plano anual de actividades 2010 - Instituto Hidrográfico

so that the unattenuated x-rays have zero amplitude(black) whereas the attenuated x-rays have a non-zeroimage amplitude (gray to white). Thus, for a desiccatedGCL, cracks in the liner appear dark and the bentonitesolids will be a grayish-white colour. The attenuationalong any rayline is dependent on the number of atomsavailable for photon interaction. More atoms are presentas the thickness and density of the object is increased,thus increasing the probability of an x-ray photoninteraction (Huda, 2003). However, the bentonite in GCLshave both a thin structure (e.g. 1 cm thick) and arelatively low material density. Consequently, attenuationbecomes an issue since the contrast between cracks andthe bentonite region is very low. This has the implicationthat careful attention to error sources in the x-ray imagesis needed to effectively analyse the cracking behaviour ofGCLs during desiccation. The objective of this paper is todevelop the imaging techniques required to enable adirect comparison of x-rays taken at various time intervalsto quantify the evolution of crack patterns in GCLs.immediately removed from the rack and placed into twodouble locking freezer bags to minimize moisture lossand stored for a minimum of 24 hours prior to imaging.2 MATERIALS AND METHODSThe material selected to investigate x-ray imagingtechniques was a non-thermally treated needle punchedGCL product which contains a coarse granular bentonitesandwiched between a nonwoven cover and carriergeotextile. This GCL type was chosen for analysis as it isa commonly used product in North America and is one ofthe products currently being studied (GCL4) in the widerresearch program of GCL behaviour at Queen’sUniversity (e.g. Beddoe et al., 2010; Beddoe et al., 2011;Bostwick et al., 2010; and Brachman et al., 2007).Desiccation cracking was induced in the GCL by firstinitially hydrating each specimen to reach full saturationbefore subjecting it to gradual step-wise air dryingepisodes. The GCL was initially hydrated for two weeks ina temperature control room (20°C +/- 0.5°C) bysubmerging in distilled water while applying a 2 kPanormal stress. After hydration, the GCL was thenremoved from the saturation bin and the cover and carriergeotextile were lightly dabbed with a paper towel toremove excess moisture. A moisture barrier tape (e.g.tuck tape) was then placed on the GCL as shown inFigure 1. The insulation tape was shown by Beddoe at al.(2010) to reduce the moisture content variations in GCLspecimens due to preferential drying of GCL samples atthe edges. Also shown in Figure 1 are four metal washersaffixed to the cover geotextile with epoxy (LePage EpoxyGel). It is difficult to place the GCL samples in the sameframe of reference at each imaging session, thus thehighly attenuating washers provide an accurate andconsistent coordinate system that appear clearly in boththe x-ray and optical images. As a result, these washersenable the images to be corrected for changes in theorientation of the GCL sample on the x-ray imagerbetween imaging sessions.Air drying of the GCL was accomplished by placingGCL samples on an elevated geonet rack that permittedloss of moisture through the cover and carrier geotextilesof the GCL for short periods of time until target moisturecontents were reached. The GCL specimens were thenFigure 1. Digital photograph of GCL specimen showingmoisture barrier tape and washer control markers.At the end of each drying step the specimen wasphotographed using both a SLR digital camera and an x-ray imager. The photographic images were acquiredusing a 10 megapixel Digital Rebel XTi SLR camera at aconstant focal length of 28mm. At 3888 x 2592 pixels thepixel size corresponds to approximately 0.22 mm at thesample plane. Images taken at the initial moisture contentof 198% and at lower target moisture contents of 124%and 9.6% are presented in Figure 2. These images showthat the moisture barrier tape in both of the planardimensions of the GCL have experienced shrinkage.The x-ray images were captured using a kilovolt (kV)x-ray imager at the Cancer Centre of SoutheasternOntario. GCL specimens were x-rayed at 65 kV with a400 x 300 mm imaging panel placed 1.19 m from theradiation source. The GCLs were placed directly on theimaging panel, therefore at 2048 x 1536 pixels; the pixelwidth at the sample plane was 0.194 mm.3 SHRINKAGE STRAINSThroughout drying, strains are developed in the GCL andare recorded at the end of every drying episode bymeasuring the change in distance between the horizontaland vertical washers using digital calipers. The strainpatterns that developed in the GCL are due to theshrinkage of the bentonite core. These strains may beaffected by the properties of the cover and carriergeotextiles, variations in anchorage provided by needlepunching fibres between product types, the uniformity ofbentonite distribution and the variability in productproperties related to the roll location from which thesample was cut (Bostwick et al. 2010; Rowe et al., 2011).Because these factors affect the strain in the GCL it is

INSTITUTOHIDROGRÁFICOO presente Plano Anual de Actividades 2010 foi elaborado com base na documentaçãoestruturante da Marinha e de acordo com a política definida superiormente para a actividadedo Instituto Hidrográfico, e consta do Projecto de Orçamento deste Instituto para oano de 2010.Pretende-se, com este Plano, dar cumprimento ao estipulado nos Decretos-Leis n. os 155/92,de 28 de Julho, e 183/96, de 27 de Setembro.© Copyright Instituto Hidrográfico, 2010Proibida a reprodução total ou parcialExecução gráfica: Instituto Hidrográfico, LisboaISSN 0870-0559ISBN 978-972-8486-85-3Depósito Legal n.º 2114/83PUB (G) IH-235-DD

Plano Anual de Actividades 2010Instituto HidrográficoÍNDICEI. NOTA INTRODUTÓRIA 4II. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO 6II.1. VISÃO, MISSÃO, VALORES 7II.2. MAPA ESTRATÉGICO 2008/2010 9II.3. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS E INDICADORES 2008/2010 10III. ACTIVIDADES PREVISTAS EM 2010 12III.1. GESTÃO DE FUNCIONAMENTO DO IH 12III.2. MISSÕES DA MARINHA 16III.3. INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO 25III.4. PARCERIAS E COOPERAÇÃO 30III.5. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 31IV. INVESTIGAÇÃO APLICADA E DESENVOLVIMENTO 34V. AFECTAÇÃO DE RECURSOS 37V.1. RECURSOS HUMANOS 37V.2. RECURSOS FINANCEIROS 38VI. FACTORES CONDICIONANTES DA ACTUAÇÃO 39VII. PARCEIROS 40VIII. ORGANIZAÇÃO 42VIII. 1. ORGANOGRAMA 42VIII. 2. ORGANIZAÇÃO 43SIGLAS E ABREVIATURAS 44

4 Plano2010I. Nota IntrodutóriaO Plano de Actividades do Instituto Hidrográficopara 2010 centra-se nos objectivos definidos emsede de Formulação Estratégica para o triénio2008-2010, respeitando as orientações superiorese perspectivando a evolução da conjuntura económica,social e científica do País.A nível legislativo, espera-se uma evolução determinante,com a entrada em vigor de nova LeiOrgânica e do Regulamento Interno do InstitutoHidrográfico, condicionadas que estão as actualizaçõese as aprovações destes instrumentos jurídicosao novo quadro legislativo orgânico doMinistério da Defesa Nacional e da Marinha recentementeaprovado.Ainda neste nível estrutural, dar-se-á continuidadeem 2010 à consolidação e estabilização dosmodelos de gestão de carreiras, vínculos e avaliaçãodos trabalhadores que exercem funções públicas.A estabilização destes modelos permitirá umamaior flexibilidade na gestão de recursos humanos,e a adequação da estrutura do pessoal civilaos objectivos estabelecidos e aos recursosfinanceiros disponíveis.Fruto do trabalho prosseguido nestes dois últimosanos na implementação do Sistema de GestãoGlobal, perspectiva-se em 2010 a conclusão dosprocessos de acreditação dos ensaios laboratoriaisde Química e Geologia Marinha e de Calibração deequipamentos hidro-oceanográficos. Prevê-se,igualmente, a continuidade na implementaçãodos subsistemas de Gestão do Ambiente e deHigiene e Segurança no trabalho. Todos estes processospermitirão um progresso consolidado deafirmação e posicionamento deste Instituto nopalco nacional dos Laboratórios de Estado.No domínio das capacidades, prevê-se concluirem 2010 o processo de reapetrechamento donavio hidro-oceanográfico Almirante Gago Coutinho,fruto de uma parceria que tem vindo aenvolver a Marinha, a Estrutura de Missão para aExtensão da Plataforma Continental (EMEPC) e aFundação para a Ciência e Tecnologia. A comunidadecientífica terá assim a possibilidade de utilizarum meio com um conjunto diversificado deequipamentos e sistemas de grande relevânciatécnico-científico no âmbito das ciências e tecnologiasdo mar.A nível operacional, finalizar-se-á em 2010 o programaSEPLAT (Cartografia dos SedimentosSuperficiais da Plataforma e Vertente ContinentaisPortuguesas), de reconhecimento da naturezasedimentar dos fundos marinhos de toda a plataformaao largo de Portugal continental. Esteprograma, que contou com a colheita e a análisesedimentológica de mais dae 12 000 amostras,representa um investimento notável da Marinhano reconhecimento geológico dos fundos marinhos,sendo as cartas produzidas um contributopara o desenvolvimento nacional nas áreas científica,económica e de defesa do ambientemarinho.

Plano20105A par da finalização da cobertura total das águasnacionais com cartografia electrónica, será completadatambém em 2010 a renovação do Fólio Cartográficoem papel, de acordo com os padrões definidospela Organização Hidrográfica Internacional(OHI) em 1994. Trata-se do finalizar de um longoprocesso, que implicou adaptações e alterações dasimbologia tradicional para padrões modernos eactuais, assumindo a corrente de modernizaçãomundial ao nível da representação cartográfica.A nível científico, perspectivam-se desenvolvimentossignificativos em torno do sistema integradode monitorização ambiental da ZonaEconómica Exclusiva (MONIZEE), como ferramentaessencial para a investigação e conhecimento dosfenómenos marinhos do mar português. Este projectocontinuará a ter o apoio do IH, da Marinhae do Ministério da Defesa Nacional, através da disponibilidadede recursos, capacidades e meioshidro-oceanográficos. Até à concretização do projecto,dar-se-á prioridade ao desenvolvimento eparticipação em sub-projectos de monitorizaçãooperacional de menor dimensão, tais como oMONICAN (projecto destinado a monitorizar azona envolvente ao canhão submarino da Nazaré)e o SIMOC (projecto de monitorização das correntescosteiras através de radares costeiros de altafrequência). Decorrente deste avanço na capacidadede conhecimento operacional das águasportuguesas, o IH poderá assegurar uma contribuiçãorelevante na área da oceanografia operacionalno consórcio «Oceanos».Constituindo a aplicação militar da investigaçãodo mar uma componente fundamental da suamissão, continuar-se-á em 2010 a conferirespecial ênfase às actividades de investigação//operacionais com carácter militar. Para além daresponsabilidade do IH em tarefas de serviçopúblico, nomeadamente no âmbito da segurançada navegação e no apoio à AutoridadeMarítima, serão mantidas como acções prioritáriaso apoio REA (Rapid Environmental Assessment)em operações e exercícios militares, oprojecto Q-Routes (Rotas Seguras) e a criação denovos produtos de informação geográfica comfinalidade militar.A participação do IH em actividades de cooperaçãointernacional prosseguirá em 2010, através deacções de formação, de assessoria técnica e deapoio à criação de capacidades hidrográficas ecartográficas em países que delas não dispõem.Neste âmbito, realça-se a continuação das iniciativasencetadas com Angola e Cabo Verdedestinadas a apoiar a edificação de capacidadehidrográfica naqueles países.Estabelecidas as linhas gerais de orientação para2010, assumidos novos e mais ambiciososprojectos, o Instituto Hidrográfico continuará aassegurar a sua missão de serviço público decarácter militar e científico, contribuindo, com oapoio sempre presente da Marinha, para a segurançada Navegação e para o desenvolvimentocientífico e sustentável do País.O Director-GeralJosé Augusto de BritoVice-almirante

6 Plano2010II. Enquadramento estratégicoO INSTITUTO HIDROGRÁFICOO Instituto Hidrográfico (IH), Órgão de Marinha,foi criado pelo Decreto-Lei n.º 43177, de 22 deSetembro de 1960. A competência relativa à definiçãodas orientações estratégicas do InstitutoHidrográfico, bem como ao acompanhamento dasua execução, é exercida pelo Ministro da DefesaNacional em articulação com o Ministro da Ciência,Tecnologia e Ensino Superior.Instituindo-se como um Laboratório do Estado, egozando de autonomia administrativa e financeira,o Instituto possui uma missão exigente e deelevada responsabilidade, «assegurar as actividadesde investigação e desenvolvimento tecnológicorelacionadas com as ciências e as técnicas domar, tendo em vista a sua aplicação prioritária emoperações militares navais, designadamente, nasáreas da hidrografia, da cartografia hidrográfica,da segurança da navegação, da oceanografia e dadefesa do meio marinho», que executa com rigore discrição, prosseguindo a visão ambiciosa de setornar num centro de referência no conhecimentoe na investigação do mar.No desenvolvimento do conhecimento produzido,o Instituto Hidrográfico prima por valoresessenciais que norteiam a sua actividade.É assim que a Ética, a Excelência, a Inovaçãoe o Compromisso constituem parte integrantede todas as acções e processos internos e externos.O Instituto Hidrográfico, enquanto centro agregadorde informação e conhecimento, tem, assim,como pilares fundamentais de acção as actividadesde Segurança da Navegação, InvestigaçãoAplicada e Protecção do Meio Marinho, destinadasà aplicação militar e científica. Todas convergem,em última instância, para o desenvolvimentosustentável de Portugal, atribuição fundamentalda missão do IH.Para a missão do IH contribuem, de forma maisprecisa, as diferentes divisões e serviços. Emboratodas as Direcções desempenhem um papel fundamental,é na Direcção Técnica que repousa acondução final dos desígnios do IH.Dentro da Direcção Técnica trabalham várias divisõesque todos os dias contribuem para a missãoúltima do Instituto Hidrográfico: a segurança danavegação. A coordenação e a divulgação dos avisosà navegação e dos avisos aos navegantes, talcomo a promoção e a realização de estudos dedesenvolvimento e aplicação dos métodos, processos,sistemas, instrumentos e equipamentos denavegação marítima é a principal atribuição dadivisão de Navegação, Também lhe é incumbida atarefa de planear e executar trabalhos no domíniodas ajudas à navegação.À divisão de Hidrografia incumbe a fulcral tarefade produzir a representação cartográfica daforma e natureza do fundo do mar nas águasmarítimas interiores, territoriais e ZEE portuguesas,bem como noutras áreas de interesse nacional.Para tal, promove e realiza estudos e planeiae executa trabalhos nos domínios da Geodesia,Topografia, Hidrografia e Cartografia.As atribuições da divisão de Oceanografia incluema contribuição para o conhecimento oceanográficodos estuários, águas territoriais e Zona EconómicaExclusiva portuguesas, bem como deoutras áreas de interesse nacional. Nesse sentidosão promovidos e realizados estudos e trabalhosteóricos e experimentais nos domínios da Dinâmicade Fluidos, Termodinâmica e Acústica Submarina.Tendo igualmente como atribuição essencial a protecçãodo meio marinho, o Instituto atribuiu à divisãode Química e Poluição do Meio Marinho a promoçãoe realização de estudos e trabalhosdestinados a ampliar o conhecimento da Químicada água do mar e da Poluição do meio marinhonas costa, estuários, águas territoriais e ZEE portuguesase em outras áreas de interesse nacional.O conhecimento geológico das costas, dos estuários,águas territoriais e zona económica exclusiva(ZEE) portuguesas, bem como de outras áreas deinteresse nacional, é de importância vital para a

