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Uma Proposta de Trabalho com Debate Regrado, por meio da ...

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- Aten<strong>de</strong> ao gênero?-- A postura cor<strong>por</strong>al e volume <strong>de</strong> voz foram a<strong>de</strong>quados à situação?- O papel <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um no grupo foi dividido <strong>de</strong> maneira organiza<strong>da</strong> e a<strong>de</strong>quado?Todos os integrantes tiveram participação?Houve varie<strong>da</strong><strong>de</strong> e coerência na argumentação?- A linguagem utiliza<strong>da</strong> aten<strong>de</strong>u o exigido pelo gênero <strong>de</strong>bate regrado?- Ca<strong>da</strong> um soube esperar sua vez <strong>de</strong> falar?- A posição <strong>de</strong>fendi<strong>da</strong> pelos colegas foi respeita<strong>da</strong>?- Houve aprendizado <strong>de</strong> <strong>com</strong><strong>por</strong>tamentos para a prática <strong>de</strong> <strong>de</strong>bates entre oprimeiro e o segundo <strong>de</strong>bate?Por fim, o quarto momento consistirá na exposição dos ví<strong>de</strong>os filmadosdurante as aulas, para que os próprios alunos percebam a evolução obti<strong>da</strong> eassimilem a im<strong>por</strong>tância do trabalho realizado. Ao assistirem os ví<strong>de</strong>os o professore os alunos usarão os critérios <strong>de</strong> avaliação postulados anteriormente para avaliaro <strong>de</strong>sempenho dos participantes nessa prática linguística. (período <strong>de</strong> uma aula45 min.).Texto 1ANEXOSCasamento gay na Argentina pressiona o BrasilDayanne Mikevis, do R7A <strong>de</strong>cisão histórica do Senado <strong>da</strong> Argentina <strong>de</strong> aprovar a extensão do direito aocasamento a pessoas do mesmo sexo po<strong>de</strong> ser um fator <strong>de</strong> pressão para que oBrasil discuta a mesma questão. Especialistas consultados pelo R7 acreditam que,a exemplo <strong>de</strong> outras mu<strong>da</strong>nças em questões <strong>de</strong> direitos civis, mais cedo ou maistar<strong>de</strong> o Brasil <strong>de</strong>ve seguir o mesmo caminho. No entanto, a Constituição brasileirapo<strong>de</strong> barrar tal objetivo.Para valer, a lei argentina precisa agora apenas ser aprova<strong>da</strong> pela presi<strong>de</strong>nte dopaís, Cristina Kirchner. Isso é uma mera formali<strong>da</strong><strong>de</strong>, já que foi justamente ela


quem propôs o texto. A Câmara dos Deputados <strong>da</strong> Argentina já havia <strong>da</strong>doparecer favorável à polêmica lei.A advoga<strong>da</strong> Maria Berenice Dias, fun<strong>da</strong>dora e vice-presi<strong>de</strong>nte nacional do InstitutoBrasileiro <strong>de</strong> Direito <strong>de</strong> Família, <strong>com</strong>emorou a <strong>de</strong>cisão argentina.É um belo exemplo para o Brasil, temos uma proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> gran<strong>de</strong>, há o mesmopeso religioso, e a aprovação vai fazer o nosso legislador pensar no assunto. Ocasamento homossexual ain<strong>da</strong> não existe <strong>por</strong>que ain<strong>da</strong>, em parte, o nossoLegislativo é um pouco covar<strong>de</strong>.A gran<strong>de</strong> pressão acaba acontecendo no Po<strong>de</strong>r Judiciário, <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> MariaBerenice, que recebeu do presi<strong>de</strong>nte Luiz Inácio Lula <strong>da</strong> Silva o troféu do PrêmioDireitos Humanos 2009, na categoria Garantia dos Direitos <strong>da</strong> População LGBT.As pessoas recorrem ao Judiciário, e o juiz, <strong>com</strong>o não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> julgar,acaba <strong>da</strong>ndo uma resposta, que é ca<strong>da</strong> vez mais positiva. O Executivo vem atémesmo adotando algumas <strong>de</strong>cisões primeiro coloca<strong>da</strong>s pelo Judiciário.http://noticias.r7.<strong>com</strong>/internacional/noticias/casamento-gay-na-argentinapressiona-o-brasil-20100715.htmlTexto 2Após 14 horas <strong>de</strong> <strong>de</strong>bates, Argentina aprova casamento entrepessoas do mesmo sexoNação transforma-se no décimo país do mundo a contar <strong>com</strong> o casamentohomossexual e o primeiro na América Latina15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2010 | 4h 08Ariel PalaciosBUENOS AIRES – Na madruga<strong>da</strong> <strong>de</strong>sta quinta-feira, 15, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 14 horas <strong>de</strong><strong>de</strong>bates intensos, o Senado argentino aprovou o projeto <strong>de</strong> lei que permite ocasamento entre pessoas do mesmo sexo. Do total <strong>de</strong> senadores presentes, 33votaram a favor. Outros 27 senadores votaram contra. Três parlamentaresabstiveram-se.


