80ainda, que a escola em seu conjunto precisa adotar <strong>um</strong>a abordagem preventivaconsistente, que integre o processo educativo <strong>de</strong> maneira permanente.De outro lado, também há exemplos on<strong>de</strong> a comunida<strong>de</strong> e Universida<strong>de</strong>stomaram a frente no combate ao problema e <strong>de</strong>monstraram resultados que sãosignificativos no campo da prevenção.A Universida<strong>de</strong> Estadual Paulista – UNESP mantém o programa Viver Bem,cujo objetivo principal é fazer o aluno reduzir o comportamento <strong>de</strong> risco e os efeitosprejudiciais que o álcool traz para o organismo.A Unicamp <strong>de</strong>senvolveu <strong>um</strong> programa <strong>de</strong> prevenção ao uso in<strong>de</strong>vido <strong>de</strong>substâncias psicoativas, <strong>de</strong>nominado Viva Mais, on<strong>de</strong> se busca reduzir os danoscausados pelo hábito do cons<strong>um</strong>o <strong>de</strong> drogas.Mas, foi na Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná (UFPR) que a prevenção ao abuso<strong>de</strong> droga ganhou <strong>um</strong> caráter mais efetivo <strong>de</strong>ntro da escola, através da constituição <strong>de</strong><strong>um</strong>a disciplina específica <strong>sobre</strong> o assunto. Des<strong>de</strong> 1993, o uso <strong>de</strong> álcool e drogas é temada disciplina Métodos e Técnicas Educacionais <strong>de</strong> Prevenção ao Abuso <strong>de</strong> Drogas,voltada para alunos <strong>de</strong> graduação, licenciatura e pessoas da comunida<strong>de</strong>.Essa disciplina integra o programa Com Viver e tem como responsável aProfessora Doutora Araci Asinelli da LUZ, que em entrevista para a Revista FamíliaCristã assim afirmou: “a finalida<strong>de</strong> do programa é transformar o estudante n<strong>um</strong> agenteresponsável pela prevenção ao abuso <strong>de</strong> drogas em sua comunida<strong>de</strong>. Quem vai fazer adiferença é o próprio aluno, pois ele irá transmitir lá fora as informações que recebeuaqui. Ele vai se tornar <strong>um</strong> agente <strong>de</strong> prevenção.” 141Em entrevista com a notável professora 142 , indaguei <strong>sobre</strong> o PROERD, comoprograma <strong>de</strong> prevenção ao abuso <strong>de</strong> drogas <strong>de</strong>ntro do espaço escolar. A professoraAraci enfatizou que o PROERD, como programa <strong>de</strong> prevenção, exerce seu papel comqualida<strong>de</strong>, no entanto ainda há <strong>um</strong>a resistência dos professores <strong>sobre</strong> a questão.141 LUZ, Araci Asinelli da. Revista Família Cristã: prevenção às drogas, p. 46.142 LUZ, Araci Asinelli da. Políticas públicas educacionais <strong>de</strong> prevenção ao abuso <strong>de</strong>drogas e o PROERD. Curitiba, UFPR, 20 out. 2004.
