Prospecto Definitivo da Oferta Pública de ... - Banco Votorantim

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ÍNDICEDEFINIÇÕES.......................................................................................................................................................................................................................................... 8CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E DECLARAÇÕES ACERCA DO FUTURO................................................................................................... 16SUMÁRIO DA COMPANHIA............................................................................................................................................................................................................ 18VISÃO GERAL......................................................................................................................................................................................................................................... 18ESTRUTURA SOCIETÁRIA ...................................................................................................................................................................................................................... 21PONTOS FORTES..................................................................................................................................................................................................................................... 21PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS..................................................................................................................................................................................................................... 23SUMÁRIO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS............................................................................................................................. 26INFORMAÇÕES DAS DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ..................................................................................................................................................................... 27BALANÇO PATRIMONIAL....................................................................................................................................................................................................................... 28EBITDA ................................................................................................................................................................................................................................................. 29INFORMAÇÕES OPERACIONAIS............................................................................................................................................................................................................. 30SUMÁRIO DA OFERTA..................................................................................................................................................................................................................... 31IDENTIFICAÇÃO DE ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORES .................................................................................................................. 39INFORMAÇÕES CADASTRAIS....................................................................................................................................................................................................... 41FATORES DE RISCO ......................................................................................................................................................................................................................... 43RISCOS RELATIVOS À COMPANHIA...................................................................................................................................................................................................... 43RISCOS RELACIONADOS À OFERTA GLOBAL, ÀS NOSSAS AÇÕES E ÀS NOSSAS GDSS .................................................................................................................... 54RISCOS RELATIVOS AO BRASIL ............................................................................................................................................................................................................ 56INFORMAÇÕES RELATIVAS À OFERTA GLOBAL ................................................................................................................................................................. 59COMPOSIÇÃO ATUAL DO NOSSO CAPITAL SOCIAL ............................................................................................................................................................................ 59CARACTERÍSTICAS E PRAZOS............................................................................................................................................................................................................... 59APROVAÇÃO DA OFERTA GLOBAL....................................................................................................................................................................................................... 62PÚBLICO ALVO DA OFERTA BRASILEIRA ............................................................................................................................................................................................ 63CRONOGRAMA DA OFERTA GLOBAL ................................................................................................................................................................................................... 63PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIÇÃO...................................................................................................................................................................................................... 63OFERTA INTERNACIONAL ..................................................................................................................................................................................................................... 66PERÍODO DE DISTRIBUIÇÃO E DATA DE LIQUIDAÇÃO........................................................................................................................................................................ 67OPERAÇÕES COM DERIVATIVOS (TOTAL RETURN SWAPS) ................................................................................................................................................................. 67CONTRATO DE DISTRIBUIÇÃO E INTERNATIONAL AGENCY AND PLACEMENT AGREEMENT.............................................................................................................. 67INFORMAÇÕES SOBRE A GARANTIA FIRME DE LIQUIDAÇÃO............................................................................................................................................................. 68RESTRIÇÕES À NEGOCIAÇÃO DE AÇÕES (LOCK-UP)........................................................................................................................................................................... 69DIREITOS, VANTAGENS E RESTRIÇÕES DAS AÇÕES............................................................................................................................................................................ 69ESTABILIZAÇÃO DO PREÇO DAS AÇÕES .............................................................................................................................................................................................. 70NEGOCIAÇÃO DAS AÇÕES NA BOVESPA............................................................................................................................................................................................ 70ALTERAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS, REVOGAÇÃO OU MODIFICAÇÃO............................................................................................................................................. 71SUSPENSÃO E CANCELAMENTO DA OFERTA ....................................................................................................................................................................................... 71RELACIONAMENTO ENTRE NÓS, OS ACIONISTAS VENDEDORES, OS COORDENADORES DA OFERTA E O ESTRUTURADOR.................................................................... 72DESTINAÇÃO DOS RECURSOS...................................................................................................................................................................................................... 78CAPITALIZAÇÃO............................................................................................................................................................................................................................... 80INFORMAÇÕES SOBRE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS E O MERCADO.............................................................................................. 81INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS SELECIONADAS ................................................................................................................................ 88INFORMAÇÕES DAS DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ..................................................................................................................................................................... 89BALANÇO PATRIMONIAL....................................................................................................................................................................................................................... 90EBITDA ................................................................................................................................................................................................................................................. 91INFORMAÇÕES OPERACIONAIS............................................................................................................................................................................................................. 913


ANÁLISE E DISCUSSÃO DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA E OS RESULTADOS OPERACIONAIS ............................. 92VISÃO GERAL......................................................................................................................................................................................................................................... 93DISCUSSÃO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS........................................................................................................................................................................... 98ACONTECIMENTOS RECENTES ........................................................................................................................................................................................................... 102DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS..................................................................................................................................................................................................... 103EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 COMPARADO COM O EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 ................................ 103EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 COMPARADO COM O EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 ................................ 110ANÁLISE E DISCUSSÃO DA ESTRUTURA PATRIMONIAL .................................................................................................................................................................... 117INVESTIMENTOS................................................................................................................................................................................................................................... 127LIQUIDEZ E RECURSOS DE CAPITAL .................................................................................................................................................................................................. 128FLUXO DE CAIXA ................................................................................................................................................................................................................................. 129ATIVIDADES OPERACIONAIS............................................................................................................................................................................................................... 129ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ......................................................................................................................................................................................................... 131ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO ...................................................................................................................................................................................................... 131ENDIVIDAMENTO ................................................................................................................................................................................................................................. 131CONTRATOS FINANCEIROS ................................................................................................................................................................................................................. 133OBRIGAÇÕES FINANCEIRAS................................................................................................................................................................................................................ 137OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS .............................................................................................................................................................................................................. 138ACORDOS NÃO-CONTABILIZADOS NO BALANÇO PATRIMONIAL .................................................................................................................................................... 139INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS SOBRE OS RISCOS DE MERCADO.................................................................................................................... 139O SETOR DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL................................................................................................................................................................. 141VISÃO GERAL DO SETOR DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL ..................................................................................................................................................... 141REGULAÇÃO DO SETOR DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL................................................................................................................................... 143ASPECTOS GERAIS............................................................................................................................................................................................................................... 143LEGISLAÇÃO ESTADUAL ..................................................................................................................................................................................................................... 147NOSSO REGIME JURÍDICO................................................................................................................................................................................................................... 148OPERAÇÕES DE CRÉDITO PARA EMPRESAS DO SETOR DE SANEAMENTO ...................................................................................................................................... 149TARIFAÇÃO SOBRE OS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO........................................................................................................................................................... 149RECURSOS HÍDRICOS .......................................................................................................................................................................................................................... 151ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................................................................................................................................................................................................ 152GESTÃO AMBIENTAL ........................................................................................................................................................................................................................... 153LICENCIAMENTO AMBIENTAL............................................................................................................................................................................................................ 154RESERVAS AMBIENTAIS ...................................................................................................................................................................................................................... 155TERMOS DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA - TAC ............................................................................................................................................................................. 156CRIMES AMBIENTAIS........................................................................................................................................................................................................................... 157NEGÓCIOS DA COMPANHIA ....................................................................................................................................................................................................... 158VISÃO GERAL....................................................................................................................................................................................................................................... 158PONTOS FORTES................................................................................................................................................................................................................................... 159PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS................................................................................................................................................................................................................... 161HISTÓRICO ........................................................................................................................................................................................................................................... 163ESTRUTURA SOCIETÁRIA .................................................................................................................................................................................................................... 164METAS ATINGIDAS DESDE A NOSSA OFERTA PÚBLICA INICIAL DE AÇÕES ................................................................................................................................... 164NOVO MARCO REGULATÓRIO DO SETOR DE SANEAMENTO............................................................................................................................................................ 165ÁREA DE ATUAÇÃO.............................................................................................................................................................................................................................. 165CONTRATOS DE CONCESSÃO .............................................................................................................................................................................................................. 167PRINCIPAIS ATIVIDADES ..................................................................................................................................................................................................................... 172TARIFAS................................................................................................................................................................................................................................................ 188MERCADO CONSUMIDOR E PRINCIPAIS CLIENTES........................................................................................................................................................................... 195ATENDIMENTO AOS CLIENTES............................................................................................................................................................................................................ 197FATURAMENTO E COBRANÇA ............................................................................................................................................................................................................. 198CONCORRÊNCIA................................................................................................................................................................................................................................... 200FORNECEDORES ................................................................................................................................................................................................................................... 201PROGRAMA DE INVESTIMENTOS ........................................................................................................................................................................................................ 201ACORDO DE MELHORIA DE DESEMPENHO COM A UNIÃO................................................................................................................................................................ 203IMOBILIZADO ....................................................................................................................................................................................................................................... 204MEIO AMBIENTE.................................................................................................................................................................................................................................. 204CONTROLE DE QUALIDADE................................................................................................................................................................................................................. 207PESQUISA E DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................................................................................................................... 207RECURSOS HUMANOS.......................................................................................................................................................................................................................... 209PROGRAMAS SOCIAIS E DE ADMINISTRAÇÃO.................................................................................................................................................................................... 212PRÊMIOS ............................................................................................................................................................................................................................................... 213PROPRIEDADE INTELECTUAL ............................................................................................................................................................................................................. 213SEGUROS............................................................................................................................................................................................................................................... 214CONTINGÊNCIAS JUDICIAIS E ADMINISTRATIVAS ............................................................................................................................................................................ 215CONTRATOS OPERACIONAIS RELEVANTES ....................................................................................................................................................................................... 2214


PARTE I – INTRODUÇÃO• Definições• Consi<strong>de</strong>rações sobre Estimativas e Declarações Acerca do Futuro• Sumário <strong>da</strong> Companhia• Sumário <strong>da</strong>s Demonstrações Financeiras e Operacionais• Sumário <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>• I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> Administradores, Consultores e Auditores• Informações Ca<strong>da</strong>strais• Fatores <strong>de</strong> Risco• Informações Relativas à <strong>Oferta</strong> Global• Destinação dos Recursos7


DEFINIÇÕESPara os fins <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, os termos abaixo listados terão o significado a eles atribuído na presenteseção, salvo se <strong>de</strong>finido <strong>de</strong> forma diversa neste <strong>Prospecto</strong>.Acionistas Ven<strong>de</strong>doresAcordo <strong>de</strong> AcionistasAçõesAções <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>BrasileiraAções SuplementaresAgentes <strong>de</strong> ColocaçãoInternacionalANAANBIDANDIMAAnúncio <strong>de</strong> InícioA CODEMIG e o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.Acordo <strong>de</strong> Acionistas celebrado entre o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e oMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte, com interveniência <strong>da</strong> Companhia, em 05<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004, conforme aditado em 04 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007.16.327.410 ações ordinárias <strong>de</strong> emissão <strong>da</strong> Companhia, to<strong>da</strong>snominativas, escriturais e sem valor nominal, objeto <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global,sendo 6.644.815 ações <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> CODEMIG e 9.682.595 ações<strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.As Ações <strong>de</strong> emissão <strong>da</strong> Companhia e <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> dos AcionistasVen<strong>de</strong>dores que serão coloca<strong>da</strong>s no Brasil, em mercado <strong>de</strong> balcão nãoorganizado, nos termos <strong>da</strong> Instrução CVM 400 e, ain<strong>da</strong>, com esforços <strong>de</strong>colocação <strong>da</strong>s Ações no exterior.Lote suplementar <strong>de</strong> até 2.449.111 ações ordinárias <strong>de</strong> emissão <strong>da</strong>Companhia, to<strong>da</strong>s nominativas e escriturais, sem valor nominal, equivalentesa até 15,0% do total <strong>da</strong>s Ações inicialmente oferta<strong>da</strong>s na <strong>Oferta</strong> Global, quepo<strong>de</strong>rão ser oferta<strong>da</strong>s na <strong>Oferta</strong> Global, sendo 996.722 ações <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong> CODEMIG e 1.452.389 <strong>de</strong> titulati<strong>da</strong><strong>de</strong> do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte,conforme opção outorga<strong>da</strong> pelos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores ao Coor<strong>de</strong>nadorGlobal, a ser exerci<strong>da</strong> pelo Coor<strong>de</strong>nador Global, após consulta aoCoor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r e ao BDMG, total ou parcialmente, até 30 dias contadosdo dia útil seguinte à publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global, paraaten<strong>de</strong>r a um eventual excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> que vier a ser constatado no<strong>de</strong>correr <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global, nas mesmas condições e preço <strong>da</strong>s Açõesinicialmente oferta<strong>da</strong>s.<strong>Banco</strong> do Brasil Securities LLC, BB Securities LTD. e E.S. FinancialServices, Inc.Agência Nacional <strong>de</strong> Águas.Associação Nacional <strong>de</strong> <strong>Banco</strong>s <strong>de</strong> Investimento.Associação Nacional <strong>da</strong>s Instituições do Mercado Aberto.Anúncio <strong>de</strong> Início <strong>de</strong> Distribuição Pública Secundária <strong>de</strong> Ações Ordinárias <strong>de</strong>Emissão <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais – COPASA MG.Anúncio <strong>de</strong> Encerramento Anúncio <strong>de</strong> Encerramento <strong>de</strong> Distribuição Pública Secundária <strong>de</strong> AçõesOrdinárias <strong>de</strong> Emissão <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais –COPASA MG.8


Anúncio <strong>de</strong> Retificação<strong>Banco</strong> CentralBDMGBNDESBOVESPACBLCCDICEFCEMIGCMNCODEMIGCOFINSCompanhia ou COPASACONAMAConcessõesContratos <strong>de</strong> ConcessãoContrato <strong>de</strong> DistribuiçãoAnúncio informando acerca <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Investidores Não-Institucionais <strong>de</strong>sistirem <strong>de</strong> seus respectivos Pedidos <strong>de</strong> Reserva, que<strong>de</strong>veria ser publicado pelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global na hipótese<strong>de</strong> ser verifica<strong>da</strong> divergência relevante entre as informações constantes do<strong>Prospecto</strong> Preliminar e <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, que alterasse substancialmente orisco assumido pelo Investidor Não-Institucional, quando <strong>da</strong> sua <strong>de</strong>cisão<strong>de</strong> investimento.<strong>Banco</strong> Central do Brasil.<strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> Minas Gerais S.A. - BDMG.<strong>Banco</strong> Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São Paulo S.A. - BVSP.Companhia Brasileira <strong>de</strong> Liqui<strong>da</strong>ção e Custódia.Certificado <strong>de</strong> Depósito Interbancário.Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral.Companhia Energética <strong>de</strong> Minas Gerais – CEMIG.Conselho Monetário Nacional.Companhia <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico <strong>de</strong> Minas Gerais - CODEMIG.Contribuição para o Financiamento <strong>da</strong> Seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> Social.Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais – COPASA MG.Conselho Nacional do Meio Ambiente.To<strong>da</strong>s as formas <strong>de</strong> outorga do serviço público <strong>de</strong> saneamento básico quenos autorizem a prestar serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamentosanitário, exceto se <strong>de</strong> outra forma <strong>de</strong>terminado no <strong>Prospecto</strong>.Todos os contratos <strong>de</strong> concessão que celebramos com diversos municípiospara a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e/ou esgotamentosanitário, bem como o Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> BeloHorizonte, e os contratos <strong>de</strong> programa que vierem a ser celebrados communicípios no âmbito <strong>de</strong> eventuais convênios <strong>de</strong> cooperação com os estados,exceto se <strong>de</strong> outra forma <strong>de</strong>terminado no <strong>Prospecto</strong>.Instrumento Particular <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong> Ações <strong>de</strong> Emissão<strong>da</strong> Companhia celebrado entre os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, osCoor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, o Estruturador, a Companhia e aCBLC, as duas últimas na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenientes anuentes.9


Contrato <strong>de</strong> Estabilização Instrumento Particular <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> Prestação <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong>Estabilização <strong>de</strong> Preço <strong>da</strong>s Ações Ordinárias <strong>de</strong> Emissão <strong>da</strong> Companhia,celebrado entre os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e o Coor<strong>de</strong>nador Global.Contrato do NovoMercadoConstituição Fe<strong>de</strong>ralContribuição SocialConvênio <strong>de</strong> Cooperaçãocom o Município <strong>de</strong> BeloHorizonteCoor<strong>de</strong>nador Global ouCitiCoor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r, BB-BI ou BB InvestimentosCoor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>BrasileiraCoor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>GlobalCoor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>InternacionalCopanorCopasa Águas MineraisCopasa Serviços <strong>de</strong>IrrigaçãoCOPAMCorretoras Consorcia<strong>da</strong>sCVMContrato <strong>de</strong> Participação no Novo Mercado, firmado entre o Estado <strong>de</strong>Minas Gerais, a Companhia, seus administradores e a BOVESPA, em 16<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2006.Constituição <strong>da</strong> República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil.Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido.Convênio <strong>de</strong> Cooperação celebrado com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte,a SUDECAP e o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, em 13 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002,conforme aditado em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004, para a gestão compartilha<strong>da</strong> eprestação integra<strong>da</strong> <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamentosanitário no Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.Citigroup Global Markets Brasil, Corretora <strong>de</strong> Câmbio, Títulos e ValoresMobiliários S.A.BB <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A.Citi e BB-BI.Os Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira e o Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Internacional.Citigroup Global Markets Inc.Copasa Serviços <strong>de</strong> Saneamento Integrado do Norte e Nor<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> MinasGerais S.A. – Copanor.Copasa Águas Minerais <strong>de</strong> Minas S.A.Copasa Serviços <strong>de</strong> Irrigação S.A.Conselho <strong>de</strong> Política Ambiental.Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s corretoras autoriza<strong>da</strong>s pela BOVESPA ou não que farão parteexclusivamente do esforço <strong>de</strong> colocação <strong>de</strong> Ações na <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong> Varejo.Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários10


Data <strong>da</strong> Liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>Oferta</strong> GlobalDólar ou US$EBITDAEBITDA AjustadoEstruturadorETAETEData <strong>da</strong> liqui<strong>da</strong>ção física e financeira <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global.Dólar dos Estados Unidos <strong>da</strong> América.O EBITDA, conforme calculado por nós, é igual ao lucro (prejuízo)líquido antes do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social, <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesasfinanceiras líqui<strong>da</strong>s, do resultado não operacional, <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong><strong>de</strong>preciação e amortização e <strong>da</strong> participação dos empregados nos lucros.O EBITDA não é uma medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho financeiro segundo asPráticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasil, tampouco <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>radoisola<strong>da</strong>mente, ou como uma alternativa ao lucro líquido, como medi<strong>da</strong> <strong>de</strong><strong>de</strong>sempenho operacional, ou alternativa aos fluxos <strong>de</strong> caixa operacionais,ou como medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z. Outras empresas po<strong>de</strong>m calcular o EBITDA<strong>de</strong> maneira diversa <strong>da</strong> nossa. Em razão <strong>de</strong> não serem consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s, para oseu cálculo, as <strong>de</strong>spesas e receitas com juros (financeiras), o impostosobre a ren<strong>da</strong> e a contribuição social, o resultado não operacional, aparticipação dos empregados nos lucros e a <strong>de</strong>preciação e amortização, oEBITDA funciona como um indicador <strong>de</strong> nosso <strong>de</strong>sempenho econômicogeral, que não é afetado por flutuações nas taxas <strong>de</strong> juros, alterações <strong>da</strong>carga tributária do imposto sobre a ren<strong>da</strong> e <strong>da</strong> contribuição social ou dosníveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização. Conseqüentemente, acreditamos queo EBITDA funciona como uma ferramenta significativa para comparar,periodicamente, nosso <strong>de</strong>sempenho operacional, bem como para embasar<strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> natureza administrativa. Acreditamos que oEBITDA permite uma melhor compreensão não só sobre o nosso<strong>de</strong>sempenho financeiro, como também sobre a nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>cumprir com nossas obrigações passivas e <strong>de</strong> obter recursos para nossas<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital e para nosso capital <strong>de</strong> giro. O EBITDA, no entanto,apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medi<strong>da</strong> <strong>de</strong>nossa lucrativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, em razão <strong>de</strong> não consi<strong>de</strong>rar <strong>de</strong>terminados custos<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> nossos negócios, que po<strong>de</strong>riam afetar, <strong>de</strong> maneirasignificativa, os nossos lucros, tais como <strong>de</strong>spesas financeiras, tributos,<strong>de</strong>preciação, <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital e outros encargos relacionados.EBITDA Ajustado, conforme calculado por nós, é o EBITDA adicionado<strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas não recorrentes relaciona<strong>da</strong>s, principalmente, a provisõespara per<strong>da</strong>s potenciais em passivos contingentes. O EBITDA Ajustadonão é linha <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações financeiras pelas Práticas ContábeisAdota<strong>da</strong>s no Brasil e não representa o fluxo <strong>de</strong> caixa para os períodosapresentados. O EBITDA Ajustado não tem significado padronizado enossa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDA Ajustado po<strong>de</strong> não ser comparável àutiliza<strong>da</strong> por outras companhias.<strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> Minas Gerais S.A.- BDMG.Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água.Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos.11


FATFGTSFEAMFMSGDSsGoverno Fe<strong>de</strong>ralIBAMAIBGEIBRACONICMSIGAMIGP-MInstituições Participantes<strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> BrasileiraInstrução CVM 325Fundo <strong>de</strong> Amparo ao Trabalhador.Fundo <strong>de</strong> Garantia por Tempo <strong>de</strong> Serviço.Fun<strong>da</strong>ção Estadual do Meio Ambiente.Fundo Municipal <strong>de</strong> Saneamento.Global Depositary Shares, representa<strong>da</strong>s por Global Depositary Receipts,ca<strong>da</strong> uma correspon<strong>de</strong>nte a três Ações, a serem distribuídosexclusivamente no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional.Governo <strong>da</strong> República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil.Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística.Instituto dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do Brasil.Imposto sobre Circulação <strong>de</strong> Mercadoria e Serviços.Instituto Mineiro <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong>s Águas.Índice Geral <strong>de</strong> Preços do Mercado, divulgado pela Fun<strong>da</strong>ção Getúlio Vargas.Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> e Corretoras Consorcia<strong>da</strong>s, conjuntamente com<strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s instituições financeiras integrantes do sistema <strong>de</strong>distribuição por eles contrata<strong>da</strong>s.Instrução CVM nº 325, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2000, conforme altera<strong>da</strong>.Instrução CVM 371 Instrução CVM nº 371, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2002.Instrução CVM 400International Agency andPurchase AgreementInstrução CVM nº 400, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, conforme altera<strong>da</strong>.Instrumento firmado entre a Companhia, os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, oCoor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e os Agentes <strong>de</strong> ColocaçãoInternacional, que dispõe sobre o esforço <strong>de</strong> colocação <strong>da</strong>s Ações noexterior e sobre a ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> GDSs.Investidores Institucionais Pessoas físicas e jurídicas e clubes <strong>de</strong> investimento registrados na BOVESPA,com relação a or<strong>de</strong>ns específicas referentes a valores <strong>de</strong> investimento queexce<strong>da</strong>m o valor <strong>de</strong> R$300.000,00 estabelecido para Investidores Não-Institucionais, fundos <strong>de</strong> investimentos, fundos <strong>de</strong> pensão, enti<strong>da</strong><strong>de</strong>sadministradoras <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> terceiros registra<strong>da</strong>s na CVM, enti<strong>da</strong><strong>de</strong>sautoriza<strong>da</strong>s a funcionar pelo <strong>Banco</strong> Central, condomínios <strong>de</strong>stinados àaplicação em carteira <strong>de</strong> títulos e valores mobiliários registrados na CVM e/ouna BOVESPA, seguradoras, enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> previdência complementar e <strong>de</strong>capitalização, carteiras <strong>de</strong> valores mobiliários, pessoas jurídicas não12


financeiras com patrimônio líquido superior a R$5.000.000,00 e <strong>de</strong>terminadosinvestidores resi<strong>de</strong>ntes no exterior que invistam no Brasil segundo as normas<strong>da</strong> Resolução CMN 2.689 e <strong>da</strong> Instrução CVM 325, e posteriores alterações.Investidores Não-InstitucionaisIPCAJUCEMGLei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s porAçõesLei do Mercado <strong>de</strong>Valores MobiliáriosLei nº 11.445/07 ou LeiFe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> SaneamentoBásicoLIBORMinistério <strong>da</strong>s Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>sMunicípio <strong>de</strong> BeloHorizonteNovo Mercado<strong>Oferta</strong> Global ou <strong>Oferta</strong><strong>Oferta</strong> <strong>de</strong> Varejo<strong>Oferta</strong> InstitucionalOpção <strong>de</strong> AçõesSuplementaresInvestidores pessoas físicas e jurídicas, resi<strong>de</strong>ntes e domiciliados noBrasil que não sejam consi<strong>de</strong>rados Investidores Institucionais, querealizaram Pedido <strong>de</strong> Reserva.Índice <strong>de</strong> Preços ao Consumidor – Amplo, divulgado pelo IBGE.Junta Comercial do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.Lei nº 6.404, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1976, conforme altera<strong>da</strong>.Lei nº 6.385, <strong>de</strong> 07 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1976, conforme altera<strong>da</strong>.Lei nº 11.445, <strong>de</strong> 05 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, que fixou o marco regulatório dosetor <strong>de</strong> saneamento no Brasil.Taxa interbancária <strong>de</strong> Londres (London Interbank Offered Rate) aplicávelao mercado interbancário internacional <strong>de</strong> curto prazo.Órgão fe<strong>de</strong>ral criado em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003 pelo Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong>República, ao qual foi outorga<strong>da</strong> a competência para tratar <strong>da</strong> política <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento urbano e <strong>da</strong>s políticas setoriais <strong>de</strong> habitação,saneamento ambiental, transporte urbano e trânsito em âmbito fe<strong>de</strong>ral.O Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.Segmento especial <strong>de</strong> listagem <strong>da</strong> BOVESPA, <strong>de</strong>signado Novo Mercado.A <strong>Oferta</strong> Global compreen<strong>de</strong> a <strong>Oferta</strong> Brasileira e a <strong>Oferta</strong> Internacional, sendoque este <strong>Prospecto</strong> refere-se exclusivamente à <strong>Oferta</strong> Brasileira, não <strong>de</strong>vendo serentendido como uma oferta <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> dos GDSs ao público no Brasil.Distribuição <strong>de</strong>, no mínimo, 10,0% e, no máximo, <strong>de</strong> 15,0% <strong>da</strong>s Ações objeto<strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, sem levar em consi<strong>de</strong>ração as Ações Suplementares,<strong>de</strong>stina<strong>da</strong> prioritariamente à colocação pública junto a Investidores Não-Institucionais que realizaram reservas no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong> Varejo,irrevogáveis e irretratáveis, exceto pelo disposto nos Pedidos <strong>de</strong> Reserva.Distribuição <strong>de</strong> Ações, no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>, direciona<strong>da</strong> a InvestidoresInstitucionais.Opção concedi<strong>da</strong> pelos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores ao Coor<strong>de</strong>nador Global ea ser exerci<strong>da</strong> pelo Coor<strong>de</strong>nador Global, após consulta ao Coor<strong>de</strong>nador13


Lí<strong>de</strong>r e ao BDMG, <strong>de</strong> distribuição <strong>da</strong>s Ações Suplementares, <strong>de</strong>stinado aaten<strong>de</strong>r a um eventual excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> que venha a ser constatado no<strong>de</strong>correr <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global. A Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares po<strong>de</strong>rá serexerci<strong>da</strong> total ou parcialmente, a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> assinatura do Contrato<strong>de</strong> Distribuição e por um período <strong>de</strong> até 30 dias, a contar, inclusive, <strong>da</strong><strong>da</strong>ta <strong>de</strong> início <strong>da</strong> negociação <strong>da</strong>s Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global na BOVESPA,nas mesmas condições e preço <strong>da</strong>s Ações inicialmente oferta<strong>da</strong>s.PaísPartes Vincula<strong>da</strong>sPASEPPedido <strong>de</strong> ReservaPIBPISPreço por AçãoPREVIMINASPráticas ContábeisAdota<strong>da</strong>s no BrasilProcedimento <strong>de</strong>BookbuildingRepública Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil.Investidores que sejam: (a) administradores ou controladores <strong>da</strong>Companhia e dos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores; (b) controladores ouadministradores <strong>da</strong>s Instituições Participantes <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, ou (c)outras pessoas vincula<strong>da</strong>s à <strong>Oferta</strong> Global, bem como os respectivoscônjuges ou companheiros, ascen<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes e colaterais até osegundo grau <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s pessoas referi<strong>da</strong>s nos itens (a), (b) ou (c).Programa <strong>de</strong> Formação do Patrimônio do Servidor Público.Instrumento <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> Ações firmado por Investidores Não-Institucionais.Produto Interno Bruto.Programa <strong>de</strong> Integração Social.R$24,50. O preço por ação foi fixado na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> assinatura do Contrato<strong>de</strong> Distribuição com base no resultado do Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding,conduzido pelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira e pelo Coor<strong>de</strong>nador<strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e acompanhado pelo Estruturador.PREVIMINAS – Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> Social <strong>de</strong> Minas Gerais.Práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil, conforme estabeleci<strong>da</strong>sna Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, nas normas e regulamentos editadospela CVM e nos boletins técnicos publicados pelo IBRACON.Processo <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> intenções <strong>de</strong> investimento junto a InvestidoresInstitucionais, em consonância com o disposto no artigo 44 <strong>da</strong> InstruçãoCVM 400, realizado no Brasil pelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira eacompanhado pelo BDMG. Qualquer or<strong>de</strong>m recebi<strong>da</strong> <strong>de</strong> InvestidorInstitucional que seja Pessoa Vincula<strong>da</strong> foi cancela<strong>da</strong> pela InstituiçãoParticipante <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> que recebeu tal or<strong>de</strong>m, pois foi verificado excesso<strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> superior em um terço à quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações oferta<strong>da</strong>s, nostermos do artigo 55 <strong>da</strong> Instrução CVM 400. Os Investidores NãoInstitucionais que a<strong>de</strong>riram à <strong>Oferta</strong> Brasileira não participaram doProcedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, e, portanto, não participaram <strong>da</strong> fixaçãodo Preço por Ação. Os investimentos realizados em <strong>de</strong>corrência doscontratos <strong>de</strong> total return swap não foram consi<strong>de</strong>rados investimentos porPessoas Vincula<strong>da</strong>s para fins <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global (ver “InformaçõesRelativas à <strong>Oferta</strong> Global – Operações com Derivativos (Total ReturnSwaps)” na página 67 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>).14


<strong>Prospecto</strong><strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong><strong>Prospecto</strong> PreliminarReal ou R$Regra 144A eRegulamento SRegulamento <strong>de</strong>Arbitragem do NovoMercadoRegulamento do NovoMercadoResolução CMN 2.689SECSEDRUSecurities ActSNISSUDECAPTJLPTRUnibancoUS GAAPEste prospecto <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira.<strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong> <strong>de</strong> Distribuição Pública Secundária <strong>de</strong> Ações Ordinárias<strong>de</strong> Emissão <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais – COPASA MG.<strong>Prospecto</strong> Preliminar <strong>de</strong> Distribuição Pública Secundária <strong>de</strong> Ações Ordinárias<strong>de</strong> Emissão <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais – COPASA MG.A moe<strong>da</strong> corrente no Brasil.Regra 144A e Regulamento S editados pela SEC no âmbito do SecuritiesAct <strong>de</strong> 1933 dos Estados Unidos <strong>da</strong> América, e alterações posteriores.Regulamento <strong>de</strong> Arbitragem <strong>da</strong> Câmara <strong>de</strong> Arbitragem do NovoMercado.Regulamento <strong>de</strong> Listagem do Novo Mercado, editado pela BOVESPA.Resolução CMN nº 2.689, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2000, e alterações posteriores.Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos <strong>da</strong> América.Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Desenvolvimento Regional e Política Urbana doEstado <strong>de</strong> Minas Gerais, nos termos <strong>da</strong> Lei Delega<strong>da</strong> nº 119, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> 2007.Securities Act <strong>de</strong> 1933, dos Estados Unidos <strong>da</strong> América, e alteraçõesposteriores, legislação que regula operações <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> capitais nosEstados Unidos <strong>da</strong> América.Sistema Nacional <strong>de</strong> Informações sobre Saneamento, vinculado àSecretaria Nacional <strong>de</strong> Saneamento Ambiental, do Ministério <strong>da</strong>sCi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. O SNIS é um sistema que reúne informações e indicadoressobre a prestação dos serviços <strong>de</strong> água e esgotos provenientes <strong>de</strong> umaamostra <strong>de</strong> prestadores que operam no Brasil.Superintendência <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>da</strong> Capital, autarquia que compõea administração indireta do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.Taxa <strong>de</strong> Juros <strong>de</strong> Longo Prazo, divulga<strong>da</strong> pelo <strong>Banco</strong> Central.Taxa Referencial, divulga<strong>da</strong> pelo <strong>Banco</strong> Central.Unibanco – União <strong>de</strong> <strong>Banco</strong>s Brasileiros S.A.Princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos <strong>da</strong> América.15


CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E DECLARAÇÕES ACERCA DO FUTUROEste <strong>Prospecto</strong> inclui estimativas e <strong>de</strong>clarações acerca <strong>de</strong> nosso futuro, inclusive nas seções “Fatores <strong>de</strong>Risco”, “Análise e Discussão <strong>da</strong> Administração sobre a Situação Financeira e os ResultadosOperacionais”, “O Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico no Brasil” e “Negócios <strong>da</strong> Companhia”, respectivamentenas páginas 43, 92, 141 e 158 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Nossas estimativas e <strong>de</strong>clarações futuras têm por embasamento, em gran<strong>de</strong> parte, as expectativasatuais, estimativas sobre eventos futuros e tendências que afetam ou po<strong>de</strong>m potencialmente afetar osnossos negócios e resultados. Embora acreditemos que essas estimativas e <strong>de</strong>clarações futurasencontrem-se basea<strong>da</strong>s em premissas razoáveis, elas estão sujeitas a diversos riscos, incertezas esuposições e são feitas com base nas informações <strong>de</strong> que atualmente dispomos.Nossas estimativas e <strong>de</strong>clarações futuras po<strong>de</strong>m ser influencia<strong>da</strong>s por diversos fatores, incluindo:• nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> prestar serviços <strong>de</strong> saneamento básico em condições a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s;• nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> competir com êxito e manter a direção <strong>de</strong> nossos negócios e operações nofuturo;• nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> estratégias operacionais e planos <strong>de</strong> investimento, e nossahabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> obter financiamento quando necessário e em condições razoáveis;• nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> nossos financiamentos;• a implementação <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s exigi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com os nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão;• limitações para promover aumentos <strong>de</strong> nossas tarifas;• a adoção <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s por parte do po<strong>de</strong>r conce<strong>de</strong>nte, incluindo qualquer ato unilateral, taiscomo extinção antecipa<strong>da</strong> <strong>da</strong>s nossas Concessões;• a alteração <strong>da</strong> conjuntura econômica, política e <strong>de</strong> negócios no Brasil, tais como os índices <strong>de</strong>crescimento econômico, flutuações nas taxas <strong>de</strong> câmbio ou inflação;• intervenções governamentais, resultando em alterações no ambiente econômico, fiscal,tarifário ou regulatório no Brasil;• interesses do nosso acionista controlador, o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais;• nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> receber valores a nós <strong>de</strong>vidos por nossos clientes, incluindo nossoacionista controlador e municípios que aten<strong>de</strong>mos;• nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> obter Concessões adicionais e <strong>de</strong> renovar nossas atuais Concessões,quando dos respectivos vencimentos;• o tamanho e o crescimento <strong>de</strong> nossa base <strong>de</strong> clientes;16


SUMÁRIO DA COMPANHIAApresentamos a seguir um sumário <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, informações financeiras, operacionais,realizações, bem como <strong>de</strong> nossos pontos fortes e estratégias. Este Sumário não contém to<strong>da</strong>s asinformações que o investidor <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar antes <strong>de</strong> tomar sua <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> investimento. O investidor<strong>de</strong>ve ler atentamente todo o <strong>Prospecto</strong> para uma melhor compreensão <strong>da</strong>s nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e <strong>da</strong>presente <strong>Oferta</strong> Global, especialmente as informações conti<strong>da</strong>s nas seções “Fatores <strong>de</strong> Risco” e“Análise e Discussão <strong>da</strong> Administração sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais”,respectivamente nas páginas 43 e 92 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, e nas nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras erespectivas notas explicativas, também incluí<strong>da</strong>s neste <strong>Prospecto</strong>.Visão GeralSomos a empresa estadual <strong>de</strong> saneamento no Brasil com maior rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> acordo com o critério<strong>de</strong> lucro por patrimônio líquido (return on equity), e a terceira maior pelo critério <strong>de</strong> receitas líqui<strong>da</strong>s,tomando por base os balanços referentes ao exercício <strong>de</strong> 2006 publicados pelas sete maiores empresasdo setor <strong>de</strong> saneamento no Brasil e segundo publicação do jornal Valor Econômico <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007.Além disso, fomos eleitos a melhor companhia <strong>de</strong> saneamento básico do País <strong>de</strong> 2006, a melhorcompanhia do setor <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006 e a melhorempresa nacional no setor <strong>de</strong> saneamento e limpeza <strong>de</strong> 2004 e 2006, segundo diversos critérios, <strong>de</strong>ntreos quais a estrutura <strong>de</strong> capital, a lucrativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a liqui<strong>de</strong>z e o <strong>de</strong>sempenho econômico-financeiro. Taisavaliações foram feitas, respectivamente, pela Revista Conjuntura Econômica, <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção GetúlioVargas em 2007, pela publicação “IstoÉ Dinheiro” em 2005, 2006 e 2007 e pela Gazeta Mercantil emconjunto com o IBMEC em 2005 e 2007.Nossas principais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s compreen<strong>de</strong>m serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamentosanitário, incluindo planejamento, elaboração <strong>de</strong> projetos, execução, ampliação, remo<strong>de</strong>lagem e exploração <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> saneamento. Adicionalmente, conduzimos ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> cooperação técnica em diversosmunicípios do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais (inclusive naqueles em que não possuímos concessões), no município<strong>de</strong> Cuiabá, no Paraguai e em Angola. No exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, registramosreceita líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> R$1.863,5 milhões, EBITDA Ajustado <strong>de</strong> R$763,0 milhões (margem EBITDA ajusta<strong>da</strong> <strong>de</strong>40,2%) e lucro líquido <strong>de</strong> R$329,3 milhões. No exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, registramosreceita líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> R$1.681,9 milhões, EBITDA Ajustado <strong>de</strong> R$656,2 milhões (margem EBITDA ajusta<strong>da</strong> <strong>de</strong>38,3%) e lucro líquido <strong>de</strong> R$356,4 milhões. Para maiores informações, vi<strong>de</strong> seções “Análise e Discussão <strong>da</strong>Administração sobre as Informações Financeiras e os Resultados Operacionais” e “Informações Financeiras eOperacionais Seleciona<strong>da</strong>s”, respectivamente nas páginas 92 e 88 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Concentramos nossa atuação no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, que é o terceiro estado economicamente maisprodutivo do País, responsável por aproxima<strong>da</strong>mente 9,0% do PIB brasileiro, segundo <strong>da</strong>dos do IBGE <strong>de</strong>2005. Em 2005, segundo a Fun<strong>da</strong>ção João Pinheiro, o PIB do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais cresceu 4,0%,crescimento este superior ao crescimento do PIB nacional, <strong>de</strong> 3,2%. O Estado <strong>de</strong> Minas Gerais conta comuma população total estima<strong>da</strong> <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 19,5 milhões <strong>de</strong> habitantes (e uma população urbana <strong>de</strong>aproxima<strong>da</strong>mente 16,5 milhões <strong>de</strong> habitantes), segundo <strong>da</strong>dos do IBGE <strong>de</strong> 2006. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, possuíamos Concessões para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água em 611 municípios, sendo610 se<strong>de</strong>s municipais e 425 vilas e povoados, totalizando 1.035 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, aten<strong>de</strong>ndo a aproxima<strong>da</strong>mente12,0 milhões <strong>de</strong> clientes. Na mesma <strong>da</strong>ta, possuíamos Concessões para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamentosanitário em 184 municípios, sendo 180 se<strong>de</strong>s municipais e 122 vilas e povoados, totalizando 302 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s,aten<strong>de</strong>ndo a aproxima<strong>da</strong>mente 6,2 milhões <strong>de</strong> clientes. Tal atendimento é realizado por meio <strong>de</strong>18


• Geração <strong>de</strong> caixa consistente e soli<strong>de</strong>z financeira. Nossa geração <strong>de</strong> caixa consistente esoli<strong>de</strong>z financeira nos permitem acessar fontes <strong>de</strong> financiamento em condições favoráveis paraa implementação <strong>da</strong> nossa estratégia <strong>de</strong> crescimento. O nosso EBITDA Ajustado foi <strong>de</strong> 763,0milhões em 2007, R$656,2 milhões em 2006 e R$586,5 milhões em 2005, com margensajusta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 40,2%, 38,3% e 38,9%, respectivamente. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, nossosendivi<strong>da</strong>mentos financeiros bruto e líquido eram <strong>de</strong> R$1.459,1 milhões e R$469,2 milhões,respectivamente, equivalentes a 1,9 e 0,6 vezes o EBITDA Ajustado <strong>de</strong> 2007.• Percentual relevante <strong>da</strong> receita proveniente <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> longo prazo. Praticamente to<strong>da</strong>nossa receita <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário está ampara<strong>da</strong> porinstrumentos formais <strong>de</strong> longo prazo – i.e. Contratos <strong>de</strong> Concessão e, no caso do Município <strong>de</strong>Belo Horizonte, pelo Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, sendoque, em 2007, 79% <strong>de</strong> nossa receita bruta <strong>de</strong>correram <strong>de</strong> instrumentos formais com vigênciaremanescente não inferior a 15 anos, incluindo a receita proveniente dos municípios quecompõem a região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte.• Disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos hídricos. O Estado <strong>de</strong> Minas Gerais possui recursos hídricos <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e em abundância. Diferentemente <strong>de</strong> outras companhias <strong>de</strong> saneamento do País,possuímos outorga para utilização <strong>da</strong> água <strong>da</strong> maioria dos mananciais, inclusive dosprincipais, que utilizamos como fontes <strong>de</strong> recursos hídricos, bem como a proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> ou odireito <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> quase todos os terrenos on<strong>de</strong> se encontram tais mananciais. Dessa forma,conseguimos preservar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong> nossos mananciais (fontes <strong>de</strong> nossosrecursos hídricos), evitando a invasão dos terrenos e o <strong>de</strong>smatamento <strong>da</strong>s áreas próximas. Adisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos hídricos, combina<strong>da</strong> com nossa política <strong>de</strong> preservação ambiental,permitiu-nos evitar a implementação <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> racionamento nos últimos 17 anos.• Excelência técnica e operacional. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, possuíamos concessões paraprestar serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água em 611 municípios do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, quepossui um território <strong>de</strong> 586,5 mil km². Na mesma <strong>da</strong>ta, possuíamos concessões para prestarserviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário em 184 <strong>de</strong>sses 611 municípios. Nosso sistema <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água conta com centenas <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água (ETAs),conecta<strong>da</strong>s a 39,7 mil km <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição, aten<strong>de</strong>ndo a aproxima<strong>da</strong>mente 12,0 milhões<strong>de</strong> clientes. Na mesma <strong>da</strong>ta operávamos, ain<strong>da</strong>, 13,2 mil km <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s coletoras <strong>de</strong> esgotosanitário, aten<strong>de</strong>ndo a aproxima<strong>da</strong>mente 6,2 milhões <strong>de</strong> clientes. To<strong>da</strong> essa infra-estrutura estáassocia<strong>da</strong> a uma complexa estrutura organizacional que possui um <strong>de</strong>sempenho técnicooperacional <strong>de</strong> elevado padrão <strong>de</strong> excelência. Segundo o SNIS 2006, estamos entre ascompanhias com os melhores índices operacionais <strong>de</strong>ntre as empresas estaduais do setor <strong>de</strong>saneamento no Brasil, <strong>de</strong>ntre os quais <strong>de</strong>stacamos: per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 264,2 litros por ligação/dia <strong>de</strong>água, 96,3% <strong>de</strong> macromedição (mensuração do volume <strong>de</strong> água efetivamente produzido pornossas ETAs) e 99,8% <strong>de</strong> hidrometração (mensuração do consumo <strong>de</strong> nossos clientes).• Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> reconheci<strong>da</strong> na prestação <strong>de</strong> serviços. Acreditamos seguir os mais altos padrões <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> na prestação <strong>de</strong> nossos serviços, o que nos tem assegurado um alto reconhecimentopor nossos clientes, conforme pesquisa encomen<strong>da</strong><strong>da</strong> em 2006 por nós ao instituto VoxPopuli, que indica uma aprovação <strong>de</strong> nossos serviços <strong>de</strong> 82%. Tal fato é evi<strong>de</strong>nciado pelaescolha <strong>da</strong> COPASA pela Empresa Pública <strong>de</strong> Águas <strong>de</strong> Angola – EPAL, pela Empresa <strong>de</strong>Serviços Sanitários do Paraguai – ESSAP e pela Prefeitura <strong>de</strong> Cuiabá, capital do Estado doMato Grosso do Sul, para a celebração <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> cooperação técnica para transferência<strong>de</strong> conhecimento e <strong>de</strong> tecnologia. Acreditamos que essa reconheci<strong>da</strong> excelência com relação à22


prestação <strong>de</strong> nossos serviços possibilita-nos a manutenção <strong>de</strong> nossos clientes, um bomrelacionamento com os po<strong>de</strong>res conce<strong>de</strong>ntes e a expansão <strong>de</strong> nossos negócios.• Base <strong>de</strong> clientes diversifica<strong>da</strong> e pulveriza<strong>da</strong> com baixo índice <strong>de</strong> inadimplência. Nossa base <strong>de</strong>clientes é muito diversifica<strong>da</strong> e pulveriza<strong>da</strong>, incluindo órgãos governamentais, empresaspriva<strong>da</strong>s e pessoas físicas, o que aju<strong>da</strong> a reduzir nossa <strong>de</strong>pendência ou exposição a um<strong>de</strong>terminado cliente ou grupo <strong>de</strong> clientes. Em 2007, nossos 15 maiores clientes respon<strong>de</strong>rampor apenas 5,4% <strong>de</strong> nossa receita bruta total. Além disso, possuímos um dos menores índices<strong>de</strong> inadimplência entre as companhias estaduais <strong>de</strong> saneamento do Brasil, como conseqüência<strong>da</strong> eficiência <strong>de</strong> nosso sistema <strong>de</strong> cobrança. Nossos índices <strong>de</strong> inadimplência vêm diminuindo<strong>de</strong> maneira constante nos últimos anos, tendo atingido 1,6% no exercício social encerrado em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e no exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.Principais EstratégiasDentro <strong>de</strong> nossos objetivos estratégicos, buscamos expandir e aperfeiçoar nossas operações <strong>de</strong> forma amaximizar valor para nossos acionistas e cumprir nossa missão <strong>de</strong> prover soluções em saneamentomediante a cooperação técnica e a prestação <strong>de</strong> serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário. Dessa forma, contribuímos para a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, <strong>da</strong>s condiçõesambientais e do <strong>de</strong>senvolvimento econômico-social <strong>da</strong>s áreas on<strong>de</strong> atuamos.Para alcançar tais objetivos, nossas estratégias são as seguintes:• Expandir nossa atuação no setor <strong>de</strong> saneamento no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Preten<strong>de</strong>moscontinuar a expansão <strong>de</strong> nossa atuação no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais através <strong>da</strong> implementação<strong>da</strong>s seguintes metas para o período <strong>de</strong> 2008 a 2010:(i)(ii)(iii)operar to<strong>da</strong>s as Concessões <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário obti<strong>da</strong>saté 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 que ain<strong>da</strong> não estavam em operação (26 se<strong>de</strong>s municipaisem abastecimento <strong>de</strong> água e 84 se<strong>de</strong>s municipais em esgotamento sanitário adicionais).Com relação a esta meta, 46% <strong>da</strong> população relaciona<strong>da</strong> às concessões <strong>de</strong> águapassaram a ser atendi<strong>da</strong>s em 2007 e nossa expectativa é <strong>de</strong> que 83% <strong>da</strong> populaçãorelaciona<strong>da</strong> a essas Concessões passem a ser atendi<strong>da</strong>s até o fim do primeiro semestre<strong>de</strong> 2008. Com relação aos serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário, 35% <strong>da</strong> população foiatendi<strong>da</strong> em 2007 e nossa expectativa é <strong>de</strong> que 76% <strong>da</strong> população relaciona<strong>da</strong> a essasConcessões passem a ser atendi<strong>da</strong>s até o fim do primeiro semestre <strong>de</strong> 2008;aumentar, até 2010, o índice <strong>de</strong> atendimento <strong>da</strong> população <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s on<strong>de</strong> jáoperamos para 100,0% no caso <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e 95,0% para os serviços <strong>de</strong>esgotamento sanitário. No que tange a este objetivo, o índice <strong>de</strong> atendimento era <strong>de</strong>97,8% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, um aumento <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 847 mil pessoascom relação ao ano <strong>de</strong> 2005. No caso <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário, em 2007, oíndice <strong>de</strong> atendimento se manteve na faixa <strong>de</strong> 82,0%, sendo que a população atendi<strong>da</strong>nesse período aumentou em aproxima<strong>da</strong>mente 653 mil pessoas;atingir, até 2010, a cobrança <strong>da</strong> tarifa plena referente ao esgotamento sanitário nosmunicípios on<strong>de</strong>, por não tratarmos os esgotos, praticamos <strong>de</strong>scontos sobre asrespectivas tarifas. Com relação a esta meta, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, faturávamos23


serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário em 109 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sendo que praticávamos a tarifaplena <strong>de</strong> esgotamento sanitário em 37 <strong>de</strong>las. Entre as 72 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s nas quais não hácobrança <strong>da</strong> tarifa integral, 15 possuem ETEs concluí<strong>da</strong>s e em fase pré-operacional, 15encontram-se com as ETEs em obras, 18 estão em com o projeto aguar<strong>da</strong>ndo arealização <strong>de</strong> licitação para a construção <strong>da</strong>s ETEs e as <strong>de</strong>mais não possuem projetosconcluídos;(iv)(v)obter, até 2010, as Concessões para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário em(i) 51 municípios com população superior a 15 mil habitantes, dos quais já celebramosContratos <strong>de</strong> Concessão com seis e, ain<strong>da</strong>, (ii) outros 108 municípios com populaçãoinferior a 15 mil habitantes, dos quais já celebramos seis Contratos <strong>de</strong> Concessão; eobter, até 2010, as Concessões para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário em 33 municípios do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais com população superiora 15 mil habitantes, nos quais ain<strong>da</strong> não atuamos. Com relação a esta meta, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2005, duas Concessões foram assumi<strong>da</strong>s para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água, sendo que, em uma <strong>de</strong>las também foi outorga<strong>da</strong> Concessão para aprestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário.• Continuar a melhorar a eficiência e a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> nossos serviços. Por meio <strong>de</strong>nossa atual política <strong>de</strong> gestão, preten<strong>de</strong>mos continuar aprimorando, através <strong>de</strong> investimentoscontínuos, a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos serviços e dos procedimentos operacionais que adotamos. Em linhacom essa estratégia implementamos, em 2003, o “Programa <strong>de</strong> Redução <strong>de</strong> Per<strong>da</strong>s”, por meiodo qual buscamos, <strong>de</strong>ntre outros objetivos, implantar um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão integra<strong>da</strong> <strong>de</strong>combate às per<strong>da</strong>s, acompanhar a evolução dos indicadores <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água e implementarações para a eliminação <strong>da</strong>s causas mais freqüentes <strong>de</strong>stas per<strong>da</strong>s, com um investimento totalestimado em R$155,9 milhões até 2010. Adicionalmente implantamos, em 2006, um“Programa <strong>de</strong> Caracterização dos Lodos Gerados” que contempla a a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>composição do lodo gerado no tratamento do esgoto, melhorando, conseqüentemente, a suadisposição final. Também está em curso o “Programa Caça-Esgoto”, que tem como objetivoi<strong>de</strong>ntificar e corrigir os lançamentos in<strong>de</strong>vidos <strong>de</strong> esgoto, interligando-os ao sistema <strong>de</strong>esgotamento sanitário, com investimentos previstos <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$703,0 milhões,até 2010. Visamos atuar <strong>de</strong> forma segura, rápi<strong>da</strong> e eficiente no atendimento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> nossos clientes e na oferta <strong>de</strong> novos produtos e serviços. Acreditamos que, atuando <strong>de</strong>ssaforma, po<strong>de</strong>mos assegurar a satisfação e a fi<strong>de</strong>lização <strong>de</strong> nossa base <strong>de</strong> clientes.• Continuar a melhorar nosso sistema <strong>de</strong> gestão. Preten<strong>de</strong>mos continuar com nossa política <strong>de</strong>aprimoramento <strong>de</strong> gestão. A partir <strong>de</strong> 2003, acreditamos ter <strong>da</strong>do um salto qualitativo com aimplantação do nosso planejamento estratégico, o qual estabeleceu objetivos, metas e açõesestratégicas para a orientação <strong>de</strong> nossos negócios. Por meio <strong>de</strong>sse plano, que é revisado <strong>de</strong>tempos em tempos, estabelecemos indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho que afetam parte <strong>da</strong>remuneração dos nossos empregados. Em linha com essa estratégia, entrou em operação, emoutubro <strong>de</strong> 2006, um programa <strong>de</strong> gestão integra<strong>da</strong>, com o qual implantamos o sistema <strong>de</strong>gestão empresarial, utilizando o software <strong>de</strong> gestão do tipo ERP (Enterprise ResourcePlanning), que resultou em melhoria significativa <strong>de</strong> nossos processos e controles internos.Além disso, buscamos constantemente implementar novas medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> custos, comvistas a reduzir nossas <strong>de</strong>spesas com serviços e materiais.24


• Fortalecer a nossa marca associa<strong>da</strong> a serviços e produtos <strong>de</strong> alta quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Preten<strong>de</strong>mospromover o fortalecimento <strong>da</strong> marca “COPASA” através <strong>da</strong> associação <strong>de</strong>sta a produtos eserviços <strong>de</strong> alta quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Nesse sentido, em razão do reconhecimento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> nossotrabalho, estabelecemos convênios <strong>de</strong> cooperação com parceiros, o que resulta em aumento <strong>de</strong>nossa exposição no Brasil e no exterior. Adicionalmente, a Copasa Águas Minerais representauma oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios que nos permite explorar comercialmente quatro fontes <strong>de</strong> águamineral <strong>de</strong> reconheci<strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, duas <strong>da</strong>s quais foram classifica<strong>da</strong>s, em pesquisa realiza<strong>da</strong>em 1997, pela Revista Exame VIP, entre as três águas minerais gasosas <strong>de</strong> melhor quali<strong>da</strong><strong>de</strong>disponíveis no Brasil (entre nacionais e importa<strong>da</strong>s oferta<strong>da</strong>s no mercado paulista à época),com <strong>de</strong>staque para as fontes Cambuquira e Caxambu, classifica<strong>da</strong>s na pesquisa em segundo eterceiro lugares, respectivamente.• Continuar a expandir nossa atuação fora do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Preten<strong>de</strong>mos continuarexpandindo nossa atuação mediante cooperação técnica com municípios fora do Estado <strong>de</strong>Minas Gerais e do Brasil, bem como com o setor privado, utilizando nossa reconheci<strong>da</strong>capacitação técnica para prover soluções diversifica<strong>da</strong>s na área <strong>de</strong> saneamento. Preten<strong>de</strong>mos,ain<strong>da</strong>, caso surjam oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s que aten<strong>da</strong>m aos nossos padrões <strong>de</strong> rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, operarsistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário fora do Estado <strong>de</strong> Minas Geraisutilizando, para tanto, nossa expertise gerencial e operacional.Acreditamos que nossa estratégia global, embasa<strong>da</strong> nas estratégias acima cita<strong>da</strong>s, nos permitirá aten<strong>de</strong>ra <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento com melhor quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e, ao mesmo tempo, melhorar nossosresultados operacionais e nossa situação econômico-financeira.25


SUMÁRIO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E OPERACIONAISApresentamos a seguir um sumário <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras e operacionais para ca<strong>da</strong> umdos períodos indicados que <strong>de</strong>ve ser lido em conjunto com as <strong>de</strong>monstrações contábeis e respectivasnotas explicativas e as informações forneci<strong>da</strong>s na seção “Análise e Discussão <strong>da</strong> Administração sobre aSituação Financeira e os Resultados Operacionais”, na página 92 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.As <strong>de</strong>monstrações financeiras relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,2006 e 2005, prepara<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com as Práticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasil, incluí<strong>da</strong>s no presente<strong>Prospecto</strong>, foram audita<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com as normas brasileiras <strong>de</strong> auditoria, pela Deloitte ToucheTohmatsu Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, que emitiu pareceres <strong>de</strong> auditoria sem ressalvas e com parágrafo<strong>de</strong> ênfase, em 2007, e com ressalvas e parágrafo <strong>de</strong> ênfase, em 2006 e 2005, conforme sumarizadoabaixo e indicado nas <strong>de</strong>monstrações financeiras anexas a este <strong>Prospecto</strong>.O passivo atuarial <strong>de</strong>corrente do plano <strong>de</strong> benefícios pós-emprego mantido junto à Previminas -Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> Social <strong>de</strong> Minas Gerais e por nós patrocinado foi objeto <strong>de</strong> ressalva que noparecer <strong>de</strong> nossos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes nas <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes aos exercícios findosem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 e 2006. A Previminas proce<strong>de</strong>u unilateralmente a <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nçasnas premissas atuariais no exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, que culminaram na apresentação<strong>de</strong> déficit consignado nas suas <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong> R$114,7 milhões, o qual não reconhecemosà época como sendo <strong>de</strong> nossa responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, não tendo sido possível <strong>de</strong>terminar se algum passivo<strong>de</strong>veria ter sido registrado em nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Em 2006,proce<strong>de</strong>mos aos cálculos do passivo atuarial mantido na Previminas, o qual totalizou aproxima<strong>da</strong>menteR$209 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Efetuamos o cálculo atuarial <strong>da</strong> parcela atribuível aosexercícios <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 consi<strong>de</strong>rando o rendimento real dosativos do plano para <strong>de</strong>terminação dos ganhos atuariais e <strong>de</strong> valores estimados para a <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong>sper<strong>da</strong>s atuariais. Referido procedimento culminou com a precipitação <strong>de</strong> ganhos atuariais e com odiferimento <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s atuariais para o futuro, o que não é aceito pelas práticas contábeis adota<strong>da</strong>s noBrasil. Nas <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, em razão <strong>de</strong> exigência <strong>da</strong> CVM, proce<strong>de</strong>mos aos ajustes necessários para conformar nossa práticaàs práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil, razão pela qual o parecer <strong>de</strong> nossos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes nãocontém qualquer qualificação sobre o assunto. Conseqüentemente, as <strong>de</strong>monstrações financeiras dosexercícios <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 apresentaram as diferençasi<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s a seguir, líqui<strong>da</strong>s dos efeitos tributários: (i) o passivo não circulante em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2005, no montante <strong>de</strong> R$1.156,9 milhões, está a menor em R$14,1 milhões, (ii) o resultado do exercíciofindo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, no montante <strong>de</strong> R$288,6 milhões, está a maior em R$9,3 milhões, (iii)o patrimônio líquido em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, no montante <strong>de</strong> R$2.057,6 milhões, está a maior emR$9,3 milhões; (iv) o passivo não circulante em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, no montante <strong>de</strong> R$1.129,6milhões, está a menor em R$33,2 milhões, (v) o resultado do exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2006, no montante <strong>de</strong> R$356,4 milhões, está a maior em R$12,6 milhões, e (vi) o patrimônio líquido em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, no montante <strong>de</strong> R$3.257,0 milhões, está a maior em R$21,9 milhões.O parecer dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes sobre nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes ao exercício findoem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 incluía um parágrafo <strong>de</strong> limitação <strong>de</strong> escopo relacionado à utilização <strong>de</strong>créditos presumidos <strong>da</strong> COFINS. Em setembro <strong>de</strong> 2007, foi concluído estudo conduzido por nossoconsultor externo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, que resultou no refinamento <strong>da</strong> estimativa <strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculo dos referidostributos, com o conseqüente ajuste nas <strong>de</strong>monstrações financeiras em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, motivo peloqual o parecer dos nossos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes não inclui qualquer menção com relação a esse assunto.26


Os pareceres dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes sobre as nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes aosexercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, 2006 e 2005 incluem parágrafo <strong>de</strong> ênfase relacionado àexigibili<strong>da</strong><strong>de</strong> do ICMS em nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sendo que enten<strong>de</strong>mos que esta cobrança <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> leiespecífica para nossos serviços prestados. Até o presente momento, não há nenhuma <strong>de</strong>finição porparte do Po<strong>de</strong>r Executivo exigindo a cobrança do referido imposto, bem como este não é parteintegrante do cálculo tarifário <strong>da</strong> Companhia, o qual é promulgado pelo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.Conseqüentemente, referido imposto não vem sendo cobrado dos consumidores e tampouco repassadoao Governo Estadual.Iniciamos a elaboração <strong>da</strong>s Demonstrações Financeiras Consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s a partir do terceiro trimestre <strong>de</strong>2007, as quais foram prepara<strong>da</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a Norma e Procedimento <strong>de</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> n.º21 (NPC 21) - Normas <strong>de</strong> Consoli<strong>da</strong>ção, emiti<strong>da</strong> pelo IBRACON, em março <strong>de</strong> 1982, assim como aInstrução CVM nº 247, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1996, e incluem as <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>da</strong>s empresasmenciona<strong>da</strong>s na nota explicativa n.º 08 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras.Informações <strong>da</strong>s Demonstrações do ResultadoA tabela a seguir apresenta nossos resultados operacionais auditados relativos aos três últimosexercícios sociais.DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIOExercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005(R$ milhões)Receitas dos serviços <strong>de</strong> água 1.559,2 1.324,0 1.133,1Receitas dos serviços <strong>de</strong> esgoto 517,6 541,0 504,5Receita operacional bruta 2.076,8 1.865,0 1.637,6Deduções <strong>da</strong> receita operacional bruta (213,4) (183,1) (161,0)Receita operacional líqui<strong>da</strong> 1.863,5 1.681,9 1.476,6Custos dos serviços prestados (886,1) (756,4) (678,2)Lucro bruto 977,3 925,5 798,4Despesas comerciais (118,3) (147,5) (140,2)Despesas gerais e administrativas (288,8) (308,4) (292,2)Outras receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais (126,5) (12,6) 9,8Resultado financeiro líquido 48,4 66,3 (0,3)Juros sobre capital próprio (79,2) (90,7) (157,0)Resultado não operacional - (0,8) (1,4)Lucro (prejuízo) antes do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social 412,9 431,6 217,1Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social (142,0) (142,0) (65,9)Participação dos empregados (20,8) (23,9) (19,5)Reversão dos juros sobre capital próprio 79,2 90,7 157,0Lucro (prejuízo) líquido (1) 329,3 356,4 288,6(1) Conforme explicado na nota explicativa n.º 27 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s referentes ao exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, anexas a este<strong>Prospecto</strong>, proce<strong>de</strong>mos a ajustes relacionados ao nosso plano <strong>de</strong> previdência complementar <strong>de</strong> forma a uniformizar o reconhecimento dos ganhos e per<strong>da</strong>s autuariais relaciona<strong>da</strong>s a este.Em razão <strong>de</strong>sses ajustes, o lucro líquido do exercício <strong>de</strong> 2006 está a maior em R$33,2 milhões.27


Balanço PatrimonialAtivo circulanteEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>BALANÇO PATRIMONIAL 2007 2006 2005(R$ milhões)Disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s 989,9 830,3 63,1Contas a receber <strong>de</strong> clientes 335,8 257,9 229,7Estoques 28,1 26,7 21,3Impostos a recuperar 8,7 17,8 10,8Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos 0,4 0,0 0,0Despesas Antecipa<strong>da</strong>s 5,5 0,0 4,6Créditos diversos 8,0 7,5 7,3Total do ativo circulante 1.376,3 1.140,2 336,8Não circulanteRealizável a longo prazo:Contas a receber <strong>de</strong> clientes 185,6 172,1 146,4Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos 52,4 17,5 19,9Depósitos judiciais 13,9 2,2 0,9Caução em garantia <strong>de</strong> financiamentos 50,7 34,3 32,4Créditos diversos 39,6 19,3 18,8Investimentos 1,2 1,0 1,0Imobilizado 3.859,2 3.376,9 2.975,6Intangível 182,9 161,1 54,6Diferido 3,2 0,0 0,0Total do ativo não circulante 4.388,7 3.784,4 3.249,6Total do ativo 5.765,0 4.924,6 3.586,4Passivo circulanteEmpréstimos e financiamentos 95,8 90,0 84,0Debêntures 48,6 20,8 7,1Fornecedores 93,3 122,3 77,9Impostos, taxas e contribuições 34,2 27,2 22,7Provisões tributárias 5,4 0,0 0,0Provisão para férias 51,1 48,0 37,2Participação dos empregados nos lucros 20,8 23,9 19,5Provisões para Contingências 0,0 16,0 12,2Juros sobre o capital próprio 77,1 87,7 54,2Convênio <strong>de</strong> cooperação técnica 37,7 51,3 8,2Plano <strong>de</strong> previdência complementar 12,9 10,0 11,0Energia Elétrica 33,1 13,9 12,7Obrigações diversas 12,5 26,9 25,3Total do passivo circulante 522,5 538,0 372,0Não circulanteExigível a longo prazo:Empréstimos e financiamentos 765,3 663,0 664,1Debêntures 549,4 259,8 184,9Provisões para Contingências 32,7 0,0 0,0Provisões tributárias 104,8 0,0 0,0Plano <strong>de</strong> previdência complementar 153,9 103,3 94,5Energia Elétrica 59,7 66,1 73,3Adiantamento para futuro aumento <strong>de</strong> capital 8,8 0,0 102,8Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos 15,9 17,5 19,9Obrigações diversas 40,6 19,9 17,4Total do passivo não circulante 1.731,1 1.129,6 1.156,928


Patrimônio líquidoEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>BALANÇO PATRIMONIAL 2007 2006 2005(R$ milhões)Capital social 2.632,2 2.632,2 1.716,0Reservas <strong>de</strong> capital 70,4 47,4 29,9Reservas <strong>de</strong> lucros 808,8 577,4 311,7Total do patrimônio líquido 3.511,4 3.257,0 2.057,6Total do passivo e patrimônio líquido 5.765,0 4.924,6 3.586,4EBITDAExercício encerrado emEBITDA31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005(R$ milhões)Lucro Líquido 1 329,3 356,4 288,6Provisão IR e Contribuição Social 142,0 142,0 65,9Resultado não Operacional 0,0 0,8 1,4Amortização e Depreciação 222,3 199,4 210,7Participação dos Empregados no Lucro 20,8 23,9 19,5Resultado Financeiro (48,4) (66,3) 0,4EBITDA 2 666,1 656,2 586,5Margem EBITDA 3 35,1% 38,3% 38,9%Itens não recorrentes:Provisão tributária referente a créditos <strong>de</strong> IPI 4 64,6 0,0 0,0Provisão tributária referente a PIS/PASEP e COFINS 5 32,3 0,0 0,0EBITDA Ajustado 6 763,0 656,2 586,5Margem EBITDA Ajusta<strong>da</strong> 7 40,2% 38,3% 38,9%(1) Conforme explicado na nota explicativa n.º 27 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s referentes ao exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, anexas a este <strong>Prospecto</strong>,proce<strong>de</strong>mos a ajustes relacionados ao nosso plano <strong>de</strong> previdência complementar <strong>de</strong> forma a uniformizar o reconhecimento dos ganhos e per<strong>da</strong>s autuariais relaciona<strong>da</strong>s a este. Em razão <strong>de</strong>sses ajustes,o lucro líquido do exercício <strong>de</strong> 2006 está a maior em R$33,2 milhões.(2) O EBITDA, conforme calculado por nós, é igual ao lucro (prejuízo) líquido antes do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social, <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas financeiras líqui<strong>da</strong>s, do resultado não operacional, <strong>da</strong>s<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização e <strong>da</strong> participação dos empregados nos lucros. Em razão <strong>de</strong> não serem consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s, para o seu cálculo, as <strong>de</strong>spesas e receitas com juros (financeiras), o imposto<strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e a contribuição social, o resultado não operacional, a participação dos empregados nos lucros e a <strong>de</strong>preciação e amortização, o EBITDA funciona como um indicador <strong>de</strong> nosso <strong>de</strong>sempenhoeconômico geral, que não é afetado por flutuações nas taxas <strong>de</strong> juros, alterações <strong>da</strong> carga tributária do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e <strong>da</strong> contribuição social ou dos níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização.Conseqüentemente, acreditamos que o EBITDA funciona como uma ferramenta significativa para comparar, periodicamente, nosso <strong>de</strong>sempenho operacional, bem como para embasar <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s<strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> natureza administrativa. Acreditamos que o EBITDA permite uma melhor compreensão não só sobre o nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro, como também sobre a nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>cumprir com nossas obrigações passivas e <strong>de</strong> obter recursos para nossas <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital e para nosso capital <strong>de</strong> giro. O EBITDA, no entanto, apresenta limitações que prejudicam a sua utilizaçãocomo medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> nossa lucrativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, em razão <strong>de</strong> não consi<strong>de</strong>rar <strong>de</strong>terminados custos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> nossos negócios, que po<strong>de</strong>riam afetar, <strong>de</strong> maneira significativa, os nossos lucros, tais como<strong>de</strong>spesas financeiras, tributos, <strong>de</strong>preciação, <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital e outros encargos relacionados.(3) A Margem EBITDA é calcula<strong>da</strong> com base na receita líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> serviços, que correspon<strong>de</strong> à receita operacional líqui<strong>da</strong> acresci<strong>da</strong> <strong>de</strong> outras receitas operacionais, sendo essas outras receitasoperacionais correspon<strong>de</strong>ntes a R$30,8 milhões em 2005, R$31,5 milhões em 2006 e 33,6 milhões em 2007.(4) Relaciona<strong>da</strong> à aquisição, em 2001, do montante <strong>de</strong> R$65,8 milhões em créditos-prêmio <strong>de</strong> IPI <strong>de</strong> terceiros, com <strong>de</strong>ságio <strong>de</strong> 15,0%, os quais foram utilizados paracompensação <strong>de</strong> débitos tributários próprios. Para maiores informações, ver “Contingências Judiciais e Administrativas – Ações Fiscais”, na página 217 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.(5) Correspon<strong>de</strong> à provisão <strong>de</strong> R$40,2 milhões constituí<strong>da</strong> no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, em face <strong>da</strong> metodologia adota<strong>da</strong> pela Companhia para cálculo <strong>da</strong>parcela do crédito presumido <strong>da</strong> COFINS e do PIS/PASEP. Conforme <strong>de</strong>scrito na nota explicativa nº 17 às <strong>de</strong>monstrações financeiras, foi concluído estudo conduzido porconsultor externo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, que culminou com a revisão <strong>da</strong> estimativa <strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculo dos referidos tributos. Da presente provisão foram <strong>de</strong>duzidos R$7,9 milhõescorrespon<strong>de</strong>ntes à parcela recorrente <strong>da</strong> provisão.(6) EBITDA Ajustado, conforme calculado por nós, é o EBITDA adicionado <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas não recorrentes relaciona<strong>da</strong>s, principalmente, a provisões para per<strong>da</strong>s potenciais empassivos contingentes. O EBITDA Ajustado não é linha <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações financeiras pelas Práticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasil e não representa o fluxo <strong>de</strong> caixa para osperíodos apresentados. O EBITDA Ajustado não tem significado padronizado e nossa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDA Ajustado po<strong>de</strong> não ser comparável à utiliza<strong>da</strong> por outrascompanhias.(7) A Margem EBITDA Ajusta<strong>da</strong> correspon<strong>de</strong> à Margem EBITDA calcula<strong>da</strong> com base no EBITDA Ajustado.29


Informações OperacionaisExercício encerradoem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005Abastecimento <strong>de</strong> água(R$ milhões)Resi<strong>de</strong>ncial 1.058,3 893,5 761,6Industrial 91,5 72,1 61,3Comercial, serviços e outros 199,7 163,0 143,4Po<strong>de</strong>res públicos 147,8 116,8 94,2Total <strong>da</strong> água abasteci<strong>da</strong> – fatura<strong>da</strong> (1) (2) 1.497,3 1.245,4 1.060,5Total <strong>da</strong> água abasteci<strong>da</strong> - arreca<strong>da</strong><strong>da</strong> (3) 1.409,4 1.178,1 1.009,7Esgotamento sanitárioResi<strong>de</strong>ncial 358,6 373,9 346,5Industrial 33,0 31,2 28,6Comercial, serviços e outros 90,4 92,9 87,6Po<strong>de</strong>res públicos 48,0 48,5 42,9Total do esgoto coletado - faturado (1) (2) 530,0 546,5 505,6Total do esgoto coletado – arreca<strong>da</strong>do (3) 502,2 513,7 474,2(1) O total faturado é calculado somando-se os valores <strong>da</strong>s faturas emiti<strong>da</strong>s durante um mês civil, referentes aos meses dos períodos indicados.(2) Os volumes faturados <strong>de</strong> água e esgoto a partir <strong>de</strong> 2006 não são comparáveis com os anos anteriores, em <strong>de</strong>corrência <strong>da</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> política tarifária a partir <strong>de</strong>março <strong>de</strong> 2006, que passou o consumo mínimo a ser faturado por consumidor <strong>de</strong> 10m³ por mês para 6m³ por mês.(3) O total arreca<strong>da</strong>do é calculado somando-se os valores <strong>da</strong>s faturas efetivamente pagas pelos clientes, referentes aos meses dos períodos indicados.30


SUMÁRIO DA OFERTAApresentamos a seguir um sumário com as principais características <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira. Este sumárionão contém to<strong>da</strong>s as informações que o investidor <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir investir em nossasAções. O potencial investidor <strong>de</strong>ve ler cui<strong>da</strong>dosa e atentamente todo este <strong>Prospecto</strong>, incluindo asinformações conti<strong>da</strong>s na seção “Fatores <strong>de</strong> Risco”, na página 43 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, e nas nossas<strong>de</strong>monstrações financeiras e respectivas notas explicativas, antes <strong>de</strong> tomar a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> adquirir nossasAções. Para uma <strong>de</strong>scrição completa dos termos <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, o investidor <strong>de</strong>verá ler a seção“Informações Relativas à <strong>Oferta</strong> Global”, na página 59 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.CompanhiaAcionistas Ven<strong>de</strong>doresCoor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r ou BB-BICoor<strong>de</strong>nador Global ou CitiCoor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>BrasileiraEstruturadorCompanhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais – COPASA MG.A CODEMIG e o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.BB <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A.Citigroup Global Markets Brasil, Corretora <strong>de</strong> Câmbio, Títulose Valores Mobiliários S.A.Citigroup Global Markets Brasil, Corretora <strong>de</strong> Câmbio, Títulose Valores Mobiliários S.A. e BB <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A.<strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> Minas Gerais S.A. - BDMG.Coor<strong>de</strong>nadores Contratados <strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong> S.A. e BES Investimento do Brasil S.A. –<strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento.Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>InternacionalAgentes <strong>de</strong> ColocaçãoInternacionalInstituições Participantes <strong>da</strong><strong>Oferta</strong><strong>Oferta</strong> Global<strong>Oferta</strong> BrasileiraCitigroup Global Markets Inc.<strong>Banco</strong> do Brasil Securities LLC, BB Securities LTD. e E.S.Financial Services, Inc.Os Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, os Coor<strong>de</strong>nadoresContratados e as Corretoras Consorcia<strong>da</strong>s, em conjunto.A <strong>Oferta</strong> Global compreen<strong>de</strong> a <strong>Oferta</strong> Brasileira e a <strong>Oferta</strong>Internacional, sendo que este <strong>Prospecto</strong> refere-seexclusivamente à <strong>Oferta</strong> Brasileira, não <strong>de</strong>vendo ser entendidocomo uma oferta <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> dos GDSs ao público no Brasil.<strong>Oferta</strong> pública <strong>de</strong> distribuição secundária <strong>de</strong> Ações <strong>de</strong> nossaemissão e <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> dos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, a serrealiza<strong>da</strong> no Brasil, em mercado <strong>de</strong> balcão não-organizado,mediante a coor<strong>de</strong>nação dos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Brasileira e a estruturação do Estruturador, e com a participaçãodos Coor<strong>de</strong>nadores Contratados e Corretoras Consorcia<strong>da</strong>s, nostermos <strong>da</strong> Instrução CVM 400. Adicionalmente, o Coor<strong>de</strong>nador31


<strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e os Agentes <strong>de</strong> ColocaçãoInternacional realizarão esforços <strong>de</strong> colocação <strong>da</strong>s Ações noexterior, por meio dos mecanismos <strong>de</strong> investimentoregulamentados pelo CMN, pelo <strong>Banco</strong> Central e pela CVM,sendo, nos Estados Unidos, para investidores institucionaisqualificados, conforme <strong>de</strong>finidos na Regra 144A edita<strong>da</strong> pelaSEC, em operações isentas <strong>de</strong> registro em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com odisposto no Securities Act, e, nos <strong>de</strong>mais países, exceto osEstados Unidos e Brasil, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com osprocedimentos previstos no Regulamento S editado pela SEC,respeita<strong>da</strong> a legislação vigente nesses países. Não haveráregistro <strong>da</strong>s Ações em qualquer agência ou órgão regulador domercado <strong>de</strong> capitais <strong>de</strong> qualquer outro país, exceto o Brasil.<strong>Oferta</strong> InternacionalOpção <strong>de</strong> Ações SuplementaresPúblico-Alvo<strong>Oferta</strong> <strong>de</strong> VarejoEsforços <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> Ações no exterior, a serem coloca<strong>da</strong>sno exterior sob a forma <strong>de</strong> GDSs representa<strong>da</strong>s por GlobalDepositary Shares, segundo a Regra 144A, exclusivamente parainvestidores institucionais qualificados, nos Estados Unidos, nostermos <strong>da</strong> Regra 144A e/ou segundo o Regulamento S, parainvestidores institucionais e não-institucionais, nos termos doRegulamento S, fora dos Estados Unidos <strong>da</strong> América e do Brasil,por meio do Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional, dos Agentes<strong>de</strong> Colocação Internacional e a estruturação do Estruturador, emconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o disposto nas isenções <strong>de</strong> registro previstasna Regra 144A e no Regulamento S, respectivamente. Ca<strong>da</strong> GDScorrespon<strong>de</strong> a três Ações.Opção outorga<strong>da</strong> pelos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores ao Coor<strong>de</strong>nadorGlobal para a distribuição <strong>de</strong> até 2.449.111 Ações Suplementares<strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> dos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, sendo 996.722 ações<strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> CODEMIG e 1.452.389 ações <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> doMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte, correspon<strong>de</strong>ntes a até 15,0% dototal <strong>da</strong>s Ações inicialmente oferta<strong>da</strong>s no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global,nas mesmas condições e preço, nos termos do artigo 24 <strong>da</strong>Instrução CVM 400. As Ações Suplementares serão <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s aaten<strong>de</strong>r eventual excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> que venha a ser constatadono <strong>de</strong>correr <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global. A Opção <strong>de</strong> Ações Suplementarespo<strong>de</strong>rá ser exerci<strong>da</strong> pelo Coor<strong>de</strong>nador Global, após consulta aoCoor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r e ao BDMG, total ou parcialmente, a partir <strong>da</strong><strong>da</strong>ta <strong>de</strong> assinatura do Contrato <strong>de</strong> Distribuição e por um período <strong>de</strong>até 30 dias a contar, inclusive, <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> início <strong>de</strong> negociação <strong>da</strong>sAções <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira na BOVESPA.A <strong>Oferta</strong> Brasileira será direciona<strong>da</strong>, na <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong> Varejo, aosInvestidores Não-Institucionais e, na <strong>Oferta</strong> Institucional, aosInvestidores Institucionais.O montante <strong>de</strong> no mínimo 10,0% e no máximo 15,0% <strong>da</strong>s Açõesobjeto <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, sem consi<strong>de</strong>rar o exercício <strong>da</strong> Opção<strong>de</strong> Ações Suplementares, foi <strong>de</strong>stinado prioritariamente à32


colocação pública junto a Investidores Não-Institucionais querealizaram reservas no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong> Varejo, irrevogáveise irretratáveis, exceto pelo disposto nos Pedidos <strong>de</strong> Reserva,observado o valor mínimo <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong> R$3.000,00 e ovalor máximo <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong> R$300.000,00 por InvestidorNão-Institucional. Os Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira po<strong>de</strong>rão,após consulta ao Estruturador, aumentar a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações<strong>de</strong>stina<strong>da</strong> a <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong> Varejo.<strong>Oferta</strong> InstitucionalPedido <strong>de</strong> ReservaPeríodo <strong>de</strong> ReservaPreço por AçãoAs Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, bem como eventuais sobras <strong>de</strong>Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira aloca<strong>da</strong>s prioritariamente à <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong>Varejo, foram <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a Investidores Institucionais. Não foramadmiti<strong>da</strong>s, para os Investidores Institucionais, reservasantecipa<strong>da</strong>s e não houve valores mínimos ou máximos <strong>de</strong>investimento.Formulário específico preenchido durante o Período <strong>de</strong>Reserva, em caráter irrevogável e irretratável, por InvestidorNão-Institucional que <strong>de</strong>sejou participar <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong> Varejo(seja ele Pessoa Vincula<strong>da</strong> ou não).Foi concedido aos Investidores Não-Institucionais o prazo <strong>de</strong>cinco dias úteis, iniciado em 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008 e encerrado em22 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, inclusive, para a realização dos respectivosPedidos <strong>de</strong> Reserva.R$24,50. O Preço por Ação foi fixado com base no resultado doProcedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, conduzido pelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong><strong>Oferta</strong> Brasileira e pelo Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional eacompanhado pelo Estruturador, em consonância com o dispostonos artigos 23, parágrafo 1º e 44 <strong>da</strong> Instrução CVM 400, e <strong>de</strong>acordo com o artigo 170, §1º, inciso III, <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s porAções. A escolha do critério para <strong>de</strong>terminação do Preço por Ação éjustifica<strong>da</strong> pelo fato <strong>de</strong> que o Preço por Ação não promoverá adiluição injustifica<strong>da</strong> dos então acionistas <strong>da</strong> Companhia e <strong>de</strong> que asAções serão distribuí<strong>da</strong>s por meio <strong>de</strong> oferta pública, em que o valor<strong>de</strong> mercado <strong>da</strong>s Ações foi aferido tendo como parâmetro (i) acotação <strong>da</strong>s ações ordinárias <strong>de</strong> emissão <strong>da</strong> Companhia naBOVESPA; e (ii) o resultado do Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding,que reflete o valor pelo qual os Investidores Institucionaisapresentaram suas intenções <strong>de</strong> investimento no contexto <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Global. Os Investidores Não Institucionais que a<strong>de</strong>riram à <strong>Oferta</strong>Brasileira não participaram do Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, e,portanto, não participaram <strong>da</strong> fixação do Preço por Ação.33


Investidores Institucionais quesejam Pessoas Vincula<strong>da</strong>sValor Total <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> GlobalGarantia Firme <strong>de</strong> Liqui<strong>da</strong>çãoPeríodo <strong>de</strong> DistribuiçãoData <strong>de</strong> Liqui<strong>da</strong>çãoNo Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, qualquer or<strong>de</strong>m recebi<strong>da</strong> <strong>de</strong>Investidor Institucional que seja Pessoa Vincula<strong>da</strong> foi cancela<strong>da</strong>pela Instituição Participante <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> que recebeu tal or<strong>de</strong>m,pois foi verificado excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> superior em um terço àquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações oferta<strong>da</strong>s, nos termos do artigo 55 <strong>da</strong>Instrução CVM 400. Os investimentos realizados em <strong>de</strong>corrênciados contratos <strong>de</strong> total return swap não serão consi<strong>de</strong>radosinvestimentos por Pessoas Vincula<strong>da</strong>s para fins <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global(ver “Informações Relativas à <strong>Oferta</strong> Global – Operações comDerivativos (Total Return Swaps)” na página 67 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>).R$400.021.545,00, sem consi<strong>de</strong>rar o exercício <strong>da</strong> Opção <strong>de</strong> AçõesSuplementares, comissões e <strong>de</strong>spesas estima<strong>da</strong>s <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global.As Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira serão coloca<strong>da</strong>s no Brasil pelasInstituições Participantes <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>, coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s pelosCoor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, em regime <strong>de</strong> garantia firme<strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção. A garantia firme <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção consiste naobrigação <strong>de</strong> os Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira adquirirem,no último dia do Período <strong>de</strong> Distribuição, pelo Preço por Ação, atotali<strong>da</strong><strong>de</strong> do saldo <strong>de</strong> Ações resultante <strong>da</strong> diferença entre (i) onúmero <strong>de</strong> Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira objeto <strong>da</strong> garantia firme <strong>de</strong>liqui<strong>da</strong>ção presta<strong>da</strong> pelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, e(ii) o número <strong>de</strong> Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira efetivamentecoloca<strong>da</strong>s no mercado e liqui<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelos investidores que asadquirirem, observado o limite e a proporção <strong>da</strong> garantia firme <strong>de</strong>liqui<strong>da</strong>ção presta<strong>da</strong> por ca<strong>da</strong> Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira.Tal garantia é vinculante a partir <strong>da</strong> conclusão do Procedimento<strong>de</strong> Bookbuilding, do <strong>de</strong>ferimento do registro <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Globalpela CVM, <strong>da</strong> disponibilização <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, <strong>da</strong> publicação doAnúncio <strong>de</strong> Início e <strong>da</strong> assinatura do Contrato <strong>de</strong> Distribuição.Em caso <strong>de</strong> exercício <strong>da</strong> garantia firme <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção e posteriorreven<strong>da</strong> <strong>da</strong>s Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira ao público pelosCoor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, até a publicação do Anúncio<strong>de</strong> Encerramento, o preço <strong>de</strong> reven<strong>da</strong> será o preço <strong>de</strong> mercado<strong>da</strong>s Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, limitado ao Preço por Ação,ressalva<strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> estabilização.O prazo para a colocação <strong>da</strong>s Ações no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global é<strong>de</strong> até seis meses contados <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong>Início, conforme previsto no artigo 18 <strong>da</strong> Instrução CVM 400, ouaté a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong> Encerramento, o queocorrer primeiro.A liqui<strong>da</strong>ção física e financeira ocorrerá, com exceção <strong>da</strong>s AçõesSuplementares, em 29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, com a entrega <strong>da</strong>s Açõesaos respectivos investidores.34


Data <strong>de</strong> Liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s AçõesSuplementaresRestrições à Negociação <strong>de</strong>Ações (lock-up)Direitos, Vantagens e Restrições<strong>da</strong>s AçõesDireito <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong> Conjunta(tag-along right)Ina<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global aCertos InvestidoresMercados <strong>de</strong> NegociaçãoA liqui<strong>da</strong>ção física e financeira <strong>da</strong>s Ações Suplementares ocorreráaté três dias úteis a contar <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> exercício <strong>da</strong> Opção <strong>de</strong> AçõesSuplementares.Durante o prazo <strong>de</strong> 90 dias contados <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> assinatura doContrato <strong>de</strong> Distribuição, nós, ca<strong>da</strong> um dos membros do nossoConselho <strong>de</strong> Administração e <strong>de</strong> nossa Diretoria, bem como osAcionistas Ven<strong>de</strong>dores e nosso acionista controlador, ressalva<strong>da</strong>salgumas exceções e operações previamente aprova<strong>da</strong>s por escritopelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, pelo Estruturador, peloCoor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e pelos Agentes <strong>de</strong> ColocaçãoInternacional, obrigamo-nos, por meio <strong>da</strong> celebração <strong>de</strong> acordos <strong>de</strong>restrição à ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> Ações (lock-ups), a não emitir ou alienar açõesordinárias <strong>de</strong> nossa emissão <strong>de</strong> que sejamos titulares (excluí<strong>da</strong>s asAções Suplementares).As Ações garantem aos seus titulares todos os direitos asseguradosaos titulares <strong>de</strong> ações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão, nos termosprevistos no Estatuto Social, na Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações e noRegulamento do Novo Mercado. Para maiores informações, ver“Descrição do Capital Social”, na página 254 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Em caso <strong>de</strong> alienação do nosso controle, os titulares <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>nossa emissão têm o direito <strong>de</strong> ser incluídos em oferta pública <strong>de</strong>aquisição <strong>de</strong> ações, que <strong>de</strong>verá ser realiza<strong>da</strong> pelo adquirente docontrole, <strong>de</strong>vendo o preço <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> oferta, por ação nãorepresentativa do bloco <strong>de</strong> controle, ser equivalente a 100,0% dopreço pago por ação representativa do bloco <strong>de</strong> controle.Não há ina<strong>de</strong>quação específica <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global a certo grupo oucategoria <strong>de</strong> investidor. O investimento em ações representa uminvestimento <strong>de</strong> risco, visto que é um investimento em ren<strong>da</strong>variável e, assim, investidores que preten<strong>da</strong>m investir em nossasAções estão sujeitos a diversos riscos, inclusive a volatili<strong>da</strong><strong>de</strong> domercado <strong>de</strong> capitais. Ain<strong>da</strong> assim, não há nenhuma classe oucategoria <strong>de</strong> investidor que esteja proibi<strong>da</strong> por lei <strong>de</strong> adquirir nossasAções. Os investidores <strong>de</strong>vem ler a seção “Fatores <strong>de</strong> Risco”, napágina 43 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, antes <strong>de</strong> aceitarem a <strong>Oferta</strong> Brasileira.Com exceção <strong>da</strong>s Ações objeto <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global, as ações <strong>de</strong>nossa emissão já são negocia<strong>da</strong>s na BOVESPA sob o código“CSMG3”. Possuímos, ain<strong>da</strong>, um programa <strong>de</strong> Global DepositaryReceipts registrado perante a CVM, sob o númeroCVM/SRE/RDR/2006/001, em 03 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006. Nãoserá realizado nenhum registro <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global ou <strong>da</strong>s Açõesjunto à SEC ou a qualquer outra agência ou órgão regulador domercado <strong>de</strong> capitais <strong>de</strong> qualquer outro país, exceto a BOVESPA.Para maiores informações sobre a negociação <strong>de</strong> nossas ações naBOVESPA, consulte uma <strong>da</strong>s Instituições Participantes <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>.35


Destinação dos RecursosAprovação <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> GlobalTendo em vista tratar-se <strong>de</strong> uma oferta exclusivamentesecundária, nós não receberemos quaisquer recursos relativos à<strong>Oferta</strong> Global.A realização <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global está autoriza<strong>da</strong> (i) pelo Município <strong>de</strong>Belo Horizonte, através <strong>da</strong> Lei Municipal nº 9.420, <strong>de</strong> 01 <strong>de</strong> agosto<strong>de</strong> 2007; (ii) pelo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, através <strong>da</strong> Lei Estadualnº 12.762, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1998 e do Decreto nº 44.626, <strong>de</strong> 27<strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, e (iii) pela CODEMIG, em sua assembléiageral extraordinária inicia<strong>da</strong> em 05 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007,suspensa e concluí<strong>da</strong> em 29 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007, aprova<strong>da</strong>pela JUCEMG em 04 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008 e cuja ata foipublica<strong>da</strong> no Diário Oficial <strong>de</strong> Minas Gerais e no jornal “OTempo” em 05 janeiro <strong>de</strong> 2008.O Preço por Ação foi aprovado pela CODEMIG e pelo Município <strong>de</strong>Belo Horizonte após a conclusão do Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding eantes <strong>da</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início. No caso <strong>da</strong> CODEMIG, oPreço por Ação foi aprovado em reunião do seu conselho <strong>de</strong>administração, realiza<strong>da</strong> em 23 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, cuja ata foipublica<strong>da</strong> no jornal “Valor Econômico” em 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, noDiário Oficial <strong>de</strong> Minas Gerais e no jornal “O Tempo” na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início. O Município <strong>de</strong> Belo Horizonteaprovou o Preço por Ação mediante Decreto nº. 13.123, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong>abril <strong>de</strong> 2008, o qual foi publicado no Diário Oficial do Município <strong>de</strong>Belo Horizonte na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início e nojornal “Valor Econômico” em 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.Adicionalmente, o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, após ser notificado peloMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte <strong>de</strong> sua intenção <strong>de</strong> alienar suas Ações,renunciou ao direito <strong>de</strong> preferência à aquisição <strong>da</strong>s Ações <strong>de</strong>titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte a serem oferta<strong>da</strong>s noâmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global, conforme previsto no Acordo <strong>de</strong>Acionistas celebrado entre o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e o Município<strong>de</strong> Belo Horizonte.Cronograma <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> GlobalFatores <strong>de</strong> RiscoInstituição FinanceiraEscrituradora <strong>da</strong>s AçõesPara informações acerca do cronograma <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global, verseção “Informações Relativas à <strong>Oferta</strong> Global”, na página 59<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Para explicação acerca dos fatores <strong>de</strong> risco que <strong>de</strong>vem serconsi<strong>de</strong>rados cui<strong>da</strong>dosamente antes <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> investimentoem nossas Ações, ver seção “Fatores <strong>de</strong> Risco”, na página 43<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, além <strong>de</strong> outras informações incluí<strong>da</strong>s nopresente <strong>Prospecto</strong>.<strong>Banco</strong> do Brasil S.A.36


Instituição FinanceiraCustodiante <strong>da</strong>s AçõesSubjacentes às GDSsInstituição FinanceiraDepositária <strong>da</strong>s GDSsInformações Adicionais<strong>Banco</strong> Itaú S.A.The Bank of New York.Para <strong>de</strong>scrição completa <strong>da</strong>s condições aplicáveis à <strong>Oferta</strong>Brasileira, ver seção “Informações Relativas à <strong>Oferta</strong> Global”,na página 59 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>. O registro <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global foiconcedido pela CVM em 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.Maiores informações sobre a nossa Companhia e a <strong>Oferta</strong>Brasileira, po<strong>de</strong>rão ser obti<strong>da</strong>s junto às InstituiçõesParticipantes <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> nos en<strong>de</strong>reços indicados na seção“Informações Relativas à <strong>Oferta</strong> Global”, na página 59 <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>.Quaisquer comunicados ao mercado serão informados por meio <strong>de</strong> publicação <strong>de</strong> Aviso ao Mercado nojornal Valor Econômico, edição nacional, bem como por meio <strong>de</strong> aviso nos websites <strong>da</strong> Companhia, dosAcionistas Ven<strong>de</strong>dores, dos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, do Estruturador e dos Coor<strong>de</strong>nadoresContratados:(i) www.copasa.com.br/ri,(ii) www.co<strong>de</strong>mig.com.br,(iii) www.pbh.gov.br,(iv) http://www.citi.com.br/corporate,(v) http://www.bb.com.br/docs/pub/siteEsp/dimec/opa/dwn/copasa.pdf,(vi) www.bdmg.mg.gov.br,(vii) http://www.besinvestimento.com.br/Default.aspx?DSValor=ProjetoEmissao.swf; e(viii) http://www.bancovotorantim.com.br/solucao/s_un<strong>de</strong>rwriting.jsp.O presente <strong>Prospecto</strong> po<strong>de</strong>rá ser obtido por meio dos websites <strong>da</strong> CVM, <strong>da</strong> BOVESPA, <strong>da</strong> nossa Companhia,dos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, do Estruturador, dos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira e dos Coor<strong>de</strong>nadoresContratados, a seguir:(i) www.cvm.gov.br (ao acessar esta página o investidor <strong>de</strong>verá clicar em “Registros <strong>de</strong> <strong>Oferta</strong> públicas” eapós em “<strong>Prospecto</strong>s <strong>de</strong> <strong>Oferta</strong> Públicas <strong>de</strong> Distribuição”),(ii) www.bovespa.com.br (ao acessar esta página o investidor <strong>de</strong>verá clicar em “Empresas – ParaInvestidores” e após em “Empresas Lista<strong>da</strong>s”),(iii) www.cblc.com.br (ao acessar esta página o investidor <strong>de</strong>verá clicar em “<strong>Oferta</strong>s Públicas”),(iv) www.copasa.com.br/ri,(v) www.co<strong>de</strong>mig.com.br,(vi) www.pbh.gov.br,(vii) http://www.bb.com.br/docs/pub/siteEsp/dimec/opa/dwn/copasa.pdf,(viii) http://www.citi.com.br/corporate,37


(ix) www.bdmg.mg.gov.br,(x) http://www.besinvestimento.com.br/Default.aspx?DSValor=ProjetoEmissao.swf; e(xi) http://www.bancovotorantim.com.br/solucao/s_un<strong>de</strong>rwriting.jsp.Para maiores informações, ver seção “Informações Ca<strong>da</strong>strais”, na página 41 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>. Asinformações constantes <strong>de</strong> nosso website na Internet não integram o presente <strong>Prospecto</strong> e não <strong>de</strong>vem ser aele incorpora<strong>da</strong>s por referência.38


IDENTIFICAÇÃO DE ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORESCompanhiaCompanhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais – COPASAMGDiretoria <strong>de</strong> Relações com InvestidoresAt.: Ricardo Augusto Simões CamposRua Mar <strong>de</strong> Espanha, 525Belo Horizonte – MG 30330-270Tel: (31) 3250-2015Fax: (31) 3250-1409E-mail: ri@copasa.com.brInternet: www.copasa.com.brCoor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>rBB <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A.At.: Gustavo Henrique Santos <strong>de</strong> SousaRua Senador Dantas, 105, 36º an<strong>da</strong>rRio <strong>de</strong> Janeiro – RJ 20031-080Tel.: (21) 3808-6340Fax: (21) 3808-3239Internet: www.bb.com.brConsultores Legais Locais <strong>da</strong> Companhia, dos AcionistasVen<strong>de</strong>dores, do Estruturador e dos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong><strong>Oferta</strong> GlobalMachado, Meyer, Sen<strong>da</strong>cz e Opice AdvogadosAt.: Carlos José Rolim <strong>de</strong> MelloAv. Briga<strong>de</strong>iro Faria Lima, 3.144, 11° an<strong>da</strong>rSão Paulo – SP 01451-000Tel: (11) 3150-7000Fax: (11) 3150-7071Internet: www.mmso.com.brConsultores Legais Externos do Estruturador e dosCoor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> GlobalWhite & Case LLPAt.: Donald BakerAlame<strong>da</strong> Santos, 1.940, 3º an<strong>da</strong>rSão Paulo – SP 01418-200Tel: (11) 3147-5600Fax:(11) 3147-5611Internet: www.whitecase.comCoor<strong>de</strong>nador GlobalCitigroup Global Markets Brasil, Corretora <strong>de</strong> Câmbio,Títulos e Valores Mobiliários S.A.At.: Roberto SerwaczakAv. Paulista, 1.111, 11º an<strong>da</strong>rSão Paulo – SP 01311-920Tel: (11) 4009-7449Fax: (11) 4009-5549Internet: http://www.citi.com.br/corporateEstruturador<strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> Minas Gerais S.A. - BDMGAt.: Walter Elias FurtadoRua <strong>da</strong> Bahia, 1.600Belo Horizonte – MG 30160-907Tel.: (31) 3219-8876Fax.: (31) 3219-8933Internet: www.bdmg.mg.gov.brConsultores Legais Externos <strong>da</strong> Companhia e dos AcionistasVen<strong>de</strong>doresShearman & Sterling LLPAt.: Richard AldrichAv. Briga<strong>de</strong>iro Faria Lima, 3.400, 17º an<strong>da</strong>rSão Paulo – SP 04538-132Tel: (11) 3702-2201Fax.(11) 3702-2231Internet: www.shearman.comAuditores (Exercícios sociais encerrados em 2005, 2006 e 2007)Deloitte Touche Tohmatsu Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesAt.: Walmir BolgheroniRua Paraíba, 1122, - 20º an<strong>da</strong>rBelo Horizonte - MG 30130-141Tel: (31) 3269-7442Fax: (31) 3269-7470Internet: www.<strong>de</strong>loitte.com<strong>Banco</strong> Escriturador<strong>Banco</strong> do Brasil S.A.At.: Maria Ângela Campanha MaiaRua Senador Dantas, 105, 38º an<strong>da</strong>rRio <strong>de</strong> Janeiro – RJ 20031-080Tel: (21) 3808-3715Fax: (21) 3808-6088Internet: www.bb.com.br39


Informações AdicionaisQuaisquer outras informações ou esclarecimentos sobre nossa Companhia e a <strong>Oferta</strong> Global po<strong>de</strong>rãoser obti<strong>da</strong>s junto (i) à Companhia, em nossa se<strong>de</strong> social; (ii) aos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira;(iii) ao Estruturador; (iv) à BOVESPA, na Rua XV <strong>de</strong> Novembro, 275, São Paulo, SP; e (v) à CVM, naRua Sete <strong>de</strong> Setembro, 111, 5º an<strong>da</strong>r, Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ, ou na Rua Cincinato Braga, 340, 2º, 3º e 4ºan<strong>da</strong>res, São Paulo, SP. As informações constantes <strong>da</strong>s páginas <strong>da</strong> re<strong>de</strong> mundial <strong>de</strong> computadores nãosão partes integrantes <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.40


INFORMAÇÕES CADASTRAISI<strong>de</strong>ntificaçãoSe<strong>de</strong>Diretoria <strong>de</strong> Relações comInvestidoresAuditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong>CompanhiaNossas AçõesCompanhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais – COPASA MG,companhia aberta, inscrita no CNPJ/MF sob o nº17.281.106/0001-03, com atos constitutivos arquivados naJUCEMG sob o NIRE nº 3130003637-5.Nossa se<strong>de</strong> está localiza<strong>da</strong> na Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Belo Horizonte, Estado<strong>de</strong> Minas Gerais, na Rua Mar <strong>de</strong> Espanha, 525.Nossa Diretoria <strong>de</strong> Relação com Investidores está localiza<strong>da</strong> emnossa se<strong>de</strong>.Deloitte Touche Tohmatsu Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesWalmir BolgheroniRua Paraíba, 1122 - 20º an<strong>da</strong>r - SavassiBelo Horizonte – MG 30130-141Tel: (031) 3269-7442Fax: (031) 3269-7470Internet: www.<strong>de</strong>loitte.comEm 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2006, celebramos o Contrato do NovoMercado com a BOVESPA, o qual entrou em vigor em 08 <strong>de</strong>fevereiro <strong>de</strong> 2006, quando nossas ações foram admiti<strong>da</strong>s ànegociação no segmento do Novo Mercado <strong>da</strong> BOVESPA.As Ações objeto <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global serão negocia<strong>da</strong>s a partir dodia seguinte à publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início, sob o código“CSMG3”. Para maiores informações sobre os valoresmobiliários emitidos, veja seção “Informações sobre Títulos eValores Mobiliários Emitidos”, na página 81 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Jornais nos quais se realizam asdivulgações <strong>de</strong> informaçõesPágina <strong>da</strong> re<strong>de</strong> mundial <strong>de</strong>computadoresAtendimento aos AcionistasO Diário Oficial <strong>de</strong> Minas Gerais e os jornais Estado <strong>de</strong> Minas eValor Econômico. As informações sobre a presente <strong>Oferta</strong>Global serão publica<strong>da</strong>s no jornal Valor Econômico, ediçãonacional.www.copasa.com.brAs informações conti<strong>da</strong>s em nossa página na re<strong>de</strong> mundial <strong>de</strong>computadores não são partes integrantes <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.O atendimento aos nossos acionistas é efetuado pelo nossoDepartamento <strong>de</strong> Relações com Investidores. O responsávelpelo Departamento <strong>de</strong> Relações com Investidores é o Sr.Ricardo Augusto Simões Campos, e os números <strong>de</strong> telefone, faxe e-mail do referido <strong>de</strong>partamento são (31) 3250-2015, (31)3250-1409 e ri@copasa.com.br, respectivamente.41


Informações AdicionaisQuaisquer outras informações ou esclarecimentos sobre nossaCompanhia e a <strong>Oferta</strong> Global po<strong>de</strong>rão ser obti<strong>da</strong>s junto (i) àCompanhia, em nossa se<strong>de</strong> social; (ii) aos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong><strong>Oferta</strong> Brasileira; (iii) ao Estruturador; (iv) à BOVESPA, na RuaXV <strong>de</strong> Novembro, 275, São Paulo, SP; e (v) à CVM, na RuaSete <strong>de</strong> Setembro, 111, 5º an<strong>da</strong>r, Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ, ou naCincinato Braga, 340, 2º, 3º e 4º an<strong>da</strong>res, São Paulo, SP.42


FATORES DE RISCOInvestir em ações envolve um alto grau <strong>de</strong> risco. O investidor <strong>de</strong>ve avaliar cui<strong>da</strong>dosamente em conjunto comseus consultores jurídicos e/ou financeiros, os riscos mencionados abaixo (inclusive os fatores <strong>de</strong> riscoaplicáveis ao investimento em nossas Ações e/ou GDSs e no Brasil), assim como to<strong>da</strong> a informação conti<strong>da</strong>neste <strong>Prospecto</strong>, antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir investir em nossas Ações e/ou GDSs. Caso quaisquer dos riscos mencionadosabaixo venham a ocorrer, os negócios, condição financeira e resultados <strong>de</strong> nossas operações po<strong>de</strong>rão sersignificativa e adversamente afetados. Conseqüentemente, o preço <strong>de</strong> nossas Ações e GDSs po<strong>de</strong>rá diminuir e oinvestidor po<strong>de</strong> per<strong>de</strong>r todo ou parte <strong>de</strong> seu investimento nas Ações. Riscos adicionais atualmente<strong>de</strong>sconhecidos por nós também po<strong>de</strong>m prejudicar nossos negócios e operações.Riscos Relativos à CompanhiaNão po<strong>de</strong>mos antecipar os efeitos que a nova lei do setor <strong>de</strong> saneamento básico terá na Companhia.Em 8 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, a Lei n° 11.445/07 foi promulga<strong>da</strong> para estabelecer as diretrizes gerais, em âmbitonacional, para o setor <strong>de</strong> saneamento básico no Brasil e para a política fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> saneamento básico. A lei estáem seu estágio inicial <strong>de</strong> implementação e não po<strong>de</strong>mos antecipar os efeitos que terá em nossas operações enegócios, inclusive na negociação para assunção <strong>de</strong> novas Concessões e renovação <strong>da</strong>s nossas atuaisConcessões. Há incertezas relativas à nova lei fe<strong>de</strong>ral do setor <strong>de</strong> saneamento básico, como ela seráregulamenta<strong>da</strong> em âmbito fe<strong>de</strong>ral, estadual e/ou municipal, conforme aplicável, ou ain<strong>da</strong> sobre como ela seráinterpreta<strong>da</strong> judicialmente, principalmente no que diz respeito à exigência <strong>de</strong> uma autori<strong>da</strong><strong>de</strong> regulatória para osetor <strong>de</strong> saneamento básico, a restrições ou imposições com relação a planos <strong>de</strong> investimentos, a regras para aregulação tarifária, bem como à estrutura que será emprega<strong>da</strong> para os novos contratos <strong>de</strong> outorga <strong>de</strong> serviçospúblicos <strong>de</strong> saneamento básico a serem celebrados <strong>de</strong> acordo com a nova lei. Em março <strong>de</strong> 2008, a ProcuradoriaGeral <strong>da</strong> República propôs uma ação direta <strong>de</strong> inconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong> em face do art. 58 <strong>da</strong> Lei nº 11.445/07, aqual permitiu que as concessões em caráter precário, com prazo vencido ou por prazo in<strong>de</strong>terminado pu<strong>de</strong>ssemser prorroga<strong>da</strong>s por prazo adicional até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que cumpridos alguns requisitos aliprevistos. Caso tal ação venha a ser julga<strong>da</strong> proce<strong>de</strong>nte, a prorrogação <strong>de</strong> nossas Concessões po<strong>de</strong>rá ser afeta<strong>da</strong>.Além disso, a Lei n° 11.445/07 <strong>de</strong>termina que as partes contratantes estabeleçam o montante <strong>da</strong> in<strong>de</strong>nizaçãono contrato relativo a créditos remanescentes do investimento que não tiverem sido amortizados no caso <strong>de</strong>concessões em caráter precário, com prazo vencido ou in<strong>de</strong>terminado, que não possuam instrumento que asformalize ou que possuam cláusula que preveja prorrogação. Caso não haja qualquer acordo entre as partesrelativo ao pagamento <strong>de</strong> créditos remanescentes <strong>de</strong> investimentos não amortizados, se subsistir concessãocom as características acima menciona<strong>da</strong>s, a nova lei fe<strong>de</strong>ral prevê uma cláusula <strong>de</strong> <strong>de</strong>scumprimentocontratual, ou seja, que a avaliação do investimento seja feita por um expert in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte com base no valoreconômico ou reavaliação do valor contábil do investimento. Não po<strong>de</strong>mos antecipar os efeitos que a nova leiterá no montante e na execução do direito à in<strong>de</strong>nização em juízo e como os tribunais brasileiros aplicarão asdisposições <strong>da</strong> Lei n° 11.445/07. Caso nossos investimentos não sejam avaliados <strong>da</strong> forma como enten<strong>de</strong>mos<strong>de</strong>vi<strong>da</strong> nesses casos, po<strong>de</strong>remos receber montantes inferiores aos previstos, o que po<strong>de</strong>rá afetar adversamentenossa situação financeira.43


Os municípios com os quais firmamos Contratos <strong>de</strong> Concessão po<strong>de</strong>rão optar por não renová-los ouimpor condições onerosas para as suas renovações, o que po<strong>de</strong>rá afetar adversamente nossosnegócios e resultados operacionais.Dentre nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão para prestar serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, 35 terão expirado até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011, sendo que outros 30 expiraram em2007. Dentre nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão para prestar serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário, seis terãoexpirado até 2011, sendo que outros dois expiraram em 2007. O restante <strong>de</strong> nossos Contratos <strong>de</strong>Concessão expirará entre 2012 e 2073.Com a publicação <strong>da</strong> Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Saneamento Básico, nossa política tem sido, via <strong>de</strong> regra,renovarmos nossas Concessões existentes mediante a celebração <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> programa entre nós eos municípios, no âmbito <strong>de</strong> convênios <strong>de</strong> cooperação celebrados entre município e Estado. De acordocom a legislação vigente, os municípios po<strong>de</strong>m, embora não estejam obrigados, a dispensar arealização <strong>de</strong> licitação para a celebração <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> programa conosco.No passado, apenas o Município <strong>de</strong> Muriaé optou por não renovar seu Contrato <strong>de</strong> Concessão conosco.Caso um número significativo <strong>de</strong> municípios ou algum município que represente percentual relevante<strong>de</strong> nossa receita opte por não renovar suas Concessões, ou imponha condições onerosas para essasrenovações, nossas receitas e fluxo <strong>de</strong> caixa po<strong>de</strong>rão ser afetados.Nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão po<strong>de</strong>rão ser rescindidos unilateralmente em <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>scircunstâncias.A prestação dos serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong>concessões específicas outorga<strong>da</strong>s pelo po<strong>de</strong>r público. As Concessões por nós <strong>de</strong>ti<strong>da</strong>s são outorga<strong>da</strong>spelos municípios on<strong>de</strong> prestamos nossos serviços, por meio <strong>da</strong> celebração <strong>de</strong> Contratos <strong>de</strong> Concessão.Em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> certas prerrogativas que lhes são atribuí<strong>da</strong>s como po<strong>de</strong>r conce<strong>de</strong>nte, os municípios têm odireito <strong>de</strong> rescindir unilateralmente os Contratos <strong>de</strong> Concessão antes <strong>de</strong> seu termo final, em caso <strong>de</strong>relevante interesse <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m pública, prerrogativa conheci<strong>da</strong> como encampação <strong>de</strong> serviços. Osmunicípios também po<strong>de</strong>m recorrer à via judicial para resolver qualquer questão relaciona<strong>da</strong> às suasConcessões e também po<strong>de</strong>m rescindir unilateralmente seus respectivos contratos por motivo <strong>de</strong>eventual <strong>de</strong>scumprimento contratual por nós, prerrogativa conheci<strong>da</strong> como <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> caduci<strong>da</strong><strong>de</strong>.Em ambas as hipóteses, os municípios estarão obrigados a nos in<strong>de</strong>nizar pelos investimentosvinculados aos bens reversíveis ain<strong>da</strong> não <strong>de</strong>preciados ou amortizados e, também, na hipótese <strong>de</strong>encampação, pelos <strong>da</strong>nos que comprova<strong>da</strong>mente incorrermos em função <strong>de</strong> tal revogação, observadoque, na hipótese <strong>de</strong> caduci<strong>da</strong><strong>de</strong>, estaremos sujeitos à imposição <strong>de</strong> eventuais penali<strong>da</strong><strong>de</strong>s contratuais.O exercício dos direitos <strong>de</strong> rescisão unilateral <strong>de</strong> Contratos <strong>de</strong> Concessão por um número significativo<strong>de</strong> municípios ou a resolução insatisfatória <strong>da</strong>s in<strong>de</strong>nizações po<strong>de</strong>rão afetar, adversa esignificativamente, os nossos negócios, fluxo <strong>de</strong> caixa e resultado operacional.A<strong>de</strong>mais, nossa Companhia opera os serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário noMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte com base no Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> BeloHorizonte, o qual dispõe sobre a prestação compartilha<strong>da</strong> por essas partes <strong>de</strong> referidos serviços. Noexercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, os serviços prestados no Município <strong>de</strong> BeloHorizonte correspon<strong>de</strong>ram a 35,4% <strong>de</strong> nossa receita bruta total. Enten<strong>de</strong>mos que o Convênio <strong>de</strong>Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte também está sujeito aos riscos <strong>de</strong> término antecipado44


e questões referentes à in<strong>de</strong>nização <strong>de</strong>scritas neste fator <strong>de</strong> risco. Além disso, tal convênio per<strong>de</strong>rá suaeficácia caso o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> <strong>de</strong>ter o controle acionário e/ou o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> gestão sobrenós. O término antecipado do Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte po<strong>de</strong>afetar adversa e significativamente nossos negócios, fluxo <strong>de</strong> caixa e resultado operacional.Os municípios po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>terminar a obrigatorie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> realização <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> licitação paraoutorgar novas concessões, os quais po<strong>de</strong>m nos sujeitar a condições menos vantajosas e nos afetaradversamente.To<strong>da</strong>s as nossas Concessões foram outorga<strong>da</strong>s sem que houvesse um processo <strong>de</strong> licitação, o querepresentou uma vantagem competitiva para o nosso crescimento. De acordo com a legislação vigente,enten<strong>de</strong>mos que os municípios têm a facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>, a seu exclusivo critério, <strong>de</strong>terminar a observância<strong>de</strong> processo <strong>de</strong> licitação para outorgar novas Concessões para nós. Atualmente, somos parte em açõesjudiciais que requerem a observância <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> licitação para a outorga <strong>de</strong> Concessões <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> saneamento básico em 12 municípios nos quais operamos, sendo: Almenara, Caratinga,Campina Ver<strong>de</strong>, Cataguases, Divinópolis, Frutal, Lavras, Leopoldina, Nanuque, Ribeirão <strong>da</strong>s Neves,São Gotardo e Três Corações. A<strong>de</strong>mais, nossa Companhia, o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e aSUDECAP são <strong>de</strong>man<strong>da</strong>dos em uma ação popular que pe<strong>de</strong> a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> invali<strong>da</strong><strong>de</strong> do Convênio <strong>de</strong>Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte. Dessa forma, po<strong>de</strong>remos vir a ter que participar <strong>de</strong>processos <strong>de</strong> licitação para renovar nossas atuais Concessões ou mesmo para obter novas concessões.Além disso, po<strong>de</strong>mos não obter <strong>de</strong>cisões favoráveis em referidos processos ou em novos processos<strong>de</strong>ssa mesma natureza. Para maiores informações vi<strong>de</strong> seção “Negócios <strong>da</strong> Companhia – ContingênciasJudiciais e Administrativas”, na página 215 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Caso venhamos a participar <strong>de</strong> licitações para obter novas Concessões, po<strong>de</strong>remos ficar sujeitos acondições distintas e menos vantajosas em relação às atuais, bem como po<strong>de</strong>remos não ser vencedoresem um ou mais processos <strong>de</strong> licitação. Nossa eventual impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> obter novas concessões, ou,ain<strong>da</strong>, <strong>de</strong> obtê-las em condições menos vantajosas, po<strong>de</strong>rá afetar negativamente nossos negócios,expansão, condição financeira, capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> caixa e resultados.Estamos sujeitos a regulamentação <strong>de</strong> natureza ambiental e <strong>de</strong> proteção à saú<strong>de</strong> que estão setornando ca<strong>da</strong> vez mais rigorosas, o que po<strong>de</strong> resultar no aumento <strong>de</strong> nossos custos e <strong>de</strong> nossopassivo.Nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s estão sujeitas a leis brasileiras fe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais, regulamentações eexigências <strong>de</strong> autorizações relativas à proteção do meio-ambiente e <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>. A água forneci<strong>da</strong> aos nossosclientes <strong>de</strong>ve obe<strong>de</strong>cer a padrões <strong>de</strong> potabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, dispostos na legislação fe<strong>de</strong>ral aplicável. No âmbitoestadual, estamos sujeitos às responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> legislação que instituiu o Código <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> doEstado <strong>de</strong> Minas Gerais. A<strong>de</strong>mais, o tratamento e lançamento do esgoto coletado e a captação <strong>de</strong> água dosreservatórios e mananciais <strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer a padrões <strong>de</strong> proteção ao meio ambiente. Estamos sujeitos, ain<strong>da</strong>,à ocorrência <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes, tais como vazamentos e contaminações <strong>de</strong> mananciais, que po<strong>de</strong>m resultar naobrigação <strong>de</strong> repararmos os <strong>da</strong>nos causados, nos termos <strong>da</strong> legislação ambiental.A não observância <strong>da</strong>s leis e regulamentos ambientais po<strong>de</strong> resultar, além <strong>da</strong> obrigação <strong>de</strong> reparar<strong>da</strong>nos ambientais eventualmente causados, na aplicação <strong>de</strong> sanções <strong>de</strong> natureza penal e administrativa.Dentre as sanções administrativas que po<strong>de</strong>m ser aplica<strong>da</strong>s, vale ressaltar a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> embargo<strong>de</strong> obra ou ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, ou ain<strong>da</strong> a suspensão parcial ou total <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que causem tais <strong>da</strong>nos.É possível que o volume dos investimentos necessários para aten<strong>de</strong>r às exigências ambientais aumente<strong>de</strong> maneira significativa no futuro, em razão <strong>da</strong> tendência <strong>de</strong> aumento do rigor <strong>da</strong> legislação ambiental45


e <strong>de</strong> sua aplicação. Tal aumento po<strong>de</strong>rá acarretar reduções em outros investimentos planejados, o quepo<strong>de</strong>ria prejudicar nossos resultados. Além disso, quaisquer custos e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s ambientais ou<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública relevantes não previstos po<strong>de</strong>rão ter um efeito material adverso sobre nosso<strong>de</strong>sempenho financeiro futuro.Não possuímos to<strong>da</strong>s as licenças ambientais e/ou autorizações para as nossas instalações euni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, o que po<strong>de</strong> nos afetar adversamente.Não possuímos parte <strong>da</strong>s licenças prévias, licenças <strong>de</strong> instalação e licenças <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> nossasinstalações e uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, principalmente em nossas ETAs com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> superior a 20 l/s. A ausência<strong>de</strong>ssas licenças ambientais verifica-se, prepon<strong>de</strong>rantemente, em empreendimentos mais antigos, iniciadosanteriormente à legislação ambiental vigente. No caso <strong>de</strong> nossas principais ETEs, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, possuíamos 52 licenças <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> um total <strong>de</strong> 75 necessárias, sendo que as licenças restantesjá foram solicita<strong>da</strong>s ou estão em fase <strong>de</strong> preparação <strong>de</strong> licenciamento. Já para as ETAs, os requerimentos<strong>de</strong> licenças semelhantes ain<strong>da</strong> não foram solicitados. A FEAM está ciente <strong>de</strong>ssa situação e não vemcobrando o licenciamento, nem emitindo autos <strong>de</strong> infração com esse objeto. Tal fato, entretanto, não nostorna imunes a futuras autuações ou <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s judiciais pela operação <strong>de</strong> empreendimentos sem licençaambiental. Para empreendimentos mais recentes, nossos procedimentos internos exigem o préviolicenciamento. A ausência <strong>de</strong>ssas licenças ambientais po<strong>de</strong> nos sujeitar a sanções <strong>de</strong> natureza civil,administrativa e/ou penal ou até mesmo a suspensão <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s ou fechamento <strong>da</strong> ETA ou ETE, o quepo<strong>de</strong>rá afetar adversamente nossos negócios e resultados operacionais.Nossa prática <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> efluentes gerados por nossa ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong> resultar na aplicação <strong>de</strong>sanções e na necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> incorrermos em custos adicionais significativos para recuperar asrespectivas áreas afeta<strong>da</strong>s, o que po<strong>de</strong>rá nos afetar adversamente.Em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> uma prática antiga, adota<strong>da</strong> anteriormente à legislação ambiental vigente, em algumaslocali<strong>da</strong><strong>de</strong>s on<strong>de</strong> atuamos, o esgoto recolhido por nossas re<strong>de</strong>s não é direcionado para ETEs, sendo<strong>de</strong>spejado diretamente in natura em corpos d’água. Em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong>ssa prática, estamos sujeitos a açõesjudiciais cíveis e penais e, ain<strong>da</strong> po<strong>de</strong>mos incorrer em sanções administrativas, tais como multas esuspensão <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, o que po<strong>de</strong> afetar nossos negócios <strong>de</strong> forma substancial. Temos envi<strong>da</strong>doesforços juntamente com as prefeituras dos municípios afetados para sanar essa pendência.A interrupção do lançamento <strong>de</strong> efluentes em alguns municípios é objeto <strong>de</strong> celebração <strong>de</strong> Termos <strong>de</strong>Ajustamento <strong>de</strong> Conduta (TACs), firmados com as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s competentes, com o intuito <strong>de</strong> ajustar nossaconduta às exigências e padrões legais, evitando que os municípios ou autores legitimados proponham,contra nós, ações civis públicas, ações populares, ações criminais e/ou processos administrativos. Por meio<strong>de</strong>sses TACs, são estabelecidos cronogramas para o cumprimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s obrigações <strong>de</strong> fazer (quese resumem essencialmente em obras referentes à construção e melhoria <strong>de</strong> ETEs e re<strong>de</strong>s coletoras), sobpena <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> multas diárias na hipótese do seu não cumprimento. Temos envi<strong>da</strong>do nossosmelhores esforços para cumprir rigi<strong>da</strong>mente os prazos estabelecidos nos cronogramas dos referidos TACs,negociando sua prorrogação com as respectivas autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s, quando necessário. Caso não sejamos capazes<strong>de</strong> cumprir com as obrigações estabeleci<strong>da</strong>s em um <strong>de</strong>terminado TAC, por qualquer motivo, e, caso nãoseja possível a prorrogação do prazo neste estabelecido, po<strong>de</strong>remos ficar sujeitos à propositura <strong>de</strong> açõesjudiciais <strong>de</strong> execução <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong>s multas e/ou <strong>da</strong>s obrigações <strong>de</strong> fazer previstas nesses acordos, quepo<strong>de</strong>m resultar em aumento <strong>de</strong> custos não previstos e, conseqüentemente, em um efeito material adversosobre nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro futuro.46


A<strong>de</strong>mais, somos parte em processos judiciais referentes a questões ambientais. Para maioresinformações, vi<strong>de</strong> seção “Negócios <strong>da</strong> Companhia – Contingências Judiciais e Administrativas”, napágina 215 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro será adversamente afetado caso não sejamos capazes <strong>de</strong> aumentarnossas tarifas a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente.Nosso resultado operacional e situação financeira <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m essencialmente <strong>da</strong> nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fixare cobrar tarifas pelos serviços prestados. No entanto, nossos reajustes e revisões tarifárias estão sujeitos acertas restrições legais, contratuais e políticas. Dentre as restrições legais, está o limite <strong>da</strong> taxa <strong>de</strong>remuneração do investimento, que não po<strong>de</strong>rá ultrapassar 12,0% do investimento reconhecido, que évalor total dos sistemas construídos em operação e já <strong>de</strong>preciados, <strong>da</strong>s faturas a receber, do estoqueoperacional, do disponível não vinculado e do ativo diferido. Ocorreram no passado reajustes tarifáriosque não alcançaram o referido patamar <strong>de</strong> 12,0%. Como exemplo, citamos o reajuste médio aplicado em2005, <strong>de</strong> 24,15%, o qual projetou uma taxa <strong>de</strong> remuneração do investimento reconhecido <strong>de</strong> 7,20%. Paraque se alcançasse a taxa <strong>de</strong> 12% naquele exercício, o reajuste tarifário <strong>de</strong>veria ser <strong>de</strong> 44,25%.Nossos reajustes e revisões tarifárias <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> autorização e aprovação pela Secretaria <strong>de</strong>Desenvolvimento Regional e Política Urbana do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Nos anos <strong>de</strong> 2000 e 2002,não obtivemos a autorização e aprovação necessárias para reajustar nossas tarifas <strong>de</strong> forma a contrabalançaraumentos <strong>de</strong> custos <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> inflação do período, o que afetou adversamente nossacondição financeira e nossos resultados.A <strong>da</strong>ta base <strong>de</strong> reajuste <strong>de</strong> nossas tarifas é <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> março <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ano. Na referi<strong>da</strong> <strong>da</strong>ta em 2008, 2007,2006 e 2005, nossos reajustes médios <strong>de</strong> tarifas foram <strong>de</strong> 9,47%, 6,72%, 9,5% e 24,15%,respectivamente, ao passo que as taxas <strong>de</strong> inflação dos doze meses entre março do ano anterior efevereiro <strong>de</strong> 2008 e dos anos <strong>de</strong> 2007, 2006 e 2005, <strong>de</strong> acordo com o IGP-M, foram <strong>de</strong> 7,8%, 3,8% e1,2%, respectivamente.Além disso, vivenciamos, no passado, aumentos nos custos <strong>de</strong> energia elétrica posteriores à <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>reajuste <strong>de</strong> nossas tarifas, os quais só pu<strong>de</strong>ram ser repassados para nossas tarifas no período seguinte,afetando adversamente nossas margens operacionais.Em 2004, o Ministério Público do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais ajuizou uma ação civil pública questionandoo fato <strong>de</strong> o reajuste tarifário realizado em 2004 para o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, nossa maisimportante área <strong>de</strong> atuação, ter sido aplicado sobre as contas emiti<strong>da</strong>s a partir do reajuste tarifário e nãosobre o período <strong>de</strong> consumo, a qual foi julga<strong>da</strong> parcialmente proce<strong>de</strong>nte, obrigando-nos a restituir aosconsumidores a parcela paga referente ao período <strong>de</strong> consumo anterior à <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> vigência do reajuste.Para maiores informações, vi<strong>de</strong> seção “Negócios <strong>da</strong> Companhia – Contingências Judiciais eAdministrativas”, na página 215 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Não po<strong>de</strong>mos garantir que futuros aumentos <strong>de</strong> custos ou resultantes <strong>de</strong> inflação serão integralmenterepassados às nossas tarifas. Além disso, não po<strong>de</strong>mos garantir que nossos futuros aumentos tarifáriosserão aprovados pelo órgão competente, inclusive a SEDRU.Adicionalmente, não po<strong>de</strong>mos garantir em que medi<strong>da</strong> a atual legislação do Estado <strong>de</strong> Minas Geraisreferente às tarifas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico sofrerá alterações em função <strong>da</strong>s diretrizes gerais<strong>de</strong> regulação tarifária previstas na Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Saneamento Básico, em especial no que diz respeito àcriação <strong>de</strong> uma autori<strong>da</strong><strong>de</strong> reguladora para o setor <strong>de</strong> saneamento básico em âmbito estadual.47