Desta forma, a Argentina tornou-se o primeiro país <strong>da</strong> América Latina a contar<strong>com</strong> o casamento homossexual e o segundo em todo o continente americano (naAmérica do Norte, o Canadá conta <strong>com</strong> legislação similar).A votação <strong>de</strong>sta madruga<strong>da</strong> também torna a Argentina no décimo país em todo omundo a oficializar o casamento homossexual (já existe na Holan<strong>da</strong>, Bélgica,Noruega, Suécia, Islândia, Portugal, Espanha, África do Sul e Canadá).O projeto causou profun<strong>da</strong>s divisões nas fileiras do próprio governo <strong>da</strong> presi<strong>de</strong>nteCristina Kirchner, que respaldou a i<strong>de</strong>ia, originalmente apresenta<strong>da</strong> pelo PartidoSocialista. Além disso, o casamento homossexual também gerou divisões <strong>de</strong>ntrodos diversos partidos <strong>da</strong> oposição. Diversos senadores governistas votaramcontra o projeto, enquanto que muitos parlamentares <strong>da</strong> oposição respal<strong>da</strong>ram alei <strong>de</strong> casamento homossexual.‘Guerra <strong>de</strong> Deus’A cúpula <strong>da</strong> Igreja Católica posicionou-se contra o casamento entre pessoas domesmo sexo <strong>de</strong> forma categórica. Nas últimas semanas, o primaz <strong>da</strong> Argentina,car<strong>de</strong>al Jorge Bergoglio, havia convocado uma campanha contra o casamentohomossexual. O car<strong>de</strong>al <strong>de</strong>finiu sua batalha contra o projeto <strong>de</strong> lei <strong>com</strong>o uma“Guerra <strong>de</strong> Deus” (Bergoglio foi um “papável” que no último conclave no Vaticanoficou em segundo lugar na votação para escolher o novo Sumo Pontífice, ficandoatrás <strong>de</strong> Joseph Ratzinger, que foi eleito papa).O bispo <strong>de</strong> Río Cuarto, monsenhor Eduardo Martín, sustentou que oshomossexuais colocam em risco o “futuro <strong>da</strong> pátria”.No entanto, diversos padres em <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> paróquias do país respal<strong>da</strong>ram ainiciativa, indo na contra-mão <strong>da</strong> alta hierarquia. O projeto <strong>de</strong> lei também provocoudivergências entre pastores <strong>de</strong> igrejas evangélicas e entre rabinos <strong>da</strong> <strong>com</strong>uni<strong>da</strong><strong>de</strong>ju<strong>da</strong>ica.O <strong>de</strong>bate sobre o casamento entre homossexuais gerou a maior discussão nasocie<strong>da</strong><strong>de</strong> argentina <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a votação <strong>da</strong> lei do divórcio em 1987.<strong>Uma</strong> pesquisa divulga<strong>da</strong> ontem, elabora<strong>da</strong> pela consultoria Ipsos Mora y Araujoindicou que 54% dos argentinos estão a favor <strong>da</strong> legalização do casamento entrepessoas do mesmo sexo. Outros 44% estavam contra, enquanto que 2% nãocontavam <strong>com</strong> opinião forma<strong>da</strong> sobre o assunto.MichelangeloDo lado <strong>de</strong> fora do edifício do Congresso Nacional milhares <strong>de</strong> pessoas,vincula<strong>da</strong>s a movimentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa dos direitos humanos e <strong>de</strong> minorias sexuais,celebraram o resultado <strong>da</strong> votação.


