Barragem Brejão - CPRH - Governo do Estado de Pernambuco
Barragem Brejão - CPRH - Governo do Estado de Pernambuco Barragem Brejão - CPRH - Governo do Estado de Pernambuco
RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA | BARRAGEM BREJÃOO solo e o relevo da regiãoO relevoAo observar-se a compartimentação do relevo no entorno imediato da área do empreendimento esua relação com as formas predominantes, verifica-se a existência de colinas amplas e médias queapresentam perigos relacionados à erosão linear, dados a ausência de cobertura vegetal e grandesáreas destinadas à agropecuária.A análise das informações básicas do relevo aponta para a viabilidade do empreendimento nessaárea sem gerar grandes transtornos para população, além de representar uma operação rápida eeficiente diante do cenário de ausência de água vivenciado por grande parte da população local.Características dos SolosA área do entorno imediato do empreendimento é caracterizada por apresentar a presença de Argissolos,Latossolos, Neossolos e Planossolos, resultando de uma relação direta com propriedadeslitoestruturais, formas básicas do relevo, clima e declividade.Os Argissolos apresentam-se de forma pouco a medianamente profundos e relativamente bemdrenados e estão associados às vertentes íngremes; os Latossolos são profundos e bem drenadose ocorrem nos topos convexos com formas aplanaidas; os Neossolos são pouco evoluídos, rasos amuito rasos com presença de textura arenosa, notadamente drenados, ácidos e com uma alta saturaçãode bases e; os Planossolos apresentam-se medianamente profundos e fortemente drenados,podendo ocorrer nos vales dos rios e riachos secos.Na seqüência tem-se os perfis do Latossolo Amarelo, Neossolo Regolítico:34
Perfis do Planossolo HáplicoGeologiaAs rochas presentes na Bacia Hidrográfica GI-1 são do Complexo Belém de São Francisco, Complexo Cabrobó,parte do Plúton Correntes, rochas da Suíte intrusiva leucocrática peraluminosa, Suíte intrusiva Itaporanga egranitóides indiscriminados. Dessas unidades geológicas apenas rochas do Complexo Belém do São Franciscoe da Suíte intrusiva leucocrática peraluminosa ocorrem dentro da ADA (Área Diretamente Afetada).O grupo de rochas pertencente ao Complexo Belém de São Francisco possui uma representaçãomuito ampla, estando presente em praticamente toda área de influência direta da Barragem (AID),na ADA esse grupo é representado por ortognaisses e migmatitos. Enquanto que, as rochas da Suíteintrusiva leucocrática peraluminosa é representada por rocha granítica.Analisando diretamente a ADA, percebe-se que as rochas que lá se encontram são de certa formahomogênea, variando apenas de ortognaisse a migmatito no Complexo Belém de São Francisco eum granito sem muita alternância de fácies na Suite Intrusiva Leucocrática. As rochas do complexosão responsáveis pelo um espesso capeamento de solo residual enquanto que o granito da suíteapresenta-se com um relevo mais suave.Estruturalmente as rochas que compõem a ADA apresentam estruturas com direção principal pra NEe algumas estruturas para NW.Na área do empreendimento, de acordo com o mapa dos processos minerários, não há nenhumprocesso mineiro dentro da ADA.Não existe estrutura geológica que impossibilite a implantação da barragem no local, visto que aADA trata se de uma área estável sem fatores geológicos que incondicione o empreendimento.E as água subterrâneas?O Estado de Pernambuco possui 86,4% do seu território representados por rochas do embasamentocristalino pré-cambrianas. Sua constituição geológica é formada por rochas ígneas e metamórficas,cujo fraturamento dá origem ao aquífero fissural. A Bacia Hidrográfica GI-1 está inserida nessasrochas, onde o aproveitamento das águas subterrâneas é principalmente através desse aquífero.Sendo considerado o principal manancial disponível pela explotação de poços.35
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Perfis <strong>do</strong> Planossolo HáplicoGeologiaAs rochas presentes na Bacia Hidrográfica GI-1 são <strong>do</strong> Complexo Belém <strong>de</strong> São Francisco, Complexo Cabrobó,parte <strong>do</strong> Plúton Correntes, rochas da Suíte intrusiva leucocrática peraluminosa, Suíte intrusiva Itaporanga egranitói<strong>de</strong>s indiscrimina<strong>do</strong>s. Dessas unida<strong>de</strong>s geológicas apenas rochas <strong>do</strong> Complexo Belém <strong>do</strong> São Franciscoe da Suíte intrusiva leucocrática peraluminosa ocorrem <strong>de</strong>ntro da ADA (Área Diretamente Afetada).O grupo <strong>de</strong> rochas pertencente ao Complexo Belém <strong>de</strong> São Francisco possui uma representaçãomuito ampla, estan<strong>do</strong> presente em praticamente toda área <strong>de</strong> influência direta da <strong>Barragem</strong> (AID),na ADA esse grupo é representa<strong>do</strong> por ortognaisses e migmatitos. Enquanto que, as rochas da Suíteintrusiva leucocrática peraluminosa é representada por rocha granítica.Analisan<strong>do</strong> diretamente a ADA, percebe-se que as rochas que lá se encontram são <strong>de</strong> certa formahomogênea, varian<strong>do</strong> apenas <strong>de</strong> ortognaisse a migmatito no Complexo Belém <strong>de</strong> São Francisco eum granito sem muita alternância <strong>de</strong> fácies na Suite Intrusiva Leucocrática. As rochas <strong>do</strong> complexosão responsáveis pelo um espesso capeamento <strong>de</strong> solo residual enquanto que o granito da suíteapresenta-se com um relevo mais suave.Estruturalmente as rochas que compõem a ADA apresentam estruturas com direção principal pra NEe algumas estruturas para NW.Na área <strong>do</strong> empreendimento, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o mapa <strong>do</strong>s processos minerários, não há nenhumprocesso mineiro <strong>de</strong>ntro da ADA.Não existe estrutura geológica que impossibilite a implantação da barragem no local, visto que aADA trata se <strong>de</strong> uma área estável sem fatores geológicos que incondicione o empreendimento.E as água subterrâneas?O Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>Pernambuco</strong> possui 86,4% <strong>do</strong> seu território representa<strong>do</strong>s por rochas <strong>do</strong> embasamentocristalino pré-cambrianas. Sua constituição geológica é formada por rochas ígneas e metamórficas,cujo fraturamento dá origem ao aquífero fissural. A Bacia Hidrográfica GI-1 está inserida nessasrochas, on<strong>de</strong> o aproveitamento das águas subterrâneas é principalmente através <strong>de</strong>sse aquífero.Sen<strong>do</strong> consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> o principal manancial disponível pela explotação <strong>de</strong> poços.35