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15<br />

people | power | partnership<br />

Contribuição de Visitante:<br />

Prof. Dr. Wolfgang Wahlster<br />

Tecnologia: TI Automação<br />

Aplicações: Identificação Eletrônica com RFID<br />

B o l e t i m d e T e c n o l o g i a d a H A R T I N G<br />

Mundos InterlIgados eM rede


t e c . N e w s 1 5 : Í n d i c e<br />

harting tec.News 15 ( 007)


Editorial: Dietmar <strong>Harting</strong>: "Talent de bien faire".<br />

(Infante D. Henrique, o Navegador ) _4<br />

Contribuição de Convidado:<br />

Prof. Dr. Wolfgang Wahlster: Memória de Produto Digital:<br />

Sistemas Incorporados Mantêm um Diário _6<br />

Presença da harting em Feiras 2007 _79<br />

Mundo autoMatIzado<br />

O Guia de Seleção: a ferramenta para construir uma Rede<br />

de TI de Automação _10<br />

Monitoração por Ethernet na indústria alimentícia _14<br />

Investimento que floresce. Os sistemas de controle<br />

de estufas utilizam soluções Ethernet industriais da<br />

harting _18<br />

harting Soluções Integradas "Tornando-se Global<br />

Permanecendo Local". A harting Soluções Integradas<br />

resolve este problema explicando seu principal modelo<br />

operacional – "Cobertura Global Uniforme" _54<br />

Integração de conectores de placa SMC em uma linha<br />

totalmente automática de montagem de componentes _56<br />

Infra-estrutura de comunicações nos novos trabalhos da<br />

harting em Zhuhai _74<br />

Mundo da teCnologIa<br />

Acoplamento automático de trem no novo<br />

"Pendolino" _34<br />

Mantendo o metro em movimento Os conectores<br />

da harting dão suporte ao emprego de sistemas de<br />

acionamento linear na China _38<br />

Mantendo os passageiros de trem confortáveis:<br />

O Han® M12-Crimp apresenta-se em sistemas de<br />

informação de passageiros _40<br />

À prova d’água e robusto:<br />

Solução externa de telecomunicações Han _50<br />

D e t a l h e s d a P u b l i c a ç ã o .<br />

Publicado por: harting KGaA, M. <strong>Harting</strong>, P.O. Box 1133, 32325 Espelkamp (Germany), Tel. +49 5772 47-0, Fax: +49 5772 47-400, Internet: www.harting.com<br />

editor Chefe: A. Bentfeld | Vice-editor-Chefe: Dr. H. Peuler, K. Jording | Coordenação geral: Departamento de Comunicação e Relações Públicas, A. Bentfeld<br />

Projeto e layout: Contrapunkt Visuelle Kommunikation GmbH, Berlin | Produção e impressão: Druckerei Meyer GmbH, Osnabrück | Humor: Helme Heine<br />

Circulação: 30.000 cópias em todo o mundo (Alemão, Inglês e 10 outros idiomas)<br />

Fonte: Se você estiver interessado em obter este boletim de forma regular e gratuita, entre em contato com sua filial harting mais próxima, seu parceiro de vendas harting ou um<br />

dos distribuidores locais harting. Você também pode solicitar Novidades técnicas online em www.harting.com.<br />

reimpressões: Reimpressões completas e trechos de contribuições estão sujeitos a aprovação por escrito do Editor. Isto também se aplica a contribuições com bases de dados<br />

eletrônicas e reprodução em mídia eletrônica (p.ex. CD-ROM e Internet).<br />

Todas as designações de produto utilizadas são marcas registradas ou nomes de produtos pertencentes à harting KGaA ou outras empresas.<br />

Apesar da cuidadosa edição, não é possível eliminar completamente os erros de impressão ou fazer alterações às especificações de produto mediante notificação de curto prazo. Por<br />

este motivo, a harting KGaA só é vinculada pelos detalhes no catálogo apropriado. Impresso por método ecologicamente correto em papel alvejado totalmente com cloro e com alta<br />

proporção de papel reciclado.<br />

© 2007 by harting KGaA, Espelkamp. Todos os direitos reservados.<br />

Transmissão de dados<br />

com um multiplexador ultra-compacto _52<br />

Topologia BUS para Transferência de Energia _62<br />

Han® Q 2/0 –<br />

novas opções para fonte de alimentação, por exemplo<br />

como solução de conectividade para energia solar _64<br />

Escovado e anti-ferrugem.<br />

Han-INOX: A nova coleção de carcaças de aço inoxidável<br />

para conectores industriais _66<br />

MICroCosMo<br />

Emprego de RFID agora expandido:<br />

Projeto de cooperação da Universidade Técnica Dresden<br />

com a harting – transponders e os leitores trabalhando<br />

na indústria de construção _24<br />

Rastreando o ciclo de vida do produto Placa<br />

de nome eletrônica com RFID para armazenamento<br />

de dados ideal _28<br />

Sensor de Ampla Faixa de Corrente baseado no Pacote<br />

3D-MID compacto _31<br />

CooPerando globalMente<br />

TI de Automação torna-se realidade. Função e instalação<br />

de Ethernet aberta integrada _20<br />

Maior confiabilidade graças ao con:card+ _42<br />

Assumindo a liderança pela inovação.<br />

Maior força inovadora, graças à avaliação sistemática<br />

de fatores e indicadores de sucesso _68<br />

Sucesso comum iniciado em Bósforus _71<br />

Padrões MundIaIs<br />

Desempenho aprimorado de sistemas VMEbus<br />

no Japão graças ao har-bus® 64 _48<br />

Padronização genérica de cabeamento _58<br />

Se determinados termos/palavras não estiverem expressos no gênero neutro, o outro gênero que não estiver especificamente expresso também será implicado e tratado neste instrumento.


t e c . N e w s 1 5 : e d i t o r i a l<br />

Dietmar <strong>Harting</strong><br />

O desejo de fazer bem<br />

(Infante D. Henrique, O Navegador)<br />

Fiel a seu princípio de “Talent de bien faire” – “O desejo de<br />

fazer bem” – Infante D. Henrique, o Navegador estabeleceu<br />

Portugal como a nação líder em empreendimentos maríti-<br />

mos no início do século 15. O fator decisivo para o sucesso<br />

de suas expedições foi a coerente avaliação dos registros de<br />

suas expedições, especialmente o diário de bordo, na escola<br />

de navegadores, que foi fundada expressamente em Sagres.<br />

As habilidades adquiridas em geografia, a precisão de instru-<br />

mentos náuticos, cartografia, construção naval e outras maté-<br />

rias científicas permitiu que o marinheiro Vasco da Gama des-<br />

cobrisse a passagem marítima para a Índia em 1498, abrindo<br />

assim o acesso direto ao lucrativo negócio de especiarias.<br />

Graças à curiosidade de grandes exploradores, tais como Bar-<br />

tolomeu Diaz, Cristóvão Colombo e Ferdinand Magellan, as na-<br />

ções européias de empreendimentos marítimos expandiram<br />

suas redes marítimas através dos oceanos Atlântico, Pacífico<br />

e Índico. Eles assentaram a base para a rede atual de negócios<br />

e comércio e, em última instância, também pavimentaram o<br />

caminho para a interligação em rede de nosso mundo.<br />

A principal diferença entre a globalização no início do século<br />

15 e a do século 21, que enfrentamos hoje, é a velocidade em<br />

que o tempo e o espaço são interligados. Para atender os de-<br />

sejos e necessidades de nossos clientes, não mais precisamos<br />

nos arriscar em longas viagens marítimas, como nossos an-<br />

cestrais marinheiros em séculos passados. Centros locais de<br />

desenvolvimento, instalações de fabricação, departamentos de<br />

marketing e serviço, bem como a interconexão entre equipe,<br />

clientes, fornecedores, tecnologias e dados através de modernas<br />

tecnologias de TI permitem agora o cumprimento de todos os<br />

requisitos e expectativas diretamente no local.<br />

Como nos tempos de D. Henrique, o Navegador, o desenvolvi-<br />

mento contínuo do conhecimento é o pré-requisito essencial<br />

e força propulsora do desenvolvimento. Para esta finalidade,<br />

nossa equipe troca idéias e conceitos através das fronteiras<br />

de países individuais para atender a busca de nossos clientes<br />

por soluções inovadoras. Outro aspecto de nosso contínuo de-<br />

senvolvimento de conhecimento está baseado na cooperação<br />

com parceiros, inclusive institutos de pesquisa, associações<br />

e empresas. Parceiros proeminentes abrem nossos olhos para<br />

novos mundos, enquanto nossos parceiros continuam a se be-<br />

neficiar de nossa competência tecnológica e nossa posição de<br />

liderança nos mercados.<br />

Nossa visão pessoal e individual das coisas é um aspecto, en-<br />

quanto a maneira que os outros nos percebem, externamente,<br />

por assim dizer, é outro aspecto. Obviamente, é especialmente<br />

gratificante quando terceiros independentes recomendam nos-<br />

sas soluções inovadoras, ou ainda as consideram merecedoras<br />

de distinção especial, como experimentamos em 2006 quando<br />

conquistamos o cobiçado Hermes Award, que é o mais impor-<br />

tante prêmio de tecnologia do mundo.<br />

Esse reconhecimento inspira e nos incentiva a continuar a tra-<br />

çar nosso caminho. Ao fazer isso, colocamos nossa curiosidade<br />

e prazer de descoberta a serviço de nossos clientes, aos quais<br />

oferecemos sólidas soluções (sistema) orientados à aplicação,<br />

enfrentando novos desafios tecnológicos. Nesse esforço, per-<br />

manecemos fiéis ao credo de Henrique, o Navegador: “Talent<br />

de bien faire”.<br />

Com esta edição do tec.News 15, gostaríamos de compartilhar<br />

com você nossas idéias, nossos desenvolvimentos inovadores<br />

e novos produtos. Essas forças e ofertas estão transformando<br />

nossa visão compartilhada de moldar o futuro com tecnologias<br />

para pessoas dentro da realidade.<br />

harting tec.News 15 ( 007)


ProF. dr. dr. H. C. Mult.<br />

WolFgang WaHlster<br />

t e c . N e w s 1 5 : C o n t r i b u i ç ã o d e<br />

lidera o maior centro de tecno-<br />

logia de software inteligentes<br />

do mundo, o German Research<br />

Center for Artificial Intelligence<br />

(DFKI GmbH) em Saarbrücken,<br />

Kaiserslautern, Bremen e Berlin,<br />

a partir dos quais 46 novas em-<br />

presas foram fundadas. O Prof.<br />

Wahlster é membro da Royal<br />

Swedish Academy of Sciences<br />

em Stockholm e foi honrado<br />

com o Future Prize do Presiden-<br />

te alemão por seu trabalho em<br />

comunicação homem-máquina.<br />

É membro da aliança de pesqui-<br />

sa Wirtschaft-Wissenschaft (in-<br />

dústria-ciência) convocado pelo<br />

governo federal que também o<br />

nomeou como promotor para a<br />

área de inovação de tecnologias<br />

de informação e comunicação.<br />

harting tec.News 15 ( 007)


Prof. Dr. rer. nat. Dr. h.c. mult. Wolfgang Wahlster<br />

Memória de Produto Digital<br />

Sistemas Incorporados Mantêm um Diário<br />

As tecnologias da informação e comunicação (ICT) são a base das inovações em todos os outros setores econômicos e, conse-<br />

qüentemente, classificam-se como o principal mecanismo de inovação. Elas permeiam todas as áreas da vida e do trabalho<br />

em nossa sociedade e formam a base tecnológica para a sociedade da informação e do conhecimento. Como uma tecnologia<br />

importante em uma economia cada vez mais baseada no conhecimento, as ICTs também funcionam como aceleradores do<br />

crescimento para todas as principais áreas. De acordo com os depoimentos dados pelos executivos das respectivas empresas<br />

que participam do grupo de estratégia de ICT do Ministério Federal de Educação e Pesquisa (BMBF) da Alemanha, do qual<br />

sou o diretor científico, mais de 80% das inovações do setor automotivo, de tecnologia médica e logística são ao mesmo tempo<br />

dirigidas pelas ICTs (sistemas de software, sistemas eletrônicos, tecnologias de rede e tecnologias de conhecimento).<br />

Como um país que fabrica computadores clássicos, software<br />

básico (como, por exemplo, sistemas operacionais, sistemas de<br />

banco de dados e software de escritório) e dispositivos perifé-<br />

ricos (tais como monitores e impressoras para computadores),<br />

hoje em dia a Alemanha não desempenha um grande papel.<br />

Por outro lado, a Alemanha está liderando o setor de software<br />

corporativo e é a sede do terceiro maior fornecedor de software<br />

do mundo. Porém, a Alemanha também mantém uma posição<br />

de liderança no desenvolvimento de softwares aplicativos ino-<br />

vadores para sistemas integrados nas tecnologias automotiva,<br />

de automação e médica. Afinal de contas, as empresas alemãs,<br />

graças a suas especiais competências de ICTs em logística, são<br />

líderes em novos conceitos de marketing e distribuição. Den-<br />

tro da estrutura de estratégias de alta tecnologia do governo<br />

alemão, a idéia é, portanto, construir o processo de inovação<br />

em torno dessas áreas de aplicação e área de interesse como a<br />

única forma de garantir que seja realizada a completa cadeia<br />

de valor adicionado na Alemanha, criando, assim, novos em-<br />

pregos aqui.<br />

O texto a seguir pretende apresentar um conceito subjacente<br />

inovador de memória de produto digital como uma visão tec-<br />

nológica concreta para o futuro, que, como um aprimoramento<br />

da tecnologia de RFID (Identificação por Rádio Freqüência) e<br />

sistemas integrados, possui enormes potenciais de aplicações<br />

nas mencionadas áreas de interesse através da integração de<br />

métodos de inteligência artificial.<br />

7


t e c . N e w s 1 5 : C o n t r i b u i ç ã o d e C o n v i d a d o<br />

dIárIos dIgItaIs Para Produtos<br />

A logística e serviços suportados por ICTs (desde serviços de<br />

consultoria até manutenção e reparo e reciclagem) envolvem<br />

produtos premium que se tornaram o mais importante fator<br />

de sucesso em muitas áreas. Devido aos ciclos de produção e<br />

inovação cada vez mais curtos e cadeias de logística cada vez<br />

mais complexas, a gravação digital do ciclo de vida de produtos<br />

premium, o constante monitoramento da situação e rastreamen-<br />

to da posição de um produto, assim como o acesso onipresente<br />

a todos os respectivos dados de produtos são essencialmente<br />

importantes para a posição competitiva de uma empresa de<br />

produção e comercial. Finalmente, a memória de produto digital<br />

está abrindo uma nova dimensão em proteção contra a pirataria<br />

de produto, em proteção do consumidor e responsabilidade de<br />

produto.<br />

A próxima geração de “itens inteligentes” incorporada aos pro-<br />

dutos se estenderá além da função de pura identificação dos<br />

rótulos de RFID (identificação por radiofreqüência) e além de<br />

avaliar diversos sensores integrados (por exemplo, tempera-<br />

tura, posição, brilho ou umidade), também registrará todos os<br />

respectivos dados de produto e operacionais e será capaz de<br />

ativamente trocar informações com o que estiver a sua volta e<br />

seus usuários, no sentido de uma “Internet de Coisas”<br />

A memória de produto digital, mais ou menos, tem a função<br />

de uma caixa preta nos aviões, e, como um gravador de vôo,<br />

registra todos os parâmetros do respectivo ambiente na forma<br />

digital. Porém o melhor dos sistemas integrados de hoje em<br />

dia é que eles são tão pequenos que podem ser integrados em<br />

Miniaturização<br />

1. Computador<br />

central<br />

2. PCs<br />

3. Pds, smart phone,<br />

smart card<br />

Prazos de desenvolvimento<br />

qualquer objeto do dia-a-dia de tal forma que não possam ser<br />

vistos por fora. Além de um microprocessador, memória, siste-<br />

mas de microsensor, chip de GPS (Sistema de Posicionamento<br />

Global) e módulos de rádio, também contêm sua própria fonte<br />

de alimentação. As memórias de produto podem trocar informa-<br />

ções umas com as outras ou com seus arredores em uma rede<br />

ad-hoc através de rádio de área local. Isto resulta em um tipo de<br />

inteligência do ambiente. Conseqüentemente, barris de vinho e<br />

caixas de bombons de chocolate em um caminhão refrigerado<br />

podem “reclamar” com o condicionamento de ar pelo fato de<br />

seus valores críticos de umidade do ar terem sido excedidos, e<br />

o condicionador de ar pode se ajustar automaticamente. Porém,<br />

o mais importante, as pessoas podem acessar esses diários di-<br />

gitais de produto em qualquer ocasião.<br />

Quando esses diários digitais forem mantidos em uma tampa<br />

azul do pote de caviar beluga, no fundo da caixa de chocola-<br />

tes belgas de luxo e na rolha de um grande vinho francês, o<br />

vendedor e até mesmo o usuário final sempre podem verificar<br />

se o produto premium foi sujeitado a quaisquer influências do<br />

ambiente que poderiam reduzir a qualidade. Os microsensores<br />

observam quando e onde o vinho não foi armazenado na ho-<br />

rizontal ou foi exposto a vibrações, luz do dia, ou, até mesmo,<br />

fortes flutuações de temperatura. O cliente final pode então<br />

decidir se compra ou não o produto pelo preço oferecido, apesar<br />

dessa desvantagem. O vendedor enviaria chocolates de luxo que<br />

foram expostos à excessiva umidade por alguns dias durante o<br />

transporte de volta ao fornecedor.<br />

No futuro, se o comprador de um carro usado tivesse de fazer<br />

4. objetos<br />

inteligentes<br />

do conceito de um computador central à “Internet de objetos”. Fonte: dFKI gmbH<br />

a leitura do diário digital de um veículo e<br />

descobrisse que o carro tinha sido dirigido<br />

sem óleo suficiente por mais de 300 Km,<br />

por três vezes, nos últimos dois anos e que<br />

o air-bag do motorista já tinha aberto duas<br />

vezes, nos últimos seis meses, esses fatos<br />

poderiam certamente influenciar seu com-<br />

portamento de compra. Considerando que<br />

importantes peças de reposição dos carros,<br />

aviões e máquinas de produção também<br />

dariam informações sobre si próprias, em<br />

um futuro não muito distante, seria possí-<br />

vel rapidamente verificar se foram utiliza-<br />

das ou não, para um reparo, apenas peças<br />

originais garantidas.<br />

harting tec.News 15 ( 007)


assistente inteligentes de compra utilizam memórias digitais de produto. Fonte: dFKI gmbH<br />

Em um futuro, a Smart-Factory juntamente com as linhas da<br />

unidade que o Centro de Pesquisa de Inteligência Artificial<br />

da Alemanha (DFKI,) está atualmente estabelecendo em um<br />

centro de demonstração e desenvolvimento em Kaiserslautern<br />

com empresas tais como a Bosch, harting e Siemens, já será<br />

possível escrever e utilizar memórias de produto digitais du-<br />

rante a fabricação do produto.<br />

o PrInCIPal PaPel das teCnologIas seMântICas<br />

Os acessos por diálogo de fácil uso à memória de produto e<br />

interoperabilidade de diversas memórias de produto e ambientes<br />

inteligentes exigem uma semântica que a máquina possa<br />

compreender. O valor adicionado dos diários de produto só pode<br />

ser ativado se um robô de serviço que manipular os produtos<br />

puder compreender as informações sobre tamanho, peso, estabilidade<br />

e pontos de manuseio da memória digital do produto.<br />

O centro da tecnologia semântica é formado por linguagens de<br />

markup tais com OWL (Ontology Web Language) que possuem<br />

semântica formal e fornecem um conceito padronizado para<br />

descrever conteúdos digitais de forma ontológica. Ao buscar<br />

informações, as conclusões podem acelerar o processo de busca<br />

ou obter as informações buscadas.<br />

Se os objetos utilizados na vida diária estiverem cada vez fortemente<br />

conectados em rede, com conexões semânticas, o resultado<br />

pode ser a “Internet das Coisas”. As pessoas não mais per-<br />

ceberão a rede digital em torno delas<br />

– ela simplesmente estará lá como<br />

inteligência ambiental. Os sistemas<br />

integrados em nossos veículos, que,<br />

com mais de 70 microcomputadores<br />

enquanto isso, se tornaram redes<br />

de computadores móveis, devem se<br />

comunicar entre eles, um veículo<br />

com o outro, para obter um nível de<br />

segurança móvel ainda maior e chegar<br />

mais próximo de uma visão de<br />

carros 100% seguros. E, novamente,<br />

isso não é possível sem tecnologias<br />

semânticas entre as memórias de<br />

produto. Pois quando um Peugeot<br />

francês com sensor água descobrir<br />

que uma grande poça d’água na rua<br />

apresenta um risco de aquaplanagem,<br />

ele deve utilizar semântica<br />

universalmente compreensível, não<br />

francesa, para relatar isto a uma conexão de internet ad-hoc<br />

ao sistema de alerta de riscos local de uma motocicleta BMW<br />

que o está seguindo. O motociclista poderia então receber um<br />

aviso que poderia salvar sua vida: “Cuidado – aquaplanagem<br />

a 200 metros!” Nossa indústria automotiva alemã é líder mundial<br />

nesta forma de comunicação carro-a-X entre veículos e<br />

a infra-estrutura de tráfego. Em poucos anos, provavelmente<br />

teremos de levar nossos carros à oficina para uma atualização<br />

semântica de software mais freqüentemente que para uma<br />

troca de óleo.<br />

Naturalmente, a proteção contra acesso não autorizado ou falsificação<br />

e destruição da memória de produto tornar-se-á uma<br />

questão central na pesquisa de segurança.<br />

Nos projetos conjuntos o SmartWeb, Specter e SharedLife patrocinados<br />

pela BMBF, o DFKI pesquisou fundamentos importantes<br />

das tecnologias semânticas para os diários digitais, que<br />

foram exibidos como demonstradores na sala de exibição da<br />

pesquisa CeBIT 2007. Os elementos descritos acima fornecem<br />

todas as pré-condições importantes para um projeto piloto, provenientes<br />

da estratégia de alta tecnologia do governo alemão<br />

na área de memórias de produtos digitais, que podem levar à<br />

implementação industrial por toda a cadeia de valor na Alemanha.


Andreas Huhmann<br />

t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />

O Guia de Seleção<br />

A ferramenta para construir uma Rede de TI de Automação<br />

Ao introduzir a Ethernet em aplicações industriais, uma Rede de TI de Automação é composta por diversos elementos impor-<br />

tantes. Estes são componentes ativos, tais como switches, e componentes passivos, tais como cabos, bem como um sistema de<br />

gerenciamento que leva em consideração os requisitos de TI e automação. Entretanto, embora seja fácil separar componentes<br />

ativos e passivos no escritório, este não é o caso na área de fabricação. Uma separação estrita entre componentes ativos e<br />

passivos é insustentável em fábricas e máquinas. Conseqüentemente, a harting desenvolveu uma ferramenta uniforme para<br />

planejar toda a rede de máquinas no ambiente industrial<br />

1 0 harting tec.News 15 ( 007)


Regras de seleção simples para a infra-estrutura geral supor-<br />

tam o desenvolvimento de uma rede transparente. A harmo-<br />

nização ótima entre componentes de rede e cabeamento é de<br />

suma importância. Como as redes que ligam as instalações<br />

da fábrica, sistemas e maquinário nunca são neutras de apli-<br />

cação, a aplicação é sempre o fator principal a ser levado em<br />

consideração durante o planejamento. As propriedades dos com-<br />

ponentes de rede Ethernet podem ser derivadas da aplicação.<br />

Por exemplo, switches não-gerenciados são suficientes, caso a<br />

aplicação consistir de dados do processo de gravação. Contudo,<br />

em processos de automação em tempo real, não é possível uti-<br />

lizar switches não-gerenciados.<br />

FaIxa FunCIonal<br />

Os componentes de rede podem operar como simples acopladores<br />

em estrela, como na faixa eCon, ou realizar tarefas<br />

complexas de administração de segmento ativo, feitos através<br />

dos produtos mCom. Com suas faixas eCon, sCon e mCom, a<br />

harting Technology Group cobre o espectro completo de aplicações<br />

industriais.<br />

Um componente de rede Ethernet em aplicações industriais<br />

sempre deve oferecer diversas funções básicas, tais como:<br />

– Faixa de temperatura de acordo com a aplicação industrial e<br />

altos níveis de robustez mecânica<br />

– Switch Ethernet de acordo com IEEE 802.3 Fast Ethernet<br />

(100 MBit/s)<br />

– Modo de chaveamento store and forward<br />

– Auto-negociação/auto-cruzamento<br />

– Portas elétricas ou óticas.<br />

1 1


Essas funções formam a base de todos os componentes de rede<br />

da harting. A faixa de produto eCon que apresenta essas fun-<br />

ções não precisa ser configurada por usuários ou administra-<br />

dores, mas é um componente plug-and-play. A parametrização<br />

relacionada à aplicação não é possível. A consideração cuidado-<br />

sa da segmentação de rede é essencial, se esses componentes<br />

vierem a ser utilizados e isto requer conhecimento exato da<br />

aplicação. Como via de regra, componentes de rede não-geren-<br />

ciados não podem ser utilizados para redes convergentes.<br />

Se for necessária uma alteração de configuração subseqüente<br />

ou específica de aplicação, um componente de rede sCon é a<br />

melhor solução. O componente de rede pode ser modificado<br />

de acordo com a respectiva aplicação sem a necessidade de<br />

ferramentas especiais de gerenciamento. Graças à interface<br />

USB integrada, a parametrização é possível na partida sem o<br />

funcionamento da rede e sem conectar os componentes de rede<br />

à fonte de alimentação.<br />

Os componentes de rede mCon podem ser utilizados para admi-<br />

nistração de rede na mesma medida em que refletem o estado<br />

da técnica nos ambientes de escritório de hoje em dia. Estão<br />

disponíveis serviços de gerenciamento, tais como IGMP, Query,<br />

QoS, VLAN, RSTP. Um servidor de web está integrado para<br />

simples partida ou administração via web. Os switches mCon<br />

reconhecem as funções essenciais de rede para a convergência<br />

de ambientes de escritório e fábrica e, portanto, possibilitam a<br />

TI de Automação.<br />

t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />

Negócios<br />

ERP / CRM / MÊS<br />

Serviços<br />

Vídeo<br />

Telefonia<br />

Segurança<br />

Visão geral das aplicações de rede<br />

CategorIa de Instalação<br />

Além da seleção da funcionalidade correta, a escolha da catego-<br />

ria de instalação adequada também é especialmente importante<br />

em ambientes industriais. Dependendo da aplicação, é possível<br />

definir três categorias típicas:<br />

– Em primeiro lugar, os componentes de rede que são utilizados<br />

dentro de um armário para criar uma topologia em estrela e<br />

cujos clientes também estão no mesmo armário. É geralmen-<br />

te necessário um campo de correção de ajuste externo para<br />

implementação no cabo apropriado para uso externo.<br />

– A segunda categoria envolve a integração de armários em<br />

uma rede Ethernet, bem como a disposição em topologia de<br />

estrela dentro do armário. Armários descentralizados podem<br />

ser facilmente conectados em conjunto em uma topologia de<br />

linha.<br />

– A terceira categoria define a criação no local de uma rede<br />

em topologia de estrela, e a maioria desses dispositivos são<br />

destinados a uma categoria de alta proteção. O baixo número<br />

de portas também permite a implementação de topologias de<br />

linha.<br />

Engenharia<br />

CAD / CAE / CAQ<br />

Automação<br />

CLP<br />

CNC<br />

Robôs<br />

esPeCIFICações de PerFIl<br />

A escolha do perfil determina se as funções especiais específi-<br />

cas de perfil de automação, tais como aquelas requeridas pelo<br />

PROFINET ou Ethernet IP, estão integradas nos componentes de<br />

rede. Para garantir a compatibilidade com o padrão Ethernet,<br />

esses padrões possuem requisitos especiais funcionais ou de<br />

1 harting tec.News 15 ( 007)