Plano20107prossecução da missão do Instituto Hidrográfico.E é desta forma que a divisão de Geologia Marinhacontribui para a mesma, promovendo e realizandoestudos e trabalhos teóricos e experimentais nosdomínios da Geologia Marinha, da CartografiaSedimentar e Dinâmica Sedimentar.Os componentes das bases de dados técnico-científicasdo IH são desenvolvidas, implementadas emantidas pelo Centro de Dados Técnico-Científicos.Este Centro assegura a capacidade de reutilização,no tempo, dos dados adquiridos pelasrestantes Divisões Técnicas contribuindo de modosignificativo para a sua valorização técnico-científica,especialmente em projectos que incluam análisede séries temporais.Uma parte substancial da componente operacionaldo Instituto Hidrográfico foi entregue às missõese Brigadas Hidrográficas, que executam, nomar ou em terra, os estudos e trabalhos hidrográficose oceanográficos.O Instituto Hidrográfico está ainda dotado decompetência pedagógica e de formação. Estafunção está atribuída à Escola de Hidrografia eOceanografia que planeia, promove e asseguraa realização dos cursos de Especialização de Oficiaisem Hidrografia e o Curso de Especializaçãoem Hidrografia para Sargentos. A Escola deHidrografia e Oceanografia é a única entidadeformadora em Portugal acreditada para leccionarcursos com a acreditação pela FIG-OHI-ICAe ainda analisar as acções de formação ministradasem estabelecimentos de ensino nacionaisou estrangeiros que se revistam de interesse parao IH.Finalmente, a recente Lei da Cartografia, implementadapelo Decreto-Lei n.º 202/2007, de 25 deMaio, atribuiu ao IH competências na definição denormas e especificações técnicas de produção decartografia hidrográfica, em particular para o planeamento,execução e processamento de LevantamentosHidrográficos. O IH passou assim a assumira responsabilidade pela supervisão da principalactividade no âmbito da cartografia hidrográfica.II.1. Visão, Missão, Valores1. VISÃOSer um centro de referência no conhecimento ena investigação do mar.Elementos de descodificação da visão:◗ Segurança da navegação◗ Aplicação militar◗ Investigação aplicada◗ Multidisciplinaridade◗ Projecção nacional e internacional◗ Protecção do meio marinho◗ Desenvolvimento sustentável de Portugal◗ Centro agregador de informação e conhecimento2. MISSÃOO Instituto Hidrográfico (IH) tem por missão asseguraras actividades de investigação e desenvolvimentotecnológico relacionadas com as ciências eas técnicas do mar, tendo em vista a sua aplicaçãoprioritária em operações militares navais, designadamente,nas áreas da hidrografia, da cartografiahidrográfica, da segurança da navegação,da oceanografia e da defesa do meio marinho.3. VALORESÉtica, excelência, inovação e compromisso compreendemo referencial de valores do InstitutoHidrográfico, hierarquizados numa «pirâmide devalores» e traduzidos em aspirações primárias:fazer com princípios, fazer melhor, fazer diferente,fazer com dedicação.◗ Ética◗ Excelência◗ Inovação◗ Compromisso.Elementos de descodificação dos valores:◗ Ética

8 Plano2010Enquadramento estratégico◗ Fazer com princípios; contexto de aplicaçãoindividual, organizacional, social e ambiental.◗ Excelência◗ Fazer melhor; maior produção, com maiorqualidade e eficiência, procurando superarmo-nosem permanência.◗ Inovação◗ Fazer diferente; criação de novos produtos/serviçose métodos de trabalho, antecipaçãodas necessidades dos stakeholders.◗ Compromisso◗ Fazer com dedicação; pertença e identificaçãocom a organização (e uns com os outros),assumindo uma ligação sem reservas.COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS (conjunto decompetências que todos os colaboradores do IHdevem possuir, para o sucesso da organização):◗ Flexibilidade e disposição para a mudança◗ Espírito de equipa e atitude positiva◗ Orientação para os resultados e qualidade do serviço◗ Pró-actividade◗ Responsabilidade e compromisso com o serviço◗ Sentido de serviço público.LINHAS ESTRATÉGICAS (áreas de actuação do IH,ligadas ao conceito da visão):◗ Aplicação militar;◗ Segurança da navegação (conceito alargado emultidisciplinar);◗ Desenvolvimento sustentável do País;◗ Investigação aplicada.PERSPECTIVAS ESTRATÉGICAS (níveis das diferentescomponentes da acção do IH, ligadas aoconceito da missão):◗ Valor Público Estratégico (VPE) – Valor geradopelo IH para a sociedade como um todo e parao País◗ Financeira – Recursos financeiros gerados e consumidos,situação económica, resultados financeiros◗ Clientes – Produtos e Serviços disponibilizadosaos utilizadores directos (clientes, empresas,cidadãos, etc.)◗ Processos Internos – Organização e métodosinternos de trabalho◗ Aprendizagem e crescimento – Recursos humanos,infra-estruturas, equipamentos e outrosrecursos base, para o desenvolvimento da actividade.

Plano20109II.2. Mapa estratégico 2008/2010Valores: Ética; Excelência; Inovação; CompromissoVisão: ‘‘Ser um centro de referência no conhecimento e na investigação do mar.’’⊳Linhas EstratégicasAplicaçãoMilitarSegurançada NavegaçãoDesenvolvimentoSustentávelInvestigaçãoAplicadaPerspectivas EstratégicasValorPúblicoEstratégicoVPEFinanceiraClientes21Contribuir para a Segurança e o Desenvolvimento Sustentável do PaísContribuirpara a segurança danavegação nos espaçosmarítimos de interessee sob jurisdiçãonacional5 6 7Promover acooperaçãointernacional4Gerar Valorpara a Marinhae o EstadoAssumirposição relevantena monitorizaçãoambiental3Promover aconversão doconhecimento parautilização em actividadesmilitares, científicas eeconómicasPromover ainvestigação científicae o desenvolvimentotecnológico no âmbitodas ciênciasdo marMissão: ‘‘O IH tem por missão fundamental assegurar actividadesrelacionadas com as ciências e técnicas do mar, tendoem vista a sua aplicação na área militar, e contribuir parao desenvolvimento do País nas áreas científicas e dedefesa do ambiente marinho.’’ProcessosInternosAprendizageme Crescimento 10 11 12Flexibilidade edisposição paraa mudançaDesenvolverpolítica activa derecrutamento8 9Promover e agilizara disponibilização deinformaçãotécnico-científicaDesenvolvercompetênciasMelhorar condições de trabalhoOrientação para osEspírito de equiparesultados e qualidadedoe atitude positivaserviçoPró-actividadePromover agestão criteriosados recursosAumentarcapacidade deretenção de pessoalqualificadoResponsabilidadee compromissocom o serviçoSentido deserviço públicoComptênciasTransversais

10 Plano2010Enquadramento estratégicoII.3. Objectivos estratégicos e indicadores 2008-2010OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS E INDICADORES1. Contribuir para a segurança e o desenvolvimento sustentável do PaísNúmero de projectos estruturantesHomens/Dia de actividades de serviço públicoHomens/Dia de apoio a exercícios e operações militares2. Contribuir para a segurança da navegação nos espaços marítimos de interesse e sob jurisdiçãonacionalNúmero de novas edições CNNúmero de novas células CENNúmero de Levantamentos Hidrográficos para actualização cartográficaTempo médio de promulgação de Avisos Navegação (ANAV) vitaisTempo médio de promulgação de Avisos Navegação (ANAV) importantes3. Promover a conversão do conhecimento para aplicação em actividades militares,científicas e económicasNúmero de novos produtos com aplicação práticaNúmero de novos serviços com aplicação prática4. Gerar Valor para a Marinha e o EstadoEvolução da receita global, extra-MarinhaNúmero de novos contratos de prestação de serviços ou venda de bens de valor superior a 100.000€Valor da poupança global dos encargos gerais5. Promover a cooperação internacionalNúmero de acções de cooperaçãoHomens/Dia afectos a acções de cooperação6. Assumir posição de relevo na monitorização ambientalHomens/Dia afectos a projectos de caracterização e monitorização ambientalNúmero de projectos estruturantes de caracterização e monitorização ambientalNúmero de serviços prestados no âmbito da caracterização e monitorização ambiental7. Promover a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico no âmbito dasciências do marHomens/Dia envolvidos em actividades de Investigação CientíficaNúmero de dias de missão com Unidades Navais e UAMNúmero de estágios curriculares acolhidosNúmero de artigos científicos publicadosNúmero de comunicações científicas apresentadas

Plano201011OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS E INDICADORES8. Promover e agilizar a disponibilização de informação técnico-científicaÍndice de satisfação dos clientesNúmero de novos produtos disponibilizados on-lineNúmero de itens de arquivo técnico-científico disponibilizados on-line9. Promover a gestão criteriosa dos recursosTaxa de afectação do pessoal10. Desenvolver uma política activa de recrutamentoNúmero de pessoas recrutadasTaxa de reposição do pessoal qualificadoÍndice de satisfação do recrutamento11. Desenvolver competênciasAvaliação do impacto da formaçãoNúmero médio de horas de formação por colaboradorTaxa de colaboradores que frequentaram acções de formação12. Aumentar a capacidade de retenção de pessoal qualificadoNúmero de saídas de pessoal qualificadoÍndice de satisfação do pessoalTaxa de absentismo global

12 Plano2010III. Actividades previstas em 2010As actividades previstas para 2010 são neste Planodemarcadas em quatro programas correspondentesà gestão financeira e orçamental do InstitutoHidrográfico:1. Gestão de funcionamento do IH;2. Missões da Marinha;3. Investigação e Desenvolvimento;4. Parcerias e cooperação;5. Prestação de Serviços.HIDROGRAFIAInovação de Processos e MeiosOBJECTIVOS:◗Definição das metodologias adequadas de arquivoe do controlo da qualidade dos dados batimétricos;◗Reequipamento dos sistemas utilizados nos levantamentostopo-hidrográficos e em cartografia;◗ Desenvolvimento dos sistemas de produção cartográfica.De todas as actividades previstas pelas diversasDirecções e Serviços do Instituto Hidrográfico, descrevem-sede seguida apenas aquelas que apresentammaior impacto directo para a prossecuçãoda Missão do Instituto.III.1 Gestão de funcionamentodo IHDEPARTAMENTO DA QUALIDADESistema de Gestão da QualidadeOBJECTIVO: Apoio no desenvolvimento do Sistemade Gestão da Qualidade (SGQ), alargando o seuâmbito ao Ambiente e à Segurança, Higiene eSaúde no Trabalho.DESCRIÇÃO:◗ Planear e organizar a realização de auditoriasinternas ao SGQ;◗ Preparar, realizar e acompanhar as AuditoriasExternas;◗ Elaborar novos normativos internos.DIRECÇÃO TÉCNICAFormação ProfissionalOBJECTIVO: Aumento do nível de qualificação científicae técnica do pessoal militar e civil da Direcção.DESCRIÇÃO: Realizar cursos de formação avançada,assim como acções de formação profissional denatureza administrativa necessárias.DESCRIÇÃO:◗ Estudar e desenvolver a metodologia para a verificaçãoda qualidade dos dados batimétricos eseu arquivo;◗ Avaliar o CARIS BASE Editor como ferramenta decomparação de levantamentos hidrográficospara efeitos de controlo de qualidade;◗ Efectuar o acompanhamento da evolução técnicados sistemas utilizados nos levantamentostopo-hidrográficos e em cartografia;◗ Efectuar as provas de recepção e a avaliação técnicados novos sistemas;◗ Efectuar o acompanhamento da evolução dossistemas utilizados na produção de cartografia;◗ Continuar os estudos e desenvolvimento de sistemasde produção cartográfica;◗ Acompanhar o desenvolvimento das normasinternacionais para a produção de CEN e dasespecificações para a produção de AML.Apoio à Execução da MissãoOBJECTIVOS:◗ Fornecimento de dados batimétricos ou apoiocartográfico para outros sectores do IH;◗ Realização de nivelamentos geométricos para arede maregráfica nacional;◗ Execução de levantamentos topo-hidrográficosde apoio a outros sectores do IH;◗ Apoio à docência na Escola de Hidrografia eOceanografia.DESCRIÇÃO:◗ Fornecer dados batimétricos ou apoiar cartograficamenteas divisões da Direcção Técnica ououtros sectores do IH;

Plano201013◗ Apoiar a docência na Escola de Hidrografia eOceanografia, na área de Levantamentos Hidrográficos,Cartografia e Geodesia;◗ Apoiar a realização dos projectos de LevantamentosHidrográficos e de Cartografia Náutica.BRIGADA HIDROGRÁFICAApoio à Execução da MissãoOBJECTIVO:◗ Execução dos levantamentos topo-hidrográficosde acordo com o planeamento de trabalhos dehidrografia da Divisão de Hidrografia para 2010;◗ Apoio à docência na Escola de Hidrografia eOceanografia.DESCRIÇÃO:◗ Fornecer informação topo-hidrográfica à Divisãode Hidrografia, no âmbito dos levantamentosrealizados;◗ Apoiar a docência na Escola de Hidrografia eOceanografia, na área dos Levantamentos Hidrográficose da cartografia;◗ Apoiar a realização do projecto relativo aosLevantamentos Hidrográficos.NAVEGAÇÃOInovação de Processos e MeiosOBJECTIVOS:◗ Acompanhamento do desenvolvimento tecnológicode métodos e meios;◗ Estudo e planeamento da introdução de novastécnicas de produção.DESCRIÇÃO:◗ Modernizar os sistemas e os métodos da Divisão,tirando partido do desenvolvimento tecnológicodisponibilizando ao navegante o acesso a umconjunto de novas ferramentas via on-line.OCEANOGRAFIAParticipação TécnicaOBJECTIVO: Representação técnica do IH no âmbitoda Oceanografia, no plano nacional e internacional.DESCRIÇÃO:Participar em congressos, conferências, reuniõestécnicas ou exposições, quer no país, quer noestrangeiro, com o fim de apresentar trabalhosde índole técnico-científica ou divulgação didáctica.Manutenção de equipamentos oceanográficosOBJECTIVO: Manutenção dos equipamentos oceanográficosoperacionaisDESCRIÇÃO:◗ Manter e utilizar os correntómetros existentes,bem como acompanhar o desenvolvimento dasnovas tecnologias associadas, a fim de mantere mesmo melhorar a capacidade instrumentalpara a realização de levantamentos oceanográficos;◗ Manter e utilizar os ADCP existentes, bemcomo acompanhar o desenvolvimento dasnovas tecnologias associadas, a fim de mantere mesmo melhorar a capacidade instrumentalpara a realização de levantamentos oceanográficos;◗ Manter e utilizar os aparelhos CTD existentes,bem como acompanhar o desenvolvimento dasnovas tecnologias associadas, a fim de mantere mesmo melhorar a capacidade instrumentalpara a realização de levantamentos oceanográficos;◗ Manter e utilizar as bóias ondógrafo existentes,bem como acompanhar o desenvolvimento dasnovas tecnologias associadas, a fim de dotar aDivisão da capacidade instrumental para a mediçãode agitação marítima;◗ Manter e utilizar os marégrafos existentes eacompanhar o desenvolvimento das novas tecnologiasa fim de dotar a Divisão da capacidadeinstrumental para as medições de maré;◗ Manter e utilizar os sensores meteorológicosexistentes e acompanhar o desenvolvimento dasnovas tecnologias a fim de dotar a Divisão dacapacidade instrumental para as medições deparâmetros meteorológicos, no âmbito da suamissão;

