Plano Nacional de Acção para a Inclusão 2006-2008 - Instituto ...

Plano Nacional de Acção para a Inclusão 2006-2008 - Instituto ... Plano Nacional de Acção para a Inclusão 2006-2008 - Instituto ...

cm.alcochete.pt
from cm.alcochete.pt More from this publisher
12.07.2015 Views

Plano Nacional de Acção para a Inclusão 2006-2008Parte II- A responsabilização e a mobilização do conjunto da sociedade ede cada pessoa no esforço de erradicação das situações de pobreza eexclusão, com particular enfoque na contratualização das respostasde protecção social.- A integração e multidimensionalidade entendidas comoconvergência das medidas económicas, sociais e ambientais com vistaao desenvolvimento e promoção das comunidades locais, apelando àconvergência de sinergias e à congregação dos recursos;- A combinação adequada entre a universalidade e a diferenciaçãopositiva, ou seja, a garantia de que, no cumprimento dos objectivosde inclusão social, todos os cidadãos e cidadãs são efectivamentetratados como iguais na base da diversidade das suas situações enecessidades e em relação com os recursos e as oportunidades;- A territorialização das intervenções como aproximação e adequaçãoàs especificidades locais, aí criando dinâmicas de potenciação dosrecursos e das competências;- O reconhecimento da importância da igualdade de oportunidadese da perspectiva de género, como forma de garantia do exercício dosdireitos tanto na esfera pública como na esfera privada.Prioridades Nacionais e Objectivos Comuns EuropeusNo quadro destes princípios orientadores, e de acordo com as principaistendências e desafios identificados anteriormente, a estratégia nacionalde inclusão social para o período 2006-2008 assume como grandesprioridades:1. Combater a pobreza das crianças e dos idosos, através demedidas que assegurem os seus direitos básicos de cidadania;2. Corrigir as desvantagens na educação e formação/qualificação;3. Ultrapassar as discriminações, reforçando nomeadamente aintegração das pessoas com deficiência e dos imigrantes.Com a primeira prioridade, procura-se consolidar e reforçar um corpode direitos básicos de cidadania, entendido enquanto patamar desuporte, garantia e promoção de níveis de bem-estar satisfatóriose compatíveis com a dignidade humana. Singularizar o grupo dascrianças e dos idosos desfavorecidos significa reconhecer, para poder sercontrariada, a situação de desvantagem vivida por ambos os grupos. Auniversalidade dos apoios é combinada aqui com a sua diferenciaçãopositiva, com vista à eficácia das políticas implementadas. Por outrolado, o princípio da contratualização e territorialização das respostasestá bem presente nesta prioridade, porquanto se desenvolverão váriasmedidas de carácter transversal, focalizadas no combate à pobreza deconjuntos alargados de famílias, de cidadãos, cuja situação impactade forma particular sobre estes grupos mais vulneráveis – crianças eidosos. O desenvolvimento de respostas sociais dirigidas a estes gruposterá igualmente impactes decisivos na prossecução de uma verdadeiraigualdade de oportunidades, nomeadamente na perspectiva de género,tendo em conta as desigualdades que subsistem na conciliação da vidafamiliar e profissional, particularmente reforçadas no que respeita aoapoio a membros do agregado familiar, sejam eles crianças ou idosos.No que respeita à segunda prioridade, o propósito de corrigir asdesvantagens educativas e formativas comporta uma pluralidade deinvestimentos que vão das intervenções de pendor mais reparador àsiniciativas de orientação mais promocional e preventiva. Esta prioridadeassume um carácter estratégico no médio e longo prazo, porquantofalar de direitos básicos de cidadania é falar de políticas integradas emultidimensionais, no combate ao défice histórico de qualificações dapopulação portuguesa. Neste quadro, pretende-se não só promovera interrupção da continuidade dos défices de qualificações das novasgerações, como contribuir activamente para a melhoria das condiçõesde vida e para o combate à pobreza entre a população activa, atravésdo reforço das suas qualificações de base, melhorando portanto as suascompetências e mobilidade profissional.4647

