In Focus 3 - Unimar

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12.07.2015 Views

Fernanda Paula Cerântola Siqueira et al.anteriores – 11,5%, em 2006, e 12%, em 2007 – e agora houveum aumento expressivo.De acordo com Lancha Jr. (1998), a principal causa da obesidadeé a vida sedentária, seguida de fatores psicológicos e hábitosalimentares inadequados. Esses resultados sustentam a hipótesede que o ganho de peso está mais relacionado às mudançasdo estilo de vida do que aos fatores genéticos. Nas mulheres, aobesidade está associada com irregularidades menstruais, infertilidadee acne. Com frequência, a perda de peso produz melhorade todos esses distúrbios. Um dos tratamentos indicados parauma mulher infértil e obesa é a diminuição de peso.Nesse grupo investigado, acredita-se que o aumento de pesopode estar relacionado a baixa frequência na realização de atividadefísica e também a hábitos alimentares, embora seja poucoexplorado nesse momento.Segundo a Organização Mundial de Saúde, a definição deobesidade em crianças e adolescentes tem uma relação com a definiçãoem adultos. Como as doenças no período da adolescênciasão escassas, é particularmente importante o quanto a antropometriana adolescência pode predizer fatores de risco ou doençasna idade adulta (CIBEIRA; GUARAGNA, 2006).Entre essas estudantes predomina o hábito adequado, quantoao tabagismo, como aponta a Figura 8.78 |In Focus 3 - Unimar

Prática do autoexame das mamasFigura 8- Distribuição das 263 estudantes de enfermagem, segundo o uso decigarro. Marília, 2009.Ainda que o número de estudantes que fuma seja baixo, 5,7%(15), a maioria fazia o uso do tabaco há um ano, seguido de 4 a 24anos de uso; verificamos que 11 (73,3%) delas fazem o uso de até10 cigarros por dia e 4 (26,7%) de 20 cigarros por dia.O fumo vem sendo apontado também como fator que podeestar associado ao risco de câncer de mama. Por meio de estudoscaso-controle, essa associação foi mais forte em mulheres quetinham o hábito de fumar na adolescência, embora pareça terhavido tendência à diminuição do hábito de fumar entre os adolescentes,em algumas capitais brasileiras no final da década de1980 (MENDONCA, 1993).Mulheres que iniciam o hábito de fumar na juventude têmaumento do risco de desenvolver câncer de mama quando comparadascom não usuárias de cigarros. Mulheres que nunca tiveramfilhos e fumam mais de 20 cigarros por dia têm aumentadoo risco de câncer de mama (MENDONCA, 1993).In Focus 3 - Unimar | 79

Prática do autoexame das mamasFigura 8- Distribuição das 263 estudantes de enfermagem, segundo o uso decigarro. Marília, 2009.Ainda que o número de estudantes que fuma seja baixo, 5,7%(15), a maioria fazia o uso do tabaco há um ano, seguido de 4 a 24anos de uso; verificamos que 11 (73,3%) delas fazem o uso de até10 cigarros por dia e 4 (26,7%) de 20 cigarros por dia.O fumo vem sendo apontado também como fator que podeestar associado ao risco de câncer de mama. Por meio de estudoscaso-controle, essa associação foi mais forte em mulheres quetinham o hábito de fumar na adolescência, embora pareça terhavido tendência à diminuição do hábito de fumar entre os adolescentes,em algumas capitais brasileiras no final da década de1980 (MENDONCA, 1993).Mulheres que iniciam o hábito de fumar na juventude têmaumento do risco de desenvolver câncer de mama quando comparadascom não usuárias de cigarros. Mulheres que nunca tiveramfilhos e fumam mais de 20 cigarros por dia têm aumentadoo risco de câncer de mama (MENDONCA, 1993).<strong>In</strong> <strong>Focus</strong> 3 - <strong>Unimar</strong> | 79

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