12.07.2015 Views

O trabalho infantil doméstico em casa de terceiros é uma das ... - OIT

O trabalho infantil doméstico em casa de terceiros é uma das ... - OIT

O trabalho infantil doméstico em casa de terceiros é uma das ... - OIT

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

3O <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> <strong>em</strong> <strong>casa</strong> <strong>de</strong> <strong>terceiros</strong> <strong>é</strong> <strong>uma</strong> <strong>das</strong>formas mais comuns e tradicionais <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong>. Asmeninas, meninos e adolescentes que realizam ativida<strong>de</strong>sdom<strong>é</strong>sticas são "trabalhadores invisíveis", pois seu <strong>trabalho</strong> <strong>é</strong>realizado no interior <strong>de</strong> <strong>casa</strong>s que não são as suas, s<strong>em</strong> nenhumsist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> controle e longe <strong>de</strong> suas famílias.Este grupo <strong>é</strong>provavelmente o mais vulnerável y explorado, b<strong>em</strong> como o maisdifícil <strong>de</strong> proteger.Trabalho <strong>infantil</strong> <strong>é</strong> toda ativida<strong>de</strong> econômica realizada pormeninos e meninas que estão abaixo da ida<strong>de</strong> mínima para o<strong>trabalho</strong> permitida pela legislação nacional. Para o caso <strong>de</strong>adolescentes (acima da ida<strong>de</strong> mínima, mas menores <strong>de</strong> 18anos), são consi<strong>de</strong>ra<strong>das</strong> como <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong> to<strong>das</strong> asativida<strong>de</strong>s que interfer<strong>em</strong> <strong>em</strong> sua educação, que se realizam<strong>em</strong> ambientes perigosos e/ou <strong>em</strong> condições que afet<strong>em</strong> seu<strong>de</strong>senvolvimento psicológico, físico, social e moral, ou seja,todo <strong>trabalho</strong> que priva meninos e meninas <strong>de</strong> sua infância,sua educação e sua dignida<strong>de</strong>.O <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> <strong>em</strong> <strong>casa</strong> <strong>de</strong> <strong>terceiros</strong> se refere ato<strong>das</strong> as ativida<strong>de</strong>s econômicas realiza<strong>das</strong> por pessoas menores<strong>de</strong> 18 anos fora <strong>de</strong> sua família nuclear e pelas quais pod<strong>em</strong> ounão receber alg<strong>uma</strong> r<strong>em</strong>uneração. São meninas, <strong>em</strong> sua maioria,que levam pr<strong>em</strong>aturamente <strong>uma</strong> vida <strong>de</strong> adulto, trabalhandomuitas horas diárias <strong>em</strong> condições prejudiciais à sua saú<strong>de</strong> e<strong>de</strong>senvolvimento, por um salário baixo ou <strong>em</strong> troca <strong>de</strong> habitaçãoe educação.1