Qualquer restrição quanto à fixação, reajuste, revisão ou manutenção <strong>de</strong> tarifas compatíveis com nossaestrutura <strong>de</strong> custos po<strong>de</strong>rá afetar adversamente nossos fluxos <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais esituação financeira.Apresentamos necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s significativas <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> recursos financeiros para a realização <strong>de</strong>nossos investimentos, e qualquer restrição à nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> novos financiamentospo<strong>de</strong>rá causar um efeito material adverso sobre nossos investimentos e sobre a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ampliação <strong>de</strong> nossos negócios.Somos uma empresa <strong>de</strong> capital intensivo e, portanto, temos necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s substanciais <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e capital.Nosso programa <strong>de</strong> investimentos visa, <strong>de</strong>ntre outros, melhorar e ampliar os sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong>água e esgotamento sanitário, automatizar e melhorar o controle <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> nossas ETAs e ETEs e investirna proteção do meio-ambiente. Para financiar tal programa, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>mos <strong>de</strong> nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gerarreceita, <strong>da</strong> obtenção <strong>de</strong> financiamentos nos mercados <strong>de</strong> capitais nacional e internacional, bem como junto ainstituições financeiras governamentais e multilaterais, e do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estruturas <strong>de</strong>financiamento <strong>de</strong> projetos (project finance) e <strong>de</strong>mais estruturas financeiras.A legislação brasileira estabelece que socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> economia mista, como nós, somente po<strong>de</strong>rãoutilizar os recursos <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito externo (ou seja, empréstimos em moe<strong>da</strong> estrangeira) pararefinanciar obrigações financeiras atualmente existentes. Tal restrição não se aplica ao financiamento<strong>de</strong> importações e operações <strong>de</strong> financiamento que envolvam organizações multilaterais, tais como o<strong>Banco</strong> Mundial e o <strong>Banco</strong> Interamericano <strong>de</strong> Desenvolvimento (“BID”). Da mesma forma, estamossujeitos às regras e aos limites impostos às instituições financeiras com relação ao contingenciamento<strong>de</strong> crédito ao setor público edita<strong>da</strong>s pelo CMN e pelo <strong>Banco</strong> Central.Essas regras estabelecem <strong>de</strong>terminados parâmetros e condições, que não estão sob nosso controle, paraque as instituições financeiras possam oferecer crédito a enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s do setor público. Em <strong>de</strong>corrência<strong>de</strong>ssas normas, nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> contrair dívi<strong>da</strong>s, tanto em moe<strong>da</strong> nacional como em moe<strong>da</strong>estrangeira, é limita<strong>da</strong>. Dessa forma, po<strong>de</strong>remos ter dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s para obter financiamentos peranteinstituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, o que po<strong>de</strong>rá dificultar a realização <strong>de</strong> nossoprograma <strong>de</strong> investimentos ou o refinanciamento <strong>de</strong> nossas obrigações financeiras.Po<strong>de</strong>mos não conseguir obter recursos suficientes para cumprir nosso programa <strong>de</strong> investimentos. Casoenfrentemos limitações na captação <strong>de</strong> recursos que nos impeçam <strong>de</strong> concluir nosso programa <strong>de</strong>investimentos, ou <strong>de</strong> executar nossos planos comerciais <strong>de</strong> maneira geral, po<strong>de</strong>mos não ser capazes <strong>de</strong>aten<strong>de</strong>r a to<strong>da</strong>s as nossas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> recursos financeiros, o que po<strong>de</strong>rá afetaradversamente nosso fluxo <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais e situação financeira.Compensamos créditos-prêmio <strong>de</strong> IPI adquiridos <strong>de</strong> terceiros com débitos tributários próprios, o quepo<strong>de</strong> resultar em uma contingência relevante e nos afetar adversamente.Em 2001, adquirimos <strong>de</strong> terceiros, com <strong>de</strong>ságio <strong>de</strong> 15,0%, o valor <strong>de</strong> R$65,8 milhões em créditosprêmio<strong>de</strong> IPI, os quais compensamos com outros débitos tributários. Esse montante correspon<strong>de</strong>, em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, ao montante <strong>de</strong> R$139,6 milhões, se acrescido <strong>de</strong> multa moratória eatualizado pela SELIC (R$137,9 milhões em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007). Apesar <strong>de</strong> a Secretaria <strong>da</strong>Receita Fe<strong>de</strong>ral do Brasil ter emitido os correspon<strong>de</strong>ntes documentos comprobatórios do pedido <strong>de</strong>compensação, o fisco tem entendido em diversas situações que os créditos adquiridos não são passíveis<strong>de</strong> compensação, seja em razão <strong>de</strong> sua origem (créditos cedidos por terceiros), seja em razão <strong>de</strong> suanatureza (crédito-prêmio <strong>de</strong> IPI), seja em razão <strong>da</strong> provisorie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> cessão (as ações ain<strong>da</strong> nãotransitaram em julgado). Além disso, em casos análogos, o Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça vem proferindo48


ecentes <strong>de</strong>cisões no sentido <strong>de</strong> que o crédito-prêmio <strong>de</strong> IPI foi extinto em 1990. Temos conhecimento<strong>de</strong> que a jurisprudência tem se posicionado <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>sfavorável ao aproveitamento <strong>de</strong> créditosmediante a compensação antes do trânsito em julgado <strong>da</strong> respectiva ação judicial. Também sabemosque a jurisprudência tem sido contrária à operação <strong>de</strong> cessão <strong>de</strong> créditos mediante medi<strong>da</strong> liminar. Ovalor provisionado para essa contingência, conforme cálculos elaborados pela Companhia, em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, correspon<strong>de</strong> a aproxima<strong>da</strong>mente R$64,6 milhões. Para maiores informações, verseção "Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Companhia - Contingências Judiciais e Administrativas", na página 215 <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>. Caso a Secretaria <strong>da</strong> Receita Fe<strong>de</strong>ral enten<strong>da</strong> <strong>de</strong>finitivamente que tais compensações sãoin<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s, os débitos compensados serão exigidos, acrescidos <strong>de</strong> multas e corrigidos pela taxa SELIC,o que po<strong>de</strong>rá afetar negativamente nosso fluxo <strong>de</strong> caixa e nossos resultados operacionais.Qualquer sentença <strong>de</strong>sfavorável proferi<strong>da</strong> em processo administrativo ou judicial que envolvaquestão relevante e valor significativo e que não tenha sido provisionado, po<strong>de</strong>rá afetaradversamente nossa condição operacional ou financeira, bem como algumas <strong>de</strong> nossas Concessões.Somos parte em processos administrativos e judiciais <strong>de</strong> natureza cível, ambiental, trabalhista e fiscal,<strong>de</strong>correntes do curso regular <strong>de</strong> nossos negócios. Estimamos que as ações judiciais e processosadministrativos <strong>de</strong> que somos parte representavam, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, aproxima<strong>da</strong>menteR$2.982,1 milhões, consi<strong>de</strong>rando o valor <strong>da</strong> causa atribuído a essas ações pelos seus respectivosautores. Desse total, R$2.148,0 milhões referem-se a ações ordinárias, ações populares e ações civispúblicas, R$262,1 milhões referem-se a ações judiciais fiscais e R$44,2 milhões referem-se a processostrabalhistas. Somos parte também em procedimentos fiscais administrativos no valor total <strong>de</strong>aproxima<strong>da</strong>mente R$527,8 milhões, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Na mesma <strong>da</strong>ta, as provisões paraessas contingências totalizavam o valor aproximado <strong>de</strong> R$34,1 milhões. A diferença entre o valorprovisionado e o valor total <strong>da</strong>s contingências tem por referência nossa metodologia <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong>provisionamento, que leva em consi<strong>de</strong>ração (i) a probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ação, com base nosfatos alegados, o pleito <strong>de</strong>duzido em face <strong>da</strong> situação fática e <strong>de</strong> direito, bem como a posiçãojurispru<strong>de</strong>ncial dominante em casos análogos e (ii) o cálculo dos valores provisionados, que é feito combase nos valores atribuídos às ações por seus autores, periodicamente atualizados, <strong>de</strong> acordo com atabela forneci<strong>da</strong> pela Corregedoria <strong>de</strong> Justiça do Tribunal <strong>de</strong> Justiça <strong>de</strong> Minas Gerais, e tomando-se porbase parecer dos nossos advogados internos responsáveis pela condução <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um dos processos.Po<strong>de</strong>mos não obter resultados favoráveis nas ações judiciais ou nos processos administrativos nos quaissomos parte. A<strong>de</strong>mais, o valor total acima indicado po<strong>de</strong> não correspon<strong>de</strong>r aos valores econômicos <strong>da</strong>scausas, que po<strong>de</strong>rão ser substancialmente superiores aos ora indicados. Caso o valor final atribuído atais ações seja superior ao valor atribuído pelos autores, caso o valor total <strong>de</strong> nossas provisões não sejasuficiente para fazer frente às contingências que se tornem exigíveis, ou caso as contingências judiciaise administrativas se tornem exigíveis em valores significativos, po<strong>de</strong>remos incorrer em custos maioresdo que os previstos, os quais, caso sejam significativos, po<strong>de</strong>rão afetar negativamente nossos resultadose condição financeira.Também somos parte em ações civis públicas e ações populares, que pleiteiam a anulação, suspensão ouimpugnação <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão, contratos esses firmados com os municípios <strong>de</strong>Almenara, Caratinga, Campina Ver<strong>de</strong>, Cataguases, Divinópolis, Frutal, Lavras, Leopoldina, Nanuque,Ribeirão <strong>da</strong>s Neves, São Gotardo e Três Corações. A<strong>de</strong>mais, nossa Companhia, o Município <strong>de</strong> BeloHorizonte e a SUDECAP são <strong>de</strong>man<strong>da</strong>dos em uma ação popular que pe<strong>de</strong> a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> invali<strong>da</strong><strong>de</strong> doConvênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, com exceção<strong>de</strong> Caratinga, não havíamos constituído provisões para referi<strong>da</strong>s ações, <strong>de</strong> acordo com a metodologia <strong>de</strong><strong>de</strong>finição <strong>de</strong> provisionamento <strong>da</strong> Companhia. Uma sentença <strong>de</strong>sfavorável em qualquer <strong>de</strong>ssas ações,principalmente na que dispõe sobre o Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, po<strong>de</strong>afetar adversamente <strong>de</strong> forma relevante nossos negócios e condição financeira, uma vez que implicaria a49


per<strong>da</strong> <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> prestar serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário no respectivoMunicípio. Para maiores informações, inclusive acerca <strong>da</strong> metodologia <strong>de</strong> provisionamento adota<strong>da</strong> pelaCompanhia e a diferença entre valores estimados e provisionados, vi<strong>de</strong> seção “Negócios <strong>da</strong> Companhia -Contingências Judiciais e Administrativas”, na página 215 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Não recolhemos os valores relativos ao Imposto sobre Circulação <strong>de</strong> Mercadorias e Serviços doEstado <strong>de</strong> Minas Gerais, por falta <strong>de</strong> lei que o regulamente. Caso passe a ser exigido o seurecolhimento, nossos resultados po<strong>de</strong>rão ser adversamente afetados.Em 20 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1989, passamos a ser contribuintes do ICMS, em regime especial, inci<strong>de</strong>nte sobreo fornecimento <strong>de</strong> água canaliza<strong>da</strong>, tendo efetuado o recolhimento <strong>de</strong> tal imposto nos anos <strong>de</strong> 1989 a1991. Contudo, em 1991, suspen<strong>de</strong>mos o referido recolhimento em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão liminar noâmbito <strong>da</strong> Ação Direta <strong>de</strong> Inconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong> (ADIN) nº 567-7, que <strong>de</strong>terminou que tal cobrançanecessitaria <strong>de</strong> lei específica que a instituísse. A referi<strong>da</strong> ADIN foi <strong>de</strong>clara<strong>da</strong> prejudica<strong>da</strong> por per<strong>da</strong> <strong>de</strong>objeto, <strong>de</strong> forma que, muito embora existam manifestações do STF e do STJ, bem como reiteradoentendimento <strong>da</strong> jurisprudência mineira, no sentido <strong>de</strong> que não haveria incidência do ICMS nofornecimento <strong>de</strong> água potável por empresas concessionárias <strong>de</strong>sse serviço público, até o presentemomento não há um entendimento pacífico do Po<strong>de</strong>r Judiciário. Em razão <strong>da</strong> suspensão do recolhimento,o valor do referido imposto não está atualmente inserido no cálculo <strong>de</strong> nossas tarifas, não sendo cobrado<strong>de</strong> nossos clientes e, tampouco, repassado ao Governo Estadual. Não constituímos nenhuma provisãopara essa contingência. Caso seja promulga<strong>da</strong> uma lei instituindo o ICMS inci<strong>de</strong>nte sobre o fornecimento<strong>de</strong> água canaliza<strong>da</strong> que <strong>de</strong>termine o pagamento do imposto a partir <strong>da</strong> vigência <strong>de</strong> tal lei, ou caso asautori<strong>da</strong><strong>de</strong>s fiscais estaduais enten<strong>da</strong>m que <strong>de</strong>vemos voltar a recolher tal imposto, nosso fluxo <strong>de</strong> caixa enossos resultados operacionais po<strong>de</strong>rão ser afetados adversamente <strong>de</strong> forma relevante.Po<strong>de</strong>mos enfrentar dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s na arreca<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> montantes significativos <strong>de</strong> contas venci<strong>da</strong>s enão pagas, o que po<strong>de</strong> afetar adversamente nossas receitas.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, possuíamos contas a receber relaciona<strong>da</strong>s à prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário no valor total <strong>de</strong> R$203,1 milhões. Desse valor, R$89,5milhões encontravam-se a vencer, R$52,2 milhões encontravam-se venci<strong>da</strong>s por um período <strong>de</strong> até 30 dias,R$22,3 milhões encontravam-se venci<strong>da</strong>s entre 30 e 60 dias, R$11,2 milhões entre 60 e 90 dias, R$16,4milhões entre 90 e 180 dias e R$11,5 milhões encontravam-se venci<strong>da</strong>s há mais <strong>de</strong> 180 dias. Do total <strong>de</strong>contas a receber, 17% são <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s pelo setor público ao qual fornecemos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> águae esgotamento sanitário. Vi<strong>de</strong> seção “Negócios <strong>da</strong> Companhia – Faturamento e Cobrança”, na página 198<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, para maiores informações sobre nossos índices <strong>de</strong> inadimplência.Não po<strong>de</strong>mos assegurar que os valores <strong>de</strong>vidos por nossos clientes, principalmente pelo setor público,não aumentarão significativamente no futuro. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, os clientes do setor públicorepresentavam 1,3% <strong>de</strong> nossas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumidoras e 9,7% <strong>de</strong> nosso faturamento total emabastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário. Caso não consigamos cobrar as contas <strong>de</strong>ssa categoria<strong>de</strong> clientes ou as contas <strong>de</strong> nossos <strong>de</strong>mais clientes <strong>de</strong> forma satisfatória e caso nosso número <strong>de</strong> clientesinadimplentes aumente no futuro, nosso fluxo <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais e situação financeirapo<strong>de</strong>rão ser adversamente afetados.50


Possuímos atualmente níveis significativos <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água. Uma eventual insuficiência <strong>de</strong>investimentos e nossa incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reduzir nossos índices <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água po<strong>de</strong>rão causar umefeito material adverso em nossas operações e condição financeira.Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, nossa média móvel <strong>de</strong> 12 meses <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água foi <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente261,8 litros por ligação/dia. Implementamos um Programa <strong>de</strong> Redução <strong>de</strong> Per<strong>da</strong>s que visa à reduçãopara patamar máximo <strong>de</strong> 210,0 litros diários por ligação, até o fim <strong>de</strong> 2010. Po<strong>de</strong>mos não ser capazes<strong>de</strong> atingir essas metas no prazo previsto ou po<strong>de</strong>mos, até mesmo, nunca vir a atingi-las.A redução dos níveis <strong>de</strong> per<strong>da</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> essencialmente <strong>da</strong> realização <strong>de</strong> investimentos na aquisição einstalação <strong>de</strong> novos hidrômetros, no redimensionamento e padronização <strong>de</strong> ligações, em programas <strong>de</strong>melhorias operacionais, em reca<strong>da</strong>stramentos, combates a irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s, bem como <strong>de</strong> renovação <strong>da</strong>re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição. Caso haja insuficiência <strong>de</strong> investimentos em ações e projetos que objetivam aredução <strong>de</strong> nossos níveis <strong>de</strong> per<strong>da</strong>, nosso fluxo <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais e situação financeirapo<strong>de</strong>rão ser adversamente afetados.A energia elétrica é essencial para nossas operações e eventuais interrupções ou racionamento nofornecimento <strong>de</strong> eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong>, flutuações na tensão <strong>da</strong> eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong> forneci<strong>da</strong> ou reajustes elevadosnas tarifas <strong>de</strong> energia elétrica a que estamos sujeitos po<strong>de</strong>rão afetar adversamente nossos negócios.O uso <strong>de</strong> energia elétrica é essencial para nossas operações, o que nos leva a ser um dos maioresusuários <strong>de</strong> eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Em maio <strong>de</strong> 2001, o Governo Fe<strong>de</strong>ral anuncioumedi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a reduzir o consumo <strong>de</strong> eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong> em diversas regiões do Brasil, inclusive emáreas nas quais atuamos e, apesar <strong>de</strong> não termos sido afetados por tais medi<strong>da</strong>s por sermos prestadores<strong>de</strong> serviços essenciais, po<strong>de</strong>mos vir a ser afetados no futuro. A<strong>de</strong>mais, flutuações na tensão <strong>da</strong>eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong> forneci<strong>da</strong> causaram no passado, e po<strong>de</strong>rão causar no futuro, expressivos <strong>da</strong>nos aos sistemas<strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário, afetando adversamente nossos negócios. Durante oano <strong>de</strong> 2006, as tarifas <strong>de</strong> eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong> aumentaram 16,19%, o que resultou em um aumento <strong>de</strong> R$27,7milhões nos nossos custos <strong>de</strong> energia elétrica naquele ano, ou <strong>de</strong> 17,0% quando comparado a 2005. Em2007, as tarifas <strong>de</strong> eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong> aumentaram 9,43%, o que resultou em um aumento <strong>de</strong> R$26,1 milhões,ou 13,7%, em nossos custos <strong>de</strong> energia elétrica no exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, quando comparado ao mesmo período <strong>de</strong> 2006. Novos aumentos significativos nas tarifas <strong>de</strong>energia elétrica, a ocorrência <strong>de</strong> interrupções ou reduções significativas no fornecimento <strong>de</strong> eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong>e novas políticas governamentais que incluam o racionamento do consumo <strong>de</strong> eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong>mafetar negativamente nosso fluxo <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais e situação financeira.Não possuímos seguros que cubram a totali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos riscos inerentes a nossos negócios, inclusiveambientais. A ocorrência <strong>de</strong> qualquer <strong>da</strong>no não coberto po<strong>de</strong>rá afetar adversamente nosso<strong>de</strong>sempenho financeiro futuro.Não possuímos cobertura <strong>de</strong> seguro para interrupção <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> serviços ou pararesponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> contaminação ou outros problemas envolvendo a prestação <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário a nossos clientes. A<strong>de</strong>mais, não possuímosseguro contra <strong>da</strong>nos <strong>de</strong>correntes do não cumprimento <strong>de</strong> leis e regulamentos <strong>de</strong> cunho ambientalrelacionados a nossos serviços e operações. Além disso, nossa apólice para cobertura multi-risco,venci<strong>da</strong> em 19 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007, ain<strong>da</strong> está em processo <strong>de</strong> renovação. Desse modo, qualquerinterrupção contínua nos negócios ou <strong>da</strong>nos <strong>de</strong>correntes do não cumprimento <strong>da</strong>s normas ambientaispo<strong>de</strong>rá afetar adversamente nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro futuro.51


Nos termos <strong>de</strong> nossos contratos financeiros, estamos sujeitos a obrigações específicas, bem comorestrições à nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> contrair dívi<strong>da</strong>s adicionais.Somos parte em diversos contratos financeiros que exigem a manutenção <strong>de</strong> certos índices financeiros ouo cumprimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s obrigações. Qualquer inadimplemento dos termos <strong>de</strong> tais contratos, quenão seja sanado ou renunciado por seus respectivos credores, po<strong>de</strong>rá resultar na <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>sses credoresem <strong>de</strong>clarar o vencimento antecipado do saldo <strong>de</strong>vedor <strong>da</strong>s respectivas dívi<strong>da</strong>s ou resultar no vencimentoantecipado <strong>de</strong> outros contratos financeiros. Além disso, alguns <strong>de</strong> nossos contratos financeiros impõemrestrições à nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> contrair dívi<strong>da</strong>s adicionais, tanto em Reais quanto em moe<strong>da</strong> estrangeira.Além disso, parte significativa <strong>de</strong> nossa receita encontra-se vincula<strong>da</strong> por contratos financeiroscelebrados no curso normal <strong>de</strong> nossos negócios. Para maiores informações sobre os contratos financeirosem que somos parte, vi<strong>de</strong> seção “Análise e Discussão <strong>da</strong> Administração sobre a Situação Financeira e osResultados Operacionais – Contratos Financeiros”, na página 133 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Nossos ativos e fluxo <strong>de</strong> caixa po<strong>de</strong>m não ser suficientes para pagar integralmente o saldo <strong>de</strong>vedor <strong>de</strong>nossos contratos financeiros, quando do seu vencimento normal ou no caso <strong>de</strong> seu vencimento antecipado.Adicionalmente, caso enfrentemos limitações na captação <strong>de</strong> recursos que nos impeçam <strong>de</strong> concluir nossoprograma <strong>de</strong> investimentos ou <strong>de</strong> executar nossos planos comerciais <strong>de</strong> maneira geral, po<strong>de</strong>remos não sercapazes <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a to<strong>da</strong>s as nossas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> recursos financeiros, o que po<strong>de</strong>rá afetarnegativamente nosso fluxo <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais e situação financeira.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o covenant EBITDA/receita operacional líqui<strong>da</strong> ficou abaixo do limiteestipulado na escritura <strong>da</strong> 3ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures não conversíveis, em razão <strong>da</strong>s provisões tributáriasnão recorrentes, menciona<strong>da</strong>s na nota n. 17 <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s referentes aoexercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> não recorrência <strong>de</strong>ssa provisão, o BNDES,em correspondência oficial, nos autorizou a não consi<strong>de</strong>rar as referi<strong>da</strong>s provisões no cálculo doEBITDA, fazendo então com que a restrição contratual fosse atendi<strong>da</strong>.Po<strong>de</strong>mos ficar sujeitos ao pagamento <strong>de</strong> encargos pelo uso <strong>da</strong> água e disposição <strong>de</strong> esgoto, impostospor agências <strong>de</strong> bacias hidrográficas do Governo Fe<strong>de</strong>ral e/ou Estadual. Caso não possamosrepassar tais encargos a nossos clientes, nossa margem operacional po<strong>de</strong>rá ser adversamenteafeta<strong>da</strong>.As agências <strong>de</strong> bacias hidrográficas do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e do Governo Fe<strong>de</strong>ral estão autoriza<strong>da</strong>sa cobrar tarifas <strong>de</strong> prestadores <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento que captem água ou <strong>de</strong>spejem esgoto emcorpos hídricos <strong>de</strong> domínio <strong>da</strong> União ou do Estado. Nos recursos hídricos <strong>de</strong> domínio <strong>da</strong> Uniãolocalizados no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, atualmente estamos sujeitos à referi<strong>da</strong> cobrança nas Bacias doRio Paraíba do Sul e dos Rios Piracicaba/Jundiaí/Capivari, cuja água utilizamos em nove <strong>de</strong> nossossistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água. Des<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2002, pagamos pela captação <strong>de</strong> água a Bacia doRio Paraíba do Sul o valor <strong>de</strong> R$0,01 por m³ captado, R$0,02 por m³ consumido. Na Bacia dos RiosPiracicaba/Jundiaí/Capivari, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006, pagamos R$0,10 por quilo <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong>bioquímica <strong>de</strong> oxigênio. Esses custos são integralmente repassados a nossos clientes. Acreditamos quea utilização <strong>da</strong> água passará a ser cobra<strong>da</strong> nas bacias do Rio <strong>da</strong>s Velhas e do Rio Araguari em 2008.Não sabemos se ou quando a cobrança pelos recursos hídricos nas <strong>de</strong>mais bacias, seja <strong>de</strong> domínio doGoverno Estadual ou <strong>de</strong> domínio do Governo Fe<strong>de</strong>ral, se iniciará e qual será seu valor. Caso sejamosobrigados a pagar pela utilização dos recursos hídricos, tanto para captação <strong>de</strong> água quanto paralançamento <strong>de</strong> esgoto sanitário nessas outras bacias que não as do Rio Paraíba do Sul e dos RiosPiracicaba/Jundiaí/Capivari, preten<strong>de</strong>mos repassar tais pagamentos integralmente aos nossos clientes.Caso não possamos repassar tais valores por qualquer motivo, nossos negócios, condição financeira,capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> caixa e resultados po<strong>de</strong>rão ser adversamente afetados.52


que tais distribuições não são aconselháveis em vista <strong>de</strong> nossa situação financeira. Além disso,po<strong>de</strong>remos mu<strong>da</strong>r a nossa política <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos a qualquer momento. Os valores <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos e jurossobre o capital próprio distribuídos no passado não são indicativos <strong>de</strong> eventuais valores a seremdistribuídos no futuro. Para maiores informações sobre divi<strong>de</strong>ndos, vi<strong>de</strong> Seção “Divi<strong>de</strong>ndos e Políticas<strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos”, na página 270 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Ven<strong>da</strong>s substanciais <strong>da</strong>s nossas Ações e/ou GDSs <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global po<strong>de</strong>m causar umaredução em seu preço.Exceto pelos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e por nossos diretores executivos e membros do conselho <strong>de</strong>administração, nossos <strong>de</strong>mais acionistas minoritários não firmaram compromissos <strong>de</strong> lock-up e, assim,po<strong>de</strong>m ven<strong>de</strong>r suas ações a qualquer momento. A<strong>de</strong>mais, <strong>de</strong>pois que o período <strong>de</strong> restrição <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>s<strong>da</strong>s ações expirar, as ações ordinárias sujeitas ao lock-up po<strong>de</strong>rão ser, total ou parcialmente vendi<strong>da</strong>s nomercado. O valor <strong>de</strong> mercado <strong>da</strong>s nossas Ações e GDSs po<strong>de</strong>rá diminuir significativamente se umaquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> relevante <strong>de</strong> ações ordinárias e/ou GDSs <strong>de</strong> nossa emissão for vendi<strong>da</strong> ou se o mercadoesperar que essa ven<strong>da</strong> ocorra.Po<strong>de</strong>remos precisar <strong>de</strong> recursos adicionais no futuro, os quais po<strong>de</strong>m não estar disponíveis. Acaptação <strong>de</strong> recursos adicionais po<strong>de</strong>rá diluir a sua participação acionária em nossa Companhia.É possível que precisemos captar recursos adicionais por meio <strong>da</strong> captação pública ou priva<strong>da</strong> <strong>de</strong>títulos <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong> conversíveis em ações ou emissão <strong>de</strong> ações. A captação <strong>de</strong> recursos adicionais pormeio <strong>da</strong> emissão <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong> conversíveis em ações ou ações po<strong>de</strong>rá diluir a participaçãoacionária dos acionistas no nosso capital, na medi<strong>da</strong> em que, para tanto, po<strong>de</strong>remos ter ou teremos,conforme o caso, que aumentar nosso capital social. Adicionalmente, po<strong>de</strong>remos não ter acesso afinanciamentos que necessitamos em condições favoráveis ou até mesmo a qualquer financiamento.Estamos realizando uma <strong>Oferta</strong> Global <strong>de</strong> Ações e GDSs, o que po<strong>de</strong>rá nos <strong>de</strong>ixar expostos a riscosrelativos a uma oferta <strong>de</strong> valores mobiliários no Brasil e no exterior. Os riscos relativos a ofertas <strong>de</strong>valores mobiliários no exterior são potencialmente maiores do que os riscos relativos a uma oferta<strong>de</strong> valores mobiliários no Brasil.A <strong>Oferta</strong> Global compreen<strong>de</strong> simultaneamente: (i) a oferta <strong>de</strong> Ações realiza<strong>da</strong> no Brasil, em mercado<strong>de</strong> balcão não-organizado, por meio <strong>de</strong> uma distribuição pública secundária registra<strong>da</strong> na CVM, queinclui esforços <strong>de</strong> colocação <strong>da</strong>s Ações no exterior, nos Estados Unidos, para investidores institucionaisqualificados, conforme <strong>de</strong>finidos na Regra 144A do Securities Act e para investidores nos <strong>de</strong>maispaíses (exceto Estados Unidos e Brasil), com base no Regulamento S do Securities Act, esforços essesque serão realizados pelo Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional; e (ii) esforços <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> Açõesno exterior, sob a forma <strong>de</strong> GDSs, exclusivamente para investidores institucionais qualificados, nosEstados Unidos, e/ou GDSs para investidores institucionais e não-institucionais, fora dos EstadosUnidos e do Brasil, por meio do Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional, dos Agentes <strong>de</strong> ColocaçãoInternacional e a estruturação do Estruturador, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o disposto nas isenções <strong>de</strong>registro previstas na Regra 144A e Regulamento S. Tanto os esforços <strong>de</strong> colocação <strong>de</strong> Ações noexterior <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira quanto a distribuição <strong>de</strong> GDSs <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional nos expõem anormas relaciona<strong>da</strong>s à proteção <strong>de</strong>stes investidores estrangeiros por conta <strong>de</strong> incorreções relevantes,tanto no Preliminary Offering Circular, quanto no Offering Circular, inclusive no que tange aos riscos<strong>de</strong> potenciais procedimentos judiciais por parte <strong>de</strong> investidores em relação a estas questões.Adicionalmente, somos parte do International Agency and Purchase Agreement, que regula os esforços<strong>de</strong> colocação <strong>de</strong> Ações e GDSs no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global. O International Agency and Purchase55


Agreement apresenta uma cláusula <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização em favor do Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional edos Agentes <strong>de</strong> Colocação Internacional para in<strong>de</strong>nizá-los caso venham a sofrer per<strong>da</strong>s no exterior porconta <strong>de</strong> incorreções relevantes ou omissões relevantes no Preliminary Offering Circular e no OfferingCircular. Caso o Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e/ou os Agentes <strong>de</strong> Colocação Internacionalvenham a sofrer per<strong>da</strong>s no exterior em relação a estas questões, eles po<strong>de</strong>rão ter direito <strong>de</strong> regressocontra nós por conta <strong>de</strong>sta cláusula <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização.Além disso, o International Agency and Purchase Agreement possui <strong>de</strong>clarações específicas emrelação à observância <strong>de</strong> isenções <strong>da</strong>s leis <strong>de</strong> valores mobiliários dos Estados Unidos, as quais, se<strong>de</strong>scumpri<strong>da</strong>s, po<strong>de</strong>rão <strong>da</strong>r ensejo a outros potenciais procedimentos judiciais.Em ca<strong>da</strong> um dos casos indicados acima, procedimentos judiciais po<strong>de</strong>rão ser iniciados contra nós noexterior. Estes procedimentos no exterior, em especial nos Estados Unidos, po<strong>de</strong>rão envolver valoressubstanciais, em <strong>de</strong>corrência do critério utilizado nos Estados Unidos para o cálculo <strong>da</strong>s in<strong>de</strong>nizações<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s nestes processos. Além disso, <strong>de</strong>vido ao sistema processual dos Estados Unidos, as partesenvolvi<strong>da</strong>s em um litígio são obriga<strong>da</strong>s a arcar com altos custos na fase inicial do processo, o quepenaliza companhias sujeitas a tais processos mesmo que fique provado que nenhuma improbi<strong>da</strong><strong>de</strong> foicometi<strong>da</strong>. Uma eventual con<strong>de</strong>nação nossa em um processo no exterior em relação a incorreções ouomissões relevantes no Preliminary Offering Circular ou no Offering Circular <strong>de</strong>finitivo, se envolvervalores significativos, po<strong>de</strong>rá nos afetar adversamente.Riscos Relativos ao BrasilO Governo Fe<strong>de</strong>ral tem exercido, e continua a exercer, significativa influência sobre a economiabrasileira. As condições políticas e econômicas brasileiras po<strong>de</strong>m afetar adversamente nossosnegócios, condição financeira e resultado <strong>de</strong> nossas operações, bem como o valor <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong>nossas Ações e GDSs.A economia brasileira tem sido marca<strong>da</strong> por freqüentes e, por vezes, significativas intervenções doGoverno Fe<strong>de</strong>ral, que afetam as políticas monetária, <strong>de</strong> crédito, fiscal e outras.As ações do Governo Fe<strong>de</strong>ral para controlar a inflação e efetuar outras políticas envolveram no passado,<strong>de</strong>ntre outras, controle <strong>de</strong> salários e preço, <strong>de</strong>svalorização <strong>da</strong> moe<strong>da</strong>, controles no fluxo <strong>de</strong> capital e<strong>de</strong>terminados limites sobre as mercadorias e serviços importados. Não temos controle sobre quais medi<strong>da</strong>sou políticas o Governo Fe<strong>de</strong>ral po<strong>de</strong>rá adotar no futuro e não po<strong>de</strong>mos prevê-las. Os negócios, condiçãofinanceira e resultados <strong>de</strong> nossas operações, bem como o valor <strong>de</strong> mercado <strong>da</strong>s Ações e GDSs, po<strong>de</strong>m seradversamente afetados em razão <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nças na política pública em nível fe<strong>de</strong>ral, estadual e municipal,referentes a tarifas públicas e controles <strong>de</strong> câmbio, bem como por outros fatores, tais como:• variação nas taxas <strong>de</strong> câmbio;• controle <strong>de</strong> câmbio e restrições a remessas ao exterior, tais como as brevemente impostas em1989 e 1990;• inflação;• flutuações nas taxas <strong>de</strong> juros;• liqui<strong>de</strong>z no mercado doméstico financeiro e <strong>de</strong> capitais e mercados <strong>de</strong> empréstimos;• escassez <strong>de</strong> energia elétrica;56


• instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> preços;• política fiscal e regime tributário; e• medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> cunho político, social e econômico que ocorram ou possam afetar o Brasil.No passado, o cenário político influenciou o <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong> economia brasileira. Historicamente,crises e escân<strong>da</strong>los políticos afetaram negativamente a confiança <strong>de</strong> investidores e dos mercados emgeral e afetaram negativamente a economia brasileira e o preço <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> valores mobiliários <strong>de</strong>empresas brasileiras.A inflação e as medi<strong>da</strong>s do Governo Fe<strong>de</strong>ral para combatê-la po<strong>de</strong>m contribuir para a incertezaeconômica no Brasil, afetando adversamente nossos resultados operacionais e o valor <strong>de</strong> mercado<strong>da</strong>s Ações e/ou GDSs.Historicamente, o Brasil teve altos índices <strong>de</strong> inflação. Os índices <strong>de</strong> inflação foram <strong>de</strong> 1,2% em 2005,3,8% em 2006 e 7,8% em 2007, <strong>de</strong> acordo com o IGP-M. As medi<strong>da</strong>s do Governo Fe<strong>de</strong>ral paracombater a inflação, combina<strong>da</strong>s com a especulação <strong>de</strong> futuras políticas <strong>de</strong> controle inflacionário,contribuíram para a incerteza econômica e aumentaram a volatili<strong>da</strong><strong>de</strong> do mercado <strong>de</strong> capitais brasileiro.Futuras medi<strong>da</strong>s toma<strong>da</strong>s pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral, incluindo ajustes na taxa <strong>de</strong> juros, intervenção nomercado <strong>de</strong> câmbio e ações para ajustar ou fixar o valor do Real, po<strong>de</strong>m ter um efeito relevante<strong>de</strong>sfavorável sobre a economia brasileira, nossos negócios e o valor <strong>de</strong> mercado <strong>da</strong>s Ações e GDSs.Caso o Brasil venha a vivenciar uma significativa inflação no futuro, é possível que não sejamoscapazes <strong>de</strong> ajustar as tarifas que cobramos dos nossos clientes para compensar os efeitos <strong>da</strong> inflação nanossa estrutura <strong>de</strong> custos, o que po<strong>de</strong>ria aumentar nossos custos e diminuir nossas margens líqui<strong>da</strong>s eoperacionais. Pressões inflacionárias também po<strong>de</strong>m afetar nossa habili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acessar mercadosfinanceiros estrangeiros e po<strong>de</strong>m levar a políticas <strong>de</strong> combate inflacionário, que po<strong>de</strong>m prejudicarnossos negócios ou afetar adversamente o valor <strong>de</strong> mercado <strong>da</strong>s nossas ações e/ou GDSs.A instabili<strong>da</strong><strong>de</strong> na taxa <strong>de</strong> câmbio po<strong>de</strong> afetar adversamente os resultados <strong>de</strong> nossas operações, bemcomo o valor <strong>de</strong> mercado <strong>da</strong>s nossas ações e/ou GDSs.A moe<strong>da</strong> brasileira tem historicamente sofrido freqüentes <strong>de</strong>svalorizações. No passado, o Governo Fe<strong>de</strong>ralimplementou diversos planos econômicos e fez uso <strong>de</strong> diferentes políticas cambiais, incluindo <strong>de</strong>svalorizaçõesrepentinas, pequenas <strong>de</strong>svalorizações periódicas (durante as quais a freqüência dos ajustes variou <strong>de</strong> diária amensal), sistemas <strong>de</strong> câmbio flutuante, controles cambiais e dois mercados <strong>de</strong> câmbio. As <strong>de</strong>svalorizaçõescambiais em períodos <strong>de</strong> tempo mais recentes resultaram em flutuações significativas nas taxas <strong>de</strong> câmbio doReal frente ao Dólar e outras moe<strong>da</strong>s. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, a taxa <strong>de</strong> câmbio entre o Real e o Dólarera <strong>de</strong> R$1,77 por US$1,00, o que representa uma valorização do Real <strong>de</strong> 17,2% <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2006, quando a taxa era <strong>de</strong> R$2,14 por US$1,00 (R$2,34 em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005). Não é possívelassegurar que a taxa <strong>de</strong> câmbio entre o Real e o Dólar irá permanecer nos níveis atuais.As <strong>de</strong>preciações do Real frente ao Dólar também po<strong>de</strong>m criar pressões inflacionárias adicionais no Brasil quepo<strong>de</strong>m afetar adversamente a Companhia. As <strong>de</strong>preciações geralmente dificultam o acesso aos mercadosfinanceiros estrangeiros e po<strong>de</strong>m incitar a intervenção do Governo Fe<strong>de</strong>ral, inclusive com a adoção <strong>de</strong>políticas <strong>de</strong> recessão econômica. Contrariamente, a apreciação do Real em relação ao Dólar po<strong>de</strong> levar à<strong>de</strong>terioração <strong>da</strong> conta corrente e do saldo dos pagamentos do Brasil, bem como impedir o crescimento <strong>da</strong>sexportações. Qualquer situação menciona<strong>da</strong> acima po<strong>de</strong> afetar adversamente nossos negócios, nossa condiçãofinanceira, nossos resultados operacionais e o valor <strong>de</strong> mercado <strong>da</strong>s nossas ações e/ou GDSs.57


Restrições sobre a movimentação <strong>de</strong> capitais para fora do Brasil po<strong>de</strong>rão prejudicar a nossacapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprir <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s obrigações <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong> e reduzir o valor <strong>de</strong> mercado <strong>da</strong>s nossasações e/ou GDSs.A lei brasileira permite que o Governo Fe<strong>de</strong>ral imponha restrições temporárias à conversão <strong>da</strong> moe<strong>da</strong>brasileira em moe<strong>da</strong>s estrangeiras e à remessa para investidores estrangeiros dos recursos <strong>de</strong> seusinvestimentos no Brasil sempre que houver um <strong>de</strong>sequilíbrio grave na balança <strong>de</strong> pagamentos brasileira oumotivos para que se preveja a ocorrência <strong>de</strong> um sério <strong>de</strong>sequilíbrio. A última vez que o Governo Fe<strong>de</strong>ralimpôs restrições <strong>de</strong> remessa foi por aproxima<strong>da</strong>mente seis meses em 1989 e no começo <strong>de</strong> 1990. O GovernoFe<strong>de</strong>ral po<strong>de</strong>rá tomar medi<strong>da</strong>s semelhantes no futuro, caso julgue necessário. A imposição <strong>de</strong> restrições àconversão e à remessa <strong>de</strong> divisas ao exterior po<strong>de</strong> prejudicar nosso acesso aos mercados <strong>de</strong> capitaisinternacionais, impedir nossos acionistas <strong>de</strong> remeter divi<strong>de</strong>ndos para o exterior, além <strong>de</strong> impedir pagamentos<strong>de</strong> nossas obrigações <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s em moe<strong>da</strong> estrangeira. Como resultado, essas restrições po<strong>de</strong>riam nosafetar adversamente e reduzir o valor <strong>de</strong> mercado <strong>da</strong>s nossas ações e/ou GDSs.Mu<strong>da</strong>nças na economia global, especialmente nos Estados Unidos, e em mercados emergentes,po<strong>de</strong>m afetar nosso acesso aos recursos financeiros e diminuir o valor <strong>de</strong> mercado <strong>da</strong>s nossas açõese/ou GDSs.O mercado <strong>de</strong> títulos e valores mobiliários emitidos por companhias brasileiras é influenciado, emdiversos aspectos, pelo ingresso <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> investidores estrangeiros, assim como pela economiaglobal e condições do mercado, especialmente dos Estados Unidos e pelos países <strong>da</strong> América Latina eoutros mercados emergentes. A reação dos investidores ao <strong>de</strong>senvolvimento dos outros países po<strong>de</strong> terum impacto <strong>de</strong>sfavorável no valor <strong>de</strong> mercado dos títulos e valores mobiliários <strong>de</strong> companhiasbrasileiras. Crises em outros países emergentes ou políticas econômicas <strong>de</strong> outros países po<strong>de</strong>m reduzira <strong>de</strong>man<strong>da</strong> do investidor por títulos e valores mobiliários <strong>de</strong> companhias brasileiras, inclusive pelasAções e/ou GDSs. Qualquer dos acontecimentos mencionados acima po<strong>de</strong> afetar adversamente o valor<strong>de</strong> mercado <strong>da</strong>s Ações e GDSs, e dificultar nossa habili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acessar os mercados <strong>de</strong> capitais efinanciar nossas operações no futuro em termos aceitáveis ou não.58


INFORMAÇÕES RELATIVAS À OFERTA GLOBALComposição Atual do Nosso Capital SocialNa <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, a composição do nosso capital social é a seguinte:Subscrito/Integralizado (1)Espécie e classe Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> Valor (R$) (2)Ordinárias 115.164.948 2.632.241.668,40Total (1) 115.164.948 2.632.241.668,40(1) To<strong>da</strong>s as ações emiti<strong>da</strong>s foram integraliza<strong>da</strong>s.(2) As ações não têm valor nominal. Assim sendo, o valor atribuído às ações acima correspon<strong>de</strong> ao valor do nosso capital social.O quadro abaixo indica a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>ti<strong>da</strong>s diretamente por nossos acionistas na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>, e a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ações a ser <strong>de</strong>ti<strong>da</strong> após a conclusão <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global, assumindo acolocação <strong>da</strong> totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Ações, sem consi<strong>de</strong>rar o exercício <strong>da</strong> Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares:Na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>Após a <strong>Oferta</strong> GlobalAcionistas Ações (%) Ações (%)Estado <strong>de</strong> Minas Gerais 61.188.867 53,13 61.188.867 53,13CODEMIG 7.641.537 6,64 996.722 0,87Município <strong>de</strong> Belo Horizonte 11.134.984 9,67 1.452.389 1,26Administradores 720 0,00 720 0,00Outros acionistas 34.828.664 30,24 51.156.074 44,42Tesouraria 370.176 0,32 370.176 0,32Total 115.164.948 100,00 115.164.948 100,00O quadro abaixo indica a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>ti<strong>da</strong>s diretamente por nossos acionistas, na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>, e a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ações a ser <strong>de</strong>ti<strong>da</strong> após a conclusão <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global, assumindo acolocação <strong>da</strong> totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Ações e o exercício integral <strong>da</strong> Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares:Na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>Após a <strong>Oferta</strong> GlobalAcionistas Ações (%) Ações (%)Estado <strong>de</strong> Minas Gerais 61.188.867 53,13 61.188.867 53,13CODEMIG 7.641.537 6,64 0 0,00Município <strong>de</strong> Belo Horizonte 11.134.984 9,67 0 0,00Administradores 720 0,00 720 0,00Outros acionistas 34.829.088 30,24 53.605.185 46,55Tesouraria 370.176 0,32 370.176 0,32Total 115.164.948 100,00 115.164.948 100,00Características e PrazosDescrição <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> GlobalA <strong>Oferta</strong> Global compreen<strong>de</strong> (a) a distribuição pública secundária <strong>de</strong>, inicialmente, até 16.327.410 Ações<strong>de</strong> nossa emissão e <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> dos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, sendo 6.644.815 Ações <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>CODEMIG e 9.682.595 Ações <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, a ser realiza<strong>da</strong> (a) noBrasil, (i) em mercado <strong>de</strong> balcão não-organizado, mediante a coor<strong>de</strong>nação dos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Brasileira e a estruturação do Estruturador, e com a participação <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nadores Contratados eCorretoras Consorcia<strong>da</strong>s, nos termos <strong>da</strong> Instrução CVM 400 e, ain<strong>da</strong>, (ii) com esforços <strong>de</strong> colocação <strong>da</strong>sAções no exterior, a serem realizados pelo Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e pelos Agentes <strong>de</strong>Colocação Internacional, por meio dos mecanismos <strong>de</strong> investimento regulamentados pelo CMN, pelo59


<strong>Banco</strong> Central e pela CVM, sendo, nos Estados Unidos, para investidores institucionais qualificados,conforme <strong>de</strong>finidos na Regra 144A edita<strong>da</strong> pela SEC, em operações isentas <strong>de</strong> registro em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong>com o disposto no Securities Act, e, nos <strong>de</strong>mais países, exceto os Estados Unidos e o Brasil, emconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com os procedimentos previstos no Regulamento S editado pela SEC, respeita<strong>da</strong> alegislação vigente nesses países e, simultaneamente, (b) esforços <strong>de</strong> distribuição no exterior <strong>de</strong> Ações aserem coloca<strong>da</strong>s sob a forma <strong>de</strong> GDSs, representa<strong>da</strong>s por Global Depositary Receipts, segundo a Regra144A, exclusivamente para investidores institucionais qualificados, nos Estados Unidos, nos termos <strong>da</strong>Regra 144A e/ou GDSs segundo o Regulamento S, para investidores institucionais e não-institucionais,nos termos do Regulamento S, fora dos Estados Unidos e do Brasil, por meio do Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Internacional, dos Agentes <strong>de</strong> Colocação Internacional e a estruturação do Estruturador, emconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o disposto nas isenções <strong>de</strong> registro previstas na Regra 144A e no Regulamento S,respectivamente, sendo que ca<strong>da</strong> GDS correspon<strong>de</strong> a três Ações.Os investidores institucionais estrangeiros qualificados, junto aos quais serão conduzidos esforços <strong>de</strong> ven<strong>da</strong>no exterior no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, <strong>de</strong>verão ser registrados na CVM, nos termos previstos na InstruçãoCVM 325 e na Resolução CMN 2.689 (“Investidores Institucionais Estrangeiros”). As Ações objeto <strong>de</strong>esforços <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> no exterior pelo Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e pelos Agentes <strong>de</strong> ColocaçãoInternacional serão obrigatoriamente adquiri<strong>da</strong>s e pagas junto aos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, emmoe<strong>da</strong> corrente nacional, nos termos do artigo 19, parágrafo 4º, <strong>da</strong> Lei do Mercado <strong>de</strong> Valores Mobiliários.A quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> total <strong>da</strong>s Ações inicialmente oferta<strong>da</strong> no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global po<strong>de</strong>rá ser acresci<strong>da</strong> <strong>de</strong> umlote suplementar <strong>de</strong> até 2.449.111 Ações Suplementares <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> dos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, sendo até996.722 Ações <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> CODEMIG e 1.452.389 Ações <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> do Município <strong>de</strong> BeloHorizonte, correspon<strong>de</strong>ntes a até 15,0% <strong>da</strong>s Ações inicialmente oferta<strong>da</strong>s no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global,conforme opção para aquisição <strong>de</strong> tais Ações Suplementares, outorga<strong>da</strong> pelos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores aoCoor<strong>de</strong>nador Global, nas mesmas condições e preço <strong>da</strong>s Ações inicialmente oferta<strong>da</strong>s, nos termos do artigo24 <strong>da</strong> Instrução CVM 400, as quais serão <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a aten<strong>de</strong>r a um eventual excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> que venha aser constatado no <strong>de</strong>correr <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global. A Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares po<strong>de</strong>rá ser exerci<strong>da</strong>, nostermos acima, pelo Coor<strong>de</strong>nador Global, após consulta ao Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r e ao BDMG, total ouparcialmente, a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> assinatura do Contrato <strong>de</strong> Distribuição e por um período <strong>de</strong> até 30 dias acontar, inclusive, <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> início <strong>da</strong> negociação <strong>da</strong>s Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira na BOVESPA.Preço <strong>de</strong> DistribuiçãoO Preço por Ação foi fixado com base no resultado do Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding a ser conduzidopelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira e pelo Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e acompanhadopelo Estruturador, em consonância com o disposto nos artigos 23, parágrafo 1º e 44 <strong>da</strong> Instrução CVM400, e <strong>de</strong> acordo com o artigo 170, parágrafo 1º, inciso III, <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações. A escolha<strong>de</strong>sse critério para <strong>de</strong>terminação do Preço por Ação é justifica<strong>da</strong> pelo fato <strong>de</strong> que o Preço por Ação nãopromoverá a diluição injustifica<strong>da</strong> dos então acionistas <strong>da</strong> Companhia e <strong>de</strong> que as Ações serãodistribuí<strong>da</strong>s por meio <strong>de</strong> oferta pública, em que o valor <strong>de</strong> mercado <strong>da</strong>s Ações foi aferido tendo comoparâmetro (i) a cotação <strong>da</strong>s ações ordinárias <strong>de</strong> emissão <strong>da</strong> Companhia na BOVESPA; e (ii) o resultadodo Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, que reflete o valor pelo qual os Investidores Institucionaisapresentaram suas intenções <strong>de</strong> investimento no contexto <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global. Os Investidores NãoInstitucionais que a<strong>de</strong>riram à <strong>Oferta</strong> Global não participaram do Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, e,portanto, não participaram <strong>da</strong> fixação do Preço por Ação.Os Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vincula<strong>da</strong>s pu<strong>de</strong>rão apresentar intenções <strong>de</strong>investimento até o limite <strong>de</strong> 10,0% <strong>da</strong>s Ações inicialmente oferta<strong>da</strong>s. Os investimentos realizados em<strong>de</strong>corrência dos contratos <strong>de</strong> total return swap não serão consi<strong>de</strong>rados investimentos por Pessoas60


Vincula<strong>da</strong>s para fins <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global (ver “Informações Relativas à <strong>Oferta</strong> Global - Operações comDerivativos (Total Return Swaps)” na página 67 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>).Sem prejuízo do disposto no Contrato <strong>de</strong> Estabilização, o Preço por Ação será o preço máximo <strong>de</strong> reven<strong>da</strong>,pelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, <strong>da</strong>s Ações ou <strong>da</strong>s Ações Suplementares, durante a <strong>Oferta</strong> Global.Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>, Valor, Espécie dos Valores Mobiliários objeto <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global e Recursos LíquidosNa hipótese <strong>de</strong> não haver exercício <strong>da</strong> Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares, e consi<strong>de</strong>rando a distribuiçãointegral <strong>da</strong>s Ações inicialmente oferta<strong>da</strong>s:<strong>Oferta</strong>nteQuanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>AçõesPreço por Ação(R$) Montante (R$)Recursos RecebidosLíquidos <strong>de</strong>Comissões (R$)CODEMIG 6.644.815 24,50 R$162.797.967,50 R$158.907.096,08Município <strong>de</strong> Belo Horizonte 9.682.595 24,50 R$237.223.577,50 R$231.553.934,00Total 16.327.410 24,50 R$400.021.545,00 R$390.461.030,08Na hipótese <strong>de</strong> haver exercício <strong>da</strong> Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares, e consi<strong>de</strong>rando a distribuiçãointegral <strong>da</strong>s Ações inicialmente oferta<strong>da</strong>s:<strong>Oferta</strong>nteQuanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>AçõesPreço por Ação(R$) Montante (R$)Recursos RecebidosLíquidos <strong>de</strong>Comissões (R$)CODEMIG 7.641.537 24,50 R$187.217.656,50 R$182.743.154,51Município <strong>de</strong> Belo Horizonte 11.134.984 24,50 R$272.807.108,00 R$266.287.018,12Total 18.776.521 24,50 R$460.024.764,50 R$449.030.172,63Custos <strong>de</strong> DistribuiçãoAs comissões e as <strong>de</strong>spesas relativas à <strong>Oferta</strong> Global serão suporta<strong>da</strong>s pelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Brasileira e pelo Estruturador, na proporção <strong>da</strong>s comissões recebi<strong>da</strong>s por ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>les. Abaixo seguea <strong>de</strong>scrição dos custos relativos à <strong>Oferta</strong> Global, não consi<strong>de</strong>rando as Ações Suplementares:Comissões Valor (R$) Valor por Ação (R$)% em Relação ao ValorTotal <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> GlobalComissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação R$ 1.434.077 R$ 0,09 0,36%Comissão <strong>de</strong> Colocação R$ 4.302.232 R$ 0,26 1,08%Comissão <strong>de</strong> Garantia Firme <strong>de</strong> Liqui<strong>da</strong>ção R$ 1.434.077 R$ 0,09 0,36%Comissão <strong>de</strong> Estruturação (1) R$ 2.390.129 R$ 0,15 0,60%Total <strong>de</strong> Comissões R$ 9.560.515 R$ 0,59 2,39%Despesas com Registro <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global R$ 82.870 R$ 0,01 0,02%Despesas com advogados (2) R$ 1.500.000 R$ 0,09 0,37%Despesas com serviços <strong>de</strong> auditoria externa (2) R$ 350.000 R$ 0,02 0,09%Outras Despesas (2) (3) R$ 1.500.000 R$ 0,09 0,37%Total <strong>de</strong> Despesas (2) R$ 3.432.870 R$ 0,21 0,86%(1)A ser paga integralmente ao BDMG, após <strong>de</strong>duzidos os custos <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>, na proporção <strong>da</strong> comissão por ele recebi<strong>da</strong>.(2)Despesas estima<strong>da</strong>s, a serem pagas pelo Estruturador e pelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, na proporção <strong>da</strong>s comissões recebi<strong>da</strong>s por ca<strong>da</strong> um<strong>de</strong>les, sendo que as comissões serão pagas após a <strong>de</strong>dução <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas.(3) Custos estimados com roadshow e emolumentos <strong>da</strong> CBLC para liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global.61


Cotação <strong>da</strong>s AçõesA tabela abaixo evi<strong>de</strong>ncia as cotações mínima, média e máxima <strong>de</strong> negociação <strong>de</strong> nossas ações naBOVESPA nos períodos indicados, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a nossa oferta pública inicial, concluí<strong>da</strong> em março <strong>de</strong> 2006:PeríodoValormínimoValormédio(Em Reais)ValormáximoAno2006 14,00 20,68 25,902007 22,83 28,55 34,702008 (1) 21,90 25,61 30,20Trimestre1T06 22,72 24,53 25,902T06 14,00 19,82 25,003T06 16,19 18,69 20,354T06 19,10 21,38 25,201T07 22,80 26,01 29,602T07 25,80 28,26 31,703T07 24,48 29,29 31,184T07 27,79 30,73 34,701T08 21,90 25,59 30,202T08 (1) 24,40 25,67 27,00Últimos SeisMesesOutubro/07 30,45 32,61 34,70Novembro/07 28,00 29,98 33,00Dezembro/07 27,79 29,22 31,00Janeiro/08 21,90 26,22 30,20Fevereiro/08 23,70 24,70 26,00Março/08 25,00 25,72 26,50Abril (1) 24,40 25,67 27,00Fonte: Bloomberg(1)Até 23 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.Aprovação <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> GlobalA realização <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global está autoriza<strong>da</strong> (i) pelo Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, através <strong>da</strong> LeiMunicipal nº 9.420, <strong>de</strong> 01 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007; (ii) pelo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, através <strong>da</strong> Lei Estadual nº12.762, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1998 e do Decreto nº 44.626, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, e (ii) pela CODEMIG,em sua assembléia geral extraordinária incia<strong>da</strong> em 05 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007, suspensa e encerra<strong>da</strong> em29 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007, aprova<strong>da</strong> pela JUCEMG em 04 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008 e cuja ata foi publica<strong>da</strong> noDiário Oficial <strong>de</strong> Minas Gerais e no jornal “O Tempo” em 05 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008.O Preço por Ação foi aprovado pela CODEMIG e pelo Município <strong>de</strong> Belo Horizonte após a conclusãodo Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding e antes <strong>da</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início. No caso <strong>da</strong> CODEMIG,o Preço por Ação foi aprovado em reunião do seu conselho <strong>de</strong> administração, realiza<strong>da</strong> em 23 <strong>de</strong> abril<strong>de</strong> 2008, cuja ata foi publica<strong>da</strong> no jornal “Valor Econômico” no dia 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, no DiárioOficial <strong>de</strong> Minas Gerais e no jornal “O Tempo” na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início. OMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte aprovou o Preço por Ação mediante Decreto nº. 13.123, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong>2008, o qual foi publicado no Diário Oficial do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> publicaçãodo Anúncio <strong>de</strong> Início e no jornal “Valor Econômico” no dia 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.62


Adicionalmente, o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, após ser notificado pelo Município <strong>de</strong> Belo Horizonte <strong>de</strong> suaintenção <strong>de</strong> alienar suas Ações, renunciou ao direito <strong>de</strong> preferência à aquisição <strong>da</strong>s Ações <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> doMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte a serem oferta<strong>da</strong>s no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global, conforme previsto no Acordo <strong>de</strong>Acionistas celebrado entre o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.Público Alvo <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> BrasileiraA <strong>Oferta</strong> Brasileira será direciona<strong>da</strong>, na <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong> Varejo, aos Investidores Não-Institucionais, e, na<strong>Oferta</strong> Institucional, aos Investidores Institucionais.Cronograma <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> GlobalA <strong>Oferta</strong> Global <strong>de</strong>verá ter início após a realização do Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, a concessão doregistro <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global pela CVM, a disponibilização <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> e a publicação do Anúncio <strong>de</strong>Início. Segue abaixo um cronograma estimado <strong>da</strong>s principais etapas <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global, a partir <strong>da</strong>publicação do Aviso ao Mercado:Or<strong>de</strong>m dosEventos Eventos Data prevista (1)1.Publicação do Aviso ao Mercado (com logotipo <strong>da</strong>s Corretoras Consorcia<strong>da</strong>s)Disponibilização do <strong>Prospecto</strong> PreliminarInício <strong>da</strong> apresentação para potenciais investidoresInício do Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008Início do Período <strong>de</strong> Reserva2. Encerramento do Período <strong>de</strong> Reserva 22 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008Encerramento <strong>da</strong> apresentação para potenciais investidores3.4.Encerramento do Procedimento <strong>de</strong> BookbuildingFixação do Preço por AçãoInício do prazo para o exercício <strong>da</strong> Opção <strong>de</strong> Ações SuplementaresAssinatura do Contrato <strong>de</strong> Distribuição e <strong>de</strong>mais documentos <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> GlobalPublicação <strong>de</strong> Comunicado ao Mercado divulgando o Preço por AçãoObtenção do Registro <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global pela CVMPublicação do Anúncio <strong>de</strong> Início no site <strong>da</strong> Companhia (após a concessão do registro <strong>da</strong><strong>Oferta</strong> pela CVM)Disponibilização do <strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong> (após a concessão do registro <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> pela CVM)23 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 200824 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 20085.Publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início no jornal Valor Econômico25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008Início <strong>de</strong> negociação <strong>da</strong>s Ações na BOVESPA6. Data <strong>de</strong> Liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira 29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 20087. Data máxima para o exercício <strong>da</strong> Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares 23 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 20088. Data máxima para liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares 28 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 20089. Data máxima <strong>de</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong> Encerramento 03 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008(1) To<strong>da</strong>s as <strong>da</strong>tas previstas são meramente indicativas e estão sujeitas a alterações e adiamentos.Procedimento <strong>de</strong> DistribuiçãoApós o encerramento do Período <strong>de</strong> Reserva, a conclusão do Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, aconcessão do registro <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global pela CVM, a disponibilização <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> e a publicação doAnúncio <strong>de</strong> Início, as Instituições Participantes <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> efetuarão a colocação pública <strong>da</strong>s Ações <strong>da</strong><strong>Oferta</strong> Brasileira, nos termos previstos no artigo 21 <strong>da</strong> Instrução CVM 400, por meio <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong>Varejo e <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Institucional, sendo que a <strong>Oferta</strong> Institucional será realiza<strong>da</strong> exclusivamente pelos63


Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, observado o disposto na Instrução CVM 400 e o esforço <strong>de</strong>dispersão acionária previsto no Regulamento do Novo Mercado.<strong>Oferta</strong> <strong>de</strong> VarejoO montante <strong>de</strong> no mínimo 10,0% e no máximo 15,0% <strong>da</strong>s Ações objeto <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, semconsi<strong>de</strong>rar o exercício <strong>da</strong> Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares, foi <strong>de</strong>stinado prioritariamente à colocaçãopública junto a Investidores Não-Institucionais que realizaram Pedido <strong>de</strong> Reserva, observado que osCoor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira po<strong>de</strong>rão, após consulta ao Estruturador, aumentar a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Ações <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s à <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong> Varejo. Os Pedidos <strong>de</strong> Reserva foram efetuados por Investidores Não-Institucionais <strong>de</strong> maneira irrevogável e irretratável, exceto pelo disposto nos itens (x) e (xi) abaixo,observa<strong>da</strong>s as condições do próprio instrumento <strong>de</strong> Pedido <strong>de</strong> Reserva e o disposto abaixo:(i) ca<strong>da</strong> um dos Investidores Não-Institucionais interessados pô<strong>de</strong> efetuar o seu Pedido <strong>de</strong> Reservajunto a uma única Instituição Participante <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>, mediante o preenchimento <strong>de</strong> formulárioespecífico no período <strong>de</strong> 15 a 22 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008 (“Período <strong>de</strong> Reserva”), sem necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitodo valor do investimento pretendido e observados o disposto no item (ii) abaixo e o valor mínimo <strong>de</strong>investimento <strong>de</strong> R$3.000,00 e o valor máximo <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong> R$300.000,00 por Investidor Não-Institucional, sendo que tais investidores pô<strong>de</strong> estipular, no Pedido <strong>de</strong> Reserva, o preço máximo porAção, como condição <strong>de</strong> eficácia <strong>de</strong> seu Pedido <strong>de</strong> Reserva, conforme previsto no parágrafo 3° doartigo 45 <strong>da</strong> Instrução CVM 400;(ii) não houve período <strong>de</strong> reserva diferenciado para os Investidores Não-Institucionais que sejam (i)administradores ou controladores <strong>da</strong> Companhia e/ou dos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores; (ii) administradoresou controladores <strong>da</strong>s Instituições Participantes <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>; (iii) outras pessoas vincula<strong>da</strong>s à <strong>Oferta</strong>Global; ou (iv) cônjuges ou companheiros, ascen<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes e colaterais até o segundo grau<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s pessoas referi<strong>da</strong>s nos itens (i), (ii) ou (iii) (“Pessoas Vincula<strong>da</strong>s”) no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong><strong>de</strong> Varejo. Qualquer Pedido <strong>de</strong> Reserva efetuado por Investidor Não-Institucional que seja PessoaVincula<strong>da</strong> foi automaticamente cancelado pela Instituição Participante <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> que houver recebido orespectivo Pedido <strong>de</strong> Reserva, na eventuali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ter havido excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> superior em umterço à quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações oferta<strong>da</strong>s, nos termos do artigo 55 <strong>da</strong> Instrução CVM 400;(iii) recomendou-se ao Investidor Não-Institucional verificar com a Corretora Consorcia<strong>da</strong> <strong>de</strong> suapreferência, antes <strong>de</strong> realizar seu Pedido <strong>de</strong> Reserva, se tal Corretora Consorcia<strong>da</strong> exigiria, a seuexclusivo critério, a manutenção <strong>de</strong> recursos em conta <strong>de</strong> investimento aberta e/ou manti<strong>da</strong> em talCorretora Consorcia<strong>da</strong>, para fins <strong>de</strong> garantia do Pedido <strong>de</strong> Reserva;(iv) na hipótese <strong>de</strong> a totali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos Pedidos <strong>de</strong> Reserva realizados por Investidores Não-Institucionaisnão tenha superado a totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s à <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong> Varejo, excluí<strong>da</strong>sas Ações Suplementares, não houve rateio, sendo todos os Investidores Não-Institucionaisintegralmente atendidos em to<strong>da</strong>s as suas reservas. Quaisquer sobras no lote originalmente alocado aosInvestidores Não-Institucionais foram <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s à <strong>Oferta</strong> Institucional;(v) na hipótese <strong>de</strong> a totali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos Pedidos <strong>de</strong> Reserva realizados por Investidores Não-Institucionais tenhasuperado a totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s à <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong> Varejo, excluí<strong>da</strong>s as AçõesSuplementares, foi realizado o rateio <strong>da</strong>s Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira entre todos os Investidores Não-Institucionais que tenham realizado Pedidos <strong>de</strong> Reserva, sendo que (a) até o limite <strong>de</strong> R$3.000,00,inclusive, o critério <strong>de</strong> rateio foi a divisão igualitária e sucessiva <strong>da</strong>s Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira entre todosos Investidores Não-Institucionais, limita<strong>da</strong> ao valor individual <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um dos Pedidos <strong>de</strong> Reserva e àquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> total <strong>de</strong> Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira; e (b) uma vez atendido o rateio <strong>de</strong>scrito no item (a) acima,64


as Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s aos Investidores Não-Institucionais remanescentes foram ratea<strong>da</strong>sproporcionalmente ao valor <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> Pedido <strong>de</strong> Reserva entre todos os Investidores Não-Institucionais,<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rando-se as frações <strong>de</strong> Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira. Opcionalmente, os Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Brasileira, após consulta ao Estruturador e <strong>de</strong> comum acordo com os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, pu<strong>de</strong>ramaumentar a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> à <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong> Varejo para que os Pedidos <strong>de</strong>Reserva exce<strong>de</strong>ntes realizados pelos Investidores Não-Institucionais pu<strong>de</strong>ssem ser total ou parcialmenteatendidos, sendo que, no caso <strong>de</strong> atendimento parcial, foi observado o critério <strong>de</strong> rateio <strong>de</strong>scrito neste item;(vi) até às 16:00 horas do dia útil imediatamente posterior à <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início,ca<strong>da</strong> Instituição Participante <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong>verá informar àqueles Investidores Não-Institucionais <strong>de</strong>quem tenha recebido Pedidos <strong>de</strong> Reserva o número <strong>de</strong> Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira a serem por elesadquiri<strong>da</strong>s e o valor a ser pago em razão <strong>de</strong> tal aquisição, por meio <strong>de</strong> seu respectivo en<strong>de</strong>reçoeletrônico, ou, na sua ausência, por telefone ou correspondência. O pagamento será limitado ao valordo Pedido <strong>de</strong> Reserva, ressalva<strong>da</strong> a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> rateio, conforme previsto no item (v) acima;(vii) o Investidor Não-Institucional <strong>de</strong>verá efetuar o pagamento do valor indicado no item (vi) acimapara a Instituição Participante <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> com a qual tenha efetuado seu respectivo Pedido <strong>de</strong> Reserva,com recursos imediatamente disponíveis, até as 10:30 horas <strong>da</strong> Data <strong>de</strong> Liqui<strong>da</strong>ção;(viii) após às 16:00 horas <strong>da</strong> Data <strong>de</strong> Liqui<strong>da</strong>ção, a CBLC, em nome <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s InstituiçõesParticipantes <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> em que o Pedido <strong>de</strong> Reserva tenha sido realizado, entregará, a ca<strong>da</strong> InvestidorNão-Institucional que com ela tenha feito a reserva, o número <strong>de</strong> Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileiracorrespon<strong>de</strong>nte à relação entre o valor do investimento pretendido constante do Pedido <strong>de</strong> Reserva e oPreço por Ação, ressalva<strong>da</strong>s as possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistência e cancelamento previstas nos itens (x) e(xi) abaixo, respectivamente, e a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> rateio prevista no item (v) acima. Caso tal relaçãoresulte em fração <strong>de</strong> Ação <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, o valor do investimento será limitado ao valorcorrespon<strong>de</strong>nte ao maior número inteiro <strong>de</strong> Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira;(ix) na hipótese <strong>de</strong> o Preço por Ação tenha sido superior ao preço máximo por Ação informado noPedido <strong>de</strong> Reserva, o Pedido <strong>de</strong> Reserva foi automaticamente cancelado e o valor eventualmente<strong>de</strong>positado pelo Investidor Não-Institucional será <strong>de</strong>volvido, sem juros nem correção monetária, noprazo <strong>de</strong> três dias úteis <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início;(x) o Investidor Não-Institucional somente pô<strong>de</strong> e po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>sistir do Pedido <strong>de</strong> Reserva nas hipóteses<strong>de</strong> suspensão ou modificação <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, ou ain<strong>da</strong>, <strong>de</strong> divergência relevante entre asinformações do <strong>Prospecto</strong> Preliminar e do <strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong> que altere substancialmente o riscoassumido pelo investidor ou sua <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> investimento, conforme previsto nos artigos 20, 27 e noparágrafo 4º do artigo 45 <strong>da</strong> Instrução CVM 400, respectivamente. Nesta hipótese, tais investidores<strong>de</strong>verão informar sua <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistência do Pedido <strong>de</strong> Reserva à Instituição Participante <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>com a qual tiverem efetuado Pedido <strong>de</strong> Reserva, no prazo <strong>de</strong> cinco dias úteis, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com ostermos do respectivo Pedido <strong>de</strong> Reserva e <strong>da</strong> Instrução CVM 400 acima mencionados. Caso oInvestidor Não-Institucional não informe por escrito a Instituição Participante <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong> sua<strong>de</strong>sistência do Pedido <strong>de</strong> Reserva no prazo acima mencionado, será presumido que o Investidor Não-Institucional manteve o seu Pedido <strong>de</strong> Reserva e, portanto, tal investidor <strong>de</strong>verá efetuar o pagamentoem conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com os termos e no prazo previsto no respectivo Pedido <strong>de</strong> Reserva;(xi) na hipótese <strong>de</strong> não conclusão <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global, <strong>de</strong> resilição do Contrato <strong>de</strong> Distribuição, ou <strong>de</strong><strong>de</strong>sistência do Pedido <strong>de</strong> Reserva, os Pedidos <strong>de</strong> Reserva serão consi<strong>de</strong>rados automaticamentecancelados e o valor do <strong>de</strong>pósito eventualmente efetuado por ca<strong>da</strong> Investidor Não-Institucional será<strong>de</strong>volvido, sem juros ou correção monetária, no prazo <strong>de</strong> até três dias úteis após o cancelamento do65


Pedido <strong>de</strong> Reserva. A Instituição Participante <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> comunicará aos Investidores Não-Institucionaisque com ela tenha realizado Pedido <strong>de</strong> Reserva o cancelamento <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global, o que ocorrerá,inclusive, através <strong>de</strong> publicação <strong>de</strong> anúncio <strong>de</strong> retificação; e(xii) na hipótese <strong>de</strong> haver <strong>de</strong>scumprimento, por qualquer <strong>da</strong>s Instituições Participantes <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>, <strong>de</strong>qualquer <strong>da</strong>s normas <strong>de</strong> conduta previstas na regulamentação aplicável à <strong>Oferta</strong> Brasileira, incluindo,sem limitação, aquelas previstas na Instrução CVM 400, a critério dos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Brasileira e do Estruturador, tal Instituição Participante <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong> integrar o grupo <strong>de</strong>instituições financeiras responsáveis pela colocação <strong>da</strong>s Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Brasileira, pelo que serão cancelados todos os Pedidos <strong>de</strong> Reserva que tenham recebido. A InstituiçãoParticipante <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> a que se refere este item <strong>de</strong>verá informar imediatamente os Investidores Não-Institucionais que com ela tenham realizado Pedido <strong>de</strong> Reserva sobre o referido cancelamento.Os Investidores Não-Institucionais interessados na realização do Pedido <strong>de</strong> Reserva <strong>de</strong>veriam lercui<strong>da</strong>dosamente os termos e condições estipulados nos Pedidos <strong>de</strong> Reserva, especialmente no que dizrespeito aos procedimentos relativos à liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, bem como as informaçõesconstantes <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.<strong>Oferta</strong> InstitucionalAs Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, após o atendimento dos Pedidos <strong>de</strong> Reserva dos Investidores Não-Institucionais tal como <strong>de</strong>scrito acima, foram <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s aos Investidores Institucionais. Não foram admiti<strong>da</strong>s,para os Investidores Institucionais, reservas antecipa<strong>da</strong>s, e não houve valores mínimos ou máximos <strong>de</strong>investimento. Caso o número <strong>de</strong> Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira objeto <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns recebi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> InvestidoresInstitucionais durante o Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding tenha excedido o total <strong>de</strong> Ações remanescentes após oatendimento dos Pedidos <strong>de</strong> Reserva dos Investidores Não-Institucionais, tiveram priori<strong>da</strong><strong>de</strong> no atendimento<strong>de</strong> suas respectivas or<strong>de</strong>ns os Investidores Institucionais que, a critério <strong>da</strong> Companhia, dos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong><strong>Oferta</strong> Brasileira, do Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e dos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, melhor aten<strong>da</strong>m oobjetivo <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global <strong>de</strong> criar uma base diversifica<strong>da</strong> <strong>de</strong> acionistas forma<strong>da</strong> por investidores comdiferentes critérios <strong>de</strong> avaliação sobre as perspectivas, ao longo do tempo, <strong>da</strong> Companhia, <strong>de</strong> nosso setor <strong>de</strong>atuação e <strong>da</strong>s conjunturas macroeconômicas brasileira e internacional, levando-se em conta, ain<strong>da</strong>, as relaçõescom clientes e/ou outras consi<strong>de</strong>rações <strong>de</strong> natureza comercial ou estratégia <strong>da</strong> Companhia, dos AcionistasVen<strong>de</strong>dores, dos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira e do Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional, emconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o plano <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong>senvolvido pelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira e peloCoor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional, em conjunto com os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores.Qualquer or<strong>de</strong>m recebi<strong>da</strong> <strong>de</strong> Investidor Institucional que seja Pessoa Vincula<strong>da</strong> foi cancela<strong>da</strong> pelaInstituição Participante <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> que recebeu tal or<strong>de</strong>m, pois foi verificado excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong>superior em um terço à quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações oferta<strong>da</strong>s, nos termos do artigo 55 <strong>da</strong> Instrução CVM 400,sendo que os investimentos realizados em <strong>de</strong>corrência dos contratos <strong>de</strong> total return swap não serãoconsi<strong>de</strong>rados investimentos por Pessoas Vincula<strong>da</strong>s para fins <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global (ver “Operações comDerivativos (Total Return Swaps)” na página 67 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>).Os Investidores Institucionais <strong>de</strong>verão realizar a aquisição <strong>de</strong> Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira mediante opagamento à vista, em moe<strong>da</strong> corrente nacional, no ato <strong>da</strong> aquisição.<strong>Oferta</strong> InternacionalA <strong>Oferta</strong> Internacional será realiza<strong>da</strong> pelo Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e pelos Agentes <strong>de</strong>Colocação Internacional simultaneamente à <strong>Oferta</strong> Brasileira, exclusivamente para investidores66


institucionais qualificados, nos Estados Unidos, nos termos <strong>da</strong> Regra 144A ou para investidoresinstitucionais e não-institucionais, nos termos do Regulamento S, fora dos Estados Unidos e do Brasil,em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o disposto nas isenções <strong>de</strong> registro previstas na Regra 144A e no RegulamentoS, respectivamente, sendo que ca<strong>da</strong> GDS correspon<strong>de</strong> a três Ações.A liqui<strong>da</strong>ção física e financeira <strong>da</strong>s Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional será realiza<strong>da</strong> na Data <strong>de</strong>Liqui<strong>da</strong>ção, <strong>de</strong> acordo com os procedimentos previstos no International Agency and PlacementAgreement.Nos termos do International Agency and Placement Agreement, o Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacionalprestará garantia firme <strong>de</strong> aquisição dos GDSs no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional.Período <strong>de</strong> Distribuição e Data <strong>de</strong> Liqui<strong>da</strong>çãoO prazo para a colocação <strong>da</strong>s Ações no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global é <strong>de</strong> até seis meses contados <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong>publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início, conforme previsto no artigo 18 <strong>da</strong> Instrução CVM 400, ou até a <strong>da</strong>ta<strong>de</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong> Encerramento, o que ocorrer primeiro (“Período <strong>de</strong> Distribuição”).A liqui<strong>da</strong>ção física e financeira ocorrerá até três dias úteis após a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong>Início, com a entrega <strong>da</strong>s Ações aos respectivos investidores (“Data <strong>de</strong> Liqui<strong>da</strong>ção”).Operações com Derivativos (Total Return Swaps)O Citigroup Global Markets Limited, o Citibank N.A., o BB Securities LTD e o E.S. FinancialServices, Inc. e/ou suas afilia<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>rão celebrar, no exterior, a pedido <strong>de</strong> seus clientes, operaçõescom <strong>de</strong>rivativos, tendo as Ações como ativo <strong>de</strong> referência, <strong>de</strong> acordo com as quais se comprometerão apagar a seus clientes a taxa <strong>de</strong> retorno <strong>da</strong>s Ações, contra o recebimento <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros fixas ouflutuantes (operações <strong>de</strong> total return swap). O Citigroup Global Markets Limited, o Citibank N.A., oBB Securities LTD e o E.S. Financial Services, Inc. e/ou suas afilia<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>rão ain<strong>da</strong> atuar comomarket maker em relação aos nossos GDSs no mercado internacional, entrando em transações <strong>de</strong>compra e ven<strong>da</strong> com seus clientes, a pedido <strong>de</strong>stes, com o propósito exclusivo <strong>de</strong> proporcionar liqui<strong>de</strong>zpara esses clientes. O Citigroup Global Markets Limited, o Citibank N.A., o BB Securities LTD e oE.S. Financial Services, Inc. e/ou suas afilia<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>rão subscrever Ações no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Globalcomo forma <strong>de</strong> proteção (hedge) para essas operações. Tais operações po<strong>de</strong>rão influenciar a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> eo preço <strong>da</strong>s Ações, sem, contudo, gerar <strong>de</strong>man<strong>da</strong> artificial durante a <strong>Oferta</strong> Global.Contrato <strong>de</strong> Distribuição e International Agency and Placement AgreementNós, os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, os Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, o Estruturador e a CBLCcelebramos o Contrato <strong>de</strong> Distribuição, que está disponível para consulta ou cópia nos en<strong>de</strong>reços dosCoor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira indicados nesta seção em “Informações Complementares”.Nos termos do International Agency and Placement Agreement, firmado na mesma <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> celebraçãodo Contrato <strong>de</strong> Distribuição, o Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e os Agentes <strong>de</strong> ColocaçãoInternacional, exclusivamente no exterior, realizarão esforços <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> <strong>da</strong>s Ações, objeto <strong>da</strong> garantiafirme <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção por parte dos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira sob o Contrato <strong>de</strong> Distribuição,67


para Investidores Institucionais Estrangeiros, e o Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional prestará garantiafirme <strong>de</strong> subscrição e/ou aquisição <strong>da</strong> totali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos GDSs. As Ações que forem objeto <strong>de</strong> esforços <strong>de</strong>ven<strong>da</strong> no exterior pelo Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e pelos Agentes <strong>de</strong> ColocaçãoInternacional, no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, serão obrigatoriamente adquiri<strong>da</strong>s, liqui<strong>da</strong><strong>da</strong>s e pagas aosCoor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira em moe<strong>da</strong> corrente nacional, nos termos do artigo 19, parágrafo 4º,<strong>da</strong> Lei do Mercado <strong>de</strong> Valores Mobiliários.Os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e a Companhia contrataram o Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e osAgentes <strong>de</strong> Colocação Internacional para realizar, nos termos do International Agency and PlacementAgreement, a <strong>Oferta</strong> Internacional, e esforços <strong>de</strong> colocação <strong>da</strong>s Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira no exterior. OInternational Agency and Placement Agreement apresenta uma cláusula <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização em favor doCoor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e dos Agentes <strong>de</strong> Colocação Internacional caso eles venham a sofrerper<strong>da</strong>s no exterior por conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração inverídica ou alega<strong>da</strong> <strong>de</strong>claração inverídica, ou omissão oualega<strong>da</strong> omissão <strong>da</strong> nossa Companhia ou dos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores sobre fato relevante no PreliminaryOffering Memorandum e no Offering Memorandum. Caso o Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e/ou osAgentes <strong>de</strong> Colocação Internacional venham a sofrer per<strong>da</strong>s no exterior em relação a estas questões, elespo<strong>de</strong>rão ter direito <strong>de</strong> regresso contra nós e/ou os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores por conta <strong>de</strong>sta cláusula <strong>de</strong>in<strong>de</strong>nização. Adicionalmente, o International Agency and Placement Agreement possui <strong>de</strong>claraçõesespecíficas em relação à observância <strong>de</strong> isenções <strong>da</strong>s leis <strong>de</strong> valores mobiliários dos Estados Unidos, asquais, se <strong>de</strong>scumpri<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>rão <strong>da</strong>r ensejo a outros potenciais procedimentos judiciais.O Contrato <strong>de</strong> Distribuição e o International Agency and Placement Agreement estabelecem que asobrigações dos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, do Estruturador, do Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Internacional, dos Agentes <strong>de</strong> Colocação Internacional, <strong>da</strong> Companhia e dos Acionistas Ven<strong>de</strong>doresestão sujeitas a <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s condições que visam a atestar aos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, aoEstruturador e ao Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional a não ocorrência <strong>de</strong> eventos materialmenteadversos em relação às nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, a conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global com as legislaçõesaplicáveis e a consistência <strong>da</strong>s informações financeiras por nós divulga<strong>da</strong>s no <strong>Prospecto</strong> Preliminar eneste <strong>Prospecto</strong>, imediatamente antes <strong>da</strong> realização, pelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, peloCoor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Internacional e pelos Agentes <strong>de</strong> Colocação Internacional, do pagamento pelasAções <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global.Informações sobre a Garantia Firme <strong>de</strong> Liqui<strong>da</strong>çãoAs Ações serão coloca<strong>da</strong>s no Brasil pelas Instituições Participantes <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>, coor<strong>de</strong>na<strong>da</strong>s pelosCoor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, em regime <strong>de</strong> garantia firme <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção.A garantia firme <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção consiste na obrigação <strong>de</strong> os Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileiraadquirirem, na Data <strong>de</strong> Liqui<strong>da</strong>ção, pelo Preço por Ação, a totali<strong>da</strong><strong>de</strong> do saldo <strong>de</strong> Ações resultante <strong>da</strong>diferença entre (i) o número <strong>de</strong> Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira objeto <strong>da</strong> garantia firme <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>çãopresta<strong>da</strong> pelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, e (ii) o número <strong>de</strong> Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileiraefetivamente coloca<strong>da</strong>s no mercado e liqui<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelos investidores que as adquirirem, observado olimite e a proporção <strong>da</strong> garantia firme <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção presta<strong>da</strong> por ca<strong>da</strong> Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Brasileira. Tal garantia é vinculante a partir <strong>da</strong> conclusão do Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, do<strong>de</strong>ferimento do registro <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global pela CVM, <strong>da</strong> disponibilização <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, <strong>da</strong>publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início e <strong>da</strong> assinatura do Contrato <strong>de</strong> Distribuição. Em caso <strong>de</strong> exercício <strong>da</strong>garantia firme <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção e posterior reven<strong>da</strong> <strong>da</strong>s Ações ao público pelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Brasileira, até a publicação do Anúncio <strong>de</strong> Encerramento, o preço <strong>de</strong> reven<strong>da</strong> será o preço <strong>de</strong> mercado<strong>da</strong>s Ações, limitado ao Preço por Ação, ressalva<strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> estabilização.68


Nos termos do Contrato <strong>de</strong> Distribuição, os respectivos limites individuais <strong>de</strong> garantia firme <strong>de</strong>liqui<strong>da</strong>ção individual e não solidária presta<strong>da</strong> por ca<strong>da</strong> Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira são osseguintes:Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Brasileira% em relação ao total <strong>de</strong>Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> GlobalCoor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r 33,33%Coor<strong>de</strong>nador Global 66,67%Total 100,00%Restrições à Negociação <strong>de</strong> Ações (Lock-Up)Durante o prazo <strong>de</strong> 90 dias contados <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> assinatura do Contrato <strong>de</strong> Distribuição, nós, ca<strong>da</strong> umdos membros do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e <strong>de</strong> nossa Diretoria, bem como os AcionistasVen<strong>de</strong>dores e o nosso acionista controlador, ressalva<strong>da</strong>s algumas exceções e operações previamenteaprova<strong>da</strong>s por escrito pelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, pelo Estruturador, pelo Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong><strong>Oferta</strong> Internacional e pelos Agentes <strong>de</strong> Colocação Internacional, obrigamo-nos a não emitir ou alienarações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão <strong>de</strong> que sejamos titulares (excluí<strong>da</strong>s as Ações Suplementares).Especificamente, nós, ca<strong>da</strong> um dos membros do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e <strong>de</strong> nossaDiretoria, bem como os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e nosso acionista controlador concor<strong>da</strong>mos, sujeitos a<strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s exceções, que não iremos, direta ou indiretamente, salvo na hipótese <strong>de</strong> consentimentopor escrito dos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, do Estruturador, do Coor<strong>de</strong>nador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Internacional e dos Agentes <strong>de</strong> Colocação Internacional:• oferecer, ven<strong>de</strong>r, comprometer-se a ven<strong>de</strong>r ou onerar quaisquer ações ordinárias <strong>de</strong> nossaemissão;• conce<strong>de</strong>r opção <strong>de</strong> compra ou <strong>de</strong> qualquer outra forma dispor ou comprometer-se a dispor,direta ou indiretamente, <strong>de</strong> ações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão, ou <strong>de</strong> qualquer outro título queconstitua direito <strong>de</strong> receber indiretamente ações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão, ou <strong>de</strong> qualqueroutro título conversível em, permutável por, ou que outorgue direito <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> açõesordinárias <strong>de</strong> nossa emissão;• solicitar ou requerer que arquivemos um pedido <strong>de</strong> registro perante a CVM <strong>de</strong> oferta ou ven<strong>da</strong><strong>de</strong> ações representativas <strong>de</strong> ações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão; ou• celebrar qualquer instrumento ou outros acordos que transfiram a outra pessoa, no todo ou emparte, <strong>de</strong> qualquer forma, qualquer dos direitos patrimoniais relativos a ações ordinárias <strong>de</strong>nossa emissão, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> qualquer <strong>de</strong>ssas operações serem efetivamente liqui<strong>da</strong><strong>da</strong>smediante a entrega <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> nossa emissão, ou <strong>de</strong> quaisquer outros valores mobiliários <strong>de</strong>nossa emissão, em dinheiro, ou <strong>de</strong> outra forma.Direitos, Vantagens e Restrições <strong>da</strong>s AçõesAs Ações garantem aos seus titulares todos os direitos assegurados aos titulares <strong>de</strong> ações ordinárias <strong>de</strong> nossaemissão, nos termos previstos no Estatuto Social, na Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações e no Regulamento do69


Novo Mercado, conforme <strong>de</strong>scrito no presente <strong>Prospecto</strong>, <strong>de</strong>ntre os quais incluem-se os seguintes:• direito <strong>de</strong> voto nas assembléias gerais <strong>da</strong> Companhia, sendo que a ca<strong>da</strong> Ação correspon<strong>de</strong>rá aum voto;• direito ao divi<strong>de</strong>ndo obrigatório, em ca<strong>da</strong> exercício social, não inferior a 25,0% do lucro líquidodo respectivo exercício, ajustado nos termos do artigo 202 <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações;• em caso <strong>de</strong> alienação, direta ou indireta, a título oneroso, do nosso controle, ain<strong>da</strong> que por meio<strong>de</strong> operações sucessivas, esta <strong>de</strong>verá ser contrata<strong>da</strong> sob condição, suspensiva ou resolutiva, <strong>de</strong>que o adquirente do controle se obrigue a efetivar oferta pública aos <strong>de</strong>mais acionistas,observando as condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do NovoMercado, <strong>de</strong> forma a lhes assegurar tratamento igualitário ao do alienante do controle;• em caso <strong>de</strong> cancelamento do nosso registro <strong>de</strong> companhia aberta ou <strong>de</strong> cancelamento <strong>de</strong>listagem <strong>da</strong> Companhia no Novo Mercado <strong>da</strong> BOVESPA, direito <strong>de</strong> alienação <strong>de</strong> suas ações emoferta pública a ser lança<strong>da</strong> por nós ou por nosso acionista controlador, conforme o caso, por,no mínimo, seu respectivo valor econômico apurado mediante elaboração <strong>de</strong> laudo <strong>de</strong> avaliaçãopor empresa especializa<strong>da</strong> e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Companhia, seus administradores e controladores,bem como do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>stes, com experiência comprova<strong>da</strong> e escolhi<strong>da</strong> pelaassembléia <strong>de</strong> acionistas titulares <strong>de</strong> ações em circulação a partir <strong>de</strong> lista tríplice apresenta<strong>da</strong>pelo Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong> Companhia;• direito <strong>de</strong> recebimento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos integrais e todos os outros benefícios que vierem a ser<strong>de</strong>clarados por nós a partir <strong>da</strong> Data <strong>de</strong> Liqui<strong>da</strong>ção; e• todos os <strong>de</strong>mais direitos assegurados às Ações nos termos <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, doRegulamento do Novo Mercado e do Estatuto Social <strong>da</strong> Companhia.Estabilização do Preço <strong>da</strong>s AçõesO Citi po<strong>de</strong>rá realizar ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> estabilização do preço <strong>da</strong>s Ações <strong>de</strong> nossa emissão. As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> estabilização po<strong>de</strong>rão ser realiza<strong>da</strong>s a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> assinatura do Contrato <strong>de</strong> Distribuição e porum período <strong>de</strong> até 30 dias, contados, inclusive, <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> início <strong>de</strong> negociação <strong>da</strong>s Ações <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Brasileira na BOVESPA, por meio <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> compra e ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> ações ordinárias <strong>de</strong> nossaemissão. Para tal fim, foi celebrado o Contrato <strong>de</strong> Estabilização, conforme previamente aprovado pelaCVM e pela BOVESPA. O Contrato <strong>de</strong> Estabilização está disponível para consulta ou cópia nosen<strong>de</strong>reços dos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira e do Estruturador indicados nesta seção em“Informações Complementares”. Não existe a obrigação por parte do Coor<strong>de</strong>nador Global, ou <strong>de</strong>qualquer agente atuando legitimamente em seu nome, <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar a realização <strong>da</strong>s operações <strong>de</strong>estabilização e, uma vez inicia<strong>da</strong>s, tais operações po<strong>de</strong>rão ser <strong>de</strong>scontinua<strong>da</strong>s a qualquer momento.Negociação <strong>da</strong>s Ações na BOVESPAAs ações <strong>de</strong> nossa emissão são negocia<strong>da</strong>s na BOVESPA sob o código “CSMG3”. Não será realizadonenhum registro <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global ou <strong>da</strong>s Ações junto à SEC ou a qualquer outra agência ou órgão reguladordo mercado <strong>de</strong> capitais <strong>de</strong> qualquer outro país, exceto a BOVESPA. Para maiores informações sobre anegociação <strong>de</strong> nossas ações na BOVESPA, consulte uma <strong>da</strong>s Instituições Participantes <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>.70


Alteração <strong>da</strong>s Circunstâncias, Revogação ou ModificaçãoOs Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e os Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira po<strong>de</strong>m requerer que a CVM autorize amodificação ou cancelamento <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global, caso ocorram alterações posteriores, relevantes e inespera<strong>da</strong>snas circunstâncias inerentes à <strong>Oferta</strong> Global existentes na <strong>da</strong>ta do pedido <strong>de</strong> registro <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global, queresulte em um aumento relevante nos riscos assumidos pelos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e pelos Coor<strong>de</strong>nadores<strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira. Adicionalmente, os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e os Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira,po<strong>de</strong>m modificar, a qualquer tempo, a <strong>Oferta</strong> Brasileira, a fim <strong>de</strong> melhorar os termos e condições para osinvestidores, conforme disposto no parágrafo 3º do artigo 25 <strong>da</strong> Instrução CVM 400. Caso o requerimento <strong>de</strong>modificação <strong>da</strong>s condições <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira seja aceito pela CVM, o prazo para distribuição <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Global po<strong>de</strong>rá ser adiado até 90 dias, contados <strong>da</strong> aprovação do pedido <strong>de</strong> registro. Se a <strong>Oferta</strong> Global forcancela<strong>da</strong>, os atos <strong>de</strong> aceitação anteriores e posteriores ao cancelamento serão consi<strong>de</strong>rados ineficazes e oscontratos <strong>de</strong> compra e ven<strong>da</strong> eventualmente firmados serão automaticamente cancelados.A revogação <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global ou qualquer modificação na <strong>Oferta</strong> Global será imediatamente divulga<strong>da</strong> pormeio do jornal Valor Econômico, edição nacional, veículo também usado para divulgação do Aviso ao Mercadoe do Anúncio <strong>de</strong> Início, conforme disposto no artigo 27 <strong>da</strong> Instrução CVM 400 (“Anúncio <strong>de</strong> Retificação”).Após a publicação do Anúncio <strong>de</strong> Retificação, as Instituições Participantes <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> só aceitarão or<strong>de</strong>ns noProcedimento <strong>de</strong> Bookbuilding e Pedidos <strong>de</strong> Reserva <strong>da</strong>queles investidores que estejam cientes dos termos doAnúncio <strong>de</strong> Retificação. Os investidores que já tiverem a<strong>de</strong>rido à <strong>Oferta</strong> Brasileira serão consi<strong>de</strong>rados cientesdos termos do Anúncio <strong>de</strong> Retificação quando, passados cinco dias úteis <strong>de</strong> sua publicação, não revogaremexpressamente suas or<strong>de</strong>ns no Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding ou Pedidos <strong>de</strong> Reserva. Nesta hipótese, asInstituições Participantes <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> presumirão que os investidores preten<strong>de</strong>m manter a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> aceitação.Em qualquer hipótese, a revogação torna ineficazes a <strong>Oferta</strong> Global e os atos <strong>de</strong> aceitação anteriores ouposteriores, <strong>de</strong>vendo ser restituídos integralmente aos investidores aceitantes os valores <strong>da</strong>dos emcontraparti<strong>da</strong> às Ações, no prazo <strong>de</strong> três dias úteis <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> divulgação <strong>da</strong> revogação, sem qualquerremuneração ou correção monetária, conforme disposto no artigo 26 <strong>da</strong> Instrução CVM 400.Suspensão e Cancelamento <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>Nos termos do artigo 19 <strong>da</strong> Instrução CVM 400, a CVM: (1) po<strong>de</strong>rá suspen<strong>de</strong>r ou cancelar, a qualquertempo, uma oferta que (a) esteja se processando em condições diversas <strong>da</strong>s constantes <strong>da</strong> InstruçãoCVM 400 ou do registro, ou (b) tenha sido havi<strong>da</strong> por ilegal, contrária à regulamentação <strong>da</strong> CVM oufraudulenta, ain<strong>da</strong> que após obtido o respectivo registro; e (2) <strong>de</strong>verá suspen<strong>de</strong>r qualquer oferta quandoverificar ilegali<strong>da</strong><strong>de</strong> ou violação <strong>de</strong> regulamento sanáveis. O prazo <strong>de</strong> suspensão <strong>de</strong> uma oferta nãopo<strong>de</strong>rá ser superior a 30 dias, durante o qual a irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong> aponta<strong>da</strong> <strong>de</strong>verá ser sana<strong>da</strong>. Findo talprazo sem que tenham sido sanados os vícios que <strong>de</strong>terminaram a suspensão, a CVM <strong>de</strong>verá or<strong>de</strong>nar aretira<strong>da</strong> <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> oferta e cancelar o respectivo registro.A suspensão ou o cancelamento <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global será informado aos investidores que já tenham aceitado a<strong>Oferta</strong> Brasileira, sendo-lhes facultado, na hipótese <strong>de</strong> suspensão, a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> revogar a aceitação até o5º dia útil posterior ao recebimento <strong>da</strong> respectiva comunicação. Todos os investidores que já tenham aceitadoa <strong>Oferta</strong> Brasileira, na hipótese <strong>de</strong> seu cancelamento, e os investidores que tenham revogado a sua aceitação,na hipótese <strong>de</strong> suspensão, conforme previsto acima, terão direito à restituição integral dos valores <strong>da</strong>dos emcontraparti<strong>da</strong> às Ações, conforme o disposto no parágrafo único do artigo 20 <strong>da</strong> Instrução CVM 400, no prazo<strong>de</strong> três dias úteis, sem qualquer remuneração ou correção monetária.71


Relacionamento entre nós, os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, os Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> e o EstruturadorRelacionamento entre nós, os Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira e o EstruturadorRelacionamento entre nós e o Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>rAlém <strong>da</strong> presente <strong>Oferta</strong> Global, o BB-BI não mantém relações comerciais com a Companhia ou suascontrola<strong>da</strong>s, mas, no futuro, po<strong>de</strong>rá vir a prestar serviços <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> investimento, consultoriafinanceira ou outros serviços para as mesmas, <strong>de</strong> acordo com as práticas usuais do mercado financeiro.Entretanto, o <strong>Banco</strong> do Brasil S.A, controlador do BB-BI, mantém relações comerciais e prestadiversos serviços bancários para a Companhia, tais como: cobranças <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> água <strong>de</strong> clientes,pagamento a funcionários, aplicações financeiras e seguros. Além disso, o <strong>Banco</strong> do Brasil S.A. efetuato<strong>da</strong> escrituração e pagamento dos divi<strong>de</strong>ndos e juros sobre capital próprio aos acionistas.Relacionamento entre nós e o Coor<strong>de</strong>nador GlobalAlém <strong>da</strong> presente <strong>Oferta</strong> Global, o Citi ou socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> seu conglomerado econômico não mantêmrelações comerciais relevantes conosco, mas, no futuro, po<strong>de</strong>rão prestar serviços <strong>de</strong> banco <strong>de</strong>investimento, banco comercial, consultoria financeira e outros serviços para nós pelos quais preten<strong>de</strong>mreceber comissões.Relacionamento entre nós e o BDMGA Companhia e o BDMG são controlados diretamente pelo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Além <strong>da</strong> presente<strong>Oferta</strong> Global, a Companhia é cliente ativo do BDMG, o qual presta serviços <strong>de</strong> financiamentos <strong>de</strong>longo prazo através <strong>de</strong> contratos. Os objetos <strong>de</strong>sses contratos são obras <strong>de</strong> infra-estrutura em geral,sendo o contrato <strong>de</strong> maior relevância, no total <strong>de</strong> R$25,0 milhões, com fim <strong>da</strong> vigência previsto para 30<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2016. O objeto <strong>de</strong>ste contrato é o projeto <strong>de</strong> construção <strong>da</strong> estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong>efluentes do Ribeirão Arru<strong>da</strong>s. O valor vincendo total dos contratos <strong>de</strong> financiamento <strong>da</strong> Companhiajunto ao BDMG, com base em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, é <strong>de</strong> R$33,1 milhões. Estamos rigorosamenteem dia com as obrigações em relação aos referidos contratos. Para informações sobre esses contratos,ver seção “Análise e Discussão <strong>da</strong> Administração sobre a Situação Financeira e os ResultadosOperacionais – Contratos Financeiros”, na página 133 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Relacionamento entre os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, os Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira e oEstruturadorRelacionamento entre a CODEMIG e o Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>rAlém <strong>da</strong> presente <strong>Oferta</strong> Global, o BB-BI não mantém relações comerciais com a CODEMIG, mas, nofuturo, po<strong>de</strong>rá vir a prestar serviços <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> investimento, consultoria financeira ou outros serviçospara o mesmo, <strong>de</strong> acordo com as práticas usuais do mercado financeiro. O <strong>Banco</strong> do Brasil S.A,controlador do BB-BI, entretanto, mantém os serviços <strong>de</strong> aplicações financeiras em fundos <strong>de</strong>investimento com a CODEMIG.Relacionamento entre a CODEMIG e o Coor<strong>de</strong>nador GlobalAlém <strong>da</strong> presente <strong>Oferta</strong> Global, o Citi ou socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> seu conglomerado econômico não mantêmrelações comerciais relevantes com a CODEMIG, mas, no futuro, po<strong>de</strong>rão prestar serviços <strong>de</strong> banco <strong>de</strong>72


investimento, banco comercial, consultoria financeira e outros serviços para ela pelos quais preten<strong>de</strong>mreceber comissões.Relacionamento entre a CODEMIG e o BDMGA CODEMIG e o BDMG são controlados diretamente pelo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Em 2 <strong>de</strong> janeiro<strong>de</strong> 2008, a CODEMIG e o BDMG firmaram Contrato <strong>de</strong> Prestação <strong>de</strong> Serviços com a interveniência <strong>da</strong>Companhia, pelo qual o BDMG, na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Estruturador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>, assumiu, entre outras, asseguintes obrigações: (i) assessorar os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores na montagem <strong>da</strong> estrutura <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>; (ii)auxiliar os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores na contratação do Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r e do Coor<strong>de</strong>nador Global; (iii)assessorar os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores na análise dos documentos <strong>da</strong> operação; (iv) atuar junto aosdiversos participantes <strong>da</strong> operação, visando proporcionar celeri<strong>da</strong><strong>de</strong> ao processo; e (v) diligenciar juntoà Companhia para obter as informações e documentos necessários à elaboração do prospecto. Além <strong>da</strong>presente <strong>Oferta</strong> Global, o BDMG não mantém relações comerciais com a CODEMIG, mas, no futuro,po<strong>de</strong>rá prestar serviços <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento, consultoria financeira e outros serviços pelosquais preten<strong>de</strong> receber comissões.Relacionamento entre o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e o Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>rAlém <strong>da</strong> presente <strong>Oferta</strong> Global, o BB-BI não mantém relações comerciais com o Município <strong>de</strong> BeloHorizonte, mas, no futuro, po<strong>de</strong>rá vir a lhe prestar serviços <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> investimento, consultoria financeiraou outros serviços, <strong>de</strong> acordo com as práticas usuais do mercado financeiro. O <strong>Banco</strong> do Brasil S.A,controlador do BB-BI, entretanto, mantém os seguintes negócios com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte: (i)contrato <strong>de</strong> exclusivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> centralização dos recursos <strong>de</strong> caixa e do pagamento <strong>da</strong> folha <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong>todos os servidores <strong>da</strong> administração direta e indireta do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte com o <strong>Banco</strong> doBrasil; (ii) convênio <strong>de</strong> crédito direto ao consumidor consignado; (iii) aplicações financeiras em fundos epoupança; (iv) convênios <strong>de</strong> arreca<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> tributos e débito em conta; (v) fechamentos <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong>câmbio; (vi) seguro <strong>de</strong> automóvel; e (vii) cartão corporativo do governo municipal.Relacionamento entre o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e o Coor<strong>de</strong>nador GlobalAlém <strong>da</strong> presente <strong>Oferta</strong> Global, o Citi ou socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> seu conglomerado econômico não mantêmrelações comerciais relevantes com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, mas, no futuro, po<strong>de</strong>rão prestarserviços <strong>de</strong> banco <strong>de</strong> investimento, banco comercial, consultoria financeira e outros serviços para elespelos quais preten<strong>de</strong>m receber comissões.Relacionamento entre o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e o BDMGEm 13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e o BDMG firmaram Contrato <strong>de</strong>Prestação <strong>de</strong> Serviços com a interveniência <strong>da</strong> Companhia, pelo qual o BDMG, na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Estruturador <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>, assumiu, entre outras, as seguintes obrigações: (i) assessorar os AcionistasVen<strong>de</strong>dores na montagem <strong>da</strong> estrutura <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>; (ii) auxiliar os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores na contrataçãodo Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r e do Coor<strong>de</strong>nador Global; (iii) assessorar os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores na análisedos documentos <strong>da</strong> operação; (iv) atuar junto aos diversos participantes <strong>da</strong> operação, visandoproporcionar celeri<strong>da</strong><strong>de</strong> ao processo; e (v) diligenciar junto à Companhia para obter as informações edocumentos necessários à elaboração do prospecto.Além <strong>da</strong> presente <strong>Oferta</strong> Global, o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte é cliente ativo do BDMG, o qualpresta serviços <strong>de</strong> financiamentos <strong>de</strong> longo prazo através <strong>de</strong> contratos, cujos objetos são obras <strong>de</strong> infraestruturaem geral. Atualmente, estão em vigor cinco contratos <strong>de</strong> financiamento entre o BDMG e o73


Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, celebrados entre 2000 e 2002 e com prazos <strong>de</strong> vencimento que variamentre 10 e 15 anos. Tais contratos possuem saldos, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, que variam entreR$0,8 milhão e R$12,4 milhões, e são remunerados a taxas <strong>de</strong> juros in<strong>de</strong>xa<strong>da</strong>s ao IGP-M mais 8,0% a8,21% ao ano, sendo o contrato <strong>de</strong> maior relevância o <strong>de</strong> nº 113.875, com saldo <strong>de</strong> R$12,4 milhões emtal <strong>da</strong>ta, in<strong>de</strong>xado ao IGP-M mais 8,0% ao ano, com fim <strong>da</strong> vigência previsto para 15 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>2017. O objeto <strong>de</strong>ste contrato é o projeto <strong>de</strong> saneamento básico do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte. Ovalor vincendo total dos contratos <strong>de</strong> financiamento do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte junto ao BDMG,com base em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, era <strong>de</strong> R$24,0 milhões. O Município <strong>de</strong> Belo Horizonte estárigorosamente em dia com as obrigações em relação aos referidos contratos.Relacionamento entre nós e os Coor<strong>de</strong>nadores ContratadosRelacionamento entre nós e o <strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong> S.A.Além <strong>da</strong> presente <strong>Oferta</strong>, a Companhia possui aplicação em CDB (Certificado <strong>de</strong> Depósito Bancário)do <strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong> S.A., no valor <strong>de</strong> R$100,0 milhões, inicia<strong>da</strong> em 13 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006 e comvencimento em 28 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009, remunera<strong>da</strong>s à taxa equivalente a 101,3% do CDI.Relacionamento entre nós e o BES Investimento do Brasil S.A.–<strong>Banco</strong> <strong>de</strong> InvestimentoExceto no que se refere a esta <strong>Oferta</strong>, o BES Investimento do Brasil S.A. – <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento e/ousocie<strong>da</strong><strong>de</strong>s pertencentes ao conglomerado econômico não possuem, atualmente, nenhumrelacionamento conosco. Contudo, po<strong>de</strong>remos, no futuro, contratar o BES Investimento do Brasil S.A.– <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento e/ou socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s pertencentes ao conglomerado econômico para a prestação <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento, corretagem ou quaisquer outros serviços ou operações necessárias àcondução <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Relacionamento entre os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e os Coor<strong>de</strong>nadores ContratadosRelacionamento entre a CODEMIG e o <strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong> S.A.Exceto no que se refere a esta <strong>Oferta</strong>, o <strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong> S.A. e/ou socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s pertencentes aoconglomerado econômico não possuem, atualmente, nenhum relacionamento com a CODEMIG.Contudo, a CODEMIG po<strong>de</strong>rá, no futuro, contratar o <strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong> S.A. e/ou socie<strong>da</strong><strong>de</strong>spertencentes ao conglomerado econômico para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento,corretagem ou quaisquer outros serviços ou operações necessárias à condução <strong>da</strong>s suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Relacionamento entre o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e o <strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong> S.A.Exceto no que se refere a esta <strong>Oferta</strong>, o <strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong> S.A. e/ou socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s pertencentes aoconglomerado econômico não possuem, atualmente, nenhum relacionamento com o Município <strong>de</strong> BeloHorizonte. Contudo, o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte po<strong>de</strong>rá, no futuro, contratar o <strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong>S.A. e/ou socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s pertencentes ao conglomerado econômico para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> <strong>Banco</strong><strong>de</strong> Investimento, corretagem ou quaisquer outros serviços ou operações necessárias à condução <strong>da</strong>ssuas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Relacionamento entre a CODEMIG e o BES Investimento do Brasil S.A.–<strong>Banco</strong> <strong>de</strong> InvestimentoExceto no que se refere a esta <strong>Oferta</strong>, o BES Investimento do Brasil S.A. – <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento e/ousocie<strong>da</strong><strong>de</strong>s pertencentes ao conglomerado econômico não possuem, atualmente, nenhum74


elacionamento com a CODEMIG. Contudo, a CODEMIG po<strong>de</strong>rá, no futuro, contratar o BESInvestimento do Brasil S.A. – <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento e/ou socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s pertencentes ao conglomeradoeconômico para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento, corretagem ou quaisquer outrosserviços ou operações necessárias à condução <strong>da</strong>s suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Relacionamento entre o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e o BES Investimento do Brasil S.A.–<strong>Banco</strong> <strong>de</strong>InvestimentoExceto no que se refere a esta <strong>Oferta</strong>, o BES Investimento do Brasil S.A. – <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento e/ousocie<strong>da</strong><strong>de</strong>s pertencentes ao conglomerado econômico não possuem, atualmente, nenhumrelacionamento com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte. Contudo, o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte po<strong>de</strong>rá,no futuro, contratar o BES Investimento do Brasil S.A. – <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento e/ou socie<strong>da</strong><strong>de</strong>spertencentes ao conglomerado econômico para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento,corretagem ou quaisquer outros serviços ou operações necessárias à condução <strong>da</strong>s suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Declaração <strong>de</strong> Ina<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> InvestimentoO investimento em Ações representa um investimento <strong>de</strong> risco, visto que é um investimento em ren<strong>da</strong>variável e, assim, investidores que preten<strong>da</strong>m investir em nossas Ações estão sujeitos a diversos riscos,inclusive à volatili<strong>da</strong><strong>de</strong> do mercado <strong>de</strong> capitais. Ain<strong>da</strong> assim, não há nenhuma classe ou categoria <strong>de</strong>investidor que esteja proibi<strong>da</strong> por lei <strong>de</strong> adquirir nossas Ações. Para maiores informações, ver seção“Fatores <strong>de</strong> Risco”, na página 43 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Instituição Financeira Escrituradora <strong>da</strong>s AçõesA instituição financeira contrata<strong>da</strong> para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> escrituração e custódia <strong>da</strong>s Ações é o<strong>Banco</strong> do Brasil S.A.Instituição Financeira Custodiante <strong>da</strong>s Ações Subjacentes às GDSsA instituição financeira contrata<strong>da</strong> para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> custódia <strong>da</strong>s Ações subjacentes às GDSs é o<strong>Banco</strong> Itaú S.A..Instituição Financeira Depositária <strong>da</strong>s GDSsA instituição financeira contrata<strong>da</strong> para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> <strong>de</strong>positária <strong>da</strong>s GDSs é o Bank of NewYork.Informações ComplementaresOs Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira e o Estruturador recomen<strong>da</strong>m aos investidores, antes <strong>de</strong> tomarqualquer <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> investimento relativa à <strong>Oferta</strong> Brasileira, a consulta ao <strong>Prospecto</strong> Preliminar e este<strong>Prospecto</strong>. A leitura do <strong>Prospecto</strong> Preliminar e <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> possibilitará aos investidores umaanálise <strong>de</strong>talha<strong>da</strong> dos termos e condições <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira e dos riscos a ela inerentes.75


Adicionalmente informamos que em 30 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007 solicitamos, em conjunto com osAcionistas Ven<strong>de</strong>dores e os Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, o registro <strong>da</strong> presente <strong>Oferta</strong> Global, aqual está, entretanto, sujeita à prévia aprovação <strong>da</strong> CVM.Para a obtenção <strong>de</strong> maiores informações sobre a <strong>Oferta</strong> Global ou obter cópias <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, osinvestidores interessados po<strong>de</strong>rão contatar quaisquer <strong>da</strong>s Instituições Participantes <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>, conformeen<strong>de</strong>reços indicados abaixo:Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>rBB <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A.R. Senador Dantas, nº 105, 36º an<strong>da</strong>r20031-923, Rio <strong>de</strong> Janeiro – RJSr. Gustavo Henrique Santos <strong>de</strong> SousaTel: (55 21) 3808-6340Fax: (55 21) 3808-3239E-mail: gustavosousa@bb.com.brhttp://www.bb.com.br/docs/pub/siteEsp/dimec/opa/dwn/copasa.pdfCoor<strong>de</strong>nador GlobalCitigroup Global Markets Brasil, Corretora <strong>de</strong> Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A.Av. Paulista, nº 1.111, 11º an<strong>da</strong>r01311-920, São Paulo – SPSr. Roberto SerwaczakTel: (55 11) 4009-7449Fax: (55 11) 4009-5549E-mail: roberto.serwaczak@citi.comhttp://www.citi.com.br/corporateEstruturador<strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> Minas Gerais S.A. - BDMGRua <strong>da</strong> Bahia, nº 1.60030160-907, Belo Horizonte – MGSr. Walter Elias FurtadoTel: (55 31)3219-8876Fax: (55 31)3219-8933E-mail: walter@bdmg.mg.gov.brwww.bdmg.mg.gov.brCoor<strong>de</strong>nadores ContratadosBES Investimento do Brasil S.A. – <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> InvestimentoAveni<strong>da</strong> Briga<strong>de</strong>iro Faria Lima, 3729, 6º an<strong>da</strong>r04538-905, São Paulo - SPSr. Cezar Augusto AragãoTel.: (55 11) 3074-7360Fax: (55 11) 3074-7462E-mail: caragao@besinvestimento.com.brhttp://www.besinvestimento.com.br/Default.aspx?DSValor=ProjetoEmissao.swf76


<strong>Banco</strong> <strong>Votorantim</strong> S.AAveni<strong>da</strong> Roque Petroni Júnior, n.º 999, 16º an<strong>da</strong>r04707-910, São Paulo – SPAt.: Sr. Roberto RomaTel: (55 11) 3043-5612Fax: (55 11) 3043-5645Email: roberto.roma@bancovotorantim.com.brInternet: www.bancovotorantim.com.br/solucao/s_un<strong>de</strong>rwriting.jspCorretoras Consorcia<strong>da</strong>sNas <strong>de</strong>pendências <strong>da</strong>s Corretoras Consorcia<strong>da</strong>s cre<strong>de</strong>ncia<strong>da</strong>s pela CBLC para participar <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> e noen<strong>de</strong>reço eletrônico <strong>da</strong> CBLC na re<strong>de</strong> mundial <strong>de</strong> computadores (www.cblc.com.br).O Aviso ao Mercado foi publicado na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> início do Período <strong>de</strong> Reserva, ou seja, no dia 15 <strong>de</strong> abril<strong>de</strong> 2008, com os logotipos <strong>da</strong>s Corretoras Consorcia<strong>da</strong>s, <strong>da</strong>ta a partir <strong>da</strong> qual <strong>da</strong>ta pu<strong>de</strong>ram ser obti<strong>da</strong>sinformações adicionais sobre as Corretoras Consorcia<strong>da</strong>s no en<strong>de</strong>reço eletrônico <strong>da</strong> CBLC indicadoacima.Este <strong>Prospecto</strong> também está disponível, eletrônica e fisicamente: (a) na CVM, situa<strong>da</strong> na Rua Sete <strong>de</strong>Setembro, nº 111, 5º an<strong>da</strong>r, na Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong> Janeiro, Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro e na Rua CincinatoBraga, nº 340, 2º an<strong>da</strong>r, Centro, na Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Estado <strong>de</strong> São Paulo, (www.cvm.gov.br); (b)na BOVESPA, situa<strong>da</strong> na Rua XV <strong>de</strong> Novembro, nº 275, na Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, Estado <strong>de</strong> São Paulo(www.bovespa.com.br); e (c) na se<strong>de</strong> <strong>da</strong> Companhia, situa<strong>da</strong> na Rua Mar <strong>de</strong> Espanha, nº 525, naCi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Belo Horizonte, Estado <strong>de</strong> Minas Gerais (www.copasa.com.br/ri).77


DESTINAÇÃO DOS RECURSOSTendo em vista que a <strong>Oferta</strong> Global <strong>de</strong>scrita neste <strong>Prospecto</strong> será uma distribuição pública secundária<strong>da</strong>s Ações pelos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, nós não receberemos quaisquer recursos em <strong>de</strong>corrência <strong>da</strong>realização <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global. Os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores receberão todos os recursos líquidos resultantes<strong>da</strong> ven<strong>da</strong> <strong>da</strong>s Ações objeto <strong>de</strong>sta <strong>Oferta</strong> Global.78


Parte II - INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA• Capitalização• Informações sobre Títulos e Valores Mobiliários Emitidos e o Mercado• Informações Financeiras e Operacionais Seleciona<strong>da</strong>s• Análise e Discussão <strong>da</strong> Administração sobre as Demonstrações Financeiras eos Resultados Operacionais• O Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico no Brasil• Regulação do Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico no Brasil• Negócios <strong>da</strong> Companhia• Administração <strong>da</strong> Companhia• Principais Acionistas, Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e Capital Social• Operações com Partes Relaciona<strong>da</strong>s• Descrição do Capital Social• Divi<strong>de</strong>ndos e Política <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos• Operações Vincula<strong>da</strong>s à <strong>Oferta</strong>79


CAPITALIZAÇÃOA tabela a seguir <strong>de</strong>screve nossa capitalização total em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Nossa capitalizaçãonão será afeta<strong>da</strong> pela <strong>Oferta</strong> Global por se tratar <strong>de</strong> uma distribuição pública secundária <strong>de</strong> Ações.Estas informações foram extraí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s relativas aoexercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, audita<strong>da</strong>s pela Deloitte Touche TohmatsuAuditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> acordo com as Práticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasil.O investidor <strong>de</strong>ve ler esta tabela em conjunto com as seções “Informações Financeiras e OperacionaisSeleciona<strong>da</strong>s”, “Análise e Discussão <strong>da</strong> Administração sobre a Situação Financeira e os ResultadosOperacionais”, respectivamente nas páginas 88 e 92 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, e as nossas <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras e respectivas notas explicativas, constantes <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Não houve qualquer alteração relevante em nossa capitalização <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.Exercício social encerradoem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007(R$ milhões)Dívi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Curto PrazoMoe<strong>da</strong> Nacional 134,6Moe<strong>da</strong> Estrangeira 9,7Total Curto Prazo 144,3Dívi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Longo PrazoMoe<strong>da</strong> Nacional 1.244,1Moe<strong>da</strong> Estrangeira 70,7Total Longo Prazo 1.314,8Total <strong>de</strong> Dívi<strong>da</strong>s 1.459,1Total Patrimônio Líquido 3.511,4Capitalização Total (1) 4.970,4(1)A capitalização total é a soma do total <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos e dopatrimônio líquido.80


INFORMAÇÕES SOBRE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS E O MERCADOAçõesEm março <strong>de</strong> 2006, concluímos a emissão e ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> 34.615.384 ações ordinárias ao preço <strong>de</strong> R$23,50por ação ordinária em nossa oferta pública inicial. O principal mercado <strong>de</strong> negociação para as nossasações é a BOVESPA.Em 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2006, celebramos o Contrato do Novo Mercado com a BOVESPA, o qual entrouem vigor em 08 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006, quando passamos a estar registrados no segmento <strong>de</strong> NovoMercado e por meio do qual nos comprometemos a observar to<strong>da</strong>s as exigências relativas a práticasdiferencia<strong>da</strong>s <strong>de</strong> governança corporativa estabeleci<strong>da</strong>s pela BOVESPA. Nossas ações são negocia<strong>da</strong>ssob o código “CSMG3”. Em 05 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, contratamos, por meio licitatório, a UBS PactualCorretora <strong>de</strong> Títulos e Valores Mobiliários S.A. para exercer a função <strong>de</strong> formador <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong>nossas ações, pelo período <strong>de</strong> 12 meses, prorrogável automaticamente por iguais e sucessivos períodoscaso não haja manifestação contrária <strong>de</strong> qualquer <strong>da</strong>s partes, com o objetivo <strong>de</strong> fomentar a liqui<strong>de</strong>z <strong>da</strong>sações. O início <strong>da</strong>s operações <strong>de</strong> formador <strong>de</strong> mercado se <strong>de</strong>u em 10 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007.Exceto pela nossa oferta pública inicial, concluí<strong>da</strong> em março <strong>de</strong> 2006, nunca emitimos <strong>de</strong> formapública títulos ou valores mobiliários, nem tampouco realizamos oferta pública para aquisição <strong>de</strong>títulos ou valores mobiliários <strong>de</strong> outra companhia. Para maiores informações sobre os direitos,vantagens e restrições <strong>da</strong>s nossas ações, bem como sobre a nossa política <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos dos últimoscinco anos, vi<strong>de</strong> seções “Descrição do Capital Social” e “Divi<strong>de</strong>ndos e Políticas <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos”,respectivamente nas páginas 254 e 270 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Cotação <strong>da</strong>s AçõesA tabela abaixo evi<strong>de</strong>ncia as cotações mínima, média e máxima <strong>de</strong> negociação <strong>de</strong> nossas ações naBOVESPA nos períodos indicados, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a nossa oferta pública inicial, concluí<strong>da</strong> em março <strong>de</strong> 2006:PeríodoValor mínimo Valor médio Valor máximo(Em Reais)Ano2006 14,00 20,68 25,902007 22,83 28,55 34,702008 (1) 21,90 25,61 30,20Trimestre1T06 22,72 24,53 25,902T06 14,00 19,82 25,003T06 16,19 18,69 20,354T06 19,10 21,38 25,201T07 22,80 26,01 29,602T07 25,80 28,26 31,703T07 24,48 29,29 31,184T07 27,79 30,73 34,701T08 21,90 25,59 30,202T08 (1) 24,40 25,67 27,00Últimos Seis MesesOutubro/07 30,45 32,61 34,70Novembro/07 28,00 29,98 33,00Dezembro/07 27,79 29,22 31,00Janeiro/08 21,90 26,22 30,20Fevereiro/08 23,70 24,70 26,00Março/08 25,00 25,72 26,50Abril/08 (1) 24,40 25,67 27,00Fonte: Bloomberg(1)Até 23 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.81


Programa <strong>de</strong> Depositary ReceiptsPossuímos um programa <strong>de</strong> Depositary Receipts registrado perante a CVM sob o nºCVM/SRE/RDR/2006/001, em 03 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006, sendo que ca<strong>da</strong> GDR correspon<strong>de</strong> a três ações.DebênturesDebêntures <strong>da</strong> 1ª Emissão.Em 02 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, celebramos o Instrumento Particular <strong>de</strong> Escritura <strong>da</strong> 1ª Emissão <strong>de</strong>Debêntures Simples. Referi<strong>da</strong> emissão é composta por 300 <strong>de</strong>bêntures <strong>da</strong> espécie com garantiaflutuante, com valor nominal unitário <strong>de</strong> R$1,0 milhão, totalizando R$300,0 milhões, em 12 séries,to<strong>da</strong>s emiti<strong>da</strong>s, no valor <strong>de</strong> R$25,0 milhões ca<strong>da</strong>. A <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> emissão é 15 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 e ovencimento final <strong>da</strong>r-se-á em 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2014. A emissão é priva<strong>da</strong> mediante subscrição exclusivado BNDES, conforme o disposto no Contrato <strong>de</strong> Promessa <strong>de</strong> Subscrição <strong>de</strong> Debêntures celebradoentre nós e o BNDES, com a interveniência do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. As <strong>de</strong>bêntures sãoremunera<strong>da</strong>s pela TJLP, acresci<strong>da</strong> <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 3,58% ao ano. As <strong>de</strong>bêntures possuem carência parapagamento do saldo <strong>de</strong>vedor <strong>de</strong> principal <strong>de</strong> 36 primeiros meses, a contar <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2004. Aamortização <strong>da</strong>s <strong>de</strong>bêntures ocorrerá em 84 parcelas mensais e sucessivas, após referido período <strong>de</strong>carência. Os recursos obtidos por meio <strong>da</strong> 1ª emissão serão <strong>de</strong>stinados ao financiamento do projeto <strong>de</strong>ampliação e mo<strong>de</strong>rnização do sistema <strong>de</strong> esgotamento sanitário e <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água nas nossasáreas <strong>de</strong> Concessão, no intuito <strong>de</strong> universalizar os projetos com a melhora na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental doEstado <strong>de</strong> Minas Gerais.Debêntures <strong>da</strong> 2ª Emissão.Em 16 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007, celebramos o Instrumento Particular <strong>de</strong> Escritura <strong>da</strong> 2ª Emissão <strong>de</strong> DebênturesConversíveis em Ações, com Garantia Flutuante. Referi<strong>da</strong> emissão é composta por 1.130.000<strong>de</strong>bêntures <strong>da</strong> espécie com garantia flutuante, com valor nominal unitário <strong>de</strong> R$124,80, totalizandoR$141,0 milhões, em série única. A <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> emissão é 01 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007 e o vencimento final <strong>da</strong>r-seáem 01 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2013. A emissão é priva<strong>da</strong>, e foi concedido direito <strong>de</strong> preferência aos nossosacionistas para a subscrição <strong>da</strong>s <strong>de</strong>bêntures, sendo que o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais ce<strong>de</strong>u seu direito <strong>de</strong>preferência à BNDES Participações S.A. (“BNDESPAR”), conforme o disposto no Contrato <strong>de</strong>Promessa <strong>de</strong> Subscrição <strong>de</strong> Debêntures Conversíveis celebrado entre nós e a BNDESPAR. Em virtu<strong>de</strong>do exercício do direito <strong>de</strong> preferência, a BNDESPAR subscreveu 1.095.907 <strong>de</strong>bêntures, enquantooutros acionistas subscreveram 34.093 <strong>de</strong>bêntures. As <strong>de</strong>bêntures são remunera<strong>da</strong>s pela TJLP,acresci<strong>da</strong> <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 2,3% ao ano. As <strong>de</strong>bêntures possuem carência para pagamento do saldo <strong>de</strong>vedor<strong>de</strong> principal <strong>de</strong> 59 meses, a contar <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> emissão. Os recursos obtidos por meio <strong>da</strong> 2ª emissãoserão <strong>de</strong>stinados ao financiamento do projeto <strong>de</strong> ampliação e implantação <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong>água e esgoto, otimização <strong>da</strong>s operações, com melhoria no controle <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s emo<strong>de</strong>rnização do sistema <strong>de</strong> esgotamento sanitário e <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água nas nossas áreas <strong>de</strong>Concessão, bem como investimentos em novas concessões e <strong>de</strong>senvolvimento institucional. As<strong>de</strong>bêntures <strong>da</strong> 2ª emissão possuem dois períodos <strong>de</strong> conversibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, sendo o primeiro entre 02 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 2008 e 31 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2012, no qual ca<strong>da</strong> <strong>de</strong>bênture po<strong>de</strong>rá ser converti<strong>da</strong> em quatro açõesordinárias <strong>de</strong> nossa emissão, e o segundo entre 01 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2012 a 31 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2013, no qual ca<strong>da</strong><strong>de</strong>bênture po<strong>de</strong>rá ser converti<strong>da</strong> em duas ações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão. O preço <strong>de</strong> conversão <strong>da</strong>s<strong>de</strong>bêntures, <strong>de</strong> R$31,20, foi calculado com base nos 31 pregões entre 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro e 2006 e 26 <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> 2007, acrescido <strong>de</strong> um prêmio <strong>de</strong> 30,27%, preço este que será atualizado conforme os termos82


<strong>da</strong> escritura. Caso não haja conversão <strong>da</strong>s <strong>de</strong>bêntures em ações, sua amortização ocorrerá em duasparcelas anuais e sucessivas, após referido período <strong>de</strong> carência.Debêntures <strong>da</strong> 3ª EmissãoEm 04 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, celebramos o Instrumento Particular <strong>de</strong> Escritura <strong>da</strong> 3ª Emissão <strong>de</strong>Debêntures Simples. Referi<strong>da</strong> emissão é composta por até 450 <strong>de</strong>bêntures <strong>da</strong> espécie com garantiaflutuante e com cessão e vinculação <strong>de</strong> recebíveis, com valor nominal unitário <strong>de</strong> R$1,0 milhão,totalizando R$450,0 milhões, em 18 séries, no valor <strong>de</strong> R$25,0 milhões ca<strong>da</strong>. A <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> emissão é 06<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, e o prazo para subscrição é <strong>de</strong> até 30 meses a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> emissão. Ovencimento final <strong>da</strong>r-se-á em 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2019. A emissão é priva<strong>da</strong> mediante subscriçãoexclusiva do BNDES, conforme contrato <strong>de</strong> promessa <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures celebrado entre nóse o BNDES em 23 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007 e aditado em 27 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007, com a interveniência doEstado <strong>de</strong> Minas Gerais. As <strong>de</strong>bêntures serão remunera<strong>da</strong>s pela TJLP, acresci<strong>da</strong> <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 2,3% aoano. As <strong>de</strong>bêntures possuirão carência para pagamento do saldo <strong>de</strong>vedor <strong>de</strong> principal <strong>de</strong> 30 primeirosmeses, a contar <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> emissão. A amortização <strong>da</strong>s <strong>de</strong>bêntures ocorrerá em 114 parcelas mensais esucessivas, após referido período <strong>de</strong> carência. Os recursos obtidos por meio <strong>da</strong> 3ª emissão serão<strong>de</strong>stinados ao financiamento do projeto <strong>de</strong> ampliação e implantação <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> águae esgoto, otimização <strong>da</strong>s operações, com melhoria no controle <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s e mo<strong>de</strong>rnização dosistema <strong>de</strong> esgotamento sanitário e <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água nas nossas áreas <strong>de</strong> Concessão, bem comoinvestimentos em novas concessões e <strong>de</strong>senvolvimento institucional. Em 26 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,foram subscritas 6 séries no montante <strong>de</strong> R$ 150,7 milhões.Disposições Aplicáveis aos Contratos com o BNDESNos termos <strong>da</strong>s escrituras <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>bêntures e <strong>de</strong>mais contratos firmados com o BNDES,estamos obrigados a observar as Disposições Aplicáveis aos Contratos com o BNDES. De acordo comessas normas, nos obrigamos a, sem prévia autorização do BNDES, (i) não alienar nem onerar bens <strong>de</strong>nosso ativo permanente, salvo quando se tratarem <strong>de</strong> bens inservíveis ou obsoletos, ou bens que sejamsubstituídos por novos <strong>de</strong> idêntica finali<strong>da</strong><strong>de</strong>; e (ii) não conce<strong>de</strong>r preferência a outros créditos e assumirnovas dívi<strong>da</strong>s, observado o disposto no parágrafo segundo <strong>da</strong>s disposições. A escritura <strong>de</strong> emissãoapresenta hipóteses usuais <strong>de</strong> vencimento antecipado para esse tipo <strong>de</strong> operação, <strong>de</strong>ntre as quais se<strong>de</strong>stacam: (a) vencimento antecipado <strong>de</strong> qualquer dívi<strong>da</strong> nossa em razão <strong>de</strong> inadimplemento contratual,cujo montante possa, <strong>de</strong> qualquer forma, vir a prejudicar o cumprimento <strong>de</strong> nossas obrigações; e (b)alienação, oneração ou qualquer outra forma <strong>de</strong> negociação <strong>de</strong> bens integrantes do nosso ativopermanente, sem autorização do BNDES. As <strong>de</strong>bêntures são garanti<strong>da</strong>s por vinculação <strong>de</strong> 20,0% <strong>de</strong>nossa receita arreca<strong>da</strong><strong>da</strong> proveniente dos serviços <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água, coleta e tratamento <strong>de</strong>esgotos e por manutenção <strong>de</strong> conta reserva que contenha saldo suficiente para o pagamento <strong>da</strong>s trêspróximas parcelas vincen<strong>da</strong>s. Por meio <strong>da</strong> escritura <strong>de</strong> emissão temos a obrigação <strong>de</strong> observar osseguintes índices financeiros: (x) índice <strong>de</strong> cobertura do serviço <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> igual ou maior que 1,5; (y)margem EBITDA igual ou maior que 33,0%; e (z) grau <strong>de</strong> endivi<strong>da</strong>mento igual ou menor que 70,0%.Negociação na BOVESPAA BOVESPA é uma socie<strong>da</strong><strong>de</strong> anônima on<strong>de</strong> são efetua<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as negociações <strong>de</strong> valoresmobiliários no Brasil, com exceção dos títulos <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong> pública, negociados eletronicamente, e dosleilões <strong>de</strong> privatização, negociados na Bolsa <strong>de</strong> Valores do Rio <strong>de</strong> Janeiro.83


As negociações na BOVESPA ocorrem em uma sessão contínua <strong>de</strong> negociação entre as 10:00h e as17:00h, ou entre 11:00h e 18:00h durante o período <strong>de</strong> horário <strong>de</strong> verão no Brasil, em um sistemaeletrônico <strong>de</strong> negociação chamado Megabolsa. A BOVESPA também permite negociações <strong>da</strong>s 17:45hàs 19:00h, ou entre 18:45h e 19:30h durante o período <strong>de</strong> horário <strong>de</strong> verão no Brasil no <strong>de</strong>nominado“after market”. As negociações no “after market” estão sujeitas a limites regulatórios sobre volatili<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> preços e sobre o volume <strong>de</strong> ações negocia<strong>da</strong>s pelos investidores.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, a capitalização total <strong>de</strong> mercado <strong>da</strong>s <strong>de</strong>z companhias lista<strong>da</strong>s naBOVESPA foi equivalente a, aproxima<strong>da</strong>mente, 54,7%. Embora quaisquer <strong>da</strong>s ações em circulação <strong>de</strong>uma companhia lista<strong>da</strong> possam ser negocia<strong>da</strong>s em uma bolsa <strong>de</strong> valores brasileira, na maioria doscasos, menos <strong>da</strong> meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas ações ficam efetivamente disponíveis para negociação pelo público,sendo o remanescente <strong>de</strong>tido por pequenos grupos <strong>de</strong> controladores, por enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s estatais ou por umacionista principal. É possível que um mercado ativo e líquido para as nossas ações não se sustente, oque limitaria a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> do investidor <strong>de</strong> reven<strong>de</strong>r as Ações. Vi<strong>de</strong> seção “Fatores <strong>de</strong> Risco – RiscosRelativos à <strong>Oferta</strong> Global e às Nossas Ações”, na página 54 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.A fim <strong>de</strong> manter um melhor controle sobre a oscilação do Índice BOVESPA, esta adotou um sistema“circuit breaker”, <strong>de</strong> acordo com o qual a sessão <strong>de</strong> negociação é suspensa por um período <strong>de</strong>30 minutos ou uma hora, sempre que o Índice BOVESPA cair abaixo dos limites <strong>de</strong> 10,0% ou 15,0%,respectivamente, com relação ao índice <strong>de</strong> fechamento <strong>da</strong> sessão <strong>de</strong> negociação anterior.A liqui<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> Ações realiza<strong>da</strong>s na BOVESPA é efetua<strong>da</strong> 3 dias úteis após a<strong>da</strong>ta <strong>da</strong> negociação, sem correção monetária do preço <strong>de</strong> compra. A entrega <strong>da</strong>s ações e o pagamentosão feitos por intermédio <strong>da</strong> CBLC. A CBLC é contraparte central garantidora <strong>da</strong>s operações realiza<strong>da</strong>sna BOVESPA, realizando a compensação multilateral tanto para as obrigações financeiras quanto paraas movimentações <strong>de</strong> títulos. Segundo o regulamento <strong>da</strong> CBLC, a liqui<strong>da</strong>ção financeira é realiza<strong>da</strong> pormeio do Sistema <strong>de</strong> Transferência <strong>de</strong> Reservas do <strong>Banco</strong> Central. A movimentação <strong>de</strong> títulos érealiza<strong>da</strong> no sistema <strong>de</strong> custódia <strong>da</strong> CBLC. Tanto as entregas quanto os pagamentos têm caráter final eirrevogável.Regulamentação do Mercado Brasileiro <strong>de</strong> Valores MobiliáriosO mercado brasileiro <strong>de</strong> valores mobiliários é regulado pelo CMN, pelo <strong>Banco</strong> Central e,especialmente, pela CVM, com base, entre outras, na Lei nº 4.728, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1965, na Lei doMercado <strong>de</strong> Valores Mobiliários e na Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações.A CVM possui autori<strong>da</strong><strong>de</strong> geral sobre o mercado <strong>de</strong> valores mobiliários, incluindo as bolsas <strong>de</strong> valores,as companhias abertas, os investidores e os <strong>de</strong>mais agentes que <strong>de</strong>le participam. O CMN e o <strong>Banco</strong>Central possuem, entre outros po<strong>de</strong>res, a autori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> licenciamento <strong>de</strong> corretoras, regulando tambéminvestimentos estrangeiros e operações <strong>de</strong> câmbio.Referi<strong>da</strong>s leis, regulamenta<strong>da</strong>s por normas baixa<strong>da</strong>s por ca<strong>da</strong> um dos referidos órgãos, prevêemexigências <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informações, proteção <strong>de</strong> acionistas minoritários e elaboração <strong>de</strong><strong>de</strong>monstrações financeiras, bem como sanções, inclusive criminais, relaciona<strong>da</strong>s com a negociação <strong>de</strong>ações com base em informação relevante não-divulga<strong>da</strong> (insi<strong>de</strong>r trading) e à manipulação <strong>de</strong> preços.Adicionalmente, regulam a constituição, o funcionamento e a supervisão <strong>da</strong>s instituições participantesdo sistema <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> valores mobiliários e a governança <strong>da</strong>s bolsas <strong>de</strong> valores brasileiras.84


