12.07.2015 Views

Hortas urbanas na cidade de Lisboa - icaam

Hortas urbanas na cidade de Lisboa - icaam

Hortas urbanas na cidade de Lisboa - icaam

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

INICIATIVAS QUE PROMOVAM NOVAS PRÁTICAS URBANASDE SUSTENTABILIDADE ECONOMICA, SOCIAL E AMBIENTALTRABALHOS DESENVOLVIDOS NA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA, DEPARTAMENTO DE AMBIENTE URBANO, DIVISÃO DE ESTUDOS E PROJECTOS, SOB COORDENAÇÃO DOCHEFE DE DIVISÃO ARQº JOÃO ROCHA E CASTRO


PLANO ESTRTÉGICO PARA O ESPAÇO PÚBLICO DE LISBOAPLANTA DA MATRIZ GERAL


HORTICULTURA URBANA UM “NOVO, VELHO CONCEITO EM PORTUGAL”


AGRICULTURA URBANA – CIDADE DE RENNES


AGRICULTURA URBANA – CIDADE DE RENNES


HORTAS URBANAS EXISTENTES NO CONCELHO DE CASCAIS


HORTAS URBANAS – PARQUE URBANO DA QUINTA DA GRANJA 1ª FASE – PERCURSOS E CORREDORESANTES DA EXECUÇÃO DA 1ª FASE DO PARQUE URBANOAPÓS A EXECUÇÃO DA 1ª FASE DO PARQUE URBANO


PARQUE URBANO DA QUINTA DA GRANJA 2ª FASE – HORTAS URBANAS – SITUAÇÃO EXISTENTE


CONCEITO ADOPTADO PELA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOAREGULAMENTO EXECUTADO PELA COMISSÃO DE AGRICULTURA URBANA


INCREMENTO ECONOMICOFAMILIAR<strong>Hortas</strong>Urba<strong>na</strong>sZo<strong>na</strong>s expectantesmunicipais <strong>de</strong>ocupaçãotemporáriaZo<strong>na</strong>s do PDM “<strong>de</strong>Produção e Recreio”• HORTAS DISPERSAS• HORTAS SOCIAIS•HORTAS DE RECREIO• HORTAS PEDAGOGICASMAIS VALIA ECONOMICAPARA A CML, PELADIMINUIÇÃO CUSTOSMANUTENÇÃOINTEGRAÇÃO SOCIALBENEFICIOS IMPORTANTESPARA A SAÚDE PÚBLICATANTO FISICA COMOPSICOLOGICAMAIS VALIAS AMBIENTAISPELA MANUTENÇÃOEQUILIBRADA DE ESPAÇOSURBANOS


Contribuir para uma maior sustentabilida<strong>de</strong> ambiental da <strong>cida<strong>de</strong></strong> a vários níveis,nomeadamente:• Mantendo ecossistemas ainda existentes;• contribuir para uma melhoria do microclima pela melhoria da qualida<strong>de</strong> do aratravés do aumento da produção <strong>de</strong> oxigénio;• melhoria da qualida<strong>de</strong> dos solos por práticas <strong>de</strong> correcção orgânica e mobilizaçõesculturais a<strong>de</strong>quadas;• correcto aproveitamento das águas do solo e melhoria dos sistemas hídricos peloaumento da permeabilida<strong>de</strong> dos solos.objectivos geraisContribuir para o abastecimento em produtos frescos dos centros urbanos.Contribuir para uma melhoria da saú<strong>de</strong> pública pela sensibilização e possibilida<strong>de</strong><strong>de</strong> acesso <strong>de</strong> toda a população ao consumo <strong>de</strong> produtos frescos e ainda pela acçãoterapêutica psicológica e física da horticultura.Factor <strong>de</strong> valorização paisagística e ambiental pela organização espacial <strong>de</strong> áreas<strong>de</strong> uso in<strong>de</strong>finido, <strong>na</strong> sua maioria <strong>de</strong>gradadas, que não teriam quaisquer ocupaçõesFactor <strong>de</strong> valorização cultural, pela sensibilização geral da população aos sistemas<strong>de</strong> produção artesa<strong>na</strong>is, aproximando as populações citadi<strong>na</strong>s ao espaço rural eproporcio<strong>na</strong>r diferentes activida<strong>de</strong>s recreativas a toda a população urba<strong>na</strong>.Sensibilização <strong>de</strong> todas as populações <strong>de</strong> diferentes estratos á importância dosalimentos frescos e da vantagem nutricio<strong>na</strong>l e económica da agricultura biológica .


