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Acta da Reunião de 13 de Março de 2007 - Câmara Municipal do ...

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3ta<strong>do</strong> procurar fazer negócio em torno <strong>de</strong> um terreno que a CMP preten<strong>de</strong> colocar aoserviço <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos <strong>do</strong> Porto.O Senhor Verea<strong>do</strong>r Lino Ferreira agra<strong>de</strong>ceu ao Senhor Verea<strong>do</strong>r ManuelPizarro o alerta sobre as obras na via pública.Disse, em relação aos Caminhos <strong>do</strong> Romântico, que a obra realiza<strong>da</strong> noâmbito <strong>da</strong> Porto 2001 não foi <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente fiscaliza<strong>da</strong>. Revelou que a situação <strong>do</strong>sCaminhos <strong>do</strong> Romântico é muito grave, mas assumiu o compromisso <strong>de</strong> fazer o levantamento<strong>da</strong>s situações <strong>de</strong> risco e <strong>da</strong>s obras necessárias.A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Matil<strong>de</strong> Alves esclareceu a questão coloca<strong>da</strong> sobreo Bairro <strong>do</strong>s CTT. Informou que estão a negociar uma solução.Disse que a Cooperativa S. João <strong>da</strong>s Fontaínhas já nasceu mal e o problemacomeçou, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início, a ser mal trata<strong>do</strong>. A solução encontra<strong>da</strong> foi razoável, ten<strong>do</strong>em conta os <strong>do</strong>cumentos existentes, e tentan<strong>do</strong> não prejudicar ninguém.Explicou que a penali<strong>da</strong><strong>de</strong> aplica<strong>da</strong> aos mora<strong>do</strong>res que não entregaram a<strong>do</strong>cumentação solicita<strong>da</strong> é, segun<strong>do</strong> a lei, a ren<strong>da</strong> técnica máxima. Disse que estão aser analisa<strong>do</strong>s os casos em que as pessoas justificaram o atraso na entrega <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentossolicita<strong>do</strong>s.O Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte Álvaro Castello-Branco disse que os técnicos<strong>da</strong> CMP estão a trabalhar num projecto final para a Quinta <strong>do</strong> Covelo, que, provavelmente,recolherá algumas i<strong>de</strong>ias <strong>do</strong>s projectos apresenta<strong>do</strong>s no concurso.A Quinta <strong>do</strong> Covelo é proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> CMP e <strong>do</strong> Governo, que propôs a ven<strong>da</strong><strong>da</strong> sua parte, mas a avaliação feita parece-lhes um pouco <strong>de</strong>sajusta<strong>da</strong>.O Senhor Presi<strong>de</strong>nte explicou a proposta <strong>do</strong> Governo em relação à composição<strong>do</strong> Conselho Estratégico <strong>do</strong> Metro <strong>do</strong> Porto.Consi<strong>de</strong>rou o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> organização <strong>da</strong> Empresa Metro <strong>do</strong> Porto uma questãoestruturante.Referiu, em relação ao início <strong>da</strong>s obras <strong>do</strong> Metro, que se não houver preocupaçõescom questões <strong>de</strong> gestão eleitoral, estas po<strong>de</strong>m começar bastante mais ce<strong>do</strong>.


4Disse consi<strong>de</strong>rar inadmissível o que se passou com o Bairro <strong>do</strong> Lagarteiro.Referiu que a comparticipação <strong>do</strong> Governo para o Bairro <strong>do</strong> Lagarteiro é a mesma quepara qualquer outro bairro, o que consi<strong>de</strong>ra erra<strong>do</strong>. Informou que o Governo não pagao PROHABITA à CMP <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004.A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Palmira Mace<strong>do</strong> disse ter um <strong>do</strong>cumento escritorelativo às verbas orça<strong>da</strong>s para as obras <strong>de</strong> reabilitação, sen<strong>do</strong> 50% <strong>da</strong> verba orçamenta<strong>da</strong>paga pelo Governo e 50% será responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> CMP, que po<strong>de</strong> recorrerao PROHABITA.Referiu, em relação ao atraso no pagamento que, segun<strong>do</strong> informações, opedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> comparticipação <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> reabilitação <strong>do</strong>s bairros foi feito apenas há ummês.PERÍODO DA ORDEM DO DIA.1. Aprovação <strong>da</strong> acta <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2007</strong>.<strong>Acta</strong> <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2007</strong>.Aprova<strong>da</strong>, com 2 abstenções <strong>do</strong> PS.2. Proposta n.º 5/07/PAEPC – para que se aprove o novo Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>Emergência <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Porto. REG. 37232/07«CONSIDERANDO QUE:1. O Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Emergência <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Porto em vigor <strong>da</strong>ta <strong>do</strong> ano <strong>de</strong>1999, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong> em reunião <strong>do</strong> Executivo Camarário em 6 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong>sseano.2. Tal Plano <strong>Municipal</strong> se encontra <strong>de</strong>sactualiza<strong>do</strong> e <strong>de</strong>sajusta<strong>do</strong> <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong> municipal,não permitin<strong>do</strong> prevenir <strong>de</strong> forma eficiente os riscos inerentes a situações <strong>de</strong> aci-


5<strong>de</strong>nte grave ou <strong>de</strong> catástrofe, nem permitin<strong>do</strong> proteger <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente pessoas e bensnessas situações.3. É imperioso a<strong>de</strong>quar o Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Emergência à recentemente aprova<strong>da</strong> Lei<strong>de</strong> Bases <strong>de</strong> Protecção Civil – Lei n.º 27/2006, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Julho.4. É atribuição geral <strong>do</strong>s municípios a promoção <strong>da</strong>s condições indispensáveis à execução<strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> protecção civil.5. O presente Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Emergência <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Porto foi elabora<strong>do</strong> <strong>de</strong>acor<strong>do</strong> com o previsto na Lei <strong>de</strong> Bases <strong>de</strong> Protecção Civil, acima referi<strong>da</strong>, e que preten<strong>de</strong><strong>da</strong>r resposta à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se contemplarem medi<strong>da</strong>s eficazes <strong>de</strong> prevençãoe controlo <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes graves ou catástrofes que possam ocorrer no município <strong>do</strong> Porto,assim se protegen<strong>do</strong> pessoas e bens em perigo.PROPONHO AO EXECUTIVO CAMARÁRIO:1. Que, nos termos <strong>do</strong> disposto no artigo 1º, no nº 2, <strong>do</strong> artigo 2º, <strong>da</strong> Lei nº 27/2006, <strong>de</strong>3 <strong>de</strong> Julho, conjuga<strong>do</strong> com o que vem estatuí<strong>do</strong> na alínea j), <strong>do</strong> n.º 1, <strong>do</strong> artigo <strong>13</strong>º, <strong>da</strong>Lei 159/99, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Setembro, e ao abrigo <strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong> nas alíneas a), <strong>do</strong>s nos. 2e 6, <strong>do</strong> artigo 64º, em conjugação com a alínea a), <strong>do</strong> nº 3, <strong>do</strong> artigo 53º, ambos <strong>da</strong> Leinº 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, na sua re<strong>da</strong>cção actual, seja aprova<strong>da</strong> a proposta <strong>do</strong>novo Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Emergência <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Porto, junto em anexo e,consequentemente, submeti<strong>da</strong> à apreciação e aprovação <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong>.2. Que, após isso, nos termos <strong>da</strong> alínea d), <strong>do</strong> nº 2, <strong>do</strong> artigo 36º, e <strong>do</strong> nº 6, <strong>do</strong> artigo50º, ambos <strong>da</strong> Lei nº 27/2006, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Julho, seja o Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Emergência<strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Porto submeti<strong>do</strong> à ulterior apreciação e aprovação <strong>da</strong> Comissão Nacional<strong>de</strong> Protecção Civil.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Pizarro consi<strong>de</strong>rou positiva a actualização <strong>do</strong> Pla-


6no <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Emergência. Disse que <strong>de</strong>via haver um momento anual <strong>de</strong> reflexãoobrigatório sobre o Plano.Referiu ser necessária a formalização <strong>da</strong> instalação <strong>do</strong> Serviço <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> ProtecçãoCivil, pois as atribuições <strong>de</strong> protecção civil estão cometi<strong>da</strong>s ao Batalhão <strong>de</strong>Sapa<strong>do</strong>res Bombeiros.Referiu-se à nova Lei <strong>de</strong> Bases <strong>da</strong> protecção civil, que foi uma <strong>da</strong>s motivaçõespara a actualização <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Emergência, mas com a qual não está em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Chamou a atenção para o facto <strong>de</strong> o Plano não abor<strong>da</strong>r a disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>meios que a CMP possui para os momentos <strong>de</strong> catástrofe ou <strong>de</strong> maior gravi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Perguntou qual é a <strong>da</strong>ta prevista para a conclusão <strong>do</strong> Plano Especial <strong>de</strong> Cheias.Concor<strong>do</strong>u com a proposta <strong>de</strong> constituição <strong>de</strong> uma comissão, que reunisse osVerea<strong>do</strong>res <strong>da</strong> oposição, para trabalhar com os técnicos em alterações ao Plano <strong>de</strong>Emergência.Disse ter dúvi<strong>da</strong>s sobre algumas questões que, na sua opinião, <strong>de</strong>viam estarmais clarifica<strong>da</strong>s no Plano.O Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá disse que, na sua opinião, a CMP não tem muitaexperiência em simulacros.No Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Emergência não está claramente tipifica<strong>do</strong> o tipo <strong>de</strong> respostaque a CMP tem para os realojamentos <strong>de</strong> emergência e para os aci<strong>de</strong>ntes biológicose químicos.Deu algumas sugestões relaciona<strong>da</strong>s com <strong>da</strong><strong>do</strong>s forneci<strong>do</strong>s pelo Plano <strong>Municipal</strong><strong>de</strong> Emergência.Lembrou a sua proposta <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> uma comissão, cujo objectivo seria aprofun<strong>da</strong>reste <strong>do</strong>cumento.O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel <strong>de</strong> Sampaio Pimentel referiu a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>reformulação <strong>do</strong> Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Emergência, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a novos perigos e riscos.Disse que o Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Emergência tem em linha <strong>de</strong> conta a alteração<strong>da</strong> Lei <strong>de</strong> Bases <strong>de</strong> 2006.Informou que <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 2 ou 3 meses o Plano Especial <strong>de</strong> Cheias estará concluí<strong>do</strong>.


7Abor<strong>do</strong>u a questão <strong>da</strong> criação <strong>do</strong> Conselho Metropolitano <strong>de</strong> Verea<strong>do</strong>res <strong>da</strong> ProtecçãoCivil, cujo objectivo é criar um plano metropolitano <strong>de</strong> protecção civil.Disse que os meios <strong>de</strong> que dispõem são suficientes para acorrer a situações <strong>de</strong>risco normal.Referiu que o Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Emergência é, antes <strong>de</strong> mais, um plano <strong>de</strong>colaboração e <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação com várias enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e, portanto, está prevista a questão<strong>do</strong> realojamento <strong>de</strong> emergência.Referiu que os erros aponta<strong>do</strong>s ao Plano são manifestamente acessórios. Nasua opinião, estão em condições <strong>de</strong> votar o Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Emergência. Disse queas alterações propostas pelos Verea<strong>do</strong>res <strong>da</strong> oposição serão discuti<strong>da</strong>s com os técnicose introduzi<strong>da</strong>s no Plano.A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Ana Maria Pereira perguntou se o Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>Emergência não <strong>de</strong>via contemplar orientações para os edifícios públicos.Consi<strong>de</strong>rou ser importante ouvir as juntas <strong>de</strong> freguesia <strong>do</strong> Centro Histórico e aAssociação <strong>de</strong> Comerciantes na questão <strong>do</strong> Plano Especial <strong>de</strong> Cheias.Entraram na Sala os Senhores Dr. Nuno Pinto e Eng. Fernan<strong>do</strong> Domingues<strong>do</strong> BSB – Batalhão <strong>de</strong> Sapa<strong>do</strong>res Bombeiros.O Senhor Dr. Nuno Pinto disse que a nova Lei <strong>de</strong> Bases não contempla a <strong>de</strong>signaçãoCentro <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Emergência e Protecção Civil.Disse que está previsto um número <strong>de</strong> apoio à emergência social; estão, igualmente,previstas atribuições às Forças Arma<strong>da</strong>s e pressupõe-se o envolvimento <strong>da</strong>DomusSocial, EM.Informou que antes <strong>do</strong> próximo ano hidrológico o Plano Especial <strong>de</strong> Cheias estaráconcluí<strong>do</strong>.Disse que se compromete a colocar um ecocentro nas Antas e no Castelo <strong>do</strong>Queijo.Referiu que a questão <strong>da</strong>s ribeiras é pertinente, mas para fazer planeamento énecessário informação, que é <strong>de</strong> difícil acesso.O Senhor Eng. Fernan<strong>do</strong> Domingues disse que existem viaturas a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong>s a