A <strong>de</strong>sinformação e a crença popular <strong>de</strong> que o <strong>trabalho</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> <strong>infantil</strong>não traz perigo e que se trata, inclusive, <strong>de</strong> <strong>uma</strong> ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejável,<strong>é</strong> o maior risco para proteger os meninos, meninas e adolescentesimersos nestas ativida<strong>de</strong>s. Os riscos existentes faz<strong>em</strong> com que amaioria dos países na região o classifiqu<strong>em</strong> entre os <strong>trabalho</strong>s perigososque estão proibidos para menores <strong>de</strong> 18 anos, <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> do Artigo3º da Convenção nº 182 sobre as piores formas <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong>.Os meninos e meninas no TID pod<strong>em</strong> carregar pesados vasilhames<strong>de</strong> água ou lenha ou mover móveis para limpar; cost<strong>uma</strong>m estarexpostos a produtos <strong>de</strong> limpeza tóxicos, líquidos ferventes eprovavelmente us<strong>em</strong> utensílios ou instrumentos ina<strong>de</strong>quados para suaida<strong>de</strong>. Al<strong>é</strong>m disso, lavam e passam roupa, cozinham e cuidam <strong>de</strong>crianças, pessoas doentes e anciãos, entre outras ativida<strong>de</strong>s.Mas, talvez o maior perigo seja que alguns <strong>em</strong>pregadores/as consi<strong>de</strong>r<strong>em</strong>que esses meninos e meninas não t<strong>em</strong> direitos e inclusive pod<strong>em</strong> estarsubmeti<strong>das</strong> a maltrato físico direto, quando, por ex<strong>em</strong>plo, se lhes aplicacastigos corporais por cometer erros.Os 8 tipos <strong>de</strong> riscos ou perigos potenciaisno <strong>trabalho</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> <strong>infantil</strong>:longas horas <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong><strong>trabalho</strong> físico pesadoabuso físico ou <strong>em</strong>ocionalabuso sexual<strong>de</strong>ficientes condições <strong>de</strong> vi<strong>das</strong>alários baixos ou in naturafalta <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s educativasfalta <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s para o<strong>de</strong>senvolvimento <strong>em</strong>ocional e social.As cifras que envolv<strong>em</strong> os menores <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> que realizam<strong>trabalho</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> não expressam sua real dimensão, <strong>em</strong>especial sobre as crianças mais novas, que são muitasvezes <strong>de</strong>clara<strong>das</strong> como familiares ou afilha<strong>das</strong> <strong>de</strong> seus<strong>em</strong>pregadores. Ainda, geralmente não se consi<strong>de</strong>ra querealizam um <strong>trabalho</strong>, mas <strong>uma</strong> extensão <strong>das</strong> obrigaçõesque têm <strong>em</strong> suas <strong>casa</strong>s ou para com seus benfeitores.Ainda que seja difícil saber quantos meninos e meninasestão submetidos ao serviço <strong>infantil</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> na Am<strong>é</strong>ricaLatina e Caribe, se calcula que são mais <strong>de</strong> dois milhõese quase 90% são meninas (<strong>OIT</strong>, 2004).A <strong>OIT</strong> estima que, <strong>em</strong> todo o planeta, há mais meninasmenores <strong>de</strong> 16 anos <strong>em</strong>prega<strong>das</strong> no <strong>trabalho</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong>do que <strong>em</strong> qualquer outra forma <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong>. Persiste acrença tradicional <strong>de</strong> que as tarefas dom<strong>é</strong>sticas sãoinerentes às mulheres e, por tanto, <strong>em</strong>pregá-las <strong>de</strong>s<strong>de</strong>cedo nesta ativida<strong>de</strong> as prepararia para um a<strong>de</strong>quadoexercício <strong>de</strong> sua função como adultas.A erradicação do <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> está diretamenterelacionada com o combate à pobreza na Am<strong>é</strong>rica Latina eCaribe, assim como a oferta e ampliação <strong>de</strong> <strong>uma</strong> educação<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> a to<strong>das</strong> as meninas, meninos e adolescentes.São as situações <strong>de</strong> pobreza no campo e na cida<strong>de</strong> que geramsituações como a <strong>das</strong> "criaditas", "ahija<strong>das</strong>", "filhas <strong>de</strong> criação","restàvek", as meninas que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> muito cedo os pais enviamou "dão" para <strong>uma</strong> família que se encarregará <strong>de</strong> seu cuidado<strong>em</strong> troca <strong>de</strong> habitação e educação, na esperança <strong>de</strong> que istoas conduza a melhores condições <strong>de</strong> vida. Estas meninas, <strong>em</strong>um enorme número <strong>de</strong> casos, não formam "parte da família",mas atrás <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>nominação se transformam <strong>em</strong> pequenastrabalhadoras dom<strong>é</strong>sticas, s<strong>em</strong> oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estudo e <strong>de</strong><strong>uma</strong> infância e adolescência saudáveis. São tamb<strong>é</strong>m as vítimasfrequentes <strong>de</strong> ass<strong>é</strong>dio moral e sexual e maus tratos.2


