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13. interpretação radiográfica de lesões nos maxilares por alunos ...

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P á g i n a | 0UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBACENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDECURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIAAMARO LAFAYETTE NOBRE FORMIGA FILHOINTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA DE LESÕES NOS MAXILARES PORALUNOS DE ODONTOLOGIA DA UFPBJOÃO PESSOA2009


P á g i n a | 1AMARO LAFAYETTE NOBRE FORMIGA FILHOINTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA DE LESÕES NOS MAXILARES PORALUNOS DE ODONTOLOGIA DA UFPBTrabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Cursoapresentado ao Curso <strong>de</strong>Graduação em Odontologia daUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Paraíba,em cumprimento às exigências paraconclusão.Orientadora: Profª. Drª. Maria Luiza dos Anjos PontualJOÃO PESSOA2009


P á g i n a | 2F725iFormiga Filho, Amaro Lafayette Nobre.Interpretação radiográfica <strong>de</strong> lesões <strong>nos</strong><strong>maxilares</strong> <strong>por</strong> alu<strong>nos</strong> <strong>de</strong> Odontologia da UFPB /Amaro Lafayette Nobre Formiga Filho.- JoãoPessoa, 2009.66f.Orientadora: Maria Luiza dos Anjos PontualMonografia (Graduação) UFPB/CCS1. Odontologia. 2. Radiografia panorâmica -interpretação. 3. Diagnóstico <strong>por</strong> imagem. 4.Radiografia Digital.


P á g i n a | 3AMARO LAFAYETTE NOBRE FORMIGA FILHOINTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA DE LESÕES NOS MAXILARES PORALUNOS DE ODONTOLOGIA DA UFPBTrabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Cursoapresentado ao Curso <strong>de</strong> Graduaçãoem Odontologia da Universida<strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>ral da Paraíba, em cumprimentoàs exigências para conclusão.


P á g i n a | 4DEDICO este trabalho aos meus pais,Amaro Lafayette Nobre Formiga eMaria Val<strong>de</strong>nice Bezerra NobreFormiga, pelo exemplo <strong>de</strong> pessoas quesão, e pela <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> carinho,amor, paciência e <strong>de</strong>dicação. Obrigadopelos conselhos e ensinamentos, quefizeram <strong>de</strong> mim, a pessoa que sou hoje.A estes que amo tanto, agra<strong>de</strong>ço <strong>por</strong>tudo, obrigado.


P á g i n a | 5AGRADECIMENTOSAgra<strong>de</strong>ço em primeiro lugar à Deus, Pai Sábio, Amoroso, <strong>nos</strong>so melhororientador, <strong>de</strong> quem somos alu<strong>nos</strong> eter<strong>nos</strong>.Aos meus pais Amaro Lafayette Nobre Formiga e Maria Val<strong>de</strong>niceBezerra Nobre Formiga, <strong>por</strong> todo o amor e força que me <strong>de</strong>ram, e não mediramesforços para que eu chegasse até essa etapa em minha vida.Aos meus irmãos, Fabrício Bezerra Formiga e Nícia Bezerra FormigaLeite, <strong>por</strong> sempre estarem a meu lado, e me ajudarem sempre que preciso.À minha Família, pelo incentivo e força, colaborando com minha formaçãomoral e acadêmica <strong>de</strong> diversas formas.Á minha namorada, Kaline Silva Castro, pelo carinho, apoio e <strong>de</strong>dicação,dividindo sonhos e incertezas, sempre ajudando nas diversas etapas da minhavida.Aos meus amigos e colegas <strong>de</strong> curso, em especial à Saulo, Fillipe,Mayara, Thiago, Vinícius e Priscila, <strong>por</strong> compartilharem momentos <strong>de</strong> alegrias,festas, confusões, e também momentos <strong>de</strong> tristezas.Aos meus <strong>de</strong>mais Amigos, que sempre estão próximos, celebrando asvitórias e confortando as <strong>de</strong>rrotas.


P á g i n a | 6À professora Maria Luiza dos Anjos Pontual, minha orientadora, que meincentivou e contribuiu para a realização <strong>de</strong>ste trabalho <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso,<strong>por</strong> compartilhar dos seus conhecimentos e ensinamentos durante todo o tempo<strong>de</strong> monitoria.Aos Mestres, que repartiram co<strong>nos</strong>co os seus conhecimentos, oferecendo<strong>nos</strong>instrumentos com os quais abriremos novos caminhos à realização <strong>de</strong> <strong>nos</strong>sosi<strong>de</strong>ais profissionais e huma<strong>nos</strong>.À Coor<strong>de</strong>nação do Curso <strong>de</strong> Odontologia e a todos os funcionários<strong>de</strong>ssa Instituição, pelos serviços prestados a todos os acadêmicos.pesquisa.A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização <strong>de</strong>sta


P á g i n a | 7O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisaalguma. Não tenha medo <strong>de</strong> errar, pois você apren<strong>de</strong>rá a não cometer duasvezes o mesmo erro.(Theodore Roosevelt)


P á g i n a | 8RESUMONesta pesquisa, foi objetivo avaliar a interpretação em radiografias panorâmicas <strong>de</strong>lesões <strong>nos</strong> <strong>maxilares</strong>, <strong>por</strong> alu<strong>nos</strong> do curso <strong>de</strong> graduação em Odontologia, apósterem cursado a Disciplina <strong>de</strong> Radiologia da UFPB. Fizeram parte da amostra, 32alu<strong>nos</strong> os quais foram divididos em dois grupos. O grupo I foi constituído <strong>por</strong> 8alu<strong>nos</strong> do sexto e 8 alu<strong>nos</strong> do sétimo períodos e o grupo II, formado <strong>por</strong> 8 alu<strong>nos</strong> donono e <strong>por</strong> 8 alu<strong>nos</strong> do décimo períodos. Cada aluno avaliou, 23 imagensdigitalizadas <strong>de</strong> radiografias panorâmicas, utilizando monitor LCD <strong>de</strong> 17 , das quais,apenas 6 não exibiam qualquer alteração, sendo as outras 17 restantesapresentando alterações como cisto radicular, ameloblastoma cístico, cisto <strong>de</strong>Stafne, cisto <strong>de</strong>ntígero, displasia cemento-óssea periapical e tumor odontogênicoqueratocístico. Os avaliadores respon<strong>de</strong>ram a um questionários abordando apresença, a localização e o diagnóstico das lesões estudadas. Os grupos I e IIapresentaram índices <strong>de</strong> acertos quanto à presença ou não <strong>de</strong> alteração,sensibilida<strong>de</strong> e especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 88,9%, 94% e 83% e, 91,6%, 91%, e 81%,respectivamente. Para a localização das avaliações verda<strong>de</strong>iro-positivas, o grupo II(81,5%) obteve maior percentual <strong>de</strong> acertos que o grupo I (79,3%). Houve menoríndice <strong>de</strong> acertos das alterações verda<strong>de</strong>iro-positivas na região anterior da maxila.Em relação ao diagnóstico das avaliações falso-positivas, a região ântero-inferior e ocisto radicular foram os mais selecionados. Levando-se em consi<strong>de</strong>ração opercentual <strong>de</strong> acertos quanto ao diagnóstico das avaliações verda<strong>de</strong>iro-positivascorretamente localizadas, o índice <strong>de</strong> acertos foi 51,1% no grupo I e, 50,3% nogrupo II. A displasia cemento-óssea periapical, o cisto <strong>de</strong>ntígero e o cisto <strong>de</strong> Stafne,foram as alterações que obtiveram maiores percentuais <strong>de</strong> acertos, enquanto que oameloblastoma cístico, o menor. Concluiu-se que os grupos <strong>de</strong> alu<strong>nos</strong> apresentamíndices satisfatórios e competências semelhantes na interpretação <strong>de</strong> radiografiaspanorâmicas. A região anterior e posterior <strong>de</strong> mandíbula, é a mais passível <strong>de</strong>diagnóstico falso-positivo. A familiarida<strong>de</strong> com as patologias dos <strong>maxilares</strong> ajuda naelaboração <strong>de</strong> um diagnóstico presuntivo <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> exames radiográficos, mastambém po<strong>de</strong> influenciar no diagnóstico falso-positivo. O conhecimento da anatomiae patologia radiográfica é <strong>de</strong> fundamental im<strong>por</strong>tância para a interpretaçãoradiográfica. A radiografia panorâmica é uma ferramenta im<strong>por</strong>tante na elaboraçãodo diagnóstico presuntivo, mas <strong>de</strong>ve ser utilizada cuidadosamente, <strong>por</strong> apresentarsombras e distorções que po<strong>de</strong>m mimetizar alterações ósseas.Palavras-chave: Radiografia Panorâmica; Diagnóstico <strong>por</strong> Imagem; Interpretação <strong>de</strong>Imagem Radiográfica Assistida <strong>por</strong> Computador; Radiografia Digital.


P á g i n a | 9ABSTRACTThe aim of this study was to evaluate the interpretation of jaws lesions in thepanoramic radiographs, by graduation stu<strong>de</strong>nts of Dentistry, after the DentalRadiology course at UFPB. 32 stu<strong>de</strong>nts were part of the sample that was divi<strong>de</strong>d intotwo groups. Group I consisted of 8 stu<strong>de</strong>nts in the sixth and 8 stu<strong>de</strong>nts of the seventhperiods and group II, formed by 8 stu<strong>de</strong>nts of the ninth and 8 stu<strong>de</strong>nts in the tenthperiods. Each stu<strong>de</strong>nt evaluated 23 scanned images of panoramic radiographs,using LCD monitor, 17 , of which only 6 did not show any lesion, and the other 17presenting cases of radicular cyst, <strong>de</strong>ntigerous cyst, Stafne cyst, periapical cymentaldysplasia, cystic ameloblastoma and odontogenic keratocystic tumour. Evaluatorsrespon<strong>de</strong>d to a questionnaire addressing the presence, location and diag<strong>nos</strong>is oflesions studied. Groups I and II presented rates of correct answers regarding thepresence or absence of lesion, sensitivity and specificity of 88.9%, 94% and 83%,and 91.6%, 91% e 81% respectively. For the location of the true-positiveassessments, group II (81.5%) had a higher percentage of correct answers that thegroup I (79.3%). There was lower rate of correct true-positive lesions in the anteriormaxilla. For the diag<strong>nos</strong>is of false-positive evaluations, the anterior mandible andradicular cysts were the most selected. Taking into account the percentage of correctdiag<strong>nos</strong>is as to the true-positive assessments correctly located, the rate of correctanswers was 51.1% in group I and 50.3% in group II. The periapical cementaldysplasia, the <strong>de</strong>ntigerous cyst and the Stafne cyst were the lesions that had higherpercentages of correct answers, while the cystic ameloblastoma had the lowest. Itwas conclu<strong>de</strong>d that the stu<strong>de</strong>nts groups have good rates and similar levels in theinterpretation of panoramic radiographs. The anterior and posterior region ofmandible, are the most susceptible to false-positive diag<strong>nos</strong>is. Familiarities with thepathologies of maxillary help in preparation of a presumptive diag<strong>nos</strong>is by means ofX-rays, but can also influence the false-positive diag<strong>nos</strong>is. Knowledge ofradiographic anatomy and pathology is im<strong>por</strong>tant for radiographic interpretation. Thepanoramic radiograph is an im<strong>por</strong>tant tool in the preparation of the presumptivediag<strong>nos</strong>is, but should be used carefully, to display shadows and distortions that canmimic bone lesions.Keywords: Panoramic Radiography; Diag<strong>nos</strong>tic Imaging; Radiographic ImageInterpretation Computer-Assisted; Digital Radiography.


