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em pauta 19_09 - Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro

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2Djul/ago/set 2002 - ano IV - nº 15Palavras <strong>do</strong> Presi<strong>de</strong>nteDan<strong>do</strong> prosseguimento àsativida<strong>de</strong>s culturaisimpl<strong>em</strong>entadas nos últimosmeses – apresentação <strong>do</strong>sCorais <strong>do</strong> TCE e da Comlurb,inauguração <strong>do</strong> Espaço das Artes,exposições <strong>de</strong> artes plásticas,concerto <strong>do</strong>violonista HélioRibeiro –, o TCMRJ,através <strong>do</strong> CentroCultural, lançou aidéia <strong>de</strong> criar o seupróprio Coral, forma<strong>do</strong>pelos servi<strong>do</strong>resque d<strong>em</strong>onstrass<strong>em</strong>interesse<strong>em</strong> participar <strong>de</strong>ssaativida<strong>de</strong>.A resposta àdivulgação da proposta<strong>de</strong> formação<strong>do</strong> Coral foi surpreen<strong>de</strong>nte:ao primeiroensaio compareceram36 servi<strong>do</strong>res,e agora jásão 59 inscritos.Diante <strong>de</strong>ssaexcelente acolhida, o TCMRJcontratou o Maestro Zeca,como regente <strong>do</strong> coral, e aprofessora <strong>de</strong> Técnica VocalGláucia Mancebo HenriquesAo proporcionaraos seus servi<strong>do</strong>resesta ativida<strong>de</strong>cultural, oTCMRJ visa,igualmente, apromover maiorintegraçãoentre eles, numambiente <strong>de</strong><strong>de</strong>scontração,fora <strong>do</strong>s limites<strong>de</strong> suas funçõesdiárias. O resulta<strong>do</strong>t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> positivo<strong>em</strong> to<strong>do</strong>sos aspectos.Gomes. Os ensaios ocorr<strong>em</strong> àsterças-feiras, das 12h às 14h, noauditório Luiz Alberto Bahia.Ao proporcionar aos seusservi<strong>do</strong>res esta ativida<strong>de</strong> cultural,o TCMRJ visa, igualmente,a promover maior integraçãoentre eles, num ambiente<strong>de</strong> <strong>de</strong>scontração,fora <strong>do</strong>s limites<strong>de</strong> suas funçõesdiárias. O resulta<strong>do</strong>t<strong>em</strong> si<strong>do</strong> positivo<strong>em</strong> to<strong>do</strong>s os aspectos.No final <strong>do</strong>ano, o Coral <strong>do</strong>TCMRJ fará sua primeiraapresentação,que, certamente,será coroada <strong>de</strong>sucesso, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong>vista o entusiasmo ea <strong>de</strong>dicação <strong>de</strong> seusintegrantes.Minha expectativapessoal é <strong>de</strong>que este Coral venhaa se consolidar <strong>de</strong>finitivamenteno contexto <strong>do</strong>canto coral <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> ena história <strong>do</strong> TCMRJ.Thiers MontebelloPrestan<strong>do</strong><strong>Contas</strong>• Durante o segun<strong>do</strong> trimestre <strong>de</strong> 2002 oTCMRJ realizou 22 Sessões Plenárias,apreciou 2.660 processos, analisou 144 editais<strong>de</strong> concorrência, solicitou 622 diligências ejulgou 48 inspeções ordinárias e uma especial.• Durante o primeiro s<strong>em</strong>estre <strong>de</strong> 2002 oTCMRJ realizou 40 Sessões Plenárias,apreciou 4.517 processos, solicitou 1.042diligências, julgou 84 inspeções ordinárias, 2inspeções especiais e analisou 245 editais <strong>de</strong>concorrência, no valor <strong>de</strong> R$ 6.187.854.40,geran<strong>do</strong> uma gran<strong>de</strong> economia para omunicípio.Cartas <strong>do</strong> LeitorO <strong>de</strong>staque <strong>de</strong> cartas <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>foi para o CD das <strong>Contas</strong> <strong>de</strong> Gestão daPrefeitura da Cida<strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>,envia<strong>do</strong> pelo TCMRJ a diversos Tribunais<strong>de</strong> <strong>Contas</strong> e outras instituições <strong>de</strong>to<strong>do</strong> o País. O CD registra o Relatório e oParecer Prévio sobre as contas da Prefeiturano exercício <strong>de</strong> 2001.Dentre as diversas autorida<strong>de</strong>sque agra<strong>de</strong>ceram a iniciativa e elogiaramo trabalho, <strong>de</strong>stacamos o Presi<strong>de</strong>nte daCâmara Municipal <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>,Sami Jorge; os Presi<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> TCE-RJ,Conselheiro José Graciosa; <strong>do</strong> TCE-SP,Cláudio Ferraz <strong>de</strong> Alvarenga e o <strong>do</strong> TCE-DF, Manoel Paulo <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Neto.“Só um governante que nãot<strong>em</strong>e ser fiscaliza<strong>do</strong> investeno aprimoramento <strong>do</strong> sist<strong>em</strong>a<strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong>”Carlos Pinna <strong>de</strong> Assis – Presi<strong>de</strong>nteda Atricon – ao saudar oGoverna<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Sergipe, AlbanoFranco, por ocasião da entrega daMedalha Miguel Seabra Fagun<strong>de</strong>s ,<strong>em</strong> 16.<strong>09</strong>.02, na se<strong>de</strong> <strong>do</strong> TCE-Aracaju.<strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong> <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> Em Pauta Ano IV nº 15 jul/ago/set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2002Presi<strong>de</strong>nte: Thiers MontebelloEdita<strong>do</strong> pela Diretoria <strong>de</strong> Publicações <strong>do</strong> TCMRJVice-Presi<strong>de</strong>nte: Jair Lins NettoRua Santa Luzia nº 732 sls. 802 e 803Conselheiros: Fernan<strong>do</strong> Bueno GuimarãesAntonio Carlos Flores <strong>de</strong> MoraesCEP: 20030-040 - Centro - <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> - RJSérgio CabralTel.: (21) 2262-7940 - Fax: (21) 3824-3655Nestor RochaE-mail: Publicacao.tcm@pcrj.rj.gov.brMaurício Azê<strong>do</strong>Procura<strong>do</strong>r-Chefe: Carlos Henrique Amorim CostaHome-page: www.tcm.rj.gov.brEditor: Roberto MotaRedatoras: Denise Cook, Pepa Saldanha e Vera Mary PassosEquipe: Denise Losso e Rose Pereira <strong>de</strong> OliveiraEditoração: Editora Gráfica Comunicação (Wayner Nascimento)Fotos: Ivan Gorito MaurityCapa: Fusão <strong>de</strong> imagens: ao fun<strong>do</strong>, a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Rio</strong> das Pedras.Criação: Roberto Mota


4jul/ago/set 2002 - ano IV - nº 15Novos equipamentosdinamizam inspeções <strong>de</strong> obrasÉÉmanhã <strong>de</strong> sol na Barra da Tijuca:os técnicos <strong>de</strong> controle externoda 2ª Inspetoria Geral (IGE), AntonioSergio Ribeiro Poço e Alfre<strong>do</strong> LoboBorges, entram no helicóptero Bell JetRanger III portan<strong>do</strong> uma câmera digital.A cena, ocorrida no último dia 22 <strong>de</strong>julho, marca a primeira inspeção aérea<strong>do</strong> TCMRJ e mostra como o órgão v<strong>em</strong> seequipan<strong>do</strong> para cada vez mais agilizarsuas ativida<strong>de</strong>s.Mais <strong>do</strong> que permitir uma visãocompleta <strong>do</strong> andamento das obras <strong>de</strong>canalização e dragag<strong>em</strong> <strong>do</strong>s rios Gran<strong>de</strong>/ArroioFun<strong>do</strong>, Anil e das Pedras, <strong>em</strong>Jacarepaguá, o uso <strong>de</strong> helicóptero foi fundamentalpara acabar com impasses naconclusão da análise <strong>do</strong>s processos referentesa esses projetos, que se estend<strong>em</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>19</strong>96 e nunca pu<strong>de</strong>ram serinspeciona<strong>do</strong>s porque o acesso a um <strong>de</strong>ssesrios era impossível por terra ou barco.O helicóptero <strong>em</strong> questão é administra<strong>do</strong>pela Secretaria Municipal <strong>de</strong>Transportes, que o disponibiliza ao <strong>Tribunal</strong>por uma hora a cada mês.Esse recurso foi recebi<strong>do</strong> comentusiasmo pelos inspetores, que disserampreten<strong>de</strong>r lançar mão <strong>de</strong>le s<strong>em</strong>preque uma obra estiver <strong>em</strong> local <strong>de</strong> difícilacesso ou que exija uma visão mais ampla,como as <strong>do</strong>s projetos Favela Bairro eMorar s<strong>em</strong> Risco, cujas inspeções sãofeitas a cargo da 4ª IGE, geralmente <strong>em</strong>morros e comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> difícil acesso,o que dificulta – e, algumas vezes, atémesmo impossibilita – o trabalho <strong>do</strong>s técnicos<strong>do</strong> <strong>Tribunal</strong>.– Estava pensan<strong>do</strong> seriamente <strong>em</strong>suspen<strong>de</strong>r as inspeções <strong>em</strong> algumas fa-Encontro <strong>em</strong> LisboaOs professores Diogo Figueire<strong>do</strong> e SérgioFerraz - constitucionalistas - reuniram-se no TCMRJ,dia 28.08 e trataram <strong>do</strong> Encontro que o <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong><strong>Contas</strong> <strong>de</strong> Portugal e a Associação Nacional <strong>de</strong> Tribunais<strong>de</strong> <strong>Contas</strong> <strong>do</strong> Brasil – ATRICON – promoverão<strong>em</strong> Lisboa ano que v<strong>em</strong>, com a participação <strong>de</strong>juristas <strong>de</strong> renome internacional. Participaram tambémda reunião os presi<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> TCE/RJ, José Graciosa;da ATRICON, Carlos Pinna <strong>de</strong> Assis; <strong>do</strong> InstitutoRui Barbosa, Sergio Quintella, e conselheiros <strong>do</strong><strong>Tribunal</strong>.Posteriormente à reunião, o presi<strong>de</strong>nteThiers Montebello recebeu <strong>do</strong> presi<strong>de</strong>nte daATRICON, o seguinte telegrama: “Agra<strong>de</strong>ço a V.Exª.a agradável e proveitosa reunião/almoço <strong>de</strong> ont<strong>em</strong>,promovi<strong>do</strong> pelo valoroso TCMRJ Afetuoso abraço,Carlos Pinna /Atricon.”Foto aérea mostra que obra não foi concluída.velas até saber <strong>do</strong> helicóptero – diz LúciaKnoplech, inspetora-chefe da 4ª IGE.Além <strong>do</strong> helicóptero e <strong>de</strong> câmerasdigitais, 16 laptops acabam <strong>de</strong> ser licita<strong>do</strong>spara que os técnicos relat<strong>em</strong> a inspeçãoconcomitant<strong>em</strong>ente, abrevian<strong>do</strong> osresulta<strong>do</strong>s conclusivos.– A utilização da câmera digital éum avanço e tanto para a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>srelatórios. Entre os benefícios, permiteDa esq. para dir. Cons. JoséGomes Graciosa, Cons.Thiers Montebello, Prof.Diogo Figueire<strong>do</strong>, Prof. SergioFerraz e Cons. Carlos Pinna.disponibilizar <strong>em</strong> re<strong>de</strong> as imagens obtidasdurante a inspeção. Já os laptopsvão garantir muito mais agilida<strong>de</strong> e umacompanhamento simultâneo <strong>do</strong> trabalhoque está sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> pela comissão<strong>de</strong> inspetores – comenta Simone<strong>de</strong> Souza Azeve<strong>do</strong>, inspetora-chefeda 2ª IGE, que coor<strong>de</strong>na, ainda, a elaboração<strong>do</strong> Manual <strong>de</strong> Inspeções <strong>de</strong>Obras <strong>do</strong> TCMRJ.Da esq. para dir. Cons. NestorRocha, Cons. Sérgio Quintella(Pres. Inst. Ruy Barbosa), Cons.Thiers Montebello, Cons. JoséGomes Graciosa, Cons.Fernan<strong>do</strong> Bueno Guimarães,Cons. Flavio Regis (TCE-MG),Prof. Diogo Oliveira Figueire<strong>do</strong>Neto, Cons. Carlos Pinna (Pres.ATRICON), Prof. Sergio Ferraze Cons. Jair Lins Netto.