Perto <strong>da</strong>li, grupos <strong>de</strong> católicos que opunham-se ao casamento entre pessoas domesmo sexo choravam enquanto seguravam estátuas <strong>da</strong> Virgem Maria. Osintegrantes <strong>de</strong>stes grupos rezavam o rosário e alertavam para o iminente“Apocalipse” que assolaria a Argentina.Durante os <strong>de</strong>bates no plenário, o senador Eduardo Torres, a favor do projeto,<strong>de</strong>stacou que os setores do clero que realizaram campanha contra o casamentoentre pessoas do mesmo sexo “<strong>de</strong>veriam recor<strong>da</strong>r que no Vaticano, o centro docatolicismo, os murais que <strong>de</strong>coram a Capela Sistina, entre elas ‘A criação <strong>de</strong>Adão’, foram realiza<strong>da</strong>s pelo pintor Michelangelo...famoso <strong>por</strong> ser homossexual!”.http://www.esta<strong>da</strong>o.<strong>com</strong>.br/noticias/internacional,apos-14-horas-<strong>de</strong>-<strong>de</strong>batesargentina-aprova-casamento-entre-pessoas-do-mesmo-sexo,581494,0.htmTexto 3A Posição <strong>da</strong> Assembleia <strong>de</strong> Deus Diante do Casamento <strong>de</strong>HomossexuaisA <strong>de</strong>cadência moral e espiritual do povo brasileiro está chegando a extremos semprece<strong>de</strong>ntes na história do país. Recentemente, o Congresso Nacional submeteuà votação dos <strong>de</strong>putados o Projeto <strong>de</strong> Lei 1.151/95, que disciplina o "Contrato <strong>de</strong>Parceria Civil Registra<strong>da</strong> entre Pessoas do Mesmo Sexo".A autoria do Projeto justifica que "a aceitação legal <strong>da</strong> união civil entre pessoas domesmo sexo encorajará mais gays e lésbicas a assumirem sua orientação sexual,e... essa reali<strong>da</strong><strong>de</strong> somente tornará mais fácil a vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pessoas...".O salmista Davi, já no seu tempo, tinha to<strong>da</strong> razão em clamar <strong>por</strong> justiça, aoperguntar: "Na ver<strong>da</strong><strong>de</strong> que já os fun<strong>da</strong>mentos se transtornam; que po<strong>de</strong> fazer ojusto?" (Salmo 11.3).A Assembléia <strong>de</strong> Deus não po<strong>de</strong> aceitar em silêncio que Projetos <strong>de</strong> leiscontrários à Bíblia e aos padrões morais <strong>da</strong> nossa socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>com</strong>o estes,venham atolar ain<strong>da</strong> mais a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> brasileira, que sobrevive em <strong>meio</strong> a tantasmazelas. Ain<strong>da</strong> mais que, <strong>com</strong> essa "união", haverá abertura para a adoção <strong>de</strong>crianças <strong>por</strong> pais adotivos homossexuais, as quais, inevitavelmente, assimilarão


os mesmos princípios praticados pelos "pais". Tais projetos, sem dúvi<strong>da</strong>, são <strong>de</strong>inspiração <strong>de</strong>moníaca.A li<strong>de</strong>rança <strong>de</strong> nossa igreja expressou, em um encontro exclusivo <strong>com</strong> oPresi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República, o nosso posicionamento bíblico sobre a união <strong>de</strong>homossexuais, a legalização do aborto e <strong>da</strong>s drogas: somos 100% contra taisprojetos. Enfatizamos que a aprovação <strong>de</strong> leis <strong>com</strong>o estas significam uma afrontaà socie<strong>da</strong><strong>de</strong> cristã brasileira, que acredita nos princípios bíblicos. Concor<strong>da</strong>r <strong>com</strong>essa sugestão abominável significa voltar às costas ao Criador que instituiu ocasamento entre "macho e fêmea", Gênesis 2.24 e não entre indivíduos domesmo sexo. O homossexualismo é uma perversão satânica dos instintos sexuaisdo ser humano.Vale aqui lembrar que a Bíblia não classifica o homossexualismo <strong>com</strong>o doençaqualquer, pelo contrário, afirma claramente que se trata <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>libera<strong>da</strong><strong>de</strong>sobediência a Deus e aos seus man<strong>da</strong>mentos. Está escrito em 1 Coríntios 6.10o seguinte: "Não erreis; nem os <strong>de</strong>vassos, nem os idólatras, nem os adúlteros,nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nemos bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores her<strong>da</strong>rão o reino <strong>de</strong> Deus".Nós preferimos ficar <strong>com</strong> os ensinos <strong>da</strong>s Sagra<strong>da</strong>s Escrituras a aceitar sugestõesdos maiores estudiosos do assunto. Os tais receberão, no <strong>de</strong>vido tempo, ogalardão pelas suas práticas imorais e pecaminosas e pela tolerância e simpatia aelas.Porém não concor<strong>da</strong>mos que isto seja um mal incurável. Ninguém tem que viverinfeliz a vi<strong>da</strong> to<strong>da</strong>. Foi <strong>por</strong> esta razão que Cristo, o Filho <strong>de</strong> Deus, veio ao mundo:para resolver problemas humanamente insolúveis, <strong>com</strong>o estes. Jesus mesmoafirmou: "Se, pois, o Filho vos libertar, ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iramente sereis livres", João 8.36.Inúmeros irmãos e irmãs, hoje membros <strong>de</strong> nossas igrejas, são testemunhas vivasdo que o Senhor fez em suas vi<strong>da</strong>s, libertando-os <strong>de</strong> tais perversões.Portanto, estamos absolutamente convictos que a solução para os homossexuais,bissexuais e lésbicas não está na oficialização do casamento civil, mas, sim, noarrependimento e abandono <strong>com</strong>pleto <strong>de</strong>ssas práticas e na aceitação <strong>da</strong> salvação


