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Set-Out - Sociedade Brasileira de Oftalmologia

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296ARTIGO ORIGINALEstudo comparativo da ação da toxinabotulínica tipo A e da crotoxina sobreas células satélites da musculaturaextrínseca ocular em mo<strong>de</strong>lo animalA comparative study of the effects of type A botulinum toxinand crotoxin on satellite cells of extraocular muscles in rabbitsMarta Halfeld Ferrari Alves Lacordia 1 , Geraldo <strong>de</strong> Barros Ribeiro 2 , Hen<strong>de</strong>rson Celestino <strong>de</strong> Almeida 3 , CarlosHenrique Reis <strong>de</strong> Araújo Silva 4 , Maria do Carmo Jordão Coelho 5 , Raul Fernando Binato Lamim 6RESUMOObjetivos: Avaliar o efeito da toxina botulínica do tipo A e da crotoxina na ativação <strong>de</strong> célulassatélites das fibras musculares <strong>de</strong> retos superiores <strong>de</strong> coelhos. Métodos: Os músculos retossuperiores do olho direito <strong>de</strong> 29 coelhos machos albinos neozelan<strong>de</strong>ses foram inoculados comtoxina botulínica do tipo A ou com crotoxina, em diferentes doses. Os músculos retos superiorescontralaterais <strong>de</strong> cada animal foram inoculados com solução salina em volume igual aodas toxinas. Os animais foram sacrificados 12, 18 ou 25 dias após as aplicações. Os olhos foramenucleados e cada músculo foi preparado para análise imunoistoquímica, com marcadores <strong>de</strong>células satélites. Foi realizada contagem dos núcleos corados pelos marcadores a cada cemmiofibras. Resultados: A aplicação <strong>de</strong> toxina botulínica e <strong>de</strong> crotoxina provocou um aumentono número <strong>de</strong> células satélites ativadas e em proliferação nos músculos retos superiores. Umamaior ativação foi observada após a aplicação <strong>de</strong> crotoxina, embora, estatisticamente, a diferençado efeito <strong>de</strong> ativação entre os grupos botoxina e crotoxina não tenha sido significativa.Nos grupos botoxina e crotoxina, não houve correlação estatisticamente significativa entre adose e o volume aplicados e o aumento na ativação das células. O tempo <strong>de</strong> vida após aaplicação contribuiu para o aumento das células ativadas nos grupos. Conclusão: A observação<strong>de</strong> maior <strong>de</strong>sorganização na estrutura muscular e <strong>de</strong> sinais <strong>de</strong> regeneração mais evi<strong>de</strong>ntesno grupo crotoxina parece estar correlacionada ao aumento <strong>de</strong> células satélites ativadas.Descritores: Células satélites <strong>de</strong> músculo esquelético /efeito <strong>de</strong> drogas; Toxina botulínica tipoA; Crotoxina; Estrabismo; Fibras musculares/efeito <strong>de</strong> drogas.1Doutora em <strong>Oftalmologia</strong> pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais – UFMG - Belo Horizonte (MG), Oftalmologista e Chefedo Serviço <strong>de</strong> <strong>Oftalmologia</strong> do Hospital Universitário da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Juiz <strong>de</strong> Fora – UFJF - Juiz <strong>de</strong> Fora (MG), Brasil.2Doutor em Medicina, Professor Voluntário do Serviço <strong>de</strong> Estrabismo do Hospital São Geraldo, da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais– UFMG - Belo Horizonte (MG), Brasil.3Professor Titular e chefe do Serviço <strong>de</strong> Estrabismo do Hospital São Geraldo, da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais – UFMG - BeloHorizonte (MG), Brasil.4Médico veterinário, Diretor da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências da Saú<strong>de</strong> da Universida<strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Antônio Carlos – UNIPAC, Campus VI, Juiz<strong>de</strong> Fora (MG), Brasil.5Professora Adjunta do Departamento <strong>de</strong> Patologia da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Juiz <strong>de</strong> Fora – UFJF - Juiz <strong>de</strong>Fora (MG), Brasil.6Professor Adjunto do Departamento <strong>de</strong> Patologia da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Juiz <strong>de</strong> Fora – UFJF - Juiz <strong>de</strong>Fora (MG), Brasil.Trabalho realizado na Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais, na Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Juiz <strong>de</strong> Fora, na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> MedicinaVeterinária da Universida<strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Antônio Carlos (UNIPAC, Campus VI – Juiz <strong>de</strong> Fora, MG) e no Departamento <strong>de</strong> Anatomopatologiada Santa Casa <strong>de</strong> Misericórdia <strong>de</strong> Juiz <strong>de</strong> Fora, MG, sendo apresentado como requisito parcial à obtenção do grau acadêmico <strong>de</strong> Doutorem Medicina pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais.Recebido para publicação em: 18/5/2009 - Aceito para publicação em 12/7/2009Rev Bras Oftalmol. 2009; 68 (5): 296-303

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