P á g i n a | 10LISTA DE ILUSTRAÇÕESFigura 1Imagem radiográfica panorâmica <strong>de</strong> uma criança sem alteraçõespatológicas.................................................................................................................30Figura 2Imagem radiográfica panorâmica mostrando o tumor odontogênicoqueratocístico na mandíbula......................................................................................30Figura 3Representação da sensibilida<strong>de</strong> e especificida<strong>de</strong> do grupo I e II comrelação à sensibilida<strong>de</strong> e especificida<strong>de</strong>....................................................................34Figura 4Representação <strong>de</strong> todas as alterações mais assinaladas no diagnóstico<strong>de</strong> falso-positivos........................................................................................................42


P á g i n a | 11LISTA DE TABELASTabela 1 Distribuição das avaliações do grupo I em relação ao padrão ouro,quanto à presença ou ausência <strong>de</strong> alterações nas radiografias panorâmicas..........33Tabela 2 Distribuição das avaliações do grupo II em relação ao padrão ouroquanto à presença ou ausência <strong>de</strong> alterações nas radiografias panorâmicas..........33Tabela 3 Distribuição das avaliações do grupo I, em relação ao padrão ouro,quanto à localização das alterações nas radiografias panorâmicas..........................35Tabela 4 Distribuição das avaliações do grupo II, em relação ao padrão ouro,quanto à localização das alterações nas radiografias panorâmicas..........................37Tabela 5 Distribuição das avaliações verda<strong>de</strong>iro-positivas do grupo I segundo apresença e localização em relação ao diagnóstico do padrão-ouro..........................38Tabela 6 Distribuição das avaliações verda<strong>de</strong>iro-positivas do grupo II segundo apresença e localização em relação ao diagnóstico do padrão-ouro..........................39Tabela 7 Distribuição das avaliações falso-positivas do grupo I quanto àlocalização das alterações nas radiografias panorâmicas.........................................40Tabela 8 Distribuição das avaliações falso-positivas do grupo I quanto aodiagnóstico das alterações nas radiografias panorâmicas.........................................40Tabela 9 Distribuição das avaliações falso-positivas do grupo II quanto àlocalização das alterações nas radiografias panorâmicas.........................................41Tabela 10 Distribuição das avaliações falso-positivas do grupo II quanto aodiagnóstico das alterações nas radiografias panorâmicas.........................................41Tabela 11 Distribuição das avaliações do grupo I que foram corretas quanto àpresença, mas erradas na localização, quanto ao diagnóstico..................................43Tabela 12 Distribuição das avaliações do grupo II que foram corretas quanto àpresença, mas erradas na localização, quanto ao diagnóstico..................................43


P á g i n a | 12SUMÁRIO1. INTRODUÇÃO......................................................................................................132. REVISÃO DE LITERATURA................................................................................162.1. Ameloblastoma Cístico.......................................................................................172.2. Tumor Odontogênico Queratocístico..................................................................182.3. Cisto Dentígero...................................................................................................192.4. Cisto <strong>de</strong> Stafne...................................................................................................202.5. Cisto Radicular....................................................................................................212.6. Displasia Cementária Periapical.........................................................................212.7. Interpretação Radiográfica x Experiência........ ................................................. 223. PROPOSIÇÃO.......................................................................................................263.1. OBJETIVO GERAL.............................................................................................263.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS...............................................................................264. MATERIAL E MÉTODOS......................................................................................284.1. Universo e amostra.............................................................................................284.1.1. Critérios <strong>de</strong> inclusão da amostra......................................................................284.1.2. Critérios <strong>de</strong> exclusão da amostra.....................................................................294.2. Coleta <strong>de</strong> dados..................................................................................................294.2.1. Seleção das radiografias panorâmicas............................................................294.2.2. Digitalização das radiografias e preparo das imagens para avaliação............304.2.3. Avaliação das radiografias...............................................................................314.3. Análise dos dados...............................................................................................315. RESULTADOS......................................................................................................336. DISCUSSÃO.........................................................................................................457. CONCLUSÃO........................................................................................................50REFERÊNCIAS.........................................................................................................52APÊNDICE................................................................................................................57ANEXO......................................................................................................................64


P á g i n a | 13INTRODUÇÃO


P á g i n a | 141. INTRODUÇÃOA radiografia panorâmica consiste num exame radiográfico que abrange ocomplexo buco-maxilo-facial numa só incidência, com simplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operação,baixa dose <strong>de</strong> radiação e custo acessível (ROCKENBACH et al., 2003; VICCI et al.,2002). Destarte, é uma radiografia largamente utilizada com o propósito <strong>de</strong> auxíliodiagnóstico em Odontologia, constituindo um exame indispensável na rotina clínica(CARVALHO, 2000; VICCI et al., 2002). Além <strong>de</strong> imagens panorâmicas obtidas <strong>de</strong>forma convencional, atualmente existem no mercado aparelhos e equipamentospara obtenção <strong>de</strong> imagens panorâmicas digitais pelos métodos direto, semi-indiretoe indireto.O exame radiográfico panorâmico pro<strong>por</strong>ciona subsídios a<strong>de</strong>quados para amaioria dos procedimentos <strong>de</strong> cirurgia bucal, a avaliação do progresso emtratamentos ortodônticos, informações sobre o crescimento e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>crianças e os levantamentos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> bucal <strong>de</strong> uma dada população. Além disso,as radiografias panorâmicas permitem uma avaliação <strong>de</strong> todas as estruturas óssease <strong>de</strong>ntárias da maxila e mandíbula, embora seja, reconhecidamente, maisim<strong>por</strong>tante na i<strong>de</strong>ntificação das lesões que acometem a mandíbula (VICCI et al.,2002).Pelo fato da imagem radiográfica panorâmica ser largamente utilizada naOdontologia, muitos processos patológicos são <strong>de</strong>scobertos como achadosradiográficos. Contudo, lesões ósseas <strong>nos</strong> <strong>maxilares</strong> são <strong>de</strong> difícil diagnóstico<strong>de</strong>vido as suas semelhanças radiográficas, tornando o diagnóstico radiográficodiferencial bastante complicado. Entretanto, muitas vezes a radiografia é o únicoexame complementar disponível, servindo para diagnóstico <strong>de</strong>finitivo do profissional.Este fato <strong>de</strong>monstra a im<strong>por</strong>tância do profissional conhecer e avaliar corretamenteos aspectos radiográficos das diferentes lesões que po<strong>de</strong>m acometer os <strong>maxilares</strong>,<strong>de</strong>finindo um correto diagnóstico e tratamento.A maioria das lesões encontradas <strong>nos</strong> <strong>maxilares</strong> é benigna, mas algumaspossuem um com<strong>por</strong>tamento local agressivo e <strong>de</strong>strutivo, sendo consi<strong>de</strong>radasmalignas (WEBER, 1993). Os sinais e sintomas, quando presentes, po<strong>de</strong>m incluirdor, parestesia, mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntária e <strong>de</strong>slocamento <strong>de</strong>ntal. Contudo, a presença ou


P á g i n a | 15ausência <strong>de</strong> sintomas não caracteriza o potencial benigno ou maligno da lesão(SCHOLL et al., 1999).Muitas lesões e reparos anatômicos po<strong>de</strong>m assemelhar-se, confundindo oscirurgiões-<strong>de</strong>ntistas. Apesar da difícil diferenciação radiográfica entre os aspectos dalesão, sua localização, suas bordas, arquitetura interna, a presença ou não <strong>de</strong> áreascalcificadas e os efeitos nas estruturas adjacentes torna possível o diagnósticodiferencial (SCHOLL et al., 1999).Segundo Theodorou et al. (2003), os <strong>maxilares</strong> po<strong>de</strong>m ser o sítio primário <strong>de</strong>tumores malig<strong>nos</strong> e benig<strong>nos</strong>, muitos dos quais compartilham características clínicase imaginológicas semelhantes. Como regra geral, a maioria dos tumores dos<strong>maxilares</strong>, <strong>de</strong>monstra predileção pela mandíbula, especialmente pela <strong>por</strong>çãoposterior. Embora métodos avançados <strong>de</strong> imagem frequentemente forneçaminformação diagnóstica adicional, servindo como guia para abordagem no paciente,as radiografias permanecem como principal método <strong>de</strong> imagem na avaliação <strong>de</strong> umalesão. Dada a uma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> processos afetando <strong>de</strong>terminadas regiõesanatômicas, um diagnóstico preciso geralmente é um <strong>de</strong>safio ao cirurgião-<strong>de</strong>ntistaque po<strong>de</strong> não estar familiarizado com as características radiográficas fundamentaispara o diagnóstico.Portanto, foi objetivo no presente estudo, avaliar a interpretação emradiografias panorâmicas <strong>de</strong> lesões <strong>nos</strong> <strong>maxilares</strong>, <strong>por</strong> alu<strong>nos</strong> do curso <strong>de</strong>graduação em Odontologia após terem cursado a Disciplina <strong>de</strong> Radiologia da UFPB,abordando a sua presença, localização e diagnóstico.


P á g i n a | 16REVISÃO DE LITERATURA


P á g i n a | 172. REVISÃO DE LITERATURAA radiografia panorâmica compreen<strong>de</strong> a projeção <strong>de</strong> imagens tridimensionaisem uma superfície bidimensional, causando superposição <strong>de</strong> estruturas, alteraçãono formato e dimensões do objeto.Algumas estruturas anatômicas po<strong>de</strong>m ser interpretadas erroneamente comoalterações patológicas <strong>de</strong>vido a sua aparência radiolúcida em imagens radiográficas.Na maxila, o seio maxilar, a fosseta mirtiforme e o forame incisivo po<strong>de</strong>m serconfundidos com lesões radiolúcidas; na mandíbula, a fóvea submandibular, oforame mentual e a fossa mental são as estruturas anatômicas que po<strong>de</strong>m serconfundidas com alterações patológicas. Lesões patológicas serão somadas asimagens da anatomia normal, po<strong>de</strong>ndo causar confusão na interpretação, sobretudoem examinadores me<strong>nos</strong> treinados (ANTONIAZZI et al., 2008).As lesões <strong>nos</strong> <strong>maxilares</strong> po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>scritas como radiolúcidas, radiopacasou <strong>de</strong> aparência mista, com a maior parte <strong>de</strong>las, em torno <strong>de</strong> 80%, possuindocaracterísticas radiolúcidas (BERNAERTS et al., 2006; NEYAZ et al., 2008). Lesõesuniloculares radiolúcidas com bordas bem <strong>de</strong>finidas indicam um processo <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento lento e benigno, enquanto as multiloculares indicam um processomais agressivo. Em geral, lesões com bordas bem <strong>de</strong>finidas são usualmentebenignas, enquanto lesões que apresentam bordas irregulares, caracterizam umprocesso agressivo, inflamatório ou neoplásico (BERNAERTS et al., 2006).Expansão da cortical óssea e <strong>de</strong>slocamento dos <strong>de</strong>ntes adjacentescaracterizam lesões <strong>de</strong> crescimento lento, enquanto a <strong>de</strong>struição das corticaisósseas <strong>de</strong>nota lesões mais agressivas ou processos neoplásicos. A reabsorção dasraízes também po<strong>de</strong> caracterizar lesões (BERNAERTS et al., 2006).Devido ao gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> variáveis presentes na avaliação radiográfica, oconhecimento da patologia, além do conhecimento anatômico, é fundamental para odiagnóstico correto, evitando intervenções <strong>de</strong>snecessárias. Outros fatores como oconhecimento, o treinamento e a experiência, também po<strong>de</strong>m influenciar nainterpretação radiográfica (GATT et al., 2003; TOKAREWICZ et al. 2007).