8riscos especiais.Explicou que o plano <strong>de</strong> emergência para edifícios públicos não está relaciona<strong>do</strong>com o Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Emergência em discussão. Disse que as to<strong>da</strong>s as escolasprimárias têm, neste momento, planos <strong>de</strong> emergência aprova<strong>do</strong>s pelo Batalhão <strong>de</strong> Sapa<strong>do</strong>resBombeiros.Aprova<strong>da</strong>, com 6 abstenções <strong>do</strong> PS e CDU.O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Pizarro <strong>de</strong>clarou que os Verea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> PS entregariampor escrito uma <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto.(Não foi entregue).Saíram <strong>da</strong> Sala os Senhores Dr. Nuno Pinto e Eng. Fernan<strong>do</strong> Domingues <strong>do</strong>BSB – Batalhão <strong>de</strong> Sapa<strong>do</strong>res Bombeiros.3. Proposta para que se atribua novos topónimos a diversos arruamentos <strong>da</strong>Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>. REG. 3<strong>13</strong>73/07Atribuição <strong>do</strong>s topónimos: “Rua Maria A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> Freitas Gonçalves”; “Rua Ilse Losa”;“Rua <strong>da</strong> Renascença Portuguesa”; “Rua <strong>da</strong> Revista A Águia”; “Jardim <strong>de</strong> Sophia”; e“Rotun<strong>da</strong> Orlan<strong>do</strong> Ribeiro” a diversos arruamentos <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>.O Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá disse que a Comissão <strong>de</strong> Toponímia tem que fun<strong>da</strong>mentaras propostas apresenta<strong>da</strong>s.Adia<strong>da</strong>, até à próxima reunião.4. Processo disciplinar instaura<strong>do</strong> ao funcionário Carlos Alberto Rodrigues <strong>de</strong>Sousa. REG. 31178/07«Em aditamento e com os fun<strong>da</strong>mentos constantes <strong>da</strong> Proposta 150629/06/CMP,aprova<strong>da</strong> em reunião extraordinária <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006, que se anexa e constituiparte integrante <strong>da</strong> presente proposta, proponho:


91.º Que sejam aproveita<strong>do</strong>s os actos instrutórios, bem como a respectiva nota <strong>de</strong> culpae relatório final, constante <strong>do</strong> processo disciplinar em que é argui<strong>do</strong> o funcionário infrai<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>, que se anexa e que constituiu parte integrante <strong>da</strong> presente proposta;2.º Que a Câmara <strong>Municipal</strong> aplique, por escrutínio secreto, a sanção disciplinar noprocesso disciplinar impugna<strong>do</strong> judicialmente, sem sentença proferi<strong>da</strong>, mas no qualvem já alega<strong>do</strong> o vício <strong>de</strong> incompetência, em consequência e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o Despacho<strong>do</strong> Senhor Verea<strong>do</strong>r com o Pelouro <strong>do</strong>s Recursos Humanos, com os fun<strong>da</strong>mentos<strong>de</strong> facto e <strong>de</strong> direito constante <strong>do</strong> relatório que o antece<strong>de</strong>, quan<strong>do</strong> para este seja feitaremissão, ao funcionário:Carlos Alberto Rodrigues Sousa, Sapa<strong>do</strong>r-Bombeiro, n.º 318, com o nº mecanográfico3187, a <strong>de</strong>sempenhar funções no Batalhão <strong>de</strong> Sapa<strong>do</strong>res Bombeiros,uma pena <strong>de</strong> multa, no montante <strong>de</strong> 150,00 (cento e cinquenta euros) nos termosconjuga<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s artigos 12.º, n.º 2, 14.º, n.º1, 23.º, n.º 1, 22º a 27º e 28º <strong>do</strong>Estatuto Disciplinar.3.º Que o funcionário supra i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong> seja notifica<strong>do</strong> <strong>da</strong> presente <strong>de</strong>liberação nostermos <strong>do</strong> artigo 69.º <strong>do</strong> Estatuto Disciplinar.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Pizarro disse que a CMP também tem responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>na forma como foi geri<strong>do</strong> o processo. Referiu que há uma <strong>de</strong>sobediência <strong>do</strong> funcionário,mas há também uma ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> pon<strong>de</strong>ração <strong>do</strong>s factores <strong>de</strong> atenuação.O Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá propôs uma reflexão sobre a tramitação <strong>do</strong>s processodisciplinares, nomea<strong>da</strong>mente sobre a questão <strong>de</strong> quem tem competência para aplicação<strong>de</strong> penas disciplinares.6 votos contra.Em votação por escrutínio secreto, Aprova<strong>do</strong>, com 7 votos a favor e


105. Proposta n.º 3/07/PA – para que se aprove o Relatório e Contas <strong>do</strong>s Serviços<strong>Municipal</strong>iza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Águas e Saneamento, até 24 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2006. REG.36896/07«Por <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong> Empresa <strong>de</strong> Águas <strong>do</strong> Município <strong>do</strong>Porto, E.M., <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>2007</strong>, foram aprecia<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos <strong>de</strong> encerramento<strong>da</strong>s Contas <strong>do</strong>s SMAS até 24 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2006, ten<strong>do</strong> <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> submetê-los àaprovação <strong>da</strong> Câmara <strong>Municipal</strong>.Com a apreciação <strong>do</strong> Relatório e Contas conclui-se a prestação <strong>de</strong> contas <strong>do</strong>s extintosServiços Municipais <strong>de</strong> Águas e Saneamento em consequência <strong>da</strong> sua transformaçãoem empresas municipal.Assim, para os efeitos previstos na alínea c) <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> art.º 53.º <strong>da</strong> Lei n.º 169/99, <strong>de</strong>18 <strong>de</strong> Setembro, altera<strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro, submeto à apreciaçãoexecutivo o Relatório e Contas <strong>do</strong>s Serviços <strong>Municipal</strong>iza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Águas e Saneamento,até 24 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2006, a fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberar que os mesmos sejam sujeitos avotação pela Assembleia <strong>Municipal</strong>.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯Entrou na Sala o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Comissão <strong>de</strong> Reestruturação <strong>da</strong>Empresa Águas <strong>do</strong> Porto, EM, Prof. Doutor Poças Martins.O Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Comissão <strong>de</strong> Reestruturação <strong>da</strong> Empresa Águas<strong>do</strong> Porto, EM, Prof. Doutor Poças Martins fez uma apresentação geral <strong>da</strong> situação<strong>do</strong>s Serviços <strong>Municipal</strong>iza<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Águas e Saneamento.Explicou a questão <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água.Fez referência ao novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> governo <strong>da</strong> Empresa e as suas funções.Referiu-se à questão <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> água.Abor<strong>do</strong>u a questão <strong>da</strong> substituição <strong>do</strong>s conta<strong>do</strong>res.Referiu-se à tarifa <strong>de</strong> saneamento e à tarifa <strong>da</strong> água.


11Deu conta <strong>do</strong> fracasso <strong>da</strong> campanha <strong>de</strong> ligação ao saneamento.Referiu-se à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhoria <strong>da</strong>s condições nas praias.Esclareceu a questão <strong>do</strong> endivi<strong>da</strong>mento.Referiu-se à substituição <strong>da</strong>s condutas.O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Pizarro agra<strong>de</strong>ceu a intervenção <strong>do</strong> Senhor Prof.Doutor Poças Martins e elogiou a clareza <strong>do</strong> discurso.Disse que o PS tem uma avaliação negativa <strong>do</strong> Relatório <strong>de</strong> Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e Contas<strong>do</strong>s SMAS <strong>de</strong> 2006, uma vez que a expectativa cria<strong>da</strong> em termos <strong>de</strong> investimento efinanciamento não foi cumpri<strong>da</strong>.Referiu que o PS faz uma avaliação positiva <strong>do</strong>s <strong>do</strong>cumentos previsionais para<strong>2007</strong>.Disse que está previsto, em termos <strong>de</strong> investimento, um subsídio à exploração eperguntou se se trata <strong>de</strong> um subsídio a obter por contrato com a CMP ou <strong>de</strong> um subsídioespectável em função <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>s comunitários.Perguntou se a <strong>de</strong>signação “Tarifa <strong>de</strong> Disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Água” é apenas outronome para a tarifa <strong>do</strong> aluguer <strong>do</strong> conta<strong>do</strong>r.O Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá disse que o gran<strong>de</strong> problema <strong>do</strong>s SMAS está relaciona<strong>do</strong>com as per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água.Perguntou se a questão relaciona<strong>da</strong> com os consumos mínimos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s nocontrato <strong>de</strong> concessão está resolvi<strong>da</strong> com a Empresa Águas <strong>do</strong> Douro e Paiva.Abor<strong>do</strong>u a questão <strong>da</strong> substituição <strong>de</strong> conta<strong>do</strong>res.Chamou a atenção para o facto <strong>de</strong> não ser feita nenhuma referência ao relatório<strong>da</strong>s contas <strong>de</strong> 2006 relaciona<strong>da</strong> com a frequência <strong>da</strong>s leituras efectua<strong>da</strong>s.Disse não concor<strong>da</strong>r com a medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> não aumentar a água em <strong>2007</strong>. Lembrouque está em discussão pública a uniformização <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> água a nível nacional.Referiu-se ao aumento <strong>do</strong> consumo <strong>da</strong> energia eléctrica para uma diminuição <strong>da</strong>água compra<strong>da</strong>. Consi<strong>de</strong>ra importante analisar este facto.Mostrou-se preocupa<strong>do</strong> com o facto <strong>de</strong> não ser feita qualquer análise <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s<strong>da</strong> campanha para ligação ao saneamento.Disse que não concor<strong>da</strong> que a CMP faça intervenções ao nível <strong>da</strong>s praias.


12Perguntou qual o motivo para a previsão <strong>do</strong> aumento <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> águavendi<strong>da</strong>, uma vez que a tendência é para a haver uma diminuição na população <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>.O Senhor Verea<strong>do</strong>r Francisco Assis lembrou que, no ano anterior, o PS votoufavoravelmente o <strong>do</strong>cumento previsional apresenta<strong>do</strong> pela Administração <strong>do</strong>s SMAS.Também votou a favor <strong>da</strong> criação <strong>da</strong> Empresa <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Águas.Declarou que o PS votaria contra o relatório, porque este <strong>de</strong>screve uma situaçãoque consi<strong>de</strong>ra muito negativa e que ficou muito aquém <strong>da</strong>s expectativas legitimamentecria<strong>da</strong>s no ano anterior.Disse que o PS votaria a favor <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento previsional, por lhe parecer que seestá a fazer uma transformação radical no mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> governação <strong>da</strong> Empresa.Saiu <strong>da</strong> Sala o Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Comissão <strong>de</strong> Reestruturação <strong>da</strong> EmpresaÁguas <strong>do</strong> Porto, EM, Prof. Doutor Poças Martins.Aprova<strong>da</strong>, com 7 votos a favor, e 6 votos contra <strong>do</strong> PS e CDU.6. Proposta n.º 4/07/PA – para que se aprove os instrumentos <strong>de</strong> gestão previsionalpara o ano <strong>de</strong> <strong>2007</strong> <strong>da</strong> Empresa <strong>de</strong> Águas <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Porto, EM.REG. 36900/07«Por <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong> Empresa <strong>de</strong> Águas <strong>do</strong> Município <strong>do</strong>Porto, E.M., <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>2007</strong>, foram aprecia<strong>do</strong>s e aprova<strong>do</strong>s os <strong>do</strong>cumentos <strong>de</strong>gestão previsional para o ano <strong>de</strong> <strong>2007</strong>, conforme <strong>do</strong>cumentos anexos e que fazem parteintegrante <strong>de</strong>sta proposta.Nos termos <strong>da</strong> alínea c), <strong>do</strong> art.º <strong>13</strong>.º <strong>do</strong>s Estatutos <strong>da</strong> Empresa <strong>de</strong> Águas <strong>do</strong> Município<strong>do</strong> Porto, E.M., no âmbito <strong>do</strong>s po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> superintendência, compete ao executivo municipalaprovar os instrumentos <strong>de</strong> gestão previsional <strong>da</strong> empresa.


