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Boletim SBH Setembro/2013 - Sociedade Brasileira de Hepatologia

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| Seção Canais <strong>de</strong> Hering |Dominique Muzzillo (PR)Mário Reis Álvlvarareses-d-da-Silva (RS)Belo Horizonte, 1987. Queemoção. Meu primeirocongresso <strong>de</strong> <strong>Hepatologia</strong>.Já era apaixonada por ela.Lembro-me <strong>de</strong> Luiz GuilhermeLyra ter a paciência <strong>de</strong> sentar ediscutir marcadores da hepatiteB com a médica resi<strong>de</strong>nte que euera. Ele havia importado o conhecimentodos USA há alguns anos...Que emocionante! Lembro-me queSheila Sherlock estava lá! Será queestou sonhando? Faz taaanto tempo!Galizzi tinha sido fellow no serviçoda Dame.Salvador, 1993. Acabei meu doutoradono Japão e retornei no mês<strong>de</strong> julho ao Brasil. A tese – inédita,<strong>de</strong>screvia pela primeira vez nomundo o TIMP-1 como marcadorsorológico <strong>de</strong> fibrose hepática. Noentanto, ainda no Japão, entrei emcontato com aquele mesmo Lyra,agora presi<strong>de</strong>nte do congresso,sobre o envio do resumo. Queriaobe<strong>de</strong>cer o <strong>de</strong>adline para enviaro material. As cartas <strong>de</strong>moravamaté 12 dias para chegar ao Brasil.Já imaginaram essa?! A internetestava começando e ainda nãoera presente em todos os cantoscomo hoje. O fax havia surgidohá pouco tempo! E eu tinha umno meu apartamento, cujo quartoera enorme – tinha o tamanho <strong>de</strong>8 tatamis... Além <strong>de</strong> mandar ofax, conversei com o Lyra – telefonemainternacional, caríssimo!O estudo foi aprovado comotema oral. Que honra! Lembro <strong>de</strong>Galizzi na banca examinadoradizendo ao microfone: “tive queestudar. Esse negócio aí é muitodifícil!“ E era. A época áurea emque tínhamos as plenárias comtodos os congressistas no mesmosalão me dá sauda<strong>de</strong>s. E era umaquantia gigantesca <strong>de</strong> interessadosem <strong>Hepatologia</strong>: uns 300...Salvador, 2011. O tempo voa.Pulamos para mais <strong>de</strong> 1.600 congressistas.A<strong>de</strong>us para a plenária intimista.Múltiplos salões, centenas<strong>de</strong> pessoas por todos os cantos embusca do conhecimento sobre essamaravilha que é a <strong>Hepatologia</strong>. Realmente– o maior, o melhor, o maiscompleto. Obrigada, Paraná! Queprossigamos crescendo. Hoje melhordo que ontem. Amanhã melhordo que hoje. Rio – aqui vamos nós!Sucesso, Henrique Sérgio! Meu <strong>de</strong>sejo<strong>de</strong> consumo é que no congresso <strong>de</strong>2015, sob a presidência do Parise,possamos encher a boca e dizer:somos uma especialida<strong>de</strong>! •Rio <strong>de</strong> Janeiro 1999, o aviãoda VASP em sobrevoo sobrea Baía <strong>de</strong> Guanabara, certaansieda<strong>de</strong> não pelo pouso,mas pela prova que seria feita poucos dias<strong>de</strong>pois, em uma época em que o nossotítulo era mesmo <strong>de</strong> especialista. O RioPalace na Avenida Atlântica (ainda nãoera Sofitel), elegante e caríssimo, não foio meu <strong>de</strong>stino – e sim o Mirador, ali, nasquebradas <strong>de</strong> Copacabana, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> nãose vê sinal do mar. O congresso foi ótimo,<strong>de</strong>u tudo certo na prova, e me lembro bemdas caminhadas suado do Mirador aoRio Palace, <strong>de</strong> terno, em um Rio semprequente. Os bares da Atlântica frequentadosem peso pela <strong>SBH</strong>, o clima <strong>de</strong> alegria, umasocieda<strong>de</strong> ainda adolescente, fraterna.Em Vitória, 2001, Vila Velha foi o <strong>de</strong>stino.Linda, do lado <strong>de</strong> lá da ponte, on<strong>de</strong> ficavameu hotel. No SENAC Olho <strong>de</strong> Boi, ocongresso fervia, movimentado e interessante.Lembro das panelas <strong>de</strong> barrocompradas <strong>de</strong> recordação, e das dançasem um gran<strong>de</strong> terraço, até altas horas, emuma certa festa. O calor do Espírito Santo<strong>de</strong>u conta <strong>de</strong> todos.Ao Recife, em 2003, e a Campos doJordão, 2005, não sei o que houve – nãopu<strong>de</strong> ir. Do Recife, há umas histórias <strong>de</strong>um famoso jogo <strong>de</strong> futebol. De Camposdo Jordão,...Mas em Ouro Preto, 2007, já era outrahistória. Separados em diversos pequenoshotéis, todos corriam la<strong>de</strong>iras acima eabaixo ao centro <strong>de</strong> convenções, gran<strong>de</strong>,espaçoso – e quente! Um gran<strong>de</strong> jantarrecebeu os congressistas, um dos melhorese mais animados jantares <strong>de</strong> congressosbrasileiros. E teve um certo bar, muitacerveja, gente animada, olhares e tapas,trenzinho no salão, e, ao final, pobre daestátua <strong>de</strong> Tira<strong>de</strong>ntes no meio da praça.Mas foi muito bom!Em Gramado, 2009, na abertura, o hinogaúcho a plenos pulmões, que estagauchada se empolga quando começa“Da aurora precursora...” E a RenataPérez arrasou no curso <strong>de</strong> hepatite B. Quedomínio da proteômica!Em Salvador, 2011, a abertura, inesquecível,foi a senha para o maior congresso<strong>de</strong> todos: nunca tantos congressistas,nunca tantos convidados estrangeiros,nunca um centro <strong>de</strong> eventos tão quente,nunca uma eleição tão disputada, nuncauma socieda<strong>de</strong> tão dividida. Mas teve afesta no fim, minipratos e muita dança.Delícia!O Rio <strong>de</strong> Janeiro, neste <strong>2013</strong>, promete.Gran<strong>de</strong>s convidados, um centro <strong>de</strong>convenções <strong>de</strong> primeira, a cida<strong>de</strong> maismaravilhosa do que nunca e, pra fechar, afeijoada do Henrique e a Bateria da Tijuca.Resta saber quem vai ser a madrinha dabateria do nosso carnaval fora <strong>de</strong> época. •38 | <strong>Boletim</strong> <strong>SBH</strong><strong>Boletim</strong> <strong>SBH</strong> | 39

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