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Relatório de Sustentabilidade - Bunge

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Uma das metas<strong>Bunge</strong> <strong>de</strong>reflorestamento:plantio <strong>de</strong> 8.100 haanuais <strong>de</strong> eucalipto.EnergiaA matriz energética do grupo é bastantediversificada: são utilizadas energia <strong>de</strong> origemhidrelétrica, biomassa e combustíveisfósseis, como gás natural, GLP, BPF e diesel.Como biomassa, faz uso <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, casca<strong>de</strong> arroz e bagaço <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-açúcar,sendo parte da ma<strong>de</strong>ira proveniente <strong>de</strong> reflorestamentose parte <strong>de</strong> <strong>de</strong>smatamentosautorizados pelos órgãos ambientais.Os complexos industriais da <strong>Bunge</strong> Fertilizantes<strong>de</strong> Araxá (MG) e Cajati (SP)possuem fábrica <strong>de</strong> ácido sulfúrico, on<strong>de</strong>o calor gerado no processo é utilizadopara co-geração <strong>de</strong> energia, conferindouma consi<strong>de</strong>rável eficiência energética àsplantas. Especificamente no caso <strong>de</strong> Araxá,essa energia co-gerada correspon<strong>de</strong>aproximadamente à meta<strong>de</strong> do total daenergia consumida.Em linha com sua política <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong>,as empresas <strong>Bunge</strong> possuem umplano <strong>de</strong> expansão <strong>de</strong> suas áreas reflorestadas,buscando atingir a auto-suficiênciaem ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> origem renovável,sendo que, atualmente, o consumo da<strong>Bunge</strong> Fertilizantes que exce<strong>de</strong> o volumeproduzido pelas florestas próprias,é comprado no mercado, adquirindosempre ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> reflorestamento. Porisso, foram contratadas duas empresas<strong>de</strong> consultoria para implantar programa<strong>de</strong> melhores práticas <strong>de</strong> gestão técnicae ambiental para os produtores, visandomelhoria da produtivida<strong>de</strong> e minimizaçãodos impactos. A <strong>Bunge</strong> preten<strong>de</strong>fazer auditorias nesses produtores, seguindoo padrão do Forest StewardshipCouncil, FSC, porém, sem efetivamenteexigir a certificação, que seria bastantedispendiosa para os mesmos.Na <strong>Bunge</strong> Alimentos, conforme os planosda empresa, a condição <strong>de</strong> auto-suficiênciaem ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> origem renovável<strong>de</strong>verá ser conquistada a partir <strong>de</strong> 2012,havendo uma meta estabelecida para oplantio <strong>de</strong> 8.100 ha anuais <strong>de</strong> eucalipto.Atualmente, também é utilizada ma<strong>de</strong>irafornecida por terceiros, tratando-se em<strong>de</strong>terminadas situações <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira nativa,neste caso tendo obrigatoriamentesua origem comprovada por autorização<strong>de</strong> <strong>de</strong>smatamento concedida pelo InstitutoNacional do Meio Ambiente e dosRecursos Renováveis, Ibama.Além da busca pela utilização cada vezmaior <strong>de</strong> combustíveis renováveis, a <strong>Bunge</strong>tem gran<strong>de</strong> preocupação com sua efi-ciência energética, <strong>de</strong>senvolvendo diversosprojetos que visam melhor utilizaçãopossível dos referidos combustíveis.Um exemplo a ser citado é o sistema <strong>de</strong>queima <strong>de</strong> resíduos da cal<strong>de</strong>ira 2, da refinariada unida<strong>de</strong> da <strong>Bunge</strong> Alimentos emRondonópolis (MT). Com o objetivo <strong>de</strong>substituir 20% do consumo <strong>de</strong> lenha porresíduos <strong>de</strong> algodão e bagaço <strong>de</strong> cana,as a<strong>de</strong>quações do equipamento aconteceramem 2005 e o projeto passará aobter resultados ao longo <strong>de</strong> 2006. Foielaborado com base no máximo reaproveitamento<strong>de</strong> energia térmica, e todas aspossibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> energiaforam implementadas.A cal<strong>de</strong>ira da refinaria <strong>de</strong> Ourinhos (SP)efetua a queima <strong>de</strong> terra clarificante utilizadano processo <strong>de</strong> branqueamento.Além <strong>de</strong> ser uma fonte <strong>de</strong> energia, <strong>de</strong>vidoao óleo residual contido na terra, oprincipal benefício está em evitar a <strong>de</strong>posiçãoem aterros <strong>de</strong>sse material contendoóleo. Após a queima, somente sobramcinzas, que po<strong>de</strong>m ser utilizadas comofertilizantes ou na fabricação <strong>de</strong> tijolos.Durante o ano <strong>de</strong> 2006, será avaliada aextensão para as refinarias <strong>de</strong> Rondonópolise Luziânia (GO).29

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