jul/ago/set 2002 - ano IV - nº 15 5O trabalho <strong>do</strong>s técnicosda 2ª, 4ª e 6ª IGEs, t<strong>em</strong> oobjetivo <strong>de</strong> oferecer umroteiro <strong>de</strong> linguag<strong>em</strong>acessível para que os inspetores,mesmo que nãosejam engenheiros civis,possam realizar uma auditoriain loco saben<strong>do</strong> exatamente como e o que <strong>de</strong>v<strong>em</strong> verificar.Helicóptero, laptops,câmeras digitais, um novomanual – não se encerramaí os novos instrumentospara as inspeçõesreali-zadas pelo<strong>Tribunal</strong>. Treinamentos,como o curso d<strong>em</strong>estra<strong>do</strong> <strong>em</strong> administraçãopública, ofereci<strong>do</strong>através <strong>de</strong> convênio com aFundação Getúlio Vargas, eparticipações <strong>em</strong> s<strong>em</strong>inários econgressos vêm forman<strong>do</strong> técnicos<strong>de</strong> controle externo maisprepara<strong>do</strong>s. Os resulta<strong>do</strong>stêm si<strong>do</strong> relatórios mais<strong>de</strong>nsos, segun<strong>do</strong> apontaLúcia Knoplech.– Os trabalhos estãomais substanciais,conten<strong>do</strong> informaçõesque cruzamos graças aacessos a sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> da<strong>do</strong>sfinanceiros da Prefeitura, jurisprudências<strong>de</strong> outros tribunais e outrasinformações obtidas pela internet –diz ela.E foi com total confiança na suaatuação que o <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong>cidiu, pioneiramente,publicar <strong>em</strong> sua home pageos relatórios <strong>de</strong> suas inspeções ordinári-as mais expressivas, para que qualquercidadão possa consultá-las, dan<strong>do</strong> forma,assim, ao esforço <strong>de</strong> tornar a instituiçãomais transparente.As inspeções não estão só melhores,mas também <strong>em</strong> maior número. Emparte por <strong>de</strong>núncias externas (só na 4ªIGE foram oito, no primeiro s<strong>em</strong>estre<strong>de</strong>ste ano), mas também motivadas pordúvidas surgidas durante a análise <strong>de</strong>processos. Quan<strong>do</strong> isto acontece, recorre-seao artigo 50 <strong>do</strong> Regimento Interno<strong>do</strong> <strong>Tribunal</strong>, que permite apurar fatosin loco ainda na fase instrutiva <strong>do</strong>s papéis.– Neste último ano, tiv<strong>em</strong>osum aumento <strong>de</strong>sse expediente,que é fundamental para dar certezaao opinamento <strong>do</strong> corpo técnico– ressalta Josecéu LuchiniRodrigues, inspetor-chefe da 6ªIGE, que contabiliza <strong>em</strong> torno <strong>de</strong>duas saídas por trimestre fora daprogramação prevista.QUANTO CUSTA A ATUAÇÃO DO TCMRJ?Silvio Freire <strong>de</strong> Moraes - Secretário Geral <strong>do</strong> TCMRJO <strong>Tribunal</strong>, por meio <strong>de</strong> sua 3ª InspetoriaGeral <strong>de</strong> Controle Externo, realizou, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong>planejamento aprova<strong>do</strong> pelo Plenário para o ano<strong>de</strong> 2001, Inspeção Ordinária na Secretaria Municipal<strong>de</strong> Educação, objetivan<strong>do</strong> fiscalizar a execução<strong>do</strong>s contratos relativos à aquisição <strong>de</strong> gênerosalimentícios e o efetivo fornecimento <strong>de</strong> merendaaos alunos das Escolas Municipais.Os técnicos verificaram que apesar <strong>do</strong>cumprimento regular das obrigações por partedas <strong>em</strong>presas e, portanto, da correta aplicação<strong>do</strong>s recursos públicos, várias escolas não estavamservin<strong>do</strong> a refeição completa, com to<strong>do</strong>s osnutrientes necessários ao processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<strong>do</strong>s alunos, mas apenas o <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong>lanche <strong>em</strong>ergencial integral.Das 1027 escolas municipais, apenas67% forneciam refeição completa, sen<strong>do</strong> apura<strong>do</strong>que o probl<strong>em</strong>a residia não na falta <strong>de</strong> alimentos,mas na carência <strong>do</strong>s profissionais responsáveispelo preparo, ou seja, das meren<strong>de</strong>iras.A Secretaria Municipal <strong>de</strong> Educação,ao tomar conhecimento <strong>do</strong> Relatório da Inspeção,atuou imediatamente no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> solucionaros probl<strong>em</strong>as, consultan<strong>do</strong> o TCMRJ sobrea possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contratação t<strong>em</strong>porária<strong>de</strong> 1.500 meren<strong>de</strong>iras, até o necessário preenchimentoatravés <strong>de</strong> concurso público, sen<strong>do</strong><strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> que sim, <strong>em</strong> Sessão <strong>de</strong> 30.10.2001, afirmativamente,nos termos <strong>do</strong> voto <strong>do</strong> ConselheiroMaurício Azê<strong>do</strong> (processo nº 40/0037<strong>09</strong>/2001).Em nova Inspeção propiciou aumentosignificativo no fornecimento <strong>de</strong> refeiçõescompletas aos alunos da re<strong>de</strong>, já estan<strong>do</strong> presente<strong>em</strong> aproximadamente 97% das escolasmunicipais.S<strong>em</strong> dúvida, a atuação pedagógicaapresentou resulta<strong>do</strong>s mais vantajosos para asocieda<strong>de</strong> e, principalmente, para o futuro <strong>de</strong>nossas crianças <strong>do</strong> que se simplesmente o <strong>Tribunal</strong>exercesse a sua função sanciona<strong>do</strong>ra.Como mensurar esta atuação?Visitas ao <strong>Tribunal</strong>O TCMRJ teve a honra <strong>de</strong> receber <strong>em</strong> junho, <strong>em</strong> suase<strong>de</strong>, o Procura<strong>do</strong>r - Geral <strong>de</strong> Justiça <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>,José Muiños Piñeiro Filho, acompanha<strong>do</strong> <strong>de</strong> outros ilustresm<strong>em</strong>bros <strong>do</strong> Ministério Público. Na foto ao la<strong>do</strong>, daesq. para dir., Carlos Henrique Amorim Costa, Procura<strong>do</strong>r-Chefe <strong>do</strong> TCMRJ, Conselheiros Sergio Cabral e Nestor Rocha;José Muiños Piñeiro Filho, Procura<strong>do</strong>r-Geral <strong>de</strong> Justiça;Thiers Montebello, Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> TCMRJ; MaurícioAssayag, Assessor-adjunto da Procura<strong>do</strong>ria <strong>de</strong> Justiça; JoséLuiz Domingues, Promotor <strong>de</strong> Justiça; Conselheiro MaurícioAzê<strong>do</strong>, <strong>do</strong> TCMRJ; Astério Pereira <strong>do</strong>s Santos, Promotor<strong>de</strong> Justiça; Conselheiro Jair Lins Netto, <strong>do</strong> TCMRJ;Antonio Vicente da Costa Júnior, Promotor <strong>de</strong> Justiça; HugoJerke, Sub-Procura<strong>do</strong>r e Marcos André Chut, Assessor <strong>de</strong>Assuntos Parlamentares da Procura<strong>do</strong>ria Geral <strong>de</strong> Justiça.O Presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> TCE-SC, SalomãoAntonio Ribas Junior, visitou a se<strong>de</strong> <strong>do</strong>TCMRJ <strong>em</strong> 5 <strong>de</strong> agosto, sen<strong>do</strong> recebi<strong>do</strong> peloPresi<strong>de</strong>nte-Conselheiro Thiers Montebello,e conheceu as instalações acompanha<strong>do</strong> <strong>de</strong>assessores <strong>do</strong> <strong>Tribunal</strong>. Na foto ao la<strong>do</strong>, daesq. para dir., representan<strong>do</strong> o TCMRJ oChefe <strong>de</strong> Gabinete da Presidência,Sergio Aranha; o Diretor daSecretaria <strong>de</strong> Controle Externo,Carlos Augusto Werneck <strong>de</strong>Carvalho; ao centro, o Presi<strong>de</strong>nte,Conselheiro ThiersMontebello; o Assessor da SecretariaGeral, Marco AntonioScovino, e o visitante.