P á g i n a | 182.1. Ameloblastoma císticoO ameloblastoma é uma neoplasia odontogênica e representa 10% dostumores odontogênicos, com maior prevalência em homens entre a terceira e quintadécadas <strong>de</strong> vida, po<strong>de</strong>ndo ser classificado em três tipos principais: multicístico,cístico e periférico. Aproximadamente 80% dos casos ocorrem na mandíbula,preferencialmente na região posterior e <strong>de</strong> ramo, e os outros 20% na maxila. Odiagnóstico do ameloblastoma é usualmente baseado na história clínica do paciente,exame físico, achados radiográficos e <strong>de</strong>talhes histológicos da biópsia incisional(ANTUNES et al., 2006; SCHOLL et al., 1999).Clinicamente, apresenta-se como uma massa dura capaz <strong>de</strong> promoverexpansão óssea, tendo a mucosa adjacente, geralmente, um aspecto normal, semulceração. Os sintomas são mínimos, po<strong>de</strong>ndo ocorrer má oclusão e parestesia,sendo em geral indolor, sendo dificilmente percebido pelo paciente <strong>nos</strong> estágiosiniciais (ANTUNES et al., 2006; GAIÃO et al., 2004; MARTINS et al., 2006). Àmedida que a cortical é reabsorvida e expandida, torna-se palpável. Devido aocrescimento lento, geralmente é diag<strong>nos</strong>ticado ao acaso, quando ainda <strong>de</strong> pequenasdimensões, através <strong>de</strong> exame radiográfico (GAIÃO et al., 2004).Radiograficamente po<strong>de</strong>m variar em sua aparência, <strong>de</strong> acordo com o tipoabordado. A forma cística do ameloblastoma apresenta-se como uma lesãoradiolúcida, unilocular, bem <strong>de</strong>finida que é geralmente associada com a coroa <strong>de</strong> um<strong>de</strong>nte impactado ou não erupcionado. Em geral, o tipo cístico é me<strong>nos</strong> agressivo,costuma preservar as corticais da base da mandíbula e não apresenta <strong>de</strong>slocamento<strong>de</strong>ntário. Desta forma tem como diagnóstico radiográfico diferencial o tumorodontogênico queratocístico, o cisto <strong>de</strong>ntígero e o cisto ósseo traumático (ANTUNESet al., 2006; MARTINS et al., 2006; SÁ et al., 2004). Outros ameloblastomas sãomultiloculares possuindo um aspecto em favo <strong>de</strong> mel ou bolhas <strong>de</strong> sabão erepresentam geralmente uma lesão <strong>de</strong> consistência sólida e potencialmenteagressiva, possuindo aparência similar aos tumores odontogênicos queratocísticosmaiores (ANTUNES et al., 2006; SÁ et al., 2004; SCHOLL et al., 1999).O tratamento do ameloblastoma <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da extensão e do tipo da lesão. Aenucleação ou até mesmo a ressecção ampla para lesões maiores é indicada, nãosendo indicada a curetagem cirúrgica <strong>de</strong>vido ao gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> recidivas.


P á g i n a | 19(ANTUNES et al., 2006; GAIÃO et al., 2004; MARTINS et al., 2006; SCHOLL et al.,1999). O tratamento conservador geralmente não é indicado, pois leva a recidivas,que po<strong>de</strong>m ser maiores e mais <strong>de</strong>strutivas que a lesão original (ANTUNES et al.,2006; SCHOOL et al., 1999).2.2. Tumor Odontogênico QueratocísticoO tumor odontogênico queratocístico ocorre preferencialmente na regiãoposterior da mandíbula e, em muitos casos, encontra-se associado a um <strong>de</strong>nteincluso (LIMA et al., 2006; SOUSA et al., 2007). Po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>senvolver em qualquerponto dos <strong>maxilares</strong>, sendo que em 2/3 dos casos acomete a mandíbula,preferencialmente na região <strong>de</strong> terceiro molar (LOPES et al., 2004), com maiorprevalência entre a segunda e a quarta décadas <strong>de</strong> vida. Esta lesão tem cursoassintomático, provocando extensas reabsorções ósseas antes <strong>de</strong> seu diagnóstico(LIMA et al., 2006; SCHOLL et al., 1999; SOUSA et al., 2007).Clinicamente po<strong>de</strong>-se manifestar como um aumento <strong>de</strong> volume loco-regional.Lesões <strong>de</strong> pequenas dimensões são freqüentemente assintomáticas, sendosomente diag<strong>nos</strong>ticada através <strong>de</strong> um exame radiográfico <strong>de</strong> rotina. O tumorodontogênico queratocístico tem um notável potencial <strong>de</strong> crescimento, invadindo,inicialmente, os espaços medulares no sentido antero-posterior. A expansão ósseaocorre em lesões <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s dimensões (LIMA et al., 2006; LOPES et al., 2004).Ao exame radiográfico apresenta-se como uma radiotransparência unilocularou multilocular bem circunscrita com margens regulares e limites radiopacos<strong>de</strong>lgados, e quando maiores, o diagnóstico diferencial do ameloblastoma é difícil.Em 25 a 40% dos casos, um <strong>de</strong>nte incluso mostra-se envolvido na lesão, possuindoaparência semelhante ao cisto <strong>de</strong>ntígero. Outros achados incluem, <strong>de</strong>slocamento<strong>de</strong>ntal, mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntal, reabsorção radicular, divergência radicular e extrusão<strong>de</strong>ntal (LIMA et al., 2006; SCHOLL et al., 1999).O tratamento convencional para o tumor odontogênico queratocístico é aenucleação cirúrgica, mas uma marsupialização po<strong>de</strong> ser realizada, sobretudo emlesões <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s pro<strong>por</strong>ções (LIMA et al., 2006; SCHOLL et al., 1999). Quandotratada <strong>de</strong> forma conservadora com a curetagem, possui alta recorrência (50%),


P á g i n a | 20talvez <strong>de</strong>vido a pouca espessura e fragilida<strong>de</strong> da sua membrana (LIMA et al., 2006;SOUSA et al., 2007).2.3. Cisto DentígeroO cisto <strong>de</strong>ntígero é uma lesão expansiva com evolução lenta, <strong>de</strong>slocando o<strong>de</strong>nte afetado e as estruturas vizinhas, ocorrendo redução dos tecidos reabsorvidos,sendo a causa mais comum <strong>de</strong> área radiolúcida pericoronária associada com <strong>de</strong>nteimpactado (LIMA et al., 2005; SCHOLL et al., 1999; SILVA JUNIOR et al., 2006).Adolescentes e adultos jovens são mais acometidos, com aproximadamente 70%dos casos ocorrendo preferencialmente na mandíbula (MARZOLA et al., 2007). Namaioria dos casos, eles afetam os terceiros molares inferiores, os cani<strong>nos</strong>superiores, os terceiros molares superiores e os pré-molares inferiores (LIMA et al.,2005; VAROLI et al., 2000).Normalmente, o cisto <strong>de</strong>ntígero é assintomático, sendo <strong>de</strong>tectado através <strong>de</strong>exames radiográficos <strong>de</strong> rotina. A expansão óssea resulta na assimetria facialsubseqüente, <strong>de</strong>slocamentos extremos e reabsorção extensa das raízes dos <strong>de</strong>ntesadjacentes e, em alguns casos, provocam dor, sendo estas, possivelmenteconseqüentes à expansão contínua do cisto (LIMA et al., 2005). Achados clínicostambém po<strong>de</strong>m incluir a ausência <strong>de</strong> um <strong>de</strong>nte e a inclinação <strong>de</strong> vários <strong>de</strong>ntes(SILVA JUNIOR et al., 2006; SCHOLL et al., 1999).Caracteriza-se radiograficamente como uma imagem radiolúcida, bem<strong>de</strong>limitada, corticalizada, redonda ou oval, associadas a coroa <strong>de</strong> um <strong>de</strong>nte nãoirrompido. As raízes normalmente não estão envolvidas pela lesão. Po<strong>de</strong>m variar <strong>de</strong>tamanho, cistos com 2 cm <strong>de</strong> diâmetro ou maiores po<strong>de</strong>m causar expansãomandibular (SILVA JUNIOR et al., 2006; SCHOLL et al., 1999). O exameradiográfico é fortemente sugestivo, entretanto, <strong>de</strong>vido a sua localização e aparênciaradiográfica, o diagnóstico diferencial com outras lesões, tais como o ameloblastomaunicístico e o tumor odontogênico queratocístico <strong>de</strong>ve ser feito (LIMA et al., 2005).O tratamento convencional é a extração do <strong>de</strong>nte associado com a completaremoção do cisto (SILVA JUNIOR et al., 2006; SCHOLL et al., 1999). A remoção <strong>de</strong>


P á g i n a | 21cistos extremamente gran<strong>de</strong>s po<strong>de</strong> necessitar da estabilização da mandíbula complacas metálicas no local da cirurgia (SCHOLL et al., 1999).2.4. Cisto <strong>de</strong> StafneO cisto <strong>de</strong> Stafne representa um <strong>de</strong>feito cortical causado <strong>por</strong> uma extensãoda glândula salivar submandibular. Alguns autores restringem o termo apenas emlesões associadas a glândula submandibular, enquanto outros o utilizam para lesõesassociadas a quaisquer glândulas salivares. É mais freqüente em homens entre aquinta e a sexta décadas <strong>de</strong> vida (BRANSTETTER et al., 1999; GÓMEZ et al.,2006).É normalmente <strong>de</strong>scoberto em exame radiográfico <strong>de</strong> rotina, poisnormalmente não apresenta sinais ou sintomas clínicos. Radiograficamente aparececomo uma lesão radiolúcida, ovói<strong>de</strong>, unilateral, localizada inferiormente ao canalalveolar inferior, na região situada entre o primeiro molar inferior e o ângulo damandíbula. Entretanto, po<strong>de</strong>m estar presentes em ambos os lados acima do canalalveolar inferior e apresentarem margens não escleróticas (BRANSTETTER et al.,1999; SCHOLL et al., 1999; SMITH et al., 2007). Na literatura, é <strong>de</strong>scrito umavariante anterior da lesão, que está situada na região <strong>de</strong> incisivos e pré-molares,localizada <strong>por</strong> cima da inserção do músculo milo-hiói<strong>de</strong>o, sendo 7 vezes me<strong>nos</strong>freqüente que a variante posterior (GÓMEZ et al., 2006).Normalmente uma radiografia panorâmica é suficiente para a confirmação <strong>de</strong>diagnóstico, apesar da lesão apresentar diagnóstico diferencial bastante vasto,incluindo lesões como cisto ósseo traumático, cisto radicular, cisto <strong>de</strong>ntígero, tumorodontogênico queratocístoco, displasia fibrosa, ameloblastoma, e granuloma <strong>de</strong>células gigantes (BRANSTETTER et al., 1999; SMITH et al., 2007).Não é necessário realizar tratamento, embora seja aconselhável realizar umacompanhamento para verificar a estabilida<strong>de</strong> da lesão. (BRANSTETTER et al.,1999; SMITH et al., 2007).


P á g i n a | 222.5. Cisto RadicularO cisto radicular é resultante <strong>de</strong> um estímulo inflamatório a partir <strong>de</strong> umapolpa <strong>de</strong>ntal infectada. É o cisto odontogênico <strong>de</strong> maior ocorrência, freqüentementevisto em pacientes entre 30 e 50 a<strong>nos</strong>, sendo uma lesão assintomática ecomumente associada a um <strong>de</strong>nte com perdas <strong>por</strong> cárie ou restauração profunda elocalizada na região apical. (NETO et al., 2004; SCHOLL et al., 1999). É maiscomumente encontrado na maxila, especialmente na região <strong>de</strong> incisivos e cani<strong>nos</strong>,seguindo pela região posterior da maxila e região anterior da mandíbula (NETO etal., 2004; NEYAZ et al., 2008).Por ser uma lesão assintomática, normalmente é <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong>vido a examesradiográficos <strong>de</strong> rotina. Entretanto, lesões maiores po<strong>de</strong>m produzir <strong>de</strong>struiçãocortical óssea, <strong>de</strong>slocamento dos <strong>de</strong>ntes vizinhos e apresentar algumasintomatologia, principalmente se houver infecção secundária no local. A condiçãofundamental para o diagnóstico do cisto radicular é ausência <strong>de</strong> vitalida<strong>de</strong> pulpar do<strong>de</strong>nte associado à lesão (NETO et al., 2004).Em radiografias, o cisto radicular se apresenta como uma imagem unilocularradiolúcida, arredondada ou ovalada, relacionada a um ápice <strong>de</strong>ntário, sendo<strong>de</strong>limitada <strong>por</strong> uma linha <strong>de</strong> esclerose óssea radiopaca (NETO et al., 2004; NEYAZet al., 2008; SCHOLL et al., 1999). Radiograficamente, o diagnóstico diferencial <strong>de</strong>veincluir o granuloma periapical em lesões menores. No entanto, outras lesões po<strong>de</strong>msimular o cisto radicular, tais como o tumor odontogênico queratocístico, o cistoósseo traumático, o ameloblastoma, o carcinoma <strong>de</strong> células claras, e a fase precoceda displasia cementária periapical (NETO et al., 2004).O tratamento é cirúrgico, comumente associado com endodontia. Aenucleação da lesão <strong>de</strong>ve sempre ser associada com a obturação endodôntico,po<strong>de</strong>ndo ela ser feita convencionalmente ou <strong>de</strong> maneira retrógrada.Marsupialização, extração do <strong>de</strong>nte ou do fragmento da raiz também po<strong>de</strong>m serindicados (NETO et al., 2004; SCHOLL et al., 1999).2.6. Displasia Cementária Periapical


