um estudo sobre polÃticas públicas - Programa de Pós-Graduação ...
um estudo sobre polÃticas públicas - Programa de Pós-Graduação ... um estudo sobre polÃticas públicas - Programa de Pós-Graduação ...
60concentrações de ácido sulfúrico, amoníaco e éter e ainda, ao final, submetem a drogaao um processo de secagem, que na maioria das vezes é feita em micro-ondas,resultando na cocaína refinada, pura, pronta para o consumo.A mão de obra contratada para o fabrico da cocaína é a mais barata possível,pois não se exige conhecimento técnico-específico e muito menos qualquerqualificação para tal fim.O capital constante para o fabrico da cocaína é baixo (produtos químicos ematéria prima) e o capital variável, a força de trabalho é facilmente substituído por nãose exigir capacidade técnica alguma.3.2.1.2 DistribuiçãoCom relação ao processo de distribuição da droga, mais uma vez os barões dotráfico se utilizam das formas mais elementares, no intuito de fazer chegar a droga aoconsumidor final. Suas etapas, também se dividem em duas: primeira, a saída da drogado país produtor e a segunda, a distribuição da droga.1ª Etapa: Saída da drogaOs traficantes precisam que a droga saia do país produtor (Bolívia, Peru ouColômbia) e chegue ao destino, para posterior distribuição. Funciona como uma Redede Transportadores, devidamente organizada.A droga pode sair via terrestre, marítima ou aérea.Geralmente quando se tratam de quantidades menos expressivas, até 50 quilosde cocaína, por exemplo, os traficantes optam pelo transporte rodoviário (automóveisou ônibus) e para tanto se utilizam dos sujeitos conhecidos como mulas, ou seja,pessoas que se sujeitam a assumir o risco, do transporte ilegal, em troca de um valorem dinheiro, normalmente na ordem de mil a mil e quinhentos reais por viagem, emvalores atuais (2005).
61Quando se trata de transporte da droga em veículos automotores, as mulasfazem previamente o preparo do automóvel mocó, para a posterior camuflagem doentorpecente. Os locais onde a droga é escondida para o transporte são os maisvariados possíveis, desde tanque de combustíveis a interiores de baterias, bancos,painéis e motores dos veículos.Há quem prefira fazer o transporte através de ônibus interestaduais,acreditando correr menos risco, devido a possibilidade de camuflar a bagagemcontendo a droga juntamente com as outras bagagens dos passageiros.Quando a quantidade a ser transportada é significativa, acima de 50 quilos, ostraficantes tentam minimizar os riscos e, utilizam-se de pequenas aeronaves, namaioria das vezes roubada para esse fim, e ao chegar ao local combinado (através decoordenadas geográficas) arremessam a carga de entorpecente, sem que o aviãoprecise pousar.Na região Amazônica, precisamente Manaus e Belém, é normal a utilização dotransporte fluvial, ou seja, navios e pequenos barcos que levam a droga até o destinoalmejado. Após a promulgação da lei do abate, onde se autoriza o abate de aeronavesque estejam transportando drogas, a modalidade de transporte através de barcos enavios, vem sendo mais utilizada pelos traficantes de drogas.2ª Etapa: Distribuição ao consumidorApós a chegada da cocaína ao local desejado (geralmente sítios ou chácaras naregião metropolitana dos grandes centros urbanos), os traficantes de drogas enterram adroga em compartimentos plásticos, para posterior distribuição.Ato contínuo inicia-se contatos com traficantes de drogas locais, conhecidoscomo raposeiros ou distribuidores que compram a droga em pequenas quantidades eas revende nos pontos amplamente conhecidos pelos usuários de drogas: as bocas defumo.Quando a quantidade de cocaína encomendada pelo traficante distribuidor épequena (inferior a 10 quilos), a entrega se dá diretamente, entre a mula que
- Page 19 and 20: Public health domainPlease note som
- Page 21 and 22: 11originalmente alcançados pelas p
- Page 23 and 24: 13ao Domingo, porque causam enorme
- Page 25 and 26: 15podem surgir náusea e vômitos,
- Page 27 and 28: e morte. 31 O uso crônico dessas s
- Page 29 and 30: ensino 38 , o uso na vida ficou na
- Page 31 and 32: 21Todas essas substâncias oriundas
- Page 33 and 34: 2.2.2 Drogas Estimulantes do sistem
- Page 35 and 36: 25(o crack). Existe ainda a pasta d
- Page 37 and 38: 27do País, e coordenado pelo Insti
- Page 39 and 40: 29Pode-se definir operacionalmente
- Page 41 and 42: 31etária entre 12 a 17 anos de ida
- Page 43 and 44: 33comuns delírios de grandiosidade
- Page 45 and 46: 2.2.3.4 Anticolinérgicos35São div
