um estudo sobre polÃticas públicas - Programa de Pós-Graduação ...
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142As tabelas 30 e 31, que tratam sobre debates, em sala de aula, entreprofessores e alunos sobre o uso indevido de drogas e ainda as fontes de informaçãoque mais subsidiaram o debate, respectivamente, por se tratar de seqüência lógica umada outra, serão analisadas em conjunto.Dos 71 professores pesquisados, 74,65% responderam que já haviam debatidoa questão com os alunos e 25,35% responderam que ainda não haviam debatido.Esse dado demonstra que os professores têm se preocupado com aproblemática das drogas e por conta própria vêm enfrentando a questão. Os debatessempre são saudáveis, porque fazem com que os alunos reflitam com independênciasobre o seu papel, principalmente dentro de um contexto social onde as drogas sefazem presente.Com relação às fontes que mais subsidiaram o debate, os professoresresponderam:a) conversa com os amigos ou conhecidos com 64,15%;b) programas de TV com 56,60%;c) programas de prevenção às drogas com 47,17%;d) cursos ofertados por órgãos públicos com 30,19%;e) igreja com 16,98%;f) livros, revista e jornais também com 24,53%.Esses dados nos dão a dimensão do problema, principalmente no que se refereàs fontes que embasaram os professores para discutir um problema tão complexo que éa drogadição. Verifica-se que os cursos ofertados pelos órgãos públicos são poucomenos que a metade dos índices de busca através de amigos e programas de TV.Isso aponta para uma séria lacuna nas políticas públicas educacionais voltadasna formação de professores, mormente no que tange à questão do fato de drogadiçãona escola, obrigando ao professor, não rara às vezes, a busca pelo conhecimento porsua própria conta.
5.2 OBSERVAÇÃO DAS AULAS DO PROERD143Já com relação às observações, realizadas durante o acompanhamento destepesquisador às aulas do PROERD, as mesmas se deram em duas escolas: a primeira darede particular de ensino, situada em bairro central da cidade de Curitiba/PR; asegunda da rede pública de ensino, situada em bairro periférico da cidade deCuritiba/PR.O curso aplicado durante as aulas do PROERD, foi o de 17 (dezessete) lições,as quais duravam em média 50 minutos cada. O processo de observação iniciou-se naquinta lição do PROERD.As escolas e o Policial Instrutor foram escolhidos pela Coordenação doPROERD em Curitiba/PR.Percebeu-se, durante as aulas, que os alunos da escola particular de ensinointeragiam com o Policial Instrutor de forma mais ampla que os alunos da escolapública, principalmente no que diz respeito ao questionamento crítico sobre as drogase seus efeitos.Durante um encontro realizado na escola particular de ensino, foi sugeridapelo Policial Instrutor, uma discussão sobre o plebiscito do desarmamento, que aindanão tinha sido realizado. Os alunos questionaram sobre os prós e contras dodesarmamento e ao final foi realizada uma votação simulada sobre a questão, devendoos alunos votar “sim” ou “não” ao desarmamento, e ainda justificar seu voto.A sala de aula contava com 27 alunos, 26 votaram pelo “não” e apenas umaluno votou pelo “sim” ao desarmamento.Na escola pública, durante um dos encontros, a turma realizou peças deteatros, apresentadas em sala de aula, tendo como tema central, as drogas.Todas as apresentações mostraram-se muito eficazes, tendo em vista que amensagem final delas foi: de um lado o sofrimento de quem usa drogas; de outro afelicidade de quem não precisa de drogas para viver com dignidade.
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142As tabelas 30 e 31, que tratam <strong>sobre</strong> <strong>de</strong>bates, em sala <strong>de</strong> aula, entreprofessores e alunos <strong>sobre</strong> o uso in<strong>de</strong>vido <strong>de</strong> drogas e ainda as fontes <strong>de</strong> informaçãoque mais subsidiaram o <strong>de</strong>bate, respectivamente, por se tratar <strong>de</strong> seqüência lógica <strong>um</strong>ada outra, serão analisadas em conjunto.Dos 71 professores pesquisados, 74,65% respon<strong>de</strong>ram que já haviam <strong>de</strong>batidoa questão com os alunos e 25,35% respon<strong>de</strong>ram que ainda não haviam <strong>de</strong>batido.Esse dado <strong>de</strong>monstra que os professores têm se preocupado com aproblemática das drogas e por conta própria vêm enfrentando a questão. Os <strong>de</strong>batessempre são saudáveis, porque fazem com que os alunos reflitam com in<strong>de</strong>pendência<strong>sobre</strong> o seu papel, principalmente <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> <strong>um</strong> contexto social on<strong>de</strong> as drogas sefazem presente.Com relação às fontes que mais subsidiaram o <strong>de</strong>bate, os professoresrespon<strong>de</strong>ram:a) conversa com os amigos ou conhecidos com 64,15%;b) programas <strong>de</strong> TV com 56,60%;c) programas <strong>de</strong> prevenção às drogas com 47,17%;d) cursos ofertados por órgãos públicos com 30,19%;e) igreja com 16,98%;f) livros, revista e jornais também com 24,53%.Esses dados nos dão a dimensão do problema, principalmente no que se refereàs fontes que embasaram os professores para discutir <strong>um</strong> problema tão complexo que éa drogadição. Verifica-se que os cursos ofertados pelos órgãos públicos são poucomenos que a meta<strong>de</strong> dos índices <strong>de</strong> busca através <strong>de</strong> amigos e programas <strong>de</strong> TV.Isso aponta para <strong>um</strong>a séria lacuna nas políticas públicas educacionais voltadasna formação <strong>de</strong> professores, mormente no que tange à questão do fato <strong>de</strong> drogadiçãona escola, obrigando ao professor, não rara às vezes, a busca pelo conhecimento porsua própria conta.