<strong>13</strong>Assim, proponho que o executivo aprove os instrumentos <strong>de</strong> gestão previsional parao ano <strong>de</strong> <strong>2007</strong> <strong>da</strong> Empresa <strong>de</strong> Águas <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Porto, E.M., conforme <strong>do</strong>cumentosem anexo.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯Aprova<strong>da</strong>, com 1 abstenção <strong>da</strong> CDU.7. Proposta <strong>de</strong> reajustamento <strong>do</strong>s Órgãos Sociais <strong>da</strong> Empresa <strong>de</strong> Águas <strong>do</strong>Município <strong>do</strong> Porto, EM. REG. 3<strong>13</strong>18/07«Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reajustamento <strong>do</strong>s órgão sociais <strong>da</strong> Empresa <strong>de</strong>Águas <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Porto, EM, <strong>de</strong> que releva a <strong>de</strong>signação <strong>do</strong> Conselho Geral previstono art.º 12.º <strong>do</strong>s Estatutos.Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que por via <strong>do</strong> atrás referi<strong>do</strong> o Dr. Joaquim <strong>do</strong>s Santos Carvalho <strong>de</strong>ixará<strong>de</strong> integrar o Conselho <strong>de</strong> Administração.Proponho que nos termos <strong>do</strong> art.º 6.º e <strong>do</strong> art.º 11.º <strong>do</strong>s Estatutos <strong>da</strong> Empresa <strong>de</strong>Águas <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Porto, E.M., a Câmara <strong>de</strong>libere:1. Designar para Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong> o Senhor Verea<strong>do</strong>r<strong>do</strong> Pelouro <strong>da</strong>s Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Económicas e <strong>da</strong> Protecção Civil, Dr. ManuelMoreira Sampaio Pimentel Leitão;2. Designar o Conselho Geral <strong>da</strong> Empresa <strong>de</strong> Águas <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Porto, E.M.,conforme proposta apresenta<strong>da</strong> pelo Conselho <strong>de</strong> Administração, nos termos<strong>da</strong> qual será presidi<strong>do</strong> pelo Dr. Joaquim <strong>do</strong>s Santos Carvalho.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Palmira Mace<strong>do</strong> chamou a atenção para o facto <strong>de</strong> numacomissão <strong>de</strong> 12 pessoas, 6 serem professores <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Engenharia, o que


14consi<strong>de</strong>ra excessivo.Ponto 1 – Em votação por escrutínio secreto, aprova<strong>da</strong>, com 7 votosa favor, 1 voto contra e 5 abstenções.Saiu <strong>da</strong> Sala o Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá <strong>da</strong><strong>do</strong> que um <strong>do</strong>s membros, propostospara o Conselho Geral, é Director <strong>da</strong> sua enti<strong>da</strong><strong>de</strong> patronal.Ponto 2 – Em votação por escrutínio secreto, aprova<strong>da</strong>, com 7 votos a favore 5 abstenções.8. Proposta n.º 2/07/PA – para que se celebre um protocolo com algumas <strong>da</strong>sJuntas <strong>de</strong> Freguesia <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>. REG. 36796/07« Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:• As Freguesias, em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> sua proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> às populações, são conhece<strong>do</strong>ras<strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais, pelo que po<strong>de</strong>m introduzir melhorias na gestão econservação <strong>de</strong> alguns equipamentos, como é o caso <strong>da</strong>s instalações sanitárias,balneários, lava<strong>do</strong>uros e merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong> levante.• Assim, é uma medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> boa gestão a <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> competências <strong>de</strong>ste âmbitonas Freguesias, acompanha<strong>da</strong> <strong>do</strong>s correspon<strong>de</strong>ntes meios financeiros, técnicose humanos.• O Quadro <strong>de</strong> Competências e Regime Jurídico <strong>de</strong> Funcionamento <strong>do</strong>s Órgãos<strong>do</strong>s Municípios e <strong>da</strong>s Freguesias prevê a <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> competências <strong>da</strong>s CâmarasMunicipais nas Juntas <strong>de</strong> Freguesia interessa<strong>da</strong>s, mediante a celebração<strong>de</strong> protocolos, on<strong>de</strong> figurem to<strong>do</strong>s os direitos e obrigações <strong>de</strong> ambas as partes,bem como os meios financeiros, técnicos e humanos.PROPONHO:


15Que a Câmara <strong>Municipal</strong>, nos termos <strong>da</strong>s disposições conjuga<strong>da</strong>s <strong>do</strong> artigo 15º <strong>da</strong> Lei159/99, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Setembro, e <strong>do</strong> artigo 66º <strong>da</strong> Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, nasua actual re<strong>da</strong>cção, aprove os Protocolos a celebrar com as Juntas <strong>de</strong> Freguesia <strong>da</strong>Foz <strong>do</strong> Douro, <strong>de</strong> Ramal<strong>de</strong> e <strong>da</strong> Sé. Os Protocolos a celebrar com as restantes Juntasserão aprecia<strong>do</strong>s logo que estas aceitem as propostas apresenta<strong>da</strong>s pela Câmara <strong>Municipal</strong><strong>do</strong> Porto»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯PROTOCOLOConsi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:A <strong>de</strong>scentralização <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res efectua-se mediante a transferência <strong>de</strong> atribuições ecompetências para as autarquias locais, ten<strong>do</strong> por finali<strong>da</strong><strong>de</strong> assegurar o reforço <strong>da</strong>coesão nacional e <strong>da</strong> soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> inter-regional e promover a eficiência e a eficácia<strong>da</strong> gestão pública asseguran<strong>do</strong> os direitos <strong>do</strong>s administra<strong>do</strong>s.A <strong>de</strong>scentralização administrativa assegura a concretização <strong>do</strong> princípio <strong>da</strong> subsidiarie<strong>da</strong><strong>de</strong>,<strong>de</strong>ven<strong>do</strong> as atribuições e competências serem exerci<strong>da</strong>s pelo nível <strong>da</strong> administraçãomelhor coloca<strong>do</strong> para as prosseguir com racionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, eficácia e proximi<strong>da</strong><strong>de</strong>aos ci<strong>da</strong>dãos.As Juntas <strong>de</strong> Freguesia, em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> sua proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> às populações, são conhece<strong>do</strong>ras<strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais, nomea<strong>da</strong>mente no <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong> gestão <strong>da</strong>s instalaçõessanitárias, balneários, lava<strong>do</strong>uros e merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong> levante.Nos termos <strong>da</strong>s disposições conjuga<strong>da</strong>s <strong>do</strong> artigo 15º <strong>da</strong> Lei 159/99, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Setembro,e <strong>do</strong> artigo 66º <strong>da</strong> Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, na sua actual re<strong>da</strong>cção;


16É celebra<strong>do</strong> entreO Município <strong>do</strong> Porto, pessoa colectiva <strong>de</strong> direito público n.º 501 306 099, com se<strong>de</strong> epaços <strong>do</strong> Concelho na Praça General Humberto Delga<strong>do</strong>, representa<strong>do</strong> neste acto peloSenhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte e Verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Pelouro <strong>do</strong> Ambiente <strong>da</strong> Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong>Porto, Álvaro Castello-Branco, <strong>do</strong>ravante <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> por Primeiro OutorganteEA Freguesia <strong>da</strong> Foz <strong>do</strong> Douro, com se<strong>de</strong> na Rua Corte Real, 25, no Porto, pessoacolectiva n.º 507 120 407, representa<strong>da</strong> neste acto pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Junta <strong>de</strong> Freguesia,Senhor José Pinto Ferreira, <strong>do</strong>ravante <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> por Segun<strong>da</strong> Outorgante,O presente protocolo que se regerá nos termos <strong>da</strong>s cláusulas seguintes:Cláusula Primeira(Objecto)O presente protocolo tem por objecto a <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> competências <strong>do</strong> primeiro outorgantena segun<strong>da</strong> outorgante, para a realização <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> gestão e conservação<strong>da</strong> instalação sanitária, balneário e lava<strong>do</strong>uros, situa<strong>do</strong>s na respectiva circunscrição<strong>da</strong> segun<strong>da</strong> outorgante, e <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s no quadro e plantas anexosque fazem parte integrante <strong>do</strong> presente protocolo.Cláusula Segun<strong>da</strong>Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> vigência1 – O presente protocolo entra em vigor na <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua assinatura e vigorará durante agerência <strong>de</strong> <strong>2007</strong>.2 – O presente protocolo é automaticamente prorrogável, por perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> um ano, casonão seja <strong>de</strong>nuncia<strong>do</strong> por qualquer <strong>da</strong>s partes, por escrito, mediante expedição <strong>de</strong> cartaregista<strong>da</strong> com aviso <strong>de</strong> recepção, com uma antecedência mínima <strong>de</strong> <strong>do</strong>is meses.Cláusula Terceira


17Obrigações1 – O Município <strong>do</strong> Porto obriga-se a disponibilizar os meios humanos e os recursostécnicos e financeiros necessários ao exercício <strong>da</strong>s competências aqui <strong>de</strong>lega<strong>da</strong>s, quea seguir se discriminam:a) Transferir para a segun<strong>da</strong> outorgante uma verba anual, em duodécimos, no montante<strong>de</strong> 7.797,10 relativa às <strong>de</strong>spesas correntes necessárias à gestão <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>sequipamentos;b) Destacar 6 (seis) funcionários afectos às áreas <strong>de</strong> competências <strong>de</strong>lega<strong>da</strong>s nos termos<strong>do</strong>s números 3 e 4 <strong>do</strong> artigo 66º <strong>da</strong> Lei 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, na sua actualre<strong>da</strong>cção;c)Proce<strong>de</strong>r à reparação <strong>da</strong>s instalações em causa, cujo montante seja superior a 500.2 – A segun<strong>da</strong> outorgante obriga-se a:a) Utilizar as instalações apenas para o fim para ao qual foram cedi<strong>da</strong>s, salvo com autorizaçãoprévia e expressa <strong>do</strong> primeiro outorgante;b) Proce<strong>de</strong>r ao pagamento <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> funcionamento, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente<strong>de</strong> energia eléctrica, água, gás, telefone, segurança, vigilância, limpeza e seguros,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia <strong>da</strong> entrega <strong>da</strong>s chaves pelo primeiro outorgante, até ao dia <strong>da</strong> entrega <strong>da</strong>smesmas, pela segun<strong>da</strong> outorgante;c) Fazer uso pru<strong>de</strong>nte e cui<strong>da</strong><strong>do</strong> <strong>do</strong>s locais objecto <strong>do</strong> presente protocolo;d) Proce<strong>de</strong>r à manutenção <strong>da</strong>s instalações em causa, e às reparações cujo montanteseja inferior a 500 ;e) Permitir o acesso <strong>do</strong> local, com vista, à verificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conservação, aoprimeiro outorgante ou seu representante, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que, avisa<strong>da</strong> com antecedência <strong>de</strong>,pelo menos, 8 (oito) dias;f) Criar, nos termos <strong>do</strong> regime geral <strong>de</strong> taxas e <strong>de</strong>mais legislação aplicável, um regulamentoque habilite à liqui<strong>da</strong>ção e cobrança <strong>da</strong>s taxas que se mostrem <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s, peloexercício <strong>da</strong>s competências <strong>de</strong>lega<strong>da</strong>s por via <strong>de</strong>ste instrumento.Cláusula QuartaComparticipação financeira


18A comparticipação financeira a atribuir pelo primeiro outorgante à segun<strong>da</strong> outorgantemenciona<strong>da</strong> no n.º 1 <strong>da</strong> antece<strong>de</strong>nte cláusula terceira, encontra-se prevista nas Gran<strong>de</strong>sOpções <strong>do</strong> Plano e no Orçamento <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Porto para o ano económico <strong>de</strong><strong>2007</strong> (rubrica 02 / 0405010201).Cláusula QuintaResponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>Durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> vigência <strong>do</strong> presente protocolo, a segun<strong>da</strong> outorgante é responsávelpela segurança <strong>de</strong> pessoas e bens.Cláusula SextaAcompanhamento e fiscalizaçãoO acompanhamento e controlo <strong>do</strong> presente protocolo são feitos pelo primeiro outorganteassistin<strong>do</strong>-lhe o direito <strong>de</strong>, por si ou por terceiros, fiscalizar a sua execução.Cláusula SétimaIncumprimento e rescisão <strong>do</strong> protocolo1 – O incumprimento <strong>da</strong>s obrigações emergentes <strong>do</strong> presente protocolo ou <strong>de</strong>svio <strong>do</strong>sseus objectivos, pela segun<strong>da</strong> outorgante, constitui justa causa <strong>de</strong> rescisão <strong>do</strong> mesmo,implican<strong>do</strong> a <strong>de</strong>volução <strong>do</strong>s valores recebi<strong>do</strong>s nos termos <strong>da</strong> alínea a) <strong>do</strong> número 1 <strong>da</strong>cláusula terceira, e ain<strong>da</strong> não aplica<strong>do</strong>s.2 – Se por motivos <strong>de</strong> justifica<strong>do</strong> interesse público, o primeiro outorgante necessitar<strong>da</strong>s instalações cedi<strong>da</strong>s, po<strong>de</strong>rá resolver o presente protocolo mediante notificação,sem que isso confira qualquer direito <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnização à segun<strong>da</strong> outorgante.3 – Na situação prevista no número anterior, a segun<strong>da</strong> outorgante obriga-se a entregarao primeiro outorgante as instalações cedi<strong>da</strong>s, no prazo <strong>de</strong> 30 dias a contar <strong>da</strong>quelanotificação.Porto, __ <strong>de</strong> _______________ <strong>de</strong> <strong>2007</strong>.


