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Sandra Maria Luciano Pozzoli et al.Saúde, atualmente, a AIDS pode ser considerada uma doença deperfil crônico. Isto significa que é uma doença que não tem cura,mas tem tratamento, e uma pessoa infectada pelo HIV pode vivercom o vírus por um longo período, sem apresentar nenhumsintoma ou sinal (Brasil, 2010).1.3 PrevençãoEm relação à prevenção, o Ministério da Saúde recomendaevitar compartilhar agulhas e seringas no uso de drogas; usar preservativosdurante a relação sexual seja ela anal, oral ou vaginal;utilizar agulhas e seringas descartáveis e exigir sangue testado,caso precise de transfusão de sangue (BRASIL, 2010).Uma referencia importante vem do Ministério da Saúde emrelação ao uso correto do preservativo e esclarece em seu portaleletrônico que:Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativona prevenção da AIDS e de outras doenças sexualmentetransmissíveis. Em um estudo realizado recentemente naUniversidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que ocorreto e sistemático uso de preservativos em todas as relaçõessexuais apresenta uma eficácia estimada em 90-95% naprevenção da transmissão do HIV. Os autores desse estudosugerem uma relação linear entre a frequência do uso depreservativos e a redução do risco de transmissão, ou seja,quanto mais se usa a camisinha menor é o risco de contrairo HIV. (BRASIL, 2010).O preconceito contra o uso do preservativo não é exclusividadeda terceira idade, mas dos homens de modo geral.Nos idosos, a função sexual é comprometida, em primeirolugar, pelas mudanças fisiológicas e anatômicas que o envelheci-46 |In Focus 3 - Unimar
Envelhecimento populacional e a epidemiologia da AIDSmento produz no organismo. Existem importantes variações individuaisna sexualidade durante o envelhecimento, o que indicaque as mudanças da atividade no idoso são frutos de múltiplosfatores. Entre os principais está o aumento das disfunções sexuaisque pode ser devido à causas médicas ou psicológicas. Portanto,uma das razões da recusa do uso do preservativo está na interferênciaque causa na resposta sexual, devido à disfunção erétilno homem (CAPODIECI, 2000).As mulheres acima de cinquenta anos, na fase pós-menopausae sem risco de engravidar, acreditam que não precisam deproteção e não exigem o uso do preservativo. Já os homens, porcausa do preconceito, dispensam o preservativo e esta resistênciaimpera quando se trata de relacionamentos extraconjugais, sejamelas heterossexuais, homossexuais ou bissexuais. Todas as pessoas,de qualquer faixa etária, situação econômica, raça, gênero,estão predispostas à infecção do vírus HIV, caso não haja prevenção(CAPODIECI, 2000).A evolução do conceito de “grupo de risco” para “comportamentode risco” trouxe avanços nas políticas de prevenção dasepidemias. Para Parker esse avanço foi significativo;Talvez a mais importante transformação isolada em nossamaneira de pensar sobre HIV/AIDS no início dos anos90, tenha sido o esforço para superar essa contradição entre‘grupos de risco’ e ‘população geral’ pela passagem da noçãode risco individual a uma nova compreensão de vulnerabilidadesocial, passagem crucial não só para a nossa compreensãoda epidemia, mas para qualquer estratégia capaz deconter seu avanço. (PARKER,1993,p. 05).In Focus 3 - Unimar | 47
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Sandra Maria Luciano Pozzoli et al.Saúde, atualmente, a AIDS pode ser considerada uma doença deperfil crônico. Isto significa que é uma doença que não tem cura,mas tem tratamento, e uma pessoa infectada pelo HIV pode vivercom o vírus por um longo período, sem apresentar nenhumsintoma ou sinal (Brasil, 2010).1.3 PrevençãoEm relação à prevenção, o Ministério da Saúde recomendaevitar compartilhar agulhas e seringas no uso de drogas; usar preservativosdurante a relação sexual seja ela anal, oral ou vaginal;utilizar agulhas e seringas descartáveis e exigir sangue testado,caso precise de transfusão de sangue (BRASIL, 2010).Uma referencia importante vem do Ministério da Saúde emrelação ao uso correto do preservativo e esclarece em seu portaleletrônico que:Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativona prevenção da AIDS e de outras doenças sexualmentetransmissíveis. Em um estudo realizado recentemente naUniversidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que ocorreto e sistemático uso de preservativos em todas as relaçõessexuais apresenta uma eficácia estimada em 90-95% naprevenção da transmissão do HIV. Os autores desse estudosugerem uma relação linear entre a frequência do uso depreservativos e a redução do risco de transmissão, ou seja,quanto mais se usa a camisinha menor é o risco de contrairo HIV. (BRASIL, 2010).O preconceito contra o uso do preservativo não é exclusividadeda terceira idade, mas dos homens de modo geral.Nos idosos, a função sexual é comprometida, em primeirolugar, pelas mudanças fisiológicas e anatômicas que o envelheci-46 |<strong>In</strong> <strong>Focus</strong> 3 - <strong>Unimar</strong>