70Vale lembrar que após a queda do muro <strong>de</strong> Berlim em 09 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong>1989, quando os Estados Unidos <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar o comunismo <strong>um</strong>a ameaçainternacional, o narcotráfico passou a ser o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>mônio-chefe, <strong>um</strong>a ameaçamundial à or<strong>de</strong>m estabelecida.O então Presi<strong>de</strong>nte Georg Bush, em 20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1989, ou seja, apenas41 dias após a queda do muro <strong>de</strong> Berlim, or<strong>de</strong>nou a invasão do Pananá, sob o pretexto<strong>de</strong> que o homem-chefe do país, general Manoel Antonio Noriega, era associado aoNarcotráfico. Ato contínuo, o Governo Americano começou a pressionar os governoslatino-americanos a militarizar o combate ao narcotráfico, o que incluía a estratégia <strong>de</strong>envio <strong>de</strong> assessores militares americanos para toda a América Latina, em particular aSelva Amazônica. A guerra ao narcotráfico <strong>de</strong>clarada pelos Estados Unidos daAmérica nos anos 80 é <strong>um</strong> forte componente estratégico na sua luta pelo controlepolítico e militar <strong>sobre</strong> os países latino-americanos, em particular <strong>sobre</strong> a AmazôniaInternacional. 125Recentemente, durante a reunião para o Acordo do Livre Comércio daAmérica Central (CAFTA), ocorrido no período <strong>de</strong> 16 a 20 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003 na CostaRica, os Presi<strong>de</strong>ntes, dos Estados Unidos da América, George W. Bush, <strong>de</strong> Honduras,Ricardo Madura e <strong>de</strong> El Salvador, Francisco Flores, assinaram a intenção, para <strong>um</strong>futuro próximo, <strong>de</strong> criar <strong>um</strong> exército regional na América Central, com apoiofinanceiro e logístico dos Estados Unidos da América e logicamente sob seucomando. 126Em artigo publicado na Transnational Institute 127 , a Professora Adriana Rossifala <strong>de</strong> <strong>um</strong>a surpreen<strong>de</strong>nte proposta feita pelo então Presi<strong>de</strong>nte da Argentina SaulMenen ao Presi<strong>de</strong>nte dos Estados Unidos da América, Bill Clinton, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>125 ARBEX JR, op. cit., p. 7.126TRABAJA PARA LA CREACIÓN DE UM EJÉRCITO REGIONAL EMCENTROAMÉRICA, Jornal “El Diário <strong>de</strong> Hoy” <strong>de</strong> El Salvador: EE.UU, Buenos Aires, 16 jul.2003.127 ROSSI, Adriana. Argentina: cão <strong>de</strong> guarda, futuro das américas? Transnational Institute.Disponível em: Acesso em: 2005.
