20pouco maiores, a pessoa sente-se como que embriagada, a fala fica pastosa e hádificulda<strong>de</strong>s na marcha. Com doses tóxicas, começam a surgir sinais <strong>de</strong> incoor<strong>de</strong>naçãomotora, ocorre <strong>um</strong>a acentuação importante da sonolência (até o coma), po<strong>de</strong>ndo havermorte por parada respiratória. São drogas que causam tolerância (<strong>sobre</strong>tudo quando osujeito utiliza doses altas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início) e síndrome <strong>de</strong> abstinência quando da suaretirada (insônia, irritação, agressivida<strong>de</strong>, ansieda<strong>de</strong> e até convulsões). 42Existem muitas evidências <strong>de</strong> que os barbitúricos levam a pessoa a <strong>um</strong> estado<strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência; com o tempo a dose tem <strong>de</strong> ser a<strong>um</strong>entada, ou seja, há<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> tolerância.No V Levantamento Nacional <strong>sobre</strong> o cons<strong>um</strong>o <strong>de</strong> drogas psicotrópicas entreestudantes <strong>de</strong> Ensino Fundamental e Médio da re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> ensino 43 , constatou-seque no Brasil e suas regiões não houve uso na vida entre os estudantes do ensinofundamental e médio acima <strong>de</strong> 1,0%. O maior uso na vida <strong>de</strong>sses medicamentos foiconstatado entre os estudantes do Recife/PE com 1,1 % e em São Luís com a mesmaporcentagem.2.2.1.5 Ópio e Morfina (Opiáceos/Opiói<strong>de</strong>s)A papoula do oriente, nome popular da planta papaver somnifer<strong>um</strong>, foiutilizada pelos povos s<strong>um</strong>érios, há 5 mil anos. Ao se fazer cortes na cápsula dapapoula, quando ainda ver<strong>de</strong>, obtêm-se <strong>um</strong> suco leitoso, o ópio (do grego opi<strong>um</strong> querdizer suco). Quando seco, esse suco passa a se chamar pó <strong>de</strong> ópio, que possui váriassubstâncias, <strong>de</strong>ntre elas a morfina (do grego Morfeu, Deus dos sonhos da mitologia) ea co<strong>de</strong>ína. Químicos <strong>de</strong>scobriram que ao se fazer <strong>um</strong>a pequena mudança na fórmulada morfina se extraiu outra droga, a heroína. Portanto, esta droga — a heroína — é<strong>um</strong>a substância semi-sintética ou seminatural.42 NICASTRI, op. cit.43 GALDURÓZ, op. cit.
21Todas essas substâncias oriundas do ópio são chamadas <strong>de</strong> drogas opiáceas ousimplesmente opiáceos, que po<strong>de</strong>m ser divididas em opiáceos naturais, quando nãosofrem nenh<strong>um</strong>a modificação na sua estrutura química (morfina e co<strong>de</strong>ína) e osopiáceos semi-sintéticos, quando resultantes <strong>de</strong> modificações parciais na estruturaquímica originária (heroína). No entanto, quando a fabricação é totalmente feita emlaboratório, obtém-se <strong>um</strong>a droga sintética, com ações semelhantes às dos opiáceos, asdrogas conhecidas por opiói<strong>de</strong>s, por exemplo, meperidina, oxicodona, propoxifeno e ametadona. Estas são drogas colocadas em ampolas ou comprimidos e utilizadasinvariavelmente como medicamentos analségicos e ainda para tratamento <strong>de</strong><strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes químicos <strong>de</strong> morfina e heroína. 44Sua ação <strong>de</strong>ve-se à sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> imitar o funcionamento <strong>de</strong> diversassubstâncias naturalmente produzidas pelo organismo (endorfinas e encefalinas). Emlinhas gerais, são também <strong>de</strong>pressores da ativida<strong>de</strong> mental, mas possuem ações maisespecíficas, tais como analgesia e inibição do reflexo da tosse. Causam, ainda, efeitossomáticos, tais como contração pupilar (miose) importante e diminuição da motilida<strong>de</strong>do trato gastrointestinal. Os opiói<strong>de</strong>s possuem também efeito sedativo, prejudicando acapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concentração, torpor e sonolência. Deprimem o centro respiratório, <strong>de</strong>modo que a respiração torna-se mais lenta e superficial, até a parada respiratória, perdada consciência e morte. Apresentam também tolerância e importantes sinais e sintomasfísicos <strong>de</strong> abstinência (náuseas, vômitos, diarréia, cãibras, cólicas intestinais,lacrimejamento, corrimento nasal e piloereção, com duração <strong>de</strong> até 12 dias) 45 . Sãoutilizados clinicamente como remédios para controlar a tosse, antidiarréicos eanalgésicos potentes para o câncer. 46A Organização Mundial <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> tem aconselhado os médicos <strong>de</strong> todo omundo que, nos casos <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> pacientes com câncer, on<strong>de</strong> a dor éinsuportável, é plenamente justificável a prescrição do uso contínuo <strong>de</strong> morfina.44 CURSO DE FORMAÇÃO DE PALESTRANTES ..., op. cit.45 CURSO DE FORMAÇÃO DE PALESTRANTES ..., op. cit.46 NICASTRI, op. cit.
