12.07.2015 Views

Segundo Georg Simmel, em “A Filosofia da Paisagem” - GPIT

Segundo Georg Simmel, em “A Filosofia da Paisagem” - GPIT

Segundo Georg Simmel, em “A Filosofia da Paisagem” - GPIT

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

potenciali<strong>da</strong>des e ameaças com vistas à proteção, gestão e ordenação <strong>da</strong> paisag<strong>em</strong>,enquanto possibili<strong>da</strong>des de cenários resultantes <strong>da</strong>s dinâmicas espaços-t<strong>em</strong>poraisanteriormente analisa<strong>da</strong>s.7. ConsideraçõesTomando a paisag<strong>em</strong> enquanto representação, acredita-se que sua leitura através <strong>da</strong>fotografia possa ser um instrumento teórico-metodológico que possibilite a construção deuma, <strong>da</strong>s tantas, interpretações possíveis de paisagens. As fotografias nos transportam paraoutros t<strong>em</strong>pos e nos levam a reconstruir narrativas sobre as formas de interação que umasocie<strong>da</strong>de constrói na relação com a natureza e na transformação do espaço onde vive. Aoacessar alguns dos múltiplos significados contidos <strong>em</strong> uma paisag<strong>em</strong>, abre-se uma portaque permite compreender os diversos processos sociais e culturais impressos como traços evestígios a ser<strong>em</strong> decifrados.Mas para que nasça a paisag<strong>em</strong> é necessário, é preciso inegavelmente que apulsação <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, na percepção e no sentimento, seja arranca<strong>da</strong> <strong>da</strong>homogenei<strong>da</strong>de <strong>da</strong> natureza e que o produto especial assim criado, depois detransferido para uma cama<strong>da</strong> inteiramente nova, se abra ain<strong>da</strong> por assim dizer, àvi<strong>da</strong> universal e acolha o ilimitado nos seus limites s<strong>em</strong> falhas. vi8. Referências BibliográficasAUMONT, Jacques. A imag<strong>em</strong>. cap. A parte do espectador. Campinas: Papirus, 1993.BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios literatura e história <strong>da</strong>cultura. 7ª edição, São Paulo: Brasiliense, 1994 (Tradução de Sérgio Paulo Rouanet), ObrasEscolhi<strong>da</strong>s, v.1.BERINGUIER, C. Manieres paysageres une methode d’etude, des pratiques. Geodoc,documents de recherche de l’UFR Geographie et Amenag<strong>em</strong>ent – Université de Toulouse-Le Mirail, n.35, 1991.BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura <strong>da</strong> moderni<strong>da</strong>de. SãoPaulo: Companhia <strong>da</strong>s Letras, 2007 (Tradução de Carlos Felipe Moisés, Ana Maria L.Ioriatti).BERQUE, Augustin. Paisag<strong>em</strong>-marca, paisag<strong>em</strong>-matriz: el<strong>em</strong>entos <strong>da</strong> probl<strong>em</strong>ática parauma geografia cultural. In: CORRÊA, Roberto Lobato. ROSENDAHL, Zeny (orgs).Paisag<strong>em</strong>, t<strong>em</strong>po e cultura. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998.20

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!