um estudo sobre polÃticas públicas - Programa de Pós-Graduação ...
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146O PROERD, primeiramente, ensina aos alunos, os vários tipos de pressõesexistentes: “amigáveis” dos colegas, (vamos meu amigão, beba isso); pressõesprovocadoras (não seja um fraco, fume isso para ser homem); pressões indiretas(vamos encontrar o Pedrinho atrás da lanchonete? Ele disse que tem cigarros lá);pressões pesadas (vamos, dê uma cheirada nisso aqui ou não será mais meu amigo,vamos!!).Após isso, o PROERD trabalha a maneira de como dizer não às pressões e osestilos de respostas. O intuito é ensinar os alunos a tomarem decisões saudáveis peloresto da vida, visando sempre ficar longe das drogas.Sobre a droga mais consumida, excetuando-se o álcool e o tabaco, os inalantesse mostraram os mais utilizados entre os pesquisados. Neste tópico, os dados sugeremque o programa tenha um foco maior a esta espécie de droga, mormente pela suadifusão e fácil acesso. Não seria exagero dedicar uma lição exclusiva para este tipo deentorpecente.Com relação ao sujeito, local e a maneira como a droga é oferecida,observamos que a amizade é o centro da questão.O sujeito que oferece a droga pela primeira vez ou é o “amigo” da escola ou o“amigo” do bairro e o local onde a droga é oferecida ou é em festa com os “amigos”ou no intervalo da escola com os “amigos” de turma, somados, neste contexto, com asmotivações da curiosidade e da pressão de grupo, está desenhado um padrão decomportamento do uso indevido de drogas dos pesquisados.Nesse sentido, considerando que os jovens, de maneira geral, estão carentes deauto-estima, de apoio familiar e de perspectivas para o futuro, procurando substituir oapoio da família pelo do grupo, onde se auto-afirmarão, através da busca de umaverdade que seja “sua”, e ainda considerando que é na escola que se formam os grupose, consequentemente, as amizades, mais uma vez, constatamos que o espaço escolar, éo local ideal para se trabalhar com prevenção ao uso indevido de drogas.
147Desta forma, o PROERD vem se encaixar perfeitamente, porque é o únicoprograma de prevenção às drogas, devidamente sistematizado nas vinte e sete capitaisbrasileiras e no distrito federal e, ainda, já se encontra inserido dentro de um contextoescolar, demonstrando que seu propósito é único, isto é, prevenir o uso indevido dedrogas, reduzindo as situações de vulnerabilidades e aumentando os fatores deproteção.Não é demais lembrar que o Governo Federal, através da SENAD 182 , entendeque para trabalhar com a questão da prevenção às drogas, é necessário trabalhar com aperspectiva de reduzir os riscos de consumo abusivo e de diminuir os danos causadospelo uso de substâncias psicoativas. Assim, uma ação de prevenção às drogas naescola, somente alcançará melhores resultados, quando fundamentada em princípioscomo: “Programas desenvolvido em longo prazo, durante todo o processo escolar, comações específicas para cada faixa etária”.Por isso a importância de se aplicar o PROERD em outras turmas do ensinofundamental e não somente na quarta série e sexta série como é atualmente, bem comoestendê-lo a outros níveis de ensino, com currículo próprio para cada faixa etária.182 PREVENÇÃO NA ESCOLA ..., op. cit.
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146O PROERD, primeiramente, ensina aos alunos, os vários tipos <strong>de</strong> pressõesexistentes: “amigáveis” dos colegas, (vamos meu amigão, beba isso); pressõesprovocadoras (não seja <strong>um</strong> fraco, f<strong>um</strong>e isso para ser homem); pressões indiretas(vamos encontrar o Pedrinho atrás da lanchonete? Ele disse que tem cigarros lá);pressões pesadas (vamos, dê <strong>um</strong>a cheirada nisso aqui ou não será mais meu amigo,vamos!!).Após isso, o PROERD trabalha a maneira <strong>de</strong> como dizer não às pressões e osestilos <strong>de</strong> respostas. O intuito é ensinar os alunos a tomarem <strong>de</strong>cisões saudáveis peloresto da vida, visando sempre ficar longe das drogas.Sobre a droga mais cons<strong>um</strong>ida, excetuando-se o álcool e o tabaco, os inalantesse mostraram os mais utilizados entre os pesquisados. Neste tópico, os dados sugeremque o programa tenha <strong>um</strong> foco maior a esta espécie <strong>de</strong> droga, mormente pela suadifusão e fácil acesso. Não seria exagero <strong>de</strong>dicar <strong>um</strong>a lição exclusiva para este tipo <strong>de</strong>entorpecente.Com relação ao sujeito, local e a maneira como a droga é oferecida,observamos que a amiza<strong>de</strong> é o centro da questão.O sujeito que oferece a droga pela primeira vez ou é o “amigo” da escola ou o“amigo” do bairro e o local on<strong>de</strong> a droga é oferecida ou é em festa com os “amigos”ou no intervalo da escola com os “amigos” <strong>de</strong> turma, somados, neste contexto, com asmotivações da curiosida<strong>de</strong> e da pressão <strong>de</strong> grupo, está <strong>de</strong>senhado <strong>um</strong> padrão <strong>de</strong>comportamento do uso in<strong>de</strong>vido <strong>de</strong> drogas dos pesquisados.Nesse sentido, consi<strong>de</strong>rando que os jovens, <strong>de</strong> maneira geral, estão carentes <strong>de</strong>auto-estima, <strong>de</strong> apoio familiar e <strong>de</strong> perspectivas para o futuro, procurando substituir oapoio da família pelo do grupo, on<strong>de</strong> se auto-afirmarão, através da busca <strong>de</strong> <strong>um</strong>averda<strong>de</strong> que seja “sua”, e ainda consi<strong>de</strong>rando que é na escola que se formam os grupose, consequentemente, as amiza<strong>de</strong>s, mais <strong>um</strong>a vez, constatamos que o espaço escolar, éo local i<strong>de</strong>al para se trabalhar com prevenção ao uso in<strong>de</strong>vido <strong>de</strong> drogas.