<strong>Hortas</strong> Sociais ou ComunitáriasObjectivos específicos <strong>de</strong>cada tipologia <strong>de</strong> hortas• Contribuir para o abastecimento em produtos frescos dos Centros Urbanos• Funcio<strong>na</strong>r como terapia ocupacio<strong>na</strong>l pelo cultivo da terra, <strong>de</strong>sig<strong>na</strong>damente porpopulações temporariamente <strong>de</strong>sempregadas ou faixas etárias não activasprofissio<strong>na</strong>lmente• Proporcio<strong>na</strong>r um acréscimo do bem estar físico / económico / social pelapossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo e/ou comercialização <strong>de</strong> produtos essenciaisfrescos,, bem como a promoção <strong>de</strong> interacção social entre as comunida<strong>de</strong>s.• Contribuir para o abastecimento em produtos frescos dos centros urbanos.Disponibilização <strong>de</strong> meios <strong>de</strong> educação ambiental que promovam a importânciados alimentos frescos e da vantagem nutricio<strong>na</strong>l e económica da agriculturabiológica, incluindo formação especifica <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> cultura e tratamento <strong>de</strong>resíduos<strong>Hortas</strong> <strong>de</strong> Recreio, <strong>de</strong> uso individual ou colectivo• Contribuir para um acréscimo do bem estar físico / psicológico, pelo contactocom as praticas agrícolas, em populações não activas profissio<strong>na</strong>lmente querpela faixa etária quer por quaisquer incapa<strong>cida<strong>de</strong></strong>s físicas ou mentais.• Contribuir para uma melhoria social pela promoção das relações entre osindivíduos das diferentes comunida<strong>de</strong>s, lutando contra o isolamento eindividualismo característicos das comunida<strong>de</strong>s <strong>urba<strong>na</strong>s</strong> actuais.


<strong>Hortas</strong> Pedagógicas• Promover a educação ambiental por acções <strong>de</strong> informação e sensibilização daspráticas <strong>de</strong> agricultura biológica e tratamento sustentável <strong>de</strong> resíduos.• Articulação com as populações e várias entida<strong>de</strong>s / instituições <strong>de</strong> interessepúblico da ligação do “Homem à Terra”, inerente ao mundo rural, bem como aeducação da convicção e vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa do meio ambiente.Objectivos específicos <strong>de</strong>cada tipologia <strong>de</strong> hortas<strong>Hortas</strong> Dispersas• Legitimar a ocupação para produção <strong>de</strong> terrenos expectantes, até a intervençãoprevista para o espaço ser efectuada, mediante acordos <strong>de</strong> ocupaçãotemporária.• Valorização ambiental / ecológica e visual dos terrenos.• Contribuição para um acréscimo do rendimento familiar das populações, <strong>de</strong>statipologia <strong>de</strong> <strong>Hortas</strong>, pela possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> frescos não sendopossível a sua comercialização.


