um estudo sobre polÃticas públicas - Programa de Pós-Graduação ...
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104h) acesso à informação <strong>sobre</strong> drogas, infecção pelo HIV e outros temas na área<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>stinado ao maior número possível <strong>de</strong> pessoas;i) cooperação da polícia local, para o bom <strong>de</strong>senvolvimento das estratégias.O movimento <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> danos se beneficiou <strong>de</strong> várias iniciativas nosúltimos anos, entre elas po<strong>de</strong>mos citar a Conferência Internacional <strong>de</strong> Redução <strong>de</strong>Danos em 1998 e a 1ª Conferência <strong>de</strong> Redução <strong>de</strong> Danos da América Latina, sediadano Brasil entre os dias 09 a 12 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004, organizada pela RELARD, queteve a participação <strong>de</strong> <strong>um</strong>a das maiores especialistas em tráfico <strong>de</strong> drogas no mundo eestudiosa do assunto redução <strong>de</strong> danos: a Professora Italiana Adriana Rossi. Ementrevista a Revista Carta Capital <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004 a Professora abordou algunspontos no que se refere às políticas <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> dano, que merecem <strong>de</strong>staque.Para ela, há <strong>um</strong>a ampliação da visão política para a redução <strong>de</strong> danos, queinicialmente foi com preocupação na disseminação da AIDS, <strong>de</strong>pois com todas aspessoas usuárias <strong>de</strong> drogas e atualmente é aplicada a todas as pessoas com maiorvulnerabilida<strong>de</strong>, tais como transexuais e travestis, pessoas que usam anabolizantes, etc.Entretanto, nesse momento histórico, é necessário dar outro passo importante naquestão, ou seja, começar a discutir a idéia <strong>de</strong> que a redução <strong>de</strong> danos, no campo dasdrogas, tem <strong>de</strong> se ampliar a setores <strong>de</strong> camponeses produtores <strong>de</strong> coca, produtores <strong>de</strong>maconha e produtores <strong>de</strong> matéria-prima para o narcotráfico. Segundo Rossi, énecessário <strong>de</strong>spenalizar o camponês pequeno produtor porque são pessoas excluídasdo mercado e da socieda<strong>de</strong>.No que diz respeito à Política norte-americana contra as drogas, Rossi afirmouque ela é muito restrita. Não é favorável ao usuário <strong>de</strong> droga, não é favorável aoscamponeses produtores, enfim, não é favorável a resolução pacífica do conflito. Apresença do narcotráfico traz o conflito, que nasce com a proibição. Proíbem-se asdrogas e, a partir <strong>de</strong>ssa proibição, formam-se organizações que se aproveitam dasituação. Todas as máfias são re<strong>de</strong>s transnacionais que produzem e comercializam