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Plano Nacional de Acção para a Inclusão 2006-2008 - Instituto ...

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<strong>Plano</strong> <strong>Nacional</strong> <strong>de</strong> Acção <strong>para</strong> a Inclusão <strong>2006</strong>-<strong>2008</strong>EnquadramentoA concepção e elaboração do PNAI português teve em consi<strong>de</strong>raçãoquer este novo enquadramento global, quer as recomendações efectuadaspela Comissão Europeia na sequência da avaliação dos anteriores <strong>Plano</strong>sno sentido <strong>de</strong> promover uma maior focalização estratégica e coerência;<strong>de</strong> reforçar o sistema <strong>de</strong> informação, monitorização e avaliação daspolíticas e medidas; <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar compromisso político ao nível domainstreaming da inclusão social em todas as políticas relevantes eassegurar e reforçar a continuida<strong>de</strong> do trabalho em parceria, com clara<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s, em todas as fases do processo (concepção,implementação, monitorização e avaliação). Foi ainda salientada anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reforçar o programa Re<strong>de</strong> Social, investindo nas suaspotencialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> implementação concertada <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> política aonível local e <strong>de</strong> articulação entre os níveis nacional e local .O <strong>Plano</strong> <strong>Nacional</strong> <strong>de</strong> Acção <strong>para</strong> a Inclusão <strong>2006</strong>-<strong>2008</strong>, apresenta umaestratégia nacional <strong>de</strong> inclusão social, assente numa análise do contextosócio-económico e os seus reflexos sobre a pobreza e a exclusão social,o que conduziu à i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> um conjunto restrito <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>spolíticas <strong>de</strong> intervenção com vista à concretização dos objectivos comunseuropeus através <strong>de</strong> uma intervenção <strong>de</strong> base local, nomeadamente:• O diagnóstico da situação portuguesa aponta <strong>para</strong> a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>investimento em medidas que permitam combater o défice históricono domínio da pobreza persistente, cuja dimensão é particularmenteevi<strong>de</strong>nte entre as crianças e as pessoas idosas;• No combate à persistência da pobreza (ruptura dos ciclos <strong>de</strong> pobreza), aelevação dos níveis <strong>de</strong> qualificação constitui um factor <strong>de</strong>terminante,embora não exclusivo, uma vez que potenciam a limitação <strong>de</strong> processos<strong>de</strong> exclusão, <strong>de</strong>signadamente os que se associam à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>entrar e permanecer no mercado <strong>de</strong> trabalho;• Entre os grupos vulneráveis a fenómenos <strong>de</strong> pobreza e exclusão, apopulação com <strong>de</strong>ficiência constitui o grupo cuja multiplicida<strong>de</strong><strong>de</strong> problemas e défice histórico <strong>de</strong> respostas, torna necessário umaaposta premente e reforçada;• A dimensão dos fluxos migratórios associada a difíceis condições<strong>de</strong> inserção <strong>de</strong> parte significativa dos imigrantes, coloca este grupocomo um dos que necessita <strong>de</strong> uma forte intervenção no combateà pobreza e exclusão, constituindo-se também como uma medidapreventiva do crescimento <strong>de</strong> fenómenos discriminatórios.Deste modo, o Governo Português assume as seguintes priorida<strong>de</strong>spolíticas :i) Combater a pobreza das crianças e dos idosos, através <strong>de</strong> medidasque assegurem os seus direitos básicos <strong>de</strong> cidadania;ii) Corrigir as <strong>de</strong>svantagens na educação e formação/qualificação;iii) Ultrapassar as discriminações, reforçando a integração daspessoas com <strong>de</strong>ficiência e dos imigrantes.Em torno <strong>de</strong>stas priorida<strong>de</strong>s e em resposta ao conjunto <strong>de</strong> <strong>de</strong>safiosi<strong>de</strong>ntificados no âmbito da estratégia <strong>de</strong> inclusão, organizaram-se asmedidas <strong>de</strong> política mais relevantes, tendo em atenção quer as questõesrelativas à igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s, à conciliação entre a vida familiare a vida profissional, quer a dimensão da territorialização.Por fim, são <strong>de</strong> referir as principais dimensões a ter em consi<strong>de</strong>ração noâmbito <strong>de</strong> uma Boa Governação <strong>para</strong> uma implementação coor<strong>de</strong>nadae eficaz da estratégia <strong>de</strong> inclusão social, nomeadamente prosseguindo osesforços <strong>de</strong> mobilização e participação <strong>de</strong> todos os actores, incluindo as Cf. Implementation and Update Reports on 2003-2005 NAPS/Inclusion and Update Reports on2004-<strong>2006</strong> NAPS/Inclusion, COM (<strong>2006</strong>) 62 final, Bruxelas, 23.3.<strong>2006</strong>. O primeiro passo no sentido <strong>de</strong>ste reforço surgiu com a publicação do D-L nº15/<strong>2006</strong>. Estas priorida<strong>de</strong>s encontram-se também em consonância com as consi<strong>de</strong>radas como mais relevantes aonível da União Europeia, que são as seguintes: 1. Aumentar a participação no mercado <strong>de</strong> trabalho; 2.Mo<strong>de</strong>rnizar os sistemas <strong>de</strong> protecção social; 3. Corrigir as <strong>de</strong>svantagens na educação e na formação; 4.Reforçar e <strong>de</strong>senvolver instrumentos específicos <strong>de</strong> combate à pobreza e <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> na distribuiçãodos rendimentos; 5. Garantir condições <strong>de</strong> habitação dignas; 6. Melhorar o acesso a serviços <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>;7. Ultrapassar as discriminações e reforçar a integração das pessoas com <strong>de</strong>ficiência, das minoriasétnicas e dos imigrantes.

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