Áreas <strong>de</strong> Implementação1. As <strong>Hortas</strong> Sociais ou Comunitárias, <strong>Hortas</strong> <strong>de</strong> Recreio, <strong>de</strong> uso individual oucolectivo e <strong>Hortas</strong> Pedagógicas, enquadram-se em terrenos Municipais,<strong>de</strong>finidos como “Zo<strong>na</strong>s <strong>de</strong> Produção” no PDM <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> e/ou Parques Urbanosque integrem áreas <strong>de</strong> <strong>Hortas</strong>, ambos integrados <strong>na</strong> Estrutura Ecológica doPDM.2. As <strong>Hortas</strong> Dispersas, enquadram-se em terrenos expectantes públicos, estandocondicio<strong>na</strong>das pelo acordo estabelecido com o gestor, cessando aquando doinicio <strong>de</strong> implementação dos usos pré-<strong>de</strong>finidos para os espaços em questão,com aviso prévio <strong>de</strong> pelo menos 3 meses ao agricultor.


<strong>Hortas</strong> sociaisÁrea <strong>de</strong> 100m2 no mínimoEquipamento a instalar a cargo do município:• acessos aos talhões• bocas <strong>de</strong> rega comunitárias cujo consumo é suportadopela CML• vedações e sebes arbustivas <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação (comespécies arbustivas adjuvantes da activida<strong>de</strong> hortícola)• Abrigo comunitário <strong>de</strong> apoio e CompostorDimensões das parcelase equipamento<strong>Hortas</strong> <strong>de</strong> Recreio e<strong>Hortas</strong> pedagógicasÁrea <strong>de</strong> 50m2 no mínimoEquipamento a instalar a cargo do município:• acessos aos talhões• acesso a bocas <strong>de</strong> rega comunitárias com o consumocusteado pelos utentes• vedações e sebes arbustivas <strong>de</strong> <strong>de</strong>limitação (comespécies arbustivas adjuvantes da activida<strong>de</strong> hortícola)• Abrigo comunitário <strong>de</strong> apoio e Compostor<strong>Hortas</strong> Dispersas• A regulamentação <strong>de</strong>sta tipologia <strong>de</strong> hortas limita-se areconhecer a sua existência não havendo quaisqueroutra regulamentação


Deveres dos utilizadores• Cultivar obrigatoriamente a Horta• Liquidar os encargos inerentes á utilização da Horta quando existentes• Garantir o asseio, segurança e bom uso das áreas Hortícolas e avisar aCML <strong>de</strong> quaisquer irregularida<strong>de</strong>s• Colocar os resíduos sólidos produzidos nos contentores à disposição parao efeito ou, no caso <strong>de</strong> não existirem, assegurarem à sua conta o seuencaminhamento a local a<strong>de</strong>quado fora da área Hortícola.• Utilizar meios a<strong>de</strong>quados <strong>de</strong> cultivo e recorrer / promover boas práticasambientais, sendo que é exigida a prática <strong>de</strong> agricultura biológica, no casodas <strong>Hortas</strong> recreativas e pedagógicas, também <strong>na</strong>s sociais, estas ultimasapós serem ministradas acções <strong>de</strong> formação a cargo da CML.• Respeitar o parcelamento <strong>de</strong>finido pela CML quando existente.• Respeitar o parcelamento <strong>de</strong>finido pela CML quando existente.Destino dos produtos• Os produtos cultivados <strong>na</strong>s <strong>Hortas</strong> <strong>de</strong> Recreio e <strong>na</strong>s <strong>Hortas</strong> Pedagógicas,só po<strong>de</strong>rão ser utilizados para consumo próprio, salvo iniciativas <strong>de</strong> fundosocial a serem aprovadas pela CML.• Os produtos cultivados <strong>na</strong>s <strong>Hortas</strong> Sociais ou Comunitárias po<strong>de</strong>rão serutilizados para consumo próprio ou integrados em esquemas cooperativos<strong>de</strong> produção e escoamento <strong>de</strong> produtos frescos, mercados biológicos, etc.,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fiscalizados e aprovados pela CML.


