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estudo da repetitividade do ensaio da determinação do excesso de ...

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1. INTRODUÇÃOForam realiza<strong>da</strong>s uma série <strong>de</strong> <strong>ensaio</strong>s com mesma amostra, equipamento, procedimento eopera<strong>do</strong>r controlan<strong>do</strong>-se a homogeneização <strong>da</strong> amostra e temperatura ambiente.Esse procedimento teve o intuito <strong>de</strong> verificar a repetitivi<strong>da</strong><strong>de</strong> na <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong> <strong>excesso</strong> <strong>de</strong>asfalto pela a<strong>de</strong>são <strong>de</strong> areia. Os corpos-<strong>de</strong>-prova consistiam em misturas asfálticas <strong>de</strong>microrrevestimento asfáltico a frio (MRAF), utilizan<strong>do</strong> o equipamento simula<strong>do</strong>r <strong>de</strong> tráfego<strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> Loa<strong>de</strong>d Wheel Tester - LWT.Para se obter um resulta<strong>do</strong> confiável no <strong>ensaio</strong> <strong>de</strong> uma amostra, é necessária a criação <strong>de</strong>procedimentos que possibilitem a precisão <strong>do</strong> mesmo em sua realização, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com aISO 5725-2 (1994). Tais procedimentos po<strong>de</strong>m ser dividi<strong>do</strong>s basicamente em duas formas, a<strong>de</strong>terminação <strong>da</strong> reprodutivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> repetitivi<strong>da</strong><strong>de</strong>.É recomendável que em to<strong>do</strong> <strong>ensaio</strong> seja verifica<strong>da</strong> a sua repetitivi<strong>da</strong><strong>de</strong> e/ou reprodutivi<strong>da</strong><strong>de</strong>conforme a condição, garantin<strong>do</strong>-se <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong> a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s.A repetitivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, segun<strong>do</strong> Waeny (1980), é “o valor máximo espera<strong>do</strong> para a diferença entre pelomenos <strong>do</strong>is resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s com a mesma amostra e o mesmo méto<strong>do</strong>, sob as mesmascondições”. Po<strong>de</strong>-se exemplificar a manutenção <strong>de</strong> condições como a manutenção <strong>de</strong> mesmoopera<strong>do</strong>r, mesmo equipamento e mesmas condições ambientais para as repetições.Por outro la<strong>do</strong>, a reprodutivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, é o “valor máximo espera<strong>do</strong> para a diferença entre pelo menos<strong>do</strong>is resulta<strong>do</strong>s, obti<strong>do</strong>s com a mesma amostra e o mesmo méto<strong>do</strong>, sob condições diferentes”.Assim, é o caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação (um mesmo <strong>ensaio</strong>) feita por laboratórios diferentes numamesma amostra.2 GENERALIDADES DO MICRORREVESTIMENTO ASFÁLTICO A FRIOMODIFICADO COM POLÍMEROA aplicação <strong>do</strong> MRAF é recomen<strong>da</strong><strong>da</strong> na recuperação <strong>de</strong> pavimentos que não apresentemproblemas estruturais. É uma mistura composta <strong>de</strong> agrega<strong>do</strong>s, água, aditivos e emulsão asfálticamodifica<strong>da</strong> por polímero, tais como estireno butadieno estireno (SBS) ou borracha <strong>de</strong> estirenobutadieno (SBR), em proporções previamente <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s em projeto.É usa<strong>do</strong> para manutenção ou tratamento <strong>de</strong> superfície no pavimento <strong>de</strong> concreto asfáltico,melhoran<strong>do</strong> a resistência à <strong>de</strong>rrapagem superficial, reduzin<strong>do</strong> a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> água que penetranas cama<strong>da</strong>s <strong>do</strong> pavimento, oriun<strong>da</strong> <strong>da</strong> superfície e, reduzin<strong>do</strong> a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> oxigênio que entrano mesmo e que migra para as cama<strong>da</strong>s inferiores. Como um tratamento <strong>de</strong> manutenção, po<strong>de</strong> serusa<strong>do</strong> para corrigir irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s, fissuras e <strong>de</strong>sgastes superficiais. A cama<strong>da</strong> po<strong>de</strong> ser libera<strong>da</strong>ao tráfego após um curto perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> tempo.No Brasil, os <strong>ensaio</strong>s realiza<strong>do</strong>s no MRAF para elaboração <strong>do</strong>s projetos <strong>de</strong> mistura, no controletecnológico e <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais, no processo executivo e na avaliação <strong>do</strong>s serviços éregi<strong>da</strong> pela especificação <strong>da</strong> NBR 14948 (2003) “micro revestimento asfáltico a frio comemulsão modifica<strong>da</strong> por polímero”.2.1 Ensaios Utiliza<strong>do</strong>s para Avaliação <strong>do</strong> DesempenhoPara a avaliação <strong>da</strong> compatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s materiais <strong>do</strong> microrrevestimento asfáltico a friomodifica<strong>do</strong> por polímero, foram realiza<strong>do</strong>s os <strong>ensaio</strong>s seguin<strong>do</strong> as recomen<strong>da</strong>ções <strong>da</strong> ISSA A143 (2003) e a NBR 14.948 (2003).

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