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Fernanda Paula Cerântola Siqueira et al.do aleitamento materno exclusivo na Região Sudeste é de 39,4%e no Estado de São Paulo, de 39,1% (BRASIL, 2009a).Esse fato somado aos resultados desta pesquisa, como a introduçãoprecoce de outros alimentos por indicação de profissionaisda saúde, nos inquieta, levando-nos a questionar o preparodeles no manejo da prática da amamentação. Eles deveriam serresponsáveis por promoverem o incentivo à prática do aleitamentomaterno, à promoção e à prevenção do desmame, contribuindopara um crescimento saudável dessas crianças.Considerações finaisEsta pesquisa permitiu verificar que, entre a maioria dascrianças que se encontrava na faixa etária de 24 a 36 meses eque foi amamentada, 61% não apresentaram doença respiratória.Em contrapartida, todas as crianças que não receberam oaleitamento materno apresentaram algum tipo de doença respiratória,ainda que 88% delas não tenham sido hospitalizadas. Odesmame precoce foi fator presente, pois ocorreu interrupção daamamentação exclusiva no 4º mês para 30%, e introdução deoutros alimentos, com indicação de um profissional da saúde,para 60% das crianças.Diante desses resultados, confirma-se o efeito protetor doaleitamento materno em crianças menores. Quanto ao processode amamentação dessas crianças, ainda se identificou um númeroreduzido de aleitamento exclusivo e a introdução precocede outros alimentos, entre eles o leite, o que pode explicar aocorrência de doença respiratória entre as crianças que foramamamentadas ou não.32 |In Focus 3 - Unimar
Aleitamento materno e doença respiratória em crianças menores de 5 anos de idadePara o lactente, o leite materno é o alimento completo, capazde atender às suas necessidades nutricionais e imunológicas,não sendo recomendada a introdução de outras fontes de nutrição.A administração de fórmulas complementares interfere demaneira negativa na absorção de nutrientes, além de aumentar orisco de infecções, pois diminui o efeito protetor garantido peloleite materno.Desta forma, sugere-se o acompanhamento do processo deamamentação dos lactentes por meio da puericultura para identificarprecocemente problemas e/ou dificuldades que a mulher ea criança possam estar vivenciando e propor estratégias que previnamesse desmame precoce. Sugere-se também o desenvolvimentode programa de capacitação dos profissionais envolvidosna prática da amamentação, para que possam melhor subsidiaras necessidades que as nutrizes vivenciam, contribuindo, assim,para a promoção do aleitamento materno e prevenção do desmameprecoce.ReferênciasABBAS, A. K. Imunologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Elsevier,2005.ALBERNAZ, E. P. et al. Fatores de risco associados à hospitalização porbronquiolite aguda no período pós-neonatal. Rev. Saúde Pública, SãoPaulo, v.37, n.4, ago. 2003.ARAÚJO, O. D. et al. Aleitamento materno: Fatores que levam ao desmameprecoce. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 61, n. 4. Jul./Ago.2008. Disponível em: Acesso em: 07 dez. 2009.In Focus 3 - Unimar | 33
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Aleitamento materno e doença respiratória em crianças menores de 5 anos de idadePara o lactente, o leite materno é o alimento completo, capazde atender às suas necessidades nutricionais e imunológicas,não sendo recomendada a introdução de outras fontes de nutrição.A administração de fórmulas complementares interfere demaneira negativa na absorção de nutrientes, além de aumentar orisco de infecções, pois diminui o efeito protetor garantido peloleite materno.Desta forma, sugere-se o acompanhamento do processo deamamentação dos lactentes por meio da puericultura para identificarprecocemente problemas e/ou dificuldades que a mulher ea criança possam estar vivenciando e propor estratégias que previnamesse desmame precoce. Sugere-se também o desenvolvimentode programa de capacitação dos profissionais envolvidosna prática da amamentação, para que possam melhor subsidiaras necessidades que as nutrizes vivenciam, contribuindo, assim,para a promoção do aleitamento materno e prevenção do desmameprecoce.ReferênciasABBAS, A. K. Imunologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Elsevier,2005.ALBERNAZ, E. P. et al. Fatores de risco associados à hospitalização porbronquiolite aguda no período pós-neonatal. Rev. Saúde Pública, SãoPaulo, v.37, n.4, ago. 2003.ARAÚJO, O. D. et al. Aleitamento materno: Fatores que levam ao desmameprecoce. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 61, n. 4. Jul./Ago.2008. Disponível em: Acesso em: 07 dez. 2009.<strong>In</strong> <strong>Focus</strong> 3 - <strong>Unimar</strong> | 33