14 Plano2010Actividades previstas em 2010◗ Manter e utilizar os libertadores acústicos existentese acompanhar o desenvolvimento dasnovas tecnologias a fim de dotar a Divisão dacapacidade para a realização de operações defundeamento de equipamento oceanográfico ede recuperação da instrumentação.QUÍMICA E POLUIÇÃO MARINHAAcreditação LaboratorialOBJECTIVO: Promoção da acreditação de ensaioslaboratoriais pela implementação dos requisitosda Norma NP EN ISO 17025.DESCRIÇÃO: Implementar e promover tarefas comvista à Acreditação dos Ensaios Laboratoriais deacordo com o referencial normativo NP EN ISO17025, para a melhoria do desempenho e da qualidadedos resultados, nomeadamente através dasseguintes acções:◗ Participação em ensaios inter-laboratoriais comlaboratórios congéneres, de forma a validar astécnicas e procedimentos internos;◗ Implementação de metodologias de validação demétodos;◗ Implementação de procedimentos de Controloda Qualidade dos métodos.DESCRIÇÃO:◗ Garantir o funcionamento do laboratório desedimentologia, em condições de rotina, aplicandoo procedimento adequado e os requisitosnormativos associados à acreditação datécnica das análises granulométricas e dedeterminação do teor de Carbono em sedimentosmarinhos;◗ Participar em ensaios inter-laboratoriais comlaboratórios congéneres de forma a validar astécnicas e procedimentos internos, nomeadamenteanálises granulométricas e determinaçãode teores em carbono orgânico total e carbonato(QUASIMEME e AQUASHECK).Inovação de ProcessosOBJECTIVO: Desenvolvimento de novas aplicações eprodutos no estudo e caracterização do ambientemarinho.DESCRIÇÃO:◗ Desenvolver novas aplicações e produtos na áreada inspecção de estruturas e na caracterizaçãoremota do fundo marinho;◗ Desenvolver capacidades e novas aplicações paraa realização de estudos de caracterizaçãoambiental do ambiente marinho.Desenvolvimento de MétodosOBJECTIVO: Teste de novas metodologias de formaa rentabilizar as capacidades laboratoriais.DESCRIÇÃO:◗ Testar e implementar novas metodologias emétodos de ensaio para rentabilizar as capacidadeslaboratoriais;◗ Desenvolver funcionalidades no sistema de gestãolaboratorial Nautilus.GEOLOGIA MARINHAAcreditação LaboratorialOBJECTIVO: Acreditação nos métodos laboratoriaismais requisitados para a execução de estudos decaracterização do ambiente marinho.CENTRO DE DADOSPortais internet e intranetOBJECTIVO: Manutenção e desenvolvimento de sistemasde dinamização do acesso online a dados einformação técnico-científica.DESCRIÇÃO:◗ Ampliar a gama de produtos de informação digitaldisponibilizados no portal da Internet;◗ Conceber e desenvolver novos conteúdos a disponibilizarno portal da Intranet do IH;◗ Desenvolver um sistema de acesso aos relatóriostécnicos em versão digital;◗ Disponibilizar online a consulta do catálogo dacartografia antiga.

Plano201015DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE APOIOSERVIÇO DE PESSOALFormação ProfissionalOBJECTIVO: Execução da formação profissional planeada.DESCRIÇÃO: Executar e acompanhar o processo deformação desde a fase de planeamento, inscrição,realização e respectiva avaliação da formação.SERVIÇO DE ELECTROTECNIADesenvolvimento de Processos e Meios doLaboratório de CalibraçãoOBJECTIVO: Desenvolvimento dos laboratórios eoficinas de teste e calibração de instrumentostécnico-científicos hidroceanográficos.DESCRIÇÃO:◗ Identificar e instalar equipamentos e ferramentasde calibração e teste;◗ Desenvolver, estabelecer e executar os procedimentosde calibração e teste;◗ Promover a participação em acções de formaçãona área da calibração;◗ Desenvolver e instalar os sistemas que permitama calibração de vários sensores e equipamentostécnico-científicos.Calibração de instrumentos técnico-científicosOBJECTIVO: Calibração de equipamentos e sensoresdos instrumentos técnico-científicos utilizadospelas várias divisões e serviços.DESCRIÇÃO: Executar os procedimentos técnicose administrativos necessários para promover,junto de entidades externas, a calibração deequipamentos e sensores dos instrumentos técnico-científicosutilizados pelas várias divisões eserviços.Manutenção de equipamentos e sistemas dasRedes de Monitorização AmbientalOBJECTIVO: Funcionamento em condições normaisdos sistemas e equipamentos que constituem aRede de Monitorização Ambiental.DESCRIÇÃO: Executar acções de manutenção preventivae correctiva nos sistemas e equipamentosque constituem a Rede de Monitorização Ambiental.SERVIÇO DE INFORMÁTICAInovação de Processos e MeiosOBJECTIVO: Implementação de um sistema de armazenamentode dados em regime de OpensourceNAS.DESCRIÇÃO: Implementar um Network File Systemcom recurso à tecnologia ISCSI e a softwareopensource.SERVIÇO DE INFRA-ESTRUTURASE TRANSPORTESManutenção de UAM´s, Embarcações de Sondageme BotesOBJECTIVO: Desenvolvimento de um conjunto deactividades técnicas de apoio às actividades do IH.DESCRIÇÃO: Proceder à realização de actividades noâmbito técnico e da manutenção na área dasembarcações para o garante dos objectivos e dasmissões superiormente definidos.DIRECÇÃO DOS SERVIÇOSADMINISTRATIVOS E FINANCEIROSModelos e processos de gestãoOBJECTIVO: Desenvolvimento de novos modelos eprocessos de gestão.DESCRIÇÃO: Proceder ao desenvolvimento de novosmodelos e processos de gestão que permitammelhorar a gestão dos recursos e adaptar os procedimentosa novos normativos ou enquadramentoslegais.

16 Plano2010Actividades previstas em 2010SERVIÇO COMERCIALInovação de Processos e MeiosOBJECTIVO: Alargamento da rede de distribuidoresde cartas e de publicações náuticas.DESCRIÇÃO: Proceder ao desenvolvimento de acçõestendentes a expandir a rede de distribuição de produtosda Loja do Navegante (LN) em marinas, portos,etc.Projecto Loja do Navegante «On line»OBJECTIVO: Desenvolver o e-commerce dos produtosda LN.DESCRIÇÃO: Elaborar e gerir os conteúdos da LN «online».Impressão PoD de CNOOBJECTIVO: Iimpressão de cartas em sistema Print--on-demand.DESCRIÇÃO: Desenvolver as acções necessáriaspara proceder à impressão de cartas em sistemaPrint-on-demand.Design e Produção Gráfica de Publicações NáuticasOBJECTIVO: Melhoramento do design gráfico daspublicações náuticas.DESCRIÇÃO: Prestar apoio em acções de design.DESCRIÇÃO: Participar nas diversas reuniões internacionaise nos eventos de representação que irãorealizar-se ao longo do ano de 2010:◗ Reuniões da EUROGOOS;◗ Reuniões da Steering Committee IC-ENC;◗ Reuniões da SAIHC;◗ Visitas a Serviços Hidrográficos europeus;◗ Reuniões relativas a outras organizações.Representação em organismos nacionaisOBJECTIVO: Representação do Estado, do Ministérioda Defesa Nacional, da Marinha e do próprioInstituto em organismos nacionais (incluindo aprópria Marinha), no âmbito das missões deserviço público atribuídas ao Instituto Hidrográfico.DESCRIÇÃO: Participar nas diversas reuniões que irãorealizar-se ao longo do ano de 2010:◗ Reuniões do Grupo de Trabalho de Atribuição detempo de Navio de Investigação;◗ Reuniões no âmbito dos Consórcios Riscos eOceano;◗ Reuniões da Comissão Estatística de Marinha;◗ Reuniões do Conselho Estratégico da ReservaNatural das Berlengas;◗ Outras reuniões e actividades que sejam agendadasem 2010.HIDROGRAFIAApoio à actividade operacionalIII.2 Missões da MarinhaDIRECÇÃO TÉCNICARepresentação em organismos internacionaisOBJECTIVO: Representação do Estado, do Ministérioda Defesa Nacional, da Marinha e do próprio Institutoem organizações internacionais, no âmbitoseja das missões de serviço público, seja de investigaçãoe desenvolvimento do Instituto Hidrográfico.OBJECTIVOS:◗ Apoio a actividades no âmbito da hidrografia,nomeadamente através da cedência de dados edo cálculo de volumes a dragar;◗ Definição de procedimentos e normas para aprodução cartográfica e para os levantamentostopo-hidrográficos.DESCRIÇÃO:◗ Ceder dados e elaborar documentos;◗ Definir procedimentos e normas para a produçãocartográfica e para levantamentos topo-hidrográficos;

Plano201017◗ Produzir Additional Military Layers (AML) comocomplemento às células de Carta Electrónica deNavegação (CEN) no suporte a operações navais;◗ Produzir produtos gráficos geo-referenciados,v.g. plotting sheets e overlays, para apoio a operaçõesnavais;◗ Calcular volumes a dragar.Levantamentos topo-hidrográficosOBJECTIVOS:◗ Apoio à actividade operacional no âmbito datopografia, da hidrografia e da segurança danavegação;◗ Realização de levantamentos topo-hidrográficospara actualização cartográfica.DESCRIÇÃO: Efectuar levantamentos topo-hidrográficospara apoio a operações navais e para actualizaçãocartográfica.Dados hidrográficos e cartográficosOBJECTIVOS:◗ Carregamento da Base de Dados Batimétricos;◗ Manutenção do sistema de verificação da qualidade.DESCRIÇÃO:◗ Prosseguir com o carregamento, actualização emanutenção da base de dados batimétricos –Hydrographic Data Warehouse (HDW) – parasuporte de toda a informação existente, bem como:◗ Providenciar um modelo global de dados paracedência a outras entidades;◗ Continuar a implementar o sistema de metadadosnos levantamentos hidrográficos.◗ Implementar um sistema de verificação da qualidadedos dados batimétricos.Lei da CartografiaOBJECTIVO: Aplicação da Lei da Cartografia.DESCRIÇÃO:◗ Colaborar na implementação de um núcleo daLei da Cartografia, para o cumprimento das responsabilidadese competências atribuídas ao IH,nas actividades de produção de cartografiahidrográfica;◗ Acompanhar os processos administrativos dadeclaração prévia para o exercício de actividadesde produção de cartografia hidrográfica.Carta NáuticaOBJECTIVOS:◗ Vectorização de dados cartográficos para apoioà compilação das cartas náuticas (CN);◗ Processamento de dados cartográficos comrecurso ao Hydrographic Production Database(CARIS-HPD);◗ Produção e actualização do fólio cartográfico empapel.DESCRIÇÃO:◗ Prosseguir com a vectorização de dados cartográficospara apoio à compilação das CN;◗ Implementação da 2.ª geração da cartografiaassistida por computador (CARIS-HPD), como sistemade suporte à produção e actualização cartográfica.◗ Efectuar a actualização e manutenção da base dedados cartográficos;◗ Prosseguir a produção de cartas náuticas, em consonânciacom a cobertura prevista no fólio cartográfico,preconizado em 1994 e revisto em 2006,quer através da compilação e publicação de novasedições de CN, quer através da manutenção eactualização da cartografia já publicada;◗ Corresponder a pedidos inopinados de trabalhoscartográficos;Neste âmbito, encontram-se planeadas as seguintesacções:◗ Construção de novas edições:◗ CN 26307 «Rio Tejo (De Sacavém a Vila Francade Xira);◗CN 27501 «Portos e Enseadas (Costa Oeste – ZonaNorte) – Barra do Minho e Vila Praia de Âncora,Esposende, Póvoa do Varzim e Vila do Conde»;◗ CN 27504 «Portos e Enseadas (Costa Oeste –Zona Sul) – Enseada de S. Martinho do Porto,Ericeira e Cascais»;◗ CN 36407 «Ilhas Selvagens»;

18 Plano2010Actividades previstas em 2010◗ CN 46404 «Ilha Graciosa»;◗ CN 47501 «Portos das Ilhas de S. Jorge e Pico(Porto das Velas, Porto da Calheta, Porto dasLajes, Porto de Santa Cruz das Ribeiras e Portode S. Roque)»;◗ CN 67502 «Portos de Cabo Verde (Porto dasFurnas, Porto Inglês, Porto do Tarrafal e Portode Vale Cavaleiros)»;◗ CN 24P02 «Aveiro a Peniche».◗ Actualização cartográfica:◗ CN 24203 «Nazaré a Lisboa»;◗ CN 43103 «Arquipélago dos Açores – GrupoOriental»;◗ CN 46403 «Ilha do Faial e Canal do Faial»;◗ CN 26303 «Baía de Cascais e Barras do Rio Tejo(Porto de Lisboa)»;◗ CN 26312 «Barra e Porto de Vila Real de SantoAntónio»;◗ CN 26402 «Aproximações a Leixões e à Barra doRio Douro»;◗ CN 26404 «Aproximações à Figueira da Foz»;◗ Trabalhos cartográficos inopinados em 5 CN;◗ Trabalhos de vectorização cartográfica em 6 CN.Cartas Electrónicas de NavegaçãoOBJECTIVO: Produção e actualização das Cartas Electrónicasde Navegação.DESCRIÇÃO: Continuar a produção das novas ediçõesde células da Carta Electrónica de Navegação (CEN),de forma a complementar o fólio cartográfico, preconizadoem 1997 e revisto em 2008, para a áreade interesse nacional. Esta actividade tem, noentanto, como prioridade as aproximações portuáriase os portos nacionais ainda não contempladoscom este tipo de produto cartográfico.Encontra-se assim planeada a produção dasseguintes novas edições de células:◗ CEN PT336404 «Ilhas Selvagens»;◗ CEN PT436406 «Ilhas Desertas»;◗ CEN PT427504 «Cascais»;◗ CEN PT446404 «Ilha Graciosa»;◗ CEN PT528502 «Barra do Rio Minho a Vila Praiade Âncora»;◗ CEN PT548506 «Porto de Santa Cruz»;◗ CEN PT548509 «Porto das Velas»;◗ CEN PT548513 «S. Roque»;◗ CEN PT343101 «Arquipélago dos Açores – GrupoOcidental»;◗ CEN PT343102 «Arquipélago dos Açores – GrupoCentral»;◗ CEN PT343103 «Arquipélago dos Açores – GrupoOriental»;◗ CEN PT446201 «Canal de S. Jorge (Ilhas de S.Jorge e Pico)»;◗ CEN PT446401 «Ilha das Flores e Ilha do Corvo»;◗ CEN PT446403 «Ilha do Faial e Canal do Faial»;◗ CEN PT526307 «Porto de Lisboa (Sacavém a VilaFranca de Xira)».Outras actividadesOBJECTIVOS:◗ Produção de Publicações Náuticas no âmbito dahidrografia e da cartografia;◗ Representação do IH e da Marinha em Portugale no estrangeiro;◗ Digitalização de implantações gráficas.DESCRIÇÃO:◗ Prosseguir a actualização das publicações náuticas,no âmbito da cartografia. Está planeada apreparação da seguinte publicação:◗ Índice de Cartas Náuticas e Cartas Electrónicasde Navegação de Portugal – 2010;◗ 3.ª Edição da CN 10Z01 (INT1) «Símbolos eAbreviaturas Utilizados nas Cartas Náuticas Portuguesas».◗ Assegurar a representação do IH em conferências,reuniões, comissões e grupos de trabalho,nomeadamente:◗ Technical Experts Group do International Centrefor Electronic Navigational Charts (IC-ENC);◗ Hydrographic Services and Standards Committee(HSSC);◗ Geospatial Maritime Working Group da NATO;◗ Inter-Regional Coordination Committee (IRCC);◗ Eastern Atlantic Hydrographic Commission(EAtHC).

