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In Focus 3 - Unimar

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Aleitamento materno e doença respiratória em crianças menores de 5 anos de idadepercentual de 30%. Esse elevado índice pode ser justificado peloretorno da mulher ao trabalho. Das 75% que receberam precocementeoutros alimentos, a maioria os recebeu antes do 4º mês,o que, consequentemente, interrompe o aleitamento maternoexclusivo.A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a exclusividadedo leite materno até os seis meses de vida do bebê esua continuidade atrelada a outros alimentos até dois anos de idade(CHAVES; LAMOUNIER; CESAR, 2007). No leite humanohá uma quantidade satisfatória de anticorpos SIgA, secretoresda classe referida, que, ao atuarem localizadamente, revestem eprotegem a mucosa da criança (CARBONARE; CARNEIRO-SAMPAIO, 2002).Para o lactente menor de seis meses, o leite materno é oalimento completo capaz de atender às suas necessidades nutricionais,não sendo recomendada a introdução de outras fontesde nutrição. A administração de fórmulas complementares interferede maneira negativa na absorção de nutrientes e em suabiodisponibilidade, além de aumentar o risco de infecções, poisdiminui o efeito protetor garantido pelo produto da mãe (SIL-VA; SCHNEIDER; STEIN, 2009).A introdução precoce de alimentos complementares aumentaa morbimortalidade infantil como consequência de umamenor ingestão dos fatores de proteção existentes no leite materno,além de os alimentos complementares serem uma importantefonte de contaminação para as crianças (MONTE; GIU-GLIANI, 2004).O desmame precoce é um problema ainda existente quantoà prática da amamentação em nosso Estado, pois a prevalência<strong>In</strong> <strong>Focus</strong> 3 - <strong>Unimar</strong> | 31

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