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15<br />
people | power | partnership<br />
Contribuição de Visitante:<br />
Prof. Dr. Wolfgang Wahlster<br />
Tecnologia: TI Automação<br />
Aplicações: Identificação Eletrônica com RFID<br />
B o l e t i m d e T e c n o l o g i a d a H A R T I N G<br />
Mundos InterlIgados eM rede
t e c . N e w s 1 5 : Í n d i c e<br />
harting tec.News 15 ( 007)
Editorial: Dietmar <strong>Harting</strong>: "Talent de bien faire".<br />
(Infante D. Henrique, o Navegador ) _4<br />
Contribuição de Convidado:<br />
Prof. Dr. Wolfgang Wahlster: Memória de Produto Digital:<br />
Sistemas Incorporados Mantêm um Diário _6<br />
Presença da harting em Feiras 2007 _79<br />
Mundo autoMatIzado<br />
O Guia de Seleção: a ferramenta para construir uma Rede<br />
de TI de Automação _10<br />
Monitoração por Ethernet na indústria alimentícia _14<br />
Investimento que floresce. Os sistemas de controle<br />
de estufas utilizam soluções Ethernet industriais da<br />
harting _18<br />
harting Soluções Integradas "Tornando-se Global<br />
Permanecendo Local". A harting Soluções Integradas<br />
resolve este problema explicando seu principal modelo<br />
operacional – "Cobertura Global Uniforme" _54<br />
Integração de conectores de placa SMC em uma linha<br />
totalmente automática de montagem de componentes _56<br />
Infra-estrutura de comunicações nos novos trabalhos da<br />
harting em Zhuhai _74<br />
Mundo da teCnologIa<br />
Acoplamento automático de trem no novo<br />
"Pendolino" _34<br />
Mantendo o metro em movimento Os conectores<br />
da harting dão suporte ao emprego de sistemas de<br />
acionamento linear na China _38<br />
Mantendo os passageiros de trem confortáveis:<br />
O Han® M12-Crimp apresenta-se em sistemas de<br />
informação de passageiros _40<br />
À prova d’água e robusto:<br />
Solução externa de telecomunicações Han _50<br />
D e t a l h e s d a P u b l i c a ç ã o .<br />
Publicado por: harting KGaA, M. <strong>Harting</strong>, P.O. Box 1133, 32325 Espelkamp (Germany), Tel. +49 5772 47-0, Fax: +49 5772 47-400, Internet: www.harting.com<br />
editor Chefe: A. Bentfeld | Vice-editor-Chefe: Dr. H. Peuler, K. Jording | Coordenação geral: Departamento de Comunicação e Relações Públicas, A. Bentfeld<br />
Projeto e layout: Contrapunkt Visuelle Kommunikation GmbH, Berlin | Produção e impressão: Druckerei Meyer GmbH, Osnabrück | Humor: Helme Heine<br />
Circulação: 30.000 cópias em todo o mundo (Alemão, Inglês e 10 outros idiomas)<br />
Fonte: Se você estiver interessado em obter este boletim de forma regular e gratuita, entre em contato com sua filial harting mais próxima, seu parceiro de vendas harting ou um<br />
dos distribuidores locais harting. Você também pode solicitar Novidades técnicas online em www.harting.com.<br />
reimpressões: Reimpressões completas e trechos de contribuições estão sujeitos a aprovação por escrito do Editor. Isto também se aplica a contribuições com bases de dados<br />
eletrônicas e reprodução em mídia eletrônica (p.ex. CD-ROM e Internet).<br />
Todas as designações de produto utilizadas são marcas registradas ou nomes de produtos pertencentes à harting KGaA ou outras empresas.<br />
Apesar da cuidadosa edição, não é possível eliminar completamente os erros de impressão ou fazer alterações às especificações de produto mediante notificação de curto prazo. Por<br />
este motivo, a harting KGaA só é vinculada pelos detalhes no catálogo apropriado. Impresso por método ecologicamente correto em papel alvejado totalmente com cloro e com alta<br />
proporção de papel reciclado.<br />
© 2007 by harting KGaA, Espelkamp. Todos os direitos reservados.<br />
Transmissão de dados<br />
com um multiplexador ultra-compacto _52<br />
Topologia BUS para Transferência de Energia _62<br />
Han® Q 2/0 –<br />
novas opções para fonte de alimentação, por exemplo<br />
como solução de conectividade para energia solar _64<br />
Escovado e anti-ferrugem.<br />
Han-INOX: A nova coleção de carcaças de aço inoxidável<br />
para conectores industriais _66<br />
MICroCosMo<br />
Emprego de RFID agora expandido:<br />
Projeto de cooperação da Universidade Técnica Dresden<br />
com a harting – transponders e os leitores trabalhando<br />
na indústria de construção _24<br />
Rastreando o ciclo de vida do produto Placa<br />
de nome eletrônica com RFID para armazenamento<br />
de dados ideal _28<br />
Sensor de Ampla Faixa de Corrente baseado no Pacote<br />
3D-MID compacto _31<br />
CooPerando globalMente<br />
TI de Automação torna-se realidade. Função e instalação<br />
de Ethernet aberta integrada _20<br />
Maior confiabilidade graças ao con:card+ _42<br />
Assumindo a liderança pela inovação.<br />
Maior força inovadora, graças à avaliação sistemática<br />
de fatores e indicadores de sucesso _68<br />
Sucesso comum iniciado em Bósforus _71<br />
Padrões MundIaIs<br />
Desempenho aprimorado de sistemas VMEbus<br />
no Japão graças ao har-bus® 64 _48<br />
Padronização genérica de cabeamento _58<br />
Se determinados termos/palavras não estiverem expressos no gênero neutro, o outro gênero que não estiver especificamente expresso também será implicado e tratado neste instrumento.
t e c . N e w s 1 5 : e d i t o r i a l<br />
Dietmar <strong>Harting</strong><br />
O desejo de fazer bem<br />
(Infante D. Henrique, O Navegador)<br />
Fiel a seu princípio de “Talent de bien faire” – “O desejo de<br />
fazer bem” – Infante D. Henrique, o Navegador estabeleceu<br />
Portugal como a nação líder em empreendimentos maríti-<br />
mos no início do século 15. O fator decisivo para o sucesso<br />
de suas expedições foi a coerente avaliação dos registros de<br />
suas expedições, especialmente o diário de bordo, na escola<br />
de navegadores, que foi fundada expressamente em Sagres.<br />
As habilidades adquiridas em geografia, a precisão de instru-<br />
mentos náuticos, cartografia, construção naval e outras maté-<br />
rias científicas permitiu que o marinheiro Vasco da Gama des-<br />
cobrisse a passagem marítima para a Índia em 1498, abrindo<br />
assim o acesso direto ao lucrativo negócio de especiarias.<br />
Graças à curiosidade de grandes exploradores, tais como Bar-<br />
tolomeu Diaz, Cristóvão Colombo e Ferdinand Magellan, as na-<br />
ções européias de empreendimentos marítimos expandiram<br />
suas redes marítimas através dos oceanos Atlântico, Pacífico<br />
e Índico. Eles assentaram a base para a rede atual de negócios<br />
e comércio e, em última instância, também pavimentaram o<br />
caminho para a interligação em rede de nosso mundo.<br />
A principal diferença entre a globalização no início do século<br />
15 e a do século 21, que enfrentamos hoje, é a velocidade em<br />
que o tempo e o espaço são interligados. Para atender os de-<br />
sejos e necessidades de nossos clientes, não mais precisamos<br />
nos arriscar em longas viagens marítimas, como nossos an-<br />
cestrais marinheiros em séculos passados. Centros locais de<br />
desenvolvimento, instalações de fabricação, departamentos de<br />
marketing e serviço, bem como a interconexão entre equipe,<br />
clientes, fornecedores, tecnologias e dados através de modernas<br />
tecnologias de TI permitem agora o cumprimento de todos os<br />
requisitos e expectativas diretamente no local.<br />
Como nos tempos de D. Henrique, o Navegador, o desenvolvi-<br />
mento contínuo do conhecimento é o pré-requisito essencial<br />
e força propulsora do desenvolvimento. Para esta finalidade,<br />
nossa equipe troca idéias e conceitos através das fronteiras<br />
de países individuais para atender a busca de nossos clientes<br />
por soluções inovadoras. Outro aspecto de nosso contínuo de-<br />
senvolvimento de conhecimento está baseado na cooperação<br />
com parceiros, inclusive institutos de pesquisa, associações<br />
e empresas. Parceiros proeminentes abrem nossos olhos para<br />
novos mundos, enquanto nossos parceiros continuam a se be-<br />
neficiar de nossa competência tecnológica e nossa posição de<br />
liderança nos mercados.<br />
Nossa visão pessoal e individual das coisas é um aspecto, en-<br />
quanto a maneira que os outros nos percebem, externamente,<br />
por assim dizer, é outro aspecto. Obviamente, é especialmente<br />
gratificante quando terceiros independentes recomendam nos-<br />
sas soluções inovadoras, ou ainda as consideram merecedoras<br />
de distinção especial, como experimentamos em 2006 quando<br />
conquistamos o cobiçado Hermes Award, que é o mais impor-<br />
tante prêmio de tecnologia do mundo.<br />
Esse reconhecimento inspira e nos incentiva a continuar a tra-<br />
çar nosso caminho. Ao fazer isso, colocamos nossa curiosidade<br />
e prazer de descoberta a serviço de nossos clientes, aos quais<br />
oferecemos sólidas soluções (sistema) orientados à aplicação,<br />
enfrentando novos desafios tecnológicos. Nesse esforço, per-<br />
manecemos fiéis ao credo de Henrique, o Navegador: “Talent<br />
de bien faire”.<br />
Com esta edição do tec.News 15, gostaríamos de compartilhar<br />
com você nossas idéias, nossos desenvolvimentos inovadores<br />
e novos produtos. Essas forças e ofertas estão transformando<br />
nossa visão compartilhada de moldar o futuro com tecnologias<br />
para pessoas dentro da realidade.<br />
harting tec.News 15 ( 007)
ProF. dr. dr. H. C. Mult.<br />
WolFgang WaHlster<br />
t e c . N e w s 1 5 : C o n t r i b u i ç ã o d e<br />
lidera o maior centro de tecno-<br />
logia de software inteligentes<br />
do mundo, o German Research<br />
Center for Artificial Intelligence<br />
(DFKI GmbH) em Saarbrücken,<br />
Kaiserslautern, Bremen e Berlin,<br />
a partir dos quais 46 novas em-<br />
presas foram fundadas. O Prof.<br />
Wahlster é membro da Royal<br />
Swedish Academy of Sciences<br />
em Stockholm e foi honrado<br />
com o Future Prize do Presiden-<br />
te alemão por seu trabalho em<br />
comunicação homem-máquina.<br />
É membro da aliança de pesqui-<br />
sa Wirtschaft-Wissenschaft (in-<br />
dústria-ciência) convocado pelo<br />
governo federal que também o<br />
nomeou como promotor para a<br />
área de inovação de tecnologias<br />
de informação e comunicação.<br />
harting tec.News 15 ( 007)
Prof. Dr. rer. nat. Dr. h.c. mult. Wolfgang Wahlster<br />
Memória de Produto Digital<br />
Sistemas Incorporados Mantêm um Diário<br />
As tecnologias da informação e comunicação (ICT) são a base das inovações em todos os outros setores econômicos e, conse-<br />
qüentemente, classificam-se como o principal mecanismo de inovação. Elas permeiam todas as áreas da vida e do trabalho<br />
em nossa sociedade e formam a base tecnológica para a sociedade da informação e do conhecimento. Como uma tecnologia<br />
importante em uma economia cada vez mais baseada no conhecimento, as ICTs também funcionam como aceleradores do<br />
crescimento para todas as principais áreas. De acordo com os depoimentos dados pelos executivos das respectivas empresas<br />
que participam do grupo de estratégia de ICT do Ministério Federal de Educação e Pesquisa (BMBF) da Alemanha, do qual<br />
sou o diretor científico, mais de 80% das inovações do setor automotivo, de tecnologia médica e logística são ao mesmo tempo<br />
dirigidas pelas ICTs (sistemas de software, sistemas eletrônicos, tecnologias de rede e tecnologias de conhecimento).<br />
Como um país que fabrica computadores clássicos, software<br />
básico (como, por exemplo, sistemas operacionais, sistemas de<br />
banco de dados e software de escritório) e dispositivos perifé-<br />
ricos (tais como monitores e impressoras para computadores),<br />
hoje em dia a Alemanha não desempenha um grande papel.<br />
Por outro lado, a Alemanha está liderando o setor de software<br />
corporativo e é a sede do terceiro maior fornecedor de software<br />
do mundo. Porém, a Alemanha também mantém uma posição<br />
de liderança no desenvolvimento de softwares aplicativos ino-<br />
vadores para sistemas integrados nas tecnologias automotiva,<br />
de automação e médica. Afinal de contas, as empresas alemãs,<br />
graças a suas especiais competências de ICTs em logística, são<br />
líderes em novos conceitos de marketing e distribuição. Den-<br />
tro da estrutura de estratégias de alta tecnologia do governo<br />
alemão, a idéia é, portanto, construir o processo de inovação<br />
em torno dessas áreas de aplicação e área de interesse como a<br />
única forma de garantir que seja realizada a completa cadeia<br />
de valor adicionado na Alemanha, criando, assim, novos em-<br />
pregos aqui.<br />
O texto a seguir pretende apresentar um conceito subjacente<br />
inovador de memória de produto digital como uma visão tec-<br />
nológica concreta para o futuro, que, como um aprimoramento<br />
da tecnologia de RFID (Identificação por Rádio Freqüência) e<br />
sistemas integrados, possui enormes potenciais de aplicações<br />
nas mencionadas áreas de interesse através da integração de<br />
métodos de inteligência artificial.<br />
7
t e c . N e w s 1 5 : C o n t r i b u i ç ã o d e C o n v i d a d o<br />
dIárIos dIgItaIs Para Produtos<br />
A logística e serviços suportados por ICTs (desde serviços de<br />
consultoria até manutenção e reparo e reciclagem) envolvem<br />
produtos premium que se tornaram o mais importante fator<br />
de sucesso em muitas áreas. Devido aos ciclos de produção e<br />
inovação cada vez mais curtos e cadeias de logística cada vez<br />
mais complexas, a gravação digital do ciclo de vida de produtos<br />
premium, o constante monitoramento da situação e rastreamen-<br />
to da posição de um produto, assim como o acesso onipresente<br />
a todos os respectivos dados de produtos são essencialmente<br />
importantes para a posição competitiva de uma empresa de<br />
produção e comercial. Finalmente, a memória de produto digital<br />
está abrindo uma nova dimensão em proteção contra a pirataria<br />
de produto, em proteção do consumidor e responsabilidade de<br />
produto.<br />
A próxima geração de “itens inteligentes” incorporada aos pro-<br />
dutos se estenderá além da função de pura identificação dos<br />
rótulos de RFID (identificação por radiofreqüência) e além de<br />
avaliar diversos sensores integrados (por exemplo, tempera-<br />
tura, posição, brilho ou umidade), também registrará todos os<br />
respectivos dados de produto e operacionais e será capaz de<br />
ativamente trocar informações com o que estiver a sua volta e<br />
seus usuários, no sentido de uma “Internet de Coisas”<br />
A memória de produto digital, mais ou menos, tem a função<br />
de uma caixa preta nos aviões, e, como um gravador de vôo,<br />
registra todos os parâmetros do respectivo ambiente na forma<br />
digital. Porém o melhor dos sistemas integrados de hoje em<br />
dia é que eles são tão pequenos que podem ser integrados em<br />
Miniaturização<br />
1. Computador<br />
central<br />
2. PCs<br />
3. Pds, smart phone,<br />
smart card<br />
Prazos de desenvolvimento<br />
qualquer objeto do dia-a-dia de tal forma que não possam ser<br />
vistos por fora. Além de um microprocessador, memória, siste-<br />
mas de microsensor, chip de GPS (Sistema de Posicionamento<br />
Global) e módulos de rádio, também contêm sua própria fonte<br />
de alimentação. As memórias de produto podem trocar informa-<br />
ções umas com as outras ou com seus arredores em uma rede<br />
ad-hoc através de rádio de área local. Isto resulta em um tipo de<br />
inteligência do ambiente. Conseqüentemente, barris de vinho e<br />
caixas de bombons de chocolate em um caminhão refrigerado<br />
podem “reclamar” com o condicionamento de ar pelo fato de<br />
seus valores críticos de umidade do ar terem sido excedidos, e<br />
o condicionador de ar pode se ajustar automaticamente. Porém,<br />
o mais importante, as pessoas podem acessar esses diários di-<br />
gitais de produto em qualquer ocasião.<br />
Quando esses diários digitais forem mantidos em uma tampa<br />
azul do pote de caviar beluga, no fundo da caixa de chocola-<br />
tes belgas de luxo e na rolha de um grande vinho francês, o<br />
vendedor e até mesmo o usuário final sempre podem verificar<br />
se o produto premium foi sujeitado a quaisquer influências do<br />
ambiente que poderiam reduzir a qualidade. Os microsensores<br />
observam quando e onde o vinho não foi armazenado na ho-<br />
rizontal ou foi exposto a vibrações, luz do dia, ou, até mesmo,<br />
fortes flutuações de temperatura. O cliente final pode então<br />
decidir se compra ou não o produto pelo preço oferecido, apesar<br />
dessa desvantagem. O vendedor enviaria chocolates de luxo que<br />
foram expostos à excessiva umidade por alguns dias durante o<br />
transporte de volta ao fornecedor.<br />
No futuro, se o comprador de um carro usado tivesse de fazer<br />
4. objetos<br />
inteligentes<br />
do conceito de um computador central à “Internet de objetos”. Fonte: dFKI gmbH<br />
a leitura do diário digital de um veículo e<br />
descobrisse que o carro tinha sido dirigido<br />
sem óleo suficiente por mais de 300 Km,<br />
por três vezes, nos últimos dois anos e que<br />
o air-bag do motorista já tinha aberto duas<br />
vezes, nos últimos seis meses, esses fatos<br />
poderiam certamente influenciar seu com-<br />
portamento de compra. Considerando que<br />
importantes peças de reposição dos carros,<br />
aviões e máquinas de produção também<br />
dariam informações sobre si próprias, em<br />
um futuro não muito distante, seria possí-<br />
vel rapidamente verificar se foram utiliza-<br />
das ou não, para um reparo, apenas peças<br />
originais garantidas.<br />
harting tec.News 15 ( 007)
assistente inteligentes de compra utilizam memórias digitais de produto. Fonte: dFKI gmbH<br />
Em um futuro, a Smart-Factory juntamente com as linhas da<br />
unidade que o Centro de Pesquisa de Inteligência Artificial<br />
da Alemanha (DFKI,) está atualmente estabelecendo em um<br />
centro de demonstração e desenvolvimento em Kaiserslautern<br />
com empresas tais como a Bosch, harting e Siemens, já será<br />
possível escrever e utilizar memórias de produto digitais du-<br />
rante a fabricação do produto.<br />
o PrInCIPal PaPel das teCnologIas seMântICas<br />
Os acessos por diálogo de fácil uso à memória de produto e<br />
interoperabilidade de diversas memórias de produto e ambientes<br />
inteligentes exigem uma semântica que a máquina possa<br />
compreender. O valor adicionado dos diários de produto só pode<br />
ser ativado se um robô de serviço que manipular os produtos<br />
puder compreender as informações sobre tamanho, peso, estabilidade<br />
e pontos de manuseio da memória digital do produto.<br />
O centro da tecnologia semântica é formado por linguagens de<br />
markup tais com OWL (Ontology Web Language) que possuem<br />
semântica formal e fornecem um conceito padronizado para<br />
descrever conteúdos digitais de forma ontológica. Ao buscar<br />
informações, as conclusões podem acelerar o processo de busca<br />
ou obter as informações buscadas.<br />
Se os objetos utilizados na vida diária estiverem cada vez fortemente<br />
conectados em rede, com conexões semânticas, o resultado<br />
pode ser a “Internet das Coisas”. As pessoas não mais per-<br />
ceberão a rede digital em torno delas<br />
– ela simplesmente estará lá como<br />
inteligência ambiental. Os sistemas<br />
integrados em nossos veículos, que,<br />
com mais de 70 microcomputadores<br />
enquanto isso, se tornaram redes<br />
de computadores móveis, devem se<br />
comunicar entre eles, um veículo<br />
com o outro, para obter um nível de<br />
segurança móvel ainda maior e chegar<br />
mais próximo de uma visão de<br />
carros 100% seguros. E, novamente,<br />
isso não é possível sem tecnologias<br />
semânticas entre as memórias de<br />
produto. Pois quando um Peugeot<br />
francês com sensor água descobrir<br />
que uma grande poça d’água na rua<br />
apresenta um risco de aquaplanagem,<br />
ele deve utilizar semântica<br />
universalmente compreensível, não<br />
francesa, para relatar isto a uma conexão de internet ad-hoc<br />
ao sistema de alerta de riscos local de uma motocicleta BMW<br />
que o está seguindo. O motociclista poderia então receber um<br />
aviso que poderia salvar sua vida: “Cuidado – aquaplanagem<br />
a 200 metros!” Nossa indústria automotiva alemã é líder mundial<br />
nesta forma de comunicação carro-a-X entre veículos e<br />
a infra-estrutura de tráfego. Em poucos anos, provavelmente<br />
teremos de levar nossos carros à oficina para uma atualização<br />
semântica de software mais freqüentemente que para uma<br />
troca de óleo.<br />
Naturalmente, a proteção contra acesso não autorizado ou falsificação<br />
e destruição da memória de produto tornar-se-á uma<br />
questão central na pesquisa de segurança.<br />
Nos projetos conjuntos o SmartWeb, Specter e SharedLife patrocinados<br />
pela BMBF, o DFKI pesquisou fundamentos importantes<br />
das tecnologias semânticas para os diários digitais, que<br />
foram exibidos como demonstradores na sala de exibição da<br />
pesquisa CeBIT 2007. Os elementos descritos acima fornecem<br />
todas as pré-condições importantes para um projeto piloto, provenientes<br />
da estratégia de alta tecnologia do governo alemão<br />
na área de memórias de produtos digitais, que podem levar à<br />
implementação industrial por toda a cadeia de valor na Alemanha.