81Afirmou também, que não é conflitante o papel da polícia <strong>de</strong>ntro da sala <strong>de</strong> aula, pelocontrário, somente vem corroborar com a finalida<strong>de</strong> almejada pela prevenção, que é a<strong>de</strong> contribuir para a produção do conhecimento, preparar o aluno e <strong>de</strong>monstrar arealida<strong>de</strong> da problemática do abuso <strong>de</strong> drogas. Por fim, a Professora Araci <strong>de</strong>ixou claraa importância <strong>de</strong> políticas públicas educacionais, como tema social contemporâneo, nosentido <strong>de</strong> capacitar os professores para trabalhar com a prevenção do uso in<strong>de</strong>vido <strong>de</strong>drogas.É importante registrar que, em muitos casos, os alunos têm mais informações emenos receio em lidar com o assunto que os próprios educadores. No entanto, oprofessor não precisa ser <strong>um</strong> especialista em drogas e seus efeitos para realizar <strong>um</strong>trabalho preventivo, próprio ao âmbito escolar. A construção <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> proteção,oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reflexão e <strong>de</strong> diálogo <strong>sobre</strong> o assunto são instr<strong>um</strong>entos que têm<strong>de</strong>monstrado resultados, porque fazem com que o aluno pense e construa seu própriodiscurso legitimando valores <strong>de</strong> modo autônomo.Neste contexto, não é <strong>de</strong>mais lembrar que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1996, os PCN sugeremtrabalhar com a prevenção <strong>de</strong>ntro da escola e para tanto, consta, nos Referenciais paraFormação <strong>de</strong> Professores, que sejam geradas reflexões por parte dos formadores <strong>de</strong>professores e a questão seja abordada no âmbito <strong>de</strong> gestão do sistema educativo e dasinstituições formadoras como subsídio para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões políticas. EssesReferenciais refletem a temática que permeia o <strong>de</strong>bate nacional e internacional <strong>de</strong>forma a construir <strong>um</strong> novo perfil profissional docente (MEC – Estudos e Pesquisas;2005).No âmbito fe<strong>de</strong>ral, recentemente foi firmado <strong>um</strong> acordo <strong>de</strong> cooperação técnicaentre o Ministério da Educação e o Gabinete <strong>de</strong> Segurança Institucional, ao qualpertence SENAD, para realizar <strong>um</strong> curso à distância, por meio da TV Escola, que temcomo objetivo preparar os professores do ensino público para atuarem na área daprevenção ao uso in<strong>de</strong>vido <strong>de</strong> drogas nas escolas.
- Page 1 and 2:
SÓLON CÍCERO LINHARESEDUCAÇÃO,
- Page 3 and 4:
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLASCEBRI
- Page 6 and 7:
TABELA 19 - FORMAS DE CONVENCIMENTO
- Page 8 and 9:
SUMÁRIOLISTA DE ABREVIATURAS E SIG
- Page 10 and 11:
PÚBLICAS DA RIEP QUE FIZERAM USO D
- Page 12 and 13:
2Considerando que, no Brasil, aprox
- Page 14:
4Com relação às turmas pesquisad
- Page 17 and 18:
2 CLASSIFICAÇÃO E USO DOS PSICOTR
- Page 19 and 20:
Public health domainPlease note som
- Page 21 and 22:
11originalmente alcançados pelas p
- Page 23 and 24:
13ao Domingo, porque causam enorme
- Page 25 and 26:
15podem surgir náusea e vômitos,
- Page 27 and 28:
e morte. 31 O uso crônico dessas s
- Page 29 and 30:
ensino 38 , o uso na vida ficou na
- Page 31 and 32:
21Todas essas substâncias oriundas
- Page 33 and 34:
2.2.2 Drogas Estimulantes do sistem
- Page 35 and 36:
25(o crack). Existe ainda a pasta d
- Page 37 and 38:
27do País, e coordenado pelo Insti