6Votosjul/ago/set 2002 - ano IV - nº 15INCORPORAÇÃOPedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> reconsi<strong>de</strong>ração- TCMRJConselheiro-Relator Jair Lins NettoProcesso n.º : 40/003.275/2001Sessão <strong>de</strong> 02.04.02Apenso: TCMRJ - 05430/93SAnte a ausência <strong>de</strong> norma legal, osdireitos adquiri<strong>do</strong>s inexist<strong>em</strong>.Submete-se a exame <strong>de</strong>sta Corte <strong>de</strong> <strong>Contas</strong>o requerimento formula<strong>do</strong> pelo funcionárioAureo Fernan<strong>de</strong>s Rocha, matrículanº 40/900.472, lota<strong>do</strong> na 5ª IGE/SCEcom o cargo <strong>em</strong> comissão <strong>de</strong> Assessor, através<strong>do</strong> qual pleiteia lhe seja reconheci<strong>do</strong> odireito à percepção, a título <strong>de</strong> direito pessoal,<strong>do</strong> valor atribuí<strong>do</strong> ao cargo <strong>de</strong> comissão<strong>de</strong> Secretário Municipal, exerci<strong>do</strong> no perío<strong>do</strong><strong>de</strong> 07.07.89 a 10.02.92.Esclarece o Requerente que já haviaefetua<strong>do</strong> pleito idêntico por intermédio <strong>do</strong>processo nº TCMRJ-05430/93, <strong>em</strong> 23.<strong>09</strong>.93,com fulcro no disposto no art. 205, § 2º, daLei Orgânica <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>e <strong>em</strong> casos análogos, pedi<strong>do</strong> esse que restouin<strong>de</strong>feri<strong>do</strong> <strong>em</strong> sessão plenária realizada <strong>em</strong>03.<strong>09</strong>.96, sob o argumento <strong>de</strong> que o referi<strong>do</strong>dispositivo legal e seus §§ 1º e 2º teriam si<strong>do</strong><strong>de</strong>clara<strong>do</strong>s inconstitucionais.Não se conforman<strong>do</strong> com aquela <strong>de</strong>cisão,o Requerente reitera somente <strong>em</strong>10.<strong>09</strong>.01 o seu pedi<strong>do</strong>, argumentan<strong>do</strong>, <strong>em</strong>resumo, que:a) a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong>somente teria gera<strong>do</strong> efeitos apartir da data <strong>em</strong> que foi pronunciada, ouseja, ex nunc, estan<strong>do</strong> protegi<strong>do</strong>s os direitosadquiri<strong>do</strong>s anteriormente;b) o parecer da lavra <strong>do</strong> Procura<strong>do</strong>r-Chefe <strong>em</strong> exercício na Procura<strong>do</strong>ria <strong>de</strong> Pessoal,data<strong>do</strong> <strong>de</strong> 13.04.95, acolhi<strong>do</strong> in totumpela então Procura<strong>do</strong>ra Geral <strong>do</strong> <strong>Município</strong>,Dra. Sonia Rabello <strong>de</strong> Castro, que passou ater o caráter <strong>de</strong> Orientação Normativa, dispôsque qu<strong>em</strong> exerceu cargo comissiona<strong>do</strong>fora <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> teriaassegurada a incorporação ou revisão <strong>do</strong>respectivo cargo <strong>em</strong> comissão até 05.02.96;c) o parecer PG/PPE/30/97/GVS reconheceuo direito à funcionária RosângelaBello <strong>de</strong> revisar a incorporação percebida,<strong>de</strong> símbolo DAS-8 <strong>em</strong> cargo <strong>de</strong> Subsecretário,ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista o exercício <strong>do</strong> cargo <strong>de</strong>Subsecretário <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong><strong>Janeiro</strong> no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 01.01.95 a 07.01.98;d) estaria sofren<strong>do</strong> um tratamento<strong>de</strong>sigual, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista que o próprio <strong>Tribunal</strong><strong>de</strong> <strong>Contas</strong> já teria reconheci<strong>do</strong> a legalida<strong>de</strong><strong>de</strong> diversas aposenta<strong>do</strong>rias que apresentavamsituações análogas;e) a jurisprudência, inclusive <strong>de</strong>ste<strong>Tribunal</strong>, seria majoritária no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> queuma <strong>de</strong>terminada vantag<strong>em</strong> funcional, jáconstituída no passa<strong>do</strong> e cujos efeitos juridicamentese perfizeram, não <strong>de</strong>veria seralcançada pela <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong>da norma que lhe serviu <strong>de</strong> suporte<strong>em</strong> razão <strong>do</strong>s efeitos gera<strong>do</strong>s;f) o parecer elabora<strong>do</strong> pelo Dr. RaulCid Loureiro, com base no qual foi in<strong>de</strong>feri<strong>do</strong>o seu pleito anterior, interpretou equivocadamenteo art. 205 da LOMRJ, porquanto olegisla<strong>do</strong>r não teria estabeleci<strong>do</strong> a exigência<strong>de</strong> que o cargo exerci<strong>do</strong> fosse no <strong>Município</strong><strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>, não po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> o intérpretedistinguir on<strong>de</strong> a lei não distingue.O Departamento Geral <strong>de</strong> Pessoal,após relatar o ocorri<strong>do</strong> no processo TCMRJ-05430/93, apenso, e resumir os fundamentos<strong>do</strong> pleito sob exame, sugere a oitiva da AssessoriaJurídica <strong>de</strong>sta Corte <strong>de</strong> <strong>Contas</strong>, porse tratar <strong>de</strong> matéria estritamente jurídica.A Secretaria-Geral protesta, da mesmaforma, pela audiência da <strong>do</strong>uta AssessoriaJurídica, não s<strong>em</strong> antes esclarecer que opresente expediente, <strong>em</strong>bora sob a vestimenta<strong>de</strong> novo pedi<strong>do</strong>, <strong>de</strong>ve ser enfrenta<strong>do</strong> comoPedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reconsi<strong>de</strong>ração da <strong>de</strong>cisão anteriormenteproferida por este <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong>e transcreve os artigos 155 e seguintesda Lei nº 94/79, que trata <strong>do</strong> Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong>Reconsi<strong>de</strong>ração e <strong>do</strong> prazo prescricional naesfera administrativa, assim como o art. 68 eseguintes <strong>do</strong> Decreto Municipal nº 2477/80,que versam sobre os pedi<strong>do</strong>s revisionais.A Assessoria Jurídica, manifestou oseguinte entendimento:“Inicialmente cumpre-me dizer que amanifestação <strong>do</strong> Ilustre Procura<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>,Dr. Raul Cid Loureiro não po<strong>de</strong> merecerqualquer reparo.Enten<strong>de</strong> o parecerista dirigir-se o art.205 e seus §§ aos ocupantes <strong>de</strong> cargos <strong>em</strong>comissão e/ou funções gratificadas <strong>de</strong>ste<strong>Município</strong>, ou como especifica, cargos integrantesda própria administração <strong>do</strong> <strong>Município</strong><strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>.O raciocínio <strong>do</strong> <strong>do</strong>uto Procura<strong>do</strong>r éclaro e direto (verbis):“trata-se, pois, <strong>de</strong> regra geral, <strong>de</strong>balizamentos quantitativos e qualitativostocantes à permanência <strong>de</strong> funcionários <strong>do</strong><strong>Município</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> <strong>em</strong> cargos integrantes<strong>de</strong> sua própria Administração, paraela e por ela cria<strong>do</strong>s e ocupa<strong>do</strong>s <strong>em</strong> função eproveito diretos <strong>do</strong> serviço público <strong>de</strong>ste<strong>Município</strong> e não <strong>de</strong> qualquer outra comuna(fls. 13, proc. cita<strong>do</strong>).”De fato, não há qualquer base para o<strong>Município</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> pagar benefíciosa funcionários que por largo perío<strong>do</strong> estiveramprestan<strong>do</strong> serviços a outros entes daAdministração Pública, fe<strong>de</strong>ral, municipal ouestadual, s<strong>em</strong> qualquer proveito, <strong>em</strong> princípio,para esta comuna.Também cabe inteira razão ao Dr.Raul Cid Loureiro quan<strong>do</strong> invoca a tese <strong>de</strong>hermenêutica <strong>de</strong> que as normas benéficas,como p. ex: isenção tributária e outras <strong>de</strong>v<strong>em</strong>ser interpretadas restritivamente, razãopela qual não po<strong>de</strong> haver extensão <strong>do</strong>direito à incorporação aos funcionários quepor <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> lapso <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po estiveramafasta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> serviço público municipal.Tu<strong>do</strong> o que foi visto acima foi ditoantes da <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong>das normas da LOMRJ nas quais buscou oapoio o Requerente, razão pela qual o corpoinstrutivo e a <strong>do</strong>uta Procura<strong>do</strong>ria Especial,assim como o Ilustre Conselheiro Relatorapenas fizeram menção ao julga<strong>do</strong>, s<strong>em</strong> apoiar-seno parecer acima menciona<strong>do</strong>.Resta examinar, ainda, a alegadasegurança jurídica invoca<strong>do</strong> pelo Requerente.Enten<strong>do</strong> ser o referi<strong>do</strong> princípio jurídicoaplicável às hipóteses nas quais o continua<strong>do</strong>lapso <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po v<strong>em</strong> a estratificar odireito, ou melhor, venha incorporar-se aopatrimônio jurídico <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> indivíduo,sanan<strong>do</strong> possíveis vícios <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> nosatos ou fatos gera<strong>do</strong>res <strong>do</strong> direito.Torna-se necessário, salvo engano,a existência <strong>de</strong> <strong>do</strong>is requisitos básicos: o atovicia<strong>do</strong> não seja daqueles gera<strong>do</strong>res <strong>de</strong> nulida<strong>de</strong>absoluta ou com base <strong>em</strong> entendimentosgrosseiros, hipótese <strong>em</strong> que a administraçãot<strong>em</strong> o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> <strong>de</strong>clará-la, conformedispõe a Súmula 473 <strong>do</strong> PretórioExcelso.Os institutos jurídicos mais conheci<strong>do</strong>squan<strong>do</strong> se fala <strong>em</strong> segurança jurídicasão os da prescrição e da <strong>de</strong>cadência, no direitocivil, e os da preclusão e da coisa julgada<strong>em</strong> direito processual, to<strong>do</strong>s garanti<strong>do</strong>res daord<strong>em</strong> social.No caso é fato ter a norma legal naqual se estribou o Requerente si<strong>do</strong> fulminadapelo vício da inconstitucionalida<strong>de</strong>, por <strong>de</strong>ci-