Andreas Huhmann<br />
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />
O Guia de Seleção<br />
A ferramenta para construir uma Rede de TI de Automação<br />
Ao introduzir a Ethernet em aplicações industriais, uma Rede de TI de Automação é composta por diversos elementos impor-<br />
tantes. Estes são componentes ativos, tais como switches, e componentes passivos, tais como cabos, bem como um sistema de<br />
gerenciamento que leva em consideração os requisitos de TI e automação. Entretanto, embora seja fácil separar componentes<br />
ativos e passivos no escritório, este não é o caso na área de fabricação. Uma separação estrita entre componentes ativos e<br />
passivos é insustentável em fábricas e máquinas. Conseqüentemente, a harting desenvolveu uma ferramenta uniforme para<br />
planejar toda a rede de máquinas no ambiente industrial<br />
1 0 harting tec.News 15 ( 007)
Regras de seleção simples para a infra-estrutura geral supor-<br />
tam o desenvolvimento de uma rede transparente. A harmo-<br />
nização ótima entre componentes de rede e cabeamento é de<br />
suma importância. Como as redes que ligam as instalações<br />
da fábrica, sistemas e maquinário nunca são neutras de apli-<br />
cação, a aplicação é sempre o fator principal a ser levado em<br />
consideração durante o planejamento. As propriedades dos com-<br />
ponentes de rede Ethernet podem ser derivadas da aplicação.<br />
Por exemplo, switches não-gerenciados são suficientes, caso a<br />
aplicação consistir de dados do processo de gravação. Contudo,<br />
em processos de automação em tempo real, não é possível uti-<br />
lizar switches não-gerenciados.<br />
FaIxa FunCIonal<br />
Os componentes de rede podem operar como simples acopladores<br />
em estrela, como na faixa eCon, ou realizar tarefas<br />
complexas de administração de segmento ativo, feitos através<br />
dos produtos mCom. Com suas faixas eCon, sCon e mCom, a<br />
harting Technology Group cobre o espectro completo de aplicações<br />
industriais.<br />
Um componente de rede Ethernet em aplicações industriais<br />
sempre deve oferecer diversas funções básicas, tais como:<br />
– Faixa de temperatura de acordo com a aplicação industrial e<br />
altos níveis de robustez mecânica<br />
– Switch Ethernet de acordo com IEEE 802.3 Fast Ethernet<br />
(100 MBit/s)<br />
– Modo de chaveamento store and forward<br />
– Auto-negociação/auto-cruzamento<br />
– Portas elétricas ou óticas.<br />
1 1
Essas funções formam a base de todos os componentes de rede<br />
da harting. A faixa de produto eCon que apresenta essas fun-<br />
ções não precisa ser configurada por usuários ou administra-<br />
dores, mas é um componente plug-and-play. A parametrização<br />
relacionada à aplicação não é possível. A consideração cuidado-<br />
sa da segmentação de rede é essencial, se esses componentes<br />
vierem a ser utilizados e isto requer conhecimento exato da<br />
aplicação. Como via de regra, componentes de rede não-geren-<br />
ciados não podem ser utilizados para redes convergentes.<br />
Se for necessária uma alteração de configuração subseqüente<br />
ou específica de aplicação, um componente de rede sCon é a<br />
melhor solução. O componente de rede pode ser modificado<br />
de acordo com a respectiva aplicação sem a necessidade de<br />
ferramentas especiais de gerenciamento. Graças à interface<br />
USB integrada, a parametrização é possível na partida sem o<br />
funcionamento da rede e sem conectar os componentes de rede<br />
à fonte de alimentação.<br />
Os componentes de rede mCon podem ser utilizados para admi-<br />
nistração de rede na mesma medida em que refletem o estado<br />
da técnica nos ambientes de escritório de hoje em dia. Estão<br />
disponíveis serviços de gerenciamento, tais como IGMP, Query,<br />
QoS, VLAN, RSTP. Um servidor de web está integrado para<br />
simples partida ou administração via web. Os switches mCon<br />
reconhecem as funções essenciais de rede para a convergência<br />
de ambientes de escritório e fábrica e, portanto, possibilitam a<br />
TI de Automação.<br />
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />
Negócios<br />
ERP / CRM / MÊS<br />
Serviços<br />
Vídeo<br />
Telefonia<br />
Segurança<br />
Visão geral das aplicações de rede<br />
CategorIa de Instalação<br />
Além da seleção da funcionalidade correta, a escolha da catego-<br />
ria de instalação adequada também é especialmente importante<br />
em ambientes industriais. Dependendo da aplicação, é possível<br />
definir três categorias típicas:<br />
– Em primeiro lugar, os componentes de rede que são utilizados<br />
dentro de um armário para criar uma topologia em estrela e<br />
cujos clientes também estão no mesmo armário. É geralmen-<br />
te necessário um campo de correção de ajuste externo para<br />
implementação no cabo apropriado para uso externo.<br />
– A segunda categoria envolve a integração de armários em<br />
uma rede Ethernet, bem como a disposição em topologia de<br />
estrela dentro do armário. Armários descentralizados podem<br />
ser facilmente conectados em conjunto em uma topologia de<br />
linha.<br />
– A terceira categoria define a criação no local de uma rede<br />
em topologia de estrela, e a maioria desses dispositivos são<br />
destinados a uma categoria de alta proteção. O baixo número<br />
de portas também permite a implementação de topologias de<br />
linha.<br />
Engenharia<br />
CAD / CAE / CAQ<br />
Automação<br />
CLP<br />
CNC<br />
Robôs<br />
esPeCIFICações de PerFIl<br />
A escolha do perfil determina se as funções especiais específi-<br />
cas de perfil de automação, tais como aquelas requeridas pelo<br />
PROFINET ou Ethernet IP, estão integradas nos componentes de<br />
rede. Para garantir a compatibilidade com o padrão Ethernet,<br />
esses padrões possuem requisitos especiais funcionais ou de<br />
1 harting tec.News 15 ( 007)
1<br />
Classe Funcional<br />
interface que geralmente excluem o uso de componentes de<br />
rede não-gerenciados. Neste contexto, deve ser assegurada a<br />
compatibilidade de componentes de rede com o perfil de au-<br />
tomação.<br />
eCon<br />
sCon<br />
mCon<br />
2<br />
Ambiente de Instalação<br />
Dentro<br />
Intermediário<br />
Externo<br />
CabeaMento<br />
O cabeamento estruturado resulta da aplicação específica. O<br />
cabeamento depende em grande escala da área da aplicação.<br />
A harting diferencia entre o edifício industrial, a fábrica e as<br />
máquinas individuais. Para fábricas e máquinas, os perfis de<br />
automação especificam quais conectores podem ser utilizados,<br />
conforme definido de acordo com o perfil específico em IEC<br />
61784. Entretanto, o ISO/IEC24702 é o padrão correto para<br />
edifícios industriais. Estão disponíveis conjuntos de cabos<br />
completos, bem como cabos e conectores que podem ser feitos<br />
no local.<br />
Os elementos de conexão também estão disponíveis para as<br />
transições entre o ambiente de armário e ambiente de trabalho<br />
pesado, como aqueles em paredes de armários ou entre duas<br />
linhas diferentes de instalação, como com cadeias de tração.<br />
Esses elementos podem ser inseridos de forma imperceptível<br />
na rede. Desta forma, somente são necessários poucos passos<br />
para selecionar componentes para uma solução de rede transparente<br />
e segura.<br />
3<br />
Padrão<br />
Padrão<br />
Ethernet<br />
Profinet<br />
EtherNet/<br />
IP<br />
4<br />
Cabeamento<br />
Cabeamento genérico de acordo com ISSO/IEC 24 702<br />
a estrutura do guia de seleção ethernet<br />
Cabeamento específico de acordo<br />
com protocolo<br />
IEC 61 918<br />
Profinet<br />
IEC 61 918<br />
Ethernet/IP<br />
gerenCIaMento unIForMe<br />
O sistema de gerenciamento integra todos os componentes através<br />
da rede. Se forem observadas as regras de TI de automação,<br />
o gerenciamento uniforme torna-se possível. A responsabilidade<br />
geral pela rede pode ser estabelecida de forma central. A manutenção<br />
da rede no ambiente de automação, a manutenção real,<br />
pode ser realizada de forma descentralizada com ferramentas<br />
simplificadas de diagnóstico. É importante que a comunicação<br />
com todos os componentes da rede seja uniforme e coerente, e<br />
que esses componentes sejam apresentados de forma uniforme.<br />
Isto é possível graças à ferramenta de gerenciamento VIS/ON<br />
industrial da harting.<br />
redes transParentes de tI de autoMação<br />
No Guia de Seleção da harting, a função é informada no início<br />
da seleção. Como as aplicações industriais podem diferir em<br />
grande medida, os requisitos funcionais também podem variar<br />
de forma correspondente. A harting oferece os componentes<br />
corretos de rede para todas essas aplicações e finalmente superou<br />
a separação entre o ponto de vista e abordagem ativa e<br />
passiva. Esta é a única maneira viável em que pode ser estabelecida<br />
uma Rede transparente de TI de automação em ambientes<br />
industriais.<br />
ANDREAS HuHmANN<br />
Director Strategic Marketing<br />
Division Industrial Communication and Power Networks<br />
harting Technology Group<br />
andreas.huhmann@harting.com<br />
1
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />
1 harting tec.News 15 ( 007)
Rhonda Stratton, Tony Guerra & Rob Hanes<br />
Monitoração por Ethernet na indústria<br />
alimentícia<br />
Farinha de rosca para fritura, massas prontas e misturas para bolos são coisas que compramos no supermercado em pacotes<br />
com pequenas quantidades. Porém, para grandes consumidores, tais como padarias e indústria de serviços alimentícios,<br />
os fabricantes precisam fornecer esses alimentos em contêineres de tamanho muito diferente. Uma unidade de embalagem<br />
típica neste caso é o saco de 23 Kg. Entretanto, o manuseio desses sacos na linha de embalagem pode colocar um desafio<br />
para os fabricantes desses assim chamados produtos alimentícios a granel. O registro exato e o controle preciso dos dados<br />
da embalagem são essenciais para o sucesso de negócios de produção de alimentos.<br />
Controle de Peso exato<br />
Em uma fábrica operada por um fabricante líder de mercado<br />
de produtos alimentícios a granel e misturas de bebidas na<br />
costa da Nova Inglaterra (EUA), o processo de embalagem tem<br />
início ao colocar cada saco individual em uma balança onde é<br />
aberta automaticamente e, a seguir, enchida por uma linha de<br />
alimentação. Logo antes do peso pretendido ser alcançado, a<br />
alimentação é automaticamente paralisada. A quantidade res-<br />
tante necessária para completar o peso escorre para o saco, que<br />
é então selado e pronto para embarque. Este processo semi-au-<br />
tomático continua ao longo da semana de trabalho em diversas<br />
linhas de produção, trabalhando em múltiplos turnos.<br />
O preciso controle de peso é de importância decisiva – qualquer<br />
redução seria um aborrecimento para os clientes, enquanto que<br />
o excesso do peso pretendido reduziria o lucro do fabricante.<br />
E ainda, quando os produtos precisam ser transportados por<br />
longas distâncias, os pesos exatos constituem um importante<br />
fator para fins logísticos.<br />
A monitoração do processo de enchimento durante alteração de<br />
produto ou troca de turno é particularmente difícil. A embala-<br />
gem de diferentes alimentos em um processo contínuo requer<br />
supervisão cuidadosa, não apenas por causa da diferenciação<br />
de produtos, tais como mistura para bolo ou farinha de rosca,<br />
poder variar grandemente em termos de peso específico e em<br />
taxa de fluxo. A cada vez que o produto é alterado, a unidade de<br />
enchimento deve ser redefinida cuidadosamente para garantir<br />
que o fluxo de material seja interrompido na ocasião certa ao<br />
chegar na marca de 23 Kg e nenhuma quantidade excedente<br />
seja desperdiçada.<br />
Métodos anterIores de MonItoração<br />
No passado, o processo de enchimento de sacos era controla-<br />
do por um método de pesagem descentralizado e descontínuo.<br />
Através de uma conexão serial, os dados eram registrados atra-<br />
vés de sensores diretamente na máquina, e transmitidos subse-<br />
qüentemente ao escritório técnico e analisados. A precisão de<br />
enchimento era monitorada com base nesses dados.<br />
Utilizando essas informações, ficava a cargo dos gerentes de<br />
produção decidir como reajustar a linha para obter maior pre-<br />
cisão de enchimento. Este processo geral foi operado por muitos<br />
anos com resultados satisfatórios. Entretanto, uma contínua<br />
análise de longo prazo dos dados destacou o potencial para<br />
fazer melhorias adicionais, particularmente ao alterar produtos<br />
ou turnos.<br />
MonItoração eM teMPo real Por etHernet na área<br />
de Produção<br />
A Ethernet está encontrando crescente utilização na área de<br />
fabricação. Como fabricante líder de soluções de Conectividade<br />
e Redes, à harting foi dada a oportunidade de implementar<br />
uma solução automatizada utilizando tecnologia Ethernet para<br />
este fabricante de alimentos a granel. A linha de enchimento<br />
de sacos de 50 lb. foi identificada como um local adequado para<br />
empregar os produtos de TI de Automação, para otimizar o processo<br />
de produção e, com isso, ajudar o cliente a economizar os<br />
custos de fabricação.<br />
A harting analisou o atraso de tempo entre o registro de dados<br />
e a correção manual na linha de enchimento de sacos e confirmou<br />
que o processo poderia ser amplamente melhorado com a<br />
1 5
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />
Medição precisa é crítica para uma empresa vendendo produtos baseados em<br />
peso. a HartIng introduziu monitoração em tempo real para chão de fábrica via<br />
ethernet com forma de economizar em mão-de-obra e desperdício.<br />
switch ethernet IP 67, tomada IP67 data 3a<br />
ajuda de monitoração em tempo real por Ethernet na área de<br />
produção. Com interesse de empregar uma solução de longo<br />
prazo, a harting recomendou uma solução IP67 que levaria em<br />
conta o severo ambiente (grandes volumes de poeira, umidade)<br />
em que o switch devia ser instalado. Ela provou ser possível<br />
instalar a solução Ethernet proposta próxima à linha de en-<br />
chimento de sacos de 23 Kg sem um gabinete especial nem<br />
dispositivo de montagem, o que reduziu tanto o tempo quanto<br />
o custo da instalação.<br />
Ilustração de um switch instalado em uma sala<br />
A solução proposta compreendia um pacote de TI de Automa-<br />
ção harting constituído de um switch Ethernet IP67 com cinco<br />
conexões em combinação com conectores RJ45 Data 3A e cabe-<br />
amento Ethernet industrial. Foi de importância decisiva para a<br />
empresa de alimentos o fato de que todos os principais compo-<br />
nentes poderiam ser fornecidos diretamente pela harting.<br />
A harting também garantiu que o suporte técnico local estaria<br />
disponível para garantir uma instalação tranqüila. Além de<br />
instalar os switches da harting, foi fornecido suporte adicional<br />
para a instalação de um módulo Serial-Ethernet para utilizar a<br />
1 harting tec.News 15 ( 007)
layout PrelIMInar<br />
máquina 3<br />
3A P/T<br />
PC<br />
3A P/T<br />
linha de sacos com 50 libras<br />
RS 232 para o conversor Ethernet<br />
Switch IP 67<br />
conexão serial existente na linha de embalagem para se comu-<br />
nicar com a chave da harting. Também foi fornecida ajuda na<br />
configuração de software de terceiros utilizados para monitorar<br />
o processo de enchimento. O switch da harting foi finalmente<br />
posicionado próxima à conexão LAN existente que tinha sido<br />
utilizada como uma conexão de PC para conectar-se ao sistema<br />
ERP. Além da linha de enchimento de sacos existente, duas ou-<br />
tras conexões estão disponíveis para integrar outras máquinas<br />
em uma data futura.<br />
resuMo<br />
A empresa de alimentos estima que as economias potenciais<br />
alcançadas através do sistema Ethernet chegarão a ordem de<br />
$20.000. Com a introdução de acesso em tempo real aos dados<br />
de produção, as informações necessárias para ajustar a linha de<br />
enchimento podem, agora, ser estimadas e encaminhadas, em<br />
qualquer ocasião, à gerência de produção. O resultado tem sido<br />
a redução dos excessos de enchimento durante as alterações de<br />
produto e trocas de turno. Além de LAN e VPN, a conexão agora<br />
propicia acesso remoto aos dados de produção da empresa.<br />
Conseqüentemente, agora que ela não mais precisa lidar com<br />
Porta LAN<br />
Corporativa<br />
arquitetura de um sistema de ethernet Industrial<br />
RS 232 Serial<br />
3A P/T<br />
máquina 2<br />
Fonte de<br />
alimentação<br />
In-line Scale<br />
problemas de produção, o escritório técnico pode se concentrar<br />
em metas de produtos a longo prazo. Dadas as economias já<br />
alcançadas e o retorno sobre o capital calculado, a empresa<br />
planeja agora introduzir os sistemas de monitoração Ethernet<br />
em outras linhas de produção.<br />
RHONDA STRATTON<br />
Marketing Communications Manager, North America<br />
harting Technology Group<br />
rhonda.stratton@harting.com<br />
TONY GuERRA<br />
Field Systems Engineer, Automation IT,<br />
North America<br />
harting Technology Group<br />
tony.guerra@harting.com<br />
ROB HANES<br />
Director of Marketing, Industrial, North America<br />
harting Technology Group<br />
robert.hanes@harting.com<br />
1 7
Jakub Vinčálek & Tomáš Ledvina<br />
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />
Investimento que floresce<br />
Os sistemas de controle de estufas utilizam soluções Ethernet industriais da harting<br />
Há poucos agricultores modernos cujas operações comerciais não<br />
incluam uma estufa ou duas. Elas permitem que o cultivador cultive<br />
plantas que de outro modo sucumbiriam as condições climáticas<br />
externas. Entretanto, seria um erro assumir que um ambiente de<br />
estufa otimizado não requer nada além do mínimo controle sobre a<br />
temperatura interna e umidade. O fato é que as condições dentro de<br />
uma estufa devem ser continuamente monitoradas por um sistema<br />
de controle cuja confiabilidade rivalize com sua complexidade.<br />
otIMIzando luz, ar, ClIMa, solo e água<br />
Bons sistemas de estufa devem ser capazes de controlar fatores tais<br />
como temperatura do ar e umidade, temperatura do solo e umidade,<br />
a duração e intensidade de exposição solar, iluminação artificial utilizando<br />
luz de comprimentos de onda variáveis, suprimentos de água<br />
e a concentração de CO2 no ar. Com o auxílio do sistema de controle,<br />
essas variáveis podem ser ajustadas conforme necessário, dependendo<br />
da hora do dia e do estágio de crescimento das plantas. O sistema ativa<br />
funções tais como:<br />
– Abertura e fechamento de janelas<br />
– Ligar/desligar aquecimento<br />
– Ligar/desligar ventilação<br />
– Variar a posição das persianas solares<br />
– Ligar/desligar iluminação artificial<br />
– Ligar/desligar sistemas de irrigação<br />
– Ligar/desligar umidificadores de ar<br />
Um recurso importante de um bom sistema é a facilidade de fornecer<br />
informações em tempo real sobre todas as condições que possam constituir<br />
uma ameaça ao crescimento das plantas, bem como controlar<br />
o sistema como um todo. Assim que for alcançado o ponto em que o<br />
1 harting tec.News 15 ( 007)
de 10 a 15 milhões de pés crescem simultaneamente em uma estufa de<br />
médio parte<br />
sistema não pode mais manter as condições dentro dos parâme-<br />
tros pré-ajustados, um relatório deve ser gerado automaticamen-<br />
te para alertar o pessoal operacional. Relatórios e informações<br />
deste tipo podem não somente ser registrados através da rede<br />
fixa, mas também podem ser transmitidos através de compo-<br />
nentes de rede móvel.<br />
CondIções extreMas<br />
As condições dentro de estufas, por sua própria natureza, apresentam<br />
um ambiente agressivo para sistemas técnicos. Portanto,<br />
os próprios sistemas e todos os seus componentes devem ser<br />
de um design particularmente resistente. A umidade relativa é<br />
freqüentemente acima de 90%, e algumas partes da instalação<br />
podem ficar até mesmo sob a água. Mas não é somente a temperatura,<br />
umidade e a água que afetam o sistema. Em muitos casos,<br />
diversos produtos químicos e fertilizantes serão utilizados para<br />
nutrir e proteger as plantas. Além disso, há diversas máquinas<br />
em operação que são capazes de infligir consideráveis danos nos<br />
componentes do sistema de controle.<br />
Estufas modernas podem ser de tamanho gigantesco, de modo<br />
que a distância entre sensores, elementos operacionais e unidades<br />
de processador pode totalizar centenas de metros. Na primavera,<br />
provavelmente entre 10 e 15 milhões de mudas serão<br />
cultivadas em uma estufa de tamanho médio. Conseqüentemente,<br />
uma boa parte de capital está em risco se as condições de<br />
crescimento não forem ideais.<br />
ConFIabIlIdade é o Fator deCIsIVo<br />
Os agricultores não são os únicos a utilizarem estufas. Jardins<br />
botânicos também as utilizam para reproduzir condições natu-<br />
o sistema de controle fornece informação em tempo real a respeito de todas<br />
as condições<br />
rais o mais próximo possível para suas exposições de plantas.<br />
Aqui, o controle imperfeito sobre as condições climáticas pode<br />
causar a perda de espécies raras. Portanto, os sistemas de controle<br />
devem ser resistentes à temperatura, água, produtos químicos<br />
e aos efeitos de maquinário, e ao mesmo tempo funcionar com<br />
extrema confiabilidade.<br />
As soluções da harting com proteção padrão IP67 são ideais para<br />
aplicações em estufas modernas. Esses produtos de infra-estrutura<br />
para aplicações Ethernet industriais operam com excepcional<br />
confiabilidade sob as condições ambientais severas descritas<br />
aqui. Os switches gerenciados (mCon) e não-gerenciados (eCon)<br />
são componentes ideais na criação de arquiteturas de sistema<br />
eficientemente distribuídas. Um único cabo pode ser utilizado<br />
tanto para transmitir sinais de controle como para fornecer energia<br />
aos elementos do sistema. Os cabos e conectores do sistema<br />
padrão industrial oferecem um alto grau de flexibilidade em<br />
projetos de sistema de controle e suportam simples manutenção.<br />
Conseqüentemente, ao optar pelas soluções da harting na estufa,<br />
os usuários podem esperar ansiosamente pela garantia do investimento<br />
fornecido por um sistema no qual podem confiar.<br />
Jakub Vinčálek<br />
President<br />
TENAX CZ s.r.o.<br />
Prague, Czech Republic<br />
Tomáš ledVina<br />
Product Manager, Czech Republic<br />
harting Technology Group<br />
tomas.ledvina@harting.com<br />
1
Andreas Huhmann<br />
TI de Automação torna-se realidade<br />
Função e instalação de Ethernet aberta integrada<br />
O Grupo Tecnológico harting está perseguindo uma visão de Ethernet aberta e integrada que se estende desde o escritório<br />
até a fabricação, e está agora tornando realidade esta visão na forma de IT de Automação. A IT de Automação é totalmente<br />
dependente de normas de Ethernet uniformes - neste caso a IEEE 802.3. A convergência está sendo avançada e habilitada<br />
pela introdução de soluções de rede tais como comutadores, software de gerenciamento, segurança e conectividade que são<br />
consistentemente disponibilizáveis para aplicações que variam do escritório ao chão de fábrica. Esta visão está agora se<br />
tornando realidade: no futuro, a IT de Automação facilitará uma Ethernet universal que simplifique e acelere processos,<br />
crie transparência e reduza custos.<br />
t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />
0 harting tec.News 15 ( 007)
www<br />
A IT de Automação incorporada à rede responsável pela au-<br />
tomatização da instalação e maquinário na rede corporativa<br />
integrada, e também a conecta à Rede Mundial. Em breve será<br />
possível implementar novas aplicações do tipo já oferecido para<br />
o mundo do escritório - voz sobre IP, e-mail, vídeo e conferência<br />
via Ethernet - direto no nível de máquina no chão de fábrica<br />
sem limitação utilizando Ethernet padrão. Os fornecedores de<br />
sistemas de automação também têm reconhecido os benefícios<br />
de uma rede universal adequada para todo e qualquer tipo de<br />
aplicação. Eles defendem o uso da Ethernet padrão na área de<br />
automação, e sabem que mesmo tempo real e segurança são<br />
compatíveis com Ethernet.<br />
Comunicações unificadas<br />
Correio de Voz/Correio,<br />
telefonia, Vídeo,<br />
Conferência pela Web<br />
tI de escritório<br />
M12 para I/o<br />
sensor<br />
tI de automação<br />
Instalação baseada na Variante 14 PushPull<br />
Instalação Industrial<br />
automação Industrial<br />
Instalação baseada na Variante 14 PushPull<br />
HMI<br />
requisitos para um comutador de tI de automação<br />
Instalação<br />
baseada na<br />
Variante 4<br />
PushPull híbrida<br />
HMI<br />
Variante 4<br />
PushPull híbrida<br />
para dispositivos<br />
inteligentes<br />
norMas MundIaIs Para redes etHernet<br />
Hoje em dia, as redes de escritório são quase que exclusivamen-<br />
te redes Ethernet, definindo assim uma norma universal de co-<br />
municações para todas as aplicações de TI. Tanto as aplicações<br />
como a própria Ethernet continuaram a se desenvolver. Nos<br />
anos 90, a ênfase recaia sobre aplicações típicas de escritório<br />
tais como sistemas de e-mail e ERP. Para tornar esses sistemas<br />
cada vez mais eficientes e integrar à rede dispositivos de ter-<br />
minais com alta demanda de largura da banda, o desempenho<br />
da transmissão era continuamente melhorado. As arquitetu-<br />
ras de segurança e armazenamento central de dados tornou-se<br />
cada vez mais importante. As funcionalidades originalmente<br />
desempenhadas descentralizadas por computadores foram<br />
migradas para a rede. Além disso, tanto os serviços de voz<br />
Prédio Industrial<br />
M12 para I/o<br />
sensor<br />
Maquinário<br />
1
Cabeamento switch<br />
como vídeo encontraram lugar na rede Ethernet, necessitando<br />
não só um maior aumento na largura de banda, como também<br />
novas funções de rede (priorização, qualidade de serviço, etc.).<br />
Além da distribuição de dados, a Ethernet com PoE (Energia<br />
pela Ethernet) é também designada com o fornecimento de<br />
uma fonte de alimentação para dispositivos terminais. Como<br />
resultado, a Ethernet é a única norma uniforme mundial para<br />
fonte de alimentação de dispositivos e equipamentos. Agora o<br />
foco recai sobre a integração da aplicação de automação para<br />
permitir que a rede Ethernet se torne a norma global uniforme<br />
nesta área, também.<br />
CoMPonentes da rede de It de autoMação<br />
No passado, o ambiente de escritório era caracterizado pelas<br />
estações de rede (PCs) padronizadas, todas as quais faziam<br />
demandas mais ou menos iguais em suas conexões a um servidor<br />
central. Isto levou ao desenvolvimento do comutador, cuja<br />
finalidade básica era fazer ou interromper uma conexão ponto<br />
a ponto entre os participantes individuais da rede. Agora, contudo,<br />
outras funções de comutação são particularmente importantes.<br />
