Cisordinol 10 mg - Comprimidos Revestidos 50 unidades - Lundbeck

Cisordinol 10 mg - Comprimidos Revestidos 50 unidades - Lundbeck Cisordinol 10 mg - Comprimidos Revestidos 50 unidades - Lundbeck

Atraso mental associado a hiperactividade psicomotora, agitação, violência e outros distúrbioscomportamentais.4.2 Posologia e modo de administraçãoAdultosA posologia deve ser ajustada individualmente de acordo com a situação clínica do doente. E<strong>mg</strong>eral, pequenas doses devem ser usadas inicialmente e aumentadas para um nível efectivoóptimo, tão rapidamente quanto possível, com base na resposta terapêutica. A dose demanutenção pode habitualmente ser administrada sob a forma de uma toma única, antes dedeitar.Esquizofrenia aguda e outras psicoses agudas. Estadios agudos de agitação severa. ManiaNormalmente, <strong>10</strong>-<strong>50</strong> <strong>mg</strong>/dia. Em casos moderados a graves, inicialmente 20 <strong>mg</strong>/dia,aumentando, se necessário, <strong>10</strong>-20 <strong>mg</strong> a cada 2 a 3 dias para 75 <strong>mg</strong> ou mais diários. A dosemáxima por toma é 40 <strong>mg</strong> e a total de 1<strong>50</strong> <strong>mg</strong>/dia.Esquizofrenia crónica e outras psicoses crónicasPosologia de manutenção: habitualmente, 20-40 <strong>mg</strong>/dia.Agitação em doentes com atraso mental6-20 <strong>mg</strong>/dia, aumentada, se necessário, para 25-40 <strong>mg</strong>/dia.Doentes idososOs doentes idosos devem ser medicados com doses situadas no limite inferior do intervaloposológico.Crianças<strong>Cisordinol</strong> não é recomendado em crianças devido à ausência de experiência clínica.Função renal diminuída<strong>Cisordinol</strong> pode ser administrado nas doses habituais a doentes com insuficiência renal.Função hepática diminuídaÉ aconselhável precaução quanto à dose a administrar e, se possível, deve proceder-se àdeterminação dos níveis séricos respectivos.Modo de administraçãoOs comprimidos são deglutidos com água.4.3 Contra-indicaçõesHipersensibilidade à substância activa ou a qualquer um dos excipientes (ver secção 6.1).Colapso circulatório, nível de consciência diminuído devido a qualquer causa (ex., intoxicaçãocom álcool, barbitúricos ou opiáceos), coma.2


4.4 Advertências e precauções especiais de utilizaçãoA possibilidade de desenvolvimento de síndrome maligna dos neurolépticos (hipertermia, rigidezmuscular, estado de consciência oscilante, instabilidade do Sistema Nervoso Autónomo) existecom qualquer neuroléptico. O risco é possivelmente maior com os agentes mais potentes. Osdoentes com síndrome orgânica cerebral pré-existente, atraso mental, abuso de álcool e opiáceosestão altamente representados entre os casos fatais.Tratamento: Descontinuação do neuroléptico. Tratamento sintomático e uso de medidas desuporte gerais.O dantroleno e a bromocriptina podem ser úteis.Os sintomas podem persistir por mais de uma semana após descontinuação dos neurolépticosorais e um pouco mais tempo quando associados com formulações dos fármacos de acçãoprolongada.Como outros neurolépticos, o zuclopentixol deve ser utilizado com precaução em doentes comsíndrome cerebral orgânica, convulsões e doença hepática avançada.Como descrito para outros psicotrópicos, o zuclopentixol pode modificar a resposta à insulina eglucose sendo necessário o ajuste da terapêutica antidiabética em doentes diabéticos.Doentes com terapêutica a longo prazo, particularmente com doses elevadas, devem sermonitorizados cuidadosamente e avaliados periodicamente para decidir se a dose de manutençãopode ser diminuída.Tal como outros fármacos pertencentes à classe terapêutica dos antipsicóticos, zuclopentixolpode causar prolongamento QT. Intervalos QT persistentemente prolongados podem aumentar orisco de arritmias malignas. Portanto, zuclopentixol deve ser utilizado com precaução emindivíduos susceptíveis (com hipocaliemia, hipomagnesiemia ou predisposição genética) e emdoentes com história de perturbações cardiovasculares, ex. prolongamento QT, bradicardiasignificativa (< <strong>50</strong> batimentos por minuto), enfarte agudo do miocárdio recente, insuficiênciacardíaca descompensada, ou arritmia cardíaca. O tratamento concomitante com outrosantipsicóticos deve ser evitado (ver secção 4.5).Foram notificados casos de tromboembolismo venoso (TEV) com medicamentos antipsicóticos.Uma vez que os doentes tratados com antipsicóticos apresentam, frequentemente, factores derisco para o TEV, quaisquer factores de risco possíveis devem ser identificados antes e durante otratamento com zuclopentixol e devem ser adoptadas medidas preventivas adequadas.Doentes IdososCerebrovascularEm ensaios clínicos aleatorizados, controlados com placebo, na população demente tratada comalguns antipsicóticos atípicos, observou-se um risco de efeitos adversos cerebrovascularesaproximadamente três vezes superior. O mecanismo para este risco aumentado não é conhecido.Um risco aumentado não pode ser excluído para outros antipsicóticos ou outras populações dedoentes. Zuclopentixol deve ser utilizado com precaução em doentes com factores de risco paraAVC.3