PARQUES URBANOS COM ÁREAS DE HORTAS INCLUÍDAS


PARQUE URBANO DA QUINTA DA GRANJA – 1ª E 2ª FASESITUAÇÃO EXISTENTE ANTERIOR À OBRA


PARQUE URBANO DA QUINTA DA GRANJAO estudo <strong>de</strong>ste Parque iniciou-se em 1999, com uma equipa integrada por mim e pelo Arq. Rui Pires, durante o nossoestágio sob a coor<strong>de</strong><strong>na</strong>ção da Arq. Isabel Azevedo. A proposta, ambientalmente muito superior à actual, veio-se a revelarum bom sonho académico, mas impossível <strong>de</strong> concretizar <strong>na</strong> realida<strong>de</strong>, tanto em termos económicos, como por todos ossistemas hídricos terem sido irremediavelmente <strong>de</strong>struídos, pelo que o projecto ficou 10 anos “<strong>na</strong> gaveta”.Na 1ª fase, que ao contrário do que aconteceu actualmente, era constituída pela área <strong>de</strong> hortas, propunha-se areconstituição da ribeira a a manutenção <strong>de</strong> ape<strong>na</strong>s algumas das hortas existentes.Reconstrução do muro <strong>de</strong> separação entre a Quinta particular da Granja <strong>de</strong> Cima e o Parque“Portais” sobrelevados <strong>de</strong> canteiros <strong>de</strong> aromáticasArquitectura Paisagista: Maria José Fun<strong>de</strong>vila e Rui Pires


PARQUE URBANO DA QUINTA DA GRANJAA 2ª fase, que correspon<strong>de</strong> à fase já construída actualmente, previa a continuação da ribeira e a constituição <strong>de</strong> um lagocom área <strong>de</strong> alagamento com um Deck sobrelevado <strong>na</strong> zo<strong>na</strong> <strong>de</strong> bacia <strong>de</strong> retenção e compartimentava o espaço empeque<strong>na</strong>s áreas com percursos intercalares.O conceito <strong>de</strong> isolar-se o Parque com uma linha irregular geométrica <strong>de</strong> prado foi adoptado <strong>na</strong> obra executadaA lagoa constituía a parte mais baixado relvado e as pirâmi<strong>de</strong>s relvadaslimitavam a parte mais alta mas, nestecaso eram estruturas individuais, aocontrário do perfil agora implantado noParqueArquitectura Paisagista: Maria José Fun<strong>de</strong>vila Rui Pires e Isabel Azevedo


PARQUE URBANO DA QUINTA DA GRANJA - PROJECTO DA 1ª E 2ª FASE DO PARQUENão sendo possível a construção integral do Parque, que se esten<strong>de</strong> por uma área <strong>de</strong> 7 hectares, dividiu-se aárea <strong>de</strong> intervenção em 3 fases., das quais ape<strong>na</strong>s 2 estão construídas ou em obra, estando no momento a<strong>de</strong>correr o projecto <strong>de</strong> execução da 3ª fase


PARQUE URBANO DA QUINTA DA GRANJA 1ª FASE – PERCURSOS E CORREDORESA 1ª fase, já construída, correspon<strong>de</strong> àzo<strong>na</strong> mais ampla <strong>de</strong> todo o Parque e à quealbergava maiores problemas <strong>de</strong>segurança pública e danos ambientais,pelos aterros ilegais consecutivos e pelaedificação, com vários pisos paraestacio<strong>na</strong>mento subterrâneo da envolventea jusante que, em conjunto com a préviaconstrução das vias automóveis amontante, comprometeram <strong>de</strong>finitivamenteos sistemas hídricos subterrâneos esuperficiais.Para se restabelecer o perfil <strong>na</strong>tural do terreno foi necessário executar-se um gran<strong>de</strong> volume <strong>de</strong>escavação <strong>de</strong>vido aos aterros ilegais sucessivos que esta área ao abandono foi sujeitaArquitectura Paisagista: Maria José Fun<strong>de</strong>vila e colaboração <strong>de</strong> Rui Pires