19Pelo primeiro outorgante:Pela segun<strong>da</strong> outorgante:________________Entrou na Sala o Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá.Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.9. Proposta para que se aprovem os instrumentos <strong>de</strong> gestão previsional para<strong>2007</strong> <strong>da</strong> CMPL – Empresa <strong>de</strong> Desporto e Lazer <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> Porto. REG.35157/07Adia<strong>da</strong>, até à próxima reunião.10. Proposta para que se apoie a Filmes <strong>do</strong> Tejo II, Multimédia, L<strong>da</strong>, e que seisente <strong>do</strong> pagamento <strong>de</strong> taxas, no valor aproxima<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1.000 . REG.36994/07«Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:1) Manoel <strong>de</strong> Oliveira é o realiza<strong>do</strong>r português com mais prestígio internacional;2) Está neste momento, juntamente com a produtora Filmes <strong>do</strong> Tejo II- Multimédia,a preparar o novo filme intitula<strong>do</strong> “Cristóvão Colombo – o Enigma”;3) Esta longa metragem faz parte <strong>da</strong>s celebrações <strong>do</strong> centenário <strong>do</strong> nascimento <strong>do</strong>realiza<strong>do</strong>r, <strong>do</strong> cinquentenário <strong>da</strong> Rádio Televisão Portuguesa e <strong>do</strong> septuagésimoquinto aniversário <strong>do</strong>s estúdios/laboratórios Tóbis Portuguesa;4) O filme será apresenta<strong>do</strong> publicamente em Washington, no âmbito <strong>da</strong>s comemorações<strong>do</strong>s <strong>de</strong>scobrimentos portugueses, durante a visita oficial <strong>de</strong> Sua Exa.,o Sr. Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República;


205) Será também distribuí<strong>do</strong> a nível mundial e apresenta<strong>do</strong> nos mais prestigia<strong>do</strong>sfestivais <strong>de</strong> cinema;6) Algumas cenas <strong>do</strong> filme serão grava<strong>da</strong>s na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto;7) Mais uma vez, o Porto será palco privilegia<strong>do</strong> para uma obra <strong>de</strong> tão importanterealiza<strong>do</strong>r.Ten<strong>do</strong> em conta os pressupostos acima referi<strong>do</strong>s, é proposta a assinatura, pelo SenhorVerea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Pelouro <strong>da</strong> Cultura, Turismo e Lazer, em representação <strong>da</strong> Câmara <strong>Municipal</strong><strong>do</strong> Porto, <strong>de</strong> um protocolo anexo, cujo teor se dá aqui como reproduzi<strong>do</strong> e que fazparte integrante <strong>da</strong> presente proposta.Proponho:1) Que, nos termos <strong>da</strong> alínea a) <strong>do</strong> nº 4<strong>do</strong> artigo 64º <strong>da</strong> Lei nº 169/99 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong>Setembro, com a re<strong>da</strong>cção <strong>da</strong><strong>da</strong> pela Lei nº 5-A/2002 <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro, a Câmara<strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Porto <strong>de</strong>libere aprovar a concessão <strong>de</strong> apoio à Filmes <strong>do</strong> Tejo II,Multimédia L<strong>da</strong>, nos termos constantes <strong>da</strong> minuta <strong>de</strong> protocolo em anexo e quefaz parte integrante <strong>da</strong> presente proposta.2) Que a Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Porto isente a Filmes <strong>do</strong> Tejo II <strong>do</strong> pagamento <strong>de</strong>taxas, no valor aproxima<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1.000 , nos termos <strong>do</strong> nº 7 <strong>do</strong> artigo <strong>13</strong>º <strong>do</strong> Regulamento<strong>de</strong> Liqui<strong>da</strong>ção e Cobrança <strong>de</strong> Taxas.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯PROTOCOLOCONSIDERANDO QUE:O realiza<strong>do</strong>r Manoel <strong>de</strong> Oliveira está a preparar um filme com a produtora Filmes <strong>do</strong>Tejo II, que terá algumas cenas filma<strong>da</strong>s na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto, o que reveste interessemunicipal:


21Entre:Primeiro Outorgante: Município <strong>do</strong> Porto, pessoa colectiva <strong>de</strong> direito público nº 50<strong>13</strong>06 099, com se<strong>de</strong> a Paços <strong>do</strong> Concelho na Praça General Humberto Delga<strong>do</strong>, <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>do</strong> Porto, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente representa<strong>da</strong> neste acto pelo Sr. Verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Pelouro <strong>da</strong>Cultura, Turismo e Lazer Dr. Gonçalo Gonçalves, <strong>do</strong>ravante <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> por PrimeiroOutorgante,ESegun<strong>do</strong> Outorgante: Filmes <strong>do</strong> Tejo II, Multimédia L<strong>da</strong>, pessoa colectiva 507 <strong>13</strong>7523 com se<strong>de</strong> na Av. Da Liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, nº 85,3º, 1250-140 Lisboa, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente representa<strong>da</strong>neste acto por François d’Artemare, <strong>do</strong>ravante <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> por Segun<strong>do</strong> Outorgante,É celebra<strong>do</strong> o presente protocolo, que mereceu aprovação em reunião <strong>de</strong> Câmara <strong>de</strong>….., ao abrigo <strong>do</strong> disposto no artigo 64º, alínea a), <strong>da</strong> Lei 169/99 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro,altera<strong>da</strong> e republica<strong>da</strong> pela Lei 5-A/02, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro, e que se regerá pelas cláusulasseguintes:PrimeiraObjecto <strong>do</strong> ProtocoloO presente protocolo tem por objecto a concessão <strong>de</strong> apoio, no âmbito específico <strong>da</strong>produção <strong>de</strong> algumas cenas <strong>da</strong> longa metragem “Cristóvão Colombo – o Enigma” naci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto.Segun<strong>da</strong>Apoios a conce<strong>de</strong>r1. Os apoios a conce<strong>de</strong>r ao Segun<strong>do</strong> Outorgante ao abrigo <strong>do</strong> presente Protocolo,para prossecução <strong>do</strong> objectivo <strong>da</strong> cláusula primeira, revestem as seguintes mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s:


22a) Ocupação <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio público municipal, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente para a realização<strong>de</strong> filmagens.b) Ocupação <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio priva<strong>do</strong> municipal, nomea<strong>da</strong>mente cedência <strong>de</strong> lugaresem parques <strong>de</strong> estacionamento,c) Cedência gratuita e temporária <strong>de</strong> espaços e instalações pertencentes aomunicípio para as filmagens e <strong>de</strong> apoio logístico, em termos a acor<strong>da</strong>rcaso a caso.d) Disponibilização <strong>de</strong> apoio técnico <strong>de</strong> científico na répérage – i<strong>de</strong>ntificaçãoe selecção <strong>de</strong> locais para filmar na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e região <strong>do</strong> Porto.e) Isenção <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> taxas que se mostrem <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s pelas filmagens.f) Controle <strong>de</strong> tráfego e segurança, através <strong>da</strong> Polícia <strong>Municipal</strong>, nas filmagens<strong>de</strong> rua.g) Prestação <strong>de</strong> apoio técnico, fornecen<strong>do</strong> energia eléctrica e outras facili<strong>da</strong><strong>de</strong>s.h) Apoio na procura e negociação <strong>de</strong> alojamentos em uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s hoteleiras <strong>da</strong>ci<strong>da</strong><strong>de</strong>.i) Apoio na divulgação <strong>da</strong>s filmagens através <strong>do</strong>s suportes <strong>de</strong> comunicaçãopróprios <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto.TerceiraObrigaçõesO Segun<strong>do</strong> Outorgante obriga-se a:1. Assegurar uma estreita colaboração com o primeiro com vista ao mais correctoacompanhamento <strong>da</strong> execução <strong>de</strong>ste protocolo.2. Mencionar, <strong>de</strong> forma bem visível, em to<strong>do</strong> o material impresso (ou noutros meios aespecificar), <strong>de</strong> divulgação <strong>da</strong> produção, o apoio concedi<strong>do</strong> pelo Município <strong>do</strong> Porto eincluir o logotipo <strong>da</strong> Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Porto.3. Relevar, nos momentos a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, o apoio presta<strong>do</strong> pelo Município, e não transmitiruma imagem globalmente negativa <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto.QuartaExclusão <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>


231.Quaisquer obrigações assumi<strong>da</strong>s pelo segun<strong>do</strong> outorgante <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> exercício<strong>da</strong> sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente com a contratação <strong>de</strong> financiamentos bancáriose/ou dívi<strong>da</strong>s contraí<strong>da</strong>s a terceiros, serão <strong>da</strong> sua exclusiva responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, não po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>ser imputável, seja a que título for, qualquer responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> ao primeiro outorgante.2. O Segun<strong>do</strong> Outorgante compromete-se a <strong>da</strong>r conhecimento <strong>do</strong> estipula<strong>do</strong> no númeroanterior às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s financia<strong>do</strong>ras e/ou terceiros com quem <strong>de</strong>ci<strong>da</strong> contratar, assumin<strong>do</strong>to<strong>da</strong> a qualquer responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pela omissão ou incumprimento <strong>de</strong>sta obrigação.QuintaFiscalização e ControloO acompanhamento e controlo <strong>do</strong> presente protocolo são feitos pelo primeiro outorgante,assistin<strong>do</strong>-lhe o direito <strong>de</strong>, por si ou por terceiros, fiscalizar a sua execução.SextaIncumprimento1. O incumprimento <strong>da</strong>s obrigações emergentes <strong>do</strong> presente protocolo ou <strong>de</strong>svio<strong>do</strong>s seus objectivos, pelo segun<strong>do</strong> outorgante, constitui justa causa <strong>de</strong> rescisão<strong>do</strong> mesmo, implican<strong>do</strong> a <strong>de</strong>volução <strong>do</strong>s valores correspon<strong>de</strong>ntes aos encargossuporta<strong>do</strong>s pelo Município, para alem <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> financeira e criminalaplicável.2. Sem prejuízo <strong>do</strong> disposto no número anterior, o incumprimento <strong>do</strong> presente protocolopo<strong>de</strong>rá condicionar a atribuição <strong>de</strong> novos apoios.SétimaResponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> CriminalA prestação <strong>de</strong> falsas <strong>de</strong>clarações, com o intuito <strong>de</strong> receber apoios in<strong>de</strong>vi<strong>do</strong>s, ou<strong>de</strong>svio <strong>de</strong> apoios atribuí<strong>do</strong>s para fins distintos <strong>do</strong> objecto <strong>do</strong> presente protocolo, e


24sem prejuízo <strong>da</strong>s cominações previstas na clausula sexta, faz incorrer o seu autorem responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> criminal nos termos previstos na lei.OitavaRevisão1.Qualquer alteração ou revisão ao presente protocolo carece <strong>de</strong> prévio acor<strong>do</strong> entreo primeiro e segun<strong>do</strong> outorgantes, a celebrar por escrito.2. O primeiro outorgante po<strong>de</strong>rá rever o presente protocolo quan<strong>do</strong>, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>alteração superveniente e imprevista <strong>da</strong>s circunstâncias, a sua execução se torneexcessivamente onerosa para o mesmo, ou se manifeste ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> à realização<strong>do</strong> interesse público.NonaPerío<strong>do</strong> <strong>de</strong> VigênciaSem prejuízo <strong>do</strong> disposto na cláusula sexta, o presente protocolo entra em vigor na<strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua assinatura.Porto e Paços <strong>do</strong> ConcelhoPelo Primeiro OutorgantePelo Segun<strong>do</strong> Outorgante__________Saíram <strong>da</strong> Sala os Senhores Verea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> PS e CDU.Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Entraram na Sala os Senhores Verea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> PS e CDU.11. Proposta para que se aprove o contrato-programa entre o Município <strong>do</strong> Porto


25e a Fun<strong>da</strong>ção Casa <strong>da</strong> Música. REG. 36992/07«Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:− A Fun<strong>da</strong>ção Casa <strong>da</strong> Música, instituí<strong>da</strong> através <strong>do</strong> Decreto –Lei 18/2006 <strong>de</strong> 26<strong>de</strong> Janeiro pelo Esta<strong>do</strong> Português e pelo Município <strong>do</strong> Porto, é uma instituição<strong>de</strong> referência, que tem por missão a promoção, fomento, difusão e prossecução<strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s culturais e formativas no <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong> música, preten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> privilegiar,no seu plano <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e <strong>da</strong> sua inserção na ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, a vertente educativa;− O Município <strong>do</strong> Porto <strong>de</strong>finiu como eixo estratégico <strong>da</strong> política cultural autárquicaa sua ligação à vertente educativa, e que preten<strong>de</strong> aproveitar a Casa <strong>da</strong> Músicana promoção nacional e internacional <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto, como elemento distintivo<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valia no plano arquitectónico e no <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> programação.− Nos termos <strong>do</strong> disposto no nº 5 <strong>do</strong> art.º 3 <strong>do</strong> Decreto-Lei 18/2006 <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Janeiro,o Município <strong>do</strong> Porto assegurará à Fun<strong>da</strong>ção Casa <strong>da</strong> Música, anualmente,uma contribuição mediante a celebração <strong>de</strong> contratos-programa plurianuais;- A Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Porto está representa<strong>da</strong> no Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong>Fun<strong>da</strong>ção Casa <strong>da</strong> Música, ocupan<strong>do</strong> a Vice-Presidência.Propõe-se, nos termos <strong>do</strong> art.º 64 nº 4 alínea b) <strong>da</strong> Lei nº 169/99 <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembroaltera<strong>da</strong> e republica<strong>da</strong> pela Lei nº 5-A/2002 <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro conjuga<strong>do</strong> com o art.º 3 nº5 <strong>do</strong> Decreto-Lei 18/2006 <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Janeiro, a apreciação e aprovação <strong>do</strong> teor <strong>do</strong> Contrato-Programaa celebrar entre o Município <strong>do</strong> Porto e a Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Casa <strong>da</strong> Música,que segue em anexo.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯CONTRATO-PROGRAMA