De acordo com a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, as companhias po<strong>de</strong>m ser abertas, como nós, oufecha<strong>da</strong>s. A companhia é aberta se seus valores mobiliários são admitidos à negociação no mercado <strong>de</strong>valores mobiliários brasileiro. To<strong>da</strong>s as companhias abertas <strong>de</strong>vem ser registra<strong>da</strong>s junto à CVM e estãosujeitas às exigências regulatórias e <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informações. Uma companhia aberta po<strong>de</strong> ter seusvalores mobiliários negociados nas bolsas <strong>de</strong> valores ou no mercado <strong>de</strong> balcão. As ações <strong>de</strong> companhiaaberta, como as Ações, também po<strong>de</strong>m ser negocia<strong>da</strong>s priva<strong>da</strong>mente, com <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s limitações.O mercado <strong>de</strong> balcão está dividido em duas categorias: (i) mercado <strong>de</strong> balcão organizado, no qual asativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> negociação são supervisiona<strong>da</strong>s por enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s auto-reguladoras autoriza<strong>da</strong>s pela CVM; e(ii) mercado <strong>de</strong> balcão não-organizado, no qual as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> negociação não são supervisiona<strong>da</strong>s porenti<strong>da</strong><strong>de</strong>s auto-reguladoras autoriza<strong>da</strong>s pela CVM. No caso do mercado <strong>de</strong> balcão não-organizado, aoperação consiste em negociações diretas entre os investidores, fora <strong>da</strong> bolsa <strong>de</strong> valores, com aintermediação <strong>de</strong> instituição financeira autoriza<strong>da</strong> pela CVM. Nenhuma licença especial, além <strong>de</strong> registrona CVM (e, no caso <strong>de</strong> mercados <strong>de</strong> balcão organizados, no mercado <strong>de</strong> balcão pertinente), é necessáriapara que os valores mobiliários <strong>de</strong> companhia aberta possam ser negociados no mercado <strong>de</strong> balcão.A negociação <strong>de</strong> valores mobiliários na BOVESPA po<strong>de</strong> ser interrompi<strong>da</strong> por solicitação <strong>da</strong>companhia antes <strong>da</strong> publicação <strong>de</strong> fato relevante. A negociação também po<strong>de</strong> ser suspensa poriniciativa <strong>da</strong> CVM ou BOVESPA, com base em, <strong>de</strong>ntre outros motivos, indícios <strong>de</strong> que ela tenhafornecido informações ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s com relação a um fato relevante ou a questionamentos feitos pelaCVM ou BOVESPA.As negociações nas bolsas <strong>de</strong> valores brasileiras por não-resi<strong>de</strong>ntes estão sujeitas a <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>srestrições, segundo a legislação brasileira <strong>de</strong> investimentos estrangeiros. Vi<strong>de</strong> seção “- Regulamentação<strong>de</strong> Investimentos Estrangeiros” abaixo.Regulamentação <strong>de</strong> Investimentos EstrangeirosInvestidores estrangeiros po<strong>de</strong>m registrar seus investimentos em ações amparados pela Lei 4.131, <strong>de</strong> 3<strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1962, conforme altera<strong>da</strong>, ou pela Resolução CMN 2.689 e Instrução CVM 325. AResolução CMN 2.689 prevê o tratamento fiscal favorável a investidores não resi<strong>de</strong>ntes no Brasil,contanto que não sejam resi<strong>de</strong>ntes em paraísos fiscais (i.e., países que não impõem tributos ou em que aren<strong>da</strong> é tributa<strong>da</strong> a alíquotas inferiores a 20,0%), <strong>de</strong> acordo com as leis fiscais brasileiras.De acordo com a Resolução CMN 2.689, investidores não resi<strong>de</strong>ntes po<strong>de</strong>m investir em quase todos osativos disponíveis no mercado financeiro e no mercado <strong>de</strong> capitais brasileiro, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que obe<strong>de</strong>cidoscertos requisitos. Segundo tal Resolução, consi<strong>de</strong>ram-se investidores não resi<strong>de</strong>ntes, individuais oucoletivos, as pessoas físicas ou jurídicas, os fundos ou outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento coletivo, comresidência, se<strong>de</strong> ou domicílio no exterior. Previamente ao investimento, o investidor não resi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>ve:• nomear representante no Brasil com po<strong>de</strong>res para praticar atos relativos ao investimento;• nomear instituição financeira <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente autoriza<strong>da</strong> pelo <strong>Banco</strong> Central ou pela CVM comocustodiante dos investimentos <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong>s aplicações <strong>de</strong> que trata a Resolução CMN 2.689;• por intermédio <strong>de</strong> seu representante, registrar-se como investidor estrangeiro junto à CVM; e• registrar o investimento junto ao <strong>Banco</strong> Central.85


Adicionalmente, tais investidores estrangeiros <strong>de</strong>vem obter registro junto a Receita Fe<strong>de</strong>ral, nos termos<strong>da</strong> Instrução Normativa RFB nº 586, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2005.O processo <strong>de</strong> registro do investimento junto ao <strong>Banco</strong> Central é empreendido pelo representante legaldo investidor no Brasil. Valores mobiliários e <strong>de</strong>mais ativos financeiros <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> dos investidoresestrangeiros, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a Resolução CMN 2.689, <strong>de</strong>verão ser registrados ou mantidos emcontas <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito, ou, ain<strong>da</strong>, sob custódia <strong>de</strong> pessoa jurídica <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente autoriza<strong>da</strong> pelo <strong>Banco</strong>Central ou pela CVM. Além disso, a negociação é restrita às operações que envolvam valoresmobiliários listados nas bolsas <strong>de</strong> valores brasileiras ou negociados em mercados <strong>de</strong> balcãoorganizados autorizados pela CVM, exceto nos casos <strong>de</strong> reorganização societária ou morte.Novo MercadoO Novo Mercado é um segmento especial do mercado <strong>de</strong> ações <strong>da</strong> BOVESPA, <strong>de</strong>stinadoexclusivamente a companhias que aten<strong>da</strong>m a requisitos mínimos e aceitem submeter-se a práticas <strong>de</strong>governança corporativa diferencia<strong>da</strong>s. Os itens abaixo resumem alguns pontos que caracterizam oNovo Mercado e que são aplicáveis a nós:● ve<strong>da</strong>ção à emissão ou manutenção <strong>de</strong> ações preferenciais ou partes beneficiárias;● ações que representem no mínimo 25,0% do capital social <strong>de</strong>vem estar em circulação;● na alienação <strong>de</strong> controle, ain<strong>da</strong> que por ven<strong>da</strong>s sucessivas, a efetivação do negócio <strong>de</strong>ve ficarcondiciona<strong>da</strong> a que sejam estendi<strong>da</strong>s aos acionistas minoritários as mesmas condiçõesofereci<strong>da</strong>s ao acionista controlador, <strong>de</strong> forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele<strong>da</strong>do ao acionista controlador alienante, por meio <strong>de</strong> oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações a serefetiva<strong>da</strong> pelo adquirente;● conselho <strong>de</strong> administração com, no mínimo, cinco membros, <strong>de</strong>ntre os quais, pelo menos,20,0% <strong>de</strong>verão ser Conselheiros In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, conforme <strong>de</strong>finido pelo Regulamento do NovoMercado, eleitos pela assembléia geral <strong>de</strong> acionistas, com man<strong>da</strong>to unificado <strong>de</strong>, no máximo,dois anos, sendo permiti<strong>da</strong> a reeleição;● exigência <strong>de</strong> que os novos membros do conselho <strong>de</strong> administração e <strong>da</strong> diretoria subscrevam“Termos <strong>de</strong> Anuência dos Administradores”, condicionando a posse nos respectivos cargos àassinatura <strong>de</strong>sses documentos, por meio dos quais os novos administradores <strong>da</strong> companhiaaberta obrigam-se a agir em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o Contrato do Novo Mercado, com oRegulamento <strong>da</strong> Câmara <strong>de</strong> Arbitragem do Mercado e com o Regulamento do Novo Mercado;● <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa (<strong>da</strong> companhia e consoli<strong>da</strong>do) no formulário <strong>de</strong> informaçõestrimestrais (ITR) e nas <strong>de</strong>monstrações financeiras anuais;● divulgar, no idioma inglês, a íntegra <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações contábeis, relatório <strong>da</strong> administração enotas explicativas, elabora<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com as Práticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasil,acompanha<strong>da</strong>s <strong>de</strong> nota explicativa adicional que <strong>de</strong>monstre a conciliação do resultado doexercício e do patrimônio líquido apurados segundo os Práticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasil esegundo os padrões internacionais IFRS ou US GAAP, conforme o caso, evi<strong>de</strong>nciando asprincipais diferenças entre os critérios contábeis aplicados, e do parecer dos auditores86


in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Neste caso, <strong>de</strong> acordo com o Regulamento do Novo Mercado, a adoção <strong>de</strong>stescritérios <strong>de</strong>ve ocorrer a partir <strong>da</strong> divulgação <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes aosegundo exercício após a assinatura do Contrato do Novo Mercado;● o cronograma <strong>de</strong> eventos corporativos <strong>de</strong>ve ser divulgado anualmente, até o final do mês <strong>de</strong>janeiro, sendo que eventuais alterações subseqüentes em relação aos eventos programados<strong>de</strong>verão ser envia<strong>da</strong>s à BOVESPA e imediatamente divulga<strong>da</strong>s;● a saí<strong>da</strong> do Novo Mercado, bem como o cancelamento <strong>de</strong> registro como companhia aberta, ficamcondicionados à efetivação <strong>de</strong> oferta pública <strong>de</strong> aquisição, pelo controlador ou pela Companhia,conforme o caso, <strong>da</strong>s <strong>de</strong>mais ações <strong>da</strong> companhia aberta, por valor no mínimo igual ao seuvalor econômico, apurado em laudo <strong>de</strong> avaliação (i) elaborado por instituição ou empresaespecializa<strong>da</strong>, com experiência comprova<strong>da</strong> e in<strong>de</strong>pendência quanto ao po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>da</strong>Companhia, seus administradores e/ou do(s) acionista(s) controlador(es), (ii) que satisfaça aosrequisitos do parágrafo 1° do artigo 8° <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, e (iii) contenha aresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> prevista no parágrafo 6° do mesmo artigo; e● nós, nossos acionistas, nossos administradores e membros do Conselho Fiscal nos obrigamos aresolver, por meio <strong>de</strong> arbitragem, to<strong>da</strong> e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entresi, relaciona<strong>da</strong> ou oriun<strong>da</strong>, em especial, <strong>da</strong> aplicação, vali<strong>da</strong><strong>de</strong>, eficácia, interpretação, violaçãoe seus efeitos, <strong>da</strong>s disposições conti<strong>da</strong>s na Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, no nosso EstatutoSocial, nas normas edita<strong>da</strong>s pelo CMN, pelo <strong>Banco</strong> Central e pela CVM, bem como nas <strong>de</strong>maisnormas aplicáveis ao funcionamento do mercado <strong>de</strong> capitais em geral, além <strong>da</strong>quelas constantesdo Regulamento do Novo Mercado, do Regulamento <strong>de</strong> Arbitragem do Novo Mercado e doContrato do Novo Mercado.87


INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS SELECIONADASApresentamos a seguir um resumo dos nossos <strong>da</strong>dos financeiros para ca<strong>da</strong> um dos períodos indicados.As informações financeiras seleciona<strong>da</strong>s e apresenta<strong>da</strong>s abaixo <strong>de</strong>vem ser li<strong>da</strong>s em conjunto com as<strong>de</strong>monstrações financeiras e respectivas notas explicativas em anexo, e com as informações forneci<strong>da</strong>sna Seção “Análise e Discussão <strong>da</strong> Administração sobre a Situação Financeira e os ResultadosOperacionais”, na página 92 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.As <strong>de</strong>monstrações financeiras relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,2006 e 2005, prepara<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com as Práticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasil, incluí<strong>da</strong>s no presente<strong>Prospecto</strong>, foram audita<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com as normas brasileiras <strong>de</strong> auditoria, pela Deloitte ToucheTohmatsu Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, que emitiu pareceres <strong>de</strong> auditoria sem ressalvas e com parágrafo<strong>de</strong> ênfase, em 2007, e com ressalvas e parágrafo <strong>de</strong> ênfase, em 2006 e 2005, conforme sumarizadoabaixo e indicado nas <strong>de</strong>monstrações financeiras anexas a este <strong>Prospecto</strong>.O passivo atuarial <strong>de</strong>corrente do plano <strong>de</strong> benefícios pós-emprego mantido junto à Previminas -Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> Social <strong>de</strong> Minas Gerais e por nós patrocinado foi objeto <strong>de</strong> ressalva no parecer<strong>de</strong> nossos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes nas <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes aos exercícios findos em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 e 2006. A Previminas proce<strong>de</strong>u unilateralmente a <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças naspremissas atuariais no exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, que culminaram na apresentação <strong>de</strong>déficit consignado nas suas <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong> R$114,7 milhões, o qual não reconhecemos àépoca como sendo <strong>de</strong> nossa responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, não tendo sido possível <strong>de</strong>terminar se algum passivo<strong>de</strong>veria ter sido registrado em nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Em 2006,proce<strong>de</strong>mos aos cálculos do passivo atuarial mantido na Previminas, o qual totalizou aproxima<strong>da</strong>menteR$209 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Efetuamos o cálculo atuarial <strong>da</strong> parcela atribuível aosexercícios <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 consi<strong>de</strong>rando o rendimento real dosativos do plano para <strong>de</strong>terminação dos ganhos atuariais e <strong>de</strong> valores estimados para a <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong>sper<strong>da</strong>s atuariais. Referido procedimento culminou com a precipitação <strong>de</strong> ganhos atuariais e com odiferimento <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s atuariais para o futuro, o que não é aceito pelas práticas contábeis adota<strong>da</strong>s noBrasil. Nas <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes ao exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, em razão <strong>de</strong> exigência <strong>da</strong> CVM, proce<strong>de</strong>mos aos ajustes necessários para conformar nossaprática às práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil, razão pela qual o parecer <strong>de</strong> nossos auditoresin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes não contém qualquer qualificação sobre o assunto. Conseqüentemente, as <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras dos exercícios <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 apresentaram asdiferenças i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s a seguir, líqui<strong>da</strong>s dos efeitos tributários: (i) o passivo não circulante em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, no montante <strong>de</strong> R$1.156,9 milhões, está a menor em R$14,1 milhões, (ii) oresultado do exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, no montante <strong>de</strong> R$288,6 milhões, está amaior em R$9,3 milhões, (iii) o patrimônio líquido em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, no montante <strong>de</strong>R$2.057,6 milhões, está a maior em R$9,3 milhões; (iv) o passivo não circulante em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2006, no montante <strong>de</strong> R$1.129,6 milhões, está a menor em R$33,2 milhões, (v) o resultado doexercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, no montante <strong>de</strong> R$356,4 milhões, está a maior em R$12,6milhões, e (vi) o patrimônio líquido em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, no montante <strong>de</strong> R$3.257,0 milhões,está a maior em R$21,9 milhões.O parecer dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes sobre nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes ao exercíciofindo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 incluía um parágrafo <strong>de</strong> limitação <strong>de</strong> escopo relacionado à utilização<strong>de</strong> créditos presumidos <strong>da</strong> COFINS. Em setembro <strong>de</strong> 2007, foi concluído estudo conduzido por nossoconsultor externo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, que resultou no refinamento <strong>da</strong> estimativa <strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculo dosreferidos tributos, com o conseqüente ajuste nas <strong>de</strong>monstrações financeiras em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>88


2007, motivo pelo qual o parecer dos nossos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes não inclui qualquer menção comrelação a esse assunto.Os pareceres dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes sobre as nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes aosexercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, 2006 e 2005 incluem parágrafo <strong>de</strong> ênfase relacionado àexigibili<strong>da</strong><strong>de</strong> do ICMS em nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sendo que enten<strong>de</strong>mos que esta cobrança <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> leiespecífica para nossos serviços prestados. Até o presente momento, não há nenhuma <strong>de</strong>finição porparte do Po<strong>de</strong>r Executivo exigindo a cobrança do referido imposto, bem como este não é parteintegrante do cálculo tarifário <strong>da</strong> Companhia, o qual é promulgado pelo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.Conseqüentemente, referido imposto não vem sendo cobrado dos consumidores e tampouco repassadoao Governo Estadual.Iniciamos a elaboração <strong>da</strong>s Demonstrações Financeiras Consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s a partir do terceiro trimestre <strong>de</strong>2007, as quais foram prepara<strong>da</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a Norma e Procedimento <strong>de</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> n.º21 (NPC 21) - Normas <strong>de</strong> Consoli<strong>da</strong>ção, emiti<strong>da</strong> pelo IBRACON, em março <strong>de</strong> 1982, assim como aInstrução CVM nº 247, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1996, e incluem as <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>da</strong>s empresasmenciona<strong>da</strong>s na nota explicativa n.º 08 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras.Para maiores informações, vi<strong>de</strong> Seção “Análise e Discussão <strong>da</strong> Administração sobre as DemonstraçõesFinanceiras e os Resultados Operacionais”, na página 92 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Informações <strong>da</strong>s Demonstrações do ResultadoA tabela a seguir apresenta nossos resultados operacionais auditados relativos aos três últimosexercícios sociais.DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOEXERCÍCIO Exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> Variação Horizontal2007 2006 20052007 x20062006 x2005(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%) (%)Receita operacional bruta 2.076,8 111,4 1.865,0 110,9 1.637,6 110,9 11,4 13,9Receitas dos serviços <strong>de</strong> água 1.559,2 83,7 1.324,0 78,7 1.133,1 76,7 17,8 16,8Receitas dos serviços <strong>de</strong> esgoto 517,6 27,8 541,0 32,2 504,5 34,2 -4,3 7,2Deduções <strong>da</strong> receita operacional bruta (213,4) (11,5) (183,1) (10,9) (161,0) (10,9) 16,5 13,7Receita operacional líqui<strong>da</strong> 1.863,5 100,0 1.681,9 100,0 1.476,6 100,0 10,8 13,9Custos dos serviços prestados (886,1) (47,6) (756,4) (45,0) (678,2) (45,9) 17,1 11,5Lucro bruto 977,3 52,4 925,5 55,0 798,4 54,1 5,6 15,9Despesas comerciais (118,3) (6,3) (147,5) (8,8) (140,2) (9,5) -19,8 5,2Despesas gerais e administrativas (288,8) (15,5) (308,4) (18,3) (292,2) (19,8) -6,4 5,5Outras receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais (126,5) (6,8) (12,6) (0,7) 9,8 0,7 n.m. n.m.Resultado financeiro líquido 48,4 2,6 66,3 3,9 (0,3) 0,0 -27,0 n.m.Juros sobre capital próprio (79,2) (4,3) (90,7) (5,4) (157,0) (10,6) -12,7 -42,2Resultado não operacional 0,0 0,0 (0,8) 0,0 (1,4) (0,1) n.m. -42,9Lucro (prejuízo) antes do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong>e contribuição social412,9 22,2 431,6 25,7 217,1 14,7 -4,3 98,8Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social (142,0) (7,6) (142,0) (8,4) (65,9) (4,5) 0,0 n.m.Participação dos empregados (20,8) (1,1) (23,9) (1,4) (19,5) (1,3) -13,0 22,6Reversão dos juros sobre capital próprio 79,2 4,3 90,7 5,4 157,0 10,6 -12,7 -42,2Lucro (prejuízo) líquido (1) 329,3 17,7 356,4 21,2 288,6 19,5 -7,6 23,5(1) Conforme explicado na nota explicativa n.º 27 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s referentes ao exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, anexas a este<strong>Prospecto</strong>, proce<strong>de</strong>mos a ajustes relacionados ao nosso plano <strong>de</strong> previdência complementar <strong>de</strong> forma a uniformizar o reconhecimento dos ganhos e per<strong>da</strong>s autuariais relaciona<strong>da</strong>sa este. Em razão <strong>de</strong>sses ajustes, o lucro líquido do exercício <strong>de</strong> 2006 está a maior em R$33,2 milhões.89


Balanço PatrimonialBALANÇO PATRIMONIALEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>VariaçãoHorizontal2007 2006 20052007 x20062006 x2005(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%) (%)AtivoCirculanteDisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s 989,9 17,2 830,3 16,9 63,1 1,8 19,2 n.m.Contas a receber <strong>de</strong> clientes 335,8 5,8 257,9 5,2 229,7 6,4 30,2 12,3Estoques 28,1 0,5 26,7 0,5 21,3 0,6 5,2 25,4Impostos a recuperar 8,7 0,2 17,8 0,4 10,8 0,3 -51,1 64,8Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 n.m. -Despesas antecipa<strong>da</strong>s 5,5 0,1 0,0 0,0 4,6 0,1 n.m. n.m.Créditos diversos 8,0 0,1 7,5 0,2 7,3 0,2 6,7 2,7Total do ativo circulante 1.376,3 23,9 1.140,2 23,2 336,8 9,4 20,7 n.m.Não CirculanteRealizável a longo prazo:Contas a receber <strong>de</strong> clientes 185,6 3,2 172,1 3,5 146,4 4,1 7,8 17,6Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos 52,4 0,9 17,5 0,4 19,9 0,6 n.m. -12,1Depósitos judiciais 13,9 0,2 2,2 0,0 0,9 0,0 n.m. n.m.Caução em garantia <strong>de</strong> financiamentos 50,7 0,9 34,3 0,7 32,4 0,9 47,8 5,9Créditos diversos 39,6 0,7 19,3 0,4 18,8 0,5 n.m. 2,7Investimentos 1,2 0,0 1,0 0,0 1,0 0,0 20,0 0,0Imobilizado 3.859,2 66,9 3.376,9 68,6 2.975,6 83,0 14,3 13,5Intangível 182,9 3,2 161,1 3,3 54,6 1,5 13,5 n.m.Diferido 3,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 n.m. -Total do ativo não circulante 4.388,7 76,1 3.784,4 76,8 3.249,6 90,6 16,0 16,5Total do ativo 5.765,0 100,0 4.924,6 100,0 3.586,4 100,0 17,1 37,3PassivoCirculanteEmpréstimos e financiamentos 95,8 1,7 90,0 1,8 84,0 2,3 6,4 7,1Debêntures 48,6 0,8 20,8 0,4 7,1 0,2 n.m. n.m.Fornecedores 93,3 1,6 122,3 2,5 77,9 2,2 -23,7 57,0Impostos, taxas e contribuições 34,2 0,6 27,2 0,6 22,7 0,6 25,7 19,8Provisões tributárias 5,4 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 100 -Provisão para férias 51,1 0,9 48,0 1,0 37,2 1,0 6,5 29,0Participação dos empregados nos lucros 20,8 0,4 23,9 0,5 19,5 0,5 -13,0 22,6Provisões para contigências 0,0 0,0 16,0 0,3 12,2 0,3 n.m. 31,1Juros sobre o capital próprio 77,1 1,3 87,7 1,8 54,2 1,5 -12,1 61,8Convênio <strong>de</strong> cooperação técnica 37,7 0,7 51,3 1,0 8,2 0,2 -26,5 n.m.Plano <strong>de</strong> previdência complementar 12,9 0,2 10,0 0,2 11,0 0,3 29,0 -9,1Energia Elétrica 33,1 0,6 13,9 0,3 12,7 0,4 n.m. 9,4Obrigações diversas 12,5 0,2 26,9 0,5 25,3 0,7 -53,5 6,3Total do passivo circulante 522,5 9,1 538,0 10,9 372,0 10,4 -2,9 44,6Não circulanteExigível a longo prazoEmpréstimos e financiamentos 765,3 13,3 663,0 13,5 664,1 18,5 15,4 -0,2Debêntures 549,4 9,5 259,8 5,3 184,9 5,2 n.m. 40,5Provisões para contigências 32,7 0,6 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 -Provisões tributárias 104,8 1,8 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 -Plano <strong>de</strong> previdência complementar 153,9 2,7 103,3 2,1 94,5 2,6 49,0 9,3Energia Elétrica 59,7 1,0 66,1 1,3 73,3 2,0 -9,7 -9,8Adiantamento para futuro aumento <strong>de</strong> capital 8,8 0,2 0,0 0,0 102,8 2,9 100,0 n.m.Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos 15,9 0,3 17,5 0,4 19,9 0,6 -9,1 -12,1Obrigações diversas 40,6 0,7 19,9 0,4 17,4 0,5 n.m. 14,4Total do passivo não circulante 1.731,1 30,0 1.129,6 22,9 1.156,9 32,3 53,2 -2,4Patrimônio LíquidoCapital social 2.632,2 45,7 2.632,2 53,5 1.716,0 47,8 0,0 53,4Reservas <strong>de</strong> capital 70,4 1,2 47,4 1,0 29,9 0,8 48,5 58,5Reservas <strong>de</strong> lucros 808,8 14,0 577,4 11,7 311,7 8,7 40,1 85,2Total do patrimônio líquido 3.511,4 60,9 3.257,0 66,1 2.057,6 57,4 7,8 58,3Total do passivo e do patrimônio líquido 5.765,0 100,0 4.924,6 100,0 3.586,4 100,0 17,1 37,390


EBITDAEBITDAExercício encerrado em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> Variação2007 2006 (%)(R$ milhões)Lucro Líquido ¹ 329,3 356,4 -7,6Provisão IR e Contribuição Social 142,0 142,0 0,0Resultado não Operacional 0,0 0,8 n.m.Amortização e Depreciação 222,3 199,4 11,5Participação dos empregados no lucro 20,8 23,9 -13,0Resultado Financeiro (48,4) (66,3) -27,0EBITDA 2 666,1 656,2 1,5Margem EBITDA 3 35,1% 38,3% -3,2 p.p.Itens não recorrentes:Provisão tributária referente a créditos <strong>de</strong> IPI 4 64,6 0,0 -Provisão tributária referente a PIS/PASEP e COFINS 5 32,3 0,0 -EBITDA Ajustado 6 763,0 656,2 16,3Margem EBITDA Ajusta<strong>da</strong> 7 40,2% 38,3% 1,9 p.p.(1) Conforme explicado na nota explicativa n.º 27 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s referentes ao exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, anexas a este<strong>Prospecto</strong>, proce<strong>de</strong>mos a ajustes relacionados ao nosso plano <strong>de</strong> previdência complementar <strong>de</strong> forma a uniformizar o reconhecimento dos ganhos e per<strong>da</strong>s autuariais relaciona<strong>da</strong>sa este. Em razão <strong>de</strong>sses ajustes, o lucro líquido do exercício <strong>de</strong> 2006 está a maior em R$33,2 milhões.(2) O EBITDA, conforme calculado por nós, é igual ao lucro (prejuízo) líquido antes do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social, <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas financeiras líqui<strong>da</strong>s, do resultado nãooperacional, <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização e <strong>da</strong> participação dos empregados nos lucros. Em razão <strong>de</strong> não serem consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s, para o seu cálculo, as <strong>de</strong>spesas e receitas com juros(financeiras), o imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e a contribuição social, o resultado não operacional, a participação dos empregados nos lucros e a <strong>de</strong>preciação e amortização, o EBITDA funciona como umindicador <strong>de</strong> nosso <strong>de</strong>sempenho econômico geral, que não é afetado por flutuações nas taxas <strong>de</strong> juros, alterações <strong>da</strong> carga tributária do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e <strong>da</strong> contribuição social ou dos níveis<strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização. Conseqüentemente, acreditamos que o EBITDA funciona como uma ferramenta significativa para comparar, periodicamente, nosso <strong>de</strong>sempenho operacional,bem como para embasar <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> natureza administrativa. Acreditamos que o EBITDA permite uma melhor compreensão não só sobre o nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro,como também sobre a nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprir com nossas obrigações passivas e <strong>de</strong> obter recursos para nossas <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital e para nosso capital <strong>de</strong> giro. O EBITDA, no entanto,apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> nossa lucrativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, em razão <strong>de</strong> não consi<strong>de</strong>rar <strong>de</strong>terminados custos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> nossos negócios, que po<strong>de</strong>riamafetar, <strong>de</strong> maneira significativa, os nossos lucros, tais como <strong>de</strong>spesas financeiras, tributos, <strong>de</strong>preciação, <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital e outros encargos relacionados.(3) A Margem EBITDA é calcula<strong>da</strong> com base na Receita Líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> Serviços que correspon<strong>de</strong> à Receita Operacional Líqui<strong>da</strong> acresci<strong>da</strong> <strong>de</strong> Outras receitas operacionais, sendo essas outrasreceitas operacionais correspon<strong>de</strong>ntes a R$31,5 milhões em 2006 e a R$33,6 milhões em 2007.(4) Relaciona<strong>da</strong> à aquisição, em 2001, do montante <strong>de</strong> R$65,8 milhões em créditos-prêmio <strong>de</strong> IPI <strong>de</strong> terceiros, com <strong>de</strong>ságio <strong>de</strong> 15,0%, os quais foram utilizados para compensação <strong>de</strong> débitostributários próprios. Para maiores informações, ver “Contingências Judiciais e Administrativas – Ações Fiscais”, na página 217 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.(5) Correspon<strong>de</strong> à provisão <strong>de</strong> R$40,2 milhões constituí<strong>da</strong> no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, em face <strong>da</strong> metodologia adota<strong>da</strong> pela Companhia para cálculo <strong>da</strong> parcelado crédito presumido <strong>da</strong> COFINS e do PIS/PASEP. Conforme <strong>de</strong>scrito na nota explicativa nº 17 às <strong>de</strong>monstrações financeiras, foi concluído estudo conduzido por consultorexterno in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, que culminou com a revisão <strong>da</strong> estimativa <strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculo dos referidos tributos. Da presente provisão foram <strong>de</strong>duzidos R$7,9 milhões correspon<strong>de</strong>ntesà parcela recorrente <strong>da</strong> provisão.(6) EBITDA Ajustado, conforme calculado por nós, é o EBITDA adicionado <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas não recorrentes relaciona<strong>da</strong>s, principalmente, a provisões para per<strong>da</strong>s potenciais em passivoscontingentes. O EBITDA Ajustado não é linha <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações financeiras pelas Práticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasil e não representa o fluxo <strong>de</strong> caixa para os períodos apresentados. OEBITDA Ajustado não tem significado padronizado e nossa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDA Ajustado po<strong>de</strong> não ser comparável à utiliza<strong>da</strong> por outras companhias.(7) A Margem EBITDA Ajusta<strong>da</strong> correspon<strong>de</strong> à Margem EBITDA calcula<strong>da</strong> com base no EBITDA Ajustado.Informações OperacionaisExercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005Abastecimento <strong>de</strong> água(R$ milhões)Resi<strong>de</strong>ncial 1.058,3 893,5 761,6Industrial 91,5 72,1 61,3Comercial, serviços e outros 199,7 163,0 143,4Po<strong>de</strong>res públicos 147,8 116,8 94,2Total <strong>da</strong> água abasteci<strong>da</strong> – fatura<strong>da</strong> (1) (2) 1.497,3 1.245,4 1.060,5Total <strong>da</strong> água abasteci<strong>da</strong> - arreca<strong>da</strong><strong>da</strong> (3) 1.409,4 1.178,1 1.009,7Esgotamento sanitárioResi<strong>de</strong>ncial 358,6 373,9 346,5Industrial 33,0 31,2 28,6Comercial, serviços e outros 90,4 92,9 87,6Po<strong>de</strong>res públicos 48,0 48,5 42,9Total do esgoto coletado - faturado (1) (2) 530,0 546,5 505,6Total do esgoto coletado – arreca<strong>da</strong>do (3) 502,2 513,7 474,2(1) O total faturado é calculado somando-se os valores <strong>da</strong>s faturas emiti<strong>da</strong>s durante um mês civil, referentes aos meses dos períodos indicados.(2) Os volumes faturados <strong>de</strong> água e esgoto a partir <strong>de</strong> 2006 não são comparáveis com os anos anteriores, em <strong>de</strong>corrência <strong>da</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> política tarifária a partir <strong>de</strong> março <strong>de</strong>2006, que passou o consumo mínimo a ser faturado por consumidor <strong>de</strong> 10m³ por mês para 6m³ por mês.(3) O total arreca<strong>da</strong>do é calculado somando-se os valores <strong>da</strong>s faturas efetivamente pagas pelos clientes, referentes aos dos períodos indicados.91


ANÁLISE E DISCUSSÃO DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA E OSRESULTADOS OPERACIONAISA análise e discussão <strong>da</strong> administração sobre a situação financeira e os resultados operacionais<strong>de</strong>vem ser li<strong>da</strong>s em conjunto com nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras audita<strong>da</strong>s relativos aos exercíciossociais encerrados em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, 2006 e 2007, e respectivas notas explicativas incluí<strong>da</strong>sneste <strong>Prospecto</strong>. As <strong>de</strong>monstrações financeiras e informações financeiras constantes <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>foram elabora<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com as Práticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasil. Na análise e discussãoabaixo, as referências a aumentos ou diminuições em todos os períodos são feitas por comparaçãocom o período anterior correspon<strong>de</strong>nte, exceto se o contexto indicar <strong>de</strong> outra forma. Este <strong>Prospecto</strong>contém estimativas e <strong>de</strong>clarações futuras que envolvem riscos e incertezas. O resultado efetivamenteobtido por nós po<strong>de</strong>rá diferir substancialmente <strong>da</strong>quele discutido em tais estimativas e <strong>de</strong>claraçõesfuturas por diversas razões, incluindo, mas não se limitando, aos fatores indicados na seção “Fatores<strong>de</strong> Risco”, na página 43 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.As <strong>de</strong>monstrações financeiras relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,2006 e 2005, prepara<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com as Práticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasil, incluí<strong>da</strong>s no presente<strong>Prospecto</strong>, foram audita<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com as normas brasileiras <strong>de</strong> auditoria, pela Deloitte ToucheTohmatsu Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, que emitiu pareceres <strong>de</strong> auditoria sem ressalvas e com parágrafo<strong>de</strong> ênfase, em 2007, e com ressalvas e parágrafo <strong>de</strong> ênfase, em 2006 e 2005, conforme sumarizadoabaixo e indicado nas <strong>de</strong>monstrações financeiras anexas a este <strong>Prospecto</strong>.O passivo atuarial <strong>de</strong>corrente do plano <strong>de</strong> benefícios pós-emprego mantido junto à Previminas -Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> Social <strong>de</strong> Minas Gerais e por nós patrocinado foi objeto <strong>de</strong> ressalva que noparecer <strong>de</strong> nossos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes nas <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes aos exercíciosfindos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 e 2006. A Previminas proce<strong>de</strong>u unilateralmente a <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>smu<strong>da</strong>nças nas premissas atuariais no exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, que culminaram naapresentação <strong>de</strong> déficit consignado nas suas <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong> R$114,7 milhões, o qual nãoreconhecemos à época como sendo <strong>de</strong> nossa responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, não tendo sido possível <strong>de</strong>terminar sealgum passivo <strong>de</strong>veria ter sido registrado em nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2005. Em 2006, proce<strong>de</strong>mos aos cálculos do passivo atuarial mantido na Previminas, o qual totalizouaproxima<strong>da</strong>mente R$209 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Efetuamos o cálculo atuarial <strong>da</strong> parcelaatribuível aos exercícios <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 consi<strong>de</strong>rando orendimento real dos ativos do plano para <strong>de</strong>terminação dos ganhos atuariais e <strong>de</strong> valores estimados paraa <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s atuariais. Referido procedimento culminou com a precipitação <strong>de</strong> ganhosatuariais e com o diferimento <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s atuariais para o futuro, o que não é aceito pelas práticascontábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil. Nas <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes ao exercício social encerradoem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, em razão <strong>de</strong> exigência <strong>da</strong> CVM, proce<strong>de</strong>mos aos ajustes necessários paraconformar nossa prática às práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil, razão pela qual o parecer <strong>de</strong> nossosauditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes não contém qualquer qualificação sobre o assunto. Conseqüentemente, as<strong>de</strong>monstrações financeiras dos exercícios <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005apresentaram as diferenças i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s a seguir, líqui<strong>da</strong>s dos efeitos tributários: (i) o passivo nãocirculante em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, no montante <strong>de</strong> R$1.156,9 milhões, está a menor em R$14,1milhões, (ii) o resultado do exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, no montante <strong>de</strong> R$288,6milhões, está a maior em R$9,3 milhões, (iii) o patrimônio líquido em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, nomontante <strong>de</strong> R$2.057,6 milhões, está a maior em R$9,3 milhões; (iv) o passivo não circulante em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, no montante <strong>de</strong> R$1.129,6 milhões, está a menor em R$33,2 milhões, (v) oresultado do exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, no montante <strong>de</strong> R$356,4 milhões, está a92


maior em R$12,6 milhões, e (vi) o patrimônio líquido em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, no montante <strong>de</strong>R$3.257,0 milhões, está a maior em R$21,9 milhões.O parecer dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes sobre nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes ao exercíciofindo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 incluía um parágrafo <strong>de</strong> limitação <strong>de</strong> escopo relacionado à utilização<strong>de</strong> créditos presumidos <strong>da</strong> COFINS. Em setembro <strong>de</strong> 2007, foi concluído estudo conduzido por nossoconsultor externo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, que resultou no refinamento <strong>da</strong> estimativa <strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculo dosreferidos tributos, com o conseqüente ajuste nas <strong>de</strong>monstrações financeiras em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, motivo pelo qual o parecer dos nossos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes não inclui qualquer menção comrelação a esse assunto.Os pareceres dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes sobre as nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes aosexercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, 2006 e 2005 incluem parágrafo <strong>de</strong> ênfase relacionado àexigibili<strong>da</strong><strong>de</strong> do ICMS em nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sendo que enten<strong>de</strong>mos que esta cobrança <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> leiespecífica para nossos serviços prestados. Até o presente momento, não há nenhuma <strong>de</strong>finição porparte do Po<strong>de</strong>r Executivo exigindo a cobrança do referido imposto, bem como este não é parteintegrante do cálculo tarifário <strong>da</strong> Companhia, o qual é promulgado pelo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.Conseqüentemente, referido imposto não vem sendo cobrado dos consumidores e tampouco repassadoao Governo Estadual.Iniciamos a elaboração <strong>da</strong>s Demonstrações Financeiras Consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s a partir do exercício social findoem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, as quais foram prepara<strong>da</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a Norma eProcedimento <strong>de</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> n.º 21 (NPC 21) - Normas <strong>de</strong> Consoli<strong>da</strong>ção, emiti<strong>da</strong> pelo IBRACON,em março <strong>de</strong> 1982, assim como a Instrução CVM nº 247, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1996, e incluem as<strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>da</strong>s empresas menciona<strong>da</strong>s na nota explicativa n.º 08 <strong>de</strong> nossas<strong>de</strong>monstrações financeiras.Visão GeralSomos a empresa estadual <strong>de</strong> saneamento no Brasil com maior rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> acordo com o critério<strong>de</strong> lucro por patrimônio líquido (return on equity), e a terceira maior pelo critério <strong>de</strong> receitas líqui<strong>da</strong>s,tomando por base os balanços referentes ao exercício <strong>de</strong> 2006 publicados pelas sete maiores empresasdo setor <strong>de</strong> saneamento no Brasil e segundo publicação do jornal Valor Econômico <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007.Além disso, fomos eleitos a melhor companhia <strong>de</strong> saneamento básico do País <strong>de</strong> 2006, a melhorcompanhia do setor <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006 e a melhorempresa nacional no setor <strong>de</strong> saneamento e limpeza <strong>de</strong> 2004 e 2006, segundo diversos critérios, <strong>de</strong>ntreos quais a estrutura <strong>de</strong> capital, a lucrativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a liqui<strong>de</strong>z e o <strong>de</strong>sempenho econômico-financeiro. Taisavaliações foram feitas, respectivamente, pela Revista Conjuntura Econômica, <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção GetúlioVargas em 2007, pela publicação “IstoÉ Dinheiro” em 2005, 2006 e 2007 e pela Gazeta Mercantil emconjunto com o IBMEC em 2005 e 2007.Nossas principais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s compreen<strong>de</strong>m serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamentosanitário, incluindo planejamento, elaboração <strong>de</strong> projetos, execução, ampliação, remo<strong>de</strong>lagem eexploração <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento. Adicionalmente, conduzimos ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> cooperação técnicaem diversos municípios do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais (inclusive naqueles em que não possuímosconcessões), no município <strong>de</strong> Cuiabá, no Paraguai e em Angola. No exercício social encerrado em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, registramos receita líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> R$1.863,5 milhões, EBITDA Ajustado <strong>de</strong>R$763,0 milhões (margem EBITDA ajusta<strong>da</strong> <strong>de</strong> 40,2%) e lucro líquido <strong>de</strong> R$329,3 milhões. Noexercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, registramos receita líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> R$1.681,9 milhões,93


EBITDA Ajustado <strong>de</strong> R$656,2 milhões (margem EBITDA ajusta<strong>da</strong> <strong>de</strong> 38,3%) e lucro líquido <strong>de</strong>R$356,4 milhões. Para maiores informações, vi<strong>de</strong> seções “Análise e Discussão <strong>da</strong> Administração sobreas Informações Financeiras e os Resultados Operacionais” e “Informações Financeiras e OperacionaisSeleciona<strong>da</strong>s”, respectivamente nas páginas 92 e 88 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Concentramos nossa atuação no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, que é o terceiro estado economicamente maisprodutivo do País, responsável por aproxima<strong>da</strong>mente 9,0% do PIB brasileiro, segundo <strong>da</strong>dos do IBGE<strong>de</strong> 2005. Em 2005, segundo a Fun<strong>da</strong>ção João Pinheiro, o PIB do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais cresceu 4,0%,crescimento este superior ao crescimento do PIB nacional, <strong>de</strong> 3,2%. O Estado <strong>de</strong> Minas Gerais contacom uma população total estima<strong>da</strong> <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 19,5 milhões <strong>de</strong> habitantes (e uma populaçãourbana <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 16,5 milhões <strong>de</strong> habitantes), segundo <strong>da</strong>dos do IBGE <strong>de</strong> 2006. Em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, possuíamos Concessões para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água em611 municípios, sendo 610 se<strong>de</strong>s municipais e 425 vilas e povoados, totalizando 1.035 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s,aten<strong>de</strong>ndo a aproxima<strong>da</strong>mente 12,0 milhões <strong>de</strong> clientes. Na mesma <strong>da</strong>ta, possuíamos Concessões paraprestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário em 184 municípios, sendo 180 se<strong>de</strong>s municipais e 122vilas e povoados, totalizando 302 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, aten<strong>de</strong>ndo a aproxima<strong>da</strong>mente 6,2 milhões <strong>de</strong> clientes.Tal atendimento é realizado por meio <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 39,7 mil km <strong>de</strong> tubulações e 3,2 milhões <strong>de</strong>ligações <strong>de</strong> água, bem como por meio <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 13,2 mil km <strong>de</strong> coletores e 1,5 milhão <strong>de</strong>ligações <strong>de</strong> esgoto.Durante o ano <strong>de</strong> 2007, criamos a Copanor, a Copasa Águas Minerais e a Copasa Serviços <strong>de</strong> Irrigação,nossas subsidiárias integrais, através <strong>da</strong>s quais preten<strong>de</strong>mos reforçar nossa presença e posição <strong>de</strong>mercado no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, aproveitar oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios, fortalecer nossa marca erelacioná-la a serviços e produtos <strong>de</strong> elevado padrão <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão são negociados individualmente com ca<strong>da</strong> prefeitura municipal e possuem, nasua gran<strong>de</strong> maioria, prazos <strong>de</strong> vigência <strong>de</strong> 30 anos. No exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,79% <strong>de</strong> nossa receita bruta foi proveniente <strong>de</strong> Contratos <strong>de</strong> Concessão com vigência remanescente não inferior a15 anos, incluindo o Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, que, individualmente, foiresponsável por aproxima<strong>da</strong>mente 35,4% <strong>de</strong> nossa receita bruta nesse período. Para informações sobre os termose condições padrões <strong>de</strong> nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão e o Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> BeloHorizonte, vi<strong>de</strong> seção “Negócios <strong>da</strong> Companhia – Contratos <strong>de</strong> Concessão”, na página 167 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Novas outorgas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico pelos municípios (ou a renovação <strong>da</strong>s Concessões existentes)<strong>de</strong>verão observar os termos <strong>da</strong> Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Saneamento Básico, observado que as atuais concessões em vigor<strong>de</strong>verão permanecer váli<strong>da</strong>s e vigentes.Em janeiro <strong>de</strong> 2007, foi promulga<strong>da</strong> a Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Saneamento Básico, que fixou o marco regulatório dosetor <strong>de</strong> saneamento no Brasil. Apesar <strong>de</strong> a lei estar em seu estágio inicial <strong>de</strong> implementação, encontrando-seain<strong>da</strong> sujeita à regulamentação nos âmbitos fe<strong>de</strong>ral, estadual e municipal, conforme aplicável, acreditamos que amesma trouxe uma <strong>de</strong>finição mais clara do panorama legal aplicável ao setor. Adicionalmente, a Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>Saneamento Básico manteve a vali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos Contratos <strong>de</strong> Concessão que firmamos anteriormente à <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> suapublicação, até o prazo final <strong>de</strong>stes. Para maiores informações sobre as normas aplicáveis ao setor <strong>de</strong>saneamento, ver “Regulação do Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico no Brasil”, na página 143 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Fatores que afetam nossos resultados operacionais e condição financeiraNossos resultados operacionais e condição financeira são afetados principalmente pelos seguintesfatores, entre outros:94


• as condições do ambiente macroeconômico brasileiro;• nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> obter aprovação e <strong>de</strong> estabelecer tarifas a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s;• o custo dos insumos relevantes para nossas operações; e• a taxa <strong>de</strong> remuneração sobre nossos investimentos não po<strong>de</strong>rá ultrapassar a 12,0% doinvestimento reconhecido, que é valor total dos sistemas construídos em operação e já<strong>de</strong>preciados, <strong>da</strong>s faturas a receber, do estoque operacional, do disponível não vinculado e doativo diferido.Condições Econômicas BrasileirasPor conduzirmos nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s predominantemente no Brasil, nossos resultados operacionais econdição financeira são afetados diretamente pelas condições econômicas do País, especialmente poríndices <strong>de</strong> inflação, taxas <strong>de</strong> juros, variações cambiais, políticas tributárias e <strong>de</strong> restrição aoendivi<strong>da</strong>mento público. A<strong>de</strong>mais, a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> por serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamentosanitário é afeta<strong>da</strong> pelo <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong> economia brasileira.Nossos custos ten<strong>de</strong>m a aumentar com a inflação brasileira, tendo em vista que os preços dos insumosque utilizamos aumentam para refletir a mesma, o que po<strong>de</strong> afetar adversamente nossas margens. Alémdisso, nossos resultados operacionais e condição financeira são afetados, ain<strong>da</strong> que mo<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>mente,pelas flutuações <strong>da</strong>s taxas <strong>de</strong> juros e do câmbio, na medi<strong>da</strong> em que parte <strong>de</strong> nossa dívi<strong>da</strong> está in<strong>de</strong>xa<strong>da</strong>a taxas <strong>de</strong> juros variáveis e à moe<strong>da</strong> estrangeira.O ambiente econômico brasileiro tem sido caracterizado por períodos <strong>de</strong> baixo crescimento econômicoou sem qualquer crescimento. O <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong> economia brasileira é refletido no po<strong>de</strong>r aquisitivo <strong>de</strong>nossos consumidores, influenciando, portanto, a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> por serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário.O ano <strong>de</strong> 2005 foi marcado pelo esforço do <strong>Banco</strong> Central em atingir a meta <strong>de</strong> inflação anual <strong>de</strong> 4,5%,especialmente em razão do aumento <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> econômica, principalmente no segundo semestre <strong>de</strong>2004 e com efeitos ao longo do ano <strong>de</strong> 2005, o que resultou na manutenção em níveis elevados <strong>da</strong> taxa<strong>de</strong> juros. O Brasil teve um saldo positivo em sua balança comercial <strong>de</strong> US$44,8 bilhões, novamenteatingindo seu mais alto superávit <strong>de</strong> todos os tempos, e o PIB brasileiro cresceu 2,9% em relação a2004. Com o <strong>de</strong>saquecimento <strong>da</strong> economia, a partir <strong>de</strong> novembro, o Governo Fe<strong>de</strong>ral começou areduzir a taxa básica <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> modo a incentivar a retoma<strong>da</strong> do crescimento econômico. Em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, a SELIC <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> pelo <strong>Banco</strong> Central era <strong>de</strong> 18,2% ao ano. O Real se valorizou em11,8%, em comparação ao Dólar, com uma taxa <strong>de</strong> câmbio em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 <strong>de</strong> R$2,34 porUS$1,00. A taxa <strong>de</strong> inflação <strong>de</strong> 2005 foi <strong>de</strong> 1,2%, conforme medi<strong>da</strong> pelo índice IGP-M.Durante o ano <strong>de</strong> 2006, o <strong>Banco</strong> Central manteve o processo <strong>de</strong> redução <strong>da</strong> SELIC, que atingiu 13,25%em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro. A inflação medi<strong>da</strong> pelo IPCA foi <strong>de</strong> 3,1%, abaixo <strong>da</strong> meta <strong>de</strong> inflação <strong>de</strong> 4,5%estipula<strong>da</strong> para 2006. O Real valorizou-se frente ao Dólar em 8,7%, atingindo R$2,14 por US$1,00 em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. O PIB brasileiro apresentou crescimento <strong>de</strong> 3,7%. Em 29 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006, opresi<strong>de</strong>nte Lula foi reeleito para mais um man<strong>da</strong>to <strong>de</strong> quatro anos. A principal razão do baixo ritmo <strong>de</strong>crescimento <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> econômica foi a manutenção <strong>da</strong> taxa <strong>de</strong> juros em patamares ain<strong>da</strong> elevados.95


O ano <strong>de</strong> 2007 começou <strong>de</strong> forma bastante auspiciosa para a economia brasileira. A revisão <strong>da</strong>metodologia do PIB fez com que os múltiplos ligados a essa medi<strong>da</strong> tivessem uma melhoriasubstancial, o que gerou otimismo com relação à obtenção do invesment gra<strong>de</strong> em um espaço maiscurto <strong>de</strong> tempo. O principal reflexo disso foi a manutenção <strong>da</strong> valorização do Real frente ao Dólar,chegando a R$1,77 em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, uma valorização <strong>de</strong> 17,2% com relação a 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Isso contribuiu para que a inflação medi<strong>da</strong> pelo IPCA e pelo IGP-M ficasse em4,5% e 7,8%, respectivamente, nos 12 meses findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, propiciando ao <strong>Banco</strong>Central a manutenção <strong>da</strong> trajetória <strong>de</strong> que<strong>da</strong> dos juros que chegou ao final do ano em 11,25%. Arevisão <strong>da</strong> metodologia do PIB e a expectativa <strong>de</strong> manutenção <strong>da</strong> tendência <strong>de</strong> que<strong>da</strong> dos juros fizeramcom que o crescimento do PIB em 2007 chegasse a 5,4%.A tabela a seguir mostra certos <strong>da</strong>dos macroeconômicos para os períodos indicados:Exercícios encerrados em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2005 2006 2007Crescimento real do PIB 2,9% 3,7% 5,4%Inflação (IPCA) 5,7% 3,1% 4,5%Inflação (IGP-M) 1,2% 3,8% 7,8%INCC 6,8% 5,0% 6,0%Taxa TJLP 9,8% 6,9% 6,2%Taxa SELIC – fim <strong>de</strong> período 18,25% 13,25% 11,25%Taxa <strong>de</strong> câmbio (fechamento) – US$1,00 2,34 2,14 1,77Taxa <strong>de</strong> câmbio (média) – US$ 1,00 2,43 2,18 1,95Valorização do R$ versus US$ 11,8% 8,7% 17,2%Fontes: IBGE, FGV, <strong>Banco</strong> Central e BNDES.Políticas tributárias no Brasil tiveram e continuam a ter efeitos sobre nossos resultados operacionais econdição financeira. As regras referentes às contribuições sociais COFINS e PIS/PASEP sofrerammodificações ao longo dos anos, particularmente em 2003 e 2004, e afetaram diretamente nossasreceitas. Houve acréscimo significativo <strong>da</strong>s alíquotas aplicáveis e redução <strong>da</strong>s <strong>de</strong>duções permiti<strong>da</strong>s pelalei na base <strong>de</strong> cálculo, o que gerou um aumento do valor <strong>da</strong>s contribuições <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s. Futuras alteraçõesna política tributária brasileira po<strong>de</strong>rão afetar nossos resultados operacionais e condição financeira.Políticas <strong>de</strong> restrição ao endivi<strong>da</strong>mento público no Brasil que limitam o acesso a linhas tradicionais <strong>de</strong>crédito do setor <strong>de</strong> saneamento, em especial aos recursos do FGTS e do FAT, po<strong>de</strong>m afetaradversamente nosso programa <strong>de</strong> investimentos, e, como conseqüência, nosso resultado operacional esituação financeira. O Governo Fe<strong>de</strong>ral manteve tais políticas ao longo dos anos <strong>de</strong> 1998 até outubro <strong>de</strong>2002, sendo que, nesse período, aproxima<strong>da</strong>mente 80,0% <strong>de</strong> nossos investimentos advieram <strong>de</strong>recursos próprios. Futuras restrições ao endivi<strong>da</strong>mento público po<strong>de</strong>rão afetar nossos resultadosoperacionais e condição financeira.TarifasNossos resultados operacionais e condição financeira são altamente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>obter a aprovação e <strong>de</strong> estabelecer tarifas a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s pelos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário. Embora tenhamos autorização legal do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais para calcular nossastarifas, a aprovação para aplicá-las está sujeita aos seguintes fatores, entre outros:• consi<strong>de</strong>rações <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m política e <strong>de</strong> interesse público <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> nossa condição <strong>de</strong>concessionária <strong>de</strong> serviços públicos e <strong>de</strong> empresa controla<strong>da</strong> pelo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais;• medi<strong>da</strong>s anti-inflacionárias adota<strong>da</strong>s pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral ao longo do tempo; e• <strong>de</strong>terminação legal sobre a forma <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> nossas tarifas.96


No passado, por vezes, nossas tarifas não acompanharam a per<strong>da</strong> do po<strong>de</strong>r aquisitivo <strong>da</strong> moe<strong>da</strong>brasileira em períodos <strong>de</strong> inflação eleva<strong>da</strong>. Em geral, nossas tarifas são reajusta<strong>da</strong>s levando-se emconsi<strong>de</strong>ração principalmente a inflação, o aumento <strong>de</strong> nossos custos e a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> viabilizar nossoprograma <strong>de</strong> investimentos, respeita<strong>da</strong>s as categorias <strong>de</strong> consumidores e eventuais <strong>de</strong>scontos. Des<strong>de</strong>2003, o reajuste <strong>de</strong> nossas tarifas vem sendo realizado em 1° <strong>de</strong> março <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ano.Nos anos <strong>de</strong> 2000 e 2002, não obtivemos a autorização governamental necessária para reajustar nossastarifas a fim <strong>de</strong> refletir os aumentos <strong>de</strong> custos <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> inflação do período. Isso se <strong>de</strong>veu àpolítica implanta<strong>da</strong> pela administração anterior do Governo do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais que restringiuaumentos nas tarifas dos serviços públicos. Em fevereiro <strong>de</strong> 2001, para reajustar nossas tarifasutilizamos uma percentagem única para to<strong>da</strong>s as nossas categorias <strong>de</strong> clientes (reajuste linear), que foi<strong>de</strong> 17,0% para nossos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário. Tal percentual <strong>de</strong>reajuste foi superior à taxa <strong>de</strong> inflação acumula<strong>da</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o aumento tarifário ocorrido em junho <strong>de</strong>1999. Em 1 o <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2005, 2006, 2007 e 2008, utilizamos percentuais diferenciados <strong>de</strong> reajustepara ca<strong>da</strong> categoria (reajuste médio), aumentando, em média, nossas tarifas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário em 24,15%, 9,5%, 6,72% e 9,47%, respectivamente.Nossa diretoria po<strong>de</strong>, por razões estratégicas, reajustar nossas tarifas utilizando uma tarifa linear ouuma tarifa média. Para maiores informações sobre o cálculo <strong>de</strong> nossas tarifas e reajuste, vi<strong>de</strong> Seção“Negócios <strong>da</strong> Companhia - Tarifas”, na página 188 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.A tabela a seguir <strong>de</strong>monstra, nos períodos indicados, os aumentos percentuais <strong>de</strong> nossas tarifas,comparados a três índices <strong>de</strong> inflação.Custos dos Insumos2008 (1) 2007 (1) 2006 (1) 2005 (1) 2004 (1) 2003 (1) 2002 (1) 2001 (2)IPCA 4,61% 3,0% 5,5% 7,39% 6,69% 16,18 % 7,51% 8,73 %IGP-M 8,67% 3,7% 1,4% 11,43% 5,49% 30,60% 9,90% 15,59%IPC-FIPE 4,08% 3,1% 4,1% 6,65% 5,05% 13,19% 7,49% 11,07%COPASA 9,47% 6,72% 9,5% 24,15% 14,28% 31,01% - 17,0%(1) De 1º <strong>de</strong> março do ano anterior a 28 <strong>de</strong> fevereiro do ano corrente.(2) De 1º <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1999 a 28 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2001.A energia elétrica constitui o principal insumo que utilizamos em nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, representando24,5%, 25,3% e 24,1% dos custos dos serviços prestados nos exercícios sociais <strong>de</strong> 2007, 2006 e 2005,respectivamente.As variações <strong>de</strong> gastos com energia elétrica <strong>de</strong>correm, principalmente, dos reajustes <strong>de</strong> preços <strong>de</strong>fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica, estabelecidos por política nacional <strong>da</strong> Agência Nacional <strong>de</strong> EnergiaElétrica. Eventuais aumentos <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> energia elétrica po<strong>de</strong>rão afetar adversamente nosso resultadooperacional, sobretudo se o aumento <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> energia elétrica for realizado após a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> reajuste <strong>de</strong>nossas tarifas. Neste caso, nossas tarifas não refletirão o aumento nos custos <strong>de</strong> energia elétrica, o quepo<strong>de</strong>rá impactar adversamente nossos resultados operacionais. No passado, vivenciamos situações emque somente pu<strong>de</strong>mos refletir o aumento <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> energia elétrica no reajuste <strong>de</strong> nossas tarifasrealizado no ano seguinte ao aumento <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> energia elétrica. A tabela abaixo <strong>de</strong>monstra aevolução <strong>de</strong> nossos custos com energia elétrica nos períodos indicados:97


Custos <strong>de</strong> Energia ElétricaExercício encerradoem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005(R$ milhões) (Variação %) (R$ milhões) (Variação %) (R$ milhões)217,1 13,7 191,0 17,0 163,3Para uma discussão dos principais contratos <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica, vi<strong>de</strong> Seção “Negócios<strong>da</strong> Companhia – Contratos Operacionais Relevantes - Contratos <strong>de</strong> Fornecimento”, na página 221 <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>.Discussão <strong>da</strong>s Principais Práticas ContábeisNossas principais práticas contábeis (1) baseiam-se em estimativas e premissas extraí<strong>da</strong>s <strong>de</strong> nossaexperiência em diversos fatores que julgamos razoáveis e importantes; (2) são fun<strong>da</strong>mentais pararetratar nossa condição financeira e nossos resultados operacionais; e (3) requerem <strong>de</strong> nossaadministração análises, <strong>de</strong>cisões e julgamentos <strong>de</strong>talhados, subjetivos e complexos, sempre comrelação à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se estimar os efeitos incertos <strong>de</strong> acontecimentos inerentes à nossa ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> eque dizem respeito ao valor contábil <strong>de</strong> nossos ativos, passivos e, conseqüentemente, <strong>de</strong> nossosresultados operacionais. Nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras seriam significativamente afeta<strong>da</strong>s casousássemos estimativas diferentes ou caso alterássemos nossas estimativas em resposta a eventosfuturos. Para que o leitor possa enten<strong>de</strong>r como a administração forma suas opiniões a respeito <strong>de</strong>eventos futuros, inclusive as variáveis e premissas subjacentes às estimativas, incluímos abaixo umabreve discussão sobre as estimativas essenciais que utilizamos.Reconhecimento <strong>de</strong> ReceitasApesar <strong>de</strong> nossos consumidores serem cobrados em diferentes <strong>da</strong>tas no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> mês, asreceitas <strong>de</strong> faturamento <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário a consumidores,incluindo residências, indústrias, comércio e po<strong>de</strong>r público, são reconheci<strong>da</strong>s no mês em que taisserviços são prestados aos clientes. Dessa forma, consi<strong>de</strong>ra-se para efeito <strong>de</strong> reconhecimento <strong>de</strong>receitas em um <strong>de</strong>terminado mês <strong>de</strong> competência, o faturamento <strong>de</strong> medições <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> faturamentojá realizado, somado a uma estimativa do faturamento <strong>de</strong> medições <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> faturamento a realizar.Essa estimativa é calcula<strong>da</strong> com base na realização <strong>da</strong>s medições <strong>de</strong>sses grupos <strong>de</strong> faturamento, emigual período anterior e ajusta<strong>da</strong> no mês seguinte ao <strong>de</strong> competência, após o conhecimento dofaturamento <strong>da</strong> medição real. Des<strong>de</strong> o início <strong>da</strong> prática <strong>de</strong>ste procedimento, tem se verificado que ovalor <strong>da</strong>s diferenças apura<strong>da</strong>s entre o estimado e o realizado é irrelevante.Ativo ImobilizadoNosso ativo imobilizado é composto principalmente pelos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong>esgotamento sanitário que são representados, em sua maioria, por equipamentos, máquinas econstruções feitas pela Companhia, por meio <strong>de</strong> contratos com empreiteiros. Os registros <strong>de</strong>sses ativossão feitos ao longo do período <strong>de</strong> aquisição dos equipamentos e máquinas, bem como <strong>da</strong> realização <strong>da</strong>sobras. Existem também acervos lançados no ativo imobilizado, como construções e sistemas <strong>de</strong>saneamentos, que são adquiridos <strong>de</strong> municípios mediante pagamento <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizações, cujo valor<strong>de</strong>corre <strong>de</strong> avaliações técnicas realiza<strong>da</strong>s por empresas especializa<strong>da</strong>s. Os juros sobre empréstimos paraobra em construção são capitalizados ao seu custo até a sua entra<strong>da</strong> em operação.98


Depreciação e Amortização do Ativo ImobilizadoA <strong>de</strong>preciação do ativo imobilizado é feita <strong>de</strong> acordo com a legislação brasileira vigente e as PráticasContábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasil. A amortização dos bens do ativo imobilizado a serem <strong>de</strong>volvidos aosmunicípios é realiza<strong>da</strong> pelo prazo <strong>de</strong> vigência dos Contratos <strong>de</strong> Concessão. Para os bens que não sejamobjeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>volução aos municípios ao final <strong>da</strong> concessão, realiza-se o cálculo <strong>da</strong> <strong>de</strong>preciação a umataxa média <strong>de</strong> 4,0% ao ano.Provisão para ContingênciasSomos parte em processos administrativos e judiciais <strong>de</strong> natureza cível, ambiental, trabalhista e fiscal,<strong>de</strong>correntes do curso regular <strong>de</strong> nossos negócios. Estimamos que as ações judiciais e processosadministrativos <strong>de</strong> que somos parte representavam, <strong>de</strong> acordo com seus valores atualizados, em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, aproxima<strong>da</strong>mente, R$2.982,1 milhões, consi<strong>de</strong>rando o valor <strong>da</strong> causa atribuído aessas ações pelos seus respectivos autores. Desse total, R$2.148,0 milhões referem-se a açõesordinárias, ações populares e ações civis públicas, aproxima<strong>da</strong>mente R$262,1 milhões referem-se aações judiciais fiscais e R$44,2 milhões referem-se a processos trabalhistas. Somos parte também emprocedimentos fiscais administrativos no valor total <strong>de</strong>, aproxima<strong>da</strong>mente, R$527,8 milhões, em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Na mesma <strong>da</strong>ta, as provisões para essas contingências totalizavam R$34,1 milhões,conforme discutido na nota explicativa nº 16 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>sreferentes ao exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.A diferença entre o valor provisionado e o valor total <strong>da</strong>s contingências tem por referência nossa metodologia <strong>de</strong><strong>de</strong>finição <strong>de</strong> provisionamento, que leva em consi<strong>de</strong>ração: (i) a probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ação, com basenos fatos alegados, o pleito <strong>de</strong>duzido em face <strong>da</strong> situação fática e <strong>de</strong> direito, bem como a posição jurispru<strong>de</strong>ncialdominante em casos análogos; e (ii) o cálculo dos valores provisionados, que é feito com base nos valoresatribuídos às ações por seus autores, periodicamente atualizados, <strong>de</strong> acordo com a tabela forneci<strong>da</strong> pelaCorregedoria <strong>de</strong> Justiça do Tribunal <strong>de</strong> Justiça <strong>de</strong> Minas Gerais, e tomando-se por base parecer dos nossosadvogados internos responsáveis pela condução <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um dos processos. Uma vez aplica<strong>da</strong> a metodologiaacima, efetuamos o provisionamento somente para as ações cujo prognóstico <strong>de</strong> per<strong>da</strong> seja provável, exceto nocaso <strong>de</strong> ações trabalhistas, cujo provisionamento é feito também para as ações <strong>de</strong> per<strong>da</strong> possível.Também somos parte em ações civis públicas e ações populares, que pleiteiam a anulação, suspensão ouimpugnação <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão, contratos esses firmados com municípios <strong>de</strong> Almenara,Caratinga, Campina Ver<strong>de</strong>, Cataguases, Divinópolis, Frutal, Lavras, Leopoldina, Nanuque, Ribeirão <strong>da</strong>s Neves,São Gotardo e Três Corações. A<strong>de</strong>mais, nossa Companhia, o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e a SUDECAP são<strong>de</strong>man<strong>da</strong>dos em uma ação popular que pe<strong>de</strong> a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> invali<strong>da</strong><strong>de</strong> do Convênio <strong>de</strong> Cooperação com oMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, não havíamos constituído provisões para referi<strong>da</strong>sações, uma vez que consi<strong>de</strong>ramos, com base nos critérios <strong>de</strong>scritos acima, nossa possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> nasmesmas como remota. A análise <strong>de</strong> risco em tais processos é realiza<strong>da</strong>, em sua maioria, pelos nossos advogadosinternos. Entretanto, em questões muito específicas e <strong>de</strong> valor relevante, como as fiscais, solicitamos parecer <strong>de</strong>advogados externos especializados. Para maiores informações, vi<strong>de</strong> Seção “Negócios <strong>da</strong> Companhia -Contingências Judiciais e Administrativas”, na página 215 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Provisão para Créditos <strong>de</strong> Liqui<strong>da</strong>ção DuvidosaRegistramos provisão para créditos <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção duvidosa basea<strong>da</strong> em nossas estimativas dos recebíveisque não serão pagos por nossos clientes. A provisão para créditos <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção duvidosa é feita com baseem análise dos créditos e registra<strong>da</strong> em montante consi<strong>de</strong>rado pela nossa administração como suficientepara cobrir potenciais per<strong>da</strong>s nas contas a receber, <strong>de</strong> acordo com os seguintes critérios:99


Contas a receber <strong>de</strong> clientes:• Valores até R$5,0 mil, vencidos há mais <strong>de</strong> 180 dias. Tais créditos, exceto os relativos aoGoverno do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e ao Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, são consi<strong>de</strong>radoscomo per<strong>da</strong>s assim que atingem 180 dias <strong>de</strong> atraso, sendo diretamente baixados contra oresultado, na rubrica <strong>de</strong>spesas comerciais.• Valores acima <strong>de</strong> R$5,0 mil, vencidos há mais <strong>de</strong> 180 dias. Constituímos provisão paracréditos <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção duvidosa para todos os créditos vencidos entre 180 e 360 dias, excetopara os relativos ao Governo do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, a crédito <strong>da</strong> rubrica provisão paracréditos <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção duvidosa e a débito do resultado. Assim que o crédito ultrapassa 360dias <strong>de</strong> atraso, o mesmo é baixado contra o resultado.• Outros créditos a receber <strong>de</strong> órgãos dos Governos Municipais e Fe<strong>de</strong>ral. A partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2003, <strong>de</strong> acordo com posição adota<strong>da</strong> pela nossa administração, os créditos areceber <strong>de</strong> órgãos dos Governos Municipais e Fe<strong>de</strong>ral (exceto o Município <strong>de</strong> BeloHorizonte), <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> convênios, contratos e outras operações, vencidos há mais <strong>de</strong> 360dias, passaram a ser integralmente provisionados. Nesse caso, as dívi<strong>da</strong>s recupera<strong>da</strong>s sãoregistra<strong>da</strong>s como receitas <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> créditos.• Provisão complementar. Nossa administração também constitui provisão complementar paracréditos a vencer e vencidos há menos <strong>de</strong> 180 dias, para clientes específicos, que não honramsuas obrigações junto à Companhia.Plano <strong>de</strong> Previdência Priva<strong>da</strong>A Companhia patrocina plano <strong>de</strong> previdência priva<strong>da</strong> <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido, operado e administradopela PREVIMINAS. Em atendimento à Deliberação CVM nº 371, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000, oscustos relacionados à suplementação <strong>de</strong> aposentadoria dos outros benefícios pós-emprego, sãoreconhecidos como obrigações e registrados com base em cálculos atuariais, utilizando o método <strong>da</strong>uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito projeta<strong>da</strong> para <strong>de</strong>terminação do valor presente <strong>da</strong>s obrigações.Alteração <strong>da</strong> Legislação Societária Brasileira, com vigência a partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008Em 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, foi promulga<strong>da</strong> a Lei n° 11.638, que altera, revoga e introduz novosdispositivos à Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações sobre matéria contábil. Essa lei, que entra em vigor apartir do exercício que se inicia em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008, teve o objetivo principal possibilitar oprocesso <strong>de</strong> convergência <strong>da</strong>s Práticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasil com aquelas constantes <strong>da</strong>snormas internacionais <strong>de</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> (IFRS) e permitir que novas normas e procedimentos contábeissejam expedi<strong>da</strong>s pela CVM em consonância com os padrões internacionais <strong>de</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Algumasalterações <strong>de</strong>vem ser aplica<strong>da</strong>s a partir do início do exercício <strong>de</strong> 2008, enquanto outras <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong>normatização por parte dos órgãos reguladores.As principais modificações que po<strong>de</strong>rão nos afetar são sumariza<strong>da</strong>s a seguir:• Substituição <strong>da</strong> <strong>de</strong>monstração <strong>da</strong>s origens e aplicações <strong>de</strong> recursos pela <strong>de</strong>monstração dosfluxos <strong>de</strong> caixa;100


• Inclusão <strong>da</strong> <strong>de</strong>monstração do valor adicionado, que <strong>de</strong>monstra o valor adicionado pelaCompanhia, bem como a composição <strong>da</strong> origem e alocação <strong>de</strong> tais valores;• Criação <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> escrituração <strong>da</strong>s transações para aten<strong>de</strong>r à legislação tributária e,na seqüência, os ajustes necessários para a<strong>da</strong>ptação às práticas contábeis;• Criação <strong>de</strong> novo subgrupo <strong>de</strong> contas, intangível, que inclui ágio, para fins <strong>de</strong> apresentaçãono balanço patrimonial. Essa conta registrará os direitos que tenham por objeto bensincorpóreos <strong>de</strong>stinados à manutenção <strong>da</strong> Companhia ou exercidos com essa finali<strong>da</strong><strong>de</strong>,inclusive o fundo <strong>de</strong> comércio adquirido;• Obrigatorie<strong>da</strong><strong>de</strong> do registro no ativo imobilizado dos direitos que tenham por objeto benscorpóreos <strong>de</strong>stinados à manutenção <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, inclusive os <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>operações que transfiram a nós os benefícios, riscos e controle dos bens (por exemplo, oleasing financeiro);• Modificação do conceito para valores registrados no diferido. Somente as <strong>de</strong>spesas préoperacionaise os gastos <strong>de</strong> reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumentodo resultado <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um exercício social e que não configurem tão somente uma redução<strong>de</strong> custos ou acréscimo na eficiência operacional;• Obrigatorie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> nossa Companhia analisar, periodicamente, a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recuperaçãodos valores registrados no ativo imobilizado, intangível e diferido, se houver, com oobjetivo <strong>de</strong> assegurar que: (i) per<strong>da</strong> por não recuperação <strong>de</strong>sses ativos será registra<strong>da</strong> comoresultado <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões para <strong>de</strong>scontinuar as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s relativas a referidos ativos ou quandohá evidência que os resultados <strong>da</strong>s operações não serão suficientes para assegurar arealização <strong>de</strong> referidos ativos e (ii) o critério utilizado para <strong>de</strong>terminar a estimativa <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>útil remanescente <strong>de</strong> tais ativos com o objetivo <strong>de</strong> registrar <strong>de</strong>preciação, amortização eexaustão é revisado e ajustado;• Exigência <strong>de</strong> que as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive <strong>de</strong>rivativos, sejamregistra<strong>da</strong>s (i) pelo seu valor <strong>de</strong> mercado ou valor equivalente, quando se tratar <strong>de</strong>aplicações <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s à negociação ou disponíveis para ven<strong>da</strong>; e (ii) pelo valor <strong>de</strong> custo <strong>de</strong>aquisição ou valor <strong>de</strong> emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais,ajustado ao valor provável <strong>de</strong> realização, quando este for inferior;• Criação do subgrupo <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> ajustes <strong>de</strong> avaliação patrimonial no patrimônio líquido, parapermitir: (i) o registro <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s avaliações <strong>de</strong> ativos a preços <strong>de</strong> mercado,principalmente instrumentos financeiros; (ii) registro <strong>de</strong> variação cambial sobre investimentossocietários no exterior avaliados pelo método <strong>de</strong> equivalência patrimonial (até 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 essa variação cambial era registra<strong>da</strong> no resultado do exercício); (iii) ajustesdos ativos e passivos a valor <strong>de</strong> mercado, em razão <strong>de</strong> fusão e incorporação ocorri<strong>da</strong> entrepartes não relaciona<strong>da</strong>s estiverem vincula<strong>da</strong>s à efetiva transferência <strong>de</strong> controle;• Introdução do conceito <strong>de</strong> ajuste a valor presente para as operações ativas e passivas <strong>de</strong>longo prazo e para as relevantes <strong>de</strong> curto prazo; e• Revogação <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> registrar: (i) prêmio recebido na emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures; e (ii)doações e subvenções para investimento (incluindo incentivos fiscais) diretamente comoreservas <strong>de</strong> capital em conta <strong>de</strong> patrimônio líquido. Isso significa que as doações e as101


subvenções para investimento passarão a ser registra<strong>da</strong>s no resultado do exercício. Paraevitar a distribuição como divi<strong>de</strong>ndos, o montante <strong>da</strong>s doações e subvenções po<strong>de</strong>rá ser<strong>de</strong>stinado, após transitar pelo resultado, para reserva <strong>de</strong> incentivos fiscais;• Exigência <strong>de</strong> que, em transações que envolvam incorporação, fusão ou cisão entre partesin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e que ocorra a efetiva transferência <strong>de</strong> controle, os ativos e passivos <strong>da</strong> companhiaa ser incorpora<strong>da</strong> ou <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> fusão ou cisão serão contabilizados pelo seu valor <strong>de</strong> mercado.Em razão <strong>de</strong>stas alterações terem sido recentemente promulga<strong>da</strong>s e, algumas ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rem <strong>de</strong>normatização por parte dos órgãos reguladores para serem aplica<strong>da</strong>s, a nossa administração ain<strong>da</strong> nãoconseguiu avaliar todos os efeitos que referi<strong>da</strong>s alterações po<strong>de</strong>riam resultar em nossas <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras e nos resultados dos exercícios seguintes.Acontecimentos RecentesApós a publicação <strong>de</strong> nossas informações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, ocorreram os seguintes acontecimentos relevantes <strong>da</strong> Companhia:Adiantamento para Futuro Aumento <strong>de</strong> CapitalNos termos do Acordo <strong>de</strong> Acionistas, celebrado entre o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e o Município <strong>de</strong> BeloHorizonte, em 05 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004, antes do aditamento celebrado em 05 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, o Município <strong>de</strong>Belo Horizonte obrigou-se a aportar recursos financeiros na Companhia, mediante a subscrição <strong>de</strong> novasações emiti<strong>da</strong>s em razão <strong>de</strong> qualquer aumento <strong>de</strong> capital que viesse a ser por nós realizado. O compromissoassumido pelo Município <strong>de</strong> Belo Horizonte se limitava ao valor total dos divi<strong>de</strong>ndos, juros sobre o capitale outras distribuições em dinheiro feitas por nós e atribuídos à participação <strong>de</strong>ti<strong>da</strong> pelo Município <strong>de</strong> BeloHorizonte à época <strong>de</strong> tal distribuição.Em 25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007, nossa assembléia geral extraordinária <strong>de</strong>terminou, em observância aos termos<strong>de</strong>sse acordo <strong>de</strong> acionistas, que registrássemos o montante <strong>de</strong> R$8,8 milhões a título <strong>de</strong> adiantamentopara futuro aumento <strong>de</strong> capital em nome do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, correspon<strong>de</strong>nte à parcela<strong>de</strong>ste dos lucros referente ao exercício <strong>de</strong> 2006. Em 05 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, foi assinado o Aditamento aoAcordo <strong>de</strong> Acionistas que, <strong>de</strong>ntre outras mu<strong>da</strong>nças, extinguiu a obrigatorie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> capitalização doslucros distribuídos por nós ao Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.Consultamos a CVM sobre a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reverter o montante registrado a título <strong>de</strong> adiantamentopara futuro aumento <strong>de</strong> capital em favor do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e efetuar o pagamento emespécie a este acionista. Em 13 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2008, a CVM <strong>de</strong>terminou que as regras observa<strong>da</strong>s nomomento <strong>da</strong> constituição do AFAC <strong>de</strong>veriam ser observa<strong>da</strong>s. Assim, nos termos do acordo <strong>de</strong>acionistas então vigente, caso seja realizado aumento <strong>de</strong> nosso capital no período <strong>de</strong> três anos contado<strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> constituição do adiantamento para futuro aumento <strong>de</strong> capital, efetuaremos a capitalização domontante alocado em tal rubrica, o que po<strong>de</strong>ria resultar, a título exemplificativo apenas, na emissão <strong>de</strong>359.046 ações por nós em favor do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, consi<strong>de</strong>rando o Preço por Ação <strong>de</strong>R$24,50. Essas 359.046 ações correspon<strong>de</strong>riam a 0,31% do total <strong>de</strong> ações em que se divi<strong>de</strong> nossocapital social nesta <strong>da</strong>ta. Caso mencionado aumento <strong>de</strong> capital não ocorra em tal prazo, o montante serápago ao Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.102


Aprovação <strong>de</strong> financiamento – BNDESEm 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, o BNDES aprovou a concessão <strong>de</strong> finaciamento a nossa Companhia nomontante <strong>de</strong> R$578,2 milhões no âmbito do Programa Saneamento para Todos, referente ao Programa<strong>de</strong> Aceleração <strong>de</strong> Crescimento (PAC) do Governo Fe<strong>de</strong>ral. A aprovação <strong>de</strong> tal financiamento por nossaCompanhia será <strong>de</strong>libera<strong>da</strong> em nossa assembléia geral ordinária e extraordinária que ocorrerá em 24 <strong>de</strong>abril <strong>de</strong> 2008. Para maiores informações sobre esse financiamento, ver “Financiamentos em fase <strong>de</strong>contratação”, na página 137 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Demonstração <strong>de</strong> ResultadosExercício Encerrado em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2007 Comparado com o Exercício Encerrado em 31<strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006A receita operacional bruta aumentou R$211,8 milhões ou 11,4%, atingindo R$2.076,8 milhões noexercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra R$1.865,0 milhões no exercício encerrado em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Desse aumento, R$235,2 milhões foram relativos a serviços <strong>de</strong> abastecimento<strong>de</strong> água, compensados pela redução <strong>de</strong> R$23,4 milhões referentes a serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário,conforme comentários a seguir:Abastecimento <strong>de</strong> Água. A receita <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água aumentou 17,8%, atingindo R$1.559,2milhões no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra R$1.324,0 milhões no exercícioencerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento <strong>de</strong>correu, principalmente, <strong>de</strong> reajuste tarifáriopraticado a partir do mês <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, a um índice médio <strong>de</strong> 6,72% e, em menor proporção, docrescimento <strong>da</strong> população atendi<strong>da</strong>, que aumentou 4,13%, passando <strong>de</strong> 11,5 milhões <strong>de</strong> habitantes em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para 12,0 milhões <strong>de</strong> habitantes em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.Esgotamento Sanitário. A receita <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> esgotamento sanitário diminuiu 4,3% atingindoR$517,6 milhões no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra R$541,0 milhões noexercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Essa redução <strong>de</strong>correu, principalmente, <strong>da</strong> alteraçãodo percentual <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> esgoto em relação à tarifa <strong>de</strong> água que, em 2006, correspondia a 90,0% <strong>da</strong>tarifa <strong>de</strong> água e a partir <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007 passou a correspon<strong>de</strong>r a 60,0% <strong>de</strong>sta.A tabela abaixo <strong>de</strong>monstra a variação <strong>de</strong> nossa receita operacional bruta <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> nossos serviços<strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário, nos períodos indicados.RECEITA OPERACIONAL BRUTAExercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 Variação(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%)Serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água 1.559,2 75,1 1.324,0 71,0 17,8Serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário 517,6 24,9 541,0 29,0 -4,3Total 2.076,8 100,0 1.865,0 100,0 11,4Deduções <strong>da</strong> Receita Operacional BrutaAs <strong>de</strong>duções <strong>da</strong> receita operacional bruta aumentaram 16,5%, atingindo R$213,4 milhões no exercícioencerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra R$183,1 milhões no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento reflete o maior recolhimento dos tributos PIS/PASEP e COFINS,como <strong>de</strong>corrência direta do aumento <strong>da</strong> receita operacional bruta, a qual constitui a base <strong>de</strong> cálculo dosreferidos tributos.103


Os <strong>de</strong>scontos incondicionais são <strong>de</strong>scontos concedidos aos nossos gran<strong>de</strong>s consumidores, bem como aenti<strong>da</strong><strong>de</strong>s filantrópicas, sem fins lucrativos. No exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, osaldo <strong>de</strong>sta conta era R$23,4 milhões, contra R$11,7 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Essavariação refere-se aos <strong>de</strong>scontos concedidos aos gran<strong>de</strong>s consumidores, que eram, até a implantação doSAP, em 1º <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong>duzidos diretamente na contabilização <strong>de</strong> suas receitas.Anteriormente, contabilizávamos o faturamento líquido do <strong>de</strong>sconto, e o novo método contabiliza ofaturamento total e evi<strong>de</strong>ncia o valor do <strong>de</strong>sconto.A tabela abaixo <strong>de</strong>monstra as <strong>de</strong>duções <strong>da</strong> receita operacional, indicando as contribuições referentes aPIS/PASEP e COFINS, nos períodos indicados.DEDUÇÕES DA RECEITAOPERACIONALExercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 Variação(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%)PIS/PASEP 33,9 15,9 30,6 16,7 10,8COFINS 156,1 73,1 140,8 76,9 10,9Descontos incondicionais 23,4 11,0 11,7 6,4 100,0Total 213,4 100,0 183,1 100,0 16,5Receita Operacional Líqui<strong>da</strong>A receita operacional líqui<strong>da</strong> aumentou 10,8%, atingindo R$1.863,5 milhões no exercício encerrado em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra R$1.681,9 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2006. Tal aumento reflete oaumento <strong>de</strong> 11,4% <strong>da</strong> receita operacional bruta.Custos dos Serviços PrestadosOs custos dos serviços prestados aumentaram 17,1%, atingindo R$886,1 milhões no exercícioencerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra R$756,4 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2006. Asprincipais causas <strong>de</strong>sse aumento foram:• a realocação nos gastos apurados com pessoal no valor <strong>de</strong> R$62,6 milhões ou 26,3% refere-seprincipalmente à mu<strong>da</strong>nça do critério <strong>de</strong> reconhecimento dos custos com programasassistenciais, a partir <strong>da</strong> implantação do SAP, em 1º <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006, no valor <strong>de</strong> R$47,1milhões, que antes eram integralmente alocados como <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas, e queforam reclassificados para a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> área <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> empregado: operacional, comercial, ouadministrativa, conforme o caso, além do impacto <strong>de</strong>corrente do reajuste <strong>de</strong>terminado peloacordo coletivo 2006/2008;• o aumento <strong>de</strong> R$26,1 milhões, ou 13,7%, no gasto com energia elétrica, principalmente, emrazão <strong>de</strong> reajuste <strong>de</strong> 9,43% nas tarifas pratica<strong>da</strong>s pelas concessionárias prestadoras <strong>de</strong>ssesserviços, realizado no mês <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007;• o aumento <strong>de</strong> R$14,7 milhões, ou 10,2%, nos gastos com materiais e serviços prestados porterceiros, principalmente na manutenção <strong>da</strong>s estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto que entraramem operação a partir do final do exercício <strong>de</strong> 2006; e• o aumento <strong>de</strong> R$13,6 milhões, ou 7,4%, no valor <strong>da</strong>s <strong>de</strong>preciações e amortizações, <strong>de</strong>vido às<strong>de</strong>preciações relaciona<strong>da</strong>s aos novos bens incorporados ao imobilizado em operação após aconclusão <strong>de</strong> obras e às amortizações <strong>de</strong> ativos intangíveis, <strong>de</strong>ntre os quais citamos o SistemaSAP, cuja <strong>de</strong>preciação foi no valor <strong>de</strong> R$6,5 milhões.104


A tabela abaixo apresenta os custos <strong>de</strong> serviços prestados e suas respectivas variações, nos períodosindicados.Lucro BrutoExercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>CUSTOS DOS SERVIÇOSPRESTADOS 2007 2006 Variação(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%)Pessoal 301,0 34,0 238,4 31,5 26,3Material/Serviços <strong>de</strong> terceiros 158,8 17,9 144,1 19,1 10,2Energia elétrica 217,1 24,5 191,0 25,3 13,7Depreciações e amortizações 198,6 22,4 185,0 24,5 7,4Outros custos 55,8 6,3 42,2 5,5 32,2Créditos tributários – PIS e COFINS (45,2) (5,1) (44,3) (5,9) 2,0Total 886,1 100,0 756,4 100,0 17,1O lucro bruto, ou o resultado <strong>da</strong> receita operacional líqui<strong>da</strong>, <strong>de</strong>duzindo-se os custos dos serviçosprestados, atingiu, no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o valor <strong>de</strong> R$977,3 milhões.Este valor representou uma margem <strong>de</strong> 52,4% <strong>da</strong> receita operacional líqui<strong>da</strong>, com crescimento <strong>de</strong>R$51,8 milhões, ou 5,6%, em comparação ao valor <strong>de</strong> R$925,5 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2006,que representou uma margem <strong>de</strong> 55,0% <strong>da</strong> receita operacional líqui<strong>da</strong>.Despesas ComerciaisAs <strong>de</strong>spesas comerciais atingiram R$118,3 milhões no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, com redução <strong>de</strong> 19,8%, ou R$29,2 milhões, em comparação ao mesmo período <strong>de</strong> 2006. Asprincipais causas <strong>de</strong>ssa redução foram:• a redução <strong>de</strong> R$22,7 milhões ou 46,5%, no valor <strong>da</strong>s baixas <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> recebimentoduvidoso, <strong>de</strong>vido, basicamente, ao ajuste <strong>de</strong> R$20,1 milhões referente a estornos <strong>de</strong> juros eatualização monetária <strong>de</strong> faturas baixa<strong>da</strong>s in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente; e• a redução <strong>de</strong> R$14,0 milhões ou 41,3% nos gastos com materiais/serviços <strong>de</strong> arreca<strong>da</strong>ção eterceiros <strong>de</strong>vido basicamente à redução <strong>de</strong> gastos com serviços <strong>de</strong> comunicação e telefone. Avariação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> comunicação é reflexo dos efeitos <strong>da</strong> Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> SaneamentoBásico que alterou o prazo <strong>de</strong> suspensão do fornecimento <strong>de</strong> água para 30 dias após ovencimento. Essa alteração culminou na redução significativa <strong>de</strong> avisos <strong>de</strong> débitos emitidosque, anteriormente, eram <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 1,0 milhão/mês e, após a publicação <strong>da</strong> Lei, passaram aser em torno <strong>de</strong> 400 mil/mês.Essas reduções foram parcialmente compensa<strong>da</strong>s pelo aumento <strong>de</strong> R$8,3 milhões, ou 14,9%, no gastocom pessoal, referente à apropriação do valor <strong>de</strong> R$8,7 milhões em face <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça do critério <strong>de</strong>reconhecimento dos custos com programas assistenciais, a partir <strong>da</strong> implantação do SAP, em 1º <strong>de</strong>outubro <strong>de</strong> 2006, que antes eram integralmente alocados como <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas, e queforam reclassificados para a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> área <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> empregado: operacional, comercial ou administrativa,conforme o caso, além do impacto <strong>de</strong>corrente do reajuste <strong>de</strong>terminado pelo acordo coletivo 2006/2008.105


A tabela abaixo <strong>de</strong>monstra as <strong>de</strong>spesas comerciais e as respectivas variações, nos períodos indicados.Exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>DESPESAS COMERCIAIS 2007 2006 Variação(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%)Pessoal 64,1 54,2 55,8 37,8 14,9Material/Serviços <strong>de</strong> arreca<strong>da</strong>ção e terceiros 19,9 16,8 33,9 23,0 -41,3Gastos gerais 0,6 0,5 1,9 1,3 -68,4Depreciações e amortizações 7,6 6,4 7,1 4,8 7,0Baixa créditos <strong>de</strong> recebimento duvidoso 26,1 22,1 48,8 33,1 -46,5Total 118,3 100,0 147,5 100,0 -19,8Despesas Gerais e AdministrativasAs <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas diminuíram 6,4%, atingindo R$288,8 milhões no exercícioencerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra R$308,4 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2006.Com a implantação do SAP, em 01 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006, os gastos com programas assistenciais, que anteseram integralmente alocados como <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas, foram reclassificados para a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>área <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> empregado: operacional, comercial ou administrativa, conforme o caso. Este fato gerou umaredução no gasto com o pessoal administrativo <strong>de</strong> R$50,9 mihões, compensado pelo aumento <strong>de</strong> saláriose encargos provenientes <strong>de</strong> reajustes e do aumento do percentual variável <strong>da</strong> Gratificação <strong>de</strong> DesempenhoInstitucional – GDI para até 20% do salário nominal, negociados no acordo coletivo 2006/2008.A tabela abaixo apresenta as <strong>de</strong>spesas administrativas e suas respectivas variações, nos períodos indicados:Exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>DESPESAS GERAIS EADMINISTRATIVAS 2007 2006 Variação(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%)Pessoal 180,8 62,6 215,6 69,9 -16,1Material e Serviços <strong>de</strong> terceiros 80,0 27,7 69,7 22,6 14,8Gastos gerais 12,0 4,2 15,8 5,1 -24,1Depreciações e amortizações 16,0 5,5 7,3 2,4 n.m.Total 288,8 100,0 308,4 100,0 -6,4Outras Receitas (Despesas) OperacionaisAs outras receitas operacionais aumentaram R$2,1 milhões ou 6,7%, totalizando R$33,6 milhões noexercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra R$31,5 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2006.As principais ocorrências <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ste grupo foram o aumento <strong>de</strong> R$6,6 milhões em recuperaçãoatravés <strong>de</strong> renegociação com clientes, <strong>de</strong> créditos baixados contra resultado superior à ocorri<strong>da</strong> noexercício <strong>de</strong> 2006, e a redução <strong>de</strong> R$6,7 milhões em reversão <strong>de</strong> provisões não <strong>de</strong>dutíveis <strong>de</strong> processosjudiciais.As outras <strong>de</strong>spesas operacionais aumentaram R$116,0 milhões, totalizando R$160,1 milhões noexercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra R$44,1 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2006.Essa variação resultou, principalmente:• <strong>da</strong> provisão no valor <strong>de</strong> R$40,2 milhões, em face <strong>da</strong> metodologia adota<strong>da</strong> pela Companhia paracálculo <strong>da</strong> parcela do crédito presumido <strong>da</strong> COFINS e do PIS/PASEP. Conforme <strong>de</strong>scrito na notaexplicativa nº 17 às <strong>de</strong>monstrações financeiras, foi concluído estudo conduzido por consultorexterno in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, que culminou com a revisão <strong>da</strong> estimativa <strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculo dos referidostributos;106


• <strong>da</strong> provisão no valor <strong>de</strong> R$64,6 milhões, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> créditos-prêmio <strong>de</strong> IPI adquiridos noano <strong>de</strong> 2001 e utilizados em compensações <strong>de</strong> débitos tributários no período <strong>de</strong> 2001 e 2002. OSuperior Tribunal <strong>de</strong> Justiça vinha reconhecendo o direito do crédito-prêmio <strong>de</strong> IPI. Contudo,houve recente modificação <strong>da</strong> jurisprudência do Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça, tendo estetribunal concluído pela tese <strong>de</strong> que, por se tratar <strong>de</strong> incentivo setorial, o termo <strong>de</strong> sua vigênciateria ocorrido em 05 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1990. Embora enten<strong>da</strong>mos que a matéria <strong>de</strong>verá sersubmeti<strong>da</strong> a julgamento <strong>de</strong>finitivo pelo Pleno do Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, órgão cujacompetência ain<strong>da</strong> não foi <strong>de</strong>safia<strong>da</strong> sobre o assunto, a Administração <strong>de</strong>cidiu constituir apresente provisão até que seja pacificado o entendimento sobre a matéria; e• <strong>da</strong> provisão constituí<strong>da</strong> no valor <strong>de</strong> R$18,2 milhões, referente às <strong>de</strong>spesas do Plano <strong>de</strong>Benefícios Pós-Emprego, patrocinado por nós junto à PREVIMINAS. Este valor já consi<strong>de</strong>ra oajuste efetuado em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, por exigência <strong>da</strong> CVM, que eliminou a ressalvaentão existente no Relatório <strong>de</strong> Revisão Especial dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong> ITR <strong>da</strong>mesma <strong>da</strong>ta.Na tabela abaixo indicamos a composição dos valores <strong>de</strong> outras receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais.OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) Exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>OPERACIONAIS 2007 2006 Variação(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%)Recuperação <strong>de</strong> créditos (contas baixa<strong>da</strong>s) 20,2 (16,0) 13,6 (107,9) 48,5Outras receitas operacionais 13,4 (10,6) 17,9 (142,1) -25,1Total <strong>de</strong> outras receitas 33,6 (26,6) 31,5 (250,0) 6,7Provisões não <strong>de</strong>dutíveis (147,6) 116,7 (14,9) 118,3 n.m.Outras <strong>de</strong>spesas operacionais (12,5) 9,9 (29,2) 231,7 -57,2Total <strong>de</strong> outras <strong>de</strong>spesas (160,1) 126,6 (44,1) 350,0 n.m.Total Geral (126,5) 100,0 (12,6) 100,0 n.m.Resultado Financeiro LíquidoO resultado financeiro líquido diminuiu 27,0%, atingindo o valor <strong>de</strong> R$48,4 milhões no exercícioencerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra um valor <strong>de</strong> R$66,3 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2006.As receitas financeiras reduziram R$33,9 milhões ou 18%, atingindo um valor <strong>de</strong> R$154,0 milhões noexercício <strong>de</strong> 2007, comparado com o valor <strong>de</strong> R$187,9 milhões em 2006. As principais variações foram:• A redução, no valor <strong>de</strong> R$10,3 milhões, <strong>da</strong> atualização do saldo <strong>de</strong>vedor <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong> <strong>da</strong> Prefeitura<strong>de</strong> Belo Horizonte, cuja fórmula <strong>de</strong> cálculo está atrela<strong>da</strong> ao valor arreca<strong>da</strong>do por metro cúbico<strong>de</strong> água fatura<strong>da</strong> por nós no Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, que apresentou redução em 2007 emrelação 2006; e• A redução <strong>de</strong> R$11,3 milhões em ganhos reais <strong>de</strong> aplicações financeiras <strong>de</strong>vido, principalmente,à variação negativa <strong>da</strong> taxa do CDI, em 2007, além <strong>de</strong> resgates efetuados ao longo do referidoperíodo.Essas reduções foram parcialmente compensa<strong>da</strong>s pelo aumento <strong>de</strong> R$6,2 milhões dos ganhos cambiais queimpactaram o saldo <strong>de</strong>vedor dos contratos <strong>de</strong> financiamento in<strong>de</strong>xados ao dólar.107


As <strong>de</strong>spesas financeiras diminuíram R$16,0 milhões ou 13,2% no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, atingindo o valor <strong>de</strong> R$ 105,6 milhões contra um valor <strong>de</strong> R$121,6 milhões noexercício <strong>de</strong> 2006. Essa variação foi causa<strong>da</strong>, principalmente, pela redução nas taxas <strong>de</strong> juros <strong>de</strong>contratos <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos.A tabela abaixo apresenta as receitas e <strong>de</strong>spesas financeiras e suas respectivas variações, nos períodosindicados abaixo.Exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>RESULTADO FINANCEIRO 2007 2006 Variação(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%)Receitas FinanceirasReceitas com variações monetárias e cambiais 37,8 24,5 61,8 32,9 -38,8Ganho real em aplicações financeiras 87,2 56,6 98,5 52,4 -11,5Outras receitas financeiras 29,0 18,9 27,6 14,7 5,1Total 154,0 100,0 187,9 100,0 -18,0Despesas FinanceirasDespesas com variações monetárias e cambiais (32,2) 30,5 (50,2) 41,3 -35,9Juros sobre financiamentos (49,8) 47,2 (53,3) 43,8 -6,6Outras <strong>de</strong>spesas financeiras (23,6) 22,3 (18,1) 14,9 30,4Total (105,6) 100,0 (121,6) 100,0 -13,2Resultado Financeiro Líquido 48,4 66,3 -27,0Resultado Não OperacionalO resultado não operacional não apresentou variação relevante no período, com um saldo negativo <strong>de</strong>R$0,8 milhão no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e sem saldo correspon<strong>de</strong>nte nomesmo período <strong>de</strong> 2007.Lucro (Prejuízo) antes do Imposto <strong>de</strong> Ren<strong>da</strong> e Contribuição SocialO lucro antes do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e <strong>da</strong> contribuição social diminuiu R$18,6 milhões ou 4,3%, sendo <strong>de</strong>R$412,9 milhões no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra R$431,6 milhões no mesmoperíodo <strong>de</strong> 2006. Essa redução ocorreu em função dos aumentos <strong>de</strong> R$194,8 milhões em custos e<strong>de</strong>spesas operacionais e <strong>de</strong> R$6,4 milhões nas <strong>de</strong>spesas gera<strong>da</strong>s pelo resultado financeiro, líquido <strong>de</strong> jurossobre o capital próprio, compensado pelo aumento <strong>da</strong> receita operacional líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> R$181,6 milhões.Imposto <strong>de</strong> Ren<strong>da</strong> e Contribuição SocialO lucro líquido do exercício <strong>de</strong> 2007, ajustado pelas adições e exclusões, gerou <strong>de</strong>spesas com oimposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e a contribuição social no valor <strong>de</strong> R$194,8 milhões. Entretanto, em face doreconhecimento pela nossa Companhia <strong>de</strong> ativos fiscais diferidos (imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuiçãosocial diferidos), a partir do exercício <strong>de</strong> 2007, sem a sua limitação ao valor do passivo adota<strong>da</strong> até oexercício <strong>de</strong> 2006, essas <strong>de</strong>spesas foram reduzi<strong>da</strong>s em R$52,7 milhões, fazendo com que se igualassemàs realiza<strong>da</strong>s no exercício <strong>de</strong> 2006, que foram <strong>de</strong> R$142,0 milhões. Para mais informações sobre osativos fiscais diferidos, ver nota explicativa n.º 19 às nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras.Juros sobre Capital PróprioForam <strong>de</strong>clarados juros sobre capital próprio no valor <strong>de</strong> R$79,2 milhões no exercício encerrado em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra R$90,7 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2006. Os juros sobre capitalpróprio são calculados <strong>de</strong> acordo com a TJLP, conforme previsto em lei. Para fins <strong>de</strong> <strong>de</strong>dutibili<strong>da</strong><strong>de</strong> na108


apuração do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e <strong>da</strong> contribuição social, foram registrados na rubrica ‘<strong>de</strong>spesasfinanceiras’ e, para fins <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstração, foram revertidos contra ‘lucros acumulados’, sem afetar oresultado do exercício,, conforme Deliberação CVM nº 207/96.Lucro (Prejuízo) LíquidoO lucro líquido diminuiu 7,6%, atingindo R$329,3 milhões, no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2007, comparado com um lucro líquido <strong>de</strong> R$356,4 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2006, face àconstituição <strong>de</strong> provisões tributárias, cita<strong>da</strong>s no item ‘outras receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais’. Noexercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o lucro líquido representou 17,7% sobre a receitalíqui<strong>da</strong>, comparado a 21,2% no mesmo período <strong>de</strong> 2006.EBITDAO EBITDA Ajustado aumentou R$106,7 milhões, ou 16,3%, atingindo o valor <strong>de</strong> R$763,0 milhões no exercícioencerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra o valor <strong>de</strong> R$656,2 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2006.A tabela abaixo apresenta os cálculos do EBITDA:EBITDAExercício encerrado em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> Variação2007 2006 (%)(R$ milhões)Lucro Líquido ¹ 329,3 356,4 -7,6Provisão IR e Contribuição Social 142,0 142,0 0,0Resultado não Operacional 0,0 0,8 n.m.Amortização e Depreciação 222,3 199,4 11,5Participação dos empregados no lucro 20,8 23,9 -13,0Resultado Financeiro (48,4) (66,3) -27,0EBITDA 2 666,1 656,2 1,5Margem EBITDA 3 35,1% 38,3% -3,2 p.p.Itens não recorrentes:Provisão tributária referente a créditos <strong>de</strong> IPI 4 64,6 0,0 -Provisão tributária referente a PIS/PASEP e COFINS 5 32,3 0,0 -EBITDA Ajustado 6 763,0 656,2 16,3Margem EBITDA Ajusta<strong>da</strong> 7 40,2% 38,3% 1,9 p.p.(1) Conforme explicado na nota explicativa n.º 27 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s referentes ao exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, anexas a este<strong>Prospecto</strong>, proce<strong>de</strong>mos a ajustes relacionados ao nosso plano <strong>de</strong> previdência complementar <strong>de</strong> forma a uniformizar o reconhecimento dos ganhos e per<strong>da</strong>s autuariais relaciona<strong>da</strong>sa este. Em razão <strong>de</strong>sses ajustes, o lucro líquido do exercício <strong>de</strong> 2006 está a maior em R$33,2 milhões.(2) O EBITDA, conforme calculado por nós, é igual ao lucro (prejuízo) líquido antes do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social, <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas financeiras líqui<strong>da</strong>s, do resultado nãooperacional, <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização e <strong>da</strong> participação dos empregados nos lucros. Em razão <strong>de</strong> não serem consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s, para o seu cálculo, as <strong>de</strong>spesas e receitas com juros(financeiras), o imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e a contribuição social, o resultado não operacional, a participação dos empregados nos lucros e a <strong>de</strong>preciação e amortização, o EBITDA funciona como umindicador <strong>de</strong> nosso <strong>de</strong>sempenho econômico geral, que não é afetado por flutuações nas taxas <strong>de</strong> juros, alterações <strong>da</strong> carga tributária do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e <strong>da</strong> contribuição social ou dos níveis<strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização. Conseqüentemente, acreditamos que o EBITDA funciona como uma ferramenta significativa para comparar, periodicamente, nosso <strong>de</strong>sempenho operacional,bem como para embasar <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> natureza administrativa. Acreditamos que o EBITDA permite uma melhor compreensão não só sobre o nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro,como também sobre a nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprir com nossas obrigações passivas e <strong>de</strong> obter recursos para nossas <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital e para nosso capital <strong>de</strong> giro. O EBITDA, no entanto,apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> nossa lucrativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, em razão <strong>de</strong> não consi<strong>de</strong>rar <strong>de</strong>terminados custos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> nossos negócios, que po<strong>de</strong>riamafetar, <strong>de</strong> maneira significativa, os nossos lucros, tais como <strong>de</strong>spesas financeiras, tributos, <strong>de</strong>preciação, <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital e outros encargos relacionados.(3) A Margem EBITDA é calcula<strong>da</strong> com base na Receita Líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> Serviços que correspon<strong>de</strong> à Receita Operacional Líqui<strong>da</strong> acresci<strong>da</strong> <strong>de</strong> Outras receitas operacionais, sendo essas outrasreceitas operacionais correspon<strong>de</strong>ntes a R$31,5 milhões em 2006 e a R$33,6 milhões em 2007.(4) Relaciona<strong>da</strong> à aquisição, em 2001, do montante <strong>de</strong> R$65,8 milhões em créditos-prêmio <strong>de</strong> IPI <strong>de</strong> terceiros, com <strong>de</strong>ságio <strong>de</strong> 15,0%, os quais foram utilizados para compensação <strong>de</strong> débitostributários próprios. Para maiores informações, ver “Contingências Judiciais e Administrativas – Ações Fiscais”, na página 217 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.(5) Correspon<strong>de</strong> à provisão <strong>de</strong> R$40,2 milhões constituí<strong>da</strong> no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, em face <strong>da</strong> metodologia adota<strong>da</strong> pela Companhia para cálculo <strong>da</strong> parcelado crédito presumido <strong>da</strong> COFINS e do PIS/PASEP. Conforme <strong>de</strong>scrito na nota explicativa nº 17 às <strong>de</strong>monstrações financeiras, foi concluído estudo conduzido por consultorexterno in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, que culminou com a revisão <strong>da</strong> estimativa <strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculo dos referidos tributos. Da presente provisão foram <strong>de</strong>duzidos R$7,9 milhões correspon<strong>de</strong>ntesà parcela recorrente <strong>da</strong> provisão.(6) EBITDA Ajustado, conforme calculado por nós, é o EBITDA adicionado <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas não recorrentes relaciona<strong>da</strong>s, principalmente, a provisões para per<strong>da</strong>s potenciais em passivoscontingentes. O EBITDA Ajustado não é linha <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações financeiras pelas Práticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasil e não representa o fluxo <strong>de</strong> caixa para os períodos apresentados. OEBITDA Ajustado não tem significado padronizado e nossa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDA Ajustado po<strong>de</strong> não ser comparável à utiliza<strong>da</strong> por outras companhias.(7) A Margem EBITDA Ajusta<strong>da</strong> correspon<strong>de</strong> à Margem EBITDA calcula<strong>da</strong> com base no EBITDA Ajustado.Para maiores informações sobre o cálculo do EBITDA, vi<strong>de</strong> Seções “Sumário <strong>da</strong>s DemonstraçõesFinanceiras e Operacionais” e “Informações Financeiras e Operacionais Seleciona<strong>da</strong>s”,respectivamente nas páginas 26 e 88 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.109


Exercício Encerrado em 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 Comparado com o Exercício Encerrado em 31<strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2005Receita Operacional BrutaA receita operacional bruta aumentou 13,9%, atingindo R$1.865,0 milhões no exercício encerrado em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, contra R$1.637,6 milhões no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2005. Desse aumento, no valor total <strong>de</strong> R$227,4 milhões, R$190,9 milhões foram relativos a serviços<strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, e R$36,5 milhões referentes a serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário, conformecomentários a seguir:Abastecimento <strong>de</strong> Água. A receita <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água aumentou 16,8%, atingindo R$1.324,0milhões no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, contra R$1.133,1 milhões no mesmoperíodo <strong>de</strong> 2005. Esse aumento <strong>de</strong>correu, principalmente, do reajuste tarifário praticado a partir do mês<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, a um índice médio <strong>de</strong> 9,5% e, em menor proporção, do crescimento <strong>da</strong> populaçãoatendi<strong>da</strong>, que aumentou 3,3%, passando <strong>de</strong> 11,1 milhões <strong>de</strong> habitantes em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005para 11,5 milhões <strong>de</strong> habitantes em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.Esgotamento Sanitário. A receita <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> esgotamento sanitário aumentou 7,2% atingindoR$541,0 milhões no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, contra R$504,5 milhões nomesmo período <strong>de</strong> 2005. Esse aumento <strong>de</strong>correu, principalmente, do reajuste tarifário praticado a partirdo mês <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, a um índice médio <strong>de</strong> 9,5% e, em menor proporção, do crescimento <strong>da</strong>população atendi<strong>da</strong>, que aumentou 3,6%, passando <strong>de</strong> 5,6 milhões <strong>de</strong> habitantes em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2005 para 5,8 milhões <strong>de</strong> habitantes em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.O crescimento <strong>da</strong> receita relaciona<strong>da</strong> a serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário foi inferior em 9,6% quandocomparado à evolução <strong>da</strong> receita <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, <strong>de</strong>vido à redução <strong>da</strong> tarifa, queantes era equivalente a 100% e passou a equivaler a 90% <strong>da</strong> tarifa relaciona<strong>da</strong> a serviços <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água.A tabela abaixo <strong>de</strong>monstra a variação <strong>de</strong> nossa receita operacional bruta <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> nossos serviços<strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário, nos períodos indicados.Exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>RECEITA OPERACIONAL BRUTA 2006 2005 Variação(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%)Serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água 1.324,0 71,0 1.133,1 69,2 16,8Serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário 541,0 29,0 504,5 30,8 7,2Total 1.865,0 100,0 1.637,6 100,0 13,9Deduções <strong>da</strong> Receita Operacional BrutaAs <strong>de</strong>duções <strong>da</strong> receita operacional bruta aumentaram 13,7%, atingindo R$183,1 milhões no exercícioencerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, contra R$161,0 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2005. Esseaumento foi <strong>de</strong>corrente, principalmente, do montante pago em relação aos tributos PIS/PASEP eCOFINS, como <strong>de</strong>corrência direta do aumento <strong>da</strong> receita operacional bruta, conforme apontado acima,a qual constitui a base <strong>de</strong> cálculo dos referidos tributos.A tabela abaixo <strong>de</strong>monstra as <strong>de</strong>duções <strong>da</strong> receita operacional, indicando as contribuições referentes aPIS/PASEP e COFINS, nos períodos indicados.110


Exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>DEDUÇÕES DA RECEITAOPERACIONAL 2006 2005 Variação(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%)PIS/PASEP 30,6 16,7 26,8 16,7 14,2COFINS 140,8 76,9 123,7 76,8 13,8Descontos incondicionais 11,7 6,4 10,5 6,5 11,4Total 183,1 100,0 161,0 100,0 13,7Receita Operacional Líqui<strong>da</strong>A receita operacional líqui<strong>da</strong> aumentou 13,9%, atingindo R$1.681,9 milhões no exercício encerrado em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, contra R$1.476,6 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2005. Tal aumento reflete oaumento <strong>de</strong> 13,9% <strong>da</strong> receita operacional bruta.Custos dos Serviços PrestadosOs custos dos serviços prestados aumentaram 11,5%, atingindo R$756,4 milhões no exercícioencerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, contra R$678,2 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2005. Asprincipais causas <strong>de</strong>sse aumento foram:• o aumento nos gastos apurados com pessoal no valor <strong>de</strong> R$33,4 milhões, ou 16,3%, refere-se:(i) ao impacto <strong>de</strong>corrente do reajuste <strong>de</strong>terminado pelo acordo coletivo 2006/2008, no valor <strong>de</strong>R$19,1 milhões, que além <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar o pagamento <strong>de</strong> verbas retroativas, aumentou opercentual variável <strong>da</strong> Gratificação <strong>de</strong> Desempenho Institucional – GDI para até 20% dosalário nominal, e fixou o percentual <strong>de</strong> reajuste salarial em 2%; (ii) à mu<strong>da</strong>nça do critério <strong>de</strong>reconhecimento dos gastos dos programas assistenciais, a partir <strong>da</strong> implantação do SAP, em 1º<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006, no valor <strong>de</strong> R$14,3 milhões, que antes eram integralmente alocados como<strong>de</strong>spesas gerais e administrativas, e que foram reclassificados para a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> área <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>empregado: operacional, comercial ou administrativa;• o aumento <strong>de</strong> R$27,7 milhões, ou 17,0%, no gasto com energia elétrica, principalmente, emrazão <strong>de</strong> reajuste <strong>da</strong>s tarifas pelas concessionárias prestadoras <strong>de</strong>sses serviços em 16,19% emabril <strong>de</strong> 2006;• o aumento <strong>de</strong> R$12,3 milhões, ou 7,1%, no valor <strong>da</strong>s <strong>de</strong>preciações, principalmente àsrelaciona<strong>da</strong>s aos novos bens incorporados no imobilizado em operação após a conclusão <strong>de</strong>obras;• o aumento <strong>de</strong> R$11,5 milhões, ou 8,7%, nos gastos com materiais e serviços prestados porterceiros, principalmente na manutenção dos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong>esgotamento sanitário. Esse aumento ocorreu em função dos reajustes <strong>de</strong> preços nas aquisições<strong>de</strong> materiais e contratações <strong>de</strong> serviços; e• o aumento <strong>de</strong> R$7,4 milhões, ou 20,1% no valor dos créditos tributários <strong>de</strong> PIS e COFINS,<strong>de</strong>vido ao aumento dos custos <strong>de</strong> energia elétrica e serviços <strong>de</strong> terceiros contratados, que sãoos principais valores <strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong>sses créditos tributários.111


A tabela abaixo apresenta os custos <strong>de</strong> serviços prestados e suas respectivas variações, nos períodosindicados.Lucro BrutoCUSTOS DOS SERVIÇOSExercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>PRESTADOS 2006 2005 Variação(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%)Pessoal 238,4 31,5 205,0 30,2 16,3Material/Serviços <strong>de</strong> terceiros 144,1 19,1 132,6 19,5 8,7Energia elétrica 191,0 25,3 163,3 24,1 17,0Depreciações e amortizações 185,0 24,5 172,7 25,5 7,1Outros custos 42,2 5,5 41,5 6,1 1,7Créditos tributários – PIS e COFINS (44,3) (5,9) (36,9) (5,4) 20,1Total 756,4 100,0 678,2 100,0 11,5O lucro bruto, ou o resultado <strong>da</strong> receita operacional líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong>duzi<strong>da</strong> dos custos dos serviços prestados,atingiu, no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, o valor <strong>de</strong> R$925,5 milhões. Este valorrepresentou uma margem <strong>de</strong> 55,0% <strong>da</strong> receita operacional líqui<strong>da</strong>, com crescimento <strong>de</strong> R$127,1milhões, ou 15,9%, em comparação ao valor <strong>de</strong> R$798,4 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2005, querepresentou uma margem <strong>de</strong> 54,1% <strong>da</strong> margem operacional líqui<strong>da</strong>.Despesas ComerciaisAs <strong>de</strong>spesas comerciais atingiram R$147,5 milhões no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2006, com elevação <strong>de</strong> 5,2%, ou R$7,3 milhões, em comparação ao mesmo período <strong>de</strong> 2005. Asprincipais causas <strong>de</strong>sse aumento foram:• o aumento <strong>de</strong> R$6,6 milhões, ou 13,4%, no gasto com pessoal, <strong>de</strong>vido à mu<strong>da</strong>nça do critério<strong>de</strong> reconhecimento dos gastos dos programas assistenciais, a partir <strong>da</strong> implantação do SAP,em 1º <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006 no valor <strong>de</strong> R$2,8 milhões, que antes eram integralmente alocadoscomo <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas, e que foram reclassificados para a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> área <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>empregado: operacional, comercial ou administrativa, conforme o caso, e ao impacto no valor<strong>de</strong> R$3,8 milhões <strong>de</strong>corrente do reajuste <strong>de</strong>terminado pelo acordo coletivo 2006/2008, quealém <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar o pagamento <strong>de</strong> verbas retroativas, aumentou o percentual variável <strong>da</strong>Gratificação <strong>de</strong> Desempenho Institucional – GDI para até 20% do salário nominal, além <strong>de</strong>fixar o percentual <strong>de</strong> reajuste salarial em 2%;• o aumento <strong>de</strong> R$1,3 milhão, ou 4,0%, nos gastos com materiais e serviços prestados porterceiros em função dos reajustes <strong>de</strong> preços <strong>da</strong>s novas contratações; e• o aumento <strong>de</strong> R$1,3 milhão, ou 22,0%, no valor <strong>da</strong>s <strong>de</strong>preciações, referente à <strong>de</strong>preciação <strong>de</strong>veículos adquiridos a partir <strong>da</strong> renovação <strong>da</strong> frota ocorri<strong>da</strong> a partir do ano <strong>de</strong> 2003.O aumento foi compensado pela redução <strong>de</strong> R$1,9 milhão, ou 3,8%, no valor <strong>da</strong>s baixas <strong>de</strong> créditos <strong>de</strong>liqui<strong>da</strong>ção duvidosa no valor <strong>de</strong> até R$5.000,00, por operação venci<strong>da</strong> há mais <strong>de</strong> 180 dias.A tabela abaixo <strong>de</strong>monstra as <strong>de</strong>spesas comerciais e as respectivas variações, nos períodos indicados.Exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>DESPESAS COMERCIAIS 2006 2005 Variação(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%)Pessoal 55,8 37,8 49,2 35,1 13,4Material/Serviços <strong>de</strong> arreca<strong>da</strong>ção e terceiros 33,9 23,0 32,6 23,3 4,0Gastos gerais 1,9 1,3 1,9 1,3 0,0Depreciações e amortizações 7,2 4,9 5,9 4,2 22,0Baixa créditos <strong>de</strong> recebimento duvidoso 48,7 33,0 50,6 36,1 (3,8)Total 147,5 100,0 140,2 100,0 5,2112


Despesas Gerais e AdministrativasAs <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas aumentaram 5,5%, atingindo R$308,4 milhões no exercícioencerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, contra R$292,2 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2005. Esseaumento resultou principalmente:• do aumento <strong>de</strong> R$18,8 milhões ou 36,9%, nos gastos com material e serviços <strong>de</strong> terceiros,principalmente em razão <strong>de</strong> reajuste nos preços <strong>de</strong> contratações; e• do aumento líquido <strong>de</strong> R$9,5 milhões ou 4,6%, nos gastos com pessoal, <strong>de</strong>vido ao aumento<strong>de</strong>corrente do reajuste <strong>de</strong>terminado pelo acordo coletivo 2005/2006, no valor <strong>de</strong> R$19,7milhões. Tal acordo, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar o pagamento <strong>de</strong> verbas retroativas, aumentou opercentual <strong>da</strong> Gratificação <strong>de</strong> Desempenho Institucional – GDI variável para até 20% dosalário nominal, e fixou o percentual <strong>de</strong> reajuste salarial em 2%. Esse aumento foicompensado, em parte, pela redução <strong>de</strong> R$10,2 milhões ocasiona<strong>da</strong> pela mu<strong>da</strong>nça do critério<strong>de</strong> reconhecimento dos gastos dos programas assistenciais, que antes eram integralmentealocados como <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas, e foram reclassificados para a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> área <strong>de</strong>ca<strong>da</strong> empregado: operacional, comercial, ou administrativa, conforme o caso.A diminuição <strong>de</strong> R$20,3 milhões, ou 73,6%, em <strong>de</strong>preciações e amortizações face à não recorrência <strong>da</strong>amortização do Passivo Atuarial gerado pela Emen<strong>da</strong> Constitucional nº 20, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1998,cujo valor <strong>de</strong> constituição foi <strong>de</strong> R$103,0 milhões, diferido contra resultado em 5 anos, a partir doexercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001.A tabela abaixo apresenta as <strong>de</strong>spesas administrativas e suas respectivas variações, nos períodos indicados:DESPESAS GERAIS EExercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>ADMINISTRATIVAS 2006 2005 Variação(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%)Pessoal 215,6 69,9 206,1 70,5 4,6Material e Serviços <strong>de</strong> terceiros 69,7 22,6 50,9 17,4 36,9Gastos gerais 15,8 5,1 7,6 2,7 n.m.Depreciações e amortizações 7,3 2,4 27,6 9,4 -73,6Total 308,4 100,0 292,2 100,0 5,5Outras Receitas (Despesas) OperacionaisAs outras receitas operacionais aumentaram 2,3%, totalizando R$31,5 milhões no exercício findo em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, contra R$30,8 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2005. Esse aumento resultou,principalmente, <strong>de</strong> uma menor recuperação <strong>de</strong> créditos (faturas venci<strong>da</strong>s), <strong>de</strong>vido a uma menor procura<strong>de</strong> algumas prefeituras <strong>de</strong>vedoras para renegociar seus débitos conosco no período, compensa<strong>da</strong> peloaumento <strong>da</strong>s receitas <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> assistência técnica.Além disso, as outras <strong>de</strong>spesas operacionais aumentaram, totalizando R$44,1 milhões no exercíciofindo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, contra R$21,0 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2005. Essa variaçãoresultou, principalmente:• do aumento <strong>da</strong> provisão no valor <strong>de</strong> R$7,9 milhões para processos judiciais <strong>de</strong> natureza cível,trabalhista e tributária; e113


• <strong>da</strong> provisão constituí<strong>da</strong> no valor <strong>de</strong> R$8,6 milhões, referente a parte <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas do Plano <strong>de</strong>Benefícios Pós-Emprego, patrocinado por nós junto à PREVIMINAS, previstas para oexercício <strong>de</strong> 2006.Na tabela abaixo indicamos a composição dos valores <strong>de</strong> outras receitas (<strong>de</strong>spesas) operacionais.OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) Exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>OPERACIONAIS 2006 2005 Variação(R$(R$ milhões) (%) milhões) (%) (%)Recuperação <strong>de</strong> créditos (contas baixa<strong>da</strong>s) 13,6 (107,9) 21,4 218,4 -36,4Outras receitas operacionais 17,9 (142,1) 9,4 95,9 90,4Total <strong>de</strong> outras receitas 31,5 (250,0) 30,8 314,3 2,3Provisões não <strong>de</strong>dutíveis (14,9) 118,3 (7,0 ) (71,4) n.m.Outras <strong>de</strong>spesas operacionais (29,2) 231,7 (14,0) (142,9) n.m.Total <strong>de</strong> outras <strong>de</strong>spesas (44,1) 350,0 (21,0 ) (214,3) n.m.Total Geral (12,6) 100,0 9,8 100,0 n.m.Resultado Financeiro LíquidoO resultado financeiro líquido atingiu receita <strong>de</strong> R$66,3 milhões no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, contra uma <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> R$0,3 milhão no mesmo período <strong>de</strong> 2005. Essa variação<strong>de</strong>u-se principalmente em razão do aumento <strong>de</strong> R$92,1 milhões no ganho em aplicações financeiras,oriundo <strong>da</strong>s receitas com a aplicação dos recursos obtidos em nossa oferta pública inicial, concluí<strong>da</strong> emmarço <strong>de</strong> 2006.No mesmo período, as <strong>de</strong>spesas financeiras apresentaram um crescimento <strong>de</strong> 36,2% ou R$32,3milhões, gerado principalmente em função do aumento <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas com variações monetárias,referente aos novos ingressos <strong>de</strong> recursos por nós captados.A tabela abaixo apresenta as receitas e <strong>de</strong>spesas financeiras e suas respectivas variações, nos períodosindicados abaixo.Exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>RESULTADO FINANCEIRO 2006 2005 Variação(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%)Receitas FinanceirasVariações monetárias e cambiais 61,8 32,9 60,2 67,6 2,7Ganho real em aplicações financeiras 98,5 52,4 6,4 7,2 n.m.Outras receitas financeiras 27,6 14,7 22,4 25,2 23,2Total 187,9 100,0 89,0 100,0 n.m.Despesas FinanceirasDespesas com variações monetárias e cambiais (50,2) 41,3 (26,2) 29,3 91,6Juros sobre financiamentos (53,3) 43,8 (48,3) 54,1 10,4Outras <strong>de</strong>spesas financeiras (18,1) 14,9 (14,8) 16,6 22,3Total (121,6) 100,0 (89,3) 100,0 36,2Resultado Financeiro Líquido 66,3 (0,3) n.m.Resultado Não OperacionalO resultado não operacional apresentou uma variação negativa <strong>de</strong> 42,9%, atingindo um resultadonegativo <strong>de</strong> R$0,8 milhão no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, contra um resultadonegativo <strong>de</strong> R$1,4 milhão no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Essa variação ocorreu<strong>de</strong>vido à alienação <strong>de</strong> bens do ativo imobilizado em 2005 que, por sua vez, não ocorreu em 2006.114


Lucro (Prejuízo) antes do Imposto <strong>de</strong> Ren<strong>da</strong> e Contribuição SocialO lucro (prejuízo) antes do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e <strong>da</strong> contribuição social aumentou 98,8%, sendo <strong>de</strong>R$431,6 milhões no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, contra R$217,1 milhões nomesmo período <strong>de</strong> 2005. A variação é <strong>de</strong>corrente do aumento <strong>de</strong> R$205,3 milhões em receitasoperacionais líqui<strong>da</strong>s, face ao reajuste tarifário médio <strong>de</strong> 9,5% praticado em março <strong>de</strong> 2006, somado aocrescimento <strong>de</strong> R$92,1 milhões em ganhos com aplicações financeiras dos recursos oriundos <strong>de</strong> nossaoferta pública inicial <strong>de</strong> ações, concluí<strong>da</strong> em março <strong>de</strong> 2006, compensado pela evolução positiva <strong>de</strong>R$82,7 milhões em custos e <strong>de</strong>spesa líquidos <strong>de</strong> outras receitas.Imposto <strong>de</strong> Ren<strong>da</strong> e Contribuição SocialAs <strong>de</strong>spesas com imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social aumentaram, atingindo R$142,0 milhões noexercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, contra R$65,9 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2005. Esseaumento nos impostos se explica pela alteração <strong>de</strong> nossa política <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> juros sobre o capitalpróprio e divi<strong>de</strong>ndos, que consistia em distribuir elevados montantes e assim reduzir a base <strong>de</strong> cálculo doimposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong>. Essa política era adota<strong>da</strong> antes <strong>da</strong> abertura <strong>de</strong> capital, o valor integral dos juros sobre ocapital próprio e divi<strong>de</strong>ndos <strong>de</strong>vidos ao Município <strong>de</strong> Belo Horizonte era totalmente capitalizado, nos mol<strong>de</strong>sdo acordo <strong>de</strong> acionistas vigente, e parte do valor <strong>de</strong>vido ao Estado <strong>de</strong> Minas Gerais também era capitalizado.Como os acionistas acima representavam na época cerca <strong>de</strong> 99% <strong>de</strong> nosso capital, o <strong>de</strong>sembolso efetivo nãoera significativo. A partir <strong>de</strong> nossa abertura <strong>de</strong> capital, concluí<strong>da</strong> em março <strong>de</strong> 2006, e a conseqüente entra<strong>da</strong><strong>de</strong> novos acionistas, adotamos como política a distribuição <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio e divi<strong>de</strong>ndos novalor <strong>de</strong> 25% do lucro líquido ajustado, conforme estipulado em nosso Estatuto Social e visando ocumprimento do programa <strong>de</strong> investimentos em curso.Participações dos EmpregadosNo exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, provisionamos o valor <strong>de</strong> R$23,9 milhões, a título<strong>de</strong> participação dos empregados nos lucros <strong>da</strong> Companhia, contra R$19,5 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2005, conforme acordo coletivo <strong>de</strong> 2006/2008. O valor foi distribuído aos empregados no exercíciosocial seguinte, sendo que 30% foi dividido em partes iguais a todos os empregados e 70% foi pago <strong>de</strong>forma proporcional ao salário. O montante distribuído foi equivalente a 25% dos divi<strong>de</strong>ndos mínimosobrigatórios pagos aos acionistas, ou seja, 6,25% do lucro líquido do exercício, após a <strong>de</strong>dução <strong>da</strong>reserva legal <strong>de</strong> 5%, multiplicado por 90%, que correspon<strong>de</strong>u à média do índice <strong>de</strong> alcance <strong>de</strong> metaspara os três indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho selecionados: realização do programa <strong>de</strong> investimentos,ligações por empregado e resultado operacional financeiro.Juros sobre Capital PróprioOs juros sobre capital próprio <strong>de</strong>clarados totalizaram R$90,7 milhões no exercício encerrado em 2006,contra R$157,0 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2005. Os juros sobre capital próprio são calculados <strong>de</strong>acordo com a TJLP, conforme previsto em lei. Essa variação se <strong>de</strong>ve a alteração <strong>de</strong> nossa política <strong>de</strong>distribuição <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio e divi<strong>de</strong>ndos, que consistia em distribuir os elevadosmontantes e assim reduzir a base <strong>de</strong> cálculo do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong>. Essa política era adota<strong>da</strong> antes <strong>de</strong>nossa abertura <strong>de</strong> capital, sendo que o valor integral dos juros sobre o capital próprio e divi<strong>de</strong>ndos<strong>de</strong>vidos ao Município <strong>de</strong> Belo Horizonte era totalmente capitalizado, e parte do valor <strong>de</strong>vido ao Estado<strong>de</strong> Minas Gerais também era capitalizado, nos mol<strong>de</strong>s do acordo <strong>de</strong> acionistas então vigente (aditadoem maio <strong>de</strong> 2007, quando a obrigação <strong>de</strong> capitalização dos lucros distribuídos <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> existir). Comoos acionistas acima representavam na época cerca <strong>de</strong> 99% <strong>de</strong> nosso capital social, o <strong>de</strong>sembolso efetivonão era significativo. A partir <strong>de</strong> nossa abertura <strong>de</strong> capital, concluí<strong>da</strong> em março <strong>de</strong> 2006, e a115


conseqüente entra<strong>da</strong> <strong>de</strong> novos acionistas, adotamos como política a distribuição <strong>de</strong> juros sobre o capitalpróprio e divi<strong>de</strong>ndos no valor <strong>de</strong> 25% do lucro líquido ajustado, conforme estipulado em nosso EstatutoSocial e visando o cumprimento do programa <strong>de</strong> investimentos em curso. Para fins <strong>de</strong> <strong>de</strong>dutibili<strong>da</strong><strong>de</strong> naapuração do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e <strong>da</strong> contribuição social, foram registrados na rubrica ‘<strong>de</strong>spesasfinanceiras’ e, para fins <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> resultado, foram revertidos contra ‘lucros acumulados’,sem afetar o resultado do exercício, conforme Deliberação CVM nº 207/96.Lucro (Prejuízo) LíquidoO lucro líquido aumentou 23,5%, atingindo R$356,4 milhões, no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, comparado com um lucro líquido <strong>de</strong> R$288,6 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2005,conforme fatores evi<strong>de</strong>nciados acima. No exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, o lucrolíquido representou 21,2% sobre a receita líqui<strong>da</strong>, comparado a 19,5% no mesmo período <strong>de</strong> 2005.Conforme explicado na nota explicativa n.º 27 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>sreferentes ao exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, anexas a este <strong>Prospecto</strong>,proce<strong>de</strong>mos a ajustes relacionados ao nosso plano <strong>de</strong> previdência complementar <strong>de</strong> forma auniformizar o reconhecimento dos ganhos e per<strong>da</strong>s atuariais relaciona<strong>da</strong>s a este. Em razão <strong>de</strong>ssesajustes, o lucro líquido do exercício <strong>de</strong> 2006 está a maior em R$33,2 milhões.EBITDAO EBITDA aumentou R$69,8 milhões, ou 11,9%, atingindo o valor <strong>de</strong> R$656,2 milhões no exercícioencerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, contra o valor <strong>de</strong> R$586,5 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2005.A tabela abaixo apresenta os cálculos do EBITDA:Exercício encerrado em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>VariaçãoEBITDA 2006 2005 (%)(R$ milhões)Lucro Líquido 356,4 288,6 23,5Provisão IR e Contribuição Social 142,0 65,9 n.m.Resultado não Operacional 0,8 1,4 -42,9Amortização e Depreciação 199,4 210,7 -5,4Participação dos Empregados no Lucro 23,9 19,5 22,6Resultado Financeiro (66,3) 0,4 n.m.EBITDA ¹ 656,2 586,5 11,9Margem EBITDA 2 38,3% 38,9% -0,6 p.p.(1) Conforme explicado na nota explicativa n.º 27 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s referentes ao exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, anexas a este <strong>Prospecto</strong>, proce<strong>de</strong>mos a ajustes relacionados ao nosso plano <strong>de</strong> previdência complementar <strong>de</strong> forma a uniformizar o reconhecimentodos ganhos e per<strong>da</strong>s autuariais relaciona<strong>da</strong>s a este. Em razão <strong>de</strong>sses ajustes, o lucro líquido e o EBITDA do exercício <strong>de</strong> 2006 estão a maior em R$33,2 milhões. Em razão<strong>de</strong>sses ajustes, o lucro líquido, o EBITDA e o EBITDA Ajustado do exercício <strong>de</strong> 2006 estão a maior em R$33,2 milhões.(2) O EBITDA, conforme calculado por nós, é igual ao lucro (prejuízo) líquido antes do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social, <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas financeiras líqui<strong>da</strong>s, doresultado não operacional, <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização e <strong>da</strong> participação dos empregados nos lucros. Em razão <strong>de</strong> não serem consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s, para o seucálculo, as <strong>de</strong>spesas e receitas com juros (financeiras), o imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e a contribuição social, o resultado não operacional, a participação dos empregados nos lucros ea <strong>de</strong>preciação e amortização, o EBITDA funciona como um indicador <strong>de</strong> nosso <strong>de</strong>sempenho econômico geral, que não é afetado por flutuações nas taxas <strong>de</strong> juros,alterações <strong>da</strong> carga tributária do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e <strong>da</strong> contribuição social ou dos níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização. Conseqüentemente, acreditamos que o EBITDAfunciona como uma ferramenta significativa para comparar, periodicamente, nosso <strong>de</strong>sempenho operacional, bem como para embasar <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> naturezaadministrativa. Acreditamos que o EBITDA permite uma melhor compreensão não só sobre o nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro, como também sobre a nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>cumprir com nossas obrigações passivas e <strong>de</strong> obter recursos para nossas <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital e para nosso capital <strong>de</strong> giro. O EBITDA, no entanto, apresenta limitações queprejudicam a sua utilização como medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> nossa lucrativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, em razão <strong>de</strong> não consi<strong>de</strong>rar <strong>de</strong>terminados custos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> nossos negócios, que po<strong>de</strong>riam afetar, <strong>de</strong>maneira significativa, os nossos lucros, tais como <strong>de</strong>spesas financeiras, tributos, <strong>de</strong>preciação, <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital e outros encargos relacionados.(2) A Margem EBITDA é calcula<strong>da</strong> com base na Receita Líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> Serviços que correspon<strong>de</strong> à Receita Operacional Líqui<strong>da</strong> acresci<strong>da</strong> <strong>de</strong> Outras receitas operacionais,sendo essas outras receitas operacionais correspon<strong>de</strong>ntes a R$30,8 milhões em 2005 e a R$31,5 milhões em 2006.Para maiores informações sobre o cálculo do EBITDA, vi<strong>de</strong> Seções “Sumário <strong>da</strong>s DemonstraçõesFinanceiras e Operacionais” e “Informações Financeiras e Operacionais Seleciona<strong>da</strong>s”, nas páginas 26e 88 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.116