PARQUE URBANO DA QUINTA DA GRANJA 1ª FASE - PERCURSOS E CORREDORES


PARQUE URBANO DA QUINTA DA GRANJA 1ª FASE - PERCURSOS E CORREDORES


PARQUE URBANO DA QUINTA DA GRANJA 1ª FASE - PERCURSOS E CORREDORES


PARQUE URBANO DA QUINTA DA GRANJA 1ª FASE - PERCURSOS E CORREDORES


PARQUE URBANO DA QUINTA DA GRANJA 1ª FASE - PERCURSOS E CORREDORES


PARQUE URBANO DA QUINTA DA GRANJA 2ª FASE - HORTAS URBANASEsta fase, cuja obra inicia-se este mês, concluí os percursos pedo<strong>na</strong>is e ciclável da 1ª fase, fechando a ligação do corredor ciclável Monsanto – Carni<strong>de</strong>. Aomesmo tempo será executada a estabilização dos talu<strong>de</strong>s envolventes e a organização e equipamento da área hortícola, com talhões <strong>de</strong> 150m2, organizadosem grupos <strong>de</strong> 2 com abrigo e boca <strong>de</strong> rega comum. Vedações e sebes arbustivas a<strong>de</strong>quadas, <strong>de</strong>limitam a área hortícola da área pública, apesar <strong>de</strong> haver totalvisibilida<strong>de</strong> para o interior das hortas. A ilumi<strong>na</strong>ção restringe-se à zo<strong>na</strong> publica por questões produtivas e <strong>de</strong> segurança.Fotografia aérea do existentePormenor do sistema <strong>de</strong> captação<strong>de</strong> águas pluviais a instalar nosabrigos hortícolasArquitectura Paisagista:Maria José Fun<strong>de</strong>vila


PARQUE HORTICOLA DO VALE DE CHELAS – 1ª E 2ª FASESITUAÇÃO EXISTENTE ANTERIOR À OBRA


PARQUE HORTICOLA DO VALE DE CHELASPROJECTO GLOBAL DO PARQUEArquitectura Paisagista: Maria José Fun<strong>de</strong>vilaArquitectura e Design: Susa<strong>na</strong> Figueiredo


PARQUE HORTICOLA DO VALE DE CHELASZONAMENTO DAS FASES DE INTERVENÇÃO


PARQUE HORTICOLA DO VALE DE CHELAS – 1ªFASEEXECUÇÃO DOS PERCURSOS PRINCIPAIS E SECUNDÁRIOS DE ACESSO ÀS HORTAS E INSTALAÇÃO DE BOCAS DE REGA E ESTRUTURA ARBÓREAPRINCIPALArquitectura Paisagista: Maria José Fun<strong>de</strong>vila


PARQUE HORTICOLA DO VALE DE CHELAS 1ª FASEFOTOS DA OBRA A DECORRER


PARQUE HORTICOLA DO VALE DE CHELAS – 2ªFASECONCLUSÃO DOS PERCURSOS PRINCIPAIS E SECUNDÁRIOS EMTODA A EXTENSÃO DO PARQUE, CONCLUSÃO DETODOS OS TRABALHOS NA ÁREA DE HORTAS, À EXCEPÇÃO DO EQUIPAMENTO E QUALIFICAÇÃO URBANA DAENTRADA NASCENTE DO PARQUEArquitectura Paisagista: Maria José Fun<strong>de</strong>vila


PLANO DOS PERCURSOS E CORREDORES DA CIDADE DE LISBOA


PONTOS DE INTERESSE FUNDAMENTAISABRANGIDOS PELA REDE DE PERCURSOS


Percurso Corredor <strong>de</strong> Monsanto – Carni<strong>de</strong> – ligação pelo Parque Urbano daQuinta da GranjaArquitectura Paisagista: Maria José Fun<strong>de</strong>vila


