122Por fim, com relação à eficácia do PROERD, se somados os dados <strong>de</strong> todos osalunos que fizeram o PROERD e cotejados com os dados <strong>de</strong> todos os alunos quefizeram uso <strong>de</strong> droga após terem participado do programa, o resultado é satisfatório:266 alunos afirmaram que fizeram o PROERD quando freqüentaram a 4ª série doensino fundamental; <strong>de</strong>ssa totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 266 alunos, apenas 19 alunos tiveram alg<strong>um</strong>contato com drogas após o PROERD, <strong>um</strong> índice próximo da casa <strong>de</strong> 8,0% apenas,<strong>de</strong>monstrando que o programa produz resultados extremamente positivos, isto é, <strong>de</strong>mais <strong>de</strong> 92% <strong>de</strong> eficácia.TABELA 16 – USO DE DROGA DETERMINADA, SEGUNDO OS ALUNOSQuais drogas você já fez uso? (po<strong>de</strong> assinalar mais <strong>de</strong> <strong>um</strong>a alternativa)Nº ALUNOS COLA SAPAT. COCAÍNA ÊXTASE MACONHA L.PERFUME LSD MORANGOq. usou5ª - 22 alun 8 1 2 10 5 0 116ª - 13 alun 7 2 1 4 1 1 87ª - 27 alun 6 6 3 16 7 1 148ª -32 alun 10 5 5 16 13 0 19TOTAL 94 31 14 11 46 26 2 5219,31% 32,97% 14,89% 11,70% 48,93% 27,65% 2,12% 55,31%Notas: Nessa pergunta o aluno po<strong>de</strong>ria respon<strong>de</strong>r mais <strong>de</strong> <strong>um</strong> item, ou seja o aluno po<strong>de</strong>ria marcarque tinha feito uso <strong>de</strong> duas, três ou mais drogas.Nessa pergunta não foi elencada a droga “moranguinho”, os alunos respon<strong>de</strong>ram que faziamuso <strong>de</strong> moranguinho no campo “outras drogas”.TABELA 17 – FREQÜÊNCIA DE USO DE ÁLCOOL, CIGARRO OU DROGA, SEGUNDO OSALUNOSCom que freqüência você usa álcool, cigarro ou droga?ALUNOS 1 P/ MÊS 1 P/ SEM. VÁRIAS P/D 2 P/ MÊS 1 AO DIA Ñ RESP.5ª Série 125 17 14 4 2 0 886ª Série 130 16 4 1 4 3 1027ª Série 123 31 18 5 5 7 578ª Série 130 25 18 10 7 2 68Total 508 89 54 20 18 12 315
123As drogas mais cons<strong>um</strong>idas pelos alunos foram os inalantes, como cola <strong>de</strong>sapateiro, lança perf<strong>um</strong>e e “morango” ou “moranguinho” ou ainda “baunilhinha” 179 e amaconha.O cons<strong>um</strong>o <strong>de</strong> cocaína, 14,89%, foi expressivo, <strong>um</strong>a vez que o cons<strong>um</strong>oconstatado no V Levantamento Nacional Sobre o Cons<strong>um</strong>o <strong>de</strong> Droga Psicotrópicasentre estudantes <strong>de</strong> ensino fundamental e médio da re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> ensino 180 foi <strong>de</strong>2,0% <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> cocaína.Em Curitiba/PR, por exemplo, o V Levantamento Nacional constatou que ouso na vida <strong>de</strong> cocaína, entre os estudantes foi <strong>de</strong> 1,6%, muito aquém do resultado <strong>de</strong>nossa pesquisa que foi <strong>de</strong> 14,89%, <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> cocaína alg<strong>um</strong>a vez na vida. Nossapesquisa foi aplicada aproximadamente dois anos após o levantamento nacional, noentanto, não é justificável