Plano201019NAVEGAÇÃOApoio à Actividade OperacionalOBJECTIVO: Revisão e actualização do normativo daMarinha no que respeita às matérias relacionadascom o planeamento, condução e execução danavegação.DESCRIÇÃO: Prosseguir o objectivo acima fixadoatravés das seguintes acções:◗ Manter actualizadas as Instruções de Navegaçãoda Armada;◗ Realizar estudos e apresentar propostas comvista à manutenção e actualização do ensino danavegação na Marinha;◗ Elaborar, rever e actualizar os impressos de navegaçãoda Marinha;◗ Preparar especificações de instrumentos e equipamentosde navegação;◗ Elaborar pareceres e informações sobre métodos,processos e sistemas de navegação a aplicarna Marinha;◗ Elaborar pareceres e informações sobre acidentesmarítimos e participar na sua investigação;◗ Colaborar na elaboração das dotações iniciais dematerial de navegação das unidades navais;◗ Assessorar outras entidades da Marinha na definiçãode requisitos e especificações técnicas deequipamentos e sistemas, da área da navegação,em novas construções navais;◗ Assessorar outras entidades da Marinha narecepção de equipamentos e sistemas, da áreada navegação, em novas construções navais;◗ Orientar tecnicamente os serviços de navegaçãodas unidades navais;◗ Orientar tecnicamente e realizar inspecções técnicasaos serviços de navegação das unidadesnavais;◗ Participar em reuniões e grupos de trabalho;◗ Elaborar o programa anual de inspecções técnicasaos serviços de navegação das unidadesnavais, em colaboração com o Comando Navale Flotilha, realizar as inspecções técnicas e elaboraros respectivos relatórios;◗ Integrar equipas de avaliação de outros comandosem visitas realizadas às unidades navais;◗ Dar resposta aos pedidos de pareceres técnicosno âmbito da autoridade técnica de navegaçãona Marinha.Documentos Náuticos do Almirantado BritânicoOBJECTIVO: Actualização das cartas e publicaçõesnáuticas oficiais do Almirantado Britânico.DESCRIÇÃO: Prosseguir o objectivo acima fixadoatravés das seguintes acções:◗ Manter na divisão um fólio completo das cartase publicações náuticas do Almirantado Britânico;◗ Manter um registo das correcções que afectamas cartas e publicações náuticas do AlmirantadoBritânico para apoio às unidades em missão foradas águas nacionais;◗ Manter um arquivo das folhas de correcção decartas do Almirantado (tracings) com o propósitode auxiliar as Unidades Navais na preparaçãode missões fora das águas nacionais;◗ Assessorar, quando solicitado, os comandos dasUnidades Navais no processo de escolha domaterial do Almirantado requerido para missõesfora das águas nacionais.Equipamentos e Instrumentos de Navegação -Provas de Governo e ManobraOBJECTIVO: Satisfação das necessidades da Marinharelativamente a exames, regulações e certificaçãode equipamentos e instrumentos náuticos e nadeterminação das características evolutivas dasunidades navais.DESCRIÇÃO:Prosseguir o objectivo acima fixado através dasseguintes acções:◗ Examinar agulhas magnéticas em banco de provase emitir os respectivos certificados;◗ Examinar faróis de navegação em banco de provase elaborar os respectivos certificados;◗ Realizar, quando solicitado, provas de governo emanobra para a determinação dos elementosevolutivos das unidades navais elaborando o respectivorelatório;

20 Plano2010Actividades previstas em 2010◗ Realizar, quando solicitado, a compensação eregulação de agulhas magnéticas das unidadesnavais, emitindo os respectivos relatórios decompensação e tabelas de desvios.Publicações NáuticasOBJECTIVO: Manutenção actualizada das publicaçõesnáuticas nacionais editadas pelo InstitutoHidrográfico e preparação de novas publicaçõesnáuticas e novas edições das já publicadas.DESCRIÇÃO: Prosseguir o objectivo acima fixadoatravés das seguintes acções:◗ Recolher e compilar a informação necessária àactualização dos Roteiros da Costa de Portugale das Listas de Ajudas à Navegação;◗ Rever e actualizar as edições nacionais do Sistemade Balizagem Marítima, e outras publicaçõesda responsabilidade da Divisão;◗ Elaborar e publicar as correcções e suplementosdas publicações náuticas editadas pelo InstitutoHidrográfico;◗ Corrigir as publicações náuticas editadas peloInstituto Hidrográfico, existentes em depósito,para venda;◗ Produzir novas edições das seguintes publicações:◗ Roteiro da Costa de Portugal – Arquipélago dosAçores◗ Manual de Navegação;◗ Estudar e propor a publicação de novas publicaçõesnáuticas e novas edições das já publicadaspelo Instituto Hidrográfico.Segurança MarítimaOBJECTIVOS:◗ Execução de estudos e trabalhos sobre os assuntosrelativos à segurança da navegação e ao assinalamentomarítimo em águas interiores e territoriaise em outras com interesse cartográficonacional;◗ Coordenação nacional e difusão dos Avisos àNavegação;◗ Participação no Serviço Mundial de Avisos àNavegação;◗ Publicação dos Avisos aos Navegantes.DESCRIÇÃO: Prosseguir os objectivos acima fixadosatravés das seguintes acções:◗ Analisar e dar parecer sobre projectos, estudosou planos submetidos ao Instituto Hidrográfico,na área da segurança da navegação e doassinalamento marítimo;◗ Propor alterações ao assinalamento marítimoou a outras ajudas à navegação, sempre que talseja considerado necessário;◗ Efectuar a revisão das edições e reimpressõesdas cartas náuticas publicadas pelo InstitutoHidrográfico;◗ Efectuar a revisão das edições das cartas electrónicasproduzidas pelo Instituto Hidrográfico;◗ Participar nas reuniões do Aids to NavigationManagement da Associação Internacional deSinalização Marítima;◗ Assistir às reuniões do Sub-Comité de Segurançada Navegação da Organização MarítimaInternacional;◗ Promulgar os avisos à navegação costeiros;◗ Retransmitir para as capitanias dos portos osavisos à navegação NAVAREA II;◗ Através do sistema NAVTEX, coordenar atransmissão da informação meteorológica e debusca e salvamento no mar;◗ Encaminhar para o coordenador da NAVAREAII a informação sobre segurança da navegação;◗ Coordenar os Avisos à Navegação locais e promulgarpor Aviso à Navegação NAVTEX os quese considerem pertinentes;◗ Prosseguir o desenvolvimento do serviço onlineANAVnet;◗ Compilar e analisar a informação de segurançamarítima, de correcção às cartas náuticas e àspublicações náuticas e na generalidade toda ainformação que interesse ao navegante conhecer,de forma a elaborar os Avisos aos Navegantes;◗ Elaborar a edição do Grupo Anual de Avisosaos Navegantes;◗ Elaborar a edição dos grupos mensais de Avisosaos Navegantes.

Plano201021OCEANOGRAFIAOceanografia MilitarOBJECTIVO: Apoio de oceanografia militar às operaçõesnavais da Marinha e da NATO, em áreas deinteresse nacional.DESCRIÇÃO:◗ Prestar apoio a operações navais no âmbito doREA (Rapid Environmental Assessement), desenvolvere implementar modelos para uso em exercíciosnavais;◗ Promover a utilização dos dados existentes paracompreender e divulgar os processos físicosdominantes nas áreas de interesse nacional, sobo ponto de vista operacional;◗ Desenvolver modelos de aplicação para apoiodirecto às missões da Marinha, na área de oceanografia;◗ Explorar modelos já existentes e disponíveis noapoio às missões da Marinha, na área de oceanografia;◗ Assegurar a representação do País e da Marinhanos grupos NATO de Oceanografia Militar, a fimde participar nas decisões sobre assuntos destanatureza e de avaliar a informação obtida, providenciandoa adequada divulgação;◗ Desenvolver fichas de síntese operacionais noâmbito regional e/ou sobre processos físicos fundamentais,com a construção de uma base dedados ambiental;◗ Melhorar as capacidades de apoio a operaçõesanfíbias com o desenvolvimento de aplicações como modelo SWAN, tendo em vista a obtenção deboas previsões de condições de ondulação e correntede deriva litoral em praias e zonas costeiras;◗ Desenvolver esquemas para utilização dos produtosdisponibilizados pelo sistema de previsãoglobal MERCATOR nos modelos de circulaçãooperados pelo IH;◗ Continuar o desenvolvimento de módulos dedinâmica sedimentar associados aos modelosque integram o sistema MOCASSIM;◗ Continuação do desenvolvimento das capacidadesde simulação/previsão das correntes dederiva litoral;◗ Implementar e testar um módulo de dinâmica dederrames de hidrocarbonetos acoplado aosmodelos de previsão de circulação (HOPS eROMS) e agitação marítima (WW3/SWAN);◗ Operacionalizar o modelo de correntes.Correntes de MaréOBJECTIVO: Publicação de informação de correntesde maré na cartografia nacional.DESCRIÇÃO: Adquirir, processar e publicar informaçãorelativa às correntes de maré, para apoio àactualização cartográfica náutica.Tabelas de MaréOBJECTIVO: Execução das Tabelas de Maré para osportos nacionais (Vol. I) e para os Portos dosPaíses Africanos de Língua Oficial Portuguesa(Vol. II).DESCRIÇÃO:◗ Elaborar e verificar a Tabela de Marés para 2011;◗ Produzir a Tabela de Marés de Verão para aspraias (Jun-Set de 2011);◗ Calcular a Tabela de Marés de 2012.Rede MaregráficaOBJECTIVO: Gestão da rede de observações maregráficasno território nacional.DESCRIÇÃO: Adquirir, processar e publicar informaçãorelativa às marés e realizar estudos no âmbitodos fenómenos que influenciam as marés oceânicas,costeiras e estuarinas, para apoio a outros sectoresdo IH e a entidades com responsabilidadesna gestão das zonas costeiras.Rede meteorológica costeiraOBJECTIVO: Gestão da rede de observações meteorológicascosteiras no território nacional.DESCRIÇÃO: Alimentar a base de dados hidrológicos,correntométricos e meteorológicos, costeiros eoceânicos, visando aplicações climatológicas;

22 Plano2010Actividades previstas em 2010◗ Descrever a evolução, ao longo de períodosanuais e decenais, dos sinais associados aosdiversos campos de interesse oceanográfico,bem como a análise da variabilidade dosprocessos que contribuem para os sinais estudados.Informação oceanográficaOBJECTIVO: Gestão do acervo de dados oceanográficosdisponíveis no IH.DESCRIÇÃO:◗ Organizar, arquivar e gerir os dados de oceanografiade modo a permitir uma resposta adequadaàs solicitações internas e externas deexploração, integração e fornecimento de dadose de informação;◗ Continuar a estruturação, a validação e o controlode qualidade dos dados oceanográficosobtidos em trabalhos realizados pelos diferentessectores, assim como das diferentespublicações produzidas na divisão, de forma apossibilitar a sua integração em base de dados.em cada zona, com a recolha de 39 amostras deágua e 15 de sedimento;◗ Análises laboratoriais de 22 parâmetros poramostra recolhida de água e de sedimento;◗ Realização de relatórios técnicos;◗ Carregar a base de dados do programa Vigilânciada Qualidade do Meio Marinho e prepararinformação a inserir na base de metadados;◗ Contribuir para o desenvolvimento do sistemaintegrado de monitorização ambiental da ZEEportuguesa, através da participação na aquisiçãoe processamento da informação.Representações em Organizações InternacionaisOBJECTIVO: Representação do IH em organizaçõesinternacionais no âmbito das competências daDivisão.DESCRIÇÃO: Acompanhar o desenvolvimento técnico-científicono âmbito da Química Marinha,com a participação nos grupos de trabalhoMarine Chemistry Working Group e WorkingGroup Marine Sediments, no âmbito do ICES.QUÍMICA E POLUIÇÃO MARINHAApoio a Entidades da MarinhaOBJECTIVO: Apoio às actividades da Marinha, nomeadamenteà Autoridade Marítima Nacional naárea da poluição marinha.DESCRIÇÃO: Apoiar a Autoridade Marítima Nacionalquer na realização de análises laboratoriais, queratravés da emissão de pareceres técnicos.Vigilância da Qualidade do Meio MarinhoOBJECTIVO: Manutenção de um programa de vigilânciada qualidade do meio marinho nas principaiszonas estuarinas portuguesas.DESCRIÇÃO: Continuar o programa de Vigilância daQualidade do Meio Marinho (VQM) nas rias deAveiro e Faro e nos estuários dos rios Tejo e Sado,através das seguintes acções:◗ Realização de duas campanhas (Verão e Inverno)Representações em Organizações NacionaisOBJECTIVO: Representação do IH em organizaçõesnacionais.DESCRIÇÃO: Participar em reuniões a nível nacionalno âmbito das atribuições do Instituto Hidrográfico,nomeadamente no Conselho Consultivo daAutoridade Marítima Nacional.GEOLOGIA MARINHAProjecto «Acesso seguro aos portos»OBJECTIVOS: Estabelecimento de rotas seguras nasaproximações aos portos nacionais, bem como aolongo dos respectivos canais de navegação.DESCRIÇÃO:◗ Realizar estudos, desenvolver métodos e executarlevantamentos conducentes à produçãode conteúdos para o AMP-11 (Mine WarfarePilot);

