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Ludwig von Mises – Teoria do Dinheiro e Crédito (p.137 - p.145 ...

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[*2] É importante dar atenção ao fato que o dinheiro novo chega às mãos dealguns agentes privilegia<strong>do</strong>s primeiro.[*3] É importante notar que o aumento de preços não é uma coisa homogênea,como se fosse dada por um “nível geral de preços”. Ele distorce preços demerca<strong>do</strong>rias em específico, geran<strong>do</strong> sinais múltiplos para os agentes que osinterpretarão de maneira pessoal, de acor<strong>do</strong> com seu conhecimento (ou seja,subjetivamente), e fará com que seus planos de ação atinjam um grau maior dedescoordenação.[*4] Fica-se claro então que interferências externas intencionais aofuncionamento natural <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> monetário (assim como em qualquer outromerca<strong>do</strong>) gerarão um grupo perde<strong>do</strong>r e um ganha<strong>do</strong>r. Isso é exatamente o queestá acontecen<strong>do</strong> com a famigerada “crise <strong>do</strong> subprime”. Os governos pelomun<strong>do</strong> inteiro estão injetan<strong>do</strong> esse dinheiro novo nas mãos <strong>do</strong>s “pobres”banqueiros, em detrimento da grande maioria da população que colocará suasmãos em tal dinheiro depois de considerável tempo, enfrentan<strong>do</strong> maiorespreços. Na realidade, a própria crise é resulta<strong>do</strong> de intervenções externasintencionais pretéritas, algumas das quais <strong>Mises</strong> discute já em 1911 na “<strong>Teoria</strong><strong>do</strong> <strong>Dinheiro</strong> e Crédito”, como o sistema de reservas bancárias fracionárias. Sobreoutras intervenções estruturais no merca<strong>do</strong> monetário, meu blogue(www.enxurrada.blogspot) e seus links recomenda<strong>do</strong>s, como por exemplo, o<strong>Mises</strong> Institute (Brasil) possuem outras informações.[*5] O que <strong>Mises</strong> quer sugerir é que os preços irão diferir em proporção, nãohaven<strong>do</strong> uma mera subida nominal (por exemplo, <strong>do</strong>is preços que antes serelacionavam em 1 : 2 não se relacionarão em 2 : 4, e sim por outras relações,como por exemplo 2 : 5, geran<strong>do</strong> tendências a mudanças nos da<strong>do</strong>seconômicos – preferências <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res, méto<strong>do</strong>s de produção usa<strong>do</strong>s,

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