Análise e Discussão <strong>da</strong> Estrutura PatrimonialA análise e discussão a seguir sobre nossa estrutura patrimonial baseiam-se nas informações resultantes <strong>da</strong>snossas Demonstrações Financeiras prepara<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com as Práticas Contábeis Brasileiras.Na discussão a seguir, referências a aumentos ou reduções em qualquer exercício social são feitas emcomparação ao exercício social anterior correspon<strong>de</strong>nte, exceto se o contexto indicar <strong>de</strong> maneira diversa.Para efeito <strong>da</strong> análise e discussão indica<strong>da</strong> a seguir, foram consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s aquelas rubricas que aCompanhia enten<strong>de</strong> materialmente relevantes para a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente justificar as alterações em sua situaçãopatrimonial nas <strong>da</strong>tas indica<strong>da</strong>s, seja em razão do montante <strong>de</strong> seu saldo, seja em razão <strong>da</strong> variaçãopercebi<strong>da</strong> entre tais <strong>da</strong>tas.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>Variação Horizontal2007 2006 2005 2007 x 2006 2006 x 2005BALANÇO PATRIMONIAL (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%) (%)Ativo circulanteDisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s 989,9 17,2 830,3 16,9 63,1 1,8 19,2 n.m.Contas a receber <strong>de</strong> clientes 335,8 5,8 257,9 5,2 229,7 6,4 30,2 12,3Estoques 28,1 0,5 26,7 0,5 21,3 0,6 5,2 25,4Impostos a recuperar 8,7 0,2 17,8 0,4 10,8 0,3 -51,1 64,8Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100 -Despesas Antecipa<strong>da</strong>s 5,5 0,1 0,0 0,0 4,6 0,0 100 n.m.Créditos diversos 8,0 0,1 7,5 0,2 7,3 0,2 6,7 2,7Total do ativo circulante 1.376,3 23,9 1.140,2 23,2 336,8 9,4 20,7 n.m.Não circulanteRealizável a longo prazo:Contas a receber <strong>de</strong> clientes 185,6 3,2 172,1 3,5 146,4 4,1 7,8 17,6Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição socialdiferidos 52,4 0,9 17,5 0,4 19,9 0,6 n.m. -12,1Depósitos judiciais 13,9 0,2 2,2 0,0 0,9 0,0 n.m. n.m.Caução em garantia <strong>de</strong> financiamentos 50,7 0,9 34,3 0,7 32,4 0,9 47,8 5,9Créditos diversos 39,6 0,7 19,3 0,4 18,8 0,5 n.m. 2,7Investimentos 1,2 0,0 1,0 0,0 1,0 0,0 20,0 0,0Imobilizado 3.859,2 66,9 3.376,9 68,6 2.975,6 83,0 14,3 13,5Intangível 182,9 3,2 161,1 3,3 54,6 1,5 13,5 n.m.Diferido 3,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 100 -Total do ativo não circulante 4.388,7 76,1 3.784,4 76,8 3.249,6 90,6 16,0 16,5Total do ativo 5.765,0 100,0 4.924,6 100,0 3.586,4 100,0 17,1 37,3Passivo circulanteEmpréstimos e financiamentos 95,8 1,7 90,0 1,8 84,0 2,3 6,4 7,1Debêntures 48,6 0,8 20,8 0,4 7,1 0,2 n.m. n.m.Fornecedores 93,3 1,6 122,3 2,5 77,9 2,2 -23,7 57,0Impostos, taxas e contribuições 34,2 0,6 27,2 0,6 22,7 0,6 25,7 19,8Provisão tributária 5,4 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 n.m. -Provisão para férias 51,1 0,9 48,0 1,0 37,2 1,0 6,5 29,0Participação dos empregados nos lucros 20,8 0,4 23,9 0,5 19,5 0,5 -13,0 22,6Provisão para contingências 0,0 0,0 16,0 0,3 12,2 0,3 n.m. 31,1Juros sobre o capital próprio 77,1 1,3 87,7 1,8 54,2 1,5 -12,1 61,8Convênio <strong>de</strong> cooperação técnica 37,7 0,7 51,3 1,0 8,2 0,2 -26,5 n.m.Plano <strong>de</strong> previdência complementar 12,9 0,2 10,0 0,2 11,0 0,3 29,0 -9,1Energia Elétrica 33,1 0,6 13,9 0,3 12,7 0,4 n.m. 9,4Obrigações diversas 12,5 0,2 26,9 0,5 25,3 0,7 -53,5 6,3Total do passivo circulante 522,5 9,1 538,0 10,9 372,0 10,4 -2,9 44,6117


Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>Variação Horizontal2007 2006 2005 2007 x 2006 2006 x 2005BALANÇO PATRIMONIAL (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%) (%)Não circulanteExigível a longo prazo:Empréstimos e financiamentos 765,3 13,3 663,0 13,5 664,1 18,5 15,4 -0,2Debêntures 549,4 9,5 259,8 5,3 184,9 5,2 n.m. 40,5Provisões para contingências 32,7 0,6 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 -Provisões tributárias 104,8 1,8 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 -Plano <strong>de</strong> previdência complementar 153,9 2,7 103,3 2,1 94,5 2,6 49,0 9,3Energia Elétrica 59,7 1,0 66,1 1,3 73,3 2,0 -9,7 -9,8Adiantamento para futuro aumento <strong>de</strong>capital 8,8 0,2 0,0 0,0 102,8 2,9 100,0 n.m.Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição socialdiferidos 15,9 0,3 17,5 0,4 19,9 0,6-9,1-12,1Obrigações diversas 40,6 0,7 19,9 0,4 17,4 0,5 n.m. 14,4Total do passivo não circulante 1.731,1 30,0 1.129,6 22,9 1.156,9 32,3 53,3 -2,4Patrimônio líquidoCapital social 2.632,2 45,7 2.632,2 53,5 1.716,0 47,8 0,0 53,4Reservas <strong>de</strong> capital 70,4 1,2 47,4 1,0 29,9 0,8 48,5 58,5Reservas <strong>de</strong> lucros 808,8 14,0 577,4 11,7 311,7 8,7 40,1 85,2Total do patrimônio líquido 3.511,4 60,9 3.257,0 66,1 2.057,6 57,4 7,8 58,3Total do passivo e patrimônio líquido 5.765,0 100,0 4.924,6 100,0 3.586,4 100,0 17,1 37,3Ativo CirculanteDisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>sO grupo disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s aumentou 19,2%, atingindo, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, R$989,9 milhões,contra R$830,3 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. A principal razão <strong>de</strong> referido aumento é acaptação <strong>de</strong> recursos no valor <strong>de</strong> R$141,7 milhões <strong>da</strong> 2ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, R$150,9 milhões <strong>da</strong> 3ªemissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, aplicação <strong>de</strong> R$107,0 milhões <strong>de</strong> recursos recebidos oriundos <strong>da</strong>s nossasativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, R$86,5 milhões <strong>de</strong> rendimentos <strong>de</strong> aplicações financeiras, compensados pelo valor <strong>de</strong>R$326,5 milhões utilizados no pagamento <strong>de</strong> fornecedores, salários, juros sobre capital próprio e outras<strong>de</strong>spesas normais <strong>da</strong> nossa Companhia.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, o saldo <strong>de</strong>sse grupo era <strong>de</strong> R$63,1 milhões, em comparação a R$830,3milhões na mesma <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> 2006. Essa variação ocorreu principalmente <strong>de</strong>vido à captação <strong>de</strong> recursosno valor <strong>de</strong> R$813,5 milhões na oferta pública inicial <strong>da</strong> Companhia, realiza<strong>da</strong> em fevereiro <strong>de</strong> 2006,que resultou em recursos <strong>de</strong> R$813,5 milhões.Contas a Receber <strong>de</strong> ClientesA rubrica contas a receber <strong>de</strong> clientes aumentou R$77,9 milhões ou 30,2% atingindo, em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, R$335,8 milhões, contra R$257,9 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Desseaumento, R$43,5 milhões são <strong>de</strong>correntes do reajuste tarifário médio <strong>de</strong> 6,72% e R$34,4 milhões se<strong>de</strong>ram em razão <strong>da</strong> contabilização do estorno dos registros <strong>de</strong> baixa in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> juros e atualizaçãomonetária nos exercícios <strong>de</strong> 2003 a 2007 contra resultado no valor <strong>de</strong> R$20,0 milhões e contra reserva<strong>de</strong> lucros no valor <strong>de</strong> R$14,4 milhões, realiza<strong>da</strong> pela Companhia em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.118


Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, apresentava um saldo <strong>de</strong> R$229,7 milhões, um aumento <strong>de</strong> 12,3% emrelação a 2006, sendo seu saldo, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, <strong>de</strong> R$257,9 milhões, principalmente em razão doaumento <strong>de</strong> faturamento <strong>de</strong>corrente do reajuste tarifário médio <strong>de</strong> 9,5%.Impostos a recuperarA rubrica ‘impostos a recuperar’ diminuiu R$9,1 milhões ou 51,1% no exercício <strong>de</strong> 2007, apresentandosaldo <strong>de</strong> R$8,7 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 em comparação ao saldo <strong>de</strong> R$17,8 milhõesapurado no mesmo período <strong>de</strong> 2006. Essa redução refere-se à contribuição social recolhi<strong>da</strong> a maior noexercício <strong>de</strong> 2006 e compensa<strong>da</strong> no exercício <strong>de</strong> 2007.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, o saldo <strong>de</strong>ssa conta era <strong>de</strong> R$10,8 milhões e aumentou R$7,0 milhões ou64,8% no exercício social <strong>de</strong> 2006 quando apresentou o saldo <strong>de</strong> R$17,8 milhões. Essa variaçãoocorreu principalmente <strong>de</strong>vido ao recolhimento a maior <strong>de</strong> contribuição social em 2006 que foicompensa<strong>da</strong> no exercício <strong>de</strong> 2007.Ativo Não CirculanteContas a Receber <strong>de</strong> ClientesO grupo contas a receber não circulante, que está relacionado exclusivamente a débitos do Município <strong>de</strong>Belo Horizonte, atingiu R$185,6 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra R$172,1 milhões em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong>vido a atualização dos débitos negociados com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte,sendo sua correção <strong>de</strong> 0,5% ao mês acresci<strong>da</strong> <strong>da</strong> variação do IGP-M.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, o saldo <strong>de</strong> R$172,1 milhões <strong>de</strong>ssa conta reflete um aumento <strong>de</strong> 17,6% emrelação ao saldo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, <strong>de</strong> R$146,4 milhões, sendo o aumento <strong>de</strong>correnteprincipalmente <strong>de</strong> débitos renegociados com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e correção <strong>de</strong> 0,5% aomês, acresci<strong>da</strong> <strong>da</strong> variação do IGP-M.Imposto sobre a ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidoA rubrica que registra o imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos teve um crescimento <strong>de</strong>R$34,9 milhões, apresentando saldos contábeis <strong>de</strong> R$52,4 milhões e R$ 17,5 milhões em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e 2006, respectivamente. Essa variação se <strong>de</strong>ve ao reconhecimento <strong>de</strong> ativos fiscaisdiferidos a partir do exercício <strong>de</strong> 2007, no valor <strong>de</strong> R$52,7 milhões, sem a limitação ao valor dopassivo adota<strong>da</strong> até o exercício <strong>de</strong> 2006, no valor <strong>de</strong> R$17,5 milhões. A diferença <strong>de</strong> R$0,3 milhão foiregistra<strong>da</strong> no circulante por se tratar <strong>de</strong> valor a ser realizado no início do exercício <strong>de</strong> 2008. Para maisinformações ver nota explicativa n.19 às nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras anexas a este <strong>Prospecto</strong>.Nos exercícios sociais encerrados em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e 2005, essa rubrica apresentavarespectivamente os saldos <strong>de</strong> R$17,5 milhões e R$19,9 milhões. Tendo em vista que, nesses exercíciossociais, não aten<strong>de</strong>mos cumulativamente a todos os requisitos <strong>da</strong> Instrução CVM nº 371, o ativo fiscaldiferido é reconhecido somente até o limite do registro do passivo fiscal diferido. Dessa forma, asvariações ocorri<strong>da</strong>s do ativo fiscal <strong>de</strong>correm <strong>da</strong> variação do passivo fiscal diferido, que se <strong>de</strong>uprincipalmente pela flutuação <strong>de</strong> câmbio ao longo dos períodos analisados.119


Depósitos JudiciaisOs <strong>de</strong>pósitos judiciais apresentavam saldo <strong>de</strong> R$13,9 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e um saldo<strong>de</strong> R$2,2 milhões em 2006, <strong>de</strong>monstrando um aumento <strong>de</strong> R$11,7 milhões no exercício social <strong>de</strong> 2007.Esse aumento é explicado pela reclassificação, ocorri<strong>da</strong> no exercício <strong>de</strong> 2007, para a conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitosjudiciais registra<strong>da</strong> no passivo não circulante, do saldo <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos judiciais que possuem vínculo aprocessos judiciais provisionados, no valor <strong>de</strong> R$1,4 milhões, bem como pela realização <strong>de</strong> novos<strong>de</strong>pósitos judiciais no valor <strong>de</strong> R$13,9 milhões, contabilizados na conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos judiciais, no ativonão circulante, em razão <strong>de</strong> não possuírem vínculo a processos judiciais provisionados, sendo R$1,6milhões referentes a processos trabalhistas, R$4,6 milhões a processos <strong>de</strong> natureza cível e R$7,7milhões aos relacionados à área tributária.O saldo registrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 no valor <strong>de</strong> R$0,9 milhões foi aumentado em R$1,3milhão durante o exercício <strong>de</strong> 2006. Esse acréscimo ocorreu em virtu<strong>de</strong> do registro dos <strong>de</strong>pósitosjudiciais que garantem a manutenção <strong>da</strong> discussão dos processos <strong>de</strong> natureza cível, trabalhista etributária no ano <strong>de</strong> 2006.Caução em garantia <strong>de</strong> financiamentosA rubrica que registra as cauções em garantia <strong>de</strong> financiamentos apresentava o saldo <strong>de</strong> R$50,7milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e um saldo <strong>de</strong> R$34,3 milhões em 2006, <strong>de</strong>monstrando umaumento <strong>de</strong> R$16,4 milhões ou 47,8% no exercício social <strong>de</strong> 2007. Esse aumento refere-se,principalmente, ao acréscimo <strong>de</strong> R$12,3 milhões no valor <strong>da</strong> caução em garantia <strong>de</strong> financiamento <strong>da</strong>s<strong>de</strong>bêntures, ocorrido em outubro <strong>de</strong> 2007, para aten<strong>de</strong>r às cláusulas contratuais e ao rendimentoauferido na aplicação financeira dos recursos caucionados no valor <strong>de</strong> R$1,4 milhão.O saldo registrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, no valor <strong>de</strong> R$32,4 milhões, foi aumentado em R$1,9milhões durante o exercício <strong>de</strong> 2006, não apresentando variação relevante no período.Créditos diversosA rubrica que registra os créditos diversos apresentava o saldo <strong>de</strong> R$39,6 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2007 e um saldo <strong>de</strong> R$19,3 milhões em 2006, <strong>de</strong>monstrando um aumento <strong>de</strong> R$20,3 milhões noexercício social <strong>de</strong> 2007. Esse aumento <strong>de</strong>correu, principalmente, do recebimento <strong>de</strong> recursosfinanceiros <strong>da</strong> Agência Nacional <strong>de</strong> Águas – ANA, no valor <strong>de</strong> R$18,7 milhões, no âmbito doPrograma <strong>de</strong> Despoluição <strong>de</strong> Bacias Hidrográficas – PRODES, a título <strong>de</strong> participação do GovernoFe<strong>de</strong>ral na construção <strong>da</strong> Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgoto Sanitário Betim Central, no município <strong>de</strong>Betim, Minas Gerais, conforme o exposto nas notas explicativas n.º 07 e 12 às nossas <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras.O saldo registrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 no valor <strong>de</strong> R$18,8 milhões foi aumentado em R$0,5milhão durante o exercício <strong>de</strong> 2006, permanecendo, portanto, praticamente estável.Ativo PermanenteImobilizadoNosso imobilizado aumentou em 14,3%, atingindo R$3.859,2 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,contra R$3.376,9 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento explica-se, principalmente, pelosempreendimentos realizados pela controladora, no valor <strong>de</strong> R$380,1 milhões, em expansão e criação <strong>de</strong>120


sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário, R$16,1 milhões em bens <strong>de</strong> uso geral eR$23,7 milhões em obras em an<strong>da</strong>mento. A diferença do referido aumento se <strong>de</strong>u em função <strong>de</strong>investimentos realizados pela nossa subsidiária Águas Minerais <strong>de</strong> Minas S.A, sendo R$9,3 milhões emconstruções <strong>de</strong> novas edificações e instalações nas indústrias <strong>de</strong> envasamento <strong>de</strong> água mineral <strong>de</strong>Caxambu, Cambuquira, Lambari e Araxá e R$1,9 milhões em aquisições <strong>de</strong> vasilhames e outros bens<strong>de</strong> uso geral, além dos investimentos em perfuração e montagem <strong>de</strong> poços tubulares profundos, novalor <strong>de</strong> R$1,2 milhões, realizados pela nossa subsidiária COPANOR.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, o saldo <strong>de</strong> R$3.376,9 milhões <strong>de</strong>ssa conta reflete um aumento <strong>de</strong> 13,5%em relação ao saldo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, <strong>de</strong> R$2.975,6 milhões, sendo o aumento <strong>de</strong>correnteprincipalmente dos empreendimentos para expansão e criação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamentosanitário no valor <strong>de</strong> R$285,8 milhões.Nosso imobilizado está distribuído <strong>da</strong> seguinte forma:IntangívelDepreciação e Líquido - Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>VariaçãoCustoamortizaçãoacumula<strong>da</strong> 2007 2006 20052007 x20062006 x2005IMOBILIZADO (R$ milhões) (R$ milhões) (R$ milhões) (R$ milhões) (R$ milhões) (%) (%)Sistemas <strong>de</strong> água 3.440,8 1.898,2 1.542,6 1.435,4 1.425,0 7,5 2,7Sistemas <strong>de</strong> esgoto 1.450,3 427,7 1.022,6 749,7 670,2 36,4 19,0Bens <strong>de</strong> uso geral 289,7 181,8 107,9 90,3 95,7 19,5 17,4Outras imobilizações 52,6 0,0 52,6 19,6 28,5 n.m. 43,4Subtotal 5.233,4 2.507,7 2.725,7 2.295,0 2.219,4 18,8 3,4Imobilizado emformaçãoObras em an<strong>da</strong>mento 1.064,0 0,0 1.064,0 1.005,3 719,5 5,8 11,7Estoques para obras 69,5 0,0 69,5 76,6 36,7 -,94 -8,1Subtotal 1.133,5 0,0 1.133,5 1.081,9 756,2 4,8 10,8Total 6.366,9 2.507,7 3.859,2 3.376,9 2.975,6 14,3 13,5Nosso intangível apresentava saldo <strong>de</strong> R$182,9 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e um saldo <strong>de</strong>R$161,1 milhões em 2006, <strong>de</strong>monstrando um aumento <strong>de</strong> R$21,8 milhões ou 13,5% no exercício social<strong>de</strong> 2007. Esse aumento <strong>de</strong>correu principalmente <strong>da</strong> aquisição <strong>de</strong> licenças para uso <strong>de</strong> software no valor<strong>de</strong> R$29,1 milhões, compensado pela diminuição <strong>de</strong> R$7,3 milhões em outros intangíveis.O saldo registrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 no valor <strong>de</strong> R$54,6 milhões aumentou R$106,5 milhõesdurante o exercício <strong>de</strong> 2006. Participamos financeiramente <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> esgotamento sanitário e <strong>de</strong>tratamento <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong> vales, a serem executa<strong>da</strong>s pelas prefeituras, cujos <strong>de</strong>sembolsos são tratadoscomo direito <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> concessões e amortizados durante o prazo <strong>de</strong> concessão, conforme notaexplicativa n.º 12 às nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras do exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006,anexas a este <strong>Prospecto</strong>. Os valores <strong>de</strong>stes <strong>de</strong>sembolsos encontravam-se registrados como obras eman<strong>da</strong>mento e foram transferidos para o intangível, durante o ano <strong>de</strong> 2006, o que ocasionou a variaçãoi<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> nesta conta.DiferidoEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o nosso diferido possuía o valor <strong>de</strong> R$3,2 milhões referentes aos gastospré-operacionais realizados pela nossa subsidiária Águas Minerais <strong>de</strong> Minas S.A, no exercício <strong>de</strong> 2007,não apresentando saldo contábil para os exercícios anteriores.121


Passivo CirculanteEmpréstimos e financiamentos <strong>de</strong> curto prazoA conta <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos <strong>de</strong> curto prazo apresentava um saldo <strong>de</strong> R$95,8 milhões em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra R$90,0 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento <strong>de</strong> 6,4%,ou seja, R$5,8 milhões refere-se a ingresso <strong>de</strong> recursos oriundos <strong>da</strong> Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral - CEF,mediante obtenção <strong>de</strong> créditos, os quais serão aplicados, principalmente, na construção <strong>de</strong> ETAs eETEs.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, o saldo <strong>de</strong>ssa conta era <strong>de</strong> R$84,0 milhões, em comparação a R$90,0 milhõesna mesma <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> 2006. Essa variação, <strong>de</strong> 7,1%, refere-se a ingressos <strong>de</strong> recursos oriundos <strong>da</strong> CEF.DebênturesEMPRÉSTIMOS EFINANCIAMENTOS DE CURTOEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 x2006Variação2006 x20052007 2006 2005PRAZO (R$ milhões) (R$ milhões) (R$ milhões) (%) (%)Em moe<strong>da</strong> nacionalCEF 49,2 33,8 15,7 45,6 30,5Governo Estadual/BDMG 7,6 7,9 7,3 -3,8 1,3Tesouro Nacional 29,3 27,6 31 6,2 4,3Instituições Priva<strong>da</strong>s 0,0 0,0 3,8 - n.m.Total interno 86,1 69,3 57,8 24,2 16,7No exterior<strong>Banco</strong> do Brasil 2,0 2,4 2,8 -16,7 -12,5Governo Estadual/BDMG 0,0 8,9 10,0 n.m. -56,2União Fe<strong>de</strong>ral - bônus 7,7 9,4 13,4 -18,1 -2,1Total externo 9,7 20,7 26,2 -53,1 -26,6Total 95,8 90,0 84,0 6,4 6,8A conta <strong>de</strong>bêntures aumentou R$27,8 milhões em 2007, apresentando o valor <strong>de</strong> R$48,6 milhões em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, contra um montante <strong>de</strong> R$20,8 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento éconseqüência <strong>da</strong> transferência <strong>de</strong> R$72,3 milhões oriun<strong>da</strong>s do passivo não circulante e pela adição <strong>de</strong>juros <strong>de</strong> carência e remuneratórios no valor <strong>de</strong> R$33,2 milhões, reduzido por amortizações <strong>de</strong> parcelasdo valor principal e pagamentos <strong>de</strong> juros realizados no exercício <strong>de</strong> 2007 no valor <strong>de</strong> R$77,8 milhões.Esta rubrica apresentava um saldo <strong>de</strong> R$7,1 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, contra R$20,8milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, em conseqüência <strong>da</strong> transferência <strong>de</strong> R$16,0 milhões, oriun<strong>da</strong>sdo passivo não circulante, compensa<strong>da</strong> por juros e amortizações no período.FornecedoresA conta <strong>de</strong> fornecedores diminuiu R$29,0 milhões, ou 23,7%, no exercício <strong>de</strong> 2007, quando apresentouum saldo <strong>de</strong> R$93,3 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, contra R$122,3 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2006.O saldo <strong>da</strong> conta <strong>de</strong> ‘fornecedores’ em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, continha R$15,2 milhões relativos às faturas<strong>de</strong> energia elétrica que <strong>de</strong>veriam ter sido registra<strong>da</strong>s na conta <strong>de</strong> ‘provisão <strong>de</strong> energia elétrica’. Orestante <strong>da</strong> variação está em linha com o curso normal dos nossos negócios.122


Esta rubrica apresentava um saldo <strong>de</strong> R$77,9 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, tendo aumentado57,0% em 2006, quando alcançou, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, o valor <strong>de</strong> R$122,3 milhões, principalmentepelas obrigações contraí<strong>da</strong>s com a aquisição <strong>de</strong> bens e materiais para a formação do imobilizado.Juros sobre o Capital PróprioA conta ‘Juros sobre o Capital Próprio’ apresentava em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 saldo <strong>de</strong> R$77,1milhões contra R$87,7 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Essa redução <strong>de</strong> R$10,6 milhões refere-seao pagamento <strong>de</strong> R$78,9 milhões, em maio, dos juros sobre o capital próprio relativos a 2006, e àtransferência, no valor <strong>de</strong> R$8,8 milhões, relativa à participação <strong>da</strong> Prefeitura Municipal <strong>de</strong> BeloHorizonte no resultado do exercício <strong>de</strong> 2006, para adiantamento para futuro aumento <strong>de</strong> capital, nogrupo outras obrigações, do passivo não circulante, compensa<strong>da</strong> pela <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> juros sobre ocapital próprio em 2007, líquido <strong>de</strong> IRRF, no valor <strong>de</strong> R$77,1 milhões.O saldo <strong>de</strong>sta conta em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, <strong>de</strong> R$54,2 milhões, aumentou 61,8%, atingindo ovalor <strong>de</strong> R$87,7 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento refere-se à <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> jurossobre o capital próprio motiva<strong>da</strong> pelo aumento do lucro líquido, uma vez que os juros sobre o capitalpróprio correspon<strong>de</strong>m a 25% dos lucros apurados.Convênio <strong>de</strong> Cooperação TécnicaEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, a conta ‘Convênio <strong>de</strong> Cooperação Técnica’ apresentava um saldo <strong>de</strong> R$37,7milhões, contra R$51,3 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Essa redução <strong>de</strong> 26,5% refere-se ao aumento<strong>de</strong> R$45,2 milhões em medições <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> convênio, compensado pelo recebimento <strong>de</strong> novos recursos paraconvênio no valor <strong>de</strong> R$31,6 milhões, em face <strong>de</strong> sua contabilização pelo valor líquido <strong>de</strong> ativos e passivos.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, o saldo <strong>de</strong>sta conta, <strong>de</strong> R$51,3 milhões, aumentou R$43,1 milhões,comparando-se com 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, em função do recebimento <strong>de</strong> recursos oriundos <strong>da</strong>SEDRU – Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Desenvolvimento Regional e Política Urbana, aumentando asobrigações <strong>da</strong> Companhia perante esse conveniado.Energia ElétricaNossa conta <strong>de</strong> energia elétrica apresentava um saldo <strong>de</strong> R$33,1 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,contra R$13,9 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Essa variação <strong>de</strong>correu do impacto dos reajustes<strong>de</strong> 9,43% nos preços <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica, estabelecido pela Agência Nacional <strong>de</strong>Energia Elétrica e pelo fato <strong>de</strong> que as faturas <strong>de</strong> energia elétrica do mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, pagasem janeiro <strong>de</strong> 2007, no valor <strong>de</strong> R$15,2 milhões, foram registra<strong>da</strong>s na conta ‘fornecedores’ e não como‘provisão <strong>de</strong> energia elétrica’.Esta rubrica apresentava um saldo <strong>de</strong> R$12,7 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, tendo aumentado9,4% em 2006, quando alcançou, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, o valor <strong>de</strong> R$13,9 milhões. Essa variação<strong>de</strong>correu, principalmente, do impacto dos reajustes <strong>de</strong> preços <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica, <strong>de</strong>16,19%, estabelecidos por política nacional <strong>da</strong> Agência Nacional <strong>de</strong> Energia Elétrica.123


Passivo Não CirculanteEmpréstimos e financiamentos <strong>de</strong> longo prazoO saldo <strong>da</strong> conta <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos não circulante aumentou R$102,3 milhões ou15,4%, apresentando o valor <strong>de</strong> R$765,3 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra um montante <strong>de</strong>R$663,0 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento é conseqüência, principalmente, doingresso <strong>de</strong> novos recursos obtidos junto à CEF no período, <strong>de</strong>stinados a realização do programa <strong>de</strong>investimentos previsto para o ano <strong>de</strong> 2007, compensado por amortizações ocorri<strong>da</strong>s no período.Esta rubrica apresentava um saldo <strong>de</strong> R$664,1 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, mantendo-seestável no exercício <strong>de</strong> 2006, atingindo um saldo <strong>de</strong> R$663,0 milhões, em conseqüência <strong>da</strong>similari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> valores <strong>de</strong> juros amortizados e os ingressos <strong>de</strong> novos recursos, no período.DebênturesEMPRÉSTIMOS EEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>VariaçãoFINANCIAMENTOS DELONGO PRAZO 2007 2006 20052007 x20062006 x2005(R$ milhões) (R$ milhões) (R$ milhões) (%) (%)Em moe<strong>da</strong> nacionalCEF 499,3 342,2 216,8 45,9 34,6Governo Estadual/BDMG 25,5 29,8 37,1 -14,4 -8,7Tesouro Nacional 169,8 195,4 212,1 -13,1 -9,6Instituições Priva<strong>da</strong>s 0,0 0,0 74,4 - n.m.Total interno 694,6 567,4 540,4 22,4 17,1No exterior<strong>Banco</strong> do Brasil 2,0 4,9 8,0 -59,2 -34,7Governo Estadual/BDMG 0,0 0,0 9,6 - n.m.União - bônus 68,7 90,7 106,1 -24,3 -14,5Total externo 70,7 95,6 123,7 -26,0 -18,8Total 765,3 663,0 664,1 15,4 -0,2A conta ‘<strong>de</strong>bêntures’ do passivo não circulante apresentou aumento no período no valor <strong>de</strong> R$289,6milhões, apresentando o valor <strong>de</strong> R$549,4 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra um montante <strong>de</strong>R$259,8 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento é conseqüência <strong>da</strong> conclusão <strong>da</strong> primeiraemissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, com a liberação <strong>da</strong> 11ª e 12ª séries <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, no valor <strong>de</strong> R$69,6 milhões,e a emissão <strong>da</strong>s <strong>de</strong>bêntures <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> série, no valor total <strong>de</strong> R$141,0 milhões e a liberação <strong>da</strong>s 6primeiras séries <strong>da</strong> 3ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures no valor total <strong>de</strong> R$150,7 milhões, acresci<strong>da</strong>s <strong>da</strong> correçãomonetária no período, compensa<strong>da</strong> pela transferência <strong>de</strong> R$71,7 milhões para o passivo circulante.Esta rubrica apresentava um saldo <strong>de</strong> R$184,9 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, que aumentou40,5% até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, atingindo um saldo <strong>de</strong> R$259,8 milhões, em conseqüência <strong>da</strong>liberação <strong>da</strong> 8ª à 10ª séries, no valor total <strong>de</strong> R$87,2 milhões, acresci<strong>da</strong> <strong>da</strong> correção monetária noperíodo, compensa<strong>da</strong> pela transferência <strong>de</strong> R$16,0 milhões para o passivo circulante.Provisões para ContingênciasO critério que adotamos é o <strong>de</strong> constituir provisão para: (i) as ações cíveis e tributárias consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>scomo per<strong>da</strong>s prováveis, e (ii) para ações trabalhistas consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como per<strong>da</strong>s prováveis e possíveis,assim como (iii) para obrigações legais (<strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s nos termos <strong>da</strong> Deliberação CVM n.º 489, <strong>de</strong> 03 <strong>de</strong>outubro <strong>de</strong> 2005, como passivos que <strong>de</strong>rivam <strong>de</strong> um contrato, <strong>de</strong> uma lei ou <strong>de</strong> outro instrumento124


fun<strong>da</strong>mentado em lei). A partir <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, as provisões para contingências queestavam registra<strong>da</strong>s no passivo circulante, foram reclassifica<strong>da</strong>s para o passivo não circulante. Depois<strong>de</strong> ouvi<strong>da</strong> nossa procuradoria jurídica e nossa Administração, constituímos provisão para nossascontingências, como sendo suficientes para cobrir as per<strong>da</strong>s estima<strong>da</strong>s. Essas provisões estãoapresenta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com a natureza <strong>da</strong>s causas correspon<strong>de</strong>ntes, <strong>da</strong> seguinte forma:Provisões para ContigênciasProvisãoEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>Variação2007 2006 2005 2007 x 2006 2006 x 2005Depósitos Provisãojudiciais Líqui<strong>da</strong> (%) (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%) (%)Cível 4,8 0,7 4,1 12,5 3,2 20,0 4,5 36,9 28,1 -28,9Trabalhista 23,7 0,7 23,0 70,3 7,5 46,9 4,4 36,1 n.m. 70,5Tributária 5,6 0,0 5,6 17,2 5,3 33,1 3,3 27,0 5,7 60,6Total <strong>da</strong>s Provisões 34,1 1,4 32,7 100,0 16,0 100,0 12,2 100,0 n.m. 31,1O saldo <strong>da</strong>s provisões para contingência era <strong>de</strong> R$34,1 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contraR$16,0 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento <strong>de</strong> R$18,1 milhões ocorreu basicamenteem função <strong>da</strong> constituição <strong>de</strong> novas provisões para processos judiciais <strong>de</strong> natureza cível, trabalhista etributária no valor <strong>de</strong> R$24,6 milhões no exercício <strong>de</strong> 2.007, compensado por reversões e utilizações<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> encerramentos <strong>de</strong> processos no montante <strong>de</strong> R$6,5 milhões.O saldo <strong>de</strong>sta conta, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, era R$16,0 milhões, contra um valor <strong>de</strong> R$12,2milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Esse aumento <strong>de</strong> 31,1% ocorreu basicamente em função <strong>da</strong>constituição <strong>de</strong> novas provisões para os processos <strong>de</strong> natureza cível, trabalhista e tributária, no valor <strong>de</strong>R$3,8 milhões, suficientes para cobrir prováveis per<strong>da</strong>s.Provisões TributáriasNo exercício <strong>de</strong> 2007, constituímos R$104,8 milhões <strong>de</strong> provisões tributárias, com base no parecer <strong>de</strong>nossos consultores jurídicos externos, <strong>de</strong>correntes:• <strong>da</strong> provisão no valor <strong>de</strong> R$40,2 milhões, face à metodologia adota<strong>da</strong> por nós para cálculo <strong>da</strong>parcela do crédito presumido <strong>da</strong> COFINS e do PIS/PASEP. Conforme <strong>de</strong>scrito na notaexplicativa n.º 17 às nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras, foi concluído estudo conduzido porconsultor externo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, que culminou com a revisão <strong>da</strong> estimativa <strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculodos referidos tributos; e• <strong>da</strong> provisão no valor <strong>de</strong> R$64,6 milhões, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> créditos-prêmio <strong>de</strong> IPI adquiridos noano <strong>de</strong> 2001 e utilizados em compensações <strong>de</strong> débitos tributários no período <strong>de</strong> 2001 e 2002. OSuperior Tribunal <strong>de</strong> Justiça vinha reconhecendo o direito do crédito-prêmio <strong>de</strong> IPI. Contudo,houve recente modificação <strong>da</strong> jurisprudência do Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça, tendo estetribunal concluído pela tese <strong>de</strong> que, por se tratar <strong>de</strong> incentivo setorial, o termo <strong>de</strong> sua vigênciateria ocorrido em 05 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1990. Embora enten<strong>da</strong>mos que a matéria <strong>de</strong>verá sersubmeti<strong>da</strong> a julgamento <strong>de</strong>finitivo pelo Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, a nossa administração<strong>de</strong>cidiu constituir a presente provisão até que seja pacificado o entendimento sobre a matéria.Plano <strong>de</strong> previdência complementarA conta plano <strong>de</strong> previdência complementar atingiu um valor <strong>de</strong> R$153,9 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, contra um valor <strong>de</strong> R$103,2 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Esse aumento <strong>de</strong> 49,0% ocorreu125


asicamente em função <strong>da</strong> provisão constituí<strong>da</strong> no valor <strong>de</strong> R$51,4 milhões, sendo R$33,2 milhõeslançado contra reserva <strong>de</strong> lucros e R$18,2 milhões lançados contra resultado, sendo este referente à parte<strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas do Plano <strong>de</strong> Benefícios Pós-Emprego, patrocinado por nós junto à PREVIMINAS, previstaspara o exercício <strong>de</strong> 2007.O saldo <strong>de</strong>sta conta, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, era R$103,2 milhões, contra um valor <strong>de</strong> R$94,5milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Esse aumento <strong>de</strong> 9,3% ocorreu basicamente em função <strong>da</strong>provisão constituí<strong>da</strong> no valor <strong>de</strong> R$8,6 milhões, referente à parte <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas do Plano <strong>de</strong> BenefíciosPós-Emprego, patrocinado por nós junto à PREVIMINAS, previstas para o exercício <strong>de</strong> 2006.Adiantamento para Futuro Aumento <strong>de</strong> CapitalNos termos do Acordo <strong>de</strong> Acionistas, celebrado entre o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e o Município <strong>de</strong> BeloHorizonte, em 05 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004, antes do aditamento celebrado em 05 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, o Município <strong>de</strong> BeloHorizonte obrigou-se a aportar recursos financeiros na Companhia, mediante a subscrição <strong>de</strong> novas açõesemiti<strong>da</strong>s em razão <strong>de</strong> qualquer aumento <strong>de</strong> capital que viesse a ser por nós realizado. O compromisso assumidopelo Município <strong>de</strong> Belo Horizonte se limitava ao valor total dos divi<strong>de</strong>ndos, juros sobre o capital e outrasdistribuições em dinheiro feitas por nós e atribuídos à participação <strong>de</strong>ti<strong>da</strong> pelo Município <strong>de</strong> Belo Horizonte àépoca <strong>de</strong> tal distribuição. Assim, sempre que <strong>de</strong>clara<strong>da</strong> a distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, juros sobre o capital próprioou outras distribuições em dinheiro feitas aos acionistas, o valor distribuído ao Município <strong>de</strong> Belo Horizonte eraretido a título <strong>de</strong> adiantamento para futuro aumento <strong>de</strong> capital. Tais valores retidos foram capitalizados, pelo seuvalor contábil, na primeira oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> em que realizamos aumento <strong>de</strong> nosso capital social, sendo que as açõescorrespon<strong>de</strong>ntes, emiti<strong>da</strong>s em tal aumento, foram atribuí<strong>da</strong>s ao Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, a conta adiantamento para futuro aumento <strong>de</strong> capital apresentava saldo <strong>de</strong>R$8,8 milhões, não apresentando saldo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Essa obrigação refere-se ao valor<strong>de</strong> juros sobre o capital próprio <strong>de</strong>vidos ao Município <strong>de</strong> Belo Horizonte do exercício <strong>de</strong> 2006.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, não possuíamos saldo contábil nesta conta, apresentando uma redução <strong>de</strong>100% em seu saldo <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, no valor <strong>de</strong> R$102,8 milhões. Essa redução refere-se àcapitalização por parte do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, em AssembléiaGeral Extraordinária em janeiro <strong>de</strong> 2006. Esse valor <strong>de</strong>verá ser capitalizado nos próximos três anos,juntamente com as novas capitalizações que ocorrerem no período. Caso não ocorram novascapitalizações nos próximos três anos, esse valor po<strong>de</strong>rá ser pago à Prefeitura Municipal <strong>de</strong> BeloHorizonte.Energia ElétricaNossa conta <strong>de</strong> energia elétrica apresentava um saldo <strong>de</strong> R$59,7 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,contra R$66,1 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Essa variação <strong>de</strong>correu, principalmente, <strong>da</strong>amortização <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> no referido período, formaliza<strong>da</strong> junto à Companhia Energética <strong>de</strong> Minas Gerais– CEMIG, na qual reconhecemos a dívi<strong>da</strong> <strong>de</strong> R$78,5 milhões, que foi negocia<strong>da</strong> em 96 parcelasmensais e sucessivas até setembro <strong>de</strong> 2012, atualiza<strong>da</strong>s pelo IGP-M e acresci<strong>da</strong>s <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 0,5% aomês. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, restavam 57 parcelas a serem pagas.Esta rubrica apresentava um saldo <strong>de</strong> R$73,3 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, tendo diminuído9,8% em 2006, quando alcançou, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, o valor <strong>de</strong> R$66,1 milhões. Essa variação<strong>de</strong>correu, principalmente, <strong>da</strong> amortização <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> no referido período.126


Patrimônio líquidoNosso patrimônio líquido aumentou 7,8%, atingindo R$3.511,4 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,contra R$3.257,0 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. Tal evolução refere-se, principalmente, àgeração <strong>de</strong> lucros no período.O patrimônio líquido apresentava um saldo <strong>de</strong> R$2.057,6 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, tendo sofridoum aumento <strong>de</strong> 58,3% em 2006, sendo seu saldo, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, <strong>de</strong> R$3.257,0 milhões, principalmenteem razão do aumento do capital social <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> <strong>de</strong> nossa oferta pública inicial <strong>de</strong> ações, concluí<strong>da</strong> emmarço <strong>de</strong> 2006, no valor <strong>de</strong> R$813,5 milhões, <strong>da</strong> integralização <strong>de</strong> capital realiza<strong>da</strong> pelo Estado <strong>de</strong> MinasGerais e pelo Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, no valor <strong>de</strong> R$102,8 milhões e pela retenção <strong>de</strong> lucros doexercício <strong>de</strong> 2006 no valor <strong>de</strong> R$247,9 milhões, conforme orçamento <strong>de</strong> capital contido no nosso programa <strong>de</strong>investimentos. Para maiores informações sobre o nosso programa <strong>de</strong> investimentos, ver sessão “Negócios <strong>da</strong>Companhia – Programas <strong>de</strong> Investimentos” na página 201 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>Variação2007 2006 2005 2007 x 2006 2006 x 2005(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%) (%)Patrimônio LíquidoCapital Social 2.632,2 75,0 2.632,2 80,8 1.716,0 83,4 0,0 53,4Reserva <strong>de</strong> capital 70,4 2,0 47,4 1,5 29,9 1,5 48,5 58,5Reserva <strong>de</strong> lucros 808,8 23,0 577,4 17,7 311,6 15,1 40,1 85,2Total do patrimônio líquido 3.511,4 100,0 3.257,0 100,0 2.057,6 100,0 7,8 58,3InvestimentosNossos principais investimentos nos últimos três anos têm sido <strong>de</strong>stinados à expansão, construção emelhoria dos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário, bem como à aquisição eimplantação do sistema <strong>de</strong> gestão corporativa SAP, ocorri<strong>da</strong> em 1º <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006. Nos exercíciosencerrados em 2007, 2006 e 2005, investimos R$838,2 milhões, R$842,9 milhões e R$493,2 milhões,respectivamente.A tabela abaixo <strong>de</strong>monstra nossos investimentos, nos períodos indicados:Exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005(R$ milhões) (R$ milhões) (R$ milhões)Expansão dos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto 372,9 368,3 290,0Melhorias dos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto 238,8 214,5 45,3Telecomunicações e informática 12,1 25,7 7,5Mo<strong>de</strong>rnização 24,7 9,6 20,5P&D 68,5 78,8 40,0Outros 121,2 146,0 89,9Total 838,2 842,9 493,2Planejamos realizar investimentos no valor aproximado <strong>de</strong> R$1,0 bilhão em 2008. Os principaisinvestimentos serão: a ampliação do sistema produtor do Rio <strong>da</strong>s Velhas na Região Metropolitana <strong>de</strong>Belo Horizonte, a ampliação do sistema <strong>de</strong> esgotamento sanitário <strong>de</strong> Montes Claros e a ampliação dotratamento secundário <strong>da</strong> estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos do Ribeirão do Onça - ETE Onça, nosvalores <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$153,2 milhões, R$132,3 milhões e R$82,4 milhões, respectivamente.Tais projetos <strong>de</strong> investimentos são importantes para nós, tendo em vista que representarão umaexpansão na capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> prestar serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e, principalmente, <strong>de</strong>esgotamento sanitário e com tratamento <strong>de</strong> esgotos.127


A projeção dos investimentos a serem realizados nos próximos anos está apresenta<strong>da</strong> no quadro abaixo:2008 2009 2010(R$ milhões)Atuais Concessões 542,0 367,0 365,0Sistemas <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água 177,0 124,0 105,0Sistemas <strong>de</strong> Esgotamento Sanitário 335,0 211,0 228,0Outros 30,0 32,0 32,0Novas Concessões 458,0 483,0 480,0Sistemas <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água 149,0 149,0 151,0Sistemas <strong>de</strong> Esgotamento Sanitário 309,0 334,0 330,0Total 1.000,0 850,0 845,0A informação constante na tabela acima reflete nossas atuais expectativas. No entanto, po<strong>de</strong>mos nãoser capazes <strong>de</strong> realizar investimentos nos valores <strong>de</strong>scritos acima ou obter recursos para tanto.A<strong>de</strong>mais, não estamos obrigados a investir tais valores.Estamos, também, negociando a assunção <strong>de</strong> novas concessões dos sistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitáriodos principais municípios on<strong>de</strong> já operamos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água. Acreditamos que,adicionalmente aos investimentos acima mencionados, realizaremos volumes expressivos <strong>de</strong>investimentos para iniciar a operação dos sistemas <strong>da</strong>s novas concessões.Nossa administração espera realizar os investimentos acima <strong>de</strong>scritos por meio <strong>de</strong> financiamentos <strong>de</strong>longo prazo e <strong>de</strong> recursos provenientes <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais.Liqui<strong>de</strong>z e Recursos <strong>de</strong> CapitalNossa maior necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos refere-se a:• investimentos em obras <strong>de</strong> esgoto sanitário; e• investimentos em expansão e mo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong> nossos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário.Historicamente, nossas principais fontes <strong>de</strong> recursos foram o caixa gerado por nossas operações eempréstimos <strong>de</strong> longo prazo.Em 2006, recebemos R$813,5 milhões, oriundos <strong>de</strong> nossa oferta pública inicial <strong>de</strong> ações concluí<strong>da</strong> emmarço <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong>stinados a investimentos em novas concessões para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário.Em 2007, investimos R$838,2 milhões, sendo a maior parte do investimento <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> às obras <strong>de</strong>esgotamento sanitário e <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água.Em 2008, esperamos investir R$1,0 bilhão, sendo a maior parte do investimento <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> às obras <strong>de</strong>esgotamento sanitário (nas Concessões atualmente obti<strong>da</strong>s e na obtenção <strong>de</strong> novas Concessões) e <strong>de</strong>sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água. Para maiores informações, vi<strong>de</strong> Seção “- Investimentos”, acima.Para a cobertura dos investimentos previstos a partir <strong>de</strong> 2008, assinamos com a CEF, em 03 <strong>de</strong> agosto<strong>de</strong> 2007, 26 contratos <strong>de</strong> financiamento com a CEF, para a captação <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> R$180,7 milhões <strong>de</strong>recursos oriundos do FGTS, e estamos em negociação (i) com o BNDES para a captação <strong>de</strong>aproxima<strong>da</strong>mente R$578,2 milhões no âmbito do Programa Saneamento para Todos, referente ao128


Programa <strong>de</strong> Aceleração <strong>de</strong> Crescimento (PAC) do Governo Fe<strong>de</strong>ral, sendo que a concessão <strong>de</strong> talfinanciamento foi aprova<strong>da</strong> pelo BNDES em 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008 e sua aprovação será <strong>de</strong>libera<strong>da</strong> emnossa assembléia geral ordinária e extraordinária que ocorrerá em 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008; e (ii) com o<strong>Banco</strong> Interamericano <strong>de</strong> Desenvolvimento – BID, para captação <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente US$100,0milhões. Tendo em vista que as negociações com tais instituições ain<strong>da</strong> estão em curso, não po<strong>de</strong>mosassegurar que obteremos os recursos necessários para implementar nosso plano <strong>de</strong> investimentos.Esperamos que os recursos <strong>de</strong> caixa gerados por nossas operações sejam suficientes para aten<strong>de</strong>r àsnossas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais e, ain<strong>da</strong>, implementar uma parte <strong>de</strong> nosso programa <strong>de</strong> investimentosnos próximos 12 meses. Para maiores informações sobre esses financiamentos em fase <strong>de</strong> contratação,ver “Financiamentos em fase <strong>de</strong> contratação”, na página 137 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Fluxo <strong>de</strong> CaixaNosso fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>corre substancialmente <strong>de</strong> nossas operações, po<strong>de</strong>ndo variar <strong>de</strong> período aperíodo conforme a flutuação <strong>de</strong> nossas tarifas, dos nossos custos e do consumo <strong>de</strong> nossos serviços. Deacordo com o regime legal para reajuste <strong>de</strong> tarifas, normalmente recuperamos parte do aumento <strong>de</strong>nossos custos em um <strong>de</strong>terminado período por meio <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> nossas tarifas no período seguinte.Geralmente, usamos o caixa proveniente <strong>de</strong> nossas operações para financiar nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais,pagamento <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong>, contribuições, serviço <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong> e parte <strong>de</strong> nossos investimentos, sendo osempréstimos <strong>de</strong> longo prazo utilizados para financiar nosso programa <strong>de</strong> investimentos.Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s OperacionaisOs recursos provenientes <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais são, e nós antecipamos que continuarão aser, nossa maior fonte <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> capital nos próximos anos e períodos financeiros.Os recursos gerados por nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais, conforme ajustes aumentaram 16,3%, sendo <strong>de</strong>R$763,0 milhões no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, contra R$656,2 milhões nomesmo período <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong>vido, principalmente, ao reajuste tarifário do período.Comparando os exercícios encerrados em 2006 e 2005, houve um aumento <strong>de</strong> 11,9% nos recursosgerados por nossas operações, <strong>de</strong> R$656,2 milhões em 2006 contra R$586,5 milhões em 2005.Oaumento <strong>de</strong> R$69,8 milhões resulta do reajuste tarifário do período.129


VariaçõesEBITDAExercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005 2007 x 2006 2006 x 2005(R$ milhões) (%) (%)Lucro Líquido 1 329,3 356,4 288,6 -7,6 23,5Provisão IR e Contribuição Social 142,0 142,0 65,9 0,0 n.m.Resultado não Operacional 0,0 0,8 1,4 n.m. -42,9Amortização e Depreciação 222,3 199,4 210,7 11,5 -5,4Participação dos Empregados no Lucro 20,8 23,9 19,5 -13,0 22,6Resultado Financeiro (48,4) (66,3) 0,4 -27,0 n.m.EBITDA 2 666,1 656,2 586,5 1,5 11,9Margem EBITDA 3 35,1% 38,3% 38,9% -3,2 p.p. -0,6 p.p.Itens não recorrentes:Provisão tributária referente a créditos <strong>de</strong> IPI 4 64,6 0,0 0,0 - -Provisão tributária referente a PIS/PASEP e COFINS 5 32,3 0,0 0,0 - -EBITDA Ajustado 6 763,0 656,2 586,5 16,37 11,9Margem EBITDA Ajusta<strong>da</strong> 7 40,2% 38,3% 38,9% 1,9 p.p. -0,6 p.p.(1) Conforme explicado na nota explicativa n.º 27 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s referentes ao exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, anexas a este<strong>Prospecto</strong>, proce<strong>de</strong>mos a ajustes relacionados ao nosso plano <strong>de</strong> previdência complementar <strong>de</strong> forma a uniformizar o reconhecimento dos ganhos e per<strong>da</strong>s autuariais relaciona<strong>da</strong>sa este. Em razão <strong>de</strong>sses ajustes, o lucro líquido do exercício <strong>de</strong> 2006 está a maior em R$33,2 milhões.(2) O EBITDA, conforme calculado por nós, é igual ao lucro (prejuízo) líquido antes do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social, <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas financeiras líqui<strong>da</strong>s, do resultado não operacional, <strong>da</strong>s<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização e <strong>da</strong> participação dos empregados nos lucros. Em razão <strong>de</strong> não serem consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s, para o seu cálculo, as <strong>de</strong>spesas e receitas com juros (financeiras), o imposto<strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e a contribuição social, o resultado não operacional, a participação dos empregados nos lucros e a <strong>de</strong>preciação e amortização, o EBITDA funciona como um indicador <strong>de</strong> nosso <strong>de</strong>sempenhoeconômico geral, que não é afetado por flutuações nas taxas <strong>de</strong> juros, alterações <strong>da</strong> carga tributária do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e <strong>da</strong> contribuição social ou dos níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização.Conseqüentemente, acreditamos que o EBITDA funciona como uma ferramenta significativa para comparar, periodicamente, nosso <strong>de</strong>sempenho operacional, bem como para embasar <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s<strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> natureza administrativa. Acreditamos que o EBITDA permite uma melhor compreensão não só sobre o nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro, como também sobre a nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>cumprir com nossas obrigações passivas e <strong>de</strong> obter recursos para nossas <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital e para nosso capital <strong>de</strong> giro. O EBITDA, no entanto, apresenta limitações que prejudicam a sua utilizaçãocomo medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> nossa lucrativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, em razão <strong>de</strong> não consi<strong>de</strong>rar <strong>de</strong>terminados custos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> nossos negócios, que po<strong>de</strong>riam afetar, <strong>de</strong> maneira significativa, os nossos lucros, tais como<strong>de</strong>spesas financeiras, tributos, <strong>de</strong>preciação, <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital e outros encargos relacionados.(3) A Margem EBITDA é calcula<strong>da</strong> com base na receita líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> serviços, que correspon<strong>de</strong> à receita operacional líqui<strong>da</strong> acresci<strong>da</strong> <strong>de</strong> outras receitas operacionais, sendo essas outras receitasoperacionais correspon<strong>de</strong>ntes a R$30,8 milhões em 2005, R$31,5 milhões em 2006 e R$33,6 milhões em 2007.(4) Relaciona<strong>da</strong> à aquisição, em 2001, do montante <strong>de</strong> R$65,8 milhões em créditos-prêmio <strong>de</strong> IPI <strong>de</strong> terceiros, com <strong>de</strong>ságio <strong>de</strong> 15,0%, os quais foram utilizados para compensação <strong>de</strong> débitostributários próprios. Para maiores informações, ver “Contingências Judiciais e Administrativas – Ações Fiscais”, na página 217 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.(5) Correspon<strong>de</strong> à provisão <strong>de</strong> R$40,2 milhões constituí<strong>da</strong> no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, em face <strong>da</strong> metodologia adota<strong>da</strong> pela Companhia para cálculo <strong>da</strong> parcela docrédito presumido <strong>da</strong> COFINS e do PIS/PASEP. Conforme <strong>de</strong>scrito na nota explicativa nº 17 às <strong>de</strong>monstrações financeiras, foi concluído estudo conduzido por consultor externoin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, que culminou com a revisão <strong>da</strong> estimativa <strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculo dos referidos tributos. Da presente provisão foram <strong>de</strong>duzidos R$7,9 milhões correspon<strong>de</strong>ntes àparcela recorrente <strong>da</strong> provisão.(6) EBITDA Ajustado, conforme calculado por nós, é o EBITDA adicionado <strong>da</strong>s <strong>de</strong>spesas não recorrentes relaciona<strong>da</strong>s, principalmente, a provisões para per<strong>da</strong>s potenciais em passivos contingentes.O EBITDA Ajustado não é linha <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações financeiras pelas Práticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasil e não representa o fluxo <strong>de</strong> caixa para os períodos apresentados. O EBITDA Ajustadonão tem significado padronizado e nossa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDA Ajustado po<strong>de</strong> não ser comparável à utiliza<strong>da</strong> por outras companhias.(7) A Margem EBITDA Ajusta<strong>da</strong> correspon<strong>de</strong> à Margem EBITDA calcula<strong>da</strong> com base no EBITDA Ajustado.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, tínhamos R$113,6 milhões <strong>de</strong> contas a receber venci<strong>da</strong>s, sendo R$90,4milhões <strong>de</strong>vidos por clientes privados e R$23,2 milhões por clientes do setor público. Em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, possuíamos R$88,8 milhões <strong>de</strong> contas a receber venci<strong>da</strong>s, sendo R$61,7 milhões<strong>de</strong>vidos por clientes privados e R$27,1 milhões por clientes do setor público. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2005 e 2004, tínhamos contas a receber venci<strong>da</strong>s, respectivamente, no valor total <strong>de</strong> R$88,3 milhões eR$79,9 milhões. Os valores <strong>de</strong>vidos pelo setor público eram <strong>de</strong> R$39,0 milhões e R$40,4 milhões, em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 e 2004, respectivamente.Em abril <strong>de</strong> 2004, foi assinado um aditivo ao Convênio <strong>de</strong> Cooperação que assegura à Companhia acontinui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> prestação dos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário em BeloHorizonte. Por meio do referido aditivo, restou acor<strong>da</strong>do, <strong>de</strong>ntre outras provisões contratuais, que odébito do Município perante a Companhia, no valor total <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$70,7 milhões,referente ao período encerrado em novembro <strong>de</strong> 2002, seria pago em 335 parcelas iguais, mensais esucessivas, a partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2005, acresci<strong>da</strong>s <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 0,5% ao mês, calculados a partir <strong>de</strong>novembro <strong>de</strong> 2002. Com relação às dívi<strong>da</strong>s do setor público, a medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> cobrança adota<strong>da</strong>,normalmente, é a negociação, que po<strong>de</strong> resultar no parcelamento <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> ou na celebração <strong>de</strong>convênios para a prestação <strong>de</strong> serviços, visando a realização <strong>de</strong> futuro encontro <strong>de</strong> contas.A parcela <strong>da</strong>s contas a receber venci<strong>da</strong>s relativa a dívi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> clientes privados era <strong>de</strong> R$90,4 milhões eR$61,7 milhões, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, respectivamente. Os valores<strong>de</strong>vidos pelos clientes privados eram <strong>de</strong> R$58,3 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Nossa política <strong>de</strong>cobrança <strong>de</strong> faturas venci<strong>da</strong>s por parte do setor privado envolve diversos instrumentos que são130


aplicados <strong>de</strong> forma sistemática e sucessiva, iniciando-se com o aviso <strong>de</strong> débito, seguindo-se asuspensão do fornecimento <strong>de</strong> água, o tamponamento e a cobrança judicial.Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> InvestimentoAs disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s líqui<strong>da</strong>s aplica<strong>da</strong>s nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 foram R$838,2 milhões e R$842,9 milhões, respectivamente, as quais foram<strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s, em ambos os exercícios, principalmente à expansão e melhoria <strong>de</strong> nossos sistemas <strong>de</strong> águae <strong>de</strong> esgotamento sanitário e assunção <strong>de</strong> novos sistemas em áreas não opera<strong>da</strong>s.As disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s líqui<strong>da</strong>s aplica<strong>da</strong>s nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e2005, foram R$842,9 milhões e R$493,2 milhões, respectivamente, as quais foram <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s, emambos os exercícios, principalmente à expansão e melhoria <strong>de</strong> nossos sistemas <strong>de</strong> água e <strong>de</strong>esgotamento sanitário e assunção <strong>de</strong> novos sistemas em áreas não opera<strong>da</strong>s.Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> FinanciamentoO saldo <strong>de</strong>vedor <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong> investimento aumentou 41,2%, passando <strong>de</strong> R$1.033,6milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 para R$1.459,1 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Isso ocorreu,principalmente, <strong>de</strong>vido aos <strong>de</strong>sembolsos em contratos <strong>de</strong> financiamento com a CEF/FGTS, que totalizaramR$203,3 milhões em 2007, e com o BNDES, em contratos <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures (1ª e 3ª emissões) celebrados emjunho <strong>de</strong> 2004 e <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, respectivamente, cujos <strong>de</strong>sembolsos atingiram R$219,6 milhões em2007.Deve ser ressaltado o <strong>de</strong>sembolso <strong>de</strong> R$141,0 milhões, em <strong>de</strong>corrência <strong>da</strong> 2ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures(conversíveis em ações), conforme contrato celebrado em 16 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007 com o BNDES. O saldo <strong>da</strong>dívi<strong>da</strong> foi reduzido em R$130,7 milhões em 2007, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> amortizações realiza<strong>da</strong>s no período.Os financiamentos acima <strong>de</strong>scritos são <strong>de</strong>stinados a projetos <strong>de</strong> ampliação e mo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário e <strong>de</strong>senvolvimento institucional.Em 2007, as contratações <strong>de</strong> financiamentos junto ao FGTS somaram R$180,7 milhões. Já <strong>de</strong> 2005 para2006, houve um aumento <strong>de</strong> R$284,6 milhões dos recursos <strong>de</strong> financiamento, por contratações <strong>de</strong>recursos do FGTS, com o objetivo principal <strong>de</strong> financiar a expansão <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamentobásico. Ain<strong>da</strong> em 2006, concluímos nossa oferta pública inicial <strong>de</strong> ações em março, resultando nacaptação <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$813,5 milhões.O endivi<strong>da</strong>mento em moe<strong>da</strong> nacional em relação ao endivi<strong>da</strong>mento total, passou <strong>de</strong> 88,73%, em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, para 94,48%, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.Endivi<strong>da</strong>mentoEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o total <strong>de</strong> nosso endivi<strong>da</strong>mento era <strong>de</strong> R$1.459,1 milhões, dos quais R$144,3milhões eram relativos a dívi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> curto prazo e R$1.314,8 milhões a dívi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> longo prazo. Em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, o total <strong>de</strong> nosso endivi<strong>da</strong>mento era <strong>de</strong> R$110,8 milhões em dívi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> curto prazo e R$922,8131


milhões em dívi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> longo prazo. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005 o total <strong>de</strong> nosso endivi<strong>da</strong>mento era <strong>de</strong> R$940,1milhões representado por dívi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> curto prazo e longo prazo.O aumento <strong>de</strong> nosso endivi<strong>da</strong>mento no período <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,no valor <strong>de</strong> R$425,5 milhões, <strong>de</strong>correu, principalmente, do ingresso <strong>de</strong> novos financiamentos <strong>de</strong>recursos do BNDES (Debêntures) e do FGTS, no valor <strong>de</strong> R$564,0 milhões, parcialmentecompensados por R$130,7 milhões <strong>de</strong> amortização.As dívi<strong>da</strong>s em moe<strong>da</strong> nacional aumentaram em R$462,6 milhões no período <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 a<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, enquanto que as dívi<strong>da</strong>s em moe<strong>da</strong> estrangeira diminuíram R$36,1 milhões. Em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, nosso endivi<strong>da</strong>mento em Dólar era <strong>de</strong> US$45,1 milhões, equivalentes a R$80,4milhões, representando 5,5%, <strong>de</strong> nosso endivi<strong>da</strong>mento total.Os quadros <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos e <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, abaixo <strong>de</strong>monstrados e constantes em nossasnotas explicativas 9 e 10 às <strong>de</strong>monstrações financeiras para o exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2007, apresentam nosso endivi<strong>da</strong>mento e nossas principais fontes <strong>de</strong> financiamentos.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 (7) Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006CurtoprazoLongoPrazo TotalCurtoPrazoLongoprazo Total Taxas Vencimento(R$ milhões)(R$ milhões)(%) a.a. Final Base custoEm moe<strong>da</strong> nacionalDestinados ao imobilizadoCEF 49,2 499,3 548,5 33,8 342,2 376,0 (1) 2022 TRBDMG 7,6 25,5 33,1 7,9 29,8 37,7 (2) 2016 IGP-MTesouro Nacional 29,3 169,8 199,1 27,5 195,3 222,8 5,38 2014 TRDebêntures conversíveis 0,4 141,3 141,7 0,0 0,0 0,0 2,3 2014 TJLPDebêntures 48,2 408,2 456,4 20,8 259,8 280,6 (3) 2014 TJLPSubtotal 134,7 1.244,1 1.378,7 90,0 827,1 917,1Em moe<strong>da</strong> estrangeiraDestinados ao imobilizado<strong>Banco</strong> do Brasil 2,0 2,0 4,0 2,5 5,0 7,5 (4) 2009 Var.CambialGoverno Estadual/BDMG 0,0 0,0 0,0 8,9 0,0 8,9 5,93 2007 Var.CambialUnião - bônus (6) 7,7 68,7 76,4 9,4 90,7 100,1 (5) 2024 Var.CambialSubtotal 9,7 70,7 80,4 20,8 95,7 116,5Total 144,3 1.314,8 1.459,1 110,8 922,8 1.033,6(1) Taxas variáveis <strong>de</strong> 6,50% a 11,00% - média em 31/12/07 <strong>de</strong> 10,30% ao ano(2) Taxas variáveis <strong>de</strong> 8,21% a 10,07% - média em 31/12/07 <strong>de</strong> 8,87% ao ano(3) Taxas <strong>de</strong> 3,58% para o contrato <strong>de</strong> 2004 e 2,3% para o contrato <strong>de</strong> 2007(4) Libor + spread 13/16 <strong>de</strong> 1% ao ano(5) Cesta <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros.(6) Dívi<strong>da</strong> originalmente contraí<strong>da</strong> junto a instituições financeiras externas, renegocia<strong>da</strong> pela União (Resolução nº 98/1992 do Senado Fe<strong>de</strong>ral).(7) Não inclui os montantes <strong>de</strong> obrigações contratuais perante a CEMIG e PREVIMINAS, cujos saldos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 eram <strong>de</strong>R$75,6milhões e R$99,7 milhões, respectivamente.Preten<strong>de</strong>mos pagar o montante principal <strong>de</strong> nossa dívi<strong>da</strong> <strong>de</strong> curto e longo prazo e os juros inci<strong>de</strong>ntescom os recursos gerados <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais.Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamentoA nossa geração <strong>de</strong> caixa, ou EBITDA, no exercício social encerrado em 2006 foi <strong>de</strong> R$656,2 milhõese o nosso serviço <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>, consi<strong>de</strong>rando-se pagamento <strong>de</strong> juros, amortizações e comissões, foi <strong>de</strong>R$167,3 milhões. Dessa forma, nosso EBITDA <strong>de</strong> 2006 foi 3,9 vezes o serviço <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>.132


No exercício social encerrado em 2007, nosso EBITDA Ajustado foi <strong>de</strong> R$763,0 milhões e o nossoserviço <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>, consi<strong>de</strong>rando-se pagamento <strong>de</strong> juros, amortizações e comissões, foi <strong>de</strong> R$237,7milhões. Dessa forma, nosso EBITDA Ajustado foi 3,2 vezes o serviço <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>.Possuímos cláusulas em certos contratos <strong>de</strong> financiamentos que celebramos que estabelecem condições paragarantir nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> forma sustentável <strong>de</strong> modo que somente po<strong>de</strong>remos assumirnovos financiamentos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a relação EBITDA/serviço <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> seja igual ou superior a 1,5.A maioria <strong>de</strong> nossos contratos <strong>de</strong> financiamentos tem um perfil <strong>de</strong> amortizações <strong>de</strong> longo prazo,variando entre 8 e 20 anos. Preten<strong>de</strong>mos pagar o montante principal <strong>de</strong> nossa dívi<strong>da</strong> <strong>de</strong> curto e longoprazo e os juros inci<strong>de</strong>ntes com os recursos gerados <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais.Contratos FinanceirosContratos <strong>de</strong> Abertura <strong>de</strong> Crédito para Financiamento Mediante Repasse <strong>de</strong> Recursos do FGTS -Programa Pró-Saneamento e Programa Saneamento para TodosCelebramos diversos contratos no âmbito dos Programas Pró-Saneamento e Saneamento para Todos,programas governamentais voltados para o financiamento <strong>de</strong> melhorias e expansão dos serviços <strong>de</strong>saneamento básico.Em 29 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2002, celebramos com o Unibanco sete contratos <strong>de</strong> repasse <strong>de</strong> recursos doFGTS, no valor total <strong>de</strong> R$42,3 milhões, para realizar obras em nossa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> saneamento básico. Ovalor <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve ser pago em prestações mensais e sucessivas, vencendo a última em abril <strong>de</strong> 2013.Sobre o montante principal inci<strong>de</strong>m juros que variam entre 6,5% e 8,0% ao ano, acrescidos <strong>de</strong> spread<strong>de</strong> 3,0% ao ano, e taxa <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> 2,0% ao ano. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo <strong>de</strong>vedor<strong>de</strong>sses contratos era <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$32,3 milhões.Em 06 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, celebramos com o Unibanco um contrato <strong>de</strong> repasse <strong>de</strong> recursos doFGTS, no valor total <strong>de</strong> R$256,4 milhões, representado por 56 sub-contratos, sendo que <strong>de</strong>sses, 15 subcontratosno valor <strong>de</strong> R$55,8 milhões foram cedidos ao <strong>Banco</strong> Bra<strong>de</strong>sco S.A., 20 sub-contratos, novalor <strong>de</strong> R$104,1 milhões, foram cedidos à CEF e 12 sub-contratos, no valor <strong>de</strong> R$56,0 milhões, foramcedidos ao <strong>Banco</strong> Itaú BBA S.A., ficando, <strong>de</strong>ssa forma, nove sub-contratos com o Unibanco no valor<strong>de</strong> R$40,5 milhões. Os prazos <strong>de</strong> carência dos sub-contratos do Unibanco e <strong>da</strong>queles cedidos ao <strong>Banco</strong>Itaú BBA S.A. e ao <strong>Banco</strong> Bra<strong>de</strong>sco S.A. variam entre nove a 30 meses e o pagamento do principal<strong>de</strong>ve ocorrer em prestações mensais e sucessivas, com o último pagamento em agosto <strong>de</strong> 2015. O prazo<strong>de</strong> carência dos sub-contratos cedidos à CEF varia entre seis a 28 meses, sendo que o pagamento doprincipal <strong>de</strong>ve ocorrer em prestações mensais e sucessivas, com o último pagamento em maio <strong>de</strong> 2022.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo <strong>de</strong>vedor <strong>de</strong>sses sub-contratos era <strong>de</strong> R$151,9 milhões. Sobre omontante principal <strong>de</strong> todos esses sub-contratos inci<strong>de</strong>m juros que variam entre 6,5% e 8,0% ao ano,acrescido <strong>de</strong> spread entre 1,5% e 1,7% ao ano, e taxa <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> 2,0% ao ano.Em garantia aos contratos acima indicados, celebramos, em 04 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2006, um contrato <strong>de</strong> cessãofiduciária <strong>de</strong> créditos e <strong>de</strong> vinculação <strong>de</strong> créditos, sendo que, até a total e final liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>sobrigações <strong>de</strong>correntes dos contratos acima, <strong>de</strong>verá ser creditado em uma conta vincula<strong>da</strong> um montantemensal correspon<strong>de</strong>nte a, no mínimo, R$17,0 milhões, não cumulativo, corrigido pelo IPC-A,divulgado pela FIPE. Para tanto, foram <strong>da</strong>dos em garantia direitos creditórios <strong>de</strong> nossa titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> econstituímos uma conta cujo saldo mínimo <strong>de</strong>verá correspon<strong>de</strong>r ao montante <strong>da</strong>s próximas três parcelasvincen<strong>da</strong>s dos contratos ora garantidos.133


Em 04 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2006, celebramos com o Unibanco três contratos <strong>de</strong> repasse <strong>de</strong> recursos do FGTS,no valor total <strong>de</strong> R$284,6 milhões, representados por 48 sub-contratos, sendo que nove <strong>de</strong>sses 48 subcontratos,no valor <strong>de</strong> R$63,9 milhões, foram cedidos ao <strong>Banco</strong> Bra<strong>de</strong>sco S.A. e outros nove subcontratos,no valor <strong>de</strong> R$63,7 milhões, foram cedidos ao <strong>Banco</strong> Itaú BBA S.A. ficando, <strong>de</strong>ssa forma,30 sub-contratos com o Unibanco, no valor <strong>de</strong> R$157,0 milhões. Os prazos <strong>de</strong> carência dos subcontratosdo Unibanco e <strong>da</strong>queles cedidos ao <strong>Banco</strong> Bra<strong>de</strong>sco S.A. e ao <strong>Banco</strong> Itaú BBA S.A. variamentre 10 e 36 meses e o pagamento do principal <strong>de</strong>ve ocorrer em prestações mensais e sucessivas,sendo a última parcela <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> em junho <strong>de</strong> 2017. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo <strong>de</strong>vedor <strong>de</strong>ssessub-contratos era <strong>de</strong> R$130,4 milhões. Sobre o montante principal <strong>de</strong> todos esses sub-contratos inci<strong>de</strong>mjuros que variam entre 7,7% e 9,2% ao ano, e taxa <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> 2,0% ao ano.Em garantia aos contratos indicados no parágrafo acima, celebramos, em 04 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2006, eaditamos, em 05 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, um contrato <strong>de</strong> cessão fiduciária <strong>de</strong> créditos e <strong>de</strong> vinculação <strong>de</strong>créditos, sendo que, até a total e final liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s obrigações <strong>de</strong>correntes dos contratos acima,<strong>de</strong>verá ser creditado em uma conta vincula<strong>da</strong> um montante mensal correspon<strong>de</strong>nte a, no mínimo,R$15,3 milhões, não cumulativo, corrigido pelo IPC-A, divulgado pela FIPE. Para tanto, foram <strong>da</strong>dosem garantia direitos creditórios <strong>de</strong> nossa titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> e constituímos uma conta cujo saldo mínimo<strong>de</strong>verá correspon<strong>de</strong>r ao montante <strong>da</strong>s próximas três parcelas vincen<strong>da</strong>s dos contratos ora garantidos.Contratos <strong>de</strong> Financiamento e Consoli<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Dívi<strong>da</strong> com a UniãoEm 11 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1990, celebramos com o <strong>Banco</strong> do Brasil S.A., na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> agente financeiro doTesouro Nacional, e com o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cessionário <strong>de</strong> créditos, umcontrato particular <strong>de</strong> refinanciamento e financiamento <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>, segundo o qual refinanciamos omontante <strong>de</strong> Cr$ 193,6 milhões (Cruzeiros) equivalente, em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1990, a US$17,1 milhões.O contrato prevê o pagamento do principal em 30 prestações semestrais, vencendo a última prestaçãoem <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009. Sobre o montante principal inci<strong>de</strong>m juros remuneratórios equivalentes à LIBORtrimestral, acrescidos <strong>de</strong> um spread <strong>de</strong> 0,8125% ao ano e taxa <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> 0,2% ao ano, sendoque a correção monetária ocorre pela variação cambial entre Real e Dólar. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, o saldo do contrato era <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$4,1 milhões.Em 20 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1994, celebramos com a União, tendo como agente financeiro o <strong>Banco</strong> do BrasilS.A. e como garantidor o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, um contrato particular <strong>de</strong> confissão e composição <strong>de</strong>dívi<strong>da</strong>s. Nos termos <strong>de</strong>sse contrato, confessamos <strong>de</strong>ver à União o valor <strong>de</strong> CR$54,2 bilhões(equivalentes à época a R$171,1 milhões), correspon<strong>de</strong>nte ao saldo <strong>de</strong>vedor dos contratos originais quecelebramos com a CEF cujos direitos creditórios foram adquiridos pela União. O contrato prevê opagamento do montante <strong>de</strong>vido em 240 prestações mensais e sucessivas, vencendo a última prestaçãoem janeiro <strong>de</strong> 2014. Sobre o montante principal inci<strong>de</strong>m juros <strong>de</strong> 5,275% ao ano e taxa <strong>de</strong>administração <strong>de</strong> 0,1% ao ano. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo do contrato era <strong>de</strong>aproxima<strong>da</strong>mente R$199,0 milhões.Em 05 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1998, celebramos com a União, tendo como agente do Tesouro Nacional o <strong>Banco</strong> doBrasil, como garantidor o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, como <strong>de</strong>positário <strong>de</strong> nossas receitas a CEF, como<strong>de</strong>positário <strong>da</strong>s receitas do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais o <strong>Banco</strong> Itaú S.A., um contrato <strong>de</strong> confissão econsoli<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong>. Nos termos <strong>de</strong>ste contrato, confessamos <strong>de</strong>ver à União o montante <strong>de</strong> R$68,3milhões, equivalente, em 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1998, a US$59,8 milhões, em razão <strong>de</strong> obrigações externas<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> empréstimos <strong>de</strong> médio e longo prazos celebrados com credores externos, não<strong>de</strong>positados junto ao <strong>Banco</strong> Central. Como resultado <strong>da</strong>s negociações <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> externa do Brasil com seuscredores externos em 1994, o Tesouro Nacional assumiu as obrigações <strong>de</strong> repagar nossa dívi<strong>da</strong> em moe<strong>da</strong>134


estrangeira. Conforme o contrato firmado, obrigamo-nos a pagar ao Tesouro Nacional em Reais, nosmesmos termos e taxas especificados nos instrumentos emitidos pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral aos credoresexternos, o montante equivalente ao valor <strong>de</strong> nossa dívi<strong>da</strong> <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> em Dólar, que representa parte <strong>da</strong>dívi<strong>da</strong> externa do Brasil face aos credores externos. O contrato prevê o pagamento do montante <strong>de</strong>vido emparcelas semestrais e sucessivas, vencendo a última em 11 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2024.Juros são pagos ao Governo Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> acordo com as taxas especifica<strong>da</strong>s nos instrumentos emitidosem 1994 aos credores externos, acresci<strong>da</strong>s <strong>de</strong> taxa administrativa <strong>de</strong> 0,2% ao ano, bem como correçãomonetária segundo a variação cambial entre o Real e o Dólar. Dois <strong>de</strong>sses instrumentos possuem jurosà taxa <strong>de</strong> 6% ao ano, sendo que um instrumento possui taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 8% ao ano, e o restante possuiuma taxa média <strong>de</strong> juros equivalente a seis meses <strong>da</strong> taxa LIBOR, acresci<strong>da</strong> <strong>de</strong> spread <strong>de</strong> 0,8% ao ano.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo era <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$76,4 milhões.O pagamento <strong>da</strong> última parcela <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> externa <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> pelo Brasil a credores externos nos termos <strong>de</strong>alguns <strong>de</strong>sses instrumentos está garantido por obrigações do Tesouro Norte-Americano. Os recursosprovenientes <strong>de</strong>ssas obrigações serão utilizados para realizar os pagamentos <strong>de</strong> tais instrumentos na<strong>da</strong>ta <strong>de</strong> vencimento, em 11 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2024. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo <strong>de</strong>ssas duas cauçõesera <strong>de</strong> R$21,2 milhões.Para maiores informações sobre nosso endivi<strong>da</strong>mento, vi<strong>de</strong> nota explicativa n.º 10 <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras do exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, anexas a este <strong>Prospecto</strong>.Contratos <strong>de</strong> Financiamento e Repasse celebrados com a CEFEntre 1995 e 1998, celebramos com a CEF 116 contratos <strong>de</strong> financiamento e repasse, no valor total <strong>de</strong>R$189,0 milhões, <strong>de</strong>stinados à ampliação e melhoria <strong>de</strong> nossos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário. Os contratos prevêem pagamento do principal entre 120 e 180 prestaçõesmensais e sucessivas, conforme ca<strong>da</strong> caso, vencendo a última em novembro <strong>de</strong> 2019. Sobre o valor domontante principal inci<strong>de</strong>m juros que variam entre 6,5% e 11,0% ao ano, acrescido <strong>de</strong> spread <strong>de</strong> 1,0%sobre o valor liberado e taxa <strong>de</strong> administração que varia conforme disposto em ca<strong>da</strong> contrato. Em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo era <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$148,4 milhões.Em 9 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, celebramos com a CEF 17 contratos <strong>de</strong> financiamento e repasse, no valortotal <strong>de</strong> R$71,5 milhões, <strong>de</strong>stinados à ampliação e melhoria <strong>de</strong> nossos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> águae esgotamento sanitário. Os contratos prevêem pagamento do principal entre 120 e 180 prestaçõesmensais e sucessivas, conforme ca<strong>da</strong> caso, vencendo a última em novembro <strong>de</strong> 2021. Sobre o valor domontante principal inci<strong>de</strong>m juros entre 6,5% a 8,0% ao ano, acrescido <strong>de</strong> spread <strong>de</strong> 2,0% ao ano e taxa <strong>de</strong>administração <strong>de</strong> 2%. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo era <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$55,1 milhões.Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, celebramos com a CEF 25 contratos <strong>de</strong> financiamento e repasse, no valortotal <strong>de</strong> R$64,8 milhões, no âmbito do programa pró-saneamento. Os contratos prevêem um prazomédio <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> 17 meses e pagamento <strong>de</strong> principal entre 120 e 180 prestações mensais esucessivas, conforme o caso, vencendo a última em abril <strong>de</strong> 2022. Sobre o principal inci<strong>de</strong>m juros entre6,5% a 8,0% ao ano, acrescido <strong>de</strong> spread <strong>de</strong> 1,7% ao ano e taxa <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> 2,0%. Em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo era <strong>de</strong>, aproxima<strong>da</strong>mente, R$27,5 milhões.Em 03 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007, celebramos com a CEF 26 contratos <strong>de</strong> repasse <strong>de</strong> recursos do FGTS, novalor total <strong>de</strong> R$180,7 milhões, no âmbito do programa saneamento para todos. Os contratos prevêemum prazo médio <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> 26 meses, a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> assinatura dos contratos, e o pagamento doprincipal <strong>de</strong>ve ocorrer em 240 prestações mensais e sucessivas. Até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo<strong>de</strong>vedor referente aos mesmos era <strong>de</strong> R$2,9 milhões. Sobre o montante principal <strong>de</strong>stes contratos135


inci<strong>de</strong>m juros <strong>de</strong> 6,0% ao ano, e taxa <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> 2,0% ao ano e taxa <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> 0,5% ao ano.Estes contratos têm por garantia direito creditórios <strong>de</strong> nossa titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> e constituímos uma conta naqual <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>positados recursos suficientes para o pagamento <strong>de</strong> três encargos mensais.DebênturesAté 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, havíamos realizado três emissões priva<strong>da</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures. Em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo <strong>de</strong>vedor <strong>da</strong> 1ª emissão era <strong>de</strong>, aproxima<strong>da</strong>mente, R$305,5 milhões, apósamortização <strong>de</strong> R$42,1 milhões durante o exercício <strong>de</strong> 2007. O saldo <strong>da</strong> 2ª emissão era <strong>de</strong>,aproxima<strong>da</strong>mente, R$141,7 milhões e o saldo <strong>da</strong> 3ª emissão era <strong>de</strong> R$150,9 milhões. Para maioresinformações, vi<strong>de</strong> Seção “Informações Sobre Títulos e Valores Mobiliários Emitidos e o Mercado”, napágina 81 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Contrato <strong>de</strong> FinanciamentoEm 25 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, foi aprova<strong>da</strong> em reunião <strong>de</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração a contratação<strong>de</strong> financiamento com recursos do Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT) junto ao BNDES, no valor<strong>de</strong> R$48,4 milhões para fins <strong>de</strong> ampliação, implantação e otimização do sistema <strong>de</strong> esgotamentosanitário dos municípios <strong>de</strong> Pará <strong>de</strong> Minas, Betim, Ribeirão <strong>da</strong>s Neves e Vespasiano e investimentosem otimização <strong>de</strong> sistemas nos municípios <strong>de</strong> Betim, Juatuba e Divinópolis, no Estado <strong>de</strong> MinasGerais. O contrato foi assinado com o BNDES em 17 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008, tendo prazo do financiamento<strong>de</strong> 144 meses, com prazo <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> 36 meses e prazo <strong>de</strong> amortização <strong>de</strong> 108 meses, em prestaçõesmensais e sucessivas. Sobre o principal inci<strong>de</strong>m juros <strong>de</strong> 2,3% ao ano acima <strong>da</strong> TJLP. Aplicam-se a taiscontratos as “Disposições Aplicáveis aos Contratos com o BNDES”, <strong>de</strong>scritas na seção “InformaçõesSobre Títulos e Valores Mobiliários Emitidos e o Mercado – Debêntures – Disposições Aplicáveis aosContratos com o BNDES”, na página 83 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Contratos <strong>de</strong> Financiamento com o <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> Minas Gerais S.A. - BDMGEm 17 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1993, celebramos com o BDMG um contrato <strong>de</strong> empréstimo subsidiário por meio <strong>de</strong>abertura <strong>de</strong> crédito fixo, mediante repasse <strong>de</strong> recursos do <strong>Banco</strong> Internacional para Reconstrução eDesenvolvimento (“BIRD”), no valor correspon<strong>de</strong>nte a US$78,4 milhões, <strong>de</strong>stinado ao financiamento doprograma <strong>de</strong> saneamento ambiental <strong>da</strong>s bacias dos rios Arru<strong>da</strong>s e Onça, na região metropolitana <strong>de</strong> BeloHorizonte. Sobre o principal incidiam encargos a uma taxa divulga<strong>da</strong> pelo BIRD semestralmente, sendoque a correção monetária ocorre segundo a variação cambial entre o Real e o Dólar. Para garantir adívi<strong>da</strong>, conce<strong>de</strong>mos ao BDMG os recursos provenientes <strong>de</strong> nossas receitas tarifárias nos valoresnecessários ao pagamento <strong>da</strong>s prestações <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s e não pagas. O pagamento do principal foi realizado emprestações semestrais, vencendo a última em 15 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007, <strong>da</strong>ta em que o contrato foi liqui<strong>da</strong>do.Entre <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1995 e maio <strong>de</strong> 2000, celebramos com o BDMG, na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> man<strong>da</strong>tário doEstado <strong>de</strong> Minas Gerais para contratar operações financeiras vincula<strong>da</strong>s ao Fundo para SaneamentoAmbiental, Organização e Mo<strong>de</strong>rnização dos municípios do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais - SOMMA,diversos contratos <strong>de</strong> financiamento, no valor total <strong>de</strong> R$41,6 milhões. Os contratos prevêem que opagamento do principal <strong>de</strong>ve ocorrer em prestações anuais e sucessivas, vencendo a última prestaçãoem novembro <strong>de</strong> 2016. Sobre o montante principal inci<strong>de</strong>m encargos a uma taxa média <strong>de</strong> 8,87% aoano. Esses contratos são garantidos pelo Contrato <strong>de</strong> Repactuação <strong>de</strong> Garantias e Outras Avençascelebrado em 16 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2003 e aditado em 18 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, com a União, com ainterveniência <strong>da</strong> CEF e do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, por vinculação <strong>de</strong> 22,0% <strong>de</strong> nossa receitaproveniente <strong>da</strong> arreca<strong>da</strong>ção do pagamento <strong>da</strong>s tarifas <strong>de</strong> água e esgoto. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, osaldo era <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$33,1 milhões.136


Financiamentos em fase <strong>de</strong> contrataçãoContrato <strong>de</strong> Financiamento com o <strong>Banco</strong> Interamericano <strong>de</strong> Desenvolvimento - BIDEm 09 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007, foi aprova<strong>da</strong> em nossa Assembléia Geral Extraordinária a contratação <strong>de</strong>financiamento junto ao BID no valor <strong>de</strong> US$100,0 milhões, sendo US$50,0 milhões <strong>de</strong>ste montantesindicalizados com o Citigroup Global Markets Inc. O prazo <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> será <strong>de</strong> 144 mesespara os recursos do BID e 96 meses para os recursos do Citigroup Global Markets Inc., sendo que o prazo<strong>de</strong> carência <strong>de</strong> 36 meses. O pagamento será feito em parcelas semestrais, com juros LIBOR, spread <strong>de</strong>0,93% ao ano, para os recursos do BID, e 0,73% ao ano, para os recursos do Citigroup Global MarketsInc. O custo <strong>de</strong> estruturação <strong>da</strong> operação foi limitado a US$1,3 milhão e a taxa <strong>de</strong> administração é <strong>de</strong>US$5,0 mil. Não existirão cláusulas contratuais ou acordos <strong>de</strong> garantia relacionados a contrato. Até a<strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, este contrato não havia sido assinado.Contrato <strong>de</strong> Financiamento com o <strong>Banco</strong> Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico e Social – BNDESEm 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, o BNDES aprovou a concessão <strong>de</strong> financiamentos para 41 projetos, no valor<strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$578,2 milhões, no âmbito do programa saneamento para todos – PAC/2007,para fins <strong>de</strong> ampliação, implantação e otimização do sistema <strong>de</strong> esgotamento sanitário e/ouabastecimento <strong>de</strong> água em diversos municípios do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. A aprovação <strong>de</strong>ssesfinanciamentos será <strong>de</strong>libera<strong>da</strong> em nossa assembléia geral ordinária e extraordinária que ocorrerá em24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008. Uma vez formalizado, o financiamento contará com um período <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> 42meses, após o qual a amortização será realiza<strong>da</strong> em 138 parcelas mensais e sucessivas. Sobre oprincipal incidirão juros correspon<strong>de</strong>ntes à TJLP acresci<strong>da</strong> <strong>de</strong> um spread <strong>de</strong> 1,73% ao ano. Ofinanciamento terá por garantia direitos creditórios <strong>de</strong> nossa titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> (no montante mínimo <strong>de</strong>R$23,0 milhões) e constituição <strong>de</strong> uma conta na qual <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>positados recursos suficientes para opagamento <strong>de</strong> três parcelas mensais, além <strong>da</strong> cessão <strong>de</strong> tais montantes em favor do BNDES. Ain<strong>da</strong> noâmbito do PAC, estão em fase <strong>de</strong> análise pela CEF financiamentos para 10 projetos, no valor <strong>de</strong>aproxima<strong>da</strong>mente R$52,3 milhões, com os mesmos fins apontados acima.Obrigações FinanceirasEstamos sujeitos a uma série <strong>de</strong> restrições contratuais <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> nossos contratos financeiros,<strong>de</strong>ntre as quais <strong>de</strong>stacamos as seguintes:• limitações à nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> contrair dívi<strong>da</strong>s financeiras;• limitações à nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r, transferir ou dispor <strong>de</strong> qualquer outra forma <strong>de</strong> parte<strong>de</strong> nossos ativos;• limitações quanto à existência <strong>de</strong> ônus, penhor, hipoteca, encargo ou outros gravames oudireitos <strong>de</strong> garantia sobre nossas receitas, nossos bens, ativos e patrimônio;• limitações quanto à nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ce<strong>de</strong>r, transferir, alienar, onerar, gravar, vincular, aqualquer título, ou <strong>de</strong> qualquer forma atribuir qualquer direito sobre os direitos à in<strong>de</strong>nizaçãorelativos à <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s concessões;• manutenção <strong>de</strong> índices mínimos entre o valor exigível total e o patrimônio líquido;137


• manutenção <strong>de</strong> índices mínimos entre o EBITDA e o serviço <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong>;• manutenção <strong>de</strong> índices mínimos entre o ativo circulante e o passivo circulante; e• limitações quanto à nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar reestruturações societárias.O <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> tais obrigações financeiras, bem como <strong>de</strong> outras obrigações dos contratosfinanceiros, po<strong>de</strong>rá causar o vencimento antecipado <strong>de</strong> nossos contratos. Acreditamos que temoscumprido todos os compromissos financeiros relevantes previstos nos contratos financeiros <strong>de</strong> quesomos partes até a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Obrigações ContratuaisNossas principais obrigações contratuaisaté 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, com exceção dos empréstimos efinanciamentos e <strong>de</strong>bêntures já mencionados, incluíam as obrigações indica<strong>da</strong>s a seguir, que vencerãonos seguintes prazos:Pagamentos <strong>de</strong>vidos por período (R$ milhões)Obrigação Contratual Total Inferior a 1 ano 1 a 3 anos 3 a 5 anos Superior a 5 anosEnergia Elétrica 75,6 15,9 36,9 22,8 0,0PREVIMINAS 99,7 5,3 11,5 12,9 70,0Fornecedores/Empreiteiros 93,3 93,3 - - -Repasse tarifário a Prefeituras 6,1 6,1 - - -Total 274,7 120,6 48,4 35,7 70,0Nossas principais obrigações contratuais <strong>de</strong> longo prazo são o termo <strong>de</strong> acordo e reconhecimento <strong>de</strong>dívi<strong>da</strong> com a CEMIG e o contrato com a PREVIMINAS.Em 04 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004, celebramos um termo <strong>de</strong> acordo e reconhecimento <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong> com aCEMIG, por meio do qual reconhecemos a dívi<strong>da</strong> no valor <strong>de</strong> R$78,5 milhões, referente aofornecimento <strong>de</strong> energia elétrica às nossas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumidoras. A dívi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve ser paga em 96prestações mensais e sucessivas até setembro <strong>de</strong> 2012. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo <strong>de</strong>ssaobrigação era <strong>de</strong> R$75,6 milhões.Em 07 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1982, celebramos com a Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> Social <strong>de</strong> Minas Gerais –FUNDASEMG, um convênio <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são ao plano <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido, cujos direitos e obrigaçõesforam posteriormente assumidos pela PREVIMINAS. Por meio <strong>de</strong> aditivo celebrado em 2001, nosobrigamos a pagar os valores <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> pari<strong>da</strong><strong>de</strong> contributiva conforme estipula<strong>da</strong> pelas LeisComplementares 108 e 109 <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2001, pela qual <strong>de</strong>vemos contribuir mensalmente àPREVIMINAS o mesmo valor <strong>da</strong>s contribuições <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s por nossos empregados participantes,incluindo a contribuição extraordinária. O valor total <strong>de</strong>terminado pelo aditivo <strong>de</strong> 2001 era <strong>de</strong> R$103,7milhões, a serem pagos em 240 prestações mensais e sucessivas até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2020. Em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo <strong>de</strong>vedor <strong>de</strong>ssa obrigação era <strong>de</strong> R$99,7 milhões.Outras Obrigações ContratuaisNa renovação ou revisão <strong>de</strong> alguns Contratos <strong>de</strong> Concessões, assumimos compromissos <strong>de</strong> participarfinanceiramente <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong> vales, a serem executa<strong>da</strong>s pelos respectivosmunicípios. Esses <strong>de</strong>sembolsos, quando realizados no futuro, serão tratados como ativo imobilizado138


intangível, sob o título Direito <strong>de</strong> Exploração <strong>de</strong> Concessões e amortizados durante o prazo <strong>de</strong>concessão. Acreditamos que os principais valores compromissados em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007estejam relacionados aos seguintes municípios:Valores (R$ milhões)Município Empenhados Realizados % realizaçãoBetim 80,3 73,5 91,6Belo Horizonte 170,0 - -Contagem 81,4 47,0 57,8Montes Claros 121,9 52,7 43,2Ribeirão <strong>da</strong>s Neves 86,4 65,8 76,2Teófilo Otoni 54,4 - -Com relação ao valor mencionado na tabela acima relativo ao Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, por meiodo Convênio <strong>de</strong> Cooperação, nos comprometemos a arcar com custos relativos a programas <strong>de</strong>recuperação ambiental e saneamento, até o valor máximo <strong>de</strong> R$170,0 milhões. O montante <strong>de</strong>vido serápago em parcelas mensais e sucessivas, no prazo <strong>de</strong> 24 anos a partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008, sendo corrigidomonetariamente segundo índice que está atualmente em discussão entre as partes. Para maioresinformações sobre o Convênio <strong>de</strong> Cooperação, vi<strong>de</strong> Seção “Negócios <strong>da</strong> Companhia – Contratos <strong>de</strong>Concessão”, na página 167 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Como parte integrante do Plano Estratégico, assinamos em 22 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2005, contrato paraimplantação <strong>de</strong> um sistema integrado <strong>de</strong> gestão empresarial por meio <strong>da</strong> utilização do software <strong>de</strong>gestão fornecido pelo Consórcio Aliança – SAP / Accenture / Newcom (formado pela SAP Brasil Lt<strong>da</strong>.(lí<strong>de</strong>r), Accenture do Brasil Lt<strong>da</strong>. e Newcom Negócios e Soluções <strong>de</strong> TI Lt<strong>da</strong>.) o qual inclui softwarenúcleo, softwares adicionais, serviços <strong>de</strong> implementação, instalação, análise e a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> processos,gestão <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça organizacional, ajustes e a<strong>de</strong>quação dos programas já existentes, além <strong>da</strong>manutenção e garantia. O contrato tem vigência <strong>de</strong> 42 meses dos quais 18 serão utilizados para aconsultoria e implementação do sistema. O valor total gasto por nós com relação a este projeto, até 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, foi <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$41,2 milhões, pagos mediante apresentação <strong>da</strong>s notasfiscais correspon<strong>de</strong>ntes aos serviços efetivamente prestados.Tal projeto compreen<strong>de</strong> a integração dos processos referentes aos módulos finanças, controladoria,manutenção <strong>de</strong> ativos, recursos humanos, suprimentos, gerenciamento <strong>de</strong> frota e empreendimentos.Acordos Não-Contabilizados no Balanço PatrimonialNão possuímos acordos não-contabilizados no Balanço Patrimonial.Informações Quantitativas e Qualitativas sobre os Riscos <strong>de</strong> MercadoOs principais riscos inerentes a nossos acordos e negócios que são sensíveis a riscos <strong>de</strong> mercado são osriscos <strong>de</strong> per<strong>da</strong> <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças adversas nas taxas <strong>de</strong> juros e na taxa <strong>de</strong> câmbio entre o Real eo Dólar.Taxa <strong>de</strong> JurosNosso resultado é afetado pelas mu<strong>da</strong>nças nas taxas <strong>de</strong> juros <strong>de</strong>vido ao impacto que essas mu<strong>da</strong>nçastêm nas <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> juros <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s sob nossa dívi<strong>da</strong> com juros variáveis e na receita <strong>de</strong> juros gera<strong>da</strong>pelo nosso caixa e investimentos.139


Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, tínhamos R$1.634,4 milhões <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong> e 12,8% <strong>de</strong> nossa dívi<strong>da</strong> estavamsujeitas a taxas <strong>de</strong> juros fixas e 87,2% a taxas <strong>de</strong> juros variáveis.A tabela abaixo apresenta um sumário <strong>de</strong> informações referentes ao impacto dos riscos <strong>da</strong>s taxas <strong>de</strong>juros e <strong>da</strong> variação cambial em nosso endivi<strong>da</strong>mento total:Empréstimos - Financiamentos ¹ - Debêntures (Total <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>)Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 Variação(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (%)Taxas variáveis 2Dívi<strong>da</strong> em Real 1.345,6 82,3 879,4 72,5 53,0TR 747,4 45,7 598,8TJLP 598,1 36,6 280,6Dívi<strong>da</strong> em Dólar 80,4 4,9 107,5 8,9 -25,1Taxas fixasDívi<strong>da</strong> em Real 208,4 12,8 217,3 17,9 -4,1INPC 3 99,7 6,1 99,5 8,2 0,2IGP-M 4 108,7 6,7 117,8 9,7 -7,7Dívi<strong>da</strong> em Dólar 0,0 0,0 8,9 0,7 n.m.Total 1.634,4 100,0 1.213,1 100,0 34,7¹ Inclui as obrigações contratuais <strong>de</strong>ti<strong>da</strong>s perante a CEMIG e PREVIMINAS, cujos saldos, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, eram<strong>de</strong> R$75,6 milhões e R$99,7 milhões.2 A Companhia consi<strong>de</strong>ra como taxas variáveis aqueles contratos cujos custos financeiros estão vinculados a um % <strong>de</strong> spread,acrescido <strong>de</strong> taxas variáveis tais como taxas <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> longo prazo – TJLP e taxa referencial <strong>de</strong> juros – TR.3Refere-se às obrigações com a PREVIMINAS.4Refere-se às obrigações com o BDMG (SOMMA) e a CEMIG.A tabela abaixo indica informações relativas a nosso endivi<strong>da</strong>mento em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,sensível a variações nas taxas <strong>de</strong> juros e <strong>de</strong> câmbio. Essa tabela apresenta, por <strong>da</strong>tas <strong>de</strong> amortização emoe<strong>da</strong>, as principais disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s líqui<strong>da</strong>s <strong>de</strong> recursos e respectivas taxas <strong>de</strong> juros médias <strong>de</strong>referi<strong>da</strong>s obrigações. Taxas <strong>de</strong> juros variáveis estão basea<strong>da</strong>s na taxa <strong>de</strong> juros aplicável (LIBOR, TJLPou taxa BIRD), em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007:Empréstimos - Financiamentos – DebênturesPerfil <strong>de</strong> amortização em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 20072012 emdianteTotal(endivi<strong>da</strong>mento)2008 2009 2010 2011(R$ milhões)Dívi<strong>da</strong>Empréstimos e financiamentos 91,0 97,7 101,8 105,5 465,1 861,1Debêntures 46,2 48,2 56,6 64,8 240,5 456,3Debêntures conversíveis - - - - 141,7 141,7Sub-total 137,2 145,9 158,4 170,3 847,3 1.459,1CEMIG 15,9 18,4 18,5 13,4 9,4 75,6PREVIMINAS 5,3 5,6 5,9 6,3 76,6 99,7Total 158,4 169,9 182,8 190,0 933,3 1.634,4Devido ao perfil <strong>de</strong> longo prazo <strong>de</strong> amortizações <strong>de</strong> nossos contratos, <strong>de</strong> no mínimo <strong>de</strong>z anos, nãoutilizamos instrumentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos ou <strong>de</strong> hedge para mitigar o risco <strong>da</strong> taxa <strong>de</strong> juros.Taxa <strong>de</strong> CâmbioEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, tínhamos R$80,5 milhões <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong> <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> em Dólar, querepresentava 5,5% <strong>de</strong> nosso endivi<strong>da</strong>mento total. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, R$1,7713 equivaliam aUS$1,00. Não temos uma política <strong>de</strong> hedging para proteção contra variação cambial <strong>de</strong>vido ao perfil <strong>de</strong>longo prazo <strong>de</strong> amortizações <strong>de</strong> nossos contratos, no mínimo, <strong>de</strong>z anos.140


O SETOR DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASILVisão Geral do Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico no BrasilO setor <strong>de</strong> saneamento básico no Brasil compreen<strong>de</strong> as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, <strong>de</strong>esgotamento sanitário, <strong>de</strong> limpeza urbana e manejo <strong>de</strong> resíduos sólidos e <strong>de</strong> drenagem e manejo <strong>da</strong>ságuas pluviais urbanas. Conforme dispõe a Constituição Fe<strong>de</strong>ral, as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento básicosão consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s serviços públicos <strong>de</strong> competência comum <strong>da</strong> União, dos Estados, do Distrito Fe<strong>de</strong>ral edos municípios. Desempenhamos ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário.Somos a sexta maior companhia em receita operacional bruta no setor <strong>de</strong> serviços no Brasil segundo aRevista Exame edição “Melhores e Maiores” <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007. Adicionalmente, conforme pesquisarealiza<strong>da</strong> pela mesma revista e edição, estamos entre as 50 maiores empresas estatais por ven<strong>da</strong>s, tendoobtido a 21ª posição. Além disso, fomos eleitos a melhor companhia <strong>de</strong> saneamento básico do País em2006, a melhor companhia do setor <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006e a melhor empresa nacional no setor <strong>de</strong> saneamento e limpeza <strong>de</strong> 2004 e 2006, segundo diversoscritérios, <strong>de</strong>ntre os quais a estrutura <strong>de</strong> capital, a lucrativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a liqui<strong>de</strong>z e o <strong>de</strong>sempenho econômicofinanceiro.Tais avaliações foram feitas, respectivamente, pela Revista Conjuntura Econômica, <strong>da</strong>Fun<strong>da</strong>ção Getúlio Vargas em 2007, pela publicação “IstoÉ Dinheiro” em 2005, 2006 e 2007 e pelaGazeta Mercantil em conjunto com o IBMEC em 2005 e 2007.A tabela abaixo apresenta os resultados <strong>de</strong> algumas empresas do setor <strong>de</strong> saneamento no Brasil, pelocritério <strong>de</strong> receita líqui<strong>da</strong> e rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> em 2006:Lucro líquido sobre patrimônio líquido em % Receita líqui<strong>da</strong> 2006Classificação no setor por receita líqui<strong>da</strong> anualRentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> 2006(R$ milhões)1 COPASA 10,9 1 Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong>São Paulo - Sabesp2 Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong>São Paulo - Sabesp9,6 2 Ce<strong>da</strong>e - Companhia Estadual <strong>de</strong> Águas e Esgotosdo Rio <strong>de</strong> Janeiro5.527,32.208,93 Companhia <strong>de</strong> Saneamento do Paraná - Sanepar 7,6 3 COPASA 1.681,94 Caesb - Companhia <strong>de</strong> Saneamento Ambientaldo Distrito Fe<strong>de</strong>ral5 Companhia Rio Gran<strong>de</strong>nse <strong>de</strong> Saneamento –Corsan6 Companhia <strong>de</strong> Águas e Esgotos do Ceará –Cagece7 Companhia Espírito Santense <strong>de</strong> Saneamento –CesanFONTE: Revista Valor 1000 – Valor Econômico, 2007.7,0 4 Companhia <strong>de</strong> Saneamento do Paraná – Sanepar 1.153,86,0 5 Companhia Rio Gran<strong>de</strong>nse <strong>de</strong> Saneamento –Corsan5,3 6 Empresa Baiana <strong>de</strong> Águas e Saneamento –Embasa3,7 7 Caesb – Companhia <strong>de</strong> Saneamento Ambientaldo Distrito Fe<strong>de</strong>ralAtualmente, os serviços <strong>de</strong> saneamento básico são prestados em todo o País (i) pela administraçãodireta, como Estados e municípios, titular dos serviços <strong>de</strong> saneamento básico; (ii) por usuáriosorganizados em cooperativas ou associações, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se limitem a <strong>de</strong>terminado condomínio oulocali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pequeno porte, predominantemente ocupa<strong>da</strong>s por população <strong>de</strong> baixa ren<strong>da</strong>; (iii) no caso<strong>de</strong> prestação regionaliza<strong>da</strong>, por órgão, autarquia, fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> direito público, consórcio público,empresa pública ou socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista, do Distrito Fe<strong>de</strong>ral, ou municipal, observado que,nos termos <strong>da</strong> Lei nº 11.445/07, tal prestação <strong>de</strong>ve ser formaliza<strong>da</strong> mediante convênio <strong>de</strong> cooperaçãoentre os entes <strong>da</strong> fe<strong>de</strong>ração ou por consórcio público integrado pelos titulares dos serviços; ou (iv) por918,7760,3630,5141


empresas, na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> concessionárias <strong>de</strong> serviços públicos, as quais, em sua gran<strong>de</strong> maioria, sãosocie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> economia mista, controla<strong>da</strong>s pelos Estados ou pelos municípios. Tais empresas, secompara<strong>da</strong>s aos <strong>de</strong>mais participantes do setor, são responsáveis pela maior parte dos serviços <strong>de</strong>saneamento do País.O sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água compreen<strong>de</strong> a captação até as ligações prediais e respectivosinstrumentos <strong>de</strong> medição, adução, tratamento, reservação e a distribuição <strong>de</strong> água. A utilização <strong>da</strong> águaproduzi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ve priorizar o consumo humano. Os <strong>de</strong>mais usos, tais como o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s sociais e econômicas, representam utilizações secundárias <strong>da</strong> água. O sistema <strong>de</strong>esgotamento sanitário compreen<strong>de</strong> a coleta, transporte, tratamento e disposição final <strong>de</strong> esgotossanitários, inclusive dos efluentes industriais, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as ligações prediais até o seu lançamento final nomeio ambiente. A disposição final dos lodos <strong>da</strong>s estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos e o reuso <strong>de</strong> águaapós o tratamento dos esgotos compreen<strong>de</strong>m, também, etapas do serviço <strong>de</strong> esgotamento sanitário.Cabe salientar ain<strong>da</strong> que a utilização <strong>de</strong> recursos hídricos na prestação <strong>de</strong> serviços públicos <strong>de</strong>saneamento básico, inclusive para disposição ou diluição <strong>de</strong> esgotos e outros resíduos líquidos, é sujeitaa outorga <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> uso pela autori<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental competente.Os serviços <strong>de</strong> saneamento básico estão diretamente ligados a questões <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública e <strong>de</strong> meioambiente. O crescimento <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água potável à população, bem como dosvolumes <strong>de</strong> esgoto tratado e coletado, influi nos indicadores <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública, como a mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> infantil eo controle <strong>de</strong> doenças <strong>de</strong> veiculação hídrica. A manutenção dos níveis <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água potávelnecessários ao atendimento <strong>da</strong> população <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> diretamente <strong>da</strong> utilização racional dos recursos hídricos.Por fim, a coleta, tratamento e disposição final <strong>de</strong> esgoto visam a reduzir ou eliminar a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>poluentes e contaminantes do meio ambiente, mantendo <strong>de</strong>ssa forma a “salubri<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental”.O setor <strong>de</strong> saneamento básico no Brasil ain<strong>da</strong> se encontra em <strong>de</strong>senvolvimento e transformação,apresentando, como conseqüência, diversos problemas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m estrutural, tais como:• déficit no atendimento à população <strong>de</strong> faixas <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> mais baixas e regiões menos<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s;• elevados índices <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s nos serviços <strong>de</strong> água em seu âmbito físico (vazamentos) e em seuaspecto comercial (ausência <strong>de</strong> medição ou sub-medição dos volumes consumidos pelapopulação); e• baixo nível <strong>de</strong> investimento, representando um déficit <strong>de</strong> cobertura e atuação.Com o intuito <strong>de</strong> viabilizar a mo<strong>de</strong>rnização e expansão necessárias ao atendimento satisfatório <strong>da</strong>socie<strong>da</strong><strong>de</strong> brasileira, os municípios, os Estados e a União buscam realizar parcerias entre o setorpúblico e privado, como alternativa para a captação e aplicação dos investimentos necessários ao setor.Neste sentido, em 27 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2006, foi celebrado o Acordo <strong>de</strong> Melhoria <strong>de</strong> Desempenho entreUnião, o Ministério <strong>da</strong>s Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s e nós, com interveniência do Unibanco. Tal acordo tem por objetivoestabelecer compromissos e metas, que visam à melhoria <strong>de</strong> nosso <strong>de</strong>sempenho institucional eoperacional e a quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, eficiência e eficácia <strong>da</strong> prestação dos serviços prestados por nós. Paramaiores informações, vi<strong>de</strong> Seção “Negócios <strong>da</strong> Companhia – Acordo <strong>de</strong> Melhoria <strong>de</strong> Desempenho coma União”, na página 203 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.142


REGULAÇÃO DO SETOR DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASILAspectos GeraisA Lei nº 11.445, <strong>de</strong> 05 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, ou Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Saneamento Básico, estabelece asdiretrizes nacionais para o saneamento básico, no âmbito <strong>da</strong> União, Estados, Distrito Fe<strong>de</strong>ral emunicípios, e dispõe sobre a política fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> saneamento básico, a qual <strong>de</strong>verá orientar a alocação <strong>de</strong>recursos públicos fe<strong>de</strong>rais e financiamentos com recursos <strong>da</strong> União no setor <strong>de</strong> saneamento básico. Porse tratar <strong>de</strong> legislação recente, ain<strong>da</strong> há incertezas sobre como a Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Saneamento Básico seráregulamenta<strong>da</strong> em âmbito fe<strong>de</strong>ral, estadual e/ou municipal, conforme aplicável, ou ain<strong>da</strong> sobre comoela será interpreta<strong>da</strong> judicialmente. Ver “Fatores <strong>de</strong> Risco – Riscos Relacionados à Companhia - Nãopo<strong>de</strong>mos antecipar os efeitos que a nova lei do setor <strong>de</strong> saneamento básico terá na Companhia”, napágina 43 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.A Lei nº 11.445/07 prevê, para os serviços públicos <strong>de</strong> saneamento básico, os seguintes princípios:universalização, integrali<strong>da</strong><strong>de</strong>, eficiência e sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> econômica, transparência <strong>da</strong>s ações,controle social e integração <strong>da</strong>s infra-estruturas e serviços com a gestão dos recursos hídricos.A Lei não <strong>de</strong>fine a titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> dos serviços <strong>de</strong> saneamento, mas prevê as condições mínimas <strong>de</strong> exercício <strong>da</strong>titulari<strong>da</strong><strong>de</strong>, como a elaboração do plano <strong>de</strong> saneamento, a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s responsáveis por suaregulação e fiscalização e a fixação dos direitos e <strong>de</strong>veres dos usuários e dos mecanismos <strong>de</strong> controle social. ALei <strong>de</strong>fine também a prestação regionaliza<strong>da</strong> dos serviços (isto é, um único prestador <strong>de</strong> serviços para váriostitulares, para os quais po<strong>de</strong> haver um plano conjunto <strong>de</strong> serviços).Além disso, a nova lei do saneamento básico <strong>de</strong>fine as diretrizes e os objetivos <strong>da</strong> política fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>saneamento básico a serem observados em caso <strong>de</strong> recursos geridos ou operados por órgãos ouenti<strong>da</strong><strong>de</strong>s do Governo Fe<strong>de</strong>ral, e prevê expressamente a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> subsídios como instrumento<strong>de</strong> política social para garantir o acesso aos serviços <strong>de</strong> saneamento básico a todos, especialmente paraa população <strong>de</strong> baixa ren<strong>da</strong>. Os subsídios po<strong>de</strong>m ser diretos, por meio <strong>da</strong>s tarifas, ou internos,<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>da</strong>s características dos beneficiários e <strong>da</strong> origem dos recursos.A Lei prevê também que os serviços <strong>de</strong> saneamento po<strong>de</strong>m ser interrompidos pelo prestador, entreoutras hipóteses, em caso <strong>de</strong> inadimplência <strong>da</strong>s tarifas pelo usuário, após ter sido notificado porescrito, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que atendi<strong>da</strong>s certas condições mínimas <strong>de</strong> manutenção <strong>da</strong> saú<strong>de</strong>.Como diretriz geral <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> indústria brasileira <strong>de</strong> saneamento básico, a Lei nº11.445/07 dispõe sobre as condições <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> para a <strong>de</strong>legação a terceiros dos serviços <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e esgoto e o exercício <strong>da</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> do po<strong>de</strong>r conce<strong>de</strong>nte. A nova lei dosaneamento básico implementou também uma significativa alteração no artigo 42 <strong>da</strong> Lei <strong>de</strong> Concessões(Lei nº 8.987/95), que estabelece regras para a extinção dos contratos <strong>de</strong> concessão prestados emregime precário, por prazo in<strong>de</strong>terminado, com prazo vencido, ou que possuam cláusula que prevejasua prorrogação. Nesse caso, o novo texto <strong>da</strong> lei requer que o prestador <strong>de</strong> serviços seja compensadopor seus ativos não amortizados, priorizando o acordo entre as partes e <strong>de</strong>finindo os critérios <strong>de</strong> cálculoe pagamento <strong>da</strong>s in<strong>de</strong>nizações.Nesse sentido, prescreve a lei que as concessões que não possuam instrumento que as formalize ou quepossuam cláusula que preveja prorrogação, terão vali<strong>da</strong><strong>de</strong> máxima até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que, até o dia 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009, tenham sido cumpri<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>terminações conti<strong>da</strong>s na legislação emvigor, <strong>da</strong>s quais se <strong>de</strong>stacam:143


• levantamento mais amplo e retroativo possível dos elementos físicos constituintes <strong>da</strong> infra-estrutura<strong>de</strong> bens reversíveis e dos <strong>da</strong>dos financeiros, contábeis e comerciais relativos à prestação dosserviços, em dimensão necessária e suficiente para a realização do cálculo <strong>de</strong> eventual in<strong>de</strong>nizaçãorelativa aos investimentos ain<strong>da</strong> não amortizados pelas receitas emergentes <strong>da</strong> concessão,observa<strong>da</strong>s as disposições legais e contratuais que regulavam a prestação do serviço ou a elaaplicáveis nos 20 anos anteriores ao <strong>da</strong> publicação <strong>da</strong> Lei nº 11.445/07;• celebração <strong>de</strong> acordo entre o po<strong>de</strong>r conce<strong>de</strong>nte e o concessionário sobre os critérios e a forma<strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização <strong>de</strong> eventuais créditos remanescentes <strong>de</strong> investimentos ain<strong>da</strong> não amortizados ou<strong>de</strong>preciados; e• publicação na imprensa oficial <strong>de</strong> ato formal <strong>de</strong> autori<strong>da</strong><strong>de</strong> do po<strong>de</strong>r conce<strong>de</strong>nte, autorizando aprestação precária dos serviços por prazo <strong>de</strong> até seis meses, renovável até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2008, mediante comprovação do cumprimento do disposto acima.Adicionalmente, a Lei nº 11.445/07 regulamentou a cooperação fe<strong>de</strong>rativa especificamente no setor <strong>de</strong>saneamento, permitindo que os entes fe<strong>de</strong>rados titulares <strong>de</strong> serviço público <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário <strong>de</strong>leguem a outros entes <strong>da</strong> fe<strong>de</strong>ração a organização, a regulação, a fiscalização ea prestação <strong>de</strong>stes serviços por meio <strong>de</strong> convênio <strong>de</strong> cooperação ou consórcio público, nos termos <strong>da</strong>Lei nº 11.107, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005.Nesse sentido, após a entra<strong>da</strong> em vigor <strong>da</strong> Lei nº 11.445/07, adicionalmente à possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> outorgamediante contrato <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> serviço público ou exploração direta dos serviços pelo titular dosserviços, novas outorgas <strong>de</strong> serviço público <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário po<strong>de</strong>rãoser realiza<strong>da</strong>s por meio <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> programa, no âmbito <strong>da</strong> gestão associa<strong>da</strong> entre entes fe<strong>de</strong>rados,tais como municípios e o Estado, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que autorizados por consórcio público ou por convênio <strong>de</strong>cooperação entre os entes fe<strong>de</strong>rados.Dentre as vantagens do novo mo<strong>de</strong>lo, está a expressa autorização legal prevista na Lei nº 11.445/07para a nossa contratação com dispensa <strong>de</strong> licitação no âmbito <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> programa, celebradosentre nós e os municípios que celebrarem acordo <strong>de</strong> cooperação com o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, à luz<strong>da</strong>s disposições aplicáveis à gestão associa<strong>da</strong> dos serviços <strong>de</strong> saneamento.São condições <strong>de</strong> vali<strong>da</strong><strong>de</strong> do contrato <strong>de</strong> programa: (i) aten<strong>de</strong>r à legislação <strong>de</strong> concessões e permissões<strong>de</strong> serviços públicos e, especialmente no que se refere ao cálculo <strong>de</strong> tarifas e <strong>de</strong> outros preços públicos,à <strong>de</strong> regulação dos serviços a serem prestados; e (ii) prever procedimentos que garantam atransparência <strong>da</strong> gestão econômica e financeira <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> serviço em relação a ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong> seus titulares.Caso a gestão associa<strong>da</strong> origine a transferência total ou parcial <strong>de</strong> encargos, serviços, pessoal e bens essenciaisà continui<strong>da</strong><strong>de</strong> dos serviços transferidos, o contrato <strong>de</strong> programa, sob pena <strong>de</strong> nuli<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>verá contercláusulas que estabeleçam: (i) os encargos transferidos e a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> subsidiária <strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong> que ostransferiu; (ii) as penali<strong>da</strong><strong>de</strong>s no caso <strong>de</strong> inadimplência em relação aos encargos transferidos; (iii) o momento<strong>de</strong> transferência dos serviços e os <strong>de</strong>veres relativos a sua continui<strong>da</strong><strong>de</strong>; (iv) a indicação <strong>de</strong> quem arcará com oônus e os passivos do pessoal transferido; (v) a i<strong>de</strong>ntificação dos bens que terão apenas a sua gestão eadministração transferi<strong>da</strong>s e o preço dos que sejam efetivamente alienados ao contratado; e (vi) oprocedimento para o levantamento, ca<strong>da</strong>stro e avaliação dos bens reversíveis que vierem a ser amortizadosmediante receitas <strong>de</strong> tarifas ou outras emergentes <strong>da</strong> prestação dos serviços.144


Em relação à regulação, uma <strong>da</strong>s principais inovações trazi<strong>da</strong>s pela Lei nº 11.445/07 é a exigência <strong>de</strong>que os serviços <strong>de</strong> saneamento básico sejam regulados e fiscalizados por enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s reguladoras comin<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong>cisória, incluindo autonomia administrativa, orçamentária e financeira.Referi<strong>da</strong> Lei <strong>de</strong>fine que ca<strong>da</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong> reguladora editará normas relativas às dimensões técnica,econômica e social <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> serviços, bem como estabelece outras normas <strong>de</strong> funcionamento e<strong>de</strong> relacionamento com os prestadores <strong>de</strong> serviços. A regulação <strong>de</strong>ve ser similar a qualquer prestador,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> natureza, <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> do capital ou <strong>da</strong> abrangência. Também institui o SistemaNacional <strong>de</strong> Informações em Saneamento Básico - SINISA, que tem por objetivo coletar e sistematizar<strong>da</strong>dos relativos às condições <strong>da</strong> prestação dos serviços públicos <strong>de</strong> saneamento básico, bem comodisponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a caracterização <strong>da</strong><strong>de</strong>man<strong>da</strong> e <strong>da</strong> oferta <strong>de</strong> serviços públicos <strong>de</strong> saneamento básico e permitir e facilitar o monitoramento eavaliação <strong>da</strong> eficiência e <strong>da</strong> eficácia <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong>sses serviços, sendo que suas informações serãopúblicas e acessíveis a todos, inclusive via internet. Além disso, a Lei nº 11.445/07 <strong>de</strong>termina a criação<strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> informações compatíveis nos níveis locais ou estaduais, vinculados aos reguladores.Além <strong>da</strong> estrutura regulatória, a lei acima menciona<strong>da</strong> garante a sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> econômico –financeira dos serviços públicos <strong>de</strong> saneamento básico, mediante a instituição <strong>de</strong> diretrizes gerais para a<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> tarifas, preços públicos e taxas.A Lei nº 11.445/07 não traz alterações com relação aos termos e condições <strong>de</strong> reajuste <strong>de</strong> tarifas emnossas concessões já existentes, <strong>de</strong> forma que os contratos atualmente em vigor continuarão a serreajustados por nós após homologação do SEDRU. A nova lei ain<strong>da</strong> prevê a criação <strong>de</strong> órgão que seráresponsável pela regulação <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico, incluindo a fixação ereajuste <strong>da</strong>s tarifas.A Lei nº 11.445/07 traz a vantagem <strong>de</strong> consagrar procedimentos importantes já adotados anteriormentepor nós nas relações com os usuários dos serviços e com os municípios, a saber, a fixação <strong>de</strong> tarifa combase na metodologia <strong>de</strong> custo mínimo, a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> adotar subsídios tarifários e não tarifáriospara os usuários e locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s que não tenham capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento ou escala econômicasuficiente para cobrir o custo integral dos serviços, e a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> interrupção <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong>serviços em caso <strong>de</strong> inadimplemento do usuário.Os atuais contratos <strong>de</strong> concessão em vigor, firmados antes <strong>da</strong> Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Saneamento Básico,<strong>de</strong>vem ser respeitados à luz do princípio <strong>da</strong> segurança jurídica, à exceção <strong>da</strong>queles contratos <strong>de</strong>concessão com prazo in<strong>de</strong>terminado, que possuam cláusula <strong>de</strong> prorrogação ou aqueles celebrados emcaráter precário, firmados anteriormente à Lei nº 8.987/95, os quais terão vali<strong>da</strong><strong>de</strong> máxima até 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que cumpri<strong>da</strong>s algumas <strong>da</strong>s seguintes condições até 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009,quais sejam: (i) levantamento <strong>da</strong> infra-estrutura e bens reversíveis e <strong>da</strong>dos financeiros, contábeis ecomerciais relacionados à prestação do serviço, <strong>de</strong> forma suficiente à realização do cálculo <strong>de</strong> eventualin<strong>de</strong>nização relativa aos investimentos que não foram amortizados pelas receitas provenientes <strong>da</strong>concessão; (ii) celebração <strong>de</strong> acordo entre as partes sobre a forma <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização dos eventuais créditosremanescentes <strong>de</strong> investimentos ain<strong>da</strong> não amortizados ou apurados a partir <strong>da</strong>s informaçõesmenciona<strong>da</strong>s no item anterior; (iii) publicação na imprensa oficial <strong>de</strong> ato formal autorizando aprestação precária dos serviços por prazo <strong>de</strong> até 6 (seis) meses, que po<strong>de</strong>rá ser renovável até 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, mediante comprovação do cumprimento dos itens (i) e (ii) anteriores.Nesse sentido, à exceção dos contratos <strong>de</strong> concessão em regime precário, com o prazo vencido ouin<strong>de</strong>terminado ou que possuam cláusula que preveja prorrogação celebrados antes <strong>da</strong> Lei 8.987/95, oscontratos <strong>de</strong> concessão firmados com os municípios anteriormente à Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Saneamento Básico145


continuam em vigor, até o seu respectivo termo final, nas mesmas condições estabeleci<strong>da</strong>s noinstrumento obrigacional. As novas outorgas, por sua vez, <strong>de</strong>verão seguir os parâmetros <strong>de</strong>finidos pelonovo marco regulatório do setor.A Lei nº 11.445/07 ain<strong>da</strong> está pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> regulamentação, sendo que há uma minuta <strong>de</strong> Decreto<strong>da</strong>ta<strong>da</strong> <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007, atualmente em fase <strong>de</strong> apreciação pública no âmbito do Ministério <strong>da</strong>sCi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, que, <strong>de</strong>ntre outras matérias, regulamenta a política pública <strong>de</strong> saneamento básico, <strong>de</strong>vendo otitular <strong>de</strong> tais serviços, para tanto:• elaborar os planos <strong>de</strong> saneamento básico;• prestar diretamente ou autorizar a <strong>de</strong>legação dos serviços;• <strong>de</strong>finir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os procedimentos <strong>de</strong> suaatuação;• adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial à saú<strong>de</strong> pública;• fixar os direitos e os <strong>de</strong>veres dos usuários;• estabelecer mecanismos <strong>de</strong> controle social;• estabelecer sistema <strong>de</strong> informações sobre os serviços, articulado com o SINISA; e• intervir e retomar a prestação dos serviços <strong>de</strong>legados nas hipóteses previstas nasnormas legais, regulamentares ou contratuais.Não há previsão <strong>de</strong> quando a re<strong>da</strong>ção final <strong>de</strong> tal Decreto será aprova<strong>da</strong> e entrará em vigor.Em março <strong>de</strong> 2008, a Procuradoria Geral <strong>da</strong> República (“PGR”) propôs uma ação direta <strong>de</strong>inconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong> (“ADI”) em face do art. 58 <strong>da</strong> Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Saneamento Básico, a qual permitiu queas concessões em caráter precário, com prazo vencido ou por prazo in<strong>de</strong>terminado pu<strong>de</strong>ssem serprorroga<strong>da</strong>s por prazo adicional até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que cumpridos alguns requisitos aliprevistos, conforme disposto acima. A ADI aguar<strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão acerca <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> cautelar pleitea<strong>da</strong> pela PGR.A PGR alega que referido artigo é inconstitucional, <strong>de</strong>ntre outros, porque a prorrogação <strong>de</strong> tais concessõesnão observaria a exigência <strong>de</strong> prévia licitação, além <strong>de</strong> tal dispositivo ser excessivamente amplo e não<strong>de</strong>finir com precisão o regime dos novos contratos ou os instrumentos que substituirão aquelesvencidos. Caso tal ação venha a ser julga<strong>da</strong> proce<strong>de</strong>nte, as regras previstas para prorrogação <strong>de</strong> concessõesvenci<strong>da</strong>s, por prazo in<strong>de</strong>terminado ou em caráter precário po<strong>de</strong>rão ter seus efeitos suspensos.O lançamento do Programa <strong>de</strong> Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Fe<strong>de</strong>ral, em janeiro <strong>de</strong>2007, abriu importantes perspectivas para o setor <strong>de</strong> saneamento. Além do reconhecimento <strong>da</strong> carência<strong>de</strong> investimentos na área, o programa estabelece um conjunto <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s e volumes <strong>de</strong> financiamento,mobilizando recursos orçamentários e não orçamentários, provenientes do BNDES e FGTS.Investimentos em saneamento somarão, <strong>de</strong> acordo com o PAC, R$40,0 bilhões em um período <strong>de</strong>quatro anos. Possuímos diversos projetos cujos recursos, oriundos do PAC, já foram contratados ouestão em fase <strong>de</strong> análise. Para maiores informações, ver seção “Análise e Discussão <strong>da</strong> Administraçãosobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais – Contratos Financeiros”, na página 133<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.146