Plano201023◗ Apoiar operações de segurança pontuais noacesso aos portos, bem como no seu interior,através de levantamentos de sonar lateral paradetecção e classificação de objectos e identificaçãocom ROV;◗ Contribuir para a criação e consolidação doDestacamento de Guerra de Minas através deacções de formação do pessoal e de assessoriatécnica;◗ Melhorar a desempenho e proficiência da equipaenvolvida através da realização de um programade treino.Projecto SEPLATOBJECTIVOS: Execução da cartografia dos depósitossedimentares da plataforma continental (programaSEPLAT).DESCRIÇÃO:◗ Desenhar e Publicar as Folhas SED3 (Figueira daFoz a Peniche) e SED4 (Peniche ao Cabo Raso) doPrograma SEPLAT;◗ Recuperar, para Arquivo e Base de Dados, todasas amostras e todos os dados de sedimentologiae geofísica relativos às cartas do Programa SEPLAT;◗ Iniciar a preparação das Notícias Explicativas.Dinâmica SedimentarOBJECTIVO: Execução de estudos relacionados coma dinâmica de partículas sedimentares emambiente estuarino e oceânico.DESCRIÇÃO:◗ Promover as acções descritas no plano de trabalhosde projectos de I&D e no projecto «Guerrade Minas – acesso seguro aos portos» relacionadascom a identificação de áreas de elevada turbidez(níveis nefelóides) e avaliação da susceptibilidadeà erosão/deposição dos sedimentos defundo;◗ Utilização de modelos de dinâmica sedimentar(SMS) para avaliar áreas de maior susceptibilidadeà erosão/deposição sedimentar;◗ Calibração de instrumentação oceanográfica;◗ Processamento e interpretação de imagens desatélite MERIS.Cartografia GeológicaOBJECTIVO: Execução de estudos relacionados coma geologia sub-aflorante da margem portuguesa,usando técnicas de prospecção geofísica.DESCRIÇÃO: Promover e realizar estudos de geologia/geofísica,com recurso a técnicas de sonarde varrimento lateral, reflexão sísmica ligeira emagnetometria, de forma a contribuir para oconhecimento do substrato rochoso e da estruturadas camadas recentes da margem portuguesa.Informação GeológicaOBJECTIVO: Organização, gestão, preservação e disponibilizaçãodos dados e informação de carácterambiental, obtida no decurso das actividades daDivisão.DESCRIÇÃO:◗ Compilar, estruturar, digitalizar e preservar emsuporte digital adequado os perfis de reflexãosísmica analógicos, bem como as fichas debordo e granulométricas relativas a actividadesdesenvolvidas na Divisão de Geologia Marinha;◗ Editar dados e informação em sistemas georreferenciados;◗ Produzir as fichas de metadados para definiçãodo tipo de dados e informação em presença eorganizaçar dos mesmos em estruturas de basesde dados adequadas;◗ Apoiar continuadamente a definição da estruturade cópia e arquivo de todos os dados técnico-científicosde natureza geológica emsuporte digital adequado: storage e backup;◗ Produzir a documentação técnico-científica eapoio ao desenvolvimento dos conteúdos daintranet e da internet do IH no que concerne àsactividades da divisão de Geologia Marinha.CENTRO DE DADOSIDAMAROBJECTIVO: Apoio à gestão de dados e informaçãotécnico-científica nos processos internos de produçãodo IH.

24 Plano2010Actividades previstas em 2010DESCRIÇÃO: Operar, manter e ampliar a infra-estruturade dados geo-espaciais sobre o ambientemarinho (IDAMAR) através das seguintes acções:◗ Administração da IDAMAR;◗ Realização de cópias de segurança periódicas dosdados técnico-científicos do IH;◗ Desenvolvimento da componente de base dedados;◗ Manutenção e actualização do sistema demetadados de dados e produtos geo-espaciaisdo IH;◗ Desenvolvimento de produtos websig de suporteà missão;◗ Manutenção e actualização do portal do IH naInternet.Cruzeiros de investigação científicaestrangeirosOBJECTIVO: Gestão dos pareceres do IH sobre a realizaçãode cruzeiros de investigação estrangeirosem águas sob soberania ou jurisdição nacional.DESCRIÇÃO:◗ Elaborar os pareceres e realizar o controlo administrativodos processos, no âmbito das competênciasdo IH;◗ Manter a página dos cruzeiros estrangeiros noportal da Intranet actualizado com os cruzeirosprevistos e os realizados.Cedência de Dados e InformaçãoOBJECTIVO: Gestão e resposta aos pedidos de cedênciade utilização de dados e informação científicanas áreas da Hidrografia, da Oceanografia, da Químicae da Geologia Marinha.DESCRIÇÃO:◗ Elaborar as propostas de fornecimento de dadose informação nos prazos estipulados;◗ Contactar as diferentes divisões para obtençãodos dados e dos orçamentos;◗ Propor novos produtos e melhoria dos métodosde cedência;◗ Manter um arquivo dos pedidos e das cedênciasrealizadas.Apoio a actividades de Unidades e Organismosda MarinhaOBJECTIVO: Apoio às Unidades e Organismos daMarinha no âmbito das competências técnicas doCentro de Dados, da Biblioteca e do Arquivo Técnico.DESCRIÇÃO:◗ Ministrar aulas e cursos de formação no âmbitodos sistemas de informação geográfica e sistemasde gestão de bases de dados, a pedido deUnidades e Organismos da Marinha;◗ Desenvolver e manter actualizados os sistemasde informação geográfica e outros, solicitadospor Unidades da Marinha;◗ Participar nas reuniões e nos trabalhos dos grupostécnicos criados no âmbito do Grupo de PlaneamentoEstratégico dos Sistemas de Informaçãoda Marinha.ESCOLA DE HIDROGRAFIAE OCEANOGRAFIACursos de Engenheiro HidrógrafoOBJECTIVO: Apoio aos oficiais que frequentam ocurso de Engenheiro Hidrógrafo.DESCRIÇÃO: Proporcionar aos oficiais que frequentamos cursos de engenheiro hidrógrafo os meiosinformáticos adequados para a prossecução dassuas actividades escolares. Garantir o apoioadministrativo aos estágios finais dos cursos deEngenheiro Hidrógrafo.Curso de Especialização de Oficiaisem Hidrografia 2009/2010OBJECTIVO: Realização do Curso de Especializaçãode Oficiais em Hidrografia 2009/2010.DESCRIÇÃO: Concluir a edição do Curso de Especializaçãode Oficiais em Hidrografia, conformeprevisto no Plano de Actividades de Instrução daMarinha, com o apoio das Divisões e Serviços.

Plano201025Curso de Especialização em Hidrografiapara Sargentos 2010/2011OBJECTIVO: Realização do Curso de Especializaçãoem Hidrografia para Sargentos 2008/2009.DESCRIÇÃO: Iniciar a edição do Curso de Especializaçãoem Hidrografia para Sargentos correspondenteao ano lectivo de 2010/2011, conformeprevisto no Plano de Actividades deInstrução da Marinha, com o apoio das Divisõese Serviços.DIRECÇÃO DOS SERVIÇOSADMINISTRATIVOS E FINANCEIROSSERVIÇO DE FINANÇAS E CONTABILIDADEMarinha – Sub-entidade contabilística «InstitutoHidrográfico»OBJECTIVO: Gestão administrativa e financeira dasub-entidade contabilística de nível 1 (Sector Ciênciase Técnicas do Mar) e de nível 2 (InstitutoHidrográfico).DESCRIÇÃO: Assegurar a exploração do SIGDN,conduzir os processos financeiros e assegurara coerência e a fiabilidade dos dados respeitantesao Instituto Hidrográfico. Elaborar a prestaçãode contas mensal e trimestral da SEC1 e daSEC2.SERVIÇO COMERCIALApoio à EsquadraOBJECTIVO: Apoio ao fornecimento à esquadra domaterial de navegação necessário ao cumprimentodas missões.DESCRIÇÃO: Fornecer todo o material e informaçãode navegação, necessário para o cumprimento dasmissões dos navios da Marinha.III.3 Investigação e desenvolvimentoDIRECÇÃO TÉCNICAReconversão do NRP Almirante Gago CoutinhoOBJECTIVO: Apoio ao desenvolvimento do projectode instalação de novos meios e equipamentos deinvestigação para as áreas da Oceanografia e daGeologia Marinha, dotando o navio de novascapacidades dinâmicas e técnico-científicas.DESCRIÇÃO DAS ACTIVIDADES: Prosseguir o objectivofixado apoiando o desenvolvimento do projecto,nas áreas de competência do IH, nomeadamentenos processos de aquisição e instalação da sísmicamulticanal, do gravímetro, do corer de pistão e doTV-grab.Este projecto decorre após o financiamento daFundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).Modernização das lanchas da Classe AndrómedaOBJECTIVO: Continuação do processo de modernizaçãodos navios da Classe Andrómeda, apoiandoa instalação de novos meios e equipamentos,melhorando as suas capacidades operacionais.DESCRIÇÃO DAS ACTIVIDADES: Apoiar a instalação noNRP Auriga dos novos sistemas e equipamentos,à semelhança do que foi efectuado no NRP Andrómeda,como a plataforma de apoio para operaçãodos guinchos para equipamentos de GeologiaMarinha, o ETO, o sistema de vigilância de vídeo,o sistema de extinção de incêndios.Optimização da capacidade operacional doNRP D. Carlos IOBJECTIVO: Continuação do processo de optimizaçãoda capacidade operacional do navio.DESCRIÇÃO DAS ACTIVIDADES: No decurso da revisãoplaneada pretende-se efectuar a modernização dosistema de aquisição de dados hidrográficos, dotaro navio com capacidade para operar o ROV Luso,instalar impulsores de popa, instalar o sistema de

26 Plano2010Actividades previstas em 2010posicionamento dinâmico e modificar o convés detrabalho segundo uma configuração similar à doNRP Almirante Gago Coutinho.Apoio ao Treino Operacional dos NHOBJECTIVO: Desenvolvimento das capacidades operacionaisdos navios hidrográficos no âmbito doapoio às operações navais e a projectos científicosde acordo com os requisitos operacionais definidospara cada classe de navio e em coordenaçãocom a equipa de treino e avaliação da Flotilha.DESCRIÇÃO DAS ACTIVIDADES:◗ Planear, apoiar a execução e avaliar as acções detreino operacionais definidas no IGFLOT 05,designadamente PTS, PTO e TA;◗ Preparar os navios para as acções de treino e deavaliação da Flotilha.NAVEGAÇÃOMétodos, processos e sistemas de navegaçãoOBJECTIVO: Acompanhamento do desenvolvimentodos métodos, processos e sistemas de navegação,com vista à sua aplicação militar pela Marinha eassegurar a representação da Marinha e de Portugal,em grupos de trabalho.DESCRIÇÃO: Prosseguir o objectivo acima fixadoatravés das seguintes acções:◗Acompanhar a utilização pela Marinha do GPS (emparticular nas suas componentes de Precise PositioningService e GPS Diferencial) e do ECDIS/CEN;◗ Acompanhar os projectos European RadionavigationPlan e Galileo da União Europeia;◗ Estudar o desempenho do EGNOS em ambientemarítimo e a sua aplicabilidade na Marinha;◗ Participar em projectos de cooperação nacionale/ou internacional de concepção, desenvolvimentoe experimentação de equipamentos e sistemasde navegação;◗ Elaborar pareceres e informações sobre métodos,processos e sistemas de navegação.◗ Participar nas reuniões do eNAV da AssociaçãoInternacional de Sinalização Marítima.Projectos de Sistemas de NavegaçãoOBJECTIVO: Participação em projectos de cooperaçãonacional e/ou internacional de concepção,desenvolvimento e experimentação de equipamentose sistemas de navegação, com particularincidência na segurança da navegação.DESCRIÇÃO: Fazer uso do conhecimento adquiridoem plataformas privilegiadas, como a participaçãoem conferências de navegação e comitéstécnicos de organismos internacionais, paradesenvolver, isoladamente ou em parceria, projectosna área da navegação que envolvam tecnologiasde posicionamento e de monitorizaçãoambiental.OCEANOGRAFIAProjecto MONICANOBJECTIVO: Estabelecimento de um sistema demonitorização em tempo quase real na área doCanhão da Nazaré com recurso a duas bóias multiparâmetroe as seguintes actividades:◗ Implementação de uma rede de monitorizaçãoin-situ;◗ Monitorização em tempo quase real;◗ Controlo de qualidade dos dados e desenvolvimentoda interface de dados;◗ Sistema de previsão;◗ Coordenação e gestão do projecto.DESCRIÇÃO: O conhecimento da circulação profundae superficial junto aos canhões, especialmente naárea da Nazaré, para além de ser de importânciavital para a sustentação das actividades económicaslocais, também contribui para um melhorentendimento das alterações climáticas globais.Assim, compreender as interacções entre o oceano,a biosfera e a geosfera, os fenómenos naturais quedaí advêm, bem como as alterações ambientaisconstituem os principais desafios do projectoMONICAN.Para atingir este objectivo, são necessárias mediçõesde parâmetros críticos através de séries temporaislongas. Diversos sensores e instrumentos

Plano201027irão cobrir toda a coluna de água, com a elevadaprobabilidade de estender a capacidade de observaçãodesde o fundo do mar até à interface mar--atmosfera.O sistema foi pensado de forma a permitir atingirseis principais objectivos:◗ Melhorar as previsões oceanográficas e os seusefeitos nas populações e economia;◗ Minimizar os efeitos dos desastres naturais;◗ Melhorar a segurança e eficiência das operaçõesmarítimas;◗ Reduzir os riscos da saúde pública;◗ Proteger mais eficazmente e restabelecer a«saúde» dos ecossistemas marinhos;◗ Sustentar os recursos vivos marinhos.O sistema de observação integrado será constituídopor três subsistemas:(1) Subsistema de monitorização/medição;(2) Subsistema de comunicações e gestão dedados;(3) Subsistema de modelação/análise.A interface do MONICAN para a maioria dos utilizadoresserá o subsistema de gestão de dados ede comunicações. Este subsistema irá ligar todasas partes do sistema de observações desde os instrumentosaté ao utilizador final e irá contribuirpara a avaliação da qualidade do produto final. Éuma componente crucial do sistema de observaçãoe a sua configuração deverá assegurar quetodos sejam uma parte efectiva. A tarefa principalserá a configuração e implementação de uma distribuiçãoe gestão de dados optimizada que façaa ponte entre as observações e todos os utilizadores,que terão acesso gratuito a todos os dadosoceanográficos recolhidos, através de um portaldedicado ao sistema MONICAN.Projecto HERMIONEOBJECTIVO: Estudo da dinâmica dos canhõessubmarinos e do seu impacto nos ecossistemasmarinhos.DESCRIÇÃO:◗ Caracterizar os processos físicos associados à circulaçãosobre a plataforma e vertente continentalportuguesa, dando destaque à dinâmica doscanhões submarinos existentes ao largo da costaNorte de Portugal e do seu impacto nos ecossistemasmarinhos profundos;◗ Realizar um programa de observações correntométricasno canhão da Nazaré e vertente continentalpróxima, baseado em amarrações profundasde longa duração instrumentadas comcorrentómetros, ADCPs e armadilhas de sedimentos;◗ Preparar o apoio aos parceiros do projecto, noquadro da coordenação regional da área Portugal/Golfode Cadiz. Este trabalho será realizadoem estreita colaboração com o Centro de Dadose incluirá a definição das bases de dados a utilizarpara receber informação proveniente dosparceiros do projecto, a preparação de produtosespecíficos para o apoio aos trabalhos a realizarpor estes parceiros, a compilação de umalista de referências bibliográficas para a área,etc;◗ Processar e analisar os dados colhidos pelasamarrações correntométricas colocados peloInstituto Hidrográfico no canhão da Nazaré noquadro do projecto HERMIONE e elaboração docorrespondente relatório técnico;◗ Modelar os processos dinâmicos que afectam ocanhão da Nazaré recorrendo aos modelosnuméricos que integram o sistema MOCASSIM;◗ Participar nas reuniões do projecto HERMIONEcom o objectivo de apresentar o trabalho desenvolvidopelo IH e conciliar observações e metodologiascom os restantes parceiros do projecto;◗ Participar nas reuniões de coordenação regionaldo projecto HERMIONE.Projecto AquaSigOBJECTIVO: Estabelecimento de um sistema demonitorização na área de Cascais com recurso auma bóia meteorológica e dois ADCP.DESCRIÇÃO:◗ Estabelecer um sistema de caracterização emonitorização biológica da zona costeira do