que o índice tenha subido tanto. Da mesma forma, nãovisl<strong>um</strong>bramos alg<strong>um</strong> elemento ou fato novo, que se mostrasse eficaz para comprovartal elevação.Com relação ao PROERD e o cons<strong>um</strong>o <strong>de</strong>ssas drogas, <strong>um</strong>a questão se tornaextremamente preocupante, ou seja, o alto cons<strong>um</strong>o <strong>de</strong> inalantes por parte dos alunos.O “moranguinho”, a cola <strong>de</strong> sapateiro e o lança perf<strong>um</strong>e tiverem índices altíssimos <strong>de</strong>uso, 55,31%, 32,97% e 27,65% respectivamente, o que <strong>de</strong>monstra a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serever alg<strong>um</strong>as lições do PROERD no que se refere aos inalantes, principalmente nosentido <strong>de</strong> focar com mais atenção os efeitos prejudiciais que essas drogas produzemno organismo, ou se for o caso, elaborar <strong>um</strong>a lição especialmente para tratar apenas<strong>de</strong>ssas drogas.Atualmente, o PROERD trata, ao final da lição 2, dos inalantes como <strong>um</strong>a dasespécies <strong>de</strong> droga, mencionando apenas alguns <strong>de</strong> seus efeitos no organismo. Ashistórias que se seguem à lição 2, como forma <strong>de</strong> fazer com que os alunos reflitam179 Segundo <strong>de</strong>poimento <strong>de</strong> próprio aluno; “morango”, “moranguinho” ou “baunilhinha”trata-se <strong>de</strong> <strong>um</strong>a mistura <strong>de</strong> éter com tiner ou formol, acrescido da essência do chiclete <strong>de</strong> morangobabaloo ou essência <strong>de</strong> baunilha.180 GALDURÓZ, op. cit.
- Page 1 and 2:
SÓLON CÍCERO LINHARESEDUCAÇÃO,
- Page 3 and 4:
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLASCEBRI
- Page 6 and 7:
TABELA 19 - FORMAS DE CONVENCIMENTO
- Page 8 and 9:
SUMÁRIOLISTA DE ABREVIATURAS E SIG
- Page 10 and 11:
PÚBLICAS DA RIEP QUE FIZERAM USO D
- Page 12 and 13:
2Considerando que, no Brasil, aprox
- Page 14:
4Com relação às turmas pesquisad
- Page 17 and 18:
2 CLASSIFICAÇÃO E USO DOS PSICOTR
- Page 19 and 20:
Public health domainPlease note som
- Page 21 and 22:
11originalmente alcançados pelas p
- Page 23 and 24:
13ao Domingo, porque causam enorme
- Page 25 and 26:
15podem surgir náusea e vômitos,
- Page 27 and 28:
e morte. 31 O uso crônico dessas s
- Page 29 and 30:
ensino 38 , o uso na vida ficou na
- Page 31 and 32:
21Todas essas substâncias oriundas
- Page 33 and 34:
2.2.2 Drogas Estimulantes do sistem
- Page 35 and 36:
25(o crack). Existe ainda a pasta d
- Page 37 and 38:
27do País, e coordenado pelo Insti
- Page 39 and 40:
29Pode-se definir operacionalmente
- Page 41 and 42:
31etária entre 12 a 17 anos de ida
- Page 43 and 44:
33comuns delírios de grandiosidade
- Page 45 and 46:
2.2.3.4 Anticolinérgicos35São div
- Page 47 and 48:
3 A REPRESSÃO COMO FUNDAMENTO DE P
- Page 49 and 50:
39Logicamente isso se deu porque o
- Page 51 and 52:
412%, que desembocou na depressão
- Page 53 and 54:
43houve um aumento absoluto até ch
- Page 55 and 56:
45Os últimos dados revelados pelo
- Page 57 and 58:
47Porã/MS, Odilon de Oliveira, que