26ENTRE(1) MUNICÍPIO DO PORTOE(2) FUNDAÇÃO CASA DA MÚSICAPRIMEIRO SUBSCRITOR:MUNICÍPIO DO PORTO, com se<strong>de</strong> e Paços <strong>do</strong> Concelho na Praça General HumbertoDelga<strong>do</strong>, no Porto, pessoa colectiva nº. 501 306 099, representa<strong>do</strong> pelo SenhorPresi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Porto, Senhor Dr. Rui Fernan<strong>do</strong> <strong>da</strong> SilvaRio, com os po<strong>de</strong>res necessários e suficientes para o acto; eSEGUNDA SUBSCRITORA:FUNDAÇÃO CASA DA MÚSICA, pessoa colectiva <strong>de</strong> direito priva<strong>do</strong> e utili<strong>da</strong><strong>de</strong>pública, com se<strong>de</strong> no Porto, no edifício <strong>da</strong> Casa <strong>da</strong> Música, Av. <strong>da</strong> Boavista, 604-610, 4149-071 Porto, titular <strong>do</strong> cartão <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> pessoa colectiva e matricula<strong>da</strong>na Conservatória <strong>do</strong> Registo Comercial <strong>do</strong> Porto – 1ª. Secção, sob o nº.507 636 295, representa<strong>da</strong> neste acto pelo Administra<strong>do</strong>r-Delega<strong>do</strong>, Senhor Dr.Nuno Miguel Teixeira <strong>de</strong> Azeve<strong>do</strong>, com os po<strong>de</strong>res necessários e suficientes parao acto.CONSIDERANDO QUE:A. Através <strong>do</strong> Decreto-Lei nº. 18/2006, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Janeiro, foi instituí<strong>da</strong>, pelo Esta<strong>do</strong>Português e pelo MUNICÍPIO DO PORTO, a FUNDAÇÃO CASA DA MÚSICA eaprova<strong>do</strong>s os seus Estatutos, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> a mesma, na prossecução <strong>do</strong> seu objecto:a) Administrar e gerir o Edifício <strong>da</strong> Casa <strong>da</strong> Música, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> para o efeito,concessionar as diversas áreas <strong>do</strong> edifício e gerir o aproveitamento <strong>do</strong>s


27seus espaços;b) Gerir as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s culturais que terão lugar no Edifício <strong>da</strong> Casa <strong>da</strong> Música;c) Criar centros <strong>de</strong> formação e <strong>de</strong> <strong>do</strong>cumentação no <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong><strong>de</strong>sculturais ou outras infra-estruturas <strong>de</strong> apoio ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>sartes, em especial <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> musical;d) Organizar espectáculos musicais e, em geral, a realização <strong>de</strong> qualquermanifestação cultural, quer no Edifício <strong>da</strong> Casa <strong>da</strong> Música, quer noutroslocais;e) Realizar ou promover cursos, ateliers <strong>de</strong> formação, activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> investigaçãoe <strong>de</strong> pesquisa no <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong> música, bem como a realização <strong>de</strong>conferências, colóquios, <strong>de</strong>bates ou manifestações <strong>de</strong> qualquer outro tipoque contribuam para a realização <strong>do</strong>s fins <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção;f) Editar e publicar, sob qualquer forma, obras relaciona<strong>da</strong>s com a culturamusical, portuguesa ou universal;g) Promover o intercâmbio com instituições congéneres nacionais ou estrangeirasno <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong>s suas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s; eh) Promover e divulgar o Edifício <strong>da</strong> Casa <strong>da</strong> Música.B. A FUNDAÇÃO CASA DA MÚSICA tem, assim, por missão a promoção, fomento,difusão e prossecução <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s culturais e formativas no <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong> Música;C. No cumprimento <strong>da</strong>s orientações estratégicas <strong>da</strong> FUNDAÇÃO CASA DA MÚSI-CA e no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública, a FUNDAÇÃOCASA DA MÚSICA <strong>de</strong>ve:a) Funcionar como um pólo <strong>de</strong> atracão e território <strong>de</strong> músicos nacionais eestrangeiros, ama<strong>do</strong>res, investiga<strong>do</strong>res, escolas e cria<strong>do</strong>res;b) Promover a cultura musical portuguesa e a sua divulgação internacional;c) Desenvolver valências próprias <strong>de</strong> criação, produção, formação e divulgação<strong>de</strong> diferentes tipos <strong>de</strong> Música;d) Caracterizar-se pela abertura, versatili<strong>da</strong><strong>de</strong> e interactivi<strong>da</strong><strong>de</strong> na captação,formação e fi<strong>de</strong>lização <strong>de</strong> novos públicos;e) Privilegiar a formação artística, ensaio e aperfeiçoamento <strong>de</strong> orquestrase outros agrupamentos resi<strong>de</strong>ntes e itinerantes; e


28f) Inserir-se na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> através <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um serviço educativodirigi<strong>do</strong> a to<strong>da</strong>s as comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s; eg) Promover a Casa <strong>da</strong> Música como instituição cultural <strong>de</strong> referência <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>do</strong> Porto e <strong>da</strong> região on<strong>de</strong> se insere, afirman<strong>do</strong>-a como um lugar <strong>de</strong>contacto privilegia<strong>do</strong> entre Portugal, a Europa e o Mun<strong>do</strong>, e inserin<strong>do</strong>-anas re<strong>de</strong>s internacionais <strong>da</strong> arte <strong>da</strong> música e <strong>do</strong>s eventos musicais;D. O Município <strong>do</strong> Porto <strong>de</strong>finiu como eixo estratégico <strong>da</strong> política cultural autárquicaa sua ligação à vertente educativa, aspecto que a Casa <strong>da</strong> Música preten<strong>de</strong> privilegiarno âmbito <strong>do</strong> seu plano <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e <strong>da</strong> sua inserção na ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, enquantoinstituição <strong>de</strong> referência. Do mesmo mo<strong>do</strong> preten<strong>de</strong> o Município <strong>do</strong> Portoaproveitar a Casa <strong>da</strong> Música na promoção nacional e internacional <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>Porto, como elemento distintivo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valia no plano arquitectónico e no <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> programação.E. O Município <strong>do</strong> Porto preten<strong>de</strong> no âmbito <strong>da</strong>s priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s, por si, <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s centraro seu apoio em enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> valor estratégico para a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e para a região,<strong>de</strong> mol<strong>de</strong> a reforçar a sua competitivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e a maximizar a utilização <strong>do</strong>s recursospúblicos à sua disposição.F. Nos termos <strong>do</strong> disposto no nº. 5 <strong>do</strong> artº. 3º. <strong>do</strong> Decreto-Lei nº. 18/2006, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong>Janeiro, o MUNICÍPIO DO PORTO assegurará à FUNDAÇÃO CASA DA MÚSI-CA, anualmente, uma contribuição mediante a celebração <strong>de</strong> contratosprogramaplurianuais;AS SUBSCRITORAS CELEBRAM ENTRE SI O PRESENTE CONTRATO-PROGRAMA, O QUAL SE REGE PELOS TERMOS E CONDIÇÕES CONSTANTESDAS CLÁUSULAS SEGUINTES E A CUJO INTEGRAL CUMPRIMENTO RECIPRO-CAMENTE SE OBRIGAM:1. OBJECTOO presente contrato-programa tem por objecto <strong>de</strong>finir os mol<strong>de</strong>s <strong>da</strong> contribuição e <strong>do</strong>apoio <strong>do</strong> MUNICÍPIO DO PORTO à prossecução pela FUNDAÇÃO CASA DA MÚSICA<strong>da</strong> sua missão <strong>de</strong> promoção, fomento, difusão e prossecução <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s culturais eformativas no <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong> Música e ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong>pública, ten<strong>do</strong> em atenção o propósito comum <strong>da</strong>s duas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s consubstancia<strong>do</strong> nocumprimento <strong>do</strong>s seguintes objectivos:a) Promover a Casa <strong>da</strong> Música como instituição cultural <strong>de</strong> referência na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>


29Porto e na região em que a mesma se insere;b) Promover um trabalho educativo com vista a (i) catalizar a criação <strong>de</strong> laços com amúsica, promoven<strong>do</strong> nos diferentes públicos o interesse pela sua <strong>de</strong>scoberta, em especialos escolares e seniores; (ii) tocar um espectro largo <strong>de</strong> pessoas, ten<strong>do</strong> em contaas suas diferenças e necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s especiais; e (iii) explorar o papel <strong>da</strong> música enquantofactor <strong>de</strong> integração social;c) Acolhimento <strong>do</strong> Concurso Internacional <strong>de</strong> Música <strong>do</strong> Porto, já apoia<strong>do</strong> pelo MUNI-CÍPIO DO PORTO, com vista à sua maior projecção nacional e internacional;d) Lançamento e promoção <strong>de</strong> um Festival Suggia no Porto, ten<strong>do</strong> por base o PrémioSuggia lança<strong>do</strong> pelo MUNICÍPIO DO PORTO em conjunto com o Conservatório <strong>de</strong>Música <strong>do</strong> Porto.2. OBRIGAÇÕES DO MUNICÍPIO DO PORTO2.1. Para a prossecução <strong>do</strong> objecto <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> na cláusula anterior, o MUNICÍPIO DOPORTO obriga-se a disponibilizar à FUNDAÇÃO CASA DA MÚSICA, no quadriénio<strong>2007</strong>-2010, a seguinte contribuição anual:2.1.1 - 125.000 Euros em <strong>2007</strong>;2.1.2. - 230.000 Euros em 2008;2.1.3. - 230.000 Euros em 2009; e2.1.4. - 250.000 Euros em 2010.2.2. A contribuição anual atribuí<strong>da</strong> pelo MUNICÍPIO DO PORTO à FUNDAÇÃO CASADA MÚSICA será entregue anualmente em duas parcelas <strong>de</strong> montante igual, sen<strong>do</strong>pagas uma até 31 <strong>de</strong> Março e a outra até 30 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um <strong>do</strong>s anos emcausa.2.3. A contribuição anual atribuí<strong>da</strong> pelo MUNICÍPO DO PORTO não está sujeita a IVA.2.4. Para além <strong>da</strong> contribuição referi<strong>da</strong> em 2.1., o MUNICÍPIO DO PORTO obriga-seain<strong>da</strong> a atribuir à FUNDAÇÃO CASA DA MÚSICA um direito <strong>de</strong> preferência na utilização<strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> mupis espalha<strong>da</strong> pela ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto, com vista à divulgação <strong>da</strong> programação<strong>da</strong> Casa <strong>da</strong> Música, bem como a disponibilizar a divulgação <strong>de</strong> tal informaçãoatravés <strong>de</strong> outros meios <strong>de</strong> que, em ca<strong>da</strong> momento, disponha.3. OBRIGAÇÕES DA FUNDAÇÃO CASA DA MÚSICAA FUNDAÇÃO CASA DA MÚSICA obriga-se a cumprir a missão e objectivos referi<strong>do</strong>sna cláusula 1 e a inserir o logótipo <strong>da</strong> Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Porto em to<strong>do</strong>s os mate-


30riais gráficos alusivos às activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s educativas, ao Concurso Internacional <strong>de</strong> Música<strong>do</strong> Porto e ao Festival Suggia, e bem assim nos cartazes coloca<strong>do</strong>s na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> mupisespalha<strong>da</strong> pela ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto.4. VIGÊNCIAO presente contrato-programa entra em vigor no dia 1 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> <strong>2007</strong> e será váli<strong>do</strong>até 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2010.5. INCUMPRIMENTOO incumprimento <strong>do</strong> presente contrato-programa ou o <strong>de</strong>svio <strong>do</strong>s seus objectivos pelaFUNDAÇÃO CASA DA MÚSICA implica a total <strong>de</strong>volução <strong>da</strong> contribuição referi<strong>da</strong> nacláusula 2.1.6. OMISSÕESOs casos omissos ou dúvi<strong>da</strong>s resultantes <strong>do</strong> presente clausula<strong>do</strong> serão resolvi<strong>do</strong>s medianteacor<strong>do</strong> entre as duas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s subscritoras, à luz <strong>do</strong> disposto neste contratoprograma.Feito no Porto a [...] <strong>de</strong> [...] <strong>de</strong> [07], em <strong>do</strong>is exemplares, ambos valen<strong>do</strong> como originais.Pelo MUNICÍPIO DO PORTOPela FUNDAÇÃO CASA DA MÚSICA__________________O Senhor Verea<strong>do</strong>r Miguel von Hafe disse que o contrato-programa, com averba prevista, não cumpre o que o Senhor Presi<strong>de</strong>nte anunciou sobre a existência <strong>de</strong>um investimento estratégico nas instituições <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> com maior visibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, nomea<strong>da</strong>mentea Casa <strong>da</strong> Música, a Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Serralves e o Coliseu <strong>do</strong> Porto.Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.