711996, por ocasião <strong>de</strong> visita daquele à Casa Branca. A proposta consistia n<strong>um</strong>a aliançamilitar com os Estados Unidos – fora da organização da OTAN, com objetivoprincipal <strong>de</strong> combater o tráfico ilícito <strong>de</strong> drogas e o terrorismo, bem como a concessãodo governo argentino a exercício militares americanos no espaço aéreo, incluindo aconstrução <strong>de</strong> bases militares.Em breve passagem pelo Brasil, Rossi abordou a questão afirmando queatualmente o que se vê é a militarização da luta antinarcóticos na América Latinafinanciada pelos Estados Unidos da América. Isso, segundo ela, significa maisquartéis, mais bases, mais controle do espaço aéreo, do espaço marítimo e dasfronteiras. Significa a inserção norte-americana em pontos que são chaves. Essapresença é cada vez mais forte, com a <strong>de</strong>sculpa que o narcotráfico está com a guerrilhae <strong>de</strong> que a guerrilha é terrorista. 128Rossi também lembrou da influência do Estado <strong>de</strong>vidamente constituído<strong>de</strong>ntro da Re<strong>de</strong> Ilegal do tráfico <strong>de</strong> drogas. Como forma <strong>de</strong> se manejar o Po<strong>de</strong> Públicopara uso pessoal e aquisição <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r, citou o ex-presi<strong>de</strong>nte da Argentina CarlosMenem, que esteve envolvido com narcodólares e venda <strong>de</strong> armas: “A sensação <strong>de</strong>impunida<strong>de</strong> se mantém porque muitos casos que foram levados à Justiça nãoresultaram em con<strong>de</strong>nação. E, naqueles em que houve con<strong>de</strong>nação, os con<strong>de</strong>nadosforam beneficiados por indultos concedidos pelo então presi<strong>de</strong>nte Carlos Menem eagora estão livres.” 129Não foi diferente o que ocorreu em 2004 na Guerra do Iraque. Os EstadosUnidos, ávidos pelas reservas <strong>de</strong> petróleo iraquiano, criaram falsas i<strong>de</strong>ologias e, emnome do combate ao terrorismo e às armas químicas iraquianas, invadiram o país.Ao se imaginar esse mesmo quadro da Guerra do Iraque, a <strong>um</strong> futuro próximo,on<strong>de</strong> os Estados Unidos necessitem explorar a região Amazônica, com certeza os128 ROSSI, Adriana. O vício da violência. Carta Capital, São Paulo, ano 10, n. 281, 10 mar.2004, p. 42-43.129 ROSSI, Adriana. América Latina, un continente em vias <strong>de</strong> militarización. Le Mon<strong>de</strong>Diplomatique Edición Cono Sur, n. 16, Oct. 2000.
- Page 1 and 2:
SÓLON CÍCERO LINHARESEDUCAÇÃO,
- Page 3 and 4:
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLASCEBRI
- Page 6 and 7:
TABELA 19 - FORMAS DE CONVENCIMENTO
- Page 8 and 9:
SUMÁRIOLISTA DE ABREVIATURAS E SIG
- Page 10 and 11:
PÚBLICAS DA RIEP QUE FIZERAM USO D
- Page 12 and 13:
2Considerando que, no Brasil, aprox
- Page 14:
4Com relação às turmas pesquisad
- Page 17 and 18:
2 CLASSIFICAÇÃO E USO DOS PSICOTR
- Page 19 and 20:
Public health domainPlease note som
- Page 21 and 22:
11originalmente alcançados pelas p
- Page 23 and 24:
13ao Domingo, porque causam enorme
- Page 25 and 26:
15podem surgir náusea e vômitos,
- Page 27 and 28:
e morte. 31 O uso crônico dessas s
- Page 29 and 30: ensino 38 , o uso na vida ficou na
- Page 31 and 32: 21Todas essas substâncias oriundas
- Page 33 and 34: 2.2.2 Drogas Estimulantes do sistem
- Page 35 and 36: 25(o crack). Existe ainda a pasta d
- Page 37 and 38: 27do País, e coordenado pelo Insti
- Page 39 and 40: 29Pode-se definir operacionalmente