1<br />

Classe Funcional<br />

interface que geralmente excluem o uso de componentes de<br />

rede não-gerenciados. Neste contexto, deve ser assegurada a<br />

compatibilidade de componentes de rede com o perfil de au-<br />

tomação.<br />

eCon<br />

sCon<br />

mCon<br />

2<br />

Ambiente de Instalação<br />

Dentro<br />

Intermediário<br />

Externo<br />

CabeaMento<br />

O cabeamento estruturado resulta da aplicação específica. O<br />

cabeamento depende em grande escala da área da aplicação.<br />

A harting diferencia entre o edifício industrial, a fábrica e as<br />

máquinas individuais. Para fábricas e máquinas, os perfis de<br />

automação especificam quais conectores podem ser utilizados,<br />

conforme definido de acordo com o perfil específico em IEC<br />

61784. Entretanto, o ISO/IEC24702 é o padrão correto para<br />

edifícios industriais. Estão disponíveis conjuntos de cabos<br />

completos, bem como cabos e conectores que podem ser feitos<br />

no local.<br />

Os elementos de conexão também estão disponíveis para as<br />

transições entre o ambiente de armário e ambiente de trabalho<br />

pesado, como aqueles em paredes de armários ou entre duas<br />

linhas diferentes de instalação, como com cadeias de tração.<br />

Esses elementos podem ser inseridos de forma imperceptível<br />

na rede. Desta forma, somente são necessários poucos passos<br />

para selecionar componentes para uma solução de rede transparente<br />

e segura.<br />

3<br />

Padrão<br />

Padrão<br />

Ethernet<br />

Profinet<br />

EtherNet/<br />

IP<br />

4<br />

Cabeamento<br />

Cabeamento genérico de acordo com ISSO/IEC 24 702<br />

a estrutura do guia de seleção ethernet<br />

Cabeamento específico de acordo<br />

com protocolo<br />

IEC 61 918<br />

Profinet<br />

IEC 61 918<br />

Ethernet/IP<br />

gerenCIaMento unIForMe<br />

O sistema de gerenciamento integra todos os componentes através<br />

da rede. Se forem observadas as regras de TI de automação,<br />

o gerenciamento uniforme torna-se possível. A responsabilidade<br />

geral pela rede pode ser estabelecida de forma central. A manutenção<br />

da rede no ambiente de automação, a manutenção real,<br />

pode ser realizada de forma descentralizada com ferramentas<br />

simplificadas de diagnóstico. É importante que a comunicação<br />

com todos os componentes da rede seja uniforme e coerente, e<br />

que esses componentes sejam apresentados de forma uniforme.<br />

Isto é possível graças à ferramenta de gerenciamento VIS/ON<br />

industrial da harting.<br />

redes transParentes de tI de autoMação<br />

No Guia de Seleção da harting, a função é informada no início<br />

da seleção. Como as aplicações industriais podem diferir em<br />

grande medida, os requisitos funcionais também podem variar<br />

de forma correspondente. A harting oferece os componentes<br />

corretos de rede para todas essas aplicações e finalmente superou<br />

a separação entre o ponto de vista e abordagem ativa e<br />

passiva. Esta é a única maneira viável em que pode ser estabelecida<br />

uma Rede transparente de TI de automação em ambientes<br />

industriais.<br />

ANDREAS HuHmANN<br />

Director Strategic Marketing<br />

Division Industrial Communication and Power Networks<br />

harting Technology Group<br />

andreas.huhmann@harting.com<br />

1


t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />

1 harting tec.News 15 ( 007)


Rhonda Stratton, Tony Guerra & Rob Hanes<br />

Monitoração por Ethernet na indústria<br />

alimentícia<br />

Farinha de rosca para fritura, massas prontas e misturas para bolos são coisas que compramos no supermercado em pacotes<br />

com pequenas quantidades. Porém, para grandes consumidores, tais como padarias e indústria de serviços alimentícios,<br />

os fabricantes precisam fornecer esses alimentos em contêineres de tamanho muito diferente. Uma unidade de embalagem<br />

típica neste caso é o saco de 23 Kg. Entretanto, o manuseio desses sacos na linha de embalagem pode colocar um desafio<br />

para os fabricantes desses assim chamados produtos alimentícios a granel. O registro exato e o controle preciso dos dados<br />

da embalagem são essenciais para o sucesso de negócios de produção de alimentos.<br />

Controle de Peso exato<br />

Em uma fábrica operada por um fabricante líder de mercado<br />

de produtos alimentícios a granel e misturas de bebidas na<br />

costa da Nova Inglaterra (EUA), o processo de embalagem tem<br />

início ao colocar cada saco individual em uma balança onde é<br />

aberta automaticamente e, a seguir, enchida por uma linha de<br />

alimentação. Logo antes do peso pretendido ser alcançado, a<br />

alimentação é automaticamente paralisada. A quantidade res-<br />

tante necessária para completar o peso escorre para o saco, que<br />

é então selado e pronto para embarque. Este processo semi-au-<br />

tomático continua ao longo da semana de trabalho em diversas<br />

linhas de produção, trabalhando em múltiplos turnos.<br />

O preciso controle de peso é de importância decisiva – qualquer<br />

redução seria um aborrecimento para os clientes, enquanto que<br />

o excesso do peso pretendido reduziria o lucro do fabricante.<br />

E ainda, quando os produtos precisam ser transportados por<br />

longas distâncias, os pesos exatos constituem um importante<br />

fator para fins logísticos.<br />

A monitoração do processo de enchimento durante alteração de<br />

produto ou troca de turno é particularmente difícil. A embala-<br />

gem de diferentes alimentos em um processo contínuo requer<br />

supervisão cuidadosa, não apenas por causa da diferenciação<br />

de produtos, tais como mistura para bolo ou farinha de rosca,<br />

poder variar grandemente em termos de peso específico e em<br />

taxa de fluxo. A cada vez que o produto é alterado, a unidade de<br />

enchimento deve ser redefinida cuidadosamente para garantir<br />

que o fluxo de material seja interrompido na ocasião certa ao<br />

chegar na marca de 23 Kg e nenhuma quantidade excedente<br />

seja desperdiçada.<br />

Métodos anterIores de MonItoração<br />

No passado, o processo de enchimento de sacos era controla-<br />

do por um método de pesagem descentralizado e descontínuo.<br />

Através de uma conexão serial, os dados eram registrados atra-<br />

vés de sensores diretamente na máquina, e transmitidos subse-<br />

qüentemente ao escritório técnico e analisados. A precisão de<br />

enchimento era monitorada com base nesses dados.<br />

Utilizando essas informações, ficava a cargo dos gerentes de<br />

produção decidir como reajustar a linha para obter maior pre-<br />

cisão de enchimento. Este processo geral foi operado por muitos<br />

anos com resultados satisfatórios. Entretanto, uma contínua<br />

análise de longo prazo dos dados destacou o potencial para<br />

fazer melhorias adicionais, particularmente ao alterar produtos<br />

ou turnos.<br />

MonItoração eM teMPo real Por etHernet na área<br />

de Produção<br />

A Ethernet está encontrando crescente utilização na área de<br />

fabricação. Como fabricante líder de soluções de Conectividade<br />

e Redes, à harting foi dada a oportunidade de implementar<br />

uma solução automatizada utilizando tecnologia Ethernet para<br />

este fabricante de alimentos a granel. A linha de enchimento<br />

de sacos de 50 lb. foi identificada como um local adequado para<br />

empregar os produtos de TI de Automação, para otimizar o processo<br />

de produção e, com isso, ajudar o cliente a economizar os<br />

custos de fabricação.<br />

A harting analisou o atraso de tempo entre o registro de dados<br />

e a correção manual na linha de enchimento de sacos e confirmou<br />

que o processo poderia ser amplamente melhorado com a<br />

1 5


t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />

Medição precisa é crítica para uma empresa vendendo produtos baseados em<br />

peso. a HartIng introduziu monitoração em tempo real para chão de fábrica via<br />

ethernet com forma de economizar em mão-de-obra e desperdício.<br />

switch ethernet IP 67, tomada IP67 data 3a<br />

ajuda de monitoração em tempo real por Ethernet na área de<br />

produção. Com interesse de empregar uma solução de longo<br />

prazo, a harting recomendou uma solução IP67 que levaria em<br />

conta o severo ambiente (grandes volumes de poeira, umidade)<br />

em que o switch devia ser instalado. Ela provou ser possível<br />

instalar a solução Ethernet proposta próxima à linha de en-<br />

chimento de sacos de 23 Kg sem um gabinete especial nem<br />

dispositivo de montagem, o que reduziu tanto o tempo quanto<br />

o custo da instalação.<br />

Ilustração de um switch instalado em uma sala<br />

A solução proposta compreendia um pacote de TI de Automa-<br />

ção harting constituído de um switch Ethernet IP67 com cinco<br />

conexões em combinação com conectores RJ45 Data 3A e cabe-<br />

amento Ethernet industrial. Foi de importância decisiva para a<br />

empresa de alimentos o fato de que todos os principais compo-<br />

nentes poderiam ser fornecidos diretamente pela harting.<br />

A harting também garantiu que o suporte técnico local estaria<br />

disponível para garantir uma instalação tranqüila. Além de<br />

instalar os switches da harting, foi fornecido suporte adicional<br />

para a instalação de um módulo Serial-Ethernet para utilizar a<br />

1 harting tec.News 15 ( 007)


layout PrelIMInar<br />

máquina 3<br />

3A P/T<br />

PC<br />

3A P/T<br />

linha de sacos com 50 libras<br />

RS 232 para o conversor Ethernet<br />

Switch IP 67<br />

conexão serial existente na linha de embalagem para se comu-<br />

nicar com a chave da harting. Também foi fornecida ajuda na<br />

configuração de software de terceiros utilizados para monitorar<br />

o processo de enchimento. O switch da harting foi finalmente<br />

posicionado próxima à conexão LAN existente que tinha sido<br />

utilizada como uma conexão de PC para conectar-se ao sistema<br />

ERP. Além da linha de enchimento de sacos existente, duas ou-<br />

tras conexões estão disponíveis para integrar outras máquinas<br />

em uma data futura.<br />

resuMo<br />

A empresa de alimentos estima que as economias potenciais<br />

alcançadas através do sistema Ethernet chegarão a ordem de<br />

$20.000. Com a introdução de acesso em tempo real aos dados<br />

de produção, as informações necessárias para ajustar a linha de<br />

enchimento podem, agora, ser estimadas e encaminhadas, em<br />

qualquer ocasião, à gerência de produção. O resultado tem sido<br />

a redução dos excessos de enchimento durante as alterações de<br />

produto e trocas de turno. Além de LAN e VPN, a conexão agora<br />

propicia acesso remoto aos dados de produção da empresa.<br />

Conseqüentemente, agora que ela não mais precisa lidar com<br />

Porta LAN<br />

Corporativa<br />

arquitetura de um sistema de ethernet Industrial<br />

RS 232 Serial<br />

3A P/T<br />

máquina 2<br />

Fonte de<br />

alimentação<br />

In-line Scale<br />

problemas de produção, o escritório técnico pode se concentrar<br />

em metas de produtos a longo prazo. Dadas as economias já<br />

alcançadas e o retorno sobre o capital calculado, a empresa<br />

planeja agora introduzir os sistemas de monitoração Ethernet<br />

em outras linhas de produção.<br />

RHONDA STRATTON<br />

Marketing Communications Manager, North America<br />

harting Technology Group<br />

rhonda.stratton@harting.com<br />

TONY GuERRA<br />

Field Systems Engineer, Automation IT,<br />

North America<br />

harting Technology Group<br />

tony.guerra@harting.com<br />

ROB HANES<br />

Director of Marketing, Industrial, North America<br />

harting Technology Group<br />

robert.hanes@harting.com<br />

1 7


Jakub Vinčálek & Tomáš Ledvina<br />

t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />

Investimento que floresce<br />

Os sistemas de controle de estufas utilizam soluções Ethernet industriais da harting<br />

Há poucos agricultores modernos cujas operações comerciais não<br />

incluam uma estufa ou duas. Elas permitem que o cultivador cultive<br />

plantas que de outro modo sucumbiriam as condições climáticas<br />

externas. Entretanto, seria um erro assumir que um ambiente de<br />

estufa otimizado não requer nada além do mínimo controle sobre a<br />

temperatura interna e umidade. O fato é que as condições dentro de<br />

uma estufa devem ser continuamente monitoradas por um sistema<br />

de controle cuja confiabilidade rivalize com sua complexidade.<br />

otIMIzando luz, ar, ClIMa, solo e água<br />

Bons sistemas de estufa devem ser capazes de controlar fatores tais<br />

como temperatura do ar e umidade, temperatura do solo e umidade,<br />

a duração e intensidade de exposição solar, iluminação artificial utilizando<br />

luz de comprimentos de onda variáveis, suprimentos de água<br />

e a concentração de CO2 no ar. Com o auxílio do sistema de controle,<br />

essas variáveis podem ser ajustadas conforme necessário, dependendo<br />

da hora do dia e do estágio de crescimento das plantas. O sistema ativa<br />

funções tais como:<br />

– Abertura e fechamento de janelas<br />

– Ligar/desligar aquecimento<br />

– Ligar/desligar ventilação<br />

– Variar a posição das persianas solares<br />

– Ligar/desligar iluminação artificial<br />

– Ligar/desligar sistemas de irrigação<br />

– Ligar/desligar umidificadores de ar<br />

Um recurso importante de um bom sistema é a facilidade de fornecer<br />

informações em tempo real sobre todas as condições que possam constituir<br />

uma ameaça ao crescimento das plantas, bem como controlar<br />

o sistema como um todo. Assim que for alcançado o ponto em que o<br />

1 harting tec.News 15 ( 007)


de 10 a 15 milhões de pés crescem simultaneamente em uma estufa de<br />

médio parte<br />

sistema não pode mais manter as condições dentro dos parâme-<br />

tros pré-ajustados, um relatório deve ser gerado automaticamen-<br />

te para alertar o pessoal operacional. Relatórios e informações<br />

deste tipo podem não somente ser registrados através da rede<br />

fixa, mas também podem ser transmitidos através de compo-<br />

nentes de rede móvel.<br />

CondIções extreMas<br />

As condições dentro de estufas, por sua própria natureza, apresentam<br />

um ambiente agressivo para sistemas técnicos. Portanto,<br />

os próprios sistemas e todos os seus componentes devem ser<br />

de um design particularmente resistente. A umidade relativa é<br />

freqüentemente acima de 90%, e algumas partes da instalação<br />

podem ficar até mesmo sob a água. Mas não é somente a temperatura,<br />

umidade e a água que afetam o sistema. Em muitos casos,<br />

diversos produtos químicos e fertilizantes serão utilizados para<br />

nutrir e proteger as plantas. Além disso, há diversas máquinas<br />

em operação que são capazes de infligir consideráveis danos nos<br />

componentes do sistema de controle.<br />

Estufas modernas podem ser de tamanho gigantesco, de modo<br />

que a distância entre sensores, elementos operacionais e unidades<br />

de processador pode totalizar centenas de metros. Na primavera,<br />

provavelmente entre 10 e 15 milhões de mudas serão<br />

cultivadas em uma estufa de tamanho médio. Conseqüentemente,<br />

uma boa parte de capital está em risco se as condições de<br />

crescimento não forem ideais.<br />

ConFIabIlIdade é o Fator deCIsIVo<br />

Os agricultores não são os únicos a utilizarem estufas. Jardins<br />

botânicos também as utilizam para reproduzir condições natu-<br />

o sistema de controle fornece informação em tempo real a respeito de todas<br />

as condições<br />

rais o mais próximo possível para suas exposições de plantas.<br />

Aqui, o controle imperfeito sobre as condições climáticas pode<br />

causar a perda de espécies raras. Portanto, os sistemas de controle<br />

devem ser resistentes à temperatura, água, produtos químicos<br />

e aos efeitos de maquinário, e ao mesmo tempo funcionar com<br />

extrema confiabilidade.<br />

As soluções da harting com proteção padrão IP67 são ideais para<br />

aplicações em estufas modernas. Esses produtos de infra-estrutura<br />

para aplicações Ethernet industriais operam com excepcional<br />

confiabilidade sob as condições ambientais severas descritas<br />

aqui. Os switches gerenciados (mCon) e não-gerenciados (eCon)<br />

são componentes ideais na criação de arquiteturas de sistema<br />

eficientemente distribuídas. Um único cabo pode ser utilizado<br />

tanto para transmitir sinais de controle como para fornecer energia<br />

aos elementos do sistema. Os cabos e conectores do sistema<br />

padrão industrial oferecem um alto grau de flexibilidade em<br />

projetos de sistema de controle e suportam simples manutenção.<br />

Conseqüentemente, ao optar pelas soluções da harting na estufa,<br />

os usuários podem esperar ansiosamente pela garantia do investimento<br />

fornecido por um sistema no qual podem confiar.<br />

Jakub Vinčálek<br />

President<br />

TENAX CZ s.r.o.<br />

Prague, Czech Republic<br />

Tomáš ledVina<br />

Product Manager, Czech Republic<br />

harting Technology Group<br />

tomas.ledvina@harting.com<br />

1


Andreas Huhmann<br />

TI de Automação torna-se realidade<br />

Função e instalação de Ethernet aberta integrada<br />

O Grupo Tecnológico harting está perseguindo uma visão de Ethernet aberta e integrada que se estende desde o escritório<br />

até a fabricação, e está agora tornando realidade esta visão na forma de IT de Automação. A IT de Automação é totalmente<br />

dependente de normas de Ethernet uniformes - neste caso a IEEE 802.3. A convergência está sendo avançada e habilitada<br />

pela introdução de soluções de rede tais como comutadores, software de gerenciamento, segurança e conectividade que são<br />

consistentemente disponibilizáveis para aplicações que variam do escritório ao chão de fábrica. Esta visão está agora se<br />

tornando realidade: no futuro, a IT de Automação facilitará uma Ethernet universal que simplifique e acelere processos,<br />

crie transparência e reduza custos.<br />

t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />

0 harting tec.News 15 ( 007)


www<br />

A IT de Automação incorporada à rede responsável pela au-<br />

tomatização da instalação e maquinário na rede corporativa<br />

integrada, e também a conecta à Rede Mundial. Em breve será<br />

possível implementar novas aplicações do tipo já oferecido para<br />

o mundo do escritório - voz sobre IP, e-mail, vídeo e conferência<br />

via Ethernet - direto no nível de máquina no chão de fábrica<br />

sem limitação utilizando Ethernet padrão. Os fornecedores de<br />

sistemas de automação também têm reconhecido os benefícios<br />

de uma rede universal adequada para todo e qualquer tipo de<br />

aplicação. Eles defendem o uso da Ethernet padrão na área de<br />

automação, e sabem que mesmo tempo real e segurança são<br />

compatíveis com Ethernet.<br />

Comunicações unificadas<br />

Correio de Voz/Correio,<br />

telefonia, Vídeo,<br />

Conferência pela Web<br />

tI de escritório<br />

M12 para I/o<br />

sensor<br />

tI de automação<br />

Instalação baseada na Variante 14 PushPull<br />

Instalação Industrial<br />

automação Industrial<br />

Instalação baseada na Variante 14 PushPull<br />

HMI<br />

requisitos para um comutador de tI de automação<br />

Instalação<br />

baseada na<br />

Variante 4<br />

PushPull híbrida<br />

HMI<br />

Variante 4<br />

PushPull híbrida<br />

para dispositivos<br />

inteligentes<br />

norMas MundIaIs Para redes etHernet<br />

Hoje em dia, as redes de escritório são quase que exclusivamen-<br />

te redes Ethernet, definindo assim uma norma universal de co-<br />

municações para todas as aplicações de TI. Tanto as aplicações<br />

como a própria Ethernet continuaram a se desenvolver. Nos<br />

anos 90, a ênfase recaia sobre aplicações típicas de escritório<br />

tais como sistemas de e-mail e ERP. Para tornar esses sistemas<br />

cada vez mais eficientes e integrar à rede dispositivos de ter-<br />

minais com alta demanda de largura da banda, o desempenho<br />

da transmissão era continuamente melhorado. As arquitetu-<br />

ras de segurança e armazenamento central de dados tornou-se<br />

cada vez mais importante. As funcionalidades originalmente<br />

desempenhadas descentralizadas por computadores foram<br />

migradas para a rede. Além disso, tanto os serviços de voz<br />

Prédio Industrial<br />

M12 para I/o<br />

sensor<br />

Maquinário<br />

1


Cabeamento switch<br />

como vídeo encontraram lugar na rede Ethernet, necessitando<br />

não só um maior aumento na largura de banda, como também<br />

novas funções de rede (priorização, qualidade de serviço, etc.).<br />

Além da distribuição de dados, a Ethernet com PoE (Energia<br />

pela Ethernet) é também designada com o fornecimento de<br />

uma fonte de alimentação para dispositivos terminais. Como<br />

resultado, a Ethernet é a única norma uniforme mundial para<br />

fonte de alimentação de dispositivos e equipamentos. Agora o<br />

foco recai sobre a integração da aplicação de automação para<br />

permitir que a rede Ethernet se torne a norma global uniforme<br />

nesta área, também.<br />

CoMPonentes da rede de It de autoMação<br />

No passado, o ambiente de escritório era caracterizado pelas<br />

estações de rede (PCs) padronizadas, todas as quais faziam<br />

demandas mais ou menos iguais em suas conexões a um servidor<br />

central. Isto levou ao desenvolvimento do comutador, cuja<br />

finalidade básica era fazer ou interromper uma conexão ponto<br />

a ponto entre os participantes individuais da rede. Agora, contudo,<br />

outras funções de comutação são particularmente importantes.<br />

Os principais requisitos são:<br />

t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />

Cabeamento<br />

switch<br />

Cabeamento<br />

ethernet em prédios industriais ethernet em instalações de produção ethernet em máquinas<br />

Visão geral de áreas de uso<br />

switch<br />

– Gerenciamento de rede: Isto exige a integração de SNMP em<br />

todos os componentes ativos da Rede.<br />

– Criação de VLANs: Os comutadores devem dar suporte a rotulação<br />

VLAN e ser capazes de enviar telegramas priorizados<br />

com a prioridade apropriada.<br />

– QoS: Isto requer funções como priorização. Os comutadores<br />

devem ser capazes de processar filas de prioridade e enviar<br />

dados de forma seletiva.<br />

– Filtragem: com o desenvolvimento de aplicações multimídia<br />

é cada vez mais importante controlar o tráfego de multicast<br />

e broadcast. Isto pode ser conseguido através de mecanismos<br />

como o IGMP snooping.<br />

– Redundância: O mecanismo RSTP definido na norma<br />

IEEE 802 também está sendo cada vez mais disponibilizada<br />

para aplicações industriais.<br />

Os componentes de rede que dão suporte a aplicações de TI<br />

desenvolveram-se em equipamentos altamente complexos. As<br />

redes estão ficando inteligentes. Aplicações essenciais estão<br />

sendo migradas de sistemas ou servidores de controle para a<br />

rede propriamente dita. Uma rede de IT de Automação universal<br />

só pode ser administrada com sucesso, entretanto, se todos os<br />

componentes da rede possuírem características comparáveis e<br />

harting tec.News 15 ( 007)


compatíveis. Por um lado, isto diz respeito a sua funcionalidade.<br />

Acima de tudo, entretanto, está a questão da interoperabilida-<br />

de. Os desenvolvimentos tecnológicos não são primariamente<br />

orientados à automação, mas têm sido adaptados para a finali-<br />

dade. Embora o principal impulsionador dos requisitos técnicos<br />

para a tecnologia de componente de rede seja a IEEE 802.3, a<br />

direção tomada pela IEEE é não ser influenciada pela criação<br />

de uma norma separada. Em vez disso, o que deve ser feito é<br />

continuar a desenvolver a tecnologia nos grupos de trabalho<br />

responsáveis pela Ethernet.<br />

CabeaMento de tI de autoMação<br />

O cabeamento Ethernet no escritório adquiriu aceitação difundida<br />

como norma. Em termos de tecnologia de dados, a precedência<br />

da IEC 11801 é indiscutível. O cabeamento genérico que<br />

originalmente atendia múltiplas tecnologias de rede além da<br />

Ethernet agora evoluiu para uma tecnologia feita sob medida<br />

para Ethernet. As categorias de cabeamento são portanto comuns<br />

a todas as normas industriais. Uma extensa adaptação ao<br />

ambiente industrial foi estabelecida com o desenvolvimento da<br />

IEC 24702, que foi publicada no final de 2006. Como resultado,<br />

o sistema nervoso central da tecnologia de dados representada<br />

pela Ethernet está disponível na área industrial hoje em dia.<br />

A harting está atualmente trabalhando no suprimento de adaptações<br />

de instalações a fábricas, sistemas e maquinário. No<br />

que diz respeito a manter uma abrangente transparência de<br />

dados, é uma questão de levar em consideração as divergentes<br />

filosofias que se aplicam às instalações de fábrica e maquinário.<br />

As adaptações de chão de fábrica incluem a fusão de<br />

competências ativas e passivas. Há bons motivos para isto que<br />

resultam de casos de uso que refletem as demandas das próprias<br />

aplicações:<br />

– De modo geral não é exigido nenhuma pré-fiação, já que o<br />

cabeamento faz parte integrante da própria máquina.<br />

– A presença do equipamento IP 67 significa que o cabeamento<br />

tem de ser combinado com o equipamento.<br />

– A integração de comutadores em sistemas de automação toma<br />

o lugar de conexões estrela. Um ponto central de intercâmbio<br />

de cabos, tais como o painel de conexões normalmente encontrado<br />

no escritório, é efetivamente omitido.<br />

– A necessidade de topologias complexas adaptadas ao projeto<br />

da fábrica significa que os Comutadores estão posicionados<br />

em pontos em que são necessários. O posicionamento é assim<br />

ditado pela aplicação.<br />

do CabeaMento aos sIsteMas de Instalação<br />

Comunicação sem barreiras é freqüentemente igualada a cabeamento<br />

uniforme. Contudo, a comunicação consistente de ponta<br />

a ponta não significa de jeito nenhum um conjunto de cabos<br />

padronizados, nem mesmo porque a fiação tem de ser adaptada<br />

para se adequar à aplicação. Embora os conectores IP 20,<br />

por exemplo, possam ser prontamente utilizados no escritório<br />

e em armários de IT, sua utilização em ambientes industriais<br />

é impossível. Podem ser identificadas três áreas de aplicação<br />

características que cobrem uma ampla variedade de aplicações:<br />

prédios, fábricas e máquinas. Cada área faz suas próprias amplamente<br />

variáveis demandas ao sistema de instalação. Contudo<br />

não se deve permitir que estas diferenças impeçam um sistema<br />

uniforme de gerenciamento.<br />

A IT de Automação permite que os usuários sejam confiantes<br />

na disponibilização de uma rede de alto desempenho para<br />

aplicações industriais. É aí que são gerados os benefícios da IT<br />

de Automação: a saber, as economias de custo inerentes à rede<br />

universal e otimização de processos resultante de uma comunicação<br />

livre de barreiras entre todas as aplicações.<br />

ANDREAS HuHmANN<br />

Director Strategic Marketing<br />

Division Industrial Communication and Power Networks<br />

harting Technology Group<br />

andreas.huhmann@harting.com


t e c . N e w s 1 5 : M i c r o c o s m o<br />

harting tec.News 15 ( 007)


