84professores, usando a criativida<strong>de</strong> e diversas ativida<strong>de</strong>s para propiciar a aquisição <strong>de</strong>habilida<strong>de</strong>s e experiências que tenham efeito protetor.A prevenção voltada para os adolescentes ocorre principalmente nas escolaspor ser este o local que, i<strong>de</strong>almente, todos os jovens <strong>de</strong>veriam freqüentar.Nesse sentido, a Lei 8.479, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1992, criou a SecretariaNacional <strong>de</strong> Projetos Educacionais Especiais, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> promover a atençãointegral a crianças e adolescentes, mediante ações <strong>de</strong> educação, saú<strong>de</strong>, assistência epromoção social e integração comunitária. Logo em seguida, foi promulgada a Lei8.642, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1993, dispondo <strong>sobre</strong> a instituição do PRONAICA, visandointegrar e articular ações <strong>de</strong> apoio à Criança e ao Adolescente.Em novembro <strong>de</strong> 1994, o Ministério <strong>de</strong> Estado da Educação e do Desportoelaborou portaria nº. 1669, que recomenda a inclusão <strong>de</strong> conteúdos referentes àatenção integral à criança e ao adolescente nos currículos <strong>de</strong>senvolvidos pelasInstituições <strong>de</strong> Ensino Superior e ainda que os princípios da atenção integral à criançae ao adolescente sejam incorporados à estrutura e ao funcionamento da educaçãoinfantil, fundamental e médio, ou seja, <strong>um</strong>a educação preventiva integral <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aeducação infantil até o ensino superior.Segundo CAMPOS “educar para a prevenção integral é promover ativamenteas aprendizagens sociais que fazem do ser h<strong>um</strong>ano <strong>um</strong> cidadão capaz <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>rcriativamente aos conflitos que lhe propõe o mundo.” 145Desta forma, é mais fácil iniciar <strong>um</strong> trabalho <strong>de</strong> prevenção nas escolas, quetêm <strong>um</strong>a estrutura organizada, voltada para passar informações e dar orientações aosalunos e que, ainda, mantém contato com os pais.Entretanto, é preciso ir além, pois não é na escola que a prevenção atingirá osjovens <strong>de</strong> maior risco. Os jovens com problema <strong>de</strong> conduta, geralmente abandonam a145 CAMPOS, Benedito Roque S. Preventiva integral: perspectivas, 1996. v. II, ColeçãoArgo. Boletim CEBRID, São Paulo, n. 34, jun. 1998.
85escola e não se envolvem com regularida<strong>de</strong> em ativida<strong>de</strong>s nas quais também po<strong>de</strong>mser alvo <strong>de</strong> ações preventivas.Neste caso, ações <strong>de</strong>senvolvidas na comunida<strong>de</strong> seriam mais indicadas. Paramobilizarmos <strong>um</strong> grupo <strong>de</strong>ntro da comunida<strong>de</strong>, muitas vezes é preciso iniciar alg<strong>um</strong>trabalho em <strong>um</strong>a instituição da região. Esta po<strong>de</strong> ser <strong>um</strong>a escola a partir da qual, com oenvolvimento dos alunos, pais, professores e funcionários, po<strong>de</strong>m expandir as açõespara a comunida<strong>de</strong> ao seu redor, envolvendo lí<strong>de</strong>res comunitários e grupos <strong>de</strong> jovens.Para tanto, é necessário que as ações sejam <strong>de</strong>senvolvidas em vários âmbitos, comações integradas entre as diferentes áreas sociais. 146Também é <strong>de</strong> s<strong>um</strong>a importância que os programas <strong>de</strong> prevenção abor<strong>de</strong>moutros temas que <strong>de</strong>spertarão nos sujeitos outros valores, como promoção à saú<strong>de</strong>,qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, segurança e violência, prazer, sexualida<strong>de</strong>, responsabilida<strong>de</strong>,liberda<strong>de</strong> e limites. Métodos interativos, como discussão em grupo, que estimulam opensamento crítico, a comunicação e a competência social, são mais efetivos do quetécnicas didáticas tradicionais.Diante disso, é imperioso que a mensagem dos programas <strong>de</strong> prevenção àsdrogas seja levada às crianças e adolescentes através <strong>de</strong> ações municipalizadas, isto é,levar aos municípios os conceitos da política preventiva antidrogas e disseminar aimportância dos programas, <strong>um</strong>a vez que o município é o espaço concreto próximo aossujeitos, capaz <strong>de</strong> permitir <strong>um</strong> acompanhamento mais direto. Para tanto, é necessária acriação dos Conselhos Municipais Antidrogas em todas as localida<strong>de</strong>s.Com a municipalização, viabiliza-se a necessária capilarida<strong>de</strong> do sistema<strong>de</strong>ntro do território nacional e se potencializam as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> participação dasocieda<strong>de</strong> civil organizada nas ações antidrogas <strong>de</strong>senvolvidas no país. 147146 ALBERTANI, Helena M. B.; SCIVOLETTO, Sandra; ZEMEL, Maria <strong>de</strong> Lur<strong>de</strong>s S.Prevenção do uso in<strong>de</strong>vido <strong>de</strong> drogas: fatores <strong>de</strong> risco e fatores <strong>de</strong> proteção. Curso <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong>Palestrantes na Prevenção ao Uso In<strong>de</strong>vido <strong>de</strong> Drogas. Brasília, 2004.147 POLÍTICA NACIONAL ANTIDROGAS. Brasília: SENAD, 2004.
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