em Cristo. Os maiores índices <strong>de</strong> suicídios ocorrem nos países europeus <strong>com</strong>oSuíça, Dinamarca e outros, on<strong>de</strong> essa "união" é legal.Repito, a solução está em Cristo que é po<strong>de</strong>roso para transformar o mais vilpecador em uma nova criatura. Rm 1.16; 2 Co 5.17.Pr. José Wellington Bezerra <strong>da</strong> CostaPresi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> CGADBhttp://www.iead-pvh.<strong>com</strong>/<strong>por</strong>tal/html/posicoes/casamento_homossexual.htmTexto 4Casamento homossexualRecentemente, o estado <strong>da</strong> Califórnia nos EUA e a Espanha autorizaram ocasamento entre pessoas do mesmo sexo. Na Espanha este fato se <strong>de</strong>u graças amu<strong>da</strong>nças no Código Civil, suprimindo as palavras “homem e mulher” do texto queregulamenta o casamento. Em visita à capital espanhola, pu<strong>de</strong> notar que onúmero <strong>de</strong> casais envolvendo pessoas do mesmo sexo era quase o mesmo doscasais “convencionais”.Seres humanos vivendo em total harmonia <strong>com</strong> a <strong>com</strong>uni<strong>da</strong><strong>de</strong>, semconstrangimento, sem preconceitos. Lembrei dos inúmeros amigos e conhecidoshomossexuais que levam uma ver<strong>da</strong><strong>de</strong>ira vi<strong>da</strong> dupla na intenção <strong>de</strong> evitar adiscriminação. Como diria o “velho guerreiro”: <strong>de</strong> dia é Maria e <strong>de</strong> noite é João” -ou vice-versa, claro. Certamente que ver em praça pública dois barbados se<strong>de</strong>vorando aos beijos não é agradável. Porém, um casal hétero, no afã caloroso<strong>de</strong> um beijo público, também causa constrangimento. A questão está no âmbito <strong>de</strong>um pudor coletivo mínimo, que não po<strong>de</strong> ultrapassar <strong>de</strong>terminado limite a ponto <strong>de</strong>se tornar preconceito.