P á g i n a | 23Displasia cementária periapical é uma patologia periapical não endodôntica,normalmente assintomática. A maioria das lesões ocorrem em mulheres durante aquarta e quinta décadas <strong>de</strong> vida, e estão localizadas preferencialmente na regiãoanterior da mandíbula (BERNAERTS et al., 2006; DUNFEE et al., 2006).Inicialmente, a displasia cementária periapical, é uma lesão radiolúcidaunilocular bem circunscrita localizada no ápice <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes vitais, e progressivamenteocorre a formação <strong>de</strong> uma massa radiopaca em seu interior, transformando-se emuma lesão radiopaca com halo radiolúcido. Não apresenta sintomatologia, sendo<strong>de</strong>tectada através <strong>de</strong> exames radiográficos <strong>de</strong> rotina (BERNAERTS et al., 2006;DUNFEE et al., 2006; NEYAZ et al., 2008; SCHOLL et al., 1999). O diagnósticodiferencial <strong>de</strong>ve incluir outras patologias associadas aos ápices <strong>de</strong>ntários, tais comoo cisto radicular, o cisto residual e a displasia cementária florida, que seria a formadifusa da displasia cementária periapical (BERNAERTS et al., 2006; DUNFEE et al.,2006; VISNAPUU et al., 2007).A displasia não requer nenhuma forma <strong>de</strong> tratamento, apenas o diagnósticocorreto, evitando um tratamento endodôntico ou cirúrgico ina<strong>de</strong>quado (DUNFEE etal., 2006; SCHOLL et al., 1999; VISNAPUU et al., 2007).2.7 Interpretação Radiográfica x ExperiênciaRaitz et al. (2006) compararam o diagnóstico entre ameloblastoma, tumorodontogênico queratocístico, cisto <strong>de</strong>ntígero e cisto ósseo traumático; na presençadas seguintes variáveis: radiografia convencional e radiografia digital indireta,especialização do examinador e tipo da lesão. Foram selecionadas 6 radiografiaspanorâmicas <strong>de</strong> cada tipo diferente <strong>de</strong> lesão, totalizando 24 radiografias, quemostravam lesões radiolúcidas uniloculares na mandíbula. A avaliação das imagensfoi realizada individualmente <strong>por</strong> 12 especialistas com mais <strong>de</strong> cinco a<strong>nos</strong> <strong>de</strong>experiência cada através do método convencional e da avaliação digital. Osespecialistas eram professores das seguintes áreas: três patologistas, trêsestomatologistas, três radiologistas e três cirurgiões orais. Durante a avaliação,foram utilizadas as ferramentas do programa Trophy 2000 sempre na mesma


P á g i n a | 24sequência: ajuste <strong>de</strong> brilho e contraste, filtro <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> vibrações, realce ezoom, inversão e filtro amarelo. O valor <strong>de</strong> brilho e contraste utilizados pelosespecialistas foram anotados pelo pesquisador. Os especialistas foram questionadosse as <strong>de</strong>mais ferramentas ajudavam ou não a interpretação das imagens,selecionando a mais im<strong>por</strong>tante. Os resultados foram analisados com a estatísticakappa. Houve boa concordância intra-examinador entre ambos os métodosutilizados, foi observado que ao me<strong>nos</strong> um especialista <strong>de</strong> cada área obteve pioresresultados utilizando o método digital, com exceção dos radiologistas, que obtiveramresultados iguais ou melhores. Concluíram que probabilida<strong>de</strong> do correto diagnósticonão <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do tipo <strong>de</strong> lesão, da técnica radiográfica ou da especialização doexaminador, quando avaliados especialistas nas áreas <strong>de</strong> estomatologia, radiologia,patologia e cirurgia oral; na presença das variáveis estudadas.Gatt et al. (2003), em estudo sobre a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> radiologistas no serviço<strong>de</strong> emergência, analisaram a interpretação radiográfica <strong>de</strong> radiografias <strong>de</strong> toráx <strong>por</strong>resi<strong>de</strong>ntes em clínica geral e em radiologia, relacionando o nível <strong>de</strong> graduação doresi<strong>de</strong>nte clínico com o diagnóstico errôneo da radiografia. Foram utilizadas 509radiografias <strong>de</strong> tórax <strong>de</strong> 507 pacientes com ida<strong>de</strong> variando entre 16 e 98 a<strong>nos</strong>. Osdados obtidos junto ao exame radiográfico incluíram: nível <strong>de</strong> treinamento ediagnóstico radiográfico do resi<strong>de</strong>nte em clínica geral; ida<strong>de</strong>, sexo e queixas dopaciente; exame físico; interpretação radiográfica <strong>de</strong> um resi<strong>de</strong>nte da radiologia;diagnóstico final; tratamento e recomendações. Discrepâncias entre a interpretaçãoinicial do resi<strong>de</strong>nte clínico geral e do resi<strong>de</strong>nte radiologista foram analisadasestatisticamente, e o tratamento baseado no diagnóstico errado também foianalisado. Os resultados <strong>de</strong>monstraram que a sensibilida<strong>de</strong> variou entre 20% e64.9% e especificida<strong>de</strong> entre 94.9% e 98.7%. Apesar da baixa sensibilida<strong>de</strong>encontrada, houve pequenas implicações clínicas, pois o tratamento ourecomendação foi realizada a<strong>de</strong>quadamente. A análise inter-observador <strong>de</strong>monstrouque a concordância entre resi<strong>de</strong>nte em clínica geral e o resi<strong>de</strong>nte radiologista foi <strong>de</strong>mo<strong>de</strong>rada a baixa (35% a 46%), e que não houve diferenças significativas quandocomparadas à experiência do resi<strong>de</strong>nte clínico geral. Devido à freqüência <strong>de</strong>interpretações erradas e a discrepância da interpretação radiográfica entre o serviço<strong>de</strong> emergência e um radiologista treinado, po<strong>de</strong>-se concluir que é necessárioaprimorar o conhecimento sobre a interpretação radiográfica.


P á g i n a | 25Tokarewicz et al. (2007), em seu estudo sobre a influência do nivel <strong>de</strong>experiência do examinador na interpretação <strong>de</strong> radiografias obtidas através datécnica convencional e da subtração radiográfica digital, verificou o diagnóstico <strong>de</strong>lesões infra-ósseas através <strong>de</strong> quarenta e oito <strong>de</strong>feitos confeccionados nas cristasósseas em radiografias periapicais convencionais e imagens radiográficas digitaiscom subtração. Quatro examinadores com diferentes níveis <strong>de</strong> experiência, sendodois alu<strong>nos</strong> <strong>de</strong> mestrado em periodontia, um professor da área da radiologia e umprofessor da área da periodontia; diag<strong>nos</strong>ticaram se as lesões estavam presentes ouausentes utilizando os dois métodos, com intervalo <strong>de</strong> 15 dias entre os exames.Foram calculados valores <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> e especificida<strong>de</strong>, associação entreresultados e concordância inter-examinadores. A radiografia convencional mostrouvalores médios <strong>de</strong> 13,28% para sensibilida<strong>de</strong> e 93,46% para especificida<strong>de</strong>,enquanto imagens radiográficas digitais com subtração apresentaram sensibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> 37,31% e especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 91,22%. No estudo foi visto que a experiência doexaminador teve maior influência sobre a técnica convencional e que a subtraçãoradiográfica digital foi capaz <strong>de</strong> melhorar a sensiblida<strong>de</strong> <strong>de</strong> diagnóstico,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do nível <strong>de</strong> experiência do examinador para o diagnóstico <strong>de</strong> lesõesradiográficas infra-ósseas.


P á g i n a | 26PROPOSIÇÃO


P á g i n a | 273. PROPOSIÇÃO3.1 OBJETIVO GERALAvaliar a interpretação em radiografias panorâmicas <strong>de</strong> lesões <strong>nos</strong><strong>maxilares</strong>, <strong>por</strong> alu<strong>nos</strong> <strong>de</strong> graduação em Odontologia após terem cursado aDisciplina <strong>de</strong> Radiologia da UFPB.3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOSAvaliar o conhecimento dos alu<strong>nos</strong> na interpretação radiográfica emdiferentes níveis <strong>de</strong> formação acadêmica, após terem cursado a Disciplina <strong>de</strong>Radiologia II;Verificar se a interpretação radiográfica aumenta ou diminui com o passar dosa<strong>nos</strong> após a Disciplina <strong>de</strong> Radiologia II;Verificar as regiões mais passíveis <strong>de</strong> erros <strong>de</strong> interpretação radiográfica;Estabelecer as lesões mais corretamente i<strong>de</strong>ntificadas.


P á g i n a | 28MATERIAL E MÉTODOS


P á g i n a | 294. MATERIAL E MÉTODOSO presente estudo foi realizado após a aprovação do Comitê <strong>de</strong> Ética emPesquisa do CCS/UFPB, protocolado com o número 0387 (Anexo A).4.1. Universo e Amostra:O universo do estudo constou <strong>de</strong> todos os alu<strong>nos</strong> matriculados no curso <strong>de</strong>graduação em Odontologia da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Paraíba, após terem sidoaprovados na Disciplina <strong>de</strong> Radiologia Odontológica II. A amostra foi formada <strong>por</strong> 32alu<strong>nos</strong> que cursaram a Disciplina <strong>de</strong> Radiologia, sendo dividida em dois grupos:Grupo 1períodos.Grupo 2períodos.Composto <strong>por</strong> 16 alu<strong>nos</strong> que se encontravam no sexto e sétimoComposto <strong>por</strong> 16 alu<strong>nos</strong> que se encontravam no nono e décimo4.1.1. Critérios <strong>de</strong> inclusão da amostra:Estar <strong>de</strong>vidamente matriculado no curso <strong>de</strong> graduação em Odontologia daUFPB;Ter cursado e sido aprovado na Disciplina <strong>de</strong> Radiologia Odontológica II daUFPB;Estar <strong>de</strong> acordo em participar da pesquisa <strong>por</strong> meio da assinatura do Termo<strong>de</strong> Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo B).


P á g i n a | 304.1.2. Critérios <strong>de</strong> exclusão da amostra:Alu<strong>nos</strong> que não cursaram ou não foram aprovados na Disciplina <strong>de</strong>Radiologia Odontológica II da UFPB;Participantes que não concordaram em assinar o Termo <strong>de</strong> ConsentimentoLivre e Esclarecido.4.2. Coleta <strong>de</strong> dados:4.2.1. Seleção das radiografias panorâmicas:Inicialmente foram selecionadas 23 radiografias panorâmicas comcomprovação clínica e, quando necessário, diagnóstico <strong>de</strong>finitivo <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> examehistopatológico. Das 23 radiografias panorâmicas, 6 <strong>de</strong>las não apresentavamqualquer tipo <strong>de</strong> alteração patológica ou variação <strong>de</strong> normalida<strong>de</strong>, correspon<strong>de</strong>ndo aradiografias panorâmicas <strong>de</strong> adultos e <strong>de</strong> crianças (Figura 1). As <strong>de</strong>maisradiografias correspon<strong>de</strong>ram a casos <strong>de</strong>:Ameloblastoma Cístico,Cisto <strong>de</strong> Stafne,Cisto Dentígero,Cisto Radicular,Displasia Cementária Periapical na fase inicial,Tumor Odontogênico Queratocístico (Figura 2).