Legislação EstadualA Lei Estadual nº 11.720, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1994, disciplina a Política <strong>de</strong> Saneamento Básico doEstado <strong>de</strong> Minas Gerais, visando a assegurar a proteção <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> população e a salubri<strong>da</strong><strong>de</strong>ambiental urbana e rural. Para a consecução dos objetivos <strong>de</strong>ssa política, o Estado conta com umconjunto <strong>de</strong> agentes institucionais que, no âmbito <strong>de</strong> suas atribuições, prerrogativas e funções, <strong>de</strong> modoarticulado e cooperativo, <strong>de</strong>finem as estratégias, formulam políticas, fiscalizam, controlam e executamas ações <strong>de</strong> saneamento básico no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.Nós integramos o Sistema Estadual <strong>de</strong> Saneamento Básico e somos diretamente responsáveis pelaimplementação <strong>da</strong> política estadual para o setor, estando subordinados à SEDRU. Ain<strong>da</strong> com relaçãoaos órgãos integrantes do Sistema Estadual <strong>de</strong> Saneamento Básico, há atualmente discussão acerca doProjeto <strong>de</strong> Lei nº 1.416/07, do Governador do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais que dispõe sobre a criação doConselho Estadual <strong>de</strong> Saneamento Básico - CESB, órgão colegiado estratégico, <strong>de</strong> natureza consultiva,vinculado à SEDRU.Referido projeto já foi analisado pela Comissão <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> na Assembléia Legislativa <strong>de</strong> Minas Gerais eaguar<strong>da</strong> aprovação final pela Comissão <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. A criação <strong>de</strong>ste Conselho aten<strong>de</strong> à exigência estabeleci<strong>da</strong>pela Lei Estadual 11.720/94, que dispõe sobre a Política Estadual <strong>de</strong> Saneamento Básico. De acordo com tallei, caberá ao CESB propor estratégias e diretrizes para a política estadual <strong>de</strong> saneamento a ser implanta<strong>da</strong>pelo Po<strong>de</strong>r Executivo nos termos <strong>da</strong> Lei nº 11.445/07, colaborar com a formulação do Plano Estadual <strong>de</strong>Saneamento Básico e acompanhar a implantação <strong>da</strong>s ações dos organismos do Sistema Estadual <strong>de</strong>Saneamento, com base no Plano Estadual <strong>de</strong> Saneamento Básico. Nos termos do referido projeto <strong>de</strong> lei, asatribuições <strong>da</strong> CESB limitar-se-ão à implantação e acompanhamento <strong>da</strong> política estadual <strong>de</strong> saneamentobásico, não sendo responsável pela regulação tarifária.Atualmente, <strong>de</strong>stacam-se nossas ações como executores <strong>de</strong> obras no âmbito do Programa Estruturadordo Governo do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais <strong>de</strong>nominado “Saneamento Básico: mais saú<strong>de</strong> para todos”, comrecursos do governo estadual e compreen<strong>de</strong>ndo locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s on<strong>de</strong> não possuímos Concessões. Nestaslocali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, estão previstas ações <strong>da</strong> Companhia como executora <strong>da</strong>s obras necessárias para aimplantação <strong>de</strong> sistemas simplificados <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, construção <strong>de</strong> módulos sanitáriospara famílias <strong>de</strong> baixa ren<strong>da</strong>, perfuração e instalação <strong>de</strong> poços tubulares profundos, bem como <strong>de</strong>assistência técnica em diversas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s objetivando a operação, manutenção e preservação dossistemas implantados.O Decreto Estadual nº 43.753, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004, tal como alterado, estabelece aregulamentação dos serviços públicos <strong>de</strong> água e esgoto prestados por nós e <strong>de</strong>termina, ain<strong>da</strong>, as normasgerais <strong>de</strong> tarifação relativas a tais serviços. Assim, o regime tarifário adotado está relacionado ao custo<strong>de</strong> nossas operações, o qual nos garante a cobertura <strong>de</strong> todos os gastos operacionais projetados a seremrealizados, em condições eficientes <strong>de</strong> operação, além <strong>da</strong> remuneração <strong>de</strong> doze por cento ao ano sobreo investimento reconhecido.Compete a nós, nos termos do art. 3º do Decreto supramencionado, a administração dos serviçospúblicos <strong>de</strong> água e esgoto, compreen<strong>de</strong>ndo o planejamento e a execução <strong>da</strong>s obras e instalações,operação e manutenção <strong>de</strong> sistemas, a medição do consumo <strong>de</strong> água, faturamento, cobrança dosserviços prestados, aplicação <strong>de</strong> penali<strong>da</strong><strong>de</strong>, e qualquer outra medi<strong>da</strong> a eles relaciona<strong>da</strong>, observados oscritérios e condições <strong>da</strong>s concessões municipais.147


Nosso Regime JurídicoVisão GeralSomos responsáveis pelo planejamento e exploração direta dos serviços urbanos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong>água e esgotamento sanitário em diversos municípios do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, mediante acelebração <strong>de</strong> instrumentos formais com tais municípios, como contratos <strong>de</strong> concessão ou convênios <strong>de</strong>cooperação, sendo nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s regulamenta<strong>da</strong>s pelo Decreto 43.753, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004.Adicionalmente, possuímos autorização para prestar nossos serviços em âmbito nacional einternacional, <strong>de</strong> acordo com nosso Estatuto Social.Na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> administração indireta do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, vincula<strong>da</strong> à SEDRU,nos termos <strong>da</strong> Lei Delega<strong>da</strong> nº 119, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, constituí<strong>da</strong> sob a forma <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>economia mista com fun<strong>da</strong>mento nas Leis Estaduais nº 6.084, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1973, e nº 6.475, <strong>de</strong> 14<strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1974, estamos sujeitos às disposições <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações. Com oadvento <strong>da</strong> Lei nº 10.303, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2001, que alterou a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, foirevogado o artigo 242, o qual excluía as socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> economia mista do enquadramento e sujeição aoinstituto legal <strong>da</strong> falência. Dessa forma, além <strong>de</strong> estarmos atualmente sujeitos à falência, foi revoga<strong>da</strong> anorma que atribuía ao Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> acionista controlador, aresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> subsidiária por nossas dívi<strong>da</strong>s.Nos termos <strong>da</strong> Lei Delega<strong>da</strong> nº 119, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, que dispõe sobre a estrutura orgânicabásica <strong>da</strong> SEDRU, e do Decreto nº 43.233, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2003, que a regulamenta, estamos,institucionalmente, vinculados à SEDRU. Conforme nosso Estatuto Social, possuímos prazoin<strong>de</strong>terminado <strong>de</strong> duração, e po<strong>de</strong>mos abrir filiais, sucursais, agências e escritórios em qualquer partedo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, nos <strong>de</strong>mais Estados brasileiros e no exterior.Tão logo seja cria<strong>da</strong> a agência reguladora trata<strong>da</strong> na Lei nº 11.445/07, estaremos sujeitos àregulamentação <strong>de</strong>sta. Até a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, tal agência não havia sido cria<strong>da</strong>.Ain<strong>da</strong> na condição <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista, estamos sujeitos à Lei nº 8.666, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>1993 (“Lei <strong>de</strong> Licitações”), conforme altera<strong>da</strong>, que regula o processo <strong>de</strong> licitação pública, para acontratação <strong>de</strong> serviços e obras. Desta forma, utilizamos o mecanismo <strong>de</strong> leilão para nossas licitações,adotando as mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos pregões eletrônico e presencial <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003, proporcionandoassim maior rapi<strong>de</strong>z e redução <strong>de</strong> custos nas compras <strong>da</strong> empresa.A Lei nº 8.987, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1995, conforme altera<strong>da</strong> (“Lei <strong>de</strong> Concessões”), <strong>de</strong>termina que aoutorga <strong>de</strong> Concessão para prestação <strong>de</strong> serviço público ou uso <strong>de</strong> bem público seja precedi<strong>da</strong> <strong>de</strong>processo <strong>de</strong> licitação pública. Entretanto, o artigo 24, inciso VIII, <strong>da</strong> Lei <strong>de</strong> Licitações, estabelece adispensa <strong>de</strong> licitação pública no caso, entre outros, <strong>de</strong> serviços a serem prestados por órgão ou enti<strong>da</strong><strong>de</strong>que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para prestação <strong>de</strong> serviço público ou uso<strong>de</strong> bem público em <strong>da</strong>ta anterior à vigência <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> Lei, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o preço contratado sejacompatível com o praticado no mercado. Adicionalmente, nos termos do mesmo art. 24, inciso XXVI,fica também dispensa<strong>da</strong> <strong>de</strong> licitação a celebração <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> programa com ente <strong>da</strong> fe<strong>de</strong>ração ouenti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sua administração indireta para prestação <strong>de</strong> serviços públicos <strong>de</strong> forma associa<strong>da</strong>, como éo caso <strong>da</strong> gestão associa<strong>da</strong> dos serviços públicos <strong>de</strong> saneamento.As exigências <strong>da</strong> Lei <strong>de</strong> Concessões regerão, também, a outorga <strong>de</strong> novas Concessões à nossaCompanhia. Os consórcios públicos também possuem capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para outorgar a concessão <strong>de</strong> obras e148


serviços públicos, <strong>de</strong> acordo com o previsto na Lei <strong>de</strong> Consórcios. A mesma Lei <strong>de</strong> Concessões<strong>de</strong>termina que serão observa<strong>da</strong>s as normas <strong>de</strong> direito público quanto à realização <strong>de</strong> licitação, mesmoquando o consórcio estiver revestido <strong>de</strong> personali<strong>da</strong><strong>de</strong> jurídica <strong>de</strong> direito privado, entretanto o artigo 2º,parágrafo 1º, inciso III <strong>da</strong> menciona<strong>da</strong> lei estabelece que para o cumprimento <strong>de</strong> seus objetivos, oconsórcio público po<strong>de</strong>rá ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes fe<strong>de</strong>radosconsorciados, dispensando-se a licitação.Nos termos <strong>da</strong> Constituição do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, caso nosso acionista controlador, o Estado <strong>de</strong>Minas Gerais, nos inclua em qualquer plano <strong>de</strong> <strong>de</strong>sestatização <strong>de</strong> companhias sob seu controle, referi<strong>da</strong><strong>de</strong>sestatização só po<strong>de</strong>rá ocorrer mediante prévia realização <strong>de</strong> um referendo popular que assim a<strong>de</strong>termine. Após a aprovação em referendo popular, a Assembléia Legislativa do Estado <strong>de</strong> MinasGerais <strong>de</strong>verá promulgar lei que autorize a per<strong>da</strong> <strong>de</strong> nosso controle acionário pelo Estado, nos termos<strong>da</strong> legislação estadual vigente.Operações <strong>de</strong> Crédito para Empresas do Setor <strong>de</strong> SaneamentoA Resolução CMN nº 2.515, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1998, estabeleceu critérios com relação a operações <strong>de</strong>crédito externo <strong>de</strong> interesse <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e órgãos do setor público, o que nos inclui. De acordo com talresolução, observa<strong>da</strong>s certas exceções relaciona<strong>da</strong>s à importação <strong>de</strong> bens e serviços, os recursos <strong>de</strong>captações externas <strong>de</strong>vem ser direcionados para o refinanciamento <strong>de</strong> obrigações financeiras próprias jácontrata<strong>da</strong>s, com preferência para as <strong>de</strong> maior custo e <strong>de</strong> menor prazo. Além disso, o montante total <strong>da</strong>sobrigações contraí<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ve ser objeto <strong>de</strong> provisionamento, por meio <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito mensal em contavincula<strong>da</strong>, na forma a ser estabeleci<strong>da</strong> pelo <strong>Banco</strong> Central, cujo valor <strong>de</strong>ve correspon<strong>de</strong>r ao total <strong>da</strong>sobrigações, incluindo principal e juros, dividido pelo número <strong>de</strong> meses abrangido pelo prazo total <strong>de</strong>pagamento. As regras estabeleci<strong>da</strong>s não se aplicam aos empréstimos e financiamentos concedidos pororganismos multilaterais dos quais o Brasil seja participante ou por organismos oficiais, como o <strong>Banco</strong>Mundial, o BID ou o Japan Bank for International Cooperation.A Resolução CMN nº 2.827, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2001, conforme altera<strong>da</strong>, por sua vez, <strong>de</strong>fine regraspara o contingenciamento do crédito a órgãos e enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s do setor público, nos incluindo. O montante<strong>da</strong>s nossas operações <strong>de</strong> crédito com ca<strong>da</strong> instituição financeira é limitado nos termos <strong>da</strong> referi<strong>da</strong>Resolução. As operações com títulos e valores mobiliários que observem as normas estabeleci<strong>da</strong>s pelaCVM não estão incluí<strong>da</strong>s em referi<strong>da</strong> limitação.Adicionalmente, a Lei Complementar 101, <strong>de</strong> 04 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2000, também <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> Lei <strong>de</strong>Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Fiscal, <strong>de</strong>ntre outros dispositivos, estabelece que não po<strong>de</strong>mos realizar operação <strong>de</strong>crédito com um outro ente <strong>da</strong> Fe<strong>de</strong>ração, diretamente ou por intermédio <strong>de</strong> fundo, autarquia, fun<strong>da</strong>çãoou empresa estatal <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, excetuando-se operações com instituição financeira estatal que não se<strong>de</strong>stinem a financiar, direta ou indiretamente, <strong>de</strong>spesas concorrentes, e refinanciar dívi<strong>da</strong>s nãocontraí<strong>da</strong>s com a própria instituição conce<strong>de</strong>nte.Tarifação Sobre os Serviços <strong>de</strong> Saneamento BásicoNa quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> concessionária <strong>de</strong> serviço público, nossas tarifas relativas à prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário são consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s preços públicos, estando, portanto, sujeitas àregulamentação pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral. A Lei nº 11.445/07 outorga às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s reguladoras no âmbito <strong>de</strong>ca<strong>da</strong> titular dos serviços <strong>de</strong> saneamento a competência para editar normas relativas ao regime, estrutura eníveis tarifários, bem como procedimentos e prazo <strong>de</strong> sua fixação e reajuste, <strong>de</strong>vendo a estrutura tarifária149


apresentar distribuição <strong>de</strong> tarifas por faixas <strong>de</strong> consumo, visando à obtenção <strong>de</strong> tarifa média que viabilizenosso equilíbrio econômico-financeiro. Em caso <strong>de</strong> gestão associa<strong>da</strong> ou prestação regionaliza<strong>da</strong> dos serviços,os titulares po<strong>de</strong>rão adotar os mesmos critérios econômicos, sociais e técnicos <strong>da</strong> regulação em to<strong>da</strong> a área <strong>de</strong>abrangência <strong>da</strong> associação ou <strong>da</strong> prestação, o que também se aplica à política tarifária. Ain<strong>da</strong> não foi cria<strong>da</strong>enti<strong>da</strong><strong>de</strong> reguladora dos serviços <strong>de</strong> saneamento básico no âmbito do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais à luz <strong>da</strong> Lei nº11.445/07, <strong>de</strong> forma que, no momento, ain<strong>da</strong> estamos submetidos à autori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> SEDRU no que se refere àregulação tarifária, conforme indicado abaixo.No âmbito <strong>da</strong> legislação estadual, o Decreto nº 43.753 regulamenta nosso sistema tarifário <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário. De acordo com esse Decreto, nossas tarifas sãodiferencia<strong>da</strong>s segundo as categorias <strong>de</strong> usuários (resi<strong>de</strong>ncial, comercial, industrial e público) e as faixas<strong>de</strong> consumo, assegurando subsídio aos usuários <strong>de</strong> menor po<strong>de</strong>r aquisitivo. Ain<strong>da</strong>, segundo referidoDecreto nº 43.753, os reajustes tarifários <strong>de</strong>vem levar em consi<strong>de</strong>ração o equilíbrio econômicofinanceiro<strong>da</strong> concessionária e a preservação dos aspectos sociais dos serviços prestados.A fixação tarifária <strong>de</strong>verá obe<strong>de</strong>cer ao regime do serviço pelo custo, garantindo, em condiçõeseficientes <strong>de</strong> operação, uma remuneração <strong>de</strong> até 12% ao ano sobre o investimento reconhecido, que évalor total dos sistemas construídos em operação e já <strong>de</strong>preciados, <strong>da</strong>s faturas a receber, do estoqueoperacional, do disponível não vinculado e do ativo diferido. O custo do serviço, a ser computado na<strong>de</strong>terminação tarifária, <strong>de</strong>ve compreen<strong>de</strong>r:• as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> exploração necessárias à prestação dos serviços pela concessionária, abrangendo as<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> operação, manutenção, comerciais, administrativas e fiscais, estando, em contraparti<strong>da</strong>,excluí<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>spesas relativas a multas, doações, financeiras e <strong>de</strong> publici<strong>da</strong><strong>de</strong>;• as quotas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação, provisão para créditos <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção duvidosa e amortização <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesasdiferi<strong>da</strong>s;• a remuneração do investimento reconhecido; e• a recuperação <strong>de</strong> eventuais per<strong>da</strong>s financeiras.Desta forma, é assegura<strong>da</strong> a nós a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reajustes periódicos <strong>de</strong> nossas tarifas, observado ointervalo mínimo <strong>de</strong> 12 meses entre um reajuste e outro, assim como a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> revisões nabase <strong>de</strong> cálculo <strong>da</strong>s mesmas, submetidos à prévia aprovação pela SEDRU.Até março <strong>de</strong> 2008, nossos reajustes tarifários levaram em conta o regime do serviço pelo custo e aviabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do nosso equilíbrio econômico-financeiro <strong>de</strong> forma a garantir, em condições eficientes <strong>de</strong>operação, a remuneração <strong>de</strong> até 12% ao ano sobre o investimento reconhecido, conforme <strong>de</strong>scritoacima. No entanto, ressaltamos que, historicamente, nossos reajustes não têm alcançado o referidolimite <strong>de</strong> 12%. Por exemplo, em 2005, nosso reajuste médio aplicado foi <strong>de</strong> 24,15%, o qual projetouuma taxa <strong>de</strong> remuneração do investimento reconhecido <strong>de</strong> 7,20%. Para que se alcançasse a taxa <strong>de</strong> 12%naquele exercício, o reajuste tarifário <strong>de</strong>veria ser <strong>de</strong> 44,25%. Ver “Fatores <strong>de</strong> Risco – RiscosRelacionados à Companhia - Nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro será adversamente afetado caso nãosejamos capazes <strong>de</strong> aumentar nossas tarifas a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente”, na página 47 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.O processo <strong>de</strong> reajuste tarifário praticado em 2007 trouxe algumas inovações, nos termos <strong>da</strong> Resoluçãonº 22 <strong>da</strong> SEDRU, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007, <strong>da</strong>s quais <strong>de</strong>stacamos as principais:150


• estimamos que os novos critérios adotados para a tarifa social ampliaram para mais <strong>de</strong> 90 mil osmoradores <strong>de</strong> regiões carentes do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais que recebem <strong>de</strong>scontos <strong>de</strong> até 55%;• 2,5 milhões <strong>de</strong> consumidores, com consumo mensal <strong>de</strong> até 6 mil litros, não tiveram nenhumreajuste em suas contas;• 3,5 milhões <strong>de</strong> clientes, com consumo mensal entre 6 mil e 10 mil litros, tiveram reajuste inferior àinflação medi<strong>da</strong> pelo IGP-M, que foi <strong>de</strong> 3,77%;• nossos consumidores <strong>da</strong>s classes comercial, industrial e público, que representam cerca <strong>de</strong> 10,8%do universo <strong>de</strong> nossos clientes, tiveram reajuste inferior a 10%, mas suas contas continuaram entreas mais baratas do Brasil;• as tarifas sociais <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgoto, que beneficiam moradores <strong>de</strong> imóveis com até 44 m² <strong>de</strong> áreaconstruí<strong>da</strong>, continuaram a merecer nossa especial atenção, com <strong>de</strong>scontos que variam <strong>de</strong> 41% a55% sobre a tarifa normal, para um consumo <strong>de</strong> até 15 mil litros <strong>de</strong> água/mês, que estimamosbeneficiar mais <strong>de</strong> 1,5 milhão <strong>de</strong> pessoas.Recursos HídricosUtilização dos Recursos HídricosEm âmbito fe<strong>de</strong>ral, a implementação <strong>da</strong> Política Nacional <strong>de</strong> Recursos Hídricos, <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> pela LeiFe<strong>de</strong>ral nº 9.433, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1997, altera<strong>da</strong> pela Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 9.984, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2000(“Lei 9.984”) e pela Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 10.881, <strong>de</strong> 09 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, fica a cargo <strong>da</strong> ANA, cria<strong>da</strong> pelaLei 9.984. No Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, a Política Estadual <strong>de</strong> Recursos Hídricos <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> pela LeiEstadual nº 13.199, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1999, regulamenta<strong>da</strong> pelo Decreto Estadual nº 41.578, <strong>de</strong> 08 <strong>de</strong>março <strong>de</strong> 2001, orienta o uso <strong>da</strong> água nesse Estado.As políticas nacional e estadual estabelecem princípios comuns que regem o <strong>de</strong>senvolvimento e uso dosrecursos hídricos. São eles (i) a utilização racional <strong>de</strong> recursos hídricos, <strong>da</strong>ndo priori<strong>da</strong><strong>de</strong> aos serviçosprestados à população; (ii) otimização dos benefícios econômicos e sociais resultantes do uso <strong>de</strong> recursoshídricos; (iii) proteção <strong>de</strong> recursos hídricos contra ações que comprometam seu uso atual e futuro; (iv) <strong>de</strong>fesacontra eventos hidrológicos críticos que possam causar risco para a saú<strong>de</strong> e segurança <strong>da</strong> população ouprejuízos econômicos e sociais; (v) <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas permanentes <strong>de</strong> conservação e proteção <strong>de</strong>fontes <strong>de</strong> água subterrânea contra poluição e exploração excessiva; e (vi) prevenção <strong>de</strong> erosão <strong>de</strong> terreno emáreas urbanas e rurais, com vistas a proteção contra poluição física e assoreamento <strong>de</strong> recursos hídricos.O uso <strong>de</strong> águas superficiais ou subterrâneas é passível <strong>de</strong> outorga pelo órgão competente, <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>Outorga <strong>de</strong> Direito <strong>de</strong> Uso <strong>de</strong> Recursos Hídricos. Para as águas <strong>de</strong> domínio estadual, essa outorga éconcedi<strong>da</strong> pelo IGAM. Para as águas <strong>de</strong> domínio <strong>da</strong> União, essa outorga é concedi<strong>da</strong> pela ANA.As agências <strong>de</strong> bacias hidrográficas do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e <strong>da</strong> União estão autoriza<strong>da</strong>s a cobrar tarifas<strong>de</strong> prestadores <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento que captem água ou <strong>de</strong>spejem esgoto em corpos hídricos <strong>de</strong>domínio <strong>da</strong> União ou do Estado. Nos recursos hídricos <strong>de</strong> domínio <strong>da</strong> União localizados no Estado <strong>de</strong> MinasGerais, atualmente estamos sujeitos à referi<strong>da</strong> cobrança nas Bacias do Rio Paraíba do Sul e dos RiosPiracicaba/Jundiaí/Capivari, cuja água utilizamos em nove <strong>de</strong> nossos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água.Des<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2002, pagamos mensalmente pelo uso dos recursos hídricos <strong>da</strong> Bacia do Rio Paraíba do Sul o151


valor <strong>de</strong> R$0,01/m³ captado, R$0,02/m³ consumido, utilizados em seis sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água.Des<strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006, pagamos mensalmente pelo uso dos recursos hídricos <strong>da</strong> Bacia dos Rios Piracicaba,Capivari e Jundiaí, pagamos R$0,10 por quilo <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> bioquímica <strong>de</strong> oxigênio, em três sistemas. Osvalores pagos são integralmente repassados a nossos clientes. Acreditamos que a utilização <strong>da</strong> água passará aser cobra<strong>da</strong> nas bacias do Rio <strong>da</strong>s Velhas e do Rio Araguari em 2008. Não sabemos se ou quando a cobrançapelos recursos hídricos nas <strong>de</strong>mais bacias, sejam elas <strong>de</strong> domínio do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais ou <strong>de</strong> domínio<strong>da</strong> União, se iniciará e qual será seu valor. Caso sejamos obrigados a pagar pela utilização dos recursoshídricos tanto para captação <strong>de</strong> água, quanto para lançamento <strong>de</strong> esgoto sanitário nessas outras bacias que nãoas do Rio Paraíba do Sul e dos Rios Piracicaba/Jundiaí/Capivari, preten<strong>de</strong>mos repassar tais pagamentosintegralmente aos nossos clientes. Caso não possamos repassar tais valores por qualquer motivo, nossosnegócios, condição financeira, capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> caixa e resultados po<strong>de</strong>rão ser negativamenteafetados. Para maiores informações, vi<strong>de</strong> seção “Fatores <strong>de</strong> Risco – Riscos Relativos à Companhia - Po<strong>de</strong>mosficar sujeitos ao pagamento <strong>de</strong> encargos pelo uso <strong>da</strong> água e disposição <strong>de</strong> esgoto, impostos por agências <strong>de</strong>bacias hidrográficas do Governo Fe<strong>de</strong>ral e/ou Estadual. Caso não possamos repassar tais encargos a nossosclientes, nossa margem operacional po<strong>de</strong>rá ser adversamente afeta<strong>da</strong>”, na página 52 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> ÁguaA Portaria nº 518, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, edita<strong>da</strong> pelo Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> do Governo Fe<strong>de</strong>ral,estabelece, em seu Capítulo IV, artigo 11, padrões <strong>de</strong> potabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água para consumo humano noBrasil, equivalentes aos padrões internacionais adotados em países <strong>de</strong>senvolvidos. No Estado <strong>de</strong> MinasGerais, compete às Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipais o controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água.Buscamos sempre aten<strong>de</strong>r à regulamentação em vigor e, para tanto, possuímos um rigoroso sistema <strong>de</strong>controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> que realiza análises antes, durante e <strong>de</strong>pois do processo <strong>de</strong> tratamento <strong>da</strong> água.Des<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, nossos clientes estão recebendo informações sobre a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água que estãoconsumindo. Nas nossas contas <strong>de</strong> água são informados os principais parâmetros estabelecidos pela Portaria518, do Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>: cloro, cor, flúor, coliformes, turbi<strong>de</strong>z, pH e escherichia coli. Além disso, sãodiscriminados os valores <strong>de</strong> referência e as explicações sobre ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>sses parâmetros.Esgotamento SanitárioA legislação estadual, principalmente a Lei n° 7.772, <strong>de</strong> 08 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1980 (“Lei 7.772/80”) e aDeliberação Normativa COPAM n.° 10, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1986, ve<strong>da</strong>m a disposição <strong>de</strong> esgotossem tratamento em corpos hídricos no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.Tais normas impõem que os efluentes alcancem padrões mínimos <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> para serem <strong>de</strong>scartadosno ambiente, compreen<strong>de</strong>ndo, <strong>de</strong>ntre outros fatores, pH, temperatura, materiais sedimentáveis e metais.A disposição dos subprodutos sólidos gerados no tratamento dos esgotos também <strong>de</strong>verá aten<strong>de</strong>r arígidos padrões <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental.A Deliberação Normativa COPAM nº 96, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong>termina prazos para implantação <strong>da</strong>sestações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos. De acordo com o porte <strong>da</strong>s ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, as licenças <strong>de</strong> operação <strong>de</strong>vem serobti<strong>da</strong>s entre fevereiro <strong>de</strong> 2009 e março <strong>de</strong> 2017. No caso <strong>de</strong> nossas principais ETEs, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, possuíamos 52 licenças <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> um total <strong>de</strong> 75 necessárias, sendo que as licenças restantes jáforam solicita<strong>da</strong>s ou estão em fase <strong>de</strong> preparação <strong>de</strong> licenciamento. Ver “Fatores <strong>de</strong> Risco – RiscosRelacionados à Companhia - Não possuímos to<strong>da</strong>s as licenças ambientais e/ou autorizações para as nossasinstalações e uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, o que po<strong>de</strong> nos afetar adversamente”, na página 46 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.152


A FEAM é o órgão competente para monitorar o lançamento <strong>de</strong> poluentes em águas públicas e parafazer valer os requisitos <strong>da</strong> legislação estadual, além <strong>de</strong> ser o órgão responsável pela emissão <strong>da</strong>slicenças ambientais <strong>de</strong> nossas obras sanitárias.De acordo com o Código <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, aprovado pela Lei Estadual nº 13.317,<strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1999, to<strong>da</strong> construção consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> habitável <strong>de</strong>verá ser liga<strong>da</strong> à re<strong>de</strong> coletora <strong>de</strong>esgoto sanitário. Quando não houver re<strong>de</strong> coletora, somos incumbidos <strong>de</strong> indicar as medi<strong>da</strong>s técnicasa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s à solução do problema.Gestão AmbientalAspectos GeraisNossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s nas áreas <strong>de</strong> planejamento e implantação <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong>água e esgotamento sanitário estão sujeitas a um conjunto <strong>de</strong> leis, <strong>de</strong>cretos, regulamentos e resoluçõesfe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais relativas à proteção do meio ambiente.A construção e operação <strong>de</strong> ETAs e ETEs, bem como o lançamento <strong>de</strong> efluentes e a disposição final <strong>de</strong>resíduos <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> tratamento, <strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer a padrões ambientais fixados nalegislação em vigor. A não observância <strong>da</strong>s leis e regulamentos ambientais po<strong>de</strong> resultar,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>da</strong> obrigação <strong>de</strong> reparar <strong>da</strong>nos ambientais que eventualmente sejam causados, naaplicação <strong>de</strong> sanções <strong>de</strong> natureza penal e administrativa.A Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 9.605, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998 (“Lei 9.605/98”), altera<strong>da</strong> pela Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 9.985,<strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2000 e regulamenta<strong>da</strong> pelo Decreto Fe<strong>de</strong>ral nº 3.179, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1999(“Decreto 3.179/99”), estabelece sanções penais e administrativas <strong>de</strong>riva<strong>da</strong>s <strong>de</strong> condutas lesivas aomeio ambiente. Nos termos <strong>da</strong> Lei 9.605/98, as pessoas físicas (incluindo, entre outros, no exercício <strong>de</strong>suas funções, os diretores, administradores e gerentes <strong>de</strong> pessoas jurídicas) e as pessoas jurídicas quepratiquem atos consi<strong>de</strong>rados crimes ambientais po<strong>de</strong>rão sofrer penas <strong>de</strong> natureza criminal queabrangem, no primeiro caso, penas <strong>de</strong> multa, restritivas <strong>de</strong> direitos e privativas <strong>de</strong> liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, e, nosegundo caso, penas <strong>de</strong> multa, restritivas <strong>de</strong> direitos e prestação <strong>de</strong> serviços à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.Administrativamente, as sanções po<strong>de</strong>m variar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> imposições <strong>de</strong> advertências e multas, até a suspensãoparcial ou total <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, po<strong>de</strong>ndo também incluir a per<strong>da</strong> ou restrição <strong>de</strong> incentivos fiscais e ocancelamento ou suspensão <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> financiamento junto a estabelecimentos oficiais <strong>de</strong> crédito, bemcomo a proibição <strong>de</strong> contratar com o po<strong>de</strong>r público. Os valores <strong>de</strong> multa administrativa variam <strong>de</strong> R$50,0 aR$50,0 milhões, po<strong>de</strong>ndo, em alguns casos específicos <strong>de</strong> reincidência, dobrar ou triplicar o valor.O COPAM é o órgão responsável pela formulação e execução <strong>da</strong> política ambiental no Estado <strong>de</strong> MinasGerais. Foi criado em 1977 como Comissão <strong>de</strong> Política Ambiental, tendo inovado na forma <strong>de</strong> atuação dosconselhos governamentais, especialmente pelas suas características <strong>de</strong> órgão colegiado e pela participação <strong>de</strong>representantes <strong>de</strong> associações não governamentais como seus membros. Essas características inovaram aforma <strong>de</strong> organização <strong>de</strong> conselhos governamentais e a forma <strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong> políticas públicas.Sua existência é anterior à implantação do CONAMA, criado em 1981, que instituiu o SistemaNacional <strong>de</strong> Meio Ambiente. A estrutura <strong>de</strong> organização do COPAM, também adota<strong>da</strong> peloCONAMA, consagrou o processo <strong>de</strong> formulação <strong>de</strong> políticas ambientais por meio <strong>da</strong> estruturacolegia<strong>da</strong> e composta por representantes governamentais e <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> civil.153


Com a criação <strong>da</strong> Secretaria <strong>de</strong> Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMADem 1995, o COPAM passou a ser a ela vinculado. Algumas <strong>da</strong>s competências do COPAM foramrepassa<strong>da</strong>s aos seguintes órgãos vinculados à SEMAD:• Fun<strong>da</strong>ção Estadual <strong>de</strong> Meio Ambiente – FEAM: responsável pelo controle <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>sindustriais, mineradoras e <strong>de</strong> infra-estrutura;• Instituto Estadual <strong>de</strong> Florestas – IEF: responsável pelo controle <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s agrícolas, pecuárias eflorestais; e• Instituto Mineiro <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong>s Águas – IGAM: responsável pela concessão do direito <strong>de</strong> uso <strong>da</strong>ságuas do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.De acordo com sua estrutura atual, o COPAM está dividido em câmaras, dota<strong>da</strong>s <strong>de</strong> competência paraelaboração <strong>de</strong> normas técnicas para a proteção ambiental, <strong>de</strong> acordo com respectivos temas. Entre ascompetências <strong>de</strong> caráter <strong>de</strong>liberativo <strong>de</strong>stacam-se a concessão <strong>de</strong> licença ambiental para ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>spotencialmente poluidoras e o julgamento, em primeira instância, dos processos <strong>de</strong> infração tipificadoscomo graves ou gravíssimos pelo não cumprimento <strong>da</strong> legislação ambiental. A sinergia entre ascâmaras técnicas e o conselho completam as principais características <strong>da</strong> estrutura do COPAM.Licenciamento AmbientalA construção, instalação, ampliação e funcionamento <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> saneamento que utilizem recursosambientais e que sejam consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s efetiva ou potencialmente poluidoras e passíveis <strong>de</strong> causar <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>çãoambiental <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> prévio licenciamento ambiental a ser concedido pelo respectivo órgão ambientalcompetente. A legislação fe<strong>de</strong>ral que estabelece normas gerais sobre o licenciamento ambiental são: a Lei nº6.938, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1981 (“Lei 6.938/81”), que trata <strong>da</strong> Política Nacional <strong>de</strong> Meio Ambiente,regulamenta<strong>da</strong> pelo Decreto Fe<strong>de</strong>ral nº 99.274, <strong>de</strong> 06 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1990, a Lei 9.605/98, o Decreto 3.179/99 ea Resolução CONAMA nº 05, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1988, que trata do licenciamento <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> saneamento.A base legal estadual para o licenciamento ambiental é a Lei 7.772, regulamenta<strong>da</strong> pelo DecretoEstadual nº 39.424, <strong>de</strong> 05 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998. Adicionalmente, a Deliberação Normativa COPAM nº74, <strong>de</strong> 09 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004, trouxe novas e complementares disposições sobre os temas a seguir:• nova classificação <strong>de</strong> empreendimentos;• novos parâmetros para enquadramento <strong>de</strong> porte do empreendimento;• possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> requerimento <strong>da</strong> autorização ambiental <strong>de</strong> funcionamento para empreendimentos<strong>de</strong> impacto ambiental não significativo;• possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> requerimento <strong>da</strong>s licenças prévia e <strong>de</strong> instalação ao mesmo tempo para<strong>de</strong>terminados empreendimentos; e• ampliação do número <strong>de</strong> parcelas dos custos <strong>de</strong> análise.154


No Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, o licenciamento ambiental é exercido pelo COPAM, por intermédio<strong>da</strong>s Câmaras Especializa<strong>da</strong>s, no tocante às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s industriais, mineradoras e <strong>de</strong> infra-estrutura edo IEF, no tocante às ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s agrícolas, pecuárias e florestais.Neste contexto, o COPAM é responsável pela formulação <strong>de</strong> normas técnicas e padrões <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental, pela autorização para implantação e operação <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s potencialmentepoluidoras e pela aprovação <strong>da</strong>s normas e diretrizes para o Sistema Estadual <strong>de</strong> LicenciamentoAmbiental.Para fins <strong>de</strong> licenciamento ambiental, os empreendimentos são classificados em seis classes.Aqueles listados nas classes 1 e 2, consi<strong>de</strong>rados como <strong>de</strong> pequeno porte e pequeno potencialpoluidor, estão sujeitos à obtenção <strong>de</strong> Autorização Ambiental <strong>de</strong> Funcionamento, que é umprocesso mais simples <strong>de</strong> licenciamento. Os <strong>de</strong>mais empreendimentos <strong>de</strong>vem ser licenciados peloprocesso <strong>de</strong> licenciamento ambiental que se constitui <strong>de</strong> três etapas, nas quais o órgão ambientalemite as seguintes licenças:• Licença Prévia: solicita<strong>da</strong> durante a fase preliminar <strong>de</strong> planejamento do projeto e contém requisitosbásicos a serem atendidos com relação à localização, instalação e operação do empreendimento,observa<strong>da</strong>s as normas <strong>de</strong> uso e ocupação do solo.• Licença <strong>de</strong> Instalação: solicita<strong>da</strong> na fase preliminar <strong>de</strong> implantação do empreendimento e tem porobjetivo analisar o projeto <strong>da</strong>s obras a serem executa<strong>da</strong>s e as ações <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> impactos ambientais.• Licença <strong>de</strong> Operação: solicita<strong>da</strong> na fase <strong>de</strong> início <strong>da</strong> operação do empreendimento, visa autorizar oinício <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> licencia<strong>da</strong> e funcionamento dos sistemas <strong>de</strong> controle ambiental <strong>de</strong>scritos duranteo processo <strong>de</strong> licenciamento. A vali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> licença <strong>de</strong> operação é condiciona<strong>da</strong> ao cumprimento<strong>da</strong>s exigências estabeleci<strong>da</strong>s pelo órgão ambiental.A Autorização Ambiental <strong>de</strong> Funcionamento é emiti<strong>da</strong> após a realização do ca<strong>da</strong>stro naCOPAM/FEAM e <strong>de</strong>stina-se a autorizar o funcionamento <strong>de</strong> empreendimentos <strong>de</strong> pequeno porte,com pequeno ou médio impacto ambiental. Tal autorização <strong>de</strong>ve ser solicita<strong>da</strong> na fase <strong>de</strong> início <strong>da</strong>soperações do empreendimento.Não possuímos parte <strong>da</strong>s licenças prévias, licenças <strong>de</strong> instalação e licenças <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> nossasinstalações e uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s. A ausência <strong>de</strong>ssas licenças ambientais po<strong>de</strong>rá afetar adversamente nossosnegócios e resultados operacionais. Ver “Fatores <strong>de</strong> Risco – Riscos Relacionados à Companhia -Não possuímos to<strong>da</strong>s as licenças ambientais e/ou autorizações para as nossas instalações euni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, o que po<strong>de</strong> nos afetar adversamente”, na página 46 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Reservas AmbientaisDe forma a promover a preservação do meio ambiente e dos mananciais por nós utilizados em nossasoperações, possuímos diversas reservas ambientais. A tabela abaixo apresenta nossas reservasambientais na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>:155


Denominação Município Área - COPASA (hectares)Rio Manso Rio Manso, Bonfim, Brumadinho, Cruscilândia, Itatiaiuçu 9.000Serra Azul Mateus Leme, Igarapé, Itaúna, Juatuba, 3.200Juramento Juramento 3.180Pau <strong>de</strong> Fruta Diamantina 1.700Mutuca Nova Lima 1.250Pedra Azul Pedra Azul 1.156Fechos Nova Lima 1.074Barreiro Belo Horizonte 880Medina Medina 569Bálsamo Ibirité 391Catarina Brumadinho 387Taboões Ibirité, Sarzedo 247Cercadinho Belo Horizonte 151Rola Moça Ibirité 112Total 23.297Os entornos <strong>de</strong> nossos reservatórios (barragens <strong>de</strong> acumulação <strong>de</strong> água) são <strong>de</strong>sapropriados para suaproteção e conservação. Esta <strong>de</strong>sapropriação é autoriza<strong>da</strong> pelo Governo do Estado, por meio <strong>da</strong> edição<strong>de</strong> <strong>de</strong>cretos <strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública. Uma vez aprova<strong>da</strong> a <strong>de</strong>sapropriação, é emiti<strong>da</strong> escritura do imóvel outerreno em nosso nome. Isto permite que seja restringi<strong>da</strong> e até mesmo proibi<strong>da</strong> a construção <strong>de</strong> áreasresi<strong>de</strong>nciais em torno <strong>de</strong> cursos d’água usados por nós para algumas barragens <strong>de</strong> acumulação,evitando assim que se inicie ou cresça a contaminação <strong>de</strong> nossos sistemas.Nossa política ambiental é abrangente, possuindo inclusive, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> conscientização <strong>da</strong> populaçãoe programas internos <strong>de</strong> conscientização <strong>de</strong> nossos empregados.Termos <strong>de</strong> Ajustamento <strong>de</strong> Conduta - TACOs Termos <strong>de</strong> Ajustamento <strong>de</strong> Conduta - TACs estão previstos na Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 7.347, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> julho<strong>de</strong> 1985, Lei <strong>da</strong> Ação Civil Pública, e também na Lei 9.605, (“Lei <strong>de</strong> Crimes Ambientais”). Os TACspo<strong>de</strong>m ser firmados pelos órgãos públicos legitimados a proporem ações civis públicas, que incluem oMinistério Público e os órgãos estaduais e fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> controle ambiental, tendo por objeto o ajuste <strong>da</strong>conduta <strong>da</strong>quele que pratica ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> lesiva ao meio ambiente, mediante cominações.O TAC po<strong>de</strong> ser firmado no curso <strong>de</strong> uma investigação civil conduzi<strong>da</strong> pelo Ministério Público, nocurso <strong>de</strong> um processo administrativo, diretamente com o órgão <strong>de</strong> controle ambiental (a FEAM, porexemplo), ou ain<strong>da</strong> no curso <strong>de</strong> uma ação civil pública, hipótese na qual, após homologado, constituiráum título executivo judicial. Nas outras hipóteses, o TAC tem eficácia <strong>de</strong> título executivo extrajudicial,po<strong>de</strong>ndo o interessado, portanto, ser compelido judicialmente a cumprir com o compromisso assumido,diretamente, sem prévia ação <strong>de</strong> conhecimento do direito.É comum serem impostas multas cominatórias para o caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> compromissoassumido. No entanto, as multas não são imprescindíveis para a conclusão do acordo, po<strong>de</strong>ndo talacordo prever apenas obrigações <strong>de</strong> fazer. Nas ações <strong>de</strong> execução basea<strong>da</strong>s em TACs, po<strong>de</strong>rá ser<strong>de</strong>terminado o pagamento <strong>de</strong> multa diária para o cumprimento <strong>da</strong>s obrigações <strong>de</strong> fazer estabeleci<strong>da</strong>s,mesmo que o termo em si não tenha previsto multa cominatória, ou também po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> amajoração <strong>de</strong> eventual multa já prevista, consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> como insuficiente para forçar o cumprimento <strong>da</strong>obrigação. Para maiores informações sobre os TACs que celebramos, vi<strong>de</strong> seção “Negócios <strong>da</strong>Companhia – Contingências Judiciais e Administrativas – Termos <strong>de</strong> Ajustamento <strong>de</strong> Conduta –TACs”, na página 221 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.156


Crimes AmbientaisA Lei 9.605/98 prevê a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> criminal <strong>da</strong> pessoa jurídica que comete crime ambiental, semexclusão <strong>da</strong>s pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato. Nos termos <strong>da</strong> referi<strong>da</strong>lei, a pessoa jurídica está sujeita às seguintes penali<strong>da</strong><strong>de</strong>s criminais: (i) multa; (ii) restritiva <strong>de</strong> direitos;(iii) prestação <strong>de</strong> serviços à comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, e (iv) <strong>de</strong>tenção.As penas restritivas <strong>de</strong> direito <strong>da</strong> pessoa jurídica po<strong>de</strong>m abranger a suspensão parcial ou total <strong>da</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a interdição temporária <strong>de</strong> estabelecimento, obra ou ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, e a proibição <strong>de</strong> contratar como po<strong>de</strong>r público, bem como <strong>de</strong>le obter subsídios, subvenções ou doações. As multas a serem aplica<strong>da</strong>svariam entre R$50,0 e R$50,0 milhões <strong>de</strong> reais, e são gradua<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com a gravi<strong>da</strong><strong>de</strong> do <strong>da</strong>noambiental causado e com os antece<strong>de</strong>ntes do infrator.Somos parte em ações civis públicas e ações populares envolvendo questões ambientais, em<strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Essas <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s judiciais são, em gran<strong>de</strong> parte, relaciona<strong>da</strong>s àrecuperação <strong>de</strong> supostos <strong>da</strong>nos ambientais, construção <strong>de</strong> ETEs e investimentos em preservação aomeio ambiente a título <strong>de</strong> compensação ambiental. Apesar <strong>de</strong> algumas <strong>de</strong>ssas ações não possuíremvalores <strong>de</strong> causa expressivos, po<strong>de</strong>mos ser obrigados a investir valores significativos e/ou nosabstermos <strong>de</strong> algumas <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong> práticas atualmente adota<strong>da</strong>s na condução <strong>de</strong> nossos negócios. Paramaiores informações sobre as ações criminais ambientais <strong>de</strong> que a Companhia é parte, vi<strong>de</strong> seções“Fatores <strong>de</strong> Risco – Riscos Relacionados à Companhia - Qualquer sentença <strong>de</strong>sfavorável proferi<strong>da</strong> emprocesso administrativo ou judicial que envolva questão relevante e que não tenha sido provisiona<strong>da</strong>,po<strong>de</strong>rá afetar adversamente nossa condição operacional ou financeira, bem como algumas <strong>de</strong> nossasConcessões” e “Negócios <strong>da</strong> Companhia – Contingências Judiciais e Administrativas – AçõesAmbientais”, nas páginas 49 e 220 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, respectivamente.157


NEGÓCIOS DA COMPANHIAVisão GeralSomos a empresa estadual <strong>de</strong> saneamento no Brasil com maior rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> acordo com o critério <strong>de</strong> lucropor patrimônio líquido (return on equity), e a terceira maior pelo critério <strong>de</strong> receitas líqui<strong>da</strong>s, tomando por baseos balanços referentes ao exercício <strong>de</strong> 2006 publicados pelas sete maiores empresas do setor <strong>de</strong> saneamento noBrasil e segundo publicação do jornal Valor Econômico <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007. Além disso, fomos eleitos a melhorcompanhia <strong>de</strong> saneamento básico do País <strong>de</strong> 2006, a melhor companhia do setor <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública <strong>de</strong> 2004, 2005 e 2006 e a melhor empresa nacional no setor <strong>de</strong> saneamento e limpeza <strong>de</strong> 2004 e2006, segundo diversos critérios, <strong>de</strong>ntre os quais a estrutura <strong>de</strong> capital, a lucrativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, a liqui<strong>de</strong>z e o<strong>de</strong>sempenho econômico-financeiro. Tais avaliações foram feitas, respectivamente, pela Revista ConjunturaEconômica, <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Getúlio Vargas em 2007, pela publicação “IstoÉ Dinheiro” em 2005, 2006 e 2007 epela Gazeta Mercantil em conjunto com o IBMEC em 2005 e 2007.Nossas principais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s compreen<strong>de</strong>m serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário,incluindo planejamento, elaboração <strong>de</strong> projetos, execução, ampliação, remo<strong>de</strong>lagem e exploração <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>saneamento. Adicionalmente, conduzimos ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> cooperação técnica em diversos municípios do Estado<strong>de</strong> Minas Gerais (inclusive naqueles em que não possuímos concessões), no município <strong>de</strong> Cuiabá, no Paraguai eem Angola. No exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, registramos receita líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> R$1.863,5milhões, EBITDA Ajustado <strong>de</strong> R$763,0 milhões (margem EBITDA ajusta<strong>da</strong> <strong>de</strong> 40,2%) e lucro líquido <strong>de</strong>R$329,3 milhões. No exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, registramos receita líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> R$1.681,9milhões, EBITDA Ajustado <strong>de</strong> R$656,2 milhões (margem EBITDA ajusta<strong>da</strong> <strong>de</strong> 38,3%) e lucro líquido <strong>de</strong>R$356,4 milhões. Para maiores informações, vi<strong>de</strong> seções “Análise e Discussão <strong>da</strong> Administração sobre asInformações Financeiras e os Resultados Operacionais” e “Informações Financeiras e OperacionaisSeleciona<strong>da</strong>s”, respectivamente nas páginas 92 e 88 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Concentramos nossa atuação no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, que é o terceiro estado economicamente maisprodutivo do País, responsável por aproxima<strong>da</strong>mente 9,0% do PIB brasileiro, segundo <strong>da</strong>dos do IBGE <strong>de</strong> 2005.Em 2005, segundo a Fun<strong>da</strong>ção João Pinheiro, o PIB do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais cresceu 4,0%, crescimento estesuperior ao crescimento do PIB nacional, <strong>de</strong> 3,2%. O Estado <strong>de</strong> Minas Gerais conta com uma população totalestima<strong>da</strong> <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 19,5 milhões <strong>de</strong> habitantes (e uma população urbana <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 16,5milhões <strong>de</strong> habitantes), segundo <strong>da</strong>dos do IBGE <strong>de</strong> 2006. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, possuíamos Concessõespara prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água em 611 municípios, sendo 610 se<strong>de</strong>s municipais e 425 vilase povoados, totalizando 1.035 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, aten<strong>de</strong>ndo a aproxima<strong>da</strong>mente 12,0 milhões <strong>de</strong> clientes. Na mesma<strong>da</strong>ta, possuíamos Concessões para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário em 184 municípios, sendo 180se<strong>de</strong>s municipais e 122 vilas e povoados, totalizando 302 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, aten<strong>de</strong>ndo a aproxima<strong>da</strong>mente 6,2milhões <strong>de</strong> clientes. Tal atendimento é realizado por meio <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 39,7 mil km <strong>de</strong> tubulações e 3,2milhões <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água, bem como por meio <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 13,2 mil km <strong>de</strong> coletores e 1,5 milhão <strong>de</strong>ligações <strong>de</strong> esgoto.Durante o ano <strong>de</strong> 2007, criamos a Copanor, a Copasa Águas Minerais e a Copasa Serviços <strong>de</strong> Irrigação,nossas subsidiárias integrais, através <strong>da</strong>s quais preten<strong>de</strong>mos reforçar nossa presença e posição <strong>de</strong>mercado no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, aproveitar oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios, fortalecer nossa marca erelacioná-la a serviços e produtos <strong>de</strong> elevado padrão <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão são negociados individualmente com ca<strong>da</strong> prefeitura municipal e possuem, nasua gran<strong>de</strong> maioria, prazos <strong>de</strong> vigência <strong>de</strong> 30 anos. No exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,79% <strong>de</strong> nossa receita bruta foi proveniente <strong>de</strong> Contratos <strong>de</strong> Concessão com vigência remanescente não inferior a158


15 anos, incluindo o Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, que, individualmente, foiresponsável por aproxima<strong>da</strong>mente 35,4% <strong>de</strong> nossa receita bruta nesse período. Para informações sobre os termose condições padrões <strong>de</strong> nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão e o Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> BeloHorizonte, vi<strong>de</strong> seção “Negócios <strong>da</strong> Companhia – Contratos <strong>de</strong> Concessão”, na página 167 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Novas outorgas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico pelos municípios (ou a renovação <strong>da</strong>s Concessões existentes)<strong>de</strong>verão observar os termos <strong>da</strong> Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Saneamento Básico, observado que as atuais concessões em vigor<strong>de</strong>verão permanecer váli<strong>da</strong>s e vigentes.Em janeiro <strong>de</strong> 2007, foi promulga<strong>da</strong> a Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Saneamento Básico, que fixou o marco regulatório dosetor <strong>de</strong> saneamento no Brasil. Apesar <strong>de</strong> a lei estar em seu estágio inicial <strong>de</strong> implementação, encontrando-seain<strong>da</strong> sujeita à regulamentação nos âmbitos fe<strong>de</strong>ral, estadual e municipal, conforme aplicável, acreditamos que amesma trouxe uma <strong>de</strong>finição mais clara do panorama legal aplicável ao setor. Adicionalmente, a Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>Saneamento Básico manteve a vali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos Contratos <strong>de</strong> Concessão que firmamos anteriormente à <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> suapublicação, até o prazo final <strong>de</strong>stes. Para maiores informações sobre as normas aplicáveis ao setor <strong>de</strong>saneamento, ver “Regulação do Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico no Brasil”, na página 143 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Pontos FortesAcreditamos possuir os seguintes pontos fortes:• Posição privilegia<strong>da</strong> para expansão <strong>de</strong> nossos negócios no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, dos 853 municípios do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, possuíamos Concessõespara o abastecimento <strong>de</strong> água em 611, incluindo o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, no qualatuamos por meio do Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte,aten<strong>de</strong>ndo aproxima<strong>da</strong>mente 97,8% <strong>da</strong> população <strong>de</strong>sses municípios. Desses 611 municípios,possuíamos, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, Concessões para esgotamento sanitário em apenas184, incluindo o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, no qual atuamos por meio do Convênio <strong>de</strong>Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, aten<strong>de</strong>ndo aproxima<strong>da</strong>mente 82,0% <strong>da</strong>população <strong>de</strong>sses municípios. Acreditamos que nossa forte presença na prestação <strong>de</strong> serviços<strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais nos coloca em posição privilegia<strong>da</strong> paraampliar nossa atuação em esgotamento sanitário nos municípios para os quais atualmente sópossuímos Concessão para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água. Além disso,acreditamos que nossa estrutura administrativa e operacional, nossa presença geográfica noEstado <strong>de</strong> Minas Gerais e a nossa experiência na administração dos serviços <strong>de</strong> abastecimento<strong>de</strong> água e esgotamento sanitário colocam-nos em posição privilegia<strong>da</strong> para expandir ambas asativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s em locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>ntro do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais on<strong>de</strong> ain<strong>da</strong> não atuamos.• Geração <strong>de</strong> caixa consistente e soli<strong>de</strong>z financeira. Nossa geração <strong>de</strong> caixa consistente esoli<strong>de</strong>z financeira nos permitem acessar fontes <strong>de</strong> financiamento em condições favoráveis paraa implementação <strong>da</strong> nossa estratégia <strong>de</strong> crescimento. O nosso EBITDA Ajustado foi <strong>de</strong>R$763,0 milhões em 2007, R$656,2 milhões em 2006 e R$586,5 milhões em 2005, commargens ajusta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 40,2%, 38,3% e 38,9%, respectivamente. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,nossos endivi<strong>da</strong>mentos financeiros bruto e líquido eram <strong>de</strong> R$1.459,1 milhões e R$469,2milhões, respectivamente, equivalentes a 1,9 e 0,6 vezes o EBITDA Ajustado <strong>de</strong> 2007.• Percentual relevante <strong>da</strong> receita proveniente <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> longo prazo. Praticamente to<strong>da</strong>nossa receita <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário está ampara<strong>da</strong> porinstrumentos formais <strong>de</strong> longo prazo – i.e. Contratos <strong>de</strong> Concessão e, no caso do Município <strong>de</strong>159


Belo Horizonte, pelo Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, sendoque, em 2007, 79% <strong>de</strong> nossa receita bruta <strong>de</strong>correram <strong>de</strong> instrumentos formais com vigênciaremanescente não inferior a 15 anos, incluindo a receita proveniente dos municípios quecompõem a região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte.• Disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos hídricos. O Estado <strong>de</strong> Minas Gerais possui recursos hídricos <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e em abundância. Diferentemente <strong>de</strong> outras companhias <strong>de</strong> saneamento do País,possuímos outorga para utilização <strong>da</strong> água <strong>da</strong> maioria dos mananciais, inclusive dosprincipais, que utilizamos como fontes <strong>de</strong> recursos hídricos, bem como a proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> ou odireito <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> quase todos os terrenos on<strong>de</strong> se encontram tais mananciais. Dessa forma,conseguimos preservar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong> nossos mananciais (fontes <strong>de</strong> nossosrecursos hídricos), evitando a invasão dos terrenos e o <strong>de</strong>smatamento <strong>da</strong>s áreas próximas. Adisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos hídricos, combina<strong>da</strong> com nossa política <strong>de</strong> preservação ambiental,permitiu-nos evitar a implementação <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> racionamento nos últimos 17 anos.• Excelência técnica e operacional. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, possuíamos concessões paraprestar serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água em 611 municípios do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, quepossui um território <strong>de</strong> 586,5 mil km². Na mesma <strong>da</strong>ta, possuíamos concessões para prestarserviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário em 184 <strong>de</strong>sses 611 municípios. Nosso sistema <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água conta com centenas <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água (ETAs),conecta<strong>da</strong>s a 39,7 mil km <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição, aten<strong>de</strong>ndo a aproxima<strong>da</strong>mente 12,0 milhões<strong>de</strong> clientes. Na mesma <strong>da</strong>ta operávamos, ain<strong>da</strong>, 13,2 mil km <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s coletoras <strong>de</strong> esgotosanitário, aten<strong>de</strong>ndo a aproxima<strong>da</strong>mente 6,2 milhões <strong>de</strong> clientes. To<strong>da</strong> essa infra-estrutura estáassocia<strong>da</strong> a uma complexa estrutura organizacional que possui um <strong>de</strong>sempenho técnicooperacional <strong>de</strong> elevado padrão <strong>de</strong> excelência. Segundo o SNIS 2006, estamos entre ascompanhias com os melhores índices operacionais <strong>de</strong>ntre as empresas estaduais do setor <strong>de</strong>saneamento no Brasil, <strong>de</strong>ntre os quais <strong>de</strong>stacamos: per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> 264,2 litros por ligação/dia <strong>de</strong>água, 96,3% <strong>de</strong> macromedição (mensuração do volume <strong>de</strong> água efetivamente produzido pornossas ETAs) e 99,8% <strong>de</strong> hidrometração (mensuração do consumo <strong>de</strong> nossos clientes).• Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> reconheci<strong>da</strong> na prestação <strong>de</strong> serviços. Acreditamos seguir os mais altos padrões <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> na prestação <strong>de</strong> nossos serviços, o que nos tem assegurado um alto reconhecimentopor nossos clientes, conforme pesquisa encomen<strong>da</strong><strong>da</strong> em 2006 por nós ao instituto VoxPopuli, que indica uma aprovação <strong>de</strong> nossos serviços <strong>de</strong> 82%. Tal fato é evi<strong>de</strong>nciado pelaescolha <strong>da</strong> COPASA pela Empresa Pública <strong>de</strong> Águas <strong>de</strong> Angola – EPAL, pela Empresa <strong>de</strong>Serviços Sanitários do Paraguai – ESSAP e pela Prefeitura <strong>de</strong> Cuiabá, capital do Estado doMato Grosso do Sul, para a celebração <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> cooperação técnica para transferência<strong>de</strong> conhecimento e <strong>de</strong> tecnologia. Acreditamos que essa reconheci<strong>da</strong> excelência com relação àprestação <strong>de</strong> nossos serviços possibilita-nos a manutenção <strong>de</strong> nossos clientes, um bomrelacionamento com os po<strong>de</strong>res conce<strong>de</strong>ntes e a expansão <strong>de</strong> nossos negócios.• Base <strong>de</strong> clientes diversifica<strong>da</strong> e pulveriza<strong>da</strong> com baixo índice <strong>de</strong> inadimplência. Nossa base <strong>de</strong>clientes é muito diversifica<strong>da</strong> e pulveriza<strong>da</strong>, incluindo órgãos governamentais, empresaspriva<strong>da</strong>s e pessoas físicas, o que aju<strong>da</strong> a reduzir nossa <strong>de</strong>pendência ou exposição a um<strong>de</strong>terminado cliente ou grupo <strong>de</strong> clientes. Em 2007, nossos 15 maiores clientes respon<strong>de</strong>rampor apenas 5,4% <strong>de</strong> nossa receita bruta total. Além disso, possuímos um dos menores índices<strong>de</strong> inadimplência entre as companhias estaduais <strong>de</strong> saneamento do Brasil, como conseqüência<strong>da</strong> eficiência <strong>de</strong> nosso sistema <strong>de</strong> cobrança. Nossos índices <strong>de</strong> inadimplência vêm diminuindo160


<strong>de</strong> maneira constante nos últimos anos, tendo atingido 1,6% no exercício social encerrado em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e no exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.Principais EstratégiasDentro <strong>de</strong> nossos objetivos estratégicos, buscamos expandir e aperfeiçoar nossas operações <strong>de</strong> forma amaximizar valor para nossos acionistas e cumprir nossa missão <strong>de</strong> prover soluções em saneamentomediante a cooperação técnica e a prestação <strong>de</strong> serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário. Dessa forma, contribuímos para a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, <strong>da</strong>s condiçõesambientais e do <strong>de</strong>senvolvimento econômico-social <strong>da</strong>s áreas on<strong>de</strong> atuamos.Para alcançar tais objetivos, nossas estratégias são as seguintes:• Expandir nossa atuação no setor <strong>de</strong> saneamento no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Preten<strong>de</strong>moscontinuar a expansão <strong>de</strong> nossa atuação no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais através <strong>da</strong> implementação<strong>da</strong>s seguintes metas para o período <strong>de</strong> 2008 a 2010:(i)operar to<strong>da</strong>s as Concessões <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário obti<strong>da</strong>s até31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 que ain<strong>da</strong> não estavam em operação (26 se<strong>de</strong>s municipais emabastecimento <strong>de</strong> água e 84 se<strong>de</strong>s municipais em esgotamento sanitário adicionais). Comrelação a esta meta, 46% <strong>da</strong> população relaciona<strong>da</strong> às concessões <strong>de</strong> água passaram a seratendi<strong>da</strong>s em 2007 e nossa expectativa é <strong>de</strong> que 83% <strong>da</strong> população relaciona<strong>da</strong> a essasConcessões passem a ser atendi<strong>da</strong>s até o fim do primeiro semestre <strong>de</strong> 2008. Com relaçãoaos serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário, 35% <strong>da</strong> população foi atendi<strong>da</strong> em 2007 e nossaexpectativa é <strong>de</strong> que 76% <strong>da</strong> população relaciona<strong>da</strong> a essas Concessões passem a seratendi<strong>da</strong>s até o fim do primeiro semestre <strong>de</strong> 2008;(ii) aumentar, até 2010, o índice <strong>de</strong> atendimento <strong>da</strong> população <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s on<strong>de</strong> jáoperamos para 100,0% no caso <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e 95,0% para os serviços <strong>de</strong>esgotamento sanitário. No que tange a este objetivo, o índice <strong>de</strong> atendimento era <strong>de</strong>97,8% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, um aumento <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 847 mil pessoascom relação ao ano <strong>de</strong> 2005. No caso <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário, em 2007, oíndice <strong>de</strong> atendimento se manteve na faixa <strong>de</strong> 82,0%, sendo que a população atendi<strong>da</strong>nesse período aumentou em aproxima<strong>da</strong>mente 653 mil pessoas;(iii) atingir, até 2010, a cobrança <strong>da</strong> tarifa plena referente ao esgotamento sanitário nosmunicípios on<strong>de</strong>, por não tratarmos os esgotos, praticamos <strong>de</strong>scontos sobre as respectivastarifas. Com relação a esta meta, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, faturávamos serviços <strong>de</strong>esgotamento sanitário em 109 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sendo que praticávamos a tarifa plena <strong>de</strong>esgotamento sanitário em 37 <strong>de</strong>las. Entre as 72 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s nas quais não há cobrança <strong>da</strong>tarifa integral, 15 possuem ETEs concluí<strong>da</strong>s e em fase pré-operacional, 15 encontram-secom as ETEs em obras, 18 estão em com o projeto aguar<strong>da</strong>ndo a realização <strong>de</strong> licitaçãopara a construção <strong>da</strong>s ETEs e as <strong>de</strong>mais não possuem projetos concluídos;(iv) obter, até 2010, as Concessões para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário em(i) 51 municípios com população superior a 15 mil habitantes, dos quais já celebramosContratos <strong>de</strong> Concessão com seis e, ain<strong>da</strong>, (ii) outros 108 municípios com populaçãoinferior a 15 mil habitantes, dos quais já celebramos seis Contratos <strong>de</strong> Concessão; e161


(v)obter, até 2010, as Concessões para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário em 33 municípios do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais com população superior a15 mil habitantes, nos quais ain<strong>da</strong> não atuamos. Com relação a esta meta, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2005, duas Concessões foram assumi<strong>da</strong>s para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água, sendo que, em uma <strong>de</strong>las também foi outorga<strong>da</strong> Concessão para aprestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário.• Continuar a melhorar a eficiência e a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> nossos serviços. Por meio <strong>de</strong>nossa atual política <strong>de</strong> gestão, preten<strong>de</strong>mos continuar aprimorando, através <strong>de</strong> investimentoscontínuos, a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos serviços e dos procedimentos operacionais que adotamos. Em linhacom essa estratégia implementamos, em 2003, o “Programa <strong>de</strong> Redução <strong>de</strong> Per<strong>da</strong>s”, por meiodo qual buscamos, <strong>de</strong>ntre outros objetivos, implantar um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão integra<strong>da</strong> <strong>de</strong>combate às per<strong>da</strong>s, acompanhar a evolução dos indicadores <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água e implementarações para a eliminação <strong>da</strong>s causas mais freqüentes <strong>de</strong>stas per<strong>da</strong>s, com um investimento totalestimado em R$155,9 milhões até 2010. Adicionalmente implantamos, em 2006, um“Programa <strong>de</strong> Caracterização dos Lodos Gerados” que contempla a a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong>composição do lodo gerado no tratamento do esgoto, melhorando, conseqüentemente, a suadisposição final. Também está em curso o “Programa Caça-Esgoto”, que tem como objetivoi<strong>de</strong>ntificar e corrigir os lançamentos in<strong>de</strong>vidos <strong>de</strong> esgoto, interligando-os ao sistema <strong>de</strong>esgotamento sanitário, com investimentos previstos <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$703,0 milhões,até 2010. Visamos atuar <strong>de</strong> forma segura, rápi<strong>da</strong> e eficiente no atendimento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> nossos clientes e na oferta <strong>de</strong> novos produtos e serviços. Acreditamos que, atuando <strong>de</strong>ssaforma, po<strong>de</strong>mos assegurar a satisfação e a fi<strong>de</strong>lização <strong>de</strong> nossa base <strong>de</strong> clientes.• Continuar a melhorar nosso sistema <strong>de</strong> gestão. Preten<strong>de</strong>mos continuar com nossa política <strong>de</strong>aprimoramento <strong>de</strong> gestão. A partir <strong>de</strong> 2003, acreditamos ter <strong>da</strong>do um salto qualitativo com aimplantação do nosso planejamento estratégico, o qual estabeleceu objetivos, metas e açõesestratégicas para a orientação <strong>de</strong> nossos negócios. Por meio <strong>de</strong>sse plano, que é revisado <strong>de</strong>tempos em tempos, estabelecemos indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho que afetam parte <strong>da</strong>remuneração dos nossos empregados. Em linha com essa estratégia, entrou em operação, emoutubro <strong>de</strong> 2006, um programa <strong>de</strong> gestão integra<strong>da</strong>, com o qual implantamos o sistema <strong>de</strong>gestão empresarial, utilizando o software <strong>de</strong> gestão do tipo ERP (Enterprise ResourcePlanning), que resultou em melhoria significativa <strong>de</strong> nossos processos e controles internos.Além disso, buscamos constantemente implementar novas medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> custos, comvistas a reduzir nossas <strong>de</strong>spesas com serviços e materiais.• Fortalecer a nossa marca associa<strong>da</strong> a serviços e produtos <strong>de</strong> alta quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Preten<strong>de</strong>mospromover o fortalecimento <strong>da</strong> marca “COPASA” através <strong>da</strong> associação <strong>de</strong>sta a produtos eserviços <strong>de</strong> alta quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Nesse sentido, em razão do reconhecimento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> nossotrabalho, estabelecemos convênios <strong>de</strong> cooperação com parceiros, o que resulta em aumento <strong>de</strong>nossa exposição no Brasil e no exterior. Adicionalmente, a Copasa Águas Minerais representauma oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios que nos permite explorar comercialmente quatro fontes <strong>de</strong> águamineral <strong>de</strong> reconheci<strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, duas <strong>da</strong>s quais foram classifica<strong>da</strong>s, em pesquisa realiza<strong>da</strong>em 1997, pela Revista Exame VIP, entre as três águas minerais gasosas <strong>de</strong> melhor quali<strong>da</strong><strong>de</strong>disponíveis no Brasil (entre nacionais e importa<strong>da</strong>s oferta<strong>da</strong>s no mercado paulista à época),com <strong>de</strong>staque para as fontes Cambuquira e Caxambu, classifica<strong>da</strong>s na pesquisa em segundo eterceiro lugares, respectivamente.162


• Continuar a expandir nossa atuação fora do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Preten<strong>de</strong>moscontinuar expandindo nossa atuação mediante cooperação técnica com municípios fora doEstado <strong>de</strong> Minas Gerais e do Brasil, bem como com o setor privado, utilizando nossareconheci<strong>da</strong> capacitação técnica para prover soluções diversifica<strong>da</strong>s na área <strong>de</strong>saneamento. Preten<strong>de</strong>mos, ain<strong>da</strong>, caso surjam oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s que aten<strong>da</strong>m aos nossospadrões <strong>de</strong> rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, operar sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamentosanitário fora do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais utilizando, para tanto, nossa expertise gerencial eoperacional.Acreditamos que nossa estratégia global, embasa<strong>da</strong> nas estratégias acima cita<strong>da</strong>s, nos permitiráaten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento com melhor quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e, ao mesmo tempo, melhorarnossos resultados operacionais e nossa situação econômico-financeira.HistóricoCom a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir e executar uma política ampla <strong>de</strong> saneamento básico para o Estado <strong>de</strong>Minas Gerais, o Governo do Estado criou a Companhia Mineira <strong>de</strong> Água e Esgotos - COMAG,através <strong>da</strong> Lei Estadual nº 2.842, <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1963.Em 1971, o Governo Fe<strong>de</strong>ral criou o Plano Nacional <strong>de</strong> Saneamento - PLANASA, o qual <strong>de</strong>finia asmetas a serem alcança<strong>da</strong>s pelo País na área <strong>de</strong> saneamento. O Governo Fe<strong>de</strong>ral patrocinou esseprograma, investindo em projetos do setor e auxiliando no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s companhiasestaduais <strong>de</strong> água e esgoto. Tudo isso através <strong>da</strong> utilização <strong>de</strong> recursos do FGTS. Foi nessa épocaque o Departamento Municipal <strong>de</strong> Águas e Esgoto - DEMAE, responsável pelo saneamento naci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Belo Horizonte, incorporou-se à nossa Companhia, beneficiando-se também dos recursosfe<strong>de</strong>rais repassados através do PLANASA.Com a a<strong>de</strong>são do DEMAE <strong>de</strong> Belo Horizonte à COMAG e as mu<strong>da</strong>nças introduzi<strong>da</strong>s peloPLANASA, entre elas o incremento do suporte técnico-financeiro ao trabalho <strong>de</strong>senvolvido pelascompanhias estaduais <strong>de</strong> saneamento, experimentamos um gran<strong>de</strong> impulso ao nosso crescimento,passando por uma série <strong>de</strong> transformações internas, ao longo dos anos subsequentes, <strong>de</strong> forma anos ajustar às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> política <strong>de</strong> saneamento básico do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Uma <strong>da</strong>sconseqüências <strong>de</strong>ste processo foi a alteração <strong>de</strong> nossa <strong>de</strong>nominação para Companhia <strong>de</strong>Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais - COPASA MG, por meio <strong>da</strong> Lei Estadual nº 6.475, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong>novembro <strong>de</strong> 1974. Nos últimos cinco anos, não ocorreu qualquer evento <strong>de</strong> reestruturaçãosocietária em nossa Companhia, exceto pelo nosso processo <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> capital concluído emmarço <strong>de</strong> 2006.163


Estrutura SocietáriaO organograma a seguir indica a nossa estrutura societária na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>:Estado <strong>de</strong>Minas GeraisPrefeitura <strong>de</strong>BeloHorizonte53,13%CODEMIG98,64%Mercado9,67%¹ 6,64%¹ 30,56%¹ Correspon<strong>de</strong>ntes às Ações objeto <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global acresci<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s Ações Suplementares.Para informações sobre nossas subsidiárias, ver “Principais Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s – Subsidiárias”, na página 186<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>. Para informações sobre os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, ver “Principais Acionistas,Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e Capital Social”, na página 239 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Metas Atingi<strong>da</strong>s Des<strong>de</strong> a Nossa <strong>Oferta</strong> Pública Inicial <strong>de</strong> AçõesDes<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2005, que foi a <strong>da</strong>ta-base do prospecto <strong>de</strong> nossa oferta pública inicial <strong>de</strong>ações, concluí<strong>da</strong> em março <strong>de</strong> 2006, até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, atingimos as seguintes metas:• Obtenção <strong>de</strong> Novas Concessões e Renovação <strong>de</strong> Nossas Atuais Concessões. Obtivemos setenovas Concessões para abastecimento <strong>de</strong> água e 22 novas Concessões <strong>de</strong> esgotamento sanitário.Além disso, renovamos 51 Concessões <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e cinco Concessões <strong>de</strong>esgotamento sanitário, <strong>de</strong>ntre as quais <strong>de</strong>stacamos a renovação <strong>da</strong> concessão <strong>de</strong> água e esgoto<strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Pouso Alegre, cuja população projeta<strong>da</strong> em 2007 pela Fun<strong>da</strong>ção João Pinheiro é <strong>de</strong>aproxima<strong>da</strong>mente 120,5 mil habitantes.• Constituição <strong>de</strong> Subsidiárias. Em 2007, criamos a Copanor, a Copasa Águas Minerais e a CopasaServiços <strong>de</strong> Irrigação, nossas subsidiárias integrais, através <strong>da</strong>s quais preten<strong>de</strong>mos reforçar nossapresença e posição <strong>de</strong> mercado no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, aproveitar oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios,fortalecer nossa marca e relacioná-la a serviços e produtos <strong>de</strong> elevado padrão <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Paramaiores informações sobre as nossas subsidiárias, ver “Negócios <strong>da</strong> Companhia – PrincipaisAtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>s – Subsidiárias”, na página 186 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.164


• Celebração <strong>de</strong> Convênios <strong>de</strong> Cooperação Técnica. Em linha com nossa estratégia <strong>de</strong> expandirnossa atuação para fora do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, celebramos convênios <strong>de</strong> cooperaçãotécnica com a Empresa Pública <strong>de</strong> Águas <strong>de</strong> Angola – EPAL, com a Empresa <strong>de</strong> ServiçosSanitários do Paraguai – ESSAP e com a Prefeitura <strong>de</strong> Cuiabá, capital do Estado do MatoGrosso do Sul. Os convênios prevêem a transferência, por nós, <strong>de</strong> tecnologia e conhecimento,consultoria técnica e treinamentos. Para maiores informações sobre os convênios quecelebramos, ver “Negócios <strong>da</strong> Companhia – Principais Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s – Cooperação Técnica”, napágina 185 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.• Implantação do ERP (Enterprise Resource Planning). Tendo em vista nossa intenção <strong>de</strong>aprimorar nosso sistema <strong>de</strong> gestão, entrou em operação, em outubro <strong>de</strong> 2006, um sistema <strong>de</strong>gestão empresarial, utilizando o software <strong>de</strong> gestão SAP. Foram implementados o softwarenúcleo e softwares adicionais, e os serviços incluíram serviços <strong>de</strong> implementação, instalação,análise e a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> processos, gestão <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça organizacional, ajustes e a<strong>de</strong>quação dosprogramas já existentes, além <strong>de</strong> manutenção e garantia. A implantação do sistema resultou emmelhoria significativa <strong>de</strong> nossos processos e controles internos.Novo Marco Regulatório do Setor <strong>de</strong> SaneamentoEm janeiro <strong>de</strong> 2007, foi promulga<strong>da</strong> a Lei n° 11.445/07 ou Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Saneamento Básico, quefixou o marco regulatório do setor <strong>de</strong> saneamento no Brasil. Apesar <strong>da</strong> lei estar em seu estágio inicial<strong>de</strong> implementação, ain<strong>da</strong> sujeita a regulamentação nos âmbitos fe<strong>de</strong>ral, estadual e municipal, conformeaplicável, acreditamos que a mesma trouxe uma <strong>de</strong>finição mais clara do panorama legal aplicável aosetor. Adicionalmente, a Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Saneamento Básico manteve a vali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos Contratos <strong>de</strong>Concessão que firmamos anteriormente à <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> sua publicação. Para maiores informações sobre asnormas aplicáveis ao setor <strong>de</strong> saneamento, ver “Regulação do Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico no Brasil”,na página 143 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Área <strong>de</strong> AtuaçãoAtualmente, operamos apenas no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, possuíamosConcessões para prestar serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água em 611 municípios, sendo 610 se<strong>de</strong>smunicipais e 425 vilas e povoados, totalizando 1.035 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Do total <strong>de</strong> municípios, operávamos596, que totalizavam 881 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sendo 594 se<strong>de</strong>s municipais e 287 vilas e povoados, aten<strong>de</strong>ndoum total <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 12,0 milhões <strong>de</strong> clientes. Na mesma <strong>da</strong>ta, possuíamos Concessões paraprestar serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário em 184 municípios, que totalizavam 302 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sendo180 se<strong>de</strong>s municipais e 122 vilas e povoados. Do total <strong>de</strong> municípios, operávamos 108, que totalizavam134 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sendo 102 se<strong>de</strong>s municipais e 32 vilas e povoados, aten<strong>de</strong>ndo um total <strong>de</strong>aproxima<strong>da</strong>mente 6,2 milhões <strong>de</strong> clientes. As principais razões pelas quais ain<strong>da</strong> não iniciamosoperações nas <strong>de</strong>mais locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s são que a maioria <strong>de</strong>las encontra-se em fase <strong>de</strong> implantação econstrução dos sistemas necessários para o início <strong>da</strong> prestação dos respectivos serviços ou encontramseain<strong>da</strong> em fase <strong>de</strong> projeto para início <strong>da</strong> implantação e construção dos sistemas. O quadro a seguirapresenta os principais municípios que aten<strong>de</strong>mos, o término <strong>da</strong>s respectivas Concessões e suarepresentativi<strong>da</strong><strong>de</strong> em nossa receita bruta nos períodos indicados:165


MunicípioEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>Término <strong>da</strong>2007 2006 2005 2004Concessão (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%)Belo Horizonte 30/04/2034 735,2 35,4 671,0 36,0 602,1 36,8 483,3 36,7Contagem 07/02/2073 135,0 6,5 122,0 6,5 110,1 6,9 90,3 6,9Betim 01/12/2042 85,1 4,1 72,5 3,9 64,2 3,9 51,2 3,9Montes Claros 09/10/2028 54,0 2,6 43,9 2,4 40,2 2,5 36,0 2,7Ipatinga 01/02/2022 47,8 2,3 42,2 2,3 37,4 2,3 29,8 2,3Outros 1.019,7 49,1 913,3 49,0 783,9 47,8 626,4 47,6Total 2.076,8 100,0 1.865,0 100,0 1.637,8 100,0 1.317,0 100,0O mapa abaixo indica nossas áreas <strong>de</strong> atuação no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007:166


Contratos <strong>de</strong> ConcessãoVisão GeralPossuímos Concessões com todos os municípios que aten<strong>de</strong>mos. Des<strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007, asassunções ou renovações <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico <strong>de</strong>vem ser realiza<strong>da</strong>s por meio <strong>de</strong> convênio<strong>de</strong> cooperação celebrado entre ca<strong>da</strong> município e o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, momento no qual serãotransferi<strong>da</strong>s ao Estado <strong>de</strong> Minas Gerais as competências para organização, regulação, fiscalização eprestação <strong>de</strong>sses serviços. Deverá ser firmado, também, contrato <strong>de</strong> programa entre o município e aCompanhia, <strong>de</strong>stinado a regulamentar a prestação <strong>de</strong> ditos serviços.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, possuíamos Contratos <strong>de</strong> Concessão celebrados com 611 municípios,para prestar serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água em 1.035 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sendo que com 184 <strong>de</strong>ssesmunicípios, que compreen<strong>de</strong>m 302 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, também possuíamos Contratos <strong>de</strong> Concessão paraprestar serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário.Dentre nossas Concessões para o abastecimento <strong>de</strong> água, apenas 35 vão expirar entre 2008 e 2011,sendo que outros 30 expiraram em 2007. De nossas Concessões para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>esgotamento sanitário, apenas seis expirarão entre 2008 e 2011, sendo que duas outras expiraram em2007. O restante <strong>de</strong> nossas Concessões vence <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 2012, sendo que as Concessões querepresentavam 79,0% <strong>da</strong> nossa receita <strong>de</strong> água e esgoto em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 estão vincula<strong>da</strong>s aContratos <strong>de</strong> Concessão que expiram a partir <strong>de</strong> 2022.Nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão eram firmados com base em leis autorizativas aprova<strong>da</strong>s pelas câmarasmunicipais, exceto o Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte. Em geral, o prazo<strong>de</strong> nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão é <strong>de</strong> 30 anos, contado <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> sua assinatura.A tabela abaixo apresenta o Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e as quatroprincipais Concessões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, com base no critério <strong>de</strong> representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>receita, e seus respectivos prazos:Município Concessão Data PrazoBelo Horizonte (1) Água/Esgoto 30.04.2004 30 anosContagem Água/Esgoto 07.02.1974 99 anosBetim Água/Esgoto 01.12.2004 38 anosMontes Claros Água/Esgoto 25.04.1998 30 anosIpatinga Água/Esgoto 11.12.1997 25 anos(1) Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.Entre 2004 e 2006, além <strong>de</strong> renovar quase a totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> nossas Concessões venci<strong>da</strong>s, conseguimos,ain<strong>da</strong>, antecipar a renovação <strong>de</strong> 35 Contratos <strong>de</strong> Concessão para abastecimento <strong>de</strong> água e quatroContratos <strong>de</strong> Concessão <strong>de</strong> esgotamento sanitário que estavam por vencer nos próximos anos. Asprincipais causas <strong>de</strong> antecipação <strong>da</strong>s renovações <strong>de</strong> nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão ocorrem,principalmente, quando <strong>da</strong> obtenção <strong>da</strong> outorga <strong>de</strong> uma Concessão <strong>de</strong> esgotamento sanitário em umalocali<strong>da</strong><strong>de</strong> on<strong>de</strong> anteriormente prestávamos apenas serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água ou quando hánecessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> se fazer alterações em um Contrato <strong>de</strong> Concessão vigente, aproveitando-se, assim, paraantecipar a sua renovação. No primeiro caso, geralmente o novo contrato passará a regular ambos osserviços, pelo prazo <strong>de</strong> 30 anos.Dentre os Contratos <strong>de</strong> Concessão para serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água vencidos até 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, ain<strong>da</strong> não renovamos os Contratos <strong>de</strong> Concessão com 38 municípios, sendo que os167


municípios <strong>de</strong> Almenara, Barbacena e Brumadinho já firmaram convênio com o Estado e osmunicípios <strong>de</strong> Antônio Prado <strong>de</strong> Minas, Arceburgo, Arcos, Bom Despacho, Carmo do Rio Claro,Cedro do Abaeté, Cristais, Ipuiúna, Jequitinhonha, Pompéu e Santos Dumont já promulgaram a lei queautoriza a renovação dos Contratos <strong>de</strong> Concessão com a Companhia. Nos termos dos Contratos <strong>de</strong>Concessão celebrados com estes municípios, continuamos a prestar os serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong>água e esgotamento sanitário em tais municípios sem instrumento que <strong>de</strong>termine uma vigência final <strong>de</strong>tais concessões.Todos os municípios que tiveram seu prazo <strong>de</strong> Concessão expirado estão em fase <strong>de</strong> negociaçãoconosco, com vistas à outorga <strong>de</strong> novo Contrato <strong>de</strong> Concessão ou celebração <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> programa.Entretanto, não po<strong>de</strong>mos garantir que estes contratos serão efetivamente celebrados.Nosso histórico <strong>de</strong> atuação revela que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> nossa fun<strong>da</strong>ção, apenas um município (o <strong>de</strong> Muriaé, emMinas Gerais), <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> renovar sua concessão conosco. Acreditamos que os municípios não têminteresse em terminar seus Contratos <strong>de</strong> Concessão <strong>de</strong>vido, <strong>de</strong>ntre outros motivos, ao <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> estreito relacionamento conosco, ao reconhecimento <strong>da</strong> marca “COPASA” no mercado, ao altopadrão <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário por nós prestados,à eventual obrigação <strong>de</strong> nos in<strong>de</strong>nizar pelos investimentos realizados, bem como à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>realizarem significativos investimentos em sistemas <strong>de</strong> água e esgoto caso se tornem prestadores dosreferidos serviços.Ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong> nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão constitui uma concessão individual e única, não havendoconcessão conjunta <strong>de</strong> dois ou mais municípios. No entanto, um Contrato <strong>de</strong> Concessão po<strong>de</strong> abrangermais <strong>de</strong> uma locali<strong>da</strong><strong>de</strong> pertencente a um mesmo município, que <strong>de</strong>nominamos, <strong>de</strong> forma genérica,locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Termos e Condições <strong>de</strong> nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão PadrãoNossos Contratos <strong>de</strong> Concessão assinados até 22 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007 são baseados em um contrato <strong>de</strong>concessão padrão por nós elaborado, a<strong>da</strong>ptado para ca<strong>da</strong> município quando <strong>da</strong> negociação <strong>da</strong> Concessão.Após esta <strong>da</strong>ta, os nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão passaram a ser firmados <strong>de</strong> acordo com a Lei Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong> Saneamento Básico (contrato <strong>de</strong> programa), vi<strong>de</strong> seção “Regulação do Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico noBrasil”, na página 143 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>. Prestamos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamentosanitário no Município <strong>de</strong> Belo Horizonte por meio do Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong>Belo Horizonte. Para maiores informações sobre a prestação dos serviços neste município, vi<strong>de</strong> “ -Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte”, abaixo. Os principais termos <strong>de</strong> nossosContratos <strong>de</strong> Concessão são:• nossa responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pelos serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e/ou esgotamentosanitário nos municípios, bem como pela execução dos estudos, projetos e obras, direta ouindiretamente, com o objetivo <strong>de</strong> mitigar ou solucionar os problemas que envolvem oabastecimento <strong>de</strong> água e o tratamento do esgoto;• cobrança <strong>de</strong> tarifas pelos serviços prestados com base na legislação aplicável;• nossa obrigação <strong>de</strong> fornecer recursos próprios ou <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> financiamentos para arealização <strong>de</strong> investimentos na implantação, ampliação ou melhoria <strong>de</strong> nossos sistemas <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e/ou esgotamento sanitário abrangidos pelos respectivos contratos <strong>de</strong>concessão;168


• nossa prerrogativa <strong>de</strong> promover <strong>de</strong>sapropriações por necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> ou utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública, bemcomo servidões <strong>de</strong> bens ou direitos necessários às obras <strong>de</strong> construção e expansão dos serviçospúblicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário, <strong>de</strong> forma que os ônus a elesrelacionados correm por nossa conta;• previsão <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização aos municípios pelos bens e instalações vinculados aos sistemas <strong>de</strong>água e esgoto a nós transferidos pelos municípios, calcula<strong>da</strong> com base em avaliação realiza<strong>da</strong>por empresas especializa<strong>da</strong>s contrata<strong>da</strong>s especialmente para esse fim;• nossa isenção com relação ao pagamento <strong>de</strong> tributos municipais;• nossa isenção com relação ao pagamento <strong>de</strong> royalties ou outros encargos sob a jurisdição dosmunicípios;• nosso direito <strong>de</strong> acesso à proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> municipal para instalação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> água e esgoto;• nossa obrigação <strong>de</strong>, ao fim <strong>da</strong> concessão ou em caso <strong>de</strong> seu cancelamento por qualquermotivo, <strong>de</strong>volvermos aos municípios os ativos incluídos em seus sistemas <strong>de</strong> água e esgotosmediante pagamento <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização no valor corrente <strong>de</strong> tais ativos (conforme <strong>de</strong>terminadopor avaliadores externos). Nos termos dos Contratos <strong>de</strong> Concessão, possuímos o direito <strong>de</strong>reter a Concessão até que tal pagamento seja realizado; e• possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> prorrogação por período igual ao avençado no contrato (em geral, vinte anos),por acordo entre as partes.Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo HorizonteNos termos <strong>da</strong> Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1988, o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e o Município <strong>de</strong> BeloHorizonte acor<strong>da</strong>ram no ano <strong>de</strong> 2002, à época do término <strong>da</strong> concessão concedi<strong>da</strong> em 31 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong>1973 à Companhia pelo Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, celebrar o Convênio <strong>de</strong> Cooperação com oMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte para realizarem a gestão compartilha<strong>da</strong> dos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong>água e esgotamento sanitário, <strong>de</strong> competência <strong>da</strong> SUDECAP, no Município <strong>de</strong> Belo Horizonte,conforme <strong>de</strong>terminado pela Lei Municipal nº 7.907, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1999, regulamenta<strong>da</strong> peloDecreto Municipal nº 10.254, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2000, <strong>de</strong>finindo <strong>de</strong>ssa forma o mo<strong>de</strong>lo institucional e ascondições gerais para a prestação <strong>de</strong> tais serviços, visando <strong>da</strong>r pleno atendimento ao interesse público.Referido contrato foi aditado pelas partes em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004.Dessa forma, o Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte dispõe sobre a prestaçãocompartilha<strong>da</strong>, pelas partes signatárias, dos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e saneamento básico noMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte, no âmbito <strong>da</strong>s atribuições previstas na referi<strong>da</strong> regulamentação, peloprazo <strong>de</strong> 30 anos.O Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte foi celebrado antes <strong>da</strong> Lei nº 11.445/07,que estabelece as diretrizes nacionais para saneamento básico, <strong>de</strong> modo que suas cláusulas permanecerãovigentes até o término do período ajustado. Entretanto, <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong> ter eficácia na hipótese <strong>de</strong> o Estado <strong>de</strong>Minas Gerais <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> <strong>de</strong>ter o controle acionário e o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> gestão sobre nós.169


Conforme previsto no Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, realizamos em 30 <strong>de</strong>abril <strong>de</strong> 2004, aumento <strong>de</strong> capital mediante a emissão <strong>de</strong> 2.662.196 ações, no valor total aproximado <strong>de</strong>R$306,2 milhões. O Estado <strong>de</strong> Minas Gerais subscreveu 112.750 ações ordinárias e 112.749 açõespreferenciais e as integralizou por meio <strong>da</strong> conferência <strong>de</strong> créditos no valor aproximado <strong>de</strong> R$25,9 milhões. OMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte por sua vez, subscreveu 1.218.348 ações ordinárias e 1.218.349 açõespreferenciais e as integralizou por meio <strong>da</strong> conferência à nossa Companhia, a título <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>, dos bensconsistentes em estruturas que compõe os sistemas <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgoto sanitário <strong>de</strong>titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, pelo valor total aproximado <strong>de</strong> R$280,2 milhões.Ain<strong>da</strong> conforme previsto no Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, o Estadotomou as providências necessárias para permitir ao Município <strong>de</strong> Belo Horizonte assento nosConselhos <strong>de</strong> Administração e Fiscal <strong>da</strong> Companhia, por meio <strong>da</strong> celebração, em 05 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004,<strong>de</strong> Acordo <strong>de</strong> Acionistas com o Município, conforme aditado em maio <strong>de</strong> 2007. Para maioresinformações sobre o Acordo <strong>de</strong> Acionistas, vi<strong>de</strong> seção “Principais Acionistas, Acionistas Ven<strong>de</strong>dores eCapital Social –Acordo <strong>de</strong> Acionistas”, na página 240 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.O Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte prevê que cabe a nós, entre outrasatribuições: gerir e operar os serviços <strong>de</strong> saneamento básico <strong>de</strong> interesse comum metropolitano e doMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte; executar obras <strong>de</strong> ampliação dos sistemas, conforme necessárias; proporreajustes ou revisões tarifárias para aprovação pelo Estado; executar a gestão comercial integra<strong>da</strong> dosserviços <strong>de</strong> saneamento básico do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte; e arcar com os custos do DRENURBS– Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental e Saneamento dos Fundos <strong>de</strong> Vale e dos Córregos em LeitoNatural <strong>de</strong> Belo Horizonte. O Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte estabelece,ain<strong>da</strong>, atribuições e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s comuns a nós e à SUDECAP, entre elas: elaborar plano <strong>de</strong>gestão <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário e acompanhar a evolução, quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e oscustos <strong>da</strong>queles serviços; e executar o planejamento <strong>da</strong>s obras e investimentos dos sistemas <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário <strong>de</strong> interesse do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte. O Convênio <strong>de</strong> Cooperação com oMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte prevê que os serviços <strong>de</strong> saneamento básico serão prestados noMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte por nós <strong>de</strong> forma exclusiva.Os investimentos necessários à prestação dos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamentosanitário no Município <strong>de</strong> Belo Horizonte <strong>de</strong>vem ser aplicados <strong>de</strong> acordo com o plano <strong>de</strong> gestão e noplanejamento integrado, sendo que o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte po<strong>de</strong>rá participar <strong>de</strong>ssesinvestimentos, a seu exclusivo critério e interesse. O Conselho Gestor do FMS <strong>de</strong>finirá as obras queserão executa<strong>da</strong>s com recursos do referido Fundo, <strong>de</strong>ntre aquelas consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como prioritárias emconjunto por nós e pelo Município <strong>de</strong> Belo Horizonte. O plano <strong>de</strong> gestão vigente, gerido pelo ConselhoMunicipal <strong>de</strong> Saneamento, do qual fazemos parte, prevê a realização <strong>de</strong> reuniões mensais e nossaparticipação para a aprovação <strong>de</strong> obras do município que estejam relaciona<strong>da</strong>s com os serviços <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e esgoto. Conforme estabelecido pelo Convênio <strong>de</strong> Cooperação com oMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte, a gestão é compartilha<strong>da</strong> pelo Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e por nós.O Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte prevê também que as tarifas <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário aplicáveis aos usuários finais do Município <strong>de</strong> BeloHorizonte serão fixa<strong>da</strong>s, reajusta<strong>da</strong>s ou revisa<strong>da</strong>s por meio <strong>de</strong> ato do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.Adicionalmente, o Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte dispõe que o produto<strong>da</strong> arreca<strong>da</strong>ção líqui<strong>da</strong> <strong>da</strong>s tarifas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário será repartido naproporção <strong>de</strong> 4,0% para o FMS e 96,0% para nós. Na <strong>de</strong>finição, fixação ou revisão <strong>da</strong>s tarifas <strong>de</strong>fornecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário, nos obrigamos, juntamente com o Estado <strong>de</strong> MinasGerais, a consi<strong>de</strong>rar em sua composição todos os custos e obrigações mencionados no Convênio <strong>de</strong>170


Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte. Para tanto, nos obrigamos a implantar centro <strong>de</strong>custos contábeis in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes que permitam a<strong>de</strong>quar e controlar os custos relativos a ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>sativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s previstas no Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.Findo o prazo do Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, os bens transferidos à nossaCompanhia por meio do aumento <strong>de</strong> capital acima referido <strong>de</strong>verão ser revertidos ao patrimônio do Municípiomediante recompra, sendo que os bens <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> investimentos feitos por nós, a partir <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong>2000, também serão incorporados ao patrimônio do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte mediante in<strong>de</strong>nização porvalor <strong>de</strong>terminado em avaliação a ser realiza<strong>da</strong> ao final do prazo do convênio. Em ambos os casos, as ações <strong>de</strong>nossa emissão <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte po<strong>de</strong>rão ser utiliza<strong>da</strong>s para os fins <strong>de</strong>pagamento do preço <strong>da</strong> recompra e <strong>da</strong> in<strong>de</strong>nização, respectivamente.Adicionalmente, o Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte prevê que findo o seu prazoou extinto o contrato, tendo em vista o caráter essencial dos serviços prestados por nossa Companhia, ficaassegura<strong>da</strong> à Companhia a gestão e operação dos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitárioenquanto não venha a ser formado novo ajuste conosco ou com outro prestador <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> saneamento.Caso não seja formalmente firma<strong>da</strong> a prestação <strong>de</strong> serviços com nossa Companhia, o Município <strong>de</strong> BeloHorizonte <strong>de</strong>verá efetuar o integral pagamento dos valores, apurados em avaliação, <strong>de</strong> bens incorporados aopatrimônio <strong>da</strong> Companhia nos termos do Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte,previamente à transferência <strong>da</strong>s atribuições e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s previstas no Convênio <strong>de</strong> Cooperação com oMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte para o novo prestador ou concessionário.Ain<strong>da</strong> <strong>de</strong> acordo com o Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, anualmente as partescelebrarão encontro <strong>de</strong> contas referente aos custos dos serviços executados por ca<strong>da</strong> uma, com opagamento atualizado dos débitos apurados sendo realizado em 30 dias após a efetivação do encontro<strong>de</strong> contas. Nesse sentido, efetuamos com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte um encontro geral <strong>de</strong> contas comvistas à quitação recíproca <strong>de</strong> débitos, inclusive débitos sub judice ou em fase <strong>de</strong> cobrança administrativa.Assim, os valores <strong>de</strong> R$21,5 milhões e R$9,6 milhões, referentes a importâncias <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s por nós e peloMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte ao FMS, respectivamente, foram <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente quita<strong>da</strong>s, conforme cronogramaestabelecido. Adicionalmente, ficou estabeleci<strong>da</strong> a quitação do débito do Município <strong>de</strong> Belo Horizontereferente a faturas por nós emiti<strong>da</strong>s até novembro <strong>de</strong> 2002, no valor <strong>de</strong> R$70,6 milhões, em 335 parcelasmensais, a partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2005, sendo que a inadimplência <strong>de</strong> duas parcelas acarretará o vencimentoantecipado do montante total <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>.Em 20 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, foi celebrado termo aditivo ao Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong>Belo Horizonte, <strong>de</strong>terminando que os débitos oriundos <strong>de</strong> programas sociais <strong>de</strong>vam ser pagos 30 diasapós a liberação <strong>da</strong> medição, e não mais no encontro <strong>de</strong> contas anual. Em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa alteração,efetuamos pagamentos à SUDECAP em 08 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, no valor <strong>de</strong> R$1,3 milhões, e em 09 <strong>de</strong>novembro <strong>de</strong> 2007, no valor <strong>de</strong> R$1,8 milhões, estando pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> pagamento o valor <strong>de</strong> R$1,8milhões, a ser efetuado em 2008. Estes pagamentos referem-se a obras realiza<strong>da</strong>s pela SUDECAPrelativas à construção <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário no Aglomerado <strong>da</strong> Serra, em BeloHorizonte, que foram incorpora<strong>da</strong>s ao nosso patrimônio.Convênio <strong>de</strong> cooperação com o Município <strong>de</strong> AlmenaraEm 14 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007, o Município <strong>de</strong> Almenara firmou convênio <strong>de</strong> cooperação com o Estado <strong>de</strong>Minas Gerais pelo prazo <strong>de</strong> 30 anos, com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>legar ao Estado <strong>de</strong> Minas Gerais aorganização, regulação, planejamento, fiscalização e prestação dos serviços públicos municipais <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário.171


Até a presente <strong>da</strong>ta, não houve a celebração entre nós, o Município <strong>de</strong> Almenara e o Estado <strong>de</strong> MinasGerais do contrato <strong>de</strong> programa <strong>de</strong>terminado pela Lei nº 11.445/07, por meio do qual a execução dosserviços <strong>de</strong> abastecimento e esgotamento sanitário é <strong>de</strong>lega<strong>da</strong> a nós.Referi<strong>da</strong> lei prevê, ain<strong>da</strong>, que, uma vez assinado, o contrato <strong>de</strong> programa continuará vigente mesmo seextinto o convênio <strong>de</strong> cooperação firmado entre o Município <strong>de</strong> Almenara e o Estado <strong>de</strong> Minas Geraisque autorizou a gestão associa<strong>da</strong> <strong>de</strong> serviços públicos.Convênio <strong>de</strong> cooperação celebrado com o Município <strong>de</strong> BarbacenaEm 24 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007, o Município <strong>de</strong> Barbacena firmou convênio <strong>de</strong> cooperação com o Estado <strong>de</strong> MinasGerais pelo prazo <strong>de</strong> 30 anos, com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>legar ao Estado <strong>de</strong> Minas Gerais a organização,regulação, planejamento, fiscalização e prestação dos serviços públicos municipais <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> águae <strong>de</strong> esgotamento sanitário. Para tanto, em 06 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007, foi celebrado entre nós, esteMunicípio, o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais do contrato <strong>de</strong> programa <strong>de</strong>terminado pela Lei nº 11.445/07, pormeio do qual a execução dos serviços <strong>de</strong> abastecimento e esgotamento sanitário foi <strong>de</strong>lega<strong>da</strong> a nós.Convênio <strong>de</strong> cooperação celebrado com o Município <strong>de</strong> BrumadinhoEm 17 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, o Município <strong>de</strong> Brumadinho firmou convênio <strong>de</strong> cooperação com o Estado <strong>de</strong> MinasGerais pelo prazo <strong>de</strong> 30 anos, com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>legar ao Estado <strong>de</strong> Minas Gerais a organização,regulação, planejamento, fiscalização e prestação dos serviços públicos municipais <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> águae <strong>de</strong> esgotamento sanitário. Para tanto, em 17 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, foi celebrado entre nós, este Município, e oEstado <strong>de</strong> Minas Gerais o contrato <strong>de</strong> programa <strong>de</strong>terminado pela Lei nº 11.445/07, por meio do qual aexecução dos serviços <strong>de</strong> abastecimento e esgotamento sanitário foi <strong>de</strong>lega<strong>da</strong> a nós.Outros Convênios <strong>de</strong> CooperaçãoAlém dos convênios <strong>de</strong> cooperação já existentes mencionados acima, foram aprova<strong>da</strong>s leis municipais para aconstituição <strong>de</strong> novos convênios <strong>de</strong> cooperação com o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais os seguintes municípios:Arceburgo, Rio Casca, Estrela do Sul, Ipuiuna, Perdizes, Cristais, Jequitinhonha, Bom Despacho,Serranópolis <strong>de</strong> Minas, Divinópolis, Três Marias, Caputira, Lagoa Doura<strong>da</strong>, Quartel Geral, Antônio Prado <strong>de</strong>Minas, São Pedro <strong>da</strong> União, Brazópolis (no distrito <strong>de</strong> Dias), Vazante, Carmo do Rio Claro, São Vicente <strong>de</strong>Minas, Cedro do Abaeté, Santos Dumont e Pote, os quais se encontram em fase <strong>de</strong> negociação.Principais Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>sNossas principais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s econômicas são as seguintes:• Prestação <strong>de</strong> serviço público <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água; e• Prestação <strong>de</strong> serviço público <strong>de</strong> esgotamento sanitário.172


A figura abaixo <strong>de</strong>monstra as etapas do nosso ciclo <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário,conforme explica<strong>da</strong>s adiante:O ciclo do abastecimento <strong>de</strong> água engloba as fases <strong>de</strong> captação, tratamento, reserva e distribuição <strong>da</strong>água, conforme <strong>de</strong>scritas abaixo:• Captação: compreen<strong>de</strong> a retira<strong>da</strong> <strong>da</strong> água dos mananciais superficiais e subterrâneos.• Tratamento: compreen<strong>de</strong> a oxi<strong>da</strong>ção, coagulação, floculação, filtração, <strong>de</strong>sinfecção, correçãoe fluoretação <strong>da</strong> água.• Reservação: compreen<strong>de</strong> o armazenamento <strong>da</strong> água em reservatórios para aten<strong>de</strong>r aregulari<strong>da</strong><strong>de</strong> do abastecimento e aten<strong>de</strong>r às <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s extraordinárias.• Distribuição: compreen<strong>de</strong> a distribuição <strong>da</strong> água aos nossos clientes por meio <strong>de</strong> nossa re<strong>de</strong> <strong>de</strong>adução, alimentação e distribuição e <strong>da</strong>s ligações domiciliares dos respectivos clientes.O ciclo do esgotamento sanitário engloba as fases <strong>de</strong> coleta e transporte, tratamento e disposição finaldos efluentes e resíduos sólidos resultantes do tratamento, <strong>de</strong>scritas abaixo:• Coleta e transporte: recolhimento do esgoto por meio <strong>da</strong> re<strong>de</strong> domiciliar e coletora.• Tratamento: compreen<strong>de</strong> o gra<strong>de</strong>amento, <strong>de</strong>sarenação, oxi<strong>da</strong>ção biológica, <strong>de</strong>cantação erecirculação do lodo.173


• Disposição final: o resíduo durante os processos <strong>de</strong> tratamento acima é tratado e <strong>de</strong>sidratadopara ser disposto a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente.Operações <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> ÁguaVisão GeralO abastecimento <strong>de</strong> água envolve, <strong>de</strong> forma geral, a captação <strong>de</strong> água <strong>de</strong> várias fontes e o seu subseqüentetratamento e distribuição a nossos clientes. Distribuímos aproxima<strong>da</strong>mente 862,2 milhões <strong>de</strong> m 3 <strong>de</strong> águapotável no exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e 828,8 milhões <strong>de</strong> m 3 no exercíciosocial encerrado 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. O quadro abaixo indica a evolução dos principais indicadores <strong>de</strong>nossas Concessões <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e o volume <strong>de</strong> água faturado nos períodos indicados:CaptaçãoExercícios encerrados em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005Receita bruta total (R$ milhões) 1.559,2 1.324,0 1.133,1Clientes <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s opera<strong>da</strong>s (milhões) 12,0 11,5 11,1População urbana <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s opera<strong>da</strong>s (milhões) 12,3 11,8 11,4Índice <strong>de</strong> atendimento (%) (1) 97,8 97,7 97,7Volume faturado (em milhões <strong>de</strong> m 3 faturados) (2) 589,7 575,7 (2) 617,6(1) População atendi<strong>da</strong> em relação a população urbana <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s opera<strong>da</strong>s.(2)A redução no volume faturado ocorreu <strong>de</strong>vido à a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> estrutura tarifária a partir <strong>de</strong> março <strong>da</strong>quele ano,quando o consumo mínimo a ser faturado por consumidor foi reduzido <strong>de</strong> 10,0 m³/mês para 6,0 m³/mêsEm nossas principais ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> água, possuímos outorga para utilizar mananciaissuperficiais (rios, lagos ou represas) ou subterrâneos (lençóis subterrâneos), concedi<strong>da</strong>s pelo IGAM, comrelação aos mananciais <strong>de</strong> domínio estadual, e pela ANA, com relação aos mananciais <strong>de</strong> domínio fe<strong>de</strong>ral.Somos proprietários ou possuímos direito <strong>de</strong> uso <strong>da</strong>s principais áreas <strong>de</strong> captação dos nossos sistemas<strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, possuíamos 529 captações superficiais cujasoutorgas nos permitiam utilizar até 45,2 m 3 <strong>de</strong> água por segundo. Possuíamos, ain<strong>da</strong>, outorgas em 793captações subterrâneas, que nos permitiam utilizar até 8,55 m 3 <strong>de</strong> água por segundo. Essas 1.322outorgas compreendiam outorgas fe<strong>de</strong>rais e estaduais. Do total outorgado <strong>de</strong> 53,8 m 3 <strong>de</strong> água porsegundo, atualmente utilizamos em média 28,4 m 3 <strong>de</strong> água por segundo. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007existiam, ain<strong>da</strong>, 606 pontos <strong>de</strong> captação cujas outorgas já haviam sido solicita<strong>da</strong>s ou estavam em fase<strong>de</strong> estudos preliminares. As outorgas são requeri<strong>da</strong>s junto ao IGAM, para o qual pagamos uma taxa <strong>de</strong>protocolo do pedido, a um custo que varia entre R$700,00 e R$2.000,00 para ca<strong>da</strong> processo.174


A tabela a seguir <strong>de</strong>monstra o volume <strong>de</strong> água a nós outorgado em nossos principais sistemas <strong>de</strong>produção <strong>de</strong> água:Município Bacia fe<strong>de</strong>ral Bacia estadual Vazão Outorga<strong>da</strong> (m³/s) Vazão Utiliza<strong>da</strong> (m³/s)Alfenas Rio Gran<strong>de</strong> - 0,30 0,27Brumadinho Rio São Francisco Rio Paraopeba 10,45 4,20Cataguases Rio Paraíba do Sul - 0,35 0,23Contagem Rio São Francisco Rio Paraopeba 0,95 0,95Divinópolis Rio São Francisco Rio Pará 0,71 (1) 0,47 (1 + 2)Divinópolis Rio São Francisco Rio Pará 0,55 (2) -Itajubá Rio Gran<strong>de</strong> - 0,33 0,20Juatuba Rio São Francisco Rio Paraopeba 2,70 1,44Montes Claros Rio São Francisco Rio Juramento 1,27 0,67Nova Lima Rio São Francisco Rio <strong>da</strong>s Velhas 6,00 5,73Patos <strong>de</strong> Minas ¹ Rio Paranaíba - 0,75 0,40Pouso Alegre Rio Sapucaí Mirim Rio Mandu 0,54 0,40Três Corações Rio Gran<strong>de</strong> Rio Ver<strong>de</strong> 0,35 0,19Varginha Rio Gran<strong>de</strong> Rio Ver<strong>de</strong> 0,75 0,37¹ Em processo <strong>de</strong> renovação (<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> renovação do Contrato <strong>de</strong> Concessão).Po<strong>de</strong>remos ser obrigados a pagar pelo uso <strong>da</strong> água em ca<strong>da</strong> bacia hidrográfica em que operamos.Atualmente, no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, essa cobrança é realiza<strong>da</strong> nas Bacias do Rio Paraíba do Sul edos Rios Piracicaba/Jundiaí/Capivari, <strong>de</strong> domínio <strong>da</strong> União. Des<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2002, pagamos pelacaptação <strong>de</strong> água a Bacia do Rio Paraíba do Sul o valor <strong>de</strong> R$0,01 por m³ captado, R$0,02 por m³. NaBacia dos Rios Piracicaba/Jundiaí/Capivari, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006, pagamos R$0,10 por quilo <strong>de</strong><strong>de</strong>man<strong>da</strong> bioquímica <strong>de</strong> oxigênio. Tal cobrança representa 1,0% do metro cúbico médio <strong>de</strong> águafaturado, e é repassado integralmente aos nossos clientes. No exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2007, o pagamento mensal médio foi <strong>de</strong> R$11.133,29 na Bacia do Rio Paraíba do Sul e <strong>de</strong>R$3.897,42 nas Bacias Piracicaba/Jundiaí/Capivari. Acreditamos que a utilização <strong>da</strong> água passará a sercobra<strong>da</strong> nas bacias do Rio <strong>da</strong>s Velhas e do Rio Araguari em 2008. Caso a referi<strong>da</strong> cobrança venha a serexigi<strong>da</strong> em outras bacias, preten<strong>de</strong>mos adotar o mesmo procedimento <strong>de</strong> repasse. Para maioresinformações, vi<strong>de</strong> seções “Regulação do Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico no Brasil”, na página 143 <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong> e “Fatores <strong>de</strong> Risco – Riscos Relativos à Companhia – Po<strong>de</strong>mos ficar sujeitos ao pagamento<strong>de</strong> encargos pelo uso <strong>da</strong> água e disposição <strong>de</strong> esgoto, impostos por agências <strong>de</strong> bacias hidrográficas doGoverno Fe<strong>de</strong>ral e/ou Estadual. Caso não possamos repassar tais encargos a nossos clientes, nossamargem operacional po<strong>de</strong>rá ser adversamente afeta<strong>da</strong>”, na página 52 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Enten<strong>de</strong>mos que com a nossa disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> hídrica atual somos capazes <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>man<strong>da</strong> atualpor água nas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s em que operamos no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.Preservação <strong>de</strong> MananciaisPossuímos um programa <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> mananciais, baseado em dois pilares, o “Sistema <strong>de</strong>Monitoramento e Controle <strong>da</strong> Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> e Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Águas dos Mananciais”, que permite ogerenciamento <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> recursos hídricos e ambientais, auxiliando o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição <strong>da</strong>scaptações <strong>de</strong> água e o “Sistema Integrado <strong>de</strong> Proteção <strong>de</strong> Mananciais”, cujo objetivo principal épromover a compatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> entre as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s na bacia hidrográfica, com a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong>abastecimento público <strong>de</strong> água, e a preservação do meio ambiente. Desta forma, conseguimos preservara quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong> nossos mananciais (fontes <strong>de</strong> nossos recursos hídricos), evitando ainvasão dos terrenos e o <strong>de</strong>smatamento <strong>da</strong>s proximi<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos mananciais.175


Tratamento <strong>de</strong> ÁguaA água conduzi<strong>da</strong> para nossas estações <strong>de</strong> tratamento é <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente trata<strong>da</strong> antes <strong>de</strong> ser lança<strong>da</strong> emnossa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição. Os processos <strong>de</strong> tratamento empregados <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>da</strong> fonte <strong>de</strong> captação e <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água. Para o tratamento <strong>da</strong> água <strong>de</strong> superfície, utilizamos processos convencionais, o qualenvolve diversas fases, incluindo a filtragem e <strong>de</strong>sinfecção à base <strong>de</strong> cloro. A água capta<strong>da</strong> <strong>da</strong>s fontessubterrâneas é normalmente mais pura e exige, <strong>de</strong> modo geral, apenas <strong>de</strong>sinfecção à base <strong>de</strong> cloro.To<strong>da</strong> a água que distribuímos também recebe, por exigência legal, tratamento com flúor, para amelhoria <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> bucal <strong>da</strong> população.Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água – ETAsEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, operávamos 1.150 ETAs no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Nos últimos anos,aumentamos a nossa capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> média <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água, que era <strong>de</strong> 37.000 l/s em 1999 para42.244 l/s em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. A tabela abaixo <strong>de</strong>staca nossas principais ETAs em operação em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007:ETA Locali<strong>da</strong><strong>de</strong> Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> (l/s) (1)Rio <strong>da</strong>s Velhas Nova Lima 6.750Rio Manso Brumadinho 4.200Serra Azul Mateus Leme 2.700Vargem <strong>da</strong>s Flores Contagem 1.500Amaro Lanari Ipatinga 1.150Morro Redondo Nova Lima 750Rio Itapecerica Divinópolis 645Sapucaí/Toledos Itajubá 588Araxá Araxá 477Ibirité Ibirité 450Ver<strong>de</strong> Gran<strong>de</strong> Montes Claros 379Lavras Lavras 366II Almei<strong>da</strong>s Conselheiro Lafaiete 357Patos <strong>de</strong> Minas Patos <strong>de</strong> Minas 320Alfenas Alfenas 308Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> Alta Teófilo Otoni 308São Sebastião doParaíso São Sebastião do Paraíso 269(1) 1.000 l/s equivalem a 1 m³/s.Nosso maior grupo <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água está localizado na região metropolitana <strong>de</strong> BeloHorizonte, sendo composto por vários gran<strong>de</strong>s sistemas produtores <strong>de</strong> água potável (ETAs), sendo assete maiores: Serra Azul, Vargem <strong>da</strong>s Flores, Rio Manso, Ibirité, Morro Redondo, Catarina e Rio <strong>da</strong>sVelhas, sendo este último nosso maior sistema <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água individual, com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>produzir, isola<strong>da</strong>mente, cerca <strong>de</strong> 6.750 l/s, e que aten<strong>de</strong> a aproxima<strong>da</strong>mente 41,4% do abastecimento <strong>de</strong>água em to<strong>da</strong> a região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte.176


Possuímos ain<strong>da</strong> ETAs em construção, as quais encontram-se lista<strong>da</strong>s abaixo. Para maioresinformações sobre investimentos em nossa ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, vi<strong>de</strong> seção “Negócios<strong>da</strong> Companhia – Programa <strong>de</strong> Investimentos”, na página 201 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> (l/s) Estimativa <strong>de</strong> Valor total <strong>da</strong> ObraValor investido até 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007Locali<strong>da</strong><strong>de</strong>(1)Término(RS milhões)Belo Horizonte (Barreiro) 170,0 28.11.2008 4,1 3,9Porteirinha 80,0 31.05.2008 1,6 0,5Itaú <strong>de</strong> Minas 36,0 05.01.2009 3,0 1,2São Tomé <strong>da</strong>s Letras 12,0 02.07.2008 0,4 0,3Paraopeba 80,0 19.06.2008 9,6 3,8Conceição do Pará 20,0 16.05.2008 0,8 0,7(1) 1.000 l/s equivalem a 1 m³/s.Distribuição <strong>de</strong> ÁguaEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, nossas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água totalizavam, aproxima<strong>da</strong>mente, 39,7mil km em tubulações <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e 3,2 milhões <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água. O quadro abaixoindica a evolução <strong>de</strong> nossas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição e ligações <strong>de</strong> água nas <strong>da</strong>tas indica<strong>da</strong>s:Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Distribuição (em km) 39.698 38.358 37.377Ligações <strong>de</strong> Água (em mil uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s) 3.190 3.054 2.946A gran<strong>de</strong> maioria <strong>da</strong>s nossas tubulações <strong>de</strong> água é feita <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> polivinil (PVC), ferro fundido ouaço. As tubulações <strong>da</strong>s ligações domiciliares são geralmente feitas <strong>de</strong> tubo <strong>de</strong> polietileno <strong>de</strong> alta<strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> (PEAD) ou PVC. Consi<strong>de</strong>ramos que os materiais utilizados em nossas tubulações aten<strong>de</strong>m apadrões <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> internacionais. Possuímos um programa <strong>de</strong> monitoramento <strong>de</strong> vazamentos emnossa re<strong>de</strong>, que i<strong>de</strong>ntifica a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> substituição <strong>de</strong> tubulações <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> exposição afatores externos (tais como tráfego <strong>de</strong> veículos, intervenções in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> terceiros e intempéries), doexcesso <strong>de</strong> pressão na re<strong>de</strong> e <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>. Somos normalmente informados pela população sobrevazamentos provocados por rompimentos ou rupturas em nossas re<strong>de</strong>s, mediante comunicação comnossa Central <strong>de</strong> Atendimento ao Cliente “115”. Com relação às adutoras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte, possuímosum programa <strong>de</strong> manutenção preventiva, o qual busca i<strong>de</strong>ntificar os possíveis problemas antes <strong>da</strong> suaocorrência ou enquanto não são significativos.Distribuímos, em 2007, aproxima<strong>da</strong>mente, 73,1 milhões <strong>de</strong> m 3 <strong>de</strong> água, dos quais aproxima<strong>da</strong>mente 34,6milhões <strong>de</strong> m 3 aten<strong>de</strong>ram o região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte. O sistema <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água <strong>da</strong> regiãometropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte é composto por várias ETAs com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produção 17,2 m³ porsegundo, sendo que as sete maiores têm capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para produzir aproxima<strong>da</strong>mente 16,5 m 3 por segundo. Avazão média <strong>de</strong> água atualmente distribuí<strong>da</strong> na região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte é <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente12,9 m 3 por segundo, equivalente a 78,5% <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas sete ETAs.Para a operação do sistema <strong>de</strong> distribuição <strong>da</strong> região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte contamos comum sistema <strong>de</strong> geoprocessamento, que associa informações do nosso ca<strong>da</strong>stro <strong>de</strong> re<strong>de</strong> com nossos<strong>da</strong>dos comerciais e operacionais. Adicionalmente, utilizamos um sistema <strong>de</strong>nominado “Projeto 3T”,que nos possibilita o monitoramento contínuo, em tempo real, <strong>da</strong> malha operacional <strong>da</strong> empresa naregião metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte, através <strong>de</strong> um centro <strong>de</strong> operações instalado em nossa se<strong>de</strong>,em Belo Horizonte.177


O Projeto 3T trouxe mais segurança e economia no controle <strong>de</strong> nossas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição, reduzindoos índices <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água, <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> energia e <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> operação e manutenção, além <strong>de</strong>realizar o monitoramento dos reservatórios, <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, vazão e pressão <strong>da</strong> água.Com o projeto, será <strong>de</strong>finido o mo<strong>de</strong>lo para as futuras expansões <strong>de</strong>stas tecnologias em outras <strong>de</strong>nossas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais, formando uma gran<strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos e informações operacionais e nospermitindo simular e optar pelas melhores práticas <strong>de</strong> operação dos sistemas <strong>de</strong> tratamento edistribuição <strong>de</strong> água. Acreditamos que a operação conjunta <strong>de</strong>sses dois sistemas resulta em maiorconfiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> no sistema <strong>de</strong> distribuição <strong>da</strong> região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte, melhoratendimento aos nossos clientes e menores custos operacionais.Na implantação <strong>de</strong> novos sistemas <strong>de</strong> distribuição, todos os custos <strong>da</strong>s ligações <strong>de</strong> água estão incluídosno valor do investimento e, <strong>de</strong>ssa forma, não são cobrados diretamente dos clientes beneficiados. Noentanto, na hipótese <strong>de</strong> novas ligações ou pequenos prolongamentos em sistemas já existentes,assumimos os custos <strong>da</strong>s ligações <strong>de</strong> até 18 metros <strong>de</strong> re<strong>de</strong> por uni<strong>da</strong><strong>de</strong> consumidora. A partir <strong>de</strong>stelimite, o cliente <strong>de</strong>verá cobrir os custos <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> ligação <strong>de</strong> seu imóvel à re<strong>de</strong> pública existente,incluindo os custos <strong>de</strong> compra e instalação do hidrômetro e serviços correlatos.A tabela a seguir mostra as estimativas para as novas ligações <strong>de</strong> água, não consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> a assunção <strong>de</strong>novas concessões, nos períodos indicados:Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> ÁguaLigações (em mil) 2008 2009 2010Água 65,0 66,0 68,0Fonte: DPPE/DVPE – COPASAAcreditamos fornecer água trata<strong>da</strong> <strong>de</strong> alta quali<strong>da</strong><strong>de</strong> comparável aos padrões estabelecidos nos EstadosUnidos <strong>da</strong> América e na Europa. Acreditamos, ain<strong>da</strong>, ser uma <strong>da</strong>s companhias <strong>de</strong> saneamento commelhor retrospecto <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água distribuí<strong>da</strong> e com a maior re<strong>de</strong> <strong>de</strong> laboratórios para análise econtrole <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> no País. Nos termos <strong>da</strong>s normas do Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> em vigor, que<strong>de</strong>terminam padrões <strong>de</strong> potabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e estabelecem critérios <strong>de</strong> monitoramento e controle, possuímosobrigações regulamentares no tocante à quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água trata<strong>da</strong> e por nós distribuí<strong>da</strong>, que têm sido<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente cumpri<strong>da</strong>s.Nosso sistema <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água abrange todo o ciclo <strong>da</strong> água, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua retira<strong>da</strong> nomanancial até o lançamento dos efluentes no corpo d’água receptor (rios, córregos etc.). Ca<strong>da</strong> etapa érealiza<strong>da</strong> conforme exigências <strong>da</strong> legislação específica, edita<strong>da</strong> pelos órgãos ambientais e órgãos <strong>de</strong>saú<strong>de</strong> pública competentes, bem como por nossas normas internas. Para tanto, baseamo-nos em índices<strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> internos, os quais pon<strong>de</strong>ram parâmetros físico-químicos <strong>da</strong> água distribuí<strong>da</strong>, tais como:cor, turbi<strong>de</strong>z, pH, níveis <strong>de</strong> flúor, cloro residual, ferro e manganês. A<strong>de</strong>mais, acreditamos que a gran<strong>de</strong>maioria <strong>de</strong> nossos mananciais possui água <strong>de</strong> boa quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, o que nos possibilita atingir os níveis <strong>de</strong>potabili<strong>da</strong><strong>de</strong> requeridos pela legislação por meio <strong>de</strong> procedimentos convencionais <strong>de</strong> tratamento.De forma a monitorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água, conforme exigido pelos padrões estabelecidos pela lei enormas governamentais, possuímos 29 laboratórios, estrategicamente distribuídos por todo o Estado <strong>de</strong>Minas Gerais, sendo um laboratório central (em Belo Horizonte), seis laboratórios regionais e 22laboratórios distritais, além <strong>de</strong> um laboratório regional <strong>de</strong> esgoto e <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 700 laboratórios locais,<strong>de</strong>stinados também ao controle <strong>de</strong> processos. Esses laboratórios encontram-se a<strong>de</strong>quados fisicamente eequipados com equipamentos mo<strong>de</strong>rnos.178


Nosso laboratório central é responsável pela análise <strong>de</strong> substâncias químicas inorgânicas e compostosquímicos orgânicos, utilizando tecnologia avança<strong>da</strong> adota<strong>da</strong> internacionalmente, tendo sido pioneiro,no setor <strong>de</strong> saneamento básico no Brasil, na obtenção <strong>da</strong> certificação ISO 9001:2000, por suaexcelência na prestação <strong>de</strong> serviços laboratoriais, em 27 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2000, a qual foi ratifica<strong>da</strong> pelaúltima vez em 20 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2006, sendo váli<strong>da</strong> até 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2009.Nossos laboratórios seguem padrões internacionais <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, tendo suas rotinas alinha<strong>da</strong>s ametodologias <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s e padroniza<strong>da</strong>s pelo Stan<strong>da</strong>rd Methods for the Examination of Water andWastewater, conforme editado pela American Water Works Associaton – AWWA.A a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> re<strong>de</strong> laboratorial, inicia<strong>da</strong> em 2005 com a disponibilização <strong>de</strong> recursos <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>R$15,0 milhões, dos quais R$13,0 milhões foram aplicados em obras, reformas e na aquisição <strong>de</strong>equipamentos laboratoriais. Nossos laboratórios foram substancialmente incrementados, tanto físicacomo tecnicamente e, em 2006, foram construídos novos e mo<strong>de</strong>rnos laboratórios regionais nas ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong> Teófilo Otoni, Ipatinga e Varginha.O rigor no monitoramento e controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> em to<strong>da</strong>s as etapas <strong>da</strong> captação, tratamento e distribuição<strong>de</strong> água foi testado pela British Stan<strong>da</strong>rds Institution – BSI, que ratificou em 2006 a Certificação ISO 9001-2000 do Sistema <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do Laboratório Central, em Belo Horizonte. Em cumprimento alegislação, disponibilizamos em nossa homepage e em ca<strong>da</strong> conta <strong>de</strong> água, informações sobre parâmetrosbásicos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s on<strong>de</strong> prestamos atendimento.No âmbito <strong>da</strong>s companhias brasileiras <strong>de</strong> saneamento básico, ocupamos lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque, tendo sidopioneiros na implantação do sistema substrato enzimático para análises bacteriológicas, dos métodos <strong>de</strong><strong>de</strong>tecção e análises <strong>de</strong> cianobactérias, cianotoxinas e <strong>de</strong> análises <strong>de</strong> Cryptosporidium e Giardia em água.Per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> ÁguaNossos resultados financeiros são afetados por per<strong>da</strong>s no abastecimento <strong>de</strong> água, uma vez que representamum aumento em nossos custos e per<strong>da</strong> <strong>de</strong> receita. As per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água são dividi<strong>da</strong>s em duas categoriasbásicas: per<strong>da</strong>s reais (físicas), causa<strong>da</strong>s por vazamentos e extravasamentos, e per<strong>da</strong>s aparentes (não físicas),que resultam <strong>de</strong> consumos não autorizados (furtos) ou <strong>da</strong> imprecisão na medição, que compõem nossasper<strong>da</strong>s fatura<strong>da</strong>s. Existem também consumos <strong>de</strong> água que, embora autorizados, não po<strong>de</strong>m ser faturados,tais como o uso <strong>de</strong> água em nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais e comerciais usuais como, por exemplo, oabastecimento emergencial e a lavagem <strong>de</strong> nossas re<strong>de</strong>s e hidrantes, lavagem <strong>de</strong> nossas re<strong>de</strong>s eesvaziamento <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s para execução <strong>de</strong> reparos.Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, nossa média móvel <strong>de</strong> 12 meses <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água foi <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente260,9 litros por ligação/dia. No exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e no exercíciosocial encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, nossa per<strong>da</strong> média <strong>de</strong> faturamento <strong>de</strong> água, ou seja, adiferença entre o volume distribuído e o volume efetivamente faturado, foi <strong>de</strong> 31,6% e 31,7%,respectivamente. Esta redução só não foi mais expressiva <strong>de</strong>vido à redução do volume faturado <strong>de</strong> água,um dos componentes <strong>de</strong> cálculo do indicador, <strong>da</strong>do que em função <strong>da</strong> reestruturação tarifária em vigor<strong>de</strong>s<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, o volume mínimo a ser faturado <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> consumidor passou <strong>de</strong> 10,0m³ para 6,0 m³por mês, fazendo com que os consumidores que consomem entre 6,0m³ a 10,0m³ <strong>de</strong> água passassem a ter ovolume faturado igual ao consumo efetivamente medido e com que os consumidores que consomemmenos <strong>de</strong> 6,0m³ <strong>de</strong> água passassem a ser faturados consi<strong>de</strong>rando um volume mínimo <strong>de</strong> 6,0m³ e nãomais <strong>de</strong> 10,0m³ <strong>de</strong> água. Assim, a redução do volume faturado fez com que o índice <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s fossediretamente afetado. Entretanto, os índices <strong>de</strong> per<strong>da</strong> real <strong>de</strong> água não foram afetados.179