Mortalidade aumentada em idosos com demênciaDados de dois grandes estudos observacionais mostraram que os idosos com demência tratadoscom antipsicóticos têm um risco ligeiramente aumentado de morte quando comparados com ogrupo que não recebe este tratamento. Não existe informação suficiente para estimar com certezaa magnitude exacta deste risco e a causa não é conhecida.Zuclopentixol não está indicado para o tratamento de perturbações de comportamentorelacionadas com demência.ExcipientesEste medicamento contém lactose. Doentes com problemas hereditários raros de intolerância àgalactose, deficiência de lactase ou malabsorção de glucose-galactose não devem tomar estemedicamento.Este medicamento contém óleo de rícino polioxietileno hidrogenado. Pode causar distúrbios noestômago e diarreia.4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacçãoCombinações que requerem precauções de utilizaçãoZuclopentixol pode aumentar o efeito sedativo do álcool e o efeito dos barbitúricos e outrosdepressores do SNC.Os neurolépticos podem aumentar ou reduzir o efeito de fármacos anti-hipertensores; o efeitoanti-hipertensor da guanetidina e de compostos de acção similar é reduzido.O uso concomitante de neurolépticos e lítio aumenta o risco de neurotoxicidade.Os antidepressivos tricíclicos e os neurolépticos inibem mutuamente o metabolismo uns dosoutros. Zuclopentixol pode reduzir o efeito da levodopa e o efeito de fármacos adrenérgicos. Ouso concomitante de metoclopramida e piperazina aumenta os riscos de perturbaçõesextrapiramidais.Como o zuclopentixol é parcialmente metabolizado pelo CYP2D6, o uso concomitante defármacos conhecidos por inibirem esta enzima pode levar à diminuição da depuração dozuclopentixol.O aumento do intervalo QT relacionado com o tratamento com antipsicóticos pode serexacerbado pela co-administração de outros fármacos conhecidos por prolongaremsignificativamente o intervalo QT. A co-administração de tais fármacos deve ser evitada. Asclasses relevantes incluem:- anti-arrítmicos de classe Ia e III (ex. quinidina, amiodarona, sotalol, dofetilida)- alguns antipsicóticos (ex. tioridazina)- alguns macrólidos (ex. eritromicina)- alguns anti-histamínicos (ex. terfenadina, astemizole)- alguns antibióticos do grupo das quinolonas (ex. gatifloxacina, moxifloxacina)A lista acima discriminada não é exaustiva, devendo ser evitados outros fármacos conhecidospor aumentarem significativamente o intervalo QT (ex.: cisaprida, lítio).Fármacos causadores de distúrbios electrolíticos como as tiazidas (hipocaliemia) e fármacosconhecidos por aumentarem a concentração plasmática de zuclopentixol devem ser também4


Cardiopatias Frequentes Taquicardia, palpitações.Raros Intervalo QT prolongado noelectrocardiograma.Doenças do sangue e dosistema linfáticoRaros Trombocitopenia, neutropenia, leucopenia,agranulocitose.Doenças do sistema nervoso Muito Sonolência, acatisia, hipercinesia, hipocinesia.frequentesFrequentes Tremor, distonia, hipertonia, tonturas, cefaleia,parastesia, perturbações da atenção, amnésia,distúrbios da marcha.PoucofrequentesDiscinesia tardia, hiperrelflexia, discinesia,parkinsonismo, síncope, ataxia, perturbaçõesdo discurso, hipotonia, convulsões, enxaqueca.Muito raros Síndrome maligna dos neurolépticos.Afecções oculares Frequentes Perturbações da acomodação, distúrbios davisão.PoucofrequentesMovimentos circulares dos globos oculares,midríase.Doenças do ouvido e do Frequentes Vertigens.labirintoPouco Hiperacusia, acufeno.frequentesDoenças respiratórias, Frequentes Congestão nasal, dispneia.torácicas e do mediastinoDoenças gastrointestinais Muito Boca seca.FrequentesFrequentes Hipersecreção salivar, obstipação, vómitos,dispepsia, diarreia.Pouco Dor abdominal, náuseas, flatulência.frequentesDoenças renais e urinárias Frequentes Distúrbios da micção, retenção urinária,poliúria.Afecções da pele e dos tecidossubcutâneosFrequentes Hiperhidrose, prurido.Afecções musculoesqueléticase dos tecidos conjuntivosPoucofrequentesFrequentesEritema, reacção de fotossensibilidade,problemas de pigmentação, seborreia,dermatite, púrpura.Mialgia.Pouco Rigidez muscular, trismo, torcicolo.frequentesPerturbações endócrinas Raros HiperprolactinemiaDoenças do metabolismo e danutriçãoFrequentes Aumento do apetite, aumento do peso.PoucofrequentesRarosRedução do apetite, redução de peso.Hiperglicemia, intolerância à glucose,hiperlipidemia.6