Na Europa, o respeito e a convivência <strong>com</strong> os homossexuais é mais <strong>com</strong>um doque no Brasil. Na república em que morava em Coimbra/Portugal, apesar <strong>de</strong> nãoter nenhum homossexual na casa, havia uma ban<strong>de</strong>ira do orgulho gay estendi<strong>da</strong>na pare<strong>de</strong> <strong>com</strong> a palavra “peace” escrita no <strong>meio</strong>. Eu, curioso, perguntei aoscolegas o que essa ban<strong>de</strong>ira fazia lá e a resposta foi: <strong>por</strong>que é muito bonita.Simples assim, sem preconceitos, sem maiores <strong>com</strong>entários ou informações, tudo<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma normali<strong>da</strong><strong>de</strong> altamente civiliza<strong>da</strong>. As transformações sociais sãomuito mais rápi<strong>da</strong>s que a produção legislativa que ten<strong>de</strong> a suprir suasnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Disso ninguém duvi<strong>da</strong>, apesar <strong>da</strong> intensa produção legislativa naelaboração e alteração <strong>da</strong>s mais diferentes normas do or<strong>de</strong>namento, <strong>de</strong><strong>de</strong> as maissimples <strong>de</strong>terminações, até im<strong>por</strong>tantes conceitos constitucionais.Porém, algumas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s sociais são mais <strong>com</strong>plexas <strong>de</strong> receberema<strong>de</strong>quação legal que outras. A Constituição brasileira <strong>de</strong>termina, no artigo 226,parágrafo terceiro que será protegido <strong>por</strong> lei a união estável entre homem emulher, reconheci<strong>da</strong> <strong>com</strong>o enti<strong>da</strong><strong>de</strong> familiar, sendo facilita<strong>da</strong> sua conversão emcasamento através <strong>da</strong> lei. Essa restrição, há tempos, tem causado certo<strong>de</strong>sconforto em parcela ca<strong>da</strong> vez maior <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. A parcela referi<strong>da</strong>, forma<strong>da</strong><strong>por</strong> gays, lésbicas e heteros que se soli<strong>da</strong>rizam <strong>com</strong> os dois primeiros, exigem terseus direitos fun<strong>da</strong>mentais garantidos.Nossa Constituição, que <strong>com</strong>pleta no mês <strong>de</strong> outubro 21 anos <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, sofreudurante sua existência, quase 60 alterações. Muitas <strong>de</strong>ssas a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s eim<strong>por</strong>tantes, outras <strong>de</strong>sapropria<strong>da</strong>s e <strong>de</strong>snecessárias. Porém, mesmo <strong>com</strong> to<strong>da</strong>organização e mobilização dos interessados, no Brasil, ain<strong>da</strong> não é possível aunião entre pessoas do mesmo sexo ser reconheci<strong>da</strong> legalmente. Essa parcelanão precisa <strong>da</strong> anuência legislativa para amar e viver em <strong>com</strong>unhão permanente,o que se procura é ver muitos outros direitos <strong>de</strong>ssas pessoas garantidos. Direitosestes relacionados <strong>com</strong> a sucessão, <strong>com</strong> a proteção á família, ao trabalho, àseguri<strong>da</strong><strong>de</strong> social, à digni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pessoa humana.Talvez o mundo legislativo seja antiquado e tradicionalista, submisso a conceitosreligiosos <strong>de</strong>terminados <strong>por</strong> séculos <strong>de</strong> influência <strong>da</strong> Igreja Católica, mas há apossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> este ser simplesmente hipócrita e covar<strong>de</strong>. As pessoas aqui


<strong>de</strong>fendi<strong>da</strong>s não são gays ou lésbicas, mas são apenas pessoas, protegi<strong>da</strong>s peloprincípio <strong>da</strong> igual<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>da</strong> digni<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>por</strong> uma série <strong>de</strong> outros expressos emnossa constituição <strong>com</strong>o “clausulas pétreas”(imutáveis), que autorizariam aextensão <strong>da</strong> norma constitucional quanto ao casamento e união estável. Deixaressa parcela ca<strong>da</strong> vez mais significativa <strong>da</strong> população brasileira sem umaresposta, um dia surtirá efeito nas urnas <strong>da</strong>s eleições. Diz o jargão popular que “omundo é gay”. Eu acredito que o mundo é do ser humano, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong>sua opção sexual. Porém, se um dia o mundo for realmente gay, serei o primeiro aostentar o arco-íris no peito.(Lúcio Corrêa Cassilla - Advogado, pe<strong>da</strong>gogo e pós-graduado em CiênciasCriminais).http://www.jor-ci<strong>da</strong><strong>de</strong>.<strong>com</strong>.br/in<strong>de</strong>x.php/opblg/13-todos/309-casamentohomossexualREFERÊNCIASANTUNES, Irandé. Aula <strong>de</strong> <strong>por</strong>tuguês: encontro e interação. São Paulo:Parábola, 2003.CAVALCANTE, C. B. Marianne, DE MELO T. V. Cristina. Orali<strong>da</strong><strong>de</strong> no ensinomédio: em busca <strong>de</strong> uma prática. In: BUNZEN Clécio, MENDONÇA Márcia.Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: ParábolaEditorial, 2006.Diretrizes curriculares <strong>de</strong> língua <strong>por</strong>tuguesa para os anos finais do ensinofun<strong>da</strong>mental e ensino médio: Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>da</strong> Educação do Estado doParaná. (2007).MARCUSCHI, Luiz Antônio. Orali<strong>da</strong><strong>de</strong> e ensino, uma questão pouco ‘fala<strong>da</strong>’.In: DIONÍSIO, Ângela Paiva e BEZERRA, Maria Auxiliadora (orgs.). O livrodidático <strong>de</strong> <strong>por</strong>tuguês. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Lucerna, 2002.______________________. Da fala para a escrita: ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> retextualização.São Paulo: Cortez, 2001.


NOVERRAZ, Michele, DOLZ Joaquim, SCHNEUWLY, Bernard. Sequênciasdidáticas para o oral e a escrita: apresentação <strong>de</strong> um procedimento. In:CORDEIRO, Glaís Sales, ROJO Roxane. (trad./orgs.) Gêneros orais e escritosna escola. Campinas: Mercado <strong>da</strong>s Letras, 2004.

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