Os principais requisitos são:<br />
t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />
Cabeamento<br />
switch<br />
Cabeamento<br />
ethernet em prédios industriais ethernet em instalações de produção ethernet em máquinas<br />
Visão geral de áreas de uso<br />
switch<br />
– Gerenciamento de rede: Isto exige a integração de SNMP em<br />
todos os componentes ativos da Rede.<br />
– Criação de VLANs: Os comutadores devem dar suporte a rotulação<br />
VLAN e ser capazes de enviar telegramas priorizados<br />
com a prioridade apropriada.<br />
– QoS: Isto requer funções como priorização. Os comutadores<br />
devem ser capazes de processar filas de prioridade e enviar<br />
dados de forma seletiva.<br />
– Filtragem: com o desenvolvimento de aplicações multimídia<br />
é cada vez mais importante controlar o tráfego de multicast<br />
e broadcast. Isto pode ser conseguido através de mecanismos<br />
como o IGMP snooping.<br />
– Redundância: O mecanismo RSTP definido na norma<br />
IEEE 802 também está sendo cada vez mais disponibilizada<br />
para aplicações industriais.<br />
Os componentes de rede que dão suporte a aplicações de TI<br />
desenvolveram-se em equipamentos altamente complexos. As<br />
redes estão ficando inteligentes. Aplicações essenciais estão<br />
sendo migradas de sistemas ou servidores de controle para a<br />
rede propriamente dita. Uma rede de IT de Automação universal<br />
só pode ser administrada com sucesso, entretanto, se todos os<br />
componentes da rede possuírem características comparáveis e<br />
harting tec.News 15 ( 007)
compatíveis. Por um lado, isto diz respeito a sua funcionalidade.<br />
Acima de tudo, entretanto, está a questão da interoperabilida-<br />
de. Os desenvolvimentos tecnológicos não são primariamente<br />
orientados à automação, mas têm sido adaptados para a finali-<br />
dade. Embora o principal impulsionador dos requisitos técnicos<br />
para a tecnologia de componente de rede seja a IEEE 802.3, a<br />
direção tomada pela IEEE é não ser influenciada pela criação<br />
de uma norma separada. Em vez disso, o que deve ser feito é<br />
continuar a desenvolver a tecnologia nos grupos de trabalho<br />
responsáveis pela Ethernet.<br />
CabeaMento de tI de autoMação<br />
O cabeamento Ethernet no escritório adquiriu aceitação difundida<br />
como norma. Em termos de tecnologia de dados, a precedência<br />
da IEC 11801 é indiscutível. O cabeamento genérico que<br />
originalmente atendia múltiplas tecnologias de rede além da<br />
Ethernet agora evoluiu para uma tecnologia feita sob medida<br />
para Ethernet. As categorias de cabeamento são portanto comuns<br />
a todas as normas industriais. Uma extensa adaptação ao<br />
ambiente industrial foi estabelecida com o desenvolvimento da<br />
IEC 24702, que foi publicada no final de 2006. Como resultado,<br />
o sistema nervoso central da tecnologia de dados representada<br />
pela Ethernet está disponível na área industrial hoje em dia.<br />
A harting está atualmente trabalhando no suprimento de adaptações<br />
de instalações a fábricas, sistemas e maquinário. No<br />
que diz respeito a manter uma abrangente transparência de<br />
dados, é uma questão de levar em consideração as divergentes<br />
filosofias que se aplicam às instalações de fábrica e maquinário.<br />
As adaptações de chão de fábrica incluem a fusão de<br />
competências ativas e passivas. Há bons motivos para isto que<br />
resultam de casos de uso que refletem as demandas das próprias<br />
aplicações:<br />
– De modo geral não é exigido nenhuma pré-fiação, já que o<br />
cabeamento faz parte integrante da própria máquina.<br />
– A presença do equipamento IP 67 significa que o cabeamento<br />
tem de ser combinado com o equipamento.<br />
– A integração de comutadores em sistemas de automação toma<br />
o lugar de conexões estrela. Um ponto central de intercâmbio<br />
de cabos, tais como o painel de conexões normalmente encontrado<br />
no escritório, é efetivamente omitido.<br />
– A necessidade de topologias complexas adaptadas ao projeto<br />
da fábrica significa que os Comutadores estão posicionados<br />
em pontos em que são necessários. O posicionamento é assim<br />
ditado pela aplicação.<br />
do CabeaMento aos sIsteMas de Instalação<br />
Comunicação sem barreiras é freqüentemente igualada a cabeamento<br />
uniforme. Contudo, a comunicação consistente de ponta<br />
a ponta não significa de jeito nenhum um conjunto de cabos<br />
padronizados, nem mesmo porque a fiação tem de ser adaptada<br />
para se adequar à aplicação. Embora os conectores IP 20,<br />
por exemplo, possam ser prontamente utilizados no escritório<br />
e em armários de IT, sua utilização em ambientes industriais<br />
é impossível. Podem ser identificadas três áreas de aplicação<br />
características que cobrem uma ampla variedade de aplicações:<br />
prédios, fábricas e máquinas. Cada área faz suas próprias amplamente<br />
variáveis demandas ao sistema de instalação. Contudo<br />
não se deve permitir que estas diferenças impeçam um sistema<br />
uniforme de gerenciamento.<br />
A IT de Automação permite que os usuários sejam confiantes<br />
na disponibilização de uma rede de alto desempenho para<br />
aplicações industriais. É aí que são gerados os benefícios da IT<br />
de Automação: a saber, as economias de custo inerentes à rede<br />
universal e otimização de processos resultante de uma comunicação<br />
livre de barreiras entre todas as aplicações.<br />
ANDREAS HuHmANN<br />
Director Strategic Marketing<br />
Division Industrial Communication and Power Networks<br />
harting Technology Group<br />
andreas.huhmann@harting.com
t e c . N e w s 1 5 : M i c r o c o s m o<br />
harting tec.News 15 ( 007)
Prof. Dr.-Ing. Peter Jehle, Stefan Seyffert & Detlef Tenhagen<br />
Emprego de RFID agora expandido<br />
O projeto de cooperação da Technische universität Dresden com a harting coloca os<br />
transponders e os leitores para trabalhar na indústria de construção.<br />
A tecnologia do sistema UHF-RFID permitirá em breve numerosas otimizações de custo e inovações no setor da construção.<br />
Um projeto patrocinado pela Technische Universität Dresden, Instituto de Gerenciamento da Construção, com foco na<br />
identificação de diversos recursos de desempenho e aprimoramentos adicionais de benefícios com economia de custo, e<br />
integrando-os de forma funcional de tal forma que haja um retorno sobre investimento (ROI) decisivo no sistema de produção.<br />
O potencial não está limitado apenas ao processo real de construção, mas também inclui funções de serviço na rede de<br />
distribuição e serviços complementares. Novas exigências legislativas para documentação de estrutura de edificação também<br />
são pertinentes aqui. A tecnologia de comunicação existente habitual em construção – sem fio ou com fio – deve ser levada<br />
em consideração e implementada.<br />
Em engenharia civil e construção de edifícios, tentativas de se<br />
utilizar transponders RFID (Identificação por Radiofreqüência)<br />
freqüentemente falham por causa das condições subjacentes<br />
básicas. Por exemplo, os transponders estão geralmente rodea-<br />
dos por materiais que absorvem os sinais. Além disso, até agora<br />
não houve nenhum padrão uniforme para a interface trans-<br />
ponder-leitor, e conseqüentemente, os sistemas disponíveis no<br />
mercado não são compatíveis entre si nem intercambiáveis.<br />
Isso leva a soluções isoladas com custos muito altos de desen-<br />
volvimento, que não são lucrativos para empresas individuais<br />
que trabalham sozinhas. Outros sistemas de identificação não<br />
foram capazes de obter aceitação no local de construção. As<br />
altas exigências mecânicas, sujeira e freqüentes alterações de<br />
posição depõem contra o uso de código de barras, por exem-<br />
plo. O aprimoramento bem-sucedido da tecnologia de sistema<br />
RFID em anos recentes possibilitou a implementação no ramo<br />
de edificações.<br />
É aí que entram os produtos desenvolvidos pela harting para<br />
tecnologia de sistema RFID. Os transponders são projetados<br />
para uso direto em superfícies metálicas e em contêineres<br />
cheios com líquidos, e o leitor adequado IP65 apresenta diver-<br />
sas interfaces para uso estacionário e móvel.<br />
CooPeração<br />
Neste projeto de pesquisa, o Instituto de Gerenciamento de<br />
Construção na Technische Universität Dresden está buscando o<br />
objetivo de conseguir uma abordagem descentralizada à informação<br />
através da implementação de componentes “inteligentes”<br />
(tais como paredes de concreto reforçado, peças pré-frabrica-<br />
das ou elementos de alvenaria). O Instituto de Gerenciamento<br />
de Construção na Technische Universität Dresden convidou a<br />
harting para atuar como parceira de cooperação no novo projeto<br />
de pesquisa.<br />
A meta da primeira fase do projeto “Tecnologia RDIF em construção”,<br />
que foi aprovada pelo Ministério Federal de Construção<br />
na Alemanha e em que a fabricante de estruturas Hünnebeck<br />
também participa com a harting, é determinar os benefícios a<br />
serem esperados de cada fase de ciclo de vida individual (planejamento<br />
de estrutura, fabricação de estrutura, operação e<br />
manutenção, bem como a alteração de uso, modernização e redesenvolvimento,<br />
até a demolição da edificação).<br />
Uma das idéias centrais do projeto é desenvolver as condições<br />
básicas para o uso de tecnologia RFID em membros estruturais<br />
e definir os requisitos de hardware e software. Esses exames<br />
serão realizados na fase de fabricação de estruturas em particular,<br />
pois as maiores exigências em relação ao sistema geral<br />
são esperadas durante esta fase. Os exames serão realizados<br />
com os sistemas de leitura e transponders fornecidos pela<br />
harting, anexados aos membros estruturais de referência da<br />
Hünnebeck. Os sistemas de leitura e os transponders devem,<br />
então, demonstrar sua adequabilidade para uso em locais de<br />
construção de referência.<br />
aPlICações e PossIbIlIdades de otIMIzação<br />
Erguer uma estrutura é um processo altamente complexo e<br />
singular. Muitos dos processos otimizados da indústria de materiais<br />
de construção estacionários aparecem novamente de for-<br />
5
t e c . N e w s 1 5 : M i c r o c o s m o<br />
ma similar durante a fase de construção. Constam aqui alguns<br />
exemplos de aplicações e seus potenciais de otimização:<br />
utIlIzação de rFId na seqüênCIa de Construção<br />
Os exames conduzidos por cientistas em estudos de potencial<br />
humano na indústria de construção demonstraram que de<br />
30 a 50% do tempo de implementação de um projeto é improdutivo<br />
e utilizado para atividades como pesquisa, identificação,<br />
movimentação e transferência de material. As quantidades reais<br />
de materiais de construção mantidas em estoque também<br />
diferem consideravelmente das quantidades calculadas. Ao<br />
marcar as peças e materiais com transponders RFID, a área<br />
de armazenamento pode ser utilizada de forma otimizada, e o<br />
fluxo de material pode ser sensivelmente melhorado.<br />
Controle de aCesso<br />
Quando o acesso do veículo de construção for registrado automaticamente,<br />
os gerentes de construção sempre terão informações<br />
atualizadas sobre o tipo e quantidade de materiais<br />
no local de construção. O uso dos assim chamados ‘portões<br />
de leitura’ torna obsoleto o oneroso controle manual<br />
de veículos de suprimentos. Em particular, isto diz respeito à<br />
carga e descarga com custo intensivo de grandes elementos de<br />
estruturas de trabalho.<br />
segurança graças à MonItoração baseada eM rFId<br />
De acordo com as estatísticas de acidentes no trabalho, 71%<br />
de todos os acidentes em andaimes podem ser atribuídos aos<br />
próprios componentes, com as tábuas de andaimes causando<br />
34% dos acidentes (Motivo: abrasão, danos ou obsolescência).<br />
Ao registrar automaticamente o ciclo de vida de um elemento,<br />
a gestão de manutenção pode ser melhorada e documentada de<br />
forma confiável.<br />
doCuMentação CoMPleta<br />
A total e completa documentação de estruturas está se tornando<br />
cada vez mais importante. No passado, observou-se que a grande<br />
quantidade de informações e as diversas interfaces levavam<br />
à perda de informações importantes. O uso da tecnologia RFID<br />
permite a gravação de ciclos de vida sem nenhuma perda de<br />
informação, que, por sua vez, possibilita a total certificação de<br />
qualidade. Isto requer produtos RFID duráveis com uma vida<br />
o novo leitor HartIng rF800 para todas as aplicações rFId possui IP 65 e é adequado para o uso na indústria de construção.<br />
harting tec.News 15 ( 007)
embutindo o transponder rFId na chamada mistura no cimento. a despeito<br />
do reforço quádruplo, o transponder pode ainda ser lido.<br />
útil estimada de mais de 30 anos. Todas as possibilidades de<br />
otimização dadas aqui contribuem de forma direta ou indireta<br />
para aprimorar os custos de construção, prazos de construção,<br />
qualidade e segurança do trabalho.<br />
o roI CoMo uMa Força Condutora Inerente eM<br />
teCnologIa<br />
Um foco fundamental do exame é a eficiência econômica desse<br />
sistema. O uso de tecnologia RFID está intimamente ligado<br />
à questão de “retorno sobre investimento” (ROI). Os exames<br />
ilustram o que as indústrias de bens e logística vêm dizendo<br />
durante anos, ou seja, que um sistema singular que é utilizado<br />
por apenas uma das partes envolvidas é certamente não lucrativo.<br />
Visto que um grande número de diferentes empresas está<br />
envolvido, especialmente na fase de construção, um sistema<br />
padronizado que todas as partes possam utilizar para otimizar<br />
os processos de negócios individuais será regularmente mais<br />
econômico e lucrativo. Com o uso de protocolos de comunicação<br />
padronizados, tais como TCP/IP, a harting já está se concentrando<br />
em tecnologia atemporal para comunicação de sistema<br />
integral entre todas as partes envolvidas.<br />
O emprego de RFID na construção poderia, conseqüentemente,<br />
melhorar de forma decisiva a capacidade competitiva internacional<br />
na indústria de construção. Ao fornecer comprovação<br />
que, levando-se em conta diversas condições básicas, esta tecnologia<br />
também pode ser utilizada para elementos de estruturas<br />
e andaimes, os potenciais de otimização se abrem para<br />
todas as partes envolvidas. Requisitos definidos de hardware e<br />
software pretendidos na efetiva situação estão permitindo que<br />
a harting desenvolva produtos RFID otimizados para ampla<br />
utilização na indústria de construção.<br />
rFId CoM a harting – agora e no Futuro<br />
O uso da tecnologia de RFID está atualmente otimizando<br />
processos em manutenção de estoque, gestão de<br />
produtos e a fabricação industrial de bens. A harting<br />
Technology Group provou sua competência na área<br />
de microtecnologia. A harting conquistou o cobiçado<br />
Hermes Award 2006 pelo transponder passivo<br />
UHF RFID recém desenvolvido. A comunicação transparente<br />
entre transponders e os diversos sistemas de<br />
controle existentes está habilitada pelos sistemas de<br />
leitor integral. Como ilustra o projeto, esses também<br />
podem ser colocados em uso, com sucesso na indústria<br />
da construção.<br />
Neste momento, esses sistemas estão apenas em uso<br />
seletivo na indústria de construção. Por exemplo, grandes<br />
máquinas de terraplenagem estão equipadas com<br />
RFID, para simplificar a monitoração técnica da máquina,<br />
para realizar gestão online de erros, paradas e<br />
mal funcionamento e registrar automaticamente toda<br />
a documentação do ciclo de vida de uma máquina. A<br />
utilização de RFID equipada para otimizar o processo<br />
geral envolvido na “produção da estrutura” ainda não<br />
é uma realidade, mesmo nos dias de hoje.<br />
PROF. DR.-ING. PETER JEHLE<br />
Technische Universität Dresden<br />
Institute of Construction Management<br />
Chair of Construction Methods<br />
STEFAN SEYFFERT<br />
Technische Universität Dresden<br />
Institute of Construction Management<br />
DETLEF TENHAGEN<br />
Manager Market & Technology Development<br />
Division Industrial Communication and Power Networks<br />
harting Technology Group<br />
detlef.tenhagen@harting.com<br />
7
Jörg Hehlgans<br />
Rastreando o ciclo de vida de um produto<br />
Otimização da armazenagem de dados através de indentificação eletrônica com RFID<br />
Em várias atividades empresarias, tais como prédios públicos e hospitais, uma ampla variedade de diferentes objetos ou peças<br />
de equipamentos recebe particular atenção e são constantemente monitorados, pois eles devem atender continuamente as<br />
exigências impostas. Como exemplo, na indústria de alimentos e rações para animais, tanques fabricados em aço inox são<br />
lavados constantemente de forma a garantir normas internacionais de proteção humana e animal. Dados devem ser armazena-<br />
dos e atualizados de tal forma a provar que os tanques foram lavados a cada processo e que portanto a segurança do processo<br />
está mantida. Por exemplo, um equipamento que bombeia agentes de limpeza com alta pressão e elevada temperatura está<br />
sujeito a normas de higiene e constantes manutenções preventivas de forma a se evitar tempo de máquina parada (Fig 1).<br />
solução eFICIente atraVés de rFId<br />
Como podemos documentar de forma eficiente e econômica o ciclo e vida de produtos<br />
e processos? O Grupo Tecnológico harting e a Intellion AG, usam<br />
avançadas tecnologias de informação e um sistema de integração<br />
baseado em software para os componentes RFID.<br />
Para o software de ciclo de vida, produtos industriais<br />
são equipados com um transponder<br />
que permite a gravação de dados (chip<br />
de dados). Usando uma unidade móvel<br />
de escrita/leitura, os dados do<br />
produto podem ser lidos e atualizados<br />
de forma rápida e confiável.<br />
O transponder harting<br />
RFID armazena uma grande<br />
variedade de informações,<br />
incluindo dados relevantes<br />
do fabricante e do produto,<br />
bem como informação das<br />
manutenções regulares.<br />
Um terminal portátil é<br />
usado para armazenar<br />
e ler a informação, bem<br />
como transferir a mesma<br />
para a base de dados. O<br />
software de ciclo de vida<br />
da Intellion, organiza os<br />
dados de tal forma a documentar<br />
a história de um<br />
determinado produto.<br />
t e c . N e w s 1 5 : M i c r o c o s m o<br />
harting tec.News 15 ( 007)
Fig. 1: bomba com placa de dados eletrônica<br />
exeMPlo de CIClo de VIda de uM Produto<br />
O ciclo de vida de um produto começa na pré-fabricação e con-<br />
tinua até a reciclagem (Fig. 4). O usuário do software de ciclo<br />
de vida determina quando se deve acumular dados de rastre-<br />
amento. Como regra, a harting e a Intellion primeiro fazem<br />
a análise do processo e projeto, de tal forma a se obter um<br />
modelo compatível e de baixo custo. Isto envolve a criação de<br />
um modelo de dados e de uma ferramenta de software, ao<br />
mesmo tempo em que o programa permite interfaces<br />
com programas ERP (ERP = enterprise resource<br />
planning) de forma a se permitir uma perfeita<br />
integração com o processo do cliente. Uma vez<br />
completadas, estas etapas são imediatamente<br />
seguidas pela implementação e integração do<br />
sistema, processo este geralmente dividido<br />
em várias etapas de projeto.<br />
O uso predominante está na produção,<br />
logística e acima de tudo, no pós-ven-<br />
da, pois o gerenciamento de peças de<br />
reposição, manutenção e garantia<br />
oferecem potenciais de economia.<br />
Como verificações são feitas simul-<br />
taneamente de forma a garantir que<br />
os processos foram observados, a tec-<br />
nologia RFID aumenta a segurança do<br />
processo e possibilita comprovar que<br />
processos relevantes à segurança, como<br />
por exemplo, na indústria química e far-<br />
macêutica.<br />
Fig. 2: Placa de dados eletrônica em uma caixa preta<br />
o VenCedor do PrêMIo HerMes eM uso<br />
Para atender uma variedade de aplicações e ciclos de proces-<br />
so, a harting oferece uma ampla gama de transponders RFID.<br />
A versão “HARfid TP 86 (HT)” pode ser usada em substitui-<br />
ção às tradicionais etiquetas de identificação. Esta inovação<br />
de produto que venceu o prêmio Hermes 2006, possui um<br />
design compacto e um invólucro hermeticamente selado com<br />
alta resistência a temperaturas e diferentes meios. O transpon-<br />
der pode ser colado, rebitado ou parafusado ao produto final<br />
(Fig. 2). Este ponto no ciclo de vida é referenciado como “lança-<br />
mento” e atribui-se uma identificação eletrônica e demais dados<br />
adicionais do produto. Avançando-se no ciclo de vida, informa-<br />
ções adicionais podem ser armazenadas e lidas de acordo com<br />
seu acontecimento (Fig. 4).<br />
Fig. 3: Forma “rs” como placa de indentificação eletrônica em um ventilador
Produção<br />
Logística<br />
Como o produto pode mudar de mãos várias vezes ao longo da<br />
rota de distribuição do fabricante até o usuário final, nem todas<br />
as pessoas devem ter acesso a modificações em dados sensíveis.<br />
Desta forma o software permite diferentes níveis de acesso e<br />
senhas para evitar uso inadequado, como escrita ou remoção<br />
não autorizada. Adicionalmente, os dados podem ser encripta-<br />
dos de forma a que certas informações possam ser lidas apenas<br />
por determinado grupo pré-definido de usuários.<br />
t e c . N e w s 1 5 : M i c r o c o s m o<br />
Ciclo de vida de um produto<br />
Instalação,<br />
montagem,<br />
comissionamento<br />
Processos de suporte<br />
tratamento de exceções<br />
eVItando uso Inadequado<br />
Outro uso extremamente benéfico do software é a identificação<br />
: através da comparação de dados armazenados na etiqueta eletrônica,<br />
o engenheiro de serviço pode estabelecer, em campo,<br />
se todos os processos foram realizados e completados de forma<br />
correta. Além disso, verificações de plausibilidade podem ser<br />
armazenadas na ferramenta de software de forma a se revelar<br />
manipulações impróprias ou gerar mensagens a respeito de<br />
produtos roubados.<br />
manutenção e<br />
reparo<br />
gerenciamento de peças sobressalentes<br />
gerenciamento e contrato, acordos de serviços<br />
análises, otimização de operações<br />
reclamações e gerenciamento e problemas<br />
recall<br />
processamento de garantia, garantia<br />
Fig. 4: Ciclo de vida de um produto<br />
melhoria, recondicionamento,<br />
reforma<br />
deposição,<br />
reciclagem<br />
resuMo<br />
Fabricantes e usuários de produtos de alta qualidade podem<br />
usar etiquetas eletrônicas e softwares de ciclo de vida para<br />
obter maior transparência em processos. Também é possível<br />
redução de custos na área de pós-venda através da eliminação<br />
de custos de garantia indevidos.<br />
JÖRG HEHLGANS<br />
Head of Marketing and Sales, Mitronics<br />
harting Technology Group<br />
joerg.hehlgans@harting.com<br />
0 harting tec.News 15 ( 007)
Dr. Daniel Häfliger<br />
Sensor de Ampla Faixa<br />
de Corrente baseado no Pacote<br />
3D-MID compacto<br />
A crescente demanda por controle e monitoramento de energia impulsiona o de-<br />
senvolvimento de sistemas inteligentes para sensoriamento de energia de baixo<br />
custo. Apresentamos aqui um novo sensor desse tipo que integra o chip sensor<br />
Hall e linha de corrente em um único dispositivo de interconexão compacto e<br />
moldado em 3D (3D-MID).<br />
t e c . N e w s 1 5 : M i c r o c o s m o<br />
Em contraste com uma abordagem convencional (queda de tensão em um resistor<br />
em série) um sensor Hall mede a corrente elétrica através de seu campo magnético.<br />
Este princípio mantém uma separação galvânica segura entre o sensor e as linhas<br />
de corrente, protegendo o sensor de danos devido a sobretensão. O sensor pode as-<br />
sim detectar falhas nas linhas de corrente sem ser ele próprio destruído. Um projeto<br />
modular permite o ajuste flexível do sensor a uma faixa de corrente específica. O<br />
sensor é projetado para tecnologia de montagem em superfície, oferecendo integração<br />
flexível em uma ampla variedade de circuitos produzidos industrialmente em placas<br />
de circuito impresso (PCI). O layout combina uma pequena cobertura para a alta<br />
densidade da embalagem com separação galvânica adequada do sensor e das linhas<br />
de corrente, uma necessidade em aplicações tais como o controle de motores.<br />
1
5 mm<br />
o MId PerMIte MultIFunCIonalIdade eM uM únICo<br />
substrato<br />
Nos últimos anos, o 3D-MID evoluiu para uma tecnologia ge-<br />
ralmente reconhecida para criar circuitos tridimensionais. O<br />
MID compreende um substrato de termoplástico moldado por<br />
injeção no qual os fios elétricos são formados por um proces-<br />
so de metalização seletiva. Os fios elétricos são definidos por<br />
um laser direto que grava no corpo do polímero moldado. As<br />
áreas expostas à radiação a laser são tornadas quimicamente<br />
ativas e isso permite a deposição de uma multicamada me-<br />
tálica de cobre, níquel e ouro por galvanização sem corrente<br />
[electroless]. Durante o processamento a laser, o substrato de<br />
polímero é fixado em um estágio de inclinação quer permite a<br />
estruturação totalmente tridimensional em torno nos cantos<br />
do corpo de polímero. O harting Technology Group adquiriu<br />
diversos anos de profundo conhecimento sobre o processa-<br />
mento 3D-MID. A tecnologia já tinha sido implementada com<br />
sucesso em sensores de pressão personalizados e transponders<br />
de identificação de radiofreqüência (RFID). Portanto, a harting<br />
oferece uma parceria competente para o desenvolvimento de<br />
diversos produtos de sensores MID.<br />
Fig. 1 mostra a imagem de um produto MID moldado e me-<br />
talizado usado no sensor de corrente. O substrato combina<br />
funcionalidades múltiplas em um espaço reduzido:<br />
t e c . N e w s 1 5 : M i c r o c o s m o<br />
Fig. 1: Sensor de corrente montado em uma placa de avaliação. O sensor está<br />
equipado com condutores para 7,5 ª A área necessária para o sensor é de 37mm 2.<br />
– ele possui um chip sensor Hall semicondutor com circuito de<br />
programação integrado (modelo CSA-1V da Sentron Melexis<br />
AG, Zug, Suíça),<br />
– garante blindagem elétrica do chip do sensor,<br />
– conecta o chip do sensor à PCI do cliente via ilhas bases do<br />
soldador,<br />
– oferece bases de calibração para a programação do chip do<br />
sensor,<br />
– suporta as linhas de corrente,<br />
– garante a separação galvânica do sensor e das linhas de cor-<br />
rente.<br />
O chip do sensor Hall é diretamente colado no alojamento de<br />
polímero. Os contatos elétricos do chip do sensor são conecta-<br />
dos por ligações de fios de alumínio aos fios de metal no MID.<br />
A blindagem elétrica é integrada à metalização por trás do chip<br />
do sensor Hall. As três bases de programação redondas, con-<br />
tudo, podem ser claramente vistas próximo ao chip do sensor.<br />