Prof. Dr.-Ing. Peter Jehle, Stefan Seyffert & Detlef Tenhagen<br />

Emprego de RFID agora expandido<br />

O projeto de cooperação da Technische universität Dresden com a harting coloca os<br />

transponders e os leitores para trabalhar na indústria de construção.<br />

A tecnologia do sistema UHF-RFID permitirá em breve numerosas otimizações de custo e inovações no setor da construção.<br />

Um projeto patrocinado pela Technische Universität Dresden, Instituto de Gerenciamento da Construção, com foco na<br />

identificação de diversos recursos de desempenho e aprimoramentos adicionais de benefícios com economia de custo, e<br />

integrando-os de forma funcional de tal forma que haja um retorno sobre investimento (ROI) decisivo no sistema de produção.<br />

O potencial não está limitado apenas ao processo real de construção, mas também inclui funções de serviço na rede de<br />

distribuição e serviços complementares. Novas exigências legislativas para documentação de estrutura de edificação também<br />

são pertinentes aqui. A tecnologia de comunicação existente habitual em construção – sem fio ou com fio – deve ser levada<br />

em consideração e implementada.<br />

Em engenharia civil e construção de edifícios, tentativas de se<br />

utilizar transponders RFID (Identificação por Radiofreqüência)<br />

freqüentemente falham por causa das condições subjacentes<br />

básicas. Por exemplo, os transponders estão geralmente rodea-<br />

dos por materiais que absorvem os sinais. Além disso, até agora<br />

não houve nenhum padrão uniforme para a interface trans-<br />

ponder-leitor, e conseqüentemente, os sistemas disponíveis no<br />

mercado não são compatíveis entre si nem intercambiáveis.<br />

Isso leva a soluções isoladas com custos muito altos de desen-<br />

volvimento, que não são lucrativos para empresas individuais<br />

que trabalham sozinhas. Outros sistemas de identificação não<br />

foram capazes de obter aceitação no local de construção. As<br />

altas exigências mecânicas, sujeira e freqüentes alterações de<br />

posição depõem contra o uso de código de barras, por exem-<br />

plo. O aprimoramento bem-sucedido da tecnologia de sistema<br />

RFID em anos recentes possibilitou a implementação no ramo<br />

de edificações.<br />

É aí que entram os produtos desenvolvidos pela harting para<br />

tecnologia de sistema RFID. Os transponders são projetados<br />

para uso direto em superfícies metálicas e em contêineres<br />

cheios com líquidos, e o leitor adequado IP65 apresenta diver-<br />

sas interfaces para uso estacionário e móvel.<br />

CooPeração<br />

Neste projeto de pesquisa, o Instituto de Gerenciamento de<br />

Construção na Technische Universität Dresden está buscando o<br />

objetivo de conseguir uma abordagem descentralizada à informação<br />

através da implementação de componentes “inteligentes”<br />

(tais como paredes de concreto reforçado, peças pré-frabrica-<br />

das ou elementos de alvenaria). O Instituto de Gerenciamento<br />

de Construção na Technische Universität Dresden convidou a<br />

harting para atuar como parceira de cooperação no novo projeto<br />

de pesquisa.<br />

A meta da primeira fase do projeto “Tecnologia RDIF em construção”,<br />

que foi aprovada pelo Ministério Federal de Construção<br />

na Alemanha e em que a fabricante de estruturas Hünnebeck<br />

também participa com a harting, é determinar os benefícios a<br />

serem esperados de cada fase de ciclo de vida individual (planejamento<br />

de estrutura, fabricação de estrutura, operação e<br />

manutenção, bem como a alteração de uso, modernização e redesenvolvimento,<br />

até a demolição da edificação).<br />

Uma das idéias centrais do projeto é desenvolver as condições<br />

básicas para o uso de tecnologia RFID em membros estruturais<br />

e definir os requisitos de hardware e software. Esses exames<br />

serão realizados na fase de fabricação de estruturas em particular,<br />

pois as maiores exigências em relação ao sistema geral<br />

são esperadas durante esta fase. Os exames serão realizados<br />

com os sistemas de leitura e transponders fornecidos pela<br />

harting, anexados aos membros estruturais de referência da<br />

Hünnebeck. Os sistemas de leitura e os transponders devem,<br />

então, demonstrar sua adequabilidade para uso em locais de<br />

construção de referência.<br />

aPlICações e PossIbIlIdades de otIMIzação<br />

Erguer uma estrutura é um processo altamente complexo e<br />

singular. Muitos dos processos otimizados da indústria de materiais<br />

de construção estacionários aparecem novamente de for-<br />

5


t e c . N e w s 1 5 : M i c r o c o s m o<br />

ma similar durante a fase de construção. Constam aqui alguns<br />

exemplos de aplicações e seus potenciais de otimização:<br />

utIlIzação de rFId na seqüênCIa de Construção<br />

Os exames conduzidos por cientistas em estudos de potencial<br />

humano na indústria de construção demonstraram que de<br />

30 a 50% do tempo de implementação de um projeto é improdutivo<br />

e utilizado para atividades como pesquisa, identificação,<br />

movimentação e transferência de material. As quantidades reais<br />

de materiais de construção mantidas em estoque também<br />

diferem consideravelmente das quantidades calculadas. Ao<br />

marcar as peças e materiais com transponders RFID, a área<br />

de armazenamento pode ser utilizada de forma otimizada, e o<br />

fluxo de material pode ser sensivelmente melhorado.<br />

Controle de aCesso<br />

Quando o acesso do veículo de construção for registrado automaticamente,<br />

os gerentes de construção sempre terão informações<br />

atualizadas sobre o tipo e quantidade de materiais<br />

no local de construção. O uso dos assim chamados ‘portões<br />

de leitura’ torna obsoleto o oneroso controle manual<br />

de veículos de suprimentos. Em particular, isto diz respeito à<br />

carga e descarga com custo intensivo de grandes elementos de<br />

estruturas de trabalho.<br />

segurança graças à MonItoração baseada eM rFId<br />

De acordo com as estatísticas de acidentes no trabalho, 71%<br />

de todos os acidentes em andaimes podem ser atribuídos aos<br />

próprios componentes, com as tábuas de andaimes causando<br />

34% dos acidentes (Motivo: abrasão, danos ou obsolescência).<br />

Ao registrar automaticamente o ciclo de vida de um elemento,<br />

a gestão de manutenção pode ser melhorada e documentada de<br />

forma confiável.<br />

doCuMentação CoMPleta<br />

A total e completa documentação de estruturas está se tornando<br />

cada vez mais importante. No passado, observou-se que a grande<br />

quantidade de informações e as diversas interfaces levavam<br />

à perda de informações importantes. O uso da tecnologia RFID<br />

permite a gravação de ciclos de vida sem nenhuma perda de<br />

informação, que, por sua vez, possibilita a total certificação de<br />

qualidade. Isto requer produtos RFID duráveis com uma vida<br />

o novo leitor HartIng rF800 para todas as aplicações rFId possui IP 65 e é adequado para o uso na indústria de construção.<br />

harting tec.News 15 ( 007)


embutindo o transponder rFId na chamada mistura no cimento. a despeito<br />

do reforço quádruplo, o transponder pode ainda ser lido.<br />

útil estimada de mais de 30 anos. Todas as possibilidades de<br />

otimização dadas aqui contribuem de forma direta ou indireta<br />

para aprimorar os custos de construção, prazos de construção,<br />

qualidade e segurança do trabalho.<br />

o roI CoMo uMa Força Condutora Inerente eM<br />

teCnologIa<br />

Um foco fundamental do exame é a eficiência econômica desse<br />

sistema. O uso de tecnologia RFID está intimamente ligado<br />

à questão de “retorno sobre investimento” (ROI). Os exames<br />

ilustram o que as indústrias de bens e logística vêm dizendo<br />

durante anos, ou seja, que um sistema singular que é utilizado<br />

por apenas uma das partes envolvidas é certamente não lucrativo.<br />

Visto que um grande número de diferentes empresas está<br />

envolvido, especialmente na fase de construção, um sistema<br />

padronizado que todas as partes possam utilizar para otimizar<br />

os processos de negócios individuais será regularmente mais<br />

econômico e lucrativo. Com o uso de protocolos de comunicação<br />

padronizados, tais como TCP/IP, a harting já está se concentrando<br />

em tecnologia atemporal para comunicação de sistema<br />

integral entre todas as partes envolvidas.<br />

O emprego de RFID na construção poderia, conseqüentemente,<br />

melhorar de forma decisiva a capacidade competitiva internacional<br />

na indústria de construção. Ao fornecer comprovação<br />

que, levando-se em conta diversas condições básicas, esta tecnologia<br />

também pode ser utilizada para elementos de estruturas<br />

e andaimes, os potenciais de otimização se abrem para<br />

todas as partes envolvidas. Requisitos definidos de hardware e<br />

software pretendidos na efetiva situação estão permitindo que<br />

a harting desenvolva produtos RFID otimizados para ampla<br />

utilização na indústria de construção.<br />

rFId CoM a harting – agora e no Futuro<br />

O uso da tecnologia de RFID está atualmente otimizando<br />

processos em manutenção de estoque, gestão de<br />

produtos e a fabricação industrial de bens. A harting<br />

Technology Group provou sua competência na área<br />

de microtecnologia. A harting conquistou o cobiçado<br />

Hermes Award 2006 pelo transponder passivo<br />

UHF RFID recém desenvolvido. A comunicação transparente<br />

entre transponders e os diversos sistemas de<br />

controle existentes está habilitada pelos sistemas de<br />

leitor integral. Como ilustra o projeto, esses também<br />

podem ser colocados em uso, com sucesso na indústria<br />

da construção.<br />

Neste momento, esses sistemas estão apenas em uso<br />

seletivo na indústria de construção. Por exemplo, grandes<br />

máquinas de terraplenagem estão equipadas com<br />

RFID, para simplificar a monitoração técnica da máquina,<br />

para realizar gestão online de erros, paradas e<br />

mal funcionamento e registrar automaticamente toda<br />

a documentação do ciclo de vida de uma máquina. A<br />

utilização de RFID equipada para otimizar o processo<br />

geral envolvido na “produção da estrutura” ainda não<br />

é uma realidade, mesmo nos dias de hoje.<br />

PROF. DR.-ING. PETER JEHLE<br />

Technische Universität Dresden<br />

Institute of Construction Management<br />

Chair of Construction Methods<br />

STEFAN SEYFFERT<br />

Technische Universität Dresden<br />

Institute of Construction Management<br />

DETLEF TENHAGEN<br />

Manager Market & Technology Development<br />

Division Industrial Communication and Power Networks<br />

harting Technology Group<br />

detlef.tenhagen@harting.com<br />

7


Jörg Hehlgans<br />

Rastreando o ciclo de vida de um produto<br />

Otimização da armazenagem de dados através de indentificação eletrônica com RFID<br />

Em várias atividades empresarias, tais como prédios públicos e hospitais, uma ampla variedade de diferentes objetos ou peças<br />

de equipamentos recebe particular atenção e são constantemente monitorados, pois eles devem atender continuamente as<br />

exigências impostas. Como exemplo, na indústria de alimentos e rações para animais, tanques fabricados em aço inox são<br />

lavados constantemente de forma a garantir normas internacionais de proteção humana e animal. Dados devem ser armazena-<br />

dos e atualizados de tal forma a provar que os tanques foram lavados a cada processo e que portanto a segurança do processo<br />

está mantida. Por exemplo, um equipamento que bombeia agentes de limpeza com alta pressão e elevada temperatura está<br />

sujeito a normas de higiene e constantes manutenções preventivas de forma a se evitar tempo de máquina parada (Fig 1).<br />

solução eFICIente atraVés de rFId<br />

Como podemos documentar de forma eficiente e econômica o ciclo e vida de produtos<br />

e processos? O Grupo Tecnológico harting e a Intellion AG, usam<br />

avançadas tecnologias de informação e um sistema de integração<br />

baseado em software para os componentes RFID.<br />

Para o software de ciclo de vida, produtos industriais<br />

são equipados com um transponder<br />

que permite a gravação de dados (chip<br />

de dados). Usando uma unidade móvel<br />

de escrita/leitura, os dados do<br />

produto podem ser lidos e atualizados<br />

de forma rápida e confiável.<br />

O transponder harting<br />

RFID armazena uma grande<br />

variedade de informações,<br />

incluindo dados relevantes<br />

do fabricante e do produto,<br />

bem como informação das<br />

manutenções regulares.<br />

Um terminal portátil é<br />

usado para armazenar<br />

e ler a informação, bem<br />

como transferir a mesma<br />

para a base de dados. O<br />

software de ciclo de vida<br />

da Intellion, organiza os<br />

dados de tal forma a documentar<br />

a história de um<br />

determinado produto.<br />

t e c . N e w s 1 5 : M i c r o c o s m o<br />

harting tec.News 15 ( 007)


Fig. 1: bomba com placa de dados eletrônica<br />

exeMPlo de CIClo de VIda de uM Produto<br />

O ciclo de vida de um produto começa na pré-fabricação e con-<br />

tinua até a reciclagem (Fig. 4). O usuário do software de ciclo<br />

de vida determina quando se deve acumular dados de rastre-<br />

amento. Como regra, a harting e a Intellion primeiro fazem<br />

a análise do processo e projeto, de tal forma a se obter um<br />

modelo compatível e de baixo custo. Isto envolve a criação de<br />

um modelo de dados e de uma ferramenta de software, ao<br />

mesmo tempo em que o programa permite interfaces<br />

com programas ERP (ERP = enterprise resource<br />

planning) de forma a se permitir uma perfeita<br />

integração com o processo do cliente. Uma vez<br />

completadas, estas etapas são imediatamente<br />

seguidas pela implementação e integração do<br />

sistema, processo este geralmente dividido<br />

em várias etapas de projeto.<br />

O uso predominante está na produção,<br />

logística e acima de tudo, no pós-ven-<br />

da, pois o gerenciamento de peças de<br />

reposição, manutenção e garantia<br />

oferecem potenciais de economia.<br />

Como verificações são feitas simul-<br />

taneamente de forma a garantir que<br />

os processos foram observados, a tec-<br />

nologia RFID aumenta a segurança do<br />

processo e possibilita comprovar que<br />

processos relevantes à segurança, como<br />

por exemplo, na indústria química e far-<br />

macêutica.<br />

Fig. 2: Placa de dados eletrônica em uma caixa preta<br />

o VenCedor do PrêMIo HerMes eM uso<br />

Para atender uma variedade de aplicações e ciclos de proces-<br />

so, a harting oferece uma ampla gama de transponders RFID.<br />

A versão “HARfid TP 86 (HT)” pode ser usada em substitui-<br />

ção às tradicionais etiquetas de identificação. Esta inovação<br />

de produto que venceu o prêmio Hermes 2006, possui um<br />

design compacto e um invólucro hermeticamente selado com<br />

alta resistência a temperaturas e diferentes meios. O transpon-<br />

der pode ser colado, rebitado ou parafusado ao produto final<br />

(Fig. 2). Este ponto no ciclo de vida é referenciado como “lança-<br />

mento” e atribui-se uma identificação eletrônica e demais dados<br />

adicionais do produto. Avançando-se no ciclo de vida, informa-<br />

ções adicionais podem ser armazenadas e lidas de acordo com<br />

seu acontecimento (Fig. 4).<br />

Fig. 3: Forma “rs” como placa de indentificação eletrônica em um ventilador


Produção<br />

Logística<br />

Como o produto pode mudar de mãos várias vezes ao longo da<br />

rota de distribuição do fabricante até o usuário final, nem todas<br />

as pessoas devem ter acesso a modificações em dados sensíveis.<br />

Desta forma o software permite diferentes níveis de acesso e<br />

senhas para evitar uso inadequado, como escrita ou remoção<br />

não autorizada. Adicionalmente, os dados podem ser encripta-<br />

dos de forma a que certas informações possam ser lidas apenas<br />

por determinado grupo pré-definido de usuários.<br />

t e c . N e w s 1 5 : M i c r o c o s m o<br />

Ciclo de vida de um produto<br />

Instalação,<br />

montagem,<br />

comissionamento<br />

Processos de suporte<br />

tratamento de exceções<br />

eVItando uso Inadequado<br />

Outro uso extremamente benéfico do software é a identificação<br />

: através da comparação de dados armazenados na etiqueta eletrônica,<br />

o engenheiro de serviço pode estabelecer, em campo,<br />

se todos os processos foram realizados e completados de forma<br />

correta. Além disso, verificações de plausibilidade podem ser<br />

armazenadas na ferramenta de software de forma a se revelar<br />

manipulações impróprias ou gerar mensagens a respeito de<br />

produtos roubados.<br />

manutenção e<br />

reparo<br />

gerenciamento de peças sobressalentes<br />

gerenciamento e contrato, acordos de serviços<br />

análises, otimização de operações<br />

reclamações e gerenciamento e problemas<br />

recall<br />

processamento de garantia, garantia<br />

Fig. 4: Ciclo de vida de um produto<br />

melhoria, recondicionamento,<br />

reforma<br />

deposição,<br />

reciclagem<br />

resuMo<br />

Fabricantes e usuários de produtos de alta qualidade podem<br />

usar etiquetas eletrônicas e softwares de ciclo de vida para<br />

obter maior transparência em processos. Também é possível<br />

redução de custos na área de pós-venda através da eliminação<br />

de custos de garantia indevidos.<br />

JÖRG HEHLGANS<br />

Head of Marketing and Sales, Mitronics<br />

harting Technology Group<br />

joerg.hehlgans@harting.com<br />

0 harting tec.News 15 ( 007)


Dr. Daniel Häfliger<br />

Sensor de Ampla Faixa<br />

de Corrente baseado no Pacote<br />

3D-MID compacto<br />

A crescente demanda por controle e monitoramento de energia impulsiona o de-<br />

senvolvimento de sistemas inteligentes para sensoriamento de energia de baixo<br />

custo. Apresentamos aqui um novo sensor desse tipo que integra o chip sensor<br />

Hall e linha de corrente em um único dispositivo de interconexão compacto e<br />

moldado em 3D (3D-MID).<br />

t e c . N e w s 1 5 : M i c r o c o s m o<br />

Em contraste com uma abordagem convencional (queda de tensão em um resistor<br />

em série) um sensor Hall mede a corrente elétrica através de seu campo magnético.<br />

Este princípio mantém uma separação galvânica segura entre o sensor e as linhas<br />

de corrente, protegendo o sensor de danos devido a sobretensão. O sensor pode as-<br />

sim detectar falhas nas linhas de corrente sem ser ele próprio destruído. Um projeto<br />

modular permite o ajuste flexível do sensor a uma faixa de corrente específica. O<br />

sensor é projetado para tecnologia de montagem em superfície, oferecendo integração<br />

flexível em uma ampla variedade de circuitos produzidos industrialmente em placas<br />

de circuito impresso (PCI). O layout combina uma pequena cobertura para a alta<br />

densidade da embalagem com separação galvânica adequada do sensor e das linhas<br />

de corrente, uma necessidade em aplicações tais como o controle de motores.<br />

1


5 mm<br />

o MId PerMIte MultIFunCIonalIdade eM uM únICo<br />

substrato<br />

Nos últimos anos, o 3D-MID evoluiu para uma tecnologia ge-<br />

ralmente reconhecida para criar circuitos tridimensionais. O<br />

MID compreende um substrato de termoplástico moldado por<br />

injeção no qual os fios elétricos são formados por um proces-<br />

so de metalização seletiva. Os fios elétricos são definidos por<br />

um laser direto que grava no corpo do polímero moldado. As<br />

áreas expostas à radiação a laser são tornadas quimicamente<br />

ativas e isso permite a deposição de uma multicamada me-<br />

tálica de cobre, níquel e ouro por galvanização sem corrente<br />

[electroless]. Durante o processamento a laser, o substrato de<br />

polímero é fixado em um estágio de inclinação quer permite a<br />

estruturação totalmente tridimensional em torno nos cantos<br />

do corpo de polímero. O harting Technology Group adquiriu<br />

diversos anos de profundo conhecimento sobre o processa-<br />

mento 3D-MID. A tecnologia já tinha sido implementada com<br />

sucesso em sensores de pressão personalizados e transponders<br />

de identificação de radiofreqüência (RFID). Portanto, a harting<br />

oferece uma parceria competente para o desenvolvimento de<br />

diversos produtos de sensores MID.<br />

Fig. 1 mostra a imagem de um produto MID moldado e me-<br />

talizado usado no sensor de corrente. O substrato combina<br />

funcionalidades múltiplas em um espaço reduzido:<br />

t e c . N e w s 1 5 : M i c r o c o s m o<br />

Fig. 1: Sensor de corrente montado em uma placa de avaliação. O sensor está<br />

equipado com condutores para 7,5 ª A área necessária para o sensor é de 37mm 2.<br />

– ele possui um chip sensor Hall semicondutor com circuito de<br />

programação integrado (modelo CSA-1V da Sentron Melexis<br />

AG, Zug, Suíça),<br />

– garante blindagem elétrica do chip do sensor,<br />

– conecta o chip do sensor à PCI do cliente via ilhas bases do<br />

soldador,<br />

– oferece bases de calibração para a programação do chip do<br />

sensor,<br />

– suporta as linhas de corrente,<br />

– garante a separação galvânica do sensor e das linhas de cor-<br />

rente.<br />

O chip do sensor Hall é diretamente colado no alojamento de<br />

polímero. Os contatos elétricos do chip do sensor são conecta-<br />

dos por ligações de fios de alumínio aos fios de metal no MID.<br />

A blindagem elétrica é integrada à metalização por trás do chip<br />

do sensor Hall. As três bases de programação redondas, con-<br />

tudo, podem ser claramente vistas próximo ao chip do sensor.<br />

Elas podem ser utilizadas para calibrar o chip do sensor após<br />

ter sido montado no corpo de polímero.<br />

5 mm<br />

8.6 mm<br />

10 mm<br />

Fig. 2: Conceito para o sensor de corrente de segunda geração<br />

harting tec.News 15 ( 007)


Parâmetro Símbolo min. Tipo max. unidade Observações<br />

Sensibilidade<br />

magnética<br />

Sm 270 300 330 V/T T = 25 °C<br />

Sensibilidade S 70 90 100 mV/A T = 25 °C<br />

Ruído Vn - 0.3 - mV pico-a-pico, T = 25 °C<br />

Tensão de offset Voff -5 0 5 mV calibrado, T = 25 °C<br />

Erro máximo E - 0.6 0.9 % fundo de escala<br />

Ip=1.6 V, T = 25 °C<br />

Tempo de resposta tR - 1 6 μs T = 25 °C<br />

taManHo CoMPaCto – grande VersatIlIdade<br />

As linhas de corrente são fixadas e alinhadas sobre o corpo de<br />

polímero por degraus no substrato do lado esquerdo e direito<br />

do chip do sensor. Esta configuração totalmente tridimensio-<br />

nal do sensor permite o bobinamento das linhas de corrente<br />

em torno do sensor Hall. A Figura 1 mostra o protótipo de um<br />

sensor de corrente em uma PCI equipada com três linhas de<br />

corrente em formato de “U”. O corpo do MID e as linhas de<br />

corrente estão conectados à PCI através de solda de estanho<br />

sem chumbo. A fiação na PCI conecta os condutores em formato<br />

de U em série de modo a formarem uma estrutura similar a<br />

uma bobina. Esta configuração expõe o chip do sensor Hall no<br />

corpo do MID à mesma corrente diversas vezes, aumentando<br />

portanto a interação do campo magnético com o sensor. A car-<br />

caça do MID centraliza o chip do sensor no meio da estrutura<br />

de condutor similar a bobina onde o campo magnético é mais<br />

intenso. Tanto o layout tridimensional das linhas de corrente<br />

como o preciso posicionamento espacial do chip do sensor Hall<br />

permitem máxima seletividade do sensor. Além disso, o campo<br />

eletromagnético em torno das linhas de corrente em forma de<br />

bobina diminui rapidamente com o aumento da distância em<br />

relação ao sensor. Este fato é inerente a todas as bobinas e, no<br />

caso do sensor, reduz o crosstalk entre múltiplos dispositivos<br />

permitindo, p.ex. medições de corrente trifásicas em espaço<br />

confinado. A configuração modular condutor/carcaça permite<br />

o ajuste simples do sensor a uma faixa de corrente específica.<br />

Maiores correntes geralmente exigem maior seção transver-<br />

sal das linhas. Portanto, ao instalar condutores de diferentes<br />

seções transversais na mesma carcaça, pode-se realizar uma<br />

série de sensores personalizados.<br />

uM sIsteMa de sensor CoMPetItIVo<br />

O sensor é acionado por uma fonte de alimentação facilmente<br />

disponível de 5V. Devido à elevada linearidade do sensor<br />

Hall, o dispositivo pode ser operado em modo de enlace aberto,<br />

tabela 1: dados técnicos de textos preliminares<br />

poupando considerável consumo de energia (várias centenas<br />

de mW) comparados aos sensores de corrente baseados no<br />

princípio de medição magneto-resistivos. A Tabela 1 resume<br />

o desempenho do sensor determinado a partir de testes preliminares.<br />

Foi determinado um erro máximo de medição de<br />

0,6% em escala total (FS = 1,6V). O chip do sensor provou não<br />

ser afetado por pulsos de tensão (600V em 5Hz e 500 Hz) aplicados<br />

no circuito primário, fornecendo prova de uma eficiente<br />

blindagem de campo elétrico. A proteção do campo magnético<br />

pode ser implementada cobrindo-se o sensor com uma pequena<br />

caixa feita de µ-metal. O desempenho demonstrado do protótipo<br />

compara-se muito bem a outros sistemas de sensores de corrente<br />

comercialmente disponíveis.<br />

aMPla VarIedade de aPlICações<br />

A aplicação de sensor de corrente varia desde gerenciamento<br />

de energia em redes até a falha na detecção em comutadores de<br />

segurança. O pequeno tamanho e o baixo consumo de energia<br />

permitem a fácil integração a dispositivos portáteis e móveis. A<br />

Figura 2 mostra um protótipo de segunda geração compatível<br />

com a montagem de PCI automatizada. Este protótipo oferece<br />

eficiente implementação em alto volume.<br />

O sensor de corrente da harting preenche uma lacuna entre<br />

dispositivos grandes, porém de alta precisão e sistemas pequenos,<br />

porém menos precisos. Os sistemas de alta precisão<br />

normalmente carecem de um alto nível de integração. O 3D-<br />

MID permite desta forma um dispositivo altamente integrado<br />

com alto nível de desempenho.<br />

DR. DANIEL HäFLIGER<br />

Project Manager, Mitronics<br />

harting Technology Group<br />

daniel.haefliger@harting.com


Roger Danielsson & Dr. Andreas Starke<br />

t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />

Acoplamento automático de trem no novo<br />

“Pendolino”.<br />

Cada vez mais freqüentemente, os vagões ferroviários individuais estão sendo montados em unidades de trem com acopla-<br />

dores de trem automáticos, particularmente no caso da assim chamada UEM (Unidade Elétrica Múltipla). Estes acopladores<br />

automáticos realizam duas funções: fazem as conexões mecânicas e estabelecem todas as conexões elétricas.<br />