Acreditamos que nosso índice <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> faturamento <strong>de</strong> água (que inclui as per<strong>da</strong>s reais e as per<strong>da</strong>saparentes) é baixo. O quadro abaixo indica a evolução <strong>de</strong> nossos índices <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> faturamento, emmédia, nos períodos indicados:Período Per<strong>da</strong> <strong>de</strong> Faturamento (%) (1)Exercício encerrado em 2007 31,6Exercício encerrado em 2006 31,7Exercício encerrado em 2005 23,6Exercício encerrado em 2004 24,0Exercício encerrado em 2003 24,9Exercício encerrado em 2002 25,4(1) O percentual <strong>de</strong> per<strong>da</strong> <strong>de</strong> faturamento <strong>de</strong> água é calculado pela seguinte fórmula: volumeproduzido menos o volume faturado, dividido pelo volume produzido, multiplicado por100.Para minimizar as per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água, implementamos em 2003 o “Programa <strong>de</strong> Redução <strong>de</strong> Per<strong>da</strong>s”, pormeio do qual buscamos, <strong>de</strong>ntre outros objetivos, implantar um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão integra<strong>da</strong> <strong>de</strong> combateàs per<strong>da</strong>s, acompanhar a evolução dos indicadores <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água e implementar ações para aeliminação <strong>da</strong>s causas mais freqüentes <strong>de</strong>stas per<strong>da</strong>s. As bases conceituais do Programa <strong>de</strong> Redução <strong>de</strong>Per<strong>da</strong>s estão <strong>de</strong> acordo com as normas estabeleci<strong>da</strong>s pela Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas epelo Instituto Nacional <strong>de</strong> Metrologia, Normalização e Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> Industrial, com as diretrizes doPrograma Nacional <strong>de</strong> Combate ao Desperdício <strong>de</strong> Água e <strong>da</strong> International Water Association.Até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, foram investidos, aproxima<strong>da</strong>mente, R$80,0 milhões neste Programa.Estimamos investir ain<strong>da</strong> mais R$41,1 milhões em 2008, R$23,2 milhões em 2009 e R$11,6 milhõesem 2010, <strong>de</strong> um total estimado em R$155,9 milhões até 2010. O Programa <strong>de</strong> Redução é composto porativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s técnicas, tais como atualização e informatização <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>stro <strong>de</strong> re<strong>de</strong> georeferencia<strong>da</strong>,ca<strong>da</strong>stro comercial do cliente, pesquisa <strong>de</strong> vazamentos não visíveis, controle <strong>de</strong> pressão nas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong>distribuição e melhoria <strong>da</strong> medição, entre outras.Nossas práticas para a administração <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água visam à correta medição e quantificação dosvolumes totais <strong>de</strong> água que entram e saem do nosso sistema, baseado em sua <strong>de</strong>stinação (consumomedido faturado, volume faturado e per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água). Para tanto, mantemos uma constante ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>inspeção em nossos sistemas <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos e informações do processo <strong>de</strong> medição.Sazonali<strong>da</strong><strong>de</strong>O pico <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> água por nossos consumidores ocorre durante o verão, principalmente nos meses<strong>de</strong> março e outubro. Há uma redução <strong>da</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> nos meses <strong>de</strong> inverno, principalmente junho e julho.No entanto, como os meses <strong>de</strong> verão coinci<strong>de</strong>m com a estação <strong>da</strong>s chuvas e os meses <strong>de</strong> invernocoinci<strong>de</strong>m com a estação <strong>de</strong> seca, volume <strong>de</strong> água em nossos reservatórios permanece constantedurante o ano todo. Dessa forma, existe uma sazonali<strong>da</strong><strong>de</strong> pouco relevante no nosso faturamento, masque não se reflete no nível <strong>de</strong> água <strong>de</strong> nossos reservatórios.Operações <strong>de</strong> Esgotamento SanitárioVisão GeralNossas operações <strong>de</strong> esgotamento sanitário envolvem a coleta, o transporte e o tratamento <strong>de</strong> esgotos,bem como a disposição final dos efluentes e resíduos sólidos resultantes <strong>de</strong>ste tratamento. No exercício180


encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, do esgoto coletado nos diversos municípios do Estado <strong>de</strong>Minas Gerais on<strong>de</strong> operamos, fomos responsáveis pelo tratamento <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 50,0%. Nareferi<strong>da</strong> <strong>da</strong>ta, atingimos cerca <strong>de</strong> 1,5 milhão <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> esgoto, aten<strong>de</strong>ndo a 2,0 milhões <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sconsumidoras. No exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 foram coletadosaproxima<strong>da</strong>mente 232,6 milhões <strong>de</strong> m³ <strong>de</strong> esgoto em nossa área <strong>de</strong> atuação, sendo aproxima<strong>da</strong>mente167,7 milhões <strong>de</strong> m³ na região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte e 64,9 milhões <strong>de</strong> m³ no interior. Noexercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, foram faturados cerca <strong>de</strong> 317,7 milhões <strong>de</strong> m³ <strong>de</strong>esgoto em nossa área <strong>de</strong> atuação, sendo cerca <strong>de</strong> 64,8% na região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte e35,2% no interior.O quadro abaixo indica a evolução dos principais indicadores <strong>de</strong> nossas Concessões <strong>de</strong> esgotamentosanitário nos períodos indicados:Exercício encerradoem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005Receita bruta total (R$ milhões) 517,6 541,1 504,5Clientes <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s opera<strong>da</strong>s (milhões) 6,2 5,8 5,6Habitantes <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s opera<strong>da</strong>s (milhões) 7,7 7,1 6,8Índice <strong>de</strong> atendimento (%) (¹) 82,0 81,7 82,6Volume faturado (em milhões <strong>de</strong> m 3 faturados) 317,7 303,9 318,9(¹)População atendi<strong>da</strong> em relação à população urbana <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s opera<strong>da</strong>s.Des<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, temos atuado <strong>de</strong> forma eficaz na busca <strong>de</strong> novas áreas <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong>esgotamento sanitário. Nesse período, 46 novas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s foram incorpora<strong>da</strong>s ao nosso sistema epassaram a ser fatura<strong>da</strong>s, o que representou um acréscimo <strong>de</strong> 238,5 mil novas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumidoras,proporcionando um aumento <strong>de</strong> 14,7% no total <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumidoras <strong>de</strong> esgoto atendi<strong>da</strong>s.Como parte <strong>de</strong> nossa estratégia para o segmento <strong>de</strong> esgotamento sanitário, preten<strong>de</strong>mos expandir essesserviços para os municípios on<strong>de</strong> já prestamos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água. Enten<strong>de</strong>mos estarem posição privilegia<strong>da</strong> para atingir tal expansão, melhorando nossas margens operacionais, tendo emvista que já possuímos infra-estrutura administrativa e operacional instala<strong>da</strong> naqueles municípios ereconheci<strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> técnica.Sistema <strong>de</strong> Esgotamento SanitárioAs funções do nosso sistema <strong>de</strong> esgotamento sanitário envolvem a coleta, o transporte, o tratamento e adisposição a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> dos esgotos. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, éramos responsáveis pela operação emanutenção <strong>de</strong> 13,2 mil km <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto, interceptores e emissários, dos quais cerca <strong>de</strong>6,5 mil km estão localizados na região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte.Nosso sistema <strong>de</strong> esgotamento sanitário é do tipo separador absoluto, coletando somente os esgotos,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> água pluvial, que é segrega<strong>da</strong> e <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s prefeiturasmunicipais.As novas ligações <strong>de</strong> esgoto são feitas obe<strong>de</strong>cendo aos mesmos critérios para as ligações nas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong>água. Na implantação <strong>de</strong> novos sistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitário, todos os custos <strong>da</strong>s ligações, porestarem incluídos no valor do investimento, não são cobrados diretamente dos clientes beneficiados.No entanto, na hipótese <strong>de</strong> novas ligações ou pequenos prolongamentos em sistemas já existentes, nosresponsabilizamos pelos referidos custos até 18 metros <strong>de</strong> re<strong>de</strong> por uni<strong>da</strong><strong>de</strong> consumidora (e tambémpelo custo <strong>da</strong> ligação predial, como forma <strong>de</strong> incentivar a utilização do serviço). A partir <strong>de</strong>ste limite, ocliente <strong>de</strong>ve cobrir os custos <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> ligação <strong>de</strong> seu imóvel à re<strong>de</strong> pública.181


A tabela a seguir mostra nossas expectativas para o crescimento <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> esgoto, não consi<strong>de</strong>radoa assunção <strong>de</strong> novas concessões, nos períodos indicados:Ligações (em mil) 2008 2009 2010Esgoto 112,0 121,0 129,0Fonte: DPPE/DVPE – COPASA.Acreditamos que nossos sistemas <strong>de</strong> esgotos seguem padrões <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, aten<strong>de</strong>ndo às exigências <strong>da</strong>snormas técnicas <strong>da</strong> Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas. As re<strong>de</strong>s que compõem nossos sistemas<strong>de</strong> esgotos são construí<strong>da</strong>s principalmente com tubos cerâmicos e tubulações <strong>de</strong> PVC, sendo que asre<strong>de</strong>s com mais <strong>de</strong> 0,5 m <strong>de</strong> diâmetro são construí<strong>da</strong>s, principalmente, com tubos <strong>de</strong> concreto. Nossossistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitário são projetados para operar por gravi<strong>da</strong><strong>de</strong>, sendo necessárias, noentanto, estações <strong>de</strong> bombeamento em certas partes do sistema para assegurar o fluxo contínuo <strong>de</strong>efluentes e a correta disposição dos mesmos.Visando combater os efeitos <strong>da</strong> <strong>de</strong>terioração <strong>da</strong> nossa re<strong>de</strong>, mantemos um programa contínuo <strong>de</strong>manutenção, que previne rompimentos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> obstruções causa<strong>da</strong>s pela sobrecarga no sistema.Além disso, <strong>de</strong>senvolvemos o “Programa Caça ao Esgoto”, voltado a i<strong>de</strong>ntificar o uso ina<strong>de</strong>quado dossistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitário e águas pluviais, <strong>de</strong> forma a reduzir os impactos ambientaisnegativos, os <strong>de</strong>spejos clan<strong>de</strong>stinos e a sobrecarga <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s coletoras.Tratamento <strong>de</strong> EsgotosO processo <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto tem por finali<strong>da</strong><strong>de</strong> reduzir o impacto <strong>da</strong> poluição provoca<strong>da</strong> peladisposição do esgoto e consiste, essencialmente, em processos <strong>de</strong> separação física e processosbiológicos naturais <strong>de</strong>stinados a <strong>de</strong>compor a matéria orgânica e reduzir o teor dos organismos esubstâncias químicas nocivos ao meio ambiente.Os esgotos coletados são classificados como <strong>de</strong> origem resi<strong>de</strong>ncial ou não-resi<strong>de</strong>ncial. Os efluentesresi<strong>de</strong>nciais são aqueles oriundos dos domicílios <strong>da</strong> população em geral. Os efluentes não-resi<strong>de</strong>nciaissão aqueles oriundos <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s comerciais, industriais e públicas.Mais <strong>de</strong> 98,0% <strong>da</strong> composição do esgoto que chega nas ETEs é água. No entanto, a composição doesgoto não-resi<strong>de</strong>ncial po<strong>de</strong> variar significativamente em relação à composição dos efluentesresi<strong>de</strong>nciais e, neste caso, para que sejam lançados em nosso sistema, <strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer às normasvigentes, para que não causem <strong>da</strong>nos às nossas instalações, tais como corrosão <strong>da</strong>s tubulações,emanação <strong>de</strong> gases explosivos, toxici<strong>da</strong><strong>de</strong> aos microorganismos responsáveis pelo tratamento, <strong>de</strong>ntreoutros. Complementarmente, possuímos o “Programa <strong>de</strong> Recebimento e Controle <strong>de</strong> Efluentes paraUsuários Não Domésticos”, o qual visa a evitar a ocorrência <strong>de</strong> explosões e inflamabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, reduzir osriscos relacionados à saú<strong>de</strong> dos trabalhadores que li<strong>da</strong>m com o sistema público <strong>de</strong> esgotos, prevenir aintrodução <strong>de</strong> poluentes que passam pelas ETEs, aten<strong>de</strong>r aos padrões legais referentes às característicasdos efluentes finais e lodos produzidos nas ETEs e viabilizar a utilização <strong>de</strong> tais efluentes para reuso.Em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> uma prática antiga, adota<strong>da</strong> anteriormente à legislação ambiental vigente, umaparcela significativa do esgoto que coletamos ain<strong>da</strong> é lança<strong>da</strong> in natura em cursos d’água (rios,ribeirões e córregos) sem tratamento. Temos envi<strong>da</strong>do esforços juntamente com as prefeituras dosmunicípios afetados para sanar essa pendência. Ver seção “Fatores <strong>de</strong> Risco – Riscos Relacionados àCompanhia – Nossa prática <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> efluentes gerados por nossa ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong> resultar naaplicação <strong>de</strong> sanções e na necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> incorrermos em custos adicionais significativos para182


ecuperar as respectivas áreas afeta<strong>da</strong>s, o que po<strong>de</strong>rá nos afetar adversamente”, na página 46 <strong>de</strong>ste<strong>Prospecto</strong>. Nosso programa <strong>de</strong> investimentos prevê um aumento sistemático do índice <strong>de</strong> tratamentodos esgotos que coletamos, com a construção <strong>de</strong> novas ETEs e a ampliação dos sistemas <strong>de</strong>esgotamento sanitário <strong>de</strong>s<strong>de</strong> re<strong>de</strong>s coletoras e interceptoras <strong>de</strong> esgotos, bem como correções <strong>de</strong>lançamentos in<strong>de</strong>vidos, transportando <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente os esgotos gerados até as ETES existentes. Porexemplo, após a conclusão, em junho <strong>de</strong> 2006, <strong>da</strong> primeira etapa do tratamento primário <strong>da</strong> ETE Onça,que aten<strong>de</strong> os municípios <strong>de</strong> Belo Horizonte e Contagem, o índice <strong>de</strong> tratamento referente aos esgotoscoletados nesses municípios, que era <strong>de</strong> 42,7% e 31,7%, respectivamente, atingiu 59,6% e 49,0%,respectivamente, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, e a ampliação <strong>da</strong>s conexões <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e interceptores,também realiza<strong>da</strong> em 2007, permitiu uma melhora significativa nas águas do Rio <strong>da</strong>s Velhas. Asegun<strong>da</strong> fase do projeto está em curso e sua entra<strong>da</strong> em operação está prevista para 2010. Mediante aimplantação do tratamento secundário <strong>da</strong> ETE Onça, esperamos que a eficiência do tratamento para aremoção <strong>de</strong> matérias orgânicas (DBO) aumentará em aproxima<strong>da</strong>mente 20%.A disposição final dos efluentes tratados em nossas ETEs <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r às normas e aos padrões <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> estabelecidos pela regulamentação fe<strong>de</strong>ral e estadual, bem como às condições estabeleci<strong>da</strong>sno licenciamento ambiental do empreendimento. A Deliberação Normativa COPAM n.° 10, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1986, e a Resolução CONAMA nº 357, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2005, estabelecem parâmetrossegundo os quais os efluentes, <strong>de</strong> qualquer fonte poluidora, <strong>de</strong>vem aten<strong>de</strong>r aos padrões <strong>de</strong>condicionamento para que possam ser lançados, tanto direta quanto indiretamente, nos corpos d’água.Além disso, estipulam, ain<strong>da</strong>, concentrações máximas <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s substâncias no meio ambienteque não po<strong>de</strong>m ser modifica<strong>da</strong>s pelo lançamento <strong>de</strong> efluentes. A<strong>de</strong>mais, não são permitidos, emqualquer hipótese, lançamentos <strong>de</strong> efluentes em águas classifica<strong>da</strong>s como <strong>de</strong> “Classe Especial”, que sãoaquelas <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao abastecimento doméstico após simples <strong>de</strong>sinfecção e aquelas necessárias àpreservação do equilíbrio natural <strong>de</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s aquáticas.Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos – ETEsAs ETEs são uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s responsáveis pela efetiva a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong>s condições dos efluentes coletados àscondições estabeleci<strong>da</strong>s pela legislação, para seu lançamento <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> no meio ambiente.A ETE Arru<strong>da</strong>s, nossa maior ETE, localiza<strong>da</strong> na região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte, possui capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>para tratamento <strong>de</strong>, aproxima<strong>da</strong>mente, 2.250 litros <strong>de</strong> esgoto por segundo.A ETE Onça, a segun<strong>da</strong> do Estado, entrou em operação em junho <strong>de</strong> 2006 (quando foi concluí<strong>da</strong> suaprimeira fase), inicialmente com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> instala<strong>da</strong> para tratar 1,8 m³/s dos esgotos gerados na Baciado Ribeirão do Onça nos municípios <strong>de</strong> Belo Horizonte e Contagem, com tratamento primário. Além<strong>de</strong> beneficiar diretamente a população <strong>de</strong>stes municípios, beneficiará outros municípios que estão àjusante <strong>da</strong> ETE, na Bacia do Rio <strong>da</strong>s Velhas. Acreditamos que a ETE Onça aten<strong>de</strong>rá um amplocontingente populacional (2,0 milhões <strong>de</strong> habitantes no horizonte do projeto) que ocupa a Bacia doRibeirão do Onça, situa<strong>da</strong> no perímetro urbano dos municípios <strong>de</strong> Belo Horizonte e Contagem.Preten<strong>de</strong>mos iniciar a implantação, no <strong>de</strong>correr do ano <strong>de</strong> 2008, do tratamento secundário <strong>da</strong> ETEOnça, com investimentos estimados em R$70,0 milhões.183


Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, possuíamos 75 ETEs em operação, sendo que as principais estãoindica<strong>da</strong>s abaixo conforme sua locali<strong>da</strong><strong>de</strong> e capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>:ETE Locali<strong>da</strong><strong>de</strong> Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> Instala<strong>da</strong> (l/s) (1)Arru<strong>da</strong>s Belo Horizonte/Contagem 2.250,0Onça Belo Horizonte 1.800,0Ribeirão Ipanema Ipatinga 250,0Santana Varginha 250,0Paracatu Paracatu 195,0Frutal Frutal 162,0Bananeiras Conselheiro Lafaiete 141,0Lagoa Santa Lagoa Santa 126,0Cristina Santa Luzia 110,0Iturama Iturama 92,0Vespasiano Vespasiano 90,0Caxambu Caxambu 88,0Matozinhos Matozinhos 82,0Ouro Branco Ouro Branco 76,0Itapecerica Itapecerica 70,0São Francisco São Francisco 70,0Curralinho Corinto 68,0Brasília <strong>de</strong> Minas Brasília <strong>de</strong> Minas 63,0Januária/Se<strong>de</strong> Januária 58,0Janaúba Janaúba 50,0(1) 1.000 l/s equivalem a 1 m³/s.A tabela abaixo mostra nossas principais ETEs em construção, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.ETE Locali<strong>da</strong><strong>de</strong> Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> Instala<strong>da</strong> (l/s) (1)Sapucaí Itajubá 462Alfenas Alfenas 409Sapucaí Pouso Alegre 339Lavras Lavras 330Central Araxá 260São José Varginha 255Coronel Fabriciano Coronel Fabriciano 250Curvelo Curvelo 155Araçuaí Araçuaí 106Porteirinha Porteirinha 78Nova Contagem Contagem 68Várzea <strong>da</strong> Palma Várzea <strong>da</strong> Palma 51João Pinheiro João Pinheiro 50Dores do In<strong>da</strong>iá Dores do In<strong>da</strong>iá 46Fronteira Fronteira 45(1) 1.000 l/s equivalem a 1 m³/s.Além <strong>de</strong>ssas, possuímos projetos em <strong>de</strong>senvolvimento para a construção <strong>de</strong> novas ETEs adicionais emdiversos municípios do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Dentre esses, os cinco maiores são <strong>de</strong> ETEslocaliza<strong>da</strong>s nos municípios <strong>de</strong> Teófilo Otoni, Monte Sião, Nanuque, Salinas e Taiobeiras, com umacapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> estima<strong>da</strong> <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> 636,19 l/s.Disposição do LodoEm 2007, produzimos, aproxima<strong>da</strong>mente, 28,2 mil tonela<strong>da</strong>s <strong>de</strong> lodo na região metropolitana <strong>de</strong> BeloHorizonte, integralmente dispostas em aterros sanitários licenciados e/ou em aterros controlados naspróprias ETEs.184


O lodo removido durante os processos <strong>de</strong> tratamento dos esgotos é tratado e <strong>de</strong>sidratado para serdisposto a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente. Nesse sentido, implantamos, em 2006, um “Programa <strong>de</strong> Caracterização dosLodos Gerados” que contempla a a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>da</strong> composição do lodo, melhorando,conseqüentemente, a sua disposição final, <strong>de</strong> acordo com a legislação atualmente em vigor.Cooperação TécnicaConduzimos também ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> cooperação técnica com municípios e o setor privado, tais como:análise <strong>de</strong> água para particulares, perfuração <strong>de</strong> poços artesianos, montagem e manutenção <strong>de</strong> poçosartesianos, projetos e obras <strong>de</strong> assistência comunitária, assistência técnica, manutenção <strong>de</strong> hidrômetros,educação sanitária ambiental, fornecimento <strong>de</strong> água por meio <strong>de</strong> caminhão-pipa e publicações técnicas.Em 01 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, assinamos nosso primeiro convênio <strong>de</strong> cooperação internacional, com aEmpresa Pública <strong>de</strong> Águas – EPAL, com se<strong>de</strong> em Angola, e a Construtora Norberto O<strong>de</strong>brecht S.A., naquali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> interveniente, em razão <strong>de</strong> sua condição <strong>de</strong> responsável pela construção do sistema <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> Luan<strong>da</strong>, capital <strong>de</strong> Angola. O convênio tem por objeto <strong>de</strong>finir as condições emeios para promover e <strong>de</strong>senvolver ações <strong>de</strong> cooperação nos domínios <strong>de</strong> assistência técnica etransferência <strong>de</strong> tecnologia aplicáveis à área <strong>de</strong> abastecimento público <strong>de</strong> água. Fomos escolhidos pelaEPAL como mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> excelência a ser seguido em Luan<strong>da</strong>, capital angolana, para a transferência <strong>de</strong>tecnologias e práticas mo<strong>de</strong>rnas <strong>de</strong> gerenciamento do sistema <strong>de</strong> abastecimento público <strong>de</strong> água. Oconvênio prevê, além <strong>da</strong> transferência <strong>de</strong> tecnologia nas áreas <strong>de</strong> engenharia, obras e operação do sistema<strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, a elaboração <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento institucional nas áreasadministrativa, <strong>de</strong> transporte, recursos humanos, planejamento, comercial, financeira, informática e meioambiente, entre outros. Nos termos do convênio, somos remunerados conforme o valor horário dosnossos técnicos envolvidos nos trabalhos. O convênio foi celebrado pelo prazo <strong>de</strong> um ano contado <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta<strong>de</strong> sua assinatura, po<strong>de</strong>ndo ser prorrogado mediante comum acordo entre as partes. Em junho <strong>de</strong> 2007, foirealiza<strong>da</strong> nossa primeira visita técnica a Angola, para iniciar os treinamentos dos funcionários <strong>da</strong> EPAL.As partes estão atualmente negociando a renovação do convênio.Em 14 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, firmamos um convênio <strong>de</strong> cooperação técnica com a Empresa <strong>de</strong> ServiçosSanitários do Paraguai – ESSAP. O convênio tem prazo <strong>de</strong> um ano, e visa transmitir conhecimento e tecnologiapara controlar as per<strong>da</strong>s e melhorar a gestão do sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água <strong>da</strong> região metropolitana <strong>de</strong>Assunção, no Paraguai, aumentando a oferta <strong>de</strong> água sem necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliar o sistema. O convênioCOPASA - ESSAP é o primeiro celebrado nos mol<strong>de</strong>s do Water Operation Partnership (WOP), criado pelaONU para incentivar as empresas públicas <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong> países em <strong>de</strong>senvolvimento a trocar experiências etecnologia para a busca <strong>de</strong> soluções conjuntas. A intenção é criar uma re<strong>de</strong> virtual <strong>de</strong> aju<strong>da</strong> mútua.Implementaremos um plano <strong>de</strong> ação na região metropolitana <strong>da</strong> capital do Paraguai. A proposta visa combater o<strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> água, e, sobretudo, promover uma a<strong>de</strong>quação do sistema <strong>de</strong> abastecimento local para i<strong>de</strong>ntificar,minimizar, extinguir e prevenir vazamentos – e, conseqüentemente, melhorar a oferta e o controle operacionaldo fornecimento <strong>de</strong> água. Iniciaremos, também, um trabalho multidisciplinar com as equipes <strong>da</strong> ESSAP,oferecendo consultoria, treinamento e acompanhamento <strong>de</strong> todo o processo em manutenções <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s, ligações epadrões <strong>de</strong> água, entre outros, além <strong>de</strong> assistência nas áreas <strong>de</strong> logística, administração e jurídica. As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>senvolvem recursos <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente US$ 200,0 mil. Técnicos <strong>da</strong> Companhia estiveram em outubro <strong>de</strong> 2007no Paraguai para iniciar os trabalhos <strong>de</strong> capacitação e transferência <strong>de</strong> tecnologia.Em 05 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007, celebramos convênio <strong>de</strong> cooperação técnica com a Prefeitura <strong>de</strong> Cuiabá,capital do Estado do Mato Grosso do Sul e a Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>da</strong> Capital – Sanecap, naquali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> supervisora e interveniente financeira, pelo qual vamos prestar serviços <strong>de</strong> consultoriatécnica relacionados a um programa <strong>de</strong> reestruturação empresarial <strong>da</strong> Sanecap. O convênio tem afinali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> racionalizar, mo<strong>de</strong>rnizar e aperfeiçoar os processos operacionais, comerciais e gerenciais185


<strong>da</strong> Sanecap, na busca do incremento <strong>da</strong> receita operacional <strong>da</strong> companhia. De acordo com os termos doconvênio, que possui um prazo <strong>de</strong> 24 meses, prorrogáveis, e prevê uma remuneração <strong>de</strong> R$700,0 milpela Sanecap nos próximos dois anos, vamos promover um treinamento dos empregados <strong>da</strong> Sanecappara a capacitação e a<strong>de</strong>quação aos serviços.SubsidiáriasCopasa Águas MineraisEm razão <strong>de</strong> uma oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> negócio, assinamos, no dia 22 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, um protocolo <strong>de</strong>intenções <strong>de</strong> cooperação técnica com a CODEMIG, que é a titular dos direitos minerários <strong>da</strong>s águasminerais <strong>de</strong> Caxambu, Cambuquira, Lambari e Araxá e proprietária dos parques <strong>de</strong> águas localizados nosmunicípios <strong>de</strong> Caxambu, Cambuquira, Lambari, bem como <strong>de</strong> outros direitos minerários que representampotencial <strong>de</strong> exploração futuro neste setor <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> envasamento <strong>da</strong>s águas minerais <strong>de</strong> Caxambu,Cambuquira, Lambari e Araxá. O protocolo compreen<strong>de</strong>u o arren<strong>da</strong>mento, à Companhia, dos direitosminerários, equipamentos e instalações <strong>de</strong> envasamento com to<strong>da</strong>s as benfeitorias, instalações, móveis,equipamentos e áreas pertencentes à CODEMIG, por um prazo <strong>de</strong> até 100 dias. Nos responsabilizamostécnica, econômica e juridicamente pela operação <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> envasamento.Decorrido o prazo <strong>de</strong> 100 dias, foram <strong>de</strong>senvolvidos estudos pela Companhia com vistas a se avaliar opotencial econômico do negócio, que culminou na assinatura, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong>arren<strong>da</strong>mento com a CODEMIG para assumir os direitos minerários <strong>da</strong>s águas minerais <strong>de</strong> Araxá,Cambuquira, Caxambu e Lambari. O contrato <strong>de</strong> arren<strong>da</strong>mento prevê o início <strong>da</strong>s operações em umprazo máximo <strong>de</strong> 180 dias, contados a partir do averbamento <strong>da</strong> cessão junto ao DepartamentoNacional <strong>de</strong> Produção Mineral - DNPM (o que ain<strong>da</strong> não ocorreu), e compreen<strong>de</strong> os direitosminerários, equipamentos e instalações <strong>de</strong> envase com to<strong>da</strong>s as benfeitorias, instalações, móveis e áreaspor um prazo <strong>de</strong> 15 anos, renováveis por mais 15 anos, com o pagamento <strong>de</strong> royalties à CODEMIG, novalor <strong>de</strong> R$18,00/m³ <strong>de</strong> água comercializa<strong>da</strong>.Em 11 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, fomos autorizados a constituir a subsidiária integral volta<strong>da</strong> para aexploração <strong>de</strong> recursos hidrominerais no Estado e, em 11 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007, foi constituí<strong>da</strong> a CopasaÁguas Minerais, uma subsidiária integral sob a forma <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> por ações <strong>de</strong> capital fechado.Esperamos lançar a marca “Caxambu” em Minas Gerais e em outros estados no primeiro semestre <strong>de</strong>2008, e as marcas “Cambuquira”, “Araxá” e “Lambari” no segundo semestre <strong>de</strong> 2008.O investimento total previsto é <strong>de</strong> R$35,0 milhões e o potencial <strong>de</strong> produção é <strong>de</strong> 141,3 milhões <strong>de</strong>litros <strong>de</strong> água mineral por ano, sendo que a vazão mínima prevista é <strong>de</strong> 1.840 litros por hora emCambuquira, 3.060 litros por hora em Lambari e 10.170 litros por hora em Caxambu. Até 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, investimos R$13,9 milhões no projeto, por meio <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> capital na CopasaÁguas Minerais. Estimamos que o investimento restante será <strong>de</strong>sembolsado em 2008.Nas quatro ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s produtoras, o parque tecnológico <strong>da</strong>s fábricas será completamente reformulado,ganhando novas instalações e equipamentos. Nosso objetivo é resgatar a força <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong>staságuas, que acreditamos estarem entre as melhores do mundo. Em pesquisa conduzi<strong>da</strong> em 1997 pelaRevista Exame VIP, entre águas minerais gasosas <strong>de</strong> maior quali<strong>da</strong><strong>de</strong> disponíveis no mercado paulista(nacionais e importa<strong>da</strong>s), a Cambuquira ficou em segundo lugar, a Caxambu, em terceiro, e a Lambarificou em 11º. Assim, nossas águas minerais estarão presentes nos principais pontos <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> do País,mostrando uma água diferencia<strong>da</strong> pela quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, suavi<strong>da</strong><strong>de</strong> e por suas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s terapêuticas,agregando valor à marca “COPASA”.186


Para adquirirem as características minerais, as águas ficam intocáveis no subsolo por 300 anos, emmédia, segundo estudos <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais (UFMG). Elas percorrem o subsolocom uma veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 34 metros por ano, chegando à superfície a uma temperatura <strong>de</strong> 32 graus,gaseifica<strong>da</strong>s naturalmente. Preten<strong>de</strong>mos proteger as áreas <strong>de</strong> recarga e respeitar a vazão espontânea <strong>da</strong>sfontes, garantindo a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água e a preservação ambiental.Sem prejuízo <strong>da</strong>s fontes já adquiri<strong>da</strong>s, a Copasa Águas Minerais preten<strong>de</strong> buscar outras oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>sque se mostrem atrativas e rentáveis no mercado <strong>de</strong> águas minerais. As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Copasa ÁguasMinerais foram inicia<strong>da</strong>s em julho <strong>de</strong> 2007.CopanorEm abril <strong>de</strong> 2007, foi promulga<strong>da</strong> a Lei nº 16.698/07, que nos autorizou a criar uma subsidiária integralcom a atribuição <strong>de</strong> planejar, projetar, executar, ampliar, remo<strong>de</strong>lar e explorar serviços públicos <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário, a coleta, a reciclagem, o tratamento e a disposição finaldo lixo urbano, doméstico e industrial, a drenagem e manejo <strong>da</strong>s águas pluviais urbanas, em locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>da</strong> região <strong>de</strong> planejamento do Norte <strong>de</strong> Minas e <strong>da</strong>s Bacias Hidrográficas dos Rios Jequitinhonha, SãoMateus, Buranhém, Itanhém e Jucuruçu.Em conseqüência foi cria<strong>da</strong>, em 26 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007, a Copanor, uma subsidiária integral sob a forma<strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> por ações <strong>de</strong> capital fechado, com se<strong>de</strong> em Teófilo Otoni, Minas Gerais. O objetivo <strong>da</strong>Copanor é operar os sistemas <strong>de</strong> água e esgoto <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> 200 a até 5.000 habitantes e prestarserviços com padrão <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> a<strong>de</strong>quado com tarifas reduzi<strong>da</strong>s, possibilita<strong>da</strong>s por custosoperacionais menores e investimentos subsidiados pelo Governo do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.O projeto envolvendo a Copanor está focado na região nor<strong>de</strong>ste do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, on<strong>de</strong> serãoatendi<strong>da</strong>s aproxima<strong>da</strong>mente 400 mil pessoas. Para a implementação do projeto, foi celebrado, em 26 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, um convênio <strong>de</strong> cooperação técnica entre o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e aCOPANOR. Segundo o convênio, os investimentos necessários para a implantação dos sistemas <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos, estimados em aproxima<strong>da</strong>mente R$545,0milhões, serão feitos diretamente pelo Governo do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, e o atual cronograma prevêa entra<strong>da</strong> em operação <strong>de</strong> todos os sistemas até 2010.A Copanor vai operar com uma estrutura <strong>de</strong> custos diferencia<strong>da</strong>, calcula<strong>da</strong> a partir <strong>de</strong> um estudo tarifárioque levou em conta, <strong>de</strong>ntre outros fatores, a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s on<strong>de</strong> vai operar, aremuneração <strong>da</strong> empresa, e a nossa presença na prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário conjuntamente. Os investimentos em infra-estrutura necessários serão feitos peloGoverno do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e não serão remunerados pela tarifa, possibilitando uma significativaredução <strong>de</strong>sta. Também será utiliza<strong>da</strong> a estrutura já existente <strong>da</strong> COPASA nessas regiões, especialmentea <strong>de</strong> nossos laboratórios. Caberá à Copanor exclusivamente a gestão dos ativos e a operação do sistema.A população engloba<strong>da</strong> pela área <strong>de</strong> atuação <strong>da</strong> Copanor é <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 1,2 milhão <strong>de</strong>habitantes, sendo aproxima<strong>da</strong>mente 58,3% urbana e 41,7% rural. Consi<strong>de</strong>rando os municípios commenos <strong>de</strong> cinco mil habitantes, a área abrange 51 se<strong>de</strong>s municipais e 464 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, totalizando 92municípios. Desse total, 41 se<strong>de</strong>s municipais e 20 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s eram opera<strong>da</strong>s, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, pela COPASA, e serão transferi<strong>da</strong>s à Copanor entre 2008 e 2010. Espera-se que com a assunçãodos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário pela Copanor nessas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s,através <strong>da</strong> prática <strong>de</strong> sua estrutura <strong>de</strong> custos diferencia<strong>da</strong>, tais Concessões <strong>de</strong>ixem <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>ficitárias,187


impactando positivamente os resultados financeiros <strong>da</strong> COPASA, sem prejuízo do atendimento <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> à população <strong>de</strong> tais regiões.Através <strong>da</strong> atuação <strong>da</strong> Copanor, comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s antes sem acesso a serviços <strong>de</strong> saneamento terãooportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar significativamente sua quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, saú<strong>de</strong> e educação, promovendo suainclusão social com remuneração a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> para a prestadora dos serviços.Copasa Serviços <strong>de</strong> IrrigaçãoA Lei nº 16.698/07 autorizou-nos a criar uma subsidiária integral com o objetivo <strong>de</strong> administrar,executar e explorar os serviços do sistema <strong>de</strong> irrigação do Projeto Jaíba e realizar sua manutenção. Em27 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007, foi cria<strong>da</strong> a Copasa Serviços <strong>de</strong> Irrigação, uma subsidiária integral sob a forma<strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> por ações <strong>de</strong> capital fechado, para a operação do sistema <strong>de</strong> irrigação <strong>de</strong> uma área total <strong>de</strong>34,8 mil hectares (dos quais 11,3 mil correspon<strong>de</strong>m a área <strong>de</strong> reserva ambiental), e uma área irrigável<strong>de</strong> 19,3 mil hectares, no âmbito do Projeto Jaíba.O Projeto Jaíba é um projeto <strong>de</strong> perímetro <strong>de</strong> irrigação conjunto promovido pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral eGoverno do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, concebido para ser um catalisador do <strong>de</strong>senvolvimentoeconômico e social <strong>da</strong> região norte <strong>de</strong> Minas Gerais.Tendo em vista que ain<strong>da</strong> estamos em processo <strong>de</strong> obtenção <strong>da</strong>s licenças e autorizações necessárias à CopasaServiços <strong>de</strong> Irrigação, o sistema tem sido operado pela COPASA, através <strong>de</strong> um contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong>serviços firmado com o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Assim que obti<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s licenças e registros, os serviçosserão concedidos à Copasa Serviços <strong>de</strong> Irrigação e o contrato com a COPASA será rescindido.O cálculo <strong>da</strong> tarifa cobra<strong>da</strong> pela Copasa Serviços <strong>de</strong> Irrigação não levará em conta a remuneração doinvestimento, o qual já foi realizado pelo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Além disso, será cobrado um valor mínimomensal, ain<strong>da</strong> que não utilizado o serviço, <strong>de</strong> forma a remunerar os custos operacionais do sistema. Parte <strong>da</strong>tarifa será <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> a um fundo <strong>de</strong> reserva, cujos recursos serão utilizados em manutenções emergenciais <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> porte. Caso esse fundo se esgote, o Governo do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais aportará novos recursos.Os investimentos em infra-estrutura serão realizados pelo Governo do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, novalor total estimado <strong>de</strong> R$10,0 milhões para o período <strong>de</strong> 2008 a 2011.Além dos investimentos necessários para a constituição <strong>de</strong>ssas subsidiárias integrais, nenhum outroinvestimento ou <strong>de</strong>sinvestimento em participações societárias foi realizado por nós nos últimos trêsanos. Para informações sobre nossos projetos <strong>de</strong> investimento, ver “Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Companhia –Programa <strong>de</strong> Investimentos”, na página 201 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.TarifasNossos serviços são remunerados sob a forma <strong>de</strong> tarifas cobra<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com faixas <strong>de</strong> consumo,<strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s por metro cúbico medido e diferencia<strong>da</strong>s por categorias <strong>de</strong> clientes, quais sejam:resi<strong>de</strong>nciais, públicos, industriais e comerciais. Para tanto, seguimos as regras <strong>da</strong> Lei nº 11.445/07, queestabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, bem como as regras do Decreto 43.753, oqual estabelece as normas gerais <strong>de</strong> tarifação para os serviços públicos <strong>de</strong> água e esgoto.Classificam-se como clientes resi<strong>de</strong>nciais as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumidoras ocupa<strong>da</strong>s exclusivamente para afinali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> moradia. Os clientes públicos são as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumidoras ocupa<strong>da</strong>s para o exercício <strong>de</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> órgãos <strong>da</strong> administração direta do po<strong>de</strong>r público, autarquias e fun<strong>da</strong>ções, incluídos ain<strong>da</strong>188


hospitais públicos, asilos, orfanatos, albergues, instituições <strong>de</strong> cari<strong>da</strong><strong>de</strong>, instituições religiosas, organizaçõescívicas e políticas e enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> classe sindicais. Os clientes industriais são as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumidorasocupa<strong>da</strong>s para o exercício <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> classifica<strong>da</strong> pelo IBGE como ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> industrial. Já os clientescomerciais são as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumidoras ocupa<strong>da</strong>s para o exercício <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> comercial <strong>de</strong> ven<strong>da</strong> ouprestação <strong>de</strong> serviços ou ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> não classifica<strong>da</strong> nas categorias resi<strong>de</strong>ncial, industrial ou pública.Adicionalmente, nos termos <strong>da</strong> legislação em vigor, a qual até o momento não sofreu alterações emfunção <strong>da</strong> publicação <strong>da</strong> Lei nº 11.445/07, será cobra<strong>da</strong> para to<strong>da</strong>s as categorias, tarifa mínima que não<strong>de</strong>verá ser inferior ao consumo <strong>de</strong> 6m³. Até fevereiro <strong>de</strong> 2006, o volume mensal mínimo tarifadocorrespondia a 10 m³, tendo sido tal volume reduzido para 6m³ em março <strong>de</strong> 2006 para melhor refletiros níveis <strong>de</strong> consumo <strong>da</strong> população.Tarifas <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> ÁguaAs faixas <strong>de</strong> consumo para as tarifas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água estão dividi<strong>da</strong>s em clientes resi<strong>de</strong>nciaise <strong>de</strong>mais categorias <strong>de</strong> clientes (industriais, comerciais e públicos), conforme tabela abaixo:Resi<strong>de</strong>ncial Comercial Industrial PúblicaAté 6 m³ Até 6 m³ Até 6 m³ Até 6 m³> 6 a 10 > 6 a 10 > 6 a 10 > 6 a 10> 10 a 15 > 10 a 40 > 10 a 20 > 10 a 20> 15 a 20 > 40 a 100 > 20 a 40 > 20 a 40> 20 a 40 > 100 > 40 a 100 > 40 a 100> 40 > 100 a 600 > 100 a 300> 600 > 300As tarifas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> categoria <strong>de</strong> cliente são progressivas em relação ao volume faturável correspon<strong>de</strong>ntea ca<strong>da</strong> categoria. Como exemplo, para efetuar o cálculo <strong>da</strong> tarifa, um cliente <strong>da</strong> categoria resi<strong>de</strong>ncialque consumiu 40m³ em <strong>de</strong>terminado mês terá que contemplar os valores <strong>da</strong>s seguintes faixas: até 6m³,<strong>de</strong> 6 a 10m³, <strong>de</strong> 10 a 15m³, <strong>de</strong> 15 a 20m³, <strong>de</strong> 20 a 40m³ ou acima <strong>de</strong> 40m³.Conce<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> 5% exclusivamente nas tarifas <strong>da</strong> categoria resi<strong>de</strong>ncial para os clientes queconsomem até 10m³ mensais. Para qualquer consumo superior a este volume, em qualquer <strong>da</strong>scategorias, cobramos o consumo realmente medido.Possuímos também uma “Tarifa Social” que aten<strong>de</strong> clientes resi<strong>de</strong>ntes em imóveis cuja área construí<strong>da</strong>é inferior ou igual a 44m². Nestes casos, conce<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>scontos para consumos <strong>de</strong> até 15m³ mensais,conforme <strong>de</strong>monstrado no quadro abaixo. Acima <strong>de</strong> 15m³ mensais, o cliente que se enquadra na TarifaSocial está sujeito à nossa tarifa normal.Descontos concedidosConsumo 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001Até 10 m³ 55,00% 55,00% 57,50% 57,16% 57,16% 57,16% 57,16% 57,16%>10 - 11 50,00% 50,00% 51,50% 51,02% 51,02% 50,00% 50,00% 50,00%>11 - 12 45,00% 45,00% 46,40% 44,89% 44,89% 42,79% 42,79% 42,79%>12 - 13 43,00% 43,00% 45,00% 42,93% 42,93% 39,89% 39,89% 39,89%>13 - 14 41,00% 41,00% 43,50% 40,80% 40,80% 37,03% 37,03% 37,03%>14 - 15 41,00% 41,00% 41,30% 38,04% 38,04% 33,41% 33,41% 33,41%Na tabela abaixo apresentamos <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>mente os valores <strong>de</strong> nossas tarifas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água por clientee faixa <strong>de</strong> consumo nos períodos indicados. Tendo em vista que as faixas <strong>de</strong> consumo po<strong>de</strong>m variar <strong>de</strong> um anopara o outro, as lacunas em branco, em um <strong>de</strong>terminado ano, referem-se a faixas <strong>de</strong> consumo não existentes:189


Categoria Resi<strong>de</strong>ncialA partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> março <strong>de</strong>Faixas <strong>de</strong> Consumo 2005 2004 2003 2002 2001(m³)(R$ por m³)Mínimo 10 1,3402 1,1991 1,0951 0,8437 0,8437>10 - 15 2,4473 1,6787 1,2765 0,9834 0,9834>15 - 20 2,4500 1,7388 1,4144 - ->15 - 25 - - - 1,0897 1,0897>20 - 25 2,4527 1,7988 1,4784 - ->25 - 40 2,4660 2,1585 1,9165 1,3900 1,3900>40 - 100 4,7176 3,5734 2,9568 2,2229 2,2229>100 6,1383 4,7965 4,1615 3,0941 3,0941Tarifa Média 2 1,4808 1,2420 1,0870 0,8730 0,85232 O cálculo <strong>da</strong> tarifa média é feito no fim do exercício social, consi<strong>de</strong>rando-se o faturamento no período.Categoria Resi<strong>de</strong>ncialA partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> março <strong>de</strong>2008¹ 2007 2 2006Faixas <strong>de</strong> Consumo (m³)(R$ por m³)Mínimo 6 17,62 3 16,38 3 13,80 3>6 – 10 0,56 0,52 0,4140>10 – 15 3,98 3,70 2,8470>15 – 20 3,99 3,71 2,8638>20 – 40 4,01 3,73 2,8887> 40 7,36 6,84 5,3308Tarifa Média 4 n.a. 2,1890 1,8917¹ Para o ano <strong>de</strong> 2008, a tarifa mínima correspon<strong>de</strong> a R$17,62 para os clientes resi<strong>de</strong>nciais que consomem até 6m³ mensais. Para os clientes que consomem volumes superiores aeste, o valor dos 6 primeiros m³ correspon<strong>de</strong> a R$18,23. Tal diferença se <strong>de</strong>u em razão <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quar a tabela <strong>de</strong> tarifas à política <strong>da</strong> empresa <strong>de</strong> não reajustar a tarifados clientes resi<strong>de</strong>nciais com consumo até 6 m³ e <strong>de</strong> limitar o reajuste <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> nossos clientes que consomem entre 6m³ e 10m³ à variação do IGP-M no período.2 Para o ano <strong>de</strong> 2007, a tarifa mínima correspon<strong>de</strong> a R$16,38 para os clientes resi<strong>de</strong>nciais que consomem até 6m³ mensais. Para os clientes que consomem volumes superiores aeste, o valor dos 6 primeiros m³ correspon<strong>de</strong> a R$16,95. Tal diferença se <strong>de</strong>u em razão <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quar a tabela <strong>de</strong> tarifas à política <strong>da</strong> empresa <strong>de</strong> não reajustar a tarifados clientes resi<strong>de</strong>nciais com consumo até 6 m³ e <strong>de</strong> limitar o reajuste <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> nossos clientes que consomem entre 6m³ e 10m³ à variação do IGP-M no período.3 Valor <strong>da</strong> conta mínima.4 O cálculo <strong>da</strong> tarifa média é feito no fim do exercício social, consi<strong>de</strong>rando-se o faturamento no período.Categoria PúblicaA partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> março <strong>de</strong>Faixas <strong>de</strong> Consumo2005 2004 2003 2002 2001(m³)(R$ por m³)Mínimo 10 1,8215 1,6297 - - -Mínimo 15 - - 1,4883 1,1466 1,1466>10 - 20 3,0419 2,0697 - - ->15 - 30 - - 2,3813 1,7823 1,7823>30 - - - 1,8398 1,8398>30 - 1500 - - 2,4557 - ->20 - 40 3,8799 2,8846 - - ->40 - 100 3,9345 2,9009 - - ->100 - 300 3,9526 2,9172 - - ->300 - 600 3,9891 2,9334 - - ->600 4,0073 2,9497 - - ->1500 - - 2,5301 - -Tarifa Média 2 3,1791 2,4783 2,0937 O cálculo <strong>da</strong> tarifa média é feito no fim do exercício social, consi<strong>de</strong>rando-se o faturamento no período.1,6335 1,6055190


Categoria PúblicaA partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> março <strong>de</strong>2008 2007 2006Faixas <strong>de</strong> Consumo (m³)(R$ por m³)Mínimo 6 m³ 28,14 24,73¹ 18,95¹>6 - 10 0,66 0,58 0,4453>10 - 20 5,31 4,67 3,5759>20 - 40 6,69 5,88 4,505>40 - 100 6,77 5,95 4,5508>100 - 300 6,79 5,97 4,5674> 300 6,85 6,02 4,6096Tarifa Média 2 n.a. 4,7393 3,9789¹ Valor <strong>da</strong> conta mínima2 O cálculo <strong>da</strong> tarifa média é feito no fim do exercício social, consi<strong>de</strong>rando-se o faturamento no período.Categoria ComercialA partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> março <strong>de</strong>Faixas <strong>de</strong>2005 2004 2003 2002 2001Consumo (m³)(R$ por m³)Mínimo 10 1,8252 1,6330 1,4913 1,1489 1,1489>10 - 20 3,3985 2,4495 - - ->10 - 30 - - 1,9937 1,5360 1,5360>30 - - - 1,8398 1,7084>30 - 60 - - 2,2370 - ->20 - 40 3,4040 2,4821 - - ->60 - - 2,3115 - ->40 - 100 3,4131 2,6128 - - ->100 - 300 3,5592 2,6944 - - ->300 - 600 3,5956 2,7271 - - ->600 3,6139 2,7760 - - -Tarifa Média 2 2,2754 1,9104 1,6641 1,3240 O cálculo <strong>da</strong> tarifa média é feito no fim do exercício social, consi<strong>de</strong>rando-se o faturamento no período.1,2976Categoria ComercialA partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> março <strong>de</strong>2008 2007 2006Faixas <strong>de</strong> Consumo (m³)(R$ por m³)Mínimo 6 m³ 28,12 24,71¹ 19,00¹>6 - 10 0,61 0,54 0,4056>10 - 40 5,84 5,13 3,9422>40 - 100 5,89 5,18 3,9592>100 5,92 5,20 3,9941Tarifa Média 2 n.a. 3,6859 3,0142¹ Valor <strong>da</strong> conta mínima2 O cálculo <strong>da</strong> tarifa média é feito no fim do exercício social, consi<strong>de</strong>rando-se o faturamento no período.191


Categoria IndustrialA partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> março <strong>de</strong>Faixas <strong>de</strong>2005 2004 2003 2002 2001Consumo (m³)(R$ por m³)Mínimo 10 2,0337 1,8195 1,6616 1,2801 1,2801>10 - 20 3,4471 2,4563 - - ->10 - 30 - - 1,9937 1,5360 1,5360>20 - 40 3,4573 2,4745 - - ->30 - 100 - - 2,2431 - ->30 - 600 - - - 1,7084 1,7084>40 - 100 3,4775 2,7292 - - ->100 - 300 3,6606 2,7655 - - ->100 - 600 - - 2,3261 - ->300 - 600 3,7013 2,8020 - - ->600 3,8640 3,2750 2,8247 2,1178 2,1178Tarifa Média 2 3,0017 2,4607 2,0997 1,6715 O cálculo <strong>da</strong> tarifa média é feito no fim do exercício social, consi<strong>de</strong>rando-se o faturamento no período.1,6444Categoria IndustrialA partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> março <strong>de</strong>2008 2007 2006Faixas <strong>de</strong> Consumo (m³)(R$ por m³)Mínimo 6 m³ 31,39 27,58¹ 21,21¹>6 – 10 0,60 0,53 0,3841>10 – 20 5,92 5,20 3,9948>20 – 40 5,94 5,22 4,0123>40 – 100 5,99 5,26 4,0378>100 – 600 6,28 5,52 4,2381>600 6,35 5,58 4,2933Tarifa Média 2 n.a. 4,3845 3,6204¹ Valor <strong>da</strong> conta mínima2 O cálculo <strong>da</strong> tarifa média é feito no fim do exercício social, consi<strong>de</strong>rando-se o faturamento no período.Apresentamos a seguir, a forma como os <strong>de</strong>scontos aplicados são traduzidos em valores <strong>de</strong> tarifas paraefeito <strong>de</strong> cálculo <strong>da</strong> conta dos clientes beneficiados pela tarifa social:Categoria resi<strong>de</strong>ncial tarifa socialA partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> março <strong>de</strong>2005 2004 2003 2002 2001Faixas <strong>de</strong> Consumo (m³)(R$ por m³)Mínimo 10 0,5741 0,5137 0,4690 0,3620 0,3620>10 - 11 2,0100 1,5600 1,4200 1,0900 1,0900>11 - 12 2,3200 1,7600 1,6100 1,2400 1,2400>12 - 13 1,7600 1,2600 1,1500 0,8900 0,8900>13 - 14 1,8900 1,3600 1,2400 0,9500 0,9500>14 - 15 2,1500 1,5500 1,4200 1,1000 1,1000Tarifa Média 2 0,6297 0,5528 0,5003 04040 0,40352 O cálculo <strong>da</strong> tarifa média é feito no fim do exercício social, consi<strong>de</strong>rando-se o faturamento no período.192


Categoria resi<strong>de</strong>ncial tarifa socialA partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> março <strong>de</strong>2007 2006Faixas <strong>de</strong> Consumo (m³)(R$ por m³)Mínimo 6 m³ 7,38¹ 5,87¹>6 – 10 0,49 0,176>10 – 20 0,23 0,176>20 – 40 0,24 0,176>40 – 100 2,80 2,3083>100 – 600 3,17 2,4597>600 2,64 1,8622Tarifa Média 2 2,78 1,96882 O cálculo <strong>da</strong> tarifa média é feito no fim do exercício social, consi<strong>de</strong>rando-se o faturamento noperíodo.A partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2008, a tarifa social passou a ser calcula<strong>da</strong> a partir <strong>de</strong> um percentual <strong>de</strong><strong>de</strong>sconto sobre a tarifa resi<strong>de</strong>ncial, conforme tabela abaixo:Consumo (m³)% <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontoAté 10 m³ 55%11 m³ 50%12 m³ 45%13 m³ 43%14 m³ 41%15 m³ 41%Tarifas <strong>de</strong> Esgotamento SanitárioNossas tarifas cobra<strong>da</strong>s para serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário até fevereiro <strong>de</strong> 2006 equivaliam a100% dos valores <strong>da</strong>s tarifas cobra<strong>da</strong>s para abastecimento <strong>de</strong> água, nos termos do Decreto 43.753.A partir <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, a tarifa <strong>de</strong> esgoto passou para 90% dos valores <strong>da</strong>s tarifas cobra<strong>da</strong>s paraabastecimento <strong>de</strong> água, e a partir <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, passou para 60%. Entretanto, a tarifa <strong>de</strong> esgotopo<strong>de</strong> ser diferencia<strong>da</strong> em razão <strong>da</strong> ausência do tratamento do esgoto coletado, respeitado o limitemínimo equivalente a 40% <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> água. No caso dos consumidores industriais, <strong>de</strong>ve-se levar emconta, além do volume, a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e natureza dos <strong>de</strong>spejos industriais.As tarifas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário são cobra<strong>da</strong>s em função <strong>da</strong>s especifici<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>implantação dos serviços, correspon<strong>de</strong>ndo a 40% <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> água nos locais on<strong>de</strong> os sistemas <strong>de</strong>tratamento <strong>de</strong> esgoto ain<strong>da</strong> não estão completamente construídos e 60% <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> água nos locaison<strong>de</strong> esses sistemas já estão concluídos e operando (esse percentual correspondia a 90% <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água até 01 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, quando foi reduzido para 60%). Em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, faturamos 71 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s na qual a tarifa <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitáriocorrespon<strong>de</strong> a 40% <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, o que po<strong>de</strong>ria ter resultado em umincremento <strong>de</strong> R$3,5 milhões na receita bruta do mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, se esses sistemas <strong>de</strong>tratamento <strong>de</strong> esgoto estivessem plenamente construídos e em operação e, portanto, se tivessem sidofaturados com a tarifa correspon<strong>de</strong>nte a 60% <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água. Na mesma<strong>da</strong>ta, 38 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s eram fatura<strong>da</strong>s com uma tarifa <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitáriocorrespon<strong>de</strong>nte a 60% <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006foram fatura<strong>da</strong>s 54 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s sem os sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto totalmente concluídos, o quepo<strong>de</strong>ria ter resultado em um incremento <strong>de</strong> R$5,9 milhões na receita bruta <strong>da</strong>quele mês se tivessemsido faturados com a tarifa correspon<strong>de</strong>nte a 90% <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água. Na193


mesma <strong>da</strong>ta, 29 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s eram fatura<strong>da</strong>s com uma tarifa <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitáriocorrespon<strong>de</strong>nte a 90% <strong>da</strong> tarifa <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água.Reajustes TarifáriosNa forma <strong>da</strong> legislação estadual vigente, temos autorização do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais para propor oreajuste <strong>de</strong> nossas tarifas <strong>de</strong> forma a manter nosso equilíbrio econômico-financeiro, cujo cálculo levaem consi<strong>de</strong>ração principalmente a inflação, o aumento <strong>de</strong> nossos custos e a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> viabilizarnosso programa <strong>de</strong> investimentos. Nossa Diretoria po<strong>de</strong>, por razões estratégicas, reajustar nossas tarifasutilizando uma percentagem única para to<strong>da</strong>s as nossas categorias <strong>de</strong> clientes (tarifa linear), utilizar umpercentual diferenciado <strong>de</strong> reajuste para ca<strong>da</strong> categoria (tarifa média por categoria) ou utilizar umpercentual diferenciado <strong>de</strong> reajuste para ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s faixas <strong>de</strong> consumo (tarifa média geral). Oreajuste <strong>de</strong> nossas tarifas está sujeito à aprovação <strong>da</strong> SEDRU. Des<strong>de</strong> 2003, vem sendo realizado em 1º<strong>de</strong> março <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ano.A Lei nº 11.445/07 não traz alterações com relação aos termos e condições <strong>de</strong> reajuste <strong>de</strong> tarifas emnossas concessões já existentes, <strong>de</strong> forma que os contratos atualmente em vigor continuarão a serreajustados por nós após homologação do SEDRU. A nova lei ain<strong>da</strong> prevê a criação <strong>de</strong> órgão reguladorem substituição ao SEDRU, que será responsável pela fixação e reajuste <strong>da</strong>s tarifas.Enquanto o novo órgão regulador não for criado, os reajustes tarifários dos serviços <strong>de</strong> água e esgotocontinuarão a ser estabelecidos por nós <strong>de</strong> acordo com a fórmula utiliza<strong>da</strong> atualmente, que cubra nossoscustos operacionais e <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>spesas incorri<strong>da</strong>s, bem como possa proporcionar retorno sobre oinvestimento. Para garantir um reajuste a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> nossas tarifas e um maior retorno sobre oinvestimento, preten<strong>de</strong>mos reestruturar nossas tarifas com valores baseados nos custos dos serviçospara todos os segmentos <strong>de</strong> clientes, com exceção <strong>da</strong> população <strong>de</strong> baixa ren<strong>da</strong> que continuará areceber subsídios.A tabela a seguir <strong>de</strong>monstra, nos períodos indicados, os aumentos percentuais <strong>de</strong> nossas tarifas,comparados a três índices <strong>de</strong> inflação.2008 2007 2006 2005 2004 2003Aumento <strong>de</strong> Tarifas médio (1) (2) 9,47% 6,72% 9,5% 24,15% 14,28% 31,01%Índice <strong>de</strong> Preços ao Consumidor—IPC-FIPE (3) 4,08% 3,08% 4,06% 6,65% 5,05% 13,19%Índice <strong>de</strong> Preços ao Consumidor Ampliado—IPCA (3) 4,61% 3,01% 5,51% 7,39% 6,69% 16,18%Índice Geral <strong>de</strong> Preços do Mercado IGP-M (3) 8,67% 3,67% 1,45% 11,44% 5,49% 30,60%(1) Reajustes tarifários ocorridos em 01 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2008, 2007, 2006, 2005, 2004 e 2003, respectivamente. Índices apurados nosperíodos <strong>de</strong> 12 meses anteriores ao reajuste tarifário.(2) Reajuste médio significa o resultado <strong>de</strong> reajustes diferenciados aplicados por categoria e por faixas <strong>de</strong> consumo.(3) Índices apurados nos períodos <strong>de</strong> 12 meses anteriores ao reajuste tarifário (março do ano anterior a fevereiro do ano indicado).Fontes: <strong>Banco</strong> Central, Fun<strong>da</strong>ção Getúlio Vargas e Fun<strong>da</strong>ção Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Econômicas.Nos termos do Decreto 43.753, nossas tarifas <strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer ao “regime do serviço pelo custo”,<strong>de</strong>vendo nos garantir, em condições eficientes <strong>de</strong> operação, uma remuneração <strong>de</strong> até 12,0% ao anosobre o investimento reconhecido, que é valor total dos sistemas construídos em operação e já<strong>de</strong>preciados, <strong>da</strong>s faturas a receber, do estoque operacional, do disponível não vinculado e do ativodiferido. Para tanto, consi<strong>de</strong>ra-se o custo do serviço como o custo mínimo necessário à a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong>exploração dos sistemas por nós operados e sua viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> econômico-financeira. O custo do serviçocompreen<strong>de</strong>: <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> exploração, quotas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação, provisão para <strong>de</strong>vedores e amortização <strong>de</strong><strong>de</strong>spesas, a remuneração do investimento reconhecido e a recuperação <strong>de</strong> eventuais per<strong>da</strong>s financeiras.194


Qualquer restrição quanto à fixação, reajuste, revisão ou manutenção <strong>de</strong> tarifas compatíveis com nossaestrutura <strong>de</strong> custos po<strong>de</strong>rá afetar adversamente nossos fluxos <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais esituação financeira. Ver seção “Fatores <strong>de</strong> Risco – Riscos Relacionados à Companhia - Nosso<strong>de</strong>sempenho financeiro será adversamente afetado caso não sejamos capazes <strong>de</strong> aumentar nossas tarifasa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente”, na página 47 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Mercado Consumidor e Principais ClientesNosso mercado consumidor encontra-se, atualmente, no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e tem crescido emrazão do crescimento vegetativo populacional e <strong>da</strong> assunção <strong>de</strong> novas Concessões por nós. A regiãometropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte tem sido historicamente nosso principal mercado, concentrando, em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, 40,5% <strong>da</strong> população total atendi<strong>da</strong> por nossos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong>água e 59,5% <strong>da</strong> população total atendi<strong>da</strong> por nossos serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário.Os quadros <strong>de</strong>monstrativos abaixo indicam a evolução <strong>de</strong> nossas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumidoras nos períodosindicados:Abastecimento <strong>de</strong> água trata<strong>da</strong> (mil uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumidoras)Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005 2004Resi<strong>de</strong>ncial 3.458,3 3.319,4 3.210,2 3.132,3Comercial 335,0 322,5 313,0 311,3Industrial 27,0 25,8 25,4 25,4Pública 57,1 53,8 50,8 48,6Esgotamento sanitário (mil uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumidoras)Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005 2004Resi<strong>de</strong>ncial 1.796,2 1.668,3 1.598,9 1.548,0Comercial 202,9 191,2 183,4 182,4Industrial 13,6 12,8 12,7 12,9Pública 20,6 18,2 16,9 15,9No exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, nosso faturamento total foi <strong>de</strong> R$2.076,8 milhões.No mesmo período, nossos clientes resi<strong>de</strong>nciais respon<strong>de</strong>ram por 82,0% do volume total <strong>de</strong> águafaturado e 80,2% do volume <strong>de</strong> esgotamento sanitário faturado, nossos clientes industriais respon<strong>de</strong>rampor 3,5% do volume total <strong>de</strong> água faturado e 3,4% do volume <strong>de</strong> esgotamento sanitário faturado,nossos clientes comerciais respon<strong>de</strong>ram por 9,2% do volume total <strong>de</strong> água faturado e 11,6% do volume<strong>de</strong> esgotamento sanitário faturado e nossos clientes públicos respon<strong>de</strong>ram por 5,3% do volume total <strong>de</strong>água faturado e 4,8% do volume <strong>de</strong> esgotamento sanitário faturado.A tabela abaixo indica nossos quinze maiores clientes e sua representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> em nosso faturamento,tomando por base o mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007:195


ClienteValor faturado(R$ milhões)Representativi<strong>da</strong><strong>de</strong> noFaturamento Total (%)Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Belo Horizonte 2,4 1,29Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>da</strong> Educação 2,3 1,26Fiat Automóveis S.A. 1,1 0,60Vallourec e Mannesmann e Tubes S.A. 0,7 0,39Polícia Civil do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais 0,6 0,30Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais 0,5 0,29Refrigerantes Minas Gerais 0,4 0,22Santa Casa <strong>de</strong> Misericórdia 0,4 0,20Teksid do Brasil Lt<strong>da</strong>. 0,4 0,20Cooperativa Central dos Produtores Rurais <strong>de</strong> Minas Gerais Lt<strong>da</strong>. 0,3 0,18Fun<strong>da</strong>ção Hospitalar do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais 0,3 0,15Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Contagem 0,3 0,14Instituto <strong>de</strong> Previdência do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais 0,1 0,07Tribunal <strong>de</strong> Justiça <strong>de</strong> Minas Gerais 0,1 0,07Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Montes Claros 0,1 0,06Faturamento Total 10,1 5,45Com relação a contratos celebrados com gran<strong>de</strong>s clientes (consumo mensal acima <strong>de</strong> 200m³), em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, possuíamos 557 contratos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água trata<strong>da</strong> e/ou coleta <strong>de</strong> esgoto e seis<strong>de</strong> água bruta (água sem tratamento, distribuí<strong>da</strong> diretamente) muitos dos quais indicados no quadro anterior.Em geral, estes contratos são padronizados e <strong>de</strong>terminam o tipo <strong>de</strong> serviço a ser fornecido, a <strong>de</strong>man<strong>da</strong>contrata<strong>da</strong>, o valor <strong>da</strong> tarifa e sua periodici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reajuste, o prazo <strong>de</strong> vigência e a categoria na qual seencaixa o respectivo cliente.Abaixo <strong>de</strong>screvemos, <strong>de</strong> forma sumariza<strong>da</strong>, as condições gerais <strong>de</strong> nossos contratos para a prestação <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e/ou esgotamento sanitário com gran<strong>de</strong>s clientes:• Objeto do contrato. O fornecimento <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>man<strong>da</strong> estipula<strong>da</strong> em m 3 <strong>de</strong> água e/ou coleta <strong>de</strong>esgoto, por mês, ou, ain<strong>da</strong>, o fornecimento <strong>de</strong> água bruta. O volume em metro cúbicocontratado é o volume mínimo para faturamento do cliente, atualizado a ca<strong>da</strong> seis meses pelamédia <strong>de</strong> consumo do respectivo cliente, preserva<strong>da</strong> a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> mínima.• Tarifa. Possuímos uma tabela tarifária dividi<strong>da</strong> por categoria que é aplica<strong>da</strong> a todos os nossosclientes. Conforme o volume <strong>de</strong>finido em ca<strong>da</strong> contrato, po<strong>de</strong>mos conce<strong>de</strong>r um <strong>de</strong>sconto a umcliente específico.• Medição. A medição dos volumes consumidos é realiza<strong>da</strong> mensalmente. Para isto, instalamosaparelhos medidores em ca<strong>da</strong> ligação final <strong>de</strong> nossos sistemas a nossos clientes. Caso o contratoseja apenas para coleta <strong>de</strong> esgoto, instalamos medidores especiais ou então o volume é estimado.• Faturamento. O faturamento <strong>de</strong>sses contratos baseia-se no volume consumido ou estimado,conforme o caso <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> cliente durante uma medição e outra, observa<strong>da</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong> mínima<strong>de</strong>fini<strong>da</strong> no objeto <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> contrato.• Multa por atraso <strong>de</strong> pagamento <strong>da</strong> fatura. O atraso no pagamento <strong>da</strong>s faturas sujeita nossocliente ao pagamento <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora <strong>de</strong> 0,033% ao dia, limitado a 1,0% ao mês, acrescido<strong>de</strong> atualização monetária com base na variação do IGP-M a partir do trigésimo dia <strong>de</strong> atraso,aplicados sobre o valor <strong>da</strong> fatura.196


• Vigência do contrato. Esses contratos possuem vigência entre dois e cinco anos, comrenovação automática, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não haja <strong>de</strong>núncia expressa por qualquer <strong>da</strong>s partes comantecedência mínima <strong>de</strong> seis meses.• Valor do contrato. O valor <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> contrato é calculado multiplicando-se o valor equivalente auma fatura mensal pelo período <strong>de</strong> vigência inicial do contrato. Para se obter o valor <strong>de</strong> umafatura mensal, aplica-se o volume <strong>de</strong>finido no objeto <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> contrato à tarifa contrata<strong>da</strong>.Atendimento aos ClientesCientes do crescimento físico <strong>da</strong>s re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água e esgoto, procuramos aten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> a<strong>de</strong>quandonossa estrutura administrativa e operacional para obter resultados positivos no atendimento às diversascomuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Mantemos canais <strong>de</strong> relacionamento com nossos clientes <strong>de</strong> modo a aten<strong>de</strong>r àsnecessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s específicas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um. Por meio <strong>de</strong>stes canais, nossos clientes po<strong>de</strong>m solicitarassistência e comunicar suas reclamações e sugestões.Nesse contexto, além <strong>da</strong> <strong>de</strong>scentralização em distritos operacionais na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Belo Horizonte,possuímos os seguintes canais <strong>de</strong> relacionamento:• Central <strong>de</strong> Atendimento Telefônico. Nossa “Central <strong>de</strong> Atendimento 115” aten<strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> clientesdos municípios <strong>de</strong> Belo Horizonte, Betim, Contagem e do Vale do Aço. Por meio <strong>de</strong>la, prestamos osserviços <strong>de</strong> verificação <strong>de</strong> vazamento <strong>de</strong> água e esgoto, verificação <strong>de</strong> entupimentos <strong>de</strong> esgoto,reclamações <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> água, solicitação <strong>de</strong> religação, solicitação <strong>de</strong> ligação <strong>de</strong> água e esgoto,verificação <strong>de</strong> débito e análise <strong>de</strong> consumo, solicitação <strong>de</strong> segun<strong>da</strong> via <strong>de</strong> conta, informações sobreprazos <strong>de</strong> serviços solicitados e pedidos <strong>de</strong> emergência em serviços solicitados. Nas <strong>de</strong>maislocali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, disponibilizamos números <strong>de</strong> telefone locais para atendimento aos clientes.• Agências <strong>de</strong> Atendimento. Possuímos agências <strong>de</strong> atendimento em ca<strong>da</strong> locali<strong>da</strong><strong>de</strong> atendi<strong>da</strong>por nós, as quais, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do porte, po<strong>de</strong>rão ter mais <strong>de</strong> uma agência, tal como oMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte, que possui sete agências. Nossos clientes procuram nossasagências <strong>de</strong> atendimento para solicitar serviços, como a ligação <strong>de</strong> água e esgoto, religações,segun<strong>da</strong> via <strong>de</strong> conta, bem como para realizar reclamações <strong>de</strong> contas e solicitar informaçõesdiversas. O número <strong>de</strong> nossas agências <strong>de</strong> atendimento equivale a, aproxima<strong>da</strong>mente, onúmero <strong>de</strong> locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s que aten<strong>de</strong>mos.• Re<strong>de</strong> Mundial <strong>de</strong> Computadores – Internet. Nosso site na re<strong>de</strong> mundial <strong>de</strong> computadores –www.copasa.com.br, permite o acesso aos seguintes serviços: alteração do nome, <strong>da</strong>dos e en<strong>de</strong>reçodo cliente, análise <strong>da</strong> conta <strong>de</strong> água e/ou esgoto, cálculo <strong>da</strong> conta e consulta <strong>de</strong> contas pagas,informações sobre bancos conveniados para pagamentos <strong>de</strong> contas, emissão <strong>de</strong> certidão negativa <strong>de</strong>débito com a Companhia, histórico <strong>de</strong> consumo, locais para pagamento <strong>da</strong> conta e pagamento online, previsão <strong>de</strong> tempo para execução <strong>de</strong> serviços, religação <strong>de</strong> água, segun<strong>da</strong> via <strong>de</strong> conta,solicitação para correção <strong>de</strong> vazamento <strong>de</strong> água e esgoto, vencimento alternativo, orientações aocliente, confirmação <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumidoras e/ou categoria e catálogo <strong>de</strong> serviços.197


Faturamento e CobrançaO faturamento <strong>de</strong> nossos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário baseia-se no uso<strong>da</strong> água, e é processado com base no consumo registrado nos medidores instalados em ca<strong>da</strong> imóvel, emsuas diversas categorias (resi<strong>de</strong>nciais, comerciais, industriais ou públicos). O faturamento mensal éfeito com base na nota fiscal/fatura <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário.Nossas faturas po<strong>de</strong>m ser emiti<strong>da</strong>s on-line no ato <strong>da</strong> leitura do hidrômetro ou por nosso computadorcentral após a leitura do hidrômetro por nossos empregados.Os vencimento <strong>da</strong>s faturas são distribuídos ao longo <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> mês e seu pagamento po<strong>de</strong>rá ser efetuadoem nossa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> agentes arreca<strong>da</strong>dores cre<strong>de</strong>nciados, a qual engloba a re<strong>de</strong> bancária tradicional,estabelecimentos comerciais em geral e lotéricas. Os recursos arreca<strong>da</strong>dos pelos agentes cre<strong>de</strong>nciadossão a nós repassados, após a <strong>de</strong>dução <strong>da</strong> taxa cobra<strong>da</strong> pelo serviço prestado, que varia <strong>de</strong> R$0,30 aR$0,63 por transação efetua<strong>da</strong>. Possuímos uma Divisão <strong>de</strong> Ca<strong>da</strong>stro e Faturamento responsável pelogerenciamento, controle, consistência <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>stro, micromedição, apuração <strong>de</strong> volume,faturamento e emissão <strong>de</strong> nota fiscal e fatura.O quadro a seguir indica a evolução <strong>de</strong> nosso volume <strong>de</strong> água trata<strong>da</strong> fornecido e faturado nos períodosapresentados:Exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005(milhões <strong>de</strong> m³)Volumes <strong>de</strong> Água Trata<strong>da</strong> Fornecidos 563 541 527Volumes <strong>de</strong> Água Trata<strong>da</strong> Faturados 590 576 (1) 618(1) A que<strong>da</strong> em 2006 está relaciona<strong>da</strong> à mu<strong>da</strong>nça do consumo mínimo a ser faturado por consumidor <strong>de</strong>10m³ para 6m³.O quadro a seguir indica a evolução <strong>de</strong> nosso volume <strong>de</strong> esgoto coletado e faturado nos períodosapresentados:Procedimentos <strong>de</strong> cobrançaExercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005(milhões <strong>de</strong> m³)Volumes <strong>de</strong> Esgoto Medidos 298 281 270Volumes <strong>de</strong> Esgoto Faturados 318 304 (1) 319(1) A que<strong>da</strong> em 2006 está relaciona<strong>da</strong> à mu<strong>da</strong>nça do consumo mínimo a ser faturado por consumidor <strong>de</strong>10m³ para 6m³.Possuímos um eficiente procedimento <strong>de</strong> cobrança <strong>de</strong> nossas faturas, que resulta em uma arreca<strong>da</strong>çãomensal equivalente a, aproxima<strong>da</strong>mente, 95,0% <strong>de</strong> nosso faturamento. Utilizamos procedimentos <strong>de</strong>cobrança comercial e judicial. No âmbito comercial, visando administrar <strong>da</strong> melhor forma possível onosso ‘contas a receber <strong>de</strong> clientes’, adotamos, em caráter <strong>de</strong> rotina, diversos instrumentos <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>nossa política <strong>de</strong> cobrança, que são aplicados <strong>de</strong> forma eficaz, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma ca<strong>de</strong>ia sistemática <strong>de</strong>procedimentos, sejam eles, sucessivamente, o aviso <strong>de</strong> débito, a suspensão do fornecimento <strong>de</strong> água, otamponamento, a cobrança judicial e o registro como <strong>de</strong>vedor duvidoso. Há, ain<strong>da</strong>, um procedimentoespecial adotado exclusivamente para cobrança <strong>da</strong>s prefeituras municipais. Uma vez esgota<strong>da</strong>s as ações<strong>de</strong> cobrança no âmbito comercial, submetemos uma lista <strong>de</strong> nossos clientes inadimplentes à nossauni<strong>da</strong><strong>de</strong> jurídica para cobrança judicial.198


De acordo com as condições estabeleci<strong>da</strong>s na Lei nº 9.430, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996, consi<strong>de</strong>randoos valores e <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> vencimento <strong>da</strong>s faturas, promovemos a provisão <strong>de</strong>sses débitos na rubrica‘provisão para créditos <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção duvidosa’. Nestes casos, as contas com valores até R$5,0 milpo<strong>de</strong>m ser baixa<strong>da</strong>s após 180 dias do seu vencimento, as contas cujos valores variam entre R$5,0 mil eR$30,0 mil po<strong>de</strong>m ser baixa<strong>da</strong>s após 360 dias do vencimento. As contas com valor acima <strong>de</strong> R$30,0mil só po<strong>de</strong>m ser baixa<strong>da</strong>s após serem ajuiza<strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> cobrança. Entretanto, consi<strong>de</strong>rando-se tratarapenas <strong>de</strong> um procedimento contábil e tributário, que não implica o perdão <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>, esses débitospermanecem em nossos controles comerciais e são objeto <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> cobrança e <strong>de</strong> programasperiódicos <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> clientes inadimplentes. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, possuíamos R$15,1milhões na rubrica ‘provisão para créditos <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção duvidosa’.InadimplênciaO cálculo <strong>de</strong> nosso índice <strong>de</strong> inadimplência é feito com base no contas a receber <strong>de</strong> clientes, <strong>de</strong> faturasvenci<strong>da</strong>s <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as nossas categorias <strong>de</strong> clientes, em função do total faturado no mesmo período.Nossos índices <strong>de</strong> inadimplência vêm diminuindo <strong>de</strong> maneira constante nos últimos anos, tendoatingido 1,6% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, conforme evi<strong>de</strong>nciado pela tabela abaixo:Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 20051,6% 1,6% 1,7%Os valores a receber <strong>de</strong> clientes estavam assim distribuídos por vencimento:Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005(R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%) (R$ milhões) (%)Valores a vencer 89,6 44,1 88,4 49,9 64,4 42,2Vencidos até 30 dias 52,2 25,7 43,1 24,4 43,0 28,2Vencidos <strong>de</strong> 31 até 60 dias 22,2 10,9 12,1 6,8 11,8 7,7Vencidos <strong>de</strong> 61 até 90 dias 11,2 5,5 7,2 4,1 4,9 3,2Vencidos <strong>de</strong> 91 até 180 dias 16,4 8,1 13,6 7,7 15,5 10,2Vencidos acima <strong>de</strong> 180 dias 11,6 5,7 12,6 7,1 13,1 8,6Total 203,2 100,0 177,0 100,0 152,7 100,0Após a prestação <strong>de</strong> contas pelos agentes arreca<strong>da</strong>dores, nossa uni<strong>da</strong><strong>de</strong> comercial confronta,diariamente, todo o movimento <strong>de</strong> pagamentos realizados pelos clientes e suas respectivas baixas, como dinheiro repassado por meio dos <strong>de</strong>pósitos em nossa conta corrente. Sobre as faturas venci<strong>da</strong>s e nãopagas inci<strong>de</strong>m multa moratória <strong>de</strong> 2,0% ao mês, juros <strong>de</strong> mora (0,033% ao dia, limitado a 1,0% aomês) e atualização monetária com base na variação do IGP-M. Ao final <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> mês, são fornecidos ànossa uni<strong>da</strong><strong>de</strong> contábil os relatórios mensais consoli<strong>da</strong>dos <strong>de</strong> faturamento e arreca<strong>da</strong>ção.Com relação aos débitos <strong>de</strong> órgãos públicos, realizamos contatos pessoais para negociação <strong>de</strong> suasdívi<strong>da</strong>s, que vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o parcelamento <strong>de</strong>stas até a assinatura <strong>de</strong> convênios para a prestação <strong>de</strong>serviços, visando realizar encontros <strong>de</strong> contas para a quitação <strong>de</strong> seus respectivos débitos.Ain<strong>da</strong> <strong>de</strong> forma a reduzir a inadimplência do po<strong>de</strong>r público e como uma forma <strong>de</strong> apoio aos municípioson<strong>de</strong> atuamos, criamos o “Programa <strong>de</strong> Descontos Progressivos COPASA – PDPC”, que tem porobjetivo conce<strong>de</strong>r aos respectivos municípios <strong>de</strong>scontos <strong>de</strong> até 50,0% no valor <strong>de</strong> suas tarifas, caso suascontas <strong>de</strong> água e esgoto sejam <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente pagas até a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> vencimento. Os <strong>de</strong>scontos sãoconcedidos <strong>de</strong> acordo com uma escala progressiva, computa<strong>da</strong> mês a mês, ou seja, 10,0% <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto apartir do primeiro mês <strong>de</strong> pagamento em dia, 20,0% <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto a partir do 7º mês <strong>de</strong> pagamento em199


dia, 30,0% <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto a partir do 13º mês <strong>de</strong> pagamento em dia, 40,0% <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto a partir do 19ºmês <strong>de</strong> pagamento em dia e 50,0% <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto a partir do 25º mês <strong>de</strong> pagamento em dia. Caso omunicípio fique inadimplente por dois meses consecutivos, per<strong>de</strong>rá o benefício acumulado, quesomente po<strong>de</strong>rá ser computado novamente a partir do próximo pagamento realizado em dia. Talprograma nos tem possibilitado aumentar gra<strong>da</strong>tivamente o recebimento dos valores a nós <strong>de</strong>vidos pelopo<strong>de</strong>r público.Por fim, criamos indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho para nossos empregados, os quais influem diretamente nagratificação percebi<strong>da</strong> por ca<strong>da</strong> um e são medidos com base no percentual <strong>de</strong> inadimplência e nacapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> créditos vencidos. Como resultado, nossos índices <strong>de</strong> inadimplência vêmdiminuindo progressivamente.ConcorrênciaEm geral, não enfrentamos concorrência nos municípios nos quais prestamos serviços <strong>de</strong> abastecimento<strong>de</strong> água e esgotamento sanitário. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, não<strong>de</strong>tínhamos a concessão para abastecimento <strong>de</strong> água em 242 se<strong>de</strong>s municipais e para esgotamentosanitário em 669 se<strong>de</strong>s municipais, que compreen<strong>de</strong>m uma população urbana <strong>de</strong> respectivamente, 4,5 e10,3 milhões <strong>de</strong> habitantes, correspon<strong>de</strong>ntes, respectivamente, a 27,5% e 62,2% <strong>da</strong> população urbanado Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, estima<strong>da</strong>, segundo <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> 2006 do IBGE, em 16,5 milhões <strong>de</strong> habitantes.Além dos municípios on<strong>de</strong> não operamos, que conduzem suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água,temos como concorrentes não muito expressivos empresas que realizam:• o abastecimento <strong>de</strong> água por meio <strong>de</strong> caminhões-pipa a gran<strong>de</strong>s clientes individuais na regiãometropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte; e• a perfuração <strong>de</strong> poços artesianos como fontes alternativas <strong>de</strong> água com preços maiscompetitivos, porém, sem o <strong>de</strong>vido controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água.Apesar <strong>de</strong> atualmente não possuirmos concorrentes expressivos em nossa área <strong>de</strong> atuação, po<strong>de</strong>mos, nofuturo, em razão <strong>da</strong> aprovação do marco regulatório do setor <strong>de</strong> saneamento por meio <strong>da</strong> Lei nº11.445/07 e quando instituí<strong>da</strong>s as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s reguladoras, vir a enfrentar uma maior concorrência. Paramaiores informações, vi<strong>de</strong> seção “Regulação do Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico no Brasil – AspectosGerais”, na página 143 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Nos termos <strong>da</strong> legislação brasileira vigente, qualquer município, por razões <strong>de</strong> interesse público, po<strong>de</strong>terminar uma Concessão, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que exista lei autorizativa para tanto, antes <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta do vencimentocontratual. Nesse caso, o município <strong>de</strong>verá efetuar o integral pagamento dos valores, apurados emavaliação, <strong>de</strong> bens incorporados ao patrimônio <strong>da</strong> Companhia nos termos <strong>da</strong> Concessão previamente àtransferência <strong>da</strong>s atribuições e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s para o novo prestador ou concessionário.Acreditamos que, por <strong>de</strong>ter Concessões em parcela significativa <strong>da</strong> quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> municípios do Estado<strong>de</strong> Minas Gerais, totalizando aproxima<strong>da</strong>mente 71,6% dos municípios do Estado, a economia <strong>de</strong> escalaque atingimos <strong>de</strong>ve nos assegurar vantagens em relação a eventuais concorrentes.200


FornecedoresAs ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário <strong>de</strong>man<strong>da</strong>m alto consumo <strong>de</strong> energia eserviços permanentes, tais como inspeção <strong>de</strong> engenharia, manutenção, monitoramento <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>,medição <strong>de</strong> vazões e controle <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s.Energia ElétricaA ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> saneamento básico exige intensa utilização <strong>de</strong> energia elétrica. Em <strong>de</strong>corrência disto e,tendo em vista o volume <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, somos um dos principais consumidores <strong>de</strong> energiaelétrica do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, forneci<strong>da</strong>, principalmente, pela Companhia Energética <strong>de</strong> MinasGerais – CEMIG. Nos exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, 2006 e 2005, a energia elétricautiliza<strong>da</strong> correspon<strong>de</strong>u a, aproxima<strong>da</strong>mente, 16,4%, 15,6% e 14,9%, respectivamente, <strong>de</strong> nossos custose <strong>de</strong>spesas operacionais. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, possuíamos mais <strong>de</strong> 340 contratos <strong>de</strong>fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica, sendo ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>les específico <strong>de</strong> uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> consumidora. Paramaiores informações sobre nossos contratos, vi<strong>de</strong> seção “Negócios <strong>da</strong> Companhia – ContratosOperacionais Relevantes – Contratos <strong>de</strong> Fornecimento”, na página 221 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Outros FornecedoresDentre nossos <strong>de</strong>mais fornecedores, citamos ain<strong>da</strong>: Telemar, Empresa Brasileira <strong>de</strong> Correios eTelégrafos, Indústrias Químicas Cataguases (produtos químicos), Tigre S.A. (tubos e conexões PVC),Saint Gobain (tubos e conexões <strong>de</strong> ferro fundido), Elster Medição Água (hidrômetros).Programa <strong>de</strong> InvestimentosA indústria <strong>de</strong> saneamento básico caracteriza-se por ser <strong>de</strong> capital intensivo, exigindo investimentoscom retorno <strong>de</strong> longo prazo. No exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, realizamosinvestimentos no valor aproximado <strong>de</strong> R$838,2 milhões (R$842,9 milhões no exercício encerrado em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006), sendo R$368,0 milhões na implantação, ampliação e melhoria dos sistemas<strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, R$433,0 milhões em sistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitário, além <strong>de</strong> R$37,0milhões investidos em programas <strong>de</strong> melhoria e <strong>de</strong>senvolvimento operacional, <strong>de</strong>senvolvimentoempresarial, bens <strong>de</strong> uso geral e outros. No período <strong>de</strong> 2002 a 2006, investimos aproxima<strong>da</strong>menteR$2,1 bilhões, principalmente nos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário.Em 2007, <strong>de</strong>stacam-se os investimentos nos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento emmunicípios integrantes <strong>da</strong>s Bacias do Rio <strong>da</strong>s Velhas e Rio Ver<strong>de</strong> Gran<strong>de</strong>, afluentes do Rio SãoFrancisco e <strong>da</strong>s regiões do Vale do Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus, bem como as obras <strong>de</strong>ampliação do Sistema Rio <strong>da</strong>s Velhas.Também se <strong>de</strong>stacam os investimentos realizados no âmbito do “Programa Caça-Esgoto”, que temcomo objetivo i<strong>de</strong>ntificar e corrigir os lançamentos in<strong>de</strong>vidos <strong>de</strong> esgoto, interligando-os ao sistema <strong>de</strong>esgotamento sanitário existente, com investimentos estimados em aproxima<strong>da</strong>mente R$703,0 milhõesaté 2010. Em 2007, executamos inúmeras obras <strong>de</strong>ste programa no Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, entreoutras, to<strong>da</strong>s as interligações na influência <strong>da</strong> linha ver<strong>de</strong> que está inseri<strong>da</strong> na Bacia do Ribeirão doOnça, o interceptor Marilândia e a interligação do interceptor do Conjunto Teixeira Dias no bairroBarreiro, o início <strong>da</strong>s obras do interceptor do Córrego <strong>da</strong> Serra, com previsão <strong>de</strong> término para maio <strong>de</strong>2008, e <strong>da</strong> primeira etapa do interceptor do Córrego do Cercadinho, com previsão <strong>de</strong> término paraoutubro <strong>de</strong> 2008. Em 2008, também no âmbito <strong>de</strong>ste programa, estão previstas a implantação dos201


empreendimentos <strong>da</strong> região do bairro Savassi, empreendimentos na Aveni<strong>da</strong> Amazonas,empreendimentos do Convênio COPASA e Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Contagem, <strong>de</strong>ntre outros.Nosso plano <strong>de</strong> expansão <strong>de</strong> serviços para o período <strong>de</strong> 2008 a 2010 possui as seguintes metas:• operar to<strong>da</strong>s as Concessões <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário obti<strong>da</strong>s até31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 que ain<strong>da</strong> não estavam em operação (26 se<strong>de</strong>s municipais emabastecimento <strong>de</strong> água e 84 se<strong>de</strong>s municipais em esgotamento sanitário adicionais). Comrelação a esta meta, 46% <strong>da</strong> população relaciona<strong>da</strong> às concessões <strong>de</strong> água passaram a seratendi<strong>da</strong>s em 2007 e nossa expectativa é <strong>de</strong> que 83% <strong>da</strong> população relaciona<strong>da</strong> a essasConcessões passem a ser atendi<strong>da</strong>s até o fim do primeiro semestre <strong>de</strong> 2008. Com relaçãoaos serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário, 35% <strong>da</strong> população foi atendi<strong>da</strong> em 2007 e nossaexpectativa é <strong>de</strong> que 76% <strong>da</strong> população relaciona<strong>da</strong> a essas Concessões passem a seratendi<strong>da</strong>s até o fim do primeiro semestre <strong>de</strong> 2008;• aumentar, até 2010, o índice <strong>de</strong> atendimento <strong>da</strong> população <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s on<strong>de</strong> jáoperamos para 100,0% no caso <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e 95,0% para os serviços <strong>de</strong>esgotamento sanitário. No que tange a este objetivo, o índice <strong>de</strong> atendimento era <strong>de</strong> 97,8%em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, um aumento <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 847 mil pessoas comrelação ao ano <strong>de</strong> 2005. No caso <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário, em 2007, o índice<strong>de</strong> atendimento se manteve na faixa <strong>de</strong> 82,0%, sendo que a população atendi<strong>da</strong> nesseperíodo aumentou em aproxima<strong>da</strong>mente 653 mil pessoas;• atingir, até 2010, a cobrança <strong>da</strong> tarifa plena referente ao esgotamento sanitário nosmunicípios on<strong>de</strong>, por não tratarmos os esgotos, praticamos <strong>de</strong>scontos sobre as respectivastarifas. Com relação a esta meta, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, faturávamos serviços <strong>de</strong>esgotamento sanitário em 109 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sendo que praticávamos a tarifa plena <strong>de</strong>esgotamento sanitário em 37 <strong>de</strong>las. Entre as 72 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s nas quais não há cobrança <strong>da</strong>tarifa integral, 15 possuem ETEs concluí<strong>da</strong>s e em fase pré-operacional, 15 encontram-secom as ETEs em obras, 18 estão em com o projeto aguar<strong>da</strong>ndo a realização <strong>de</strong> licitaçãopara a construção <strong>da</strong>s ETEs e as <strong>de</strong>mais não possuem projetos concluídos;• obter, até 2010, as Concessões para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário em (i)51 municípios com população superior a 15 mil habitantes, dos quais já celebramosContratos <strong>de</strong> Concessão com seis e, ain<strong>da</strong>, (ii) outros 108 municípios com populaçãoinferior a 15 mil habitantes, dos quais já celebramos seis Contratos <strong>de</strong> Concessão; e• obter, até 2010, as Concessões para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário em 33 municípios do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais com população superior a15 mil habitantes, nos quais ain<strong>da</strong> não atuamos. Com relação a esta meta, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> setembro<strong>de</strong> 2005, duas Concessões foram assumi<strong>da</strong>s para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong>água, sendo que, em uma <strong>de</strong>las também foi outorga<strong>da</strong> Concessão para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>esgotamento sanitário.202


A tabela abaixo apresenta nossas projeções <strong>de</strong> investimento para o período <strong>de</strong> 2008 a 2010:2007 1 2008 2009 2010(em milhões <strong>de</strong> R$)Atuais Concessões 766,0 542,0 367,0 365,0Sistemas <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água 354,0 177,0 124,0 105,0Sistemas <strong>de</strong> Esgotamento Sanitário 375,0 335,0 211,0 228,0Outros 37,0 30,0 32,0 32,0Novas Concessões 72,0 458,0 483,0 480,0Sistemas <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água 14,0 149,0 149,0 151,0Sistemas <strong>de</strong> Esgotamento Sanitário 58,0 309,0 334,0 330,0Total 838,2 1.000,0 850,0 845,01Investimentos realizados.Nossas principais fontes <strong>de</strong> recursos para realizar os investimentos que preten<strong>de</strong>mos são nosso caixapróprio, financiamentos <strong>da</strong> CEF e do BNDES, os recursos obtidos em nossa oferta inicial <strong>de</strong> ações,concluí<strong>da</strong> em março <strong>de</strong> 2006.Acordo <strong>de</strong> Melhoria <strong>de</strong> Desempenho com a UniãoEm 27 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2006, foi celebrado o Acordo <strong>de</strong> Melhoria <strong>de</strong> Desempenho entre nós e a União,por intermédio do Ministério <strong>da</strong>s Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, com interveniência do Unibanco. Tal acordo tem porobjetivo estabelecer compromissos e metas para nós, que visam à melhoria <strong>de</strong> nosso <strong>de</strong>sempenhoinstitucional e operacional e a quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, eficiência e eficácia <strong>da</strong> prestação dos serviços que prestamos.Tal acordo tem a vigência <strong>de</strong> 12 meses, po<strong>de</strong>ndo ser prorrogado por período correspon<strong>de</strong>nte (comrevisão <strong>da</strong>s metas estabeleci<strong>da</strong>s), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não ultrapasse o período <strong>de</strong> cinco anos.São objetivos gerais a serem alcançados por meio <strong>da</strong> execução do acordo acima referido:• Redução do índice <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> faturamento;• Redução do índice <strong>de</strong> evasão <strong>de</strong> receitas;• Redução do índice <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s por ligação;• Redução dos dias <strong>de</strong> comprometimento com contas a receber;• Aumento do índice <strong>de</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pessoal total;• Aumento do índice <strong>de</strong> hidrometração;• Aumento do índice <strong>de</strong> macromedição;• Aumento <strong>de</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> caixa.O cumprimento <strong>de</strong> metas e condições estabeleci<strong>da</strong>s no acordo serão avaliados semestralmente pelaSecretaria Nacional <strong>de</strong> Saneamento Ambiental – SNSA do Ministério <strong>da</strong>s Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, com base nasinformações por nós forneci<strong>da</strong>s.Caso não cumpramos com pelo menos seis <strong>da</strong>s nossas oito metas anuais <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho, seremosconsi<strong>de</strong>rados inadimplentes, <strong>de</strong>vendo arcar com as seguintes penali<strong>da</strong><strong>de</strong>s: (i) os sistemas <strong>de</strong>saneamento ambiental sob nossa gestão operacional serão consi<strong>de</strong>rados inabilitados para a celebração<strong>de</strong> novos contratos com <strong>de</strong>sembolsos <strong>de</strong> recursos do FGTS e do FAT enquanto perdurar ainadimplência; e (ii) estaremos sujeitos à suspensão dos <strong>de</strong>sembolsos em todos os contratos <strong>de</strong>financiamento celebrados com repasses <strong>de</strong> recursos do FGTS e do FAT, caso <strong>de</strong>ixemos <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r àsobrigações complementares estipula<strong>da</strong>s (fornecimento <strong>de</strong> informações para efetivo acompanhamento eavaliação do acordo e acesso às instalações e informações necessárias à comprovação do cumprimento203


<strong>da</strong>s metas ao Ministério <strong>da</strong>s Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s). Apesar <strong>de</strong> ter sido celebrado com a interveniência do Unibanco,o cumprimento <strong>da</strong>s metas previstas no acordo na forma acima indica<strong>da</strong> é condição para a contratação epara o <strong>de</strong>sembolso <strong>de</strong> qualquer linha <strong>de</strong> crédito com recursos do FGTS e do FAT junto a qualqueragente financeiro.Dos 48 contratos <strong>de</strong> financiamento e repasse com recursos do FGTS, assinados em 04 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2006com o Unibanco, 39 já se encontram em fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>sembolso. Também o BNDES solicitou aapresentação do acordo <strong>de</strong> melhoria <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho para a subscrição <strong>da</strong>s <strong>de</strong>bêntures <strong>de</strong> nossa 2ªemissão e para a contratação dos novos recursos <strong>de</strong> 10 contratos que estão atualmente em fase <strong>de</strong>contratação.ImobilizadoNossos principais imóveis consistem em prédios administrativos, inclusive on<strong>de</strong> nossa se<strong>de</strong> estálocaliza<strong>da</strong>, reservatórios, ETAs, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água compostas <strong>de</strong> tubulações e adutoras <strong>de</strong>água, ligações <strong>de</strong> água e hidrômetros, ETEs e re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto compostas <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> coleta<strong>de</strong> esgotos e ligações <strong>de</strong> esgotos.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, éramos proprietários <strong>da</strong> maioria <strong>da</strong>s áreas on<strong>de</strong> estão nossas ETAs e <strong>de</strong>39,7 mil quilômetros <strong>de</strong> tubulações e adutoras, bem como <strong>da</strong>s áreas <strong>da</strong>s ETEs e <strong>de</strong> 13,2 mil quilômetros<strong>de</strong> coletores <strong>de</strong> esgotos, assim como diversos laboratórios <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> água e esgoto.Somos parte em diversas execuções fiscais que versam sobre a cobrança <strong>de</strong> ISSQN, movi<strong>da</strong>s peloMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte e pelo Município <strong>de</strong> Divinópolis. Como garantia <strong>de</strong> algumas <strong>de</strong>ssasações, todos os ativos que compõem o sistema <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água Rio Manso – ETA Rio Mansoforam penhorados. O escritório distrital localizado em Divinópolis, bem como os ativos que formam osistema <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto sanitário – ETE Arru<strong>da</strong>s também se encontram penhorados.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o valor contábil líquido total do nosso imobilizado era <strong>de</strong> R$3.859,2milhões. Todos os bens relevantes <strong>de</strong> nosso ativo imobilizado estão localizados no Estado <strong>de</strong> MinasGerais.Meio AmbienteA Constituição Fe<strong>de</strong>ral conce<strong>de</strong> po<strong>de</strong>res ao Governo Fe<strong>de</strong>ral e aos Estados para a promulgação <strong>de</strong> leis<strong>de</strong> proteção ambiental e a elaboração <strong>de</strong> regulamentos com base em tais leis. Além disso, estamossujeitos às leis e regulamentos municipais que dizem respeito à proteção ambiental <strong>de</strong> interesse local.Enquanto o Governo Fe<strong>de</strong>ral tem po<strong>de</strong>res para promulgar normas ambientais <strong>de</strong> caráter geral,estabelecendo padrões mínimos <strong>de</strong> proteção ambiental, os governos estaduais e municipais têm o po<strong>de</strong>r<strong>de</strong> promulgar regulamentos mais específicos sobre o meio ambiente, aten<strong>de</strong>ndo às peculiari<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>região. Para outras informações, ver seção “Fatores <strong>de</strong> Risco – Riscos Relacionados à Companhia -Estamos sujeitos a regulamentação <strong>de</strong> natureza ambiental e <strong>de</strong> proteção à saú<strong>de</strong> que estão se tornandoca<strong>da</strong> vez mais rigorosas, o que po<strong>de</strong> resultar no aumento <strong>de</strong> nossos custos e <strong>de</strong> nosso passivo”, napágina 45 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s geram efluentes que são <strong>de</strong>scartados no ambiente e, como conseqüência, estãosujeitas a rígidos padrões <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e controle ambiental.204


Política AmbientalSomos uma empresa comprometi<strong>da</strong> com o controle <strong>de</strong> aspectos e impactos significativos sobre o meioambiente, segurança e saú<strong>de</strong> ocupacional relacionados às nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, produtos e serviços. Alémdisso, possuímos preocupação contínua com o cumprimento rigoroso <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a legislação ambiental,seja na esfera fe<strong>de</strong>ral, estadual ou municipal.Nossa política ambiental, aprova<strong>da</strong> por nosso Conselho <strong>de</strong> Administração em junho <strong>de</strong> 2005, tem comoprincipais objetivos aten<strong>de</strong>r a legislação ambiental, avaliar o <strong>de</strong>sempenho ambiental <strong>de</strong> nossos sistemasprodutivos, reduzir os impactos ambientais e prevenir a poluição em todos os nossos processos,produtos e serviços, implantar um Sistema <strong>de</strong> Gestão Ambiental, atuar, em conjunto com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>e instituições fe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais, nas bacias hidrográficas em que atuamos, em busca <strong>da</strong>recuperação e preservação dos mananciais além <strong>de</strong> promover a comunicação com nossos acionistas,fornecedores, clientes, órgãos governamentais e a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> com o objetivo <strong>de</strong> motivar e disseminarações responsáveis <strong>de</strong> conservação e <strong>de</strong>fesa do meio ambiente.A conclusão do nosso Sistema <strong>de</strong> Gestão Ambiental está prevista para meados <strong>de</strong> 2008 e visa, <strong>de</strong>ntreoutros objetivos, possibilitar o cumprimento <strong>de</strong> nossa política ambiental, <strong>de</strong> forma a garantir nossocompromisso com a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do meio ambiente, melhorar o controle <strong>de</strong> custos (especialmente<strong>de</strong>sperdícios <strong>de</strong> matéria-prima, combustível e energia), facilitar a obtenção <strong>de</strong> financiamentos junto ainstituições comprometi<strong>da</strong>s com a observância <strong>de</strong> normas ambientais, reduzir os aci<strong>de</strong>ntes, i<strong>de</strong>ntificaras vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s ambientais dos processos e melhorar nosso relacionamento com órgãos ambientais.Avaliamos periodicamente os aspectos sócio-ambientais relacionados a nossos processos, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s eserviços, com o objetivo <strong>de</strong> relacionar aqueles que causem ou possam vir a causar impactos ambientaissignificativos, por meio <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> impactos ambientais prévios. Os resultados <strong>de</strong>sses estudossubsidiam a elaboração e a revisão <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> gestão ambiental, bem como os objetivos e metassócio-ambientais. Os programas <strong>de</strong> gestão ambiental têm por objetivo i<strong>de</strong>ntificar oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>melhorias para os processos e buscar meios <strong>de</strong> superar exigências legais, além <strong>de</strong> focar ações emplanos que visem prevenir ocorrências <strong>de</strong> impactos e/ou reclamações.Contamos com profissionais próprios e terceirizados capacitados especializados para colocar emprática nossa gestão ambiental.Licenciamento AmbientalA construção, instalação, ampliação e funcionamento <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> saneamento que utilizem recursosambientais e que sejam consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s efetiva ou potencialmente poluidoras e passíveis <strong>de</strong> causar<strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção ambiental, nota<strong>da</strong>mente as ETEs, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> prévio licenciamento ambiental, concedidopelo respectivo órgão ambiental competente.A ausência <strong>da</strong> licença ambiental po<strong>de</strong> sujeitar a empresa a sanções <strong>de</strong> natureza civil, administrativae/ou penal.Possuímos uma Divisão <strong>de</strong> Licenciamento Ambiental responsável pela coor<strong>de</strong>nação, análise e controle<strong>de</strong> todos os processos <strong>de</strong> licenciamento ambiental <strong>de</strong> nossos empreendimentos. Com base na legislaçãoambiental vigente, tal uni<strong>da</strong><strong>de</strong> coor<strong>de</strong>na os processos <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> licenciamento ambiental nosórgãos competentes ou, quando permitido pela lei e autorizado pela Procuradoria Jurídica <strong>da</strong> FEAM,emite uma <strong>de</strong>claração informando às áreas solicitantes sobre a dispensa <strong>de</strong> licenciamento ambientalpara implantação dos empreendimentos previamente inscritos.205


Não possuímos <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s licenças ambientais e/ou autorizações para algumas <strong>de</strong> nossas instalaçõese uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, <strong>de</strong> nossas 75 principais ETEs, possuímos licença <strong>de</strong> operaçãoambiental para operação <strong>de</strong> 52 <strong>de</strong>las, sendo que as licenças para to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>mais ETEs já foramrequeri<strong>da</strong>s ou estão em fase <strong>de</strong> preparação <strong>de</strong> licenciamento.Já com relação às nossas ETAs e barragens <strong>de</strong> acumulação, os pedidos <strong>da</strong>s respectivas licenças ain<strong>da</strong> nãoforam solicitados, com exceção <strong>da</strong>s ETAs com capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> inferior a 20 l/s. Apesar <strong>da</strong> maioria <strong>de</strong> nossasETAs ain<strong>da</strong> não possuírem as respectivas licenças ambientais, a maior parte <strong>de</strong>las apresenta pequenopotencial poluidor, conforme recente classificação estabeleci<strong>da</strong> pela Deliberação Normativa COPAM74/04, que trata <strong>de</strong> licenciamento ambiental no âmbito do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Dessa forma, asreferi<strong>da</strong>s ETAs estão sujeitas apenas à obtenção <strong>de</strong> uma Autorização Ambiental <strong>de</strong> Funcionamento, queconstitui uma forma simplifica<strong>da</strong> <strong>de</strong> licenciamento para regularizar os empreendimentos consi<strong>de</strong>rados <strong>de</strong>impacto ambiental não significativo, <strong>de</strong>vendo ser requeri<strong>da</strong> no início <strong>de</strong> operação do empreendimento oupara regularização <strong>da</strong> empresa já em ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com vali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> quatro anos.A FEAM, órgão responsável pela emissão e fiscalização <strong>de</strong> tais licenças, está ciente <strong>de</strong> tal situação e não vemcobrando o licenciamento nem emitindo autos <strong>de</strong> infração nesse sentido, o que, no entanto, não nos torna imunes afuturas autuações ou <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s judiciais pela operação <strong>de</strong>ssas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s sem licença ambiental. A ausência <strong>de</strong>licenças ambientais se verifica em empreendimentos mais antigos, iniciados anteriormente à vigente legislaçãoambiental, que as exige. Para empreendimentos mais recentes, nossos procedimentos internos exigem o préviolicenciamento. Para mais informações, ver seção “Fatores <strong>de</strong> Risco – Riscos Relacionados à Companhia - Nãopossuímos to<strong>da</strong>s as licenças ambientais e/ou autorizações para as nossas instalações e uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, o que po<strong>de</strong> nosafetar adversamente”, na página 46 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>. Para maiores informações sobre o processo <strong>de</strong> licenciamentoambiental, vi<strong>de</strong> seção “Regulação do Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico no Brasil – Licenciamento Ambiental”, napágina 154 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.O quadro abaixo indica nossas licenças ambientais mais relevantes, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007:Licença <strong>de</strong> InstalaçãoUni<strong>da</strong><strong>de</strong> Locali<strong>da</strong><strong>de</strong> Nº <strong>da</strong> Licença Data <strong>de</strong> EmissãoETE Várzea <strong>de</strong> Palma Várzea <strong>de</strong> Palma LI 320 27.12.2004ETE São Francisco São Francisco LI 254 04.10.2004ETE Araxá Araxá LI 64 26.05.2006ETE Bananeiras Conselheiro Lafaiete LI 123 01.09.2006ETE Itajubá Itajubá LI 38 15.02.2007ETE Alfenas Alfenas LI 050 27.04.2007Licença <strong>de</strong> OperaçãoUni<strong>da</strong><strong>de</strong> Locali<strong>da</strong><strong>de</strong> Nº <strong>da</strong> Licença Data <strong>de</strong> EmissãoETE Iturama Iturama LO 222 25.06.1999ETE União <strong>de</strong> Minas União <strong>de</strong> Minas LO 079 08.03.1999ETE Santana Varginha LO 458 28.09.2001ETE Caxambu Caxambu LO 191 27.06.2003ETE Arru<strong>da</strong>s Belo Horizonte LO 643 28.11.2003ETE Frutal Frutal LO 472 28.11.2003ETE Ipanema Ipatinga LO 563 27.08.2004ETE Itapecerica Itapecerica LO 319 14.04.2005ETE Corinto Corinto LO 759 16.12.2005ETE OnçaBelo Horizonte eContagemLO 332 30.06.2006ETE Paracatu Paracatu LO 274 28.06.2006ETE Lagoa Santa Lagoa Santa LO 309 28.07.2006206


Autorização Ambiental <strong>de</strong> FuncionamentoUni<strong>da</strong><strong>de</strong> Locali<strong>da</strong><strong>de</strong> Nº <strong>da</strong> Autorização Data <strong>de</strong> EmissãoETE Se<strong>de</strong> Ribeirão <strong>da</strong>s Neves 2048 13.11.2006ETE Carlos Chagas Carlos Chagas 345 15.02.2006ETE Janaúba Janaúba 1649 22.09.2006ETE Morro Alto Vespasiano 1889 24.10.2006ETE Confins Lagoa Santa 130 27.01.2006Termos <strong>de</strong> Ajustamento <strong>de</strong> Conduta – TACsPossuímos diversos TACs celebrados no curso <strong>de</strong> nossos negócios, os quais prevêem obrigações <strong>de</strong>fazer, sujeitas, em sua maioria, a multa diária por <strong>de</strong>scumprimento. As multas previstas em ca<strong>da</strong> um<strong>de</strong>sses TACs não representam, individualmente, valores significativos. As obrigações <strong>de</strong> fazerestabeleci<strong>da</strong>s em nossos TACs correspon<strong>de</strong>m, na maioria dos casos, à realização <strong>de</strong> obras para ainstalação ou melhoria <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento básico e a construção <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong>esgotos, para que o esgoto coletado não seja <strong>de</strong>scartado diretamente em cursos d’água sem tratamento(rios, córregos, etc.). Alguns TACs estabelecem ain<strong>da</strong> que, em caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>scumprimento <strong>da</strong>sobrigações, o valor mensal por nós arreca<strong>da</strong>do <strong>de</strong>verá ser posteriormente transferido a um fundo <strong>de</strong><strong>de</strong>fesa dos direitos coletivos até o integral cumprimento <strong>de</strong> suas respectivas obrigações. Firmamosain<strong>da</strong> um TAC no curso <strong>de</strong> uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público, que prevê aexecução do sistema completo <strong>de</strong> esgotamento sanitário no Município <strong>de</strong> Paracatu, bem como umain<strong>de</strong>nização civil no valor <strong>de</strong> R$100,0 mil.Para maiores informações sobre TACs celebrados em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> ações civis públicas movi<strong>da</strong>scontra nós, ver seção “Negócios <strong>da</strong> Companhia – Contingências Judiciais e Administrativas”, na página215 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>. Para informações gerais sobre TACs, ver seção “Regulação do Setor <strong>de</strong>Saneamento Básico no Brasil – Termos <strong>de</strong> Ajustamento <strong>de</strong> Conduta”, na página 156 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Controle <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>Mantemos rigoroso controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> em ca<strong>da</strong> estágio dos processos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário e investimos constantemente na melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos nossos produtos eserviços. Utilizamos metodologias e ferramentas do Sistema Nacional <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> em Saneamento,instituído pela Associação Brasileira <strong>de</strong> Engenharia Sanitária e Ambiental (“ABES”), que conce<strong>de</strong> apremiação mais reconheci<strong>da</strong> do setor no Brasil. Des<strong>de</strong> 1999, temos recebido <strong>da</strong> ABES diversosprêmios em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário.Nossos principais processos possuem padrão <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> reconhecido internacionalmente. NossoSistema <strong>de</strong> Atendimento Integrado – SATI do sistema <strong>de</strong> Araxá, e nossos serviços laboratoriais <strong>de</strong>análise <strong>de</strong> água e esgoto prestados por nosso Laboratório Metropolitano, possuem certificação ISO9001:2000. Esta certificação atesta que nossos produtos e serviços aten<strong>de</strong>m rígidos padrões <strong>de</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e especificações precisas. Possuímos ain<strong>da</strong> outros processos que vêm sendo a<strong>de</strong>quados para aobtenção <strong>da</strong> Certificação ISO, como, por exemplo, nossa Central <strong>de</strong> Transferência <strong>de</strong> Cloro.Pesquisa e DesenvolvimentoPossuímos diversas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento volta<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>ntre outros, ao combate àsper<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água, ao atendimento integrado <strong>de</strong> nossos clientes, à informatização <strong>de</strong> nossas áreas <strong>de</strong>manutenção e à automação <strong>de</strong> nossas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais. A<strong>de</strong>mais, <strong>de</strong>senvolvemos inúmeras207


pesquisas, geralmente em parceria com fornecedores e com instituições nacionais, como a PontifíciaUniversi<strong>da</strong><strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Minas Gerais e a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais, volta<strong>da</strong>s para o<strong>de</strong>senvolvimento tecnológico dos processos <strong>de</strong> produção e distribuição <strong>de</strong> água, coleta e tratamento <strong>de</strong>esgotos e preservação ambiental.Dentre os programas acima mencionados, <strong>de</strong>stacamos o Sistema <strong>de</strong> Atendimento Integrado – SATI,que visa a obter ganhos <strong>de</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, redução dos índices <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s e elevação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dosserviços prestados, por meio <strong>de</strong> melhorias dos processos e técnicas <strong>de</strong> execução dos serviços.Destacamos também nosso Sistema Gerencial <strong>de</strong> Manutenção Eletromecânica – SIGMA, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong>1985 vem reestruturando e informatizando nossas áreas <strong>de</strong> manutenção e que atualmente está inseridono sistema integrado ERP, que entrou em operação em outubro <strong>de</strong> 2006.Acreditamos possuir atualmente a maior re<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos terrestre do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, quepermite que todos os nossos pontos remotos <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos convirjam para um único ponto em nossa se<strong>de</strong>regional <strong>de</strong> Belo Horizonte, possibilitando maior integração e agili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos processos efacilitando a administração dos <strong>da</strong>dos. Desta forma, nossas 592 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços localiza<strong>da</strong>s emse<strong>de</strong>s municipais do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais on<strong>de</strong> atuamos po<strong>de</strong>m acessar essa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos e obterinformações sobre a Companhia.Possuímos um Projeto <strong>de</strong> Transmissão <strong>de</strong> Dados sem fio via GPRS, <strong>de</strong>nominado “SILEIM”, que nospermite fazer a leitura, processamento, emissão e entrega instantânea <strong>da</strong> nota fiscal/fatura a nossosclientes no ato <strong>da</strong> medição. Dentre os resultados obtidos com este projeto <strong>de</strong>stacamos: (i) redução em42,9% do custo direto <strong>de</strong> leitura e entrega <strong>de</strong> faturas (aproxima<strong>da</strong>mente R$16,0 milhões/ano); (ii)redução do prazo <strong>de</strong> leitura do hidrômetro e emissão <strong>da</strong> nota fiscal/fatura, que atualmente é feita no ato<strong>da</strong> medição; e (iii) redução do ciclo <strong>de</strong> faturamento <strong>de</strong> 14 para sete dias.Por meio <strong>de</strong> nossa página na re<strong>de</strong> mundial <strong>de</strong> computadores – www.copasa.com.br, disponibilizamos, além<strong>de</strong> informações úteis sobre nossa Companhia, diversos serviços para nossos clientes tais como pagamentoon-line, segun<strong>da</strong> via <strong>de</strong> conta, histórico <strong>de</strong> consumo, previsão <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> serviços e análise <strong>de</strong> conta <strong>de</strong>água, <strong>de</strong>ntre outros. Nossos fornecedores também po<strong>de</strong>m acessar nosso en<strong>de</strong>reço na re<strong>de</strong> mundial <strong>de</strong>computadores para participar <strong>de</strong> pregões eletrônicos e obter informações sobre licitações.A área <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico tem celebrado contratos <strong>de</strong> cooperação técnica com empresas <strong>de</strong>diversas especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do setor <strong>de</strong> saneamento para implantação <strong>de</strong> novas tecnologias. Foramrealizados testes <strong>de</strong> equipamentos e produtos, acompanhados por profissionais <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>,que são responsáveis pela emissão <strong>de</strong> relatório técnico. Atualmente estamos negociando a realização <strong>de</strong>testes com cerca <strong>de</strong> oito empresas. Já se encontram em an<strong>da</strong>mento sete contratos, on<strong>de</strong> estão sendoavaliados equipamentos e produtos voltados para o saneamento em geral, como por exemplo,neutralizadores <strong>de</strong> odores em ETE.Celebramos, em 16 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006, no âmbito <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> combate ao <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> água doMinistério <strong>da</strong>s Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, convênio <strong>de</strong> cooperação técnica com as empresas VAG Armaturen e SEBA KMT(ambas <strong>da</strong> Alemanha), para redução e controle <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s no sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água na ci<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> Nova Lima, mediante a utilização <strong>de</strong> válvula <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> pressão e equipamentos para <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong>vazamentos. Esse sistema foi escolhido em razão <strong>da</strong> topografia aci<strong>de</strong>nta<strong>da</strong>, gran<strong>de</strong>s variações <strong>de</strong> pressões eper<strong>da</strong>s eleva<strong>da</strong>s. O projeto será referência para outras aplicações em sistemas similares.Atualmente, como parte integrante <strong>de</strong> nosso plano estratégico, assinamos em 22 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2005,contrato para implantação <strong>de</strong> um sistema integrado <strong>de</strong> gestão empresarial por meio <strong>da</strong> utilização dosoftware <strong>de</strong> gestão fornecido pelo Consórcio Aliança – SAP / Accenture / Newcom (formado pela SAP208


Brasil Lt<strong>da</strong>. (lí<strong>de</strong>r), Accenture do Brasil Lt<strong>da</strong>. e Newcom Negócios e Soluções <strong>de</strong> TI Lt<strong>da</strong>.) o qual incluisoftware núcleo, softwares adicionais, serviços <strong>de</strong> implementação, instalação, análise e a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong>processos, gestão <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça organizacional, ajustes e a<strong>de</strong>quação dos programas já existentes, além <strong>da</strong>manutenção e garantia. O contrato tem vigência <strong>de</strong> 42 meses, dos quais 12 foram utilizados para aimplementação do sistema e 5 para a operação assisti<strong>da</strong>. O valor total a gasto por nós com relação a esteprojeto, até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, foi <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$41,2 milhões, pagos medianteapresentação <strong>da</strong>s notas fiscais correspon<strong>de</strong>ntes aos serviços efetivamente prestados. O sistema entrou emoperação em outubro <strong>de</strong> 2006, conforme previsto no cronograma inicial, com a implantação dos módulosFinanças, Recursos Humanos, Controladoria e Orçamentos, Empreendimentos, Manutenção e Gestão <strong>de</strong>Frota, Suprimentos, Licitações e Auto-Atendimento (Portal).Recursos HumanosEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, possuíamos 11.080 empregados. Além disso, terceirizamos certosserviços como conservação e manutenção <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamentosanitário, limpeza e segurança. Acreditamos que, <strong>de</strong> modo geral, as relações que mantemos com nossosempregados são satisfatórias.A tabela abaixo indica a evolução <strong>de</strong> nosso quadro <strong>de</strong> profissionais, nos períodos indicados:Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 2006 2005Número por categoria profissionalTécnico e operacional 6.682 6.241 5.876Administrativo 4.398 4.826 4.950Número <strong>de</strong> empregados por localização geográficaSe<strong>de</strong> Administrativa 1.534 2.169 2.354Região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte (exceto Belo Horizonte) 3.240 2.681 2.401Interior 6.306 6.217 6.071Total 11.080 11.067 10.826Primando pela competência e qualificação no tocante à nossa gestão, nossos cargos gerenciais sãoprovidos por meio <strong>de</strong> processo seletivo interno. O processo é transparente, com regras claras epublicação <strong>de</strong> resultados <strong>de</strong> livre acesso a todos os empregados.A remuneração básica <strong>de</strong> nossos empregados compreen<strong>de</strong> o salário nominal acrescido <strong>da</strong> remuneraçãovariável <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> Gratificação <strong>de</strong> Desempenho Institucional – GDI, Gratificação <strong>de</strong> DesempenhoGerencial – GDG e anuênio. Os salários são reajustados anualmente, no mês <strong>de</strong> maio, conformenegociação sindical, sendo que os últimos reajustes foram realizados com base no INPC.O anuênio é pago em função do tempo <strong>de</strong> serviço do empregado, sendo, nos primeiros cinco anos,equivalente a 2,0% <strong>de</strong> seu respectivo salário, a ca<strong>da</strong> ano <strong>de</strong> serviço prestado e, após o sexto ano,equivalente a 1,0% do salário do empregado, até o limite máximo acumulado <strong>de</strong> 40,0% do salário. Oanuênio é calculado com base no salário nominal do empregado, acrescido <strong>da</strong> GDI.A GDI é a gratificação concedi<strong>da</strong> aos empregados em razão do resultado do trabalho coletivo, econstitui um sistema <strong>de</strong> avaliação que possui relação direta com nossos objetivos, premiando osempregados <strong>de</strong> acordo com o resultado efetivo apresentado pelas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho. A GDI éapura<strong>da</strong> trimestralmente por meio <strong>de</strong> indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho, sendo o percentual pago atualmente,em geral, <strong>de</strong> até 20,0% do salário do respectivo empregado, incidindo também no 13º salário, po<strong>de</strong>ndo,209


em alguns casos, chegar a até 24,0% do salário do respectivo empregado na ocorrência <strong>de</strong> superação<strong>da</strong>s metas estipula<strong>da</strong>s.A GDG é a gratificação concedi<strong>da</strong> aos empregados ocupantes <strong>de</strong> cargo <strong>de</strong> confiança formalmente<strong>de</strong>signados, em função <strong>da</strong> apuração <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>sempenho gerencial, e possui relação direta com as metasestabeleci<strong>da</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nossos objetivos estratégicos. A GDG é apura<strong>da</strong> trimestralmente, por meio <strong>de</strong>indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho, sendo o percentual pago em geral atualmente <strong>de</strong> 15% po<strong>de</strong>ndo, em algunscasos, chegar a até 21,0% do salário do respectivo empregado na ocorrência <strong>de</strong> superação <strong>da</strong>s metasestipula<strong>da</strong>s.Nos exercícios encerrados em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, 2006 e 2005, nossa folha <strong>de</strong> pagamento,somando remuneração, encargos sociais e benefícios concedidos aos nossos empregados, totalizouR$579,0 milhões, R$525,6 milhões e R$471,6 milhões, respectivamente.Relações com SindicatosNossos empregados são representados principalmente por três sindicatos: o Sindicato dosTrabalhadores na Indústria <strong>de</strong> Purificação <strong>de</strong> Água e em Serviços <strong>de</strong> Esgoto do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais– SINDÁGUA, o Sindicato dos Administradores no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais – SAEMG e o Sindicato<strong>de</strong> Engenheiros no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais – SENGE. Relacionamos-nos profissionalmente com osSindicatos, reconhecendo sua representativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, zelando permanentemente pelo cumprimento dosinstrumentos coletivos celebrados. Embora nem todos os funcionários sejam filiados aos sindicatos,todos gozam dos benefícios previstos nos instrumentos coletivos por força <strong>da</strong> legislação trabalhistavigente. Os acordos coletivos são negociados com os sindicatos anualmente, estabelecendo a reposiçãosalarial e outros benefícios, sendo que a <strong>da</strong>ta base <strong>da</strong> categoria é maio, ocasião em que novas condições<strong>de</strong> trabalho começam a vigorar. O acordo coletivo atualmente em vigor foi assinado em 04 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong>2006, e tem vigência estabeleci<strong>da</strong> entre 01 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2006 e 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.Nossa administração consi<strong>de</strong>ra boa a relação que mantém com seus empregados e respectivossindicatos. Os serviços que prestamos são consi<strong>de</strong>rados essenciais, e, por esta razão, nossosempregados, em caso <strong>de</strong> greve, são obrigados a manter níveis mínimos <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s para garantir aprestação <strong>de</strong> serviços à população. Nos últimos cinco anos, só ocorreu uma greve, em 2003, com novedias <strong>de</strong> paralisação parcial, sem comprometimento <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong> nossos serviços, tendo em vista quenegociamos com os sindicatos e o Ministério do Trabalho a contínua prestação dos serviços, bem comoo <strong>de</strong>sconto <strong>da</strong>s horas não trabalha<strong>da</strong>s dos salários dos empregados grevistas. Possuímos questõestrabalhistas pen<strong>de</strong>ntes, sendo que as mais relevantes encontram-se <strong>de</strong>scritas na seção “Negócios <strong>da</strong>Companhia - Contingências Judiciais e Administrativas”, na página 215 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Fundo <strong>de</strong> PensãoFornecemos a nossos empregados um plano <strong>de</strong> previdência complementar <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido, pormeio <strong>da</strong> PREVIMINAS, o qual garante suplementação <strong>da</strong> aposentadoria por invali<strong>de</strong>z, i<strong>da</strong><strong>de</strong>, ou tempo<strong>de</strong> serviço, do pecúlio por aposentadoria especial e morte, do auxílio-doença, <strong>da</strong> pensão e do auxílioreclusão e abono anual, nos termos <strong>da</strong>s condições estabeleci<strong>da</strong>s no correspon<strong>de</strong>nte regulamento. Emcontraparti<strong>da</strong>, somos responsáveis por pagar à PREVIMINAS uma contribuição mensal equivalente àcontribuição dos empregados e dirigentes. Nossa contribuição anual nos últimos anos encontra-se<strong>de</strong>talha<strong>da</strong> abaixo, sendo que o valor <strong>de</strong> nossa contribuição a partir do exercício <strong>de</strong> 2001 passou a serequivalente ao valor <strong>da</strong> contribuição feita pelos empregados participantes.210


Em razão <strong>de</strong> ser um plano <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido, proce<strong>de</strong>mos à contratação <strong>de</strong> atuário in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntepara a obtenção <strong>de</strong> laudo para o reconhecimento <strong>de</strong> passivos atuariais afetos ao referido plano, emcumprimento ao disposto na NPC, nº 26, emiti<strong>da</strong> pelo IBRACON, referen<strong>da</strong><strong>da</strong> pela Deliberação CVMnº 371, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000.Período Contribuição (em R$) Folha <strong>de</strong> Pagamento (%)Exercício encerrado em 2007 15.665.233,61 5,289Exercício encerrado em 2006 11.347.291,00 4,339Exercício encerrado em 2005 9.756.800,00 4,040Exercício encerrado em 2004 9.067.993,00 4,213Exercício encerrado em 2003 7.779.583,00 3,903Exercício encerrado em 2002 6.811.398,00 3,972Exercício encerrado em 2001 7.548.973,00 4,744Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, faziam parte do nosso plano <strong>de</strong> previdência 10.434 empregados, os quaisrepresentam 94,2% <strong>de</strong> nossos empregados. Para maiores informações sobre o contrato celebrado com aPREVIMINAS, ver seção “Análise e Discussão <strong>da</strong> Administração Sobre a Situação Financeira e osResultados Operacionais – Obrigações Contratuais”, na página 138 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Programa <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> AçõesDe acordo com o nosso Estatuto Social, po<strong>de</strong>mos, por <strong>de</strong>liberação <strong>da</strong> Assembléia Geral, outorgaropção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações em favor <strong>de</strong> nossos administradores, empregados e colaboradores, po<strong>de</strong>ndoessa opção ser estendi<strong>da</strong> aos administradores e empregados <strong>da</strong>s socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s controla<strong>da</strong>s pelaCompanhia, direta ou indiretamente. Adicionalmente, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong> <strong>de</strong>liberarsobre a outorga <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações nos termos do Estatuto Social, nos limites do capitalautorizado.Até a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, não tínhamos aprovado nenhum plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações, e nãopreten<strong>de</strong>mos implementar um plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações logo após a realização <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>.Programa <strong>de</strong> Participação nos LucrosPossuímos um Programa <strong>de</strong> Participação nos Lucros - PLR que beneficia todos os nossos empregados,instituído em 2005, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a legislação trabalhista brasileira aplicável, elaborado pelaCompanhia com a participação <strong>de</strong> uma comissão paritária, conforme autorizado pelo acordo coletivo <strong>de</strong>trabalho, pelo qual po<strong>de</strong>mos distribuir a nossos empregados o montante máximo equivalente a 25,0%dos divi<strong>de</strong>ndos obrigatórios pagos aos acionistas, correspon<strong>de</strong>nte a 6,25% <strong>de</strong> nosso lucro líquido anual,<strong>de</strong>sconta<strong>da</strong> a reserva legal <strong>de</strong> 5,0%. As metas para o pagamento <strong>da</strong> participação nos lucros sãoestabeleci<strong>da</strong>s anualmente por nossa Diretoria. Em 2006, o valor total do benefício foi <strong>de</strong> R$23,9milhões, pago em duas parcelas anuais, sendo a primeira em abril <strong>de</strong> 2007, correspon<strong>de</strong>nte a 30,0% dototal <strong>da</strong> participação nos lucros <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> aos empregados, e a segun<strong>da</strong>, correspon<strong>de</strong>nte a 70,0%, foi pagaem outubro <strong>de</strong> 2007.TreinamentoNo exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, investimos em treinamentoaproxima<strong>da</strong>mente R$0,9 milhão, correspon<strong>de</strong>ndo a mais <strong>de</strong> 233 mil horas <strong>de</strong> treinamento. Nosexercícios sociais <strong>de</strong> 2006 e 2005, investimos aproxima<strong>da</strong>mente R$0,7 milhão e R$1,3 milhão,respectivamente, no treinamento e capacitação <strong>de</strong> nossos empregados. Nossas ações <strong>de</strong> treinamento e<strong>de</strong>senvolvimento profissional significaram em 2006 e 2005 um total <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 265 e 312mil horas <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, respectivamente.211