Elas podem ser utilizadas para calibrar o chip do sensor após<br />
ter sido montado no corpo de polímero.<br />
5 mm<br />
8.6 mm<br />
10 mm<br />
Fig. 2: Conceito para o sensor de corrente de segunda geração<br />
harting tec.News 15 ( 007)
Parâmetro Símbolo min. Tipo max. unidade Observações<br />
Sensibilidade<br />
magnética<br />
Sm 270 300 330 V/T T = 25 °C<br />
Sensibilidade S 70 90 100 mV/A T = 25 °C<br />
Ruído Vn - 0.3 - mV pico-a-pico, T = 25 °C<br />
Tensão de offset Voff -5 0 5 mV calibrado, T = 25 °C<br />
Erro máximo E - 0.6 0.9 % fundo de escala<br />
Ip=1.6 V, T = 25 °C<br />
Tempo de resposta tR - 1 6 μs T = 25 °C<br />
taManHo CoMPaCto – grande VersatIlIdade<br />
As linhas de corrente são fixadas e alinhadas sobre o corpo de<br />
polímero por degraus no substrato do lado esquerdo e direito<br />
do chip do sensor. Esta configuração totalmente tridimensio-<br />
nal do sensor permite o bobinamento das linhas de corrente<br />
em torno do sensor Hall. A Figura 1 mostra o protótipo de um<br />
sensor de corrente em uma PCI equipada com três linhas de<br />
corrente em formato de “U”. O corpo do MID e as linhas de<br />
corrente estão conectados à PCI através de solda de estanho<br />
sem chumbo. A fiação na PCI conecta os condutores em formato<br />
de U em série de modo a formarem uma estrutura similar a<br />
uma bobina. Esta configuração expõe o chip do sensor Hall no<br />
corpo do MID à mesma corrente diversas vezes, aumentando<br />
portanto a interação do campo magnético com o sensor. A car-<br />
caça do MID centraliza o chip do sensor no meio da estrutura<br />
de condutor similar a bobina onde o campo magnético é mais<br />
intenso. Tanto o layout tridimensional das linhas de corrente<br />
como o preciso posicionamento espacial do chip do sensor Hall<br />
permitem máxima seletividade do sensor. Além disso, o campo<br />
eletromagnético em torno das linhas de corrente em forma de<br />
bobina diminui rapidamente com o aumento da distância em<br />
relação ao sensor. Este fato é inerente a todas as bobinas e, no<br />
caso do sensor, reduz o crosstalk entre múltiplos dispositivos<br />
permitindo, p.ex. medições de corrente trifásicas em espaço<br />
confinado. A configuração modular condutor/carcaça permite<br />
o ajuste simples do sensor a uma faixa de corrente específica.<br />
Maiores correntes geralmente exigem maior seção transver-<br />
sal das linhas. Portanto, ao instalar condutores de diferentes<br />
seções transversais na mesma carcaça, pode-se realizar uma<br />
série de sensores personalizados.<br />
uM sIsteMa de sensor CoMPetItIVo<br />
O sensor é acionado por uma fonte de alimentação facilmente<br />
disponível de 5V. Devido à elevada linearidade do sensor<br />
Hall, o dispositivo pode ser operado em modo de enlace aberto,<br />
tabela 1: dados técnicos de textos preliminares<br />
poupando considerável consumo de energia (várias centenas<br />
de mW) comparados aos sensores de corrente baseados no<br />
princípio de medição magneto-resistivos. A Tabela 1 resume<br />
o desempenho do sensor determinado a partir de testes preliminares.<br />
Foi determinado um erro máximo de medição de<br />
0,6% em escala total (FS = 1,6V). O chip do sensor provou não<br />
ser afetado por pulsos de tensão (600V em 5Hz e 500 Hz) aplicados<br />
no circuito primário, fornecendo prova de uma eficiente<br />
blindagem de campo elétrico. A proteção do campo magnético<br />
pode ser implementada cobrindo-se o sensor com uma pequena<br />
caixa feita de µ-metal. O desempenho demonstrado do protótipo<br />
compara-se muito bem a outros sistemas de sensores de corrente<br />
comercialmente disponíveis.<br />
aMPla VarIedade de aPlICações<br />
A aplicação de sensor de corrente varia desde gerenciamento<br />
de energia em redes até a falha na detecção em comutadores de<br />
segurança. O pequeno tamanho e o baixo consumo de energia<br />
permitem a fácil integração a dispositivos portáteis e móveis. A<br />
Figura 2 mostra um protótipo de segunda geração compatível<br />
com a montagem de PCI automatizada. Este protótipo oferece<br />
eficiente implementação em alto volume.<br />
O sensor de corrente da harting preenche uma lacuna entre<br />
dispositivos grandes, porém de alta precisão e sistemas pequenos,<br />
porém menos precisos. Os sistemas de alta precisão<br />
normalmente carecem de um alto nível de integração. O 3D-<br />
MID permite desta forma um dispositivo altamente integrado<br />
com alto nível de desempenho.<br />
DR. DANIEL HäFLIGER<br />
Project Manager, Mitronics<br />
harting Technology Group<br />
daniel.haefliger@harting.com
Roger Danielsson & Dr. Andreas Starke<br />
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />
Acoplamento automático de trem no novo<br />
“Pendolino”.<br />
Cada vez mais freqüentemente, os vagões ferroviários individuais estão sendo montados em unidades de trem com acopla-<br />
dores de trem automáticos, particularmente no caso da assim chamada UEM (Unidade Elétrica Múltipla). Estes acopladores<br />
automáticos realizam duas funções: fazem as conexões mecânicas e estabelecem todas as conexões elétricas.<br />
Particularmente no caso de trens de alta velocidade, estes<br />
acopladores automáticos ficam escondidos sob uma tampa<br />
hidraulicamente operada com dinâmica de fluído otimizada<br />
se a respectiva seção do trem representa a parte frontal do<br />
trem. Tanto a tampa quanto o acoplador podem ser remota-<br />
mente operados a partir do compartimento do operador com o<br />
pressionamento de um botão. A seguinte discussão apresenta<br />
um acoplador de trem automático, tal como o utilizado na nova<br />
geração de “Pendolinos”.<br />
Função MeCânICa<br />
Um acoplador Dellner do tipo fechadura com buffer integrado<br />
é empregado no novo Pendolino. Com um comprimento total de<br />
aproximadamente 1,7 m, o alcance do buffer é de aproximadamente<br />
20 cm. Há dois cabeçotes para as conexões elétricas, um<br />
em cada lado do dispositivo de acoplamento mecânico. Do lado<br />
esquerdo e direito, há 2 x 98 contatos atrás de uma tampa protegida<br />
contra espirro de água que se abre e se fecha automaticamente<br />
durante o procedimento de acoplamento. Um total de 66<br />
desses contatos destinam-se à conexão das linhas do sistema de<br />
barramento do trem. A interface é totalmente compatível com<br />
os sistemas desenvolvidos até esta data pela transportadora<br />
italiana TrenItalia. Algumas<br />
propriedades especiais,<br />
tais como,<br />
centralização automática, foram fornecidas a pedido do usuário<br />
italiano. Esse mecanismo de centralização pode ser desativado<br />
sem ferramentas, por exemplo, para fins de manutenção e<br />
posições inclinadas. A combinação de atuadores elétricos<br />
e hidráulicos é utilizada para abrir e fechar a tampa<br />
frontal. Este mecanismo é acoplado ao processo<br />
de acoplamento ou estes processos são presos<br />
um em relação ao outro. O fechamento<br />
inadvertido da tampa não<br />
é possível quando estiver no<br />
estado acoplado. Em caso<br />
de perda de energia ou<br />
quebra no sistema<br />
hidráulico, todo<br />
o mecanismo<br />
pode ser<br />
operado<br />
manualmente.<br />
harting tec.News 15 ( 007)
segurança e ConFIabIlIdade<br />
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />
novo Pendolino. Fonte: alstom transportes<br />
Os impactos que surgem dos processos de acoplamento duran-<br />
te a operação normal são absorvidos pela combinação de um<br />
absorvedor hidráulico a gás e um circlip. O projeto do sistema<br />
prevê o funcionamento de um absorvedor de energia para re-<br />
quisitos futuros de segurança. Em caso de acidente, os cabeço-<br />
acoplamento ferroviário automático. Fonte: dellner<br />
tes de acoplamento serão eliminados e uma deformação subse-<br />
qüente da unidade agirá com o sistema absorvedor frontal da<br />
Alstom. Os acopladores automáticos devem ser vistos como uma<br />
unidade única que é integrada com o trem e que pode absorver<br />
a energia de um impacto uma vez até 1 MJ. Isto corresponde<br />
à energia cinética de um carro de passageiros com um peso<br />
total de 1,5 toneladas a uma velocidade de aproximadamente<br />
130 Km/h.<br />
Além da segurança que esse sistema oferece aos passageiros,<br />
os curtos tempos de reparo e interrupção no caso de um aci-<br />
dente devem ser tidos em mente. O gerenciamento da absorção<br />
de energia na área do acoplador está sofrendo contínuo desen-<br />
volvimento. Por exemplo, foram realizados testes de impacto<br />
com velocidades de até 70 Km/h com o Pendolino. O trem<br />
foi aprovado para operação na Alemanha,Itália e Suíça e de<br />
acordo com as diretrizes de trem de alta velocidade Européias<br />
(TSI 96/48/EC).<br />
InterFaCe elétrICa CoM requIsItos CoMPlexos<br />
A interface das linhas elétricas conduzidas pelo acoplador<br />
(dispostas na área sob o piso do trem e de<br />
forma similar um elemento muito essencial<br />
do sistema) é executada com conectores<br />
harting adequados para uso ferroviário.<br />
Exemplo: Para manter a queda de tensão e<br />
perda de condução em diversas interfaces<br />
pelo trem ao mínimo possível, a resistência<br />
ôhmica de contato em um único ponto de<br />
contato deve ser a mais baixa possível. A<br />
diferença entre um valor de 2,5 ohms e um<br />
de apenas 0,5 ohm para a resistência desse<br />
único contato é claramente discernível<br />
em aplicações. Muitas sutilezas técnicas<br />
adicionais que são definidas em normas<br />
industriais devem ser tidas em mente. Por<br />
exemplo, a IEC 60352-2 contém especificações<br />
para contatos crimpados e a EN 61984<br />
define os requisitos gerais de segurança<br />
para conectores.<br />
harting tec.News 15 ( 007)
não Há nenHuMa norMa InternaCIonal unIForMe<br />
eM VIgor.<br />
Não há nenhuma norma internacional válida para conectores<br />
no setor ferroviário. A única norma que cobre esta área de<br />
aplicação e leva em consideração os requisitos mais exigentes<br />
para veículos ferroviários é a norma francesa NFF 61030. os co-<br />
nectores utilizados no Pendolino atendem aos requisitos dados<br />
na NFF 61030. Os principais detalhes técnicos aplicáveis são:<br />
resistência máxima de contato, resistência máxima de conexão<br />
crimpada, estabilidade mecânica de conexão crimpada, forces<br />
de retenção dos contatos em uso isolado, resistência a líquidos<br />
agressivos e, particularmente, a definição das liberações e dis-<br />
tâncias de escoamento. A operação e substituição de conectores<br />
devem ser rápidas e simples.<br />
Este requisito algumas vezes entra em conflito com requisitos<br />
para o maior nível de segurança e proteção contra influências<br />
ambientais. Os conectores da interface devem suportar influên-<br />
cias climáticas extremas, tais como água salgada, calor ou frio<br />
e, conseqüentemente, o material utilizado para os conectores<br />
é a mesmo liga escolhida na fabricação de automóveis para<br />
o chassis. De forma não insignificante, as rupturas causadas<br />
pelo próprio sistema devem ser levadas em consideração, esco-<br />
lhendo os componentes e projeto apropriados. Isto se refere às<br />
vibrações e choques, assim como aos campos de interferência<br />
eletromagnética. A NFF 61030 também contém requisitos res-<br />
pectivamente superiores para esta área que aqueles encontra-<br />
dos nas normas industriais comuns.<br />
O Pendolino é equipado com conectores IP68 com travamento<br />
por parafuso fixador e um total de 2 x 110 contatos. As linhas<br />
conectadas possuem seção transversal de 0,5 mm 2 a 4 mm 2 .<br />
tomadas para conexão entre carros<br />
Para garantir a mínima resistência de contato por muitos anos<br />
de uso, os contatos crimpados com superfícies banhadas a ouro<br />
são utilizados nos conectores. Quando o dispositivo é novo, a<br />
resistência de contato não é inferior àquela dos contatos de<br />
prata, porém o banho de ouro garante melhor estabilidade a<br />
longo prazo.<br />
Os processos por trás dos sistemas e componentes estão de-<br />
sempenhando um papel cada vez mais significativo na indús-<br />
tria ferroviária moderna. Hoje em dia, não é mais suficiente<br />
fornecer um componente ou dispositivo eletrônico que atenda<br />
à norma EN50155. A rastreabilidade e controle de qualidade<br />
do processo de fabricação pode significar a diferença entre a<br />
vida e morte de passageiros. Para padronizar estes processos<br />
industriais ferroviários internacionalmente e superar os requi-<br />
sitos do ISO 9001, a “International Railway Industry Standard”<br />
(ÍRIS) foi criada no final de 2005 com a iniciativa de liderar os<br />
fabricantes europeus. Em abril de 2006, a harting foi a primei-<br />
ra fornecedora de componentes do mundo a ser aprovada em<br />
uma auditoria referente a essa norma.<br />
ROGER DANIELSSON<br />
Sales Manager<br />
Dellner Couplers AB<br />
Falun, Sweden<br />
DR. ANDREAS STARKE<br />
Market Manager Transportation, Electric<br />
harting Technology Group<br />
andreas.starke@harting.com<br />
7
Sam Chen, Liang Wang & Kevin Qi<br />
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />
Mantendo o metrô funcionando<br />
Os conectores da harting dão suporte ao emprego de sistemas de acionamento linear na China<br />
A economia da China está progredindo, as populações urbanas estão aumentando e as ruas estão entupidas com um número<br />
crescente de automóveis. Cada vez mais os chineses estão descobrindo os benefícios de serviços ferroviários suburbanos<br />
rápidos e confiáveis como meio de chegar a tempo a seu destino. Mais de 20 diferentes linhas suburbanas que se estendem<br />
em um total de cerca de 2.000 km estão sendo desenvolvidos atualmente em quase uma dúzia de cidades importantes, inclusive<br />
Pequim, Xangai, Guangzhou e Nanjing. Com sua tecnologia de ponta e produtos de qualidade, a harting desempenha<br />
um papel decisivo no mercado de transporte. Um exemplo disso foi a participação no projeto “CSR Sifang Linear Motor Mass<br />
Transit”.<br />
A CSR Sifang Locomotive & Rolling Stock Co. Ltd., uma das<br />
principais construtoras de locomotivas e material rodante da<br />
China, ganhou o contrato para fornecer composições para as<br />
linhas subterrâneas 4 e 5 em Guangzhou, e desde a primavera<br />
de 2006, a empresa entregou 75 trens, compreendendo 300 ve-<br />
ículos que apresentam tecnologia avançada de motor linear. Os<br />
testes em dois trens iniciais começaram no início de 2005 nos<br />
trilhos de teste da própria CSR em Quingdao. Com este marco<br />
alcançado, a China tornou-se agora o terceiro país do mundo a<br />
desenvolver e fabricar sistemas de metrô de motor linear.<br />
o treM CoM uMa dIFerença<br />
CSR Sifangis, a principal contratada para o projeto do Metrô<br />
com responsabilidade pelo projeto e produção. Cada trem possui<br />
71m de comprimento, 2,8m de largura e 3,3m de altura<br />
e consiste em 4 carros com seus próprios sistemas de acionamento.<br />
A velocidade máxima permanece em 90km/h. Os<br />
recursos especiais deste sistema de metrô com motor linear<br />
são os seguintes:<br />
– Princípio de direção: Para impulsionar os carros ferroviários,<br />
os motores lineares utilizam forças geradas pelos efeitos eletromagnéticos<br />
entre o motor e uma placa Faraday no centro<br />
do trilho. A força de direção não é limitada pela fricção entre<br />
a roda e o trilho. Como resultado, os trens com motores lineares<br />
podem subir níveis mais íngremes (máximo de 70‰<br />
em comparação com o máximo de 33‰ dos trens convencionais).<br />
– Capacidade angular: Graças ao desenho dos bogies, esses<br />
trens também são capazes de fazer curvas acentuadas (fazendo<br />
círculo de 60 m), permitindo com isso maior escopo<br />
na determinação da rota do trem subterrâneo e evitando o<br />
enorme custo de converter túneis existentes e disposição de<br />
novos cabos.<br />
– Emissões sonoras: Visto que o método de propulsão não depende<br />
da fricção entre a roda e o trilho, o metrô com motor<br />
linear é muito mais silencioso que os trens convencionais. E<br />
ainda, as portas operadas por pistão fornecem uma extraordinária<br />
vedação hermética, que também reduz o incômodo<br />
barulho dentro dos carros.<br />
– Liberação de altura: A baixa altura dos trens de apenas 3,3m<br />
reduz o diâmetro necessário do túnel e, desse modo, também<br />
reduz o custo de tunelagem.<br />
harting tec.News 15 ( 007)
as PrIMeIras lInHas de Metrô eM guangzHou<br />
Graças a esses recursos característicos, os trens com motor<br />
linear são ideais para sistemas ferroviários suburbanos. A tec-<br />
nologia já foi utilizada intensivamente e com grande sucesso<br />
nos sistemas metroviários de Kobe e Osaka no Japão.<br />
Em Guangzhou, as rotas 4 e 5 são as primeiras linhas de metrô<br />
a obter vantagens da tecnologia de motor linear. A extensão<br />
total das linhas 4/5 totaliza algo em torno de 110km. Elas for-<br />
necem uma ligação melhorada em Guangzhou e a região do<br />
Delta do Rio Pearl, que desempenha um papel importante na<br />
economia incipiente de Guangzhou. As linhas 4 e 5 também<br />
foram desenvolvidas com vistas aos 16º Jogos Asiáticos que a<br />
China estará hospedando em Guangzhou em 2010. A linha 4<br />
foi concluída na primavera de 2006.<br />
FoCo na ConFIabIlIdade<br />
A confiabilidade deste novo desenvolvimento foi essencial<br />
para o futuro da CSR Sifang. A implementação bem-sucedida<br />
do projeto apresentando esta nova tecnologia será de extrema<br />
importância na garantia de outros pedidos. Por isso a CRS Sifang<br />
buscou parceiros competentes com experiência adequada.<br />
A escolha dos produtos certos para as aplicações planejadas<br />
foi um assunto de grande importância. Em outras palavras,<br />
a seleção de produtos que garanta a confiabilidade esperada<br />
dos trens.<br />
Os seguintes conectores elétricos e eletrônicos da harting são<br />
apresentados neste projeto:<br />
– Conectores 3/2 Han® K, carcaças especiais HPR 24B: Estes<br />
são utilizados para fontes de alimentação ampliadas. As conexões<br />
são feitas através terminal axial.<br />
– Conectores Modulares Han®, carcaças especiais HPR 24B:<br />
Estes produtos são utilizados em circuitos de energia, bateria<br />
e circuitos de aterramento, bem como para monitoração<br />
automática de tráfego e sinais de sistema de vigilância por<br />
vídeo. As conexões são feitas com o auxílio de terminais tipo<br />
axial e crimps.<br />
– Conectores Han® HC 650, carcaças especiais HPR 24B: Estes<br />
elementos são utilizados em trilhos condutores de 1500 V. As<br />
conexões são feitas com o auxílio de um terminal tipo axial.<br />
– Conectores Quintax, carcaças especiais HPR 6B: Estes fornecem<br />
a alimentação às antenas receptoras. Neste caso, as<br />
conexões são crimpadas.<br />
– Conectores 5/0 Han® Q, carcaças especiais HPR 3A: Este produtos<br />
são empregados em conjunto com sensores. Novamente,<br />
as conexões são crimpadas.<br />
O motivo pelo qual a CSR Sifang escolheu os conectores da<br />
harting foi a qualidade já extensivamente comprovados em<br />
aplicações ferroviárias. E ainda, no momento de selecionar<br />
produtos adequados para funções específicas, a CSR Sifang foi<br />
capaz de se beneficiar do know-how e experiência internacional<br />
da harting.<br />
SAm CHEN<br />
Market Manager, Transportation, China<br />
harting Technology Group<br />
sam.chen@harting.com<br />
LIANG WANG<br />
Regional Sales Manager, North Industrial, China<br />
harting Technology Group<br />
liang.wang@harting.com<br />
KEVIN QI<br />
Sales Manager, Shandong Province Industrial, China<br />
harting Technology Group<br />
kevin.qi@harting.com
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />
Dirk Peter Post & Dr. Andreas Starke<br />
Mantendo os passageiros<br />
de trem confortáveis<br />
O Han® m12-Crimp apresenta-se em<br />
sistemas de informação de passageiros<br />
As aplicações de veículos ferroviários envolvem a transfe-<br />
rência de grandes quantidades de dados por meios elétricos.<br />
Pode-se fazer uma distinção rápida entre as três principais<br />
categorias. Primeiro, há os sinais de controle e transferên-<br />
cia necessários para a operação do trem, inclusive acelera-<br />
ção, freio, abertura de portas, etc. Freqüentemente, essas<br />
funções são relacionadas à segurança. A segunda categoria<br />
compreende sinais que passam informações aos passageiros,<br />
por exemplo, a exibição do destino do trem, mensagens por<br />
alto-falante e possivelmente também monitoração de vídeo<br />
remota. O terceiro grupo de funções é dedicado ao conforto<br />
do passageiro, inclusive entretenimento por vídeo e acesso à<br />
Internet, por exemplo.<br />
Na medida em que a engenharia ferroviária se desenvolveu ao<br />
longo dos anos, estas três áreas de tecnologia foram gradual-<br />
mente evoluindo. A terceira categoria, conforto do passageiro,<br />
só recentemente se estabeleceu de fato no ambiente de veículos<br />
ferroviários. Cada uma dessas áreas é marcada pelo contínuo<br />
desenvolvimento tecnológico. Onde outrora, no início das ferro-<br />
vias, os freios eram mecanicamente aplicados pelas mãos, o es-<br />
tado da técnica atual compreende um sistema de controle por ar<br />
comprimido totalmente eletrônico. Os últimos desenvolvimentos<br />
até sinalizam o projeto de trens que não possuam freios, com<br />
o motor de movimento comutando entre o modo de operação e<br />
frenagem, dependendo da situação.<br />
No que diz respeito às conexões elétricas, é evidente uma ten-<br />
dência em cada uma das três áreas em direção a taxas de trans-<br />
ferências de dados mais elevadas, cabos mais finos e assim por<br />
0 harting tec.News 15 ( 007)
diante. No decorrer desses desenvolvimentos, em particular,<br />
na área de sistemas de informação de passageiros e monitora-<br />
ção de vídeo, a Ethernet está desempenhando um papel cada<br />
vez mais significativo. Enquanto hoje em dia quase todos os<br />
trens que operam na Europa são equipados com sistemas de<br />
transmissão de dados analógicos, os novos projetos, agora em<br />
mãos, quase que exclusivamente apresentam sistemas de infor-<br />
mações de passageiro baseados<br />
em Ethernet. Os projetistas são<br />
capazes de utilizar componen-<br />
tes eletrônicos comprovados<br />
(chipsets) que são igualmente<br />
confortáveis em um ambiente<br />
de escritório.<br />
Contudo, as conexões que são<br />
empregadas são muito diferen-<br />
tes. Enquanto as aplicações de<br />
escritório podem ser atendidas<br />
com cabos não blindados com<br />
seção transversal de núcleo de<br />
AWG 22 a 26, um cabo blindado com núcleo de AWG 20 é quase<br />
sempre obrigatório no ambiente ferroviário. Um conector RJ45<br />
na maioria dos casos está fora de questão – no mínimo seriam<br />
necessárias precauções adicionais de segurança e proteção. Em<br />
relação às finalidades de conexão dos terminais, a crimpagem é<br />
a tecnologia preferida. Esta preferência está refletida em diver-<br />
sas normas. “A harting desenvolveu o novo conector M12 em<br />
tecnologia de terminação crimpada para atender aos diversos<br />
requisitos e fornecer um produto adequado para uso na tecno-<br />
logia ferroviária.”<br />
Forte o bastante Para atender às MaIores<br />
deMandas<br />
Os conectores M12 são a opção preferida de interface para sistemas<br />
de informação de passageiros, conforme descrito acima. A<br />
face de encaixe definida na norma IEC 60 947-5-2 apresenta-se<br />
em um número cada vez maior de aplicações. A codificação D<br />
exclui efetivamente a confusão com outros sistemas de conectores.<br />
Os componentes utilizados em um ambiente ferroviário<br />
devem atender a demandas adicionais em termos de imunidade<br />
DIRK PETER POST<br />
Product Manager, Electric<br />
harting Technology Group<br />
dirk-peter.post@harting.com<br />
HARAX m12-L<br />
à interferência eletromagnética e vibração. Estes requisitos são<br />
descritos em EN 50 155. As soluções existentes que envolvem<br />
tecnologia IDC (Conector de Deslocamento de Isolamento) não<br />
foram adequadas, já que apenas conexões crimpadas atenderiam<br />
às altas exigências e expectativas do produto. Uma pesquisa<br />
profunda de mercado revelou que não há conectores M12<br />
disponíveis utilizando tecnologia de crimpagem: uma vantagem<br />
competitiva da harting<br />
que merece ser explorada e<br />
expandida.<br />
O HARAX M12-L para Ethernet<br />
oferece as características<br />
desejadas: Uma configuração<br />
atraente e robusta com uma<br />
carcaça metálica e um comprovado<br />
projeto utilizando<br />
tecnologia IDC o que já atingiu<br />
com grande satisfação dos<br />
clientes. Tomando este modelo<br />
como ponto de partida, as conexões<br />
IDC foram substituídas por um sistema crimpado. Como<br />
resultado dessas mudanças, o novo conector M12 provou ser<br />
consideravelmente menor que seu antecessor com terminais<br />
IDC.<br />
O design mais compacto não afetou a conveniência do produto<br />
no uso. O manuseio é simples, também para o conector M12,<br />
sem a necessidade de nenhum equipamento especial. As ferramentas<br />
padrão convencionais são suficientes para crimpar<br />
contatos D-Sub. O pequeno número de peças individuais apóia<br />
a rápida e fácil instalação.<br />
uMa olHada Para o Futuro.<br />
No futuro, as variantes com codificação D não continuarão a<br />
ser os únicos tipos disponíveis. Já foi manifestado um forte interesse<br />
em um conector de potência (fêmea com codificação A<br />
de 4 pólos), que por sua vez poderia levar ao desenvolvimento<br />
de uma versão macho com codificação A de 4 pólos. O caminho<br />
está aberto para uma nova família de produtos proveniente do<br />
Grupo harting.<br />
DR. ANDREAS STARKE<br />
Market Manager Transportation, Electric<br />
harting Technology Group<br />
andreas.starke@harting.com<br />
1
t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />
harting tec.News 15 ( 007)
Maior confiabilidade graças ao<br />
con:card+<br />
As novas especificações do PCI Industrial Computer Manufacturing Group<br />
(PICMG) já estão em discussão há algum tempo. A AdvancedTCA e MicroTCA<br />
foram originalmente desenvolvidas para uso na infra-estrutura de telecomuni-<br />
cações. O principal foco era a alta eficiência, grande flexibilidade e confiabili-<br />
dade. Especialmente, a confiabilidade ganha cada vez mais importância devido<br />
ao fato de que nos últimos meses o interesse na MicroTCA para aplicações<br />
industriais vem aumentando. O novo selo de qualidade con:card+ oferece aos<br />
usuários da MicroTCA e Advanced TCA confiabilidade de conexão Advanced-<br />
MC consideravelmente aprimorada.<br />
Peter Schäffeler & Michael Seele<br />
PICMg<br />
A PICMG é um consórcio de aproximadamente 450 empresas. Sua finalidade é<br />
desenvolver arquiteturas abertas e padronizadas. As vantagens para os desenvolvedores<br />
de sistemas e usuários são os baixos custos graças ao alto volume de<br />
fabricação, grande seleção de componentes de diversos fabricantes e menor tempo<br />
de lançamento no mercado para novas aplicações.
