Educação Ambiental: aprendizes de sustentabilidade - Ministério da ...
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ias, incentivando as escolas a pesquisarem e disponibilizarem seus resultados, podendogerar indicadores locais, regionais e mesmo nacional.Um foco especial do projeto é permitir que os alunos coletem dados em suaregião, desenvolvam estudos científicos sobre essas informações, e possam transferirseus dados e resultados a um servidor central. Outros alunos e escolas poderão acessartais dados, criando projetos conjuntos, ou complementando projetos já realizados comdados de suas regiões. Todos os projetos e dados serão georefenciados, ou seja, mapeadosde acordo com sua localidade no Brasil. De posse dessas informações (locais enacionais), os(as) alunos(as) podem gerar ações concretas para a melhoria da qualidadede vida na comunidade, sugerindo soluções para o poder público ou exigindo açõesdas autoridades locais. Dessa forma, os(as) alunos(as) têm contato com avançadas metodologiase tecnologias de coleta, tratamento e análise de dados científicos, e entendema Ciência como uma ferramenta extremamente útil e valiosa de transformação domundo.Objetivo geralLevar metodologias e tecnologias inovadoras para o aprendizado de Ciências(ambientais e sociais) às escolas públicas brasileiras, que permitam a realização de açõesconcretas para a melhoria da qualidade de vida.Objetivos específicos• Apresentar diferentes soluções tecnológicas de acordo com a infra-estruturamaterial e humana de cada escola.• Democratizar o acesso e a publicação de conhecimento oferecendo suportepara que os alunos publiquem seus projetos em formato de blogs.JustificativaExiste uma deficiência crônica no ensino de Ciências no Brasil. Apesar dos esforçosdo poder público e dos sistemas particulares de educação, essa ainda é uma dasáreas mais problemáticas nas escolas, gerando uma combinação perigosa de alunosdesmotivados, professores desvalorizados e um temível déficit no número de cientistasformados no país.AnotaçõesUma das razões para essa prolongada crise é a falta de conexão entre conteúdoprogramático em Ciências e o “mundo real”: os estudantes não conseguem percebercomo o conhecimento científico pode ser uma ferramenta de compreensão do mundovivido e não somente uma fruição teórica de cientistas trancados em laboratórios. Analogamente,os eventos do mundo cotidiano e as novas fronteiras da Ciência passam aolargo da escola, ainda ancorada a conteúdos estáticos, eternizados em currículos ultrapassados.Nos últimos 50 anos, a Ciência avançou de forma extraordinária em todas asáreas, mas a Ciência “escolar” encontra-se praticamente inalterada.O projeto Ciência de Pés no Chão, parte integrante da visão sistêmica da EducaçãoAmbiental desenvolvida pelo Ministério da Educação, especificamente em inclusãodigital, traz uma proposta inovadora para o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação(TICs) na educação, e toca em pelo menos duas dessas questões sistêmi-54CADERNOS SECAD
cas: a disponibilização de ferramentas tecnológicas “subversivas” e o oferecimento deformas alternativas de trabalho às estruturas tradicionais da escola. Não falamos aquida mera conversão de materiais convencionais em conteúdo on-line, ou da formaçãode professores em processamento de textos. O projeto rompe com a visão tradicionalda tecnologia como mera condutora ou reprodutora de informação, com sistemas degerenciamento de conteúdos baseados no paradigma da produção centralizada de informação,e coloca os alunos no papel principal, como produtores de conhecimentonovo e sujeitos ativos no processo de aprendizagem. Trata-se do aprender a aprender eaprender a fazer, dois pilares da Educação para Todos da Unesco.Metas• O projeto começou a ser pensado em 2004. Em 2006, foi elaborado e concluídoo projeto técnico-pedagógico;• Para o período 2007/2010 pretende-se: criar um sítio da internet; inserir oprojeto em 32% das escolas de ensino fundamental; incluir todas as escolasdo ensino médio que aderirem ao programa Vamos Cuidar do Brasil com oEnsino Médio 33 .Público-alvoEscolas públicas de Ensino Fundamental e Médio.BeneficiárioAlunos de todas as séries do Ensino Fundamental e Médio das escolas contempladaspelo projeto.Forma de implementaçãoOs principais núcleos de infra-estrutura tecnológica do projeto são: coleta deinformações, padronização de dados, transmissão aos servidores, geração de mapas,pesquisa e publicação de modelos e simulações.33 Projeto que começou a ser desenhado no último semestre de 2006, que tem como foco o estudo dos biomaspor meio da formação de professores (presencial e a distância), abordando o planejamento local participativo (ZEE,plano diretor, Agenda 21, matriz energética) e alunos do ensino médio trabalhando a formação de Com-vidas eAgendas 21.Educação Ambiental 55
