13. interpretaÃ§Ã£o radiogrÃ¡fica de lesÃµes nos maxilares por alunos ...

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P á g i n a | 19(ANTUNES et al., 2006; GAIÃO et al., 2004; MARTINS et al., 2006; SCHOLL et al.,1999). O tratamento conservador geralmente não é indicado, pois leva a recidivas,que podem ser maiores e mais destrutivas que a lesão original (ANTUNES et al.,2006; SCHOOL et al., 1999).2.2. Tumor Odontogênico QueratocísticoO tumor odontogênico queratocístico ocorre preferencialmente na regiãoposterior da mandíbula e, em muitos casos, encontra-se associado a um denteincluso (LIMA et al., 2006; SOUSA et al., 2007). Pode-se desenvolver em qualquerponto dos maxilares, sendo que em 2/3 dos casos acomete a mandíbula,preferencialmente na região de terceiro molar (LOPES et al., 2004), com maiorprevalência entre a segunda e a quarta décadas de vida. Esta lesão tem cursoassintomático, provocando extensas reabsorções ósseas antes de seu diagnóstico(LIMA et al., 2006; SCHOLL et al., 1999; SOUSA et al., 2007).Clinicamente pode-se manifestar como um aumento de volume loco-regional.Lesões de pequenas dimensões são freqüentemente assintomáticas, sendosomente diagnosticada através de um exame radiográfico de rotina. O tumorodontogênico queratocístico tem um notável potencial de crescimento, invadindo,inicialmente, os espaços medulares no sentido antero-posterior. A expansão ósseaocorre em lesões de grandes dimensões (LIMA et al., 2006; LOPES et al., 2004).Ao exame radiográfico apresenta-se como uma radiotransparência unilocularou multilocular bem circunscrita com margens regulares e limites radiopacosdelgados, e quando maiores, o diagnóstico diferencial do ameloblastoma é difícil.Em 25 a 40% dos casos, um dente incluso mostra-se envolvido na lesão, possuindoaparência semelhante ao cisto dentígero. Outros achados incluem, deslocamentodental, mobilidade dental, reabsorção radicular, divergência radicular e extrusãodental (LIMA et al., 2006; SCHOLL et al., 1999).O tratamento convencional para o tumor odontogênico queratocístico é aenucleação cirúrgica, mas uma marsupialização pode ser realizada, sobretudo emlesões de grandes proporções (LIMA et al., 2006; SCHOLL et al., 1999). Quandotratada de forma conservadora com a curetagem, possui alta recorrência (50%),
P á g i n a | 20talvez devido a pouca espessura e fragilidade da sua membrana (LIMA et al., 2006;SOUSA et al., 2007).2.3. Cisto DentígeroO cisto dentígero é uma lesão expansiva com evolução lenta, deslocando odente afetado e as estruturas vizinhas, ocorrendo redução dos tecidos reabsorvidos,sendo a causa mais comum de área radiolúcida pericoronária associada com denteimpactado (LIMA et al., 2005; SCHOLL et al., 1999; SILVA JUNIOR et al., 2006).Adolescentes e adultos jovens são mais acometidos, com aproximadamente 70%dos casos ocorrendo preferencialmente na mandíbula (MARZOLA et al., 2007). Namaioria dos casos, eles afetam os terceiros molares inferiores, os caninossuperiores, os terceiros molares superiores e os pré-molares inferiores (LIMA et al.,2005; VAROLI et al., 2000).Normalmente, o cisto dentígero é assintomático, sendo detectado através deexames radiográficos de rotina. A expansão óssea resulta na assimetria facialsubseqüente, deslocamentos extremos e reabsorção extensa das raízes dos dentesadjacentes e, em alguns casos, provocam dor, sendo estas, possivelmenteconseqüentes à expansão contínua do cisto (LIMA et al., 2005). Achados clínicostambém podem incluir a ausência de um dente e a inclinação de vários dentes(SILVA JUNIOR et al., 2006; SCHOLL et al., 1999).Caracteriza-se radiograficamente como uma imagem radiolúcida, bemdelimitada, corticalizada, redonda ou oval, associadas a coroa de um dente nãoirrompido. As raízes normalmente não estão envolvidas pela lesão. Podem variar detamanho, cistos com 2 cm de diâmetro ou maiores podem causar expansãomandibular (SILVA JUNIOR et al., 2006; SCHOLL et al., 1999). O exameradiográfico é fortemente sugestivo, entretanto, devido a sua localização e aparênciaradiográfica, o diagnóstico diferencial com outras lesões, tais como o ameloblastomaunicístico e o tumor odontogênico queratocístico deve ser feito (LIMA et al., 2005).O tratamento convencional é a extração do dente associado com a completaremoção do cisto (SILVA JUNIOR et al., 2006; SCHOLL et al., 1999). A remoção de
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