94problemas comuns; estimular o exercício da solidarieda<strong>de</strong> e da cidadania; mobilizar aspessoas, grupos e instituições para a utilização <strong>de</strong> recursos existentes na própriacomunida<strong>de</strong>; estabelecer parcerias entre setores governamentais e não-governamentais,para implementar programas <strong>de</strong> orientação e prevenção, pertinentes a problemasespecíficos apresentados pelo grupo.A construção da re<strong>de</strong>, somente po<strong>de</strong>rá ser concretizada na medida em que seassociam os princípios da responsabilida<strong>de</strong> pela busca <strong>de</strong> soluções com os princípiosda solidarieda<strong>de</strong>, cabendo ao educador potencializar a força natural dos sujeitos e dacomunida<strong>de</strong>, em ações para a formação e fortalecimento <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s voltadas à garantia<strong>de</strong> acesso aos direitos sociais e ao exercício da cidadania.Ainda segundo DUARTE:As re<strong>de</strong>s sociais proporcionam auxílio quando voltadas para a participação em projetossociais, tendo em vista que transcen<strong>de</strong> o suprimento <strong>de</strong> carências, pois a vivênciacomunitária é o veículo para a ampliação da visão <strong>de</strong> mundo, a geração <strong>de</strong> conhecimentos, oexercício da cidadania e a transformação social. Na ação comunitária a i<strong>de</strong>ologiaprepon<strong>de</strong>rante é a cooperação, cuja força se dá no estabelecimento <strong>de</strong> <strong>um</strong>a corrente solidáriaon<strong>de</strong> cada pessoa é importante na sua necessida<strong>de</strong> ou na sua disponibilida<strong>de</strong> para ajudar. Assoluções participativas mobilizam as ações <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> partilhada, a formação e oestreitamento <strong>de</strong> parcerias e a otimização dos recursos já existentes na comunida<strong>de</strong>,possibilitando o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> trabalhos que integrem os três níveis <strong>de</strong> prevenção:Prevenção Primária, Prevenção Secundária e a Prevenção Terciária. 155É consenso que as Re<strong>de</strong>s Sociais trazem resultados socialmente positivos edignos <strong>de</strong> difusão e continuida<strong>de</strong>, no entanto, é interessante fazer alguns apontamentosque vão além dos conceitos <strong>de</strong> re<strong>de</strong> social.A análise das re<strong>de</strong>s sociais parte do pressuposto que a existência h<strong>um</strong>ana seconstitui nas interações, DUARTE 156 e o ambiente po<strong>de</strong>rá intensificá-las ou diminuílas,<strong>de</strong> acordo com o surgimento <strong>de</strong> novos interesses e necessida<strong>de</strong>s e, portanto, é noequilíbrio <strong>de</strong>ssas interações que vão ser <strong>de</strong>terminados a qualida<strong>de</strong> das relações sociais155 DUARTE, op. cit.156 Id.
95e afetivas do sujeito com os pontos <strong>de</strong> sua re<strong>de</strong>, quais sejam: a família, a escola, osamigos, os colegas <strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong>ntre outros.É verda<strong>de</strong> que o homem como ser social que é, interage com seus semelhantese <strong>de</strong>ssa interação nascem novas condutas e novos conceitos, quebram-se tabus eregras, no entanto, é necessário fazer <strong>um</strong>a análise que leve em conta a totalida<strong>de</strong>social. Partindo <strong>de</strong>ssa premissa, po<strong>de</strong>-se dizer que o fundamento da existência h<strong>um</strong>anaestá nas relações materiais <strong>de</strong> produção, no dispêndio <strong>de</strong> energia em prol <strong>de</strong> suaspróprias necessida<strong>de</strong>s sociais <strong>de</strong> <strong>sobre</strong>vivência, a existência h<strong>um</strong>ana está firmada notrabalho e no intercâmbio h<strong>um</strong>ano.O homem interage com seus pares, através e por meio do regime <strong>de</strong> trabalho.É a forma como o trabalho está organizado socialmente que <strong>de</strong>fine as relações entre ossujeitos. A partir do momento em que <strong>de</strong>terminado regime social <strong>de</strong>sapossado <strong>de</strong>ssedireito universal, colocando o sujeito à margem dos produtos sociais, explorado eprivado das condições <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong> social; a partir do momento que a força <strong>de</strong> trabalhodo homem é colocada a serviço da geração <strong>de</strong> mais-valia para outro é que suasinterações passam a ser negativas, revoltantes e <strong>de</strong>sprovidas <strong>de</strong> razoabilida<strong>de</strong>.Diante <strong>de</strong> <strong>um</strong> contexto <strong>de</strong> fome, <strong>de</strong>semprego estrutural e altos índices <strong>de</strong>criminalida<strong>de</strong> é pouco eficaz criar situações <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> experiências e busca <strong>de</strong>soluções para problemas específicos, se as necessida<strong>de</strong>s socialmente mais<strong>de</strong>senvolvidas <strong>de</strong> existência estão excluídas e distantes.Na verda<strong>de</strong>, as re<strong>de</strong>s sociais, <strong>de</strong> certa forma, interessam ao Estado porque sãoinstr<strong>um</strong>entos <strong>de</strong> resolução parcial <strong>de</strong> problemas tópicos afetos a ele próprio. Como jáfoi dito, é <strong>um</strong>a forma <strong>de</strong> transferência <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> do Estado para os sujeitos,como o comprovam os jargões do tipo: “todos somos responsáveis pelo a<strong>um</strong>ento dasdrogas”, “seja <strong>um</strong> cidadão responsável, aju<strong>de</strong> a combater os malefícios causados pelasdrogas”, “fortaleça sua comunida<strong>de</strong>, junte-se a nós contra as drogas”.
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