Particularmente no caso de trens de alta velocidade, estes<br />

acopladores automáticos ficam escondidos sob uma tampa<br />

hidraulicamente operada com dinâmica de fluído otimizada<br />

se a respectiva seção do trem representa a parte frontal do<br />

trem. Tanto a tampa quanto o acoplador podem ser remota-<br />

mente operados a partir do compartimento do operador com o<br />

pressionamento de um botão. A seguinte discussão apresenta<br />

um acoplador de trem automático, tal como o utilizado na nova<br />

geração de “Pendolinos”.<br />

Função MeCânICa<br />

Um acoplador Dellner do tipo fechadura com buffer integrado<br />

é empregado no novo Pendolino. Com um comprimento total de<br />

aproximadamente 1,7 m, o alcance do buffer é de aproximadamente<br />

20 cm. Há dois cabeçotes para as conexões elétricas, um<br />

em cada lado do dispositivo de acoplamento mecânico. Do lado<br />

esquerdo e direito, há 2 x 98 contatos atrás de uma tampa protegida<br />

contra espirro de água que se abre e se fecha automaticamente<br />

durante o procedimento de acoplamento. Um total de 66<br />

desses contatos destinam-se à conexão das linhas do sistema de<br />

barramento do trem. A interface é totalmente compatível com<br />

os sistemas desenvolvidos até esta data pela transportadora<br />

italiana TrenItalia. Algumas<br />

propriedades especiais,<br />

tais como,<br />

centralização automática, foram fornecidas a pedido do usuário<br />

italiano. Esse mecanismo de centralização pode ser desativado<br />

sem ferramentas, por exemplo, para fins de manutenção e<br />

posições inclinadas. A combinação de atuadores elétricos<br />

e hidráulicos é utilizada para abrir e fechar a tampa<br />

frontal. Este mecanismo é acoplado ao processo<br />

de acoplamento ou estes processos são presos<br />

um em relação ao outro. O fechamento<br />

inadvertido da tampa não<br />

é possível quando estiver no<br />

estado acoplado. Em caso<br />

de perda de energia ou<br />

quebra no sistema<br />

hidráulico, todo<br />

o mecanismo<br />

pode ser<br />

operado<br />

manualmente.<br />

harting tec.News 15 ( 007)


segurança e ConFIabIlIdade<br />

t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />

novo Pendolino. Fonte: alstom transportes<br />

Os impactos que surgem dos processos de acoplamento duran-<br />

te a operação normal são absorvidos pela combinação de um<br />

absorvedor hidráulico a gás e um circlip. O projeto do sistema<br />

prevê o funcionamento de um absorvedor de energia para re-<br />

quisitos futuros de segurança. Em caso de acidente, os cabeço-<br />

acoplamento ferroviário automático. Fonte: dellner<br />

tes de acoplamento serão eliminados e uma deformação subse-<br />

qüente da unidade agirá com o sistema absorvedor frontal da<br />

Alstom. Os acopladores automáticos devem ser vistos como uma<br />

unidade única que é integrada com o trem e que pode absorver<br />

a energia de um impacto uma vez até 1 MJ. Isto corresponde<br />

à energia cinética de um carro de passageiros com um peso<br />

total de 1,5 toneladas a uma velocidade de aproximadamente<br />

130 Km/h.<br />

Além da segurança que esse sistema oferece aos passageiros,<br />

os curtos tempos de reparo e interrupção no caso de um aci-<br />

dente devem ser tidos em mente. O gerenciamento da absorção<br />

de energia na área do acoplador está sofrendo contínuo desen-<br />

volvimento. Por exemplo, foram realizados testes de impacto<br />

com velocidades de até 70 Km/h com o Pendolino. O trem<br />

foi aprovado para operação na Alemanha,Itália e Suíça e de<br />

acordo com as diretrizes de trem de alta velocidade Européias<br />

(TSI 96/48/EC).<br />

InterFaCe elétrICa CoM requIsItos CoMPlexos<br />

A interface das linhas elétricas conduzidas pelo acoplador<br />

(dispostas na área sob o piso do trem e de<br />

forma similar um elemento muito essencial<br />

do sistema) é executada com conectores<br />

harting adequados para uso ferroviário.<br />

Exemplo: Para manter a queda de tensão e<br />

perda de condução em diversas interfaces<br />

pelo trem ao mínimo possível, a resistência<br />

ôhmica de contato em um único ponto de<br />

contato deve ser a mais baixa possível. A<br />

diferença entre um valor de 2,5 ohms e um<br />

de apenas 0,5 ohm para a resistência desse<br />

único contato é claramente discernível<br />

em aplicações. Muitas sutilezas técnicas<br />

adicionais que são definidas em normas<br />

industriais devem ser tidas em mente. Por<br />

exemplo, a IEC 60352-2 contém especificações<br />

para contatos crimpados e a EN 61984<br />

define os requisitos gerais de segurança<br />

para conectores.<br />

harting tec.News 15 ( 007)


não Há nenHuMa norMa InternaCIonal unIForMe<br />

eM VIgor.<br />

Não há nenhuma norma internacional válida para conectores<br />

no setor ferroviário. A única norma que cobre esta área de<br />

aplicação e leva em consideração os requisitos mais exigentes<br />

para veículos ferroviários é a norma francesa NFF 61030. os co-<br />

nectores utilizados no Pendolino atendem aos requisitos dados<br />

na NFF 61030. Os principais detalhes técnicos aplicáveis são:<br />

resistência máxima de contato, resistência máxima de conexão<br />

crimpada, estabilidade mecânica de conexão crimpada, forces<br />

de retenção dos contatos em uso isolado, resistência a líquidos<br />

agressivos e, particularmente, a definição das liberações e dis-<br />

tâncias de escoamento. A operação e substituição de conectores<br />

devem ser rápidas e simples.<br />

Este requisito algumas vezes entra em conflito com requisitos<br />

para o maior nível de segurança e proteção contra influências<br />

ambientais. Os conectores da interface devem suportar influên-<br />

cias climáticas extremas, tais como água salgada, calor ou frio<br />

e, conseqüentemente, o material utilizado para os conectores<br />

é a mesmo liga escolhida na fabricação de automóveis para<br />

o chassis. De forma não insignificante, as rupturas causadas<br />

pelo próprio sistema devem ser levadas em consideração, esco-<br />

lhendo os componentes e projeto apropriados. Isto se refere às<br />

vibrações e choques, assim como aos campos de interferência<br />

eletromagnética. A NFF 61030 também contém requisitos res-<br />

pectivamente superiores para esta área que aqueles encontra-<br />

dos nas normas industriais comuns.<br />

O Pendolino é equipado com conectores IP68 com travamento<br />

por parafuso fixador e um total de 2 x 110 contatos. As linhas<br />

conectadas possuem seção transversal de 0,5 mm 2 a 4 mm 2 .<br />

tomadas para conexão entre carros<br />

Para garantir a mínima resistência de contato por muitos anos<br />

de uso, os contatos crimpados com superfícies banhadas a ouro<br />

são utilizados nos conectores. Quando o dispositivo é novo, a<br />

resistência de contato não é inferior àquela dos contatos de<br />

prata, porém o banho de ouro garante melhor estabilidade a<br />

longo prazo.<br />

Os processos por trás dos sistemas e componentes estão de-<br />

sempenhando um papel cada vez mais significativo na indús-<br />

tria ferroviária moderna. Hoje em dia, não é mais suficiente<br />

fornecer um componente ou dispositivo eletrônico que atenda<br />

à norma EN50155. A rastreabilidade e controle de qualidade<br />

do processo de fabricação pode significar a diferença entre a<br />

vida e morte de passageiros. Para padronizar estes processos<br />

industriais ferroviários internacionalmente e superar os requi-<br />

sitos do ISO 9001, a “International Railway Industry Standard”<br />

(ÍRIS) foi criada no final de 2005 com a iniciativa de liderar os<br />

fabricantes europeus. Em abril de 2006, a harting foi a primei-<br />

ra fornecedora de componentes do mundo a ser aprovada em<br />

uma auditoria referente a essa norma.<br />

ROGER DANIELSSON<br />

Sales Manager<br />

Dellner Couplers AB<br />

Falun, Sweden<br />

DR. ANDREAS STARKE<br />

Market Manager Transportation, Electric<br />

harting Technology Group<br />

andreas.starke@harting.com<br />

7


Sam Chen, Liang Wang & Kevin Qi<br />

t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />

Mantendo o metrô funcionando<br />

Os conectores da harting dão suporte ao emprego de sistemas de acionamento linear na China<br />

A economia da China está progredindo, as populações urbanas estão aumentando e as ruas estão entupidas com um número<br />

crescente de automóveis. Cada vez mais os chineses estão descobrindo os benefícios de serviços ferroviários suburbanos<br />

rápidos e confiáveis como meio de chegar a tempo a seu destino. Mais de 20 diferentes linhas suburbanas que se estendem<br />

em um total de cerca de 2.000 km estão sendo desenvolvidos atualmente em quase uma dúzia de cidades importantes, inclusive<br />

Pequim, Xangai, Guangzhou e Nanjing. Com sua tecnologia de ponta e produtos de qualidade, a harting desempenha<br />

um papel decisivo no mercado de transporte. Um exemplo disso foi a participação no projeto “CSR Sifang Linear Motor Mass<br />

Transit”.<br />

A CSR Sifang Locomotive & Rolling Stock Co. Ltd., uma das<br />

principais construtoras de locomotivas e material rodante da<br />

China, ganhou o contrato para fornecer composições para as<br />

linhas subterrâneas 4 e 5 em Guangzhou, e desde a primavera<br />

de 2006, a empresa entregou 75 trens, compreendendo 300 ve-<br />

ículos que apresentam tecnologia avançada de motor linear. Os<br />

testes em dois trens iniciais começaram no início de 2005 nos<br />

trilhos de teste da própria CSR em Quingdao. Com este marco<br />

alcançado, a China tornou-se agora o terceiro país do mundo a<br />

desenvolver e fabricar sistemas de metrô de motor linear.<br />

o treM CoM uMa dIFerença<br />

CSR Sifangis, a principal contratada para o projeto do Metrô<br />

com responsabilidade pelo projeto e produção. Cada trem possui<br />

71m de comprimento, 2,8m de largura e 3,3m de altura<br />

e consiste em 4 carros com seus próprios sistemas de acionamento.<br />

A velocidade máxima permanece em 90km/h. Os<br />

recursos especiais deste sistema de metrô com motor linear<br />

são os seguintes:<br />

– Princípio de direção: Para impulsionar os carros ferroviários,<br />

os motores lineares utilizam forças geradas pelos efeitos eletromagnéticos<br />

entre o motor e uma placa Faraday no centro<br />

do trilho. A força de direção não é limitada pela fricção entre<br />

a roda e o trilho. Como resultado, os trens com motores lineares<br />

podem subir níveis mais íngremes (máximo de 70‰<br />

em comparação com o máximo de 33‰ dos trens convencionais).<br />

– Capacidade angular: Graças ao desenho dos bogies, esses<br />

trens também são capazes de fazer curvas acentuadas (fazendo<br />

círculo de 60 m), permitindo com isso maior escopo<br />

na determinação da rota do trem subterrâneo e evitando o<br />

enorme custo de converter túneis existentes e disposição de<br />

novos cabos.<br />

– Emissões sonoras: Visto que o método de propulsão não depende<br />

da fricção entre a roda e o trilho, o metrô com motor<br />

linear é muito mais silencioso que os trens convencionais. E<br />

ainda, as portas operadas por pistão fornecem uma extraordinária<br />

vedação hermética, que também reduz o incômodo<br />

barulho dentro dos carros.<br />

– Liberação de altura: A baixa altura dos trens de apenas 3,3m<br />

reduz o diâmetro necessário do túnel e, desse modo, também<br />

reduz o custo de tunelagem.<br />

harting tec.News 15 ( 007)


as PrIMeIras lInHas de Metrô eM guangzHou<br />

Graças a esses recursos característicos, os trens com motor<br />

linear são ideais para sistemas ferroviários suburbanos. A tec-<br />

nologia já foi utilizada intensivamente e com grande sucesso<br />

nos sistemas metroviários de Kobe e Osaka no Japão.<br />

Em Guangzhou, as rotas 4 e 5 são as primeiras linhas de metrô<br />

a obter vantagens da tecnologia de motor linear. A extensão<br />

total das linhas 4/5 totaliza algo em torno de 110km. Elas for-<br />

necem uma ligação melhorada em Guangzhou e a região do<br />

Delta do Rio Pearl, que desempenha um papel importante na<br />

economia incipiente de Guangzhou. As linhas 4 e 5 também<br />

foram desenvolvidas com vistas aos 16º Jogos Asiáticos que a<br />

China estará hospedando em Guangzhou em 2010. A linha 4<br />

foi concluída na primavera de 2006.<br />

FoCo na ConFIabIlIdade<br />

A confiabilidade deste novo desenvolvimento foi essencial<br />

para o futuro da CSR Sifang. A implementação bem-sucedida<br />

do projeto apresentando esta nova tecnologia será de extrema<br />

importância na garantia de outros pedidos. Por isso a CRS Sifang<br />

buscou parceiros competentes com experiência adequada.<br />

A escolha dos produtos certos para as aplicações planejadas<br />

foi um assunto de grande importância. Em outras palavras,<br />

a seleção de produtos que garanta a confiabilidade esperada<br />

dos trens.<br />

Os seguintes conectores elétricos e eletrônicos da harting são<br />

apresentados neste projeto:<br />

– Conectores 3/2 Han® K, carcaças especiais HPR 24B: Estes<br />

são utilizados para fontes de alimentação ampliadas. As conexões<br />

são feitas através terminal axial.<br />

– Conectores Modulares Han®, carcaças especiais HPR 24B:<br />

Estes produtos são utilizados em circuitos de energia, bateria<br />

e circuitos de aterramento, bem como para monitoração<br />

automática de tráfego e sinais de sistema de vigilância por<br />

vídeo. As conexões são feitas com o auxílio de terminais tipo<br />

axial e crimps.<br />

– Conectores Han® HC 650, carcaças especiais HPR 24B: Estes<br />

elementos são utilizados em trilhos condutores de 1500 V. As<br />

conexões são feitas com o auxílio de um terminal tipo axial.<br />

– Conectores Quintax, carcaças especiais HPR 6B: Estes fornecem<br />

a alimentação às antenas receptoras. Neste caso, as<br />

conexões são crimpadas.<br />

– Conectores 5/0 Han® Q, carcaças especiais HPR 3A: Este produtos<br />

são empregados em conjunto com sensores. Novamente,<br />

as conexões são crimpadas.<br />

O motivo pelo qual a CSR Sifang escolheu os conectores da<br />

harting foi a qualidade já extensivamente comprovados em<br />

aplicações ferroviárias. E ainda, no momento de selecionar<br />

produtos adequados para funções específicas, a CSR Sifang foi<br />

capaz de se beneficiar do know-how e experiência internacional<br />

da harting.<br />

SAm CHEN<br />

Market Manager, Transportation, China<br />

harting Technology Group<br />

sam.chen@harting.com<br />

LIANG WANG<br />

Regional Sales Manager, North Industrial, China<br />

harting Technology Group<br />

liang.wang@harting.com<br />

KEVIN QI<br />

Sales Manager, Shandong Province Industrial, China<br />

harting Technology Group<br />

kevin.qi@harting.com


t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />

Dirk Peter Post & Dr. Andreas Starke<br />

Mantendo os passageiros<br />

de trem confortáveis<br />

O Han® m12-Crimp apresenta-se em<br />

sistemas de informação de passageiros<br />

As aplicações de veículos ferroviários envolvem a transfe-<br />

rência de grandes quantidades de dados por meios elétricos.<br />

Pode-se fazer uma distinção rápida entre as três principais<br />

categorias. Primeiro, há os sinais de controle e transferên-<br />

cia necessários para a operação do trem, inclusive acelera-<br />

ção, freio, abertura de portas, etc. Freqüentemente, essas<br />

funções são relacionadas à segurança. A segunda categoria<br />

compreende sinais que passam informações aos passageiros,<br />

por exemplo, a exibição do destino do trem, mensagens por<br />

alto-falante e possivelmente também monitoração de vídeo<br />

remota. O terceiro grupo de funções é dedicado ao conforto<br />

do passageiro, inclusive entretenimento por vídeo e acesso à<br />

Internet, por exemplo.<br />

Na medida em que a engenharia ferroviária se desenvolveu ao<br />

longo dos anos, estas três áreas de tecnologia foram gradual-<br />

mente evoluindo. A terceira categoria, conforto do passageiro,<br />

só recentemente se estabeleceu de fato no ambiente de veículos<br />

ferroviários. Cada uma dessas áreas é marcada pelo contínuo<br />

desenvolvimento tecnológico. Onde outrora, no início das ferro-<br />

vias, os freios eram mecanicamente aplicados pelas mãos, o es-<br />

tado da técnica atual compreende um sistema de controle por ar<br />

comprimido totalmente eletrônico. Os últimos desenvolvimentos<br />

até sinalizam o projeto de trens que não possuam freios, com<br />

o motor de movimento comutando entre o modo de operação e<br />

frenagem, dependendo da situação.<br />

No que diz respeito às conexões elétricas, é evidente uma ten-<br />

dência em cada uma das três áreas em direção a taxas de trans-<br />

ferências de dados mais elevadas, cabos mais finos e assim por<br />

0 harting tec.News 15 ( 007)


diante. No decorrer desses desenvolvimentos, em particular,<br />

na área de sistemas de informação de passageiros e monitora-<br />

ção de vídeo, a Ethernet está desempenhando um papel cada<br />

vez mais significativo. Enquanto hoje em dia quase todos os<br />

trens que operam na Europa são equipados com sistemas de<br />

transmissão de dados analógicos, os novos projetos, agora em<br />

mãos, quase que exclusivamente apresentam sistemas de infor-<br />

mações de passageiro baseados<br />

em Ethernet. Os projetistas são<br />

capazes de utilizar componen-<br />

tes eletrônicos comprovados<br />

(chipsets) que são igualmente<br />

confortáveis em um ambiente<br />

de escritório.<br />

Contudo, as conexões que são<br />

empregadas são muito diferen-<br />

tes. Enquanto as aplicações de<br />

escritório podem ser atendidas<br />

com cabos não blindados com<br />

seção transversal de núcleo de<br />

AWG 22 a 26, um cabo blindado com núcleo de AWG 20 é quase<br />

sempre obrigatório no ambiente ferroviário. Um conector RJ45<br />

na maioria dos casos está fora de questão – no mínimo seriam<br />

necessárias precauções adicionais de segurança e proteção. Em<br />

relação às finalidades de conexão dos terminais, a crimpagem é<br />

a tecnologia preferida. Esta preferência está refletida em diver-<br />

sas normas. “A harting desenvolveu o novo conector M12 em<br />

tecnologia de terminação crimpada para atender aos diversos<br />

requisitos e fornecer um produto adequado para uso na tecno-<br />

logia ferroviária.”<br />

Forte o bastante Para atender às MaIores<br />

deMandas<br />

Os conectores M12 são a opção preferida de interface para sistemas<br />

de informação de passageiros, conforme descrito acima. A<br />

face de encaixe definida na norma IEC 60 947-5-2 apresenta-se<br />

em um número cada vez maior de aplicações. A codificação D<br />

exclui efetivamente a confusão com outros sistemas de conectores.<br />

Os componentes utilizados em um ambiente ferroviário<br />

devem atender a demandas adicionais em termos de imunidade<br />

DIRK PETER POST<br />

Product Manager, Electric<br />

harting Technology Group<br />

dirk-peter.post@harting.com<br />

HARAX m12-L<br />

à interferência eletromagnética e vibração. Estes requisitos são<br />

descritos em EN 50 155. As soluções existentes que envolvem<br />

tecnologia IDC (Conector de Deslocamento de Isolamento) não<br />

foram adequadas, já que apenas conexões crimpadas atenderiam<br />

às altas exigências e expectativas do produto. Uma pesquisa<br />

profunda de mercado revelou que não há conectores M12<br />

disponíveis utilizando tecnologia de crimpagem: uma vantagem<br />

competitiva da harting<br />

que merece ser explorada e<br />

expandida.<br />

O HARAX M12-L para Ethernet<br />

oferece as características<br />

desejadas: Uma configuração<br />

atraente e robusta com uma<br />

carcaça metálica e um comprovado<br />

projeto utilizando<br />

tecnologia IDC o que já atingiu<br />

com grande satisfação dos<br />

clientes. Tomando este modelo<br />

como ponto de partida, as conexões<br />

IDC foram substituídas por um sistema crimpado. Como<br />

resultado dessas mudanças, o novo conector M12 provou ser<br />

consideravelmente menor que seu antecessor com terminais<br />

IDC.<br />

O design mais compacto não afetou a conveniência do produto<br />

no uso. O manuseio é simples, também para o conector M12,<br />

sem a necessidade de nenhum equipamento especial. As ferramentas<br />

padrão convencionais são suficientes para crimpar<br />

contatos D-Sub. O pequeno número de peças individuais apóia<br />

a rápida e fácil instalação.<br />

uMa olHada Para o Futuro.<br />

No futuro, as variantes com codificação D não continuarão a<br />

ser os únicos tipos disponíveis. Já foi manifestado um forte interesse<br />

em um conector de potência (fêmea com codificação A<br />

de 4 pólos), que por sua vez poderia levar ao desenvolvimento<br />

de uma versão macho com codificação A de 4 pólos. O caminho<br />

está aberto para uma nova família de produtos proveniente do<br />

Grupo harting.<br />

DR. ANDREAS STARKE<br />

Market Manager Transportation, Electric<br />

harting Technology Group<br />

andreas.starke@harting.com<br />

1


t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />

harting tec.News 15 ( 007)


Maior confiabilidade graças ao<br />

con:card+<br />

As novas especificações do PCI Industrial Computer Manufacturing Group<br />

(PICMG) já estão em discussão há algum tempo. A AdvancedTCA e MicroTCA<br />

foram originalmente desenvolvidas para uso na infra-estrutura de telecomuni-<br />

cações. O principal foco era a alta eficiência, grande flexibilidade e confiabili-<br />

dade. Especialmente, a confiabilidade ganha cada vez mais importância devido<br />

ao fato de que nos últimos meses o interesse na MicroTCA para aplicações<br />

industriais vem aumentando. O novo selo de qualidade con:card+ oferece aos<br />

usuários da MicroTCA e Advanced TCA confiabilidade de conexão Advanced-<br />

MC consideravelmente aprimorada.<br />

Peter Schäffeler & Michael Seele<br />

PICMg<br />

A PICMG é um consórcio de aproximadamente 450 empresas. Sua finalidade é<br />

desenvolver arquiteturas abertas e padronizadas. As vantagens para os desenvolvedores<br />

de sistemas e usuários são os baixos custos graças ao alto volume de<br />

fabricação, grande seleção de componentes de diversos fabricantes e menor tempo<br />

de lançamento no mercado para novas aplicações.


Os três principais gru-<br />

pos de especificações<br />

PICMG são backpla-<br />

nes ISA/PCI passivos,<br />

norma CompactPCI<br />

e AdvancedTCA. A<br />

AdvancedTCA (abrevia-<br />

tura: ATCA) destina-se<br />

aos requisitos de máxi-<br />

ma disponibilidade que<br />

resultam nas infra-es-<br />

truturas de sistemas de telecomunicações, as aplicações de ní-<br />

vel de operadora. Além de uma elevada taxa de transmissão de<br />

dados acumulada no backplane de até 2,5Tbit/s, a AdvancedTCA<br />

oferece alta disponibilidade, simples manutenção e projeto de<br />

aplicações flexível.<br />

A PICMG desenvolveu a norma AdvancedMC (Advanced Mezza-<br />

nine Card) para tornar o sistema ainda mais flexível. Os módu-<br />

los AdvancedMC são pequenos cartões que são conectados em<br />

paralelo em uma placa de operadora (na forma de uma placa<br />

filha ATCA) como aplicação de mezanino. A placa de operadora<br />

contém apenas funções de gerenciamento; as operações reais<br />

são realizadas pelos módulos AdvancedMC.<br />

A MicroTCA é baseada no princípio de se conectar os módulos<br />

AdvancedMC diretamente ao backplane. A finalidade é desen-<br />

volver sistemas menores e mais flexíveis independentemente<br />

das placas de operadora e da ATCA. A MicroTCA visa a apli-<br />

t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />

Módulos advancedMC para diferentes aplicações<br />

cações menores que não exigem capacidade de computação<br />

tão elevada e em que custos menores são uma consideração<br />

fundamental.<br />

tIPos de ConeCtores:<br />

Um conector de borda de cartão foi definido para o uso de módulos<br />

AdvancedMC na ATCA para realizar a conexão entre a<br />

placa da operadora e os módulos. A PICMG não definiu um<br />

conector específico, nem especificou a cobertura do conector<br />

na placa ou o tipo de conexão. Como a especificação permite<br />

diversos projetos de módulo AdvancedMC, foram definidos quatro<br />

tipos diferentes de conectores:<br />

– Tipo B<br />

(conexão de módulo de um lado com 85 contatos)<br />

– Tipo B+<br />

(conexão de módulo de dois lados com 170 contatos)<br />

– Tipo AB<br />

(dois slots com conexão de módulo de um lado,<br />

com 85 contatos cada)<br />

– Tipo A+B+<br />

(dois slots com conexão de módulo de dois lados,<br />

com 170 contatos cada)<br />

Entretanto, a MicroTCA só oferece uma versão do conector AdvancedMC.<br />

Ao contrário do AdvancedTCA, o módulo é conectado<br />

diretamente ao backplane. O conector é portanto reto. A<br />

especificação define três tecnologias de conexão para a conexão<br />

na PCB: tecnologia de encaixe por pressão, tecnologia de montagem<br />

em superfície (SMT) e tecnologia<br />

de montagem por compressão (CMT).<br />

A tecnologia de conexão de plugue<br />

direto agora utilizada em infra-estruturas<br />

de telecomunicações só foi<br />

previamente encontrada em ambientes<br />

de escritórios ampliados. Porém,<br />

agora o interesse da Indústria na MicroTCA<br />

para aplicações industriais<br />

também está crescendo. Como fabricantes<br />

de conectores bem reconhecidos,<br />

o harting Technology Group e<br />

ept GmbH & Co. KG perceberam que a<br />

crescente miniaturização, assim como<br />

o uso em ambientes industriais e aplicações<br />

externas, envolve certos riscos<br />

harting tec.News 15 ( 007)