3112. Proposta n.º 4/07/PAEPC – para que se aprove um perío<strong>do</strong> transitório para aadjudicação directa <strong>do</strong>s lugares nos merca<strong>do</strong>s e feiras municipais. REG.36456/07«CONSIDERANDO QUE:1. Os serviços municipais, sob coor<strong>de</strong>nação <strong>do</strong> Departamento <strong>Municipal</strong> Jurídico e <strong>de</strong>Contencioso, estão no presente momento a proce<strong>de</strong>r a uma revisão <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os regulamentosmunicipais vigentes;2. No caso concreto <strong>da</strong>s feiras e merca<strong>do</strong>s municipais, a nova proposta <strong>de</strong> regulamentomunicipal contempla a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> os lugares nas feiras e merca<strong>do</strong>s municipaisserem, em <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s situações, adjudica<strong>do</strong>s directamente, sem precedência <strong>de</strong>sorteio ou concurso público, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não se trate <strong>da</strong> instalação <strong>de</strong> novas feiras oumerca<strong>do</strong>s;3. Essa adjudicação directa <strong>de</strong>verá obe<strong>de</strong>cer ao preenchimento pelo requerente <strong>do</strong>srequisitos necessários para o exercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ocupante <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s e feiras,constantes <strong>do</strong> regulamento, e ain<strong>da</strong> à or<strong>de</strong>m cronológica <strong>do</strong> registo <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong>efectua<strong>do</strong> no Gabinete Munícipe;4. Existe no presente um acentua<strong>da</strong> <strong>de</strong>sertificação <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s e feiras municipais,pelo que é <strong>de</strong> to<strong>do</strong> conveniente encontrar formas <strong>de</strong> flexibilização e <strong>de</strong>sburocratização<strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> atribuição <strong>de</strong> lugares, até numa lógica coerente com o processo<strong>de</strong> simplificação administrativa hoje em curso na administração pública;Proponho ao Executivo <strong>Municipal</strong>:Que, nos termos <strong>da</strong> sua competência prevista na alínea a), <strong>do</strong> nº 7, <strong>do</strong> artigo 64º, <strong>da</strong>Lei nº 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, altera<strong>da</strong> e republica<strong>da</strong> pela lei nº 5-A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong>Janeiro, aprove um perío<strong>do</strong> transitório o qual terminará com a aprovação <strong>do</strong> Regulamento<strong>Municipal</strong>, para a adjudicação directa <strong>do</strong>s lugares nos merca<strong>do</strong>s e feiras municipais.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯


32O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Pizarro chamou a atenção para o facto <strong>de</strong> o perío<strong>do</strong>transitório não ter prazos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s.Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<strong>13</strong>. Proposta n.º 1/07/PUM – Procedimento a a<strong>do</strong>ptar relativamente aos estabelecimentos<strong>de</strong> restauração e bebi<strong>da</strong>s. REG. 36497/07«Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:1. O uso <strong>da</strong><strong>do</strong> a qualquer edifício ou sua fracção, nomea<strong>da</strong>mente o funcionamento<strong>de</strong> estabelecimentos <strong>de</strong> restauração e bebi<strong>da</strong>s, tem <strong>de</strong> correspon<strong>de</strong>r à utilizaçãolicencia<strong>da</strong>/autoriza<strong>da</strong> pelo Município;2. Tradicionalmente encontram-se i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s quatro géneros <strong>de</strong> utilização: habitação,comércio, serviços e indústria;3. Os estabelecimentos <strong>de</strong> restauração e bebi<strong>da</strong>s constituem, <strong>da</strong><strong>da</strong>s as suascaracterísticas específicas, um género próprio, ten<strong>do</strong>-se gera<strong>do</strong>, ao longo <strong>do</strong>stempos, incertezas quanto à sua integração nos fins genéricos <strong>de</strong> comércio ou <strong>de</strong>serviços, <strong>da</strong><strong>da</strong> a ambigui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s normativos que regulam esta activi<strong>da</strong><strong>de</strong>;4. Assim, foi segui<strong>do</strong>, num primeiro momento, pela Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Porto, oentendimento que incluía tais estabelecimentos no fim genérico <strong>de</strong> comércio, nãose exigin<strong>do</strong>, por conseguinte, a anuência <strong>do</strong>s condóminos para autorizar a transformação<strong>do</strong> uso <strong>de</strong> uma fracção comercial em estabelecimento <strong>de</strong> restauração ebebi<strong>da</strong>s;5. Mais recentemente, na sequência <strong>de</strong> alterações legislativas ao Regime Jurídico<strong>da</strong> Licenciamento <strong>do</strong>s Estabelecimentos <strong>de</strong> Restauração e Bebi<strong>da</strong>s, passou aconsi<strong>de</strong>rar-se que tal activi<strong>da</strong><strong>de</strong> integrava o fim genérico <strong>de</strong> serviços, pelo se começoua exigir <strong>do</strong>cumento comprovativo <strong>da</strong> anuência <strong>do</strong>s condóminos, como requisitopara a alteração referi<strong>da</strong> no ponto anterior;6. Essas dúvi<strong>da</strong>s têm origina<strong>do</strong> procedimentos complexos, com recurso a informaçõese pareceres casuísticos, nem sempre coinci<strong>de</strong>ntes, provocan<strong>do</strong> atrasos in-


33justifica<strong>do</strong>s na análise e <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong>s processos, bem como insegurança na actuação<strong>da</strong> Câmara com os ci<strong>da</strong>dãos.7. Que a solução <strong>de</strong> integração <strong>do</strong>s estabelecimentos <strong>de</strong> restauração e bebi<strong>da</strong>s nofim genérico <strong>de</strong> serviços é, actualmente, não só a que mais se aproxima <strong>do</strong> quadrolegal vigente, mas também a que melhor se a<strong>de</strong>qua à reali<strong>da</strong><strong>de</strong> urbanística contemporânea,<strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista <strong>do</strong> cumprimento <strong>do</strong>s parâmetros urbanísticos;8. Que o exercício <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> restauração e bebi<strong>da</strong>s, não obstante o seu enquadramentono fim genérico <strong>de</strong> serviços, carecerá sempre <strong>de</strong> um licenciamentoespecífico, que acautelará os aspectos <strong>de</strong> natureza higio-sanitária e <strong>de</strong> segurança,próprios <strong>de</strong>sta activi<strong>da</strong><strong>de</strong>;9. Que se justifica, atentos os antece<strong>de</strong>ntes, que a posição a seguir pelos serviçoscamarários no âmbito <strong>do</strong>s procedimentos urbanísticos atinentes à utilização <strong>de</strong>fracções autónomas para restauração em bebi<strong>da</strong>s, seja diferencia<strong>da</strong> em função<strong>de</strong> estarem em causa licenças/autorizações <strong>de</strong> utilização emiti<strong>da</strong>s em <strong>da</strong>ta anteriora 1 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>2007</strong> ou posteriormente;10. Que por <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong> Executivo, toma<strong>da</strong> em reunião camarária <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Dezembro<strong>de</strong> 2006, foi <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> submeter a presente proposta <strong>de</strong> procedimentos aa<strong>do</strong>ptar na autorização <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> estabelecimentos <strong>de</strong> restauração e bebi<strong>da</strong>s,a prévia discussão pública;11. Que o procedimento <strong>de</strong> discussão pública, anuncia<strong>do</strong> pelo Edital N.º 8/07 <strong>da</strong>ta<strong>do</strong><strong>de</strong> 17/01/<strong>2007</strong>, <strong>de</strong>correu no perío<strong>do</strong> compreendi<strong>do</strong> entre 18 <strong>de</strong> Janeiro e 01 <strong>de</strong>Março <strong>do</strong> corrente ano <strong>de</strong> <strong>2007</strong>, não ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> recebi<strong>do</strong>, pelos competentes serviçosmunicipais, qualquer reclamação <strong>da</strong> parte <strong>do</strong>s Munícipes, em relação ao teor<strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento submeti<strong>do</strong> a discussão.Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> ain<strong>da</strong>:12. Os argumentos constantes <strong>do</strong> Parecer emiti<strong>do</strong> pela Mestre Fernan<strong>da</strong> Paula Oliveirasobre esta matéria, que se anexa e que faz parte integrante <strong>de</strong>sta proposta;<strong>13</strong>. Que importa, face ao exposto, <strong>de</strong>finir orientações claras e <strong>de</strong>sburocratizar procedimentos;Proponho que:


34No âmbito <strong>do</strong>s procedimentos urbanísticos <strong>de</strong> autorização <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> estabelecimentos<strong>de</strong> restauração e bebi<strong>da</strong>s seja a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> o seguinte procedimento:1. A partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>2007</strong>, os estabelecimentos <strong>de</strong> restauração e bebi<strong>da</strong>s seconsi<strong>de</strong>rem integra<strong>do</strong>s no fim genérico <strong>de</strong> serviços, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> os serviços e osinteressa<strong>do</strong>s actuar em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>.1.1 Deixa assim <strong>de</strong> ser exigível, como prova <strong>de</strong> legitimi<strong>da</strong><strong>de</strong> para requerer a operaçãourbanística <strong>de</strong> afectação <strong>de</strong> uma fracção <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> a serviços à activi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> restauração e bebi<strong>da</strong>s, a anuência <strong>do</strong>s condóminos, por se consi<strong>de</strong>rar quenão ocorre qualquer alteração <strong>de</strong> uso.2. Relativamente aos licenciamentos/autorizações aprova<strong>do</strong>s anteriormente a 1 <strong>de</strong>Abril <strong>de</strong> <strong>2007</strong>, aceita-se que o fim genérico <strong>de</strong> comércio – ou, por maioria <strong>de</strong> razão,as <strong>de</strong>signações constantes <strong>do</strong>s títulos constitutivos <strong>da</strong>s proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s horizontaistais como serviços, estabelecimento, ou estabelecimento comercial –englobava, também, o <strong>de</strong>stino <strong>da</strong> restauração e bebi<strong>da</strong>s.2.1 . Nestes casos, então, tratan<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> licenças ou autorizações <strong>de</strong> utilização emiti<strong>da</strong>saté à <strong>da</strong>ta em que se <strong>de</strong>fine uma nova orientação, se aceite, pelos motivosreferi<strong>do</strong>s, a <strong>de</strong>snecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> autorização <strong>do</strong>s restantes condóminos.3. Que se divulgue amplamente estes novos procedimentos, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente através<strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> Circular Informativa a remeter aos serviços envolvi<strong>do</strong>s.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Pizarro disse que continua a ter dúvi<strong>da</strong>s sobre aaplicação concreta <strong>de</strong>ste procedimento.Disse que o site <strong>da</strong> CMP <strong>de</strong>via <strong>da</strong>r mais <strong>de</strong>staque aos <strong>do</strong>cumentos que estãoem discussão pública.Aprova<strong>da</strong>, com 1 abstenção <strong>da</strong> CDU.14. Propostas para que se aprovem as Me<strong>da</strong>lhas Municipais <strong>de</strong> Mérito – GrauOuro a:


36- que as suas incursões na política constituíram exemplos em prol <strong>da</strong> causamaior que é a <strong>de</strong>mocracia e que sempre <strong>de</strong>sempenhou com digni<strong>da</strong><strong>de</strong>, honesti<strong>da</strong><strong>de</strong>e competência os cargos públicos que ocupou;- que na sua missão <strong>de</strong> advoga<strong>do</strong>, mais <strong>do</strong> que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r ou acusar, tem sabi<strong>do</strong>auxiliar a justiça, na <strong>de</strong>fesa <strong>da</strong> Liber<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>do</strong> Direito;- que o Dr. Miguel Veiga tem protagoniza<strong>do</strong> alguns <strong>do</strong>s momentos marcantes <strong>da</strong>vi<strong>da</strong> cultural <strong>do</strong> Porto e <strong>do</strong> País;Proponho a atribuição <strong>da</strong> Me<strong>da</strong>lha <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mérito – Grau Ouro ao Senhor Dr.Miguel Luís Kolback <strong>da</strong> Veiga.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯b) Luís António Silva Duarte Portela;«Luís António Silva Duarte Portela nasceu no Porto em 1951. É nesta ci<strong>da</strong><strong>de</strong> que selicencia em Medicina, ten<strong>do</strong> exerci<strong>do</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> clínica apenas durante 3 anos. Foi <strong>do</strong>cente<strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto durante 6 anos, on<strong>de</strong> leccionoua ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Psicofisiologia.Ce<strong>do</strong> se <strong>de</strong>cidiu pelo aban<strong>do</strong>no <strong>da</strong> prática médica e <strong>da</strong> <strong>do</strong>cência, assumin<strong>do</strong>, aos 27anos, a presidência <strong>do</strong>s Laboratórios Bial, transforman<strong>do</strong>-os num <strong>do</strong>s maiores gruposfarmacêuticos ibéricos.A Bial é actualmente o maior grupo farmacêutico português, operan<strong>do</strong> em cerca <strong>de</strong> 30países. Tem 2 Centros <strong>de</strong> Investigação – um na Trofa e um em Bilbao – empregan<strong>do</strong>cerca <strong>de</strong> 80 pessoas, muitas <strong>de</strong>las <strong>do</strong>utora<strong>da</strong>s.Em 1994 criou, juntamente com o Conselho <strong>de</strong> Reitores <strong>da</strong>s Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Portuguesas,a Fun<strong>da</strong>ção Bial, que tem como principal objectivo incentivar a investigação centra<strong>da</strong>sobre o homem, quer na sua vertente física, quer na sua vertente espiritual. AFun<strong>da</strong>ção Bial - para além <strong>de</strong> conce<strong>de</strong>r Bolsas <strong>de</strong> Investigação Científica – atribui ain<strong>da</strong>um <strong>do</strong>s maiores prémios europeus na área <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>: o Prémio Bial.


37Luís Portela, para além <strong>da</strong> presidência <strong>do</strong> Grupo Bial, ocupa ain<strong>da</strong> a Vice-Presidência<strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Serralves, é membro <strong>do</strong> Sena<strong>do</strong> <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto e ProfessorHonorário <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Cádiz. É ain<strong>da</strong> membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Opinião<strong>do</strong> Projecto Porto – Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciência.Tem diversas obras publica<strong>da</strong>s, <strong>da</strong>s quais Para Além <strong>da</strong> Evolução Tecnológica e Encarara Reali<strong>da</strong><strong>de</strong> são apenas <strong>do</strong>is exemplos.Foi con<strong>de</strong>cora<strong>do</strong> pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República como Comen<strong>da</strong><strong>do</strong>r <strong>da</strong> Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Mérito,mais tar<strong>de</strong> eleva<strong>do</strong> a Grã-Cruz. Foi ain<strong>da</strong> distingui<strong>do</strong> com o Prémio <strong>de</strong> Neurociências<strong>da</strong> Louisiana State University, nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s <strong>da</strong> América.Assim:-consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a excepcional carreira à frente <strong>do</strong>s Laboratórios Bial, transforman<strong>do</strong>-osno maior grupo farmacêutico português;-consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> também a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> exerci<strong>da</strong> em busca <strong>da</strong> excelência;-consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> o contributo que tem <strong>da</strong><strong>do</strong> à cultura, quer na produção,quer no apoio a diversos artistas <strong>de</strong> diversas áreas;Proponho a atribuição <strong>da</strong> Me<strong>da</strong>lha <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mérito – Grau Ouro a Luís AntónioSilva Duarte Portela.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯c) Maria Helena Rocha Pereira;«Maria Helena <strong>da</strong> Rocha Pereira nasceu na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto em 1925, ten<strong>do</strong> inicia<strong>do</strong> asua carreira <strong>do</strong>cente no Centro <strong>de</strong> Estu<strong>do</strong>s Humanísticos, anexo à Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>Porto, por intermédio <strong>do</strong> qual obteve, <strong>do</strong> Instituto <strong>de</strong> Alta Cultura, a sua primeira bolsa<strong>de</strong> estu<strong>do</strong> para Oxford.