O TRABALHO DOMÉSTICO NA PRÓPRIA CASAAs meninas, meninos e adolescentes pod<strong>em</strong> tamb<strong>é</strong>m realizar serviços <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong>s <strong>em</strong> sua própria residência e estes pod<strong>em</strong> ser classificadoscomo perigosos quando são realizados por longas horas do dia (e interfer<strong>em</strong> <strong>em</strong> sua educação); quando manipulam equipamentos perigosos,materiais tóxicos ou cargas pesa<strong>das</strong>, al<strong>é</strong>m <strong>de</strong> realizá-los <strong>em</strong> lugares perigosos.Os afazeres <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong>s na própria <strong>casa</strong> não necessariamente prejudicam o <strong>de</strong>senvolvimento normal <strong>de</strong> meninos e meninas. Passam a serconsi<strong>de</strong>rados como <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong> quando adquir<strong>em</strong> as características <strong>de</strong> perigosos e ultrapassam a quantida<strong>de</strong> máxima <strong>de</strong> horas na s<strong>em</strong>anapermiti<strong>das</strong> para estas ativida<strong>de</strong>s segundo as legislações nacionais.Na região, a gran<strong>de</strong> maioria dos países ratificou a Convenção nº 138 sobre a ida<strong>de</strong> mínima para admissão ao <strong>trabalho</strong>,estabelecendo geralmente que meninos e meninas menores <strong>de</strong> 14 anos não pod<strong>em</strong> trabalhar. Com esta medida, o <strong>trabalho</strong><strong>de</strong> domicílios <strong>de</strong> <strong>terceiros</strong> realizados por crianças menores que a ida<strong>de</strong> mínima nacional fica fora da lei.Tamb<strong>é</strong>m conta com alto nível <strong>de</strong> ratificação a Convenção 182 sobre as piores formas <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong>. Isto levou ospaíses a estabelecer <strong>uma</strong> relação <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong>s consi<strong>de</strong>rados perigosos, ou seja, aquele <strong>trabalho</strong> que, por sua naturezaou pelas condições <strong>em</strong> que se realiza, <strong>é</strong> provável que prejudique a saú<strong>de</strong>, a segurança ou a moral dos/as menores <strong>de</strong>18 anos. Em muitos países da região, o <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> já foi incluído na relação <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong>s perigosos ouforam estabeleci<strong>das</strong> condições especiais para a proteção para o grupo que se situa entre a ida<strong>de</strong> mínima e os 18 anos(Ver Quadro 1). Isto t<strong>em</strong> especial relevância para o gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> adolescentes no <strong>trabalho</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> r<strong>em</strong>unerado,já que obriga os países a compl<strong>em</strong>entar a normativa legal com políticas <strong>de</strong> fomento à permanência dos jovens na escolae na capacitação profissional e a <strong>de</strong>senvolver programas <strong>de</strong> atenção integral às famílias e às adolescentes para quepossam se afastar <strong>de</strong>sta ativida<strong>de</strong>.A ação normativa dos países, as medi<strong>das</strong> e programas <strong>de</strong>senvolvidos na região mostram que as soluções são varia<strong>das</strong>e o caminho <strong>é</strong> longo, mas que <strong>é</strong> possível atuar <strong>de</strong> forma a romper com as causas e as consequências negativas do <strong>trabalho</strong><strong>infantil</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> para meninos, meninas e adolescentes.Em um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> países da região, e com o apoio da <strong>OIT</strong>, foram <strong>de</strong>senvolvi<strong>das</strong> com êxito diversasintervenções que compl<strong>em</strong>entam os avanços normativos e tornam possível o efetivo cumprimento <strong>das</strong> Convençõesratifica<strong>das</strong>:Campanhas para promover mudanças culturais nas comunida<strong>de</strong>s e famílias que enviam ou receb<strong>em</strong> meninas,meninos e adolescentes para o <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> e para a socieda<strong>de</strong> <strong>em</strong> geral, visando sensibilizareducadores, gestores públicos, operadores <strong>de</strong> justiça e legisladores;Programas e políticas, al<strong>é</strong>m <strong>de</strong> intervenções localiza<strong>das</strong>, para a prevenção da inserção e apoio às meninas,meninos e adolescentes e suas famílias para a saída do <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong>;Um gran<strong>de</strong> esforço <strong>de</strong> geração e diss<strong>em</strong>inação <strong>de</strong> conhecimentos estatísticos, legais, m<strong>é</strong>dicos e psicossociaispara melhor conhecer e informar sobre as consequências do <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong>;Ações para o fortalecimento <strong>das</strong> instituições envolvi<strong>das</strong> na erradicação do <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> onível nacional at<strong>é</strong> as regiões e municípios, para apoiar a impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong>stas ações.3


