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In Focus 3 - Unimar

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Érica Flávia Motta e Patrícia Malheirosdo buscamos afeto, buscamos também algum alimento, fazendoesta associação de forma inconsciente. Quando a pessoa não temo afeto desejado, ela pode buscar esse afeto através do alimento,sem se dar conta.São inúmeros os exemplos em que o indivíduo se apoia nacomida para se sentir seguro em suas relações sociais. Mas o principal,e talvez mais perigoso significado do alimento para o homem,é ver na comida a solução para os conflitos, para o demasiadosofrimento, e buscar na alimentação o meio de se protegerdas exigências do mundo. Dessa forma o alimento pode ter, paracada pessoa, sentidos muito distorcidos da realidade.A comida está muito ligada às emoções, uma vez que o inconscienteregistra aprendizados de toda a vida e, já nos primeirosdias de vida, durante a amamentação, por exemplo, o olharda mãe para o filho transmite segurança e proteção. Para a UNA-EE (União Nacional de Apoio ao Equilíbrio Emocional), se poralgum motivo essa vivência for conturbada, existe a chance demarcar a vida adulta e contribuir para o desenvolvimento de umquadro de compulsão alimentar.Perturbações na alimentação podem ser interpretadas comoperturbações no estabelecimento de vínculos. Berg (2008) explicouque a principal fonte de amor do indivíduo é a relação queteve com a mãe na infância, e o indivíduo transpõe essa lógicapara a vida adulta, como um modelo para vínculos futuros, possibilitandoassim que o comer seja atividade de sobrevivência, deprazer e de estabelecimentos de novos laços sociais. Essa ligaçãoacontece, pois, assim como bem descreveu Freud, a fase oral revelao fato de que a primeira forma de prazer do bebê é através daboca e especificamente do ato de sugar o leite materno. A intera-232 |<strong>In</strong> <strong>Focus</strong> 3 - <strong>Unimar</strong>

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