P á g i n a | 31Figura 1Imagem radiográfica panorâmica <strong>de</strong> uma criança sem alterações patológicas.Figura 2 - Imagem radiográfica panorâmica mostrando o tumor odontogênico queratocísticona mandíbula.4.2.2. Digitalização das radiografias e preparo das imagens para avaliação:Pelas radiografias panorâmicas representarem im<strong>por</strong>tantes documentosodontológicos, as mesmas foram digitalizadas para evitar perdas ou da<strong>nos</strong>. Para adigitalização, as radiografias foram posicionadas individualmente em Scanner HP(Hewlett-Packard LTDA, EUA) provido <strong>de</strong> tela <strong>de</strong> transparência e escaneadas comresolução <strong>de</strong> 300 dpi (dots per inch) e salvas no formato TIFF (Targed Image FileFormat). De acordo com estudo <strong>de</strong> Almeida et al. (2000), as imagens adquiridas com


P á g i n a | 32300 e 600 dpi são equivalentes e oferecem um nível satisfatório para a análiseradiográfica.Um radiologista tratou as imagens em um mesmo computador otimizando epadronizando a cor, o brilho e o contraste, utilizando o Adobe Photoshop (AdobeSystems, USA). As imagens foram montadas no programa Power Point ® (Windowsversão 2003), correspon<strong>de</strong>ndo a uma panorâmica para cada sli<strong>de</strong>, totalizando 23sli<strong>de</strong>s a serem avaliados.4.2.3. Avaliação das radiografias:As imagens foram avaliadas <strong>por</strong> 32 estudantes do curso <strong>de</strong> graduação daUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Paraíba. Os 32 alu<strong>nos</strong> foram divididos igualmente em 2grupos distintos, <strong>de</strong> acordo com o tempo após terem cursado a Disciplina <strong>de</strong>Radiologia Odontológica II. Para a coleta, os avaliadores foram orientados a respeitodos objetivos da pesquisa, recebendo um formulário <strong>de</strong> preenchimento (ApêndiceA). A avaliação foi realizada individualmente, em um mesmo ambiente comlumi<strong>nos</strong>ida<strong>de</strong> a<strong>de</strong>quada, e o pesquisador permaneceu disponível para solucionareventuais dúvidas que pu<strong>de</strong>ssem ocorrer da interpretação das questões.4.3. Análise dos dados:As informações obtidas foram tabuladas em planilha eletrônica do programaExcel ® (Windowns versão 2003). Foi realizada uma análise <strong>de</strong>scritiva com o objetivo<strong>de</strong> coletar os dados para os objetivos propostos.


P á g i n a | 33RESULTADOS


P á g i n a | 345. RESULTADOSEm cada grupo, 16 avaliadores examinaram 23 radiografias panorâmicas,resultando 368 avaliações. Na Tabela 1, verifica-se que, do total <strong>de</strong> avaliações,foram consi<strong>de</strong>radas 101 com ausência <strong>de</strong> alterações. Dessas, em relação ao padrãoouro, 78 (77,2%) correspon<strong>de</strong>ram ao valor verda<strong>de</strong>iro-negativo e 23 (22,8%) aovalor falso-positivo. Consi<strong>de</strong>rando-se a presença <strong>de</strong> alterações, o grupo I apresentou267 avaliações com alterações, sendo 96 (26,1%) as avaliações verda<strong>de</strong>ironegativase, 272 (73,9%) as avaliações verda<strong>de</strong>iro-positivas. Somando-se os valoresverda<strong>de</strong>iro-positivos e verda<strong>de</strong>iro-negativos e subtraindo-os pelo número total <strong>de</strong>avaliações encontrou-se o percentual <strong>de</strong> acertos para este grupo <strong>de</strong> 88,9% dasavaliações.Tabela 1Distribuição das avaliações do grupo I em relação ao padrão ouro, quanto àpresença ou ausência <strong>de</strong> alterações nas radiografias panorâmicas.PADRÃO OUROTOTALAVALIAÇÕES Ausência Presençan % n % n %Ausência 78 77,23 23 22,77 101 100Presença 18 6,74 249 93,26 267 100TOTAL 96 26,09 272 73,91 368 100Tabela 2Distribuição das avaliações do grupo II em relação ao padrão ouro quanto àpresença ou ausência <strong>de</strong> alterações nas radiografias panorâmicas.PADRÃO OUROTOTALAVALIAÇÕES AusênciaPresençan % N % n %Ausência 80 84,21 15 15,79 95 100Presença 16 5,86 257 94,14 273 100TOTAL 96 26,09 272 73,91 368 100Quanto às avaliações realizadas pelo grupo II, verifica-se na tabela 2 que estegrupo apresentou 95 avaliações como ausentes <strong>de</strong> alterações, das quais 80 (84,2%)estavam corretas (valor verda<strong>de</strong>iro-negativo) e 15 (15,8%) encontravam-se erradas(valor falso-negativo). Foram consi<strong>de</strong>radas 273 avaliações com alterações. Emrelação ao padrão ouro, 16 (5,9%) correspon<strong>de</strong>ram ao valor falso-positivo, sendo as


P á g i n a | 35257 restantes (94,1%) avaliações verda<strong>de</strong>iro-positivas. Desta forma, o percentual <strong>de</strong>acertos para o grupo II foi <strong>de</strong> 91,6%.95%90%91%93%85%80%81%84%75%Grupo ISensibilida<strong>de</strong>Especificida<strong>de</strong>Grupo IIFigura 3Representação da sensibilida<strong>de</strong> e especificida<strong>de</strong> do grupo I e II com relação àsensibilida<strong>de</strong> e especificida<strong>de</strong>.Consi<strong>de</strong>rando as avaliações em relação ao padrão outro quanto à presençaou ausência <strong>de</strong> alterações, houve uma sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 91% para o grupo I, e <strong>de</strong>94% para o grupo II, como (Figura 3). Quando estudada a especificida<strong>de</strong>, foramencontrados os valores <strong>de</strong> 81% para o grupo I e <strong>de</strong> 83% para o grupo II.


P á g i n a | 36Tabela 3 Distribuição das avaliações do grupo I, em relação ao padrão ouro, quanto àlocalização das alterações nas radiografias panorâmicas.LOCALIZAÇÃO - PADRÃO OURO-LOCALIZAÇÃOPósterosuperioinferioinferiorPóstero-Póstero-TOTALÂntero-Ântero--AVALIAÇÕES-SuperiorInferiorDireita Esquerdadireitan % n % n % n % n % n %Póstero-superioresquerda1 3,6 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0,4Ântero-superior 11 39,3 0 0 0 0 2 4,8 1 1,1 14 5,6Póstero-superiordireita0 0 14 93,3 1 1,3 2 4,8 1 1,1 18 7,2Póstero-inferioresquerda7 25 0 0 70 93,3 2 4,8 2 2,2 81 32,5Ântero-inferior 3 10,7 0 0 2 2,7 36 85,7 2 2,2 43 17,3Póstero-inferiordireita6 21,4 1 6,7 2 2,7 0 0 83 93,4 92 37TOTAL 28 100 15 100 75 100 42 100 89 100 249 100Das 249 avaliações corretas quanto à presença <strong>de</strong> alterações, verificou-seque os alu<strong>nos</strong> do grupo I acertaram um total <strong>de</strong> 214 avaliações, quando apontaram olocal das alterações presentes. Sendo assim, somando-se os valores verda<strong>de</strong>ironegativose o valor das avaliações corretas quanto aos valores verda<strong>de</strong>iro-positivoslocalizados corretamente, o grupo I apresentou um percentual <strong>de</strong> acertos <strong>de</strong> 79,3%.A Tabela 3 <strong>de</strong>monstra a distribuição das localizações das alterações em relação aopadrão ouro. Os locais mais freqüentemente encontrados corretamente foram nasregiões: posterior direita da mandíbula (93,4%), posterior direita da maxila (93,3%),posterior esquerda da mandíbula (93,3%), seguido pelo local anterior inferior(85,7%). Alterações na região anterior da maxila (39,3%) foram as me<strong>nos</strong>visualizadas. Apesar <strong>de</strong> não haver alteração no local posterior esquerdo da maxila,um avaliador escolheu este local. Alterações erroneamente vistas foram maisfreqüentemente observadas na região posterior inferior esquerda (11 avaliações),posterior inferior direita (9 avaliações) e ântero-inferior (7 avaliações) e os locaisme<strong>nos</strong> assinalados foram o ântero-superior (3 avaliações) e a região superior direita(4 avaliações). Das 11 alterações erroneamente observadas na região posterioresquerda da mandíbula, 7 se encontravam na região anterior da maxila e, das 9


P á g i n a | 37alterações assinaladas na região direita da mandíbula, 6 foram erroneamente vistasna região anterior da maxila.No grupo II, das 257 avaliações corretas quanto à presença <strong>de</strong> alterações,220 foram corretas quando a localização das alterações. Desta forma, o percentual<strong>de</strong> acertos, levando-se em consi<strong>de</strong>ração ao número <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>iro-positivos comcorreta localização das alterações mais o número <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>iro-negativos, foi <strong>de</strong>81,5%. A Tabela 4 mostra o percentual <strong>de</strong> acertos das avaliações verda<strong>de</strong>iropositivasno que se concerne à ocalização para o grupo II. Observa-se que a regiãoposterior superior direita foi a <strong>de</strong> maior percentual <strong>de</strong> acertos (100%) e em seguida aregião inferior posterior esquerda (97,5%), inferior posterior direita (90,2%), ânteroinferior(89,7%) e ântero-superior (29%). Ao invés <strong>de</strong> assinalarem a localizaçãoântero-superior, 6 foram selecionadas como <strong>de</strong> localização posterior superioresquerda, 4 para a localização posterior inferior esquerda, 5 <strong>de</strong> localização ânterosuperiore 7 para a localização posterior inferior direita. Em relação à regiãoposterior esquerda da mandíbula, em 2 avaliações houve escolhas erradas, sendouma para a região posterior esquerda da mandíbula e outra para a região posteriordireita da mandíbula. No total <strong>de</strong> 39 avaliações que <strong>de</strong>veriam ser da região ânteroinferior,apontaram duas como <strong>de</strong> localização posterior superior direita e uma paralocalização posterior superior esquerda e ântero-superior. Das 92 avaliações comreal localização na região posterior direita da mandíbula, 6 foram erroneamenteconsi<strong>de</strong>radas como <strong>de</strong> localização ântero-superior, 2 foram avaliadas <strong>de</strong> localizaçãoântero-inferior e 1 <strong>de</strong> localização na região posterior esquerda da mandíbula. Aslocalizações mais erroneamente selecionadas em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente foram a regiãoposterior esquerda da maxila e região posterior direita da mandíbula (8), regiãoanterior da maxila e mandíbula (7), região posterior esquerda da mandíbula (5) eregião posterior direita da maxila (2).


P á g i n a | 38Tabela 4 Distribuição das avaliações do grupo II, em relação ao padrão ouro, quanto àlocalização das alterações nas radiografias panorâmicas.LOCALIZAÇÃOLOCALIZAÇÃO - PADRÃO OURO- Total-AVALIAÇÕES-PósterosuperioinferioinferiorPóstero-Póstero-Ântero-Ântero-SuperiorInferiorDireita Esquerdadireitan % n % n % n % n % n %Póstero-superioresquerda6 19,3 0 0 1 1,2 1 2,6 0 0,0 8 3,1Ântero-superior 9 29,0 0 0 0 0 1 2,6 6 6,5 16 6,2Póstero-superiordireita0 0 15 100 0 0 2 5,1 0 0 17 6,6Póstero-inferioresquerda4 12,9 0 0 78 97,5 0 0 1 1,1 83 32,3Ântero-inferior 5 16,1 0 0 0 0 35 89,7 2 2,2 42 16,3Póstero-inferiordireita7 22,6 0 0 1 1,2 0 0 83 90,2 91 35,5TOTAL 31 100 15 100 80 100 39 100 92 100 257 100Levando-se em consi<strong>de</strong>ração o verda<strong>de</strong>iro-positivo em relação à presença,localização e ao diagnóstico, o percentual <strong>de</strong> acertos do número <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>ironegativosmais o número <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>iro-positivo para o grupo I diminuiu para 51,1%.A Tabela 5 apresenta a distribuição das avaliações verda<strong>de</strong>iro-positivas do grupo I,segundo a presença e localização em relação ao diagnóstico do padrão-ouro.Verifica-se que as alterações displasia cemento-óssea periapical, cisto <strong>de</strong>ntígero,cisto radicular, tumor odontogênico queratocístico, ameloblastoma cístico e cisto <strong>de</strong>Stafne obtiveram o percentual <strong>de</strong> acertos <strong>de</strong> 57,1%, 57,1%, 51,2%, 51,2%, 51,2%,17,1%, e 78,6%, respectivamente. As alterações displasia cemento-óssea periapical,cisto <strong>de</strong>ntígero, cisto radicular, tumor odontogênico queratocístico, ameloblastomacístico e cisto <strong>de</strong> Stafne foram erroneamente escolhidas em 5, 14, 30, 26, 21 e 2avaliações, respectivamente. Das 21 avaliações <strong>de</strong> displasia cemento-ósseaperiapical, foram erroneamente diagnósticados 7 como cisto radicular, e 2 comotumor odontogênico queratocístico. Para as 28 avaliações <strong>de</strong> cisto <strong>de</strong>ntígero, 1 foiconsi<strong>de</strong>rada como displasia cementária periapical, 1 como tumor odontogênicoqueratocístico, 9 como ameloblastoma cístico e 1 como cisto <strong>de</strong> Stafne. Do total <strong>de</strong>41 avaliações que <strong>de</strong>veriam ser <strong>de</strong> cisto radicular, 1 avaliação selecionou odiagnóstico presuntivo <strong>de</strong> displasia cementária periapical, 13 assinalaram o