jul/ago/set 2002 - ano IV - nº 15 7são <strong>do</strong> <strong>Tribunal</strong> competente, antes <strong>de</strong> seraplicada <strong>em</strong> proveito <strong>do</strong> requerente. Ainconstitucionalida<strong>de</strong> é o vício maior que po<strong>de</strong>a lei (lato sensu) sofrer.Aplicar-se retroativamente uma lei<strong>de</strong>clarada pela coisa julgada inconstitucionalseria no meu enten<strong>de</strong>r dar-se à exceção sob omanto <strong>do</strong> princípio da segurança jurídicavalor superior à regra geral <strong>de</strong> que a leiinconstitucional é algo nati-morto que nãoestá passível <strong>de</strong> aplicação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> onasce<strong>do</strong>uro, pois, não chegou a entrar nomun<strong>do</strong> jurídico, ten<strong>do</strong> aplicação ex-tunc a<strong>de</strong>claração <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong>.O Requerente não chegou a <strong>de</strong>sfrutar<strong>do</strong> direito previsto na norma inconstitucional,tinha apenas simples expectativa <strong>de</strong>direito, uma vez que, ao ser prolatada a <strong>de</strong>cisão,seu processo estava <strong>em</strong> curso, como vistono início <strong>de</strong>ste.No tocante aos antece<strong>de</strong>ntes administrativosinvoca<strong>do</strong>s pelo Requerente é necessárioesclarecer que:1 - No caso <strong>do</strong> parecer PG/PPE nº 15/JRNVCP, cujas conclusões foram revistas peloVisto da então titular da PGM, é <strong>de</strong> salientar-seque se tratava <strong>de</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> revisão <strong>de</strong>incorporação e não <strong>de</strong> novo benefício, aindamais, <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> serviço <strong>em</strong> cargo <strong>em</strong> comissãono Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>, concedidasob égi<strong>de</strong> <strong>do</strong> DL. nº 73/75 o qual <strong>em</strong> seuartigo 1º reconhecia tal direito, apenas quan<strong>do</strong>tratava-se <strong>de</strong> servi<strong>do</strong>r <strong>do</strong> <strong>Município</strong> à disposição<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>, ao consi<strong>de</strong>raro t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> serviço presta<strong>do</strong> à entãonovel unida<strong>de</strong> da fe<strong>de</strong>ração por funcionáriosmunicipais seria consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> para to<strong>do</strong>s osefeitos.Observe-se que o Decreto Lei <strong>em</strong> causa,baixa<strong>do</strong> na época <strong>em</strong> que o Governa<strong>do</strong>r<strong>do</strong> recém-cria<strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> reunia Po<strong>de</strong>res Executivoe Legislativo, foi revoga<strong>do</strong> pelo advento<strong>do</strong> Estatuto Municipal (Lei nº 94/79) epela Lei Orgânica <strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong><strong>Janeiro</strong>.2 - Verifica-se que a revisão pleiteadae concedida <strong>em</strong> face <strong>do</strong> Visto discordante tevepor arrimo o artigo 206 da LOMRJ, o qual,salvo engano, não foi <strong>de</strong>clara<strong>do</strong> por sentença,inconstitucional, apesar <strong>de</strong> pa<strong>de</strong>cer <strong>de</strong>vício <strong>de</strong> iniciativa, fundamento para a <strong>de</strong>claraçãoproferida ten<strong>do</strong> por alvo o art. 205 eseus parágrafos.3 - O mesmo se aplica ao caso daservi<strong>do</strong>ra Rosângela Bello, igualmente invoca<strong>do</strong>pelo Requerente, porque ali também setrata <strong>de</strong> revisão <strong>de</strong> incorporação prevista noart. 206 da LOMRJ.4 - A Orientação Normativa baixadapela SMA, à qual, diga-se <strong>de</strong> passag<strong>em</strong>, nãoestá sujeito este <strong>Tribunal</strong>, ante a sua autonomiaadministrativa constitucionalmente assegurada,fixou, como data limite para a concessão<strong>de</strong> revisão das incorporações pretéritas(já formalizadas) 05 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> <strong>19</strong>96,data <strong>em</strong> que, evi<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente, a concessão nova(não a revisão) pleiteada pelo Requerente nãohavia si<strong>do</strong> concedida.5 - O prece<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sta Corte, tambémtrazi<strong>do</strong> à colação pelo Requerente é um brilhantevoto <strong>do</strong> Eminente Conselheiro ThiersMontebello, <strong>em</strong> hipótese diversa, que tambémnão ajuda à sua pretensão.Ali estava-se diante <strong>de</strong> parcelas levadasaos proventos <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r <strong>do</strong> LegislativoMunicipal, consi<strong>de</strong>radas in<strong>de</strong>vidas pelo corpoInstrutivo e pela <strong>do</strong>uta Procura<strong>do</strong>ria Especial,No caso trata-se <strong>de</strong> ato já pratica<strong>do</strong>(fixação <strong>de</strong> proventos) ten<strong>do</strong> gera<strong>do</strong> efeitosfinanceiros <strong>em</strong> que não se apresentou a hipótese<strong>de</strong> erro grosseiro, julgan<strong>do</strong> o E. Plenário<strong>de</strong>sta Corte, <strong>em</strong> nome da segurançajurídica, passível <strong>de</strong> registro, como está b<strong>em</strong>claro no Voto aprova<strong>do</strong> à unanimida<strong>de</strong>.CONCLUINDO.S<strong>em</strong> examinar a hipótese <strong>de</strong> prescriçãoda pretensão <strong>do</strong> Requerente, ante o t<strong>em</strong>po<strong>de</strong>corri<strong>do</strong> entre a <strong>de</strong>cisão <strong>do</strong> E. Plenário eo presente recurso, o qual po<strong>de</strong> ser recebi<strong>do</strong>,s.m.j., como pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> revisão, pelos fatosnovos trazi<strong>do</strong>s pelo servi<strong>do</strong>r, constantes das<strong>de</strong>cisões administrativas já mencionadas eexaminadas (Reg. Int. TCMRJ, art. 116, IV).No mérito, pelas razões expostas,b<strong>em</strong> como, pelos fundamentos inatacáveis<strong>do</strong> parecer <strong>do</strong> Dr. Raul Cid Loureiro, b<strong>em</strong>como, <strong>em</strong> face da <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong><strong>do</strong> art. 205 e §§ 1º e 2º daLOMRJ, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> ultrapassada a data limiteprevista na O. Normativa <strong>do</strong> então titularda SMA s<strong>em</strong> solução para o pedi<strong>do</strong> inicial,sou leva<strong>do</strong> a opinar pelo in<strong>de</strong>ferimento<strong>do</strong> presente pleito revisional, mantida a <strong>de</strong>cisãoPlenária <strong>de</strong> 03 <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> <strong>19</strong>96.”Referi<strong>do</strong> parecer mereceu aprovação<strong>do</strong> ilustre Conselheiro-Presi<strong>de</strong>nte, Dr. ThiersMontebello, <strong>em</strong> <strong>de</strong>spacho constante <strong>de</strong> fls. 31.A <strong>do</strong>uta Procura<strong>do</strong>ria Especial, <strong>em</strong>parecer visa<strong>do</strong> pelo Sr. Procura<strong>do</strong>r-Chefe,en<strong>do</strong>ssa o opinamento da Assessoria Jurídica<strong>de</strong>sta Corte <strong>de</strong> <strong>Contas</strong>, manifestan<strong>do</strong>-setambém pelo in<strong>de</strong>ferimento <strong>do</strong> pleito <strong>de</strong>duzi<strong>do</strong>à fls. 02/12 <strong>de</strong>stes autos.É o relatórioO pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> incorporação <strong>de</strong>V O T O cargo <strong>em</strong> comissão, ora reitera<strong>do</strong>,não t<strong>em</strong> o menor suporte legal, comomuito b<strong>em</strong> evi<strong>de</strong>ncia<strong>do</strong> pelos pareceres produzi<strong>do</strong>spela Assessoria Jurídica da Presidência<strong>de</strong>sta Corte <strong>de</strong> <strong>Contas</strong> tanto no processonº TCMRJ- 05430/93, apenso, quantonos presentes autos.O parecer exara<strong>do</strong> pelo ilustre AssessorRaul Cid Loureiro nos autos <strong>do</strong> processoacima menciona<strong>do</strong> já enfrentava aquestão, <strong>de</strong> início, da seguinte forma:“2.1 A inexistência <strong>de</strong> previsão legalenseja<strong>do</strong>ra da excogitada incorporação, umavez que o invoca<strong>do</strong> permissivo da LOM (art.205) refere-se, a toda evidência, aos requisitoscronológicos e aos valores a ser<strong>em</strong> incorpora<strong>do</strong>spelos funcionários, na conformida<strong>de</strong><strong>do</strong>s cargos <strong>de</strong>ste e neste <strong>Município</strong>por eles ocupa<strong>do</strong>s; trata-se, pois, <strong>de</strong> regrageral, <strong>de</strong> balizamentos quantitativos e qualitativostocantes à permanência <strong>de</strong> funcionários<strong>do</strong> <strong>Município</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> <strong>em</strong>cargos integrantes <strong>de</strong> sua própria Administração,para ela e por ela cria<strong>do</strong>s e ocupa<strong>do</strong>s<strong>em</strong> função e proveito diretos <strong>do</strong> serviço público<strong>de</strong>ste <strong>Município</strong> e não <strong>de</strong> qualquer outracomuna.”Registre-se que, <strong>em</strong> momento algum,ao contrário <strong>do</strong> que sustenta o Requerente,o brilhante parecerista tratou da inconstitucionalida<strong>de</strong><strong>do</strong> § 2º <strong>do</strong> art. 205 da LOMRJ,t<strong>em</strong>a esse que somente veio à baila mais tar<strong>de</strong>,quan<strong>do</strong> da manifestação da 5ª IGE/SCE(fls. 44/45 <strong>do</strong> apenso).O mesmo caminho foi trilha<strong>do</strong> peloilustre Assessor Dr. Fernan<strong>do</strong> AntonioCorrêa <strong>de</strong> Araújo, ao afirmar que...“De fato, não há qualquer base parao <strong>Município</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> pagar benefíciosa funcionários que por largo perío<strong>do</strong>estiveram prestan<strong>do</strong> serviços a outros entesda Administração Pública, fe<strong>de</strong>ral, municipalou estadual, s<strong>em</strong> qualquer proveito, <strong>em</strong>princípio, para esta comuna.”Aliás, ressalte-se que n<strong>em</strong> mesmo ospareceres carrea<strong>do</strong>s aos autos pelo Requerente,juntos à Capa <strong>de</strong> Documentos apensa,socorr<strong>em</strong> o pleito <strong>de</strong> incorporação <strong>em</strong> discussãonestes autos, como se verá a seguir:Efetivamente, o Parecer PG/PPE nº15/JRNVCP, <strong>de</strong> 20/03/95, da lavra da ilustreProcura<strong>do</strong>ra <strong>de</strong>ste <strong>Município</strong>, Dra. JaquelineRipper Nogueira <strong>do</strong> Vale Cuntin Perez, dispunhaque:“..................................Ocorre que, <strong>em</strong> primeiro lugar, nãohá amparo legal para que se contabilize ot<strong>em</strong>po <strong>de</strong> exercício <strong>em</strong> cargo comissiona<strong>do</strong>estranho ao <strong>Município</strong> para o efeito pretendi<strong>do</strong>,qual seja, a incorporação da respectivar<strong>em</strong>uneração aos seus vencimentos......................................O Estatuto <strong>do</strong> funcionalismo municipal,tal qual os diplomas aludi<strong>do</strong>s pelos juristasacima invoca<strong>do</strong>s, que vieram a codificaros t<strong>em</strong>as <strong>de</strong> que tratam, varreu todas as disposiçõesconflitantes, mormente aquelas quepreviam situações excepcionais por ele nãocont<strong>em</strong>pladas, como é o caso <strong>do</strong> indiscutivelmentecaduco art. 1º <strong>do</strong> Decreto-Lei nº 73/75.A inexistência <strong>de</strong> qualquer dispositivoque permita a incorporação ora pretendidajá foi brilhant<strong>em</strong>ente abordada pelo d.Procura<strong>do</strong>r-Chefe <strong>de</strong>sta especializada(Opinamento PG/PPE/<strong>09</strong>/94/FBMC), Dr.Fernan<strong>do</strong> Carvalho, que esclarece que:“As únicas hipóteses estatutárias <strong>em</strong>que se há <strong>de</strong> ter assegurada a utilização port<strong>em</strong>po <strong>de</strong> serviço alheio ao <strong>Município</strong> compropósitos <strong>de</strong> assimilação da gratificação porcomissão encontram-se regulamentadas nosarts. 74, § 3º e 132, da Lei nº 94/79.A primeira beneficia apenas os servi<strong>do</strong>resque tenham si<strong>do</strong> investi<strong>do</strong>s <strong>em</strong> cargos<strong>em</strong> comissão - não funções gratificadas - integrantesdas estruturas administrativas dasantigas unida<strong>de</strong>s da Fe<strong>de</strong>ração que originaramo atual Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>.Já o referi<strong>do</strong> art. 132 permite a obtençãoda vantag<strong>em</strong> na hipótese <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po <strong>de</strong>serviço presta<strong>do</strong> ao extinto Esta<strong>do</strong> da