TratamentoO tratamento é sintomático e de suporte. Devem ser instituídas medidas de suporte dos sistemasrespiratório e cardiovascular. A epinefrina (adrenalina) não deve ser utilizada já que poderáoriginar um abaixamento adicional da pressão sanguínea. As convulsões podem ser tratadas comdiazepam e os sintomas das perturbações do movimento com biperideno.5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS5.1 Propriedades farmacodinâmicasGrupo farmacoterapêutico: 2.9.2 Sistema nervoso central. Psicofármacos. Antipsicóticos.Código ATC: N05AF05Mecanismo de acçãoO zuclopentixol é um neuroléptico do grupo dos tioxantenos.O efeito antipsicótico dos neurolépticos está relacionado com o efeito bloqueador dos receptoresda dopamina mas possivelmente é também devido ao bloqueio dos receptores 5-HT (5-hidroxitriptamina). In vitro, o zuclopentixol possui alta afinidade para ambos os receptores dadopamina D1 e D2, para os adrenoreceptores α1 e para os receptores 5-HT2 mas não possuiafinidade para os receptores colinérgicos muscarínicos. Possui fraca afinidade para o receptor dahistamina (H1) e não possui actividade bloqueadora dos adrenoreceptores α2.In vivo, a afinidade para os locais de ligação D2 é superior à afinidade para os receptores D1. Ozuclopentixol provou ser um potente neuroléptico em todos os estudos comportamentais para aactividade neuroléptica (bloqueio do receptor da dopamina). Verificou-se uma correlação entreos modelos de ensaio in vivo, a afinidade para os locais de ligação da dopamina D2 in vitro e asdoses diárias orais médias de antipsicóticos.A inibição da actividade locomotora e o prolongamento do tempo de sono induzido pelo álcool ebarbitúricos indicam a acção sedativa do zuclopentixol.Tal como a maioria dos outros neurolépticos, o zuclopentixol aumenta o nível sérico deprolactina.Eficácia clínicaNa prática clínica, o zuclopentixol destina-se ao tratamento de psicoses agudas e crónicas e paracontrolo de doentes mentalmente deficientes com comportamento hiperactivo e disruptivo.Para além de originar uma redução significativa ou eliminação completa dos sintomas nuclearesda esquizofrenia tais como alucinações, delírio e perturbações do raciocínio, o zuclopentixolpossui também um efeito marcado em sintomas laterais, tais como hostilidade, desconfiança,agitação e agressividade.Zuclopentixol induz uma sedação transitória dependente da dose. No entanto, esta sedaçãoinicial é normalmente vantajosa na fase aguda da doença. Desenvolve-se rapidamente tolerânciaao efeito sedativo inespecífico.8


5.2 Propriedades farmacocinéticasAbsorçãoA administração oral origina níveis séricos máximos em cerca de 4 horas. Zuclopentixol pode sertomado sem ter em conta a ingestão de alimentos. A biodisponibilidade oral é de cerca de 44%.DistribuiçãoO volume aparente de distribuição (Vd)β é cerca de 20 l/kg.A ligação às proteínas plasmáticas é de cerca de 98-99%.BiotransformaçãoO metabolismo do zuclopentixol processa-se através de 3 vias principais - sulfoxidação, n-desalquilação da cadeia lateral e conjugação com o ácido glucorónico. Os metabolitos sãodestituídos de actividade psicofarmacológica. O zuclopentixol predomina sobre os metabolitosno cérebro e outros tecidos.EliminaçãoO tempo de semi-vida de eliminação (T1/2β) é de cerca de 20 horas e a depuração sistémicamédia (C1s) é de cerca de 0,86 1/min. O zuclopentixol é excretado principalmente com as fezes,mas também em alguma extensão (cerca de <strong>10</strong>%) com a urina. Apenas cerca de 0,1% da dose éexcretada inalterada com a urina, significando que a carga do fármaco sobre os rins énegligenciável.Em mães a amamentar, o zuclopentixol é excretado em pequenas quantidades com o leitematerno. No estado estacionário, a razão média conc. no leite/conc. sérica das pré-doses emmulheres tratadas por via oral ou com o decanoato é de cerca de 0,29.LinearidadeA cinética é linear. Os níveis plasmáticos do estado estacionário são alcançados em cerca de 3-5dias. O nível médio mínimo do estado estacionário correspondendo a 20 <strong>mg</strong> de zuclopentixol porvia oral uma vez por dia é de cerca de 25 nmol/l.Doentes idososOs parâmetros farmacocinéticos são largamente independentes da idade dos doentes.Função renal diminuídaCom base nas características acima descritas para a eliminação é razoável assumir que a funçãorenal diminuída não tem provavelmente grande influência nos níveis séricos do fármacoinalterado.Função hepática diminuídaNão há dados disponíveis.PolimorfismoUma investigação in vivo demonstrou que uma parte das vias metabólicas é sujeita apolimorfismo genético da oxidação da esparteína/debrisoquina (CYP2D6).9


