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88tratamento médico com profissionais capacitados e especializados para tal fim(prevenção secundária); ao traficante vendedor cabe às polícias civil e militar coibir asações; ao traficante quadrilha, cabe ao Departamento de Polícia Federal à repressãocomo forma de redução da oferta; por sua vez a Lavagem de Dinheiro deve ser tratadapela Receita Federal.A prevenção, como política pública leva em consideração o sujeito como atorprincipal e a partir dele iniciam-se ações preventivas que visam dar a informação comantecedência, o esclarecimento sobre a problemática das drogas, enfim, elucidar ossujeitos da forma prévia e mais abrangente possível.Com relação às ações do DPF, como forma de redução da oferta, a palestra foiministrada pelo Delegado Getúlio Bezerra Santos, Diretor do Combate ao crimeorganizado, que abordou as operações em andamento dentro do território nacional enas localidades fronteiriças, inclusive com ações em conjunto com países vizinhos,bem como as estatísticas de apreensões de drogas, indiciados e Inquéritos PoliciaisInstaurados dos anos de 2004 e 2005. Bezerra também explicitou sobre a destinaçãodos bens apreendidos pela Polícia Federal, oriundos do tráfico de drogas, que em suagrande maioria são revertidos para o patrimônio da União e utilizados para a repressãoàs drogas. Como exemplo, citou a apreensão de oitocentos mil dólares com traficantesno Rio de Janeiro e um milhão de dólares com traficantes em Roraima, 40% dessedinheiro foi revertido para a Polícia Federal para utilização no combate ao tráfico dedrogas.Nessa mesma linha, o Delegado Ronaldo Urbano, Coordenador-geral daDiretoria de Combate ao Crime Organizado, abordou a articulação entre a redução daoferta e da demanda de drogas, bem como a importância das ações repressivas naerradicação de plantações, destruição de laboratórios químicos para o fabrico decocaína e a importância do Serviço de Controle de Produtos Químicos regulamentadopela Lei 10.357/2001. Urbano também enfatizou sobre a problemática da demanda dedroga e a necessidade da criação de programas preventivos no auxílio da questão.
89No que diz respeito às drogas e dependentes químicos, a palestra foi realizadapelo Médico Doutor Dagoberto Requião, da Pontifícia Universidade Católica doParaná. Requião é Diretor do Hospital Nossa Senhora da Luz em Curitiba/PR ecoordena uma ala de dependentes químicos em álcool e outras drogas. Em sua palestrarevelou dados que demonstram que cerca de 1.432.000 (Um milhão, quatrocentos etrinta e dois mil) de brasileiros, com idades entre 18 a 24 anos, consomem álcooldiariamente, bem como o consumo do álcool entre trabalhadores: 20% delesconsomem álcool regularmente e 25% acreditam que podem trabalhar consumindoálcool.No tocante à epidemiologia, conceitos de uso, abuso e dependência de drogas,classificação das drogas e tratamento para abuso e dependência, a palestra foipresidida pelo médico Doutor Sérgio Nicastri, do Hospital Albert Einstein/USP.Também foi discutida a questão da redução de danos, como ferramenta desaúde pública na redução da transmissão do vírus HIV, através da substituição deseringas injetáveis e os resultados positivos já alcançados.Durante os debates, ficou nítido que ainda há resistência por parte dospoliciais sobre a política de redução de danos. Os argumentos feitos pelos alunos,contrários à redução de danos, normalmente situavam-se fora da seara científica, comsustentações que não condiziam com a realidade. No entanto, foi salutar a discussão,mormente porque iniciou os integrantes do curso à reflexão sobre a temática.Discutiu-se, ainda, a questão da mudança de atitude e impacto psicológico daprevenção, principalmente sobre as condições de vulnerabilidades das crianças eadolescentes em desenvolvimento escolar, tais como bares próximos às escolas, acultura da “vinculação festa e bebida” e ainda a cultura do experimenta. Emcontrapartida a essas vulnerabilidades, enfatizou-se a construção de fatores deproteção, através do incentivo ao esporte, educação, cultura da saúde e dos valores dafamília.
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88tratamento médico com profissionais capacitados e especializados para tal fim(prevenção secundária); ao traficante ven<strong>de</strong>dor cabe às polícias civil e militar coibir asações; ao traficante quadrilha, cabe ao Departamento <strong>de</strong> Polícia Fe<strong>de</strong>ral à repressãocomo forma <strong>de</strong> redução da oferta; por sua vez a Lavagem <strong>de</strong> Dinheiro <strong>de</strong>ve ser tratadapela Receita Fe<strong>de</strong>ral.A prevenção, como política pública leva em consi<strong>de</strong>ração o sujeito como atorprincipal e a partir <strong>de</strong>le iniciam-se ações preventivas que visam dar a informação comantecedência, o esclarecimento <strong>sobre</strong> a problemática das drogas, enfim, elucidar ossujeitos da forma prévia e mais abrangente possível.Com relação às ações do DPF, como forma <strong>de</strong> redução da oferta, a palestra foiministrada pelo Delegado Getúlio Bezerra Santos, Diretor do Combate ao crimeorganizado, que abordou as operações em andamento <strong>de</strong>ntro do território nacional enas localida<strong>de</strong>s fronteiriças, inclusive com ações em conjunto com países vizinhos,bem como as estatísticas <strong>de</strong> apreensões <strong>de</strong> drogas, indiciados e Inquéritos PoliciaisInstaurados dos anos <strong>de</strong> 2004 e 2005. Bezerra também explicitou <strong>sobre</strong> a <strong>de</strong>stinaçãodos bens apreendidos pela Polícia Fe<strong>de</strong>ral, oriundos do tráfico <strong>de</strong> drogas, que em suagran<strong>de</strong> maioria são revertidos para o patrimônio da União e utilizados para a repressãoàs drogas. Como exemplo, citou a apreensão <strong>de</strong> oitocentos mil dólares com traficantesno Rio <strong>de</strong> Janeiro e <strong>um</strong> milhão <strong>de</strong> dólares com traficantes em Roraima, 40% <strong>de</strong>ssedinheiro foi revertido para a Polícia Fe<strong>de</strong>ral para utilização no combate ao tráfico <strong>de</strong>drogas.Nessa mesma linha, o Delegado Ronaldo Urbano, Coor<strong>de</strong>nador-geral daDiretoria <strong>de</strong> Combate ao Crime Organizado, abordou a articulação entre a redução daoferta e da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> drogas, bem como a importância das ações repressivas naerradicação <strong>de</strong> plantações, <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> laboratórios químicos para o fabrico <strong>de</strong>cocaína e a importância do Serviço <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Produtos Químicos regulamentadopela Lei 10.357/2001. Urbano também enfatizou <strong>sobre</strong> a problemática da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong>droga e a necessida<strong>de</strong> da criação <strong>de</strong> programas preventivos no auxílio da questão.