que podem prejudicar tanto a segurança da conexão elétrica<br />

durante a vida útil do produto e um encaixe adequado. A ale-<br />

gação de disponibilidade do sistema de 99,999% (cinco noves)<br />

não pode ser garantida com os conceitos atuais para conectores<br />

de borda de cartão.<br />

selo de qualIdade Con:Card+<br />

A ept e harting cooperaram assim no posterior desenvolvimento<br />

dos conectores AdvancedMC que já estava disponíveis para<br />

melhorar radicalmente a confiabilidade do contato. Um objetivo<br />

central da cooperação era transferir os desafios técnicos de<br />

uma conexão de plugue direto em uma solução confiável e apresentar<br />

assim que possível uma solução técnica que atenda aos<br />

requisitos do cliente. O resultado é a nova geração de conectores<br />

AdvancedMC que a harting e ept oficialmente anunciaram<br />

na electronica 2006 em Munique sob o selo de qualidade “con:<br />

card+”. Este selo de qualidade descreve cinco recursos que melhoram<br />

significativamente a confiabilidade da conexão.<br />

guIdesPrIng<br />

O “GuideSpring” é o principal elemento do novo conector con:<br />

card+. O GuideSpring pode aumentar a conexão segura do sistema<br />

em até 60%. O pequeno tamanho do contato do conector<br />

AdvancedMC é problemático. Devido ao pequeno tamanho do<br />

contato de apenas 0,75mm, a especificação AMC.0 exige tolerâncias<br />

muito baixas nos cartões, e essas tolerâncias nem sempre<br />

podem ser atendidas com a produção em série totalmente<br />

automatizada atual. Como resultado, a indústria de placas de<br />

circuito está chegando ao limite no<br />

que diz respeito à produção lucrativa.<br />

O conector com GuideSpring compensa<br />

os desvios de tolerância do cartão<br />

através do posicionamento definido.<br />

Como resultado, é possível a operação<br />

confiável dos sistemas, mesmo com<br />

cartões que são produzidos lucrativamente<br />

em produção em série.<br />

A norma AMC.0 garante que, na pior<br />

hipótese, o contato seja pelo menos<br />

parcialmente colocado na base em<br />

ouro que, não obstante, não é o bastante<br />

já que um único cartão com<br />

tolerâncias pouco maiores que o permitido<br />

pode levar a falha imediata ou<br />

subseqüente do sistema. A largura da<br />

lingüeta de contato do módulo AdvancedMC é crítica. O slot do<br />

conector padrão é projetado para um cartão com largura máxima.<br />

Se for inserido um cartão com largura mínima, isto resulta<br />

em uma situação crítica entre o cartão e o conector.<br />

O slot dos conectores con:card+ é variável. Graças ao novo GuideSpring,<br />

o módulo AdvancedMC é sempre empurrado contra a<br />

parede oposta do conector. Na medida em que esta parece é um<br />

tanto quanto deslocada em direção ao meio, a diferença entre a<br />

posição real e ótima do módulo e do conector é reduzida em até<br />

60%; um módulo com largura nominal encaixa-se exatamente<br />

no meio sem diferença. Com a ajuda do GuideSpring, o contato<br />

é localizado quase totalmente na base de ouro, mesmo na pior<br />

hipótese.<br />

O PICMG exige total compatibilidade com o ambiente industrial<br />

e assim 200 ciclos de encaixe, juntamente com um teste de<br />

gás de fluxo misto de acordo com a especificação da Telcordia<br />

(Bellcore). Este é um enorme desafio para a conexão de<br />

plugue direto. Conseqüentemente, como um segundo recurso,<br />

os conectores con:card+ possuem uma superfície de contato<br />

muito lisa para minimizar o desgaste da base de ouro durante<br />

o encaixe.<br />

Contudo, como resultado do cartão, os contatos no conector também<br />

estão sujeitos a desgaste muito forte. Isto é causado pelas<br />

pontas afiadas da base de ouro e pelo material FR4 muito áspero<br />

do cartão. Como terceiro recurso, os conectores con:card+, ept<br />

Pequenos sistemas MicrotCa podem ser construídos na forma de um cubo<br />

5


Sem “GuideSpring”<br />

Com “GuideSpring”<br />

e harting utilize uma superfície de contato de paládio/níquel<br />

(PdNi) com revestimento adicional de ouro. Como resultado,<br />

a resistência ao desgaste é aumentada em aproximadamente<br />

30% comparada a uma superfície em ouro. Além disso, mesmo<br />

com uma camada muito fina, a superfície de PdNi oferece um<br />

revestimento de alta qualidade e resistência à corrosão que<br />

atende aos elevados requisitos para uma conexão bem melhor<br />

que ouro puro.<br />

Base de ouro<br />

Profundidade máxima (65.1 mm)*<br />

Conector<br />

AdvancedmC<br />

0.2275 0.1525<br />

contato<br />

max. 0.025<br />

Profundidade máxima (65.1 mm)<br />

max. 0.050<br />

Sem “GuideSpring” Com “GuideSpring”<br />

0.100 0.175<br />

“guidespring” melhora o contato na base de ouro<br />

t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />

Profundidade nominal (65.0 mm)*<br />

* Tamanho nominal : profundidade do slot do conector = 65.15mm<br />

max. 0.075<br />

Profundidade nominal (65.0 mm)<br />

“guidespring” aumenta a confiabilidade de conexão em até 60%<br />

0<br />

= Tolerância da PCI<br />

Profundidade mínima (64.9 mm)*<br />

Como resultado da miniaturização e da resultante densidade<br />

de contato, os conectores AdvancedMC só possuem um ponto<br />

de contato por base de ouro. Os sistemas de encaixe convencio-<br />

nais com conectores machos e fêmeas possuem dois pontos de<br />

contato por contato. De acordo com a especificação AMC.0, a<br />

espessura do módulo AdvancedMC pode variar entre 1,44mm<br />

e 1,76mm. Isto significa uma faixa muito ampla de flutuação<br />

comparada ao delicado contato de mola do conector. Como o<br />

quarto recurdo do con:card+, a harting e ept usam uma liga<br />

especial para o contato com relaxamento muito baixo como<br />

material de contato para pressionar contra a base de ouro com<br />

força suficiente durante toda a vida útil. Isto é particularmente<br />

importante já que, nos difíceis ambientes industriais, os requi-<br />

sitos de resistência à vibração são muito altos.<br />

max. 0.125<br />

Profundidade mínima (64.9 mm)<br />

Conector de potência para MicrotCa<br />

max. 0.050<br />

harting tec.News 15 ( 007)


teCnologIa de enCaIxe Por Pressão<br />

Como já mencionado, foram especificadas três diferentes tecno-<br />

logias de conexão para os conectores AdvancedMC, enquanto<br />

para a ATCA, qualquer tecnologia pode ser utilizada. A tecno-<br />

logia de encaixe por pressão, SMT e CMT estão competindo<br />

no mercado. Com os conectores con:card+, a ept e a harting<br />

utilizam a comprovada tecnologia de encaixe por pressão. O<br />

quinto recurso do con:card+ oferece importantes vantagens em<br />

termos de estabilidade mecânica. A tecnologia de encaixe por<br />

pressão cria uma conexão mecânica, presa por gás, resistente<br />

à corrosão e de baixa resistência elétrica entre o pino e a pla-<br />

ca de passagem da PCB. Esta permanece confiável e estável,<br />

mesmo sob condições de alto estresse mecânico e térmico, tais<br />

como vibração, curvatura e freqüentes mudanças de tempera-<br />

tura. As medições confirmam que os 12,5Gbps são facilmente<br />

atingidos.<br />

Contudo, particularmente nestas situações extremas, compo-<br />

nentes grandes tais como o conector MicroTCA em tecnologia<br />

SMT ou CMT pode afrouxar o contato e causar falhas. Em en-<br />

genharia elétrica, o valor de FIT (falha no tempo) indica con-<br />

fiabilidade. Neste aspecto, a tecnologia de encaixe por pressão<br />

oferece o menor valor, que é de 10 a 30 vezes melhor que o da<br />

conexão de SMT. Isto tem um significativo efeito sobre o MTBF<br />

(tempo médio entre falhas) do sistema como um todo.<br />

O processamento de conectores de encaixe de pressão pode ser<br />

integrado de forma transparente ao processo de produção dos<br />

sistemas e é portanto muito econômico. Usando ferramentas de<br />

encaixe por pressão, é possível pressionar diversos conectores<br />

ao mesmo tempo e não é necessário processamento manual<br />

adicional (p.ex. apertar parafusos). Ao contrário da soldagem,<br />

as PCBs não estão sujeitas a estresse térmico. Com as ferramen-<br />

o conector com:card+ para atCa e MicrotCa<br />

tas de reparo dedicadas, é possível substituir os conectores até<br />

três vezes; o perfil da PCB é deformado levemente durante o<br />

procedimento de encaixe por pressão.<br />

Fonte duPla<br />

Além da fonte dupla de rotina, a idéia original por trás da cooperação<br />

entre a harting e a ept foi a produção mecânica e<br />

elétrica de conectores com projeto idêntico. Deste modo, são<br />

intercambiáveis, particularmente em relação à integridade do<br />

sinal. O con:card+ leva os benefícios ao cliente da cooperação<br />

a um nível ainda superior. Graças à escolha cuidadosamente<br />

considerada dos materiais, qualidades de superfície e projetos<br />

que suplementam as normas, ambas as empresas estabelecem<br />

um nível de qualidade claramente definido sob o selo de qualidade<br />

con:card+.<br />

Além dos conectores de sinal para ATCA e MicroTCA, a cooperação<br />

entre as duas empresas, que inclui o desenvolvimento e<br />

comercialização, produziu os conectores de energia que também<br />

foram apresentados pela primeira vez na electronica 2006.<br />

A produção e venda dos conectores de sinal e de energia são<br />

tratadas independentemente por ambas as empresas.<br />

PETER SCHäFFELER<br />

Director Product Marketing<br />

ept GmbH & Co. KG<br />

mICHAEL SEELE<br />

Global Product Manager<br />

Metric connectors, Electronics<br />

harting Technology Group<br />

michael.seele@harting.com<br />

7


Toshiyuki Tanaka & Markus Gfeller<br />

exPansão do VMebus<br />

O VME64x é um novo padrão introduzido em 1994 como uma<br />

expansão do VMEbus original. Sua finalidade é aprimorar de-<br />

sempenho de equipamentos e aumentar a velocidade de trans-<br />

ferência de dados. Em comparação com os VMEbus (Versatile<br />

Module Euroboard) existentes, que possui largura de barra-<br />

mento de dados de 32 bits, o VME64x duplica a capacidade de<br />

transferência para 64 bits.<br />

Como no campo de software, onde a retro-compatibilidade é exi-<br />

gida, a nova geração de equipamentos VME está projetada para<br />

aceitar placas de componentes produzidas por ampla varieda-<br />

de de fabricantes. Ao mesmo tempo, o objetivo é transmitir um<br />

grande número de novos sinais em paralelo.<br />

O conceito adotado pela VSO (VITA Standards Organization;<br />

VITA = VMEbus International Trade Association) permite que<br />

as trilhas de contato de lâmina padrão de cinco fileiras e três<br />

fileiras sejam acomodadas no conector fêmea na placa de circui-<br />

tos. Os conectores de lâmina de cinco fileiras também podem ser<br />

encaixados em conectores<br />

fêmeas de três fileiras.<br />

t e c . N e w s 1 5 : Pa d r õ e s M u n d i a i s<br />

Desempenho aprimorado de sistemas VMEbus<br />

no Japão graças ao har-bus® 64<br />

Para acompanhar as sempre crescentes velocidades de transmissão de dados e satisfazer rapidamente a mutável demanda<br />

do cliente em negócios de componentes eletrônicos, é essencial o cumprimento rigoroso das normas e a oferta de suprimento<br />

de produtos absolutamente confiáveis. Quando múltiplos fornecedores estão em concorrência entre si, é essencial que um<br />

fabricante comprove que os produtos que oferece não só cumpram os dados anteriores de desempenho, mas também entreguem<br />

um aumento adicional na velocidade e permitam atualizações simples do sistema. O conector har-bus® 64 da harting<br />

definitivamente suporta esses requisitos.<br />

Os conectores de três filei-<br />

ras foram suplementados<br />

por duas fileiras adicionais<br />

externas de contatos, permi-<br />

tindo a conexão dos produ-<br />

tos de três e cinco fileiras.<br />

A compatibilidade reversa<br />

resultante permite que os<br />

usuários se movam pro-<br />

a produtos com maior desempenho, enquanto ainda reservam<br />

as placas de componentes existentes para tarefas que não exijam<br />

fileiras de contados adicionais.<br />

Além do aumento na velocidade de transferência de dados, um<br />

recurso especial do VME64x é a capacidade melhorada de trata-<br />

mento de tensões de alta vibração relativas ao barramento Com-<br />

pact PCI com conectores Hard Metric de 2mm que foram usados<br />

com freqüência em anos recentes. Por esses motivos, o padrão<br />

VME64x é prescrito no Japão por diversos clientes do setor pú-<br />

blico, inclusive as autoridades de defesa, transporte ferroviário<br />

e finanças governamentais.<br />

aPlICação VMe64x<br />

Quando os novos sistemas estiverem sendo desenvolvidos, as<br />

estruturas de módulo e placas de circuitos são necessárias para<br />

avaliar novos módulos. Isto, por sua vez, pode implicar custos<br />

consideráveis tanto de tempo como de dinheiro. Entretanto, o<br />

novo produto da SRC, fornecedora líder de sistemas de compo-<br />

modelo do har-bus 64 com três fileiras<br />

tipo dIn C e VMe64x com cinco<br />

fileiras<br />

gressivamente em direção<br />

sub-rack VMe64x para condição à prova de elevada vibração<br />

harting tec.News 15 ( 007)


Placa de extensão VMe64x<br />

nentes padronizados no Japão, resolve esses problemas com sua<br />

simples estrutura de alinhamento. Os elementos básicos incluem<br />

uma fonte de alimentação ATX e uma placa de circuito VME64x.<br />

Uma ventoinha opcional para refrigeração também está disponível,<br />

tornando o módulo de sistema pronto para uso imediato.<br />

Utilizando uma placa de expansão, as placas-filhas podem ser expandidas além<br />

da estrutura, que simplifica a depuração e inspeção final do módulo. Graças a<br />

seus drivers (ABT, FCT), a placa de circuito VME64x é projetada idealmente para<br />

transferência de dados em alta velocidade.<br />

E por causa dos conectores VME64x de cinco fileiras serem compatíveis com<br />

trilhas de contato de três fileiras existentes, as características do padrão VME<br />

permanecem asseguradas mesmo após a troca para VME64x. O novo modelo de<br />

componente pode ser utilizado para placas de módulo do tipo VMEbus e VME64x.<br />

A estabilidade e confiabilidade que têm caracterizado o padrão VMEbus durante<br />

anos também estão garantidas no padrão VME64x. Entre outros, é possível utili-<br />

zar placas de componentes de alta velocidade de transferência e processador.<br />

o Har-bus 64 eM ação<br />

Dada a alta taxa de transferência de dados e requisitos de qualidade, a SRC optou<br />

pelos conectores har-bus 64 da harting. O har-bus 64 é perfeito para conexões<br />

E/S, assim como para atualizações de sistema. E aprimora efetivamente as condições<br />

do sinal; o módulo alcança altas velocidades de transferência de dados<br />

sem comprometer a confiabilidade da transmissão de dados.<br />

TOSHIYuKI TANAKA<br />

Director Sales Department<br />

SRC Corporation<br />

Japan<br />

mARKuS GFELLER<br />

Managing Director & CFO, Japan<br />

harting Technology Group<br />

markus.gfeller@harting.com<br />

srC CorPoratIon<br />

A SRC Corporation produz uma ampla série de módulos<br />

padronizados, sistemas de montagem, placas de<br />

circuito e placas de expansão para diversos sistemas<br />

de barramento padrão, inclusive VME, VME64x, Compact<br />

PCI, bem como sistemas no formato Eurocard. O<br />

mercado principal da SRC Corporation é o Japão, onde<br />

a empresa é capaz de responder de forma flexível à demanda<br />

amplamente variável do mercado. Além disso, a<br />

SRC também oferece o desenvolvimento, fabricação e<br />

distribuição de componentes e sistemas para a indústria<br />

de equipamentos (http://www.src-corp.co.jp).


Zhong Wang<br />

À prova d’água e robusto<br />

Solução exterior Han para aplicações de<br />

telecomunicações<br />

A Datang Mobile oferece estações de base de rádio Mini Nó B<br />

do tipo TD-SCDMA para a indústria de telecomunicações. Essas<br />

estações de base são particularmente apropriadas para cobertura<br />

interior, bem como para melhorar os pontos cegos e o fornecimen-<br />

to para os assim chamados pontos principais (também externos).<br />

O Mini Nó B oferece muitas vantagens, tais como baixo consumo<br />

de energia e simples instalação, por exemplo.<br />

t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />

5 0 harting tec.News 15 ( 007)


RNC<br />

Cidade<br />

Local turístico<br />

Estrada<br />

Omni-macro<br />

Nó B<br />

MInI nó b Para aPlICações eM exterIores<br />

Omni-macro<br />

Nó B<br />

Para cumprir as grandes exigências feitas em relação à resis-<br />

tência a intempéries e impermeabilidade, especialmente duran-<br />

te a estação chuvosa, a Datang Mobile e a harting colaboraram<br />

em um novo projeto da existente solução para exteriores Mini<br />

Nó B. O objetivo era impedir a penetração de vapor d’água.<br />

noVa solução Para exterIores<br />

Para melhorar tanto a impermeabilidade como a solidez mecânica,<br />

a harting substituiu a caixa metálica de distribuição<br />

utilizada até o momento por um prensa-cabo rosqueado com<br />

multi-vedação para proteger dois cabos DB9 e um cabo DB37,<br />

uma carcaça Han 48B, que foi modificada para criar um superfície<br />

de contato plana entre a base do gabinete e a base 48B. Isto<br />

resulta em maior redução no custo de instalação no campo.<br />

Três pequenas aberturas D-Sub na superfície e glândula de<br />

cabo multi-vedação garantem a conexão do cabo. Além disso, é<br />

preciso utilizar um pino de vedação caso todos os três cabos D-<br />

Sub não devam ser utilizados simultaneamente. Com a solução<br />

harting para exteriores, o remodelado Mini nó B para Exterior<br />

agora atende a categoria de proteção IP65/67. Ao mesmo tempo,<br />

esta inteligente solução também é mais robusta e cumpre os<br />

requisitos técnicos oficiais para equipamentos exteriores na<br />

China.<br />

Omni-macro<br />

Nó B<br />

Campo<br />

uso do Mini nó b<br />

Estrada<br />

mini<br />

Nó B<br />

Omni-macro<br />

Nó B<br />

Estrada / Ferrovia<br />

mini<br />

Nó B<br />

seleção das Peças harting utIlIzadas:<br />

–Base de embutir Han 48B<br />

–Tampa Han 48B<br />

–Prensa-cabo Multi-vedação<br />

–Pino de vedação<br />

–Base de embutir para painel RJ45<br />

–Tampa de proteção<br />

datang MobIle<br />

A Datang Mobile Communications Equipment Co. Ltd (Datang<br />

Mobile) foi fundada em fevereiro de 2002 em Pequim e é uma<br />

das principais sócias da Datang Telecom Technology and Industry<br />

Group. Além da sede da empresa em Pequim, ela possui<br />

uma subsidiária em Xangai e uma agência em Xi’an. Graças à<br />

sua força inovadora e metas de crescimento de longo prazo, a<br />

Datang Mobile está dedicada à pesquisa e desenvolvimento na<br />

área de comunicação móvel, particularmente para TD-SCDMA,<br />

um padrão internacional desenvolvido na China para comunicações<br />

móveis de terceira geração.<br />

ZHONG WANG<br />

Technical Support Manager/Telecom China<br />

harting Technology Group<br />

zhong.wang@harting.com<br />

5 1


Fumitsugo Kikuchi & Nobumasa Yamamoto<br />

t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />

Transmissão de dados com um multiplexador<br />

ultra-compacto<br />

Por motivos de seguran-<br />

ça, o popular sistema<br />

TDM (TDM: multiple-<br />

xação por divisão de<br />

tempo) ainda é freqüen-<br />

temente utilizado para<br />

tecnologia de comuni-<br />

cações em sistemas de<br />

eletricidade, tecnologia<br />

ferroviária e prevenção<br />

de desastres. A empresa<br />

japonesa Nitto Tsushinki Corporation desenvolveu o multiple-<br />

xador ultra-compacto para usuários desta tecnologia. O sistema<br />

é capaz de multiplicar sinais analógicos de áudio e sinais di-<br />

gitais em até o limite máximo de 24/30 canais e de transmitir<br />

e receber estes através de uma interface elétrica ou interface<br />

óptica (T1/E1).<br />

O multiplexador compreende um conjunto principal e unidades<br />

de canais a serem construídos em um sistema de 19”. Os sinais<br />

de áudio e entrada de dados através da interface do canal são<br />

multiplicados e saem na interface T1/E1. É possível utilizar<br />

tanto o cabo de cobre como o cabo de fibra óptica como linha de<br />

transmissão na saída T1/E1. O sistema é apropriado tanto para<br />

SDH (hierarquia digital síncrona) (50 Mbps/10 Gbps) como para<br />

aplicações Gigabit-Ethernet.<br />

a MaIs soFIstICada teCnologIa<br />

Estão disponíveis cinco diferentes interfaces para a unidade<br />

de canal: (OCU), uma interface para um telefone (LC) e uma<br />

interface para uma central (COT). Cada unidade de canal possui<br />

dois slots para placas de canal duplo, o que significa que um<br />

dispositivo pode ser expandido em passos de quatro canais. A<br />

fonte do clock é gerada internamente ou fornecida através da<br />

linha de transmissão de 1,5M, clock interno ou externamente<br />

(64 kHz).<br />

O dispositivo oferece placas de energia que fornecem a fonte<br />

de alimentação CC/CA. Ele cumpre os regulamentos padrão de<br />

EMC (EMC: compatibilidade eletromagnética) e a Diretriz RoHs<br />

(restrição de substâncias perigosas em equipamentos elétricos<br />

e eletrônicos).<br />

ConeCtores harting eM uso<br />

O multiplexador apresenta conectores harting que cumprem<br />

os requisitos EMC, consideram a segurança e fácil conexão e<br />

substituição, enquanto oferece alta qualidade e boa relação<br />

custo/benefício. Outro ponto favorável da harting foi o fato de<br />

que a empresa também ofereceu conectores feitos sob medida,<br />

caso necessário.<br />

nItto tsusHInKI CorPoratIon<br />

Desde a sua fundação em 1952, a Nitto Tsushinki<br />

Corporation se estabeleceu como especialista na fabricação<br />

e desenvolvimento de sistemas eletrônicos.<br />

Ela agrega particular importância ao desenvolvimento<br />

contínuo e qualidade de seus produtos, que considera<br />

não apenas como um desafio tecnológico mas especificamente<br />

como uma obrigação em relação à sociedade.<br />

A Nitto Tsushinki oferece produtos para aplicações de<br />

segurança em soluções de negócios<br />

(www.nittotsushinki.co.jp).<br />

FumITSuGu KIKuCHI<br />

Manager, Research and Development<br />

Nitto Tsushinki Corporation<br />

Japan<br />

NOBumASA YAmAmOTO<br />

Product Marketing & Application, Japan<br />

harting Technology Group<br />

nobumasa.yamamoto@harting.com<br />

5 harting tec.News 15 ( 007)


Paul Atkinson<br />

O mundo está encolhendo e o clamor frequentemente procla-<br />

mado no ambiente moderno de negócios de hoje. As vendas<br />

globais, as empresas que atuam globalmente e a crescen-<br />

te mobilidade estão levando a mudanças no pensamento<br />

corporativo e respectivas estratégias de fabricação. Isto é<br />

justificável, porém não obstante, a harting Soluções Inte-<br />

gradas (HIS) adotou uma abordagem de infra-estrutura de<br />

fabricação “baseada do aspecto regional”, para dar suporte<br />

ao plano de fundo do Grupo e atividades de montagem de<br />

soluções integradas.<br />

A harting construiu seus locais de fabricação nos três continen-<br />

tes da América, Ásia e Europa. A meta é atender aos respectivos<br />

mercados com fabricação localizada e com o pessoal da harting<br />

familiarizado com as condições locais – e assim garantir a pro-<br />

ximidade com o cliente.<br />

Isto é suportado por um claro foco em “soluções específicas<br />

do cliente” e a capacidade de oferecer soluções baseadas em<br />

tecnologia em uma variedade de espectros da indústria. Esta<br />

filosofia de “proximidade com o cliente” só é possível com uma<br />

produção eficiente.<br />

rede VIrtual PrIVada<br />

t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />

HARTING Soluções Integradas<br />

“Tornando-se Global Permanecendo Local”<br />

A harting Soluções Integradas resolve este problema explicando<br />

seu principal modelo operacional – “Cobertura Global uniforme”<br />

Com instalações em Elgin EUA, Northampton RU e Zhuhai, na<br />

área industrial do Sul da China, a harting atingiu, através de<br />

atividades de investimento comuns, sua exclusiva “Cobertura<br />

Global Uniforme” garantindo que seja usado o mesmo equipa-<br />

mento de capital dentro de todas as três instalações de fabri-<br />

cação.<br />

Além disso, a conexão destes equipamentos pela VPN (rede vir-<br />

tual privada) desempenha um papel crucial. Esta combinação<br />

resulta na capacidade de compartilhar arquivos, auxiliar no<br />

diagnóstico de falhas e acessar capacidades de programação<br />

remota contínua para cada um dos processos de fabricação<br />

críticos.<br />

Além disso, e totalmente incluídos no modelo, estão os respec-<br />

tivos princípios, processos, procedimentos operacionais de fa-<br />

bricação e normas de mão-de-obra. Assim, definir o princípio<br />

de uma metodologia de fabricação harmonizada – “Cobertura<br />

Global Uniforme”.<br />

Um desses exemplos desses princípios em ação é aquele iden-<br />

tificado por um grande cliente internacinoal que exige certo<br />

produto, entregue em diferentes locais. A harting é capaz de<br />

fornecer o mesmo produto, utilizando o mesmo número de peça,<br />

construída de acordo com as mesmas normas, utilizando méto-<br />

dos e equipamento de capital idênticos – a partir de três opera-<br />

ções de fabricação separadas. Atendendo assim às necessidades<br />

de “uma norma de construção comum” em todo o globo.<br />

5 harting tec.News 15 ( 007)


ackplane Micro tCa: projetado, testado para integridade de sinais e<br />

montado pelo HIs.<br />

Pool de teCnologIa<br />

Dando suporte a esta infra-estrutura de três locais, a harting<br />

utiliza elementos provenientes do Pool de Tecnologia do Grupo<br />

harting, desde o projeto do conector, projeto do plano de fundo,<br />

teste de integridade de sinal até variadas técnicas de montagem<br />

e complexas soluções de teste exigidas.<br />

A faixa de tecnologias de processamento oferecidas pelos locais<br />

de fabricação inclui a própria faixa CPM da harting de máqui-<br />

nas de encaixe por pressão semi-automáticas, linha completa<br />

de colocação de montagem em superfície – incluindo refluxo<br />

de fase de vapor, capacidades de refluxo intrusivo de pino em<br />

orifício, assim como ATE (Equipamento de Teste Automático)<br />

– incluindo sistemas de teste distribuídos e capacidades robóti-<br />

cas de teste de backplanes. Todas as disciplinas de fabricação<br />

que atendem a internacionalmente reconhecida norma de mão-<br />

de-obra IPC610.<br />

baCKPlanes de alta VeloCIdade<br />

Os backplanes de alta velocidade já não são mais um sonho do<br />

projetista – embora a assim chamada ampliação do envelope de<br />

cobre, taxas de transmissão de dados seriais de até 12,5Gbit/s<br />

torne-se uma realidade. Isto exige que sejam atendidas regras<br />

específicas de design, tais como materiais de PCB especiali-<br />

zados, empilhamento de camadas controladas, roteamento de<br />

sinal de par diferencial e impedâncias casadas.<br />

A arquitetura do backplane tem de ser multifuncional – forne-<br />

cendo tanto o caminho para a transmissão de dados entre os<br />

circuitos ativos das placas de componentes, assim como sendo<br />

o meio para todas as respectivas distribuições de plano de ali-<br />

mentação e terra.<br />

No ambiente orientado à tecnologia de hoje em dia, os back-<br />

planes têm de ser projetados e construídos para atender aos<br />

requisitos da indústria de maiores velocidades e maior inte-<br />

gridade do sinal, assim como atender às necessidades de maior<br />

consumo de potência e respectiva distribuição de energia. As<br />

montagens com um maior número de camadas, maiores super-<br />

fícies, campos de pinagem densos e complexos exigem discipli-<br />

nas de fabricação que utilizem grande número de tecnologias<br />

de processamento. A harting utiliza a principal competência<br />

de interconexão do Grupo para projetar e desenvolver soluções<br />

de backplane para atender aos desafios apresentados pelo clien-<br />

te.<br />

estruturas de aPoIo<br />

Não apenas as velocidades de sinal são de importância signifi-<br />

cativa. O fator de tempo para o mercado é freqüentemente cru-<br />

cial para a introdução bem sucedida do produto. Para atingir<br />

esta meta em “situações em tempo real/vida real”, a harting<br />

utiliza suporte localizado e reforça a flexibilidade para atender<br />

as mudanças nos projetos de produto, demandas de volume e<br />

respectivos processos.<br />

Um departamento de Compras global unido fornece ao cliente o<br />

coeficiente ótimo de preço-desempenho. Este conceito harmoni-<br />

za-se com as atividades de compra dos três locais – impulsiona-<br />

dos pela filosofia estratégica “custo total de propriedade”.<br />

O conceito de apoiar os “mercados locais globalmente” é funda-<br />

mental para a filosofia da harting de “uma face para o cliente”,<br />

e agora a harting ampliou este princípio para incluir a fabri-<br />

cação localizada de sistemas de backplanes.<br />

O mundo da indústria está encolhendo? Possivelmente, mas a<br />

tecnologia continua se desenvolvendo e soluções inovadoras<br />

têm de ser encontradas.<br />

PAuL ATKINSON<br />

Operations Director, HIS<br />

harting Technology Group<br />

paul.atkinson@harting.com<br />

5 5


Domenico Fioravera & Rosario Pinio<br />

Integração de conectores de placa SMC em uma<br />

linha totalmente automática de montagem de<br />

componentes<br />

A Itália é o segundo maior fabricante de máquinas têxteis do mundo e seus produtos são considerados como representantes<br />

da última palavra em tecnologia. Como diversos outros setores, o mercado de máquina têxtil da Itália está experimentan-<br />

do um período de mudanças como resultado das novas possibilidades de fabricação em países com economias de rápido<br />

crescimento por um lado e crescente migração para regiões de baixo custo de mão-de-obra, por outro lado. Os fabricantes<br />

de máquinas têxteis enfrentam o desafio de ter de defender suas posições em um árduo ambiente competitivo. A liderança<br />

tecnológica desempenha um papel chave nesta situação. Isso afeta não apenas a própria engenharia mecânica, mas também<br />

os fornecedores envolvidos.<br />

t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />

5 harting tec.News 15 ( 007)