Relação Farmacocinética / FarmacodinâmicaSugere-se como orientação para o tratamento de manutenção de doentes esquizofrénicos com u<strong>mg</strong>rau ligeiro-moderado de doença, uma concentração sérica mínima (isto é, a concentraçãomedida imediatamente antes da administração da dose) de 2,8-12 ng/ml (7-30 nmol/l).5.3 Dados de segurança pré-clínicaToxicidade agudaO zuclopentixol possui uma baixa toxicidade aguda.Toxicidade crónicaNos estudos de toxicidade crónica não houve evidências que originem preocupação no usoterapêutico do zuclopentixol.Toxicidade reprodutivaCom base nos dados dos estudos de toxicidade reprodutiva, não há razões para ter especialpreocupação quanto ao uso do zuclopentixol na mulher em idade fértil. No entanto, em estudosperi/pós-natal em ratos, doses de 5 e 15 <strong>mg</strong>/kg/dia resultaram num aumento de nascimentos denados-mortos, redução da sobrevivência das crias e atraso no desenvolvimento das mesmas. Asignificância clínica destes achados não é clara e é possível que o efeito nas crias fosse devido anegligência das progenitoras, que foram expostas a doses de zuclopentixol que provocaramtoxicidade materna.Mutagenicidade e carcinogenicidadeO zuclopentixol não possui potencial mutagénico ou carcinogénico.Num estudo de oncogenicidade em ratos uma dose de 30 <strong>mg</strong>/kg/dia durante dois anos (dose maisalta) resultou no aumento ligeiro não-estatístico da incidência de adenocarcinomas mamários,adenomas das células dos ilhéus pancreáticos, carcinomas nas fêmeas e carcinomasparafoliculares da tiróide. O aumento ligeiro da incidência destes tumores é uma observaçãocomum para os antagonistas D2 que aumentam a secreção de prolactina quando administradosem ratos. As diferenças fisiológicas entre os ratos e os seres humanos no que respeita àprolactina torna a significância clínica destes achados vaga, mas é aceitável como não sendopredictiva de um risco oncogénico para os doentes.6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS6.1 Lista dos excipientesNúcleo do comprimido:Amido de batata,Lactose,Celulose microcristalina,Copovidona,Glicerol 85 %,Talco,Óleo de rícino polioxietileno hidrogenado,Estearato de magnésio.<strong>10</strong>


Revestimento:Hipromelose,Macrogol 6000.Corantes:Dióxido de titânio (E 171),Óxido de ferro vermelho (E 172).6.2 IncompatibilidadesNão aplicável.6.3 Prazo de validade2 anos.6.4 Precauções especiais de conservaçãoConservar a temperatura inferior a 30ºC.6.5 Natureza e conteúdo do recipienteFrasco de polipropileno cinzento.Frasco de polietileno de alta densidade.A tampa de rosca do frasco de polietileno de alta densidade contém exsicante.A tampa de rosca do frasco de polietileno de alta densidade é resistente à abertura por crianças.6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamentoOs produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigênciaslocais.7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADOH. <strong>Lundbeck</strong> A/SOttiliavej 9DK-2<strong>50</strong>0 Valby,Copenhaga, DinamarcaTel: 0045 36 30 13 11 / Fax: 0045 36 30 19 40E-mail: information@lundbeck.comRepresentante local:<strong>Lundbeck</strong> Portugal – Produtos farmacêuticos, Lda.Quinta da Fonte, Ed. D. João I – Piso 0 Ala A2770-203 Paço de Arcos, PortugalTel: 21 004 59 00 / Fax: 21 004 59 9911

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