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Heron Fernando de Sousa Gonzaga et al.ou seja, 53,03% (Tabela 2) não utilizava o filtro solar de formaregular ou mesmo eventual. Esse dado demonstra hábitos inadequadosde vida da população estudada, referentes à proteçãosolar e à prevenção do câncer de pele. Quanto ao uso diário dofiltro solar, a maioria era do sexo feminino, representado por85,72%, enquanto que apenas 14,28% dos homens o faziam.Este dado está de acordo com a literatura e poderia ser explicadodevido à maior preocupação das mulheres com relação à saúdee à estética, quando comparadas aos homens (COSTA & WE-BER, 2004; SZKLO et al., 2007).Houve uma diferença significativa quanto ao uso eventualdo filtro solar comparação dos dois locais onde a pesquisa foirealizada, sendo que, a maioria se encontrava no Shopping Center(Tabela 3). Isto poderia estar relacionado ao uso de protetorsolar apenas nos períodos de lazer, principalmente ao frequentarpraias, local no qual a chance é maior de ocorrer queimaduras depele. Essa forma de lazer foi mais citada entre as pessoas frequentadorasdo Shopping Center, que apresentam maior nível socioeconômicoque as pessoas do Terminal Rodoviário Urbano. Onão uso do filtro solar foi mais frequente entre os entrevistadosdo Terminal Rodoviário Urbano. Esse dado poderia ser explicadopelo fato de essa amostra específica da pesquisa ter maiordificuldade de adquirir o produto, devido ao seu alto custo.Os dados acima condizem com a literatura, que relata que,quanto maior a renda familiar, maior a prevalência de queimadurade pele, principalmente durante as atividades de lazer ecom o uso de filtro solar (HAACK et al, 2008; BROWN et al.,2006). A associação entre o uso de filtro e queimadura solar podeser explicada pelo uso inadequado do mesmo ou pela exposição144 |In Focus 3 - Unimar
Estudo da exposição solar e do uso de fotoprotetores em duas amostras populacionaisprolongada decorrente de uma percepção errônea de maior proteçãoao se aplicar o filtro solar (POPIM et al., 2008; HAACKet al, 2008; SZKLO et al., 2007).A mídia foi a principal fonte de orientação para o uso de fotoprotetor(Tabela 4), enquanto que o dermatologista ficou comoo segundo mais citado. Isto demonstra um importante papel damídia na saúde da população em geral, referente principalmenteà prevenção primária do câncer de pele, através de informaçãodos riscos da exposição solar inadequada e de orientação sobreo uso correto do filtro solar. Esse meio de comunicação deveriareceber maiores investimentos, para assim agir realmente comoum poderoso veículo de informação à população em geral sobreo câncer de pele.Com relação ao conhecimento dos efeitos nocivos provocadospelo sol, a maioria da amostra, ou seja, 85,08% (Tabela 5),levando em consideração os dois locais da pesquisa, soube citaralgumas alterações provocadas pela exposição inadequada ao sol,entre elas: manchas, queimaduras, alergia e câncer de pele, sendoque esse foi o item mais lembrado pelos entrevistados.Das pessoas que não tinham conhecimento dos danos provocadospelo sol, a maioria (85,18%) se encontrava no TerminalRodoviário Urbano, podendo ser explicado por esse local apresentarum nível de escolaridade menor em comparação com apopulação do Shopping Center.Dentre as medidas a serem adotadas, pode-se citar: maiordivulgação dos casos crescentes das neoplasias cutâneas mundialmentee localmente, fatores de risco envolvidos, complicaçõesda doença, importância da autoinspeção da pele, informaçãoda necessidade da procura de profissionais especializados, prin-In Focus 3 - Unimar | 145
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