Quadro 1Am<strong>é</strong>rica Latina e Caribe - Menção ao <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> naslistas <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong>s perigososArgentinaBolíviaBrasilChileColômbiaCosta RicaEquadorGuat<strong>em</strong>alaElaborada mas ainda não aprovadaElaborada mas não promulgadaLista <strong>das</strong> Piores Formas <strong>de</strong> Trabalho Infantil.Decreto Nº 6.481, 12/06/2008Regulamento para aplicação do artigo 13° doCódigo <strong>de</strong> Trabalho. 17/08/2007. Ativida<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ra<strong>das</strong> como perigosas para a saú<strong>de</strong> eo <strong>de</strong>senvolvimento dos menores <strong>de</strong> 18 anos <strong>de</strong>ida<strong>de</strong>.Resolução 1677 <strong>de</strong> 2008 Minist<strong>é</strong>rio da ProteçãoSocial. 20/05/2008Lei N. 8922 "Proibição <strong>de</strong> Trabalho Perigoso eInsalubre para Pessoas AdolescentesTrabalhadoras". 25/03/ 2011.CNA 2003, Listado TIP setor florista 2005, Leireformatória ao CT, Nº 2006-39 <strong>de</strong> 13/04/ 2006,CNNA 2008.Regulamento para a aplicação da Convenção182, Acordo Governativo Nº 250-2006 <strong>de</strong>18/05/2006.Nesta lista, se <strong>de</strong>terminou que o <strong>trabalho</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> daquelesque moram no domicílio <strong>é</strong> <strong>trabalho</strong> perigoso por sua natureza;para aqueles/as que não no domicílio, <strong>é</strong> consi<strong>de</strong>rado <strong>trabalho</strong>perigoso por sua condição.Entre as ativida<strong>de</strong>s proibi<strong>das</strong> se encontra o <strong>trabalho</strong><strong>dom<strong>é</strong>stico</strong>, porque os jovens que trabalham nestas ativida<strong>de</strong>sestão sujeitos, por ex<strong>em</strong>plo, a esforços físicos intensos;isolamento; abuso físico, psicológico e sexual; longas jorna<strong>das</strong><strong>de</strong> <strong>trabalho</strong>; <strong>trabalho</strong> noturno; calor; exposição ao fogo,posições antiergonômicas e movimentos repetitivos, po<strong>de</strong>ndocomprometer seu processo <strong>de</strong> formação social e psicológico.Proíbe a vinculação <strong>de</strong> meninos e meninas menores <strong>de</strong> 18anos ao <strong>trabalho</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong>.Determina fiscalização <strong>em</strong> ativida<strong>de</strong>s dom<strong>é</strong>sticas, quandoo/a adolescente <strong>de</strong>va dormir no centro <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong> oupermanecer fora da jornada <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong>.Proíbe o <strong>trabalho</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> <strong>em</strong> <strong>casa</strong> particular,ou qualqueroutra ativida<strong>de</strong> que implique que a pessoa menor <strong>de</strong> 18 anos<strong>de</strong>va dormir no local <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong> ou lá permanecer fora dajornada <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong>.Proíbe <strong>trabalho</strong>s a menores <strong>de</strong> 18 anos on<strong>de</strong> a segurançae cuidado <strong>de</strong> outras pessoas e/o bens sejam <strong>de</strong>responsabilida<strong>de</strong> do menor e <strong>trabalho</strong>s <strong>em</strong> condições <strong>de</strong>isolamento.Trabalhos on<strong>de</strong> a segurança <strong>de</strong> outras pessoas e/o benssejam <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pessoa menor <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.Proíbe <strong>trabalho</strong>s <strong>em</strong> cuja própria segurança e a <strong>de</strong> outraspessoas <strong>de</strong>pendam do/a adolescente trabalhador/a, comocuidado <strong>de</strong> pessoas menores <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, idosos, pessoasenfermas.Esta lista se refere ao <strong>trabalho</strong> <strong>em</strong> floricultura. Não s<strong>em</strong>enciona <strong>trabalho</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong>.Se proíb<strong>em</strong> os <strong>trabalho</strong>s nos quais a segurança <strong>de</strong> outraspessoas esteja sujeita a <strong>uma</strong> pessoa menor <strong>de</strong> 18 anos,como cuidado <strong>de</strong> pessoas menores <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> idososou enfermos.HondurasListado <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong>s perigosos. Acordo N°STSS-097-2008. 