Os três principais gru-<br />
pos de especificações<br />
PICMG são backpla-<br />
nes ISA/PCI passivos,<br />
norma CompactPCI<br />
e AdvancedTCA. A<br />
AdvancedTCA (abrevia-<br />
tura: ATCA) destina-se<br />
aos requisitos de máxi-<br />
ma disponibilidade que<br />
resultam nas infra-es-<br />
truturas de sistemas de telecomunicações, as aplicações de ní-<br />
vel de operadora. Além de uma elevada taxa de transmissão de<br />
dados acumulada no backplane de até 2,5Tbit/s, a AdvancedTCA<br />
oferece alta disponibilidade, simples manutenção e projeto de<br />
aplicações flexível.<br />
A PICMG desenvolveu a norma AdvancedMC (Advanced Mezza-<br />
nine Card) para tornar o sistema ainda mais flexível. Os módu-<br />
los AdvancedMC são pequenos cartões que são conectados em<br />
paralelo em uma placa de operadora (na forma de uma placa<br />
filha ATCA) como aplicação de mezanino. A placa de operadora<br />
contém apenas funções de gerenciamento; as operações reais<br />
são realizadas pelos módulos AdvancedMC.<br />
A MicroTCA é baseada no princípio de se conectar os módulos<br />
AdvancedMC diretamente ao backplane. A finalidade é desen-<br />
volver sistemas menores e mais flexíveis independentemente<br />
das placas de operadora e da ATCA. A MicroTCA visa a apli-<br />
t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />
Módulos advancedMC para diferentes aplicações<br />
cações menores que não exigem capacidade de computação<br />
tão elevada e em que custos menores são uma consideração<br />
fundamental.<br />
tIPos de ConeCtores:<br />
Um conector de borda de cartão foi definido para o uso de módulos<br />
AdvancedMC na ATCA para realizar a conexão entre a<br />
placa da operadora e os módulos. A PICMG não definiu um<br />
conector específico, nem especificou a cobertura do conector<br />
na placa ou o tipo de conexão. Como a especificação permite<br />
diversos projetos de módulo AdvancedMC, foram definidos quatro<br />
tipos diferentes de conectores:<br />
– Tipo B<br />
(conexão de módulo de um lado com 85 contatos)<br />
– Tipo B+<br />
(conexão de módulo de dois lados com 170 contatos)<br />
– Tipo AB<br />
(dois slots com conexão de módulo de um lado,<br />
com 85 contatos cada)<br />
– Tipo A+B+<br />
(dois slots com conexão de módulo de dois lados,<br />
com 170 contatos cada)<br />
Entretanto, a MicroTCA só oferece uma versão do conector AdvancedMC.<br />
Ao contrário do AdvancedTCA, o módulo é conectado<br />
diretamente ao backplane. O conector é portanto reto. A<br />
especificação define três tecnologias de conexão para a conexão<br />
na PCB: tecnologia de encaixe por pressão, tecnologia de montagem<br />
em superfície (SMT) e tecnologia<br />
de montagem por compressão (CMT).<br />
A tecnologia de conexão de plugue<br />
direto agora utilizada em infra-estruturas<br />
de telecomunicações só foi<br />
previamente encontrada em ambientes<br />
de escritórios ampliados. Porém,<br />
agora o interesse da Indústria na MicroTCA<br />
para aplicações industriais<br />
também está crescendo. Como fabricantes<br />
de conectores bem reconhecidos,<br />
o harting Technology Group e<br />
ept GmbH & Co. KG perceberam que a<br />
crescente miniaturização, assim como<br />
o uso em ambientes industriais e aplicações<br />
externas, envolve certos riscos<br />
harting tec.News 15 ( 007)
que podem prejudicar tanto a segurança da conexão elétrica<br />
durante a vida útil do produto e um encaixe adequado. A ale-<br />
gação de disponibilidade do sistema de 99,999% (cinco noves)<br />
não pode ser garantida com os conceitos atuais para conectores<br />
de borda de cartão.<br />
selo de qualIdade Con:Card+<br />
A ept e harting cooperaram assim no posterior desenvolvimento<br />
dos conectores AdvancedMC que já estava disponíveis para<br />
melhorar radicalmente a confiabilidade do contato. Um objetivo<br />
central da cooperação era transferir os desafios técnicos de<br />
uma conexão de plugue direto em uma solução confiável e apresentar<br />
assim que possível uma solução técnica que atenda aos<br />
requisitos do cliente. O resultado é a nova geração de conectores<br />
AdvancedMC que a harting e ept oficialmente anunciaram<br />
na electronica 2006 em Munique sob o selo de qualidade “con:<br />
card+”. Este selo de qualidade descreve cinco recursos que melhoram<br />
significativamente a confiabilidade da conexão.<br />
guIdesPrIng<br />
O “GuideSpring” é o principal elemento do novo conector con:<br />
card+. O GuideSpring pode aumentar a conexão segura do sistema<br />
em até 60%. O pequeno tamanho do contato do conector<br />
AdvancedMC é problemático. Devido ao pequeno tamanho do<br />
contato de apenas 0,75mm, a especificação AMC.0 exige tolerâncias<br />
muito baixas nos cartões, e essas tolerâncias nem sempre<br />
podem ser atendidas com a produção em série totalmente<br />
automatizada atual. Como resultado, a indústria de placas de<br />
circuito está chegando ao limite no<br />
que diz respeito à produção lucrativa.<br />
O conector com GuideSpring compensa<br />
os desvios de tolerância do cartão<br />
através do posicionamento definido.<br />
Como resultado, é possível a operação<br />
confiável dos sistemas, mesmo com<br />
cartões que são produzidos lucrativamente<br />
em produção em série.<br />
A norma AMC.0 garante que, na pior<br />
hipótese, o contato seja pelo menos<br />
parcialmente colocado na base em<br />
ouro que, não obstante, não é o bastante<br />
já que um único cartão com<br />
tolerâncias pouco maiores que o permitido<br />
pode levar a falha imediata ou<br />
subseqüente do sistema. A largura da<br />
lingüeta de contato do módulo AdvancedMC é crítica. O slot do<br />
conector padrão é projetado para um cartão com largura máxima.<br />
Se for inserido um cartão com largura mínima, isto resulta<br />
em uma situação crítica entre o cartão e o conector.<br />
O slot dos conectores con:card+ é variável. Graças ao novo GuideSpring,<br />
o módulo AdvancedMC é sempre empurrado contra a<br />
parede oposta do conector. Na medida em que esta parece é um<br />
tanto quanto deslocada em direção ao meio, a diferença entre a<br />
posição real e ótima do módulo e do conector é reduzida em até<br />
60%; um módulo com largura nominal encaixa-se exatamente<br />
no meio sem diferença. Com a ajuda do GuideSpring, o contato<br />
é localizado quase totalmente na base de ouro, mesmo na pior<br />
hipótese.<br />
O PICMG exige total compatibilidade com o ambiente industrial<br />
e assim 200 ciclos de encaixe, juntamente com um teste de<br />
gás de fluxo misto de acordo com a especificação da Telcordia<br />
(Bellcore). Este é um enorme desafio para a conexão de<br />
plugue direto. Conseqüentemente, como um segundo recurso,<br />
os conectores con:card+ possuem uma superfície de contato<br />
muito lisa para minimizar o desgaste da base de ouro durante<br />
o encaixe.<br />
Contudo, como resultado do cartão, os contatos no conector também<br />
estão sujeitos a desgaste muito forte. Isto é causado pelas<br />
pontas afiadas da base de ouro e pelo material FR4 muito áspero<br />
do cartão. Como terceiro recurso, os conectores con:card+, ept<br />
Pequenos sistemas MicrotCa podem ser construídos na forma de um cubo<br />
5
Sem “GuideSpring”<br />
Com “GuideSpring”<br />
e harting utilize uma superfície de contato de paládio/níquel<br />
(PdNi) com revestimento adicional de ouro. Como resultado,<br />
a resistência ao desgaste é aumentada em aproximadamente<br />
30% comparada a uma superfície em ouro. Além disso, mesmo<br />
com uma camada muito fina, a superfície de PdNi oferece um<br />
revestimento de alta qualidade e resistência à corrosão que<br />
atende aos elevados requisitos para uma conexão bem melhor<br />
que ouro puro.<br />
Base de ouro<br />
Profundidade máxima (65.1 mm)*<br />
Conector<br />
AdvancedmC<br />
0.2275 0.1525<br />
contato<br />
max. 0.025<br />
Profundidade máxima (65.1 mm)<br />
max. 0.050<br />
Sem “GuideSpring” Com “GuideSpring”<br />
0.100 0.175<br />
“guidespring” melhora o contato na base de ouro<br />
t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />
Profundidade nominal (65.0 mm)*<br />
* Tamanho nominal : profundidade do slot do conector = 65.15mm<br />
max. 0.075<br />
Profundidade nominal (65.0 mm)<br />
“guidespring” aumenta a confiabilidade de conexão em até 60%<br />
0<br />
= Tolerância da PCI<br />
Profundidade mínima (64.9 mm)*<br />
Como resultado da miniaturização e da resultante densidade<br />
de contato, os conectores AdvancedMC só possuem um ponto<br />
de contato por base de ouro. Os sistemas de encaixe convencio-<br />
nais com conectores machos e fêmeas possuem dois pontos de<br />
contato por contato. De acordo com a especificação AMC.0, a<br />
espessura do módulo AdvancedMC pode variar entre 1,44mm<br />
e 1,76mm. Isto significa uma faixa muito ampla de flutuação<br />
comparada ao delicado contato de mola do conector. Como o<br />
quarto recurdo do con:card+, a harting e ept usam uma liga<br />
especial para o contato com relaxamento muito baixo como<br />
material de contato para pressionar contra a base de ouro com<br />
força suficiente durante toda a vida útil. Isto é particularmente<br />
importante já que, nos difíceis ambientes industriais, os requi-<br />
sitos de resistência à vibração são muito altos.<br />
max. 0.125<br />
Profundidade mínima (64.9 mm)<br />
Conector de potência para MicrotCa<br />
max. 0.050<br />
harting tec.News 15 ( 007)
teCnologIa de enCaIxe Por Pressão<br />
Como já mencionado, foram especificadas três diferentes tecno-<br />
logias de conexão para os conectores AdvancedMC, enquanto<br />
para a ATCA, qualquer tecnologia pode ser utilizada. A tecno-<br />
logia de encaixe por pressão, SMT e CMT estão competindo<br />
no mercado. Com os conectores con:card+, a ept e a harting<br />
utilizam a comprovada tecnologia de encaixe por pressão. O<br />
quinto recurso do con:card+ oferece importantes vantagens em<br />
termos de estabilidade mecânica. A tecnologia de encaixe por<br />
pressão cria uma conexão mecânica, presa por gás, resistente<br />
à corrosão e de baixa resistência elétrica entre o pino e a pla-<br />
ca de passagem da PCB. Esta permanece confiável e estável,<br />
mesmo sob condições de alto estresse mecânico e térmico, tais<br />
como vibração, curvatura e freqüentes mudanças de tempera-<br />
tura. As medições confirmam que os 12,5Gbps são facilmente<br />
atingidos.<br />
Contudo, particularmente nestas situações extremas, compo-<br />
nentes grandes tais como o conector MicroTCA em tecnologia<br />
SMT ou CMT pode afrouxar o contato e causar falhas. Em en-<br />
genharia elétrica, o valor de FIT (falha no tempo) indica con-<br />
fiabilidade. Neste aspecto, a tecnologia de encaixe por pressão<br />
oferece o menor valor, que é de 10 a 30 vezes melhor que o da<br />
conexão de SMT. Isto tem um significativo efeito sobre o MTBF<br />
(tempo médio entre falhas) do sistema como um todo.<br />
O processamento de conectores de encaixe de pressão pode ser<br />
integrado de forma transparente ao processo de produção dos<br />
sistemas e é portanto muito econômico. Usando ferramentas de<br />
encaixe por pressão, é possível pressionar diversos conectores<br />
ao mesmo tempo e não é necessário processamento manual<br />
adicional (p.ex. apertar parafusos). Ao contrário da soldagem,<br />
as PCBs não estão sujeitas a estresse térmico. Com as ferramen-<br />
o conector com:card+ para atCa e MicrotCa<br />
tas de reparo dedicadas, é possível substituir os conectores até<br />
três vezes; o perfil da PCB é deformado levemente durante o<br />
procedimento de encaixe por pressão.<br />
Fonte duPla<br />
Além da fonte dupla de rotina, a idéia original por trás da cooperação<br />
entre a harting e a ept foi a produção mecânica e<br />
elétrica de conectores com projeto idêntico. Deste modo, são<br />
intercambiáveis, particularmente em relação à integridade do<br />
sinal. O con:card+ leva os benefícios ao cliente da cooperação<br />
a um nível ainda superior. Graças à escolha cuidadosamente<br />
considerada dos materiais, qualidades de superfície e projetos<br />
que suplementam as normas, ambas as empresas estabelecem<br />
um nível de qualidade claramente definido sob o selo de qualidade<br />
con:card+.<br />
Além dos conectores de sinal para ATCA e MicroTCA, a cooperação<br />
entre as duas empresas, que inclui o desenvolvimento e<br />
comercialização, produziu os conectores de energia que também<br />
foram apresentados pela primeira vez na electronica 2006.<br />
A produção e venda dos conectores de sinal e de energia são<br />
tratadas independentemente por ambas as empresas.<br />
PETER SCHäFFELER<br />
Director Product Marketing<br />
ept GmbH & Co. KG<br />
mICHAEL SEELE<br />
Global Product Manager<br />
Metric connectors, Electronics<br />
harting Technology Group<br />
michael.seele@harting.com<br />
7
Toshiyuki Tanaka & Markus Gfeller<br />
exPansão do VMebus<br />
O VME64x é um novo padrão introduzido em 1994 como uma<br />
expansão do VMEbus original. Sua finalidade é aprimorar de-<br />
sempenho de equipamentos e aumentar a velocidade de trans-<br />
ferência de dados. Em comparação com os VMEbus (Versatile<br />
Module Euroboard) existentes, que possui largura de barra-<br />
mento de dados de 32 bits, o VME64x duplica a capacidade de<br />
transferência para 64 bits.<br />
Como no campo de software, onde a retro-compatibilidade é exi-<br />
gida, a nova geração de equipamentos VME está projetada para<br />
aceitar placas de componentes produzidas por ampla varieda-<br />
de de fabricantes. Ao mesmo tempo, o objetivo é transmitir um<br />
grande número de novos sinais em paralelo.<br />
O conceito adotado pela VSO (VITA Standards Organization;<br />
VITA = VMEbus International Trade Association) permite que<br />
as trilhas de contato de lâmina padrão de cinco fileiras e três<br />
fileiras sejam acomodadas no conector fêmea na placa de circui-<br />
tos. Os conectores de lâmina de cinco fileiras também podem ser<br />
encaixados em conectores<br />
fêmeas de três fileiras.<br />
t e c . N e w s 1 5 : Pa d r õ e s M u n d i a i s<br />
Desempenho aprimorado de sistemas VMEbus<br />
no Japão graças ao har-bus® 64<br />
Para acompanhar as sempre crescentes velocidades de transmissão de dados e satisfazer rapidamente a mutável demanda<br />
do cliente em negócios de componentes eletrônicos, é essencial o cumprimento rigoroso das normas e a oferta de suprimento<br />
de produtos absolutamente confiáveis. Quando múltiplos fornecedores estão em concorrência entre si, é essencial que um<br />
fabricante comprove que os produtos que oferece não só cumpram os dados anteriores de desempenho, mas também entreguem<br />
um aumento adicional na velocidade e permitam atualizações simples do sistema. O conector har-bus® 64 da harting<br />
definitivamente suporta esses requisitos.<br />
Os conectores de três filei-<br />
ras foram suplementados<br />
por duas fileiras adicionais<br />
externas de contatos, permi-<br />
tindo a conexão dos produ-<br />
tos de três e cinco fileiras.<br />
A compatibilidade reversa<br />
resultante permite que os<br />
usuários se movam pro-<br />
a produtos com maior desempenho, enquanto ainda reservam<br />
as placas de componentes existentes para tarefas que não exijam<br />
fileiras de contados adicionais.<br />
Além do aumento na velocidade de transferência de dados, um<br />
recurso especial do VME64x é a capacidade melhorada de trata-<br />
mento de tensões de alta vibração relativas ao barramento Com-<br />
pact PCI com conectores Hard Metric de 2mm que foram usados<br />
com freqüência em anos recentes. Por esses motivos, o padrão<br />
VME64x é prescrito no Japão por diversos clientes do setor pú-<br />
blico, inclusive as autoridades de defesa, transporte ferroviário<br />
e finanças governamentais.<br />
aPlICação VMe64x<br />
Quando os novos sistemas estiverem sendo desenvolvidos, as<br />
estruturas de módulo e placas de circuitos são necessárias para<br />
avaliar novos módulos. Isto, por sua vez, pode implicar custos<br />
consideráveis tanto de tempo como de dinheiro. Entretanto, o<br />
novo produto da SRC, fornecedora líder de sistemas de compo-<br />
modelo do har-bus 64 com três fileiras<br />
tipo dIn C e VMe64x com cinco<br />
fileiras<br />
gressivamente em direção<br />
sub-rack VMe64x para condição à prova de elevada vibração<br />
harting tec.News 15 ( 007)
Placa de extensão VMe64x<br />
nentes padronizados no Japão, resolve esses problemas com sua<br />
simples estrutura de alinhamento. Os elementos básicos incluem<br />
uma fonte de alimentação ATX e uma placa de circuito VME64x.<br />
Uma ventoinha opcional para refrigeração também está disponível,<br />
tornando o módulo de sistema pronto para uso imediato.<br />
Utilizando uma placa de expansão, as placas-filhas podem ser expandidas além<br />
da estrutura, que simplifica a depuração e inspeção final do módulo. Graças a<br />
seus drivers (ABT, FCT), a placa de circuito VME64x é projetada idealmente para<br />
transferência de dados em alta velocidade.<br />
E por causa dos conectores VME64x de cinco fileiras serem compatíveis com<br />
trilhas de contato de três fileiras existentes, as características do padrão VME<br />
permanecem asseguradas mesmo após a troca para VME64x. O novo modelo de<br />
componente pode ser utilizado para placas de módulo do tipo VMEbus e VME64x.<br />
A estabilidade e confiabilidade que têm caracterizado o padrão VMEbus durante<br />
anos também estão garantidas no padrão VME64x. Entre outros, é possível utili-<br />
zar placas de componentes de alta velocidade de transferência e processador.<br />
o Har-bus 64 eM ação<br />
Dada a alta taxa de transferência de dados e requisitos de qualidade, a SRC optou<br />
pelos conectores har-bus 64 da harting. O har-bus 64 é perfeito para conexões<br />
E/S, assim como para atualizações de sistema. E aprimora efetivamente as condições<br />
do sinal; o módulo alcança altas velocidades de transferência de dados<br />
sem comprometer a confiabilidade da transmissão de dados.<br />
TOSHIYuKI TANAKA<br />
Director Sales Department<br />
SRC Corporation<br />
Japan<br />
mARKuS GFELLER<br />
Managing Director & CFO, Japan<br />
harting Technology Group<br />
markus.gfeller@harting.com<br />
srC CorPoratIon<br />
A SRC Corporation produz uma ampla série de módulos<br />
padronizados, sistemas de montagem, placas de<br />
circuito e placas de expansão para diversos sistemas<br />
de barramento padrão, inclusive VME, VME64x, Compact<br />
PCI, bem como sistemas no formato Eurocard. O<br />
mercado principal da SRC Corporation é o Japão, onde<br />
a empresa é capaz de responder de forma flexível à demanda<br />
amplamente variável do mercado. Além disso, a<br />
SRC também oferece o desenvolvimento, fabricação e<br />
distribuição de componentes e sistemas para a indústria<br />
de equipamentos (http://www.src-corp.co.jp).
Zhong Wang<br />
À prova d’água e robusto<br />
Solução exterior Han para aplicações de<br />
telecomunicações<br />
A Datang Mobile oferece estações de base de rádio Mini Nó B<br />
do tipo TD-SCDMA para a indústria de telecomunicações. Essas<br />
estações de base são particularmente apropriadas para cobertura<br />
interior, bem como para melhorar os pontos cegos e o fornecimen-<br />
to para os assim chamados pontos principais (também externos).<br />
O Mini Nó B oferece muitas vantagens, tais como baixo consumo<br />
de energia e simples instalação, por exemplo.<br />
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />
5 0 harting tec.News 15 ( 007)
RNC<br />
Cidade<br />
Local turístico<br />
Estrada<br />
Omni-macro<br />
Nó B<br />
MInI nó b Para aPlICações eM exterIores<br />
Omni-macro<br />
Nó B<br />
Para cumprir as grandes exigências feitas em relação à resis-<br />
tência a intempéries e impermeabilidade, especialmente duran-<br />
te a estação chuvosa, a Datang Mobile e a harting colaboraram<br />
em um novo projeto da existente solução para exteriores Mini<br />
Nó B. O objetivo era impedir a penetração de vapor d’água.<br />
noVa solução Para exterIores<br />
Para melhorar tanto a impermeabilidade como a solidez mecânica,<br />
a harting substituiu a caixa metálica de distribuição<br />
utilizada até o momento por um prensa-cabo rosqueado com<br />
multi-vedação para proteger dois cabos DB9 e um cabo DB37,<br />
uma carcaça Han 48B, que foi modificada para criar um superfície<br />
de contato plana entre a base do gabinete e a base 48B. Isto<br />
resulta em maior redução no custo de instalação no campo.<br />
Três pequenas aberturas D-Sub na superfície e glândula de<br />
cabo multi-vedação garantem a conexão do cabo. Além disso, é<br />
preciso utilizar um pino de vedação caso todos os três cabos D-<br />
Sub não devam ser utilizados simultaneamente. Com a solução<br />
harting para exteriores, o remodelado Mini nó B para Exterior<br />
agora atende a categoria de proteção IP65/67. Ao mesmo tempo,<br />
esta inteligente solução também é mais robusta e cumpre os<br />
requisitos técnicos oficiais para equipamentos exteriores na<br />
China.<br />
Omni-macro<br />
Nó B<br />
Campo<br />
uso do Mini nó b<br />
Estrada<br />
mini<br />
Nó B<br />
Omni-macro<br />
Nó B<br />
Estrada / Ferrovia<br />
mini<br />
Nó B<br />
seleção das Peças harting utIlIzadas:<br />
–Base de embutir Han 48B<br />
–Tampa Han 48B<br />
–Prensa-cabo Multi-vedação<br />
–Pino de vedação<br />
–Base de embutir para painel RJ45<br />
–Tampa de proteção<br />
datang MobIle<br />
A Datang Mobile Communications Equipment Co. Ltd (Datang<br />
Mobile) foi fundada em fevereiro de 2002 em Pequim e é uma<br />
das principais sócias da Datang Telecom Technology and Industry<br />
Group. Além da sede da empresa em Pequim, ela possui<br />
uma subsidiária em Xangai e uma agência em Xi’an. Graças à<br />
sua força inovadora e metas de crescimento de longo prazo, a<br />
Datang Mobile está dedicada à pesquisa e desenvolvimento na<br />
área de comunicação móvel, particularmente para TD-SCDMA,<br />
um padrão internacional desenvolvido na China para comunicações<br />
móveis de terceira geração.<br />
ZHONG WANG<br />
Technical Support Manager/Telecom China<br />
harting Technology Group<br />
zhong.wang@harting.com<br />
5 1
Fumitsugo Kikuchi & Nobumasa Yamamoto<br />
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />
Transmissão de dados com um multiplexador<br />
ultra-compacto<br />
Por motivos de seguran-<br />
ça, o popular sistema<br />
TDM (TDM: multiple-<br />
xação por divisão de<br />
tempo) ainda é freqüen-<br />
temente utilizado para<br />
tecnologia de comuni-<br />
cações em sistemas de<br />
eletricidade, tecnologia<br />
ferroviária e prevenção<br />
de desastres. A empresa<br />
japonesa Nitto Tsushinki Corporation desenvolveu o multiple-<br />
xador ultra-compacto para usuários desta tecnologia. O sistema<br />
é capaz de multiplicar sinais analógicos de áudio e sinais di-<br />
gitais em até o limite máximo de 24/30 canais e de transmitir<br />
e receber estes através de uma interface elétrica ou interface<br />
óptica (T1/E1).<br />
O multiplexador compreende um conjunto principal e unidades<br />
de canais a serem construídos em um sistema de 19”. Os sinais<br />
de áudio e entrada de dados através da interface do canal são<br />
multiplicados e saem na interface T1/E1. É possível utilizar<br />
tanto o cabo de cobre como o cabo de fibra óptica como linha de<br />
transmissão na saída T1/E1. O sistema é apropriado tanto para<br />
SDH (hierarquia digital síncrona) (50 Mbps/10 Gbps) como para<br />
aplicações Gigabit-Ethernet.<br />
a MaIs soFIstICada teCnologIa<br />
Estão disponíveis cinco diferentes interfaces para a unidade<br />
de canal: (OCU), uma interface para um telefone (LC) e uma<br />
interface para uma central (COT). Cada unidade de canal possui<br />
dois slots para placas de canal duplo, o que significa que um<br />
dispositivo pode ser expandido em passos de quatro canais. A<br />
fonte do clock é gerada internamente ou fornecida através da<br />
linha de transmissão de 1,5M, clock interno ou externamente<br />
(64 kHz).<br />
O dispositivo oferece placas de energia que fornecem a fonte<br />
de alimentação CC/CA. Ele cumpre os regulamentos padrão de<br />
EMC (EMC: compatibilidade eletromagnética) e a Diretriz RoHs<br />
(restrição de substâncias perigosas em equipamentos elétricos<br />
e eletrônicos).<br />
ConeCtores harting eM uso<br />
O multiplexador apresenta conectores harting que cumprem<br />
os requisitos EMC, consideram a segurança e fácil conexão e<br />
substituição, enquanto oferece alta qualidade e boa relação<br />
custo/benefício. Outro ponto favorável da harting foi o fato de<br />
que a empresa também ofereceu conectores feitos sob medida,<br />
caso necessário.<br />
nItto tsusHInKI CorPoratIon<br />
Desde a sua fundação em 1952, a Nitto Tsushinki<br />
Corporation se estabeleceu como especialista na fabricação<br />
e desenvolvimento de sistemas eletrônicos.<br />
Ela agrega particular importância ao desenvolvimento<br />
contínuo e qualidade de seus produtos, que considera<br />
não apenas como um desafio tecnológico mas especificamente<br />
como uma obrigação em relação à sociedade.<br />
A Nitto Tsushinki oferece produtos para aplicações de<br />
segurança em soluções de negócios<br />
(www.nittotsushinki.co.jp).<br />
FumITSuGu KIKuCHI<br />
Manager, Research and Development<br />
Nitto Tsushinki Corporation<br />
Japan<br />
NOBumASA YAmAmOTO<br />
Product Marketing & Application, Japan<br />
harting Technology Group<br />
nobumasa.yamamoto@harting.com<br />
5 harting tec.News 15 ( 007)
Paul Atkinson<br />
O mundo está encolhendo e o clamor frequentemente procla-<br />
mado no ambiente moderno de negócios de hoje. As vendas<br />
globais, as empresas que atuam globalmente e a crescen-<br />
te mobilidade estão levando a mudanças no pensamento<br />
corporativo e respectivas estratégias de fabricação. Isto é<br />
justificável, porém não obstante, a harting Soluções Inte-<br />
gradas (HIS) adotou uma abordagem de infra-estrutura de<br />
fabricação “baseada do aspecto regional”, para dar suporte<br />
ao plano de fundo do Grupo e atividades de montagem de<br />
soluções integradas.<br />
A harting construiu seus locais de fabricação nos três continen-<br />
tes da América, Ásia e Europa. A meta é atender aos respectivos<br />
mercados com fabricação localizada e com o pessoal da harting<br />
familiarizado com as condições locais – e assim garantir a pro-<br />
ximidade com o cliente.<br />
Isto é suportado por um claro foco em “soluções específicas<br />
do cliente” e a capacidade de oferecer soluções baseadas em<br />
tecnologia em uma variedade de espectros da indústria. Esta<br />
filosofia de “proximidade com o cliente” só é possível com uma<br />
produção eficiente.<br />
rede VIrtual PrIVada<br />
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />
HARTING Soluções Integradas<br />
“Tornando-se Global Permanecendo Local”<br />
A harting Soluções Integradas resolve este problema explicando<br />
seu principal modelo operacional – “Cobertura Global uniforme”<br />
Com instalações em Elgin EUA, Northampton RU e Zhuhai, na<br />
área industrial do Sul da China, a harting atingiu, através de<br />
atividades de investimento comuns, sua exclusiva “Cobertura<br />