- Page 59 and 60:
49− redes brasileiras de maconha:
- Page 61 and 62:
Período entre 01/01/2005 a 06/05/2
- Page 63 and 64:
53delas, provenham do estômago ou
- Page 65 and 66:
55Se se passou a produzir 800 canet
- Page 67 and 68:
57São horas excedentes, produtoras
- Page 69 and 70:
59os quais 65% da economia do país
- Page 71 and 72:
61Quando se trata de transporte da
- Page 73 and 74:
63As exigências de controle das or
- Page 75 and 76:
3.2.2 O Mercado da Droga e suas Imp
- Page 77 and 78:
67tráfico de ópio na China no sé
- Page 79 and 80:
69Acrescente-se o fator econômico
- Page 81 and 82: 711996, por ocasião de visita daqu
- Page 83 and 84: 73outro foco, o permanente desejo i
- Page 85 and 86: 75demanda, já que é absolutamente
- Page 87 and 88: 77Assim, as políticas públicas pr
- Page 89 and 90: 79Ainda há outro fator que propici
- Page 91 and 92: 81Afirmou também, que não é conf
- Page 93 and 94: 83assumir comportamentos arriscados
- Page 95 and 96: 85escola e não se envolvem com reg
- Page 97 and 98: 87b) ações repressivas do DPF, co
- Page 99 and 100: 89No que diz respeito às drogas e
- Page 101 and 102: 91e prevenção às drogas, respect
- Page 103 and 104: 93A família, por exemplo, seria o
- Page 105 and 106: 95e afetivas do sujeito com os pont
- Page 107 and 108: drogas. 160 A estratégia de reduç
- Page 109 and 110: 99A primeira tentativa de se intala
- Page 111 and 112: 101podem ser causada pela falta de
- Page 113 and 114: 103d) programas de distribuição d
- Page 115 and 116: países. 170 O PROERD é o único p
- Page 117 and 118: 107d) lição nº 04: mudando as id
- Page 119 and 120: 109Os aprovados são submetidos a u
- Page 121 and 122: 111Atualmente o Paraná possui 07 (
- Page 123 and 124: 5 POSSIBILIDADES E LIMITES DO PROER
- Page 125 and 126: 115TABELA 9 - NÚMEROS DE ALUNOS E
- Page 127 and 128: 117De início, a lição 10 trás a
- Page 129 and 130: TABELA 14 - PARTICIPAÇÃO DOS ALUN
- Page 131: 121conclusão do PROERD na quarta s
- Page 135 and 136: TABELA 19 - FORMAS DE CONVENCIMENTO
- Page 137 and 138: 127ou pelo menos não levam a séri
- Page 139 and 140: TABELA 21 - LOCAL DA INICIAÇÃO AO
- Page 141 and 142: 131Neste caso, especificamente, o P
- Page 143 and 144: TABELA 23 - COERÇÃO DE GANGUE E U
- Page 145 and 146: 135com os próprios alunos sobre o
- Page 147 and 148: 137TABELA 27 -PARTICIPAÇÃO NO PRO
- Page 149 and 150: 139escolas, isto é, todos os profe
- Page 151 and 152: 141Novamente um dado que vem ao enc
- Page 153 and 154: 5.2 OBSERVAÇÃO DAS AULAS DO PROER
- Page 155 and 156: 145Os padrões de comportamento da
- Page 157 and 158: 147Desta forma, o PROERD vem se enc
- Page 159 and 160: 149salutar, tendo em vista que est
- Page 161 and 162: GLOSSÁRIO151Barões do tráfico -
- Page 163 and 164: 153CURSO DE FORMAÇÃO DE PALESTRAN
- Page 165 and 166: 155TRABAJA PARA LA CREACIÓN DE UM
- Page 167 and 168: 15708) QUAL FOI O MOTIVO QUE TE LEV
- Page 169 and 170: ANEXO II - QUESTIONÁRIO PARA PROFE
- Page 171 and 172: ANEXO III - FOTOS161
- Page 173 and 174: 163PASTA BASE DE COCAÍNACLORIDRATO
- Page 175 and 176: 165DESTRUIÇÃO DE CULTIVO DE MACON
- Page 177: TIPOS DE ÊXTASE167