Possuímos uma Divisão <strong>de</strong> Educação Corporativa encarrega<strong>da</strong> <strong>de</strong> promover programas <strong>de</strong> educaçãocontinua<strong>da</strong> para nossos empregados, por meio, <strong>de</strong>ntre outros, <strong>de</strong> parcerias com diversas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, que<strong>de</strong>senvolvem programas <strong>de</strong> acordo com nosso planejamento estratégico. Além disso, essa divisãoimplementa anualmente um Programa <strong>de</strong> Educação Corporativa, tendo como missão, além <strong>de</strong> difundiro conhecimento já existente, contribuir para os nossos resultados, aten<strong>de</strong>ndo às nossas priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s ecompetências essenciais. O programa visa, ain<strong>da</strong>, a otimização <strong>da</strong> aplicação dos recursos por meio <strong>de</strong>agentes <strong>de</strong> educação corporativa, capacitando multiplicadores para repasse do conhecimentointernamente. O programa contempla <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a suplência <strong>de</strong> educação básica até cursos <strong>de</strong> pósgraduação,incluindo a participação <strong>de</strong> empregados em cursos técnicos <strong>de</strong> segundo grau, em congressose seminários.Aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> TrabalhoEm 2006, ocorreram 309 aci<strong>de</strong>ntes, sendo 183 com afastamento do trabalho e 126 sem afastamento.Além disso, ocorreram dois óbitos por aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> trânsito envolvendo nossos empregados. Em 2005,ocorreram 220 aci<strong>de</strong>ntes com afastamento do trabalho, enquanto em 2004, ocorreram 228 aci<strong>de</strong>ntes comafastamento, representando uma redução <strong>de</strong> 5,2% nos aci<strong>de</strong>ntes com afastamento do trabalho entre 2004a 2006, apesar do aumento do quadro <strong>de</strong> empregados no período. Em 2007, ocorreram 173 aci<strong>de</strong>ntes comafastamento do trabalho. Dentre os aci<strong>de</strong>ntes mais freqüentes sofridos por nossos empregados, estãolesões <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> que<strong>da</strong>s, ataques <strong>de</strong> cachorros quando <strong>da</strong> leitura <strong>da</strong>s faturas nos imóveis <strong>de</strong> nossoclientes e aci<strong>de</strong>ntes em motocicletas. Possuímos uma Divisão <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e Segurança do Trabalhoencarrega<strong>da</strong> <strong>de</strong> implementar ações que visam reduzir o número <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes com nossos empregados,<strong>de</strong>ntre as quais (i) realização <strong>de</strong> treinamentos sobre segurança no trabalho; (ii) fornecimento <strong>de</strong>equipamentos <strong>de</strong> proteção individual e proteção coletiva; (iii) realização <strong>de</strong> treinamentos sobresinalização <strong>de</strong> trânsito; e (iv) aulas <strong>de</strong> direção <strong>de</strong>fensiva.Programas Sociais e <strong>de</strong> AdministraçãoPossuímos uma forte orientação social, tendo como objetivos a ética e a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> sócioempresarial.Realizamos diversos investimentos em projetos culturais e sociais, e na formação e<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s com as quais interagimos. Em 2006, investimos aproxima<strong>da</strong>menteR$70,4 milhões, ou 4,2% <strong>de</strong> nossa receita líqui<strong>da</strong> no exercício, em <strong>de</strong>senvolvimento social, bem comoR$74,7 milhões, ou 4,4% <strong>de</strong> nossa receita líqui<strong>da</strong> no exercício, em ações relaciona<strong>da</strong>s ao meioambiente. No mesmo período <strong>de</strong> 2005, investimos aproxima<strong>da</strong>mente R$65,4 milhões, ou 4,4% <strong>de</strong> nossareceita líqui<strong>da</strong> no exercício, em <strong>de</strong>senvolvimento social, bem como R$2,7 milhões, ou 0,18% <strong>de</strong> nossareceita líqui<strong>da</strong> no exercício, em ações relaciona<strong>da</strong>s ao meio ambiente.Dentre nossos principais projetos sócio-ambientais <strong>de</strong>stacam-se o Projeto Chuá, no setor <strong>de</strong> educação,que há 15 anos <strong>de</strong>senvolve ações <strong>de</strong> educação ambiental para estu<strong>da</strong>ntes <strong>de</strong> 5ª série do ensinofun<strong>da</strong>mental <strong>de</strong> diversas escolas municipais, estaduais e particulares e conta com o apoio <strong>da</strong>sSuperintendências Regionais <strong>de</strong> Ensino, através do qual os alunos têm a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecer, inloco, o trabalho <strong>de</strong>senvolvido por nós referente ao tratamento <strong>de</strong> água. Além <strong>de</strong>ste, <strong>de</strong>staca-se oPrograma Integrado <strong>de</strong> Proteção <strong>de</strong> Mananciais – SIPAM, criado em 1989, cujo principal objetivo é amelhoria <strong>da</strong> gestão ambiental nas microbaicas dos ribeirões <strong>de</strong> forma a garantir o abastecimentopúblico <strong>de</strong> água e os usos múltiplos dos recursos naturais, ou seja, a compatibili<strong>da</strong><strong>de</strong> entre as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s na bacia hidrográfica com a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> do abastecimento público <strong>de</strong> água e a preservaçãodo meio ambiente. O SIPAM, criado em 1989, cujo principal objetivo é a melhoria <strong>da</strong> gestão ambientalnas microbacias dos ribeirões <strong>de</strong> forma a garantir o abastecimento público <strong>de</strong> água, e foi escolhido, noano <strong>de</strong> 2005, pela WWF Brasil, como uma <strong>da</strong>s 15 melhores experiências nacionais que <strong>de</strong>monstram212


oas práticas <strong>de</strong> saneamento. Destacamos, ain<strong>da</strong>, o Projeto Manuelzão, <strong>de</strong>senvolvido em parceira coma Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais – UFMG, que promove ações integra<strong>da</strong>s <strong>de</strong> revitalização epreservação <strong>da</strong> bacia do Rio <strong>da</strong>s Velhas, principal fonte <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água na região metropolitana<strong>de</strong> Belo Horizonte.Apoiamos a prática <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s esportivas e projetos culturais, como por exemplo os projetosCaminhar, Corri<strong>da</strong>s e Concertos no Parque que, além <strong>de</strong> possibilitarem o crescimento cultural <strong>da</strong>comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, também trazem lazer, saú<strong>de</strong> e entretenimento para a população.PrêmiosPela importância, consistência e resultados práticos <strong>de</strong>ssas iniciativas, tornamo-nos referência noEstado <strong>de</strong> Minas Gerais e recebemos vários prêmios, <strong>de</strong>ntre os quais se <strong>de</strong>stacam os seguintesrecebidos em 2006 e 2007:• Prêmio Balanço Anual, concedido em 2007 e 2005 pela Gazeta Mercantil e pelo IBMEC,através do qual fomos eleitos a melhor empresa do setor <strong>de</strong> saneamento e limpeza brasileiro,segundo critérios <strong>de</strong> rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> capital;• Prêmio Excelência Empresarial, concedido em 2007 pela revista Conjuntura Econômica, <strong>da</strong>Fun<strong>da</strong>ção Getúlio Vargas, em que fomos eleitos a melhor empresa nacional <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong>2006. Os critérios avaliados são os indicadores contábeis, a estrutura <strong>de</strong> capital, a lucrativi<strong>da</strong><strong>de</strong>,a liqui<strong>de</strong>z, o <strong>de</strong>sempenho econômico-financeiro, o posicionamento <strong>de</strong> mercado, entre outrosaspectos;• Prêmio Brasil <strong>de</strong> Meio Ambiente, conquistado em 2007, em razão do Programa <strong>de</strong> Despoluiçãodo Rio <strong>da</strong>s Velhas – Meta 2010; e• Prêmio “Melhores <strong>da</strong> Dinheiro”, pela qual fomos classificados, pela terceira vez consecutiva, amelhor empresa no setor <strong>de</strong> serviços públicos, pela publicação “Isto É Dinheiro” <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong>2007.Proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> IntelectualBuscamos investir intensamente na busca <strong>de</strong> tecnologias alternativas para solução <strong>de</strong> problemasrelativos a abastecimento <strong>de</strong> água e tratamento <strong>de</strong> esgotos. As iniciativas envolvem pesquisas querepresentam uma enorme contribuição para a melhoria <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>da</strong> população.Fomos pioneiros no Brasil na pesquisa do método e do processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção do Crytosporidium e dosoócitos <strong>de</strong> giárdia, microorganismos encontrados em mananciais utilizados para abastecimentopúblico, responsáveis por doenças do fígado. Outra pesquisa pioneira foi a <strong>de</strong> métodos e processos <strong>de</strong><strong>de</strong>tecção e tratamento <strong>de</strong> algas cianofíceas (algas azuis), que produzem toxinas <strong>de</strong> alta periculosi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Apoiamos o patenteamento <strong>de</strong> idéias inovadoras surgi<strong>da</strong>s em nossas diversas áreas.Possuímos direitos sobre 19 processos <strong>de</strong> patente <strong>de</strong>positados no Instituto Nacional <strong>da</strong> Proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>Industrial (“INPI”), dos quais seis já resultaram na emissão <strong>de</strong> cartas-patentes. Muitas <strong>de</strong>ssas patentes213


são objeto <strong>de</strong> licenciamento para terceiros, havendo atualmente 11 contratos <strong>de</strong> licença <strong>de</strong> exploraçãonão-exclusiva <strong>de</strong> patente. Todos os contratos são firmados pelo prazo <strong>de</strong> 60 meses, sendo querecebemos, em contraprestação à licença, royalties <strong>de</strong> 5% sobre o valor líquido <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s <strong>de</strong> produtosfabricados com a utilização <strong>da</strong> patente pelo licenciado.Somos, ain<strong>da</strong>, titulares <strong>de</strong> direitos sobre 28 processos <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> marca no INPI, incluindo o registro<strong>da</strong>s marcas “COPASA”, “COPASA MG” e “Pipimóvel”, e os pedidos <strong>de</strong> registro em an<strong>da</strong>mento <strong>da</strong>smarcas “Projeto Chuá” e “Copasa – Águas Minerais <strong>de</strong> Minas”. Possuímos, também, registro <strong>de</strong><strong>de</strong>senho industrial do “selo informativo auto a<strong>de</strong>sivo para suspensão temporária <strong>de</strong> fornecimentos <strong>de</strong>serviços públicos”, bem como sete programas <strong>de</strong> computador registrados no INPI, <strong>de</strong>ntre eles o sistema<strong>de</strong> leitura e faturamento em tempo real com impressão simultânea <strong>de</strong> fatura.A<strong>de</strong>mais, possuímos registrados cinco nomes <strong>de</strong> domínio junto ao Núcleo <strong>de</strong> Informação eCoor<strong>de</strong>nação do Ponto br (NIC.br), órgão responsável pelo registro <strong>de</strong> nomes <strong>de</strong> domínio no Brasil, dosquais se <strong>de</strong>stacam “copasa.com.br”, “aguas<strong>de</strong>minas.com.br” e “aguasminerais<strong>de</strong>minas.com.br”.SegurosContratamos nossos seguros por meio <strong>de</strong> licitações que contam com a participação <strong>da</strong>s principaiscompanhias seguradoras brasileiras e internacionais que operam no Brasil. Acreditamos que mantemosseguros em níveis usuais no Brasil para o ramo <strong>de</strong> negócio em que atuamos.Contratamos, junto ao Unibanco AIG Seguros S.A., seguro para cobertura multi-risco que cobre per<strong>da</strong>s<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> incêndios, raios, explosões <strong>de</strong> qualquer natureza, tumultos, greves, lockout, saques eatos dolosos que porventura atinjam os ativos discriminados no contrato <strong>de</strong> seguro, incluindo móveis,equipamentos, utensílios e materiais armazenados. O limite máximo <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização <strong>de</strong>sse seguro é <strong>de</strong>R$57,3 milhões (sujeito a sub-limites), com vigência até 19 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007. A apólice estáatualmente em processo <strong>de</strong> renovação.Não possuímos cobertura <strong>de</strong> seguro contra risco <strong>de</strong> interrupção <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, uma vez que acreditamos que osaltos prêmios cobrados para tal seguro não se justificam, tendo em vista o baixo risco <strong>de</strong> interrupçãosignificativa <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. A<strong>de</strong>mais, não possuímos cobertura <strong>de</strong> seguro <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> em<strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> contaminação ou <strong>de</strong>mais problemas que envolvam o abastecimento <strong>de</strong> água a clientes.Mantemos junto à Generali do Brasil - Cia. Nacional <strong>de</strong> Seguros, seguro <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> em grupo para nossosempregados, aposentados e Diretores, com cobertura <strong>de</strong> morte natural ou aci<strong>de</strong>ntal e invali<strong>de</strong>zpermanente total ou parcial por aci<strong>de</strong>nte ou doença. Referido contrato estabelece a garantia básicaequivalente a sete vezes o salário nominal acrescido <strong>de</strong> Gratificação <strong>de</strong> Desempenho Institucional –GDI <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> empregado paga no último <strong>de</strong>monstrativo <strong>de</strong> pagamento. Para os membros <strong>da</strong> Diretoria, opagamento será efetuado com base nos honorários a eles pagos. O capital total segurado, em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, era <strong>de</strong> R$137,4 milhões. A vigência <strong>de</strong>sse seguro é <strong>de</strong> 360 dias, com início em 01<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007 e término em 27 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008, sendo renova<strong>da</strong> anualmente por meio <strong>de</strong> licitação.Participam <strong>de</strong> tais seguros todos os empregados ativos, aposentados e licenciados pelo InstitutoNacional <strong>da</strong> Seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> Social, seus cônjuges e filhos. Mantemos, também, seguro <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntespessoais junto à Vi<strong>da</strong> Seguradora para nossos estagiários.Implementamos, entre 2005 e 2006, um programa <strong>de</strong> segurança patrimonial o qual visa garantirmedi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> segurança e vigilância patrimonial para nós e terceiros, com objetivo <strong>de</strong> reduzir o número214


<strong>de</strong> ocorrências <strong>de</strong> furtos e roubos <strong>de</strong> bens patrimoniais, assaltos, invasões e na prevenção contraincêndios em nossas áreas <strong>de</strong> preservação ambiental. Foi investido um total <strong>de</strong> R$4,8 milhões.Contingências Judiciais e AdministrativasSomos parte em processos administrativos e judiciais <strong>de</strong> natureza cível, ambiental, trabalhista e fiscal,<strong>de</strong>correntes do curso regular <strong>de</strong> nossos negócios. Estimamos que as ações judiciais e processosadministrativos <strong>de</strong> que somos parte representavam, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, aproxima<strong>da</strong>mente,R$2.982,1 milhões, consi<strong>de</strong>rando o valor <strong>da</strong> causa atribuído a essas ações pelos seus respectivosautores. Do total <strong>de</strong> ações judiciais, R$12,4 milhões referem-se a ações <strong>de</strong> grau <strong>de</strong> risco provável,R$304,4 milhões referem-se a ações <strong>de</strong> grau <strong>de</strong> risco possível e R$2.131,6 milhões referem-se a ações<strong>de</strong> grau <strong>de</strong> risco remoto. Estimamos, ain<strong>da</strong>, que <strong>da</strong> contingência total, R$2.148,0 milhões referem-seprincipalmente a ações ordinárias, ações populares e ações civis públicas, aproxima<strong>da</strong>mente R$262,1milhões referem-se a ações judiciais fiscais e R$44,2 milhões referem-se a processos trabalhistas.Somos parte também em procedimentos fiscais administrativos no valor total <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente,R$527,8 milhões, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Na mesma <strong>da</strong>ta, as provisões para essas contingênciastotalizavam R$34,1 milhões, conforme discutido na nota explicativa nº 16 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras do exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.A diferença entre o valor provisionado e o valor total <strong>da</strong>s contingências tem por referência nossametodologia <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> provisionamento, que leva em consi<strong>de</strong>ração: (i) a probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong><strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ação, com base nos fatos alegados, o pleito <strong>de</strong>duzido em face <strong>da</strong> situação fática e <strong>de</strong> direito,bem como a posição jurispru<strong>de</strong>ncial dominante em casos análogos; e (ii) o cálculo dos valoresprovisionados, que é feito com base nos valores atribuídos às ações por seus autores, periodicamenteatualizados, <strong>de</strong> acordo com a tabela forneci<strong>da</strong> pela Corregedoria <strong>de</strong> Justiça do Tribunal <strong>de</strong> Justiça <strong>de</strong>Minas Gerais, e tomando-se por base parecer <strong>de</strong> nossos advogados internos responsáveis pela condução<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um dos processos. Uma vez aplica<strong>da</strong> a metodologia acima, efetuamos o provisionamentosomente para as ações cujo prognóstico <strong>de</strong> per<strong>da</strong> seja provável, exceto no caso <strong>de</strong> ações trabalhistas,cujo provisionamento é feito também para as ações <strong>de</strong> per<strong>da</strong> possível.Dessa forma, do valor total <strong>de</strong> R$2.982,1 milhões, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, estimamos queR$1.859,0 milhões estão relacionados a 16 ações ajuiza<strong>da</strong>s por quatro autores (sendo R$1.129,0milhões <strong>de</strong>ste total relacionados a duas ações), sendo que acreditamos que a probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong>nessas ações é remota e os valores a elas atribuídos são substancialmente superiores à materiali<strong>da</strong><strong>de</strong>dos pedidos, se consi<strong>de</strong>rados proce<strong>de</strong>ntes. Do restante do valor, o montante <strong>de</strong> R$576,9 milhões, estárelacionado a outras ações cujo prognóstico <strong>de</strong> per<strong>da</strong> enten<strong>de</strong>mos ser possível ou remota.Não po<strong>de</strong>mos <strong>da</strong>r nenhuma garantia em relação ao valor total <strong>de</strong> todos os passivos potenciais em quepossamos vir a incorrer ou às penali<strong>da</strong><strong>de</strong>s que po<strong>de</strong>m nos ser impostas além dos valores para os quaisconstituímos provisões. Po<strong>de</strong>mos também não obter resultados favoráveis nas ações judiciais ou nosprocessos administrativos nos quais somos parte. A<strong>de</strong>mais, o valor total acima indicado po<strong>de</strong> nãocorrespon<strong>de</strong>r aos valores econômicos <strong>da</strong>s causas, po<strong>de</strong>ndo esses valores serem substancialmentesuperiores aos ora indicados. Caso o resultado econômico <strong>de</strong>corrente do julgamento <strong>de</strong>ssas ações sejasuperior ao valor atribuído pelos autores ou caso o valor total <strong>de</strong> nossas provisões não seja suficientepara fazer frente às contingências que se tornem exigíveis, po<strong>de</strong>remos incorrer em custos maiores doque os previstos, os quais, caso sejam significativos, po<strong>de</strong>rão afetar negativamente nossos resultados econdição financeira.215


Contingências TrabalhistasEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, éramos parte, com responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> direta, em 484 ações trabalhistas. O valorenvolvido em tal <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as ações judiciais e administrativas trabalhistas está estimado emaproxima<strong>da</strong>mente R$44,2 milhões. Para quantificação dos valores envolvidos em tais processos, utilizamoscomo critério <strong>de</strong>cisões envolvendo pedidos <strong>da</strong> mesma natureza. Não são incluídos na referi<strong>da</strong> estimativaencargos previ<strong>de</strong>nciários (aproxima<strong>da</strong>mente 28,8% sobre as verbas <strong>de</strong> natureza salarial). Os pleitos, em suamaioria, estão relacionados a <strong>da</strong>nos morais e materiais em razão <strong>de</strong> doença ocupacional ou aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>trabalho, horas extras, horas "in itinere", adicionais <strong>de</strong> insalubri<strong>da</strong><strong>de</strong> e periculosi<strong>da</strong><strong>de</strong>, sobreaviso,diferenças salariais <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> isonomia <strong>de</strong> função, questionamentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>missão por justa causa erestabelecimento do Plano Saú<strong>de</strong> Baixo Risco e <strong>da</strong> continui<strong>da</strong><strong>de</strong> do pagamento <strong>de</strong> cesta-básica. Temosprovisionamento para to<strong>da</strong>s as ações trabalhistas classifica<strong>da</strong>s como <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> per<strong>da</strong> provável e/oupossível, o que representa aproxima<strong>da</strong>mente 53,7% do valor <strong>de</strong> risco estimado <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as açõestrabalhistas.Somos parte, ain<strong>da</strong>, como ré, em outras 553 ações trabalhistas. Na maioria, figuramos na condição <strong>de</strong>litisconsorte passivo com responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> subsidiária, sendo a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> principal <strong>de</strong>empreiteiras por nós contrata<strong>da</strong>s para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> manutenção e construção.Nestes casos, quando acolhido o pedido inicial, as referi<strong>da</strong>s empreiteiras, via <strong>de</strong> regra, arcam com oônus <strong>da</strong> con<strong>de</strong>nação. Contudo, caso tais empreiteiras não tenham condições financeiras para arcar como pagamento <strong>da</strong> con<strong>de</strong>nação, po<strong>de</strong>mos ser compelidos judicialmente a satisfazer o débito trabalhista.Nesses casos, constituímos provisão <strong>de</strong> recursos para eventuais con<strong>de</strong>nações, no valor <strong>de</strong> R$1,2 milhãoem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, levando-se em consi<strong>de</strong>ração a existência <strong>de</strong> empreiteiras com dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>sfinanceiras e, conseqüentemente, caracteriza<strong>da</strong>s como potenciais inadimplentes, pelo que consi<strong>de</strong>ramosessas ações como <strong>de</strong> per<strong>da</strong> possível.Dentre as 484 ações trabalhistas propostas diretamente contra nós, 279 ações são relativas a pedidos <strong>de</strong>restabelecimento do “Plano Saú<strong>de</strong> Baixo Risco”, <strong>da</strong>s quais é possível haver con<strong>de</strong>nações em obrigação<strong>de</strong> fazer, e outros 35 processos são referentes a reivindicação <strong>da</strong> continui<strong>da</strong><strong>de</strong> do pagamento <strong>de</strong> cestabásica.O valor total <strong>de</strong>ssas contingências é <strong>de</strong> R$5,6 milhões, tendo sido provisionados R$1,4 milhões,em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, por serem consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como <strong>de</strong> per<strong>da</strong> possível. Estas ações estão sendopropostas por empregados afastados por doença ou aposentados por invali<strong>de</strong>z.Além disso, atualmente, somos parte também em oito processos administrativos originados <strong>de</strong> inspeçãofeita pela Delegacia Regional do Trabalho, que nos autuou principalmente por não incluir os reflexos<strong>de</strong> horas extras no repouso semanal remunerado, enten<strong>de</strong>ndo que isso significa subtração <strong>de</strong> salário,lavrando autos <strong>de</strong> infração com multa inci<strong>de</strong>nte a ca<strong>da</strong> empregado que se encontrava nessa situação,cuja multa teve repercussão nos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> FGTS e multa fundiária, totalizando, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2007, R$6,0 milhões. Estimamos que a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> para esses processos é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>possível e, portanto, provisionamos o montante do débito.Ain<strong>da</strong> há uma ação <strong>de</strong> execução pela qual o Ministério Público do Trabalho alega que a Companhia<strong>de</strong>scumpriu Termo <strong>de</strong> Ajustamento <strong>de</strong> Conduta, que versa sobre a contratação <strong>de</strong> empregados e <strong>de</strong>prestação <strong>de</strong> serviços e obras. Consi<strong>de</strong>ramos nossa chance <strong>de</strong> per<strong>da</strong> para essa ação como possível,tendo sido provisionado, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o valor <strong>de</strong> R$6,5 milhões para essa ação, emcurso na 36ª vara do trabalho <strong>de</strong> Belo Horizonte.216


Contingências FiscaisEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, éramos parte em aproxima<strong>da</strong>mente 145 processos judiciais fiscais, cujovalor total era <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$262,1 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, além <strong>de</strong>procedimentos administrativos fiscais envolvendo a cobrança <strong>de</strong> ISSQN, COFINS e IR cujo valorenvolvido somava cerca <strong>de</strong> R$527,8 milhões na mesma <strong>da</strong>ta. A fim <strong>de</strong> fazer face a eventuais per<strong>da</strong>sincorri<strong>da</strong>s em referidos processos em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong>sfavoráveis, e consi<strong>de</strong>rando osprocessos avaliados como <strong>de</strong> per<strong>da</strong> provável, tínhamos provisionado, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, ovalor total aproximado <strong>de</strong> R$5,6 milhões. Não possuímos quaisquer valores <strong>de</strong>positados em juízo.Somos parte em diversas execuções fiscais que versam sobre a cobrança <strong>de</strong> ISSQN, movi<strong>da</strong>s peloMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte e pelo Município <strong>de</strong> Divinópolis. Em tais ações sustentamos, em síntese,que nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s não se configuram como fato gerador <strong>de</strong>sse imposto, tendo em vista que oserviço prestado por nós não está previsto nas regras aplicáveis ao caso. Estas ações foram propostas apartir <strong>de</strong> 1997 e o seu valor era <strong>de</strong> R$221,9 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Embargamos to<strong>da</strong>sessas execuções, por meio <strong>de</strong> recurso judicial próprio, tendo logrado êxito em todos os casos, emprimeiro e segundo graus <strong>de</strong> jurisdição. Na maioria dos casos, essas ações aguar<strong>da</strong>m julgamento peloSuperior Tribunal <strong>de</strong> Justiça e pelo Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral. Acreditamos que a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>per<strong>da</strong> <strong>de</strong>ssas ações é remota. Como garantia <strong>de</strong> algumas <strong>de</strong>ssas ações, todos os ativos que compõem osistema <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água Rio Manso foram penhorados. No entanto, em abril <strong>de</strong> 2004, umarenegociação <strong>de</strong> débitos entre nós e o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte previu a celebração <strong>de</strong> um encontro<strong>de</strong> contas, o qual contemplará, <strong>de</strong>ntre outros, a quitação do passivo tributário em questão. No entanto, abaixa <strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s ações ain<strong>da</strong> não foi realiza<strong>da</strong>.Possuímos ain<strong>da</strong> um débito <strong>de</strong> ISSQN em aberto com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, cujo valor em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 era <strong>de</strong> R$511,8 milhões, proveniente <strong>de</strong> cobrança administrativa do referidoimposto. As cobranças referentes aos valores acima foram objeto <strong>de</strong> recursos administrativos. Dentreoutras, alegou-se como tese <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa que essa cobrança é in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>, (i) por não haver fato gerador nasoperações fiscaliza<strong>da</strong>s, conforme mencionado acima e (ii) por haver uma isenção tributária concedi<strong>da</strong>por Convênio aprovado pela Resolução nº 265/1973 <strong>da</strong> Câmara Municipal <strong>de</strong> Belo Horizonte.Consi<strong>de</strong>ramos que a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> envolvi<strong>da</strong> nesses processos é remota. Esse débito <strong>de</strong>veráser incluído no encontro <strong>de</strong> contas a ser celebrado entre nós e o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte,conforme mencionado acima.Somos parte em algumas <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s judiciais contra a Secretaria <strong>da</strong> Receita Fe<strong>de</strong>ral do Brasil, por meio<strong>da</strong>s quais preten<strong>de</strong>mos afastar a cobrança <strong>da</strong>s contribuições do PASEP e <strong>da</strong> COFINS inci<strong>de</strong>ntes sobreas receitas financeiras provenientes <strong>de</strong> variações cambiais. O valor envolvido nesses processos, em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, era <strong>de</strong> R$23,8 milhões, não tendo sido feito provisionamento para uma eventualper<strong>da</strong> <strong>de</strong>stes processos. Em recente julgamento pelo Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, foi <strong>de</strong>cidido que amajoração <strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculo do PIS/PASEP e <strong>da</strong> COFINS, introduzi<strong>da</strong> pela Lei nº 9.718/98, éinconstitucional. Enten<strong>de</strong>mos que a probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> <strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s é possível. Na esferaadministrativa, nossos recursos foram in<strong>de</strong>feridos. Entretanto, em fevereiro e <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 foramajuiza<strong>da</strong>s ações com base no julgamento do Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral que reconheceu ainconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong>, sendo que em tais ações já foram <strong>de</strong>feri<strong>da</strong>s antecipa<strong>da</strong>mente as tutelaspretendi<strong>da</strong>s por nós. Contudo, na ação que versa sobre a incidência <strong>de</strong> PIS/PASEP em variaçõescambiais, o Juízo Fe<strong>de</strong>ral acatou a tese fazendária <strong>de</strong> coisa julga<strong>da</strong>, extinguindo o feito sem julgamento<strong>de</strong> mérito. Recorremos <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo o posicionamento <strong>de</strong> inocorrência <strong>de</strong> coisa julga<strong>da</strong>. Oprocesso que trata <strong>da</strong> COFINS encontra-se em fase <strong>de</strong> julgamento pelo juízo fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1ª instância.217


Em 2001, adquirimos <strong>de</strong> terceiros, com <strong>de</strong>ságio <strong>de</strong> 15,0%, o valor <strong>de</strong> R$65,8 milhões em créditos-prêmio<strong>de</strong> IPI, os quais foram utilizados para compensação <strong>de</strong> débitos tributários próprios. Esse montantecorrespon<strong>de</strong>, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, ao montante <strong>de</strong> R$139,6 milhões, se acrescido <strong>de</strong> multamoratória e atualizado pela SELIC (R$137,9 milhões em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007). Os mencionadoscréditos foram adquiridos com base em liminares proferi<strong>da</strong>s em ações judiciais propostas pelas empresasce<strong>de</strong>ntes dos créditos. Apesar <strong>de</strong> a Secretaria <strong>da</strong> Receita Fe<strong>de</strong>ral ter emitido os correspon<strong>de</strong>ntesdocumentos comprobatórios do pedido <strong>de</strong> compensação, o fisco tem entendido em diversas situações queos créditos adquiridos não são passíveis <strong>de</strong> compensação, seja em razão <strong>de</strong> sua origem (créditos cedidospor terceiros), seja em razão <strong>de</strong> sua natureza (crédito-prêmio <strong>de</strong> IPI), seja em razão <strong>da</strong> provisorie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>cessão (ain<strong>da</strong> não há ações <strong>de</strong>ssa natureza transita<strong>da</strong>s em julgado). O Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça vinhareconhecendo, até recentemente, o direito do crédito-prêmio <strong>de</strong> IPI. Contudo, houve recente modificação<strong>da</strong> jurisprudência do Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça, tendo este Tribunal concluído pela tese <strong>de</strong> que, por setratar <strong>de</strong> incentivo <strong>de</strong> natureza setorial, o termo <strong>de</strong> sua vigência teria ocorrido em 05 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1990.Enten<strong>de</strong>mos que a matéria <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> julgamento <strong>de</strong>finitivo pelo Pleno do Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral,órgão cuja competência ain<strong>da</strong> não foi <strong>de</strong>safia<strong>da</strong> sobre o assunto. Nossos consultores externos classificama possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> envolvendo esse assunto como sendo maior do que a <strong>de</strong> êxito, diante do cenáriojurispru<strong>de</strong>ncial atual. Por outro lado, julgamos que existem bons fun<strong>da</strong>mentos jurídicos para sustentar queparte <strong>da</strong>s compensações foi tacitamente homologa<strong>da</strong>s. Assim, há sólidos argumentos para se afirmar aextinção <strong>de</strong>ssas obrigações junto à Receita Fe<strong>de</strong>ral, em relação aos processos nos quais tenha <strong>de</strong>corridomais <strong>de</strong> cinco anos entre a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> <strong>de</strong>claração <strong>da</strong> compensação e qualquer notificação <strong>da</strong> Receita Fe<strong>de</strong>ralten<strong>de</strong>nte a infirmar a compensação realiza<strong>da</strong>. Nossos consultores externos, no que diz respeito ahomologação <strong>da</strong>s compensações pleitea<strong>da</strong>s há mais <strong>de</strong> cinco anos, sem que tenha havido notificação <strong>da</strong>Receita Fe<strong>de</strong>ral ten<strong>de</strong>nte a infirmar as compensações pleitea<strong>da</strong>s, estimam como possíveis as chances <strong>de</strong>per<strong>da</strong> nessa parte <strong>da</strong> contingência. O valor provisionado para essa contingência, conforme cálculoselaborados pela Companhia, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, correspon<strong>de</strong> a aproxima<strong>da</strong>mente R$64,6milhões, acrescido <strong>de</strong> multa moratória e taxa SELIC, excluindo-se os créditos tributários que teriam sidocompensados há mais <strong>de</strong> cinco anos sem que tenha havido homologação ou rejeição expressa por parte <strong>da</strong>Receita Fe<strong>de</strong>ral.Contingências <strong>de</strong> Natureza Cível e AmbientalEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, éramos parte em 1.531 ações <strong>de</strong> natureza cível e ambiental cujo valor, em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, era <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$2.148,0 milhões. O provisionamento para essasações, na mesma <strong>da</strong>ta, era <strong>de</strong> R$4,8 milhões, referentes a ações cuja per<strong>da</strong> consi<strong>de</strong>ramos provável. Asprincipais ações <strong>de</strong> natureza cível e ambiental em que somos ré estão <strong>de</strong>scritas abaixo:Somos <strong>de</strong>man<strong>da</strong>dos em duas ações populares cujos valores eram <strong>de</strong> R$1.129,0 milhões em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, ou seja, aproxima<strong>da</strong>mente 52,6% do valor total <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> natureza cível eambiental. O valor <strong>da</strong>do às causas não representa o conteúdo econômico <strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s ações, que têmcomo objeto a anulação do contrato <strong>de</strong> concessão do Município <strong>de</strong> Ribeirão <strong>da</strong>s Neves, a reparação porsupostos <strong>da</strong>nos ambientais causados no referido Município e a execução <strong>de</strong> obras na mesma ci<strong>da</strong><strong>de</strong>.A<strong>de</strong>mais, os valores conferidos às causas, <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> R$500,0 milhões ca<strong>da</strong>, são objeto <strong>de</strong> impugnaçãojudicial por nós. Enten<strong>de</strong>mos, ain<strong>da</strong>, que tais ações são classifica<strong>da</strong>s com grau <strong>de</strong> risco remoto.Somos <strong>de</strong>man<strong>da</strong>dos em aproxima<strong>da</strong>mente 554 <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s judiciais que tramitam em juizados <strong>de</strong> pequenascausas, cujo valor patrimonial não exce<strong>de</strong>, individualmente, a 40 salários mínimos. Essas ações envolviam,em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o valor total <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$2,1 milhões e versam sobre matériasvaria<strong>da</strong>s, tais como: revisão <strong>de</strong> consumo, anulação <strong>de</strong> cobrança <strong>de</strong> débito e multa, parcelamento <strong>de</strong> débito,restituição <strong>de</strong> valores, restabelecimento <strong>de</strong> fornecimento e in<strong>de</strong>nizações. A maior parte <strong>de</strong>ssas ações tem por218


<strong>de</strong>sfecho a extinção do processo, mediante celebração <strong>de</strong> acordo. Baseado em nosso histórico <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s emações <strong>de</strong>ssa natureza, não há provisionamento para as mesmas.Somos <strong>de</strong>man<strong>da</strong>dos também em diversas ações judiciais <strong>de</strong> natureza cível que po<strong>de</strong>m ser dividi<strong>da</strong>s, emrazão <strong>de</strong> sua relevância, em ações individuais, ações <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização por <strong>de</strong>sapropriação indireta e açõescoletivas, as quais se encontram <strong>de</strong>scritas abaixo:Ações IndividuaisSomos parte em um número significativo <strong>de</strong> ações individuais in<strong>de</strong>nizatórias em razão <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligamento<strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água, aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> trabalho e <strong>da</strong>nos causados por obras. Tais ações foram propostasno curso normal <strong>de</strong> nossos negócios e envolvem <strong>da</strong>nos morais e materiais, tais como in<strong>de</strong>nizações por<strong>da</strong>nos a imóveis e automóveis, aci<strong>de</strong>ntes causados durante a exploração <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, <strong>de</strong>ntreoutras matérias. Não acreditamos que tais ações judiciais causarão, isola<strong>da</strong>mente ou em conjunto, efeitomaterial adverso sobre nossos negócios, resultados operacionais, condição financeira ou perspectivas.O valor <strong>de</strong>ssas contingências, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, era <strong>de</strong> R$25,3 milhões.Ações <strong>de</strong> DesapropriaçãoSomos autores em 260 processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriação <strong>de</strong> imóveis particulares para a instalação <strong>de</strong>adutoras <strong>de</strong> água, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos, construção, ampliação/expansão ou melhoria dos sistemasoperados por nós.Estes processos representavam, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, aproxima<strong>da</strong>mente R$27,6 milhões. Dessetotal, R$7,6 milhões se encontram <strong>de</strong>positados em juízo, sendo que os R$20,0 milhões restantesaguar<strong>da</strong>m o julgamento <strong>da</strong>s ações para serem pagos. Em regra, buscamos o entendimento direto com osproprietários visando a aquisição <strong>de</strong>ssas áreas. Inviabilizando-se o acordo, são ajuiza<strong>da</strong>s açõesexpropriatórias, que estabelecem a in<strong>de</strong>nização aos proprietários, com base em pesquisa <strong>de</strong> mercado.Nos termos <strong>da</strong> legislação brasileira, e, ain<strong>da</strong> <strong>de</strong> alguns dos Contratos <strong>de</strong> Concessão celebrados, oEstado <strong>de</strong> Minas Gerais ou os respectivos municípios assumiram o ônus <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>sapropriaçãodos bens particulares na medi<strong>da</strong> exigi<strong>da</strong> para a construção, <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> partes dos sistemas <strong>de</strong>água e esgotos operados por nós.Do total acima apresentado, existem 84 ações judiciais, em curso na Comarca do Município <strong>de</strong> Betim,relativas à <strong>de</strong>sapropriação <strong>de</strong> lotes para proteção dos mananciais do sistema Várzea <strong>da</strong>s Flores. Emrelação a tais processos, os quais aguar<strong>da</strong>m a elaboração <strong>de</strong> laudo pericial, estima-se um gasto total emin<strong>de</strong>nizações <strong>de</strong> R$15,0 milhões, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Tendo em vista que os bens<strong>de</strong>sapropriados se tornam ativos <strong>de</strong> nossa Companhia, não realizamos qualquer provisão com relação aessas <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s.Ações ColetivasEm 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, éramos parte em ações civis públicas e populares que contestam nossaativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> arreca<strong>da</strong>r, para <strong>de</strong>terminados municípios do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, juntamente comnossas contas <strong>de</strong> água, a “taxa <strong>de</strong> esgoto municipal” <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> pela população aos respectivos municípios.Tendo em vista que não somos concessionária <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgoto em certos municípios do Estado,celebramos com estes municípios convênios, que têm por objeto a arreca<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> “taxa” em questãopor nós. Por meio <strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s ações, pleiteia-se a nuli<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sses convênios, sendo que a Justiça tementendido por essa nuli<strong>da</strong><strong>de</strong>. As <strong>de</strong>cisões <strong>da</strong>s ações ain<strong>da</strong> não transitaram em julgado, mas não219


epresentam per<strong>da</strong> para nós visto que, nesses casos, não somos concessionária dos serviços. Dessaforma, não há provisionamento para essas ações.Somos parte, ain<strong>da</strong>, em ações civis públicas e ações populares que pleiteiam a anulação, suspensão ouimpugnação <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> nossos Contratos <strong>de</strong> Concessão, contratos esses firmados com municípios <strong>de</strong>Almenara, Caratinga, Campina Ver<strong>de</strong>, Cataguases, Divinópolis, Frutal, Lavras, Leopoldina, Nanuque,Ribeirão <strong>da</strong>s Neves, São Gotardo e Três Corações. A<strong>de</strong>mais, nós, o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e aSUDECAP somos <strong>de</strong>man<strong>da</strong>dos em uma ação popular que pe<strong>de</strong> a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> invali<strong>da</strong><strong>de</strong> do Convênio<strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte celebrado entre as partes. Tal ação está em fase <strong>de</strong>julgamento, sendo que já apresentamos razões finais pleiteando a extinção do processo em razão do nãocabimento <strong>da</strong> ação popular e, no mérito, a improcedência do pedido em razão <strong>da</strong> legali<strong>da</strong><strong>de</strong> doconvênio celebrado entre as partes acima indica<strong>da</strong>s. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, não havia <strong>de</strong>cisãoproferi<strong>da</strong> em nenhuma <strong>de</strong>ssas ações e, com exceção <strong>de</strong> Caratinga, cujo valor <strong>da</strong>do à ação pelo autor é<strong>de</strong> R$200,00, não havíamos constituído provisões para referi<strong>da</strong>s ações, uma vez que consi<strong>de</strong>ramos,com base nos critérios <strong>de</strong>scritos acima, nossa possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> como remota em algumas ações epossível em outras. Ressalte-se ain<strong>da</strong> a existência <strong>de</strong> prece<strong>de</strong>nte favorável à Companhia proferido peloTribunal <strong>de</strong> Justiça do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, sobre caso análogo, bem como pareceres <strong>de</strong> renomadosjuristas sobre o assunto também favoráveis ao nosso posicionamento, ou seja, à legali<strong>da</strong><strong>de</strong> dosContratos <strong>de</strong> Concessão celebrados e do Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.De todo modo, uma sentença <strong>de</strong>sfavorável em qualquer <strong>de</strong>ssas ações po<strong>de</strong> afetar adversamente nossosnegócios e condição financeira, uma vez que implicaria a per<strong>da</strong> <strong>de</strong> nossas Concessões. Para maioresinformações, vi<strong>de</strong> seção “Fatores <strong>de</strong> Risco”, na página 43 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Somos parte ain<strong>da</strong> em uma ação <strong>de</strong> execução por quantia certa e <strong>de</strong> obrigação <strong>de</strong> fazer, <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong>sobrigações ajusta<strong>da</strong>s em Termo <strong>de</strong> Ajustamento <strong>de</strong> Conduta celebrado com o Ministério PúblicoEstadual no Município <strong>de</strong> Betim, cujo valor, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, era <strong>de</strong> R$31,9 milhões.Opusemos embargos à execução, com vistas a provar que as obras, objeto do referido instrumento,foram executa<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r o aumento populacional <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nado no município, bem comoque a realização <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> infra-estrutura, que não foram por nós executa<strong>da</strong>s, são <strong>de</strong>responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do município. Referido processo está em fase <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> perícia judicial paracomprovação <strong>da</strong>s alegações. Consi<strong>de</strong>ramos a chance <strong>de</strong> per<strong>da</strong> nessa ação como possível, razão pelaqual não foi constituído provisionamento para essa ação.Em 2003, o Ministério Público do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais ajuizou ação civil pública questionando oreajuste tarifário realizado em 2003 para o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte. A ação questiona o fato <strong>de</strong> oreajuste tarifário realizado em 2003 para o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte ter sido aplicado sobre ascontas emiti<strong>da</strong>s a partir do reajuste tarifário e não sobre o período <strong>de</strong> consumo e propõe a impugnaçãodo mesmo. A <strong>de</strong>cisão final ampara parcialmente o pedido inicial, con<strong>de</strong>nando-nos a restituir aosconsumidores a parcela paga referente ao período <strong>de</strong> consumo anterior à <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> vigência do reajuste. Ovalor está em fase <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> sentença, e está estimado, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, em R$2,5milhões, integralmente provisionado.Ações AmbientaisSomos parte em diversas ações civis públicas e ações populares envolvendo questões ambientais, em<strong>de</strong>corrência do curso normal <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Essas <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s judiciais são, em gran<strong>de</strong> parte,relaciona<strong>da</strong>s à recuperação <strong>de</strong> supostos <strong>da</strong>nos ambientais, construção <strong>de</strong> ETEs e investimentos empreservação do meio ambiente. Apesar <strong>da</strong> maioria <strong>de</strong>ssas ações não possuírem valores <strong>de</strong> causaexpressivos, po<strong>de</strong>mos ser obrigados a investir valores significativos e/ou nos abstermos <strong>de</strong> algumas <strong>de</strong>nossas <strong>de</strong> práticas relaciona<strong>da</strong>s aos nossos negócios.220


Duas <strong>da</strong>s ações populares <strong>de</strong> natureza ambiental <strong>de</strong> que somos parte possuem valores <strong>de</strong> causarelevantes, representando R$54,3 milhões e R$56,0 milhões, respectivamente, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007. Estas ações populares possuem como objeto, respectivamente, a reparação <strong>de</strong> <strong>da</strong>nos causadospelo <strong>de</strong>spejo <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos no Rio São Francisco e a construção <strong>de</strong> ETE no Município <strong>de</strong> Montes Claros.Não houve <strong>de</strong>cisão judicial em nenhuma <strong>de</strong>ssas duas ações. De acordo com nossas estimativas, nossaspossibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> per<strong>da</strong> para estas ações são, respectivamente, possível e remota.Termos <strong>de</strong> Ajustamento <strong>de</strong> Conduta - TACsFirmamos diversos TACs com o Ministério Público do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais versando sobrequestões ambientais, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> investigações cíveis e administrativas. Firmamos ain<strong>da</strong> um TACno curso <strong>de</strong> uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público, que prevê a execução do sistemacompleto <strong>de</strong> esgotamento sanitário no Município <strong>de</strong> Paracatu, bem como uma in<strong>de</strong>nização civil novalor <strong>de</strong> R$100,0 mil.As obrigações <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>sses TACs correspon<strong>de</strong>m, na maioria dos casos, à realização <strong>de</strong> obras paraa instalação ou melhoria <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento básico e a construção <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong>esgotos, para que o esgoto coletado não seja <strong>de</strong>scartado diretamente em cursos d’água sem tratamento(rios, córregos, etc.). Os investimentos necessários para o cumprimento dos TACs dos quais somosparte são incluídos em nosso programa <strong>de</strong> investimentos.Contratos Operacionais RelevantesApresentamos abaixo um resumo dos principais contratos nos quais figurávamos como parte em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e que se encontram vigentes na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Para informações sobre nossos contratos financeiros, vi<strong>de</strong> seção “Análise e Discussão <strong>da</strong>Administração Sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais – Contratos <strong>de</strong>Financiamento”, na página 133 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Contratos <strong>de</strong> FornecimentoSegue abaixo um breve resumo dos principais contratos <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica, bens,serviços ou obras, nos quais figurávamos como parte em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. Além dos contratosabaixo mencionados, somos também parte em outros contratos <strong>de</strong> fornecimento celebrados no cursonormal <strong>de</strong> nossos negócios, cujos montantes envolvidos não são consi<strong>de</strong>rados relevantes.Contratos <strong>de</strong> Fornecimento <strong>de</strong> Energia Elétrica. Celebramos mais <strong>de</strong> 340 <strong>de</strong> contratos com asconcessionárias <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> energia elétrica. Dentre esses, os três maiores foram celebrados coma CEMIG. Referidos contratos regulam o fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica necessária ao funcionamento<strong>de</strong> nossas instalações elétricas industriais nos sistemas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água trata<strong>da</strong> do Rio <strong>da</strong>s Velhas,Rio Manso e Várzea <strong>da</strong>s Flores, nas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Nova Lima, Brumadinho e Betim. No mês <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, pagamos a concessionárias <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> energia elétrica faturas no montante<strong>de</strong> R$18,5 milhões, dos quais R$17,8 milhões foram pagos à CEMIG, incluindo os R$4,1 milhões <strong>da</strong>strês uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s com maiores contratos <strong>de</strong> fornecimento.Contratos <strong>de</strong> Fornecimento <strong>de</strong> Materiais. Em 2006 e 2007, celebramos, com a Saint GobainCanalização S.A., um total <strong>de</strong> nove contratos <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> materiais (tubos e conexões <strong>de</strong> ferro221


fundido) para sistemas <strong>de</strong> água e esgoto, no valor total <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$14,5 milhões. Em 2007,celebramos também, com a Elster Medição <strong>de</strong> Água S/A, Lao Indústria Lt<strong>da</strong> e Actaris Lt<strong>da</strong>, um total <strong>de</strong>5 contratos para fornecimento <strong>de</strong> kits para hidrômetro, no valor total <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$9,3milhões. Tais contratos foram celebrados com dispensa <strong>de</strong> licitação, nos termos do artigo 25, inciso I,<strong>da</strong> Lei <strong>de</strong> Licitações, segundo o qual não é necessária a licitação quando houver inviabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>competição para aquisição <strong>de</strong> materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos porprodutor, empresa ou representante comercial exclusivo, ve<strong>da</strong><strong>da</strong> preferência <strong>de</strong> marca. Os contratos sãocelebrados a medi<strong>da</strong> em que necessitamos dos materiais. Referidos contratos terminam com a efetuaçãodos respectivos pagamentos.Contratos <strong>de</strong> Fornecimento <strong>de</strong> Produtos Químicos. Em 2007, celebramos, com as Indústrias QuímicasCataguases Lt<strong>da</strong>., sete contratos <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> produtos químicos, no valor total <strong>de</strong>aproxima<strong>da</strong>mente R$17,8 milhões. Esses contratos foram celebrados em <strong>de</strong>corrência <strong>da</strong> licitação namo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pregão presencial. Referidos contratos terminam com a efetuação dos respectivospagamentos e a entrega do material adquirido (que <strong>de</strong>ve ocorrer em até 360 dias contados <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong>assinatura do contrato). Os pagamentos referentes a estes contratos serão realizados após 30 dias dorecebimento <strong>da</strong> nota fiscal/fatura relativa à aceitação <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> entrega efetiva<strong>da</strong> dos produtos, além <strong>de</strong>algumas outras condições. Referidos contratos têm prazo <strong>de</strong> 360 dias e o fornecimento dos materiaisserá feito por nossa solicitação, <strong>de</strong> acordo com nossas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Todos os contratos são garantidospor caução no montante <strong>de</strong> 5,0% do seu valor, representa<strong>da</strong> por (i) moe<strong>da</strong> corrente ou títulos <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>pública; ou (ii) seguro garantia; ou (iii) fiança bancária.Contratos <strong>de</strong> Prestação <strong>de</strong> ServiçosComo parte integrante <strong>de</strong> nosso plano estratégico, assinamos, em 22 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2005, contratopara implantação <strong>de</strong> um sistema integrado <strong>de</strong> gestão empresarial por meio <strong>da</strong> utilização do software <strong>de</strong>gestão fornecido pelo Consórcio Aliança – SAP / Accenture / Newcom (formado pela SAP BrasilLt<strong>da</strong>., que é a lí<strong>de</strong>r, Accenture do Brasil Lt<strong>da</strong>. e Newcom Negócios e Soluções <strong>de</strong> TI Lt<strong>da</strong>.) o qualinclui tanto o software núcleo, quanto softwares adicionais, bem como serviços <strong>de</strong> implementação,instalação, análise e a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> processos, gestão <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça organizacional, ajustes e a<strong>de</strong>quaçãodos programas já existentes, além <strong>de</strong> manutenção e garantia. O contrato tem vigência <strong>de</strong> 42 meses dosquais 18 serão utilizados para a consultoria e implementação do sistema. O valor total pago por nóscom relação a este projeto, até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, foi <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$41,2 milhões,pagos mediante apresentação <strong>da</strong>s notas fiscais correspon<strong>de</strong>ntes aos serviços efetivamente prestados. Osistema entrou em operação em outubro <strong>de</strong> 2006.Celebramos com o Consórcio Orteng/Telvent, constituído pelas empresas Orteng Equipamentos eSistemas Lt<strong>da</strong>. e Telvent Lt<strong>da</strong>., em 24 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2005, um contrato que tem por objeto aimplantação do sistema <strong>de</strong> automação <strong>da</strong> distribuição <strong>de</strong> água trata<strong>da</strong> (3T + 3Td) e do sistema <strong>de</strong>geoprocessamento (GIS) <strong>da</strong> região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte, com fornecimento total <strong>de</strong>serviços, equipamentos, materiais acessórios e insumos. O prazo para a execução dos serviços é 30 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2008 e o valor total a ser pago pelos serviços é R$28,1 milhões.Contratos <strong>de</strong> Empreita<strong>da</strong>Atualmente encontram-se vigentes diversos contratos para a execução <strong>de</strong> obras, em particular,ampliação, melhorias e implementação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> esgoto,nos quais somos parte, no valor total aproximado <strong>de</strong> R$726,9 milhões. Além disso, somos parte emcontratos <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> engenharia, cujo objeto é a elaboração <strong>de</strong> estudos e projetos <strong>de</strong>222


engenharia para implantação, ampliação e melhoria dos sistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitário ou <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água para as ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s atendi<strong>da</strong>s e novas concessões.Segue abaixo um breve resumo dos principais contratos <strong>de</strong> empreita<strong>da</strong> <strong>de</strong> que éramos parte em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e que se encontram vigentes na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>. Os preços dos contratos abaixoserão reajustados anualmente com utilização <strong>de</strong> fórmula que consi<strong>de</strong>ra as colunas 1, 2 e 13 <strong>da</strong>Conjuntura Econômica <strong>da</strong> FGV, sendo os pagamentos realizados mensalmente. A<strong>de</strong>mais, todosprevêem hipóteses <strong>de</strong> rescisão usuais.• Contrato com o Consórcio Comim/Convap, constituído pelas empresas Comim ConstrutoraLt<strong>da</strong>. e Convap Engenharia e Construções Lt<strong>da</strong>., celebrado em 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, novalor global <strong>de</strong> R$50,0 milhões, cujo objeto é a execução e o fornecimento parcial <strong>de</strong>materiais <strong>da</strong>s obras e serviços <strong>de</strong> ampliação do Sistema Paraopeba – reservação e transporte(adutoras) na região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte. O prazo <strong>de</strong> vigência do contrato expiraem 06 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008.• Contrato com a Construtora Andra<strong>de</strong> Gutierrez S.A., celebrado em 22 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2006, novalor global <strong>de</strong> R$73,3 milhões, cujo objeto é a execução e o fornecimento total <strong>de</strong> materiais<strong>da</strong>s obras civis, mecânicas e elétricas <strong>de</strong> otimização, melhorias e reformas <strong>da</strong> Estação <strong>de</strong>Tratamento <strong>de</strong> Água (ETA), Uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Rejeitos Operacionais (UTR) eEstação Elevatória do Baixo Recalque do sistema produtor do Rio <strong>da</strong>s Velhas, integrante dosistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água <strong>da</strong> região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte. O contrato temvigência até 07 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2009.• Contrato com a Construtora Andra<strong>de</strong> Gutierrez S.A., celebrado em 22 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2006, no valorglobal <strong>de</strong> R$64,2 milhões, cujo objeto é a execução e o fornecimento total <strong>de</strong> materiais <strong>da</strong>s obrascivis, mecânicas e elétricas <strong>de</strong> otimização, melhorias e reformas <strong>da</strong> Estação Elevatória do AltoRecalque, construção <strong>da</strong> quarta linha <strong>da</strong> adutora <strong>de</strong> recalque e construção dos reservatórios paramelhoria <strong>da</strong> eficiência do consumo <strong>de</strong> energia elétrica do sistema produtor do Rio <strong>da</strong>s Velhas,integrante do sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água <strong>da</strong> região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte. Oprazo final <strong>de</strong> vigência do contrato é 07 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2009.• Contrato com a Stemag Engenharia e Construções Lt<strong>da</strong>., celebrado em 05 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2006,no valor global <strong>de</strong> R$25,0 milhões, cujo objeto é a execução e o fornecimento total <strong>de</strong>materiais <strong>da</strong>s obras e serviços <strong>de</strong> implantação e ampliação do sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong>água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário em diversas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, situa<strong>da</strong>snas Bacias do Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus. O prazo máximo para execução <strong>da</strong>s obrasé maio <strong>de</strong> 2008.• Contrato com a Global Engenharia Lt<strong>da</strong>., celebrado em 24 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2006, no valor global<strong>de</strong> R$10,8 milhões, cujo objeto é o fornecimento parcial <strong>de</strong> materiais <strong>da</strong>s obras e serviços <strong>de</strong>ampliação do sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Patos <strong>de</strong> Minas. O prazomáximo para a execução <strong>da</strong>s obras é julho <strong>de</strong> 2008.• Contratos com a Passarelli Lt<strong>da</strong>., celebrados em 30 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2006, 30 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007e 14 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007, nos valores globais <strong>de</strong> R$19,7 milhões, R$8,1 milhões e R$65,8milhões, respectivamente. O objeto <strong>de</strong>stes contratos é a execução e o fornecimento parcial <strong>de</strong>materiais, <strong>da</strong>s obras e serviços <strong>de</strong> implantação dos interceptores do Ribeirão Isidoro, <strong>de</strong>implantação <strong>da</strong> ETE em São José <strong>da</strong> Lapa e do sistema integrado <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água,223


na região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte. O prazo final para execução <strong>da</strong> primeira <strong>da</strong>s obrasé em 03 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2008.• Contrato com a Construtora Emccamp Lt<strong>da</strong>., celebrado em 8 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007, no valorglobal <strong>de</strong> R$21,8 milhões, cujo objeto é a execução, com fornecimento parcial <strong>de</strong> materiais,<strong>da</strong>s obras e serviços <strong>de</strong> ampliação do sistema <strong>de</strong> esgotamento sanitário, 2ª etapa, <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Itajubá. O prazo máximo para execução e entrega <strong>da</strong>s obras e serviços não po<strong>de</strong>rá exce<strong>de</strong>r a34 meses <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta fixa<strong>da</strong> na primeira or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> serviço.• Contrato com o Consórcio BBL Engenharia/Comim, constituído pelas empresas ComimConstrutora Lt<strong>da</strong>. e BBL Engenharia, Construção e comércio Lt<strong>da</strong>., celebrado em 30 <strong>de</strong>novembro <strong>de</strong> 2007, no valor global <strong>de</strong> R$8,2 milhões, cujo objeto é a execução, comfornecimento <strong>de</strong> materiais e equipamentos, <strong>da</strong>s obras e serviços referentes ao Projeto Controle<strong>de</strong> Per<strong>da</strong>s e Pesquisa <strong>de</strong> Fugas, no Sistema Vargem <strong>da</strong>s Flores, como parte do Programa <strong>de</strong> Redução<strong>de</strong> Per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Água no nosso sistema <strong>de</strong> distribuição, na região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte. Oprazo máximo para execução e entrega <strong>da</strong>s obras e serviços não po<strong>de</strong>rá exce<strong>de</strong>r a 540 dias, contadosa partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta fixa<strong>da</strong> na primeira or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> serviço.• Contrato com a Stemag Engenharia e Construções Lt<strong>da</strong>., celebrado em 26 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006,no valor global <strong>de</strong> R$17,6 milhões, cujo objeto é a execução e o fornecimento parcial <strong>de</strong>materiais, <strong>da</strong>s obras e serviços <strong>de</strong> ampliação <strong>da</strong> 2ª etapa do sistema <strong>de</strong> esgotamento sanitário<strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Itajubá. O prazo máximo para execução <strong>da</strong>s obras é agosto <strong>de</strong> 2009.• Contrato com a Global Engenharia Lt<strong>da</strong>., celebrado em 20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, no valorglobal <strong>de</strong> R$26,2 milhões, cujo objeto é o fornecimento parcial <strong>de</strong> materiais <strong>da</strong>s obras eserviços <strong>de</strong> implantação do sistema <strong>de</strong> esgotamento sanitário, 1ª e 2ª etapas, <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Alfenas. O prazo máximo para a execução <strong>da</strong>s obras é <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008.• Contrato com a SONEL - Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Nacional <strong>de</strong> Eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong> e Hidráulica Lt<strong>da</strong>., celebradoem 09 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, no valor global <strong>de</strong> R$20,3 milhões, cujo objeto é a execução e ofornecimento parcial <strong>de</strong> materiais, <strong>da</strong>s obras e serviços <strong>de</strong> ampliação, implantação <strong>da</strong> re<strong>de</strong>coletora, elevatórias, linhas <strong>de</strong> recalques, extravasores, estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto,ligações prediais e canalização <strong>da</strong>s vias <strong>de</strong> acesso do Córrego Passaginha, na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Curvelo. O prazo máximo para execução <strong>da</strong>s obras é setembro <strong>de</strong> 2008.224


ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIAConselho <strong>de</strong> AdministraçãoNosso Conselho <strong>de</strong> Administração é o órgão <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação colegia<strong>da</strong>, responsável peloestabelecimento <strong>da</strong>s políticas e diretrizes gerais dos nossos negócios, incluindo nossa estratégia <strong>de</strong>longo prazo. De acordo com a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, ca<strong>da</strong> conselheiro <strong>de</strong>ve ser titular <strong>de</strong>, pelomenos, uma ação <strong>de</strong> nossa emissão.Nosso Estatuto Social estabeleceu um número mínimo <strong>de</strong> cinco e máximo <strong>de</strong> nove conselheiros, dosquais um será o Presi<strong>de</strong>nte e outro o Vice-Presi<strong>de</strong>nte, todos acionistas, eleitos para man<strong>da</strong>to unificado<strong>de</strong> um ano, salvo <strong>de</strong>stituição, consi<strong>de</strong>rando-se exercício anual o período compreendido entre ca<strong>da</strong>Assembléia Geral Ordinária, po<strong>de</strong>ndo ser reeleitos. Os membros <strong>de</strong> nossa Administração não estãosujeitos à aposentadoria compulsória por i<strong>da</strong><strong>de</strong>.Segundo o Regulamento do Novo Mercado, no mínimo, 20,0% <strong>de</strong> nossos conselheiros <strong>de</strong>verão serConselheiros In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Para maiores informações sobre Conselheiros In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, ver“Práticas <strong>de</strong> Governança Corporativa” neste <strong>Prospecto</strong>.Nosso Conselho <strong>de</strong> Administração reúne-se, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente,sempre que necessário, preferencialmente em nossa se<strong>de</strong>, admiti<strong>da</strong>s reuniões por teleconferência ouvi<strong>de</strong>oconferência, na forma <strong>de</strong> nosso Estatuto Social. As reuniões do Conselho <strong>de</strong> Administração somentese instalarão com a presença <strong>da</strong> maioria <strong>de</strong> seus membros em exercício, sendo que qualquer <strong>de</strong>liberação<strong>de</strong>verá ser toma<strong>da</strong> mediante o voto favorável <strong>da</strong> maioria dos membros em exercício, nos termos do nossoEstatuto Social, cabendo ao Presi<strong>de</strong>nte do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração o voto <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.A Assembléia Geral <strong>de</strong>terminará, pelo voto <strong>da</strong> maioria absoluta, não se computando os votos embranco, previamente à sua eleição, o número <strong>de</strong> membros do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração a serempreenchidos em ca<strong>da</strong> exercício, observado o mínimo <strong>de</strong> cinco membros. A Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s porAções, combina<strong>da</strong> com a Instrução CVM nº 282 <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1998, permite a adoção do processo<strong>de</strong> voto múltiplo, mediante requerimento por acionistas representando, no mínimo, 5,0% <strong>de</strong> nossocapital votante. A<strong>de</strong>mais, <strong>de</strong> acordo com a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, no mínimo, um membro doconselho <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista, tais como nós, <strong>de</strong>ve ser nomeado por seusacionistas minoritários.No dia 25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007, foi realiza<strong>da</strong> a eleição dos membros <strong>de</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração,sendo que quatro membros são in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. O man<strong>da</strong>to dos mesmos termina na Assembléia GeralOrdinária que <strong>de</strong>liberar sobre os resultados do exercício <strong>de</strong> 2007.Estrutura OrganizacionalNossa estrutura organizacional é composta pela presidência, vice-presidência e por sete diretorias,sendo três operacionais e quatro <strong>de</strong> suporte, cujas responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s são <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s pelo nossoConselho <strong>de</strong> Administração, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com nosso Estatuto Social.Nossas diretorias estão subordina<strong>da</strong>s à Presidência, que as coor<strong>de</strong>na em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com as políticase diretrizes estabeleci<strong>da</strong>s por nosso Conselho <strong>de</strong> Administração.225


Compete à nossa Presidência, <strong>de</strong>ntre outras atribuições, convocar e presidir as reuniões <strong>de</strong> Diretoria,exercer a direção <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, diligenciando para que sejam fielmente observa<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>liberações e asdiretrizes do Conselho <strong>de</strong> Administração e <strong>da</strong> Assembléia Geral, coor<strong>de</strong>nar o nosso planejamentoglobal, inclusive elaborar nossos planos <strong>de</strong> negócios e orçamentos anuais e os planos plurianuais,operacionais e <strong>de</strong> investimentos (a serem submetidos ao Conselho <strong>de</strong> Administração), dirigir nossostrabalhos, <strong>de</strong>finir as diretrizes básicas <strong>de</strong> provimento e administração <strong>de</strong> nosso pessoal, elaborar nossoplano <strong>de</strong> organização e emitir as normas correspon<strong>de</strong>ntes, propor ao nosso Conselho <strong>de</strong> Administraçãosobre a criação e a extinção <strong>de</strong> cargo ou função e a fixação <strong>de</strong> vencimentos, prover pessoal a<strong>de</strong>quado àsnossas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s orçamentárias existentes, conferir outras atribuiçõesaos Diretores no nosso interesse, observado o disposto no Estatuto Social e nas <strong>de</strong>liberações do nossoConselho <strong>de</strong> Administração a este respeito, e todos os <strong>de</strong>mais atos necessários ou convenientes,ressalvados aqueles <strong>de</strong> competência <strong>da</strong> diretoria.Compete à Vice-Presidência auxiliar o Diretor-Presi<strong>de</strong>nte em suas funções, em particular coor<strong>de</strong>nar asuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s organizacionais <strong>de</strong> inovação tecnológica e educação corporativa.Segue abaixo nossa estrutura organizacional na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>:Operações <strong>de</strong> Interesse para os ConselheirosDe acordo com o disposto na Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, é ve<strong>da</strong>do ao conselheiro:• praticar ato <strong>de</strong> liberali<strong>da</strong><strong>de</strong> às nossas custas;• sem prévia autorização <strong>da</strong> Assembléia Geral ou do Conselho <strong>de</strong> Administração, tomar porempréstimo nossos recursos ou bens, ou usar, em proveito próprio, <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> em que tenhainteresse, ou <strong>de</strong> terceiros, os nossos bens, serviços ou crédito;226


• receber <strong>de</strong> terceiros, sem autorização estatutária ou <strong>da</strong> assembléia geral, qualquer mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> vantagem pessoal, direta ou indireta, em razão do exercício <strong>de</strong> seu cargo; e• intervir em qualquer operação social em que tiver interesse conflitante com o nosso, ou nas<strong>de</strong>liberações que os <strong>de</strong>mais conselheiros tomarem a respeito.Além disso, nosso Estatuto Social não permite que seja eleito para o Conselho <strong>de</strong> Administração, salvodispensa <strong>da</strong> Assembléia Geral, aquele que (i) for empregado ou ocupar cargo em socie<strong>da</strong><strong>de</strong> que possaser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> nossa concorrente; (ii) tiver ou representar interesse conflitante com os nossos; ou (iii)tiver no Conselho <strong>de</strong> Administração, na Diretoria ou no Conselho Fiscal, parente consangüíneo ou afimaté o 3º grau. Dessa forma, não há relação familiar entre os membros do nosso Conselho <strong>de</strong>Administração e quaisquer dos nossos administradores ou entre aqueles e nosso acionista controlador.Adicionalmente, não há contratos ou outras obrigações relevantes entre os membros do nosso Conselho<strong>de</strong> Administração e a Companhia.Dos atuais nove membros do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração, o Sr. Ronaldo Vasconcellos Novais foiindicado pelo Município <strong>de</strong> Belo Horizonte nos termos do Acordo <strong>de</strong> Acionistas. Para maioresinformações, vi<strong>de</strong> seção “Principais Acionistas, Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e Capital Social –Acordo <strong>de</strong>Acionistas”, na página 240 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Possuímos quatro membros in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes no Conselho <strong>de</strong> Administração, os quais não possuem nenhumaligação com a Companhia além <strong>da</strong> sua participação no Conselho. São eles: Sr. Eucli<strong>de</strong>s Garcia <strong>de</strong> LimaFilho, Sr. Flávio José Barbosa <strong>de</strong> Alencastro, Sr. Geraldo <strong>de</strong> Oliveira Faria e Sr. Enio Ratton Lombardi.Os nomes, cargos, e <strong>da</strong>tas <strong>da</strong> posse dos atuais membros <strong>de</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração são osseguintes:Nome Cargo Data <strong>da</strong> PosseAntonio Augusto Junho Anastasia Presi<strong>de</strong>nte 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Márcio Augusto Vasconcelos Nunes Vice-Presi<strong>de</strong>nte 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Eucli<strong>de</strong>s Garcia <strong>de</strong> Lima Filho Conselheiro 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Flávio José Barbosa <strong>de</strong> Alencastro Conselheiro 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Geraldo <strong>de</strong> Oliveira Faria Conselheiro 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007João Antônio Fleury Teixeira Conselheiro 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Enio Ratton Lombardi Conselheiro 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Ronaldo Vasconcellos Novais Conselheiro 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007José Carlos Carvalho Conselheiro 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Convocamos Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, a ser realiza<strong>da</strong> em 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, naqual ocorrerá eleição dos membros <strong>de</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração, tendo em vista o término doman<strong>da</strong>to <strong>de</strong> seus atuais membros. Tendo em vista que o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais é o nosso controladore tem po<strong>de</strong>res para indicar e eleger a maioria dos membros do Conselho <strong>de</strong> Administração, nãoesperamos que haverá qualquer mu<strong>da</strong>nça relevante na orientação e condução <strong>de</strong> nossos negócios.Informações sobre nossos ConselheirosSeguem breves informações biográficas dos membros efetivos <strong>de</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração:Antonio Augusto Junho Anastasia. Bacharel em Direito pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais, on<strong>de</strong> também obteve o título <strong>de</strong> Mestre e é Professor <strong>de</strong> DireitoAdministrativo. Foi eleito Vice-Governador do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais para o man<strong>da</strong>to 2007/2010 e227


tomou posse no cargo em 1° <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007. Ain<strong>da</strong> em 2007, foi eleito Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> nossoConselho <strong>de</strong> Administração. Exerceu os cargos públicos <strong>de</strong> Secretário <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Planejamento eGestão, Secretário <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Defesa Social, Secretário-Adjunto <strong>de</strong> Planejamento e Coor<strong>de</strong>naçãoGeral, Secretário <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Cultura, Secretário <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Recursos Humanos e Administração e<strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção João Pinheiro, todos na Administração Pública <strong>de</strong> Minas Gerais. Na esferafe<strong>de</strong>ral, exerceu os cargos <strong>de</strong> Secretário Executivo dos Ministérios do Trabalho e <strong>da</strong> Justiça. Foireconduzido, em 3 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006, ao cargo <strong>de</strong> Secretário <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Planejamento e Gestão doGoverno <strong>de</strong> Minas Gerais. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Antonio Augusto Junho Anastasia é Rua <strong>da</strong>Bahia, 1.600, 9º an<strong>da</strong>r, Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais.Márcio Augusto Vasconcelos Nunes. Engenheiro Civil, formado pela Pontifícia Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Católica doRio <strong>de</strong> Janeiro, com especialização em infra-estrutura. É nosso Diretor Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2005. Étambém, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, Diretor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Copasa Águas Minerais e <strong>da</strong> Copasa Serviços <strong>de</strong> Irrigação.Ain<strong>da</strong> em 2007, foi eleito nosso Vice Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração e Presi<strong>de</strong>nte dos Conselhos<strong>de</strong> Administração <strong>da</strong>s subsidiárias Copasa Águas Minerais, Copasa Serviços <strong>de</strong> Irrigação e Copanor. De2005 à 2006 foi Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração. De 2003 a 2004, atuou como consultornas áreas <strong>de</strong> saneamento e energia. De 2001 a 2003 foi Diretor Financeiro <strong>de</strong> Furnas Centrais Elétricas S.A.Foi Assessor do Ministro <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Minas e Energia entre 1999 e 2001. Em 1993, foi engenheirovisitante <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ottawa, no Canadá. Foi Assessor do Diretor <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong> LightServiços <strong>de</strong> Eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong> S.A. <strong>de</strong> 1991 a 1995. Em 1988, foi Assessor do Governador do Estado do Rio <strong>de</strong>Janeiro, responsável pelo início <strong>da</strong>s negociações junto a Organismos Internacionais, para obtenção <strong>de</strong>financiamento para o Projeto <strong>de</strong> Despoluição <strong>da</strong> Baía <strong>da</strong> Guanabara, incluindo a articulação com asPrefeituras Municipais do Rio <strong>de</strong> Janeiro envolvi<strong>da</strong>s. De 1987 a 1988, foi Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong>Eletrici<strong>da</strong><strong>de</strong> do Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro. De 1984 a 1987, foi Secretário-Geral <strong>da</strong> Organização Latino-Americana <strong>de</strong> Energia, sedia<strong>da</strong> em Quito, no Equador. De 1979 a 1984, foi Assessor do Ministro <strong>de</strong> Estado<strong>de</strong> Minas e Energia. De 1973 a 2001, foi funcionário <strong>da</strong> Centrais Elétricas Brasileiras S.A, tendo exercidoas funções <strong>de</strong> Assessor do Presi<strong>de</strong>nte e Assessor <strong>de</strong> Diretor. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Márcio AugustoVasconcelos Nunes é o <strong>de</strong> nossa se<strong>de</strong>.Eucli<strong>de</strong>s Garcia <strong>de</strong> Lima Filho. Médico formado em 1957 pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> Nacional <strong>de</strong> Medicina <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> do Brasil, atual Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro - UFRJ. Pós-graduado naPoliclínica Geral do Rio <strong>de</strong> Janeiro na especiali<strong>da</strong><strong>de</strong> Pediatria em 1959. É membro <strong>de</strong> nosso Conselho<strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005. Des<strong>de</strong> 1982 até a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> hoje, trabalha como Médico <strong>da</strong> Clínica InfantilSinhá Neves <strong>da</strong> Santa Casa <strong>de</strong> Misericórdia <strong>de</strong> São João Del Rei. Entre 1997 e 1998, trabalhou comoAdministrador Regional do Campo <strong>da</strong>s Vertentes, região que engloba as ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s localiza<strong>da</strong>s no entorno<strong>de</strong> São João Del Rei. De 1996 a 1997, foi Conselheiro Administrativo <strong>da</strong> COPASA. De 1977 a 1982,ocupou o cargo <strong>de</strong> Vice-Prefeito Municipal <strong>de</strong> São João Del Rei. No período <strong>de</strong> 1973 a 1974, foiPresi<strong>de</strong>nte do Athletic Club <strong>de</strong> São João Del Rei e membro do Conselho Deliberativo <strong>de</strong>ste clube. Em1968, foi Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Associação Médica <strong>de</strong> São João Del Rei. Foi professor <strong>de</strong> Pediatria ePuericultura na Escola <strong>de</strong> Auxiliar <strong>de</strong> Enfermagem <strong>da</strong> Santa Casa <strong>de</strong> Misericórdia <strong>de</strong> São João Del Rei.Em 1960, foi Chefe do Departamento <strong>de</strong> Pediatria <strong>da</strong> Santa Casa <strong>de</strong> São João Del Rei. Foi médicosocorrista do extinto Serviço <strong>de</strong> Assistência Médica, Domiciliar e <strong>de</strong> Urgência e Coor<strong>de</strong>nador do Setor<strong>de</strong> Perícias Médicas do antigo Instituto Nacional <strong>da</strong> Previdência Social entre 1975 e 1982. O en<strong>de</strong>reçocomercial do Sr. Eucli<strong>de</strong>s Garcia <strong>de</strong> Lima Filho é Aveni<strong>da</strong> Nossa Senhora do Pilar, 291, São João DelRei, Minas Gerais.Flávio José Barbosa <strong>de</strong> Alencastro. Formado em Administração <strong>de</strong> Empresas pelo CentroUniversitário <strong>de</strong> Brasília em 1988. Atualmente, exerce a função <strong>de</strong> Secretário Executivo <strong>da</strong> Comissão<strong>de</strong> Seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> Social e Família <strong>da</strong> Câmara dos Deputados, cargo ocupado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004. É membro <strong>de</strong>nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005. De 2003 a 2004, foi Secretário Executivo <strong>da</strong> Comissão228


<strong>de</strong> Turismo e Desporto <strong>da</strong> Câmara dos Deputados. Em 2003, foi Secretário Particular do Governador<strong>de</strong> Minas Gerais. Foi Chefe <strong>de</strong> Gabinete <strong>da</strong> Presidência <strong>da</strong> Câmara dos Deputados entre 2001 e 2002.Fez Pós-Graduação em Desenvolvimento Gerencial pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília em 2001. Entre 1998e 2001, foi Chefe <strong>de</strong> Gabinete <strong>da</strong> Li<strong>de</strong>rança <strong>da</strong> Câmara dos Deputados. Foi Chefe <strong>de</strong> Assessoria <strong>de</strong>Plenário <strong>da</strong> Li<strong>de</strong>rança <strong>da</strong> Câmara dos Deputados <strong>de</strong> 1997 a 1998. De 1995 a 1997, foi Assessor <strong>de</strong>Comissões <strong>da</strong> Li<strong>de</strong>rança na Câmara dos Deputados. Entre 1993 e 1995, <strong>de</strong>sempenhou ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s doDepartamento <strong>de</strong> Comissões <strong>da</strong> Câmara dos Deputados. De 1982 a 1993, foi Engenheiro <strong>da</strong> CompanhiaEnergética <strong>de</strong> Brasília. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Flávio José Barbosa <strong>de</strong> Alencastro é SHIN QI 11,conjunto 11, casa 9, Lago Norte, Brasília, Distrito Fe<strong>de</strong>ral.Geraldo <strong>de</strong> Oliveira Faria. Formado em 1950 como Técnico em Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong>Administrativa e Ciências Contábeis Machado Sobrinho em Juiz <strong>de</strong> Fora. É membro <strong>de</strong> nossoConselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005. De 1999 a 2002, exerceu o cargo <strong>de</strong> Assessor Especial <strong>de</strong>nosso então Presi<strong>de</strong>nte, Dr. Marcello Siqueira, e assessor do Governador do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais àépoca, o Sr. Itamar Franco. Foi assessor do ex-presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República, Dr. Itamar Franco, entre 1995 e1999. Foi funcionário concursado do <strong>Banco</strong> do Brasil em 1952, on<strong>de</strong> trabalhou durante 31 anos, sendoque, a partir <strong>de</strong> 1970, exerceu a função <strong>de</strong> administrador, como subgerente e gerente e entre 1992 a1995, foi Diretor na área <strong>de</strong> Recursos Humanos do <strong>Banco</strong> do Brasil. Foi Secretário Particular do Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República, Dr. Itamar Franco. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Geraldo <strong>de</strong> Oliveira Faria éRua Dr. José Cesário, 34/204, Passos, Juiz <strong>de</strong> Fora, Minas Gerais.João Antônio Fleury Teixeira. Formado em Administração em 1978 pela Associação <strong>de</strong> EnsinoUnificado do Distrito Fe<strong>de</strong>ral. Especialista em Análise <strong>de</strong> Sistemas <strong>da</strong> Informação, Organização,Sistemas e Métodos e Especialista, em 1987, e em Formação Gerencial em Nível Estratégico, em 1994,pela Escola Brasileira <strong>de</strong> Administração Pública, <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Getulio Vargas. Em 2007, foi nomeadoSecretário-Adjunto <strong>da</strong> Secretaria Estadual <strong>de</strong> Transportes e Obras Públicas. É membro <strong>de</strong> nossoConselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2006. Foi Secretário-Adjunto <strong>da</strong> Secretaria Estadual <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong>. No<strong>Banco</strong> Central do Brasil, ocupou os cargos <strong>de</strong> Diretor <strong>de</strong> Administração, <strong>de</strong> 2003 a 2006; Chefe doDepartamento <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Recursos Humanos e Organização, <strong>de</strong> 2002 a 2003; Consultor <strong>da</strong> Diretoria<strong>de</strong> Administração do <strong>Banco</strong> Central, <strong>de</strong> 1999 a 2002; Delegado Regional em Minas Gerais, <strong>de</strong> 1997 a1999; Delegado Adjunto, <strong>de</strong> 1996 a 1997; Chefe <strong>da</strong> Divisão <strong>de</strong> Câmbio e Capitais Estrangeiros, <strong>de</strong>1987 a 1996; e Gerente <strong>da</strong> Área <strong>de</strong> Tecnologia <strong>da</strong> Informação; <strong>de</strong> 1984 a 1987. Foi Assistente eCoor<strong>de</strong>nador Interino no Departamento <strong>de</strong> Administração Financeira no <strong>Banco</strong> Central, em Brasília, noperíodo <strong>de</strong> 1978 a 1982. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. João Antônio Fleury Teixeira é Rua Manaus,467, 1º an<strong>da</strong>r, Belo Horizonte, Minas Gerais.Enio Ratton Lombardi. Engenheiro Eletricista formado pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> São João DelRei. É Diretor-Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> empresa Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Mercantil Lombardi Lt<strong>da</strong>., fun<strong>da</strong><strong>da</strong> em 1944. Em2007, foi eleito membro <strong>de</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração. Dentre outras funções, trabalha comgerenciamento e supervisão <strong>de</strong> obras e com projetos e montagens/instalações industriais. De 1994 a2004, foi Vice-Presi<strong>de</strong>nte e Conselheiro <strong>da</strong> Associação Comercial e Industrial <strong>de</strong> São João Del Rei,além <strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte do Conselho Técnico Consultivo <strong>da</strong> Fe<strong>de</strong>ração <strong>da</strong>s Indústrias do Estado <strong>de</strong> MinasGerais, em São João Del Rei e Tira<strong>de</strong>ntes. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Enio Ratton Lombardi éAveni<strong>da</strong> Luiz Giarola, 1.799, Colônia do Marçal, São João Del Rei, Minas Gerais.Ronaldo Vasconcellos Novais. Formado em 1973, em Engenharia Elétrica, com especialização emSegurança do Trabalho pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais. Professor <strong>da</strong> UFMG (licenciadosem remuneração) e <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fumec. É membro <strong>de</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong>2005. Nas eleições municipais <strong>de</strong> 2004, foi eleito vice-prefeito <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Belo Horizonte. Em 1998,elegeu-se Deputado Fe<strong>de</strong>ral, reeleito em 2002, tendo participado na Câmara Fe<strong>de</strong>ral, como Presi<strong>de</strong>nte229


<strong>da</strong> Comissão <strong>de</strong> Segurança Pública, membro <strong>da</strong>s Comissões <strong>de</strong> Turismo e Desporto, Comissão <strong>de</strong>Segurança Pública e Comissão <strong>de</strong> Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Na AssembléiaLegislativa, foi eleito para o primeiro man<strong>da</strong>to em 1986, sendo reeleito em 1990 e 1994, tendo, nesteperíodo, participado <strong>da</strong> elaboração <strong>da</strong> Constituição Estadual <strong>de</strong> Minas Gerais, <strong>da</strong> reestruturação doConselho Estadual <strong>de</strong> Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, e no aperfeiçoamento do IEF,do IGAM e <strong>da</strong> FEAM, em Minas Gerais. Vereador, eleito em 1982 para a Câmara Municipal <strong>de</strong> BeloHorizonte, on<strong>de</strong> foi o criador e primeiro presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> comissão <strong>de</strong> Meio Ambiente. Neste período,trabalhou ain<strong>da</strong> pela criação <strong>da</strong> Secretaria Municipal <strong>de</strong> Turismo e <strong>da</strong> Empresa Municipal <strong>de</strong> Turismo<strong>de</strong> Belo Horizonte. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Ronaldo Vasconcellos Novais é Rua <strong>da</strong> Bahia, 916, 9ºan<strong>da</strong>r, Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais.José Carlos Carvalho. Formado em 1974, em Engenharia Florestal, pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Ruraldo Rio <strong>de</strong> Janeiro. Em 2007 foi eleito membro <strong>de</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração. Em 2003, foinomeado Secretário <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável <strong>de</strong> Minas Gerais,cargo no qual permanece até hoje. De março a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, exerceu o cargo <strong>de</strong> Ministro <strong>de</strong>Estado do Meio Ambiente. De 1999 a 2002, exerceu o cargo <strong>de</strong> Secretário-Executivo do Ministério doMeio Ambiente. De 1999 a 2002, exerceu o cargo <strong>de</strong> Secretário-Executivo do Ministério do MeioAmbiente. De 1995 a 1998, exerceu o cargo <strong>de</strong> Secretário <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Meio Ambiente eDesenvolvimento Sustentável <strong>de</strong> Minas Gerais e foi Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Estadual <strong>de</strong> RecursosHídricos do Conselho Estadual <strong>de</strong> Política Ambiental, do Conselho <strong>de</strong> Administração e PolíticaFlorestal do Instituto Estadual <strong>de</strong> Florestas e do Conselho Curador <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Estadual do MeioAmbiente. Em 1991, retomou a Direção-Geral do IEF <strong>de</strong> Minas Gerais, on<strong>de</strong> permaneceu até 1995.Foi, ain<strong>da</strong>, perito florestal <strong>da</strong> Organização <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s para a Agricultura e Alimentação eConsultor Técnico <strong>de</strong> programas financiados pelo <strong>Banco</strong> Mundial. De 1987 a 1990, atuou naadministração fe<strong>de</strong>ral, exercendo o cargo <strong>de</strong> Secretário-Geral e Presi<strong>de</strong>nte do Instituto Brasileiro <strong>de</strong>Desenvolvimento Florestal; Coor<strong>de</strong>nador do Programa Nossa Natureza, Diretor e Presi<strong>de</strong>nte Substitutodo Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e Secretário-Executivodo Conselho Nacional do Meio Ambiente. Ingressou no quadro técnico <strong>de</strong> servidores do IEF <strong>de</strong> MinasGerais em 1975, tendo sido, sucessivamente, Coor<strong>de</strong>nador Regional, Coor<strong>de</strong>nador Estadual, DiretorTécnico e Diretor-Geral <strong>de</strong>sse Instituto até 1987. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. José Carlos Carvalho éRua Espírito Santo, 495, 3º an<strong>da</strong>r, Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais.Comitês <strong>de</strong> Assessoramento ao Conselho <strong>de</strong> AdministraçãoNosso Conselho <strong>de</strong> Administração, para seu assessoramento, po<strong>de</strong>rá estabelecer a formação <strong>de</strong> comitêstécnicos e consultivos, com objetivos e funções <strong>de</strong>finidos, sendo integrados por membros dos órgãos <strong>de</strong>nossa administração ou não, observado que caberá ao Conselho <strong>de</strong> Administração estabelecer asnormas aplicáveis aos comitês, incluindo regras sobre composição, prazo <strong>de</strong> gestão, remuneração efuncionamento.Atualmente não possuímos nenhum comitê instalado.Diretoria ExecutivaNossa Diretoria Executiva é composta por, no máximo, nove membros, acionistas ou não, resi<strong>de</strong>ntes noPaís, eleitos pelo Conselho <strong>de</strong> Administração para um man<strong>da</strong>to <strong>de</strong> três anos, po<strong>de</strong>ndo ser reconduzidos,<strong>de</strong>vendo permanecer em seus cargos até a eleição e posse <strong>de</strong> seus sucessores.230


Nossa Diretoria é responsável pela administração dos negócios em geral e pela prática <strong>de</strong> todos os atosnecessários ou convenientes para tanto, ressalvados aqueles para os quais seja por lei ou pelo nossoEstatuto Social atribuí<strong>da</strong> a competência à Assembléia Geral ou ao Conselho <strong>de</strong> Administração. ADiretoria reunir-se-á ordinariamente pelo menos uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre queassim exigirem os negócios sociais.As reuniões <strong>de</strong>vem ser convoca<strong>da</strong>s pelo Diretor-Presi<strong>de</strong>nte, com antecedência mínima <strong>de</strong> 24 horas oupor dois terços dos Diretores, neste caso, com antecedência mínima <strong>de</strong> 48 horas, e a reunião somenteserá instala<strong>da</strong> com a presença <strong>da</strong> maioria <strong>de</strong> seus membros. As <strong>de</strong>liberações <strong>de</strong> nossa Diretoria serãotoma<strong>da</strong>s por maioria <strong>de</strong> votos dos presentes na reunião, observados os casos <strong>de</strong> vacância ou ausênciatemporária, nos termos do nosso Estatuto Social, cabendo ao Diretor-Presi<strong>de</strong>nte, o voto <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Nossos diretores têm responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s individuais estabeleci<strong>da</strong>s pelo nosso Conselho <strong>de</strong>Administração e Estatuto Social.A tabela a seguir apresenta os nomes, cargos, e <strong>da</strong>tas <strong>de</strong> eleição dos integrantes <strong>de</strong> nossa DiretoriaExecutiva na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>:Nome Cargo Data <strong>da</strong> PosseMárcio Augusto Vasconcelos Nunes Diretor-Presi<strong>de</strong>nte 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Herculano Anghinetti Diretor-Vice-Presi<strong>de</strong>nte 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Ricardo Augusto Simões Campos Diretor 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Márcio Luiz Murta Kangussu Diretor 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Carlos Gonçalves <strong>de</strong> Oliveira Sobrinho Diretor 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Marcos Antônio Teixeira Diretor 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Juarez Amorim Diretor 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Diego Leonardo <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Carvalho Diretor 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Gelton Palmieri Abud Diretor 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Informações sobre os membros <strong>de</strong> nossa Diretoria ExecutivaSeguem breves informações biográficas <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> membro <strong>de</strong> nossa Diretoria Executiva, cujo en<strong>de</strong>reçocomercial é o <strong>de</strong> nossa se<strong>de</strong>:Márcio Augusto Vasconcelos Nunes. Para informações sobre o Sr. Márcio Augusto VasconcelosNunes, ver “Conselho <strong>de</strong> Administração”, na página 245 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Herculano Anghinetti. Formou-se em Economia, em 1981, pelo Instituto Cultural Newton <strong>de</strong> PaivaFerreira, e em Engenheira <strong>de</strong> Agrimensura, em 1992, pela Escola Superior Aberta <strong>de</strong> Minas Gerais,ambas em Belo Horizonte. Especializou-se em Marketing, pela Escola Nacional <strong>de</strong> Habilitação ePoupança, na capital mineira. Em 1989, cursou Habilitação em Corretagem <strong>de</strong> Seguros, pela Fun<strong>da</strong>çãoNacional <strong>de</strong> Seguros, também em Belo Horizonte. Des<strong>de</strong> 2007, é nosso Diretor Vice Presi<strong>de</strong>nte eDiretor Operacional <strong>da</strong> subsidiária Copasa Águas Minerais. Foi eleito <strong>de</strong>putado fe<strong>de</strong>ral por 3 (três)legislaturas consecutivas para o período <strong>de</strong> 1995 a 2007. Em fevereiro <strong>de</strong> 2004, licenciou-se doman<strong>da</strong>to <strong>de</strong> <strong>de</strong>putado fe<strong>de</strong>ral na legislatura 2003-2007 para assumir o cargo <strong>de</strong> secretário <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong>Turismo <strong>de</strong> Minas Gerais, reassumindo as funções legislativas em abril <strong>de</strong> 2006. Atuou como gerente<strong>de</strong> crédito, pela Caixa Econômica do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, no período <strong>de</strong> 1976 a 1988. Comocorretor <strong>de</strong> seguros, atuou na Oregon Administradora e Corretora <strong>de</strong> Seguros Lt<strong>da</strong>., em Belo Horizonte,<strong>de</strong> 1988 a 1994. Des<strong>de</strong> 1984 é, também, produtor rural.231


Ricardo Augusto Simões Campos. Formado em Engenharia Civil pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Engenharia <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Juiz <strong>de</strong> Fora, com especialização em Engenharia Sanitária pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>Engenharia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais. Funcionário <strong>de</strong> carreira <strong>da</strong> COPASA, on<strong>de</strong>ingressou em 10 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1977. Des<strong>de</strong> 2007 é Diretor Administrativo e Financeiro <strong>da</strong>s subsidiáriasCopasa Águas Minerais, Copasa Serviços <strong>de</strong> Irrigação e Copanor sendo que, <strong>de</strong>sta última é, também,membro do Conselho <strong>de</strong> Administração. Foi eleito para a nossa Diretoria Financeira e <strong>de</strong> Relações comInvestidores em 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, assumindo o novo cargo em 3 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2005, on<strong>de</strong>permanece. Foi Secretário Geral <strong>de</strong> nossa Presidência <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2002 a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004;Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Planejamento e Controle, entre <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 e maio <strong>de</strong> 2003,cumulativamente; Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Planejamento e Controle <strong>de</strong> Empreendimentos <strong>da</strong> DiretoriaTécnica e Meio Ambiente entre março <strong>de</strong> 2000 e maio <strong>de</strong> 2002; Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Desenvolvimento,Planejamento e Controle Operacional <strong>de</strong> Empreendimentos <strong>da</strong> Metropolitana entre fevereiro <strong>de</strong> 1998 efevereiro <strong>de</strong> 2000; Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Desenvolvimento, Planejamento e Controle Operacional <strong>de</strong>Empreendimentos <strong>da</strong> Diretoria Operacional e Expansão <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1995 a fevereiro <strong>de</strong> 1998 eSuperinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Transportes no período <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1990 a março <strong>de</strong> 1992.Márcio Luiz Murta Kangussu. Formado em Direito em 1985, cursou especialização em AdministraçãoPública na Latin Chamber of Commerce of USA, em Miami. Em 2007, foi nomeado nosso Diretor <strong>de</strong>Operações Norte, Diretor Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> subsidiária Copanor e membro do Conselho <strong>de</strong> Administração<strong>da</strong> referi<strong>da</strong> subsidiária. Exerceu os seguintes cargos eletivos: dois man<strong>da</strong>tos como Deputado Estadual,<strong>de</strong> 1999 a 2003 e <strong>de</strong> 2005 a 2007; dois man<strong>da</strong>tos como Prefeito Municipal <strong>de</strong> Joaíma, Estado <strong>de</strong> MinasGerais <strong>de</strong> 1983 a 1988 e <strong>de</strong> 1993 a 1995, Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Associação dos Municípios do BaixoJequitinhonha, <strong>de</strong> 1985 a 1986, e Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Associação Mineira <strong>de</strong> Municípios. Exerceu osseguintes cargos públicos no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais: Secretário <strong>de</strong> Estado Extraordinário paraReforma Agrária, em 2006; Secretário <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Assuntos Municipais <strong>de</strong> 1995 a 1997; Secretário <strong>de</strong>Estado Adjunto <strong>de</strong> Administração e Recursos Humanos <strong>de</strong> 1995 a 1996; Secretário <strong>de</strong> Estado Adjunto<strong>de</strong> Assuntos Municipais e Secretário <strong>de</strong> Estado Adjunto <strong>de</strong> Educação em 1989. Além disso, exerceu oscargos <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Comissão <strong>de</strong> Desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha; Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong>Companhia <strong>de</strong> Distritos Industriais <strong>de</strong> Minas Gerais e Secretário <strong>de</strong> Relações Institucionais <strong>da</strong>COPASA. Lí<strong>de</strong>r do PPS e Vice-Lí<strong>de</strong>r do Governo Aécio Neves na legislatura passa<strong>da</strong>.Carlos Gonçalves <strong>de</strong> Oliveira Sobrinho. Formado em Engenharia Civil pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>Minas Gerais. Des<strong>de</strong> 2007, ocupa o cargo <strong>de</strong> Diretor <strong>de</strong> Meio Ambiente e <strong>de</strong> Novos Negócios e o cargo<strong>de</strong> Diretor Operacional <strong>da</strong>s subsidiárias Copasa Serviços <strong>de</strong> Irrigação e Copanor. Em 2002 assumiunossa Diretoria Técnica e <strong>de</strong> Meio Ambiente. Em 1999 ingressou na COPASA para gerenciar aDiretoria <strong>de</strong> Operações Leste. Entre 1981 a 1998, foi diretor <strong>da</strong> Engest Comércio e Indústria Lt<strong>da</strong>., emMontes Claros.Marcos Antonio Teixeira. Formado em Engenharia Civil pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Geraisem 1977, com opção em Transporte e Saneamento. Tem especialização em Programa <strong>de</strong>Desenvolvimento <strong>de</strong> Gestores pela Fun<strong>da</strong>ção Dom Cabral. Atua no Setor <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1975,nas áreas <strong>de</strong> Projeto e Engenharia Consultiva, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s exerci<strong>da</strong>s em firmas especializa<strong>da</strong>s. Des<strong>de</strong>2007, é nosso Diretor <strong>de</strong> Planejamento e Gestão <strong>de</strong> Empreendimentos, Diretor <strong>de</strong> Planejamento eGestão <strong>de</strong> Empreendimentos <strong>da</strong>s subsidiárias Copanor e Copasa Serviços <strong>de</strong> Irrigação e, também,membro dos Conselhos <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s subsidiárias. Em 2006 ocupou nossa Diretoria<strong>de</strong> Operação Metropolitana. De 2000 a 2006 ocupou o cargo <strong>de</strong> Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação eApoio <strong>da</strong> Metropolitana <strong>da</strong> COPASA. Foi gerente <strong>da</strong>s divisões <strong>de</strong>: Estudos e Custos (1996), Projetos(1998) e Expansão <strong>da</strong> Metropolitana (1999). Entrou na COPASA em 1992, como engenheiro <strong>de</strong>projetos e obras. Ao longo <strong>de</strong> sua vi<strong>da</strong> profissional, participou <strong>de</strong> importantes projetos realizados naregião metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte no campo do saneamento básico, <strong>de</strong>stacando-se o232


gerenciamento <strong>da</strong> implantação dos interceptores <strong>de</strong> esgoto do Ribeirão Arru<strong>da</strong>s, construção do SistemaRio Manso e <strong>da</strong> Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgoto Sanitário <strong>da</strong> Bacia do Ribeirão Onça. Também foiresponsável pelo gerenciamento geral do programa <strong>de</strong> expansão dos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> águae esgotamento sanitário <strong>da</strong> região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte.Juarez Amorim. Formado em Medicina pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais, em 1985. É nossoDiretor <strong>de</strong> Operação <strong>da</strong> Metropolitana, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2004, on<strong>de</strong> permanece. Foi eleito vereador para a CâmaraMunicipal <strong>de</strong> Belo Horizonte em 2001. Foi Secretário Municipal <strong>de</strong> Meio Ambiente, no período <strong>de</strong>1998 a 2000, na Prefeitura <strong>de</strong> Belo Horizonte, Diretor <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Educação para o Trabalho <strong>de</strong>Minas Gerais, no período <strong>de</strong> 1994 a 1995 e Administrador Regional <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong> Nova no período <strong>de</strong>1989 a 1992, ligado à Prefeitura <strong>de</strong> Belo Horizonte.Diego Leonardo <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Carvalho. Formado em Administração <strong>de</strong> Empresas, em 2004, pós-graduadoem Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> em Serviços pela Fun<strong>da</strong>ção Christiano Otoni, está cursando MBA em GestãoEmpresarial pela Fun<strong>da</strong>ção Getúlio Vargas. Em 2007, foi nomeado nosso Diretor <strong>de</strong> Operações Sudoeste.Entre 2005 e 2006, foi Vice-Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Associação Mineira do Gás Veicular e Sócio-Diretor <strong>da</strong> empresaMercogas do Brasil Lt<strong>da</strong>. No período <strong>de</strong> 2001 a 2005, atuou como Sócio-Diretor <strong>da</strong> empresa Virtual Cinemae Ví<strong>de</strong>o Lt<strong>da</strong>. De 1997 a 2000, foi Diretor Administrativo <strong>da</strong> empresa Tripuí Transportes Lt<strong>da</strong>. No período <strong>de</strong>1995 a 1997, foi Diretor Executivo <strong>da</strong> empresa Pampulha Transportes Lt<strong>da</strong>.Gelton Palmieri Abud. Formado em Engenharia Civil, em 1973, pela Escola <strong>de</strong> Minas e Metalurgia <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Ouro Preto. Em 2004, concluiu o Programa <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> Gestores,pela Fun<strong>da</strong>ção Dom Cabral. Em 2007, passou a ocupar o cargo <strong>de</strong> Diretor <strong>de</strong> Gestão Corporativa <strong>da</strong>COPASA, foi eleito Vice Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong> subsidiária Copasa Serviços <strong>de</strong>Irrigação e é membro do Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong> subsidiária Copanor. Na COPASA, foiSuperinten<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Bacia do Rio <strong>da</strong>s Velhas <strong>de</strong> 2005 a 2007 e Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Operações <strong>da</strong>Metropolitana <strong>de</strong> 1995 a 2005. De 1992 a 1995, foi chefe <strong>da</strong> Gerência <strong>de</strong> Operações <strong>da</strong> Metropolitana.De 1990 a 1992, assumiu a Superintendência <strong>de</strong> Desenvolvimento, Controle Operacional e <strong>de</strong>Empreendimentos. Em 1989, assumiu a Superintendência <strong>de</strong> Planejamento, Controle e Expansão. De1987 a 1989 assumiu a chefia <strong>da</strong> Divisão <strong>de</strong> Obras Metropolitanas. Foi Gerente <strong>de</strong> Programas <strong>de</strong>Atendimento a Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Pequeno Porte, <strong>de</strong> 1983 a 1987. Em 1981, assumiu como titular aseção <strong>de</strong> Obras Sul, e posteriormente, a Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Obras Leste. Em 1979 tornou chefe do DistritoOeste. Ingressou na COPASA em fevereiro <strong>de</strong> 1974, atuando como Engenheiro.Diretoria <strong>de</strong> Relações com InvestidoresO responsável pela nossa Diretoria Financeira e <strong>de</strong> Relações com Investidores é o Sr. Ricardo AugustoSimões Campos, cujos <strong>da</strong>dos <strong>de</strong> contato são apresentados abaixo:Diretoria Financeira e <strong>de</strong> Relações com InvestidoresAt.: Ricardo Augusto Simões CamposRua Mar <strong>de</strong> Espanha, 525Belo Horizonte – MG 30330-270Tel: (31) 3250-2015Fax: (31) 3250-1409E-mail: ri@copasa.com.brInternet: www.copasa.com.br233


Conselho FiscalPor sermos uma socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista, possuímos Conselho Fiscal <strong>de</strong> funcionamentopermanente. O nosso Conselho Fiscal <strong>de</strong>verá ser composto por no mínimo três membros e no máximocinco membros efetivos e igual número <strong>de</strong> suplentes, eleitos na Assembléia Geral Ordinária, que lhesfixará os honorários, nos termos <strong>da</strong> lei.Nosso Conselho Fiscal tem as atribuições e os po<strong>de</strong>res conferidos em lei. A Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s porAções permite que os acionistas minoritários que representam em conjunto 10,0% ou mais <strong>da</strong>s açõescom direito a voto elejam um representante e respectivo suplente no Conselho Fiscal. Dos atuais cincomembros do Conselho Fiscal, o Sr. Murilo Campos Vala<strong>da</strong>res foi indicado como membro efetivo, comseu respectivo suplente, Sr. Júlio Ribeiro Pires, pelo Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>acionista titular <strong>da</strong> maioria <strong>da</strong>s ações ordinárias minoritárias, nos termos do Acordo <strong>de</strong> Acionistascelebrado com o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Para maiores informações, vi<strong>de</strong> seção “Principais Acionistas,Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e Capital Social –Acordo <strong>de</strong> Acionistas”, na página 240 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Atualmente, os membros do nosso Conselho Fiscal são:Nome Cargo Datas <strong>de</strong> EleiçãoMurilo Campos Vala<strong>da</strong>res Conselheiro 25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Francisco Eduardo <strong>de</strong> Queiroz Cançado Conselheiro 25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Maron Alexandre Mattar Conselheiro 25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Paulo Elisiário Nunes Conselheiro 25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Tânia Guimarães Campos Conselheiro 25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007César Raimundo <strong>da</strong> Cunha Suplente 25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Roney Luiz Torres Alves <strong>da</strong> Silva Suplente 25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Sérgio Pessoa <strong>de</strong> Paula Castro Suplente 25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007Júlio Ribeiro Pires Suplente 25 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007José Augusto Madureira Suplente 28 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007Convocamos Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, a ser realiza<strong>da</strong> em 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, naqual ocorrerá eleição dos membros <strong>de</strong> nosso Conselho Fiscal, tendo em vista o término do man<strong>da</strong>to <strong>de</strong>seus atuais membros.Seguem breves informações sobre os membros <strong>de</strong> nosso Conselho Fiscal:Murilo <strong>de</strong> Campos Vala<strong>da</strong>res. Formado em 1979 como Engenheiro Civil pela UFMG. Des<strong>de</strong> 2005 é oSecretário Municipal <strong>de</strong> Políticas Urbanas <strong>da</strong> Prefeitura <strong>de</strong> Belo Horizonte. Foi funcionário <strong>da</strong>Companhia <strong>de</strong> Habitação <strong>de</strong> Minas Gerais, Diretor do Sindicato dos Engenheiros <strong>de</strong> Minas Gerais emembro do Conselho Regional <strong>de</strong> Engenharia Arquitetura e Agronomia <strong>de</strong> Minas Gerais. Entre 2001 e2002, foi Diretor <strong>de</strong> Operação <strong>da</strong> Superintendência <strong>de</strong> Limpeza Urbana <strong>de</strong> Belo Horizonte. Em 2001,foi Secretário <strong>da</strong> Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Política Urbana e Ambiental <strong>da</strong> Prefeitura <strong>de</strong> Belo Horizonte. No ano<strong>de</strong> 1999, foi Superinten<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Superintendência <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>da</strong> Capital, <strong>da</strong> Prefeitura BeloHorizonte. Em 1993, foi responsável pela Regional Centro-Sul <strong>da</strong> Prefeitura <strong>de</strong> Belo Horizonte. Oen<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Murilo é Aveni<strong>da</strong> do Contorno, 5.454, 8º an<strong>da</strong>r, Funcionários, BeloHorizonte, Minas Gerais.Francisco Eduardo <strong>de</strong> Queiroz Cançado. Bacharel em Direito pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito do Oeste <strong>de</strong>Minas, em Divinópolis - MG. Pós Graduado em Direito Público pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Sete Lagoas – MG, e,Fiscalização, Controle Interno e Externo, pelo Centro Universitário <strong>de</strong> Ciências <strong>da</strong> UNA. Des<strong>de</strong> 2003trabalha como Advogado. Entre 2003 e 2004 foi sócio do Escritório <strong>de</strong> Advocacia Carvalho e NoronhaAdvogados Associados. Foi Secretário Municipal <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, acumulando com o cargo <strong>de</strong> Secretário <strong>de</strong>234


Planejamento e Coor<strong>de</strong>nação Geral do Município <strong>de</strong> Bom Despacho, no período <strong>de</strong> março a outubro <strong>de</strong>2003. Assessor <strong>de</strong> Natureza Especial <strong>da</strong> Câmara dos Deputados, em Brasília, no período <strong>de</strong> 2002 a março<strong>de</strong> 2003. Foi Procurador Geral do Município <strong>de</strong> Bom Despacho no ano <strong>de</strong> 2001. Integrante do Escritório <strong>de</strong>Advocacia Her<strong>de</strong>r e Francisco Advogados Associados, com se<strong>de</strong> em Bom Despacho, no período <strong>de</strong> 1999 a2000. Diretor <strong>da</strong> empresa Terraplan Construções e Planejamento Lt<strong>da</strong>., com se<strong>de</strong> em Bom Despacho, noperíodo 1991 a 1999. Escrivão Titular Interino do Tribunal <strong>de</strong> Justiça <strong>de</strong> Minas Gerais, lotado no Cartório2º Ofício Judicial em Bom Despacho, no período <strong>de</strong> 1988 a 1990. No período <strong>de</strong> 1987 a 1988, foi EscrivãoSubstituto, do Tribunal <strong>de</strong> Justiça <strong>de</strong> Minas Gerais, lotado no Cartório 2º Ofício Judicial em BomDespacho. Foi Escrivão Judicial, do Tribunal <strong>de</strong> Justiça <strong>de</strong> Minas Gerais, lotado no Cartório 2º OfícioJudicial em Bom Despacho – MG, no período <strong>de</strong> 1986 a 1987. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Francisco éRua Rio <strong>de</strong> Janeiro, 465/901, Centro, Divinópolis, Minas Gerais.Maron Alexandre Mattar. Matemático formado pela Fun<strong>da</strong>ção Educacional Nor<strong>de</strong>ste Mineiro em1971, na Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia, Ciências e Letras <strong>de</strong> Teófilo Otoni. Desenvolveu trabalhos comoempresário nos segmentos <strong>de</strong> medicamentos e perfumaria entre 1965 e 2005. Administra, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1980,as empresas Comercial Farmacêutica Alexandre Mattar Lt<strong>da</strong>., Rádio Progresso do Mucuri Lt<strong>da</strong>. e,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2000, também a empresa Papelaria, Brinquedos e Utili<strong>da</strong><strong>de</strong>s Domésticas – Alexandre MattarArmarinhos Lt<strong>da</strong>. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Maron é Rua Epaminon<strong>da</strong>s Otoni, 510, Teófilo Otoni,Minas Gerais.Paulo Elisiário Nunes. Graduado em Ciências Sociais pelo Instituto <strong>de</strong> Ciências Sociais <strong>de</strong> Moscou –Rússia, em 1965. De 1995 a 1998, foi Assessor Parlamentar do Deputado Estadual Marco Regis.Também atuou como Diretor Comercial na Editora Oficina <strong>de</strong> Livros no período <strong>de</strong> 1992 a 1995.Participou <strong>de</strong> diversas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s sociais, políticas e culturais, tendo ocupado a Secretaria Geral doDiretório Central dos Estu<strong>da</strong>ntes <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Alagoas, titular do Conselho Consultivodo Centro Mineiro <strong>de</strong> Estudos e Pesquisas, Membro fun<strong>da</strong>dor do Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Sociais eTecnológicas, Membro <strong>da</strong> Comissão Executiva Nacional do Partido Comunista Brasileiro, <strong>de</strong> 1982 a1991. Na Editora e Livraria Al<strong>de</strong>ia Global, foi Diretor Comercial no período <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1980 a 1983.Foi Contato Publicitário na empresa Agência Teor, <strong>de</strong> janeiro a maio <strong>de</strong> 1976. Atualmente, ele é Vice-Presi<strong>de</strong>nte do Instituto <strong>de</strong> Previdência do Servidor do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e Presi<strong>de</strong>nte Estadual doPartido Popular Socialista. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Paulo é Aveni<strong>da</strong> do Contorno, 8.100/301,Santo Agostinho, Belo Horizonte, Minas Gerais.Tânia Guimarães Campos. Psicóloga pela Pontifícia Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Minas Gerais, com pósgraduaçãoem Psicologia Industrial em 1985. De 1986 a 2002, foi sócia proprietária <strong>da</strong> IBZ – Indústriae Comércio Lt<strong>da</strong>., tendo exercido as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Diretora <strong>de</strong> Produção, Diretora <strong>de</strong> Ven<strong>da</strong>s e DiretoraAdministrativo-Financeira. No período <strong>de</strong> 1985 a 1986, atuou na área <strong>de</strong> supervisão psicológica <strong>da</strong>CEMIG. Des<strong>de</strong> 2002, exerce o cargo <strong>de</strong> Secretária do governador do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, AécioNeves. O en<strong>de</strong>reço comercial <strong>da</strong> Sra. Tânia é Praça Men<strong>de</strong>s Júnior, s/n, Funcionários, Belo Horizonte,Minas Gerais.César Raimundo <strong>da</strong> Cunha. Bacharel em Direito pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong> Minas Gerais em 1991. Des<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1994 é Procurador do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. FoiAdvogado pela CEF no período <strong>de</strong> 1992 a 1994. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. César é Rua SãoGotardo, 400/301, Santa Teresa, Belo Horizonte, Minas Gerais.Roney Luiz Torres Alves <strong>da</strong> Silva. Bacharel em Direito pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais em1981, Licenciatura Plena pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Humanas Pontifícia Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Católica – MGem 1975, Ciências Contábeis pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Econômicas <strong>da</strong> UFMG em 1979. Des<strong>de</strong> 1982é Procurador do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1974 é Professor universitário. Des<strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2004 é,235


também, Procurador Chefe do Departamento <strong>de</strong> Estra<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Ro<strong>da</strong>gem <strong>de</strong> Minas Gerais. Foi ConsultorTécnico <strong>da</strong> Advocacia Geral do Estado em 2003. Foi coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> área junto à ProcuradoriaAdministrativa, Chefia <strong>da</strong> Procuradoria do Patrimônio Imobiliário entre 2002 e 2003. Foi consultor<strong>de</strong>signado pela Secretaria <strong>de</strong> Agricultura junto à Secretaria Nacional <strong>de</strong> Recursos Hídricos doMinistério <strong>de</strong> Integração Nacional em 1996 para a elaboração do Ante-Projeto <strong>da</strong> Legislação Nacional<strong>de</strong> Recursos Hídricos. Participou do Programa <strong>de</strong> Privatização do Estado, no período <strong>de</strong> 1989 a 1991.Diretor Jurídico <strong>da</strong> Revista Boletim Sollo <strong>de</strong> Legislação e Diretor Jurídico para Minas Gerais <strong>da</strong>Revista Imposto Fiscal. Foi, ain<strong>da</strong>, assessor jurídico junto às autarquias municipais <strong>de</strong> água e esgotoadministra<strong>da</strong>s pela Fun<strong>da</strong>ção Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Membro do Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong>s Centrais<strong>de</strong> Abastecimento do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais S.A., tendo sido seu vice-presi<strong>de</strong>nte e Diretor Técnico <strong>da</strong>empresa Trem Metropolitano <strong>de</strong> Belo Horizonte S. A. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Roney é RuaSelênio, 240, Prado, Belo Horizonte, Minas Gerais.Sérgio Pessoa <strong>de</strong> Paula Castro. Bacharel em Direito pela Pontifícia Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> MinasGerais em 1994. Mestre em Direito Administrativo junto à Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais em 2002. Des<strong>de</strong> 1998 é Procurador do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Des<strong>de</strong> 2007 éConsultor jurídico Chefe <strong>da</strong> Consultoria Jurídica <strong>da</strong> Advocacia-Geral do Estado e, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005, éprofessor <strong>da</strong> Escola do Tribunal <strong>de</strong> Contas do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Foi coor<strong>de</strong>nador científico doXVII Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Direito Administrativo, ocorrido em setembro <strong>de</strong> 2003, em BeloHorizonte. Professor substituto <strong>de</strong> Direito Administrativo junto à Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> Minas Gerais no período <strong>de</strong> 1997 a 1998. Monitor do Curso <strong>de</strong> Pós Graduação na área <strong>de</strong> DireitoAdministrativo junto à Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais, no período <strong>de</strong>1995 a 1996. Professor auxiliar do Curso <strong>de</strong> Pós Graduação latu sensu do Tribunal <strong>de</strong> Contas do Estado<strong>de</strong> Minas Gerais em 1995. No período <strong>de</strong> 1993 a 1994, foi Monitor do curso <strong>de</strong> graduação na área <strong>de</strong>Direito Administrativo junto à Pontifícia Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Minas Gerais. O en<strong>de</strong>reço comercialdo Sr. Sérgio é Aveni<strong>da</strong> do Contorno, 7.069, conjunto 608/611, Belo Horizonte, Minas GeraisJúlio Ribeiro Pires. Graduado em Economia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais e Mestre pelaFacul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília. Foi professor no curso <strong>de</strong> Mestrado <strong>de</strong> Teoria Econômica no Centro <strong>de</strong>Desenvolvimento e Planejamento Regional <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais e professor <strong>de</strong>s<strong>de</strong>1976, <strong>da</strong> Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Econômicas <strong>da</strong> mesma universi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Pesquisador do Instituto <strong>de</strong>Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis <strong>de</strong> Minas Gerais, nas áreas <strong>de</strong> Políticas Públicas,Orçamento, Fiscalização e Administração Pública <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1976. Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Regional <strong>de</strong>Economia <strong>de</strong> Belo Horizonte, no período <strong>de</strong> 2000 a 2001. Em 1993, foi nomeado Secretário Adjunto <strong>da</strong>Secretaria Municipal <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> <strong>de</strong> Belo Horizonte e, a partir do ano <strong>de</strong> 2000, titular <strong>da</strong> pasta comoSecretário Municipal <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005. Em janeiro <strong>de</strong> 2006, foi nomeado SecretárioMunicipal <strong>de</strong> Planejamento, Orçamento e Informação, cargo que exerce na atuali<strong>da</strong><strong>de</strong>. O en<strong>de</strong>reçocomercial do Sr. Júlio é Rua Rio Doce, 153, São Lucas, Belo Horizonte, Minas Gerais.José Augusto Madureira. Graduado em Administração pela Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Econômicas, <strong>da</strong>Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais. em 1974. Des<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007 é consultor <strong>de</strong> empresas na área<strong>de</strong> planejamento organizacional. Entre 2004 e 2007 foi Diretor Administrativo e Financeiro <strong>da</strong>Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> Social <strong>de</strong> Minas Gerais. Aposentado pela COPASA em 2002, atuou comoconsultor na área <strong>de</strong> organização e planejamento <strong>de</strong> empresas priva<strong>da</strong>s e enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas. NaCOPASA ocupou os seguintes cargos: Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Planejamento e Controle Operacional <strong>de</strong>1998 a 2002; Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Desenvolvimento Tecnológico e Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>Desenvolvimento Empresarial <strong>de</strong> 1993 a 1998, cumulativamente; Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Materiais;Superinten<strong>de</strong>nte Financeiro entre fevereiro <strong>de</strong> 1984 a março <strong>de</strong> 1985; Superinten<strong>de</strong>nte Comercial <strong>de</strong>maio <strong>de</strong> 1983 a fevereiro <strong>de</strong> 1984; Superinten<strong>de</strong>nte Financeiro <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1976 a maio <strong>de</strong> 1983;Gerente Financeiro <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1974 a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1975. Entrou na COPASA em 1973 e iniciou236


sua carreira como Assistente Financeiro. Em 1985 foi convi<strong>da</strong>do pela Organização Mundial <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>para trabalhar como Consultor Sênior. Licenciado temporariamente <strong>da</strong> COPASA, atuou no exteriorcomo funcionário permanente <strong>da</strong> Organização <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1987. Neste períododirigiu projetos ligados ao saneamento básico e co-financiados pelo <strong>Banco</strong> Interamericano <strong>de</strong>Desenvolvimento e <strong>Banco</strong> Mundial, retornando à COPASA em 1987. Foi, também, membro doConselho <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong> PREVIMINAS <strong>de</strong> 2001 a 2002 e do Conselho <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>Fe<strong>de</strong>ração <strong>da</strong>s Indústrias do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais <strong>de</strong> maio a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1994, Diretor <strong>da</strong>Associação Brasileira <strong>de</strong> Engenharia Sanitária, Seção Minas Gerais <strong>de</strong> 1978 a 1980 e professorUniversitário <strong>de</strong> Administração Financeira <strong>de</strong> maio 1977 a julho 1978. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr.Madureira é Rua Gonçalves Dias, 1181, sala 1303, Belo Horizonte, Minas Gerais.Ações <strong>de</strong> Titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Nossos AdministradoresDe acordo com a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, ca<strong>da</strong> Conselheiro <strong>de</strong>ve ser titular <strong>de</strong>, pelo menos, umaação <strong>de</strong> nossa emissão.A tabela abaixo indica o número <strong>de</strong> Ações <strong>de</strong>ti<strong>da</strong>s diretamente pelos membros <strong>de</strong> nossa administração,e o respectivo percentual em relação ao nosso capital total, na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Conselheiro/Diretor Cargo Ações %Antonio Augusto Junho AnastasiaPresi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong>1 -AdministraçãoMárcio Augusto Vasconcelos Nunes Vice-Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong>2 -Administração/Diretor-Presi<strong>de</strong>nteEucli<strong>de</strong>s Garcia <strong>de</strong> Lima Filho Membro do Conselho <strong>de</strong> Administração 4 -Flávio José Barbosa <strong>de</strong> Alencastro Membro do Conselho <strong>de</strong> Administração 4 -Geraldo <strong>de</strong> Oliveira Faria Membro do Conselho <strong>de</strong> Administração 4 -João Antônio Fleury Teixeira Membro do Conselho <strong>de</strong> Administração 3 -Enio Ratton Lombardi Membro do Conselho <strong>de</strong> Administração 20 -Ronaldo Vasconcellos Novais Membro do Conselho <strong>de</strong> Administração 100 -José Carlos Carvalho Membro do Conselho <strong>de</strong> Administração 1 -Herculano Anghinetti Diretor-Vice-Presi<strong>de</strong>nte - -Ricardo Augusto Simões Campos Diretor 4 -Márcio Luiz Murta Kangussu Diretor - -Carlos Gonçalves <strong>de</strong> Oliveira Sobrinho Diretor - -Marcos Antônio Teixeira Diretor 276 -Juarez Amorim Diretor - -Diego Leonardo <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Carvalho Diretor - -Gelton Palmieri Abud Diretor 301 -Os membros <strong>de</strong> nossa Administração <strong>de</strong>tinham, direta ou indiretamente, em conjunto 720 Ações na<strong>da</strong>ta <strong>de</strong>sse <strong>Prospecto</strong>, representando 0,001% <strong>de</strong> nosso capital social. Após a conclusão <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global(sem consi<strong>de</strong>rar o exercício <strong>da</strong> Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares), esperamos que eles <strong>de</strong>tenham emconjunto o mesmo número <strong>de</strong> ações atualmente <strong>de</strong>ti<strong>da</strong>s por estes.Plano <strong>de</strong> Opção <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> AçõesDe acordo com o nosso Estatuto Social, po<strong>de</strong>mos, por <strong>de</strong>liberação <strong>da</strong> Assembléia Geral, outorgar opção <strong>de</strong>compra <strong>de</strong> ações em favor <strong>de</strong> nossos administradores, empregados e colaboradores, po<strong>de</strong>ndo essa opção serestendi<strong>da</strong> aos administradores e empregados <strong>da</strong>s socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s controla<strong>da</strong>s pela Companhia, direta ouindiretamente. Adicionalmente, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong> <strong>de</strong>liberar sobre a outorga <strong>de</strong> opção<strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações nos termos do Estatuto Social, nos limites do capital autorizado.237


Até a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, não tínhamos aprovado nenhum plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações, e nãopreten<strong>de</strong>mos implementar um plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações logo após a realização <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>.Contratos com AdministradoresNão há contratos ou outras obrigações relevantes entre os membros <strong>de</strong> nossa Diretoria Executiva,Conselho <strong>de</strong> Administração e Conselho Fiscal e a Companhia.Remuneração <strong>da</strong> AdministraçãoA verba anual para a remuneração global dos membros <strong>de</strong> nossa Administração é fixa<strong>da</strong> anualmentepela Assembléia Geral, ficando o Conselho <strong>de</strong> Administração responsável por sua distribuição. A verbaaprova<strong>da</strong> pela assembléia geral extraordinária para os exercícios sociais encerrados em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2007 foi <strong>de</strong> R$5,0 milhões para ca<strong>da</strong> um dos exercícios.A remuneração <strong>de</strong> nossos administradores é composta por uma parcela fixa e outra variável. A ren<strong>da</strong>anual variável dos nossos diretores <strong>de</strong>corre do Programa <strong>de</strong> Participação nos Lucros - PLR instituídoem 2005 que beneficia todos os nossos empregados. Para maiores informações sobre o PLR, vi<strong>de</strong> seção“Negócios <strong>da</strong> Companhia – Recursos Humanos”, na página 209 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.No exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, a remuneração total paga para os nossosadministradores foi <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$3,5 milhões, sendo R$2,4 milhões relativos à parcela fixa<strong>da</strong> remuneração <strong>de</strong> nossos Diretores, R$0,4 milhão à parcela fixa <strong>da</strong> remuneração <strong>de</strong> nossosconselheiros, e R$0,8 milhão relativo aos <strong>de</strong>mais encargos trabalhistas e previ<strong>de</strong>nciários.No exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, a remuneração efetivamente percebi<strong>da</strong> pornossos administradores foi <strong>de</strong> R$3,8 milhões, sendo R$2,4 milhões relativo à parcela fixa <strong>da</strong>remuneração <strong>de</strong> nossos Diretores, R$0,6 milhão à parcela fixa <strong>da</strong> remuneração <strong>de</strong> nossos conselheiros,e R$0,9 milhão relativo aos <strong>de</strong>mais encargos.A ren<strong>da</strong> global variável paga aos nossos diretores e Conselho <strong>de</strong> Administração, no exercício socialencerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 foi <strong>de</strong> R$138,0 mil e, no exercício encerrado em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, a ren<strong>da</strong> global variável foi <strong>de</strong> R$144,0 mil.Não preten<strong>de</strong>mos implementar um plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações logo após a realização <strong>da</strong><strong>Oferta</strong>.Relação familiar entre nossos administradoresNão há relação familiar entre quaisquer dos nossos administradores.238


PRINCIPAIS ACIONISTAS, ACIONISTAS VENDEDORES E CAPITAL SOCIALNa <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, nosso capital social totalmente subscrito e integralizado era <strong>de</strong>R$2.632.241.668,40, representado por 115.164.948 ações ordinárias, to<strong>da</strong>s nominativas e escriturais esem valor nominal. Ca<strong>da</strong> ação ordinária <strong>da</strong> nossa Companhia correspon<strong>de</strong> a um voto nas <strong>de</strong>liberações<strong>da</strong>s Assembléias Gerais <strong>de</strong> acionistas. Não possuímos ações preferenciais.As Assembléias Gerais <strong>de</strong> acionistas realizam-se ordinariamente, uma vez por ano, nos quatroprimeiros meses seguintes ao encerramento <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> exercício social e, extraordinariamente, sempre queos interesses sociais o exigirem.Descrição dos Principais AcionistasNa <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, nosso quadro acionário apresentava-se <strong>da</strong> seguinte forma:Estado <strong>de</strong> Minas GeraisAcionistas Ordinárias (%) capital totalGoverno do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais 61.188.867 53,13CODEMIG 7.641.537 6,64Município <strong>de</strong> Belo Horizonte 11.134.984 9,67Administradores 720 0,0Outros Acionistas 34.828.664 30,24Ações em Tesouraria 370.176 0,32Total 115.164.948 100,00O Estado <strong>de</strong> Minas Gerais é nosso acionista controlador. De acordo com a legislação estadual <strong>de</strong> MinasGerais, a Fazen<strong>da</strong> do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, para manter o controle acionário <strong>da</strong> Companhia, <strong>de</strong>ve<strong>de</strong>ter, no mínimo, 50,0% mais uma ação do total <strong>da</strong>s ações ordinárias <strong>da</strong> Companhia, não po<strong>de</strong>ndotransferir nosso controle sem prévia autorização <strong>da</strong> Assembléia Legislativa do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.A transferência <strong>de</strong> controle requer lei específica, nos termos <strong>da</strong> Constituição do Estado <strong>de</strong> MinasGerais.Município <strong>de</strong> Belo HorizonteO Município <strong>de</strong> Belo Horizonte é nosso acionista. Em 05 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004, o Estado <strong>de</strong> Minas Geraiscelebrou um Acordo <strong>de</strong> Acionistas <strong>da</strong> Companhia com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, o qual foiaditado em 04 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007. Para maiores informações sobre o Aditamento ao Acordo <strong>de</strong>Acionistas, vi<strong>de</strong> seção “Principais Acionistas, Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e Capital Social –Acordo <strong>de</strong>Acionistas”, na página 240 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Co<strong>de</strong>migA CODEMIG é uma empresa <strong>de</strong> economia mista, cujo acionista majoritário é o Estado <strong>de</strong> MinasGerais. A CODEMIG atua na realização <strong>de</strong> projetos, obras, serviços e empreendimentos, com <strong>de</strong>staquepara o setor <strong>de</strong> infra-estrutura, visando o <strong>de</strong>senvolvimento do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Ao lado doBDMG, Cemig, Gasmig, JUCEMG e do Instituto <strong>de</strong> Desenvolvimento Integrado <strong>de</strong> Minas Gerais, elaintegra o sistema li<strong>de</strong>rado pela Secretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico <strong>de</strong> Minas Gerais.239


Outros AcionistasNossos <strong>de</strong>mais acionistas são enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> previdência priva<strong>da</strong>, investidores estrangeiros, clubes <strong>de</strong>investimento, fundos <strong>de</strong> investimento, outras Prefeituras Municipais do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais,pessoas físicas e outras pessoas jurídicas. A Capital Group International, Inc., uma socie<strong>da</strong><strong>de</strong>constituí<strong>da</strong> e existente <strong>de</strong> acordo com as leis dos Estados Unidos <strong>da</strong> América, com se<strong>de</strong> em LosAngeles, nos informou que, em 08 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2006, realizou, na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> holding <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>sadministradoras <strong>de</strong> investimentos no exterior, a aquisição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> nossa emissão, por conta <strong>de</strong> seusclientes, que resultaram na administração <strong>de</strong> 5,01% <strong>de</strong> nossas ações. Em 04 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008, fomosinformados pela Capital Group International, Inc. que esta não mais <strong>de</strong>tém uma participação acionáriarelevante em nosso capital social (acima <strong>de</strong> 5,0%).Acordo <strong>de</strong> AcionistasO Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte celebraram, em 05 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004, o Acordo<strong>de</strong> Acionistas, o qual foi substituído integralmente pelo aditamento ao Acordo <strong>de</strong> Acionistas em 04 <strong>de</strong> maio<strong>de</strong> 2007, no qual somos interveniente-anuentes. O Acordo <strong>de</strong> Acionistas estabelece direitos e obrigações <strong>de</strong>parte a parte, cujos mais importantes sumarizamos a seguir, sujeitando-se ao Acordo <strong>de</strong> Acionistas to<strong>da</strong>s asações representativas do nosso capital social <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>celebração do Acordo <strong>de</strong> Acionistas ou que venham a sê-lo no futuro.Através do Acordo <strong>de</strong> Acionistas, o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte conce<strong>de</strong>u direito <strong>de</strong> preferência aoEstado <strong>de</strong> Minas Gerais, na alienação total ou parcial <strong>de</strong> sua participação acionária em nossaCompanhia. Além disso, a transferência ou cessão <strong>de</strong> ações ou direitos <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ações ouvalores mobiliários conversíveis em ações pelo Município <strong>de</strong> Belo Horizonte para enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> suaadministração direta ou indireta só será váli<strong>da</strong> e eficaz se o cessionário a<strong>de</strong>rir sem quaisquer restriçõesaos termos do Acordo <strong>de</strong> Acionistas. O Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, após ser notificado pelo Município <strong>de</strong> BeloHorizonte <strong>de</strong> sua intenção <strong>de</strong> alienar suas Ações, renunciou ao direito <strong>de</strong> preferência à aquisição <strong>da</strong>s Ações <strong>de</strong>titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte a serem oferta<strong>da</strong>s no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global, conforme previstono Acordo <strong>de</strong> Acionistas celebrado entre o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.O Município <strong>de</strong> Belo Horizonte se comprometeu, ain<strong>da</strong>, a votar favoravelmente, em Assembléia Geral<strong>da</strong> Companhia, (i) à aprovação <strong>da</strong> alteração do objeto social <strong>de</strong> nossa Companhia para incluir asativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> resíduos sólidos e drenagem urbana, e alterações do objeto socialnecessárias para a<strong>de</strong>quar nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s àquelas para as quais temos autorização legislativa, emconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com as leis estaduais vigentes; e (ii) se aplicável, à aprovação <strong>da</strong> conversão <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s ouparte <strong>de</strong> nossas ações preferenciais em ações ordinárias, aplicando-se, para o caso <strong>de</strong> conversão parcial,critério <strong>de</strong> conversão parcial proporcional ao percentual <strong>de</strong>tido por ca<strong>da</strong> preferencialista no total <strong>de</strong>nossas ações preferenciais.O Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, na posição <strong>de</strong> nosso acionista controlador, se compromete a exercer seu direito<strong>de</strong> voto <strong>de</strong> forma a permitir ao Município <strong>de</strong> Belo Horizonte <strong>de</strong>ter um assento em nosso Conselho <strong>de</strong>Administração e em nosso Conselho Fiscal, observa<strong>da</strong>s certas condições do Acordo <strong>de</strong> Acionistas.O aditamento ao Acordo <strong>de</strong> Acionistas entrou em vigor em 05 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007 e <strong>de</strong>verá permanecerem vigor por prazo in<strong>de</strong>terminado. Entretanto, os direitos do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte relativos ànomeação <strong>de</strong> membros dos Conselhos <strong>de</strong> Administração e Fiscal <strong>de</strong> nossa Companhia serão extintos,caso o Município <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> ser titular <strong>da</strong>s ações por este <strong>de</strong>ti<strong>da</strong>s e vincula<strong>da</strong>s ao Acordo <strong>de</strong> Acionistas,exceto se houver transferência <strong>de</strong> referi<strong>da</strong>s ações pelo Município <strong>de</strong> Belo Horizonte para enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>240


sua administração direta ou indireta que se obriguem nos termos do Acordo <strong>de</strong> Acionistas. Naocorrência <strong>de</strong>stas hipóteses, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> qualquer notificação, to<strong>da</strong>s as obrigações referentesà nomeação <strong>de</strong> membros dos Conselhos <strong>de</strong> Administração e Fiscal serão consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s termina<strong>da</strong>s <strong>de</strong>pleno direito, permanecendo em vigor e sem alterações as <strong>de</strong>mais disposições previstas no Acordo <strong>de</strong>Acionistas. Caso a <strong>Oferta</strong> Global seja concluí<strong>da</strong> e as Ações <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> do Município <strong>de</strong> BeloHorizonte vendi<strong>da</strong>s, o Acordo <strong>de</strong> Acionistas per<strong>de</strong>rá sua vigência.Vinculação <strong>de</strong> Ações <strong>da</strong> CompanhiaNos termos do Aditamento ao Acordo <strong>de</strong> Acionistas, o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte tem o direito <strong>de</strong>alienar suas Ações <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que através <strong>de</strong> oferta pública registra<strong>da</strong> perante a CVM ou através <strong>de</strong> leilãorealizado em bolsa <strong>de</strong> valores. A realização <strong>da</strong> presente <strong>Oferta</strong> Global aten<strong>de</strong> ao disposto no referidoacordo no sentido <strong>de</strong> autorizar a ven<strong>da</strong> <strong>da</strong>s Ações <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.Adicionalmente, o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, após ser notificado pelo Município <strong>de</strong> Belo Horizonte <strong>de</strong> suaintenção <strong>de</strong> alienar suas Ações, renunciou ao direito <strong>de</strong> preferência à aquisição <strong>da</strong>s Ações <strong>de</strong> titulari<strong>da</strong><strong>de</strong> doMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte a serem oferta<strong>da</strong>s no âmbito <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global, conforme previsto noAditamento ao Acordo <strong>de</strong> Acionistas.Na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, não havia qualquer vinculação <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão <strong>da</strong> Companhia que seja <strong>de</strong>conhecimento <strong>de</strong>sta.Acionistas Ven<strong>de</strong>doresA tabela abaixo <strong>de</strong>screve o número <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> Acionista Ven<strong>de</strong>dor, o percentualdo capital social total e o número <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um após a <strong>Oferta</strong> Global,consi<strong>de</strong>rando o exercício <strong>da</strong> Opção <strong>de</strong> Ações Suplementares.Ações Antes <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global Ações Após a <strong>Oferta</strong> GlobalAcionistas Ordinárias (%) capital total Ordinárias (%) capital totalCODEMIG 7.641.537 6,64 0 0,00Município <strong>de</strong> Belo Horizonte 11.134.984 9,67 0 0,00Total 18.776.521 16,30 0 0,00Alterações Relevantes <strong>da</strong> Participação do Grupo <strong>de</strong> Acionistas nos Últimos Três Exercícios SociaisEm 29 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007, o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais subscreveu e integralizou aumento <strong>de</strong> capitalna CODEMIG, no montante <strong>de</strong> R$221,5 milhões, mediante conferência <strong>de</strong> 7.641.537 ações <strong>de</strong> nossaemissão e capitalização <strong>de</strong> lucros. Em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa integralização, O Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, que<strong>de</strong>tinha 59,77% <strong>de</strong> nosso capital social antes <strong>de</strong> tal <strong>da</strong>ta, passou a <strong>de</strong>ter 53,13% <strong>de</strong> nosso capital social.Para informações sobre alterações <strong>da</strong>s participações do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e do Município <strong>de</strong> BeloHorizonte em nosso capital social, <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> capitalização <strong>de</strong> lucros distribuídos pela Companhiaa estes acionistas e/ou capitalização <strong>de</strong> bens, vi<strong>de</strong> seção “Descrição do Capital Social – Histórico doCapital Social”, na página 254 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.241


OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADASServiços PrestadosNossas operações com partes relaciona<strong>da</strong>s resumem-se, basicamente, àquelas efetua<strong>da</strong>s com nossos acionistas: oEstado <strong>de</strong> Minas Gerais e o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte. Prestamos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário às secretarias e aos <strong>de</strong>mais órgãos e repartições públicas <strong>de</strong>ssas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s.A tabela abaixo apresenta os saldos <strong>de</strong> nossas operações com partes relaciona<strong>da</strong>s mais relevantes, nosexercícios sociais encerrados em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e 2006:Exercício encerrado emExercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 1SUDECAP COPANORCOPASAÁguasMinerais Estado MG 2 PBH Estado MG 2 PBHAtivoR$ (milhões)CirculanteClientes– valores faturados - - - 5,5 2,4 7,7 4,3– valores a faturar - - - - 7,8 - 6,9Não CirculanteRealizável a longo prazo- clientes – valores a faturar - - - - 185,6 - 172,1- empréstimos - 1,2 1,7 - - - -Investimentos - - 13,9 - - - -PassivoCirculanteFornecedores 1,8 - - - - - -Juros sobre o capital próprio - - - 47,5 7,7 55,1 8,9Adiantamento para futuro aumento <strong>de</strong> capital - - - - 8,8 - -Outras obrigações– Prefeituras – repasse tarifário - - - - 3,8 - 7,0– Convênios - - - 35,8 - 50,1 -Transações Exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007Exercício encerrado em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 *COPASAÁguasSUDECAP COPANOR Minerais Estado MG PBH Estado MG PBHR$ (milhões)Receitas <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> água e esgotamento - - - 63,0 22,3 53,4 18,7Custo dos serviços prestados - - - - (46,8) - (41,4)Outras <strong>de</strong>spesas operacionais - - - - - (0,4) -Receitas financeiras - juros - - - - 11,3 - 10,2Receitas <strong>de</strong> variações monetárias - - - - 11,7 - 23,3(1) Para o exercício <strong>de</strong> 2006, as operações com as partes relaciona<strong>da</strong>s envolviam somente o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e a Prefeitura <strong>de</strong> Belo Horizonte.(2) As operações com partes relaciona<strong>da</strong>s com o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais incluem as operações com a CEMIG.As operações com partes relaciona<strong>da</strong>s são realiza<strong>da</strong>s a preços e condições consi<strong>de</strong>rados por nossaadministração como compatíveis com os praticados no mercado, excetuando-se quanto à forma <strong>de</strong>liqui<strong>da</strong>ção financeira, que po<strong>de</strong> acontecer por meio <strong>de</strong> negociações especiais. Tais negociaçõesespeciais correspon<strong>de</strong>m à realização eventual <strong>de</strong> encontros <strong>de</strong> contas entre as partes, <strong>de</strong> forma a sal<strong>da</strong>rcréditos mútuos entre as partes.242


