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Ludwig von Mises – Teoria do Dinheiro e Crédito (p.137 - p.145 ...

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Mas ele certamente não estará prepara<strong>do</strong> para pagar duas vezes mais por umaunidade de título no segun<strong>do</strong> caso tanto quanto no primeiro caso.Enquanto os expoentes prévios da <strong>Teoria</strong> Quantitativa da Moeda sãomenciona<strong>do</strong>s, a suposição que variações na quantidade de moeda teriam umefeito inversamente proporcional no seu poder de compra pode até no entantoser justificável. É fácil se confundir nesse ponto se é tenta<strong>do</strong> explicar ofenômeno valor <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> se referin<strong>do</strong> ao valor de troca. Mas é inexplicávelque aqueles teóricos que também supõem que estão defenden<strong>do</strong> a teoriasubjetiva <strong>do</strong> valor possam cair em armadilhas similares. A culpa aqui só poderecair na concepção mecânica <strong>do</strong> processo de merca<strong>do</strong>. Dessa forma até Fishere Brown, cujos conceitos da <strong>Teoria</strong> Quantitativa da Moeda são mecânicos, e quetentam expressar em equações matemáticas a lei pela qual a lei <strong>do</strong> valor <strong>do</strong>dinheiro é determinada, necessariamente chegam à conclusão que variações narazão entre a quantidade de dinheiro e sua demanda levam a variaçõesproporcionais no valor objetivo de troca <strong>do</strong> dinheiro [5]. Como e através de quecanais isso se processa não é exposto pela fórmula, uma vez que ela não possuireferência alguma aos fatores que são decisivos em causar variações nasproporções de troca, isto é, variações nas valorações subjetivas <strong>do</strong>s indivíduos.Fisher e Brown dão três exemplos para provar a veracidade de suas conclusões.No primeiro, eles começam com a suposição de que o governo muda adenominação <strong>do</strong> dinheiro, de forma que, por exemplo, o que era anteriormentechama<strong>do</strong> de meio-dólar é chama<strong>do</strong> agora de dólar inteiro. É óbvio, elesafirmam, que isso causará um aumento na quantidade de dólares em circulaçãoe que os preços reconheci<strong>do</strong>s em termos <strong>do</strong>s novos dólares terão que ser duasvezes maiores que anteriormente. Fisher e Brown podem estar certos até aí, masnão nas conclusões que pretendem retirar. O que seu exemplo lida na verdadenão é um aumento na quantidade de dinheiro, mas meramente uma alteração

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