Global Uniforme” garantindo que seja usado o mesmo equipa-<br />
mento de capital dentro de todas as três instalações de fabri-<br />
cação.<br />
Além disso, a conexão destes equipamentos pela VPN (rede vir-<br />
tual privada) desempenha um papel crucial. Esta combinação<br />
resulta na capacidade de compartilhar arquivos, auxiliar no<br />
diagnóstico de falhas e acessar capacidades de programação<br />
remota contínua para cada um dos processos de fabricação<br />
críticos.<br />
Além disso, e totalmente incluídos no modelo, estão os respec-<br />
tivos princípios, processos, procedimentos operacionais de fa-<br />
bricação e normas de mão-de-obra. Assim, definir o princípio<br />
de uma metodologia de fabricação harmonizada – “Cobertura<br />
Global Uniforme”.<br />
Um desses exemplos desses princípios em ação é aquele iden-<br />
tificado por um grande cliente internacinoal que exige certo<br />
produto, entregue em diferentes locais. A harting é capaz de<br />
fornecer o mesmo produto, utilizando o mesmo número de peça,<br />
construída de acordo com as mesmas normas, utilizando méto-<br />
dos e equipamento de capital idênticos – a partir de três opera-<br />
ções de fabricação separadas. Atendendo assim às necessidades<br />
de “uma norma de construção comum” em todo o globo.<br />
5 harting tec.News 15 ( 007)
ackplane Micro tCa: projetado, testado para integridade de sinais e<br />
montado pelo HIs.<br />
Pool de teCnologIa<br />
Dando suporte a esta infra-estrutura de três locais, a harting<br />
utiliza elementos provenientes do Pool de Tecnologia do Grupo<br />
harting, desde o projeto do conector, projeto do plano de fundo,<br />
teste de integridade de sinal até variadas técnicas de montagem<br />
e complexas soluções de teste exigidas.<br />
A faixa de tecnologias de processamento oferecidas pelos locais<br />
de fabricação inclui a própria faixa CPM da harting de máqui-<br />
nas de encaixe por pressão semi-automáticas, linha completa<br />
de colocação de montagem em superfície – incluindo refluxo<br />
de fase de vapor, capacidades de refluxo intrusivo de pino em<br />
orifício, assim como ATE (Equipamento de Teste Automático)<br />
– incluindo sistemas de teste distribuídos e capacidades robóti-<br />
cas de teste de backplanes. Todas as disciplinas de fabricação<br />
que atendem a internacionalmente reconhecida norma de mão-<br />
de-obra IPC610.<br />
baCKPlanes de alta VeloCIdade<br />
Os backplanes de alta velocidade já não são mais um sonho do<br />
projetista – embora a assim chamada ampliação do envelope de<br />
cobre, taxas de transmissão de dados seriais de até 12,5Gbit/s<br />
torne-se uma realidade. Isto exige que sejam atendidas regras<br />
específicas de design, tais como materiais de PCB especiali-<br />
zados, empilhamento de camadas controladas, roteamento de<br />
sinal de par diferencial e impedâncias casadas.<br />
A arquitetura do backplane tem de ser multifuncional – forne-<br />
cendo tanto o caminho para a transmissão de dados entre os<br />
circuitos ativos das placas de componentes, assim como sendo<br />
o meio para todas as respectivas distribuições de plano de ali-<br />
mentação e terra.<br />
No ambiente orientado à tecnologia de hoje em dia, os back-<br />
planes têm de ser projetados e construídos para atender aos<br />
requisitos da indústria de maiores velocidades e maior inte-<br />
gridade do sinal, assim como atender às necessidades de maior<br />
consumo de potência e respectiva distribuição de energia. As<br />
montagens com um maior número de camadas, maiores super-<br />
fícies, campos de pinagem densos e complexos exigem discipli-<br />
nas de fabricação que utilizem grande número de tecnologias<br />
de processamento. A harting utiliza a principal competência<br />
de interconexão do Grupo para projetar e desenvolver soluções<br />
de backplane para atender aos desafios apresentados pelo clien-<br />
te.<br />
estruturas de aPoIo<br />
Não apenas as velocidades de sinal são de importância signifi-<br />
cativa. O fator de tempo para o mercado é freqüentemente cru-<br />
cial para a introdução bem sucedida do produto. Para atingir<br />
esta meta em “situações em tempo real/vida real”, a harting<br />
utiliza suporte localizado e reforça a flexibilidade para atender<br />
as mudanças nos projetos de produto, demandas de volume e<br />
respectivos processos.<br />
Um departamento de Compras global unido fornece ao cliente o<br />
coeficiente ótimo de preço-desempenho. Este conceito harmoni-<br />
za-se com as atividades de compra dos três locais – impulsiona-<br />
dos pela filosofia estratégica “custo total de propriedade”.<br />
O conceito de apoiar os “mercados locais globalmente” é funda-<br />
mental para a filosofia da harting de “uma face para o cliente”,<br />
e agora a harting ampliou este princípio para incluir a fabri-<br />
cação localizada de sistemas de backplanes.<br />
O mundo da indústria está encolhendo? Possivelmente, mas a<br />
tecnologia continua se desenvolvendo e soluções inovadoras<br />
têm de ser encontradas.<br />
PAuL ATKINSON<br />
Operations Director, HIS<br />
harting Technology Group<br />
paul.atkinson@harting.com<br />
5 5
Domenico Fioravera & Rosario Pinio<br />
Integração de conectores de placa SMC em uma<br />
linha totalmente automática de montagem de<br />
componentes<br />
A Itália é o segundo maior fabricante de máquinas têxteis do mundo e seus produtos são considerados como representantes<br />
da última palavra em tecnologia. Como diversos outros setores, o mercado de máquina têxtil da Itália está experimentan-<br />
do um período de mudanças como resultado das novas possibilidades de fabricação em países com economias de rápido<br />
crescimento por um lado e crescente migração para regiões de baixo custo de mão-de-obra, por outro lado. Os fabricantes<br />
de máquinas têxteis enfrentam o desafio de ter de defender suas posições em um árduo ambiente competitivo. A liderança<br />
tecnológica desempenha um papel chave nesta situação. Isso afeta não apenas a própria engenharia mecânica, mas também<br />
os fornecedores envolvidos.<br />
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />
5 harting tec.News 15 ( 007)
Fabricação de tapetes: os atuadores são controlados através do equipamento<br />
roj. dependendo do modelo, até 13.000 atuadores podem ser instalados em<br />
cada máquina.<br />
Desde o início dos anos 80, a harting desempenha um impor-<br />
tante papel neste mercado e é considerada uma parceira confi-<br />
ável e competente no campo de tecnologia de conectores pelos<br />
fabricantes de máquinas têxteis. Os conectores eletrônicos e<br />
industriais da harting estão sendo utilizados em uma ampla<br />
faixa de máquinas têxteis, tais como, máquinas de tricotar,<br />
máquinas de meias e teares mecânicos e manuais, bem como<br />
em outras aplicações. A ROJ, fundada em 1965, é um dos fabri-<br />
cantes líderes de equipamentos e acessórios para tecelagens.<br />
Desde 2000, a ROJ faz parte do Van de Wiele Group. A colabo-<br />
ração bem sucedida entre a harting e a ROJ vem desde o início<br />
dos anos 80.<br />
desaFIo de Projeto e solução<br />
Os engenheiros da ROJ foram recentemente apresentados a<br />
um projeto desafiador que permitia que eles reforçassem a<br />
posição e imagem da ROJ no mercado. No passado, ao fabricar<br />
determinados componentes, os conectores eram adaptados em<br />
estágios separados de fabricação (posicionamento e soldagem).<br />
Para manter sua posição no mercado, em vista da árdua concorrência<br />
dos países com baixo custo de mão-de-obra, a ROJ<br />
teve de aumentar a eficiência de seus próprios processos de<br />
produção. Para automatizar integralmente o processo, a ROJ<br />
necessitava de um conector adequado.<br />
Os conectores SMC (surface mount compatible, compatível com<br />
montagem e superfície) e a tecnologia PIHIR (pino em refluxo<br />
intrusivo de orifício) foram a chave para a maior automação da<br />
montagem de componentes. Tempos de produção mais curtos,<br />
fluxos simplificados de materiais e maior segurança do processo<br />
são essenciais para otimizar os processos de montagem. A<br />
harting deu suporte à ROJ em todos os estágios desta mudança<br />
tecnológica. Para manter sua posição em um ambiente de mercado<br />
difícil, a ROJ está planejando transferir o conhecimento<br />
obtido desta colaboração para outros produtos.<br />
Aplicação de pasta de solda<br />
Posicionamento automático<br />
de componentes SmT<br />
Solda por refluxo<br />
Posicionamento manual de<br />
componentes específicos<br />
Solda manual<br />
Controle de qualidade<br />
Velho<br />
Aplicação de pasta de solda<br />
Posicionamento automático<br />
de todos os componentes<br />
Solda por refluxo<br />
Controle de qualidade<br />
automático<br />
Novo<br />
novo tecnologia de montagem no roj após a introdução da técnica PIHIr<br />
comparada ao processo anterior<br />
DOmENICO FIORAVERA<br />
Production Manager<br />
ROJ Srl<br />
Biella, Italy<br />
ROSARIO PINIO<br />
Marketing Manager Electronic Division, Italy<br />
harting Technology Group<br />
rosario.pinio@harting.com<br />
5 7
Gerd Weking<br />
Padronização genérica de cabeamento<br />
Nos prédios modernos, a infra-estrutura de TI é tão importante quanto aquecimento, luz e eletricidade e, conseqüente-<br />
mente a padronização foi e permanece um aspecto proeminente para a engenharia civil. No final, garante a comunicação<br />
global, em todo o caminho até local de trabalho ou no local de trabalho específico.<br />
Um marco importante foi a fusão entre as atividades de pa-<br />
dronização da tecnologia de informação da ISO (Internatio-<br />
nal Organization for Standardization) e da IEC (International<br />
Electrotechnical Commission) no Comitê Técnico Conjunto<br />
ISO/IEC JTC 1 – Tecnologia de informação em 1987 e a funda-<br />
ção do subcomitê SC 25 – Interconexão de equipamentos de<br />
tecnologia de informação. O desenvolvimento de normas para<br />
cabeamento genérico aplicável para instalações residenciais,<br />
de escritório e industriais foi o foco do trabalho desde o início.<br />
Neste contexto, genérico significa que o sistema de cabeamen-<br />
to é definido por parâmetros de transmissão física, tais como<br />
atenuação de sinal, crosstalk e perda de retorno, e que dentro<br />
dos limites da faixa de freqüência qualquer protocolo de trans-<br />
missão é suportado. A primeira edição do ISO/IEC 11801 – Tec-<br />
nologia de Informação – Cabeamento genérico para instalações<br />
de cliente foi publicada em 1995, e a segunda edição revisada e<br />
ampliada foi lançada em 2002. (ISO/IEC 11801 também trata de<br />
cabeamento óptico genérico, porém este tópico não é discutido<br />
neste artigo).<br />
O trabalho realizado nos últimos cinco anos tratou tanto dos<br />
desenvolvimentos verticais, i.e., requisitos técnicos superiores,<br />
freqüências de transmissão particularmente superiores, e de-<br />
senvolvimentos horizontais, como novos desenvolvimentos para<br />
o prédio industrial e o “lar inteligente”. Ambos os aspectos são<br />
discutidos a seguir.<br />
t e c . N e w s 1 5 : Pa d r õ e s M u n d i a i s<br />
CabeaMento genérICo eM PrédIos IndustrIaIs<br />
ISO/IEC 24702 – Tecnologia de informação – Cabeamento gené-<br />
rico – As instalações industriais foram desenvolvidas com base<br />
no trabalho anterior e paralelo na Europa pelo CENELEC e nos<br />
EUA pela TIA. O ISO/IEC 24702 apóia ambas as filosofias:<br />
– Cabo blindado (STP), popular e mais usado na Europa.<br />
– Cabo não blindado (UTP) para o mercado americano<br />
5 harting tec.News 15 ( 007)
A harting participou ativamente no desenvolvimento da<br />
ISO/IEC 24702, pois o cabeamento genérico termina por defini-<br />
ção em uma TO (Saída de Telecomunicação), que é o conector ao<br />
qual o dispositivo de automação industrial, computador, telefo-<br />
ne é conectado. O conector PushPull da harting foi padronizado<br />
como TO genérico na ISO/IEC 24702. O PushPull da harting<br />
tinha sido previamente padronizado na norma de conectores<br />
IEC 61076-3-106 como variante 4, portanto a ISO/IEC 24702 só<br />
se refere à variante 4 desta norma de conector.<br />
MelHorIas téCnICas na Iso/IeC 24702<br />
Os requisitos de transmissão e estrutura geral do cabeamento<br />
industrial são baseados na ISO/IEC 11801, porém as importantes<br />
melhorias devem ser mencionadas:<br />
– A distância máxima pela qual os serviços de comunicações<br />
podem ser distribuídos é de 10.000m em vez de 2.000m na<br />
ISO/IEC 11801<br />
– Estruturas de cabeamento hierárquico modificadas<br />
– Opções de implementação<br />
– Classes ambientais para prédios industriais foram definidas<br />
e especificada na tabela MICE.<br />
o que sIgnIFICa MICe?<br />
MICE significa: Mecânico, Ingresso, Climático e químico e Eletromagnético,<br />
três níveis são definidos:<br />
– M1 I1 C1 E1 classifica o ambiente típico de escritório, como<br />
presumido na ISO/IEC 11801.<br />
– M2 I2 C2 E2 classifica o ambiente industrial de um chão de<br />
fábrica normal.<br />
– M3 I3 C3 E3 classifica condições ambientais difíceis, como<br />
por exemplo em indústrias pesadas.<br />
Para chegar à idéia por trás da filosofia MICE, pode ser útil<br />
compreender o que não é MICE: A classificação MICE não alega<br />
levar em consideração todos os ambientes industriais possíveis.<br />
Como resultado, o engenheiro de planejamento ainda é obrigado<br />
a definir as especificações apropriadas para seu projeto. os valores<br />
nas tabelas MICE dadas em ISO/IEC 24702 não são requisitos<br />
de teste de qualificação para cabos e conectores. Também<br />
não são requisitos de sistema para cabeamento instalado. Por<br />
exemplo, um link de transmissão pode começar em uma área<br />
de ar condicionado e terminar em uma máquina com fortes<br />
vibrações e fortes campos de interferência eletromagnética.<br />
Porém, a tabela MICE dá aos desenvolvedores e planejadores<br />
de cabeamento industrial valores que eles podem utilizar para<br />
o desenho técnico, tendo em mente:<br />
– Os requisitos não são necessariamente estritamente classe<br />
1, 2 ou 3, as áreas com forte carga mecânica em combinação<br />
com baixas cargas climáticas ou eletromagnéticas são muito<br />
comuns, por exemplo M3 l1 C1 E 1.<br />
– O engenheiro de planejamento é incentivado a utilizar técnicas<br />
de redução ou isolamento para proteger as áreas expostas<br />
do cabeamento, estas podem ser realizadas com duas abordagens<br />
diferentes:<br />
– Proteger/cobrir as áreas críticas de cabo e/ou conector (técnica<br />
de redução)<br />
– Isolar a fonte de impacto ambiental (calor, vibração, carga<br />
eletromagnética ou usar um caminho de instalação menos<br />
crítico)<br />
– Requisitos mais estritos para componentes como conectores<br />
e cabos devem ser considerados em conjunto com os pontos<br />
mencionados antes de atingir a melhor prática de instalação<br />
em consideração do investimento e qualidade do serviço de<br />
TI.<br />
Coordenação InternaCIonal<br />
A padronização internacional é baseada em consenso entre todos<br />
os participantes, porém devido a interesses divergentes,<br />
isso é algumas vezes difícil de se conseguir. No desenvolvimento<br />
da ISO/IEC 24702 houve diversas opiniões referentes<br />
aos requisitos da MICE e a seleção do conector TO genérico. A<br />
decisão entre os quatro conectores candidatos foi finalmente<br />
tomada por um processo de consulta internacional no nível dos<br />
comitês nacionais de participação. O resultado desta seleção foi<br />
finalmente aceito por todos os comitês nacionais de modo que a<br />
FDIS (Minuta Final de Norma Internacional) da ISO/IEC 24702<br />
foi aprovada por unanimidade.<br />
Casa IntelIgente e ConVergênCIa de rede<br />
Os termos Casa Inteligente ou Smart Home e Smart Living significam<br />
todo um conjunto de abordagens para o modo de vida<br />
e trabalho atuais e futuros. Mesmo hoje em dia, quase todo<br />
processo de automação residencial concebível é possível, com<br />
grupos de interesses e consórcios preparando especificações<br />
para suas necessidades de mercado.<br />
Hoje em dia, a norma Européia EN 50090 é a norma aberta<br />
para Sistemas Eletrônicos para Casa e Prédios HBES. As empresas<br />
líderes dão suporte à EN e participam em grupos de<br />
5
interesse para garantir a interoperabilidade dos produtos dos<br />
fornecedores envolvidos. A interoperabilidade é normalmente<br />
documentada por um certificado e um rótulo. Foi desenvolvida<br />
uma faixa considerável de componentes e dispositivos compa-<br />
tíveis de acordo com a EN 50090. A cooperação entre a Batibus<br />
(HVAC – aquecimento, ventilação e condicionamento de ar) e a<br />
EHS (European Home System – Linha branca) com a EIB (Euro-<br />
pean Installation Bus) sob a cobertura da Konnex Association<br />
forneceu importante orientação neste processo.<br />
Outras firmas européias uniram-se ao consórcio americano<br />
LonMark, que alega representar uma marca líder global de<br />
produtos de controle abertos, interoperáveis tais como controle<br />
de acesso, controladores de elevadores, gestão de energia, prote-<br />
ção contra incêndio, HVAC, controle de iluminação, medição e<br />
segurança, tudo com base na norma ANSI/CEA-709. Na China,<br />
um grupo de trabalho deifinido pelo Ministério da Indústria<br />
da Informação está trabalhando no protocolo ITopHome para<br />
sistemas eletrônicos residenciais. No Japão, o trabalho em uma<br />
rede residencial em relação à conservação de energia está em<br />
andamento; os projetos estão sendo desenvolvidos sob o título<br />
ECHONET (Energy Conservation and Homecare NETwork).<br />
a CooPeração global é neCessárIa<br />
A padronização e interoperabilidade global de sistemas e componentes<br />
para a casa inteligente ainda é um sonho e distante<br />
da realidade. O motivo para isto é o desenvolvimento paralelo<br />
em diferentes regiões do mundo, mas que resulta também parcialmente<br />
do desejo da indústria de espremer seus próprios<br />
t e c . N e w s 1 5 : Pa d r õ e s M u n d i a i s<br />
desenvolvimentos nas normas globais. A padronização e interoperabilidade<br />
global e é essencial para o sucesso das soluções<br />
existentes e futuras para se atingir a aceitação de mercado e<br />
o volume necessário para a lucratividade. As organizações de<br />
padronização internacionais ISO, IEC e ITU (International Telecommunication<br />
Union) se reuniram em Genebra em fevereiro<br />
de 2006 para trocar idéias sobre a padronização global na área<br />
de casas inteligentes. A ISO/IEC JTC 1 SC25 foi instruída por<br />
seu comitê originador a tomar uma posição de liderança neste<br />
processo e a empenhar a cooperação das principais organizações<br />
de padronização e consórcios industriais. A meta é desenvolver<br />
em ligação com estas organizações algumas normas<br />
abrangentes para redes residenciais, para garantir a interoperabilidade<br />
entre as soluções isoladas de hoje em dia.<br />
MaIor FreqüênCIa de transMIssão e energIa Por<br />
etHernet<br />
O texto a seguir descreve os aspectos verticais do desenvolvimento<br />
na ISO/IEC JTC1 SC25. PoE (Power over Ethernet) significa<br />
fornecer energia a dispositivos de comunicação através<br />
de linhas de dados.<br />
sItuação da PadronIzação Para CabeaMento<br />
genérICo até 10gbaset<br />
O cabeamento genérico deve suportar os mais elevados requisitos<br />
técnicos. IEEE 802.3an (10 GBaseT), emitida em junho<br />
de 2006 é de fato o tópico mais proeminente e desafiador da<br />
ISO/IEC JTC 1 SC 25 WG3. Ele declara que o cabeamento deve<br />
ser especificado para até 500 MHz.<br />
0 harting tec.News 15 ( 007)
Para os prédios existentes com cabeamento de desempenho<br />
inferior, as recomendações estão sendo preparadas para forne-<br />
cer informações sobre as condições sob as quais a 10GBaseT<br />
ainda poder ser suportada confiavelmente. O trabalho será pu-<br />
blicado como Relatório Técnico, numerado ISO/IEC TR 24759.<br />
Para novas instalações, está sendo preparado um anexo à<br />
ISO/IEC 11801, especificando as novas classes EA para<br />
500 MHz e FA para 1.000 MHz. Este anexo também provavel-<br />
mente continuará a dar suporte à abordagem de componente,<br />
que significa que o canal de transmissão com cabos e conec-<br />
tores de acordo com a categoria 6A, presume-se, atenderá os<br />
requisitos de transmissão da classe EA.<br />
ConeCtores de aCordo CoM IeC 60603-7-41 e -7-51<br />
Para CategorIa 6a<br />
Os requisitos para a faixa de freqüência de 250 a 500 MHz ainda<br />
estão em discussão. As características críticas para conectores<br />
são a perda de retorno, crosstalk e crosstalk alheio, que é a<br />
interferência eletromagnética causada por fontes externas.<br />
Atualmente está sendo discutido se os valores de limite para<br />
crosstalk devem ser extrapolados entre 250 e 500 MHz, ou se os<br />
requisitos para os conectores devem ser reduzidos nesta faixa.<br />
Os seguintes valores estão sendo discutidos para 500 MHz:<br />
Valor em 500 mHz<br />
PRÓXImO Perda de retorno<br />
Cat 6 linearmente extrapolado 40 dB 10 dB<br />
Cat 6 com extrapolação negativa<br />
(relaxamento), TIA 568-B.2-10<br />
34 dB 14 dB<br />
Cat 6 com extrapolação negativa<br />
(relaxamento), outros especialistas<br />
38 dB 16 dB<br />
base de discussão<br />
PoWer oVer etHernet (Poe)<br />
PoE significa que os dispositivos de IT podem ser alimentado<br />
com energia através de linhas de dados de par trançado. Neste<br />
caso, são usados os fios não utilizados do cabo de comunicação,<br />
ou a energia é transportada pelos quatro pares de fio utilizados,<br />
além do sinal de dados. A fonte de alimentação pode ser<br />
integrada nos dispositivos ativos da rede, como comutador, ou<br />
podem ser fornecidos através de PSE (Equipamento de Fonte<br />
de Alimentação) separado. Até agora, foi especificada pela<br />
IEEE 803.2af uma potência máxima de 15,4W em 48V, porém<br />
os últimos desenvolvimentos da IEEE 803.2at (PoE plus) exigem<br />
potência de até 30W e até mesmo níveis de potência maiores<br />
estão sendo discutidos.<br />
O aumento de temperatura dos feixes de cabos instalados<br />
é um risco em potencial. Até agora, a ISO/IEAC 11801 especifica<br />
uma temperatura superior de 60ºC para o cabo,<br />
incluindo o aquecimento de corrente. Os especialistas da<br />
ISO/IEC JTC1 SC25/WG3 preocupam-se com a transgressão do<br />
limite superior de temperatura nas instalações existentes, resultando<br />
em possíveis danos, falhas ou até incêndios. Portanto<br />
aumentar os requisitos para instalações antigas é inaceitável.<br />
Para suportar o trabalho da IEEE, está sendo preparado um<br />
guia de cabeamento de PoE no SC25/WG3 para fornecer informações<br />
sobre as condições sob as quais o PoE plus pode ser<br />
suportado pelo cabeamento existente.<br />
Aumentar a corrente de PoE para 420mA também poderia causar<br />
danos aos conectores se as conexões forem rotineiramente<br />
desconectadas com carga. Portanto a ISO/IEC JTC1 SC25<br />
recomenda que a Força Tarefa PoE plus da IEEE claramente<br />
indique em seu documento, que a desconexão com carga não é<br />
permitida. Os especialistas em conectores da IEC SC 48B estão<br />
trabalhando em um Relatório Técnico para fornecer recomendações<br />
para desconexão com carga para a ISO/IEC JTC1.<br />
resuMo<br />
O desenvolvimento de sistemas de cabos genéricos para a infra-estrutura<br />
de TI em prédios modernos ainda está progredindo.<br />
Até agora, a indústria de cabeamento de cobre sempre<br />
conseguiu ampliar os limites para cima, i.e., para freqüências<br />
mais altas. Como resultado, o segmento de cabeamento óptico<br />
permaneceu relativamente pequeno. A clara tendência ao “wireless”<br />
assumiu partes da infra-estrutura de IT de hoje em dia<br />
no futuro previsível, mas não a substituirá. Para a Casa Inteligente,<br />
a convergência das várias normas técnicas é obrigatória<br />
para nutrir a competição global em uma plataforma comum.<br />
Para aplicações industriais, a norma ISO/IEC 24702 publicada<br />
será aprovada e publicada como EN 50173-1 e EN 50173-3 para<br />
a Europa e a ANSI/TIA/EIA-1005 será publicada como Norma<br />
Nacional dos EUA.<br />
GERD WEKING<br />
General Manager Intellectual Property and<br />
International Standardization<br />
harting Technology Group<br />
gerd.weking@harting.com<br />
1
Thomas Wolting<br />
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />
Topologia BUS para Transferência de Energia<br />
Fabricantes de máquinas e instaladores industriais estão avançando na implementação da descentralização de funções com<br />
interfaces padronizadas. O objetivo é integrar tecnologia de instalação com custo otimizado para distribuição de energia, e,<br />
conseqüentemente, otimizar a tecnologia de instalação que foi desenvolvida durante o transcorrer de muitos anos. Há uma<br />
série de soluções disponíveis para distribuição de energia que ainda será desenvolvida no futuro.<br />
O cabeamento convencional é caracterizado pela instalação pon-<br />
to-a-ponto das transferências de sinal e energia. Na prática, isto<br />
significa que cada motor está conectado a um cabo de força pro-<br />
veniente do painel de controle. Todos os terminais de sensor e<br />
atuador, tais como chaves ou válvulas de proximidade, também<br />
estão ligados em paralelo.<br />
A introdução de componentes de barra-<br />
mento serial para conexão de sensores e<br />
atuadores marcou um passo importante<br />
no progresso técnico na área de circui-<br />
tos. Novos conceitos de instalação em<br />
transmissão de dados trouxeram claras<br />
vantagens para o usuário em relação à<br />
disposição de cabos. Os componentes<br />
de sinal existentes para receber ou emi-<br />
tir sinais de controle estão disponíveis<br />
em uma faixa muita ampla de categorias de<br />
proteção, do IP 20 ao IP 68. Por outro lado, os<br />
últimos 20 anos quase não viram alterações no forne-<br />
cimento de energia a motores menores (de até 2,2kw). Os moto-<br />
res ainda são freqüentemente supridos com um cabo separado<br />
proveniente do painel de controle.<br />
estrutura desCentralIzada<br />
Quando os conversores de freqüência são instalados centralmente,<br />
são necessários cabos especiais com blindagem otimizada e<br />
complexa para cumprir as exigências técnicas. Os altos custos<br />
totais e consideráveis requisitos de espaço da engenharia de<br />
instalação, conforme ela se desenvolveu, estão reforçando a tendência<br />
em direção à engenharia de instalação descentralizada,<br />
por exemplo, em manuseio de materiais. As unidades de controle<br />
de motor inteligente são reposicionadas de modo que estejam<br />
diretamente na máquina ou no caminho da esteira. O harting<br />
Technology Group dá suporte a esta alteração na engenharia de<br />
instalação com seus produtos.<br />
Han-Power s Metal para cabos de 7x6,0mm 2<br />
e 5x10mm 2<br />
Um elemento essencial nesta nova tecnologia de fiação é um<br />
sistema de barramento de energia que permite que uma série<br />
de “consumidores” sejam conectados em uma linha de cabos,<br />
enquanto ainda cumpre todas as normas nacionais e internacionais<br />