28 Plano2010Actividades previstas em 2010Concelho de Cascais, que possa contribuir paraa avaliação da qualidade ecológica das respectivaságuas costeiras;◗ Estudar os processos costeiros que modelam adinâmica das massas de água ao longo da orlalitoral do Município de Cascais, através de umprograma de monitorização a um ano, complementadopor modelação numérica da circulaçãocosteira e dispersão de poluentes;◗ Disponibilização de toda a informação obtida nodecorrer do projecto através do site do presenteprojecto (aquasig).Valorização AmbientalOBJECTIVO: Contribuição para a protecção, valorizaçãoe recuperação ecológica e paisagística daBaía do Seixal, enquanto plano de água inseridoem meio urbano.DESCRIÇÃO:◗ Proceder a uma abordagem holística e multidisciplinarcom técnicas integradas de avaliação eparametrização de recursos naturais;◗ Criar um instrumento de apoio à decisão ao nívelda gestão territorial;◗ Caracterizar a morfo-sedimentação da Baía doSeixal: topografia, hidrografia, composiçãominerológica e geoquímica dos sedimentos;◗ Conhecer as principais características da dinâmicada Baía do Seixal nos domínios da hidrologiae da hidrodinâmica;◗ Divulgar em tempo real os dados obtidos a partirdo estudo de caracterização da Baía do Seixal;◗ Caracterizar as comunidades biológicas e determinaro seu estado de conservação;◗ Quantificar as concentrações de metais pesadosno biota;◗ Propor medidas de valorização da área com vistaa potenciar e desenvolver actividades de observaçãoda natureza;◗ Propor medidas de gestão da área, tendo porobjectivo defender a sua biodiversidade, e permitiro desenvolvimento sustentado de actividadeseconómicas, incluindo a valorização dosaspectos ambientais;◗ Propor a implementação de uma rede de trilhosecológicos no quadro do turismo de natureza.Projecto RAIAOBJECTIVO: Estabelecimento de um sistema demonitorização em tempo quase real na área transfronteiriçaNorte de Portugal/Galiza.DESCRIÇÃO: Pretende-se desenvolver uma monitorizaçãoambiental da área marítima que permitacolmatar as graves lacunas de informação existentes,desenvolver os planos de gestão e estudaras potencialidades de desenvolvimento futuras. Ainvestigação e os produtos desenvolvidos nesteprojecto contribuirão, por fim, para uma abordageminovadora da gestão e da conservação daárea marítima, com consequências positivas nosplanos ambiental, económico e social.As quatro actividades do projecto serão:◗ Estabelecimento de uma estrutura de observaçãoin-situ transfronteiriça;◗ Estabelecimento de modelos operacionais oceanográficose meteorológicos;◗ Estabelecimento de um sistema de validação egestão de dados;◗ Estudo do modelo de gestão futuro do observatórioin-situ transfronteiriço.Projecto SIMOCOBJECTIVO: Instalação de um sistema de radar HFcom recurso a duas antenas, para medição emtempo real de ondulação e correntes superficiais.DESCRIÇÃO: Instalar e desenvolver a tecnologiaRadar HF para medição de correntes costeiras emtempo real com os seguintes objectivos e aplicaçõesnos domínios da defesa e do serviçopúblico:◗ Conhecimento em tempo real das correntes costeiras,com grande benefício para as missõesSAR;◗ Defesa contra ameaça de minas;◗ Combate à poluição mais efectivo e identificaçãode responsáveis com análise inversa e cruzamentocom o VTS;

Plano201029◗ Treino para operações em águas costeiras;◗ Desenvolvimento da modelação em águas costeiras.Regeneração UrbanaOBJECTIVO: Ordenamento do tráfego fluvial e doestacionamento de embarcações no canal deentrada na Baía do Seixal, com delimitação dezonas de fundeadouro, definição das acessibilidadese restrições à navegação, por forma a garantira segurança das embarcações.DESCRIÇÃO: Caracterização, visando a prática porembarcações de recreio, da área de entrada naBaía do Seixal, com:◗ Realização de um levantamento topo-hidrográfico;◗ Caracterização da maré, da estrutura da correntee do forçamento meteorológico;◗ Elaboração de um Projecto de AssinalamentoMarítimo.QUÍMICA E POLUIÇÃO MARINHADESCRIÇÃO: Participar no projecto «Beach SandCODE». Esta participação concretiza-se através darealização de campanhas de campo, análise deamostras de sedimentos, processamento dedados, integração da informação colhida no mare preparação de relatórios científicos, comunicaçõese artigos escritos para divulgação de resultados.Projecto SURGEOBJECTIVO: Execução do projecto de investigaçãocientífica «SURGE», o qual tem como objectivo fulcralo desenvolvimento de uma tecnologia associadaà produção de energia eléctrica a partir daenergia da ondulação.DESCRIÇÃO: Participar no projecto SURGE, juntamentecom os restantes parceiros científicos. Estaparticipação concretiza-se pela realização de cruzeiroscientíficos, processamento de dados, realizaçãode análises sedimentológicas, integração dainformação colhida no mar e preparação de relatórioscientíficos e outra documentação para divulgaçãode resultados.Projecto Plataforma dos AçoresOBJECTIVO: Estudo da biogeoquímica na plataformados AçoresDESCRIÇÃO: Estudo dos processos biogeoquímicose fluxos de metais (arsénio, cádmio, cobre eníquel) na plataforma dos Açores com o objectivode obter conhecimentos em relação aos níveis ereactividade de metais na zona em estudo, bemcomo os processos biogeoquímicos nos sedimentose avaliar a importância das trocas de metaisentre o sedimento e a água.GEOLOGIA MARINHAProjecto Beach Sand CODEOBJECTIVO: Execução do projecto de investigaçãocientífica «Beach Sand CODE», no âmbito do qualserá abordada e quantificada a variabilidade espacialdos processos costeiros.CENTRO DE DADOSSEADATANET – Plan for Pan-European infrastructurefor Ocean & Marine Data managementfor online integrated data access to distributedheterogeneous systemsOBJECTIVO: Assegurar a nível europeu o acesso aosdados oceanográficos ou à sua descrição a partirde sistemas distribuídos e ligados em rede,sendo adoptados requisitos e/ou padrõescomuns para o seu processamento, divulgação ecomunicação.DESCRIÇÃO: Participar nas actividades de concepção,desenvolvimento e implementação do projectoSEADATANET. Este projecto tem como instituiçãocoordenadora o IFREMER – Institut Français deRecherche pour l’Exploitation de la Mer, e contacom diversos parceiros. Teve início em Abril de2006, e irá decorrer num período de 5 anos.

30 Plano2010Actividades previstas em 2010III.4 Parcerias e CooperaçãoDIRECÇÃO TÉCNICAHIDROGRAFIAColaboração com entidades nacionaisOBJECTIVO: Acolhimento de acções de formaçãoavançada ao nível universitário.DESCRIÇÃO: Acolher acções de formação avançada(estágios profissionalizantes, mestrados e doutoramentos)no âmbito de colaboração com instituiçõesuniversitárias.Colaboração com entidades da União EuropeiaOBJECTIVO: Acolhimento de acções de formaçãoavançada ao nível universitário.DESCRIÇÃO: Acolher acções de formação avançada(estágios profissionalizantes, mestrados e doutoramentos)no âmbito de colaboração com instituiçõesuniversitárias da União Europeia.Colaboração com Países de Língua Oficial PortuguesaOBJECTIVO: Colaboração com Países de Língua OficialPortuguesa nos domínios da Hidrografia e daCartografia.DESCRIÇÃO: Colaborar com Países de Língua OficialPortuguesa nos domínios dos levantamentoshidrográficos e da cartografia com recurso aacções de formação, assessoria técnica e trabalhostopo-hidrográficos.Colaboração com outras entidadesOBJECTIVO: Acolhimento de acções de formaçãoavançada ao nível universitário.DESCRIÇÃO: Acolher acções de formação avançada(estágios profissionalizantes, mestrados e doutoramentos).OCEANOGRAFIAColaboração com entidades nacionaisOBJECTIVO: Acolhimento de acções de formaçãoavançada no âmbito universitário.DESCRIÇÃO: Acolher acções de formação avançada(estágios profissionalizantes, mestrados e doutoramentos)no âmbito de colaborações com instituiçõesuniversitárias.Colaboração com entidades da União EuropeiaOBJECTIVO: Participação no grupo de trabalho IBI-ROOS e ICG-NEAMTWS.DESCRIÇÃO: Participação nos workshops de coordenaçãode actividades de oceanografia operacionalna área do IBI-ROOS e ICG-NEAMTWS.Colaboração com países de língua oficial portuguesaOBJECTIVO: Cooperação com instituições congéneresdos países de língua oficial portuguesa.DESCRIÇÃO:◗ Cooperar com Moçambique no domínio daOceanografia a fim de garantir a continuidadedas responsabilidades assumidas internacionalmentecom aquele país;◗ Apoiar o desenvolvimento de Moçambique nodomínio das Marés com participação em projectosvisando os aspectos globais climatológicos.Colaboração com o resto do mundoOBJECTIVO: Cooperação com o Global Sea LevelObserving System (GLOSS) e ICES.DESCRIÇÃO:◗ Cooperar com o Global Sea Level ObservingSystem (GLOSS) no envio dos dados de maré processadosrelativos aos marégrafos de Ponta Delgada,Funchal e Santa Cruz das Flores;◗ Pôr à disposição do GLOSS, IntergovernmentalOceanographic Comission (COI), quando tal interesseseja manifestado, pessoal e material paracooperar na eventual instalação de EstaçõesMaregráficas nos Países Africanos de Língua OficialPortuguesa (PALOP);◗ Participar no encontro anual do GLOSS e dar continuidadeàs decisões aí tomadas;◗ Participar no encontro anual do ICES e dar continuidadeàs decisões aí tomadas.

Plano201031GEOLOGIA MARINHACooperação com Institutos e laboratóriosOBJECTIVO: Cooperação com instituições de I&D naárea das geociências marinhas.DESCRIÇÃO: Colaborar e dar apoio técnico e científicoa actividades de I&D, solicitadas por outrasinstituições, nas áreas de competência da Divisãode Geologia Marinha.Cooperação com UniversidadesOBJECTIVO: Cooperação com instituições de ensinono âmbito da formação.DESCRIÇÃO:◗ Acolher acções de formação avançada (estágiosprofissionalizantes, mestrados e doutoramentos)no âmbito de colaborações com instituições universitárias;◗ Colaborar nas acções de formação avançada dasuniversidades, através da realização de palestrasinseridas no plano de mestrados e de doutoramentos.CENTRO DE DADOSColaboração com organismos da União Europeia.OBJECTIVO: Elaboração de um websig com o Catálogomundial ENC.DESCRIÇÃO:◗ Receber a actualização de informação de baserespectiva enviada pelo IC-ENC;◗ Processar os dados do catálogo e disponibilizaçãono respectivo portal da Internet.III.5 Prestação de ServiçosDIRECÇÃO TÉCNICAHIDROGRAFIAOrganismos do MDNOBJECTIVO: Prestações de serviço no âmbito doslevantamentos topo-hidrográficos a entidades doMinistério da Defesa Nacional.DESCRIÇÃO: No que respeita às prestações de serviçono âmbito dos levantamentos topo-hidrográficospara entidades do Ministério da Defesa Nacionalestá previsto executar os termos do Protocolo coma Estrutura de Missão para a Extensão da PlataformaContinental (EMEPC), nomeadamente notocante aos levantamentos oceânicos, ao largo dePortugal Continental e dos arquipélagos daMadeira e dos Açores e à assessoria na área dahidrografia.Entidades PúblicasOBJECTIVO: Prestações de serviço no âmbito doslevantamentos topo-hidrográficos a institutos eoutras entidades públicas de Portugal.DESCRIÇÃO: No âmbito dos levantamentos topo--hidrográficos, encontra-se previsto cumprir oscompromissos decorrentes do protocolo com oInstituto Portuário e dos Transportes Marítimos,Delegação dos Portos do Sul.Entidades PrivadasOBJECTIVO: Prestações de serviço no âmbito doslevantamentos topo-hidrográficos a entidades privadas,em Portugal e no estrangeiro.DESCRIÇÃO: No âmbito dos levantamentos topohidrográficos,prevê-se cumprir os compromissosdecorrentes do protocolo com a Administração doPorto de Lisboa.NAVEGAÇÃOEquipamentos e Instrumentos de Navegação eMeteorologiaOBJECTIVO: Resposta às solicitações de organismos doMinistério da Defesa nas áreas da competência daDivisão de Navegação relacionadas com os equipamentose instrumentos.DESCRIÇÃO:◗ Efectuar provas de governo e manobra de naviospara determinação de elementos evolutivos;◗ Efectuar outros trabalhos, estudos ou peritagensno âmbito da navegação.

