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Heron Fernando de Sousa Gonzaga et al.transversões de CA e GT, além de quebras no DNA, em fitasimples e dupla (MARTINEZ et al., 2006).Outros tipos de lesão que podem acometer o DNA sãoaqueles ocasionados por espécies reativas de oxigênio (ROS, reactiveoxygen species), as quais são geradas por excessiva exposiçãoao UV, caracterizando, assim, um efeito indireto da radiação.Essas moléculas podem levar à formação de adutos nas bases quecompõem a molécula de DNA, causando pareamentos errôneose, dessa maneira, podem causar a mutações e rearranjos cromossômicosque podem levar ao câncer (MARTINEZ et al., 2006).As pessoas se expõem ao sol, principalmente, durante as atividadesprofissionais, prática de atividades físicas ou lazer. Quandoesta exposição passa a ser prolongada e irracional, o risco dedesenvolver alterações cutâneas relacionadas à exposição solarpassa a ser maior, sobretudo em pessoas de pele clara. Crianças,adolescentes e adultos jovens constituem as faixas etárias quepermanecem maior tempo em atividades ao ar livre. As criançasse expõem anualmente ao sol três vezes mais que os adultos(COSTA & WEBER, 2004).O Brasil, por se localizar geograficamente em uma zona degrande incidência de raios ultravioletas, associado ao estilo de vidade sua população e baixo poder aquisitivo de seus habitantes, é umpaís propício ao desenvolvimento de alterações dermatológicas relacionadasà exposição solar (HORA & BATISTA, 2003).Para a amenização de tais problemas, torna-se necessárioo uso de fotoprotetores, destinados a proteger a pele dos efeitosnocivos do sol. Há meios físicos de proteção, como chapéu,boné, guarda-sol e camiseta, e meios químicos, como o uso defiltro solar (COSTA & WEBER, 2004; POPIM et al., 2008;134 |In Focus 3 - Unimar
Estudo da exposição solar e do uso de fotoprotetores em duas amostras populacionaisHAACK et al, 2008; SZKLO et al., 2007). Esse proporciona aformação de uma camada opaca na pele que reflete ou absorve osraios ultravioletas, não atingindo, assim, os melanócitos (KEME& SABATOVICH, 2004).A eficácia dos fotoprotetores é classificada de acordo coma proteção contra a queimadura solar (Fator de Proteção Solar-FPS) e resistência contra sua remoção sob determinadas condições.O FPS se refere ao número de vezes em que se intensifica aproteção natural de determinado indivíduo. Assim, uma pessoaque ficasse com eritema após 1 hora de exposição solar, ao utilizarum filtro de FPS10, só apresentaria a mesma intensidade deeritema após 10 horas de exposição (KEME & SABATOVICH,2004). O FPS decresce, após 8 horas da aplicação, em torno de55% nas pessoas que praticam atividade física e 25% quandonão se realizam essas atividades (BEYER et al., 2010).A maioria dos filtros protege quase que exclusivamentecontra os raios UVB, que apresentam maior incidência de seusraios no período entre 10 e 15 horas, horário esse em que a exposiçãosolar deve ser evitada. Os protetores solares devem serreaplicados ao longo do dia, e em média, as aplicações devem serrepetidas após intervalos de 3 a 4 horas (KEME & SABATOVI-CH, 2004).Os filtros solares são comumente usados como proteçãocontra os danos solares. Eles reduzem a penetração de ondas ultravioletassolares na pele pela reflexão ou por absorvê-los. Essesfiltros são muito valiosos, mas têm limitações. Devem ser utilizadosde forma adequada para obter o efeito total. Além disso,eles têm o problema de fotoinativação, que é a degeneração dofiltro ultravioleta, em consequência da exposição aos raios ultra-In Focus 3 - Unimar | 135
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Estudo da exposição solar e do uso de fotoprotetores em duas amostras populacionaisHAACK et al, 2008; SZKLO et al., 2007). Esse proporciona aformação de uma camada opaca na pele que reflete ou absorve osraios ultravioletas, não atingindo, assim, os melanócitos (KEME& SABATOVICH, 2004).A eficácia dos fotoprotetores é classificada de acordo coma proteção contra a queimadura solar (Fator de Proteção Solar-FPS) e resistência contra sua remoção sob determinadas condições.O FPS se refere ao número de vezes em que se intensifica aproteção natural de determinado indivíduo. Assim, uma pessoaque ficasse com eritema após 1 hora de exposição solar, ao utilizarum filtro de FPS10, só apresentaria a mesma intensidade deeritema após 10 horas de exposição (KEME & SABATOVICH,2004). O FPS decresce, após 8 horas da aplicação, em torno de55% nas pessoas que praticam atividade física e 25% quandonão se realizam essas atividades (BEYER et al., 2010).A maioria dos filtros protege quase que exclusivamentecontra os raios UVB, que apresentam maior incidência de seusraios no período entre 10 e 15 horas, horário esse em que a exposiçãosolar deve ser evitada. Os protetores solares devem serreaplicados ao longo do dia, e em média, as aplicações devem serrepetidas após intervalos de 3 a 4 horas (KEME & SABATOVI-CH, 2004).Os filtros solares são comumente usados como proteçãocontra os danos solares. Eles reduzem a penetração de ondas ultravioletassolares na pele pela reflexão ou por absorvê-los. Essesfiltros são muito valiosos, mas têm limitações. Devem ser utilizadosde forma adequada para obter o efeito total. Além disso,eles têm o problema de fotoinativação, que é a degeneração dofiltro ultravioleta, em consequência da exposição aos raios ultra-<strong>In</strong> <strong>Focus</strong> 3 - <strong>Unimar</strong> | 135