- Page 39 and 40: 29Pode-se definir operacionalmente
- Page 41 and 42: 31etária entre 12 a 17 anos de ida
- Page 43 and 44: 33comuns delírios de grandiosidade
- Page 45 and 46: 2.2.3.4 Anticolinérgicos35São div
- Page 47 and 48: 3 A REPRESSÃO COMO FUNDAMENTO DE P
- Page 49 and 50: 39Logicamente isso se deu porque o
- Page 51 and 52: 412%, que desembocou na depressão
- Page 53 and 54: 43houve um aumento absoluto até ch
- Page 55 and 56: 45Os últimos dados revelados pelo
- Page 57 and 58: 47Porã/MS, Odilon de Oliveira, que
- Page 59 and 60: 49− redes brasileiras de maconha:
- Page 61 and 62: Período entre 01/01/2005 a 06/05/2
- Page 63 and 64: 53delas, provenham do estômago ou
- Page 65 and 66: 55Se se passou a produzir 800 canet
- Page 67 and 68: 57São horas excedentes, produtoras
- Page 69 and 70: 59os quais 65% da economia do país
- Page 71 and 72: 61Quando se trata de transporte da
- Page 73 and 74: 63As exigências de controle das or
- Page 75 and 76: 3.2.2 O Mercado da Droga e suas Imp
- Page 77 and 78: 67tráfico de ópio na China no sé
- Page 79 and 80: 69Acrescente-se o fator econômico
- Page 81 and 82: 711996, por ocasião de visita daqu
- Page 83 and 84: 73outro foco, o permanente desejo i
- Page 85 and 86: 75demanda, já que é absolutamente
- Page 87 and 88: 77Assim, as políticas públicas pr
- Page 89: 79Ainda há outro fator que propici
- Page 93 and 94: 83assumir comportamentos arriscados
- Page 95 and 96: 85escola e não se envolvem com reg
- Page 97 and 98: 87b) ações repressivas do DPF, co
- Page 99 and 100: 89No que diz respeito às drogas e
- Page 101 and 102: 91e prevenção às drogas, respect
- Page 103 and 104: 93A família, por exemplo, seria o
- Page 105 and 106: 95e afetivas do sujeito com os pont
- Page 107 and 108: drogas. 160 A estratégia de reduç
- Page 109 and 110: 99A primeira tentativa de se intala
- Page 111 and 112: 101podem ser causada pela falta de
- Page 113 and 114: 103d) programas de distribuição d
- Page 115 and 116: países. 170 O PROERD é o único p
- Page 117 and 118: 107d) lição nº 04: mudando as id
- Page 119 and 120: 109Os aprovados são submetidos a u
- Page 121 and 122: 111Atualmente o Paraná possui 07 (
- Page 123 and 124: 5 POSSIBILIDADES E LIMITES DO PROER
- Page 125 and 126: 115TABELA 9 - NÚMEROS DE ALUNOS E
- Page 127 and 128: 117De início, a lição 10 trás a
- Page 129 and 130: TABELA 14 - PARTICIPAÇÃO DOS ALUN
- Page 131 and 132: 121conclusão do PROERD na quarta s
- Page 133 and 134: 123As drogas mais consumidas pelos
- Page 135 and 136: TABELA 19 - FORMAS DE CONVENCIMENTO
- Page 137 and 138: 127ou pelo menos não levam a séri
- Page 139 and 140: TABELA 21 - LOCAL DA INICIAÇÃO AO
- Page 141 and 142:
131Neste caso, especificamente, o P
- Page 143 and 144:
TABELA 23 - COERÇÃO DE GANGUE E U
- Page 145 and 146:
135com os próprios alunos sobre o
- Page 147 and 148:
137TABELA 27 -PARTICIPAÇÃO NO PRO
- Page 149 and 150:
139escolas, isto é, todos os profe
- Page 151 and 152:
141Novamente um dado que vem ao enc
- Page 153 and 154:
5.2 OBSERVAÇÃO DAS AULAS DO PROER
- Page 155 and 156:
145Os padrões de comportamento da
- Page 157 and 158:
147Desta forma, o PROERD vem se enc
- Page 159 and 160:
149salutar, tendo em vista que est
- Page 161 and 162:
GLOSSÁRIO151Barões do tráfico -
- Page 163 and 164:
153CURSO DE FORMAÇÃO DE PALESTRAN
- Page 165 and 166:
155TRABAJA PARA LA CREACIÓN DE UM
- Page 167 and 168:
15708) QUAL FOI O MOTIVO QUE TE LEV
- Page 169 and 170:
ANEXO II - QUESTIONÁRIO PARA PROFE
- Page 171 and 172:
ANEXO III - FOTOS161
- Page 173 and 174:
163PASTA BASE DE COCAÍNACLORIDRATO
- Page 175 and 176:
165DESTRUIÇÃO DE CULTIVO DE MACON
- Page 177:
TIPOS DE ÊXTASE167