38Ao longo <strong>de</strong> uma intensa vi<strong>da</strong> profissional <strong>de</strong> magistério e <strong>de</strong> investigação científica,projectou, com gran<strong>de</strong>za, a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra, mas também a sua ci<strong>da</strong><strong>de</strong> natal,fosse no País ou a nível internacional, on<strong>de</strong> quer que os Estu<strong>do</strong>s Clássicos florescessem.O nome <strong>de</strong> Rocha Pereira é reconheci<strong>do</strong> quer enquanto estudiosa <strong>da</strong>s línguas, literaturase culturas clássica e portuguesa, quer como tradutora especializa<strong>da</strong> e autoriza<strong>da</strong><strong>de</strong> obras <strong>da</strong>s literaturas grega e latina, ou ain<strong>da</strong> como especialista <strong>de</strong> renome internacionalno que respeita à pintura <strong>de</strong> vasos gregos.Concluí<strong>do</strong>s os estu<strong>do</strong>s secundários no Porto, licenciou-se em Letras pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> Coimbra, vin<strong>do</strong> a obter, na mesma universi<strong>da</strong><strong>de</strong>, em 1956, o grau <strong>de</strong> <strong>do</strong>utor. É, aliás,a primeira mulher a obter este título pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra.O seu trabalho <strong>de</strong> investiga<strong>do</strong>ra, reflecti<strong>do</strong> nas melhores revistas <strong>da</strong> especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>,<strong>de</strong>spertou a curiosi<strong>da</strong><strong>de</strong> científica nos meios estrangeiros. A bibliografia <strong>de</strong> sua autoriaé vastíssima. Exerceu diversos cargos académicos e em instituições culturais e científicase recebeu vários prémios (Pen Club, Jacinto <strong>do</strong> Pra<strong>do</strong> Coelho, Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Coimbra, etc.). Existe mesmo, instituí<strong>do</strong> pela Fun<strong>da</strong>ção Eng.º António <strong>de</strong> Almei<strong>da</strong>, umprémio para os Estu<strong>do</strong>s Clássicos, que leva o nome ilustre <strong>de</strong> M. H. Rocha Pereira.Assim, porque a Cultura Clássica e a Cultura Portuguesa – esta ci<strong>da</strong><strong>de</strong> também, portanto– lhe são <strong>de</strong>ve<strong>do</strong>ras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s contributos e aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> à extensa e notável carreira<strong>de</strong> professora e investiga<strong>do</strong>ra, que <strong>de</strong>ixou marcas na instituição superior que, noPorto, preencheu o vazio existente entre as suas duas Facul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Letras,PROPONHOQue a Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Porto atribua a Me<strong>da</strong>lha <strong>de</strong> Mérito (Grau Ouro) à ProfessoraDoutora Maria Helena <strong>da</strong> Rocha Pereira.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯


39d) Tomaz Jervell;«Tomaz Jervell nasceu em 1944, na Noruega, on<strong>de</strong> concluiu o Curso Superior <strong>de</strong> Comércio.Her<strong>do</strong>u a representação <strong>da</strong> Volvo, presente em Portugal <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1933, quan<strong>do</strong> o seu paiconseguiu convencer a marca sueca <strong>da</strong> importância <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> nacional, fazen<strong>do</strong>surgir, em 1949, a Auto-Sueco como imagem <strong>da</strong> Volvo em Portugal.Tomaz Jervell surge como a segun<strong>da</strong> geração <strong>da</strong> empresa portuense e é o actual Presi<strong>de</strong>nte<strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Gerência.Foi um <strong>do</strong>s principais impulsiona<strong>do</strong>res <strong>do</strong> processo <strong>de</strong> internacionalização para Espanha,para os países africanos <strong>de</strong> expressão portuguesa e América <strong>do</strong> Norte, sen<strong>do</strong>agora também o Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong> Auto Sueco em Angola,<strong>da</strong> Biosafe e <strong>da</strong> Vellar SGPS.É ain<strong>da</strong> membro não executivo <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>do</strong> BPI, Cônsul <strong>da</strong> Noruegae Cônsul <strong>da</strong> Suécia no Porto, membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Fun<strong>da</strong><strong>do</strong>res <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção<strong>de</strong> Serralves e membro <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Fun<strong>da</strong><strong>do</strong>res <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Casa <strong>da</strong> Música.Apesar <strong>da</strong> sua reduzi<strong>da</strong> exposição pública, tem-se revela<strong>do</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> dinamismo eactua, além <strong>do</strong> automóvel, no sector industrial e <strong>de</strong> serviços.Assim, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>:- o contributo para a valorização <strong>da</strong> economia portuguesa <strong>de</strong>monstra<strong>do</strong> peloempresário;- a postura <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sempre assumi<strong>da</strong> no apoio às gran<strong>de</strong>s causas culturais;Proponho a atribuição <strong>da</strong> Me<strong>da</strong>lha <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mérito – Grau Ouro ao Senhor TomazJervell.»


40⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯e) António Rocha e Melo;«António Rocha e Melo nasceu em Penafiel em 1923. Des<strong>de</strong> muito ce<strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolveu asua vi<strong>da</strong> na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto e, a partir <strong>de</strong> 1953, <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua licenciatura em Medicinapela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto, <strong>de</strong>dicou-se inteiramente à neurocirurgia, ten<strong>do</strong> um importantepapel na formação <strong>de</strong> várias gerações <strong>de</strong> neurocirurgiões.Entre 1955 e 1957 esteve em Edimburgo, com uma Bolsa <strong>do</strong> British Council, on<strong>de</strong>completou a formação neurocirúrgica. Em 1958 obteve o título <strong>de</strong> Especialista pela Or<strong>de</strong>m<strong>do</strong>s Médicos. Em 1962 regressou novamente a Edimburgo, com uma Bolsa <strong>da</strong>Fun<strong>da</strong>ção Calouste Gulbenkian, trabalhan<strong>do</strong> seis meses no Laboratório <strong>de</strong> Neurofisiologia.Em 1972 foi nomea<strong>do</strong> Chefe <strong>do</strong> Serviço <strong>de</strong> Neurocirurgia <strong>do</strong> Hospital <strong>de</strong> Santo Antóniopassan<strong>do</strong>, em 1978, a ser o primeiro Director <strong>de</strong>sse Serviço. Foi neste Hospital quepôs to<strong>da</strong> a sua <strong>de</strong>dicação, conseguin<strong>do</strong> gran<strong>de</strong>s apoios financeiros priva<strong>do</strong>s para aobtenção <strong>de</strong> equipamentos e instalações dignas, bem como a criação <strong>de</strong> um bloco operatóriopróprio.Ten<strong>do</strong> alcança<strong>do</strong> um eleva<strong>do</strong> prestígio no País e no estrangeiro, foi representante <strong>da</strong>Neurocirugia portuguesa em diversos organismos internacionais, <strong>de</strong>stacan<strong>do</strong>-se: a Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>Americana <strong>de</strong> Neurocirugia; a European Association of Neurosurgical Societies(EANS) e o Comité <strong>de</strong> Traumatologia <strong>da</strong> World Fe<strong>de</strong>ration of Neurosurgical Societies.Foi ain<strong>da</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Luso-Espanhola <strong>de</strong> Neurocirurgia, Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong>Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> Neurologia e Psiquiatria, membro activo na Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s Médicos,integran<strong>do</strong> as Comissões <strong>da</strong> especiali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Neurocirugia e, mais tar<strong>de</strong>, organizan<strong>do</strong>o respectivo colégio, participou no ensino pré-gradua<strong>do</strong> ten<strong>do</strong> o mérito <strong>de</strong> conseguirque a Neurocirugia fosse consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como disciplina in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> cicloclínico <strong>da</strong> licenciatura em Medicina <strong>do</strong> ICBAS/HGSA, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> seu Regente entre1980 e 1993, ano <strong>da</strong> sua jubilação.


41Nesse ano foi con<strong>de</strong>cora<strong>do</strong> pelo então Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República com o grau <strong>de</strong> Gran<strong>de</strong>Oficial <strong>da</strong> Or<strong>de</strong>m Militar Sant’Iago <strong>de</strong> Espa<strong>da</strong>.Para além <strong>de</strong>sta intensa <strong>de</strong>dicação à vi<strong>da</strong> profissional, teve sempre uma profun<strong>da</strong> formaçãohumanística e um eleva<strong>do</strong> gosto pelas artes, que lhe permitiram um envolvimentonos meios sociais e artísticos <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>. Foi Administra<strong>do</strong>r <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Serralves<strong>de</strong> 1989 a 1991, altura em que foi nomea<strong>do</strong> Vice-Presi<strong>de</strong>nte, ten<strong>do</strong> manti<strong>do</strong> estecargo até Dezembro <strong>de</strong> 1997.Assim:- consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a importância <strong>da</strong> sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong> na área <strong>da</strong> Neurocirurgia, bemcomo a divulgação que permitiu <strong>do</strong> País e <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto, em particular;- consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o seu especial contributo no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> Hospital <strong>de</strong>Santo António;- consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> a sua <strong>de</strong>dicação às artes e à cultura on<strong>de</strong> exerceu forte influência,nomea<strong>da</strong>mente como Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Serralves.Proponho a atribuição <strong>de</strong> Me<strong>da</strong>lha <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mérito – Grau Ouro ao Senhor Prof.Doutor António Rocha e Melo.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯f) Pintor António Cruz (a título póstumo).REG. 31220/07, 31211/07, 312<strong>13</strong>/07, 31221/07, 31225/07, 31204/07«António Cruz nasceu no Porto em 1907 e morreu em 1983.Formou-se na Escola Superior <strong>de</strong> Belas Artes <strong>do</strong> Porto on<strong>de</strong> exerceu o cargo <strong>de</strong> professor<strong>de</strong> Desenho <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1963.Como artista plástico transportou para as suas telas a atmosfera <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto ea sua luminosi<strong>da</strong><strong>de</strong>, inventan<strong>do</strong>-lhe uma “luz cobre”. O sucesso <strong>da</strong> sua pintura foi lar-


42gamente reconheci<strong>do</strong> quan<strong>do</strong>, por exemplo, em 1939, um grupo <strong>de</strong> amigos e admira<strong>do</strong>resorganizou uma exposição <strong>de</strong> aguarelas <strong>de</strong> sua autoria. O êxito e o interesse<strong>de</strong>sperta<strong>do</strong> foram tais que esta exposição “teve” que ser leva<strong>da</strong> a Lisboa.O Realiza<strong>do</strong>r Manoel <strong>de</strong> Oliveira aproveitou os seus quadros para o filme-<strong>do</strong>cumentáriosobre o Porto, <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> O Pintor e a Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> 1956, retratan<strong>do</strong> a Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s anos30.Também na literatura, vinte anos após a sua morte, foi edita<strong>do</strong> um livro com aguarelase texto – O Pintor e a Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, Cinquenta Aguarelas sobre o Porto, em homenagem aoartista.Recebeu vários prémios <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho, escultura e aguarela, respectivamente, o PrémioJosé Tagarro, em 1947; o Prémio Teixeira Lopes, em 1948 e o Prémio Roque Gameiro,também em 1947. Recebeu ain<strong>da</strong> nesse ano a 1ª me<strong>da</strong>lha no Curso <strong>de</strong> Escultura.Está actualmente representa<strong>do</strong> em diversos Museus, nomea<strong>da</strong>mente o Museu <strong>de</strong> ArteContemporânea, em Lisboa, o Museu Nacional Soares <strong>do</strong>s Reis, no Porto, o MuseuAba<strong>de</strong> <strong>de</strong> Baçal, em Bragança, o Museu José Malhoa, nas Cal<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Rainha e o MuseuGrão Vasco, em Viseu, bem como em importantes colecções particulares e algumasestrangeiras.A Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto, reconhecen<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s maiores pintores <strong>de</strong> qualquer tempo, homenageouo Pintor António Cruz, consagran<strong>do</strong> o seu nome numa rua <strong>da</strong> Freguesia <strong>de</strong>Lor<strong>de</strong>lo <strong>do</strong> Ouro.Assim,-consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a importância <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo Artista à Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto e a evocaçãoque <strong>de</strong>la faz constantemente nas suas obras;-consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> o valor cultural e social <strong>da</strong> sua obra, alicerça<strong>da</strong> numa in<strong>de</strong>pendênciarigorosa e numa linguagem que, pelas próprias características, consegueunir <strong>de</strong> forma poética e misteriosa a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e a natureza;