- Page 47 and 48: 3 A REPRESSÃO COMO FUNDAMENTO DE P
- Page 49 and 50: 39Logicamente isso se deu porque o
- Page 51 and 52: 412%, que desembocou na depressão
- Page 53 and 54: 43houve um aumento absoluto até ch
- Page 55 and 56: 45Os últimos dados revelados pelo
- Page 57 and 58: 47Porã/MS, Odilon de Oliveira, que
- Page 59 and 60: 49− redes brasileiras de maconha:
- Page 61 and 62: Período entre 01/01/2005 a 06/05/2
- Page 63 and 64: 53delas, provenham do estômago ou
- Page 65 and 66: 55Se se passou a produzir 800 canet
- Page 67 and 68: 57São horas excedentes, produtoras
- Page 69: 59os quais 65% da economia do país
- Page 73 and 74: 63As exigências de controle das or
- Page 75 and 76: 3.2.2 O Mercado da Droga e suas Imp
- Page 77 and 78: 67tráfico de ópio na China no sé
- Page 79 and 80: 69Acrescente-se o fator econômico
- Page 81 and 82: 711996, por ocasião de visita daqu
- Page 83 and 84: 73outro foco, o permanente desejo i
- Page 85 and 86: 75demanda, já que é absolutamente
- Page 87 and 88: 77Assim, as políticas públicas pr
- Page 89 and 90: 79Ainda há outro fator que propici
- Page 91 and 92: 81Afirmou também, que não é conf
- Page 93 and 94: 83assumir comportamentos arriscados
- Page 95 and 96: 85escola e não se envolvem com reg
- Page 97 and 98: 87b) ações repressivas do DPF, co
- Page 99 and 100: 89No que diz respeito às drogas e
- Page 101 and 102: 91e prevenção às drogas, respect
- Page 103 and 104: 93A família, por exemplo, seria o
- Page 105 and 106: 95e afetivas do sujeito com os pont
- Page 107 and 108: drogas. 160 A estratégia de reduç
- Page 109 and 110: 99A primeira tentativa de se intala
- Page 111 and 112: 101podem ser causada pela falta de
- Page 113 and 114: 103d) programas de distribuição d
- Page 115 and 116: países. 170 O PROERD é o único p
- Page 117 and 118: 107d) lição nº 04: mudando as id
- Page 119 and 120: 109Os aprovados são submetidos a u
61Quando se trata <strong>de</strong> transporte da droga em veículos automotores, as mulasfazem previamente o preparo do automóvel mocó, para a posterior camuflagem doentorpecente. Os locais on<strong>de</strong> a droga é escondida para o transporte são os maisvariados possíveis, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> tanque <strong>de</strong> combustíveis a interiores <strong>de</strong> baterias, bancos,painéis e motores dos veículos.Há quem prefira fazer o transporte através <strong>de</strong> ônibus interestaduais,acreditando correr menos risco, <strong>de</strong>vido a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> camuflar a bagagemcontendo a droga juntamente com as outras bagagens dos passageiros.Quando a quantida<strong>de</strong> a ser transportada é significativa, acima <strong>de</strong> 50 quilos, ostraficantes tentam minimizar os riscos e, utilizam-se <strong>de</strong> pequenas aeronaves, namaioria das vezes roubada para esse fim, e ao chegar ao local combinado (através <strong>de</strong>coor<strong>de</strong>nadas geográficas) arremessam a carga <strong>de</strong> entorpecente, sem que o aviãoprecise pousar.Na região Amazônica, precisamente Manaus e Belém, é normal a utilização dotransporte fluvial, ou seja, navios e pequenos barcos que levam a droga até o <strong>de</strong>stinoalmejado. Após a promulgação da lei do abate, on<strong>de</strong> se autoriza o abate <strong>de</strong> aeronavesque estejam transportando drogas, a modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte através <strong>de</strong> barcos enavios, vem sendo mais utilizada pelos traficantes <strong>de</strong> drogas.2ª Etapa: Distribuição ao cons<strong>um</strong>idorApós a chegada da cocaína ao local <strong>de</strong>sejado (geralmente sítios ou chácaras naregião metropolitana dos gran<strong>de</strong>s centros urbanos), os traficantes <strong>de</strong> drogas enterram adroga em compartimentos plásticos, para posterior distribuição.Ato contínuo inicia-se contatos com traficantes <strong>de</strong> drogas locais, conhecidoscomo raposeiros ou distribuidores que compram a droga em pequenas quantida<strong>de</strong>s eas reven<strong>de</strong> nos pontos amplamente conhecidos pelos usuários <strong>de</strong> drogas: as bocas <strong>de</strong>f<strong>um</strong>o.Quando a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cocaína encomendada pelo traficante distribuidor épequena (inferior a 10 quilos), a entrega se dá diretamente, entre a mula que