- Page 41 and 42: 31etária entre 12 a 17 anos de ida
- Page 43 and 44: 33comuns delírios de grandiosidade
- Page 45 and 46: 2.2.3.4 Anticolinérgicos35São div
- Page 47 and 48: 3 A REPRESSÃO COMO FUNDAMENTO DE P
- Page 49 and 50: 39Logicamente isso se deu porque o
- Page 51 and 52: 412%, que desembocou na depressão
- Page 53 and 54: 43houve um aumento absoluto até ch
- Page 55 and 56: 45Os últimos dados revelados pelo
- Page 57 and 58: 47Porã/MS, Odilon de Oliveira, que
- Page 59 and 60: 49− redes brasileiras de maconha:
- Page 61 and 62: Período entre 01/01/2005 a 06/05/2
- Page 63 and 64: 53delas, provenham do estômago ou
- Page 65 and 66: 55Se se passou a produzir 800 canet
- Page 67 and 68: 57São horas excedentes, produtoras
- Page 69 and 70: 59os quais 65% da economia do país
- Page 71 and 72: 61Quando se trata de transporte da
- Page 73 and 74: 63As exigências de controle das or
- Page 75 and 76: 3.2.2 O Mercado da Droga e suas Imp
- Page 77 and 78: 67tráfico de ópio na China no sé
- Page 79: 69Acrescente-se o fator econômico
- Page 83 and 84: 73outro foco, o permanente desejo i
- Page 85 and 86: 75demanda, já que é absolutamente
- Page 87 and 88: 77Assim, as políticas públicas pr
- Page 89 and 90: 79Ainda há outro fator que propici
- Page 91 and 92: 81Afirmou também, que não é conf
- Page 93 and 94: 83assumir comportamentos arriscados
- Page 95 and 96: 85escola e não se envolvem com reg
- Page 97 and 98: 87b) ações repressivas do DPF, co
- Page 99 and 100: 89No que diz respeito às drogas e
- Page 101 and 102: 91e prevenção às drogas, respect
- Page 103 and 104: 93A família, por exemplo, seria o
- Page 105 and 106: 95e afetivas do sujeito com os pont
- Page 107 and 108: drogas. 160 A estratégia de reduç
- Page 109 and 110: 99A primeira tentativa de se intala
- Page 111 and 112: 101podem ser causada pela falta de
- Page 113 and 114: 103d) programas de distribuição d
- Page 115 and 116: países. 170 O PROERD é o único p
- Page 117 and 118: 107d) lição nº 04: mudando as id
- Page 119 and 120: 109Os aprovados são submetidos a u
- Page 121 and 122: 111Atualmente o Paraná possui 07 (
- Page 123 and 124: 5 POSSIBILIDADES E LIMITES DO PROER
- Page 125 and 126: 115TABELA 9 - NÚMEROS DE ALUNOS E
- Page 127 and 128: 117De início, a lição 10 trás a
- Page 129 and 130: TABELA 14 - PARTICIPAÇÃO DOS ALUN
- Page 131 and 132:
121conclusão do PROERD na quarta s
- Page 133 and 134:
123As drogas mais consumidas pelos
- Page 135 and 136:
TABELA 19 - FORMAS DE CONVENCIMENTO
- Page 137 and 138:
127ou pelo menos não levam a séri
- Page 139 and 140:
TABELA 21 - LOCAL DA INICIAÇÃO AO
- Page 141 and 142:
131Neste caso, especificamente, o P
- Page 143 and 144:
TABELA 23 - COERÇÃO DE GANGUE E U
- Page 145 and 146:
135com os próprios alunos sobre o
- Page 147 and 148:
137TABELA 27 -PARTICIPAÇÃO NO PRO
- Page 149 and 150:
139escolas, isto é, todos os profe
- Page 151 and 152:
141Novamente um dado que vem ao enc
- Page 153 and 154:
5.2 OBSERVAÇÃO DAS AULAS DO PROER
- Page 155 and 156:
145Os padrões de comportamento da
- Page 157 and 158:
147Desta forma, o PROERD vem se enc
- Page 159 and 160:
149salutar, tendo em vista que est
- Page 161 and 162:
GLOSSÁRIO151Barões do tráfico -
- Page 163 and 164:
153CURSO DE FORMAÇÃO DE PALESTRAN
- Page 165 and 166:
155TRABAJA PARA LA CREACIÓN DE UM
- Page 167 and 168:
15708) QUAL FOI O MOTIVO QUE TE LEV
- Page 169 and 170:
ANEXO II - QUESTIONÁRIO PARA PROFE
- Page 171 and 172:
ANEXO III - FOTOS161
- Page 173 and 174:
163PASTA BASE DE COCAÍNACLORIDRATO
- Page 175 and 176:
165DESTRUIÇÃO DE CULTIVO DE MACON
- Page 177:
TIPOS DE ÊXTASE167