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Fernanda Paula Cerântola Siqueira et al.tabagismo materno, uso de bico, historia de hospitalização e antecedentesde sintomas respiratórios (MACEDO et al., 2007).Existem fortes evidências da associação entre o tempo doaleitamento materno e menor risco de infecções do trato respiratóriobaixo (SPINELLI et al., 2002). Há comprovada proteçãodo leite materno contra infecções respiratórias, diminuindoa gravidade desses episódios. No entanto, a proteção é maiorquando a amamentação é exclusiva nos primeiros seis meses(BRASIL, 2009b).Crianças desmamadas antes do tempo recomendado têmmaiores chances de serem hospitalizadas por infecções respiratórias(Albernaz et al., 2003), representando grande proporção demorbidade na infância, exercendo pressão sobre os serviços desaúde tanto em países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento(BENICIO et al., 2000).Identificou-se nesta pesquisa que, das crianças amamentadas,88% não foram hospitalizadas como mostra a Tabela 4.Apenas 9% das crianças amamentadas ficaram hospitalizadas pordoença respiratória, sendo o tempo médio de amamentação de5 meses.Tabela 4 - Distribuição das 100 crianças menores de 5 anos de idade, segundo ahospitalização por doença respiratória e amamentação. Marília/SP, 2010.HOSPITALIZAÇÃO POR SIM NÃO NÃO CONSTA TOTALDOENÇA RESPIRATORIA/AMAMENTAÇÃO%(n) %(n)Sim 9% (9) 88% (88) 3%( 3) 100%Não 0% (0) 3%( 3) - 3%Total 9% (9) 91% (91) 100%28 |In Focus 3 - Unimar
Aleitamento materno e doença respiratória em crianças menores de 5 anos de idadeEm Pelotas (RS), as causas mais frequentes de hospitalizaçõesforam pneumonia 43,7%, bronquiolite 31,0%, asma20,3%, gripe 3,5%, otite média aguda 0,8% e laringite 0,6%(MACEDO et al., 2007).Dentre os fatores que contribuem para o acometimento dedoenças respiratória na infância, está a interação do aleitamentomaterno com outras variáveis nutricionais, como o baixo peso aonascer, além da desnutrição, falta de imunizações, desmame precoce,o grau de escolaridade materna e fatores sociais, variáveisimportantes que favorecem o aparecimento de doença respiratória,levando a maior risco de hospitalização (MELLO; DUTRA;LOPES, 2004; MACEDO et al., 2007).Observa-se que todas as crianças cujas mães eram tabagistasapresentaram doenças respiratórias (Tabela 5).Tabela 5 - Distribuição das 100 crianças menores de 5 anos de idade, segundo aocorrência de doença respiratória e tabagismo materno. Marília/SP, 2010.DOENÇA RESPIRATORIA/ SIMNÃOTOTALTABAGISMO MATERNO%(n)%(n)Sim 2% (2) - 2%Não 36% (36) 62% (62) 98%Total 38% (38) 62% (62) 100%Crianças residentes em casas em que somente a mãe faz usode tabaco apresentam mais chances de morbidade do trato respiratórioinferior, em relação às não fumantes passivas (CARVA-LHO; PEREIRA, 2002).Quando se comparam crianças que foram amamentadascom as que não receberam leite materno, os autores referem reduçãoda mortalidade infantil, especialmente por diarréia e in-In Focus 3 - Unimar | 29
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Aleitamento materno e doença respiratória em crianças menores de 5 anos de idadeEm Pelotas (RS), as causas mais frequentes de hospitalizaçõesforam pneumonia 43,7%, bronquiolite 31,0%, asma20,3%, gripe 3,5%, otite média aguda 0,8% e laringite 0,6%(MACEDO et al., 2007).Dentre os fatores que contribuem para o acometimento dedoenças respiratória na infância, está a interação do aleitamentomaterno com outras variáveis nutricionais, como o baixo peso aonascer, além da desnutrição, falta de imunizações, desmame precoce,o grau de escolaridade materna e fatores sociais, variáveisimportantes que favorecem o aparecimento de doença respiratória,levando a maior risco de hospitalização (MELLO; DUTRA;LOPES, 2004; MACEDO et al., 2007).Observa-se que todas as crianças cujas mães eram tabagistasapresentaram doenças respiratórias (Tabela 5).Tabela 5 - Distribuição das 100 crianças menores de 5 anos de idade, segundo aocorrência de doença respiratória e tabagismo materno. Marília/SP, 2010.DOENÇA RESPIRATORIA/ SIMNÃOTOTALTABAGISMO MATERNO%(n)%(n)Sim 2% (2) - 2%Não 36% (36) 62% (62) 98%Total 38% (38) 62% (62) 100%Crianças residentes em casas em que somente a mãe faz usode tabaco apresentam mais chances de morbidade do trato respiratórioinferior, em relação às não fumantes passivas (CARVA-LHO; PEREIRA, 2002).Quando se comparam crianças que foram amamentadascom as que não receberam leite materno, os autores referem reduçãoda mortalidade infantil, especialmente por diarréia e in-<strong>In</strong> <strong>Focus</strong> 3 - <strong>Unimar</strong> | 29