- Page 1 and 2: SÓLON CÍCERO LINHARESEDUCAÇÃO,
- Page 3 and 4: LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLASCEBRI
- Page 6 and 7: TABELA 19 - FORMAS DE CONVENCIMENTO
- Page 8 and 9: SUMÁRIOLISTA DE ABREVIATURAS E SIG
- Page 10 and 11: PÚBLICAS DA RIEP QUE FIZERAM USO D
- Page 12 and 13: 2Considerando que, no Brasil, aprox
- Page 14: 4Com relação às turmas pesquisad
- Page 17 and 18: 2 CLASSIFICAÇÃO E USO DOS PSICOTR
- Page 19 and 20: Public health domainPlease note som
- Page 21 and 22: 11originalmente alcançados pelas p
- Page 23 and 24: 13ao Domingo, porque causam enorme
- Page 25 and 26: 15podem surgir náusea e vômitos,
- Page 27 and 28: e morte. 31 O uso crônico dessas s
- Page 29: ensino 38 , o uso na vida ficou na
- Page 33 and 34: 2.2.2 Drogas Estimulantes do sistem
- Page 35 and 36: 25(o crack). Existe ainda a pasta d
- Page 37 and 38: 27do País, e coordenado pelo Insti
- Page 39 and 40: 29Pode-se definir operacionalmente
- Page 41 and 42: 31etária entre 12 a 17 anos de ida
- Page 43 and 44: 33comuns delírios de grandiosidade
- Page 45 and 46: 2.2.3.4 Anticolinérgicos35São div
- Page 47 and 48: 3 A REPRESSÃO COMO FUNDAMENTO DE P
- Page 49 and 50: 39Logicamente isso se deu porque o
- Page 51 and 52: 412%, que desembocou na depressão
- Page 53 and 54: 43houve um aumento absoluto até ch
- Page 55 and 56: 45Os últimos dados revelados pelo
- Page 57 and 58: 47Porã/MS, Odilon de Oliveira, que
- Page 59 and 60: 49− redes brasileiras de maconha:
- Page 61 and 62: Período entre 01/01/2005 a 06/05/2
- Page 63 and 64: 53delas, provenham do estômago ou
- Page 65 and 66: 55Se se passou a produzir 800 canet
- Page 67 and 68: 57São horas excedentes, produtoras
- Page 69 and 70: 59os quais 65% da economia do país
- Page 71 and 72: 61Quando se trata de transporte da
- Page 73 and 74: 63As exigências de controle das or
- Page 75 and 76: 3.2.2 O Mercado da Droga e suas Imp
- Page 77 and 78: 67tráfico de ópio na China no sé
- Page 79 and 80: 69Acrescente-se o fator econômico
- Page 81 and 82:
711996, por ocasião de visita daqu
- Page 83 and 84:
73outro foco, o permanente desejo i
- Page 85 and 86:
75demanda, já que é absolutamente
- Page 87 and 88:
77Assim, as políticas públicas pr
- Page 89 and 90:
79Ainda há outro fator que propici
- Page 91 and 92:
81Afirmou também, que não é conf
- Page 93 and 94:
83assumir comportamentos arriscados
- Page 95 and 96:
85escola e não se envolvem com reg
- Page 97 and 98:
87b) ações repressivas do DPF, co
- Page 99 and 100:
89No que diz respeito às drogas e
- Page 101 and 102:
91e prevenção às drogas, respect
- Page 103 and 104:
93A família, por exemplo, seria o
- Page 105 and 106:
95e afetivas do sujeito com os pont
- Page 107 and 108:
drogas. 160 A estratégia de reduç
- Page 109 and 110:
99A primeira tentativa de se intala
- Page 111 and 112:
101podem ser causada pela falta de
- Page 113 and 114:
103d) programas de distribuição d
- Page 115 and 116:
países. 170 O PROERD é o único p
- Page 117 and 118:
107d) lição nº 04: mudando as id
- Page 119 and 120:
109Os aprovados são submetidos a u
- Page 121 and 122:
111Atualmente o Paraná possui 07 (
- Page 123 and 124:
5 POSSIBILIDADES E LIMITES DO PROER
- Page 125 and 126:
115TABELA 9 - NÚMEROS DE ALUNOS E
- Page 127 and 128:
117De início, a lição 10 trás a
- Page 129 and 130:
TABELA 14 - PARTICIPAÇÃO DOS ALUN
- Page 131 and 132:
121conclusão do PROERD na quarta s
- Page 133 and 134:
123As drogas mais consumidas pelos
- Page 135 and 136:
TABELA 19 - FORMAS DE CONVENCIMENTO
- Page 137 and 138:
127ou pelo menos não levam a séri
- Page 139 and 140:
TABELA 21 - LOCAL DA INICIAÇÃO AO
- Page 141 and 142:
131Neste caso, especificamente, o P
- Page 143 and 144:
TABELA 23 - COERÇÃO DE GANGUE E U
- Page 145 and 146:
135com os próprios alunos sobre o
- Page 147 and 148:
137TABELA 27 -PARTICIPAÇÃO NO PRO
- Page 149 and 150:
139escolas, isto é, todos os profe
- Page 151 and 152:
141Novamente um dado que vem ao enc
- Page 153 and 154:
5.2 OBSERVAÇÃO DAS AULAS DO PROER
- Page 155 and 156:
145Os padrões de comportamento da
- Page 157 and 158:
147Desta forma, o PROERD vem se enc
- Page 159 and 160:
149salutar, tendo em vista que est
- Page 161 and 162:
GLOSSÁRIO151Barões do tráfico -
- Page 163 and 164:
153CURSO DE FORMAÇÃO DE PALESTRAN
- Page 165 and 166:
155TRABAJA PARA LA CREACIÓN DE UM
- Page 167 and 168:
15708) QUAL FOI O MOTIVO QUE TE LEV
- Page 169 and 170:
ANEXO II - QUESTIONÁRIO PARA PROFE
- Page 171 and 172:
ANEXO III - FOTOS161
- Page 173 and 174:
163PASTA BASE DE COCAÍNACLORIDRATO
- Page 175 and 176:
165DESTRUIÇÃO DE CULTIVO DE MACON
- Page 177:
TIPOS DE ÊXTASE167