<strong>Plano</strong> <strong>Nacional</strong> <strong>de</strong> Acção <strong>para</strong> a Inclusão <strong>2006</strong>-<strong>2008</strong>Parte II- A responsabilização e a mobilização do conjunto da socieda<strong>de</strong> e<strong>de</strong> cada pessoa no esforço <strong>de</strong> erradicação das situações <strong>de</strong> pobreza eexclusão, com particular enfoque na contratualização das respostas<strong>de</strong> protecção social.- A integração e multidimensionalida<strong>de</strong> entendidas comoconvergência das medidas económicas, sociais e ambientais com vistaao <strong>de</strong>senvolvimento e promoção das comunida<strong>de</strong>s locais, apelando àconvergência <strong>de</strong> sinergias e à congregação dos recursos;- A combinação a<strong>de</strong>quada entre a universalida<strong>de</strong> e a diferenciaçãopositiva, ou seja, a garantia <strong>de</strong> que, no cumprimento dos objectivos<strong>de</strong> inclusão social, todos os cidadãos e cidadãs são efectivamentetratados como iguais na base da diversida<strong>de</strong> das suas situações enecessida<strong>de</strong>s e em relação com os recursos e as oportunida<strong>de</strong>s;- A territorialização das intervenções como aproximação e a<strong>de</strong>quaçãoàs especificida<strong>de</strong>s locais, aí criando dinâmicas <strong>de</strong> potenciação dosrecursos e das competências;- O reconhecimento da importância da igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>se da perspectiva <strong>de</strong> género, como forma <strong>de</strong> garantia do exercício dosdireitos tanto na esfera pública como na esfera privada.Priorida<strong>de</strong>s Nacionais e Objectivos Comuns EuropeusNo quadro <strong>de</strong>stes princípios orientadores, e <strong>de</strong> acordo com as principaistendências e <strong>de</strong>safios i<strong>de</strong>ntificados anteriormente, a estratégia nacional<strong>de</strong> inclusão social <strong>para</strong> o período <strong>2006</strong>-<strong>2008</strong> assume como gran<strong>de</strong>spriorida<strong>de</strong>s:1. Combater a pobreza das crianças e dos idosos, através <strong>de</strong>medidas que assegurem os seus direitos básicos <strong>de</strong> cidadania;2. Corrigir as <strong>de</strong>svantagens na educação e formação/qualificação;3. Ultrapassar as discriminações, reforçando nomeadamente aintegração das pessoas com <strong>de</strong>ficiência e dos imigrantes.Com a primeira priorida<strong>de</strong>, procura-se consolidar e reforçar um corpo<strong>de</strong> direitos básicos <strong>de</strong> cidadania, entendido enquanto patamar <strong>de</strong>suporte, garantia e promoção <strong>de</strong> níveis <strong>de</strong> bem-estar satisfatóriose compatíveis com a dignida<strong>de</strong> humana. Singularizar o grupo dascrianças e dos idosos <strong>de</strong>sfavorecidos significa reconhecer, <strong>para</strong> po<strong>de</strong>r sercontrariada, a situação <strong>de</strong> <strong>de</strong>svantagem vivida por ambos os grupos. Auniversalida<strong>de</strong> dos apoios é combinada aqui com a sua diferenciaçãopositiva, com vista à eficácia das políticas implementadas. Por outrolado, o princípio da contratualização e territorialização das respostasestá bem presente nesta priorida<strong>de</strong>, porquanto se <strong>de</strong>senvolverão váriasmedidas <strong>de</strong> carácter transversal, focalizadas no combate à pobreza <strong>de</strong>conjuntos alargados <strong>de</strong> famílias, <strong>de</strong> cidadãos, cuja situação impacta<strong>de</strong> forma particular sobre estes grupos mais vulneráveis – crianças eidosos. O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> respostas sociais dirigidas a estes gruposterá igualmente impactes <strong>de</strong>cisivos na prossecução <strong>de</strong> uma verda<strong>de</strong>iraigualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s, nomeadamente na perspectiva <strong>de</strong> género,tendo em conta as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s que subsistem na conciliação da vidafamiliar e profissional, particularmente reforçadas no que respeita aoapoio a membros do agregado familiar, sejam eles crianças ou idosos.No que respeita à segunda priorida<strong>de</strong>, o propósito <strong>de</strong> corrigir as<strong>de</strong>svantagens educativas e formativas comporta uma pluralida<strong>de</strong> <strong>de</strong>investimentos que vão das intervenções <strong>de</strong> pendor mais re<strong>para</strong>dor àsiniciativas <strong>de</strong> orientação mais promocional e preventiva. Esta priorida<strong>de</strong>assume um carácter estratégico no médio e longo prazo, porquantofalar <strong>de</strong> direitos básicos <strong>de</strong> cidadania é falar <strong>de</strong> políticas integradas emultidimensionais, no combate ao défice histórico <strong>de</strong> qualificações dapopulação portuguesa. Neste quadro, preten<strong>de</strong>-se não só promovera interrupção da continuida<strong>de</strong> dos défices <strong>de</strong> qualificações das novasgerações, como contribuir activamente <strong>para</strong> a melhoria das condições<strong>de</strong> vida e <strong>para</strong> o combate à pobreza entre a população activa, atravésdo reforço das suas qualificações <strong>de</strong> base, melhorando portanto as suascompetências e mobilida<strong>de</strong> profissional.4647

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!