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4.2 REDES SOCIAIS92Pode-se conceituar rede social como um conjunto de relações interpessoaisconcretas que vinculam sujeitos a outros sujeitos. Para DABAS 149 , o que se aprendeem termos de conhecimento se potencializa quando compartilhado socialmente comoutros sujeitos que possuem o mesmo tipo de problema, ou seja, a aprendizagem seproduz “na” e “através de” uma rede social.Para SUDBRACK; PEREIRA 150 é impossível pensar em uma identidadepessoal sem levar em consideração os diferentes grupos, ou seja, é necessário sepensar em rede. O homem, como ser social, estabelece sua primeira rede de relaçõesno momento em que vem ao mundo, isto é, na interação com a família.A partir daí vão surgindo novas relações e novas redes, como por exemplo, osgrupos. Surgem então, o reconhecimento e a influência dos grupos como elementosdecisivos para a manutenção do sentimento de pertinência e de valorização pessoal.Para DUARTE 151 todo sujeito carece de aceitação e é através da vida emgrupo que ele irá externar e suprir esta necessidade. Os vínculos estabelecidos tornamseintencionais, definidos por afinidades e interesses comuns. O grupo então, passa ainfluenciar comportamentos e atitudes funcionando como ponto em uma rede dereferência composta por outros grupos, pessoas ou instituições, cada qual com umafunção específica na vida da pessoa.Ressalta-se, nesse sentido, o conceito de núcleos de proteção, SUDBRACK;PEREIRA 152 , no sentido de fortalecer as redes que estão sujeitas as interferênciasnegativas, evitando assim situação de risco.149 DABAS, E. Red. Social: sistema familiar y aprendizaje. Revista Sistemas Familiares,Buenos Aires, n. 3, ano 13, 1997. p. 63-69.150 SUDBRACK, Maria de Fátima Olivier. O adolescente e as drogas no contexto dajustiça. Brasília: Plano, 2003. p. 168.151 DUARTE, Paulina Vieira. Curso de Formação de Palestrantes na Prevenção ao UsoIndevido de Drogas, I., Brasília: DF, 2005.152 SUDBRACK, op. cit.
93A família, por exemplo, seria o núcleo primário de proteção; no entanto, osistema familiar vem sofrendo mudanças ao longo dos anos em relação a sua estruturae organização, devido às condições materiais de produção impostas pelo atual sistema,fazendo com que apareçam novos modelos de famílias, onde crianças e adolescentesde famílias de baixo poder aquisitivo não têm tempo para o lazer e o aprendizado, hajavista que são inseridas precocemente no mundo do trabalho e muitas vezes submetidasà exploração do trabalho infantil.Nesse sentido, a rede formada por esses jovens trabalhadores são redesmarcadas principalmente pela carência de auto-estima, de apoio familiar, deperspectivas para o futuro, gerando assim sujeitos revoltados e dependentes. Assim,tentam substituir o apoio da família pelo do grupo na busca de uma verdade que seja“sua” e, consequentemente, que os levem à emancipação. 153Caso esse grupo seja formado em um contexto de exploração, exclusão sociale privação das condições elementares à sobrevivência humana, essa rede se tornaenfraquecida e remete seus componentes (geralmente crianças e adolescentes) asituações de risco, como o envolvimento com as chamadas redes ilegais, destinadas àsatividades ilegais e não raro à pratica do tráfico ilícito de drogas.Segundo a Organização Mundial de Saúde, são fatores de risco ao usoindevido de drogas:a) ausência de informações adequadas sobre as drogas;b) insatisfação com a sua qualidade de vida;c) pouca integração com a família e a sociedade;d) facilidade de acesso às drogas.Para tanto, os objetivos das redes sociais, segundo DUARTE 154 são favorecero estabelecimento de vínculos positivos por meio da interação entre os sujeitos;oportunizar um espaço para reflexão, troca de experiências e busca de soluções para153 BUCHER, R. Drogas e drogadição no Brasil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.154 DUARTE, op. cit.
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93A família, por exemplo, seria o núcleo primário <strong>de</strong> proteção; no entanto, osistema familiar vem sofrendo mudanças ao longo dos anos em relação a sua estruturae organização, <strong>de</strong>vido às condições materiais <strong>de</strong> produção impostas pelo atual sistema,fazendo com que apareçam novos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> famílias, on<strong>de</strong> crianças e adolescentes<strong>de</strong> famílias <strong>de</strong> baixo po<strong>de</strong>r aquisitivo não têm tempo para o lazer e o aprendizado, hajavista que são inseridas precocemente no mundo do trabalho e muitas vezes submetidasà exploração do trabalho infantil.Nesse sentido, a re<strong>de</strong> formada por esses jovens trabalhadores são re<strong>de</strong>smarcadas principalmente pela carência <strong>de</strong> auto-estima, <strong>de</strong> apoio familiar, <strong>de</strong>perspectivas para o futuro, gerando assim sujeitos revoltados e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Assim,tentam substituir o apoio da família pelo do grupo na busca <strong>de</strong> <strong>um</strong>a verda<strong>de</strong> que seja“sua” e, consequentemente, que os levem à emancipação. 153Caso esse grupo seja formado em <strong>um</strong> contexto <strong>de</strong> exploração, exclusão sociale privação das condições elementares à <strong>sobre</strong>vivência h<strong>um</strong>ana, essa re<strong>de</strong> se tornaenfraquecida e remete seus componentes (geralmente crianças e adolescentes) asituações <strong>de</strong> risco, como o envolvimento com as chamadas re<strong>de</strong>s ilegais, <strong>de</strong>stinadas àsativida<strong>de</strong>s ilegais e não raro à pratica do tráfico ilícito <strong>de</strong> drogas.Segundo a Organização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, são fatores <strong>de</strong> risco ao usoin<strong>de</strong>vido <strong>de</strong> drogas:a) ausência <strong>de</strong> informações a<strong>de</strong>quadas <strong>sobre</strong> as drogas;b) insatisfação com a sua qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida;c) pouca integração com a família e a socieda<strong>de</strong>;d) facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso às drogas.Para tanto, os objetivos das re<strong>de</strong>s sociais, segundo DUARTE 154 são favorecero estabelecimento <strong>de</strong> vínculos positivos por meio da interação entre os sujeitos;oportunizar <strong>um</strong> espaço para reflexão, troca <strong>de</strong> experiências e busca <strong>de</strong> soluções para153 BUCHER, R. Drogas e drogadição no Brasil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.154 DUARTE, op. cit.