Fabricação de tapetes: os atuadores são controlados através do equipamento<br />

roj. dependendo do modelo, até 13.000 atuadores podem ser instalados em<br />

cada máquina.<br />

Desde o início dos anos 80, a harting desempenha um impor-<br />

tante papel neste mercado e é considerada uma parceira confi-<br />

ável e competente no campo de tecnologia de conectores pelos<br />

fabricantes de máquinas têxteis. Os conectores eletrônicos e<br />

industriais da harting estão sendo utilizados em uma ampla<br />

faixa de máquinas têxteis, tais como, máquinas de tricotar,<br />

máquinas de meias e teares mecânicos e manuais, bem como<br />

em outras aplicações. A ROJ, fundada em 1965, é um dos fabri-<br />

cantes líderes de equipamentos e acessórios para tecelagens.<br />

Desde 2000, a ROJ faz parte do Van de Wiele Group. A colabo-<br />

ração bem sucedida entre a harting e a ROJ vem desde o início<br />

dos anos 80.<br />

desaFIo de Projeto e solução<br />

Os engenheiros da ROJ foram recentemente apresentados a<br />

um projeto desafiador que permitia que eles reforçassem a<br />

posição e imagem da ROJ no mercado. No passado, ao fabricar<br />

determinados componentes, os conectores eram adaptados em<br />

estágios separados de fabricação (posicionamento e soldagem).<br />

Para manter sua posição no mercado, em vista da árdua concorrência<br />

dos países com baixo custo de mão-de-obra, a ROJ<br />

teve de aumentar a eficiência de seus próprios processos de<br />

produção. Para automatizar integralmente o processo, a ROJ<br />

necessitava de um conector adequado.<br />

Os conectores SMC (surface mount compatible, compatível com<br />

montagem e superfície) e a tecnologia PIHIR (pino em refluxo<br />

intrusivo de orifício) foram a chave para a maior automação da<br />

montagem de componentes. Tempos de produção mais curtos,<br />

fluxos simplificados de materiais e maior segurança do processo<br />

são essenciais para otimizar os processos de montagem. A<br />

harting deu suporte à ROJ em todos os estágios desta mudança<br />

tecnológica. Para manter sua posição em um ambiente de mercado<br />

difícil, a ROJ está planejando transferir o conhecimento<br />

obtido desta colaboração para outros produtos.<br />

Aplicação de pasta de solda<br />

Posicionamento automático<br />

de componentes SmT<br />

Solda por refluxo<br />

Posicionamento manual de<br />

componentes específicos<br />

Solda manual<br />

Controle de qualidade<br />

Velho<br />

Aplicação de pasta de solda<br />

Posicionamento automático<br />

de todos os componentes<br />

Solda por refluxo<br />

Controle de qualidade<br />

automático<br />

Novo<br />

novo tecnologia de montagem no roj após a introdução da técnica PIHIr<br />

comparada ao processo anterior<br />

DOmENICO FIORAVERA<br />

Production Manager<br />

ROJ Srl<br />

Biella, Italy<br />

ROSARIO PINIO<br />

Marketing Manager Electronic Division, Italy<br />

harting Technology Group<br />

rosario.pinio@harting.com<br />

5 7


Gerd Weking<br />

Padronização genérica de cabeamento<br />

Nos prédios modernos, a infra-estrutura de TI é tão importante quanto aquecimento, luz e eletricidade e, conseqüente-<br />

mente a padronização foi e permanece um aspecto proeminente para a engenharia civil. No final, garante a comunicação<br />

global, em todo o caminho até local de trabalho ou no local de trabalho específico.<br />

Um marco importante foi a fusão entre as atividades de pa-<br />

dronização da tecnologia de informação da ISO (Internatio-<br />

nal Organization for Standardization) e da IEC (International<br />

Electrotechnical Commission) no Comitê Técnico Conjunto<br />

ISO/IEC JTC 1 – Tecnologia de informação em 1987 e a funda-<br />

ção do subcomitê SC 25 – Interconexão de equipamentos de<br />

tecnologia de informação. O desenvolvimento de normas para<br />

cabeamento genérico aplicável para instalações residenciais,<br />

de escritório e industriais foi o foco do trabalho desde o início.<br />

Neste contexto, genérico significa que o sistema de cabeamen-<br />

to é definido por parâmetros de transmissão física, tais como<br />

atenuação de sinal, crosstalk e perda de retorno, e que dentro<br />

dos limites da faixa de freqüência qualquer protocolo de trans-<br />

missão é suportado. A primeira edição do ISO/IEC 11801 – Tec-<br />

nologia de Informação – Cabeamento genérico para instalações<br />

de cliente foi publicada em 1995, e a segunda edição revisada e<br />

ampliada foi lançada em 2002. (ISO/IEC 11801 também trata de<br />

cabeamento óptico genérico, porém este tópico não é discutido<br />

neste artigo).<br />

O trabalho realizado nos últimos cinco anos tratou tanto dos<br />

desenvolvimentos verticais, i.e., requisitos técnicos superiores,<br />

freqüências de transmissão particularmente superiores, e de-<br />

senvolvimentos horizontais, como novos desenvolvimentos para<br />

o prédio industrial e o “lar inteligente”. Ambos os aspectos são<br />

discutidos a seguir.<br />

t e c . N e w s 1 5 : Pa d r õ e s M u n d i a i s<br />

CabeaMento genérICo eM PrédIos IndustrIaIs<br />

ISO/IEC 24702 – Tecnologia de informação – Cabeamento gené-<br />

rico – As instalações industriais foram desenvolvidas com base<br />

no trabalho anterior e paralelo na Europa pelo CENELEC e nos<br />

EUA pela TIA. O ISO/IEC 24702 apóia ambas as filosofias:<br />

– Cabo blindado (STP), popular e mais usado na Europa.<br />

– Cabo não blindado (UTP) para o mercado americano<br />

5 harting tec.News 15 ( 007)


A harting participou ativamente no desenvolvimento da<br />

ISO/IEC 24702, pois o cabeamento genérico termina por defini-<br />

ção em uma TO (Saída de Telecomunicação), que é o conector ao<br />

qual o dispositivo de automação industrial, computador, telefo-<br />

ne é conectado. O conector PushPull da harting foi padronizado<br />

como TO genérico na ISO/IEC 24702. O PushPull da harting<br />

tinha sido previamente padronizado na norma de conectores<br />

IEC 61076-3-106 como variante 4, portanto a ISO/IEC 24702 só<br />

se refere à variante 4 desta norma de conector.<br />

MelHorIas téCnICas na Iso/IeC 24702<br />

Os requisitos de transmissão e estrutura geral do cabeamento<br />

industrial são baseados na ISO/IEC 11801, porém as importantes<br />

melhorias devem ser mencionadas:<br />

– A distância máxima pela qual os serviços de comunicações<br />

podem ser distribuídos é de 10.000m em vez de 2.000m na<br />

ISO/IEC 11801<br />

– Estruturas de cabeamento hierárquico modificadas<br />

– Opções de implementação<br />

– Classes ambientais para prédios industriais foram definidas<br />

e especificada na tabela MICE.<br />

o que sIgnIFICa MICe?<br />

MICE significa: Mecânico, Ingresso, Climático e químico e Eletromagnético,<br />

três níveis são definidos:<br />

– M1 I1 C1 E1 classifica o ambiente típico de escritório, como<br />

presumido na ISO/IEC 11801.<br />

– M2 I2 C2 E2 classifica o ambiente industrial de um chão de<br />

fábrica normal.<br />

– M3 I3 C3 E3 classifica condições ambientais difíceis, como<br />

por exemplo em indústrias pesadas.<br />

Para chegar à idéia por trás da filosofia MICE, pode ser útil<br />

compreender o que não é MICE: A classificação MICE não alega<br />

levar em consideração todos os ambientes industriais possíveis.<br />

Como resultado, o engenheiro de planejamento ainda é obrigado<br />

a definir as especificações apropriadas para seu projeto. os valores<br />

nas tabelas MICE dadas em ISO/IEC 24702 não são requisitos<br />

de teste de qualificação para cabos e conectores. Também<br />

não são requisitos de sistema para cabeamento instalado. Por<br />

exemplo, um link de transmissão pode começar em uma área<br />

de ar condicionado e terminar em uma máquina com fortes<br />

vibrações e fortes campos de interferência eletromagnética.<br />

Porém, a tabela MICE dá aos desenvolvedores e planejadores<br />

de cabeamento industrial valores que eles podem utilizar para<br />

o desenho técnico, tendo em mente:<br />

– Os requisitos não são necessariamente estritamente classe<br />

1, 2 ou 3, as áreas com forte carga mecânica em combinação<br />

com baixas cargas climáticas ou eletromagnéticas são muito<br />

comuns, por exemplo M3 l1 C1 E 1.<br />

– O engenheiro de planejamento é incentivado a utilizar técnicas<br />

de redução ou isolamento para proteger as áreas expostas<br />

do cabeamento, estas podem ser realizadas com duas abordagens<br />

diferentes:<br />

– Proteger/cobrir as áreas críticas de cabo e/ou conector (técnica<br />

de redução)<br />

– Isolar a fonte de impacto ambiental (calor, vibração, carga<br />

eletromagnética ou usar um caminho de instalação menos<br />

crítico)<br />

– Requisitos mais estritos para componentes como conectores<br />

e cabos devem ser considerados em conjunto com os pontos<br />

mencionados antes de atingir a melhor prática de instalação<br />

em consideração do investimento e qualidade do serviço de<br />

TI.<br />

Coordenação InternaCIonal<br />

A padronização internacional é baseada em consenso entre todos<br />

os participantes, porém devido a interesses divergentes,<br />

isso é algumas vezes difícil de se conseguir. No desenvolvimento<br />

da ISO/IEC 24702 houve diversas opiniões referentes<br />

aos requisitos da MICE e a seleção do conector TO genérico. A<br />

decisão entre os quatro conectores candidatos foi finalmente<br />

tomada por um processo de consulta internacional no nível dos<br />

comitês nacionais de participação. O resultado desta seleção foi<br />

finalmente aceito por todos os comitês nacionais de modo que a<br />

FDIS (Minuta Final de Norma Internacional) da ISO/IEC 24702<br />

foi aprovada por unanimidade.<br />

Casa IntelIgente e ConVergênCIa de rede<br />

Os termos Casa Inteligente ou Smart Home e Smart Living significam<br />

todo um conjunto de abordagens para o modo de vida<br />

e trabalho atuais e futuros. Mesmo hoje em dia, quase todo<br />

processo de automação residencial concebível é possível, com<br />

grupos de interesses e consórcios preparando especificações<br />

para suas necessidades de mercado.<br />

Hoje em dia, a norma Européia EN 50090 é a norma aberta<br />

para Sistemas Eletrônicos para Casa e Prédios HBES. As empresas<br />

líderes dão suporte à EN e participam em grupos de<br />

5


interesse para garantir a interoperabilidade dos produtos dos<br />

fornecedores envolvidos. A interoperabilidade é normalmente<br />

documentada por um certificado e um rótulo. Foi desenvolvida<br />

uma faixa considerável de componentes e dispositivos compa-<br />

tíveis de acordo com a EN 50090. A cooperação entre a Batibus<br />

(HVAC – aquecimento, ventilação e condicionamento de ar) e a<br />

EHS (European Home System – Linha branca) com a EIB (Euro-<br />

pean Installation Bus) sob a cobertura da Konnex Association<br />

forneceu importante orientação neste processo.<br />

Outras firmas européias uniram-se ao consórcio americano<br />

LonMark, que alega representar uma marca líder global de<br />

produtos de controle abertos, interoperáveis tais como controle<br />

de acesso, controladores de elevadores, gestão de energia, prote-<br />

ção contra incêndio, HVAC, controle de iluminação, medição e<br />

segurança, tudo com base na norma ANSI/CEA-709. Na China,<br />

um grupo de trabalho deifinido pelo Ministério da Indústria<br />

da Informação está trabalhando no protocolo ITopHome para<br />

sistemas eletrônicos residenciais. No Japão, o trabalho em uma<br />

rede residencial em relação à conservação de energia está em<br />

andamento; os projetos estão sendo desenvolvidos sob o título<br />

ECHONET (Energy Conservation and Homecare NETwork).<br />

a CooPeração global é neCessárIa<br />

A padronização e interoperabilidade global de sistemas e componentes<br />

para a casa inteligente ainda é um sonho e distante<br />

da realidade. O motivo para isto é o desenvolvimento paralelo<br />

em diferentes regiões do mundo, mas que resulta também parcialmente<br />

do desejo da indústria de espremer seus próprios<br />

t e c . N e w s 1 5 : Pa d r õ e s M u n d i a i s<br />

desenvolvimentos nas normas globais. A padronização e interoperabilidade<br />

global e é essencial para o sucesso das soluções<br />

existentes e futuras para se atingir a aceitação de mercado e<br />

o volume necessário para a lucratividade. As organizações de<br />

padronização internacionais ISO, IEC e ITU (International Telecommunication<br />

Union) se reuniram em Genebra em fevereiro<br />

de 2006 para trocar idéias sobre a padronização global na área<br />

de casas inteligentes. A ISO/IEC JTC 1 SC25 foi instruída por<br />

seu comitê originador a tomar uma posição de liderança neste<br />

processo e a empenhar a cooperação das principais organizações<br />

de padronização e consórcios industriais. A meta é desenvolver<br />

em ligação com estas organizações algumas normas<br />

abrangentes para redes residenciais, para garantir a interoperabilidade<br />

entre as soluções isoladas de hoje em dia.<br />

MaIor FreqüênCIa de transMIssão e energIa Por<br />

etHernet<br />

O texto a seguir descreve os aspectos verticais do desenvolvimento<br />

na ISO/IEC JTC1 SC25. PoE (Power over Ethernet) significa<br />

fornecer energia a dispositivos de comunicação através<br />

de linhas de dados.<br />

sItuação da PadronIzação Para CabeaMento<br />

genérICo até 10gbaset<br />

O cabeamento genérico deve suportar os mais elevados requisitos<br />

técnicos. IEEE 802.3an (10 GBaseT), emitida em junho<br />

de 2006 é de fato o tópico mais proeminente e desafiador da<br />

ISO/IEC JTC 1 SC 25 WG3. Ele declara que o cabeamento deve<br />

ser especificado para até 500 MHz.<br />

0 harting tec.News 15 ( 007)


Para os prédios existentes com cabeamento de desempenho<br />

inferior, as recomendações estão sendo preparadas para forne-<br />

cer informações sobre as condições sob as quais a 10GBaseT<br />

ainda poder ser suportada confiavelmente. O trabalho será pu-<br />

blicado como Relatório Técnico, numerado ISO/IEC TR 24759.<br />

Para novas instalações, está sendo preparado um anexo à<br />

ISO/IEC 11801, especificando as novas classes EA para<br />

500 MHz e FA para 1.000 MHz. Este anexo também provavel-<br />

mente continuará a dar suporte à abordagem de componente,<br />

que significa que o canal de transmissão com cabos e conec-<br />

tores de acordo com a categoria 6A, presume-se, atenderá os<br />

requisitos de transmissão da classe EA.<br />

ConeCtores de aCordo CoM IeC 60603-7-41 e -7-51<br />

Para CategorIa 6a<br />

Os requisitos para a faixa de freqüência de 250 a 500 MHz ainda<br />

estão em discussão. As características críticas para conectores<br />

são a perda de retorno, crosstalk e crosstalk alheio, que é a<br />

interferência eletromagnética causada por fontes externas.<br />

Atualmente está sendo discutido se os valores de limite para<br />

crosstalk devem ser extrapolados entre 250 e 500 MHz, ou se os<br />

requisitos para os conectores devem ser reduzidos nesta faixa.<br />

Os seguintes valores estão sendo discutidos para 500 MHz:<br />

Valor em 500 mHz<br />

PRÓXImO Perda de retorno<br />

Cat 6 linearmente extrapolado 40 dB 10 dB<br />

Cat 6 com extrapolação negativa<br />

(relaxamento), TIA 568-B.2-10<br />

34 dB 14 dB<br />

Cat 6 com extrapolação negativa<br />

(relaxamento), outros especialistas<br />

38 dB 16 dB<br />

base de discussão<br />

PoWer oVer etHernet (Poe)<br />

PoE significa que os dispositivos de IT podem ser alimentado<br />

com energia através de linhas de dados de par trançado. Neste<br />

caso, são usados os fios não utilizados do cabo de comunicação,<br />

ou a energia é transportada pelos quatro pares de fio utilizados,<br />

além do sinal de dados. A fonte de alimentação pode ser<br />

integrada nos dispositivos ativos da rede, como comutador, ou<br />

podem ser fornecidos através de PSE (Equipamento de Fonte<br />

de Alimentação) separado. Até agora, foi especificada pela<br />

IEEE 803.2af uma potência máxima de 15,4W em 48V, porém<br />

os últimos desenvolvimentos da IEEE 803.2at (PoE plus) exigem<br />

potência de até 30W e até mesmo níveis de potência maiores<br />

estão sendo discutidos.<br />

O aumento de temperatura dos feixes de cabos instalados<br />

é um risco em potencial. Até agora, a ISO/IEAC 11801 especifica<br />

uma temperatura superior de 60ºC para o cabo,<br />

incluindo o aquecimento de corrente. Os especialistas da<br />

ISO/IEC JTC1 SC25/WG3 preocupam-se com a transgressão do<br />

limite superior de temperatura nas instalações existentes, resultando<br />

em possíveis danos, falhas ou até incêndios. Portanto<br />

aumentar os requisitos para instalações antigas é inaceitável.<br />

Para suportar o trabalho da IEEE, está sendo preparado um<br />

guia de cabeamento de PoE no SC25/WG3 para fornecer informações<br />

sobre as condições sob as quais o PoE plus pode ser<br />

suportado pelo cabeamento existente.<br />

Aumentar a corrente de PoE para 420mA também poderia causar<br />

danos aos conectores se as conexões forem rotineiramente<br />

desconectadas com carga. Portanto a ISO/IEC JTC1 SC25<br />

recomenda que a Força Tarefa PoE plus da IEEE claramente<br />

indique em seu documento, que a desconexão com carga não é<br />

permitida. Os especialistas em conectores da IEC SC 48B estão<br />

trabalhando em um Relatório Técnico para fornecer recomendações<br />

para desconexão com carga para a ISO/IEC JTC1.<br />

resuMo<br />

O desenvolvimento de sistemas de cabos genéricos para a infra-estrutura<br />

de TI em prédios modernos ainda está progredindo.<br />

Até agora, a indústria de cabeamento de cobre sempre<br />

conseguiu ampliar os limites para cima, i.e., para freqüências<br />

mais altas. Como resultado, o segmento de cabeamento óptico<br />

permaneceu relativamente pequeno. A clara tendência ao “wireless”<br />

assumiu partes da infra-estrutura de IT de hoje em dia<br />

no futuro previsível, mas não a substituirá. Para a Casa Inteligente,<br />

a convergência das várias normas técnicas é obrigatória<br />

para nutrir a competição global em uma plataforma comum.<br />

Para aplicações industriais, a norma ISO/IEC 24702 publicada<br />

será aprovada e publicada como EN 50173-1 e EN 50173-3 para<br />

a Europa e a ANSI/TIA/EIA-1005 será publicada como Norma<br />

Nacional dos EUA.<br />

GERD WEKING<br />

General Manager Intellectual Property and<br />

International Standardization<br />

harting Technology Group<br />

gerd.weking@harting.com<br />

1


Thomas Wolting<br />

t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />

Topologia BUS para Transferência de Energia<br />

Fabricantes de máquinas e instaladores industriais estão avançando na implementação da descentralização de funções com<br />

interfaces padronizadas. O objetivo é integrar tecnologia de instalação com custo otimizado para distribuição de energia, e,<br />

conseqüentemente, otimizar a tecnologia de instalação que foi desenvolvida durante o transcorrer de muitos anos. Há uma<br />

série de soluções disponíveis para distribuição de energia que ainda será desenvolvida no futuro.<br />

O cabeamento convencional é caracterizado pela instalação pon-<br />

to-a-ponto das transferências de sinal e energia. Na prática, isto<br />

significa que cada motor está conectado a um cabo de força pro-<br />

veniente do painel de controle. Todos os terminais de sensor e<br />

atuador, tais como chaves ou válvulas de proximidade, também<br />

estão ligados em paralelo.<br />

A introdução de componentes de barra-<br />

mento serial para conexão de sensores e<br />

atuadores marcou um passo importante<br />

no progresso técnico na área de circui-<br />

tos. Novos conceitos de instalação em<br />

transmissão de dados trouxeram claras<br />

vantagens para o usuário em relação à<br />

disposição de cabos. Os componentes<br />

de sinal existentes para receber ou emi-<br />

tir sinais de controle estão disponíveis<br />

em uma faixa muita ampla de categorias de<br />

proteção, do IP 20 ao IP 68. Por outro lado, os<br />

últimos 20 anos quase não viram alterações no forne-<br />

cimento de energia a motores menores (de até 2,2kw). Os moto-<br />

res ainda são freqüentemente supridos com um cabo separado<br />

proveniente do painel de controle.<br />

estrutura desCentralIzada<br />

Quando os conversores de freqüência são instalados centralmente,<br />

são necessários cabos especiais com blindagem otimizada e<br />

complexa para cumprir as exigências técnicas. Os altos custos<br />

totais e consideráveis requisitos de espaço da engenharia de<br />

instalação, conforme ela se desenvolveu, estão reforçando a tendência<br />

em direção à engenharia de instalação descentralizada,<br />

por exemplo, em manuseio de materiais. As unidades de controle<br />

de motor inteligente são reposicionadas de modo que estejam<br />

diretamente na máquina ou no caminho da esteira. O harting<br />

Technology Group dá suporte a esta alteração na engenharia de<br />

instalação com seus produtos.<br />

Han-Power s Metal para cabos de 7x6,0mm 2<br />

e 5x10mm 2<br />

Um elemento essencial nesta nova tecnologia de fiação é um<br />

sistema de barramento de energia que permite que uma série<br />

de “consumidores” sejam conectados em uma linha de cabos,<br />

enquanto ainda cumpre todas as normas nacionais e internacionais<br />

pertinentes. Esta inovação deve depender das interfaces<br />

existentes e padronizadas. O conector Han® compacto<br />

e resistente deve atender as exigências relativas<br />

ao número de pólos, tensão e capacidade<br />

nominal de corrente. Os conectores dessa<br />

área são padronizados pela norma ISO<br />

23570.<br />

Em princípio, é possível distinguir dois<br />

tipos de conexão neste conceito de instalação:<br />

– Distribuição de barramento de energia<br />

em uma linha de cabeamento sem corte,<br />

onde os fios individuais são derivados.<br />

– A ramificação de energia é completamente plugável,<br />

para fornecer uma rápida e ágil conexão elétrica<br />

para máquina e módulos de instalação.<br />

As condições básicas são principalmente as mesmas para os dois<br />

tipos: uso para linha de energia industrial de 230/400 V, de acordo<br />

com VDE ou 600V, de acordo com as opções de conexão UL<br />

para o máximo de sete condutores, seção transversal do núcleo<br />

de pelo menos 4 mm2, conexão com ferramenta padrão e desenho<br />

modular. Com base nessas especificações, a harting criou uma<br />

nova linha: A série Han-Power®.<br />

sérIe Han-PoWer®<br />

Como a série de produtos padrão, os produtos na nova série Han-<br />

Power cumprem todas as especificações perfinentes.<br />

Han-PoWer® s<br />

O conceito de instalação descentralizada já fornece um primeiro<br />

conector no painel de controle, que está otimizado para a aplica-<br />

harting tec.News 15 ( 007)