P á g i n a | 39diagnóstico presuntivo <strong>de</strong> tumor odontogênico queratocístico e 6, o diagnóstico <strong>de</strong>ameloblastoma unicístico. Na presença do tumor odontogênico queratocístico, 2avaliações selecionaram a displasia cementária periapical, 10 o cisto radicular e 8, oameloblastoma unicístico. Para as 41 avaliações que <strong>de</strong>veriam selecionar oameloblastoma unicístico, 1 escolheu a displasia cementária periapical, 14 o cisto<strong>de</strong>ntígero, 8 o cisto radicular, 10 o tumor odontogênico queratocístico e 1 selecionouo cisto <strong>de</strong> Stafne. Nos casos <strong>de</strong> cisto <strong>de</strong> Stafne, 5 avaliações consi<strong>de</strong>raram o cistoradicular e 4, o ameloblastoma cístico.Tabela 5 Distribuição das avaliações verda<strong>de</strong>iro-positivas do grupo I segundo a presençae localização em relação ao diagnóstico do padrão-ouro.DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO - PADRÃO OURO-PRESUNTIVO 1 2 3 4 5 6Total-AVALIAÇÕES- n % n % n % n % n % n % n %Displasia cementoósseaperiapical12 57,1 1 3,6 1 2,4 2 4,9 1 2,4 0 0 17 7,9Cisto <strong>de</strong>ntígero 0 0 16 57,1 0 0 0 0 14 34,1 0 0 30 14Cisto radicular 7 33,3 0 0 21 51,2 10 24,4 8 19,5 5 11,9 51 23,8Tumor odontogênicoqueratocístico2 9,5 1 3,6 13 31,7 21 51,2 10 24,4 0 0 47 22Ameloblastomaunicístico0 0 9 32,1 6 14,6 8 19,5 7 17,1 4 9,5 34 15,9Cisto <strong>de</strong> Stafne 0 0 1 3,6 0 0 0 0 1 2,4 33 78,6 35 16,4TOTAL 21 100 28 100 41 100 41 100 41 100 42 100 214 100No grupo II, o valor verda<strong>de</strong>iro-positivo para a presença <strong>de</strong> alteração,localização e diagnóstico, mais o valor verda<strong>de</strong>iro-negativo resultou num percentual<strong>de</strong> acertos <strong>de</strong> 50,3%. A Tabela 5 <strong>de</strong>monstra a distribuição das avaliações quanto aodiagnóstico das alterações com localização selecionadas corretamente. Asalterações <strong>de</strong> displasia cemento-óssea periapical, cisto <strong>de</strong>ntígero, cisto radicular,tumor odontogênico queratocístico, ameloblastoma cístico e cisto <strong>de</strong> Stafne foramcorretamente diag<strong>nos</strong>ticadas em 16 (84,2%), 19 (59,4%), 20 (54,1%), 11 (26,2%), 3(7%) e 36 (76,6%) do total dos casos, respectivamente. Quando da presença dadisplasia cemento-óssea periapical, 2 avaliações consi<strong>de</strong>raram o diagnósticopresuntivo <strong>de</strong> cisto radicular, e 1 consi<strong>de</strong>rou o tumor odontogênico queratocístico.


P á g i n a | 40Na presença do cisto <strong>de</strong>ntígero, houve 1 avaliação que consi<strong>de</strong>rou ser displasiacemento-óssea periapical, 4 selecionaram o diagnóstico <strong>de</strong> tumor odontogênicoqueratocístico e 8 o <strong>de</strong> ameloblastoma unicístico. A alteração cisto radicular foiconfundida com a displasia cemento-óssea periapical, cisto <strong>de</strong>ntígero, tumorodontogênico queratocístico e ameloblastoma unicístico em 6, 1, 8 e 2 avaliações,respectivamente. Ao invés <strong>de</strong> selecionarem o tumor odontogênico queratocístico,essa alteração foi consi<strong>de</strong>rada como displasia cementária periaical em 7 avaliações,cisto radicular em 11 avaliações e ameloblastoma unicístico em 13 avaliações. Paraa interpretação do ameloblastoma unicístico, verifica-se que 1 avaliação consi<strong>de</strong>roua imagem como displasia cemento-óssea periapical, 12 como cisto <strong>de</strong>ntígero, 10como cisto radicular, 13 como tumor odontogênico queratocístico e 4 como cisto <strong>de</strong>Stafne. Na presença do cisto <strong>de</strong> Stafne, o falso diagnóstico <strong>de</strong> displasia cementoósseaperiapical e tumor odontogênico queratocístico foram selecionados uma vez,o cisto <strong>de</strong>ntígero em 2 avaliações, cisto radicular em 3 avaliações e comoameloblastoma unicístico em 4 avaliações.Tabela 6Distribuição das avaliações verda<strong>de</strong>iro-positivas do grupo II segundo apresença e localização em relação ao diagnóstico do padrão-ouro.DIAGNÓSTICODIASGNÓSTICO - PADRÃO OURO-PRESUNTIVO 1 2 3 4 5 6Total-AVALIAÇÕES- n % n % n % n % n % n % n %Displasia cementoósseaperiapical16 84,2 1 3,1 6 16,2 7 16,7 1 2,3 1 2,1 32 14,5Cisto <strong>de</strong>ntígero 0 0 19 59,4 1 2,7 0 0 12 27,9 2 4,3 34 15,4Cisto radicular 2 10,5 0 0 20 54,1 11 26,2 10 23,3 3 6,4 46 21Tumorodontogênico 1 5,3 4 12,5 8 21,6 11 26,2 13 30,2 1 2,1 38 17,3queratocísticoAmeloblastoma 0 0 8 25 2 5,4 13 30,9 3 7 4 8.5 30 13,6Cisto <strong>de</strong> Stafne 0 0 0 0 0 0 0 0 4 9,3 36 76,6 40 18,2TOTAL 19 100 32 100 37 100 42 100 43 100 47 100 220 100A Tabela 7 apresenta a distribuição das 18 avaliações falso-positivas dogrupo I quanto à localização. O lugar mais freqüentemente apontado foi o ânteroinferior(61.1%), seguido do póstero-inferior direito (22,2%), póstero-superior direito


P á g i n a | 41(11,1%) e póstero-superior esquerdo (5,6%). As regiões ântero-superior e pósteroinferioresquerda não foram selecionadas. Quanto ao diagnóstico, a Tabela 8<strong>de</strong>monstra que as alterações erroneamente visualizadas foram: o cisto <strong>de</strong>ntígero(61,1%) seguida da displasia cemento-óssea periapical (33,3%) e do cisto <strong>de</strong> Stafne(5,6%).Tabela 7 Distribuição das avaliações falso-positivas do grupo I quanto à localização dasalterações nas radiografias panorâmicas.LOCALIZAÇÃO n. %Póstero-superior esquerdo 1 5,6Póstero-superior direito 2 11,1Ântero-Inferior 11 61,1Póstero-inferior direito 4 22,2TOTAL 18 100Tabela 8 Distribuição das avaliações falso-positivas do grupo I quanto ao diagnóstico dasalterações nas radiografias panorâmicas.DIAGNÓSTICO n %Displasia cemento-óssea periapical 6 33,3Cisto radicular 11 61,1Cisto <strong>de</strong> Stafne 1 5,6TOTAL 18 100Para o grupo II, na Tabela 9 observa-se que, das 16 avaliações falsopositivas,foram selecionadas a localização ântero-superior, póstero-inferioresquerdo, ântero-inferior e póstero-inferior direito, com 2 (12,5%), 3 (18,7%), 7(43,8%) e 4 (25%), respectivamente. A Tabela 10 apresenta a distribuição dodiagnóstico presuntivo para as alterações falso-positivas, na qual os avaliadoresverificaram as alterações <strong>de</strong> displasia cemento-óssea periapical, cisto radicular,tumor odontogênico queratocístico, ameloblastoma unicístico e cisto <strong>de</strong> Stafne,sendo a displasia cemento-óssea periapical assinalada em 7 avaliações (43,8%),


P á g i n a | 42seguida do cisto radicular (25%), ameloblastoma cístico (12,5%), cisto <strong>de</strong> Stafne(12,5%) e tumor odontogênico queratocístico (6,2%).Tabela 9Distribuição das avaliações falso-positivas do grupo II quanto à localização dasalterações nas radiografias panorâmicas.LOCALIZAÇÃO n. %Ântero-superior 2 12,5Póstero-infeiror esquerdo 3 18,7Ântero-Inferior 7 43,8Póstero-inferior direito 4 25TOTAL 16 100Tabela 10Distribuição das avaliações falso-positivas do grupo II quanto ao diagnósticodas alterações nas radiografias panorâmicas..DIAGNÓSTICO n %Displasia cemento-óssea periapical 7 43,8Cisto radicular 4 25,0Tumor odontogênico queratocístico 1 6,2Ameloblastoma unicístico 2 12,5Cisto <strong>de</strong> Stafne 2 12,5TOTAL 16 100


P á g i n a | 43Figura 4Representação <strong>de</strong> todas as alterações assinaladas no diagnóstico <strong>de</strong> falsopositivos.A Tabela 10 apresenta a distribuição do diagnóstico presuntivo para asalterações falso-positivas, na qual os avaliadores verificaram as alterações <strong>de</strong>displasia cementária periapical, cisto radicular, tumor odontogênico queratocístico,ameloblastoma cístico e cisto <strong>de</strong> Stafne, sendo a displasia cementária periapicalassinalada em 7 avaliações (43,8%), seguida do cisto radicular (25%),ameloblastoma cístico (12,5%), cisto <strong>de</strong> Stafne (12,5%) e tumor odontogênicoqueratocístico (6,2%). A representação da distribuição <strong>de</strong> todos os diagnósticosfalso-positivos no presente estudo é vista na Figura 4. As alterações maisassinaladas foram, em or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente, respectivamente: cisto radicular (15),displasia cementária periapical (13), cisto <strong>de</strong> Stafne (3), ameloblastoma cístico (2) etumor odontogênico queratocístico (1).Nas avaliações em que foram verda<strong>de</strong>iro-positivas quanto à presença <strong>de</strong>alterações, <strong>por</strong>ém com localização diferente do padrão-ouro, verifica-se na Tabela11 que, das 35 avaliações do grupo I, apenas 5 tiveram diagnósticos presuntivoscorretos, sendo uma das 19 avaliações <strong>de</strong> cisto radicular, 3 do total <strong>de</strong> 6 comoameloblastomas unicísticos e uma para o cisto <strong>de</strong> Stafne. No grupo II, apenasdiag<strong>nos</strong>ticaram corretamente uma avaliação do total <strong>de</strong> 37, a qual correspon<strong>de</strong>u aoameloblastoma unicístico (Tabela 12).