8jul/ago/set 2002 - ano IV - nº 15Guanabara, exclusivamente aos servi<strong>do</strong>resegressos daquela antiga unida<strong>de</strong> fe<strong>de</strong>rada e<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que inexistente incorporação anteriorcom fulcro nas Leis números 231 e 267, ambas<strong>de</strong> <strong>19</strong>75. Valerá aqui, indistintamente, o exercício<strong>de</strong> cargo <strong>em</strong> comissão ou funçãogratificada.Afora as disposições estatutáriasenfocadas, a Lei nº 318/82, com a regulamentaçãodada pelo Decreto nº 3491/82,excepciona, ainda, a viabilida<strong>de</strong> da incorporaçãoaos funcionários <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong><strong>Janeiro</strong> que tenham opta<strong>do</strong> por permanecernos quadros <strong>do</strong> <strong>Município</strong>, consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> aquio t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> comissionamento nos antigosEsta<strong>do</strong>s da Guanabara e <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>,b<strong>em</strong> como no atual Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>.”A pretensão, como se vê, não encontrasocorro <strong>em</strong> nenhum dispositivo <strong>em</strong> vigor,n<strong>em</strong> mesmo nos artigos aponta<strong>do</strong>s napeça <strong>de</strong> fls. 2/3, quais sejam, os artigos 64,incisos XVIII e XIX e 129 da Lei 94/79, e osparágrafos 2º e 3º <strong>do</strong> artigo 205 da Lei Orgânica.....................................Submetida a exame a hipótese <strong>de</strong> incorporação<strong>de</strong> gratificação por exercício <strong>de</strong>cargo comissiona<strong>do</strong> estranho ao <strong>Município</strong>,concluo, com base nas razões acimaexpendidas, pela sua total impossibilida<strong>de</strong>,<strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> da falta <strong>de</strong> previsão legal paratanto, visto que o Decreto-Lei nº 73/75 <strong>de</strong>ixou<strong>de</strong> vigorar com a edição <strong>do</strong> Estatuto <strong>do</strong>sFuncionários Públicos <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>r Executivo <strong>do</strong><strong>Município</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong>, Lei nº 94, <strong>de</strong> 14<strong>de</strong> março <strong>de</strong> <strong>19</strong>79, o qual, regulan<strong>do</strong> inteiramentea matéria <strong>em</strong> questão, não cont<strong>em</strong>ploua exceção antes prevista pelo art. 1º <strong>do</strong>menciona<strong>do</strong> Decreto-Lei, subtrain<strong>do</strong>, <strong>de</strong>stamaneira, qualquer suporte jurídico que pu<strong>de</strong>ssefundamentar s<strong>em</strong>elhante pretensão.O ato que reconheceu o direitoinexistente é nulo, e como tal <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>clara<strong>do</strong>,para que seja a Administração Municipalexpurgada da ilegalida<strong>de</strong> cometida.”(o grifo é nosso)Referi<strong>do</strong> parecer foi sufraga<strong>do</strong> parcialmentepelo <strong>do</strong>uto Procura<strong>do</strong>r-Chefe <strong>em</strong> exercícioà época, Dr. Eduar<strong>do</strong> <strong>de</strong> Oliveira Gouvêa,ten<strong>do</strong> ressalva<strong>do</strong> tão-somente que, <strong>em</strong> nomeda segurança e das relações jurídicas, <strong>de</strong>viamser mantidas as concessões pretéritas,porquanto a exegese administrativa se revelava<strong>de</strong> impossível retroação, o que efetivamentenão é o caso <strong>do</strong>s autos, fican<strong>do</strong> vedadas,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> então e ad futurum, incorporaçõess<strong>em</strong>elhantes à mingua <strong>de</strong> suporte legal.Ressalte-se que o antece<strong>de</strong>nte administrativoaponta<strong>do</strong> pelo Requerente não sepresta ao fim colima<strong>do</strong>, visto se tratar <strong>de</strong>pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> revisão <strong>de</strong> incorporação, e não <strong>de</strong>novo benefício, com fulcro no art. 206 daLOMRJ, não <strong>de</strong>clara<strong>do</strong> inconstitucional, assimcomo o voto <strong>do</strong> ilustre Conselheiro ThiersMontebello, que discutia a valida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ato jápratica<strong>do</strong>, no qual não se vislumbrou a hipótese<strong>de</strong> erro grosseiro e que já teria gera<strong>do</strong>efeitos financeiros.Direitos adquiri<strong>do</strong>s, ante a ausência<strong>de</strong> norma legal que estribe a pretensão <strong>do</strong>Requerente, inexist<strong>em</strong>, por óbvio.Por fim, a discussão sobre a retroativida<strong>de</strong>da <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong><strong>do</strong> § 2º <strong>do</strong> art. 205 da LOMRJ se torna<strong>de</strong>spicienda, na medida <strong>em</strong> que tal dispositivo,como visto anteriormente, não teria <strong>de</strong>qualquer forma aplicação à espécie <strong>do</strong>sautos.Em <strong>de</strong>corrência das razões aqui expostase <strong>do</strong> opinamento <strong>do</strong> ilustre AssessorJurídico da Presidência <strong>de</strong>sta Corte <strong>de</strong> <strong>Contas</strong>,corrobora<strong>do</strong> pelo parecer da <strong>do</strong>uta Procura<strong>do</strong>riaEspecial, receben<strong>do</strong> o pleito <strong>de</strong> fls.02/12 como Pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> Revisão, voto pelo seuin<strong>de</strong>ferimento, por absoluta falta <strong>de</strong> suportelegal.CONSULTAContratação t<strong>em</strong>porária– SEPDAConselheiro-RelatorFernan<strong>do</strong> Bueno GuimarãesProcesso nº: 40/000.961/2002Sessão Plenária <strong>de</strong> 30.04.02TA consulta formulada não se reveste <strong>do</strong>requisito <strong>de</strong> admissibilida<strong>de</strong>, vez que talprerrogativa é reservada ao Prefeito.Trata-se <strong>de</strong> Consulta formulada pelaSenhora Secretária Especial <strong>de</strong> Promoção e Defesa <strong>do</strong>s Animais, vazadanos seguintes termos:“Ten<strong>do</strong> <strong>em</strong> vista a Resolução ConjuntaSMS/SEPDA nº 001 <strong>de</strong> 28.<strong>09</strong>.01 quesubstituiu o extermínio sist<strong>em</strong>ático <strong>de</strong> animaisurbanos exce<strong>de</strong>ntes, instituin<strong>do</strong> comoprograma <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública a esterilizaçãomaciça e gratuita <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s animaiscomo substitutivo à prática anti-ética <strong>do</strong>extermínio antes a<strong>do</strong>tada, e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>a necessida<strong>de</strong> imperiosa <strong>de</strong> iniciar <strong>de</strong> imediatoo programa <strong>de</strong> esterilização <strong>do</strong>s animaispara controlar a explosãopopulacional e evitar a propagação <strong>de</strong>zoonoses que ponham <strong>em</strong> risco a Saú<strong>de</strong>Pública, vimos através <strong>de</strong>ste, consultarV.Exª no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> viabilizar, uma vez quea categoria <strong>de</strong> Médico-Veterinário é exclusivada Secretaria <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, a contrataçãot<strong>em</strong>porária através <strong>de</strong> serviço terceiriza<strong>do</strong>– Pessoa Jurídica, <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s profissionaispela Secretaria Especial <strong>de</strong> Promoçãoe Defesa <strong>do</strong>s Animais, contratação estacapaz <strong>de</strong> permitir a impl<strong>em</strong>entação, <strong>em</strong>caráter <strong>de</strong> urgência, da 1ª Campanha <strong>de</strong>esterilização maciça <strong>de</strong> animais urbanosexce<strong>de</strong>ntes.”A 2ª IGE, após análise e enfatizarque a “a terceirização <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong> serviçose não <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra (...) observa<strong>do</strong> o<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> processo <strong>de</strong> licitação pública” pronuncia-sepelo não conhecimento da consulta,<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao não preenchimento <strong>do</strong>srequisitos básicos da admissibilida<strong>de</strong> (art.6º, XII, da Lei nº 289/<strong>19</strong>81 e o art. 1º <strong>do</strong>Decreto nº 6.815/87).O Senhor Secretário-Geral, apósdissertar sobre as diferenças entre ocontrato individual <strong>de</strong> trabalho e aterceirização por meio <strong>de</strong> execuçãoindireta <strong>de</strong> serviços, concorda com a instruçãopreliminar pelo não conhecimentoda Consulta, sugerin<strong>do</strong> que sejam encaminha<strong>do</strong>sà ilustre consulente os pronunciamentos<strong>do</strong> Corpo Instrutivo e a <strong>de</strong>cisão<strong>de</strong>sta Corte.A <strong>do</strong>uta Procura<strong>do</strong>ria Especialopina também pelo não conhecimento daConsulta, nos termos <strong>do</strong> pronunciamento<strong>do</strong> Senhor Secretário-Geral.É o relatórioV O T OPreliminarmente, a indagaçãoda Senhora Secretárianão se reveste <strong>de</strong> requisito <strong>de</strong> admissibilida<strong>de</strong>,vez que tal prerrogativa éreservada ao Senhor Prefeito (Lei nº 289,<strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> <strong>19</strong>81, art. 6º, XII eRegimento Interno, art. 8º, § 2º).Voto, pois, acord<strong>em</strong>ente com as manifestaçõesvindas aos autos, pelo não conhecimentoda Consulta.A<strong>do</strong>to, ad<strong>em</strong>ais, a sugestão <strong>do</strong>Senhor Secretário-Geral <strong>de</strong> r<strong>em</strong>essa àilustre consulente <strong>de</strong> cópia da instruçãoprocessual, que aborda com proprieda<strong>de</strong> amatéria.Por fim, l<strong>em</strong>bro que o pleito da SrªSecretária, conquanto não resolvi<strong>do</strong> naforma <strong>em</strong> que foi proposto, po<strong>de</strong>ria ser en<strong>de</strong>reça<strong>do</strong>à Secretaria Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> lhe ser coloca<strong>do</strong> à disposiçãoum médico-veterinário.