pertinentes. Esta inovação deve depender das interfaces<br />
existentes e padronizadas. O conector Han® compacto<br />
e resistente deve atender as exigências relativas<br />
ao número de pólos, tensão e capacidade<br />
nominal de corrente. Os conectores dessa<br />
área são padronizados pela norma ISO<br />
23570.<br />
Em princípio, é possível distinguir dois<br />
tipos de conexão neste conceito de instalação:<br />
– Distribuição de barramento de energia<br />
em uma linha de cabeamento sem corte,<br />
onde os fios individuais são derivados.<br />
– A ramificação de energia é completamente plugável,<br />
para fornecer uma rápida e ágil conexão elétrica<br />
para máquina e módulos de instalação.<br />
As condições básicas são principalmente as mesmas para os dois<br />
tipos: uso para linha de energia industrial de 230/400 V, de acordo<br />
com VDE ou 600V, de acordo com as opções de conexão UL<br />
para o máximo de sete condutores, seção transversal do núcleo<br />
de pelo menos 4 mm2, conexão com ferramenta padrão e desenho<br />
modular. Com base nessas especificações, a harting criou uma<br />
nova linha: A série Han-Power®.<br />
sérIe Han-PoWer®<br />
Como a série de produtos padrão, os produtos na nova série Han-<br />
Power cumprem todas as especificações perfinentes.<br />
Han-PoWer® s<br />
O conceito de instalação descentralizada já fornece um primeiro<br />
conector no painel de controle, que está otimizado para a aplica-<br />
harting tec.News 15 ( 007)
ção específica. A linha elétrica utilizada, com cabo 5 x 6 mm 2 e<br />
2 X 2,5 mm 2 mais condutor PE, está em contato com o conector<br />
4/2 Han® Q e transferido da área IP 20 para a área IP 65. A in-<br />
serção de contato de toque seguro é necessária para correntes<br />
mais altas de até 40A.<br />
O conector 4/2 Han Q, que é equipado com os conhecidos con-<br />
tatos Han C, pode ser utilizado para aplicações de seção trans-<br />
versal de condutor de 2,5mm 2 a 6,0mm 2 . A linha de energia é<br />
disposta sem considerar a unidade de controle do motor descen-<br />
tralizado. A ramificação é feita com um Han-Power S, de modo<br />
que a linha de energia não seja interrompida.<br />
O cabo de energia tem sua capa externa removida em um com-<br />
primento de cerca de 15 cm e colocado no Han-Power<br />
S. Os condutores individuais, que ainda estão<br />
completamente cobertos pelo isolamento,<br />
são então colocados no dispositivo de co-<br />
nexão por perfuração de isolamento; o<br />
contato ótimo e a separação do isola-<br />
mento do filamento são feitos através<br />
dos parafusos. Os terminais IDC são<br />
carregados apenas com a corrente de<br />
fase ao “consumidor” descentralizado.<br />
A tecnologia de contato HARAX® ga-<br />
rantirá a estabilidade de longo prazo (ver<br />
IEC 60947-7-1). Além disso, o contato deve<br />
ser garantido sob extremas condições, tais como<br />
correntes de curto-circuito de diversos kA.<br />
Os diversos sistemas de transferência exigem novos conceitos,<br />
que devem ser projetados para a aplicação específica (na indús-<br />
tria automotiva, engenharia aeroportuária e centros gerais de<br />
logística). A seção transversal do cabo é um critério importante<br />
para minimização da queda de tensão da linha em todas as apli-<br />
cações em que os produtos são transportados por uma distância<br />
superior a 100m.<br />
As aplicações existentes até a data são equipadas principalmente<br />
com um Han-Power S Q 4/2. Os produtos instalados em logística<br />
aeroportuária podem contatar fios, de forma rápida e confiável,<br />
com uma seção transversal de condutor de até 6,0mm 2 e cumpre,<br />
de forma precisa, as demandas de manuseio de bagagem.<br />
Uma versão metálica é a resposta ótima para aplicações em que<br />
também é necessária a estabilidade mecânica contra impacto.<br />
Han-Power t q 5/0: interface compacta para a<br />
distribuição de energia.<br />
Esta nova e universal solução de sistema dá suporte ao usuário<br />
na instalação e manutenção do sistema.<br />
A instalação que estabelece tendência com manuseio e expansão<br />
otimizados das seções transversais utilizáveis do condutor cria<br />
vantagens adicionais. Pela primeira vez, o Han-Power® S Metal<br />
possibilita a distribuição de energia e ramificação mesmo para<br />
seções transversais de condutor de até 10mm 2 .<br />
O conceito de instalação descrito é empregado em uma faixa mui-<br />
to ampla de instalações de fabricação e centros de logísticas que<br />
são recém-construídos ou modificados com componentes descen-<br />
tralizados. A operação de teste e o teste de função são realizados<br />
no local permanente após o sistema ter sido concluído.<br />
Han-PoWer® t<br />
Antes da realização das linhas de produção,<br />
deve-se pensar no conceito de instalação:<br />
Como os módulos individuais são trans-<br />
portados e construídos, de modo que a<br />
instalação elétrica previamente testada<br />
possa ser mantida?<br />
A instalação elétrica deve ser deixada<br />
no local, para utilizar as vantagens de<br />
teste de função e para regularizar os erros<br />
de fiação em um sistema testado. A linha de<br />
energia é disposta pela utilização de cabos pron-<br />
tos com conectores. Para a ramificação, utiliza-se um<br />
Han-Power T com conectores certos para a aplicação. A ramifi-<br />
cação ao “consumidor” também é realizada com um conector,<br />
para fornecer a maior confiabilidade e flexibilidade possível. A<br />
unidade de controle do motor descentralizado, com uma seção<br />
transversal de condutor de até 6,0mm 2, está conectada através<br />
do conector 4/2 Han Q. Para níveis de energia menores, disponi-<br />
biliza-se um Han-Power T com conector 5/0 Han® Q. Ao utilizar<br />
esses conectores, é possível fazer as modificações rapidamente,<br />
e a as paradas na linha de produção são minimizadas. Os ele-<br />
mentos adicionais do sistema são conectados de forma rápida e<br />
simples, utilizando-se componentes que já foram instalados.<br />
THOmAS WOLTING<br />
Product Manager Han® Industrial Connector, Electric<br />
harting Technology Group<br />
thomas.wolting@harting.com
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />
Thomas Heckmann<br />
Han® Q 2/0 –<br />
novas opções para fonte de<br />
alimentação, por exemplo, como<br />
solução de conectividade para<br />
energia solar<br />
A série Han® 3A, a menor na faixa de produto de conectores para trabalho pesa-<br />
do, pode ser encontrada em uma grande variedade de aplicações. As tradicionais<br />
conexões baseadas em cobre têm sido continuamente refinadas e complementa-<br />
das com aplicações para fibra-óptica. Conseqüentemente, as soluções híbridas<br />
que integram a transmissão de energia e sinal através de interfaces tais como<br />
RJ45, USB ou SC foram bem recebidas pelos clientes em muitos mercados dife-<br />
rentes. Estes conectores são populares para uma ampla variedade de aplicações<br />
por causa de seu desenho compacto e robusto e da integração em bases e carca-<br />
ças que atendem a diferentes condições ambientais.<br />
Até agora a transmissão de energia de até 16 A tem sido considerada adequada.<br />
Contudo, o campo em recente desenvolvimento da fonte de alimentação descen-<br />
tralizada precisa das assim chamadas conexões elétricas monofásicas ou de dois<br />
pólos para elevadas correntes de até 40A. O Grupo Tecnológicoa harting agora<br />
possui uma solução compacta que atende aos requisitos de conectividade da fonte<br />
de alimentação descentralizada – Han Q2/0.<br />
harting tec.News 15 ( 007)
energIa renoVáVel<br />
o novo membro da família Han 3a: Han q 2/0<br />
As aplicações típicas destas fontes de alimentação descentrali-<br />
zadas que definem tendências podem ser encontradas em sis-<br />
temas fotovoltaicos (FV) na área de energia renovável. Esses<br />
sistemas FV, que geram energia a partir da luz do sol, são nor-<br />
malmente conectados à rede interligada nacional para alimen-<br />
tar energia no suprimento da demanda. Contudo, os sistemas<br />
FV independentes operados em locais distantes de qualquer<br />
rede de alimentação estão ficando agora cada vez mais impor-<br />
tantes. Isto não vale só para países com infra-estrutura menos<br />
desenvolvida. Este método ecologicamente sustentável de gerar<br />
energia sem depender de importações é cada vez mais usado<br />
em equipamentos de iluminação e sistemas de sinalização e<br />
mesmo parcialmente em nova infra-estrutura de telecomuni-<br />
cações. Como o Han Q2/0 pode ser combinado com a ampla<br />
variedade de bases e carcaças Han 3 A, é adequado para uma<br />
variedade de aplicações em diferentes ambientes.<br />
Vista em corte transversal de uma conexão axial<br />
InVersor<br />
Um exemplo para aplicações potenciais do Han Q 2/0 são os<br />
inversores utilizados em sistemas fotovoltaicos. Estes inverso-<br />
res levam a CC (corrente contínua) que entra proveniente dos<br />
módulos fotovoltaicos e a converte em CA (corrente alternada).<br />
A conexão elétrica na saída do inversor deve ter funções que<br />
suportem o processo de produção, instalação e manutenção.<br />
O uso desses conectores industriais permite testes finais da<br />
função plug-and-play durante a fabricação.<br />
A tecnologia de terminação desse conector deve ser simples<br />
e segura. Ela foi projetada para a montagem em campo e ga-<br />
rante fácil manuseio para a instalação flexível de inversores.<br />
A tecnologia de terminação através de sistema axial do Han<br />
Q2/0 garante uma conexão segura e confiável. Comparável às<br />
conexões crimpadas, esta terminação é igualmente confiável e<br />
comprovada em aplicações como transporte ferroviário de pas-<br />
sageiros, em que o conector é exposto a choques e vibração.<br />
A vantagem da terminação em parafuso axial é o contato ex-<br />
tremamente compacto, que, ao contrário da crimpagem, não<br />
exige nenhuma ferramenta especial para conectar o condutor<br />
ao contato. A bitola dos fios variando de 4 a 6mm 2 pode ser<br />
terminada conforme exigido desde as últimas soluções para<br />
transmissão de energia.<br />
noVas oPções<br />
A configuração de contatos 2+Terra está complementada por<br />
um sistema de codificação que impede o encaixe incorreto<br />
quando estiverem em uso vários conectores. O Han Q2/0 atende<br />
às mais recentes normas de proteção dos dedos para uso<br />
em dispositivos de armazenamento de energia, p.ex. baterias,<br />
quando aplicado a sistemas fotovoltaicos. Projetada para resistir<br />
a tensões de até 850 V, esta é uma solução de conectividade<br />
compacta que oferece novas possibilidades para suprimento e<br />
distribuição de energia.<br />
THOmAS HECKmANN<br />
Market Manager Renewable Energy, Electric<br />
harting Technology Group<br />
thomas.heckmann@harting.com<br />
5
Jürgen Bösch & Frank Teepe<br />
Escovado e anti-ferrugem<br />
Han®-INOX: A nova linha de bases e carcaças de aço inoxidável para conectores industriais<br />
Como um dos materiais mais robustos e resistentes disponíveis, o aço inoxidável vem sendo utilizado há décadas em muitas<br />
áreas de vida diária, bem como em aplicações industriais. Além de suas propriedades técnicas, em muitos casos os con-<br />
sumidores valorizam o acabamento fino aplicado ao aço inoxidável. Na indústria, contudo, a ênfase é dada em termos de<br />
praticidade. Com a introdução do Han-INOX, a harting Technology Group oferece uma nova coleção de carcaças fabricadas<br />
em aço inoxidável de alta qualidade.<br />
aço InoxIdáVel na IndústrIa<br />
O aço inoxidável, também conhecido como INOX, é uma liga de<br />
ferro contendo no mínimo 10,5% de cromo e no máximo 1,2% de<br />
carbono. O acrônimo INOX deriva do termo francês “inoxyda-<br />
ble”, significando “não-oxidável” ou “anti-ferrugem”.<br />
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />
A razão pela qual o aço inoxidável é resistente à corrosão pode<br />
ser atribuída a uma reação química entre o cromo e o oxigênio<br />
contido no ar ou água. O resultado desta reação é a criação de<br />
uma camada passiva superficial, quimicamente resistente, fina<br />
como pastilhas, que atue como uma barreira entre a liga e o<br />
meio adjacente. Essa camada passiva é impermeável e insolú-<br />
vel. Se danificada, ela se restaura sob o efeito de oxigênio.<br />
É o cromo que executa um papel decisivo na formação e preser-<br />
vação dessa camada passiva. Outros elementos, tais como mo-<br />
libdênio e níquel podem suportar a formação do revestimento<br />
passivo, mas nenhum deles é capaz de criar, por si próprio, as<br />
propriedades particulares de aços anti-ferrugem.<br />
Aços inoxidáveis são resistentes a diversos meios agressivos e<br />
não exigem nenhuma outra proteção de superfície. Aços INOX<br />
são geralmente empregados na indústria química, em produção<br />
de alimentos e em tecnologia ambiental, por exemplo.<br />
harting tec.News 15 ( 007)
Versões InICIaIs da noVa lInHa de CarCaças<br />
A nova linha de carcaças Han-INOX da harting, fabricadas de<br />
aço inoxidável de alta qualidade oferece aos usuários proteção<br />
e segurança frente a condições ambientais agressivas. Inde-<br />
pendente do fato de serem exigidas para instalações de rede<br />
genéricas ou específicas de sistema.<br />
Essas novas carcaças Han-INOX da harting foram desenvolvi-<br />
das principalmente em resposta à demanda específica de clien-<br />
tes, levando em consideração aplicações específicas em que os<br />
novos produtos serão empregados. Os primeiros exemplos da<br />
nova linha que estão disponíveis são os tamanhos Han 10B e<br />
Han 3A.<br />
Especialmente, em ambientes sujeitos à rápida contaminação,<br />
bem como em áreas onde a higiene é uma prioridade essencial,<br />
todos os componentes da máquina devem cumprir critérios es-<br />
peciais. Suas carcaças não devem conter aberturas desneces-<br />
sárias, orifícios cegos ou subcortes. Além disso, as superfícies<br />
dever ser predominantemente lisas, de modo a garantir que<br />
nenhum depósito de sujeita seja formado e as áreas pertinentes<br />
possam ser limpas facilmente. Esses critérios se aplicam pri-<br />
meiramente à produção de alimentos e bebidas, mas também<br />
são encontrados na indústria de embalagem.<br />
A harting desenvolveu produtos adequados para cumprir es-<br />
sas sofisticadas exigências. No caso do Han 10B, por exemplo,<br />
os parafusos de fixação interna da carcaça combinados com o<br />
formato arredondado de todo o invólucro do conector tornam a<br />
limpeza uma simples operação sem deixar resíduos.<br />
bases de aço-inox da série Han® Inox<br />
As possíveis múltiplas combinações das carcaças Han-INOX<br />
com insertos harting padrão cobrem uma ampla faixa de usos<br />
possíveis. As aplicações nas indústrias de alimentos e embala-<br />
gens são apenas um aspecto.<br />
Em conjunto com o sistema Han Modular, o caminho agora<br />
está aberto para tratar de uma ampla variedade de aplicações<br />
potenciais, desde soluções proprietárias de sensor e atuador<br />
(por exemplo, pick-ups, chaves de limite, acionamentos, etc.) até<br />
sistemas de controle em níveis centrais de rede (comunicações<br />
de sistema de barramento).<br />
O uso de aços inoxidáveis resistentes à corrosão é de importân-<br />
cia elementar onde quer que os componentes sejam necessários<br />
para cumprir normas de máxima proteção e segurança. Além<br />
das mencionadas acima, outras áreas típicas de aplicação in-<br />
cluem a indústria aeroespacial, transporte, construção naval,<br />
mineração, indústria local e no exterior e construção.<br />
JüRGEN BÖSCH<br />
Product Manager, Electric<br />
harting Technology Group<br />
juergen.boesch@harting.com<br />
FRANK TEEPE<br />
Market Manager, Electric<br />
harting Technology Group<br />
frank.teepe@harting.com<br />
7
Thomas Heimann<br />
Assumindo a liderança pela inovação<br />
maior força inovadora, graças à avaliação sistemática de fatores<br />
e indicadores de sucesso<br />
Para garantir e desenvolver o sucesso de mercado de uma empresa, os<br />
produtos e tecnologias têm de ser desenvolvidos de forma contínua. Isto<br />
envolve criar condições ótimas dentro da empresa, para gerar a melhor<br />
força inovadora possível. A crescente importância do papel de pequenos e<br />
médios negócios (SME) demonstra que as inovações não são<br />
exclusivamente o único ponto de venda de grandes corpora-<br />
ções. O projeto InnoKMU foi iniciado para avaliar o potencial<br />
inovador de um negócio pequeno e médio e para tomar as<br />
medidas apropriadas para aprimorar isto. A harting é uma<br />
das pioneiras e parceiras neste projeto, que é<br />
financiado pelo Ministério Federal de Educação<br />
e Pesquisa (BMBF) da Alemanha. Os resultados<br />
dessa avaliação permitem que os participantes<br />
reconheçam seus principais pontos fortes e fra-<br />
quezas, bem como medir o progresso ou traçar<br />
comparações<br />
com outros<br />
parceiros, tais<br />
como clientes<br />
ou bancos.<br />
t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />
harting tec.News 15 ( 007)
Método<br />
Um processo de inovação é geralmente muito mais complexo<br />
que a limitação de apenas a própria inovação técnica. Para re-<br />
alizar uma análise específica, a inovação como um todo deve<br />
ser transparente em todas as diversas divisões. São avaliadas<br />
nove áreas que refletem a cultura de inovação dentro de uma<br />
empresa (vide Fig. 2). São definidos específicos fatores críticos<br />
de sucesso (CSF) para cada área. Estes são fatores que podem<br />
ser formulados pela empresa e que possuem um efeito parti-<br />
cularmente forte sobre o sucesso de projetos de inovação. Os<br />
fatores do sucesso individuais são transferidos pela derivação<br />
de parâmetros qualitativos e quantitativos em variáveis men-<br />
suráveis. Para ser capaz de comparar esses valores específicos<br />
da empresa com aqueles de outras empresas, eles precisam ser<br />
representados em uma escala uniforme. A análise em que são<br />
determinados os valores comparativos específicos da indústria<br />
para os parâmetros relevantes nas áreas forma a base para<br />
isso.<br />
Quais são as importantes alavancas para aumentar a lucratividade e crescimento?<br />
Para permitir uma interpretação dos diversos parâmetros, eles<br />
são representados em um modelo de vencimento (Fig. 3). As<br />
medidas para melhorar as forças inovadoras são derivadas sub-<br />
seqüentemente disto.<br />
Aumentando a abilidade de inovar<br />
Reduzindo custos<br />
Novos mercados através da<br />
internacionalização<br />
Focando em competências chave<br />
Gerenciamento ativo de preços<br />
Aumentando a eficiência de capital<br />
Novos segmentos de negócios<br />
através de crescimento orgânico<br />
Novos segmentos de negócios<br />
através de aquisições ou parcerias<br />
Fonte: estudo ADL, Fraunhofer IAO, Universidade Stuttgart IAT<br />
2 3 4 5<br />
Baixo<br />
significado<br />
Fig. 1: aumentando a habilidade de inovar<br />
estudo de Caso<br />
Alto<br />
significado<br />
A harting forneceu um estudo de caso prático com MID de dois<br />
componentes. Um MID (dispositivo de interconexão moldado)<br />
é um PCB moldado por injeção tridimensional que pode ser<br />
fabricado através de diversos métodos. A moldagem por inje-<br />
ção de dois componentes (2K-MID) é particularmente adequada<br />
para uma fabricação econômica. O MID consiste de dois plás-<br />
ticos diferentes; um revestimento condutor para transmissão<br />
de sinal pode ser aplicado subseqüentemente em um desses<br />
plásticos durante o curso de um processo químico (Fig. 4). O<br />
método 2K-MID é bem conhecido, mas a crescente miniaturi-<br />
zação de componentes requer estruturas cada vez mais finas.<br />
Cultura de inovação<br />
Competência<br />
&<br />
Processos<br />
conhecimento<br />
Produtos<br />
Estratégia &<br />
mercado<br />
serviços<br />
Estruturas<br />
Tecnologia<br />
&<br />
redes<br />
Gerenciamento de projeto<br />
Fig. 2: áreas para avaliação de inovações<br />
Fraunhofer IAO, Universidade Stuttgart IAT
O objetivo foi reduzir as estruturas das trilhas condutoras de<br />
típicos 600 µm para 200 µm. Anteriormente não era possível<br />
fabricar componentes desta complexidade e tamanho. Em um<br />
nível tecnológico, o desenvolvimento mais sistemático dos<br />
métodos de processamento existentes e o desenvolvimento de<br />
estratégias para criar componentes de ferramentas foram essenciais<br />
para atingir os objetivos. A análise realizada revelou<br />
que o aspecto tecnológico era um fator-chave no sucesso, assim<br />
como a presença de uma cultura de inovação positiva com uma<br />
estrutura muito boa e uma gestão de inovação interna proativa<br />
(variando de definição de produto, montagem e tecnologia de<br />
conexão, marketing e entrega até a qualificação dos<br />
componentes e processos). Além disso, os fabricantes<br />
de máquinas EDM, fabricantes de plásticos e uma em-<br />
presa de eletrorevestimento estiveram envolvidas no<br />
desenvolvimento.<br />
resuMo<br />
Graças a miniaturização do 2K-MID, a harting garantiu<br />
com sucesso a liderança de mercado e agora está<br />
em posição de oferecer a seus clientes não apenas a<br />
tecnologia apropriada de ferramentas, mas também experiência<br />
no campo de otimização de produto e suporte<br />
de desenvolvimento. Com base na análise realizada,<br />
foi possível determinar vários indicadores de sucesso<br />
e derivar passos iniciais para aumentar ainda mais a<br />
força inovadora.<br />
Fig. 4: 2 molde para injeção de componentes MId<br />
t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />
índice<br />
Estratégia<br />
Competência<br />
Tecnologia<br />
Produtos & serviços<br />
Gerenciamento de projeto<br />
Gerenciamento de projeto<br />
Cultura de inovação<br />
RESuLTADO DA AuTO-AVALIAçãO<br />
Cliente<br />
Estruturas & redes<br />
Estratégia<br />
Processos<br />
NíVEL mADuRO<br />
Nível maduro 1<br />
iniciante<br />
Existe uma estratégia<br />
de inovação, derivada<br />
da estratégia<br />
corporativa<br />
Competência & conhecimento<br />
Tecnologia<br />
Produto<br />
Serviço<br />
Nível maduro 2<br />
a caminho<br />
… … …<br />
Nível maduro 3: inovador<br />
Nível maduro 2: a caminho<br />
Nível maduro 1: inciante<br />
DEFINIçãO DOS PACOTES DE mEDIçãO<br />
> uso de métodos relativos aos campos a<br />
serem melhorados<br />
> Recomendações de projeto para alcançar<br />
o próximo nível<br />
Fig. 3: nível maduro<br />
Encadeamento<br />
consistente da<br />
estratégia de<br />
inovação para as<br />
categorias relevantes<br />
THOmAS HEImANN<br />
Project Manager, Applied Technologies<br />
harting Technology Group<br />
thomas.heimann@harting.com<br />
7 0 harting tec.News 15 ( 007)<br />
Excelência em Inovação<br />
Nível maduro 3<br />
inovador<br />
Execução consistente<br />
e perseguição<br />
da estratégia de<br />
inovação
Oktay Yalcin & Sven Holtgrewe<br />
Sucesso comum iniciado em Bósforus<br />
Istambul – uma cidade que abrange dois continentes e que<br />
está dividida pelo estreito de Bósforus, uma cidade onde o<br />
Oriente encontra o Ocidente. Inúmeras edificações são teste-<br />
munhas da história singular de Istambul (antiga Constanti-<br />
nopla) nas encruzilhadas ideológicas entre a cultura Cristã<br />
e Islâmica. Istambul gaba-se de muitas paisagens notáveis e<br />
únicas: em primeiro lugar e mais importante, a famosa Hagia<br />
Sophia, uma primitiva basílica Cristã que posteriormente<br />
tornou-se uma mesquita e que tem sido um impressionante<br />
museu desde 1932. A Mesquita Azul está localizada direta-<br />
mente do lado contrário à Hagia Sophia. Esta mesquita é uma<br />
dos mais importantes pontos de referência da arquitetura<br />
islâmica.<br />
t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />
7 1
Entretanto, Istambul está longe de ser apenas um impressio-<br />
nante museu a céu aberto. Esta cidade com seus onze milhões<br />
de habitantes é o coração econômico e cultura do país. É onde o<br />
tradicional e o moderno se encontram, uma cidade de enorme<br />
diversidade. Os visitantes podem adentrar e se perderem nos<br />
mercados e bazares gloriosamente coloridos, onde o tempo pa-<br />
rece estar congelado e, na mesma tarde, visitar clubes que são,<br />
em todos os aspectos, equivalentes a seus pares nas cidades<br />
cosmopolitas de Berlim e Londres.<br />
t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />
Hagia sophia<br />
ráPIdo desenVolVIMento IndustrIal<br />
A Turquia é vista cada vez mais como um país industrial que<br />
está se desenvolvendo rapidamente. A Turquia Ocidental está<br />
particularmente experimentando repentino desenvolvimento<br />
industrial, por exemplo, nas indústrias têxteis, automotivo,<br />
químicas, construção de máquinas e indústrias eletrônicas.<br />
Nesta região, a indústria já contabiliza algo em torno de 30%<br />
do produto interno bruto (PIB). A maior parte do PIB (algo em<br />
torno de 60%) tem origem no setor de serviços – e esta cifra<br />
continua aumentando. O leste e sudeste da Turquia possuem<br />
infra-estrutura menos desenvolvida e, portanto, permaneceram<br />
como áreas predominantemente agrícolas. No sudeste do país,<br />
as abrangentes medidas de desenvolvimento estão em vigor desde<br />
meados dos anos 80 (projeto GAP com represas, estações de<br />
energia, eletrificação, sistemas de irrigação, indústria agrícola,<br />
estradas, telecomunicações).<br />
Embora o aumento no PIB da Turquia tenha demonstrado fortes<br />
flutuações nos anos 80 e 90, a média permaneceu por volta<br />
de 5%. Medido em relação ao crescimento da população, que<br />
ainda é de 1,52%, este não foi suficiente para reduzir significativamente<br />
a diferença de renda per capita em comparação com<br />
outros países da OCDE. Em 2001, a dramática crise econômica<br />
e financeira levaram à mais severa recessão desde 1945. O Fundo<br />
Monetário Internacional (FMI) então iniciou reformas que,<br />
apesar de uma política fiscal obrigatoriamente estrita, foram<br />
recompensadas com crescimento contínuo (quase 10% em 2004,<br />
7,6% em 2006 e 7,5% na primeira metade de 2006). A renda per<br />
capita cresceu significativamente, o que também foi atribuível<br />
ao recente fortalecimento da moeda da Turquia.<br />
ParCeIro no loCal<br />
No ano de 2000, a harting começou a avaliar o mercado turco<br />
e decidiu procurar um parceiro de vendas local em Istambul.<br />
Um ano depois, a harting e a GÖKHAN ELEKTRIK Malzemeleri<br />
San.ve Tic.Ltd.Sti assinaram seu contrato de cooperação.<br />
Desde 1987, a GÖKHAN ELEKTRIK tem fornecido componentes<br />
e dispositivos elétricos e eletrônicos a diversos mercados. A<br />
GÖKHAN ELEKTRIK oferece a seus clientes serviços de suporte<br />
técnico, estoques locais e os benefícios de uma equipe bem qualificada.<br />
A empresa está sediada em Perpa Elektrokent e possui<br />
uma filial em Karaköy para dar suporte ativo a clientes locais<br />
e adquirir novos clientes. O Perpa Elektrokent é um centro industrial<br />
que foi aberto oficialmente em 1989. Mais de 4.500<br />
empresas estão sediadas no centro e convergem aqui por volta<br />
de 200.000 pessoas em um dia de trabalho normal. O local Perpa<br />
