12.07.2015 Views

Implantação de sistemas de esgotos sanitários - CPRH

Implantação de sistemas de esgotos sanitários - CPRH

Implantação de sistemas de esgotos sanitários - CPRH

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) E ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS.. Re<strong>de</strong> Coletora (coletores secundários, coletores tronco ou principais), interceptores e órgãos acessórios.Especificar critérios e parâmetros do projeto incluindo: população do projeto; contribuições e vazões;estimativa <strong>de</strong> vazões com justificativa dos valores adotados; dimensionamento hidráulico; singularida<strong>de</strong>se obras especiais.. EmissárioEspecificar fórmulas e critérios <strong>de</strong> cálculos adotados: vazão, diâmetro, velocida<strong>de</strong>, natureza do material,cota do ponto <strong>de</strong> lançamento, etc.. Estação Elevatória (EE)Especificar critérios e justificativas da escolha do local a<strong>de</strong>quado a E.E.; função e tipo <strong>de</strong> elevatória e e-tapas do projeto; parâmetros básicos do projeto (vazão, dados do interceptor ou coletor afluente, etc.);<strong>de</strong>scrição física da obra e <strong>de</strong>scrição da elevatória; <strong>de</strong>scrição das unida<strong>de</strong>s complementares previstas (unida<strong>de</strong><strong>de</strong> gra<strong>de</strong>amento, sistema <strong>de</strong> medição <strong>de</strong> fluxo, etc.); critérios e cálculo hidráulico empregado paraas diversas partes: canais afluentes; tubulação <strong>de</strong> sucção e recalque, conjunto elevatório, poço <strong>de</strong> sucção,etc.; <strong>sistemas</strong> <strong>de</strong> manutenção, etc.. Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> TratamentoJustificativa da escolha do sistema proposto incluindo, entre outros, os seguintes aspectos: característicasdos <strong>esgotos</strong>; grau <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong>sejado e situação <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da água no corpo receptor (montantee jusante do ponto <strong>de</strong> lançamento) e sua variação à jusante <strong>de</strong>corrente do projeto; característicasambientais da área on<strong>de</strong> será implantado o empreendimento, etc.Descrição do sistema <strong>de</strong> tratamento proposto consi<strong>de</strong>rando: características dos <strong>esgotos</strong> a serem tratados;valores dos parâmetros físicos, físico-químicos e bactereológicos necessários para caracterizaçãodo efluente; volume dos <strong>esgotos</strong> (período <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga e vazão contribuinte); i<strong>de</strong>ntificação das característicasfísico-químicas dos prováveis efluentes tratados e suas respectivas reduções, etc.Apresentar os cálculos utilizados para o dimensionamento <strong>de</strong> todas as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tratamento, indicando:parâmetros utilizados nos respectivos intervalos <strong>de</strong> variação, dimensionamento hidráulico <strong>de</strong> todo osistema, etc.;. EmissárioEspecificar fórmulas e critérios <strong>de</strong> cálculos adotados: vazão, diâmetro, velocida<strong>de</strong>, natureza do material,cota do ponto <strong>de</strong> lançamento, etc.. Disposição do EfluenteDescrição, justificativa e, se for o caso, dimensionamento do processo adotado para disposição final dos<strong>esgotos</strong> (disposição por irrigação superficial ou sub-superficial; disposição em águas superficiais; disposiçãooceânica; lançamento em estuário, etc.).. Manejo do Lodo4


COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) E ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS.b) Geomorfologia/Solos- Caracterização geomorfológica da área potencialmente atingida pelo empreendimento, incluindo-se:. caracterização topográfica (levantamento planialtimétrico em escala a<strong>de</strong>quada);. características da dinâmica do relevo (presença ou propensão à erosão e assoreamento, áreas sujeitas a inundações,escorregamentos <strong>de</strong> encostas e talu<strong>de</strong>s, etc.). caracterização dos solos na área <strong>de</strong> influência;c) Climatologia- Caracterização do clima pelo menos quanto às temperaturas máximas, médias e mínimas, os índices pluviométricos eas características meteorológicas (freqüências <strong>de</strong> direção e velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ventos, etc.).d) Recursos Hídricos- Caracterização dos recursos hídricos (re<strong>de</strong> hidrográfica com localização do empreendimento; características físicasdas bacias hidrográficas, incluindo corpos d’água na área <strong>de</strong> influência do projeto tais como, rios, riachos, olhosd’água, nascentes, etc., <strong>de</strong> caráter permanente ou intermitente); condições atuais <strong>de</strong> proteção aos corpos d’água, especialmenteaqueles utilizados como mananciais <strong>de</strong> abastecimento e que po<strong>de</strong>rão ser perturbados direta ou indiretamentepelas ativida<strong>de</strong>s relacionadas ao projeto nas fases <strong>de</strong> instalação e operação;- Informações sobre o (s) corpo (s) <strong>de</strong> água receptor (es) <strong>de</strong> efluentes, incluindo dados quantitativos (vazões mínimas,médias e máximas) e qualitativos (em termos <strong>de</strong> características físico-químicas e bacteriológicas);- Caracterização, se for o caso, dos aqüíferos subterrâneos incluindo localização e aspectos geológicos; alimentação,fluxo e recarga, profundida<strong>de</strong> das águas subterrâneas; relação com as águas superficiais e outros aqüíferos, característicasfísico-químicas e bacteriológicas;- Usos da água (caracterização dos principais usos da água na área potencialmente atingida pelo projeto, em especiala jusante do ponto <strong>de</strong> lançamento dos efluentes do empreendimento);- Classe <strong>de</strong> enquadramento do corpo receptor <strong>de</strong> acordo com a legislação ambiental vigente.- I<strong>de</strong>ntificação e caracterização dos mananciais <strong>de</strong> abastecimento público.e) OceanografiaNo caso <strong>de</strong> previsão com lançamento oceânico apresentar informações oceanográficas, po<strong>de</strong>ndo incluir: dados <strong>de</strong> ventos(velocida<strong>de</strong> e direção), correntes <strong>de</strong> maré (velocida<strong>de</strong> e direção), profundida<strong>de</strong> do mar, etc.• Meio Biológicoa) Descrição e caracterização da cobertura vegetal consi<strong>de</strong>rando: extensão e distribuição das formações vegetais; i<strong>de</strong>ntificaçãodos diferentes estratos vegetais; i<strong>de</strong>ntificação das espécies endêmicas raras, ameaçadas <strong>de</strong> extinção, indicadorasda qualida<strong>de</strong> ambiental e <strong>de</strong> interesse econômico e científico; bem como a localização da área <strong>de</strong> ocorrência dosmesmos;7


COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) E ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS.b) Descrição e caracterização da fauna consi<strong>de</strong>rando: i<strong>de</strong>ntificação das espécies endêmicas, raras, ameaçadas <strong>de</strong> extinção,<strong>de</strong> interesse econômico e científico; bem como a localização das áreas <strong>de</strong> ocorrência dos mesmos; aspectos comohábitos alimentares, habitat (estrato vegetal), sítios <strong>de</strong> nidificação e alimentação significativos, fontes <strong>de</strong> <strong>de</strong>sse<strong>de</strong>ntaçãoe abrigos;c) Mapeamento da cobertura vegetal, escala a<strong>de</strong>quada 7) , da área <strong>de</strong> influência do empreendimento indicando formaçõesvegetais, os diferentes estratos vegetais, as áreas <strong>de</strong> preservação permanente, as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação etc.;• Meio Sócio-Econômico e Cultural- População Humana. Dimensionamento e caracterização social e econômica da população;. População atual e tendências <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong>mográfico na região, <strong>de</strong>stacando a projeção para a vida útil do projeto.- Organização Social. Caracterização sobre a organização social da área, indicando os grupos e/ou instituições existentes, li<strong>de</strong>ranças, movimentoscomunitários, forças e tensões sociais.- Saú<strong>de</strong> Pública e Saneamento. Caracterização das condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da população, em especial no que se refere às doenças <strong>de</strong> veiculação hídrica;. Oferta <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>: hospitais públicos, particulares e postos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.. Infra-estrutura <strong>de</strong> saneamento:a) caracterização do sistema <strong>de</strong> <strong>esgotos</strong> sanitários existente na área do projeto, consi<strong>de</strong>rando, no mínimo, os seguintesaspectos: porcentagem da população atendida por re<strong>de</strong> coletora; existência e tipo <strong>de</strong> tratamento dados aos <strong>esgotos</strong>sanitários; localização do ponto <strong>de</strong> lançamento dos efluentes, indicando-se a possível possibilida<strong>de</strong> à áreas povoadase o nível <strong>de</strong> comprometimento à jusante; condições <strong>de</strong> operação e manutenção do sistema público (caso existente);etc. ;b) a avaliação da eficiência do sistema público para abastecimento d’água;c) i<strong>de</strong>ntificação e caracterização das principais indústrias existentes na área <strong>de</strong> influência do projeto, consi<strong>de</strong>rando osseguintes aspectos: indústrias já existentes atendidas por re<strong>de</strong> coletora <strong>de</strong> <strong>esgotos</strong> sanitários; existência e tipo <strong>de</strong>tratamento dado aos efluentes coletados; localização do ponto <strong>de</strong> lançamento <strong>de</strong> efluentes, indicando-se a possívelproximida<strong>de</strong> <strong>de</strong> áreas povoadas e o nível <strong>de</strong> comprometimento à jusante;d) caracterização do sistema <strong>de</strong> drenagem (existência e tipo <strong>de</strong> drenagem implantado, existência <strong>de</strong> águas estagnadas,etc.);7) A ESCALA A SER ESCOLHIDA DEVERÁ SER COMPATÍVEL COM AS CARACTERÍSTICAS E COMPLEXIDADE DA ÁREA ESTUDADA DEFORMA A PERMITIR UMA COMPREENSÃO ADEQUADA DOS TEMAS MAPEADOS.8


COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) E ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS.e) Caracterização do sistema <strong>de</strong> limpeza pública consi<strong>de</strong>rando os seguintes aspectos: porcentagem da população a-tendida pelo sistema público <strong>de</strong> coleta; existência e tipo <strong>de</strong> tratamento dado aos resíduos sólidos (domésticos, industriaise <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>); local do <strong>de</strong>stino final; mapa com localização espacial dos <strong>sistemas</strong> <strong>de</strong>scentralizados<strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> resíduos sólidos porventura existentes; avaliação da estrutura existente para o controle da poluição.- Patrimônio Histórico e CulturalI<strong>de</strong>ntificação e caracterização, com mapeamento, quando necessário, dos sítios arqueológicos e/ou históricos, locais <strong>de</strong> relevantebeleza cênica ou quaisquer outros consi<strong>de</strong>rados patrimônio da população..- Uso e Ocupação do Solo- Apresentar planta da situação atual da área <strong>de</strong> implantação do projeto, em escala a<strong>de</strong>quada, indicando: orientação,topografia, corpos d’água (rios, canais, nascentes, lagoas, etc.); cobertura vegetal (matas, vegetação <strong>de</strong> áreas alagáveis,manguezais, etc.); construções existentes; vias <strong>de</strong> transportes; ruas <strong>de</strong> pe<strong>de</strong>stres; áreas <strong>de</strong> recreação; área institucional;monumentos artísticos, naturais; áreas <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> mananciais; etc; indicações outras que possam esclarecer asituação atual da área.3.5 ANÁLISE DE IMPACTOS AMBIENTAISEste tópico refere-se à i<strong>de</strong>ntificação, valoração e interpretação dos prováveis impactos ambientais causados pelo projeto emreferência, nas etapas <strong>de</strong> implantação e operação.Para efeito <strong>de</strong> análise, os impactos <strong>de</strong>verão ser caracterizados pelo menos quanto ao efeito (positivos, negativos), à natureza(diretos e indiretos), à periodicida<strong>de</strong> (temporários, permanentes ou cíclicos) e à reversibilida<strong>de</strong> (reversíveis e irreversíveis).Descrever as modificações do meio ambiente a serem produzidas pelo empreendimento, consi<strong>de</strong>rando:a) <strong>de</strong>gradação paisagística, em especial, <strong>de</strong>correntes da implantação <strong>de</strong> lagoas <strong>de</strong> estabilização, elevatórias, etc.;b) impactos da instalação da obra e das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas no canteiro <strong>de</strong> obras, sobre as comunida<strong>de</strong>s vizinhas,em especial, quanto ao incômodo provocado por ruídos e disposição <strong>de</strong> resíduos;c) impactos da instalação da obra sobre a infra-estrutura existente (água, luz, telefone, acesso aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>e educação, etc.) e suas conseqüências sobre as ativida<strong>de</strong>s econômicas, etc.;d) interferência perigosa das obras com o trânsito <strong>de</strong> estradas existentes e com ativida<strong>de</strong>s que se <strong>de</strong>senvolvem nasproximida<strong>de</strong>s da mesma;e) riscos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes por produtos químicos ou materiais tóxicos que possam resultar em dano às pessoas ou aomeio ambiente;f) poluição das áreas dos acampamentos e sítios <strong>de</strong> trabalho por resíduos não a<strong>de</strong>quadamente dispostos;g) danos e/ou <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> habitats <strong>de</strong> vida silvestre e <strong>de</strong> recursos biológicos ou <strong>de</strong> ecos<strong>sistemas</strong> que <strong>de</strong>verão serpreservados;h) <strong>de</strong>scaracterização <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conservação;i) alterações <strong>de</strong>mográficas causadas na área <strong>de</strong> influência;9


COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) E ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS.j) retirada e recolocação compulsória <strong>de</strong> pessoas resi<strong>de</strong>ntes, assim como a indução ao reassentamento <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nadoda população em áreas não apropriadas;k) transmissão <strong>de</strong> doenças dos trabalhadores para as populações locais e vice-versa;l) criação <strong>de</strong> condições para a proliferação <strong>de</strong> vetores <strong>de</strong> doenças como mosquitos em água parada e ratos em lixos;m) impactos sobre a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> encostas e usos potenciais das águas como <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> intervenções nos recursoshídricos;n) impactos das operações <strong>de</strong> manutenção do sistema sobre a qualida<strong>de</strong> da água do (s) corpo (s) receptor (es) e sobrea comunida<strong>de</strong> vizinha, especialmente, quanto à produção <strong>de</strong> odores e ruído;o) impactos do armazenamento, transporte e disposição final do lodo;p) impactos na qualida<strong>de</strong> da água do (s) corpo (s) d’água receptor (es) pelo lançamento final <strong>de</strong> efluentes;q) possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprometimento do uso <strong>de</strong> estuários (natação, pesca, turismo, etc.), bem como da fauna e flora,pelo lançamento não a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> <strong>esgotos</strong>;r) risco <strong>de</strong> baixa eficiência do sistema e/ou comprometimento do mesmo pelo não envolvimento a<strong>de</strong>quado da comunida<strong>de</strong>no processo, especialmente, nos casos <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo “condominial”;s) comprometimento do <strong>de</strong>sempenho a<strong>de</strong>quado do sistema pela falta <strong>de</strong> controle quanto à: ligações in<strong>de</strong>vidas, <strong>de</strong>spejosprovenientes <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> lavagem e lubrificação <strong>de</strong> veículos, introdução <strong>de</strong> objetos estranhos à re<strong>de</strong>, etc.;t) risco <strong>de</strong> colapso <strong>de</strong> alguns componentes do sistema pela falta <strong>de</strong> manutenção e, consequentemente, o comprometimentoda qualida<strong>de</strong> da água dos corpos receptores;u) possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> doenças <strong>de</strong> veículação, hídrica, <strong>de</strong>terioração do aspecto estético das praias, perturbaçãodo equilíbrio ecológico do ambiente marinho, em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> lançamento não a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> <strong>esgotos</strong> nomar;v) risco <strong>de</strong> corrosão em coletores e emissários pela não contenção <strong>de</strong> gases em níveis mínimos comp atíveis à segurançados mesmos;w) risco <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes para inspetores quando da manutenção da re<strong>de</strong>, PV, etc.;x) risco <strong>de</strong> baixa eficiência do sistema (baixo índice <strong>de</strong> atendimento) em <strong>de</strong>corrência da não alocação <strong>de</strong> recursos àsinstalações prediais internas (as ações para permitir acesso à re<strong>de</strong> pública, em muitos casos foge às possibilida<strong>de</strong>sdos usuários, etc.);y) possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contaminação do solo e da (s) água (s) do (s) corpo (s) receptor (es) pelo transbordamento <strong>de</strong>correntes<strong>de</strong> eventuais cortes <strong>de</strong> energia elétrica e/ou <strong>de</strong> falhas nos processos <strong>de</strong> tratamento e funcionamento daselevatórias <strong>de</strong> esgoto;z) possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>struição aci<strong>de</strong>ntal <strong>de</strong> sítios arqueológicos ou outros bens durante as escavações em vala;z-1) alterações nos usos do solo nas áreas <strong>de</strong>stinadas às estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> <strong>esgotos</strong>, re<strong>de</strong>, etc.10


COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) E ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS.z-2) outros fatores julgados necessários para a i<strong>de</strong>ntificação dos impactos.3.6 PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORASNeste tópico <strong>de</strong>verão ser apresentadas as medidas que venham a minimizar ou eliminar impactos adversos analisados,abrangendo as áreas <strong>de</strong> implantação e influência do empreendimento e referindo separadamente as fases <strong>de</strong> implantação eoperação, as quais sofrerão uma integração posterior com os programas <strong>de</strong> Acompanhamento e Monitoramento dosimpactos ambientais (item 3.7).As medidas mais complexas, que envolvam uma metodologia particular <strong>de</strong> trabalho com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter-se a mitigaçãoe/ou compensação <strong>de</strong> um ou mais impactos, <strong>de</strong>verão ser consolidadas em programas <strong>de</strong> mitigação <strong>de</strong> impactos.As medidas mitigadoras serão classificadas quanto:- à sua natureza: preventiva ou corretiva, inclusive os <strong>sistemas</strong> <strong>de</strong> controle ambiental, avaliando sua eficiência em relaçãoaos critérios <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> ambiental e padrões <strong>de</strong> disposição <strong>de</strong> efluentes, emissões e resíduos;- à fase do empreendimento em que <strong>de</strong>verão ser adotadas: implantação, operação e para o caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>sativação e aci<strong>de</strong>ntes;- ao fator ambiental a que se aplicam: físico, biológico ou sócio-econômico;- ao prazo <strong>de</strong> permanência <strong>de</strong> sua aplicação: curto, médio ou longo;- à responsabilida<strong>de</strong> por sua implantação: empreen<strong>de</strong>dor, po<strong>de</strong>r público ou outros, para os quais serão especificadas claramenteas responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada um dos envolvidos;- à sua exeqüibilida<strong>de</strong> (em termos <strong>de</strong> meios, recursos, tecnologia, etc.). Deverão ser mencionados os impactos adversosque não po<strong>de</strong>rão ser eliminados ou evitados, indicando as medidas <strong>de</strong>stinadas à sua compensação.3.7 PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DOS IMPACTOSNeste tópico <strong>de</strong>verão ser apresentadas propostas <strong>de</strong> programas <strong>de</strong>stinados a acompanhar as evoluções dos impactos ambientais,positivos e negativos, causados pelo empreendimento nas fases <strong>de</strong> implantação, operação, bem como, para o caso <strong>de</strong>aci<strong>de</strong>ntes, incluindo:- indicação e justificativa dos parâmetros e indicadores selecionados para a avaliação dos impactos sobre cada um dos fatoresambientais consi<strong>de</strong>rados;- apresentação da (s) característica (s) da (s) re<strong>de</strong> (s) <strong>de</strong> amostragem, justificando seu dimensionamento e distribuiçãoespacial;- apresentação e justificativa da periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> amostragem para cada parâmetro selecionado;- apresentação e justificativa dos métodos a serem empregados no processamento das informações levantadas, visandoretratar o quadro <strong>de</strong> evolução dos impactos ambientais causados pelo empreendimento;- cronograma <strong>de</strong> implantação e <strong>de</strong>senvolvimento das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitoramento;11


COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) E ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS.BELTRÃO, A<strong>de</strong>lmo <strong>de</strong> L.; FONSECA, Maria Margarida <strong>de</strong> S.; SILVA, Normando Carvalho da. Normas técnicas paralevantamento <strong>de</strong> solo urbano - manual <strong>de</strong> procedimentos. Recife, <strong>CPRH</strong>, 1991. 87 p.CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resoluções do CONAMA; 1984/91. Brasília : IBAMA, 1992. 2ª ed.IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. Coletânea<strong>de</strong> legislação fe<strong>de</strong>ral do meio ambiente. Brasília, 1992.MANUAL DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS. Curitiba: SUREHMA / GTZ, 1992;MANUAL DE DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS. 2ª ed. Recife: <strong>CPRH</strong>/GTz, 2000.SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Planejamento Ambiental.Estudo <strong>de</strong> impacto ambiental - EIA,Relatório <strong>de</strong> impacto ambiental - RIMA.Manual <strong>de</strong> orientação. São Paulo, 1991, 30p.13

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!