jul/ago/set 2002 - ano IV - nº 15 9CONTRATOPrestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>engenharia – <strong>Rio</strong>urbeConselheiro-Relator Antonio Carlos F. <strong>de</strong> MoraesProcesso: 40/002.<strong>19</strong>6/2000Apenso: 40/003783/2000, 40/005.616/2000, 40/000.8<strong>09</strong>/2001, 40/001642/2001, 40/002.244/2001,40/002.503/2001Sessão Plenária <strong>de</strong> 23.01.01TQualquer modificação impl<strong>em</strong>entada posteriormenteà aprovação <strong>do</strong> projeto básicoserá consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> ato excepcional, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong>ser justificada <strong>de</strong> forma clara e minuciosa.Trata o presente processo da análiseconjunta <strong>do</strong> Contrato nº 78/2000 celebra<strong>do</strong>entre a <strong>Rio</strong>urbe e a IngebauConsultoria e Urbanização Ltda. e seus respectivosapensos. O processo <strong>em</strong> tela t<strong>em</strong>como objeto a prestação <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> engenhariareferente a serviços <strong>de</strong> manutençãopreventiva e corretiva <strong>em</strong> prédios escolaresda E/9ª CRE.Processo 40/003.783/2000 (Termo <strong>de</strong>Rerratificação nº 152/00) - retificar a cláusulaquinta <strong>do</strong> contrato adaptan<strong>do</strong> a redaçãoda mesma àquela constante da minutacontratual aprovada neste <strong>Tribunal</strong> quan<strong>do</strong>da análise <strong>do</strong> respectivo Edital.Processo 40/005.616/2000 (TermoAditivo nº 249/00) - modificar a planilha original<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>s conforme os termos <strong>do</strong>parágrafo quinto da cláusula terceira <strong>do</strong> Contratonº 078.Processo 40/000.8<strong>09</strong>/2001 (Termo <strong>de</strong>Rerratificação nº 11/01) – retificar cláusulasegunda <strong>do</strong> contrato nº 078/00 para eliminaros seus 4 (quatro) parágrafos, mantidaa redação <strong>do</strong> caput; retificar a cláusula terceira<strong>de</strong>sse contrato, eliminan<strong>do</strong> o seu parágrafosétimo, manten<strong>do</strong> os seis anteriores;retificar os itens 1 e 2 da alínea “a” da cláusuladécima sexta <strong>do</strong> contrato; modificar a numeraçãodas cláusulas seguintes – cláusulavigésima terceira passa a ser a vigésima quarta,cláusula vigésima quarta para a ser a vigésimaquinta, cláusula vigésima quinta passaa ser a vigésima sexta.Processo 40/001.642/2001 (4º TermoAditivo nº 72/01) – alterar o caput da cláusulaquarta <strong>do</strong> contrato original nº 78/00.Processo 40/002.244/2001 (5º TermoAditivo nº 118/01) - alterar o caput da cláusulaterceira e seu parágrafo primeiro, prorrogan<strong>do</strong>o prazo para 01.06.01.Processo 40/002.503/2001 (6º termoAditivo nº 136/01) – alteração da planilhaoriginal <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>.A 7ª IGE, retifican<strong>do</strong> o que já foraanalisa<strong>do</strong> anteriormente, verificou que nãoconsta nenhuma improprieda<strong>de</strong>, sugerin<strong>do</strong>assim, o conhecimento para fins <strong>de</strong> arquivamento<strong>do</strong> termo <strong>em</strong> tela (processo 40/002.<strong>19</strong>6/2000 – Contrato nº 78/00) e seus apensos,com recomendação para que nos termos <strong>de</strong>aditamentos futuros seja observa<strong>do</strong> commaior rigor o disposto no art.437, I, <strong>do</strong>RGCAF, quanto ao valor <strong>do</strong> aditamento e asinformações sobre os recursos orçamentários,assim como seja inserida nos autos e r<strong>em</strong>eti<strong>do</strong>a esta Corte <strong>de</strong> <strong>Contas</strong>, s<strong>em</strong>pre quepossível, o maior número <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s que possamatestar não só el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong> composição<strong>de</strong> custos ( com m<strong>em</strong>ória <strong>de</strong> cálculo inclusive),como também el<strong>em</strong>entos que comprov<strong>em</strong>a real necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se fazer<strong>em</strong> acréscimosou supressões.A Secretaria <strong>de</strong> Controle Externo e aSecretaria Geral manifestam o mesmo entendimento.A <strong>do</strong>uta Procura<strong>do</strong>ria Especial,igualmente, acompanha o pronunciamento<strong>do</strong> Corpo Instrutivo.É o relatórioCuida o presente processo daV O T O análise <strong>do</strong> Termo <strong>de</strong> Contratonº078/00 e seus respectivos aditivos referentea obra <strong>de</strong> execução <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> manutençãopreventiva e corretiva <strong>em</strong> prédios escolaresda E/9º CRE, adjudicada a <strong>em</strong>presaIngebau Consultoria e Urbanização Ltda.,pelo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 270 dias corri<strong>do</strong>s com custoinicial previsto <strong>de</strong> R$ 823.004,82 (oitocentose vinte e três mil, quatro reais e oitenta e<strong>do</strong>is centavos), iniciadas <strong>em</strong> 06.06.00 comtérmino previsto para 05.03.01.Em atendimento à diligência <strong>de</strong>signadana Sessão ordinária <strong>de</strong> 23.01.01, ajurisdicionada celebra <strong>em</strong> <strong>19</strong>.02.01 TermoAditivo <strong>de</strong> Rerratificação nº 11/01 para a<strong>de</strong>quaçãodas cláusulas <strong>do</strong> Contrato nº 078/00aos termos da ERRATA publicada no D.ORIO <strong>em</strong> 03.03.00.A realização <strong>do</strong> Aditivo nº 152/01 serviua mesma finalida<strong>de</strong>, celebra<strong>do</strong> <strong>em</strong>23.08.00 <strong>de</strong>u nova redação a Cláusula Quinta<strong>do</strong> Contrato nº 078/00 – (condição <strong>de</strong> pagamento).Já o Termo Aditivo nº 249/00 <strong>de</strong>30.11.00 promoveu a primeira alteração <strong>do</strong>§ 5º da Cláusula Terceira <strong>do</strong> Contrato originárioimpl<strong>em</strong>entan<strong>do</strong> modificação naplanilha original <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>s. A justificativaapresentada à fl. <strong>09</strong> daquele termo “t<strong>em</strong><strong>em</strong> vista a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> serviçosnão incluí<strong>do</strong>s no planejamento <strong>do</strong> atualcontrato <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à escala <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>estabelecida inicialmente”.A licitação <strong>de</strong> obra ou serviço constituio segun<strong>do</strong> passo <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o procedimentolicitatório. O primeiro correspon<strong>de</strong> a préviaelaboração e aprovação <strong>de</strong> projeto básicocomo expressamente <strong>de</strong>termina os artigos6º, inciso IX e I <strong>do</strong> § 2º <strong>do</strong> artigo 7º da Lei nº8666/93. Logo, qualquer modificaçãoimpl<strong>em</strong>entada posteriormente a sua aprovaçãoserá consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> ato excepcional, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong>,portanto, ser justificada <strong>de</strong> forma clara <strong>em</strong>inuciosa sob pena <strong>de</strong> “<strong>de</strong>sleixo no cumprimentodaquele <strong>de</strong>ver”, como assegura oDes<strong>em</strong>barga<strong>do</strong>r Jessé Torres.A justificativa apresentada não <strong>de</strong>ixaclaro se a modificação requerida guardacompatibilida<strong>de</strong> com a hipótese prevista naletra “a” <strong>do</strong> inciso <strong>do</strong> artigo 65 daquela lei ouse, ao contrário, sinaliza para objeto diverso<strong>do</strong> inicialmente licita<strong>do</strong>.Assim, diante <strong>de</strong>sse fato, <strong>de</strong>ve ajurisdicionada esclarecer <strong>de</strong> forma inequívocaos reais limites da modificação requerida.Como já esclareci<strong>do</strong>, a data <strong>de</strong>05.03.01 é a prevista para o termo final daobra licitada. Assim, <strong>em</strong> princípio, o 4º TermoAditivo <strong>de</strong> nº 72/01, celebra<strong>do</strong> <strong>em</strong> 07.05.01é inegavelmente inváli<strong>do</strong> por ter si<strong>do</strong> celebra<strong>do</strong>após o término da vigência <strong>do</strong> Contratonº 078/00. Ocorre que, o cronogramafísico-financeiro daquele Aditivo contém asseguintes informações:Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> suspensão02.01.01 à 28.02.01;· A obra foi suspensa 58 dias na 6ªetapa;· A obra foi prorrogada <strong>em</strong> 30 diasna 8ª etapa;· Reinicio <strong>de</strong> contag<strong>em</strong> <strong>de</strong> prazo <strong>em</strong>01.03.01.Assim, diante <strong>de</strong>sse fato, <strong>de</strong>ve ajurisdicionada indicar <strong>de</strong> forma clara e precisao motivo da suspensão da execução daobra e a data <strong>de</strong> seu reinicio, uma vez que aautorização daquele Aditivo, fixou a data <strong>de</strong>21.03.01 não só para o reinicio <strong>de</strong> contag<strong>em</strong><strong>de</strong> prazo como também para autorizar o acréscimo<strong>de</strong> valor requeri<strong>do</strong>, não conferin<strong>do</strong>, aoque tu<strong>do</strong> indica, eficácia retroativa ao ato.O Aditivo seguinte <strong>de</strong> nº 118, celebra<strong>do</strong><strong>em</strong> 11.06.01, por evi<strong>de</strong>nte, terá suavalida<strong>de</strong> condicionada à justificativa prestadano que se refere ao termo inicial fixa<strong>do</strong>para o reinicio da contag<strong>em</strong> <strong>de</strong> prazo. Ressaltoainda, que apesar <strong>de</strong> autoriza<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong>24.05.01, o contrato foi celebra<strong>do</strong> apenas <strong>em</strong>11.06.01, fixan<strong>do</strong> novo termo final para01.06.01.Por último, resta apenas constatar aefetiva invalida<strong>de</strong> <strong>do</strong> Aditivo nº 136/01 pactua<strong>do</strong>como o objetivo <strong>de</strong> impl<strong>em</strong>entar novamodificação da planilha original <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>s.Tal conclusão se infere pelo simplesconfronto <strong>de</strong> datas, tanto da que confereautorização para a celebração <strong>do</strong> Aditivo <strong>em</strong>comento – 27.06.01 – como daquela que fixao termo final <strong>do</strong> Aditivo anterior <strong>em</strong> 01.06.01.Assim, por todas essas razões votoa favor <strong>do</strong> conhecimento para fins <strong>de</strong> arquivamento<strong>do</strong> Termo <strong>de</strong> Contrato nº 078/00 e<strong>do</strong>s Aditivos nº s 152/00 e 011/01, submeto,todavia, à diligência os d<strong>em</strong>ais termos paraque a jurisdicionada r<strong>em</strong>eta a esta Corte as