oferece todos os tipos de produtos elétricos para indústrias<br />
e edificações. O centro gaba-se dos 38km de estradas internas<br />
que permitem o acesso a diversas empresas no local. O Perpa<br />
é considerado o ponto de contato central de todos os requisitos<br />
elétricos na Turquia.<br />
Recentemente, a harting e a GÖKHAN ELEKTRIK continuaram<br />
a desenvolver sua cooperação. O foco está nas apresentações<br />
conjuntas de shows comerciais e visitas conjuntas a clientes,<br />
garantindo que o desenvolvimento do produto na harting esteja<br />
7 harting tec.News 15 ( 007)
de acordo com as exigência do cliente. A colaboração possui<br />
diversos sucessos em seu nome: duas das aplicações realizadas<br />
em conjunto pelas empresas estão descritas abaixo em maiores<br />
detalhes.<br />
Perpa<br />
trabalHo CoM CHaPas de Metal CoM<br />
InFra-estrutura da harting<br />
A BAYKAL é uma fabricante turca de máquinas de trabalho<br />
com chapas de metal, tais como dobradeiras, máquinas de corte<br />
e perfuração. A empresa foi fundada em 1950 e possui cerca de<br />
600 funcionários que trabalham em três fábricas em uma área<br />
total de produção de 60.000m2 . A BAYKAL utiliza os produtos<br />
da harting em uma ampla variedade de diferentes áreas: por<br />
exemplo, os conectores da harting são utilizados para a conexão<br />
entre o pedal e o console operacional das máquinas.<br />
máquina dobradeira CnC baykal<br />
transPorte FerroVIárIo CoM os ConeCtores da<br />
harting<br />
A TÜVASAS, fabricante turca de carros de frete, emprega algo<br />
em torno de 1100 trabalhadores e 400 funcionários e gerentes<br />
assalariados. A empresa conserta e presta assistência em veículos<br />
ferroviários, carros ferroviários suburbanos de curta e média<br />
distância, trens elétricos, carros-restaurantes, etc. Os mais<br />
recentes veículos ferroviários (TVS 2000) são muito confortáveis<br />
e cumprem o atual estado da técnica. Os veículos ferroviários<br />
possuem bogies, permitem viajar a velocidades de até 200 km/h<br />
e apresentam sistemas de travamento automático para as portas,<br />
sistemas de ar condicionado, assentos ergonômicos, sistemas<br />
de som modulares, etc. de série. A TÜVASAS iniciará em breve<br />
a fabricação de carros ferroviários de calibre reduzido, trens<br />
subterrâneos e carros de rua para transporte público local.<br />
Como uma empresa promissora, a TÜVASAS investe em serviço<br />
eficiente e de boa qualidade e trabalha com empresas, comandando<br />
a experiência pertinente em tráfico ferroviário. A<br />
TÜVASAS precisava de um conector muito robusto de categoria<br />
de proteção IP68 para uso sob carros ferroviários. Após cuida-<br />
dosa consideração, a harting recomendou a carcaça de conector<br />
HPR com módulo de conexão de parafuso axial para uso com o<br />
conversor para a tensão nominal.<br />
turquIa – País ParCeIro na HannoVer Messe 2007<br />
A Alemanha é o parceiro comercial mais importante da Turquia<br />
e as relações entre os dois países estão sendo desenvolvidas<br />
continuamente. Entretanto, as diversas possibilidades de cooperação<br />
com um país que ofereça essas enormes oportunidades<br />
para o crescimento de mercado e crescimento econômico também<br />
prometem vigoroso impulso para a economia mundial. Este<br />
é um dos motivos pelos quais a Turquia foi escolhida como país<br />
parceiro da Hannover Messe 2007. E também é um dos motivos<br />
pelos quais a harting e a GÖKHAN ELEKTRIK continuarão a<br />
desenvolver e expandir sua cooperação.<br />
OKTAY YALCIN<br />
Sales Engineer<br />
Gökhan Elektrik<br />
Istanbul, Turkey<br />
SVEN HOLTGREWE<br />
Director Business Development, Electric<br />
HARTING Technology Group<br />
sven.holtgrewe@harting.com<br />
7
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />
Jens Wandelt & Horst Blomenkamp<br />
Infra-estrutura de comunicações nos novos<br />
trabalhos da HARTING em Zhuhai<br />
7 harting tec.News 15 ( 007)
Zhuhai está localizada no sul da República Popular da China,<br />
na província de Guangdong, diretamente no outro lado<br />
da baía da antiga colônia portuguesa de Macao. As grandes<br />
cidades chinesas de Guangzhou e Shenzhen estão próximas.<br />
Zhuhai foi fundada em 1979 a partir de uma pequena cidade<br />
e deve seu crescimento meteórico ao fato de ter sido uma das<br />
quatro primeiras zonas econômicas especiais estabelecidas<br />
na China. Até 2002, a população na área de Zhuhai tinha<br />
aumentado para 1,2 milhões. A cidade costeira é conhecida<br />
como a “Cidade Romântica” e não é apenas um destino favorito<br />
de férias mas também é popular com homens de negócio<br />
nas proximidades de Hong Kong, que fazem regularmente a<br />
travessia marítima de 60 minutos para passar o fim de semana<br />
aqui. Em 1998, a harting estabeleceu uma subsidiária<br />
em Zhuhai, onde uma força de trabalho de 150 funcionários<br />
produz uma ampla variedade de produtos da harting.<br />
Exemplos típicos inclui alguns da série Han, a família<br />
har-bus e o MiniCoax.<br />
noVo edIFíCIo no Parque IndustrIal<br />
Em resposta à crescente demanda em capacidades de produção e<br />
a falta de oportunidades de expansão em suas instalações atuais<br />
em Zhuhai, a harting está construindo uma nova fábrica no<br />
parque industrial “Zhuhai Hi-tech Innovation Coast”. Diversas<br />
empresas bem conhecidas já estão localizadas neste local de<br />
2,88 km2 , próximo à Universidade Zhuhai. E a infra-estrutura<br />
é excelente – por exemplo, ligações de fibra óptica às redes de<br />
telecomunicações são padrão. Faltas de energia devido à falta de<br />
capacidade de fornecimento devem ser coisa do passado aqui.<br />
Na primeira fase, a nova fábrica compreenderá um edifício de<br />
produção de três andares com uma área de superfície acima<br />
de 4.500 m2 e um armazém de dois andares com uma área<br />
de 2.700 m2. Os escritórios de administração estão alojados no<br />
segmento frontal do edifício principal de produção. A instalação<br />
existe para expandir a fábrica com uma unidade de fábrica<br />
adicional.<br />
No próximo exercício fiscal, a harting planeja ampliar seu<br />
número de funcionários em Zhuhai para cerca de 230, o que<br />
naturalmente implica em aumento no número de usuários de<br />
TI. Além das funções convencionais, tais como e-mail, Internet<br />
e compartilhamento de arquivo, haverá também um aumento<br />
proporcional no número de usuários do sistema ERP (Enterprise<br />
Resource Planning) e, visto que o trabalho de desenvolvimento<br />
é empreendido em Zhuhai, também das aplicações CAD.<br />
Conexão Wan à sede<br />
Para garantir processos de negócios rápidos e eficientes, todas<br />
as empresas da harting em todo o mundo estão ligadas entre<br />
si, bem como com a Sede na Alemanha, via rede remota (WAN).<br />
As fábricas estão interligadas em rede utilizando a mais recente<br />
tecnologia VPN (Rede Privada Virtual). Proteger a rede contra<br />
ataques externos e invasão ou interceptação não autorizada é a<br />
principal prioridade, complementada por medidas de alta segu-<br />
rança nos terminais de usuário.<br />
A harting opera um centro informático redundante em Espel-<br />
kamp, a partir do qual é possível disponibilizar mundialmente<br />
as principais aplicações de negócios. Estas incluem e-mail e<br />
Internet, o sistema de informação de mercadorias, sistema de re-<br />
latório, gestão de relacionamento com o cliente e sistema de de-<br />
senvolvimento CAD inter-unidades. Essa configuração suporta a<br />
manutenção centralizada de registros com a opção de backups e<br />
arquivos centralizados, bem como a garantia de que os onerosos<br />
recursos de largura de banda sejam utilizados de modo eficien-<br />
te. Mesmo em uma era em que as redes profissionais confiam<br />
em conexões DSL de banda larga, a largura de banda permanece<br />
como um fator de custo decisivo. A gestão específica e efetiva de<br />
largura de banda é essencial se todos os usuários desfrutarem<br />
de tempos de resposta de aplicação aceitáveis.<br />
tudo eM uM únICo Cabo eM zHuHaI<br />
O layout da infra-estrutura de TI na fábrica da harting na China<br />
está baseado no princípio que resume o futuro das comunicações<br />
eletrônicas: “Tudo em um único cabo”. Por trás desta frase<br />
capciosa está uma estratégia de utilizar um sistema de cabeamento<br />
único para cobrir qualquer aplicação. Mesmo hoje, é<br />
uma prática ainda comum configurar pelo menos duas ou mais<br />
infra-estruturas de comunicações: Uma provavelmente será um<br />
sistema convencional de cabeamento de telecomunicação para<br />
conectar telefones, aparelhos de fax, sistema de entradas de<br />
portas, etc. Um sistema de cabeamento de TI separado é então<br />
instalado em paralelo para conectar PCs, etc. Enquanto em áreas<br />
de produção um terceiro sistema é freqüentemente instalado<br />
para os barramentos de campo habitualmente empregados para<br />
controlar a fábrica e o maquinário, a abordagem da harting, não<br />
apenas em Zhuhai, é utilizar uma infra-estrutura única para<br />
realizar todas as três tarefas. Se uma segue o modelo OSI, isto<br />
significa selecionar um meio de transmissão que seja adequado<br />
para todos os três aspectos de uso. As conexões padronizadas<br />
não reduzem apenas os custos, permitem também que todas as<br />
três áreas sejam integradas.<br />
7 5
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />
Na área de TI, o Ethernet prevaleceu mundialmente como tec-<br />
nologia de transmissão preferida para OSI Layer 2. Token ring<br />
e FDDI foram relegados às páginas da história. As redes de<br />
10 Mbit/s dias passados desenvolveram-se nesse período para<br />
redes de 1 Gbit/s totalmente chaveadas. Atualmente, a maioria<br />
dos PCs e notebooks incluem uma placa de rede com capacidade<br />
de transmissão Gbit Ethernet como equipamento padrão. Gra-<br />
ças ao crescimento impetuoso da Internet, o IP (Protocolo de<br />
Internet) tornou-se similarmente o protocolo mais comumente<br />
utilizado no Layer 3.<br />
Todas as três áreas, a saber<br />
– aplicações padrão de escritório (de e-mail a CAD/PLM)<br />
– telecomunicações convencionais, e<br />
– aplicações industriais (ERP, automação)<br />
podem ser servidas por uma rede Ethernet e utilizando IP.<br />
Para configurar uma infra-estrutura padronizada deste tipo na<br />
nova fábrica em Zhuhai, a questão era de selecionar um sis-<br />
tema de cabeamento apropriado e componentes adequados. O<br />
cabeamento na extremidade – próximo a sistemas de usuários<br />
– é baseado em cabos Cat6. Entretanto, visto que o tamanho<br />
do prédio significa que o limite de 100 metros para o cabea-<br />
mento de cobre é rapidamente alcançado, as diversas áreas da<br />
fábrica estão ligadas por um backbone de fibra ótica. Utilizando<br />
fibras óticas multimodos, é possível interligar distâncias de até<br />
550 metros a 1Gbit/s.<br />
Maquete da fábrica da HartIng em zuhai<br />
Os componentes compatíveis com Cat6 também são utilizados<br />
para fins de conexão. No ambiente de fabricação, os produtos<br />
harting, tais como RJ45 Industrial Outlet Push/Pull estão à<br />
disposição. Os componentes ativos nas áreas do escritório são<br />
fornecidos pela Cisco, enquanto os switches da harting são em-<br />
pregados nas áreas de produção. Como primeiro passo, optou-se<br />
pelos switches de 10 portas mCon3100-A com proteção IP30.<br />
As funções de telecomunicações no sentido tradicional são for-<br />
necidas em Zhuhai pelo CallManager 4.2 da Cisco, que abri-<br />
ga dois servidores redundantes. As interfaces aos serviços de<br />
telecomunicações externas convencionais são implementadas<br />
através de Gateways. Os aparelhos de fax padrão são conectados<br />
através de adaptadores de terminais e os usuários dispõem de<br />
telefones de IP das Séries 7970G e 7912G. As comunicações<br />
também são suplementadas por uma solução de fax eletrônico<br />
ligada ao sistema de e-mail.<br />
A rede está projetada para alcançar a finalidade e desempenho<br />
desejados e propaga-se em um padrão de estrela a partir da<br />
sala do servidor central. Todos os sistemas locais importantes<br />
estão instalados na sala central juntamente com as conexões<br />
aos provedores externos (Internet/telefonia).<br />
Regras de segurança rigidamente definidas são aplicáveis em<br />
cada local da harting. Em Zhuhai, essas regras são suplemen-<br />
tadas por algumas considerações especiais que se aplicam a<br />
7 harting tec.News 15 ( 007)
uma rede convergente. Em princípio, as três áreas do escritório,<br />
comunicações e produção são servidas e separadas por suas<br />
próprias VLANs (LANs Virtuais). Devido ao fato que as áreas<br />
permanecem separadas logicamente uma da outra no Nível 2,<br />
todo o tráfego entre elas passa através dos switches centrais de<br />
Nível 3. Isso significa, por exemplo, que uma fábrica de produ-<br />
ção segura pode ser acessada apenas a partir de PCs específicos.<br />
Outros sistemas são incapazes de se conectar a esta fábrica<br />
através da rede.<br />
Com relação aos componentes VoIP, há alguns requisitos adicio-<br />
nais que devem ser observados para garantir a rede QoS (Qua-<br />
lidade de Serviço). Em contraste à comunicação convencional<br />
de dados, a comunicação em tempo real, tal como chamada de<br />
voz, é altamente suscetível a latências, interferências e perdas<br />
de pacote. Por outro lado, usuários de sistemas de comunica-<br />
ção de voz esperam a qualidade familiar de RDSI. Para utilizar<br />
uma solução VoIP em uma LAN é essencial que a rede esteja<br />
totalmente chaveada. Ainda que tratemos aqui de uma rede de<br />
100 Mbit/s de alta performance, há escopo para outras caracte-<br />
rísticas adicionais de QoS que contribuem para a estabilidade e<br />
qualidade do ambiente. A harting optou por uma solução homo-<br />
gênea que compreende os comutadores e telefones IP da Cisco,<br />
o que simplifica a implementação de uma VLAN por voz que<br />
seja adequadamente priorizada. Os switches são “obrigados” a<br />
dar tratamento preferencial ao pacote VLAN de voz em todas<br />
as ocasiões.<br />
o Futuro da CoMunICação<br />
No campo da comunicação por voz, o VoIP tornou-se o padrão<br />
aceito para novos sistemas. No futuro, sistemas tradicionais de<br />
telecomunicações terão apenas um papel subsidiário a desempenhar.<br />
Separada da decisão sobre um sistema central tradicional<br />
ou um sistema central baseado em VoIP, a tendência em tecnologia<br />
de transmissão também está longe das redes de telecomunicações<br />
e rumo ao IP. Também nas rotas transatlânticas, a proporção<br />
de comunicação por IP está aumentando continuamente.<br />
A contínua tendência está evidente no mercado corporativo em<br />
que as empresas estão se esforçando para obter economias sobre<br />
todas as suas comunicações internas com o auxílio do VoIP.<br />
Uma situação similar se aplica no campo de soluções de vídeoconferência.<br />
As videoconferências estão se tornando cada vez<br />
mais comuns na rotina do escritório, agora que o software de<br />
fácil uso permite que a equipe integre os meios de forma rápida<br />
e efetiva em seu trabalho diário.<br />
Maior eficiência graças à solução de Comunicação unificada da Cisco.<br />
Uma infra-estrutura de rede convergente baseada em componentes<br />
estáveis fornece a base de todas essas novas oportunidades.<br />
A integração de uma solução VoIP em um cliente de<br />
e-mail, tal como MS Outlook, permite que os usuários disquem<br />
diretamente a partir de seus dados de contato armazenados.<br />
Já se foram os dias em que esforços adicionais tinham de ser<br />
gastos na atualização de listas telefônicas ou listas de discagem<br />
rápida. A integração direta com um sistema CRM permite que<br />
a equipe de vendas, por exemplo, visualize detalhes de pedidos<br />
atuais que são exibidos no instante em que o cliente faz a chamada.<br />
Outro tópico relevante é o gerenciamento de presença,<br />
uma tecnologia que fez, com sucesso, o salto da esfera privada<br />
para se tornar parte da rotina do escritório. Sistemas de correio<br />
rápido e simples estão se tornando outra opção preferida de<br />
comunicações.<br />
As oportunidades oferecidas por uma infra-estrutura de rede<br />
convergente sempre devem ser consideradas em relação aos<br />
correspondentes requisitos. Em uma empresa global como, por<br />
exemplo, a harting, o gerenciamento estrito de largura de banda<br />
é essencial. O uso de aplicações em tempo real, tais como conferência<br />
por voz e vídeo em múltiplos locais, requer investimento<br />
em links apropriados de transmissão e uma estratégia coerente<br />
de QoS. Em particular onde os locais são distantes, os tempos<br />
de latência desempenham um papel essencial. Aqui também, os<br />
custos e benefícios requerem exame minucioso.<br />
7 7
Equipamento de fax /<br />
linha telefônica analógica<br />
Computador<br />
ConClusão<br />
Impressora com<br />
adaptador Ethernet<br />
Cisco ATA 186<br />
Computador<br />
Escritório<br />
Telefone IP<br />
Edgeswitch<br />
Cat 2960<br />
mCon 3100A<br />
A convergência entre as redes de voz e dados já está bem avan-<br />
çada. O VoIP tomou o lugar de sistemas tradicionais de telefone.<br />
Novos modelos de negócios e novos serviços foram estabelecidos<br />
por si mesmos. Plataformas abertas e padrões abertos trouxe-<br />
ram maior concorrência e aceleraram o desenvolvimento de me-<br />
lhores produtos a um custo mais baixo. Ethernet e o protocolo<br />
IP emergiram como vencedores. No campo de aplicações indus-<br />
triais, em que soluções independentes ainda prevalecem, essa<br />
convergência ainda está prematura. Tanto os usuários quanto os<br />
fabricantes ainda relutam em abrir seus sistemas segregados,<br />
preferindo, em vez disso, aguardar por soluções isoladas. No<br />
fim das contas, o valor adicionado pela convergência de rede<br />
prevalecerá, e, como no caso da integração de voz nas redes de<br />
TI, a segurança e a estabilidade de novas soluções comprovarão<br />
os fatores de convencimento. Em última instância, a infra-estru-<br />
tura exigida para aplicações de escritório, multimídia e Ethernet<br />
industrial será construída em uma única plataforma. E isso é<br />
a TI de Automação.<br />
t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />
topologia da rede da nova fábrica em zuhai<br />
E-fax<br />
Gateway<br />
Gerenciador de Chamadas 1<br />
Switch de distribuição Roteador<br />
Switch de distribuição Roteador<br />
Gerenciador de Chamadas 2<br />
Servidor CAD<br />
Servidor de<br />
arquivos<br />
PSTN China<br />
Telecom<br />
Firewall<br />
JENS WANDELT<br />
Project Manager IT-Infrastructure Zhuhai and Sibiu<br />
harting Technology Group<br />
jens.wandelt@harting.com<br />
HORST BLOmENKAmP<br />
Manager IT-Infrastructure<br />
harting Technology Group<br />
horst.blomenkamp@harting.com<br />
CNC<br />
Internet<br />
A harting está implementando, em Zhuhai, esta abordagem<br />
orientada ao futuro com uma solução uniforme que se estende<br />
do escritório à produção. O conceito foi apresentado em conjunto<br />
com a parceira da harting, a Cisco Systems, na Feira de Hano-<br />
ver em 2006. Na nova fábrica em Zhuhai, o conceito está sendo<br />
implementado em conjunto com a última tecnologia, de modo a<br />
demonstrar a capacidade do equipamento e da parceria. Com a<br />
liderança da Cisco no campo de integração de voz / dados, com-<br />
binada com as soluções industriais comprovadas da harting, a<br />
TI de Automação está se tornando uma realidade.<br />
7 harting tec.News 15 ( 007)
Presença da HARTING<br />
em Feiras em 2007<br />
16.04. – 20.04.<br />
16.04. – 20.04.<br />
17.04. – 19.04.<br />
19.04. – 22.04.<br />
23.04. – 27.04.<br />
24.04. – 27.04.<br />
16.05. – 19.05.<br />
21.05. – 24.05.<br />
22.05. – 25.05.<br />
07.06. – 09.06.<br />
12.06. – 14.06.<br />
19.06. – 22.06.<br />
28.06. – 30.06.<br />
04.07. – 07.07.<br />
18.07. – 21.07.<br />
04.09. – 06.09.<br />
04.09. – 07.09.<br />
05.09. – 08.09.<br />
12.09. – 14.09.<br />
18.09. – 22.09.<br />
24.09. – 26.09.<br />
01.10. – 05.10.<br />
27.11. – 29.11.<br />
Alemanha, Hanover, Hannover Messe<br />
EUA, Detroit, SAE Show<br />
Reino Unido, Birmingham, Traffex 07<br />
Coréia, Seul, Expo Comm<br />
Brasil, São Paulo, FIEE<br />
Ucrânia, Kiew, ELCOM 2007<br />
Coréia, Changwon, KOFAS<br />
China, Guangzhou, Chinaplas<br />
República Checa, Nitra, MSV NITRA 2007<br />
Japão, Yokohama,<br />
Exibição sobre Detecção via Informações de Imagem<br />
França, Lille, SIFER<br />
Cingapura, Cingapura, Communic Asia<br />
China, Beijing, Wind Power Asia<br />
Vietnã, Ho Chin Minh, MTA Vietnam<br />
Malásia, Kuala Lumpur, Automação Industrial<br />
Finlândia Helsinki, ELKOM 2007<br />
Suíça, Basiléia, GO-Ineltec<br />
Rússia, Nizhniy Tagil, Magistral<br />
India, Delhi, ELCOMP<br />
t e c . N e w s 1 5 : P r e s e n ç a d a H A R T I N G e m F e i r a s e m 0 0 7<br />
Alemanha, Husum, HusumWind 07<br />
Reino Unido, Birmingham, PPMA<br />
República Checa, Brno, MSV 2007<br />
Alemanha, Nuremberg, SPS/IPC/DRIVES<br />
7
alemanha<br />
HARTING Deutschland GmbH & Co. KG<br />
Postfach 2451 · D-32381 Minden<br />
Simeonscarré 1 · D-32427 Minden<br />
Telefone (0571) 8896-0, Fax (0571) 8896-282<br />
E-Mail: de@HARTING.com<br />
Internet: www.HARTING.com<br />
Escritório alemanha<br />
HARTING Deutschland GmbH & Co. KG<br />
Blankenauer Straße 99, D-09113 Chemnitz<br />
Telefone +49 0371 429211, Fax +49 0371 429222<br />
E-Mail: de@HARTING.com<br />
Áustria<br />
HARTING Ges. m. b. H.<br />
Deutschstraße 3, A-1230 Viena<br />
Telefone +431/6162121, Fax +431/6162121-21<br />
E-Mail: at@HARTING.com<br />
Bélgica<br />
HARTING N.V./S.A.<br />
Z.3 Doornveld 23, B-1731 Zellik<br />
Telefone +322/4660190, Fax +322/4667855<br />
E-Mail: be@HARTING.com<br />
Brasil<br />
HARTING Ltda.<br />
Av. Dr. Lino de Moraes, Pq. Jabaquara, 255<br />
CEP 04360-001 – São Paulo – SP – Brasil<br />
Telefone +5511/5035-0073, Fax +5511/5034-4743<br />
E-Mail: br@HARTING.com<br />
Internet: www.HARTING.com.br<br />
China<br />
Zhuhai HARTING, Limited Shanghai branch<br />
Room 5403, 300 Huaihai Zhong Road<br />
Hong Kong New World Tower, Luwan District<br />
P.R.C , Shanghai 200021, China<br />
Telefone +86 21 – 63 86 22 00, Fax +86 21 – 63 86 86 36<br />
E-Mail: cn@HARTING.com<br />
Cingapura<br />
HARTING Singapore Pte Ltd.<br />
No. 1 Coleman Street, #B1-21 The Adelphi, Singapore 179803<br />
Telefone +6562255285, Fax +6562259947<br />
E-Mail: sg@HARTING.com<br />
Coréia do Sul<br />
HARTING Korea Limited<br />
#308 Leaders Bldg., 342-1, Yatap-dong, Bundang-gu<br />
Sungnam-City, Kyunggi-do, 463-828, Korea<br />
Telefone +82-31-781-4615, Fax +82-31-781-4616<br />
E-Mail: kr@HARTING.com<br />
Espanha<br />
HARTING Iberia S.A.<br />
Josep Tarradellas 20-30 4º 6ª, E-08029 Barcelona<br />
Telefone +34 933 638 475, Fax +34 934 199 585<br />
E-Mail: es@HARTING.com<br />
Estados Unidos<br />
HARTING Inc. of North America<br />
1370 Bowes Road, Elgin, Illinois 60123<br />
Telefone +1 (877) 741-1500 (toll free)<br />
Fax +1 (866) 278-0307 (Inside Sales)<br />
Fax +1 (847) 717-9430 (Sales and Marketing)<br />
E-Mail: us@HARTING.com<br />
Internet: www.HARTING-USA.com<br />
Finlândia<br />
HARTING Oy<br />
Teknobulevardi 3-5, PL 35, FI-01530 Vantaa<br />
Telefone +358 9 350 873 00, Fax +358 9 350 873 20<br />
E-Mail: fi@HARTING.com<br />
França<br />
HARTING France<br />
181 avenue des Nations, Paris Nord 2<br />
BP 66058 Tremblay en France<br />
F-95972 Roissy Charles de Gaulle Cédex<br />
Telefone +33149383400, Fax +33148632306<br />
E-Mail: fr@HARTING.com<br />
holanda<br />
HARTING B.V.<br />
Larenweg 44, NL-5234 KA ‘s-Hertogenbosch<br />
Postbus 3526, NL-5203 DM ‘s-Hertogenbosch<br />
Telefone +3173/6410404, Fax +3173/6440699<br />
E-Mail: nl@HARTING.com<br />
hong Kong<br />
HARTING (HK) Limited, Regional Office Asia Pacific<br />
4208 Metroplaza Tower 1, 223 Hing Fong Road<br />
Kwai Fong, N. T., Hong Kong<br />
Telefone +852/2423-7338, Fax +852/2480-4378<br />
E-Mail: ap@HARTING.com<br />
Internet: www.HARTING.com.hk<br />
hungria<br />
HARTING Eastern Europe GmbH<br />
Magyarországi Kereskedelmi Képviselete<br />
1119 Budapest, Fehérvári út 89-95, II. emelet 217/A.<br />
Telefone +36-1-205 3464, Fax +36-1-205 3465<br />
E-Mail: hu@HARTING.com<br />
Internet: www.HARTING.hu<br />
india<br />
HARTING India Private Limited<br />
No. D, 4th Floor, ‘Doshi Towers’<br />
No. 156 Poonamallee High Road, Kilpauk<br />
Chennai 600 010, Tamil Nadu, Chennai<br />
Telefone +91-44-4356 0415/6, Fax +91-44-4356 0417<br />
E-Mail: in@HARTING.com<br />
Internet: www.HARTING.com<br />
itália<br />
HARTING SpA<br />
Via Dell’ Industria 7, I-20090 Vimodrone (Milano)<br />
Telefone +3902/250801, Fax +3902/2650597<br />
E-Mail: it@HARTING.com<br />
Japão<br />
HARTING K. K.<br />
Yusen Shin-Yokohama 1 Chome Bldg., 2F, 1-7-9<br />
Shin-Yokohama, Kohoku-ku, Yokohama, 222-0033 Japan<br />
Telefone +81 45 476 3456, Fax: +81 45 476 3466<br />
E-Mail: jp@HARTING.com<br />
Internet: www.HARTING.co.jp<br />
HartIng Kgaa<br />
marienwerderstraße 3 | D-32339 Espelkamp<br />
P.O. Box 11 33 | D-32325 Espelkamp<br />
Phone +49 5772 47-0 | Fax +49 5772 47-400<br />
E-mail: info@HARTING.com | Internet: www.HARTING.com<br />
noruega<br />
HARTING A/S<br />
Østensjøveien 36, N-0667 Oslo<br />
Telefone +4722/700555, Fax +4722/700570<br />
E-Mail: no@HARTING.com<br />
Polônia<br />
HARTING Eastern Europe GmbH<br />
Przedstawicielstwo w Polsce<br />
ul. Kamieńskiego 201-219, 51-126 Wrocław<br />
Telefone +48 71-352 81 71<br />
Telefone +48 71-352 81 74, Fax +48 71-320 74 44<br />
E-Mail: pl@HARTING.com<br />
Internet : www.HARTING.pl<br />
Portugal<br />
HARTING Iberia, S. A.<br />
Avda. Josep Tarradellas, 20-30, 4º 6ª<br />
E-08029 Barcelona<br />
Telefone +351.219.673.177, Fax +351.219.678.457<br />
E-Mail: es@HARTING.com<br />
reino Unido<br />
HARTING Ltd.<br />
Caswell Road, Brackmills Industrial Estate<br />
GB-Northampton, NN4 7PW<br />
Telefone +441604/766686, 827500<br />
Fax +441604/706777<br />
E-Mail: gb@HARTING.com<br />
Internet: www.HARTING.co.uk<br />
república Checa<br />
HARTING spol. s.r.o.<br />
Mlýnská 2, 16000 Praha 6<br />
Telefone +420 220 380 460, Fax +420 220 380 461<br />
E-Mail: cz@HARTING.com<br />
Internet: www.HARTING.cz<br />
rússia<br />
HARTING ZAO<br />
ul. Tobolskaja 12, Saint Petersburg, 194044 Russia<br />
Telefone +7/812/3276477, Fax +7/812/3276478<br />
E-Mail: ru@HARTING.com, Internet: www.HARTING.ru<br />
Suécia<br />
HARTING AB<br />
Gustavslundsvägen 141 B 4tr, 167 51 Bromma<br />
Telefone +468/4457171, Fax +468/4457170<br />
E-Mail: se@HARTING.com<br />
Suíça<br />
HARTING AG<br />
Industriestrasse 26, CH-8604 Volketswil<br />
Telefone +41 44 908 20 60, Fax +41 44 908 20 69<br />
E-Mail: ch@HARTING.com<br />
taiwan<br />
HARTING R.O.C. Limited<br />
Room 6, 10 Floor, No. 171, Sung-Te-Road, Taipei, 110 Taiwan<br />
Telefone +886-2-2346-3177, Fax +886-2-2346-2690<br />
E-Mail: tw@HARTING.com<br />
Leste da Europa<br />
HARTING Eastern Europe GmbH<br />
Bamberger Straße 7, D-01187 Dresden<br />
Telefone +49 351 / 4361760, Fax +49 351 / 4361770<br />
E-Mail: Eastern.Europe@HARTING.com