P á g i n a | 44Tabela 11 Distribuição das avaliações do grupo I que foram corretas quanto à presença,mas erradas na localização, quanto ao diagnóstico.DIAGNÓSTICOPRESUNTIVO-AVALIAÇÕES-DIAGNÓSTICO - PADRÃO OURO-Total1 2 3 4 5 6n % n % n % n % n % n % n %Cisto <strong>de</strong>ntígero 0 0 0 0 1 100 0 0 0 0 0 0 1 100Cisto radicular 0 0 0 0 2 66,7 0 0 1 33,3 0 0 3 100Tumorodontogênicoqueratocístico1 25 1 25 1 25 1 25 0 0 0 0 4 100Ameloblastoma 2 18,2 0 0 8 72,7 0 0 1 9,1 0 0 11 100Cisto <strong>de</strong> Stafne 3 42,9 0 0 1 14,3 0 0 3 42,9 0 0 7 100Cisto <strong>de</strong>ntígero 1 11,1 0 0 6 66,7 0 0 1 11,1 1 11,1 9 100TOTAL 7 20 1 2,9 19 54,3 1 2,9 6 17,1 1 2,9 35 100Tabela 12Distribuição das avaliações do grupo II que foram corretas quanto à presença,mas erradas na localização, quanto ao diagnóstico.DIAGNÓSTICOPRESUNTIVO-AVALIAÇÕES-Displasia cementoósseaperiapicalDIAGNÓSTICO - PADRÃO OURO-Total1 2 3 4 5 6n % n % n % n % n % n % n %0 0 0 0 5 62,5 0 0 2 25 1 12,5 8 100Cisto <strong>de</strong>ntígero 1 14,3 0 0 5 71,4 0 0 1 14,3 0 0 7 100Cisto radicular 0 0 0 0 0 0 2 100 0 0 0 0 2 100Tumorodontogênico 0 0 0 0 4 80 0 0 1 20 0 0 5 100queratocísticoAmeloblastoma 2 28,6 0 0 3 42,9 0 0 1 14,3 1 14,3 7 100Cisto <strong>de</strong> Stafne 0 0 1 12,50 7 87,5 0 0 0 0 0 0 8 100TOTAL 3 8,1 1 2,70 24 64,9 2 5,4 5 13,5 2 5,4 37 100


P á g i n a | 45DISCUSSÃO


P á g i n a | 466. DISCUSSÃOO presente estudo avaliou a interpretação em radiografias panorâmicas <strong>de</strong>32 acadêmicos <strong>de</strong> graduação em Odontologia divididos em dois grupos, quanto àpresença e localização <strong>de</strong> diferentes tipos <strong>de</strong> lesões. Os grupos <strong>de</strong> alu<strong>nos</strong> foramconstituídos <strong>por</strong> alu<strong>nos</strong> após cursarem a Disciplina <strong>de</strong> Radiologia II (grupo I) e osegundo, constituído <strong>por</strong> alu<strong>nos</strong> que se encontravam no último ano do Curso <strong>de</strong>Odontologia (grupo II). Desta forma, fizeram parte do primeiro grupo, alu<strong>nos</strong> dosexto e sétimo períodos, enquanto que alu<strong>nos</strong> do nono e décimo períodosconstituíram o segundo grupo, havendo um intervalo <strong>de</strong> seis meses entre os doisgrupos com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formar dois grupos distintos.Os resultados obtidos para os grupos estudados foram similares quandoanalisados a presença, localização e tipo <strong>de</strong> lesão. Ambos os grupos apresentarambons índices <strong>de</strong> acertos quando consi<strong>de</strong>rados apenas a presença ou não <strong>de</strong>alteração, sendo um pouco maior para o grupo II (91,6%) do que no grupo I (88,9%).Da mesma forma, os valores <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> e especificida<strong>de</strong> também forampróximos, com o grupo I apresentando sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 94% e especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong>83%, e o grupo II com sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 91% e especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 81%. No presenteestudo, a sensibilida<strong>de</strong> e a especificida<strong>de</strong> apresentaram resultados satisfatórios,assim como <strong>nos</strong> estudos <strong>de</strong> Kaeppler et al. (2007) e Molan<strong>de</strong>r (1996). Kaeppler et al.(2007) em seu estudo, obteve sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 89.9% e especificida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 93.7%,quando analisadas a presença <strong>de</strong> lesões ósseas e <strong>de</strong>ntárias <strong>de</strong> diferentes tamanhosem radiografias panorâmicas. Molan<strong>de</strong>r (1996) em sua avaliação sobre a radiografiapanorâmica, mostrou que a combinação da técnica radiográfica panorâmica com aradiografia periapical, apresentou sensibilida<strong>de</strong> (80-96%) e especificida<strong>de</strong> (95-97%)satisfatórias, no diagnóstico <strong>de</strong> lesões periapicais.Para a localização das alterações, o grupo II (81,5%) obteve maiorpercentual <strong>de</strong> acertos em relação ao grupo I (79,3%). Por outro lado, consi<strong>de</strong>randosea presença, o local e o tipo <strong>de</strong> lesão, o grupo I obteve melhores índices <strong>de</strong>acertos (51,1%) que o grupo mais experiente (50,3%). Raitz et al. (2006), em seuestudo avaliando lesões radiolúcidas uniloculares em radiografias panorâmicas,verificou que a probabilida<strong>de</strong> do diagnóstico correto não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da especializaçãodo examinador, seja ele estomatologista, cirurgião buco-maxilo-facial, radiologista ou


P á g i n a | 47patologista. Resultado semelhante foi encontrado no presente estudo, aon<strong>de</strong> houvepercentuais <strong>de</strong> acertos próximos entre os grupos estudados. Entretanto, Gatt et al.(2003) e Tokarewicz et al. (2007) relataram que o treinamento e a experiência sãofatores que po<strong>de</strong>m influenciar na interpretação radiográfica.Avaliando a localização das avaliações verda<strong>de</strong>iro-positivas, o local on<strong>de</strong>houve pior índice <strong>de</strong> acerto tanto do grupo I (39,3%), quanto do grupo II (29%), foi aregião anterior da maxila. Este fato po<strong>de</strong> ser explicado pela presença <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>distorção e falta <strong>de</strong> niti<strong>de</strong>z nesta região em radiografias panorâmicas (ALMEIDA etal., 2001; SEWELL et al., 1999). Adicionalmente, nesta região geralmente hásobreposição da imagem fantasma da coluna cervical, a qual po<strong>de</strong> interferir navisualização <strong>de</strong> alterações. Alterações mais erroneamente vistas foram maisfreqüentemente observadas pelo grupo I na região posterior da maxila, seguida daregião anterior da mandíbula e região anterior da maxila. Já no grupo II, as regiõesmais erroneamente assinaladas foram respectivamente: a região posterior damandíbula, região anterior da maxila e região anterior da mandíbula. Antoniazzi et al.(2008) em seu estudo, relataram que achados erroneamente encontrados na regiãoposterior da mandíbula po<strong>de</strong> ser explicada pelas estruturas anatômicas presentes naregião, como a fóvea submandibular, que aparece radiograficamente como umaimagem radiolúcida pobremente <strong>de</strong>finida, abaixo dos ápices dos <strong>de</strong>ntes molares epela presença do forame mentual na região <strong>de</strong> pré-molares.A <strong>por</strong>centagem <strong>de</strong> avaliações corretas segundo a presença e localização emrelação ao diagnóstico, variou <strong>de</strong> acordo com o tipo <strong>de</strong> alterações analisadas. Asalterações as alterações displasia cemento-óssea periapical, cisto <strong>de</strong>ntígero e cisto<strong>de</strong> Stafne, foram as que obtiveram maiores percentuais <strong>de</strong> acertos em ambos osgrupos. Estes resultados po<strong>de</strong>m ser explicados <strong>por</strong> essas alterações apresentarempadrão radiográfico bastante distinto das <strong>de</strong>mais alterações avaliadas. A displasiacemento-óssea periapical obteve melhores índices no grupo II do que no grupo I. Noentanto, o grupo I foi superior em relação ao grupo II, no diagnóstico do tumorodontogênico queratocístico e do ameloblastoma unicístico. A baixa <strong>por</strong>centagem <strong>de</strong>acertos no diagnóstico presuntivo <strong>de</strong> ameloblastoma unicístico em ambos os grupospo<strong>de</strong> ser explicada pela variação do aspecto radiográfico <strong>de</strong> tal lesão, possuindouma varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> diagnósticos diferenciais (ANTUNES et al., 2006; SÁ et al. 2004;SCHOLL et al., 1999), sendo o tumor odontogênico queratocístico e cisto <strong>de</strong>ntígerouma das lesões que se assemelham (LIMA et al., 2005; LIMA et al., 2006; SCHOLL


P á g i n a | 48et al., 1999). Portanto, muitos avaliadores, não necessariamente erraram aoselecionar essas lesões ao invés do ameloblastoma unicístico.Em relação ao diagnóstico das avaliações falso-positivas, a região ânteroinferiorfoi o local mais freqüente em ambos os grupos, com 11 (61,11%) avaliaçõespara o grupo I e 7 avaliações (43,75%) no grupo II. Bem como para os erros navisualização <strong>de</strong> alterações nestas regiões, estes resultados po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>vido àsdificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interpretação radiográfica <strong>de</strong>vido à distorção freqüentes <strong>de</strong> imagensna região anterior das radiografias panorâmicas, causada pela sobreposição <strong>de</strong>estruturas e pela formação <strong>de</strong> sombras, principalmente da coluna vertebral(ALMEIDA et al., 2001; ANTONIAZZI et al., 2008; SEWELL et al., 1999), o que po<strong>de</strong>mimetizar alterações ósseas na região. Na região posterior, as distorções tambémocorrem, mas em geral me<strong>nos</strong> acentuadamente que na região anterior (SEWELLl etal., 1999). Maior percentual <strong>de</strong> avaliações com diagnósticos falso-positivos na regiãoposterior da mandíbula, quando comparados à região posterior da maxila, seja nogrupo I (22,22% x 16,67%) ou no grupo II (43,75% x 12,5%), po<strong>de</strong> ser explicado pelapresença <strong>de</strong> estruturas anatômicas radiolúcidas na mandíbula que po<strong>de</strong>m simularpatologias ósseas (ANTONIAZZI et al., 2008). De acordo com Antoniazzi et al.,(2008), o seio maxilar também po<strong>de</strong> simular lesões císticas na maxila, entretantoeste tipo <strong>de</strong> erro é mais comum em radiografias periapicais.No presente estudo, quando analisados os diagnósticos falso-positivos, ocisto radicular é o diagnóstico mais freqüente do grupo I (61,1%), seguido pelodiagnóstico da displasia cemento-óssea periapical (33,3) e do cisto <strong>de</strong> Stafne com(5,6%). No grupo II, houve uma maior varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> lesões visualizadas, comdisplasia cementária periapical (43,8%), cisto radicular (25%), ameloblastoma cístico(12,5%), cisto <strong>de</strong> Stafne (12,5%) e tumor odontogênico queratocístico (6,2%).Do total <strong>de</strong> avaliações com diagnóstico falso-positivo, o cisto radicular foi o<strong>de</strong> maior percentual (44,1%). Gran<strong>de</strong> percentual po<strong>de</strong> ser explicado pela maiorfreqüência <strong>de</strong>sta lesão e familiarida<strong>de</strong> com os avaliadores, <strong>por</strong> ser a lesão císticamais comum (NETO et al., 2004). A<strong>de</strong>mais, a aparência radiográfica do cistoradicular assemelha-se com a imagem do forame mentual, aparecendo como umaárea radiolúcida, unilocular, arredondada ou ovalada. A proximida<strong>de</strong> do foramementual com o ápice dos pré-molares, torna comum o erro <strong>de</strong> diagnóstico comoapontam os estudos realizados <strong>por</strong> Araújo et al. (2005) e Antoniazzi et al. (2008). Odiagnóstico falso-positivo da displasia cemento-óssea periapical também foi comum


P á g i n a | 49(38,2%), po<strong>de</strong>ndo ser <strong>de</strong>vido às semelhanças radiográficas da patologia em suafase inicial com o cisto radicular, e <strong>por</strong> também se relacionar com o ápice doselementos <strong>de</strong>ntários como apontam os estudos <strong>de</strong> Dunfee et al. (2006) e Visnapuuet al. (2007). Nenhum dos grupos citou o cisto <strong>de</strong>ntígero, provavelmente <strong>de</strong>vido anenhuma estrutura anatômica dos <strong>maxilares</strong> simular a associação <strong>de</strong> uma lesãoradiolúcida com um <strong>de</strong>nte impactado, característica da lesão, como observado <strong>nos</strong>estudos <strong>de</strong> Lima et al. (2005), Scholl et al. (1999) e Silva Junior et al. (2006).No estudo, as avaliações verda<strong>de</strong>iro-positivas quanto à presença <strong>de</strong>alterações, <strong>por</strong>ém com localização diferente do padrão-ouro, verifica-se que apenascinco (14,3%), das 35 avaliações verda<strong>de</strong>iro-positivas, obtiveram diagnóstico corretono grupo I. A maior parte das alterações foi diag<strong>nos</strong>ticada como cisto radicular,sendo que apenas em um caso estava corretamente diag<strong>nos</strong>ticada. No grupo II,verifica-se que apenas uma avaliação (2,7%), <strong>de</strong> um total <strong>de</strong> 37, diag<strong>nos</strong>ticoucorretamente a alteração. Os dados mostram que as alterações verda<strong>de</strong>iro-positivasque não foram diag<strong>nos</strong>ticadas corretamente <strong>de</strong>veram-se à falta <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação daslesões causando o erro na interpretação alguma estrutura ou variação anatômicacomo alteração patológica.