10jul/ago/set 2002 - ano IV - nº 15seguintes informações:· Quanto ao Aditivo nº 249/00 – juntaraos autos justificativa minuciosa, paraanálise <strong>do</strong>s reais limites da modificaçãorequerida.· Quanto ao Aditivo nº 072/01:1. Esclarecer as razões que levarama suspensão da execução da obra e operío<strong>do</strong> correspon<strong>de</strong>nte.2. Informar ainda a data <strong>de</strong> seureinicio com a juntada aos autos da autorizaçãoexpedida pela autorida<strong>de</strong> competentepara este fim.· Quanto ao 5º Termo Aditivo nº 118/01 condiciono a sua valida<strong>de</strong> e por conseqüênciao seu arquivamento ao teor das informaçõesque <strong>de</strong>verão ser prestadas com relaçãoao aditivo anterior <strong>de</strong> nº 072/01.Finalmente, quanto ao Aditivo nº136/01, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a atuação da AdministraçãoPública está <strong>pauta</strong>da pela estritaobediência ao princípio da legalida<strong>de</strong>, oque significa dizer que o administra<strong>do</strong>r públicosó po<strong>de</strong> fazer o que a lei <strong>de</strong>termina enão aquilo que a lei não proíbe como no direitopriva<strong>do</strong> que privilegia o princípio daautonomia da vonta<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> aindaque, exatamente por força <strong>do</strong> princípio dalegalida<strong>de</strong>, a observância às formalida<strong>de</strong>sconstitui requisito <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ato administrativo,é que <strong>de</strong>termino diligência paraque a jurisdicionada informe a esta Corte,sob pena <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> multa pecuniária, onome <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r responsável pelo procedimentoilegal no que se refere a celebração <strong>de</strong>Termo Aditivo após o término <strong>de</strong> vigência <strong>do</strong>contrato original, lota<strong>do</strong> na Assessoria Jurídica<strong>do</strong> Órgão <strong>Rio</strong>urbePrazo: 30 (trinta) dias.CONTRATOPrestação <strong>de</strong> serviçostelevisivos MultirioConselheiro-Relator Sérgio CabralProcesso n.º 40/004.<strong>19</strong>7/2001Sessão Plenária <strong>de</strong> 30.07. 02TDeixan<strong>do</strong> <strong>de</strong> dar o <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> encaminhamentolicitatório, corre-se o risco <strong>de</strong> se a<strong>do</strong>tarum procedimento ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>, com possibilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> prejuízo ao erário.Trata-se <strong>do</strong> Contrato n.º 15/01 firma<strong>do</strong><strong>em</strong> 08.10.01 entre a Empresa Municipal<strong>de</strong> Multimeios Ltda. – Multirioe Coopecen – Cooperativa <strong>de</strong> Prestação <strong>de</strong>Serviços <strong>de</strong> Cenografia e Apoio a Artes CênicasLtda., para prestação <strong>de</strong> serviçostelevisivos <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong> didático e produção<strong>de</strong> impressos, na forma <strong>do</strong> artigo 24, incisoIV da Lei n.º 8666/93, cujo valor é <strong>de</strong>R$ 347.901,51 (trezentos e quarenta e set<strong>em</strong>il, novecentos e um reais e cinqüenta e umcentavos).A instrução da 7ª IGE aponta paraa forma <strong>de</strong> contratação com base na dispensa<strong>de</strong> licitação <strong>em</strong>ergencial, usadaREPRESENTAÇÃOConcorrência nº 005/2002– <strong>Rio</strong>urbeConselheiro-Relator Nestor RochaProcesso nº40/001.780/2002Sessão Plenária <strong>de</strong> 07.05.02Cópia <strong>do</strong> processo <strong>de</strong>ve ser encaminhadaà jurisdicionada para que esta se pronunciesobre os argumentos apresenta<strong>do</strong>s.in<strong>de</strong>vidamente pela Administração <strong>em</strong> vez<strong>de</strong> provi<strong>de</strong>nciar o procedimento licitatóriocompetente.Sen<strong>do</strong> assim, opina aquela Inspetoriapelo conhecimento e arquivamento <strong>do</strong>Contrato, recomendan<strong>do</strong> novamente quea jurisdicionada envi<strong>de</strong> esforços no senti<strong>do</strong><strong>de</strong> ultimar a Concorrência n.º 01/02, adjudican<strong>do</strong>ao vence<strong>do</strong>r a prestação <strong>do</strong>s serviçostão-somente pelo prazo necessário paracriação e preenchimento <strong>do</strong>s <strong>em</strong>pregos daMultirio na forma <strong>de</strong>terminada pelo artigo37, inciso II da Constituição Fe<strong>de</strong>ral,.Da mesma forma, manifestam-se oSr. Diretor da Secretaria <strong>de</strong> Controle Externo,o Sr. Secretário-Geral e a Procura<strong>do</strong>riaEspecial.É o relatório.V O T O A 7ª IGE alerta para a forma<strong>de</strong> contratação utilizada pelaMultirio, optan<strong>do</strong> pela dispensa licitatóriasob alegação <strong>de</strong> <strong>em</strong>ergência, s<strong>em</strong> perseguiro or<strong>de</strong>namento jurídico básico da licitação,uma vez que ficou d<strong>em</strong>onstrada a previsãoda necessida<strong>de</strong> <strong>do</strong> serviço.Deixan<strong>do</strong> <strong>de</strong> dar o <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> encaminhamentolicitatório, tu<strong>do</strong> é feito no “atropelo”da última hora, corren<strong>do</strong> o risco <strong>de</strong> se a<strong>do</strong>tarum procedimento ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> com possibilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> prejuízo ao erário.A <strong>em</strong>ergência, como o próprio nomediz, surge da situação s<strong>em</strong> previsão e quevenha causar probl<strong>em</strong>as na continuida<strong>de</strong> <strong>do</strong>serviço.No caso <strong>em</strong> questão, conforme explicaa própria Multirio, tratava-se <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>cuja interrupção causaria paralisaçãoquase que total <strong>do</strong>s serviços.Tal alegação, por si só, já d<strong>em</strong>onstraa previsibilida<strong>de</strong> da jurisdicionada, ten<strong>do</strong> <strong>em</strong>vista tratar-se <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> fim.Discussões à parte sobre o cabimentoou não da dispensa <strong>do</strong> certame licitatório,o fato é que a <strong>em</strong>presa foi contratada e jáestá prestan<strong>do</strong> os serviços avenca<strong>do</strong>s.Sen<strong>do</strong> assim, voto pelo conhecimento<strong>do</strong> Contrato com a recomendação <strong>de</strong> realização<strong>de</strong> concorrência.CCuida o presente processo <strong>de</strong> representaçãobaseada no art. 113,§ 1º da Lei n.º 8.666/93, ten<strong>do</strong>como interessada a <strong>Rio</strong>park Estacionamentose Garagens S/C Ltda.,contra a Concorrência n.º 005/2002 da Empresa Municipal <strong>de</strong>Urbanização - <strong>Rio</strong>urbeO Sr. Inspetor Geral da 7ªIGE, informa que o Edital a quese refere a Representação <strong>em</strong> tela,foi baixa<strong>do</strong> <strong>em</strong> diligência <strong>em</strong> Sessão<strong>de</strong> <strong>09</strong>.04.02, ten<strong>do</strong> si<strong>do</strong> a licitaçãocorrespon<strong>de</strong>nte adiadapara o dia <strong>09</strong>.05.02.Prossegue, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>estar configurada nos autos a legitimida<strong>de</strong>e o interesse da repre-


jul/ago/set 2002 - ano IV - nº 15 11sentante e, <strong>em</strong> respeito ao princípio<strong>do</strong> contraditório e da ampla<strong>de</strong>fesa, expressamente menciona<strong>do</strong>no inciso LV <strong>do</strong> art. 5º daConstituição Fe<strong>de</strong>ral, sugere queo presente processo <strong>de</strong>va ser, porcópia, encaminha<strong>do</strong> à <strong>Rio</strong>urbe, afim <strong>de</strong> que a mesma se pronunciesobre os argumentos apresenta<strong>do</strong>spela <strong>Rio</strong>park Estacionamentose Garagens S/C Ltda.O Sr. Diretor da SCE, o Sr.Secretário-Geral e a <strong>do</strong>uta Procura<strong>do</strong>riaEspecial, da mesma formase manifestam.É o relatório.Em face <strong>do</strong> exposto,V O T Ovoto pela r<strong>em</strong>essa, porcópia, <strong>do</strong> presente processo paraa <strong>Rio</strong>urbe, a fim <strong>de</strong> que a mesmase pronuncie sobre os argumentosapresenta<strong>do</strong>s pela <strong>Rio</strong>park Estacionamentose Garagens S/CLtda.EDITALAquisição <strong>de</strong> microônibus– SMEConselheiro-Relator Maurício Azê<strong>do</strong>Processo nº: 40/003.665/2002Sessão Plenária <strong>de</strong> 06.08.02SQuan<strong>do</strong> se trata <strong>de</strong> dinheiro público, nãopo<strong>de</strong> haver liberalida<strong>de</strong> por parte <strong>de</strong>qu<strong>em</strong> usa n<strong>em</strong> <strong>de</strong> qu<strong>em</strong> controla.Submete-se à apreciação <strong>de</strong>sta Corte<strong>de</strong> <strong>Contas</strong> o Processo nº 40/003.665/2002, relativo ao Edital<strong>de</strong> Concorrência nº 02/2002 da SecretariaMunicipal <strong>de</strong> Educação, que t<strong>em</strong>por objeto a aquisição <strong>de</strong> microônibuspara transporte <strong>de</strong> alunos com dificulda<strong>de</strong><strong>de</strong> locomoção às escolas da re<strong>de</strong>pública municipal e aos serviços ofereci<strong>do</strong>spelo Instituto Helena Antipoff.A especificação <strong>de</strong>talhada <strong>do</strong> veículoe a quantida<strong>de</strong> a ser adquirida estãocontidas na Proposta-Detalhe e noAnexo IV, que são partes integrantes<strong>do</strong> presente Edital.A 7 a . IGE <strong>de</strong>stacou que a jurisdicionada:I – não enviou a estimativa <strong>do</strong>impacto orçamentário-financeiro noexercício e nos <strong>do</strong>is exercícios subseqüentes(inciso I <strong>do</strong> art. 16 da Lei Compl<strong>em</strong>entarnº 101/2000-LRF);II – não enviou a <strong>de</strong>claração <strong>do</strong>or<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r da <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> que o aumentot<strong>em</strong> a<strong>de</strong>quação orçamentária e financeiracom a lei orçamentária anuale compatibilida<strong>de</strong> com o planoplurianual e com a lei <strong>de</strong> diretrizes orçamentárias(inciso II <strong>do</strong> art. 16 daLei Compl<strong>em</strong>entar nº 101/2000-LRF);III – elaborou o orçamento combase no preço médio obti<strong>do</strong> a partir <strong>de</strong>pesquisa <strong>de</strong> preços realizada junto atrês <strong>em</strong>presas distintas. Entretanto, <strong>em</strong>obediência ao princípio da econo-micida<strong>de</strong>, o valor estima<strong>do</strong> da concorrência<strong>de</strong>veria ter si<strong>do</strong> estabeleci<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong>o menor preço pesquisa<strong>do</strong>, consoante<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>ste <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong>no Processo nº 40/1524/2001;IV – se equivocou na representaçãoda fórmula mat<strong>em</strong>ática (H =3,25m) relativa “à altura total externaigual ou inferior a 3,50 metros”.A 7 a , esclareceu, ainda, que aa<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> preço médio para estabelecimento<strong>do</strong> valor estima<strong>do</strong> po<strong>de</strong>ria serreleva<strong>do</strong>, <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> a diferençaentre o mesmo e o valor obti<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong>-se<strong>do</strong> menor preço pesquisa<strong>do</strong>significar um total <strong>de</strong> R$ 22.666,64,equivalente a 2,3% <strong>do</strong> valor estima<strong>do</strong>para a licitação, percentual este inferiorao limite estabeleci<strong>do</strong> no art. 422,parágrafo único, <strong>do</strong> RGCAF.