O principal problema <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho a solucio<strong>na</strong>r <strong>na</strong> concepção da 1ª fase doParque foi minimizar os impactes negativos da envolvente urba<strong>na</strong> caótica, aoponto <strong>de</strong> conseguirmos um espaço intimista e agradável <strong>de</strong> Estar, <strong>de</strong> modo aque sensorialmente, fosse possível abstrair-nos da realida<strong>de</strong> exterior. Para issocriou-se uma barreira <strong>de</strong> “pirâmi<strong>de</strong>s” relvadas, dispostas irregularmente entresi e com a altura suficiente para conseguir-se a alie<strong>na</strong>ção pretendida emrelação à envolvente, ao bloquear a visão directa <strong>de</strong> quem está no interior doespaço e ca<strong>na</strong>lizar as vistas a partir do exterior para pontos estratégicos a<strong>de</strong>scobrir no interior do Parque. O percurso ciclável surge sempre ligado a estalinha geométricaPercurso Corredor <strong>de</strong> Monsanto – Carni<strong>de</strong> – ligação pelo Parque Urbano da Quinta da Granja


Dois percursos, um ciclável que estabelecerá a ligação entre o percurso ciclável <strong>de</strong> Monsanto e o <strong>de</strong> Carni<strong>de</strong> do Plano <strong>de</strong>Percursos e Corredores da <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong>, e outro pedo<strong>na</strong>l seguem paralelos, entre canteiros <strong>de</strong> arbustos e herbáceas,divergindo <strong>na</strong> área mais ampla da entrada principal do Parque para se reunirem <strong>de</strong> novo <strong>na</strong> entrada da área da 2ª fase.Percurso Corredor <strong>de</strong> Monsanto – Carni<strong>de</strong> – ligação pelo Parque Urbano da Quinta da Granja


Percurso Parque Urbano da Quinta da Granja – TelheirasAcompanhamento e projecto em obra


Este percurso efectua a ligação do Percurso da Quinta da Granja e <strong>de</strong> Monsanto,a Telheiras, o qual prossegue até ao Campo Gran<strong>de</strong>.Este projecto foi efectuado exteriormente à câmara e acompanhado em obra pormim. Tratou-se <strong>de</strong> inserir um percurso ciclável no tecido urbano já consolidado, oque é sempre muito problemático pois implica alterações <strong>de</strong> geometria viária e / oupedo<strong>na</strong>l, que neste caso foi muito controversa. Efectivamente houve anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reduzir faixas viárias em duas Avenidas principais, o que provocoumuitos incómodos em termos <strong>de</strong> congestio<strong>na</strong>mento <strong>de</strong> tráfego <strong>na</strong>s “horas <strong>de</strong>ponta”. Isto é sempre muito difícil <strong>de</strong> gerir pois apesar dos utentes terem razão,em alguns casos, a iniciativa <strong>de</strong>stes percursos preten<strong>de</strong> sensibilizar a populaçãopara uma alteração <strong>de</strong> hábitos, promovendo-se a bicicleta como alter<strong>na</strong>tiva commais valias ambientais, económicas e <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública. Por outro lado estasAvenidas são <strong>de</strong> trânsito local, logo não <strong>de</strong>veriam funcio<strong>na</strong>r como escape aosengarrafamentos das artérias principais envolventes, razão principal dos maiorescongestio<strong>na</strong>mentos <strong>de</strong> tráfego. Sendo isto tudo verda<strong>de</strong>, também é verda<strong>de</strong> queter que enfrentar uma fila <strong>de</strong> trânsito brutal para sair e chegar a casa, é algo muitomau que não gostaria mesmo <strong>na</strong>da que me atingisse.© RICARDO ALVES© RICARDO ALVESPercurso Parque Urbano da Quinta da Granja – Telheiras


Percurso Parque Urbano da Quinta da Granja – Telheiras© RICARDO ALVES


Percurso das Alamedas da Cida<strong>de</strong> UniversitáriaArquitectura Paisagista: Paula Alves e Maria José Fun<strong>de</strong>vila