ção específica. A linha elétrica utilizada, com cabo 5 x 6 mm 2 e<br />

2 X 2,5 mm 2 mais condutor PE, está em contato com o conector<br />

4/2 Han® Q e transferido da área IP 20 para a área IP 65. A in-<br />

serção de contato de toque seguro é necessária para correntes<br />

mais altas de até 40A.<br />

O conector 4/2 Han Q, que é equipado com os conhecidos con-<br />

tatos Han C, pode ser utilizado para aplicações de seção trans-<br />

versal de condutor de 2,5mm 2 a 6,0mm 2 . A linha de energia é<br />

disposta sem considerar a unidade de controle do motor descen-<br />

tralizado. A ramificação é feita com um Han-Power S, de modo<br />

que a linha de energia não seja interrompida.<br />

O cabo de energia tem sua capa externa removida em um com-<br />

primento de cerca de 15 cm e colocado no Han-Power<br />

S. Os condutores individuais, que ainda estão<br />

completamente cobertos pelo isolamento,<br />

são então colocados no dispositivo de co-<br />

nexão por perfuração de isolamento; o<br />

contato ótimo e a separação do isola-<br />

mento do filamento são feitos através<br />

dos parafusos. Os terminais IDC são<br />

carregados apenas com a corrente de<br />

fase ao “consumidor” descentralizado.<br />

A tecnologia de contato HARAX® ga-<br />

rantirá a estabilidade de longo prazo (ver<br />

IEC 60947-7-1). Além disso, o contato deve<br />

ser garantido sob extremas condições, tais como<br />

correntes de curto-circuito de diversos kA.<br />

Os diversos sistemas de transferência exigem novos conceitos,<br />

que devem ser projetados para a aplicação específica (na indús-<br />

tria automotiva, engenharia aeroportuária e centros gerais de<br />

logística). A seção transversal do cabo é um critério importante<br />

para minimização da queda de tensão da linha em todas as apli-<br />

cações em que os produtos são transportados por uma distância<br />

superior a 100m.<br />

As aplicações existentes até a data são equipadas principalmente<br />

com um Han-Power S Q 4/2. Os produtos instalados em logística<br />

aeroportuária podem contatar fios, de forma rápida e confiável,<br />

com uma seção transversal de condutor de até 6,0mm 2 e cumpre,<br />

de forma precisa, as demandas de manuseio de bagagem.<br />

Uma versão metálica é a resposta ótima para aplicações em que<br />

também é necessária a estabilidade mecânica contra impacto.<br />

Han-Power t q 5/0: interface compacta para a<br />

distribuição de energia.<br />

Esta nova e universal solução de sistema dá suporte ao usuário<br />

na instalação e manutenção do sistema.<br />

A instalação que estabelece tendência com manuseio e expansão<br />

otimizados das seções transversais utilizáveis do condutor cria<br />

vantagens adicionais. Pela primeira vez, o Han-Power® S Metal<br />

possibilita a distribuição de energia e ramificação mesmo para<br />

seções transversais de condutor de até 10mm 2 .<br />

O conceito de instalação descrito é empregado em uma faixa mui-<br />

to ampla de instalações de fabricação e centros de logísticas que<br />

são recém-construídos ou modificados com componentes descen-<br />

tralizados. A operação de teste e o teste de função são realizados<br />

no local permanente após o sistema ter sido concluído.<br />

Han-PoWer® t<br />

Antes da realização das linhas de produção,<br />

deve-se pensar no conceito de instalação:<br />

Como os módulos individuais são trans-<br />

portados e construídos, de modo que a<br />

instalação elétrica previamente testada<br />

possa ser mantida?<br />

A instalação elétrica deve ser deixada<br />

no local, para utilizar as vantagens de<br />

teste de função e para regularizar os erros<br />

de fiação em um sistema testado. A linha de<br />

energia é disposta pela utilização de cabos pron-<br />

tos com conectores. Para a ramificação, utiliza-se um<br />

Han-Power T com conectores certos para a aplicação. A ramifi-<br />

cação ao “consumidor” também é realizada com um conector,<br />

para fornecer a maior confiabilidade e flexibilidade possível. A<br />

unidade de controle do motor descentralizado, com uma seção<br />

transversal de condutor de até 6,0mm 2, está conectada através<br />

do conector 4/2 Han Q. Para níveis de energia menores, disponi-<br />

biliza-se um Han-Power T com conector 5/0 Han® Q. Ao utilizar<br />

esses conectores, é possível fazer as modificações rapidamente,<br />

e a as paradas na linha de produção são minimizadas. Os ele-<br />

mentos adicionais do sistema são conectados de forma rápida e<br />

simples, utilizando-se componentes que já foram instalados.<br />

THOmAS WOLTING<br />

Product Manager Han® Industrial Connector, Electric<br />

harting Technology Group<br />

thomas.wolting@harting.com


t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />

Thomas Heckmann<br />

Han® Q 2/0 –<br />

novas opções para fonte de<br />

alimentação, por exemplo, como<br />

solução de conectividade para<br />

energia solar<br />

A série Han® 3A, a menor na faixa de produto de conectores para trabalho pesa-<br />

do, pode ser encontrada em uma grande variedade de aplicações. As tradicionais<br />

conexões baseadas em cobre têm sido continuamente refinadas e complementa-<br />

das com aplicações para fibra-óptica. Conseqüentemente, as soluções híbridas<br />

que integram a transmissão de energia e sinal através de interfaces tais como<br />

RJ45, USB ou SC foram bem recebidas pelos clientes em muitos mercados dife-<br />

rentes. Estes conectores são populares para uma ampla variedade de aplicações<br />

por causa de seu desenho compacto e robusto e da integração em bases e carca-<br />

ças que atendem a diferentes condições ambientais.<br />

Até agora a transmissão de energia de até 16 A tem sido considerada adequada.<br />

Contudo, o campo em recente desenvolvimento da fonte de alimentação descen-<br />

tralizada precisa das assim chamadas conexões elétricas monofásicas ou de dois<br />

pólos para elevadas correntes de até 40A. O Grupo Tecnológicoa harting agora<br />

possui uma solução compacta que atende aos requisitos de conectividade da fonte<br />

de alimentação descentralizada – Han Q2/0.<br />

harting tec.News 15 ( 007)


energIa renoVáVel<br />

o novo membro da família Han 3a: Han q 2/0<br />

As aplicações típicas destas fontes de alimentação descentrali-<br />

zadas que definem tendências podem ser encontradas em sis-<br />

temas fotovoltaicos (FV) na área de energia renovável. Esses<br />

sistemas FV, que geram energia a partir da luz do sol, são nor-<br />

malmente conectados à rede interligada nacional para alimen-<br />

tar energia no suprimento da demanda. Contudo, os sistemas<br />

FV independentes operados em locais distantes de qualquer<br />

rede de alimentação estão ficando agora cada vez mais impor-<br />

tantes. Isto não vale só para países com infra-estrutura menos<br />

desenvolvida. Este método ecologicamente sustentável de gerar<br />

energia sem depender de importações é cada vez mais usado<br />

em equipamentos de iluminação e sistemas de sinalização e<br />

mesmo parcialmente em nova infra-estrutura de telecomuni-<br />

cações. Como o Han Q2/0 pode ser combinado com a ampla<br />

variedade de bases e carcaças Han 3 A, é adequado para uma<br />

variedade de aplicações em diferentes ambientes.<br />

Vista em corte transversal de uma conexão axial<br />

InVersor<br />

Um exemplo para aplicações potenciais do Han Q 2/0 são os<br />

inversores utilizados em sistemas fotovoltaicos. Estes inverso-<br />

res levam a CC (corrente contínua) que entra proveniente dos<br />

módulos fotovoltaicos e a converte em CA (corrente alternada).<br />

A conexão elétrica na saída do inversor deve ter funções que<br />

suportem o processo de produção, instalação e manutenção.<br />

O uso desses conectores industriais permite testes finais da<br />

função plug-and-play durante a fabricação.<br />

A tecnologia de terminação desse conector deve ser simples<br />

e segura. Ela foi projetada para a montagem em campo e ga-<br />

rante fácil manuseio para a instalação flexível de inversores.<br />

A tecnologia de terminação através de sistema axial do Han<br />

Q2/0 garante uma conexão segura e confiável. Comparável às<br />

conexões crimpadas, esta terminação é igualmente confiável e<br />

comprovada em aplicações como transporte ferroviário de pas-<br />

sageiros, em que o conector é exposto a choques e vibração.<br />

A vantagem da terminação em parafuso axial é o contato ex-<br />

tremamente compacto, que, ao contrário da crimpagem, não<br />

exige nenhuma ferramenta especial para conectar o condutor<br />

ao contato. A bitola dos fios variando de 4 a 6mm 2 pode ser<br />

terminada conforme exigido desde as últimas soluções para<br />

transmissão de energia.<br />

noVas oPções<br />

A configuração de contatos 2+Terra está complementada por<br />

um sistema de codificação que impede o encaixe incorreto<br />

quando estiverem em uso vários conectores. O Han Q2/0 atende<br />

às mais recentes normas de proteção dos dedos para uso<br />

em dispositivos de armazenamento de energia, p.ex. baterias,<br />

quando aplicado a sistemas fotovoltaicos. Projetada para resistir<br />

a tensões de até 850 V, esta é uma solução de conectividade<br />

compacta que oferece novas possibilidades para suprimento e<br />

distribuição de energia.<br />

THOmAS HECKmANN<br />

Market Manager Renewable Energy, Electric<br />

harting Technology Group<br />

thomas.heckmann@harting.com<br />

5


Jürgen Bösch & Frank Teepe<br />

Escovado e anti-ferrugem<br />

Han®-INOX: A nova linha de bases e carcaças de aço inoxidável para conectores industriais<br />

Como um dos materiais mais robustos e resistentes disponíveis, o aço inoxidável vem sendo utilizado há décadas em muitas<br />

áreas de vida diária, bem como em aplicações industriais. Além de suas propriedades técnicas, em muitos casos os con-<br />

sumidores valorizam o acabamento fino aplicado ao aço inoxidável. Na indústria, contudo, a ênfase é dada em termos de<br />

praticidade. Com a introdução do Han-INOX, a harting Technology Group oferece uma nova coleção de carcaças fabricadas<br />

em aço inoxidável de alta qualidade.<br />

aço InoxIdáVel na IndústrIa<br />

O aço inoxidável, também conhecido como INOX, é uma liga de<br />

ferro contendo no mínimo 10,5% de cromo e no máximo 1,2% de<br />

carbono. O acrônimo INOX deriva do termo francês “inoxyda-<br />

ble”, significando “não-oxidável” ou “anti-ferrugem”.<br />

t e c . N e w s 1 5 : M u n d o d a Te c n o l o g i a<br />

A razão pela qual o aço inoxidável é resistente à corrosão pode<br />

ser atribuída a uma reação química entre o cromo e o oxigênio<br />

contido no ar ou água. O resultado desta reação é a criação de<br />

uma camada passiva superficial, quimicamente resistente, fina<br />

como pastilhas, que atue como uma barreira entre a liga e o<br />

meio adjacente. Essa camada passiva é impermeável e insolú-<br />

vel. Se danificada, ela se restaura sob o efeito de oxigênio.<br />

É o cromo que executa um papel decisivo na formação e preser-<br />

vação dessa camada passiva. Outros elementos, tais como mo-<br />

libdênio e níquel podem suportar a formação do revestimento<br />

passivo, mas nenhum deles é capaz de criar, por si próprio, as<br />

propriedades particulares de aços anti-ferrugem.<br />

Aços inoxidáveis são resistentes a diversos meios agressivos e<br />

não exigem nenhuma outra proteção de superfície. Aços INOX<br />

são geralmente empregados na indústria química, em produção<br />

de alimentos e em tecnologia ambiental, por exemplo.<br />

harting tec.News 15 ( 007)


Versões InICIaIs da noVa lInHa de CarCaças<br />

A nova linha de carcaças Han-INOX da harting, fabricadas de<br />

aço inoxidável de alta qualidade oferece aos usuários proteção<br />

e segurança frente a condições ambientais agressivas. Inde-<br />

pendente do fato de serem exigidas para instalações de rede<br />

genéricas ou específicas de sistema.<br />

Essas novas carcaças Han-INOX da harting foram desenvolvi-<br />

das principalmente em resposta à demanda específica de clien-<br />

tes, levando em consideração aplicações específicas em que os<br />

novos produtos serão empregados. Os primeiros exemplos da<br />

nova linha que estão disponíveis são os tamanhos Han 10B e<br />

Han 3A.<br />

Especialmente, em ambientes sujeitos à rápida contaminação,<br />

bem como em áreas onde a higiene é uma prioridade essencial,<br />

todos os componentes da máquina devem cumprir critérios es-<br />

peciais. Suas carcaças não devem conter aberturas desneces-<br />

sárias, orifícios cegos ou subcortes. Além disso, as superfícies<br />

dever ser predominantemente lisas, de modo a garantir que<br />

nenhum depósito de sujeita seja formado e as áreas pertinentes<br />

possam ser limpas facilmente. Esses critérios se aplicam pri-<br />

meiramente à produção de alimentos e bebidas, mas também<br />

são encontrados na indústria de embalagem.<br />

A harting desenvolveu produtos adequados para cumprir es-<br />

sas sofisticadas exigências. No caso do Han 10B, por exemplo,<br />

os parafusos de fixação interna da carcaça combinados com o<br />

formato arredondado de todo o invólucro do conector tornam a<br />

limpeza uma simples operação sem deixar resíduos.<br />

bases de aço-inox da série Han® Inox<br />

As possíveis múltiplas combinações das carcaças Han-INOX<br />

com insertos harting padrão cobrem uma ampla faixa de usos<br />

possíveis. As aplicações nas indústrias de alimentos e embala-<br />

gens são apenas um aspecto.<br />

Em conjunto com o sistema Han Modular, o caminho agora<br />

está aberto para tratar de uma ampla variedade de aplicações<br />

potenciais, desde soluções proprietárias de sensor e atuador<br />

(por exemplo, pick-ups, chaves de limite, acionamentos, etc.) até<br />

sistemas de controle em níveis centrais de rede (comunicações<br />

de sistema de barramento).<br />

O uso de aços inoxidáveis resistentes à corrosão é de importân-<br />

cia elementar onde quer que os componentes sejam necessários<br />

para cumprir normas de máxima proteção e segurança. Além<br />

das mencionadas acima, outras áreas típicas de aplicação in-<br />

cluem a indústria aeroespacial, transporte, construção naval,<br />

mineração, indústria local e no exterior e construção.<br />

JüRGEN BÖSCH<br />

Product Manager, Electric<br />

harting Technology Group<br />

juergen.boesch@harting.com<br />

FRANK TEEPE<br />

Market Manager, Electric<br />

harting Technology Group<br />

frank.teepe@harting.com<br />

7


Thomas Heimann<br />

Assumindo a liderança pela inovação<br />

maior força inovadora, graças à avaliação sistemática de fatores<br />

e indicadores de sucesso<br />

Para garantir e desenvolver o sucesso de mercado de uma empresa, os<br />

produtos e tecnologias têm de ser desenvolvidos de forma contínua. Isto<br />

envolve criar condições ótimas dentro da empresa, para gerar a melhor<br />

força inovadora possível. A crescente importância do papel de pequenos e<br />

médios negócios (SME) demonstra que as inovações não são<br />

exclusivamente o único ponto de venda de grandes corpora-<br />

ções. O projeto InnoKMU foi iniciado para avaliar o potencial<br />

inovador de um negócio pequeno e médio e para tomar as<br />

medidas apropriadas para aprimorar isto. A harting é uma<br />

das pioneiras e parceiras neste projeto, que é<br />

financiado pelo Ministério Federal de Educação<br />

e Pesquisa (BMBF) da Alemanha. Os resultados<br />

dessa avaliação permitem que os participantes<br />

reconheçam seus principais pontos fortes e fra-<br />

quezas, bem como medir o progresso ou traçar<br />

comparações<br />

com outros<br />

parceiros, tais<br />

como clientes<br />

ou bancos.<br />

t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />

harting tec.News 15 ( 007)


Método<br />

Um processo de inovação é geralmente muito mais complexo<br />

que a limitação de apenas a própria inovação técnica. Para re-<br />

alizar uma análise específica, a inovação como um todo deve<br />

ser transparente em todas as diversas divisões. São avaliadas<br />

nove áreas que refletem a cultura de inovação dentro de uma<br />

empresa (vide Fig. 2). São definidos específicos fatores críticos<br />

de sucesso (CSF) para cada área. Estes são fatores que podem<br />

ser formulados pela empresa e que possuem um efeito parti-<br />

cularmente forte sobre o sucesso de projetos de inovação. Os<br />

fatores do sucesso individuais são transferidos pela derivação<br />

de parâmetros qualitativos e quantitativos em variáveis men-<br />

suráveis. Para ser capaz de comparar esses valores específicos<br />

da empresa com aqueles de outras empresas, eles precisam ser<br />

representados em uma escala uniforme. A análise em que são<br />

determinados os valores comparativos específicos da indústria<br />

para os parâmetros relevantes nas áreas forma a base para<br />

isso.<br />

Quais são as importantes alavancas para aumentar a lucratividade e crescimento?<br />

Para permitir uma interpretação dos diversos parâmetros, eles<br />

são representados em um modelo de vencimento (Fig. 3). As<br />

medidas para melhorar as forças inovadoras são derivadas sub-<br />

seqüentemente disto.<br />

Aumentando a abilidade de inovar<br />

Reduzindo custos<br />

Novos mercados através da<br />

internacionalização<br />

Focando em competências chave<br />

Gerenciamento ativo de preços<br />

Aumentando a eficiência de capital<br />

Novos segmentos de negócios<br />

através de crescimento orgânico<br />

Novos segmentos de negócios<br />

através de aquisições ou parcerias<br />

Fonte: estudo ADL, Fraunhofer IAO, Universidade Stuttgart IAT<br />

2 3 4 5<br />

Baixo<br />

significado<br />

Fig. 1: aumentando a habilidade de inovar<br />

estudo de Caso<br />

Alto<br />

significado<br />

A harting forneceu um estudo de caso prático com MID de dois<br />

componentes. Um MID (dispositivo de interconexão moldado)<br />

é um PCB moldado por injeção tridimensional que pode ser<br />

fabricado através de diversos métodos. A moldagem por inje-<br />

ção de dois componentes (2K-MID) é particularmente adequada<br />

para uma fabricação econômica. O MID consiste de dois plás-<br />

ticos diferentes; um revestimento condutor para transmissão<br />

de sinal pode ser aplicado subseqüentemente em um desses<br />

plásticos durante o curso de um processo químico (Fig. 4). O<br />

método 2K-MID é bem conhecido, mas a crescente miniaturi-<br />

zação de componentes requer estruturas cada vez mais finas.<br />

Cultura de inovação<br />

Competência<br />

&<br />

Processos<br />

conhecimento<br />

Produtos<br />

Estratégia &<br />

mercado<br />

serviços<br />

Estruturas<br />

Tecnologia<br />

&<br />

redes<br />

Gerenciamento de projeto<br />

Fig. 2: áreas para avaliação de inovações<br />

Fraunhofer IAO, Universidade Stuttgart IAT


O objetivo foi reduzir as estruturas das trilhas condutoras de<br />

típicos 600 µm para 200 µm. Anteriormente não era possível<br />

fabricar componentes desta complexidade e tamanho. Em um<br />

nível tecnológico, o desenvolvimento mais sistemático dos<br />

métodos de processamento existentes e o desenvolvimento de<br />

estratégias para criar componentes de ferramentas foram essenciais<br />

para atingir os objetivos. A análise realizada revelou<br />

que o aspecto tecnológico era um fator-chave no sucesso, assim<br />

como a presença de uma cultura de inovação positiva com uma<br />

estrutura muito boa e uma gestão de inovação interna proativa<br />

(variando de definição de produto, montagem e tecnologia de<br />

conexão, marketing e entrega até a qualificação dos<br />

componentes e processos). Além disso, os fabricantes<br />

de máquinas EDM, fabricantes de plásticos e uma em-<br />

presa de eletrorevestimento estiveram envolvidas no<br />

desenvolvimento.<br />

resuMo<br />

Graças a miniaturização do 2K-MID, a harting garantiu<br />

com sucesso a liderança de mercado e agora está<br />

em posição de oferecer a seus clientes não apenas a<br />

tecnologia apropriada de ferramentas, mas também experiência<br />

no campo de otimização de produto e suporte<br />

de desenvolvimento. Com base na análise realizada,<br />

foi possível determinar vários indicadores de sucesso<br />

e derivar passos iniciais para aumentar ainda mais a<br />

força inovadora.<br />

Fig. 4: 2 molde para injeção de componentes MId<br />

t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />

índice<br />

Estratégia<br />

Competência<br />

Tecnologia<br />

Produtos & serviços<br />

Gerenciamento de projeto<br />

Gerenciamento de projeto<br />

Cultura de inovação<br />

RESuLTADO DA AuTO-AVALIAçãO<br />

Cliente<br />

Estruturas & redes<br />

Estratégia<br />

Processos<br />

NíVEL mADuRO<br />

Nível maduro 1<br />

iniciante<br />

Existe uma estratégia<br />

de inovação, derivada<br />

da estratégia<br />

corporativa<br />

Competência & conhecimento<br />

Tecnologia<br />

Produto<br />

Serviço<br />

Nível maduro 2<br />

a caminho<br />

… … …<br />

Nível maduro 3: inovador<br />

Nível maduro 2: a caminho<br />

Nível maduro 1: inciante<br />

DEFINIçãO DOS PACOTES DE mEDIçãO<br />

> uso de métodos relativos aos campos a<br />

serem melhorados<br />

> Recomendações de projeto para alcançar<br />

o próximo nível<br />

Fig. 3: nível maduro<br />

Encadeamento<br />

consistente da<br />

estratégia de<br />

inovação para as<br />

categorias relevantes<br />

THOmAS HEImANN<br />

Project Manager, Applied Technologies<br />

harting Technology Group<br />

thomas.heimann@harting.com<br />

7 0 harting tec.News 15 ( 007)<br />

Excelência em Inovação<br />

Nível maduro 3<br />

inovador<br />

Execução consistente<br />

e perseguição<br />

da estratégia de<br />

inovação


Oktay Yalcin & Sven Holtgrewe<br />

Sucesso comum iniciado em Bósforus<br />

Istambul – uma cidade que abrange dois continentes e que<br />

está dividida pelo estreito de Bósforus, uma cidade onde o<br />

Oriente encontra o Ocidente. Inúmeras edificações são teste-<br />

munhas da história singular de Istambul (antiga Constanti-<br />

nopla) nas encruzilhadas ideológicas entre a cultura Cristã<br />

e Islâmica. Istambul gaba-se de muitas paisagens notáveis e<br />

únicas: em primeiro lugar e mais importante, a famosa Hagia<br />

Sophia, uma primitiva basílica Cristã que posteriormente<br />

tornou-se uma mesquita e que tem sido um impressionante<br />

museu desde 1932. A Mesquita Azul está localizada direta-<br />

mente do lado contrário à Hagia Sophia. Esta mesquita é uma<br />

dos mais importantes pontos de referência da arquitetura<br />

islâmica.<br />

t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />

7 1


Entretanto, Istambul está longe de ser apenas um impressio-<br />

nante museu a céu aberto. Esta cidade com seus onze milhões<br />

de habitantes é o coração econômico e cultura do país. É onde o<br />

tradicional e o moderno se encontram, uma cidade de enorme<br />

diversidade. Os visitantes podem adentrar e se perderem nos<br />

mercados e bazares gloriosamente coloridos, onde o tempo pa-<br />

rece estar congelado e, na mesma tarde, visitar clubes que são,<br />

em todos os aspectos, equivalentes a seus pares nas cidades<br />

cosmopolitas de Berlim e Londres.<br />

t e c . N e w s 1 5 : C o o p e r a n d o G l o b a l m e n t e<br />

Hagia sophia<br />

ráPIdo desenVolVIMento IndustrIal<br />

A Turquia é vista cada vez mais como um país industrial que<br />

está se desenvolvendo rapidamente. A Turquia Ocidental está<br />

particularmente experimentando repentino desenvolvimento<br />

industrial, por exemplo, nas indústrias têxteis, automotivo,<br />

químicas, construção de máquinas e indústrias eletrônicas.<br />

Nesta região, a indústria já contabiliza algo em torno de 30%<br />

do produto interno bruto (PIB). A maior parte do PIB (algo em<br />

torno de 60%) tem origem no setor de serviços – e esta cifra<br />

continua aumentando. O leste e sudeste da Turquia possuem<br />

infra-estrutura menos desenvolvida e, portanto, permaneceram<br />

como áreas predominantemente agrícolas. No sudeste do país,<br />

as abrangentes medidas de desenvolvimento estão em vigor desde<br />

meados dos anos 80 (projeto GAP com represas, estações de<br />

energia, eletrificação, sistemas de irrigação, indústria agrícola,<br />

estradas, telecomunicações).<br />

Embora o aumento no PIB da Turquia tenha demonstrado fortes<br />

flutuações nos anos 80 e 90, a média permaneceu por volta<br />

de 5%. Medido em relação ao crescimento da população, que<br />

ainda é de 1,52%, este não foi suficiente para reduzir significativamente<br />

a diferença de renda per capita em comparação com<br />

outros países da OCDE. Em 2001, a dramática crise econômica<br />

e financeira levaram à mais severa recessão desde 1945. O Fundo<br />

Monetário Internacional (FMI) então iniciou reformas que,<br />

apesar de uma política fiscal obrigatoriamente estrita, foram<br />

recompensadas com crescimento contínuo (quase 10% em 2004,<br />

7,6% em 2006 e 7,5% na primeira metade de 2006). A renda per<br />

capita cresceu significativamente, o que também foi atribuível<br />

ao recente fortalecimento da moeda da Turquia.<br />

ParCeIro no loCal<br />

No ano de 2000, a harting começou a avaliar o mercado turco<br />

e decidiu procurar um parceiro de vendas local em Istambul.<br />

Um ano depois, a harting e a GÖKHAN ELEKTRIK Malzemeleri<br />

San.ve Tic.Ltd.Sti assinaram seu contrato de cooperação.<br />

Desde 1987, a GÖKHAN ELEKTRIK tem fornecido componentes<br />

e dispositivos elétricos e eletrônicos a diversos mercados. A<br />

GÖKHAN ELEKTRIK oferece a seus clientes serviços de suporte<br />

técnico, estoques locais e os benefícios de uma equipe bem qualificada.<br />

A empresa está sediada em Perpa Elektrokent e possui<br />

uma filial em Karaköy para dar suporte ativo a clientes locais<br />

e adquirir novos clientes. O Perpa Elektrokent é um centro industrial<br />

que foi aberto oficialmente em 1989. Mais de 4.500<br />

empresas estão sediadas no centro e convergem aqui por volta<br />

de 200.000 pessoas em um dia de trabalho normal. O local Perpa<br />

oferece todos os tipos de produtos elétricos para indústrias<br />

e edificações. O centro gaba-se dos 38km de estradas internas<br />

que permitem o acesso a diversas empresas no local. O Perpa<br />

é considerado o ponto de contato central de todos os requisitos<br />

elétricos na Turquia.<br />

Recentemente, a harting e a GÖKHAN ELEKTRIK continuaram<br />

a desenvolver sua cooperação. O foco está nas apresentações<br />

conjuntas de shows comerciais e visitas conjuntas a clientes,<br />

garantindo que o desenvolvimento do produto na harting esteja<br />

7 harting tec.News 15 ( 007)


de acordo com as exigência do cliente. A colaboração possui<br />

diversos sucessos em seu nome: duas das aplicações realizadas<br />

em conjunto pelas empresas estão descritas abaixo em maiores<br />

detalhes.<br />

Perpa<br />

trabalHo CoM CHaPas de Metal CoM<br />

InFra-estrutura da harting<br />

A BAYKAL é uma fabricante turca de máquinas de trabalho<br />

com chapas de metal, tais como dobradeiras, máquinas de corte<br />

e perfuração. A empresa foi fundada em 1950 e possui cerca de<br />

600 funcionários que trabalham em três fábricas em uma área<br />

total de produção de 60.000m2 . A BAYKAL utiliza os produtos<br />

da harting em uma ampla variedade de diferentes áreas: por<br />

exemplo, os conectores da harting são utilizados para a conexão<br />

entre o pedal e o console operacional das máquinas.<br />

máquina dobradeira CnC baykal<br />

transPorte FerroVIárIo CoM os ConeCtores da<br />

harting<br />

A TÜVASAS, fabricante turca de carros de frete, emprega algo<br />

em torno de 1100 trabalhadores e 400 funcionários e gerentes<br />

assalariados. A empresa conserta e presta assistência em veículos<br />

ferroviários, carros ferroviários suburbanos de curta e média<br />

distância, trens elétricos, carros-restaurantes, etc. Os mais<br />

recentes veículos ferroviários (TVS 2000) são muito confortáveis<br />

e cumprem o atual estado da técnica. Os veículos ferroviários<br />

possuem bogies, permitem viajar a velocidades de até 200 km/h<br />

e apresentam sistemas de travamento automático para as portas,<br />

sistemas de ar condicionado, assentos ergonômicos, sistemas<br />

de som modulares, etc. de série. A TÜVASAS iniciará em breve<br />

a fabricação de carros ferroviários de calibre reduzido, trens<br />

subterrâneos e carros de rua para transporte público local.<br />

Como uma empresa promissora, a TÜVASAS investe em serviço<br />

eficiente e de boa qualidade e trabalha com empresas, comandando<br />

a experiência pertinente em tráfico ferroviário. A<br />

TÜVASAS precisava de um conector muito robusto de categoria<br />

de proteção IP68 para uso sob carros ferroviários. Após cuida-<br />

dosa consideração, a harting recomendou a carcaça de conector<br />

HPR com módulo de conexão de parafuso axial para uso com o<br />

conversor para a tensão nominal.<br />

turquIa – País ParCeIro na HannoVer Messe 2007<br />

A Alemanha é o parceiro comercial mais importante da Turquia<br />

e as relações entre os dois países estão sendo desenvolvidas<br />

continuamente. Entretanto, as diversas possibilidades de cooperação<br />

com um país que ofereça essas enormes oportunidades<br />

para o crescimento de mercado e crescimento econômico também<br />

prometem vigoroso impulso para a economia mundial. Este<br />

é um dos motivos pelos quais a Turquia foi escolhida como país<br />

parceiro da Hannover Messe 2007. E também é um dos motivos<br />

pelos quais a harting e a GÖKHAN ELEKTRIK continuarão a<br />

desenvolver e expandir sua cooperação.<br />

OKTAY YALCIN<br />

Sales Engineer<br />

Gökhan Elektrik<br />

Istanbul, Turkey<br />

SVEN HOLTGREWE<br />

Director Business Development, Electric<br />

HARTING Technology Group<br />

sven.holtgrewe@harting.com<br />

7


t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />

Jens Wandelt & Horst Blomenkamp<br />

Infra-estrutura de comunicações nos novos<br />

trabalhos da HARTING em Zhuhai<br />

7 harting tec.News 15 ( 007)


