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13. interpretação radiográfica de lesões nos maxilares por alunos ...

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P á g i n a | 172. REVISÃO DE LITERATURAA radiografia panorâmica compreen<strong>de</strong> a projeção <strong>de</strong> imagens tridimensionaisem uma superfície bidimensional, causando superposição <strong>de</strong> estruturas, alteraçãono formato e dimensões do objeto.Algumas estruturas anatômicas po<strong>de</strong>m ser interpretadas erroneamente comoalterações patológicas <strong>de</strong>vido a sua aparência radiolúcida em imagens radiográficas.Na maxila, o seio maxilar, a fosseta mirtiforme e o forame incisivo po<strong>de</strong>m serconfundidos com lesões radiolúcidas; na mandíbula, a fóvea submandibular, oforame mentual e a fossa mental são as estruturas anatômicas que po<strong>de</strong>m serconfundidas com alterações patológicas. Lesões patológicas serão somadas asimagens da anatomia normal, po<strong>de</strong>ndo causar confusão na interpretação, sobretudoem examinadores me<strong>nos</strong> treinados (ANTONIAZZI et al., 2008).As lesões <strong>nos</strong> <strong>maxilares</strong> po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>scritas como radiolúcidas, radiopacasou <strong>de</strong> aparência mista, com a maior parte <strong>de</strong>las, em torno <strong>de</strong> 80%, possuindocaracterísticas radiolúcidas (BERNAERTS et al., 2006; NEYAZ et al., 2008). Lesõesuniloculares radiolúcidas com bordas bem <strong>de</strong>finidas indicam um processo <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento lento e benigno, enquanto as multiloculares indicam um processomais agressivo. Em geral, lesões com bordas bem <strong>de</strong>finidas são usualmentebenignas, enquanto lesões que apresentam bordas irregulares, caracterizam umprocesso agressivo, inflamatório ou neoplásico (BERNAERTS et al., 2006).Expansão da cortical óssea e <strong>de</strong>slocamento dos <strong>de</strong>ntes adjacentescaracterizam lesões <strong>de</strong> crescimento lento, enquanto a <strong>de</strong>struição das corticaisósseas <strong>de</strong>nota lesões mais agressivas ou processos neoplásicos. A reabsorção dasraízes também po<strong>de</strong> caracterizar lesões (BERNAERTS et al., 2006).Devido ao gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> variáveis presentes na avaliação radiográfica, oconhecimento da patologia, além do conhecimento anatômico, é fundamental para odiagnóstico correto, evitando intervenções <strong>de</strong>snecessárias. Outros fatores como oconhecimento, o treinamento e a experiência, também po<strong>de</strong>m influenciar nainterpretação radiográfica (GATT et al., 2003; TOKAREWICZ et al. 2007).

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