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Boletim SBH Setembro/2013 - Sociedade Brasileira de Hepatologia

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Pensei muito em como fazer o <strong>Boletim</strong>. Seguir a tradição,ou romper com ela. Atraem-me os novos caminhos, abusca pelo que ainda não foi, <strong>de</strong> uma certa maneira,feito. Era uma nova diretoria, um novo presi<strong>de</strong>nte,uma <strong>SBH</strong> que prometia mudanças, e disse a Paraná quequeria mudar o <strong>Boletim</strong>. Não que não gostasse <strong>de</strong>le,mas achava que po<strong>de</strong>ria fazer diferente. Carta branca,mãos à obra. Boa parte <strong>de</strong> 2010 foi gasta com testes <strong>de</strong>novos formatos. Ficou resolvido que <strong>de</strong>ixaria <strong>de</strong> sermonocromático e que as matérias teriam um certo tratamentojornalístico, às custas <strong>de</strong> um investimento maiorem diagramação e impressão, graças à equipe VRA+,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> cedo, entusiasmada, e à Roche, sua patrocinadora,a parceira <strong>de</strong> uma publicação sempre in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.Pensei em um <strong>Boletim</strong> colorido, muitas fotos, textoenxuto, assuntos leves, menos formal. A primeira capa--teste foi <strong>de</strong>senvolvida, e vieram os nomes das seções,inspirados na microestrutura hepática: “Seção CélulasEstreladas”, “Espaço Porta”, “Células <strong>de</strong> Kupffer” ... Noprimeiro número, lancei ainda mão <strong>de</strong> fotografias <strong>de</strong>um banco <strong>de</strong> imagens e coloquei créditos acadêmicosnos nomes dos ainda poucos colaboradores: RaymundoParaná, Claudia Oliveira, Mario Pessôa e Hugo Cheinquer.O <strong>Boletim</strong>, após longa gestação, reestreou compoucas páginas (apenas 12). Uma matéria, no entanto,sinalizava o caminho que ele tomaria – “Um ônibus naEuropa”, reportagem da saga pós-congresso <strong>de</strong> Viena,com um texto mais leve e muitas fotografias, dispostas<strong>de</strong> um modo inovador. Esta matéria recebeu <strong>de</strong>staqueno site da EASL – está lá até hoje para quem quiser ver.Des<strong>de</strong> então, ele seguiu novos rumos. Assumindo que<strong>de</strong>veria usar fotografias próprias, e animado com arepercussão do primeiro volume, <strong>de</strong>cidi ter mais colaboradores,e inovar ainda mais no formato. Surgiram no<strong>Boletim</strong> seguinte as entrevistas, a forma mais trabalhosa<strong>de</strong> edição <strong>de</strong> uma matéria, e Cirley Lobato foi a primeira.“Tratando hepatites na selva brasileira”começava comuma ligação telefônica com sinal precário, Cirley respon<strong>de</strong>ndo“Mário, estou quase sem bateria, no barco, com umachuva torrencial… não sei se por on<strong>de</strong> vou passar vou conseguirinternet… vou tentar. Só vou ter mesmo contato daqui a3 dias, à tar<strong>de</strong>…” Nada mais informal e novo no <strong>Boletim</strong>.Foi neste segundo volume, hoje me é bem claro, que eleganhou o tom que o acompanharia até hoje.O terceiro, “<strong>Hepatologia</strong> Especialida<strong>de</strong>”, foi dos quemais teve capas alternativas, até chegarmos ao formatofinal. Começavam as discussões políticas, que foram seaprofundando a seguir (Gastroenterologia, residência,congressos e presi<strong>de</strong>ntes, i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> da <strong>Hepatologia</strong>, onome <strong>SBH</strong>, Cuba, Mais Médicos etc). Os colaboradores, mais numerosos- a eles, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já o meu agra<strong>de</strong>cimento. Então, nova diretoria, eHenrique Sérgio Moraes Coelho presenteou-me com o convite paraseguir como editor para um mandato seguinte. Melhor ainda! Maisânimo para o trabalho! O