Zhuhai está localizada no sul da República Popular da China,<br />

na província de Guangdong, diretamente no outro lado<br />

da baía da antiga colônia portuguesa de Macao. As grandes<br />

cidades chinesas de Guangzhou e Shenzhen estão próximas.<br />

Zhuhai foi fundada em 1979 a partir de uma pequena cidade<br />

e deve seu crescimento meteórico ao fato de ter sido uma das<br />

quatro primeiras zonas econômicas especiais estabelecidas<br />

na China. Até 2002, a população na área de Zhuhai tinha<br />

aumentado para 1,2 milhões. A cidade costeira é conhecida<br />

como a “Cidade Romântica” e não é apenas um destino favorito<br />

de férias mas também é popular com homens de negócio<br />

nas proximidades de Hong Kong, que fazem regularmente a<br />

travessia marítima de 60 minutos para passar o fim de semana<br />

aqui. Em 1998, a harting estabeleceu uma subsidiária<br />

em Zhuhai, onde uma força de trabalho de 150 funcionários<br />

produz uma ampla variedade de produtos da harting.<br />

Exemplos típicos inclui alguns da série Han, a família<br />

har-bus e o MiniCoax.<br />

noVo edIFíCIo no Parque IndustrIal<br />

Em resposta à crescente demanda em capacidades de produção e<br />

a falta de oportunidades de expansão em suas instalações atuais<br />

em Zhuhai, a harting está construindo uma nova fábrica no<br />

parque industrial “Zhuhai Hi-tech Innovation Coast”. Diversas<br />

empresas bem conhecidas já estão localizadas neste local de<br />

2,88 km2 , próximo à Universidade Zhuhai. E a infra-estrutura<br />

é excelente – por exemplo, ligações de fibra óptica às redes de<br />

telecomunicações são padrão. Faltas de energia devido à falta de<br />

capacidade de fornecimento devem ser coisa do passado aqui.<br />

Na primeira fase, a nova fábrica compreenderá um edifício de<br />

produção de três andares com uma área de superfície acima<br />

de 4.500 m2 e um armazém de dois andares com uma área<br />

de 2.700 m2. Os escritórios de administração estão alojados no<br />

segmento frontal do edifício principal de produção. A instalação<br />

existe para expandir a fábrica com uma unidade de fábrica<br />

adicional.<br />

No próximo exercício fiscal, a harting planeja ampliar seu<br />

número de funcionários em Zhuhai para cerca de 230, o que<br />

naturalmente implica em aumento no número de usuários de<br />

TI. Além das funções convencionais, tais como e-mail, Internet<br />

e compartilhamento de arquivo, haverá também um aumento<br />

proporcional no número de usuários do sistema ERP (Enterprise<br />

Resource Planning) e, visto que o trabalho de desenvolvimento<br />

é empreendido em Zhuhai, também das aplicações CAD.<br />

Conexão Wan à sede<br />

Para garantir processos de negócios rápidos e eficientes, todas<br />

as empresas da harting em todo o mundo estão ligadas entre<br />

si, bem como com a Sede na Alemanha, via rede remota (WAN).<br />

As fábricas estão interligadas em rede utilizando a mais recente<br />

tecnologia VPN (Rede Privada Virtual). Proteger a rede contra<br />

ataques externos e invasão ou interceptação não autorizada é a<br />

principal prioridade, complementada por medidas de alta segu-<br />

rança nos terminais de usuário.<br />

A harting opera um centro informático redundante em Espel-<br />

kamp, a partir do qual é possível disponibilizar mundialmente<br />

as principais aplicações de negócios. Estas incluem e-mail e<br />

Internet, o sistema de informação de mercadorias, sistema de re-<br />

latório, gestão de relacionamento com o cliente e sistema de de-<br />

senvolvimento CAD inter-unidades. Essa configuração suporta a<br />

manutenção centralizada de registros com a opção de backups e<br />

arquivos centralizados, bem como a garantia de que os onerosos<br />

recursos de largura de banda sejam utilizados de modo eficien-<br />

te. Mesmo em uma era em que as redes profissionais confiam<br />

em conexões DSL de banda larga, a largura de banda permanece<br />

como um fator de custo decisivo. A gestão específica e efetiva de<br />

largura de banda é essencial se todos os usuários desfrutarem<br />

de tempos de resposta de aplicação aceitáveis.<br />

tudo eM uM únICo Cabo eM zHuHaI<br />

O layout da infra-estrutura de TI na fábrica da harting na China<br />

está baseado no princípio que resume o futuro das comunicações<br />

eletrônicas: “Tudo em um único cabo”. Por trás desta frase<br />

capciosa está uma estratégia de utilizar um sistema de cabeamento<br />

único para cobrir qualquer aplicação. Mesmo hoje, é<br />

uma prática ainda comum configurar pelo menos duas ou mais<br />

infra-estruturas de comunicações: Uma provavelmente será um<br />

sistema convencional de cabeamento de telecomunicação para<br />

conectar telefones, aparelhos de fax, sistema de entradas de<br />

portas, etc. Um sistema de cabeamento de TI separado é então<br />

instalado em paralelo para conectar PCs, etc. Enquanto em áreas<br />

de produção um terceiro sistema é freqüentemente instalado<br />

para os barramentos de campo habitualmente empregados para<br />

controlar a fábrica e o maquinário, a abordagem da harting, não<br />

apenas em Zhuhai, é utilizar uma infra-estrutura única para<br />

realizar todas as três tarefas. Se uma segue o modelo OSI, isto<br />

significa selecionar um meio de transmissão que seja adequado<br />

para todos os três aspectos de uso. As conexões padronizadas<br />

não reduzem apenas os custos, permitem também que todas as<br />

três áreas sejam integradas.<br />

7 5


t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />

Na área de TI, o Ethernet prevaleceu mundialmente como tec-<br />

nologia de transmissão preferida para OSI Layer 2. Token ring<br />

e FDDI foram relegados às páginas da história. As redes de<br />

10 Mbit/s dias passados desenvolveram-se nesse período para<br />

redes de 1 Gbit/s totalmente chaveadas. Atualmente, a maioria<br />

dos PCs e notebooks incluem uma placa de rede com capacidade<br />

de transmissão Gbit Ethernet como equipamento padrão. Gra-<br />

ças ao crescimento impetuoso da Internet, o IP (Protocolo de<br />

Internet) tornou-se similarmente o protocolo mais comumente<br />

utilizado no Layer 3.<br />

Todas as três áreas, a saber<br />

– aplicações padrão de escritório (de e-mail a CAD/PLM)<br />

– telecomunicações convencionais, e<br />

– aplicações industriais (ERP, automação)<br />

podem ser servidas por uma rede Ethernet e utilizando IP.<br />

Para configurar uma infra-estrutura padronizada deste tipo na<br />

nova fábrica em Zhuhai, a questão era de selecionar um sis-<br />

tema de cabeamento apropriado e componentes adequados. O<br />

cabeamento na extremidade – próximo a sistemas de usuários<br />

– é baseado em cabos Cat6. Entretanto, visto que o tamanho<br />

do prédio significa que o limite de 100 metros para o cabea-<br />

mento de cobre é rapidamente alcançado, as diversas áreas da<br />

fábrica estão ligadas por um backbone de fibra ótica. Utilizando<br />

fibras óticas multimodos, é possível interligar distâncias de até<br />

550 metros a 1Gbit/s.<br />

Maquete da fábrica da HartIng em zuhai<br />

Os componentes compatíveis com Cat6 também são utilizados<br />

para fins de conexão. No ambiente de fabricação, os produtos<br />

harting, tais como RJ45 Industrial Outlet Push/Pull estão à<br />

disposição. Os componentes ativos nas áreas do escritório são<br />

fornecidos pela Cisco, enquanto os switches da harting são em-<br />

pregados nas áreas de produção. Como primeiro passo, optou-se<br />

pelos switches de 10 portas mCon3100-A com proteção IP30.<br />

As funções de telecomunicações no sentido tradicional são for-<br />

necidas em Zhuhai pelo CallManager 4.2 da Cisco, que abri-<br />

ga dois servidores redundantes. As interfaces aos serviços de<br />

telecomunicações externas convencionais são implementadas<br />

através de Gateways. Os aparelhos de fax padrão são conectados<br />

através de adaptadores de terminais e os usuários dispõem de<br />

telefones de IP das Séries 7970G e 7912G. As comunicações<br />

também são suplementadas por uma solução de fax eletrônico<br />

ligada ao sistema de e-mail.<br />

A rede está projetada para alcançar a finalidade e desempenho<br />

desejados e propaga-se em um padrão de estrela a partir da<br />

sala do servidor central. Todos os sistemas locais importantes<br />

estão instalados na sala central juntamente com as conexões<br />

aos provedores externos (Internet/telefonia).<br />

Regras de segurança rigidamente definidas são aplicáveis em<br />

cada local da harting. Em Zhuhai, essas regras são suplemen-<br />

tadas por algumas considerações especiais que se aplicam a<br />

7 harting tec.News 15 ( 007)


uma rede convergente. Em princípio, as três áreas do escritório,<br />

comunicações e produção são servidas e separadas por suas<br />

próprias VLANs (LANs Virtuais). Devido ao fato que as áreas<br />

permanecem separadas logicamente uma da outra no Nível 2,<br />

todo o tráfego entre elas passa através dos switches centrais de<br />

Nível 3. Isso significa, por exemplo, que uma fábrica de produ-<br />

ção segura pode ser acessada apenas a partir de PCs específicos.<br />

Outros sistemas são incapazes de se conectar a esta fábrica<br />

através da rede.<br />

Com relação aos componentes VoIP, há alguns requisitos adicio-<br />

nais que devem ser observados para garantir a rede QoS (Qua-<br />

lidade de Serviço). Em contraste à comunicação convencional<br />

de dados, a comunicação em tempo real, tal como chamada de<br />

voz, é altamente suscetível a latências, interferências e perdas<br />

de pacote. Por outro lado, usuários de sistemas de comunica-<br />

ção de voz esperam a qualidade familiar de RDSI. Para utilizar<br />

uma solução VoIP em uma LAN é essencial que a rede esteja<br />

totalmente chaveada. Ainda que tratemos aqui de uma rede de<br />

100 Mbit/s de alta performance, há escopo para outras caracte-<br />

rísticas adicionais de QoS que contribuem para a estabilidade e<br />

qualidade do ambiente. A harting optou por uma solução homo-<br />

gênea que compreende os comutadores e telefones IP da Cisco,<br />

o que simplifica a implementação de uma VLAN por voz que<br />

seja adequadamente priorizada. Os switches são “obrigados” a<br />

dar tratamento preferencial ao pacote VLAN de voz em todas<br />

as ocasiões.<br />

o Futuro da CoMunICação<br />

No campo da comunicação por voz, o VoIP tornou-se o padrão<br />

aceito para novos sistemas. No futuro, sistemas tradicionais de<br />

telecomunicações terão apenas um papel subsidiário a desempenhar.<br />

Separada da decisão sobre um sistema central tradicional<br />

ou um sistema central baseado em VoIP, a tendência em tecnologia<br />

de transmissão também está longe das redes de telecomunicações<br />

e rumo ao IP. Também nas rotas transatlânticas, a proporção<br />

de comunicação por IP está aumentando continuamente.<br />

A contínua tendência está evidente no mercado corporativo em<br />

que as empresas estão se esforçando para obter economias sobre<br />

todas as suas comunicações internas com o auxílio do VoIP.<br />

Uma situação similar se aplica no campo de soluções de vídeoconferência.<br />

As videoconferências estão se tornando cada vez<br />

mais comuns na rotina do escritório, agora que o software de<br />

fácil uso permite que a equipe integre os meios de forma rápida<br />

e efetiva em seu trabalho diário.<br />

Maior eficiência graças à solução de Comunicação unificada da Cisco.<br />

Uma infra-estrutura de rede convergente baseada em componentes<br />

estáveis fornece a base de todas essas novas oportunidades.<br />

A integração de uma solução VoIP em um cliente de<br />

e-mail, tal como MS Outlook, permite que os usuários disquem<br />

diretamente a partir de seus dados de contato armazenados.<br />

Já se foram os dias em que esforços adicionais tinham de ser<br />

gastos na atualização de listas telefônicas ou listas de discagem<br />

rápida. A integração direta com um sistema CRM permite que<br />

a equipe de vendas, por exemplo, visualize detalhes de pedidos<br />

atuais que são exibidos no instante em que o cliente faz a chamada.<br />

Outro tópico relevante é o gerenciamento de presença,<br />

uma tecnologia que fez, com sucesso, o salto da esfera privada<br />

para se tornar parte da rotina do escritório. Sistemas de correio<br />

rápido e simples estão se tornando outra opção preferida de<br />

comunicações.<br />

As oportunidades oferecidas por uma infra-estrutura de rede<br />

convergente sempre devem ser consideradas em relação aos<br />

correspondentes requisitos. Em uma empresa global como, por<br />

exemplo, a harting, o gerenciamento estrito de largura de banda<br />

é essencial. O uso de aplicações em tempo real, tais como conferência<br />

por voz e vídeo em múltiplos locais, requer investimento<br />

em links apropriados de transmissão e uma estratégia coerente<br />

de QoS. Em particular onde os locais são distantes, os tempos<br />

de latência desempenham um papel essencial. Aqui também, os<br />

custos e benefícios requerem exame minucioso.<br />

7 7


Equipamento de fax /<br />

linha telefônica analógica<br />

Computador<br />

ConClusão<br />

Impressora com<br />

adaptador Ethernet<br />

Cisco ATA 186<br />

Computador<br />

Escritório<br />

Telefone IP<br />

Edgeswitch<br />

Cat 2960<br />

mCon 3100A<br />

A convergência entre as redes de voz e dados já está bem avan-<br />

çada. O VoIP tomou o lugar de sistemas tradicionais de telefone.<br />

Novos modelos de negócios e novos serviços foram estabelecidos<br />

por si mesmos. Plataformas abertas e padrões abertos trouxe-<br />

ram maior concorrência e aceleraram o desenvolvimento de me-<br />

lhores produtos a um custo mais baixo. Ethernet e o protocolo<br />

IP emergiram como vencedores. No campo de aplicações indus-<br />

triais, em que soluções independentes ainda prevalecem, essa<br />

convergência ainda está prematura. Tanto os usuários quanto os<br />

fabricantes ainda relutam em abrir seus sistemas segregados,<br />

preferindo, em vez disso, aguardar por soluções isoladas. No<br />

fim das contas, o valor adicionado pela convergência de rede<br />

prevalecerá, e, como no caso da integração de voz nas redes de<br />

TI, a segurança e a estabilidade de novas soluções comprovarão<br />

os fatores de convencimento. Em última instância, a infra-estru-<br />

tura exigida para aplicações de escritório, multimídia e Ethernet<br />

industrial será construída em uma única plataforma. E isso é<br />

a TI de Automação.<br />

t e c . N e w s 1 5 : M u n d o A u t o m at i z a d o<br />

topologia da rede da nova fábrica em zuhai<br />

E-fax<br />

Gateway<br />

Gerenciador de Chamadas 1<br />

Switch de distribuição Roteador<br />

Switch de distribuição Roteador<br />

Gerenciador de Chamadas 2<br />

Servidor CAD<br />

Servidor de<br />

arquivos<br />

PSTN China<br />

Telecom<br />

Firewall<br />

JENS WANDELT<br />

Project Manager IT-Infrastructure Zhuhai and Sibiu<br />

harting Technology Group<br />

jens.wandelt@harting.com<br />

HORST BLOmENKAmP<br />

Manager IT-Infrastructure<br />

harting Technology Group<br />

horst.blomenkamp@harting.com<br />

CNC<br />

Internet<br />

A harting está implementando, em Zhuhai, esta abordagem<br />

orientada ao futuro com uma solução uniforme que se estende<br />

do escritório à produção. O conceito foi apresentado em conjunto<br />

com a parceira da harting, a Cisco Systems, na Feira de Hano-<br />

ver em 2006. Na nova fábrica em Zhuhai, o conceito está sendo<br />

implementado em conjunto com a última tecnologia, de modo a<br />

demonstrar a capacidade do equipamento e da parceria. Com a<br />

liderança da Cisco no campo de integração de voz / dados, com-<br />

binada com as soluções industriais comprovadas da harting, a<br />

TI de Automação está se tornando uma realidade.<br />

7 harting tec.News 15 ( 007)


Presença da HARTING<br />

em Feiras em 2007<br />

16.04. – 20.04.<br />

16.04. – 20.04.<br />

17.04. – 19.04.<br />

19.04. – 22.04.<br />

23.04. – 27.04.<br />

24.04. – 27.04.<br />

16.05. – 19.05.<br />

21.05. – 24.05.<br />

22.05. – 25.05.<br />

07.06. – 09.06.<br />

12.06. – 14.06.<br />

19.06. – 22.06.<br />

28.06. – 30.06.<br />

04.07. – 07.07.<br />

18.07. – 21.07.<br />

04.09. – 06.09.<br />

04.09. – 07.09.<br />

05.09. – 08.09.<br />

12.09. – 14.09.<br />

18.09. – 22.09.<br />

24.09. – 26.09.<br />

01.10. – 05.10.<br />

27.11. – 29.11.<br />

Alemanha, Hanover, Hannover Messe<br />

EUA, Detroit, SAE Show<br />

Reino Unido, Birmingham, Traffex 07<br />

Coréia, Seul, Expo Comm<br />

Brasil, São Paulo, FIEE<br />

Ucrânia, Kiew, ELCOM 2007<br />

Coréia, Changwon, KOFAS<br />

China, Guangzhou, Chinaplas<br />

República Checa, Nitra, MSV NITRA 2007<br />

Japão, Yokohama,<br />

Exibição sobre Detecção via Informações de Imagem<br />

França, Lille, SIFER<br />

Cingapura, Cingapura, Communic Asia<br />

China, Beijing, Wind Power Asia<br />

Vietnã, Ho Chin Minh, MTA Vietnam<br />

Malásia, Kuala Lumpur, Automação Industrial<br />

Finlândia Helsinki, ELKOM 2007<br />

Suíça, Basiléia, GO-Ineltec<br />

Rússia, Nizhniy Tagil, Magistral<br />

India, Delhi, ELCOMP<br />

t e c . N e w s 1 5 : P r e s e n ç a d a H A R T I N G e m F e i r a s e m 0 0 7<br />

Alemanha, Husum, HusumWind 07<br />

Reino Unido, Birmingham, PPMA<br />

República Checa, Brno, MSV 2007<br />

Alemanha, Nuremberg, SPS/IPC/DRIVES<br />

7


alemanha<br />

HARTING Deutschland GmbH & Co. KG<br />

Postfach 2451 · D-32381 Minden<br />

Simeonscarré 1 · D-32427 Minden<br />

Telefone (0571) 8896-0, Fax (0571) 8896-282<br />

E-Mail: de@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.com<br />

Escritório alemanha<br />

HARTING Deutschland GmbH & Co. KG<br />

Blankenauer Straße 99, D-09113 Chemnitz<br />

Telefone +49 0371 429211, Fax +49 0371 429222<br />

E-Mail: de@HARTING.com<br />

Áustria<br />

HARTING Ges. m. b. H.<br />

Deutschstraße 3, A-1230 Viena<br />

Telefone +431/6162121, Fax +431/6162121-21<br />

E-Mail: at@HARTING.com<br />

Bélgica<br />

HARTING N.V./S.A.<br />

Z.3 Doornveld 23, B-1731 Zellik<br />

Telefone +322/4660190, Fax +322/4667855<br />

E-Mail: be@HARTING.com<br />

Brasil<br />

HARTING Ltda.<br />

Av. Dr. Lino de Moraes, Pq. Jabaquara, 255<br />

CEP 04360-001 – São Paulo – SP – Brasil<br />

Telefone +5511/5035-0073, Fax +5511/5034-4743<br />

E-Mail: br@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.com.br<br />

China<br />

Zhuhai HARTING, Limited Shanghai branch<br />

Room 5403, 300 Huaihai Zhong Road<br />

Hong Kong New World Tower, Luwan District<br />

P.R.C , Shanghai 200021, China<br />

Telefone +86 21 – 63 86 22 00, Fax +86 21 – 63 86 86 36<br />

E-Mail: cn@HARTING.com<br />

Cingapura<br />

HARTING Singapore Pte Ltd.<br />

No. 1 Coleman Street, #B1-21 The Adelphi, Singapore 179803<br />

Telefone +6562255285, Fax +6562259947<br />

E-Mail: sg@HARTING.com<br />

Coréia do Sul<br />

HARTING Korea Limited<br />

#308 Leaders Bldg., 342-1, Yatap-dong, Bundang-gu<br />

Sungnam-City, Kyunggi-do, 463-828, Korea<br />

Telefone +82-31-781-4615, Fax +82-31-781-4616<br />

E-Mail: kr@HARTING.com<br />

Espanha<br />

HARTING Iberia S.A.<br />

Josep Tarradellas 20-30 4º 6ª, E-08029 Barcelona<br />

Telefone +34 933 638 475, Fax +34 934 199 585<br />

E-Mail: es@HARTING.com<br />

Estados Unidos<br />

HARTING Inc. of North America<br />

1370 Bowes Road, Elgin, Illinois 60123<br />

Telefone +1 (877) 741-1500 (toll free)<br />

Fax +1 (866) 278-0307 (Inside Sales)<br />

Fax +1 (847) 717-9430 (Sales and Marketing)<br />

E-Mail: us@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING-USA.com<br />

Finlândia<br />

HARTING Oy<br />

Teknobulevardi 3-5, PL 35, FI-01530 Vantaa<br />

Telefone +358 9 350 873 00, Fax +358 9 350 873 20<br />

E-Mail: fi@HARTING.com<br />

França<br />

HARTING France<br />

181 avenue des Nations, Paris Nord 2<br />

BP 66058 Tremblay en France<br />

F-95972 Roissy Charles de Gaulle Cédex<br />

Telefone +33149383400, Fax +33148632306<br />

E-Mail: fr@HARTING.com<br />

holanda<br />

HARTING B.V.<br />

Larenweg 44, NL-5234 KA ‘s-Hertogenbosch<br />

Postbus 3526, NL-5203 DM ‘s-Hertogenbosch<br />

Telefone +3173/6410404, Fax +3173/6440699<br />

E-Mail: nl@HARTING.com<br />

hong Kong<br />

HARTING (HK) Limited, Regional Office Asia Pacific<br />

4208 Metroplaza Tower 1, 223 Hing Fong Road<br />

Kwai Fong, N. T., Hong Kong<br />

Telefone +852/2423-7338, Fax +852/2480-4378<br />

E-Mail: ap@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.com.hk<br />

hungria<br />

HARTING Eastern Europe GmbH<br />

Magyarországi Kereskedelmi Képviselete<br />

1119 Budapest, Fehérvári út 89-95, II. emelet 217/A.<br />

Telefone +36-1-205 3464, Fax +36-1-205 3465<br />

E-Mail: hu@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.hu<br />

india<br />

HARTING India Private Limited<br />

No. D, 4th Floor, ‘Doshi Towers’<br />

No. 156 Poonamallee High Road, Kilpauk<br />

Chennai 600 010, Tamil Nadu, Chennai<br />

Telefone +91-44-4356 0415/6, Fax +91-44-4356 0417<br />

E-Mail: in@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.com<br />

itália<br />

HARTING SpA<br />

Via Dell’ Industria 7, I-20090 Vimodrone (Milano)<br />

Telefone +3902/250801, Fax +3902/2650597<br />

E-Mail: it@HARTING.com<br />

Japão<br />

HARTING K. K.<br />

Yusen Shin-Yokohama 1 Chome Bldg., 2F, 1-7-9<br />

Shin-Yokohama, Kohoku-ku, Yokohama, 222-0033 Japan<br />

Telefone +81 45 476 3456, Fax: +81 45 476 3466<br />

E-Mail: jp@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.co.jp<br />

HartIng Kgaa<br />

marienwerderstraße 3 | D-32339 Espelkamp<br />

P.O. Box 11 33 | D-32325 Espelkamp<br />

Phone +49 5772 47-0 | Fax +49 5772 47-400<br />

E-mail: info@HARTING.com | Internet: www.HARTING.com<br />

noruega<br />

HARTING A/S<br />

Østensjøveien 36, N-0667 Oslo<br />

Telefone +4722/700555, Fax +4722/700570<br />

E-Mail: no@HARTING.com<br />

Polônia<br />

HARTING Eastern Europe GmbH<br />

Przedstawicielstwo w Polsce<br />

ul. Kamieńskiego 201-219, 51-126 Wrocław<br />

Telefone +48 71-352 81 71<br />

Telefone +48 71-352 81 74, Fax +48 71-320 74 44<br />

E-Mail: pl@HARTING.com<br />

Internet : www.HARTING.pl<br />

Portugal<br />

HARTING Iberia, S. A.<br />

Avda. Josep Tarradellas, 20-30, 4º 6ª<br />

E-08029 Barcelona<br />

Telefone +351.219.673.177, Fax +351.219.678.457<br />

E-Mail: es@HARTING.com<br />

reino Unido<br />

HARTING Ltd.<br />

Caswell Road, Brackmills Industrial Estate<br />

GB-Northampton, NN4 7PW<br />

Telefone +441604/766686, 827500<br />

Fax +441604/706777<br />

E-Mail: gb@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.co.uk<br />

república Checa<br />

HARTING spol. s.r.o.<br />

Mlýnská 2, 16000 Praha 6<br />

Telefone +420 220 380 460, Fax +420 220 380 461<br />

E-Mail: cz@HARTING.com<br />

Internet: www.HARTING.cz<br />

rússia<br />

HARTING ZAO<br />

ul. Tobolskaja 12, Saint Petersburg, 194044 Russia<br />

Telefone +7/812/3276477, Fax +7/812/3276478<br />

E-Mail: ru@HARTING.com, Internet: www.HARTING.ru<br />

Suécia<br />

HARTING AB<br />

Gustavslundsvägen 141 B 4tr, 167 51 Bromma<br />

Telefone +468/4457171, Fax +468/4457170<br />

E-Mail: se@HARTING.com<br />

Suíça<br />

HARTING AG<br />

Industriestrasse 26, CH-8604 Volketswil<br />

Telefone +41 44 908 20 60, Fax +41 44 908 20 69<br />

E-Mail: ch@HARTING.com<br />

taiwan<br />

HARTING R.O.C. Limited<br />

Room 6, 10 Floor, No. 171, Sung-Te-Road, Taipei, 110 Taiwan<br />

Telefone +886-2-2346-3177, Fax +886-2-2346-2690<br />

E-Mail: tw@HARTING.com<br />

Leste da Europa<br />

HARTING Eastern Europe GmbH<br />

Bamberger Straße 7, D-01187 Dresden<br />

Telefone +49 351 / 4361760, Fax +49 351 / 4361770<br />

E-Mail: Eastern.Europe@HARTING.com

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