12.07.2015 Views

O Balanced Scorecard e a sua aplicação às instituições de ensino ...

O Balanced Scorecard e a sua aplicação às instituições de ensino ...

O Balanced Scorecard e a sua aplicação às instituições de ensino ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

conjugada com a, cada vez maior, escassez <strong>de</strong> recursos financeiros, justifica tambémalterações na perspectiva financeira. A acrescer a este aspecto está a implementação<strong>de</strong> uma nova contabilida<strong>de</strong> na administração pública portuguesa.Outro aspecto a consi<strong>de</strong>rar é que, tal como <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> Monteiro Pessoa (2000), seconsi<strong>de</strong>ra o cliente como o elemento principal <strong>de</strong> todo o processo <strong>de</strong> gestão.ii - Perspectiva da responsabilida<strong>de</strong> financeira e orçamentalRocha (2000) firma que uma instituição <strong>de</strong> <strong>ensino</strong> superior público <strong>de</strong>verá serjulgada/avaliada pela gestão dos recursos financeiros e não pela obtenção <strong>de</strong> lucro, oupela recuperação <strong>de</strong> investimento. Nestas circunstâncias, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que a tradicionalperspectiva financeira <strong>de</strong>ve ser substituída pela da responsabilida<strong>de</strong> financeira. Dávila(1999) <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que esta possa ser <strong>de</strong>signada <strong>de</strong> perspectiva dos recursos.A alteração proposta relaciona-se com o facto <strong>de</strong> estrategicamente serem<strong>de</strong>finidos objectivos relacionados com a <strong>de</strong>spesa e receita e não com gran<strong>de</strong>zasfinanceiras.A escassez <strong>de</strong> recursos financeiros atribuídos às instituições <strong>de</strong> <strong>ensino</strong> superiorpúblico e a diminuição do número <strong>de</strong> alunos contribuem, <strong>de</strong> forma acentuada, para aimplementação <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> receitas e <strong>de</strong> diminuição <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas.Consi<strong>de</strong>ra-se assim, que po<strong>de</strong>rá a <strong>de</strong>signação ser <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> orçamental enão <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> financeira.No entanto, consi<strong>de</strong>rando os <strong>de</strong>senvolvimentos recentes da contabilida<strong>de</strong> pública,em Portugal, verifica-se que a <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> orçamental seriainsuficiente.A criação do Plano Oficial <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> Pública pelo Decreto-Lei n.º 232/97, <strong>de</strong>3 <strong>de</strong> Setembro, e mais tar<strong>de</strong>, do Plano Oficial <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> Pública para o Sector daEducação pela Portaria n.º 794/2000, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Setembro, <strong>de</strong>finiu que a contabilida<strong>de</strong>pública será constituída pela contabilida<strong>de</strong> orçamental, patrimonial e analítica.176

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!