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Plano Nacional de Acção para a Inclusão 2006-2008 - Instituto ...

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<strong>Plano</strong> <strong>Nacional</strong> <strong>de</strong> Acção <strong>para</strong> a Inclusão <strong>2006</strong>-<strong>2008</strong>Parte IVResultadosDe acordo com a monitorização em curso, constata-se que: diminuiu-seo número <strong>de</strong> famílias que cada técnico acompanha e, simultaneamente,aumentou significativamente a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento social por cadatécnico; melhorou a qualida<strong>de</strong> do atendimento e do acompanhamentodos processos familiares ou dos cidadãos e tornou mais fácil o acesso doscidadãos aos serviços.Os principais obstáculos/ riscos na implementação da metodologia <strong>de</strong>atendimento integrada formam a: persistência <strong>de</strong> culturas organizacionaisfechadas, o que conduz a dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> algumas entida<strong>de</strong>s em a<strong>de</strong>rir aesta metodologia, resistindo à adopção novos procedimentos e critérios<strong>de</strong> avaliação uniformizados. Por exemplo, instrumentos <strong>de</strong> trabalhocomuns; existência <strong>de</strong> diferentes concepções sobre acompanhamento dasfamílias e inserção social.Estes obstáculos foram ultrapassados, através <strong>de</strong>: <strong>de</strong>bates sobre asdificulda<strong>de</strong>s e os riscos <strong>de</strong>sta metodologia - Re<strong>de</strong> Social local e dogrupo <strong>de</strong> trabalho criado, da equipa <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação e das equipasmultidisciplinares; formação/qualificação dos técnicos e outros agenteslocais; pressão dos técnicos mais abertos às práticas inovadoras <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>cada organização e sobre alguns dirigentes mais renitentes a formas <strong>de</strong>cooperação sistemáticas. Por outro lado, além dos benefícios já referidos,<strong>de</strong>staca-se o facto da Segurança Social ter acelerado a informatizaçãodas fichas <strong>de</strong> processo familiar e estar a equacionar uma forma <strong>de</strong>garantir o acesso generalizado às mesmas pelos técnicos que participamem processos <strong>de</strong> atendimento integrado.No campo das fraquezas constata-se que, face à multiplicida<strong>de</strong> dosproblemas (<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>semprego, crianças em risco, etc.), fica dificultadaa <strong>de</strong>signação <strong>de</strong> um técnico que reuna as melhores condições <strong>para</strong> sergestor <strong>de</strong> caso.Boa Prática 3 - Activar a ParticipaçãoIntroduçãoO Projecto Activar a Participação, da responsabilida<strong>de</strong> da Re<strong>de</strong> EuropeiaAnti-Pobreza/Portugal (REAPN), visa <strong>de</strong>senvolver e implementar aonível local uma “cultura <strong>de</strong> participação” nas Instituições Particulares<strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong> Social, <strong>de</strong>signadamente junto das pessoas em situação<strong>de</strong> pobreza e exclusão social, garantindo expressão sobre as suas vivênciase a participação relativamente às medidas <strong>de</strong> política e acções <strong>de</strong> âmbitonacional e local a si dirigidas.A sua implementação permitiu: a participação da população em situação<strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> sobretudo ao nível das organizações envolvidas nasmicro-acções do projecto; constituição <strong>de</strong> quatro observatórios locais<strong>para</strong> a participação da população em situação <strong>de</strong> pobreza e exclusãosocial, compostos globalmente por 50 instituições; conhecimentoaprofundado <strong>de</strong> conceitos e metodologias em torno da temática daparticipação das pessoas em situação <strong>de</strong> exclusão nos processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisãoe mudança relativos às medidas <strong>de</strong> políticas e acções a estes dirigidos;<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> diagnósticos participativos, como metodologia <strong>de</strong>intervenção social junto <strong>de</strong> públicos <strong>de</strong>sfavorecidos; multiplicação <strong>de</strong>micro-acções <strong>de</strong>senhadas e <strong>de</strong>senvolvidas no âmbito do projecto noutroscontextos e com outros públicos; divulgação e difusão das experiências<strong>de</strong>senvolvidas, através da publicação: ”Pequenas Experiências: Gran<strong>de</strong>sEsperanças”.ContextoO projecto surge a partir <strong>de</strong> uma proposta do <strong>Instituto</strong> da SegurançaSocial, I.P 101 , em sequência dos Encontros Regionais com beneficiáriose ex-beneficiários do Rendimento Mínimo Garantido, iniciativaimpulsionada e organizada pela REAPN entre 2001-2002.101 Então <strong>de</strong>signado por <strong>Instituto</strong> da Solidarieda<strong>de</strong> e Segurança Social (ISSS).9697

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