Às fls. 43, a 7 a . IGE concluiu peloconhecimento <strong>do</strong> Edital nº 02/2002 daSME para fins <strong>de</strong> arquivamento, recomendan<strong>do</strong>à jurisdicionada que observeo aponta<strong>do</strong> no it<strong>em</strong> III, a<strong>do</strong>te as providênciascabíveis quanto ao it<strong>em</strong> IV,b<strong>em</strong> como r<strong>em</strong>eta a esta Corte <strong>de</strong> <strong>Contas</strong>,antes da realização <strong>do</strong> certame, osel<strong>em</strong>entos indica<strong>do</strong>s no it<strong>em</strong> I-6 da presenteInstrução.Os Senhores Diretor da Secretaria<strong>de</strong> Controle Externo, o Secretário-Geral,b<strong>em</strong> como a <strong>do</strong>uta Procura<strong>do</strong>riaEspecial, opinaram pelo conhecimento,para fins <strong>de</strong> arquivamento,<strong>do</strong> presente Edital, nos precisos termosda Instrução.É o relatório.Em que pes<strong>em</strong> as consi<strong>de</strong>rações<strong>em</strong>itidas pelo CorpoV O T OInstrutivo no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> ser relevada anão observância, por parte da jurisdicionada,da <strong>de</strong>cisão prolatada por este<strong>Tribunal</strong> por ocasião da apreciação<strong>do</strong> Processo nº 40/1524/2001, b<strong>em</strong> comoo não encaminhamento <strong>do</strong>s el<strong>em</strong>entosprevistos nos incisos I e II <strong>do</strong> art. 16 daLei Compl<strong>em</strong>entar nº 101, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> maio<strong>de</strong> 2000 e consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o fato <strong>de</strong> o art.15 <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> diploma legal estabelecerque “serão consi<strong>de</strong>radas não autorizadas,irregulares e lesivas ao patrimôniopúblico a geração <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa ou assunção<strong>de</strong> obrigação que não atendam o dispostonos arts. 16 e 17”, voto por diligência,para que a Secretaria Municipal <strong>de</strong>Educação:I – promova a revisão <strong>do</strong> valorestima<strong>do</strong> para a presente licitação, à luzda <strong>de</strong>cisão prolatada no Processo nº 40/1524/2001, uma vez que o valor e o índicecita<strong>do</strong>s na instrução (R$ 22.666,64 e2,3%) se refer<strong>em</strong> a dinheiro público, <strong>em</strong>relação ao qual não po<strong>de</strong> haver liberalida<strong>de</strong>n<strong>em</strong> da jurisdicionada, n<strong>em</strong> <strong>do</strong> CorpoInstrutivo, n<strong>em</strong> <strong>do</strong> Corpo Deliberativo<strong>do</strong> <strong>Tribunal</strong> <strong>de</strong> <strong>Contas</strong>;Deve ainda a jurisdicionada informarcomo será o sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> utilizaçãoe operação <strong>do</strong>s veículos, já que a esserespeito há apenas uma informação enpassant e até abreviada, como na referênciaao Instituto Helena Antipoff, menciona<strong>do</strong>sumária e economicamente comoIHA, b<strong>em</strong> como se serão veículos tiposquentão da linguag<strong>em</strong> popular ou <strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s<strong>de</strong> equipamento <strong>de</strong> ar-condiciona<strong>do</strong>;II – envie os el<strong>em</strong>entos previstosnos incisos I e II <strong>do</strong> art. 16 da Lei Compl<strong>em</strong>entarnº 101/2000, <strong>em</strong> relação àqual, como referi<strong>do</strong> no it<strong>em</strong> anterior, tambémnão po<strong>de</strong> haver leniência ou liberalida<strong>de</strong>;III – retifique o equívoco aponta<strong>do</strong>no it<strong>em</strong> IV da Instrução.


12jul/ago/set 2002 - ano IV - nº 15RegistroEspaço das ArtesIOnaugura<strong>do</strong> <strong>em</strong> junho <strong>de</strong>ste ano, coma exposição <strong>do</strong> artista plástico e inspetorsetorial <strong>do</strong> TCMRJ Vasco Neto,o Espaço das Artes, localiza<strong>do</strong> no CentroCultural, no 13º andar, foi cria<strong>do</strong> com o objetivo<strong>de</strong> divulgar manifestações artísticase culturais, b<strong>em</strong> como promover aintegração permanente <strong>do</strong>s funcionários,através da realização <strong>de</strong> um calendário regular<strong>de</strong> eventos. A exposição <strong>de</strong> Vasco Netofoi visitada por 116 pessoas, que adquiriramquadros <strong>do</strong> pintor.Pres. da COMLURB, Paulo Carvalho FilhoEm seguida, o coral <strong>de</strong> funcionáriosda COMLURB, regi<strong>do</strong> pelo maestroJosé Carlos <strong>de</strong> Paulo, interpretou diversasmúsicas brasileiras. Para o ConselheiroMaurício Azê<strong>do</strong>, foi um privilégio<strong>em</strong>ocionante ver esse coral que “é acara <strong>do</strong> povo brasileiro”.No mesmo dia, no Espaço Cultural<strong>do</strong> TCMRJ, inaugurou-se a exposição<strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong> vários artistas plásticos,numa iniciativa da COMLURB, utilizan<strong>do</strong>material recicla<strong>do</strong> e lixo na criaçãodas obras.Encontro aomeio-diaCA convite <strong>do</strong> Centro Cultural, o Secretárioda Secretaria Especial <strong>de</strong> Prevençãoà Dependência Química, Cel. FranciscoDuran Borjas, falou no auditório <strong>do</strong>TCMRJ, sobre drogas legais – álcool ecigarro – e ilegais.Explicou qual o gran<strong>de</strong> objetivo <strong>de</strong>sua Secretaria e o que será feito para atingi-lo:“A prevenção é que vai nos dar o pilar.Através <strong>de</strong> palestras <strong>em</strong> escolas primá-COMLURBOCom repertório varia<strong>do</strong>, passan<strong>do</strong>pelo clássico, mo<strong>de</strong>rno, choro e MPB,apresentou-se no auditório, <strong>em</strong> agostoúltimo, o violonista Helio Ribeiro, inauguran<strong>do</strong>a série “Encontro ao meio-dia”,concebi<strong>do</strong> para ocupar o horário <strong>do</strong> almoçocom programas culturais e <strong>de</strong> entretenimento.A iniciativa foi muito b<strong>em</strong> recebida,e o evento bastante prestigia<strong>do</strong> pelos servi<strong>do</strong>res,que lotaram o auditório.ODiretor Presi<strong>de</strong>nte da COMLURB, Paulo CarvalhoFilho, apresentou no auditório <strong>do</strong> TCMRJ,dia <strong>19</strong> <strong>de</strong> junho, os novos planos <strong>de</strong> trabalho daEmpresa, como grupos <strong>de</strong> garis nas escolas municipaispara conscientizar as crianças da importância da limpeza<strong>do</strong> ambiente e preservação <strong>do</strong> patrimônio público;programa <strong>de</strong> coleta seletiva para reciclag<strong>em</strong>; e o caminhão“porta-a-porta” para recolher esse tipo <strong>de</strong> lixo.Coral da COMLURBDependência Químicarias, universida<strong>de</strong>s, grupos <strong>de</strong> serviços <strong>em</strong>Igrejas, con<strong>do</strong>mínios, clubes, <strong>em</strong>presas, esperamossensibilizar, conscientizar e aí simreduzir o consumo das drogas a níveis, pelomenos, toleráveis.”A pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong> presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> <strong>Tribunal</strong>,Conselheiro Thiers Montebello, o Verea<strong>do</strong>rJosé Moraes entregou ao SecretárioFrancisco Borjas a medalha <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cimentopela palestra proferida.Arquivo Centro CulturalHomeopatiaNa série <strong>de</strong> palestras sobresaú<strong>de</strong> para os funcionários, o CentroCultural, <strong>em</strong> parceria com o ServiçoMédico, convi<strong>do</strong>u o presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong>Instituto <strong>de</strong> Homeopatia James TylerKent , Conra<strong>do</strong> Mariano TarcitanoFilho, para falar sobre o assunto, dia29 <strong>de</strong> agosto último, no auditório.Abordan<strong>do</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as origens daHomeopatia, os aspectos sociais ehumanos <strong>de</strong>sta especialida<strong>de</strong> e atécasos concretos, a palestra <strong>de</strong>spertougran<strong>de</strong> interesse e participação <strong>do</strong>spresentes.LRF <strong>em</strong> <strong>de</strong>bateDois novos encontros para <strong>de</strong>batera Lei <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong>Fiscal, seus aspectos gerais e pontospolêmicos foram realiza<strong>do</strong>s <strong>em</strong>junho último, no auditório. O primeiro,<strong>de</strong> 3 a 6, contou com a participação<strong>do</strong>s técnicos <strong>do</strong> TCMRJ; e osegun<strong>do</strong>, nos dias 17,18 e <strong>19</strong>, comservi<strong>do</strong>res da administração municipal,interessa<strong>do</strong>s <strong>em</strong> manter o <strong>de</strong>bateinicia<strong>do</strong> por ocasião <strong>do</strong> 2º EncontroTécnico. Em ambos, o t<strong>em</strong>afoi aborda<strong>do</strong> pelo Secretário – Geral<strong>do</strong> <strong>Tribunal</strong>, Silvio Freire <strong>de</strong>Moraes, especialista no assunto.Tim LopesChoca<strong>do</strong>, como toda a socieda<strong>de</strong>,com o cruel assassinato <strong>do</strong> jornalistaTim Lopes, no exercício <strong>de</strong>suas ativida<strong>de</strong>s profissionais, oTCMRJ enviou mensag<strong>em</strong> à família<strong>do</strong> jornalista, ao Prefeito Cesar Maia,à Associação Brasileira <strong>de</strong> Imprensa,ao Sindicato <strong>do</strong>s Jornalistas e às OrganizaçõesGlobo, manifestan<strong>do</strong> repúdioe indignação pela torpeza <strong>em</strong>onstruosida<strong>de</strong> <strong>do</strong> ato.Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que cabe àsautorida<strong>de</strong>s constituídas oferecer àsocieda<strong>de</strong> a resposta que esta reclama,o <strong>Tribunal</strong> cobrou às instituiçõesda socieda<strong>de</strong> civil e <strong>do</strong> Po<strong>de</strong>rPúblico “uma apuração s<strong>em</strong> tréguas<strong>de</strong>ssa ignomínia, para a prisão <strong>de</strong>seus autores e sua responsabilizaçãocriminal”.

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