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ias, incentivando as escolas a pesquisarem e disponibilizarem seus resultados, po<strong>de</strong>ndogerar indicadores locais, regionais e mesmo nacional.Um foco especial do projeto é permitir que os alunos coletem <strong>da</strong>dos em suaregião, <strong>de</strong>senvolvam estudos científicos sobre essas informações, e possam transferirseus <strong>da</strong>dos e resultados a um servidor central. Outros alunos e escolas po<strong>de</strong>rão acessartais <strong>da</strong>dos, criando projetos conjuntos, ou complementando projetos já realizados com<strong>da</strong>dos <strong>de</strong> suas regiões. Todos os projetos e <strong>da</strong>dos serão georefenciados, ou seja, mapeados<strong>de</strong> acordo com sua locali<strong>da</strong><strong>de</strong> no Brasil. De posse <strong>de</strong>ssas informações (locais enacionais), os(as) alunos(as) po<strong>de</strong>m gerar ações concretas para a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> vi<strong>da</strong> na comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, sugerindo soluções para o po<strong>de</strong>r público ou exigindo ações<strong>da</strong>s autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais. Dessa forma, os(as) alunos(as) têm contato com avança<strong>da</strong>s metodologiase tecnologias <strong>de</strong> coleta, tratamento e análise <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos científicos, e enten<strong>de</strong>ma Ciência como uma ferramenta extremamente útil e valiosa <strong>de</strong> transformação domundo.Objetivo geralLevar metodologias e tecnologias inovadoras para o aprendizado <strong>de</strong> Ciências(ambientais e sociais) às escolas públicas brasileiras, que permitam a realização <strong>de</strong> açõesconcretas para a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>.Objetivos específicos• Apresentar diferentes soluções tecnológicas <strong>de</strong> acordo com a infra-estruturamaterial e humana <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> escola.• Democratizar o acesso e a publicação <strong>de</strong> conhecimento oferecendo suportepara que os alunos publiquem seus projetos em formato <strong>de</strong> blogs.JustificativaExiste uma <strong>de</strong>ficiência crônica no ensino <strong>de</strong> Ciências no Brasil. Apesar dos esforçosdo po<strong>de</strong>r público e dos sistemas particulares <strong>de</strong> educação, essa ain<strong>da</strong> é uma <strong>da</strong>sáreas mais problemáticas nas escolas, gerando uma combinação perigosa <strong>de</strong> alunos<strong>de</strong>smotivados, professores <strong>de</strong>svalorizados e um temível déficit no número <strong>de</strong> cientistasformados no país.AnotaçõesUma <strong>da</strong>s razões para essa prolonga<strong>da</strong> crise é a falta <strong>de</strong> conexão entre conteúdoprogramático em Ciências e o “mundo real”: os estu<strong>da</strong>ntes não conseguem percebercomo o conhecimento científico po<strong>de</strong> ser uma ferramenta <strong>de</strong> compreensão do mundovivido e não somente uma fruição teórica <strong>de</strong> cientistas trancados em laboratórios. Analogamente,os eventos do mundo cotidiano e as novas fronteiras <strong>da</strong> Ciência passam aolargo <strong>da</strong> escola, ain<strong>da</strong> ancora<strong>da</strong> a conteúdos estáticos, eternizados em currículos ultrapassados.Nos últimos 50 anos, a Ciência avançou <strong>de</strong> forma extraordinária em to<strong>da</strong>s asáreas, mas a Ciência “escolar” encontra-se praticamente inaltera<strong>da</strong>.O projeto Ciência <strong>de</strong> Pés no Chão, parte integrante <strong>da</strong> visão sistêmica <strong>da</strong> <strong>Educação</strong><strong>Ambiental</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> pelo <strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> <strong>Educação</strong>, especificamente em inclusãodigital, traz uma proposta inovadora para o uso <strong>da</strong>s Tecnologias <strong>da</strong> Informação e Comunicação(TICs) na educação, e toca em pelo menos duas <strong>de</strong>ssas questões sistêmi-54CADERNOS SECAD