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Plano Nacional de Acção para a Inclusão 2006-2008 - Instituto ...

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<strong>Plano</strong> <strong>Nacional</strong> <strong>de</strong> Acção <strong>para</strong> a Inclusão <strong>2006</strong>-<strong>2008</strong>Parte IO <strong>de</strong>semprego afecta também <strong>de</strong> modo <strong>de</strong>sigual nacionais e nãonacionais. A disparida<strong>de</strong> da taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego entre nacionais eexteriores à UE é <strong>de</strong> 5.4 pontos percentuais em 2005 (face a 8.1 pontospercentuais na UE) 94 .As dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> resposta <strong>de</strong> apoio, a ausência das re<strong>de</strong>s familiares, asdificulda<strong>de</strong>s no acesso à habitação, as dificulda<strong>de</strong>s na língua, são outrosfactores que, em Portugal, ten<strong>de</strong>m a colocar os imigrantes em situação<strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> exclusão social.A imigração ocorre, por vezes, no quadro <strong>de</strong> processos controladospor re<strong>de</strong>s clan<strong>de</strong>stinas que encaminham os trabalhadores <strong>para</strong> sectoresinformais e <strong>de</strong>sprotegidos da economia. À falta <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> geral dotrabalho associa-se uma dificulda<strong>de</strong> acrescida no acesso a serviços edireitos diversos, <strong>para</strong> além das inibições culturais e dos processos <strong>de</strong>segregação <strong>de</strong> que são frequentemente vítimas. No quadro do tráfico<strong>de</strong> seres humanos, Portugal, vê-se confrontado com a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>encontrar respostas integradas com vista a promover a prevenção, ocombate e o apoio às vítimas <strong>de</strong> tráfico <strong>para</strong> fins <strong>de</strong> exploração.referidos. São, porém, priorida<strong>de</strong> no âmbito <strong>de</strong>ste <strong>Plano</strong> a focalização <strong>de</strong>medidas <strong>para</strong> as pessoas com <strong>de</strong>ficiência e os imigrantes.A população com <strong>de</strong>ficiência porque constitui o grupo que, tendo emconta a multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> problemas e o défice histórico <strong>de</strong> resposta,evi<strong>de</strong>ncia uma necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aposta premente e reforçada. Por outrolado, a dimensão dos fluxos migratórios <strong>para</strong> Portugal, associada adifíceis condições na sua inserção e integração e à sua concentraçãoterritorial, exige uma intervenção forte no sentido <strong>de</strong> combater e preveniro crescimento das <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s e discriminações.A pertença a um grupo étnico e cultural minoritário não constitui porsi um indicador <strong>de</strong> exclusão social. Todavia, os indivíduos pertencentesa minorias são também alvo <strong>de</strong> discriminação no acesso aos direitos,bens e serviços, o que gera situações <strong>de</strong> <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> exclusão social.Regularmente estão expostos a uma inserção profissional precária,à imposição da cultura dominante, sem o respeito pela diferença, aprocessos <strong>de</strong> segregação e isolamento face a re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> apoio familiar esocial, bem como são muitas vezes apontados como os principais autores<strong>de</strong> <strong>de</strong>litos na comunida<strong>de</strong>. No país, o peso crescente <strong>de</strong>stes grupos,pren<strong>de</strong>-se com a entrada <strong>de</strong> novos contingentes <strong>de</strong> imigração provenientesdo leste europeu, a par <strong>de</strong> minorias mais tradicionais como os ciganos, osafricanos e brasileiros.Face ao exposto, Portugal prosseguirá o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> diversasmedidas no sentido <strong>de</strong> reforçar a inclusão social dos diversos grupos94 Eurostat, Labour Force Survey.4041

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