um estudo sobre polÃticas públicas - Programa de Pós-Graduação ...
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134A primeira questão diz respeito à pressão que o professorado sofre pelasgangues ou grupos <strong>de</strong> alunos usuários <strong>de</strong> drogas. Para <strong>um</strong>a melhor análise dos dados,cotejamos a tabela 23 com a tabela 24, que trata do conhecimento <strong>sobre</strong> osprocedimentos que os professores <strong>de</strong>vem adotar frente aos alunos usuários <strong>de</strong> drogas.O resultado <strong>sobre</strong> a tabela 23 surpreen<strong>de</strong>u: mais <strong>de</strong> 23% do total <strong>de</strong>professores pesquisados, respon<strong>de</strong>ram que já haviam sofrido alg<strong>um</strong> tipo <strong>de</strong> pressão <strong>de</strong>alunos ou gangues <strong>de</strong> alunos usuários <strong>de</strong> drogas.Diante disso, a pesquisa procurou saber se os professores têm conhecimento<strong>de</strong> como proce<strong>de</strong>r em caso <strong>de</strong> se <strong>de</strong>parar com alunos fazendo uso <strong>de</strong> drogas, 69,01%,dos pesquisados, ou seja, a gran<strong>de</strong> maioria dos professores, 49 para ser exato,afirmaram que não sabiam como proce<strong>de</strong>r caso se <strong>de</strong>parassem frente a alunos usuários<strong>de</strong> drogas. É importante registrar que esses professores afirmaram que tem total<strong>de</strong>sconhecimento dos efeitos das drogas no organismo e por isso não sabem como agirdiante <strong>de</strong> <strong>um</strong>a situação em que o aluno esteja fazendo uso <strong>de</strong> alg<strong>um</strong> tipo <strong>de</strong> droga.Apenas 22 professores, ou seja, 30,99% afirmaram que sabiam como proce<strong>de</strong>r.Desses que afirmaram saber como agir, 10 <strong>de</strong>les respon<strong>de</strong>ram que comunicavam àorientação da escola; 4 chamavam a patrulha escolar; 4 <strong>de</strong>les conversavam com oaluno e chamavam o responsável; e apenas 4 dos professores, conversavam com oaluno e procuravam trabalhar a sua auto-estima.Esses dados sugerem que os professores não vem sendo preparados para lidarcom a problemática das drogas, embora conste nos PCNs, como tema transversal. Oque se percebeu é que os professores além <strong>de</strong> não saber como agir frente a problemasafeto a drogadição, em muitos casos são, inclusive, ameaçados pelos usuários <strong>de</strong>drogas.Talvez <strong>um</strong>a maior interação do professor junto ao Policial Instrutor doPROERD, durante as ativida<strong>de</strong>s, viesse a diminuir esse <strong>de</strong>spreparo e o receio <strong>de</strong> setrabalhar com a questão da drogadição, contribuindo inclusive para <strong>um</strong> estreitamento