43Proponho a atribuição <strong>da</strong> Me<strong>da</strong>lha <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mérito – Grau Ouro, a título póstumo,ao Pintor António Cruz»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯Aprova<strong>da</strong>s, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.15. Proposta para que se aprove a atribuição <strong>da</strong> Me<strong>da</strong>lha <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mérito –Grau Prata ao Chefe Hélio Fernan<strong>do</strong> Delga<strong>do</strong> Loureiro. REG. 31228/07«Hélio Fernan<strong>do</strong> Delga<strong>do</strong> Loureiro possui um extenso curriculum como chef <strong>de</strong> cozinha.Tem-se <strong>de</strong>staca<strong>do</strong> na organização <strong>de</strong> vários eventos <strong>de</strong> prestígio, a nível nacionale internacional. Desta sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong> conta-se a presença como júri <strong>de</strong> vários concursos<strong>de</strong> gastronomia em Portugal e na Europa, ten<strong>do</strong> promovi<strong>do</strong> vários festivais gastronómicosnos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e nos países <strong>da</strong> América Latina.Foi chefe <strong>de</strong> cozinha <strong>do</strong> Futebol Clube <strong>do</strong> Porto e é, actualmente, o responsável gastronómico<strong>da</strong> Selecção Portuguesa <strong>de</strong> Futebol e chefe <strong>de</strong> cozinha <strong>do</strong> Porto PalácioHotel.Faz parte <strong>de</strong> diversas confrarias gastronómicas, como a Confraria <strong>do</strong> Vinho Ver<strong>de</strong>, aSlow Food Movement, a Chaine <strong>de</strong> Rotisseurs e foi mesmo fun<strong>da</strong><strong>do</strong>r <strong>de</strong> algumas comoa Confraria Gastronómica <strong>da</strong>s Tripas à Mo<strong>da</strong> <strong>do</strong> Porto, Confraria <strong>da</strong> Água, Confraria <strong>da</strong>Lampreia e <strong>do</strong> Sável, entre outras.Foi con<strong>de</strong>cora<strong>do</strong> com o grau <strong>de</strong> Oficial <strong>da</strong> Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Mérito, por Sua Excelência o Presi<strong>de</strong>nte<strong>da</strong> República, Dr. Jorge Sampaio, e con<strong>de</strong>cora<strong>do</strong> com a Or<strong>de</strong>m <strong>da</strong> Nossa Senhora<strong>da</strong> Conceição <strong>de</strong> Vila Viçosa, pelo Chefe <strong>da</strong> Casa Real Portuguesa.Foi eleito Chefe <strong>do</strong> Ano 2003 pela Aca<strong>de</strong>mia Gastronómica Portuguesa.A sua experiência gastronómica permitiu-lhe ain<strong>da</strong> a colaboração em diversas publicaçõesdiárias e revistas <strong>de</strong> especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>, a realização <strong>de</strong> um programa semanal <strong>de</strong> cu-


44linária na televisão e ain<strong>da</strong> a publicação <strong>de</strong> diversos livros, tais como: “Receitas paraVinho <strong>do</strong> Porto”, “Gastronomia Portuense”, “À mesa com a nossa Selecção – Receitas<strong>de</strong> cozinha para <strong>de</strong>sportistas” em co-autoria com Luís Lavra<strong>do</strong>r, um “Roteiro Gastronómico”,a pedi<strong>do</strong> <strong>da</strong> Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Porto, “Receitas com Tradição” e mais recentemente“Cozinha Saudável – Crianças e Jovens”, “Cozinha Saudável – CoraçãoForte”.Em 2004, a pedi<strong>do</strong> <strong>da</strong> Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Porto realizou em Bordéus uma conferênciasobre a Gastronomia Portuense, no âmbito <strong>do</strong> “Encontre au Tour <strong>de</strong> la GastronomieBor<strong>de</strong>laise et <strong>de</strong>s Villes Portuaires”.Assim:- pela <strong>de</strong>staca<strong>da</strong> importância <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>;-pela divulgação gastronómica <strong>de</strong> Portugal em vários países <strong>de</strong> vários continentes;Proponho a atribuição <strong>de</strong> Me<strong>da</strong>lha <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mérito – Grau Prata ao Chef HélioFernan<strong>do</strong> Delga<strong>do</strong> Loureiro.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.16. Proposta para que se aprove a atribuição <strong>da</strong> Me<strong>da</strong>lha <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mérito –Grau Cobre ao Senhor Joaquim Arnal<strong>do</strong> Palmeira <strong>da</strong> Silva. REG. 31231/07«Joaquim Arnal<strong>do</strong> Palmeira <strong>da</strong> Silva <strong>de</strong>dicou-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> jovem à Columbofilia. Em 1958,com apenas 15 anos, tornou-se membro <strong>da</strong> Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Columbófila <strong>do</strong> Norte <strong>de</strong> Portugal,ocupan<strong>do</strong> actualmente a sua Presidência. É também Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> AssociaçãoColumbófila <strong>do</strong> Distrito <strong>do</strong> Porto.Homem <strong>de</strong> forte dinamismo, tem contribuí<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>cisiva na organização <strong>de</strong> diversoscertames columbófilos. Em 1985, 1997 e 2003 participou activamente na realização<strong>da</strong>s Exposições Nacionais, apoia<strong>da</strong>s pela Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Porto. A impor-


45tância <strong>de</strong>stas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e o seu reconhecimento culminou com a assinatura <strong>de</strong> umProtocolo entre a Câmara <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Porto e a Fe<strong>de</strong>ração Portuguesa <strong>de</strong> Columbofilia,com vista à realização, em 2005, <strong>da</strong>s XXIX Olimpía<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Columbofilia.Estas Olimpía<strong>da</strong>s contribuíram fortemente para a divulgação <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> junto <strong>de</strong> numerosospaíses, já que contaram com a representação <strong>de</strong> 32 esta<strong>do</strong>s e cerca <strong>de</strong> 150.000visitantes, revestin<strong>do</strong>-se <strong>de</strong> enorme êxito nos planos <strong>de</strong>sportivo, empresarial, social eturístico.Em 2006 participou na organização <strong>da</strong> cimeira “A Columbofilia no Futuro” e tem vin<strong>do</strong>,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> há 50 anos, a organizar diversos campeonatos.Em prol <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, tem realiza<strong>do</strong> diversas iniciativas em parceria com Juntas<strong>de</strong> Freguesia e com Escolas <strong>da</strong> região no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> incutir nos jovens o gosto poresta prática <strong>de</strong>sportiva.Assim:- consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o significativo empenho no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> <strong>de</strong>sporto columbófilo;- consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> ain<strong>da</strong> a realização <strong>de</strong> inúmeras iniciativas junto <strong>do</strong>s jovens, potencian<strong>do</strong>o seu envolvimento social;Proponho a atribuição <strong>da</strong> Me<strong>da</strong>lha <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Mérito – Grau Cobre ao Senhor JoaquimArnal<strong>do</strong> Palmeira <strong>da</strong> Silva.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.17. Proposta para que se aprove a atribuição <strong>da</strong> Me<strong>da</strong>lha <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> ValorDesportivo – Grau Ouro ao Senhor Tiago Vagaroso <strong>da</strong> Costa Monteiro. REG.31235/07


46«Tiago Monteiro nasceu no Porto em 1976. Com formação em Gestão Hoteleira, mas<strong>de</strong>s<strong>de</strong> sempre amante <strong>da</strong>s veloci<strong>da</strong><strong>de</strong>s por influência familiar, iniciou a sua participaçãono <strong>de</strong>sporto automóvel em 1997, conseguin<strong>do</strong> nesse ano obter o título <strong>de</strong> Campeão <strong>de</strong>França na categoria B, ao participar na Porshe Carrera Cup.Com apenas 23 anos foi o vence<strong>do</strong>r <strong>da</strong>s Finais Internacionais <strong>da</strong> Renault, que <strong>de</strong>correramno Autódromo <strong>do</strong> Estoril.Ao longo <strong>do</strong>s anos foi sucessivamente <strong>da</strong>n<strong>do</strong> saltos na sua carreira, passan<strong>do</strong> em1999 pela F3, posteriormente pelas 24 Horas <strong>de</strong> Le Mans, a Fórmula 3000, em 2002,até atingir, em 2004, a F1, como Piloto <strong>de</strong> Testes e, finalmente, em 2005, o Campeonato<strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> <strong>de</strong> F1 <strong>da</strong> FIA.A tempora<strong>da</strong> na F1 foi <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> impacto para o Piloto e para Portugal, em particularquan<strong>do</strong> Tiago Monteiro obteve o 3º lugar no Gran<strong>de</strong> Prémio <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, emIndianápolis. Nesse mesmo ano foi nomea<strong>do</strong> o melhor piloto <strong>do</strong> Gran<strong>de</strong> Prémio <strong>da</strong> Bélgica,em Spa-Francorpchamps.Durante a sua carreira foi receben<strong>do</strong> vários prémios e nomeações, como o prémio“Desportista <strong>do</strong> Ano”, em 2000, instituí<strong>do</strong> pela Fun<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> Desporto, o “Melhor PilotoPortuguês <strong>de</strong> 2000”, com o prémio Turbo <strong>do</strong> Ano, pela Revista Turbo; o “Prémio Prestígio”,<strong>da</strong> Fe<strong>de</strong>ração Portuguesa <strong>de</strong> Automobilismo e Karting, em 2001. Em 2002 é eleito,pelo Semanário Autosport, o “Piloto <strong>do</strong> ano 2002”, culminan<strong>do</strong> em 2005 como “Rookie<strong>do</strong> Ano” na F1 e “Rookie <strong>do</strong> Ano” <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os <strong>de</strong>sportos automobilísticos.Assim:- consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o mérito obti<strong>do</strong> no <strong>de</strong>sporto automóvel;- consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> a importância <strong>da</strong> sua carreira na divulgação <strong>do</strong> nosso País e, emespecial, <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Porto;Proponho a atribuição <strong>da</strong> Me<strong>da</strong>lha <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Valor Desportivo – Grau Ouro a TiagoVagaroso <strong>da</strong> Costa Monteiro»


47⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.18. Proposta para que se aprove a atribuição <strong>da</strong> Me<strong>da</strong>lha <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Valor e Altruísmo– Grau Cobre à Senhora Dr.ª Maria José Cerqueira <strong>de</strong> Sousa. REG.31244/07«Maria José Cerqueira <strong>de</strong> Sousa nasceu no Porto em 1947 e, apesar <strong>de</strong> ter inicia<strong>do</strong> asua carreira <strong>do</strong>cente como Professora em Angola, regressou a Portugal em 1975 on<strong>de</strong>,ao longo <strong>do</strong>s anos, realizou diversas funções liga<strong>da</strong>s ao ensino.Em 2001 concluiu o Curso <strong>de</strong> Animação Sócio-Cultural <strong>de</strong>dican<strong>do</strong>-se ao associativismoe à acção social. Criou o projecto “Pasteleira 2001 – Revitalizar o Associativismo”,promoven<strong>do</strong> a interligação entre a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e as instituições, no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> consciencialização<strong>da</strong>s potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s pessoas. De 2001 a 2004 assumiu funções <strong>de</strong>direcção na Associação Desportiva e Recreativa <strong>da</strong> Pasteleira.Ain<strong>da</strong> em 2004 lança o projecto <strong>da</strong> criação <strong>da</strong> Associação <strong>de</strong> Mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Bairro Antigo<strong>da</strong> Pasteleira, com o objectivo <strong>de</strong> criar uma comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> associativista e solidária,que zelasse pelos interesses <strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res e pela <strong>de</strong>fesa <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>.Entre 2004 e 2006 assume o cargo <strong>de</strong> Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Sporting Clube <strong>de</strong> Coimbrões,<strong>de</strong> Vice-Presi<strong>de</strong>nte na Associação <strong>da</strong>s Colectivi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong> Distrito <strong>do</strong> Porto eVice-Presi<strong>de</strong>nte na Aca<strong>de</strong>mia <strong>da</strong>s Colectivi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong> Porto.Des<strong>de</strong> 2000 é voluntária no Centro <strong>de</strong> Dia <strong>da</strong> Obra Diocesana <strong>da</strong> Pasteleira, fazen<strong>do</strong>parte <strong>do</strong> coral <strong>da</strong> 3ª I<strong>da</strong><strong>de</strong> e promoven<strong>do</strong> intercâmbios entre Instituições.Assim, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>:- as valiosas iniciativas <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s junto <strong>do</strong>s jovens e <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos;


48- o seu empenho na valorização <strong>do</strong> Associativismo, contribuin<strong>do</strong> para uma vi<strong>da</strong>mais solidária junto <strong>da</strong>s populações mais <strong>de</strong>sfavoreci<strong>da</strong>s;Proponho a atribuição <strong>da</strong> Me<strong>da</strong>lha <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Valor e Altruísmo – Grau Cobre à SenhoraDra. Maria José Cerqueira <strong>de</strong> Sousa.»⎯⎯⎯ 0 ⎯⎯⎯Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Votação <strong>da</strong> minuta <strong>da</strong> acta.Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Em anexo à presente acta fica arquiva<strong>da</strong> a gravação em disco compacto(CD-rom áudio) respeitante a esta reunião.A presente acta <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> li<strong>da</strong> e aprova<strong>da</strong> vai ser assina<strong>da</strong> nos termos <strong>da</strong>lei.O PRESIDENTE,

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