12/05/2008. Reforma do Art.8 do Regulamento sobre Trabalho Infantil.Proíbe o <strong>trabalho</strong> <strong>em</strong> condições <strong>de</strong> isolamento e/ouseparação da família ou grupo habitual <strong>de</strong> relações por<strong>em</strong>pregar-se <strong>em</strong> qualquer tipo <strong>de</strong> <strong>em</strong>presas e domicílios<strong>de</strong> <strong>terceiros</strong> a menores <strong>de</strong> 18 anos.NicaraguaAcordo Ministerial JCHG-08-06-10 sobreproibição <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong>s perigosos paraadolescentes e lista <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong>s perigosos.Proíbe tarefas que d<strong>em</strong>andam isolamento e/ou separaçãoda família e as que impliqu<strong>em</strong> responsabilida<strong>de</strong> pelocuidado <strong>de</strong> pessoas menores <strong>de</strong> 18 anos.Nos consi<strong>de</strong>randos, se garante ao adolescente trabalhadordo setor <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> o respeito aus direitos que o Código<strong>de</strong> Trabalho e a legislação relacionada lhe conce<strong>de</strong>.PanamáDecreto Executivo Nº 19 <strong>de</strong> 12/06/2006 queaprova a lista <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong> perigoso, nomarco <strong>das</strong> piores formas <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong>.Proíbe <strong>trabalho</strong>s <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> <strong>em</strong> <strong>casa</strong> <strong>de</strong> <strong>terceiros</strong>,que implicam dormir ou não nestes domicílios, s<strong>em</strong> dias <strong>de</strong><strong>de</strong>scanso ou limitado, durante jorna<strong>das</strong> prolonga<strong>das</strong>,contínuas, s<strong>em</strong> horários fixos, cuidar bens e pessoas.Proíbe <strong>trabalho</strong>s que implicam assumir a responsabilida<strong>de</strong>pela própria segurança e <strong>de</strong> <strong>terceiros</strong>.ParaguaiPeruRepúblicaDominicanaDecreto Nº 4951 pelo qual se regulamenta aLei 1657/2001 e se aprova a lista <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong><strong>infantil</strong> perigoso, 22/03/2005.D.S. Nº 007-2006-MIMDES: Relação <strong>de</strong><strong>trabalho</strong>s e ativida<strong>de</strong>s perigosas ou nocivaspara a saú<strong>de</strong> física ou moral <strong>das</strong> e dos/asadolescentes. Destinado a adolescentes <strong>de</strong> 14a 18 anos.Resolução Nº 52/2004 sobre <strong>trabalho</strong>s perigosose insalubres para pessoas menores <strong>de</strong> 18 anos,13/08/2004.Consi<strong>de</strong>ra <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong> perigoso o <strong>trabalho</strong> <strong>infantil</strong><strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> e o criadazgo. Estabelece que se po<strong>de</strong>rá autorizar<strong>trabalho</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> a partir <strong>de</strong> 16 anos, s<strong>em</strong>pre que estejamplenamente garanti<strong>das</strong> a educação, saú<strong>de</strong>, segurança e amoralida<strong>de</strong> dos/as adolescentes, e que estes/as tenhamrecebido instrução ou formação profissional a<strong>de</strong>quada eespecífica no ramo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>nte.Entre os <strong>trabalho</strong>s perigosos, por suas condições, s<strong>em</strong>enciona o <strong>trabalho</strong> <strong>dom<strong>é</strong>stico</strong> que se realiza <strong>em</strong> <strong>casa</strong> <strong>de</strong><strong>terceiros</strong>, <strong>de</strong> familiares ou não, e on<strong>de</strong> se pernoite sob amodalida<strong>de</strong> "cama a<strong>de</strong>ntro", que impeçam a supervisão ouinspeção <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong>.Proíbe a menores <strong>de</strong> 18 anos o <strong>trabalho</strong> noturno ou queimplique que o menino, menina ou adolescente <strong>de</strong>vadormir no lugar <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong> e as ativida<strong>de</strong>s nas quais asegurança do adolescente e a <strong>de</strong> outras pessoas queestejam sob sua responsabilida<strong>de</strong> possam estar <strong>em</strong>perigo (cuidado <strong>de</strong> crianças, anciãos, enfermos).Fonte: Legislações nacionais.Elaboração: <strong>OIT</strong>4

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!