32 Plano2010Actividades previstas em 2010ORGANISMOS PÚBLICOSEquipamentos e instrumentos de navegação emeteorológicosOBJECTIVO: Resposta às solicitações de OrganismosPúblicos nas áreas da competência da Divisão deNavegação relacionadas com os equipamentos einstrumentos.DESCRIÇÃO: Efectuar trabalhos, estudos ou peritagensno âmbito da navegação.Equipamentos e Instrumentos de Navegação -Provas de Governo e ManobraOBJECTIVO: Resposta às solicitações de organismosdo sector privado relacionadas com os equipamentose instrumentos de navegação e com a realizaçãode Provas de Governo e manobra.DESCRIÇÃO:◗ Efectuar provas de governo e manobra de naviospara determinação de elementos evolutivos;◗ Efectuar reparações e certificações de agulhasmagnéticas;◗ Efectuar outros trabalhos, estudos ou peritagensno âmbito da navegação.Projectos de assinalamento marítimoOBJECTIVO: Resposta às solicitações de organismosdo sector privado nas áreas da competência daDivisão de Navegação relacionadas com o assinalamentomarítimo.DESCRIÇÃO: Fazer uso do conhecimento adquiridoem plataformas privilegiadas, designadamentenos comités técnicos da IALA, para desenvolverisoladamente projectos de assinalamento marítimopara o sector privado.OCEANOGRAFIADifusão da Informação a Entidades PúblicasOBJECTIVO: Difusão da informação oceanográficaexistente.DESCRIÇÃO: Dar resposta a pedidos externos, efectuadospor parte de entidades públicas, e referentesa informação oceanográfica do IH.Difusão da Informação a Entidades PrivadasOBJECTIVO: Difusão da informação oceanográficaexistente.DESCRIÇÃO: Dar resposta a pedidos externos, efectuadospor parte de entidades privadas, e referentesa informação oceanográfica do IH.Prestações de serviçoOBJECTIVO: Prestações de serviço no âmbito daOceanografia.DESCRIÇÃO: Prestar serviços na área da oceanografia,de acordo com o solicitado por entidadespúblicas ou privadas ou protocolos existentes, naszonas de interesse nacional (continente, ilhas ePALOP).QUÍMICA E POLUIÇÃO MARINHAProjecto LABELECOBJECTIVO: Ensaios laboratoriais para a empresaLABELEC.DESCRIÇÃO: Efectuar análises laboratoriais para aempresa LABELEC conforme solicitado.Projecto VALORSULOBJECTIVO: Monitorização da qualidade das águase dos sedimentos na área de implantação daVALORSUL.DESCRIÇÃO: Cumprir o contrato com a empresaVALORSUL para a monitorização da zona envolventeà Central de Tratamento de Resíduos SólidosUrbanos de S. João da Talha. Está prevista a realizaçãode campanhas periódicas para avaliação daqualidade:◗ Das águas superficiais e sedimentos do estuáriodo Tejo;◗ Das águas subterrâneas;◗ Da água do estuário na área da captação para ocircuito de água de arrefecimento (CAR).

Plano201033Projecto SANESTOBJECTIVO: Análises laboratoriais no âmbito do projectoSANEST.DESCRIÇÃO: Efectuar prestações de serviços atravésda realização de ensaios laboratoriais (determinaçãode compostos organoclorados e hidrocarbonetos),no âmbito da Monitorização Ambiental doImpacte no Meio Receptor da Descarga doEfluente do Sistema de Saneamento da Costa doEstoril.Prestações de Serviços a Entidades PrivadasOBJECTIVO: Prestações de Serviços quando solicitadopor organismos privados.DESCRIÇÃO: Prestar serviços na área da Geologia eGeofísica Marinhas, de acordo com o solicitadopor entidades privadas, nas águas de interessenacional. Estão previstas prestações de serviço naárea do reconhecimento morfo-sedimentar dofundo marinho, análise de sedimentos marinhos,caracterização física de dragados e caracterizaçãogeológica dos fundos marinhos.GEOLOGIA MARINHAPrestações de Serviços a Entidades PúblicasOBJECTIVO: Prestações de Serviços quando solicitadopor organismos oficiais.DESCRIÇÃO: Prestar serviços na área da Geologia eGeofísica Marinhas, de acordo com o solicitadopor entidades públicas, nas águas de interessenacional. Estão previstas prestações de serviço naárea do reconhecimento morfo-sedimentar dofundo marinho, análise de sedimentos marinhos,caracterização física de dragados e caracterizaçãogeológica dos fundos marinhos.DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS ADMINISTRA-TIVOS E FINANCEIROSSERVIÇO COMERCIALVendas LNOBJECTIVO: Venda de bens da Loja do Navegante aorganismos do Ministério da Defesa Nacional(MDN), organismos oficiais e entidades privadas.DESCRIÇÃO: Actividade da Loja do Navegante denatureza comercial.

34 Plano2010IV. Investigação aplicadae desenvolvimentoO Instituto Hidrográfico promove, planeia edinamiza a criação de projectos de I&D, designadamentede investigação aplicada e multidisciplinar,em parceria com instituições nacionais ouestrangeiras.Para o ano de 2010 estão previstos os seguintesprojectos de I&D:1. MONICAN – Monitoring of the NazareCanyonINSTITUIÇÃO COORDENADORA: Instituto Hidrográfico(IH).PARCEIROS: SINTEF (Noruega).DURAÇÃO/INICÍO: 34 meses/01 Junho 2008.OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Implementação de umarede de monitorização ambiental em tempo quasereal na área do Canhão da Nazaré, que permitacolmatar as graves lacunas de informação existentes,desenvolvendo um conjunto de produtos paraapoio às actividades existentes na área da energiadas ondas, turismo, prospecção off-shore, navegaçãocomercial e de recreio, pesca, aquacultura epreservação ambiental (esta última vertenteganha especial evidência face à existência de umaárea protegida – Reserva Marinha das Berlengas).2. HERMIONEINSTITUIÇÃO COORDENADORA: Natural EnvironmentResearch Council (NERC).PARCEIROS: 38 parceiros Europeus.DURAÇÃO/INÍCIO: 3 anos /Abril 2009.OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: O projecto pretendeestudar os ecossistemas profundos na margemcontinental Europeia e apresenta quatro grandesobjectivos:◗ Investigar as dimensões e interligações entre osecossistemas marinhos profundos;◗ Compreender as mudanças nos ecossistemasprofundos relacionadas com as alterações e climáticase outras provocadas pelo Homem;◗ Compreender as adaptações feitas pelos organismosprofundos e estudar a importância dabiodiversidade profunda;◗ Fornecer informações que permitam gerir egovernar todas as politicas com impacto nestesecossistemas, tendo em vista o desenvolvimentosustentável e conservação destes locais.3. Projecto AquaSig (Cascais)INSTITUIÇÃO COORDENADORA: Agência Cascais Atlântico.PARCEIROS: IH, FCUL.DURAÇÃO/INÍCIO: 2 anos /Outubro 2008.OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO:◗ Estabelecimento de um sistema de caracterizaçãoe monitorização biológica da zona costeirado Concelho de Cascais, que possa contribuirpara a avaliação da qualidade ecológica das respectivaságuas costeiras;◗ Estudo dos processos costeiros que modelam adinâmica das massas de água ao longo da orlalitoral do Município de Cascais, através de umprograma de monitorização a um ano, complementadopor modelação numérica da circulaçãocosteira e dispersão de poluentes;◗ Disponibilização de toda a informação obtida nodecorrer do projecto através do site do presenteprojecto (Aquasig).4. Projecto QREN – Valorização Ambiental(Seixal)INSTITUIÇÃO COORDENADORA: Câmara do Seixal.PARCEIROS: FCUL, IH.DURAÇÃO/INÍCIO: 2 anos /Janeiro 2009.OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO:◗ Proceder a uma abordagem holística e multidisciplinarcom técnicas integradas de avaliação eparametrização de recursos naturais;◗ Contribuir para a protecção, valorização e recuperaçãoecológica e paisagística da Baía do Seixal,enquanto plano de água inserido em meio urbano;

Plano201035◗ Criar um instrumento de apoio à decisão ao nívelda gestão territorial;◗ Caracterizar a morfo-sedimentação da Baía doSeixal: topografia, hidrografia, composiçãominerológica e geoquímica dos sedimentos;◗ Conhecer as principais características da dinâmicada Baía do Seixal: hidrologia e hidrodinâmica;◗ Divulgar em tempo real os dados obtidos a partirdo estudo de caracterização da Baía do Seixal;◗ Caracterizar as comunidades biológicas e determinaro seu estado de conservação;◗ Quantificar as concentrações de metais pesadosno biota;◗ Propor medidas de valorização da área com vistaa potenciar e desenvolver actividades de observaçãoda natureza;◗ Propor medidas de gestão da área, tendo porobjectivo defender a sua biodiversidade, e permitiro desenvolvimento sustentado de actividadeseconómicas, incluindo a valorização dosaspectos ambientais;◗ Propor a implementação de uma rede de trilhosecológicos no quadro do turismo de natureza.5. POPEI – High-resolution oceanic paleoproductivityand environmental changes.Correlation with fish populationsINSTITUIÇÃO COORDENADORA: IPIMAR.PARCEIROS: INRB-IPIMAR, IMAR, FFC.DURAÇÃO: 24 meses/Outubro 2006.OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Estudo da evoluçãodos sistemas marinhos, com base na produtividadeorgânica. Serão utilizados como traçadoresdessa evolução as escamas de peixe.6. SEADATANET – Plan for Pan-Europeaninfrastructure for Ocean & Marine Datamanagement for on line integrateddata access to distributedheterogeneous systemsINSTITUIÇÃO COORDENADORA: IFREMER – Institut Françaisde Recherche pour l’Exploitation de la Mer.PARCEIROS: Várias Entidades e Institutos Estrangeiros.DURAÇÃO/INÍCIO: 5 anos / Abril 2006.OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Assegurar a nível europeuo acesso aos dados oceanográficos ou à suadescrição a partir de sistemas distribuídos e ligadosem rede, sendo adoptados standards comuns parao seu processamento, divulgação e comunicação.7. Plataforma dos Açores – Processos geoquímicosda Plataforma dos AçoresINSTITUIÇÃO COORDENADORA: IH.PARCEIROS: Univ. Aveiro, EMEPC.DURAÇÃO/INÍCIO: 36 meses/2007.OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Estudo dos processosbiogeoquímicos e fluxos de metais na plataformados Açores com o objectivo de obter conhecimentosem relação aos níveis e reactividade demetais na zona em estudo, bem como os processosbiogeoquímicos nos sedimentos e avaliar aimportância das trocas de metais entre o sedimentoe a água.8. Projecto RAIAINSTITUIÇÃO COORDENADORA: MeteoGalicia.PARCEIROS: Diversos (13).DURAÇÃO/INÍCIO: 3 anos/Janeiro 2009.OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Estabelecimento de umsistema de monitorização em tempo quase realna área transfronteiriça Norte de Portugal/Galiza.Pretende-se desenvolver uma monitorizaçãoambiental da área marítima que permita colmataras graves lacunas de informação existentes,desenvolver os planos de gestão e estudar aspotencialidades de desenvolvimento futuras. Ainvestigação e os produtos desenvolvidos nesteprojecto contribuirão, por fim, para uma abordageminovadora da gestão e da conservação daárea marítima, com consequências positivas nosplanos ambiental, económico e social.

36 Plano2010Investigação aplicada e desenvolvimento9. Projecto SIMOC – Sistema de MonitorizaçãoOperacional de Correntes CosteirasINSTITUIÇÃO COORDENADORA: IH.OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Contribuir para aprotecção, valorização e recuperação da Baía doSeixal, e seu aproveitamento para fins turísticos.Objectivando a recuperação, modernização equalificação do espaço público, do patrimónioedificado e dos espaços naturais, assim como odespoletar ou o provocar de um efeito catalisadordas dinâmicas económicas, sociais e culturaisdo local, o programa de acção em candidaturavisa 4 níveis de destinatários finais: a um níveldirecto, a população residente na área de intervenção;a um nível indirecto, toda a populaçãoresidente no concelho; um nível prospectivo, osfuturos residentes; e a um nível sectorial, visitantesquer regionais/nacionais como internacionais.PARCEIROS: NIL.DURAÇÃO/INÍCIO: 3 anos/Outubro 2009.PROPÓSITOS OU OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Instalaçãoe desenvolvimento da tecnologia Radar HFpara medição de correntes costeiras em temporeal com os seguintes objectivos e aplicações nosdomínios da defesa e do serviço público:◗ Conhecimento em tempo real das correntes costeiras,com grande benefício para as missões SAR;◗ Defesa contra ameaça de minas;◗ Combate à poluição mais efectivo e identificaçãode responsáveis com análise inversa e cruzamentocom o VTS;◗ Treino para operações em águas costeiras;◗ Desenvolvimento da modelação em águas costeiras.11. Projecto Beach Sand CODE – VariabilidadeTextural e Composicional daAreia da Praia como Indicador daDinâmica SedimentarINSTITUIÇÃO COORDENADORA: FCUL.PARCEIROS: IH, LNEC.DURAÇÃO/INÍCIO: 3 anos/Março 2009.OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Abordar e quantificar avariabilidade espacial dos processos costeiros.A participação do IH concretiza-se através da realizaçãode campanhas de campo, análise de amostrasde sedimentos, processamento de dados,integração da informação colhida no mar e preparaçãode relatórios científicos, comunicações eartigos escritos para divulgação de resultados.10. Projecto QREN – Regeneração UrbanaINSTITUIÇÃO COORDENADORA: Câmara Municipal doSeixal.PARCEIROS: Diversos (35).DURAÇÃO/INÍCIO: 3 anos/Janeiro 2009.12. Projecto SURGE – Simple UnderwaterRenewable Generation of ElectricityINSTITUIÇÃO COORDENADORA: AW-Energy Oy (Finlândia).PARCEIROS: Várias instituições europeias.DURAÇÃO/INÍCIO: 3 anos/Outubro 2009.OBJECTIVOS DA INVESTIGAÇÃO: Desenvolvimento deuma tecnologia associada à produção de energiaeléctrica a partir da energia da ondulação. A participaçãodo IH concretiza-se pela realização decruzeiros científicos, processamento de dados,realização de análises sedimentológicas, integraçãoda informação colhida no mar e preparaçãode relatórios científicos e outra documentaçãopara divulgação de resultados.

Plano201037V. Afectação de recursosV.1 Recursos humanosA estrutura de recursos do Instituto Hidrográfico(IH) compreende, pessoal militar disponibilizadoe remunerado pela Marinha, e pessoal civil cujagestão e remuneração é da responsabilidade doIH.Face à situação existente, no que respeita aosrecursos humanos, o IH conta, em 31Dez2009,para a execução da missão, com 186 militares, 4militarizados, 153 civis do Mapa de Pessoal do IH,de acordo com o quadro a seguir apresentado.Evolução das existências de Recursos Humanos(Valores referidos a 31 de Dezembro de cada ano)ANO 2006 2007 2008 2009PESSOAL – TOTAL2010(Previsão)PESSOAL MILITAR ( 1 ) 182 191 185 186 188PESSOAL CIVIL 163 157 161 153 172PESSOAL MILITAROficiais ( 1 ) 58 60 60 55 64Sargentos ( 1 ) 28 30 30 32 32Praças ( 1 ) 96 96 96 95 92Militarizados 4 5 5 4 4PESSOAL CIVILTécnico 14 10 10Técnico-Profissional 30 32 31Administrativo 45 43 44Operário 22 17 17Auxiliar 18 12 12Investigador 1 1 1 1 1Técnico superior 33 42 ( 3 ) 43 ( 3 ) 50( 2 )( 3 ) 61Esp. /Técnico Informática 13 14Assistente Técnico 64 69Assistente Operacional 26 27Notas:( 1 ) Inclui os militares a prestar serviço nas Brigadas Hidrográficas.( 2 ) O Pessoal Técnico Superior inclui um contrato de trabalho em funções públicas por tempo determinadoem regime de substituição.( 3 ) Considerado a requisição de um militar oficial do exército, em regime de contrato (RC), a desempenharfunções de técnico superior no Instituto Hidrográfico.O IH conta ainda com 8 civis em regime de prestação de serviços na modalidade de avença e com 15bolseiros de investigação.

