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Alquimista nº 40 - Instituto de Química - USP

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O curso <strong>de</strong> Nanomateriais e Nanotecnologia foi concebido <strong>de</strong>forma a ser abrangente e voltado principalmente para profissionaisda química e da área <strong>de</strong> materiais, mostrando as pesquisas emnanociência e nanotecnologia que vêm sendo realizadas pelo IM 2 C,sua capacitação técnica e instrumental, a diversida<strong>de</strong> das frentes <strong>de</strong>atuação dos profissionais da química e da física emnanotecnologia, bem como o impacto na economia e na socieda<strong>de</strong>.O curso contou com 31 apresentações <strong>de</strong> 50 minutos nas quais foiabordado o estado da arte nas áreas <strong>de</strong> análise química;microscopia eletrônica; espectrometria <strong>de</strong> massas; espectroscopiaseletrônica, no infravermelho e Raman; mo<strong>de</strong>lagem computacional;técnicas <strong>de</strong> manipulação, preparação e caracterização <strong>de</strong>nanomateriais e dispositivos moleculares tais como sensoresópticos, sensores SERS, células solares, células a combustível,dispositivos emissores <strong>de</strong> luz (OLEDS), portas lógicas, memórias edispositivos eletrônicos moleculares e híbridos, dispositivoseletroluminescentes, dispositivos eletroquímicos e eletrocrômicos,sistemas para liberação controlada <strong>de</strong> drogas; nanomateriaislamelares; nanomateriais luminescentes e marcadores ópticos;hidrogéis e suas aplicações biomédicas; nanomateriais fotônicos;nanomateriais magnéticos e suas aplicações; nanomateriais <strong>de</strong>valência mista; nanomateriais moleculares e híbridos etc. Tambémforam convidados os professores Ernesto Calvo e Luis BaraldoVictorica da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Buenos Aires, dois pesquisadores <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> expressão internacional. Além disso, o ponto <strong>de</strong> vistaempresarial foi apresentado pelo Sr. Ronaldo Marchese, diretorpresi<strong>de</strong>nte da RJR Consultorias e organizador da Nanotec Expo2005 e 2006 e da NanoBusiness 2007, eventos marcantes queforam apoiados pelas principais organizações empresariais <strong>de</strong> SãoPaulo e as universida<strong>de</strong>s (nas Nanotec Expo), contando com aparticipação <strong>de</strong> quase uma centena <strong>de</strong> empresas e mais <strong>de</strong> 5000participantes.O Curso <strong>de</strong> Nanomateriais e Nanotecnologia recebeu 173participantes <strong>de</strong> todo o Brasil e também da Argentina, além <strong>de</strong>vários participantes eventuais, tendo sido um dos maiores e maisabrangentes cursos <strong>de</strong> nanotecnologia realizados no País até omomento, <strong>de</strong>monstrando o elevado grau <strong>de</strong> interesse e impactoatingido pelo evento. Como esperado, o maior contingente foi doIQ-<strong>USP</strong> (34,7%) seguido do sistema <strong>USP</strong>-SP/IPEN/IPT (16,2%) eas universida<strong>de</strong>s públicas paulistas (14,5%) além <strong>de</strong> outrasinstituições <strong>de</strong> ensino superior do Estado <strong>de</strong> São Paulo (7,5%).Além disso, contou com expressivo número <strong>de</strong> participantesvindos principalmente dos Estados <strong>de</strong> Minas Gerais, Rio <strong>de</strong> Janeiroe Paraná. De fato MG/RJ/ES contribuíram com 9,2% e a região Sulcom 7,5%. As <strong>de</strong>mais regiões do País contribuíram no total com3,5%. Um dos fatos marcantes foi a participação <strong>de</strong> estudantes epesquisadores argentinos (2,3%) e principalmente <strong>de</strong>representantes do setor empresarial e do CNPq, totalizando 4,6%dos participantes.Os professores que compuseram a comissão organizadora(Henrique Toma, Koiti Araki e Vera Constantino) avaliam que osobjetivos do curso foram plenamente alcançados, dadas asmanifestações positivas dos alunos (e alguns orientadores)expressas em conversas informais e em mensagens eletrônicas.Vários alunos retornaram motivados e entusiasmados para suasunida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>sejando trazer colegas <strong>de</strong> grupo para participarem docurso em sua segunda versão. Em sua palestra, o prof. MarcosEberlin (IQ-UNICAMP) disse ser bastante significativo que temasrelacionados com a ciência tenham <strong>de</strong>spertado o interesse <strong>de</strong> tantaspessoas em um período tradicionalmente <strong>de</strong>dicado a férias e emmês <strong>de</strong> Carnaval.O curso contou com o apoio do CNPq, do IQ-<strong>USP</strong>, da Agência<strong>USP</strong> <strong>de</strong> Inovação, da Supra Nano e do Banco do Brasil.<strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Química e InovaçãoNa sessão <strong>de</strong> abertura do Curso <strong>de</strong> Nanomateriais eNanotecnologia, o Prof. Oswaldo Massambani, diretor daAgência <strong>USP</strong> <strong>de</strong> Inovação, falou aos presentes sobre asativida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>safios e expectativas da Agência. Dentre asinformações oferecidas, <strong>de</strong>stacamos as seguintes:- No período <strong>de</strong> 1982 a 2004, a <strong>USP</strong> acumulouaproximadamente 270 patentes e pedidos <strong>de</strong> patente.Após a criação da Agência em 2005, esse númeropraticamente dobrou (em julho <strong>de</strong> 2007, havia o registro<strong>de</strong> 520 patentes e pedidos <strong>de</strong> patente).- Até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, os grupos da <strong>USP</strong> geraramtecnologias principalmente nos setores <strong>de</strong> Instrumentaçãoe <strong>de</strong> Farmácia e Biotecnologia, seguidos <strong>de</strong> Química eMateriais.- Dos 71 pedidos <strong>de</strong> patente registrados até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, o <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Química é a unida<strong>de</strong> que maisefetuou <strong>de</strong>pósitos (13 <strong>de</strong>pósitos, 18%), seguida da EscolaPolitécnica. Dos 52 pedidos <strong>de</strong> patente em fase <strong>de</strong>redação, 18 são do IQ-<strong>USP</strong>.- Os grupos <strong>de</strong> pesquisa da <strong>USP</strong> publicaram 113 trabalhosem revistas in<strong>de</strong>xadas relacionados com temas emnanotecnologia em 2006. O IQ é responsável por 13%<strong>de</strong>ssas publicações enquanto o IF por 25%, a FFCLRPpor 12% e o IFSC por 11%.Consi<strong>de</strong>rando os dados acima, fica válida a afirmaçãodo Prof. Massambani <strong>de</strong> que “na busca da promoção datransferência <strong>de</strong> tecnologia para a indústria e noestímulo ao empreen<strong>de</strong>dorismo, a <strong>USP</strong> estávencendo os <strong>de</strong>safios”.2

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