P á g i n a | 50CONCLUSÃO


P á g i n a | 517. CONCLUSÃODe acordo com os resultados obtidos com a metodologia empregada, foi possívelconcluir que:Os alu<strong>nos</strong> apresentam índices satisfatórios na interpretação <strong>de</strong> radiografiaspanorâmicas.Após cursarem a Disciplina <strong>de</strong> Radiologia os alu<strong>nos</strong> apresentamcompetências semelhantes na interpretação <strong>de</strong> radiografias panorâmicas,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do tempo <strong>de</strong> experiência na interpretação radiográfica.A região anterior e posterior <strong>de</strong> mandíbula são as mais passíveis <strong>de</strong>diagnóstico falso-positivo.As alterações displasia cemento-óssea periapical, cisto <strong>de</strong>ntígero e cisto <strong>de</strong>Stafne, são as mais fáceis <strong>de</strong> serem corretamente i<strong>de</strong>ntificadas.A familiarida<strong>de</strong> com as patologias dos <strong>maxilares</strong> ajuda na elaboração <strong>de</strong> umdiagnóstico presuntivo <strong>por</strong> meio <strong>de</strong> exames radiográficos, mas também po<strong>de</strong>influenciar no diagnóstico falso-positivo.O conhecimento da anatomia e patologia radiográfica é <strong>de</strong> fundamentalim<strong>por</strong>tância para a interpretação radiográfica.A radiografia panorâmica é uma ferramenta im<strong>por</strong>tante na elaboração dodiagnóstico presuntivo, mas <strong>de</strong>ve ser utilizada cuidadosamente, <strong>por</strong>apresentar sombras e distorções que po<strong>de</strong>m mimetizar alterações ósseas.


P á g i n a | 52REFERÊNCIAS


P á g i n a | 53REFERÊNCIASALMEIDA, S. M. <strong>de</strong>; BÓSCOLO, F. N.; HAITER NETO, F. SANTOS, J. C. B. dos.Avaliação <strong>de</strong> três métodos radiográficos (periapical convencional, periapical digital epanorâmico) no diagnóstico <strong>de</strong> lesões apicais produzidas artificialmente. Pesqui.Odontol. Bras., v. 15, p. 56-63, jan./mar. 2001.ANTONIAZZI, M. C. C.; CARVALHO, P. L.; KOIDE, C. H. Im<strong>por</strong>tância doconhecimento da anatomia radiográfica para a interpretação <strong>de</strong> patologias ósseas.RGO, Porto Alegre, v. 53, n. 2, p. 195-199, abr./jun., 2008.ANTUNES, A. A.; SILVA, P. V.; ANTUNES, A. P.; ROMUALDO FILHO, J.Amelosblastoma: Estudo Retrospectivo. Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v. 35, n.2, p. 70-73, abril/maio/junho 2006.ARAÚJO, D. B.; QUEIROZ, I. V.; ROMERO, P.; FALCÃO, A. F. P. Displasia cementoóssea florida. R. Ci. méd. biol., Salvador, v. 4, n. 2, p.167-173, mai./ago., 2005.BERNAERTS, A.; VANHOENACKER, F. M.; HINTJENS, J.; CHAPELLE, K.;SALGADO, R.; DE FOER, B.; DE SCHEPPE, A. M. Tumors and tumor-like lesions ofthe jaw: radiolucent lesions. JBR-BTR, v. 89, n. 2, p. 81-90, mar./apr., 2006.BERNAERTS, A.; VANHOENACKER, F. M.; HINTJENS, J.; CHAPELLE, K.;SALGADO, R.; DE FOER, B.; DE SCHEPPE, A. M. Tumors and tumor-like lesions ofthe jaw mixed and radiopaque lesions. JBR-BTR, v. 89, n. 2, p. 91-99, mar./apr.,2006.BODNER, L.; WOLDENBERG, Y.; BAR-ZIV, J. Radiographic features of large cysticlesions of the jaws in children. Pediatr Radiol., v. 33, p. 3 6, 2003.BRANSTETTER, B. F.; WEISSMAN, J. L.; KAPLAN, S. B. Imaging of a Stafne BoneCavity: What MR Adds and Why a New Name Is Nee<strong>de</strong>d. American Journal ofNeuroradiology, v. 20, n. 4, p. 587-589, 1999.CARVALHO, A. A. F. Avaliação da simetria da imagem do ramo da mandíbula emradiografias panorâmicas. Pesqui Odontol Bras, v. 14, n. 3, p. 248-255, 2000.DUNFEE, B. L.; SAKAI, O.; PISTEY, R.; GOHEL, A. Radiologic and PathologicCharacteristics of Benign and Malignant Lesions of the Mandible. RadioGraphics, v.26, p. 1751 1768, nov., 2006.


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P á g i n a | 57APÊNDICE


P á g i n a | 58APÊNDICEFORMULÁRIO DE PREENCHIMENTOAvaliador____________________________________________ Ida<strong>de</strong>: _______Período: ( ) 6º ( ) 7º ( ) 8º ( ) 9º ( ) 10º Sexo: ( ) M ( ) FComo você consi<strong>de</strong>ra o seu nível <strong>de</strong> conhecimento para avaliação radiográfica <strong>de</strong> lesõesodontológicas <strong>nos</strong> <strong>maxilares</strong>? ( ) Excelente ( ) Bom ( ) Razoável ( ) Ruim ( )PéssimoQual especialida<strong>de</strong> você preten<strong>de</strong> seguir?( ) Cirurgia / Implantodontia ( ) Imaginologia ( ) Dentística ( ) Patologia Bucal( ) DTM e Dor-Orofacial ( ) Prótese ( ) Endodontia ( ) Periodontia( ) Ortodontia / Odontopediatria ( ) Estomatologia ( ) Não sei ( ) Outra:_____________Você consi<strong>de</strong>ra im<strong>por</strong>tante o diagnóstico <strong>de</strong> lesões na especialida<strong>de</strong> que preten<strong>de</strong> seguir?( ) Sim ( ) Não ( ) Não seiARadiografia 1Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 2Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 3Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________


P á g i n a | 59Radiografia 4Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 5Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 6Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 7Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 8Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) Não


P á g i n a | 60Qual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 9Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 10Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 11Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 12Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________


P á g i n a | 61Radiografia 13Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 14Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 15Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 16Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 17Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) Não


P á g i n a | 62Qual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 18Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 19Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 20Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 21Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________


P á g i n a | 63Radiografia 22Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Radiografia 23Presença <strong>de</strong> alteração: ( ) Sim ( ) NãoLocalização: ( ) Póstero-Superior Esquerdo ( ) Ântero-superior ( ) Póstero-Superior Direito( ) Póstero-Inferior Esquerdo ( ) Ântero-inferior ( ) Póstero-Inferior DireitoDiagnóstico presuntivo: ( ) Displasia cementária periapical ( ) Cisto Dentígero( ) Cisto Radicular ( ) Tumor Odontogênico Queratocístico( ) Ameloblastoma Cístico ( ) Cisto <strong>de</strong> StafneNecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento: ( ) Sim ( ) NãoQual(is): ( ) Marsupialização da lesão ( ) Remoção do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Enucleação da lesão ( ) Ressecção do(s) maxilar(es) envolvido(s)( ) Curetagem da lesão ( ) Tratamento endodôntico do(s) <strong>de</strong>nte(s) associado(s)( ) Outro: ______________________________Obrigado pela participação!


P á g i n a | 64ANEXO


P á g i n a | 65Anexo 1CERTIDÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA


P á g i n a | 66Anexo 2TERMO DE CONSENTIMENTOTermo <strong>de</strong> consentimento Livre e EsclarecidoPrezado Senhor (a),Você está sendo convidado(a) a participar, como voluntário(a), da pesquisa,intitulada <strong>de</strong> INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA DE LESÕES NOS MAXILARESPOR ALUNOS DE ODONTOLOGIA DA UFPB , que está sendo <strong>de</strong>senvolvida <strong>por</strong>Amaro Lafayette Nobre Formiga Filho, aluno do curso <strong>de</strong> Odontologia daUniversida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da Paraíba, sob a orientação da Profa Dra. Maria Luiza dosAnjos Pontual. Sua participação não é obrigatória, e, a qualquer momento, vocêpo<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>sistir <strong>de</strong> participar e retirar seu consentimento. Sua recusa não traránenhum prejuízo em sua relação com o pesquisador ou com a instituição. Asinformações a seguir <strong>de</strong>screverão este trabalho e o papel que você terá comoparticipante. Os pesquisadores respon<strong>de</strong>rão a quaisquer dúvidas que você possa tersobre este Termo e sobre o Estudo. Por favor, leia-o cuidadosamente.Lesões ósseas <strong>nos</strong> <strong>maxilares</strong> são <strong>de</strong> difícil diagnóstico <strong>de</strong>vido as suassemelhanças radiográficas, tornando o diagnóstico diferencial apenas pelaradiografia bastante complicado. Entretanto, muitas vezes a radiografia é o únicoexame complementar disponível, servindo para diagnóstico <strong>de</strong>finitivo. Este fato<strong>de</strong>monstra a im<strong>por</strong>tância do conhecimento sobre os diferentes aspectosradiográficos das lesões que po<strong>de</strong>m acometer os <strong>maxilares</strong>, <strong>de</strong>finindo um corretodiagnóstico e tratamento.Portanto, neste trabalho tem-se como objetivo, avaliar a interpretação <strong>de</strong>imagens radiográficas <strong>por</strong> estudantes <strong>de</strong> diferentes períodos do curso <strong>de</strong> graduação<strong>de</strong> Odontologia da UFPB.Solicitamos assim, a sua colaboração para respon<strong>de</strong>r a um questionário sobrea interpretação radiográfica <strong>de</strong> lesões <strong>nos</strong> <strong>maxilares</strong>, abordando sua localização,diagnóstico e necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento; como também da permissão paraapresentar os resultados <strong>de</strong>ste estudo em eventos da área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e publicar emrevistas científicas. Por ocasião da publicação dos resultados os dados e


P á g i n a | 67informações coletados serão mantidos em sigilo, preservando a sua privacida<strong>de</strong>.Informamos que esta pesquisa não oferece riscos, previsíveis para a sua saú<strong>de</strong>.Diante do exposto, <strong>de</strong>claro que fui <strong>de</strong>vidamente esclarecido(a) e dou o meuconsentimento para participação da pesquisa e para publicação dos resultados. Foimegarantido que posso retirar o consentimento a qualquer momento, sem que issome leve a qualquer penalida<strong>de</strong>. Estou ciente que receberei uma cópia <strong>de</strong>stedocumento.João Pessoa, ____ <strong>de</strong> ___________________ <strong>de</strong> 2008._______________________________Assinatura do participante da pesquisa ou responsável legal_______________________________Assinatura da TestemunhaSe houver qualquer dúvida sobre o estudo, o(a) senhor(a) po<strong>de</strong>rá receberqualquer esclarecimento com o pesquisador: Amaro Lafayette Nobre Formiga Filho,pelo telefone: 9984-1753, ou pelo e-mail: amarolafayette@hotmail.com.br ou com aProfa orientadora: Maria Luiza dos Anjos Pontual, pelo telefone: 3216-7252 ou peloe-mail: mlpontual@gmail.comAtenciosamente,__________________________Assinatura do pesquisador responsável_______________________________Assinatura do pesquisador participante


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