Este percurso estabelece a ligação entre o do Campo Gran<strong>de</strong> e o da Av. <strong>de</strong> Berlim com o percurso ciclável do Campus Universitário.Com esta obra conseguimos também a qualificação <strong>de</strong> toda a área das Alamedas da Cida<strong>de</strong> Universitária, à muito já planeada, porconstituir uma zo<strong>na</strong> muito complicada em termos <strong>de</strong> segurança publica, dado não ser mais do que uma zo<strong>na</strong> <strong>de</strong> estacio<strong>na</strong>mentoabusivo e <strong>de</strong> toxico<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Preten<strong>de</strong>u-se obter uma continuida<strong>de</strong> visual entre a alameda e as laterais, pela introdução <strong>de</strong> umalinguagem projectual unificadora dos espaços constituindo esta área uma das principais “portas” <strong>de</strong> acesso e, com toda a certeza, aque mais potencialida<strong>de</strong>s possui para se tor<strong>na</strong>r a área <strong>de</strong> referência e prestigio da Cida<strong>de</strong> Universitária, em termos <strong>de</strong> imagempública,.Os percursos pedo<strong>na</strong>is e cicláveis, inseridos no espaço ver<strong>de</strong>, divergem no início aproximando-se ape<strong>na</strong>s <strong>na</strong>s zo<strong>na</strong>s <strong>de</strong> mudança<strong>de</strong> direcção, acentuando-se <strong>de</strong>ste modo a individualização dos percursos , por questões conceptuais e <strong>de</strong> segurança,.Situação existentePercurso das Alamedas da Cida<strong>de</strong> Universitária


Percurso das Alamedas da Cida<strong>de</strong> Universitária


Percurso Quinta do Alemão ( Chelas) – Parque das NaçõesArquitectura Paisagista: Paula Alves e Maria José Fun<strong>de</strong>vila


Este percurso efectua a ligação do Percurso da Av. De Berlim até ao ParqueExpo, que apesar <strong>de</strong> ser uma área já preparada para a circulação ciclável,estão a executar neste momento o projecto <strong>de</strong> um percurso <strong>de</strong>lineado queinterliga os pontos principais, não <strong>de</strong> lazer, mas utilitários, sendo essa oobjectivo fi<strong>na</strong>l <strong>de</strong>ste Plano <strong>de</strong> percursos e corredores da <strong>cida<strong>de</strong></strong> <strong>de</strong> <strong>Lisboa</strong> talcomo já foi dito.Inicia-se <strong>na</strong> área da antiga feira do relógio e é talvez o percurso maisagradável <strong>de</strong> todo o trajecto do Plano, pois apesar <strong>de</strong> ser também instaladonum tecido urbano consolidado, a sua maioria é ao longo do Bairro dosOlivais, <strong>de</strong>sig<strong>na</strong>do por “Bairro Jardim” e a extensão <strong>de</strong> áreas ver<strong>de</strong>sexistentes permitiu-nos minimizar os incómodos dos utentes e obter a maiorparte do percurso ao longo <strong>de</strong> canteiros e jardins. ÈPercurso Quinta do Alemão ( Chelas) – Parque das Nações


Este é o percurso que mais serpenteia ao longo do espaço, <strong>de</strong> forma aevitar as árvores existentes, o que resulta numa excelente e divertida<strong>de</strong>scida, mas implica alguma forma física para o sentido contrário.O Parque do Vale do Silêncio, situa-se a meio do percurso e encontra-seactualmente em fase <strong>de</strong> qualificação, pelo que aproveitámos a obra dopercurso para corrigir já alguns dos piores problemas existentes,nomeadamente relativamente a abate <strong>de</strong> árvores em perigo <strong>de</strong> queda equalificação <strong>de</strong> áreas pedo<strong>na</strong>is em muito mau estadoPercurso Quinta do Alemão ( Chelas) – Parque das Nações


Percurso Quinta do Alemão ( Chelas) – Parque das Nações© RICARDO ALVES


FIM

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!