38 Plano2010Afectação de recursosV.2 Recursos financeirosO Plano de Actividades do Instituto Hidrográficopara 2010 constitui a base de todo o processode planeamento orçamental, dandosuporte à afectação dos recursos financeirosdestinados à prossecução dos objectivos neleestabelecidos.A actividade do Instituto Hidrográfico é suportadapelo orçamento de funcionamento e o orçamentopelo Plano de Investimentos e Desenvolvimentoda Administração Central (PIDDAC) – cujaprojecção consta do quadro abaixo – e pelaMarinha, através, essencialmente, da assunçãodos encargos relativos a despesas com o pessoalmilitar, à operação e manutenção de meiosnavais e ao investimento financiado através daLei de Programação Militar.RECEITAOrçamento de funcionamentoReceitas Correntes 9.080.000,00 €Receitas de Capital 755.000,00 €Rep. não Abatidas nos Pagamentose venda de bens de investimento 15.000,00 € 9.850.000,00 €Investimentos do PlanoReceitas de Capital 266.424,00 € 266.424,00 €TOTAL DA RECEITA 10.116.424,00 €DESPESAOrçamento de FuncionamentoDespesas CorrentesPessoal 5.186.935,00 €Aquisição de Bens e Serviços Correntes 2.370.065,00 €Transferências 228.000,00 €Outras Despesas 665.000,00 € 8.450.000,00 €Despesas de CapitalInvestimento 1.400.000,00 € 1.400.000,00 €Investimentos do PlanoDespesas de Capital 266.424,00 € 266.424,00 €TOTAL DA DESPESA 10.116.424,00 €

Plano201039VI. Factores condicionantes da actuaçãoSão factores condicionantes da actuação os elementosinternos ou externos que directa ou indirectamenteconsidero terem influência no desenvolvimentoda actividade do Instituto Hidrográfico.Enquadramento JurídicoA aprovação em 2009 das Leis Orgânicas do Ministérioda Defesa Nacional e da Marinha vieram proporcionarum avanço fundamental e muito aguardadono sentido da actualização premente doenquadramento jurídico deste Instituto. 2010 seráo ano da aprovação da nova Lei Orgânica do InstitutoHidrográfico, que irá finalmente permitiruma estrutura mais adequada à realidade de gestãoe funcionamento desta Instituição.Enquadramento económicoO rigor, a qualidade e a eficiência são constantestradicionais na equação do saber fazer financeirodo Instituto. Os constrangimentos resultantes dasituação económica suscitarão, nos processos degestão e planeamento, redobradas preocupações,sobretudo nas áreas dos recursos financeiros ehumanos. O Instituto Hidrográfico manter-se-áatento às eventuais alterações da conjunturafinanceira de forma a preparar-se internamentepara superar de forma tranquila quaisquer adversidadesexternas que se lhe apresentem.Gestão de Recursos HumanosImplementados que estarão os instrumentos jurídicosoriundos das reformas na organização egestão da Administração Pública, nomeadamenteo sistema integrado de gestão e avaliação dodesempenho e a Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações,e passado o período de adaptação aosmesmos, o IH beneficiará assim, em 2010, de condiçõesestáveis para a efectiva gestão dos seuscolaboradores, civis e militares.ConclusãoNão obstante as dificuldades conjunturais que seperspectivam, considero que o Instituto Hidrográficose encontrará provido das necessáriascondições financeiras e logísticas ao adequadodesempenho da sua missão. Mais uma vezreitero toda a minha confiança no pessoal do IH,principal factor de sucesso da nossa organização,para levar a bom porto o compromisso quehá cinquenta anos assumimos com a Marinha ecom o País, a bem da segurança da navegaçãoe do desenvolvimento sustentável de Portugal.O Director-GeralJosé Augusto de BritoVice-almirante

40 Plano2010VII. ParceirosOrganismos e Unidades da MarinhaEscola NavalDirecção Geral de Autoridade MarítimaComando NavalDirecção de NaviosFlotilhaCentro de Instrução e Táctica NavalCapitanias e Delegações MarítimasDirecção de FaróisCentro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa – MRCC LisboaCentro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada – MRCC DelgadaSub-Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo do Funchal – MRSC FunchalOrganismos GovernamentaisFundação para a Ciência e TecnologiaInstituto Portuário e dos Transportes Marítimos – Sede e Delegações Regionais – Norte; Centro; Sul e DouroInstituto da ÁguaDirecção Geral de Infra-Estruturas e Armamento e Equipamento de Defesa – Ministério da Defesa NacionalUniversidades e laboratórios universitáriosCentro de Estudos do Ambiente e do MarDepartamento de Geociências da Universidade de AveiroDepartamento de Biologia – Universidade de AveiroDepartamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de LisboaDepartamento de Matemática Aplicada da Faculdade de Ciências da Universidade do PortoDepartamento de Ciências da Terra da Universidade do MinhoCentro de Estudos do Mar da Universidade Autónoma de LisboaCNRS Université de Bordeaux ILaboratório de Ciências do Mar da Universidade de ÉvoraSouthampton Oceanography CenterSignal Processing Laboratory – Universidade do AlgarveCentro de Investigação Tecnológica do Algarve – Universidade do AlgarveObservatório do Ambiente dos Açores – Universidade dos AçoresCentro Interdisciplinar de Investigação MarinhaCentro de Ciências do Ambiente – Universidade do MinhoInstituto Superior TécnicoFundação da Faculdade de Ciências e Tecnologia – Centro de Recursos MicrobiológicosInstituto de Oceanografia – Faculdade de Ciências da Universidade de LisboaEscola Náutica Infante D. HenriqueUniversidade Lusófona de Humanidades e TecnologiasLaboratórios do Estado e outrosInstituto Nacional de Engenharia e GeologiaInstituto Tecnológico e NuclearInstituto Nacional de Investigação Agrária e PescasLaboratório Nacional de Engenharia CivilTAP – Manutenção e Engenharia / Laboratório de Calibração

Plano201041Instituto de MeteorologiaInstituto Geográfico PortuguêsInstituto Geográfico do ExércitoInstituições privadasFundação Luso-Americana para o DesenvolvimentoAdministração dos Portos da Região Autónoma da MadeiraAdministrações Portuárias S.A. (Douro-Leixões; Aveiro; Lisboa; Setúbal-Sesimbra e Sines)Parceiros comerciaisInstituto Portuário e dos Transportes Marítimos – Sede e Delegações Regionais – Norte; Centro; Sul e DouroAdministrações Portuárias S.A. (Douro-Leixões; Aveiro; Lisboa; Setúbal-Sesimbra e Sines)Instituto da AguaEmpresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do AlquevaSkysoftValorsul, S. A. (Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos da área Metropolitana de Lisboa – Norte)International Centre for Electronic Navigation Charts – IC-ENCUnited Kingdom Hydrographic OfficeAdministração dos Portos da Região Autónoma da MadeiraRegião Autónoma da Madeira – Secretaria Regional do Equipamento Social e TransportesPortos dos Açores, SGPS, S.A.J. Garraio & Cª. LDA.Azimute – Aprestos Marítimos, LDASANEST – Saneamento da Costa do Estoril S.A.LABELEC, Estudos, Desenvolvimento e Actividades Laboratoriais, S.A. (Grupo EDP) -Cooperação internacional e desenvolvimentoInstituto Nacional de Hidrografia e Navegação de MoçambiqueDirecção-Geral de Marinha e Portos de Cabo VerdeOrganização Hidrográfica InternacionalComissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCOAssociação Internacional de Sinalização MarítimaInstitute of Navigation RoyalComissão Hidrográfica Regional do Atlântico OrientalAssociação Internacional Permanente dos Congressos de NavegaçãoFleet Numerical Meteorology and Oceanography CenterService Hydrographique et Oceanographique de la MarineInstitut Français de Recherche pour l’Exploitation de la MerNato Undersea Research CenterNational Oceanographic and Atmospheric AdministrationGlobal Sea Level Observing SystemCapitania dos Portos de MacauOutras instituiçõesArsenal, S.AMuseu Nacional de História NaturalCâmara Municipal do SeixalAgência Cascais Atlântico

42 Plano2010VIII OrganizaçãoVIII.1 OrganogramaDirecção GeralGabinete de Relações PúblicasConselho Científico e TecnológicoConselho AdministrativoComissão de FiscalizaçãoAgrupamento de Navios HidrográficosAdjunto do Director-GeralDepartamento da QualidadeGabinete JurídicoSecretaria CentralDirecção TécnicaDivisão de NavegaçãoDivisão de HidrografiaDivisão de OceanografiaDivisão de Química e Poluição do Meio MarinhoDivisão de Geologia MarinhaCentro de Dados Técnico-CientíficosServiço de Documentação e InformaçãoDirecção dos Serviços Administrativos e FinanceirosServiço de Finanças e ContabilidadeServiço de Aprovisionamento e PatrimónioServiço ComercialDirecção dos Serviços de ApoioServiço de PessoalServiço de Infra-estruturas e TransportesServiço de ElectrotecniaServiço de InformáticaCentro de ComunicaçõesServiço de Artes GráficasEscola de Hidrografia e OceanografiaMissões e Brigadas HidrográficasNúcleos de Investigação

Plano201043VIII.2 OrganizaçãoDIRECÇÃO GERALDIRECTOR-GERAL: José Augusto de Brito, Vice-almiranteADJUNTO DO DIRECTOR-GERAL: Herlander Valente Zambujo, Capitão-de-mar-e-guerraRELAÇÕES INTERNACIONAIS: Teresa Laginha Sanches, Técnica SuperiorRELAÇÕES PÚBLICAS: Teresa Laginha Sanches, Técnica SuperiorGABINETE JURÍDICO: Marta Santos, Segundo-tenente TSNGABINETE DA QUALIDADE: Maria do Pilar Costa Serrão Franco Correia Pestana da Silva, Assessora PrincipalAGRUPAMENTO DE NAVIOS HIDROGRÁFICOSCOMANDANTE: Paulo Miguel da Silva Brandão Correia, Capitão-de-fragataBRIGADA HIDROGRÁFICA N.º 1CHEFE: Luís Miguel dos Reis Arenga, Capitão-tenenteBRIGADA HIDROGRÁFICA N.º 2CHEFE: Leonel Pereira Manteigas, Capitão-de-fragataESCOLA DE HIDROGRAFIA E OCEANOGRAFIADIRECTOR TÉCNICO-PEDAGÓGICO: João Paulo Ramalho Marreiros, Capitão-de-fragataDIRECÇÃO TÉCNICADIRECTOR: Carlos Manuel da Costa Ventura Soares, Capitão-de-mar-e-guerraCENTRO DE DADOS TÉCNICO-CIENTÍFICOSCHEFE: Rui Manuel Reino Baptista, Capitão-tenenteDIVISÃO DE GEOLOGIA MARINHACHEFE: Aurora da Conceição Coutinho Rodrigues Bizarro, Investigadora AuxiliarDIVISÃO DE HIDROGRAFIACHEFE: Fernando Manuel Freitas Artilheiro, Capitão-de-fragataDIVISÃO DE NAVEGAÇÃOCHEFE: António Manuel Maurício Camilo, Capitão-tenenteDIVISÃO DE OCEANOGRAFIACHEFE: José Alberto de Mesquita Onofre, Capitão-tenenteDIVISÃO DE QUÍMICA E POLUIÇÃO DO MEIO MARINHOCHEFE: Isabel Cristina Salgueiro Cruz, Primeiro-tenenteSERVIÇO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃOCHEFE: Rui Manuel Reino Baptista, Capitão-tenenteDIRECÇÃO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROSDIRECTOR: Paulo António Pires, Capitão-de-fragataSERVIÇO DE FINANÇAS E CONTABILIDADECHEFE: Nuno Sachetti Viana Machado, Capitão-tenenteSERVIÇO DE APROVISIONAMENTO E PATRIMÓNIOCHEFE: Sara Lourenço Canastra, Segundo-tenenteSERVIÇO COMERCIALCHEFE: Sandra Daniela Cardoso Leite Pinho, Técnica SuperiorDIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE APOIODIRECTOR: António José dos Santos Fernandes, Capitão-de-mar-e-guerraSERVIÇO DE PESSOALCHEFE: José Manuel Fialho Lourenço, Capitão-tenenteSERVIÇO DE ELECTROTECNIACHEFE: Francisco Maria da Câmara Assunção, Capitão-tenenteSERVIÇO DE INFRA-ESTRURAS E TRANSPORTESCHEFE: Gonçalo Nuno Porto Carinhas, Primeiro-tenenteSERVIÇO DE INFORMÁTICACHEFE: António Joaquim Courela Alexandre, Segundo-tenenteSERVIÇO DE ARTES GRÁFICASCHEFE: António José dos Santos Fernandes, Capitão-de-mar-e-guerra

44 Plano2010Siglas e abreviaturas utilizadasADCPAMLCENCEOHDEEPCOAcoustic Doppler Current ProfilerAditional military layerCarta Electrónica de NavegaçãoCurso de Especialização de Oficiais em HidrografiaCondutas sedimentares profundas da margemoeste portuguesa – Deep Marine Conduits onthe weste portuguese marginDGPS Differencial Global Positioning SystemDYNCOSTAL Physycal and biogeochemical dynamics of coastalcountercurrents.ECOIS Contribuições Estuarinas para a Dinâmica daPlataforma Interna – Estuarine contribution toinner shelf dynamicsEMEPC Estrutura da Missão para a Extensão da PlataformaContinentalFCT Fundação para a Ciência e TecnologiaFCUL Faculdade de Ciências da Universidade de LisboaFFC Fundação da Faculdade de Ciências da UniversidadeTécnica de LisboaFPSecção de Contabilidade PúblicaGLOSS Global Level of the Ocean Sea SurfaceGOOS Global Oceanographic Observing SystemIHInstituto HidrográficoIMAR Instituto do MarINIAP Instituto Nacional de Investigação Agrária e dasPescas, actualmente INRB-IPIMARINRB-IPIMAR Instituto Nacional de Recursos Biológicos-InstitutoPIMARMMHS/MM-Relay Military Message Handling System/MilitaryMessage RelayNICCNUACEPIDDACPNOPOCUSPOPEIQPCIHRADARREASANESTSEDSEPLATSGQSIGSIGAMARCorrente Costeira Noroeste Ibérico – NorthwestIberian Coastal CurrentbliNd Underwater Acoustic Channel EstimationPlano de Investimentos e Desenvolvimento daAdministração CentralPublicação Náutica OficialEstudo da Costa Oceânica Portuguesa comDados de Detecção Remota – Study the PortugueseOceanic Coastal zone Using remote SensingdataPaleoprodutividade oceânica e alterações ambientaisde alta resoluçãoQuadro de Pessoal Civil do Instituto HidrográficoRadio Detection and RangingRapid environmental assessmentSaneamento do Costa do Estoril, S.A.Folha da Cartografia de SedimentosPrograma SEdimentologia da PLATaformaSistema de Gestão da QualidadeSistemas de Informação GeográficaSistema de informação geográfica sobre oambiente marinhoSPOTIWAVE HotSPOTs of internal WAVE activity off Iberiarevealed by multi-sensor remote satellite observationZEE Zona Económica Exclusiva