quarto volume foi uma reviravolta visual.Lembro da mensagem <strong>de</strong> Chris Taranto, da VRA+, me dizendoque <strong>de</strong>veríamos tentar fazer um <strong>Boletim</strong> ainda mais mo<strong>de</strong>rno.A primeira reação foi negativa – com 3 volumes, achava que játínhamos uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> visual interessante. Pra que mudar? Chrisme convenceu: os testes ficaram ótimos e o <strong>Boletim</strong> estreou comuma capa mais limpa. Mas as mudanças maiores ficaram para oseguinte. Para começar, uma nova logomarca (veja os testes <strong>de</strong> capae logos ao lado), mais mo<strong>de</strong>rna – e a mudança maior, guardada parao seu interior. Gran<strong>de</strong>s fotos como pano <strong>de</strong> fundo para os textosiriam tornar-se rotina. O impacto visual <strong>de</strong> “Dominique Saramago– correspon<strong>de</strong>nte em Berlim”só foi menor que aquele da leitura dotexto emocionado <strong>de</strong> Dominique Muzzillo. Nesse número, ainda,o famoso “Pãozinho da American” – e mais páginas: 20! O volumesubsequente inaugurou o formato <strong>de</strong> capa que usamos até hoje,com chamadas para <strong>de</strong>terminadas matérias em uma barra brancainferior. Matérias com apuro visual, como “Porto Alegre – invernoe verão”, com um primeiro texto não escrito em português (inglêse espanhol seriam idiomas eventualmente usados no <strong>Boletim</strong>) e…mais páginas: 28! A discussão sobre a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> da <strong>Hepatologia</strong>tomou conta, e seria retomada na capa do próximo volume – <strong>SBH</strong>vs. ABEF.O <strong>Boletim</strong> <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> <strong>2013</strong> trouxe uma <strong>de</strong> suas capas maissoturnas, e uma das matérias que viria a ser mais comentada emnosso meio “Meu genótipo é HH. Qual o teu?”. “Bluer than velvetwas the night, Boston 2012”, com suas fotos em preto e branco, foio <strong>de</strong>staque visual. O <strong>Boletim</strong> <strong>SBH</strong> <strong>de</strong> abril, com sua capa colorida,foi dos mais difíceis <strong>de</strong> ser feito. Culpa do editor, que resolveuincluir três entrevistas, entre elas “Perfectovir”, a matéria <strong>de</strong> ediçãomais difícil <strong>de</strong> todas as jamais incluídas até então, com um gasto<strong>de</strong> tempo enorme para ajustar todas as questões e perguntas dos10 (pra que tantos, Mário?) entrevistados. Pura dor <strong>de</strong> cabeça. Aocontrário <strong>de</strong> “Cristal Room Baccarat, L’hiver <strong>2013</strong>”, <strong>de</strong>leite visual.No <strong>Boletim</strong> <strong>SBH</strong> <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> <strong>2013</strong>, pela primeira vez mais <strong>de</strong> 30páginas – na verda<strong>de</strong>, 32 – e um tour <strong>de</strong> force para publicar (comosurpresa) uma matéria especial: o casamento <strong>de</strong> Ana CarolinaCardoso <strong>de</strong> Figueiredo-Men<strong>de</strong>s. Mobilização entre os colegas doRio – obrigado, Cristiane Villela, Renata Pérez, Letícia Nabuco, e,sem dúvida, agra<strong>de</strong>cimentos à Sra. Martha Netto, mãe da noiva,que mandou fotos, colaborou - e chorou com a matéria pronta - eàs correspon<strong>de</strong>ntes Leila Pereira e Dominique Muzzillo (sempreela!). Ficou bonito – e foi muito bom <strong>de</strong> fazer. “Today is a goodday to be a great day”, relato sobre Amsterdam <strong>2013</strong>, foi das matériascom maior cuidado visual. Uma explosão <strong>de</strong> laranja, subvertendocom suas fotografias do mundo un<strong>de</strong>rground holandês a72 | <strong>Boletim</strong> <strong>SBH</strong><strong>Boletim</strong> <strong>SBH</strong> | 73

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