EmpréstimosO saldo <strong>de</strong> R$1,7 milhão <strong>de</strong> empréstimos com a Copasa Águas Minerais refere-se a salários e encargos<strong>de</strong> funcionários cedidos por nós a esta subsidiária, no período <strong>de</strong> junho a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, e queserão reembolsados em 2008 pela referi<strong>da</strong> subsidiária.O saldo <strong>de</strong> R$1,2 milhão <strong>de</strong> empréstimos com a COPANOR refere-se a gastos com perfuração <strong>de</strong>poços profundos assumidos por nós em municípios inseridos na área <strong>de</strong> atuação <strong>da</strong> COPANOR. Essesgastos serão ressarcidos em 2008 pela referi<strong>da</strong> subsidiária.InvestimentosAté 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, investimos R$13,9 milhões na Copasa Águas Minerais, por meio <strong>de</strong>aumento <strong>de</strong> capital nesta subsidiária.Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo HorizonteCelebramos o Convênio <strong>de</strong> Cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte para a prestação <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário. O valor <strong>de</strong> R$1,8 milhões <strong>de</strong>vido àSUDECAP – Superintendência <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>da</strong> Capital (autarquia que compõe a administraçãoindireta do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte) refere-se a obras realiza<strong>da</strong>s pela SUDECAP relativas àconstrução <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário no Aglomerado <strong>da</strong> Serra, em Belo Horizonte, queforam incorpora<strong>da</strong>s ao nosso patrimônio. Para informações sobre este convênio, ver seção “Negócios<strong>da</strong> Companhia – Contratos <strong>de</strong> Concessão”, na página 167 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Fornecimento <strong>de</strong> EnergiaSomos um dos principais consumidores <strong>de</strong> energia elétrica do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, sendo a energiaforneci<strong>da</strong> principalmente pela CEMIG, controla<strong>da</strong> pelo nosso maior acionista, o Estado <strong>de</strong> MinasGerais. Possuímos mais <strong>de</strong> 340 contratos <strong>de</strong> energia elétrica, sendo que ca<strong>da</strong> um é específico <strong>de</strong> umauni<strong>da</strong><strong>de</strong> consumidora. Para maiores informações sobre nossos contratos com fornecedores, vi<strong>de</strong> seção“Negócios <strong>da</strong> Companhia – Contratos Operacionais Relevantes”, na página 221 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Em 4 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004, firmamos termo <strong>de</strong> acordo e reconhecimento <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong> junto à CompanhiaEnergética <strong>de</strong> Minas Gerais – CEMIG, na qual reconhecemos a dívi<strong>da</strong> no montante <strong>de</strong> R$78,5 milhões,referente ao fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica às nossas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumidoras. A dívi<strong>da</strong> foi negocia<strong>da</strong>em 96 parcelas mensais e sucessivas até setembro <strong>de</strong> 2012, atualiza<strong>da</strong>s pelo IGP-M e acresci<strong>da</strong>s <strong>de</strong>juros <strong>de</strong> 0,5% ao mês. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, restavam 57 parcelas a serem pagas, perfazendo omontante <strong>de</strong> R$75,6 milhões.Contratos <strong>de</strong> Financiamento com o BDMGCelebramos diversos contratos <strong>de</strong> financiamento com o BDMG no curso normal <strong>de</strong> nossos negócios. Parainformações sobre esses contratos, ver seção “Análise e Discussão <strong>da</strong> Administração sobre a SituaçãoFinanceira e os Resultados Operacionais – Contratos Financeiros”, na página 133 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.243


Contratos com a CODEMIGAssinamos com a CODEMIG, no dia 22 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, um protocolo <strong>de</strong> intenções <strong>de</strong> cooperação técnicae, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2006, um contrato <strong>de</strong> arren<strong>da</strong>mento para assumir os direitos minerários <strong>da</strong>s águasminerais <strong>de</strong> Araxá, Cambuquira, Caxambu e Lambari. Para maiores informações sobre este contrato, ver“Negócios <strong>da</strong> Companhia – Principais Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s – Cooperação Técnica”, na página 185 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Garantia do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais em Contratos <strong>da</strong> Companhia com a UniãoOs contratos abaixo relacionados <strong>de</strong>screvem garantias presta<strong>da</strong>s pelo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais emcontratos envolvendo a Companhia e a União:• Contrato Particular <strong>de</strong> Refinanciamento e Financiamento <strong>da</strong> Dívi<strong>da</strong> <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1990: como formae meio <strong>de</strong> pagamento <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>, o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais ce<strong>de</strong>u e transferiu os créditos que forem feitosa sua conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos provenientes <strong>da</strong>s cotas do Fundo <strong>de</strong> Participação dos Estados até o limitesuficiente ao pagamento <strong>da</strong>s prestações e <strong>de</strong>mais encargos <strong>de</strong>vidos a ca<strong>da</strong> mês. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, o saldo em aberto <strong>de</strong>sses contratos era <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$4,1 milhões;• Contrato Particular <strong>de</strong> Confissão e Composição <strong>de</strong> Dívi<strong>da</strong>s com União <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1994: emcaso <strong>de</strong> inadimplência contratual, a União ficou autoriza<strong>da</strong> pelo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais: (i) a compensarquaisquer quantias com recursos <strong>de</strong> receitas próprias e quotas <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados tributos, em quantiassuficientes para liqui<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> referi<strong>da</strong> inadimplência; e (ii) a requerer a transferência <strong>de</strong> recursosexistentes nas contas <strong>de</strong> centralização <strong>de</strong> receitas próprias do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais manti<strong>da</strong>s junto auma <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> instituição financeira, em quantias suficientes para liqui<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> referi<strong>da</strong>inadimplência. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo em aberto <strong>de</strong>sses contratos era <strong>de</strong>aproxima<strong>da</strong>mente R$199,0 milhões;• Contrato <strong>de</strong> Confissão e Consoli<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Dívi<strong>da</strong> com a União <strong>de</strong> 05 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1998: o Estado <strong>de</strong>Minas Gerais ce<strong>de</strong>u e transferiu à União, créditos que forem feitos à sua conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos provenientes<strong>da</strong>s receitas <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados tributos, até o limite suficiente para pagamento <strong>da</strong>s prestações e <strong>de</strong>maisencargos <strong>de</strong>vidos em ca<strong>da</strong> vencimento. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo em aberto <strong>de</strong>sses contratosera <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$76,4 milhões.244


PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVAEssa seção contém informações sobre as práticas <strong>de</strong> governança corporativa adota<strong>da</strong>s pela Companhia,e <strong>de</strong>ve ser analisa<strong>da</strong> conjuntamente com as seções “Descrição do Capital Social” e “Administração <strong>da</strong>Companhia”, respectivamente nas páginas 255 e 225 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Governança Corporativa é o sistema pelo qual as socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s são dirigi<strong>da</strong>s e monitora<strong>da</strong>s, envolvendoos relacionamentos entre acionistas, Conselho <strong>de</strong> Administração, Diretoria, auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes eConselho Fiscal.A BOVESPA possui três níveis diferentes <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> governança corporativa, Nível I, Nível II, eNovo Mercado. Eles diferenciam-se pelo grau <strong>da</strong>s exigências <strong>de</strong>stas práticas, sendo o Novo Mercado omais rigoroso <strong>de</strong>les.Em 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2006, celebramos o Contrato do Novo Mercado reforçando o comprometimentocom boas práticas <strong>de</strong> governança corporativa. O Contrato do Novo Mercado entrou em vigor na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>publicação do anúncio <strong>de</strong> início <strong>de</strong> nossa oferta pública inicial, em 08 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006.Conselho <strong>de</strong> AdministraçãoPor termos nossas ações lista<strong>da</strong>s no Novo Mercado, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>ve sercomposto por, no mínimo, cinco membros, eleitos pela Assembléia Geral, com man<strong>da</strong>to unificado <strong>de</strong>,no máximo, dois anos, sendo permiti<strong>da</strong> a reeleição. Segundo o Regulamento do Novo Mercado, cujosnovos termos entraram em vigor em 08 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006, no mínimo, 20,0% <strong>de</strong> nossos conselheiros<strong>de</strong>verão ser Conselheiros In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, sendo consi<strong>de</strong>rado como in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte aquele que (i) nãotiver qualquer vínculo conosco, exceto participação no capital social; (ii) não for nosso acionistacontrolador, cônjuge ou parente até segundo grau do acionista controlador, não for e não tiver sido nosúltimos três anos vinculado a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> ou enti<strong>da</strong><strong>de</strong> relaciona<strong>da</strong> ao acionista controlador (excluem-se<strong>de</strong>sta restrição pessoas vincula<strong>da</strong>s a instituições públicas <strong>de</strong> ensino e/ou pesquisa); (iii) não tiver sidonos últimos três anos nosso empregado ou diretor, do acionista controlador ou <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> controla<strong>da</strong>por nós; (iv) não for nosso fornecedor ou comprador, direto ou indireto, <strong>de</strong> serviços ou produtos, emmagnitu<strong>de</strong> que implique per<strong>da</strong> <strong>de</strong> in<strong>de</strong>pendência; (v) não for funcionário ou administrador <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>ou enti<strong>da</strong><strong>de</strong> que esteja oferecendo ou <strong>de</strong>man<strong>da</strong>ndo serviços e/ou produtos a nós; (vi) não for cônjuge ouparente até segundo grau <strong>de</strong> qualquer <strong>de</strong> nossos administradores; ou (vii) não receber <strong>de</strong> nós outraremuneração além <strong>da</strong> <strong>de</strong> conselheiro (excluem-se <strong>de</strong>sta restrição proventos em dinheiro oriundos <strong>de</strong>eventual participação no capital).Todos os membros do Conselho <strong>de</strong> Administração e <strong>da</strong> Diretoria <strong>de</strong>vem subscrever um Termo <strong>de</strong>Anuência dos Administradores, condicionando a posse nos respectivos cargos à assinatura <strong>de</strong>ssedocumento. Por meio do Termo <strong>de</strong> Anuência, os nossos administradores responsabilizam-sepessoalmente a agir em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o Contrato do Novo Mercado, com o Regulamento <strong>da</strong>Câmara <strong>de</strong> Arbitragem do Mercado e com o Regulamento do Novo Mercado.Nosso Conselho <strong>de</strong> Administração é composto por no mínimo cinco e no máximo nove membros, dosquais um é o Presi<strong>de</strong>nte e outro o Vice-Presi<strong>de</strong>nte, todos acionistas, eleitos para man<strong>da</strong>to unificado <strong>de</strong>um ano, salvo <strong>de</strong>stituição, consi<strong>de</strong>rando-se exercício anual o período compreendido entre ca<strong>da</strong>245


Assembléia Geral Ordinária, po<strong>de</strong>ndo ser reeleitos. Ver seção “Administração <strong>da</strong> Companhia –Conselho <strong>de</strong> Administração”, na página 225 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.A Companhia possui quatro membros in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes no Conselho <strong>de</strong> Administração, os quais nãopossuem nenhuma ligação com a Companhia além <strong>da</strong> sua participação no Conselho. São eles: Sr.Eucli<strong>de</strong>s Garcia <strong>de</strong> Lima Filho, Sr. Flávio José Barbosa <strong>de</strong> Alencastro, Sr. Enio Ratton Lombardi e Sr.Geraldo <strong>de</strong> Oliveira Faria .Conselho FiscalO Conselho Fiscal é um órgão in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> administração e <strong>da</strong> auditoria externa <strong>da</strong> Companhia. Domesmo modo que o Conselho <strong>de</strong> Administração, os membros do Conselho Fiscal, por meio do Termo<strong>de</strong> Anuência, responsabilizam-se pessoalmente a agir em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o Regulamento <strong>da</strong> Câmara<strong>de</strong> Arbitragem do Mercado, condicionando a posse nos respectivos cargos à assinatura <strong>de</strong>ssedocumento.Por sermos uma socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista, possuímos Conselho Fiscal <strong>de</strong> funcionamentopermanente. O nosso Conselho Fiscal <strong>de</strong>verá ser composto por no mínimo três membros e no máximocinco membros efetivos e igual número <strong>de</strong> suplentes, eleitos na Assembléia Geral Ordinária, que lhesfixará os honorários, nos termos <strong>da</strong> lei. Ver seção “Administração <strong>da</strong> Companhia – Conselho Fiscal”,na página 234 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Percentual Mínimo <strong>de</strong> Ações em Circulação após Aumento <strong>de</strong> CapitalConforme o Regulamento do Novo Mercado, na ocorrência <strong>de</strong> um aumento <strong>de</strong> capital que não tenhasido integralmente subscrito por quem tinha direito <strong>de</strong> preferência ou que não tenha contado comnúmero suficiente <strong>de</strong> interessados na respectiva distribuição pública, a subscrição total ou parcial <strong>de</strong> talaumento <strong>de</strong> capital pelo nosso acionista controlador obriga-lo-á a tomar as medi<strong>da</strong>s necessárias pararecompor o percentual mínimo <strong>de</strong> ações em circulação, <strong>de</strong> 25,0% <strong>da</strong>s ações do nosso capital social dos6 meses subseqüentes à homologação <strong>da</strong> subscrição.Alienação do ControleEstipula o Regulamento do Novo Mercado que a alienação do nosso controle, tanto por meio <strong>de</strong> umaúnica operação, como por meio <strong>de</strong> operações sucessivas, <strong>de</strong>verá ser contrata<strong>da</strong> sob a condição,suspensiva ou resolutiva, <strong>de</strong> que o adquirente obrigue-se a efetivar oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>da</strong>s<strong>de</strong>mais ações dos outros acionistas <strong>da</strong> Companhia, observando as condições e os prazos previstos nalegislação vigente e no Regulamento do Novo Mercado, <strong>de</strong> forma a lhes assegurar tratamentoigualitário àquele <strong>da</strong>do ao acionista controlador alienante, <strong>de</strong>vendo ser entregue à BOVESPA<strong>de</strong>claração contendo o preço e <strong>de</strong>mais condições <strong>da</strong> operação <strong>de</strong> alienação <strong>de</strong> controle <strong>da</strong> Companhia.Esta oferta ain<strong>da</strong> será exigi<strong>da</strong> quando houver cessão onerosa <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ações e <strong>de</strong> outrostítulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, que venha resultar na alienação donosso controle; ou em caso <strong>de</strong> alienação <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> que <strong>de</strong>tenha o nosso controle, sendo que,neste caso, o acionista controlador alienante ficará obrigado a <strong>de</strong>clarar à BOVESPA o valor atribuído à nossaCompanhia nessa alienação e anexar documentação que comprove esse valor.246


Nos termos do nosso Estatuto Social é ve<strong>da</strong><strong>da</strong> a alienação, direta ou indireta, por parte do Estado <strong>de</strong>Minas Gerais, <strong>de</strong> nosso controle, inclusive por acordo <strong>de</strong> acionistas que trate do exercício <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>controle, salvo na hipótese <strong>de</strong> lei específica que autorize a alienação <strong>de</strong> nosso controle, nos termos <strong>da</strong>Constituição do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Nessa hipótese, a alienação <strong>de</strong> nosso controle <strong>de</strong>verá observaras condições e os prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Novo Mercado. Verseção “Descrição do Capital Social – Alienação <strong>de</strong> Controle”, na página 261 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Aquisição <strong>de</strong> Controle por meio <strong>de</strong> Aquisições SucessivasSegundo o Regulamento do Novo Mercado, aquele que já <strong>de</strong>tiver ações <strong>de</strong> nossa emissão e que vier aadquirir o nosso controle acionário, em razão <strong>de</strong> contrato particular <strong>de</strong> compra e ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> açõescelebrado com o nosso acionista controlador, envolvendo qualquer quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong>veráconcretizar oferta pública na forma acima referi<strong>da</strong>, e ressarcir os acionistas <strong>de</strong> quem tenha compradoações em bolsa nos seis meses anteriores à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> alienação <strong>de</strong> controle, a quem <strong>de</strong>verá pagar adiferença entre o preço pago ao acionista controlador alienante e o valor pago em bolsa, por ações <strong>de</strong>nossa emissão neste período, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente atualizado.Fica estipulado ain<strong>da</strong> que para ocorrer a transferência <strong>da</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> controle, ocomprador <strong>de</strong>ve subscrever o Termo <strong>de</strong> Anuência do Controlador, <strong>de</strong>vendo o mesmo ser ain<strong>da</strong>encaminhado à BOVESPA. O comprador <strong>de</strong>ve ain<strong>da</strong>, quando necessário, tomar as medi<strong>da</strong>s necessáriaspara recompor o percentual mínimo <strong>de</strong> ações em circulação, consistente em 25,0% do total <strong>de</strong> ações docapital social, <strong>de</strong>ntro dos seis meses subseqüentes à aquisição do controle.Negociações <strong>de</strong> Valores Mobiliários e seus Derivados por Acionista ControladorO nosso acionista controlador <strong>de</strong>ve comunicar à BOVESPA, logo após a aquisição do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>controle, a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> e as características dos valores mobiliários <strong>de</strong> emissão <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong> que sejatitular, direta ou indiretamente, inclusive seus <strong>de</strong>rivados. Ain<strong>da</strong> segundo as regras do Novo Mercado,qualquer negociação efetua<strong>da</strong> com esses valores mobiliários <strong>de</strong>verá ser comunica<strong>da</strong> à BOVESPA.Nosso acionista controlador, além do <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> comunicar à BOVESPA estabelecido pelo Regulamentodo Novo Mercado, tem o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> fazer as mesmas comunicações à CVM. Ver seção “Descrição doCapital Social - Restrições à Realização <strong>de</strong> Determina<strong>da</strong>s Operações por Acionista Controlador,Conselheiros, Diretores e Membros do Conselho Fiscal”, na página 262 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Cancelamento <strong>de</strong> Registro <strong>da</strong> CompanhiaConforme as regras do Novo Mercado e o nosso Estatuto Social, o cancelamento do registro <strong>de</strong>companhia aberta exigirá a elaboração <strong>de</strong> laudo <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> nossas ações pelo valor econômico,elaborado por instituição ou empresa especializa<strong>da</strong> e satisfazendo os requisitos <strong>da</strong> lei.Esta instituição ou empresa especializa<strong>da</strong> será escolhi<strong>da</strong> a partir <strong>da</strong> apresentação <strong>de</strong> lista tríplice pelo Conselho<strong>de</strong> Administração, em Assembléia Geral, pela maioria dos votos dos acionistas representantes <strong>da</strong>s ações emcirculação presentes naquela assembléia que, se instala<strong>da</strong> em primeira convocação, <strong>de</strong>verá contar com apresença <strong>de</strong> acionistas que representem, no mínimo, 20,0% do total <strong>de</strong> ações em circulação, ou que, seinstala<strong>da</strong> em segun<strong>da</strong> convocação, po<strong>de</strong>rá contar com a presença <strong>de</strong> qualquer número <strong>de</strong> acionistasrepresentantes <strong>da</strong>s ações em circulação, sendo que os custos serão suportados pelo ofertante.247


O valor econômico <strong>da</strong>s ações, apontado no laudo <strong>de</strong> avaliação, será o preço mínimo a ser ofertado peloacionista controlador ou pela Companhia na oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações para o cancelamentodo registro <strong>de</strong> companhia aberta.Quando for informa<strong>da</strong> ao mercado a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> se proce<strong>de</strong>r ao cancelamento <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> companhiaaberta, o ofertante <strong>de</strong>verá divulgar o valor máximo por ação pelo qual formulará a oferta pública. Aoferta pública ficará condiciona<strong>da</strong> a que o valor apurado no laudo <strong>de</strong> avaliação não seja superior aovalor divulgado pelo ofertante.Se o valor econômico <strong>da</strong>s ações for superior ao valor informado pelo ofertante, a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> seproce<strong>de</strong>r ao cancelamento do registro <strong>de</strong> companhia aberta ficará revoga<strong>da</strong>, exceto se o ofertanteconcor<strong>da</strong>r expressamente em formular a oferta pública pelo valor econômicoA<strong>de</strong>mais, o procedimento para o cancelamento do nosso registro <strong>de</strong> companhia aberta <strong>de</strong>ve seguir osprocedimentos e <strong>de</strong>mais exigências estabeleci<strong>da</strong>s pela legislação vigente, pelas normas edita<strong>da</strong>s pelaCVM e pelo Regulamento do Novo Mercado. Ver seção “Descrição do Capital Social - Cancelamentodo Registro <strong>de</strong> Companhia Aberta”, na página 263 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Saí<strong>da</strong> do Novo MercadoPo<strong>de</strong>mos, a qualquer tempo, sair do Novo Mercado, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a saí<strong>da</strong> seja aprova<strong>da</strong> em AssembléiaGeral <strong>de</strong> Acionistas e comunica<strong>da</strong> à BOVESPA por escrito com antecedência <strong>de</strong> 30 dias. A saí<strong>da</strong> doNovo Mercado não implica a per<strong>da</strong> <strong>da</strong> condição <strong>de</strong> companhia aberta registra<strong>da</strong> na BOVESPA. Verseção “Descrição do Capital Social – Obrigações na Saí<strong>da</strong>”, na página 264 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.<strong>Oferta</strong> pelo Acionista Controlador. Quando a nossa saí<strong>da</strong> do Novo Mercado ocorrer para que osvalores mobiliários por nós emitidos passem a ter registro para negociação fora do Novo Mercado, onosso acionista controlador <strong>de</strong>verá realizar oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações pertencentes aos nossos<strong>de</strong>mais acionistas, no mínimo, pelo respectivo valor econômico, a ser apurado na forma prevista noRegulamento do Novo Mercado, respeita<strong>da</strong>s as normas legais e regulamentares aplicáveis. A notícia <strong>da</strong>realização <strong>da</strong> oferta pública <strong>de</strong>verá ser comunica<strong>da</strong> à BOVESPA e divulga<strong>da</strong> ao mercadoimediatamente após a realização <strong>da</strong> Assembléia Geral que houver aprovado a referi<strong>da</strong> saí<strong>da</strong>.Reorganização Societária. Caso nossa a saí<strong>da</strong> do Novo Mercado venha a ocorrer em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>operação <strong>de</strong> reorganização societária, na qual a companhia resultante <strong>de</strong>ssa reorganização não sejaadmiti<strong>da</strong> para negociação no Novo Mercado, o nosso acionista controlador <strong>de</strong>verá realizar ofertapública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações pertencentes aos <strong>de</strong>mais acionistas, no mínimo, pelo respectivo valoreconômico, a ser apurado na forma prevista no Regulamento do Novo Mercado, respeita<strong>da</strong>s as normaslegais e regulamentares aplicáveis. A notícia <strong>da</strong> realização <strong>da</strong> oferta pública <strong>de</strong>verá ser comunica<strong>da</strong> àBOVESPA e divulga<strong>da</strong> ao mercado imediatamente após a realização <strong>da</strong> Assembléia Geral que houveraprovado a referi<strong>da</strong> reorganização.248


Obrigações na Saí<strong>da</strong>. A nossa saí<strong>da</strong> do Novo Mercado não nos eximirá, bem como os nossosAdministradores e o acionista controlador <strong>de</strong> cumprir as obrigações e aten<strong>de</strong>r as exigências <strong>de</strong>correntesdo Contrato do Novo Mercado, <strong>da</strong> Cláusula Compromissória, do Regulamento <strong>de</strong> Arbitragem do NovoMercado e do Regulamento do Novo Mercado que tenham origem em fatos anteriores à saí<strong>da</strong>.Alienação <strong>de</strong> Controle <strong>da</strong> Companhia após a Saí<strong>da</strong>. A alienação do nosso controle que ocorrer nos12 meses subseqüentes à nossa saí<strong>da</strong> do Novo Mercado obrigará o acionista controlador alienante e ocomprador, conjunta e soli<strong>da</strong>riamente, a oferecer aos <strong>de</strong>mais acionistas a aquisição <strong>de</strong> suas ações pelopreço e nas condições obti<strong>da</strong>s pelo acionista controlador alienante na alienação <strong>de</strong> suas próprias ações,<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente atualizado, observando-se as mesmas regras aplicáveis à alienação <strong>de</strong> controle previstasno Regulamento do Novo Mercado.Ve<strong>da</strong>ção ao Retorno. Após a saí<strong>da</strong> do Novo Mercado, os valores mobiliários <strong>de</strong> nossa emissão nãopo<strong>de</strong>rão retornar a ser negociados no Novo Mercado por um período mínimo <strong>de</strong> dois anos contados <strong>da</strong><strong>da</strong>ta em que tiver sido formalizado o <strong>de</strong>sligamento, salvo se nosso controle acionário tiver sidoalienado após a formalização <strong>de</strong> nossa saí<strong>da</strong> do Novo Mercado.Política <strong>de</strong> Divulgação <strong>de</strong> Informações ao MercadoPossuímos, conforme a Instrução nº 358 <strong>da</strong> CVM, uma Política <strong>de</strong> Divulgação <strong>de</strong> Informações, queconsiste na divulgação <strong>de</strong> informações relevantes e na manutenção <strong>de</strong> sigilo acerca <strong>de</strong>stas informaçõesque ain<strong>da</strong> não tenham sido divulga<strong>da</strong>s ao público.Informação relevante consiste em qualquer <strong>de</strong>cisão do acionista controlador, <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong>Assembléia Geral ou dos nossos órgãos <strong>de</strong> administração, ou qualquer outro ato ou fato <strong>de</strong> caráterpolítico-administrativo, técnico, negocial ou econômico-financeiro ocorrido ou relacionado aos nossosnegócios, que possa influir <strong>de</strong> modo pon<strong>de</strong>rável (i) na cotação dos valores mobiliários; (ii) na <strong>de</strong>cisãodos investidores <strong>de</strong> comprar, ven<strong>de</strong>r ou manter os valores mobiliários; ou (iii) na <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> osinvestidores exercerem quaisquer direitos inerentes à condição <strong>de</strong> titulares <strong>de</strong> valores mobiliários.É <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do Diretor <strong>de</strong> Relações com Investidores divulgar e comunicar à CVM e àsBolsas <strong>de</strong> Valores qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado aos negócios <strong>da</strong> Companhiaque seja consi<strong>de</strong>rado informação relevante, bem como zelar pela ampla e imediata disseminação <strong>da</strong>informação relevante nas bolsas <strong>de</strong> valores e ao público em geral (através <strong>de</strong> anúncio publicado nojornal, etc.). Ver seção “Descrição do Capital Social – Divulgação <strong>de</strong> Informações”, na página 265<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.ArbitragemConforme o disposto no Regulamento do Novo Mercado, e no nosso Estatuto Social, nós, o nossoacionista controlador, os nossos administradores e os membros do nosso Conselho Fiscalcomprometemo-nos a resolver por arbitragem to<strong>da</strong> e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgirentre nós relaciona<strong>da</strong> ou oriun<strong>da</strong>, em especial, <strong>da</strong> aplicação, vali<strong>da</strong><strong>de</strong>, eficácia, interpretação, violação eseus efeitos, <strong>da</strong>s disposições conti<strong>da</strong>s na Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, no nosso Estatuto Social, nasnormas edita<strong>da</strong>s pelo CMN, pelo <strong>Banco</strong> Central e pela CVM, bem como nas <strong>de</strong>mais normas aplicáveisao funcionamento do mercado <strong>de</strong> capitais em geral, além <strong>da</strong>quelas constantes do Regulamento do NovoMercado, do Contrato do Novo Mercado e do Regulamento <strong>de</strong> Arbitragem do Novo Mercado.249


Informações PeriódicasDemonstrações <strong>de</strong> Fluxos <strong>de</strong> CaixaEstipula o Regulamento do Novo Mercado que as nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras e as<strong>de</strong>monstrações consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s a serem elabora<strong>da</strong>s ao término <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> trimestre (excetuando o últimotrimestre) e <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> exercício social, <strong>de</strong>vem incluir as <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa, as quaisindicarão, no mínimo as alterações ocorri<strong>da</strong>s no saldo <strong>de</strong> caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa, segrega<strong>da</strong>s emfluxos <strong>da</strong>s operações, dos financiamentos e dos investimentos. Ver seção “Descrição do Capital Social– Divulgação <strong>de</strong> Informações Eventuais e Periódicas”, na página 265 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Demonstrações Financeiras Elabora<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Acordo com Padrões InternacionaisDispõe o Regulamento do Novo Mercado que após o encerramento <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> exercício social, <strong>de</strong>vemoselaborar (i) <strong>de</strong>monstrações financeiras ou <strong>de</strong>monstrações consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com os padrõesinternacionais US GAAP ou IFRS, em Reais ou Dólares, as quais <strong>de</strong>verão ser divulga<strong>da</strong>s na íntegra, noidioma inglês e <strong>de</strong>verão ser acompanha<strong>da</strong>s do relatório <strong>de</strong> administração, <strong>de</strong> notas explicativas, queinformem inclusive o lucro líquido e o patrimônio líquido apurados ao final do exercício segundo osprincípios contábeis brasileiros e a proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação do resultado, e do parecer dos auditoresin<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes; ou (ii) divulgar, no idioma inglês, a íntegra <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras, relatório <strong>da</strong>administração e notas explicativas, elabora<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com a legislação societária brasileira,acompanha<strong>da</strong> <strong>de</strong> nota explicativa adicional que <strong>de</strong>monstre a conciliação do resultado do exercício e dopatrimônio líquido apurados segundo os princípios contábeis brasileiros e segundo os padrõesinternacionais US GAAP ou IFRS, evi<strong>de</strong>nciando as principais diferenças entre os princípios contábeis,e do parecer dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, que <strong>de</strong>vem ser registrados na CVM e <strong>de</strong>vem possuirexperiência comprova<strong>da</strong> no exame <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações financeiras elabora<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com os padrõesinternacionais US GAAP ou IFRS. Ver seção “Descrição do Capital Social – Divulgação <strong>de</strong>Informações Eventuais e Periódicas”, na página 265 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.De acordo com o Novo Mercado, a adoção <strong>de</strong>stes critérios <strong>de</strong>ve ocorrer a partir <strong>da</strong> divulgação <strong>da</strong>s<strong>de</strong>monstrações financeiras referentes ao segundo exercício após termos obtido autorização paranegociar no Novo Mercado os valores mobiliários por nós emitidos.Informações Trimestrais em Inglês ou elabora<strong>da</strong> <strong>de</strong> Acordo com os Padrões InternacionaisConforme o Regulamento do Novo Mercado, <strong>de</strong>veremos apresentar a íntegra <strong>da</strong>s InformaçõesTrimestrais traduzi<strong>da</strong> para o idioma inglês ou, então, apresentar <strong>de</strong>monstrações financeiras e<strong>de</strong>monstrações consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com os padrões internacionais US GAAP ou IFRS.Esta apresentação <strong>de</strong> Informações, a qual <strong>de</strong>verá ser acompanha<strong>da</strong> <strong>de</strong> Parecer ou <strong>de</strong> Relatório <strong>de</strong>Revisão Especial dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>verá ocorrer após a divulgação <strong>da</strong> primeira<strong>de</strong>monstração financeira elabora<strong>da</strong> <strong>de</strong> acordo com o disposto no item acima.Requisitos Adicionais para as Informações Trimestrais – ITRO Regulamento do Novo Mercado estipula algumas informações complementares que <strong>de</strong>verão conterno ITR. São elas: (i) apresentar o balanço patrimonial consoli<strong>da</strong>do, a <strong>de</strong>monstração do resultadoconsoli<strong>da</strong>do e o comentário <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho consoli<strong>da</strong>do, se estivermos obrigados a apresentar<strong>de</strong>monstrações consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s ao final do exercício social; (ii) informar a posição acionária <strong>de</strong> todoaquele que <strong>de</strong>tive mais <strong>de</strong> 5,0% do capital social <strong>da</strong> Companhia, direta ou indiretamente, até o nível <strong>da</strong>250


pessoa física; (iii) informar <strong>de</strong> forma consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> e as características dos valoresmobiliários <strong>de</strong> nossa emissão <strong>de</strong> que sejam titulares, direta ou indiretamente, os grupos <strong>de</strong> acionistacontrolador, administradores e membros do Conselho Fiscal; (iv) informar a evolução <strong>da</strong> participação<strong>da</strong>s pessoas menciona<strong>da</strong>s no item (iii), em relação aos respectivos valores mobiliários, nos doze mesesanteriores; (v) incluir, em notas explicativas, a <strong>de</strong>monstração dos fluxos <strong>de</strong> caixa; (vi) informar aquanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ações em circulação e sua porcentagem em relação ao total <strong>de</strong> ações emiti<strong>da</strong>s; (vii)informar a existência e a vinculação à cláusula compromissória <strong>de</strong> arbitragem.Requisitos adicionais para as Informações Anuais - IANSão também requisitos do Novo Mercado a inclusão dos itens (iii), (iv) e (vii) do tópico “RequisitosAdicionais para as Informações Trimestrais” nas Informações Anuais <strong>da</strong> Companhia no Quadro OutrasInformações Consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s Importantes para Melhor Entendimento <strong>da</strong> Companhia.Reunião Pública com AnalistasO Regulamento do Novo Mercado estipula que pelo menos uma vez ao ano, nós e os nossosadministradores <strong>de</strong>vemos realizar reunião pública com analistas e quaisquer outros interessados, paradivulgar informações quanto à nossa respectiva situação econômico-financeira, projetos e perspectivas.Calendário AnualEstipula, ain<strong>da</strong>, o Regulamento do Novo Mercado que nós e os nossos administradores <strong>de</strong>vemos enviarà BOVESPA e divulgar, até o fim <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ano, um calendário anual, informando sobreeventos corporativos programados, contendo informações sobre nós, o evento, <strong>da</strong>ta e hora <strong>de</strong> suarealização, a publicação e o envio do documento <strong>de</strong> que trata o referido evento à BOVESPA.Contratos com o mesmo grupoSegundo o Regulamento do Novo Mercado, <strong>de</strong>vemos enviar à BOVESPA e divulgar informações <strong>de</strong>todo qualquer contrato celebrado entre nós, e nossas socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s controla<strong>da</strong>s e coliga<strong>da</strong>s, nossoacionista controlador e nossos administradores, bem como entre nós e socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s controla<strong>da</strong>s ecoliga<strong>da</strong>s dos administradores e do acionista controlador, assim como com outras socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s que comqualquer <strong>de</strong>ssas pessoas integre um mesmo grupo <strong>de</strong> fato ou direito, sempre que for atingido, numúnico contrato ou em contratos sucessivos, com ou sem o mesmo fim, em qualquer período <strong>de</strong> um ano,valor igual ou superior a R$200 mil, ou valor igual ou superior a 1,0% sobre o nosso patrimôniolíquido, consi<strong>de</strong>rando-se o maior.Essas informações <strong>de</strong>verão incluir o objeto do contrato, o prazo, o valor, as condições <strong>de</strong> rescisão ou <strong>de</strong>término e a eventual influência do contrato sobre a administração ou a condução dos negócios <strong>da</strong>Companhia.Nossas Práticas <strong>de</strong> Governança Corporativa e o Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Governança Corporativa -IBGCSegundo o IBGC, governança corporativa é o sistema pelo qual as socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s são dirigi<strong>da</strong>s emonitora<strong>da</strong>s, envolvendo os relacionamentos entre acionistas, Conselho <strong>de</strong> Administração, Diretoria,auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e Conselho Fiscal. Os princípios básicos que norteiam esta prática são: (i)251


transparência; (ii) eqüi<strong>da</strong><strong>de</strong>; (iii) prestação <strong>de</strong> contas (accountability); e (iv) responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>corporativa.Pelo princípio <strong>da</strong> transparência, enten<strong>de</strong>-se que a administração <strong>de</strong>ve cultivar o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> informar nãosó o <strong>de</strong>sempenho econômico-financeiro <strong>da</strong> companhia, mas também todos os <strong>de</strong>mais fatores (ain<strong>da</strong> queintangíveis) que norteiam a ação empresarial. Por eqüi<strong>da</strong><strong>de</strong> enten<strong>de</strong>-se o tratamento justo e igualitário<strong>de</strong> todos os grupos minoritários, empregados, clientes, fornecedores ou credores. Accountability, porsua vez, caracteriza-se pela prestação <strong>de</strong> contas <strong>da</strong> atuação dos agentes <strong>de</strong> governança corporativa aquem os elegeu, com responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> integral <strong>da</strong>queles por todos os atos que praticarem. Por fim,responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> corporativa representa uma visão mais ampla <strong>da</strong> estratégia empresarial, com aincorporação <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rações <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m social e ambiental na <strong>de</strong>finição dos negócios e operações.Dentre as práticas <strong>de</strong> governança corporativa recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s pelo IBGC em seu Código <strong>da</strong>s MelhoresPráticas <strong>de</strong> Governança Corporativa, adotamos as seguintes práticas:• capital social <strong>da</strong> Companhia dividido somente em ações ordinárias, assegurado o direito <strong>de</strong> votoa todos os acionistas;• a assembléia geral <strong>de</strong> acionistas tem competência para, entre outras matérias: (a) eleger ou<strong>de</strong>stituir, a qualquer tempo, conselheiros <strong>de</strong> administração e conselheiros fiscais; (b) fixação <strong>da</strong>remuneração global anual dos membros do Conselho <strong>de</strong> Administração e <strong>da</strong> Diretoria, assimcomo a dos membros do Conselho Fiscal; (c) reforma do Estatuto Social; (d) transformação,fusão, incorporação, cisão, dissolução e liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Companhia; (e) tomar, anualmente, ascontas dos administradores e <strong>de</strong>liberar sobre as <strong>de</strong>monstrações financeiras;• obrigatorie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> oferta pública <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações em caso <strong>de</strong> transferência donovo controle societário;• contratação <strong>de</strong> empresa <strong>de</strong> auditoria in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte para análise <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras;• previsão estatutária para instalação <strong>de</strong> um Conselho Fiscal, <strong>de</strong> funcionamento permanente,responsável pela fiscalização dos atos <strong>da</strong> administração e por opinar sobre <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>squestões, além <strong>de</strong> <strong>da</strong>r informações aos acionistas;• clara <strong>de</strong>finição no Estatuto Social (a) <strong>da</strong> forma <strong>de</strong> convocação <strong>da</strong> Assembléia Geral, e (b) <strong>da</strong>forma <strong>de</strong> eleição, <strong>de</strong>stituição e tempo <strong>de</strong> man<strong>da</strong>to dos membros do Conselho <strong>de</strong> Administraçãoe <strong>da</strong> Diretoria;• transparência na divulgação <strong>de</strong> informações ao mercado, realiza<strong>da</strong> tão logo disponíveis esimultaneamente a todos os interessados, inclusive por meio <strong>da</strong> internet, a todo o público, <strong>de</strong>forma objetiva e por meio <strong>de</strong> linguagem clara, primando pela quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> informação eabor<strong>da</strong>ndo as mesmas <strong>de</strong> forma completa;• divulgação <strong>de</strong> relatório anual <strong>da</strong> administração, indicando todos os principais aspectos <strong>da</strong>ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> empresarial, com <strong>da</strong>dos comparativos a exercícios anteriores, voltado ao público emgeral;252


• ve<strong>da</strong>ção a acionistas, membros do Conselho <strong>de</strong> Administração, Diretoria e Conselho Fiscal àutilização <strong>de</strong> informações privilegia<strong>da</strong>s ain<strong>da</strong> não divulga<strong>da</strong>s no mercado <strong>de</strong> que tenhamconhecimento sob confi<strong>de</strong>nciali<strong>da</strong><strong>de</strong> capazes <strong>de</strong> propiciar para estes ou para terceiros qualquervantagem in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>, bem como implementação <strong>de</strong> política <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informações e <strong>de</strong>normas para negociação <strong>de</strong> valores mobiliários por nós emitidos; e• resolução <strong>de</strong> conflitos que possam surgir entre nós, nossos acionistas, administradores emembros do Conselho Fiscal, por meio <strong>de</strong> arbitragem.253


DESCRIÇÃO DO CAPITAL SOCIALVisão GeralSomos uma companhia aberta, constituí<strong>da</strong> nos termos <strong>da</strong>s leis brasileiras, e registra<strong>da</strong> na CVM sob nº01944-5.Capital SocialNa <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, nosso capital social era <strong>de</strong> R$2.632.241.668,40, totalmente subscrito e integralizado,representado por 115.164.948 ações ordinárias, to<strong>da</strong>s nominativas, escriturais e sem valor nominal.Histórico do Capital SocialO nosso capital social sofreu as seguintes alterações nos três últimos exercícios sociais:Data Valor (R$) AlteraçãoReunião do Conselho <strong>de</strong> Administração<strong>de</strong> 08.03.200690.384.595,50 Aumento <strong>de</strong> capital referente a emissão <strong>de</strong> lote suplementar <strong>de</strong> açõespara subscrição pública <strong>de</strong> 3.846.153 ações ordinárias, nominativas,escriturais, sem valor nominal, com exclusão do direito <strong>de</strong> preferênciados atuais acionistas <strong>da</strong> Companhia conforme <strong>de</strong>liberado emAssembléia Geral Extraordinária <strong>de</strong> acionistas <strong>da</strong> Companhia realiza<strong>da</strong>em 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2006 e em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o disposto no incisoI, do artigo 172 <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações e nos termos doparágrafo segundo do artigo 6º do Estatuto Social <strong>da</strong> Companhia.Reunião do Conselho <strong>de</strong> Administração<strong>de</strong> 06.02.2006Assembléia Geral Extraordinária <strong>de</strong>16.01.2006Assembléia Geral Extraordinária <strong>de</strong>15.12.2005Assembléia Geral Ordinária eExtraordinária <strong>de</strong> 27.04.2005723.076.928,50 Emissão pública <strong>de</strong> 30.769.231 ações ordinárias, to<strong>da</strong>s nominativas,escriturais e sem valor nominal, com exclusão do direito <strong>de</strong> preferênciados acionistas <strong>da</strong> Companhia na subscrição, conforme <strong>de</strong>liberado naAssembléia Geral Extraordinária <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2006 e emconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o disposto no inciso I, do artigo 172 <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong>sSocie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações e nos termos do parágrafo segundo do artigo 6ºdo Estatuto Social <strong>da</strong> Companhia. Tal aumento <strong>de</strong> capital se <strong>de</strong>u pormeio <strong>da</strong> emissão <strong>de</strong> 25.641.026 ações ordinárias referente a oferta basee 5.128.205 ações adicionais do exercício <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> ações adicionais,nos termos do artigo 14, parágrafo 2º <strong>da</strong> Instrução CVM 400.102.791.370,00 Aumento do capital social mediante capitalização <strong>de</strong> créditos, comaumento do número <strong>de</strong> ações e <strong>de</strong>sdobramento <strong>de</strong> ações, na proporção<strong>de</strong> quatro para uma, passando nosso capital social <strong>de</strong> 20.137.391 açõesordinárias para 80.549.564 ações ordinárias.Conversão <strong>da</strong> totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s ações preferenciais em ações ordinárias,sob condição suspensiva.4.901.530,00 Aumento do capital social mediante subscrição em dinheiro e/oucapitalização <strong>de</strong> créditos, com aumento do número <strong>de</strong> ações.Capital AutorizadoNosso Estatuto Social autoriza nosso Conselho <strong>de</strong> Administração a aumentar o nosso capital social atéo limite <strong>de</strong> R$3,0 bilhões, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> reforma estatutária, sem a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> aprovação em254


Assembléia Geral <strong>de</strong> acionistas. Qualquer aumento <strong>de</strong> capital que exce<strong>da</strong> o limite do capital autorizado<strong>de</strong>verá ser aprovado por nossos acionistas em Assembléia Geral.Ações em TesourariaPossuímos 370 mil ações ordinárias em Tesouraria, representando 0,32% do total <strong>de</strong> nossas ações.Objeto SocialNos termos <strong>de</strong> nosso Estatuto Social, nosso objeto social é participar em outras socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s anônimas comobjetivos sociais semelhantes, na forma <strong>da</strong> lei; planejar, projetar, executar, ampliar, remo<strong>de</strong>lar,administrar e explorar serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário, inclusive osserviços relativos à coleta, reciclagem, tratamento e à disposição final do lixo urbano, doméstico eindustrial; constituir subsidiária integral, cujo objeto será atuar na exploração <strong>de</strong> recursos hidromineraisdo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, inclusive dos parques <strong>de</strong> águas, observado o disposto na Lei Estadual nº16.693, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007; constituir subsidiária integral, cujo objeto será planejar, projetarexecutar, ampliar, remo<strong>de</strong>lar e explorar serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamentosanitário, a coleta, a reciclagem, o tratamento e a disposição final do lixo urbano, doméstico e industrial, adrenagem e o manejo <strong>da</strong>s águas pluviais urbanas, em locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> região <strong>de</strong> planejamento Norte <strong>de</strong>Minas e <strong>da</strong>s Bacias dos Rios Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Barunhém, Itanhém e Jucuruçu,observado o disposto na Lei Estadual nº 16.698, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007; e constituir subsidiária integral,cujo objeto será administrar, executar e explorar os serviços do sistema <strong>de</strong> irrigação do Projeto Jaíba erealizar a sua manutenção, observado o disposto na Lei Estadual nº16.698, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007.Po<strong>de</strong>mos ain<strong>da</strong>, <strong>de</strong> acordo com nosso Estatuto Social, atuar no Brasil e no exterior, po<strong>de</strong>ndo formarconsórcio ou parceria com empresa pública ou priva<strong>da</strong> e firmar convênio ou contrato com a União, osEstados, os municípios ou enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> administração indireta <strong>de</strong> qualquer dos níveis <strong>de</strong> Governo,observa<strong>da</strong> a legislação vigente.Direitos <strong>da</strong>s Ações OrdináriasNosso capital social é representado, exclusivamente, por ações ordinárias. Ca<strong>da</strong> uma <strong>de</strong> nossas açõesordinárias confere a seu <strong>de</strong>tentor o direito a um voto nas <strong>de</strong>liberações <strong>de</strong> nossas Assembléias Gerais.De acordo com o nosso Estatuto Social e com o Contrato do Novo Mercado celebrado com aBOVESPA, não po<strong>de</strong>mos emitir ações sem direito <strong>de</strong> voto ou com voto restrito. Os titulares <strong>de</strong> nossasações ordinárias fazem jus a divi<strong>de</strong>ndos e outras distribuições feitas aos acionistas, em proporção aonúmero <strong>de</strong> ações por eles <strong>de</strong>ti<strong>da</strong>s. A<strong>de</strong>mais, quando <strong>da</strong> nossa liqui<strong>da</strong>ção após a quitação <strong>de</strong> todos osnossos passivos, as ações ordinárias farão jus a reembolso <strong>de</strong> capital na proporção <strong>da</strong> sua participaçãoem nosso patrimônio líquido com relação aos nossos ativos remanescentes. Os <strong>de</strong>tentores <strong>da</strong>s açõesordinárias não são obrigados a subscrever nossos futuros aumentos <strong>de</strong> capital. Enquanto estiveremlista<strong>da</strong>s no Novo Mercado <strong>da</strong> BOVESPA, a alienação, direta ou indireta, <strong>de</strong> nosso controle, seja pormeio <strong>de</strong> uma única ou sucessivas operações, somente se <strong>da</strong>rá nos termos <strong>da</strong> legislação do Estado <strong>de</strong>Minas Gerais vigente e se o adquirente se comprometer, observando as condições e os prazos previstosna legislação vigente e no Regulamento do Novo Mercado, a efetivar oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>da</strong>totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s <strong>de</strong>mais ações <strong>de</strong> nossa emissão, pelo mesmo preço pago pelas ações representativas <strong>de</strong>nosso controle, <strong>de</strong> forma a assegurar a nossos <strong>de</strong>mais acionistas tratamento igualitário àquele <strong>da</strong>do aoacionista alienante.255


Opção <strong>de</strong> CompraDe acordo com o nosso Estatuto Social, po<strong>de</strong>mos, por <strong>de</strong>liberação <strong>da</strong> Assembléia Geral, outorgaropção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações em favor <strong>de</strong> nossos administradores, empregados e colaboradores, po<strong>de</strong>ndoessa opção ser estendi<strong>da</strong> aos administradores e empregados <strong>da</strong>s socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s controla<strong>da</strong>s pelaCompanhia, direta ou indiretamente.Até a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, não tínhamos aprovado nenhum plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações e nãopreten<strong>de</strong>mos implementar um plano <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações logo após a realização <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong>.Outros Valores MobiliáriosExceto pelas ações em que se divi<strong>de</strong> nosso capital social, emitimos <strong>de</strong>bêntures. Ver “InformaçõesSobre Títulos e Valores Mobiliários Emitidos e o Mercado” na página 81 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Destinação dos Resultados do ExercícioDe acordo com a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, somos obrigados a inicialmente <strong>de</strong>duzir dos resultadosdo exercício os prejuízos acumulados nos exercícios sociais anteriores e a provisão para imposto sobrea ren<strong>da</strong> e contribuição social. Após tais <strong>de</strong>duções, <strong>de</strong>vemos aplicar o saldo remanescente para opagamento <strong>da</strong>s quantias <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s às participações dos administradores correspon<strong>de</strong>nte a até 10,0%dos nossos lucros no exercício, sendo lucro líquido <strong>de</strong>finido como o resultado do exercício queremanescer após tais <strong>de</strong>duções.Destinação do Lucro LíquidoEm ca<strong>da</strong> Assembléia Geral Ordinária <strong>de</strong> nossos acionistas, será exigido ao nosso Conselho <strong>de</strong>Administração que recomen<strong>de</strong> como os lucros líquidos do exercício social prece<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>verão ser<strong>de</strong>stinados. Tal <strong>de</strong>stinação está sujeita a <strong>de</strong>liberação por parte dos acionistas <strong>de</strong> nossa Companhia. Oslucros líquidos po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>stinados às reservas <strong>de</strong> lucros e ao pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos ou juros sobreo capital próprio.Assembléias GeraisAs Assembléias Gerais realizar-se-ão, ordinariamente, <strong>de</strong>ntro dos quatro meses seguintes ao término <strong>de</strong>ca<strong>da</strong> exercício social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem.Nas Assembléias Gerais regularmente convoca<strong>da</strong>s e instala<strong>da</strong>s, nossos acionistas estão autorizados a<strong>de</strong>cidir todos os negócios relativos ao nosso objeto e a tomar to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>liberações que julgaremconvenientes à nossa <strong>de</strong>fesa e <strong>de</strong>senvolvimento. Compete exclusivamente aos nossos acionistas, emAssembléia Geral Ordinária, tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as<strong>de</strong>monstrações financeiras, eleger os membros do Conselho <strong>de</strong> Administração e do Conselho Fiscal,<strong>de</strong>liberar sobre a <strong>de</strong>stinação do lucro líquido e a distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos relativos ao exercício socialimediatamente anterior.256


Uma Assembléia Geral Extraordinária po<strong>de</strong> ser realiza<strong>da</strong> a qualquer tempo, inclusive ao mesmo tempoque a Assembléia Geral Ordinária. Compete aos nossos acionistas <strong>de</strong>cidir, em Assembléias Gerais,<strong>de</strong>ntre outras, as seguintes matérias: aumento do capital social acima do capital autorizado, alteração doEstatuto Social, fechamento do capital, saí<strong>da</strong> do Novo Mercado, aprovação <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> fusão,cisão, transformação, incorporação ou incorporação <strong>de</strong> ações, outorga <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações emfavor dos administradores, empregados e colaboradores, fixação anual <strong>da</strong> remuneração global doConselho <strong>de</strong> Administração, <strong>da</strong> Diretoria e do Conselho Fiscal.A Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações prevê que o nosso Estatuto Social, bem como as <strong>de</strong>liberações adota<strong>da</strong>spor nossos acionistas em Assembléia Geral, não po<strong>de</strong>m privar os acionistas dos seguintes diretos:• direito a participar na distribuição dos lucros;• direito a participar, na proporção <strong>da</strong> sua participação no nosso capital social, na distribuição <strong>de</strong>quaisquer ativos remanescentes na hipótese <strong>de</strong> nossa liqui<strong>da</strong>ção;• direito <strong>de</strong> preferência na subscrição <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações ou bônus <strong>de</strong>subscrição, exceto em <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s circunstâncias previstas na Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações.Para maiores informações, vi<strong>de</strong> item “Direito <strong>de</strong> Preferência”, na página 261 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>;• direito <strong>de</strong> fiscalizar, <strong>de</strong> acordo com a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, a gestão dos nossosnegócios; e• direito <strong>de</strong> retira<strong>da</strong> nos casos previstos na Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações. Para maioresinformações, vi<strong>de</strong> item “Direito <strong>de</strong> Retira<strong>da</strong> e Resgate”, na página 259 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.QuorumComo regra geral, a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações prevê que a Assembléia Geral será instala<strong>da</strong>, emprimeira convocação, com a presença <strong>de</strong> acionistas que <strong>de</strong>tenham, pelo menos, 25,0% do capital socialcom direito a voto e, em segun<strong>da</strong> convocação, com qualquer número <strong>de</strong> acionistas que <strong>de</strong>tenham açõesrepresentativas do capital social com direito <strong>de</strong> voto. Caso os acionistas tenham sido convocados para<strong>de</strong>liberar sobre a reforma do nosso Estatuto Social, o quorum <strong>de</strong> instalação em primeira convocaçãoserá <strong>de</strong>, pelo menos, dois terços <strong>da</strong>s ações representativas do capital social com direito a voto e, emsegun<strong>da</strong> convocação, <strong>de</strong> qualquer número <strong>de</strong> acionistas que <strong>de</strong>tenham ações representativas do capitalsocial com direito <strong>de</strong> voto.De modo geral, as aprovações em Assembléia Geral po<strong>de</strong>m ser feitas por acionistas que comparecerempessoalmente ou por meio <strong>de</strong> procurador e que representem, no mínimo, a maioria <strong>da</strong>s ações ordinárias,sendo que as abstenções não são leva<strong>da</strong>s em conta para efeito <strong>de</strong>ste cálculo. Entretanto, nos seguintescasos é necessária a aprovação <strong>de</strong> acionistas que representem meta<strong>de</strong>, no mínimo, <strong>da</strong>s ações comdireito a voto:• redução do divi<strong>de</strong>ndo obrigatório;• fusão ou incorporação em outra socie<strong>da</strong><strong>de</strong>;• cisão;257


• participação em grupo <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s;• mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> nosso objeto social;• cessação do estado <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção; e• dissolução.De acordo com o Regulamento do Novo Mercado, enquanto as ações <strong>de</strong> nossa emissão estiveremlista<strong>da</strong>s no Novo Mercado não po<strong>de</strong>remos emitir ações preferenciais ou partes beneficiárias e, para sairdo Novo Mercado e passar a ter registro para negociação fora do Novo Mercado, o nosso acionistacontrolador <strong>de</strong>verá realizar uma oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>da</strong>s ações dos <strong>de</strong>mais acionistas.ConvocaçãoA Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações exige que to<strong>da</strong>s as nossas Assembléias Gerais sejam convoca<strong>da</strong>smediante publicações em três <strong>da</strong>tas diferentes, sendo a primeira com, no mínimo, 15 dias <strong>de</strong>antecedência <strong>da</strong> Assembléia, em primeira convocação, e com oito dias <strong>de</strong> antecedência, em segun<strong>da</strong>convocação, as quais são feitas no “Diário Oficial <strong>de</strong> Minas Gerais”, no jornal “Estado <strong>de</strong> Minas” e nojornal “Valor Econômico”. A CVM po<strong>de</strong>rá, no entanto, em <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s circunstâncias, requerer que aprimeira convocação para nossas Assembléias Gerais seja feita com até 30 dias <strong>de</strong> antecedência <strong>da</strong>realização <strong>da</strong> respectiva Assembléia Geral, face à complexi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> matéria a ser aprova<strong>da</strong>.Adicionalmente, a CVM po<strong>de</strong>rá interromper, por até 15 dias, o curso do referido prazo <strong>de</strong> convocação,com o intuito <strong>de</strong> conhecer e analisar as propostas a serem submeti<strong>da</strong>s e, se for o caso, nos informar, atéo término <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> interrupção, as razões pelas quais enten<strong>de</strong> que a <strong>de</strong>liberação proposta violadispositivos legais e regulamentares.Local <strong>da</strong> Realização <strong>de</strong> Assembléia GeralNossas Assembléias Gerais são realiza<strong>da</strong>s em nossa se<strong>de</strong>. A Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações permite quenossas Assembléias Gerais sejam realiza<strong>da</strong>s fora <strong>de</strong> nossa se<strong>de</strong>, por motivo <strong>de</strong> força maior, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> quesejam realiza<strong>da</strong>s na locali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> nossa se<strong>de</strong> e a respectiva convocação contenha uma indicaçãoexpressa e inequívoca do local em que a Assembléia Geral <strong>de</strong>verá ocorrer.Competência para Convocar Assembléias GeraisCompete, ordinariamente, ao nosso Conselho <strong>de</strong> Administração, convocar as Assembléias Gerais.A<strong>de</strong>mais, estas po<strong>de</strong>m ser convoca<strong>da</strong>s pelas seguintes pessoas ou órgãos:• qualquer acionista, quando nossos administradores retar<strong>da</strong>rem, por mais <strong>de</strong> 60 dias, aconvocação nos casos previstos em lei ou no Estatuto Social;• acionistas que representem 5,0%, no mínimo, do nosso capital social, quando nossosadministradores não aten<strong>de</strong>rem, no prazo <strong>de</strong> oito dias, a pedido <strong>de</strong> convocação queapresentarem, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente fun<strong>da</strong>mentado, com indicação <strong>da</strong>s matérias a serem trata<strong>da</strong>s;258


• acionistas que representem 5,0%, no mínimo, do nosso capital social quando nossosadministradores não aten<strong>de</strong>rem, no prazo <strong>de</strong> oito dias, um pedido <strong>de</strong> convocação <strong>de</strong>assembléia que tenha como finali<strong>da</strong><strong>de</strong> a instalação do Conselho Fiscal; e• Conselho Fiscal, caso nosso Conselho <strong>de</strong> Administração retar<strong>de</strong> a convocação <strong>da</strong> AssembléiaGeral Ordinária por mais <strong>de</strong> um mês, sendo que o Conselho Fiscal po<strong>de</strong>rá também convocaruma Assembléia Geral Extraordinária sempre que houver motivos graves ou urgentes,incluindo na agen<strong>da</strong> <strong>da</strong>s Assembléias as matérias que consi<strong>de</strong>rar necessárias.Legitimação e RepresentaçãoPara tomar parte na Assembléia Geral, nossos acionistas <strong>de</strong>verão <strong>de</strong>positar na Companhia, comantecedência mínima <strong>de</strong> três dias corridos, contados <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> realização <strong>da</strong> assembléia: (i)comprovante expedido pela instituição financeira <strong>de</strong>positária <strong>da</strong>s ações escriturais <strong>de</strong> sua titulari<strong>da</strong><strong>de</strong>ou em custódia, na forma do artigo 126 <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações; e (ii) instrumento <strong>de</strong>man<strong>da</strong>to, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente regularizado na forma <strong>da</strong> lei e do Estatuto Social, na hipótese <strong>de</strong> representaçãodo acionista. O acionista ou seu representante legal <strong>de</strong>verá comparecer à Assembléia Geral munido <strong>de</strong>documentos que comprovem sua i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>.Direito <strong>de</strong> Retira<strong>da</strong> e ResgateDireito <strong>de</strong> Retira<strong>da</strong>Qualquer um <strong>de</strong> nossos acionistas dissi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> certas <strong>de</strong>liberações toma<strong>da</strong>s em Assembléia Geralpo<strong>de</strong>rá retirar-se <strong>da</strong> Companhia, mediante o reembolso do valor <strong>de</strong> suas ações com base no valor <strong>de</strong>patrimônio líquido. De acordo com a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, o direito <strong>de</strong> retira<strong>da</strong> po<strong>de</strong>rá serexercido nas seguintes circunstâncias:• cisão (conforme <strong>de</strong>scrito a seguir);• redução do divi<strong>de</strong>ndo obrigatório;• mu<strong>da</strong>nça do nosso objeto social;• fusão ou incorporação em outra socie<strong>da</strong><strong>de</strong> (conforme <strong>de</strong>scrito a seguir);• participação em um grupo <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s, conforme tal expressão é utiliza<strong>da</strong> na Lei <strong>da</strong>sSocie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações;• incorporação <strong>de</strong> ações envolvendo a Companhia nos termos do artigo 252 <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong>sSocie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações por outra socie<strong>da</strong><strong>de</strong> brasileira, <strong>de</strong> modo a nos tornar uma subsidiáriaintegral <strong>da</strong> mesma; e• aquisição do controle <strong>de</strong> outra socie<strong>da</strong><strong>de</strong> por um preço que exce<strong>da</strong> <strong>de</strong>terminados limitesprevistos em lei.A Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações estabelece, ain<strong>da</strong>, que a nossa cisão ensejará direito <strong>de</strong> retira<strong>da</strong> noscasos em que ela ocasionar:259


• mu<strong>da</strong>nça do objeto, salvo quando o patrimônio cindido for vertido para socie<strong>da</strong><strong>de</strong> cujaativi<strong>da</strong><strong>de</strong> prepon<strong>de</strong>rante coinci<strong>da</strong> com a <strong>de</strong>corrente do nosso objeto social;• redução do divi<strong>de</strong>ndo obrigatório; ou• participação em um grupo <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s, conforme tal expressão é utiliza<strong>da</strong> na Lei <strong>da</strong>sSocie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações.Nos casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong> participação em grupo <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s e <strong>de</strong> nossa fusão ou incorporação emoutra socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, nossos acionistas não terão direito <strong>de</strong> retira<strong>da</strong> caso ações <strong>de</strong> nossa emissão (i) tenhamliqui<strong>de</strong>z, ou seja, integrem o índice geral <strong>da</strong> BOVESPA ou o índice <strong>de</strong> qualquer outra bolsa, no Brasilou no exterior, conforme <strong>de</strong>finido pela CVM, e (ii) tenham dispersão, <strong>de</strong> forma que o acionistacontrolador, a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> controladora ou outras socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s sob controle comum <strong>de</strong>tenham menos <strong>da</strong>meta<strong>de</strong> <strong>da</strong>s ações <strong>da</strong> espécie ou classe objeto do direito <strong>de</strong> retira<strong>da</strong>.O direito <strong>de</strong> retira<strong>da</strong> <strong>de</strong>verá ser exercido em prazo <strong>de</strong> 30 dias a partir <strong>da</strong> publicação <strong>da</strong> ata <strong>da</strong>Assembléia Geral em questão. Adicionalmente, temos o direito <strong>de</strong> reconsi<strong>de</strong>rar qualquer <strong>de</strong>liberaçãoque tenha ensejado direito <strong>de</strong> retira<strong>da</strong>, nos <strong>de</strong>z dias subseqüentes ao término do prazo <strong>de</strong> exercício<strong>de</strong>sse direito, se enten<strong>de</strong>rmos que o pagamento do preço do reembolso <strong>da</strong>s ações aos acionistasdissi<strong>de</strong>ntes colocaria em risco nossa estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> financeira.No caso do exercício do direito <strong>de</strong> retira<strong>da</strong>, os acionistas terão direito a receber o valor patrimonial <strong>de</strong>suas ações, com base no último balanço aprovado pela assembléia geral. Se, to<strong>da</strong>via, a <strong>de</strong>liberação queensejou o direito <strong>de</strong> retira<strong>da</strong> tiver ocorrido mais <strong>de</strong> 60 dias <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta do último balanço aprovado,o acionista po<strong>de</strong>rá solicitar levantamento <strong>de</strong> balanço especial em <strong>da</strong>ta que obe<strong>de</strong>ça ao prazo <strong>de</strong> 60 dias,para <strong>de</strong>terminação do valor <strong>de</strong> suas ações. Neste caso, <strong>de</strong>vemos pagar imediatamente 80,0% do valor<strong>de</strong> reembolso calculado com base no último balanço aprovado por nossos acionistas, e o saldo no prazo<strong>de</strong> 120 dias a contar <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> <strong>de</strong>liberação <strong>da</strong> Assembléia Geral.ResgateDe acordo com a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, nossas ações po<strong>de</strong>m ser resgata<strong>da</strong>s mediante<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> nossos acionistas em Assembléia Geral Extraordinária. O resgate <strong>de</strong>ve ser feito porsorteio.Registro <strong>de</strong> Nossas AçõesNossas ações são manti<strong>da</strong>s sob a forma escritural junto ao <strong>Banco</strong> do Brasil S.A., que atualiza,diariamente, a posição acionária <strong>de</strong> acordo com os arquivos enviados pela CBLC. A transferência <strong>de</strong>ações é realiza<strong>da</strong> por meio <strong>de</strong> um lançamento pelo <strong>Banco</strong> do Brasil S.A. em seus sistemas <strong>de</strong> registro adébito <strong>da</strong> conta <strong>de</strong> ações do alienante e a crédito <strong>da</strong> conta <strong>de</strong> ações do adquirente, mediante or<strong>de</strong>m porescrito do alienante ou mediante or<strong>de</strong>m ou autorização judicial.260


Direito <strong>de</strong> PreferênciaExceto conforme <strong>de</strong>scrito a seguir, nossos acionistas têm direito <strong>de</strong> preferência na subscrição <strong>de</strong> açõesem qualquer aumento <strong>de</strong> capital <strong>de</strong> acordo com a proporção <strong>de</strong> sua participação acionária, inclusive nasemissões <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações e bônus <strong>de</strong> subscrição. Entretanto, na conversão <strong>de</strong>ssestítulos ou na outorga e no exercício <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações, não haverá direito <strong>de</strong> preferência.Em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a lei brasileira, será facultado prazo <strong>de</strong> no mínimo 30 dias contados <strong>da</strong>publicação do respectivo aviso aos acionistas para o exercício do direito <strong>de</strong> preferência. Nos termos <strong>da</strong>Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, nossos acionistas po<strong>de</strong>rão ce<strong>de</strong>r seus direitos <strong>de</strong> preferência.A critério <strong>de</strong> nossa Assembléia Geral po<strong>de</strong>rá ser excluído ou reduzido o direito <strong>de</strong> preferência nasemissões <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações e bônus <strong>de</strong> subscrição, cuja colocação seja feitamediante ven<strong>da</strong> em bolsa <strong>de</strong> valores ou subscrição pública, nos termos <strong>da</strong> lei, e <strong>de</strong>ntro do limite docapital autorizado.Alienação <strong>de</strong> ControleNos termos do nosso Estatuto Social é ve<strong>da</strong><strong>da</strong> a alienação, direta ou indireta, por parte do Estado <strong>de</strong>Minas Gerais, <strong>de</strong> nosso controle, inclusive por acordo <strong>de</strong> acionistas que trate do exercício <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>controle, salvo na hipótese <strong>de</strong> lei específica que autorize a alienação <strong>de</strong> nosso controle, nos termos <strong>da</strong>Constituição do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Nessa hipótese, a alienação, direta ou indireta, <strong>de</strong> nossocontrole, tanto por meio <strong>de</strong> uma única operação, como por meio <strong>de</strong> operações sucessivas, <strong>de</strong>verá sercontrata<strong>da</strong> sob a condição suspensiva ou resolutiva <strong>de</strong> que o adquirente se obrigue a efetivar ofertapública <strong>de</strong> aquisição <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>mais acionistas <strong>da</strong> Companhia, observando as condições eos prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Novo Mercado, <strong>de</strong> forma a assegurarlhestratamento igualitário àquele <strong>da</strong>do ao acionista controlador alienante.Referi<strong>da</strong> oferta pública também <strong>de</strong>verá ser realiza<strong>da</strong> nos casos em que houver (i) cessão onerosa <strong>de</strong>direitos <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> nossas ações e <strong>de</strong> outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliáriosconversíveis em ações <strong>de</strong> nossa emissão, que venham a resultar na alienação do nosso controle; e (ii)alienação do controle <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> que <strong>de</strong>tenha o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> controle para um terceiro. Nessa hipótese, oacionista controlador alienante ficará obrigado a <strong>de</strong>clarar à CVM e à BOVESPA o valor atribuído a nóspela alienação do nosso controle e anexar documentação que comprove esse valor.O acionista que possuir nossas ações e que vier a adquirir o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> controle em razão <strong>de</strong> contratoparticular celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ações, estaráobrigado a (i) efetivar oferta pública nos termos do disposto acima; e (ii) ressarcir os acionistas <strong>de</strong>quem tenha comprado ações em bolsa nos seis meses anteriores à <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> alienação <strong>de</strong> nosso controle, aquem <strong>de</strong>verá pagar a diferença entre o preço pago ao alienante pelas ações representativas do controle eo valor pago em bolsa pelas nossas ações neste período, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente atualizado até o momento dopagamento.A alienação do nosso controle está sujeita à aprovação pela Assembléia Legislativa do Estado <strong>de</strong> MinasGerais. Nos termos <strong>da</strong> Constituição do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, caso nosso acionista controlador, oEstado <strong>de</strong> Minas Gerais, nos inclua em qualquer plano <strong>de</strong> <strong>de</strong>sestatização <strong>de</strong> companhias sob seucontrole, referi<strong>da</strong> <strong>de</strong>sestatização só po<strong>de</strong>rá ocorrer mediante prévia realização <strong>de</strong> um referendo popularque assim a <strong>de</strong>termine. Após a aprovação em referendo popular, a Assembléia Legislativa do Estado <strong>de</strong>Minas Gerais <strong>de</strong>verá promulgar lei que autorize a transferência <strong>de</strong> nosso controle acionário peloEstado, nos termos <strong>da</strong> legislação estadual vigente.261


Restrições à Realização <strong>de</strong> Determina<strong>da</strong>s Operações por Acionista Controlador, Conselheiros,Diretores e Membros do Conselho FiscalNosso acionista controlador, administradores e os membros do nosso Conselho Fiscal <strong>de</strong>vemcomunicar mensalmente à Companhia, à BOVESPA e à CVM a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> e características dosvalores mobiliários <strong>de</strong> nossa emissão <strong>de</strong> que sejam titulares direta ou indiretamente, inclusive os títulose valores mobiliários negociados em mercados <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção futura ou outros ativos tendo como lastroou objeto valores mobiliários <strong>de</strong> nossa emissão.Além disso, a regulamentação em vigor <strong>de</strong>termina certas restrições temporárias à negociação <strong>de</strong> títulose valores mobiliários <strong>de</strong> nossa emissão, por nós, nosso acionista controlador, administradores, membrosdo conselho fiscal e <strong>de</strong> quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, em <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>shipóteses, como por exemplo:• anteriormente à divulgação ao público <strong>de</strong> qualquer ato ou fato relevante que diga respeito aosnossos negócios; ou• se existir a intenção <strong>de</strong> promover nossa incorporação, cisão total ou parcial, fusão,transformação ou reorganização societária; ou• com relação aos nossos administradores que se afastaram <strong>de</strong> cargos na nossa administraçãoanteriormente à divulgação <strong>de</strong> informações relevantes relativas à nossa Companhia, caso taisinformações tenham sido origina<strong>da</strong>s durante o seu período <strong>de</strong> gestão, esten<strong>de</strong>ndo-se aproibição <strong>de</strong> negociação (i) por um período <strong>de</strong> seis meses a contar <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta em que tais pessoasse afastaram <strong>de</strong> seus cargos, ou (ii) até a divulgação do fato relevante ao mercado, salvo se anegociação pu<strong>de</strong>r interferir nas condições dos referidos negócios, em prejuízo <strong>da</strong> nossaCompanhia ou dos nossos acionistas;• durante o período <strong>de</strong> 15 dias anteriores à divulgação <strong>de</strong> nossas informações trimestrais (ITR) eanuais (DFP) (exceto em caso <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> investimento aprovado pela Companhia e medianteo atendimento aos termos do Artigo 15 <strong>da</strong> Instrução CVM 358); ou• em relação ao(s) acionista(s) controlador(es), diretos ou indiretos, diretores e membros doConselho <strong>de</strong> Administração, sempre que estiver em curso a aquisição ou a alienação <strong>de</strong> ações<strong>de</strong> nossa emissão por nós mesmos, por nossas controla<strong>da</strong>s, coliga<strong>da</strong>s ou socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s sobcontrole comum, ou se houver sido outorga<strong>da</strong> opção ou man<strong>da</strong>to para o mesmo fim.Ve<strong>da</strong>ção à NegociaçãoNos termos do Regulamento do Novo Mercado, o nosso acionista controlador e os nossosadministradores têm restrições quanto à negociação dos títulos e valores mobiliários <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong>que são titulares.Em caso <strong>de</strong> eleição <strong>de</strong> novos membros do Conselho <strong>de</strong> Administração, é permiti<strong>da</strong> a transferência donúmero mínimo <strong>de</strong> ações necessário para que os novos conselheiros tomem posse <strong>de</strong> seus cargos.262


Adicionalmente, durante o prazo <strong>de</strong> 90 dias contados <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> assinatura do Contrato <strong>de</strong>Distribuição, nós, ca<strong>da</strong> um dos membros do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e <strong>de</strong> nossa Diretoria,bem como os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e nosso acionista controlador, ressalva<strong>da</strong>s algumas exceções eoperações previamente aprova<strong>da</strong>s por escrito pelos Coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Brasileira, pelosCoor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> <strong>Oferta</strong> Global e pelo Estruturador, obrigamo-nos, por meio <strong>da</strong> celebração <strong>de</strong>acordos <strong>de</strong> restrição à ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> Ações (lock-ups), a não emitir ou alienar ações ordinárias <strong>de</strong> nossaemissão <strong>de</strong> que sejamos titulares (excluí<strong>da</strong>s as Ações Suplementares). Para maiores informações, verseção “Informações Relativas à <strong>Oferta</strong> Global – Restrições à negociação <strong>de</strong> Ações (lock-ups)”, napágina 69 <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.Cancelamento do Registro <strong>de</strong> Companhia AbertaO cancelamento do registro <strong>de</strong> companhia aberta só po<strong>de</strong> ocorrer caso o acionista controlador <strong>de</strong> umacompanhia ou a própria companhia realize uma oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as ações <strong>de</strong> suaemissão em circulação, observados os seguintes requisitos: (i) que o preço ofertado seja justo, na formaestabeleci<strong>da</strong> na Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações e na Instrução CVM 361; e (ii) que os acionistas titulares<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> dois terços <strong>da</strong>s ações em circulação (conforme <strong>de</strong>finido na Instrução nº 361 <strong>da</strong> CVM) e quetenham se manifestado sobre o cancelamento, tenham concor<strong>da</strong>do expressamente com o cancelamentodo registro ou aceitado a oferta pública; (iii) que o preço ofertado correspon<strong>da</strong>, no mínimo, ao valoreconômico, <strong>de</strong>terminado por empresa especializa<strong>da</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>da</strong> companhia,seu administrador e acionista controlador <strong>de</strong> acordo com o Regulamento do Novo Mercado.A Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações <strong>de</strong>fine preço justo como sendo aquele apurado com base nos critérios,adotados <strong>de</strong> forma isola<strong>da</strong> ou combina<strong>da</strong>, <strong>de</strong> patrimônio líquido contábil, <strong>de</strong> patrimônio líquidoavaliado a preço <strong>de</strong> mercado, <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>scontado, <strong>de</strong> comparação por múltiplos, <strong>de</strong> cotação<strong>da</strong>s nossas ações no mercado ou com base em outro critério aceito pela CVM.O Regulamento do Novo Mercado também estabelece regras aplicáveis ao cancelamento do registro <strong>de</strong>companhia aberta. Para maiores informações, ver “Cancelamento do Registro <strong>de</strong> Companhia Aberta”,abaixo.<strong>Oferta</strong> pelo Acionista ControladorNa hipótese <strong>de</strong> nossa saí<strong>da</strong> do Novo Mercado para que nossos valores mobiliários passem a ter registropara negociação fora do Novo Mercado, nosso acionista controlador <strong>de</strong>verá efetivar oferta pública <strong>de</strong>aquisição <strong>de</strong> ações pertencentes aos nossos <strong>de</strong>mais acionistas, no mínimo, pelo respectivo valoreconômico, a ser apurado na forma prevista no Regulamento do Novo Mercado, respeita<strong>da</strong>s as normaslegais e regulamentares aplicáveis. A notícia <strong>da</strong> efetivação <strong>da</strong> oferta pública <strong>de</strong>verá ser comunica<strong>da</strong> àBOVESPA e divulga<strong>da</strong> ao mercado imediatamente após a realização <strong>da</strong> Assembléia Geral <strong>de</strong> acionistasque houver aprovado a referi<strong>da</strong> saí<strong>da</strong>.Cancelamento do Registro <strong>de</strong> Companhia AbertaCaso a saí<strong>da</strong> do Novo Mercado ocorra em virtu<strong>de</strong> do cancelamento <strong>de</strong> nosso registro como companhiaaberta: (i) <strong>de</strong>verão ser observados todos os procedimentos previstos na legislação, além <strong>da</strong> realização<strong>de</strong> oferta tendo como preço mínimo ofertado o valor econômico <strong>da</strong> ação, conforme <strong>de</strong>scrito na seção263


“Cancelamento <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> Companhia Aberta” do Regulamento do Novo Mercado, e (ii) ficarádispensa<strong>da</strong> a aprovação prévia em assembléia geral <strong>de</strong> acionistas.Reorganização SocietáriaCaso a nossa saí<strong>da</strong> do Novo Mercado venha a ocorrer em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> reorganizaçãosocietária, na qual a companhia resultante <strong>de</strong>ssa reorganização não seja admiti<strong>da</strong> para negociação noNovo Mercado, (i) nossa Companhia, juntamente com nossos administradores e o nosso acionistacontrolador, <strong>de</strong>veremos observar as formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s previstas no Regulamento do Novo Mercado; (ii) onosso Acionista Controlador <strong>de</strong>verá efetivar oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações pertencentes aosnossos <strong>de</strong>mais acionistas, no mínimo, pelo respectivo valor econômico <strong>da</strong>s ações, a ser apura<strong>da</strong> naforma prevista no Regulamento do Novo Mercado, respeita<strong>da</strong>s as normas legais e regulamentaresaplicáveis. A notícia <strong>da</strong> efetivação <strong>da</strong> oferta pública <strong>de</strong>ve ser comunica<strong>da</strong> à BOVESPA e divulga<strong>da</strong> aomercado imediatamente após a realização <strong>da</strong> Assembléia Geral <strong>de</strong> acionistas que houver aprovado areferi<strong>da</strong> reorganização.Obrigações na Saí<strong>da</strong>A nossa saí<strong>da</strong> do Novo Mercado não nos eximirá, bem como não eximirá nossos administradores eacionista controlador <strong>de</strong> cumprir com suas obrigações e aten<strong>de</strong>r as exigências <strong>de</strong>correntes do Contratodo Novo Mercado, <strong>da</strong> cláusula compromissória conti<strong>da</strong> em nosso Estatuto Social, do Regulamento <strong>de</strong>Arbitragem do Novo Mercado e do Regulamento do Novo Mercado que tenham origem em fatosanteriores à referi<strong>da</strong> saí<strong>da</strong>.Alienação <strong>de</strong> Controle <strong>da</strong> Companhia após a Saí<strong>da</strong> do Novo MercadoA alienação do nosso controle que ocorrer nos 12 meses subseqüentes à saí<strong>da</strong> do Novo Mercadoobrigará o acionista controlador alienante e o comprador, conjunta e soli<strong>da</strong>riamente, a oferecer aos<strong>de</strong>mais acionistas a aquisição <strong>de</strong> suas ações pelo preço e nas condições obti<strong>da</strong>s pelo acionistacontrolador alienante na alienação <strong>de</strong> suas próprias ações, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente atualizado, observando-se asmesmas regras aplicáveis às alienações <strong>de</strong> controle previstas no Regulamento do Novo Mercado.Ve<strong>da</strong>ção ao RetornoApós a nossa saí<strong>da</strong> do Novo Mercado, os valores mobiliários <strong>de</strong> nossa emissão não po<strong>de</strong>rão retornar aser negociados no Novo Mercado por um período mínimo <strong>de</strong> dois anos contados <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta em que tiversido formalizado o <strong>de</strong>sligamento, salvo se tivermos o nosso controle acionário alienado após aformalização <strong>de</strong> nossa saí<strong>da</strong> do Novo Mercado.Realização <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações <strong>de</strong> Nossa Própria EmissãoNosso Estatuto Social autoriza nosso Conselho <strong>de</strong> Administração a aprovar a aquisição <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>nossa própria emissão, para efeito <strong>de</strong> cancelamento ou permanência em tesouraria, bem como sobre suareven<strong>da</strong> ou recolocação no mercado, observa<strong>da</strong>s as normas expedi<strong>da</strong>s pela CVM e <strong>de</strong>mais disposiçõeslegais aplicáveis.264


A <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> adquirir ações <strong>de</strong> nossa própria emissão, manter referi<strong>da</strong>s ações em tesouraria oupromover o cancelamento não po<strong>de</strong>, entre outros:• resultar na redução do nosso capital social;• exigir o uso <strong>de</strong> recursos em valor superior ao saldo <strong>de</strong> lucros ou reservas, exceto a reservalegal ou outras com <strong>de</strong>stinação específica, registra<strong>da</strong> em nossas <strong>de</strong>monstrações financeirasmais recentes;• causar, direta ou indiretamente, qualquer <strong>de</strong>man<strong>da</strong> ou oferta artificial ou a alteração no preço<strong>da</strong>s ações ou ain<strong>da</strong> o exercício <strong>de</strong> quaisquer práticas não eqüitativas <strong>de</strong> mercado resultantes <strong>de</strong>ação ou omissão;• resultar na aquisição <strong>de</strong> ações pertencentes ao acionista controlador.Não po<strong>de</strong>mos manter em tesouraria mais do que 10,0% <strong>de</strong> nossas ações em circulação no mercado,incluindo as ações <strong>de</strong>ti<strong>da</strong>s por nossas subsidiárias e coliga<strong>da</strong>s. Qualquer compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> nossaemissão pela própria Companhia <strong>de</strong>ve ser realiza<strong>da</strong> em bolsa, exceto se as ações somente estiveremadmiti<strong>da</strong>s à negociação em mercado <strong>de</strong> balcão, e não po<strong>de</strong> ser feita por meio <strong>de</strong> operações priva<strong>da</strong>s,exceto se aprova<strong>da</strong>s pela CVM. Ain<strong>da</strong>, as ações manti<strong>da</strong>s em tesouraria não terão direito a divi<strong>de</strong>ndonem a voto. Po<strong>de</strong>mos também comprar ações <strong>de</strong> emissão própria na hipótese <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixarmos <strong>de</strong> ser umacompanhia aberta. Outrossim, po<strong>de</strong>mos adquirir ou emitir opções <strong>de</strong> compra ou ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>nossa própria emissão, <strong>de</strong>vendo informar à BOVESPA sobre referi<strong>da</strong> operação.Divulgação <strong>de</strong> InformaçõesDevemos aten<strong>de</strong>r às exigências relativas à divulgação previstas na Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações e nosnormativos expedidos pela CVM. Ain<strong>da</strong>, em função <strong>de</strong> nossa listagem no Novo Mercado, <strong>de</strong>veremostambém seguir as exigências relativas à divulgação conti<strong>da</strong>s no Regulamento do Novo Mercado.Nossa política <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informaçõesPossuímos uma política <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informações e manutenção <strong>de</strong> sigilo por potenciais ouefetivos <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> informação relevante, nos termos <strong>da</strong> Instrução CVM 358. Nossa política é<strong>de</strong>stina<strong>da</strong> ao nosso acionista controlador, administradores, membros do conselho fiscal e qualquerpessoa que tenha conhecimento <strong>de</strong> informação relativa a fato relevante. Nessa política, estabelecemosregras <strong>de</strong> sigilo e confi<strong>de</strong>nciali<strong>da</strong><strong>de</strong>, procedimentos relativos à manutenção <strong>de</strong> sigilo, bem comoatribuímos responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> direta e subsidiária pela divulgação <strong>de</strong> fato relevante ao diretor <strong>de</strong> relaçõescom investidores e aos <strong>de</strong>stinatários que tenham conhecimento pessoal <strong>de</strong> fato relevante,respectivamente.Divulgação <strong>de</strong> informações eventuais e periódicasDe acordo com a legislação aplicável, <strong>de</strong>vemos fornecer à CVM e à BOVESPA <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>sinformações (i) periódicas, que incluem as informações anuais, as informações trimestrais, os relatóriostrimestrais <strong>da</strong> administração e dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, editais <strong>de</strong> convocação e atas <strong>de</strong>Assembléias Gerais Ordinárias e (ii) eventuais, tais como aviso aos acionistas, editais <strong>de</strong> convocação e265


atas <strong>de</strong> Assembléias Gerais Extraordinárias, fatos relevantes, acordos <strong>de</strong> acionistas, entre outros.Adicionalmente às regras <strong>de</strong> divulgação estabeleci<strong>da</strong>s pela CVM e pela Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações,<strong>de</strong>vemos observar os seguintes procedimentos:• em até seis meses contados <strong>da</strong> listagem <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> nossa emissão no Novo Mercado,divulgar <strong>de</strong>monstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s trimestrais e as <strong>de</strong>monstrações financeiraspadroniza<strong>da</strong>s – DFP (exceto no último trimestre <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ano), incluindo <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong>fluxo <strong>de</strong> caixa, a qual <strong>de</strong>verá indicar, no mínimo, as alterações no caixa e equivalentes <strong>de</strong>caixa segrega<strong>da</strong>s em fluxos <strong>de</strong> caixa <strong>da</strong>s operações, financiamentos e <strong>de</strong> investimentos einformar a existência e a vinculação à cláusula compromissória <strong>de</strong> arbitragem;• em até quatro meses após o encerramento <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> exercício social (contado a partir do segundo ano<strong>da</strong> entra<strong>da</strong> no Novo Mercado), divulgar: (1) <strong>de</strong>monstrações financeiras ou <strong>de</strong>monstraçõesconsoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s conforme previsto nos padrões internacionais US GAAP ou IFRS, em reais ou dólaresnorte-americanos, que <strong>de</strong>verão ser divulga<strong>da</strong>s na íntegra, no idioma inglês, acompanha<strong>da</strong>s dorelatório <strong>da</strong> administração, <strong>de</strong> notas explicativas, que informem inclusive o lucro líquido e opatrimônio líquido apurados ao final do exercício segundo as Práticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasile a proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação do resultado, e do parecer dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes; ou (2), no idiomainglês, a íntegra <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras, relatório <strong>de</strong> administração e notas explicativaselabora<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com a legislação societária brasileira, acompanha<strong>da</strong>s <strong>de</strong> nota explicativaadicional que <strong>de</strong>monstre a conciliação do resultado do exercício e do patrimônio líquido apuradossegundo as Práticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasil e segundo os padrões internacionais US GAAP ouIFRS, conforme o caso, evi<strong>de</strong>nciando as principais diferenças entre os critérios contábeis aplicados edo parecer dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Os auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes por nós contratados, além <strong>de</strong>serem registrados na CVM, <strong>de</strong>vem possuir experiência comprova<strong>da</strong> no exame <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras elabora<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com os padrões internacionais IFRS ou US GAAP. A adoção <strong>de</strong>stecritério <strong>de</strong>verá ocorrer, no máximo, a partir <strong>da</strong> divulgação <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras referentesao segundo exercício após obtermos autorização para negociar nossas ações no Novo Mercado; e• após a divulgação <strong>da</strong> primeira <strong>de</strong>monstração financeira elabora<strong>da</strong> <strong>de</strong> acordo com os critériosreferidos no item anterior, divulgar informações trimestrais - ITR, traduzi<strong>da</strong>s para o idiomainglês ou elabora<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com os padrões internacionais US GAAP ou IFRS, em até nomáximo 15 dias após o prazo estabelecido pela legislação para sua divulgação.A partir <strong>da</strong> divulgação <strong>da</strong>s Informações Trimestrais – ITR, referentes ao segundo trimestre <strong>de</strong> 2006,divulgamos <strong>de</strong>monstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s trimestrais e as <strong>de</strong>monstrações financeiraspadroniza<strong>da</strong>s (exceto no último trimestre <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ano), com inclusão <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong>caixa, indicando as alterações no caixa e equivalentes <strong>de</strong> caixa segrega<strong>da</strong>s em fluxos <strong>de</strong> caixa <strong>da</strong>soperações, financeiro e <strong>de</strong> investimentos. Além disso, divulgamos nas nossas <strong>de</strong>monstrações aexistência e a vinculação à Cláusula Compromissória <strong>de</strong> arbitragem, incluí<strong>da</strong> no quadro “outrasinformações que a companhia enten<strong>de</strong> relevantes”.Informações trimestraisNa quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> companhia lista<strong>da</strong> no Novo Mercado, adicionalmente às informações requeri<strong>da</strong>s pelalegislação aplicável, <strong>de</strong>vemos divulgar trimestralmente as seguintes informações financeiras (que <strong>de</strong>verão seracompanha<strong>da</strong>s <strong>de</strong> relatório <strong>de</strong> revisão especial emitido por auditor in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte registrado na CVM):266


• apresentar o balanço patrimonial consoli<strong>da</strong>do, a <strong>de</strong>monstração do resultado consoli<strong>da</strong>do e ocomentário <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho consoli<strong>da</strong>do, se estivermos obrigados a apresentar <strong>de</strong>monstraçõesconsoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s ao fim do exercício social;• informar a posição acionária <strong>de</strong> todo aquele que <strong>de</strong>tiver mais <strong>de</strong> 5,0% do nosso capital social,<strong>de</strong> forma direta ou indireta, até o nível <strong>de</strong> pessoa física, que <strong>de</strong>verá ser incluí<strong>da</strong> no quadro“outras informações que a companhia enten<strong>da</strong> relevantes”;• informar <strong>de</strong> forma consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> e as características dos valores mobiliários <strong>de</strong>nossa emissão <strong>de</strong> que sejam titulares, direta ou indiretamente, os grupos <strong>de</strong> acionistacontrolador, administradores e membros do conselho fiscal, que <strong>de</strong>verá ser incluí<strong>da</strong> no quadro“outras informações que a companhia enten<strong>da</strong> relevantes”;• informar a evolução <strong>da</strong> participação do nosso acionista controlador, administradores emembros do conselho fiscal, em relação aos respectivos valores mobiliários, nos 12 mesesimediatamente anteriores à divulgação <strong>da</strong>s Informações Trimestrais - ITR;• incluir, em notas explicativas, a <strong>de</strong>monstração dos fluxos <strong>de</strong> caixa;• informar a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ações em circulação (que são consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s to<strong>da</strong>s as ações <strong>de</strong> nossa emissãoexcetua<strong>da</strong>s as ações <strong>de</strong>ti<strong>da</strong>s pelo acionista controlador, por pessoas a ele vincula<strong>da</strong>s, por nossosadministradores e as ações em tesouraria) e sua porcentagem em relação ao total <strong>de</strong> ações emiti<strong>da</strong>s,que <strong>de</strong>verá ser incluí<strong>da</strong> no quadro “outras informações que a companhia enten<strong>da</strong> relevantes”; e• informar a existência e a vinculação à cláusula compromissória <strong>de</strong> arbitragem, que <strong>de</strong>verá serincluí<strong>da</strong> no quadro “outras informações que a companhia enten<strong>da</strong> relevantes”.As informações relativas à quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> e características <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> nossa emissão direta ou indiretamente<strong>de</strong>ti<strong>da</strong>s pelos acionistas controladores, membros do Conselho <strong>de</strong> Administração, <strong>da</strong> Diretoria ou do ConselhoFiscal, a evolução do volume <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>ti<strong>da</strong>s por estas pessoas no período <strong>de</strong> 12 meses imediatamenteanteriores, e a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ações em circulação e sua porcentagem em relação ao total <strong>de</strong> ações emiti<strong>da</strong>s<strong>de</strong>vem também estar incluí<strong>da</strong>s nas Informações Anuais – IAN <strong>da</strong> Companhia, no quadro “outras informaçõesconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s importantes para melhor entendimento <strong>da</strong> Companhia”, bem como as informações relativas àexistência e a vinculação à cláusula compromissória <strong>de</strong> arbitragem.Informações adicionaisNa quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> companhia lista<strong>da</strong> no Novo Mercado, adicionalmente às informações requeri<strong>da</strong>s pelalegislação aplicável, <strong>de</strong>vemos:• realizar, pelo menos uma vez por ano, uma reunião pública com analistas e quaisquer outrosinteressados, para divulgar informações quanto à nossa situação econômico-financeira,projetos e perspectivas;• divulgar calendário anual até o final <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ano, informando sobre eventoscorporativos programados; e• divulgar informações sobre todo e qualquer contrato celebrado (i) entre nós e nossos administradorese acionista controlador; (ii) entre nós e as socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s controla<strong>da</strong>s e coliga<strong>da</strong>s <strong>de</strong> nossos267


administradores e <strong>de</strong> nosso acionista controlador; ou (iii) entre nós e outras socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s que comqualquer <strong>de</strong>ssas pessoas lista<strong>da</strong>s em (i) e (ii) integre um mesmo grupo <strong>de</strong> fato ou <strong>de</strong> direito, sempreque for atingido, em um único contrato ou em contratos sucessivos, com ou sem o mesmo fim, emqualquer período <strong>de</strong> um ano, valor igual ou superior a R$200 mil, ou valor igual ou superior a 1,0%sobre o nosso patrimônio líquido, consi<strong>de</strong>rando-se aquele que for maior.Divulgação <strong>de</strong> Negociação por Detentores <strong>de</strong> Informações Privilegia<strong>da</strong>sA legislação brasileira sobre valores mobiliários e as regras do Novo Mercado exigem que nosso acionistacontrolador, nossos administradores e os membros do nosso Conselho Fiscal, e os acionistas que elegeremmembros do Conselho <strong>de</strong> Administração ou do conselho fiscal, bem como qualquer pessoa natural oujurídica, ou grupo <strong>de</strong> pessoas, agindo em conjunto ou representando um mesmo interesse, que atingirparticipação, direta ou indireta, que correspon<strong>da</strong> a 5,0% <strong>da</strong>s nossas ações e, se solicitado, qualquer outro órgãotécnico ou <strong>de</strong> consultoria, divulgue a nós, e nós divulguemos à CVM e à BOVESPA o número e tipo <strong>de</strong>valores mobiliários (incluindo <strong>de</strong>rivativos) <strong>de</strong> nossa emissão, <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> nossas subsidiárias oucontroladoras, que sejam companhias abertas, ou a eles referenciados, <strong>de</strong> que sejam titulares, bem como asalterações em suas posições. As informações acerca <strong>da</strong> aquisição <strong>de</strong> valores mobiliários (valor, preço e <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>aquisição) <strong>de</strong>verão ser forneci<strong>da</strong>s a nós no prazo <strong>de</strong> 10 dias a contar do encerramento do mês em que foramadquiri<strong>da</strong>s. Ressalte-se ain<strong>da</strong> que as pessoas naturais menciona<strong>da</strong>s acima indicarão, ain<strong>da</strong>, os valoresmobiliários que sejam <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cônjuge do qual não esteja separado judicialmente, <strong>de</strong>companheiro(a), <strong>de</strong> qualquer <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte incluído em sua <strong>de</strong>claração anual <strong>de</strong> imposto sobre a ren<strong>da</strong>, e <strong>de</strong>socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s controla<strong>da</strong>s direta ou indiretamente com a periodici<strong>da</strong><strong>de</strong> mensal. A informação para a companhia,a CVM e a BOVESPA <strong>de</strong>verá conter:• o nome e a qualificação <strong>da</strong> pessoa informante;• a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>, preço, tipo e classe e outra característica <strong>da</strong>s ações ou valores mobiliários negociados; e• o método <strong>de</strong> aquisição (transação priva<strong>da</strong> ou em bolsa).De acordo com a regulamentação <strong>de</strong> valores mobiliários brasileira, se qualquer dos nossos acionistascontroladores diretos ou indiretos, bem como os acionistas que elegerem membros do Conselho <strong>de</strong>Administração ou do conselho fiscal, bem como qualquer outra pessoa natural ou jurídica, ou grupo <strong>de</strong>pessoas agir em conjunto ou representando um mesmo interesse ou enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>tentoras <strong>de</strong> interessecomum, atingir participação em nosso capital social que correspon<strong>da</strong> a 5,0% ou mais, referi<strong>da</strong> pessoaou enti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>ve comunicar à Companhia essa comunicação. Tal comunicação <strong>de</strong>verá conter:• o nome e a qualificação do adquirente;• número <strong>de</strong> ações, bônus <strong>de</strong> subscrição, bem como <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ações e <strong>de</strong>opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações, por espécie e classe, <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações já <strong>de</strong>ti<strong>da</strong>s,direta ou indiretamente, pelo adquirente ou por pessoa a ele liga<strong>da</strong>;• objetivo <strong>da</strong> participação e quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> visa<strong>da</strong>, contendo, se for o caso, <strong>de</strong>claração do adquirente <strong>de</strong> que suascompras não objetivam alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>; e• informação relaciona<strong>da</strong> a qualquer acordo relativo ao exercício <strong>de</strong> voto ou compra e ven<strong>da</strong> <strong>de</strong>nossos valores mobiliários.268


Após o recebimento <strong>da</strong>s informações sobre a negociação <strong>de</strong> ações, o Diretor <strong>de</strong> Relações comInvestidores <strong>de</strong>verá transmiti–las à CVM e, se for o caso, às bolsas <strong>de</strong> valores ou às enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s domercado <strong>de</strong> balcão organizado em que as ações <strong>da</strong> companhia sejam admiti<strong>da</strong>s à negociação, bemcomo por atualizar o formulário IAN no campo correspon<strong>de</strong>nte.Divulgação <strong>de</strong> Fatos RelevantesNos termos <strong>da</strong> legislação brasileira sobre valores mobiliários, <strong>de</strong>veremos divulgar qualqueracontecimento relevante relacionado aos nossos negócios à CVM e à BOVESPA. Deveremos publicaraviso <strong>de</strong> tais acontecimentos relevantes. Um fato será havido por relevante se pu<strong>de</strong>r influenciar o preçodos nossos valores mobiliários, a <strong>de</strong>cisão dos investidores <strong>de</strong> negociar nossos valores mobiliários ou a<strong>de</strong>cisão dos investidores <strong>de</strong> exercer quaisquer direitos como <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> quaisquer <strong>de</strong> nossos valoresmobiliários. Em circunstâncias especiais <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> nosso interesse legítimo, po<strong>de</strong>remos apresentarà CVM pedido <strong>de</strong> tratamento confi<strong>de</strong>ncial aos fatos relevantes.SançõesNo caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>scumprimento total ou parcial <strong>de</strong> quaisquer <strong>da</strong>s obrigações do Regulamento do NovoMercado, seremos notificados pela BOVESPA, a qual <strong>de</strong>terminará o prazo, quando couber, para que o<strong>de</strong>scumprimento seja sanado. Caso não cumpramos com o <strong>de</strong>terminado na notificação, a BOVESPApo<strong>de</strong>rá aplicar sanções pecuniárias, como multas, ou não pecuniárias, como divulgação <strong>da</strong> cotação <strong>de</strong>nossos valores mobiliários em separado ou suspensão <strong>da</strong> negociação dos mesmos no Novo Mercado,po<strong>de</strong>ndo até cancelar nossa autorização para negociar no Novo Mercado.ArbitragemNós, nossos acionistas controladores, administradores e os membros do Conselho Fiscal obrigamo-nosa resolver por meio <strong>de</strong> arbitragem to<strong>da</strong> e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre nós,relaciona<strong>da</strong> ou oriun<strong>da</strong>, em especial, <strong>da</strong> aplicação, vali<strong>da</strong><strong>de</strong>, eficácia, interpretação, violação e seusefeitos, <strong>da</strong>s disposições conti<strong>da</strong>s na Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ação, no nosso Estatuto Social, nas normasedita<strong>da</strong>s pelo CMN, pelo <strong>Banco</strong> Central e pela CVM, bem como nas <strong>de</strong>mais normas aplicáveis aofuncionamento do mercado <strong>de</strong> capitais em geral, além <strong>da</strong>quelas constantes do Regulamento do NovoMercado, do Contrato do Novo Mercado e do Regulamento <strong>de</strong> Arbitragem do Novo Mercado.269


DIVIDENDOS E POLÍTICA DE DIVIDENDOSValores Disponíveis para DistribuiçãoEm ca<strong>da</strong> Assembléia Geral Ordinária, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>verá propor o modo peloqual nossos lucros relativos ao exercício social anterior <strong>de</strong>verão ser distribuídos. Para os fins <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong>sSocie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, lucro líquido é o lucro <strong>de</strong> uma companhia após imposto sobre a ren<strong>da</strong> em um<strong>de</strong>terminado exercício social, líquido <strong>de</strong> quaisquer prejuízos acumulados <strong>de</strong>correntes dos exercíciossociais anteriores e os valores alocados à participação <strong>de</strong> empregados e administradores. Emconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, o valor correspon<strong>de</strong>nte ao nosso lucro líquido,conforme ajustado, ficará disponível para distribuição a acionistas em qualquer exercício em particular,po<strong>de</strong>ndo ser:• reduzido por valores alocados à reserva legal;• reduzido por valores alocados a reservas estatutárias, se houver;• reduzido por valores alocados à reserva <strong>de</strong> contingências, se houver;• reduzido por valores alocados à reserva para projetos <strong>de</strong> investimento (conforme discutidoabaixo);• reduzido por valores alocados à reserva <strong>de</strong> lucros a realizar constituí<strong>da</strong> por nós emcumprimento à lei aplicável (conforme discutido abaixo);• aumentado por reversões <strong>de</strong> reservas <strong>de</strong> contingência registra<strong>da</strong>s em anos anteriores; e• aumentado por valores alocados à reserva <strong>de</strong> lucros a realizar, quando realizados e se nãoforem absorvidos por prejuízos.O cálculo do lucro líquido e a <strong>de</strong>stinação para as reservas para qualquer exercício social são<strong>de</strong>terminados com base em nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras não consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s. Para uma explicaçãosobre as reservas menciona<strong>da</strong>s acima, vi<strong>de</strong> item “Reservas”, abaixo.Distribuição ObrigatóriaA Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações exige, <strong>de</strong> modo geral, que o estatuto social <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> companhiaespecifique a porcentagem mínima dos valores disponíveis que <strong>de</strong>verão ser distribuídos a acionistascomo divi<strong>de</strong>ndos em ca<strong>da</strong> exercício social.O divi<strong>de</strong>ndo obrigatório toma por base um percentual do lucro líquido ajustado, não inferior a 25,0%.Caso o estatuto social <strong>de</strong> uma companhia seja omisso em relação a este percentual mínimo, aporcentagem estabeleci<strong>da</strong> será <strong>de</strong> 50,0%. Nos termos do nosso Estatuto Social, pelo menos 25,0% donosso lucro líquido ajustado, conforme calculado nos termos <strong>da</strong>s Práticas Contábeis Adota<strong>da</strong>s no Brasile ajustado em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, <strong>de</strong>verá ser distribuído comodivi<strong>de</strong>ndo anual obrigatório.270


A Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, contudo, permite a suspensão <strong>da</strong> distribuição obrigatória <strong>de</strong>divi<strong>de</strong>ndos em qualquer exercício social em que os órgãos <strong>da</strong> administração reportem à AssembléiaGeral que a distribuição seria <strong>de</strong>saconselhável tendo em vista a situação financeira <strong>da</strong> companhia. Asuspensão está sujeita a aprovação em Assembléia Geral e análise pelos membros do Conselho Fiscal.No caso <strong>de</strong> companhias abertas, o Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>verá apresentar justificativa para asuspensão à CVM no prazo <strong>de</strong> cinco dias a contar <strong>da</strong> Assembléia Geral pertinente. Se o divi<strong>de</strong>ndoobrigatório não for pago, os valores correspon<strong>de</strong>ntes serão atribuídos a uma conta <strong>de</strong> reserva especial.Se não forem absorvidos por prejuízos subseqüentes, tais valores serão pagos aos acionistas assim quea situação financeira <strong>da</strong> companhia permitir.O divi<strong>de</strong>ndo obrigatório po<strong>de</strong> ser pago também a título <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio, tratado como<strong>de</strong>spesa <strong>de</strong>dutível para fins <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> sobre a pessoa jurídica e contribuição social sobre olucro líquido. Revertem em nosso favor os divi<strong>de</strong>ndos e juros sobre o capital próprio que não foremreclamados <strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> três anos contados <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta em que forem colocados à disposição dosacionistas.ReservasPossuímos duas principais contas <strong>de</strong> reservas – as reservas <strong>de</strong> lucros e as reservas <strong>de</strong> capital.Reservas <strong>de</strong> Lucros. Compreen<strong>de</strong>m a reserva legal, a reserva <strong>de</strong> lucros a realizar, a reserva paracontingências e a reserva <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> lucros.• Reserva legal. De acordo com a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, <strong>de</strong>vemos manter reserva legal,para a qual <strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>stinar 5,0% do lucro líquido apurado em ca<strong>da</strong> exercício social, até queo valor <strong>da</strong> reserva seja igual a 20,0% do capital social. Não obstante, não somos obrigados afazer qualquer <strong>de</strong>stinação à reserva legal com relação a qualquer exercício social em que osaldo <strong>de</strong>ssa reserva legal, quando acrescido às reservas <strong>de</strong> capital constituí<strong>da</strong>s, exce<strong>de</strong>r 30,0%do capital social. Eventuais prejuízos líquidos po<strong>de</strong>rão ser levados a débito <strong>da</strong> reserva legal.Os valores <strong>de</strong>stinados à reserva legal não estarão disponíveis para pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos. Areserva legal po<strong>de</strong> ser utiliza<strong>da</strong> para aumentar nosso capital social. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, o saldo <strong>da</strong> nossa reserva legal era <strong>de</strong> R$66,1 milhões.• Reserva <strong>de</strong> lucros a realizar. De acordo com a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, no exercíciosocial em que o valor do divi<strong>de</strong>ndo obrigatório ultrapassar a parcela realiza<strong>da</strong> do lucro líquido,o excesso po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>stinado à constituição <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> lucros a realizar. Nos termos <strong>da</strong>Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, consi<strong>de</strong>ra-se realiza<strong>da</strong> a parcela do lucro líquido do exercícioque exce<strong>de</strong>r a soma dos seguintes valores: (i) o resultado líquido positivo <strong>da</strong> equivalênciapatrimonial; e (ii) o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo <strong>de</strong> realizaçãofinanceira ocorra após o término do exercício social seguinte. Os lucros registrados na reserva<strong>de</strong> lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos emexercícios subseqüentes, <strong>de</strong>verão ser acrescidos ao primeiro divi<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>clarado após a suarealização. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, não possuíamos reserva <strong>de</strong> lucros a realizar.• Reserva para contingências. De acordo com a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, parte do lucrolíquido po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>stina<strong>da</strong> à reserva para contingências com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> compensar, emexercício futuro, a diminuição do lucro <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> per<strong>da</strong> julga<strong>da</strong> provável, cujo valor possaser estimado. Qualquer valor assim <strong>de</strong>stinado em exercício anterior <strong>de</strong>verá ser revertido no271


exercício social em que se verifique que a per<strong>da</strong> prevista não virá, <strong>de</strong> fato, a ocorrer, ou <strong>de</strong>veráser cancelado e baixado na hipótese <strong>de</strong> a per<strong>da</strong> prevista efetivamente ocorrer. Em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, não possuíamos reserva para contingências.• Reserva <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> lucros. De acordo com a Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, a AssembléiaGeral po<strong>de</strong>rá, por proposta <strong>da</strong> administração, <strong>de</strong>liberar reter parcela do lucro líquido doexercício prevista em orçamento <strong>de</strong> capital, previamente aprovado pela nossa AssembléiaGeral, o qual po<strong>de</strong>rá ter duração <strong>de</strong> até 5 exercícios, e <strong>de</strong>verá indicar to<strong>da</strong>s as fontes <strong>de</strong> nossosrecursos e aplicações <strong>de</strong> capital, fixo ou circulante, <strong>de</strong>vendo ser revisado anualmente pelaAssembléia Geral Ordinária, caso tenha duração superior a um exercício social. Em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo <strong>da</strong> nossa reserva <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> lucros era <strong>de</strong> R$742,7 milhões.• Reservas <strong>de</strong> Capital. As reservas <strong>de</strong> capital consistem em reserva <strong>de</strong> ágio na emissão <strong>de</strong> ações,prêmio na emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, incentivos fiscais, doações e subvenções para investimentos,conforme permitido pela legislação em vigor. As quantias <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s à reserva <strong>de</strong> capital nãosão consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s para efeito <strong>da</strong> <strong>de</strong>terminação do divi<strong>de</strong>ndo obrigatório. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007, o saldo <strong>de</strong> nossas reservas <strong>de</strong> capital era <strong>de</strong> R$70,4 milhões.Divi<strong>de</strong>ndosNos termos <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações e do nosso Estatuto Social, <strong>de</strong>vemos realizar AssembléiaGeral ordinária até o dia 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> ano, ocasião em que ocorre a <strong>de</strong>liberação acerca <strong>da</strong><strong>de</strong>stinação dos resultados do exercício social e a distribuição dos divi<strong>de</strong>ndos. O pagamento dodivi<strong>de</strong>ndo anual é <strong>de</strong>terminado com base em nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras audita<strong>da</strong>s nãoconsoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s elabora<strong>da</strong>s do exercício social anterior.Qualquer acionista por ocasião <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndo terá direito a receber divi<strong>de</strong>ndos. Nostermos <strong>da</strong> Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, os divi<strong>de</strong>ndos <strong>de</strong>verão ser distribuídos na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> sua<strong>de</strong>claração, no prazo <strong>de</strong> 60 dias a contar <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta em que o divi<strong>de</strong>ndo foi <strong>de</strong>clarado, a menos que<strong>de</strong>liberação dos acionistas estabeleça outra <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> distribuição que, em qualquer caso, <strong>de</strong>verá ocorrerantes do encerramento do exercício social em que o divi<strong>de</strong>ndo foi <strong>de</strong>clarado. Divi<strong>de</strong>ndos nãoreclamados não ren<strong>de</strong>m juros, não são corrigidos monetariamente e revertem em nosso favor se nãoreclamados <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> três anos após a <strong>da</strong>ta em que os colocamos à disposição do acionista.Nosso Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong> <strong>de</strong>clarar divi<strong>de</strong>ndos intermediários a débito <strong>da</strong> conta <strong>de</strong> lucrosacumulados ou reservas <strong>de</strong> lucros existentes no último balanço anual ou semestral. Adicionalmente,nosso Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong> <strong>de</strong>clarar divi<strong>de</strong>ndos intercalares com base no lucro líquidoconstante <strong>de</strong> nosso balanço semestral ou trimestral. Os divi<strong>de</strong>ndos pagos em ca<strong>da</strong> semestre não po<strong>de</strong>mexce<strong>de</strong>r o montante <strong>da</strong>s reservas <strong>de</strong> capital. As distribuições <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos assim efetua<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>m serimputa<strong>da</strong>s ao divi<strong>de</strong>ndo obrigatório relativos ao lucro líquido do final do exercício em que taisdivi<strong>de</strong>ndos intermediários ou intercalares foram distribuídos.Nos últimos anos, <strong>de</strong>liberamos as seguintes distribuições a título <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio,imputados ao divi<strong>de</strong>ndo mínimo obrigatório, previstos no nosso Estatuto Social:272


ExercícioExercício <strong>de</strong> 2005Exercício <strong>de</strong> 2006Exercício <strong>de</strong> 2007DeliberaçãoSocietária Data Montante DistribuídoReunião do Conselho <strong>de</strong>Administração 29.04.2005 R$59.937.645,70Reunião do Conselho <strong>de</strong>Administração 20.05.2005 R$15.300.381,84Reunião do Conselho <strong>de</strong>Administração 24.06.2005 R$14.702.119,96Reunião do Conselho <strong>de</strong>Administração 26.08.2005 R$8.710.666,02Reunião do Conselho <strong>de</strong>Administração 16.12.2005 R$58.314.833,02Reunião do Conselho <strong>de</strong>Administração 12.05.2006 R$18.367.163,52Reunião do Conselho <strong>de</strong>Administração 14.07.2006 R$24.746.122,42Reunião do Conselho <strong>de</strong>Administração 30.10.2006 R$27.550.745,28Reunião do Conselho <strong>de</strong>Administração 23.03.2007 R$20.023.838,66Reunião do Conselho <strong>de</strong>Administração 25.05.2007 R$20.663.058,96Reunião do Conselho <strong>de</strong>Administração 31.08.2007 R$30.994.588,44Não realizamos lucros nos 11 exercícios anteriores a 2003, inclusive. Nos exercícios <strong>de</strong> 2004 e 2005pagamos valores substanciais a título <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio aos nossos acionistas, os quaisforam atribuídos ao divi<strong>de</strong>ndo obrigatório.Os valores <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos e juros sobre o capital próprio distribuídos no passado não são indicativos <strong>de</strong>valores <strong>de</strong> eventuais distribuições futuras.Juros Sobre o Capital PróprioNos termos <strong>da</strong> legislação tributária brasileira, com vigência a partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1996, ascompanhias brasileiras po<strong>de</strong>m pagar juros sobre o capital próprio a <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> ações e tratar taispagamentos como <strong>de</strong>spesa para fins do imposto sobre a ren<strong>da</strong> e, a partir <strong>de</strong> 1998, para fins <strong>de</strong>contribuição social sobre o lucro líquido. O pagamento <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio po<strong>de</strong>rá serefetuado a critério do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e po<strong>de</strong>rão ser imputados ao divi<strong>de</strong>ndoobrigatório. A <strong>de</strong>dução fica, <strong>de</strong> modo geral, limita<strong>da</strong> em qualquer exercício em particular ao maiorentre os seguintes valores:• 50,0% do lucro líquido (após a <strong>de</strong>dução <strong>da</strong>s provisões <strong>de</strong> contribuição social sobre o lucrolíquido inci<strong>de</strong>ntes sobre o lucro líquido, mas antes <strong>de</strong> se levar em conta a provisão <strong>de</strong> impostosobre a ren<strong>da</strong> e <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio) no período com relação ao qual o pagamentoseja efetuado; e• 50,0% <strong>da</strong> soma dos lucros acumulados e <strong>da</strong>s reservas <strong>de</strong> lucros no início do exercício comrelação ao qual o pagamento seja efetuado.Os juros sobre o capital próprio ficam limitados à variação pro rata die <strong>da</strong> TJLP.273


Para fins contábeis, embora o encargo <strong>de</strong> juros <strong>de</strong>va estar refletido na <strong>de</strong>monstração do resultado paraser <strong>de</strong>dutível <strong>de</strong> imposto, o encargo é revertido antes do cálculo do lucro líquido nas <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras estatutárias e <strong>de</strong>duzido do patrimônio líquido <strong>de</strong> maneira similar ao divi<strong>de</strong>ndo.O valor pago a título <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio líquido <strong>de</strong> imposto sobre a ren<strong>da</strong>, po<strong>de</strong>rá serimputado ao divi<strong>de</strong>ndo obrigatório. De acordo com a legislação aplicável, <strong>de</strong>vemos pagar aosacionistas o suficiente para assegurar que a quantia líqui<strong>da</strong> recebi<strong>da</strong> por estes a título <strong>de</strong> juros sobre ocapital próprio, após a retenção <strong>de</strong> impostos, acresci<strong>da</strong> <strong>da</strong> quantia <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos <strong>de</strong>clarados, seja aomenos equivalente ao divi<strong>de</strong>ndo obrigatório. Juros sobre o capital próprio revertem em favor <strong>da</strong> nossaCompanhia se não reclamados <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> três anos após a <strong>da</strong>ta em que os colocamos à disposição doacionista.274


275ANEXOS


[PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO]276


ANEXO AEstatuto Social277


[PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO]278


!" #$% & !' % #% ' #!% ( ! $#) " & ( !* % #!% ( !+) ( !" 279


#$% & !' % #% ' #!% ( !+ $# #$% & !) ( CNPJ/MF nº 17.281.106/0001-03 !" ' #$% & !' % #% ' #!% ( !, $#$- " !' . / 0 0$1 2 3 4 ! " # $ % & ' ' ( ) * ' + & , * - , + ' .& / & + 0 12 3 1* 4& + 5 6 ' 0 1 * 3 & & 7 5 * & & ' .& / & + 0 2 3 * 5 6 ' 0 1* 5 * ' + ( ) / 0 3 * 3 8 7 5 3 / 0 * 2 4& + 1 $3 5 $ - 9 + & + ( ) + - +' 9 8 : ' ( ) * ' +& / 0 3 3 ; ! " / ' ( ) # $ *' . + $3 5 3 6 < 8 ' = + > + < & + ? = > * & 4 * & ' * 7 + @ ' + : ( ) - & + / - 8 ' = + > + < & + ? = > ! " - & + 8 ' #$ 3 4 . = + A , * $3 5 78 +7 ( < + ( < * 9 7 & . ' .+ * - B ' * ' C ( ) D & D & & 7 + ' +, ( < & 8 D & +D & C ' + & E 3 9 4 9 , & ( < 2280


3 : 4 7 4 F; ' & ' G ' 7 4 8 ' + * . + H; + 4 * 4 * E ' & * + * + * E + 8 ( I 7 +' 7 ' 9 - & - 9 * ' +& 8 8 ( + 8 : ' + * ' ' + - * ( < . + +E & 7 * % ' & +H8 ; ' & & 7 9 - +* ' & 4 7 4 9 & E + ( < ' & * ' +& 8 D & 9 - & * 7 8 / & + 5 * 4 1 H; ' & & 7 9 - + ' & 4 7 4 9 + 4 * 4 * E ' & * + * + E + 8 ( I 7 +' 7 ' 9 - & - 9 * ' + * ' ' + - * ( < . + +E & 7 * % ' & +* - 4 9 - & +& 8 & 7 * + ' + - < + 4 7 ' - 9 .' J D & * & ' & * < & * = & % * % J & ' & & ( & * 7 8 / & + 0 5 2 * 7 + 1 H; ' & & 7 9 - + ' & 4 7 4 9 * E ' & E + 8 ( - ( < 4 J K7 +, & & ( < * 7 8 / & + 0 5 2 * 7 + 1 $3 5 $ 9 & = + E * . ' C ' & ' ' I 7 +' & 8 * ' ' 8 B ' ' ' ( ) *. ' 8 B & ' ' L < * * & ' K & ( < D & +D & K8 8 * 7 8 ' 9 - . 3 0 - 3 & ( < $3 5 3 6 9 & ' K 8 ( & ' + * - 7 + D & ' $3 5 8 D & & 7 + - + 7 +* 9 & +K' E < D & ' 7 & * ' & , K8 +* - ' G ' 7 ' + - ) * ' M ' ' +K' . & + + C - < ' 3281


$- " !!8 . < 3 = ' + ' + % N 1 113 2 *3 ! 7 +) * ' +) * & , D & & +* ' D & ' 8 $ * + & 7 ' - +, * 3 5 3 2 ! ' D & , +) * ' D & +* 8 ' D & $ ( ) 9 * 8 8 + +$3 5 $ ' + ' + 9 E ' +& 8 ( ) 9 $3 5 3 6 ( < 9 9 & 8 +7 ( ) 7 +% $3 5 8 ( ) < 8 K8 + ( < : O & ( < ' & * + ' . < E ' + ' K $3 5 > 6 ( ) < ' & < ' C & ( < . ' & , + < > + 7 +9 > * & & + * < ' .' * ' & . B ' 8 7 ( < * ' 8 ( + 8 : ( ) ' & * ' 7 ' $3 5 > 6 @ ' 8 < 7 .' 9 + 3 ? 4 9 & , & ' + ' + % + N * ! B 7 +) $ * . & 9 * +7 ( < + ( < * D & ' 9 * 7 % * 7 + ' ' ( ) < * ' +& 8 ( * , . & - +, ( < ' & 7 ' ( < ' - +, ( < 7 * ' B ' & ' + 9 7 +% +* & 8 + @ ' +$3 5 $ 9 ( ) 9 * 7 B & ' 8 K8 ( ) 9 7 G & & 7 ' ( < + ' + & , $3 5 3 6 ' % 7 +% +* 9 E ' +& K . B ' * & & , , & E ' K' * ) ( ) * 7 B & ' 8 K8 ( ) 7 G & & 7 ' ( < * ' & 4 ' + ' ( < 4 . 8 7 + 8 + & & 7 ' ( < I 7 +' * + * + ' + & , 4282


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$- " !G ' F% # 8 ) B / $6 +) B $ 8 ( 3 C 3 : ? K 8 ' = > 9 ' ' : . 8 ( < * + ' ' + * . I 7 +' D & ( < ( ) ( K ' 8 + ' G ' & + & 8 + ( < $3 5 $ . I 7 +' 8 - 7 8 9 - +' 9 8 8 + * - . I 7 +' D & ( < ( ) + < > + 7 +9 > * 7 ' D & + 8 - & + 8 ' $3 5 3 6 K 8 ' = > D & 8 + 7 +9 + - - ' ( < . - ' + + - 8 9 8 8 7 +% + ' * 8 K' +, ( < . I 7 +' . - ' & ' : = > 8 & +- ' C +, ( < 7 +% $3 5 8 K 8 ' = > ' 8 & - , ( < ' 9 D & + ' & + - , ( < < 4 : - ' ( < 8 ' * K' +, ( < . I 7 +' . - 8 9 ' & ' : = > 8 & +- ' C +, ( < 7 +% - + D & 8 8 . - , ( < 3 : ' . I 7 +' D & ( < ( ) +, + ' ' + & + ' 8 ' ' + - ' 7 * ( K . 8 9 ' 8 + ' G ' & + & 8 + ( < 3 : @ + & 8 + ( < D & K& + 8 9 + 7 ' +, *' E B ' ' 8 B ' D & ' < * & ; & ' ' + * +% . , D & 9 - . - 2 0 * / ' ( ) * ' 7 + 8 9 - . E - 21299


$3 5 $ ' + ' +, 9 8 + + + 7 ( < + & 8 + ( < D & K& + % ' B ' 7 +% +* ( < * + + ( < * + K+' * 8 ' 8 +7 ( < * < ' & 8 7 ' * + 8 ' ( ) ' ' & + ( < D & + 7 +% * D & +* + ' 8 ' ( < * 8 9 ' ' ( ' D & * K * 1 Q ! 8 ' $ + ( ) ' ' & + ( < * & * + - & ' 8 ' ( < * 9 ' ' ( D & +D & I ' ( ) ' ' & + ( < ' ' & + ( < ( ) + * E ' + ' ' + * + 8 ' & + * + D & + & $3 5 3 6 ' & ' ' + 7 ( < + & < - + ' + . $- " G ' " H 6 . / 3 : A 9 +D & ' 8 + * 7 +% + C - < ' . +D & ( < +D & + @ ' +D & 8 9 .& ' K +D & ( < $- " G !' ' . < 3 * & ' * 7 + @ ' + 7 - +8 * 7 - * D & +D & & & ' 8 % D & & - + * D & < 8 +8 K8 * + ' & & * ' +* +' ( < * 8 + * .' 9 ' * ( < * 8 + ( < & . * ( ) ' / * & ' + * + + 9 ' +* + = ' + = + + < > + 7 +9 * 7 ' +' 9 8 .& ' ' ' - +* +% D & + ' - & + / - 8 ' * - & + M 7 - ' ' ( < 8 ' 3 ( ) ' 9 - . - & - 0 * 9 - . X ' - 1* 9 - . - 1* - 3 3 - 3 5 < .' 9 ' < - 8 ' = > 22300


ANEXO BInformações Anuais relativas ao exercício social encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006(apenas informações não incluí<strong>da</strong>s no <strong>Prospecto</strong>).301


[PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO]302


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação EspontâneaO REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUSADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ019445CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS172811060001034 - DENOMINAÇÃO COMERCIALCOPASA5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIORCOMPANHIA MINEIRA DE ÁGUA E ESGOTO6 - NIRE313000363757 - SITEwww.copasa.com.br01.02 - SEDE1 - ENDEREÇO COMPLETORua Mar <strong>de</strong> Espanha nº 5253 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF30330-270 Belo HorizonteMG6 - DDD 7 - TELEFONE8 - TELEFONE9 - TELEFONE10 - TELEX031 3250-20153250-1548-11 - DDD 12 - FAX13 - FAX14 - FAX031 3250-14093250-1341-15 - E-MAILgeraldo.calcado@copasa.com.br2 - BAIRRO OU DISTRITOSanto Antonio01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTASATENDIMENTO NA EMPRESA1 - NOMERicardo Augusto Simões Campos2 - CARGODiretor Financ e <strong>de</strong> Rel.com Investidores3 - ENDEREÇO COMPLETO4 - BAIRRO OU DISTRITORua Mar <strong>de</strong> Espanha, 525Santo Antonio5 - CEP30330-2708 - DDD6 - MUNICÍPIOBelo Horizonte9 - TELEFONE10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 12 - TELEX031 3250-2015--13 - DDD 14 - FAX15 - FAX16 - FAX031 3250-1409--17 - E-MAILri@copasa.com.br7 - UFMGAGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA18 - NOME<strong>Banco</strong> do Brasil S.A.19 - CONTATOAna Claudia20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITOAv. Afonso Pena, 1964 - 11º an<strong>da</strong>rCentro22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 24 - UF30130-005 Belo HorizonteMG25 - DDD 26 - TELEFONE 27 - TELEFONE 28 - TELEFONE 29 - TELEX0031 3248-7959--30 - DDD 31 - FAX32 - FAX33 - FAX- - -34 - E-MAILanaclaudia@bb.com.br11/04/2008 19:56:40Pág: 1303


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5 CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 17.281.106/0001-03OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO 37- UF 38 - DDD 39 - TELEFONE 40 - TELEFONE01 Belo Horizonte MG 031 3250-1063 -02 - -03 - -04 - -01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (En<strong>de</strong>reço para Correspondência com a Companhia)1 - NOMERicardo Augusto Simões Campos2 - ENDEREÇO COMPLETORua Mar <strong>de</strong> Espanha nº 5254 - CEP5 - MUNICÍPIO30330-270 Belo Horizonte7 - DDD 8 - TELEFONE9 - TELEFONE10 - TELEFONE 11 - TELEX031 3250-2015 --12 - DDD03116 - E-MAILri@copasa.com.br13 - FAX3250-140914 - FAX 15 - FAX--17 - DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF 18 - PASSAPORTESIM236.124.106-443 - BAIRRO OU DISTRITOSanto Antonio6 - UFMG01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL01/01/20062 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL31/12/20063 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO01/01/20085 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITORErnst & Young Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes S/S4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO31/12/20086 - CÓDIGO CVM00471-57 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICOJoão Ricardo Pereira <strong>da</strong> Costa722.071.677-0401.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTROBVBAALBVMESBBVPRBVRJBVSTBVES BVPP BVRGX BOVESPA2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃOBolsa3 - TIPO DE SITUAÇÃOOperacional4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE1160 - Saneamento,Serv. Água e Gás5 - ATIVIDADE PRINCIPALFornecer água trata<strong>da</strong> e coletar e tratar esgoto6 - AÇÕES PREF. COM CLASSESNÃO11/04/2008 19:57:00Pág: 2304


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5 CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 17.281.106/0001-0301.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIOEstatal2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA.XAçõesCertificado <strong>de</strong> Recebíveis Imobiliários (CRI)X Debêntures Conversíveis em AçõesAções ResgatáveisPartes BeneficiáriasX Debêntures SimplesNotas Promissórias (NP)BDROutrosDESCRIÇÃOBônus <strong>de</strong> SubscriçãoCertificado <strong>de</strong> Investimento Coletivo (CIC)01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs.08/04/20082 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs.27/04/20073 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS11/04/200724/03/200701.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF01 Estado <strong>de</strong> Minas MG02 Diário Oficial <strong>de</strong> Minas Gerais MG03 Jornal Valor Econômico SP01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES1 - DATA08/04/20082 - ASSINATURA11/04/2008 19:58:02 Pág:3305


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5 CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 17.281.106/0001-0302.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATODA ELEIÇÃO6 - CÓDIGO TIPO DO 9 - FUNÇÃOADMINISTRADOR *7 - ELEITO P/CONTROLADOR8 - CARGO/FUNÇÃO01 Márcio Augusto Vasconcelos Nunes 316.283.207-10 27/04/2007 03 anos 3 SIM 31 Vice Pres. C.A. e Diretor Presi<strong>de</strong>nte02 Eucli<strong>de</strong>s Garcia <strong>de</strong> Lima Filho 004.129.376-20 25/04/2007 01 ano 2 SIM 27 Conselho <strong>de</strong> Adm. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte (Efetivo)03 Enio Ratton Lombardi 008.875.956-34 25/04/2007 01 ano 2 SIM 27 Conselho <strong>de</strong> Adm. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte (Efetivo)04 Geraldo <strong>de</strong> Oliveira Faria 003.640.886-72 25/04/2007 01 ano 2 SIM 27 Conselho <strong>de</strong> Adm. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte (Efetivo)05 José Carlos Carvalho 282.735.597-34 25/04/2007 01 ano 2 SIM 22 Conselho <strong>de</strong> Administração (Efetivo)06 Ronaldo Vasconcelos Novais 092.210.266-04 25/04/2007 01 ano 2 NÃO 22 Conselho <strong>de</strong> Administração (Efetivo)07 Flávio José Barbosa <strong>de</strong> Alencastro 309.860.521-91 25/04/2007 01 ano 2 SIM 27 Conselho <strong>de</strong> Adm. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte (Efetivo)08 Herculano Anghinetti 231.637.806-44 27/04/2007 03 anos 1 11 Diretor Vice Presi<strong>de</strong>nte/ Superinten<strong>de</strong>nte09 Márcio Luiz Murta Kangussu 175.629.106-34 27/04/2007 03 anos 1 19 Diretor <strong>de</strong> Operações Norte10 Diego Leonardo <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Carvalho 993.165.526-72 27/04/2007 03 anos 1 19 Diretor <strong>de</strong> Operações Sudoeste11 Juarez Amorim 403.544.906-72 27/04/2007 03 anos 1 19 Diretor <strong>de</strong> Operações Metropolitana12 Ricardo Augusto Simões Campos 236.124.106-44 27/04/2007 03 anos 1 12 Diretor <strong>de</strong> Relações com Investidores13 Carlos Gonçalves <strong>de</strong> Oliveira Sobrinho 303.632.336-87 27/04/2007 03 anos 1 19 Diretor <strong>de</strong> Meio Amb. e <strong>de</strong> Novos Negócios14 Gelton Palmieri Abud 157.871.416-87 27/04/2007 03 anos 1 19 Diretor <strong>de</strong> Gestão Corporativa15 Antônio Augusto Junho Anastasia 475.558.826-04 25/04/2007 01 ano 2 SIM 20 Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração16 Marcos Antônio Teixeira 132.536.036-87 27/04/2007 03 anos 1 19 Diretor Planej. e Gestão <strong>de</strong> Empreend.17 João Antônio Fleury Teixeira 158.470.046-72 25/04/2007 01 ano 2 SIM 22 Conselho <strong>de</strong> Administração (Efetivo)* CÓDIGO: 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.11/04/2008 19:58:32Pág: 4306


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5 CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 17.281.106/0001-0302.01.02 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO 2 - PERMANENTESIMSIM3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO 5 - CPF 6 - DATA 7 - PRAZO DO MANDATODA ELEIÇÃO8 - CARGO/FUNÇÃO9 - FUNÇÃO01 Tania Guimarães Campos 505.131.926-20 25/04/2007 01 ano 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR02 Francisco Eduardo <strong>de</strong> Queiroz Cançado 445.427.126-72 25/04/2007 01 ano 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR03 Paulo Elisiário Nunes 417.587.906-44 25/04/2007 01 ano 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR04 Maron Alexandre Mattar 069.384.186-91 25/04/2007 01 ano 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR05 Murilo <strong>de</strong> Campos Vala<strong>da</strong>res 216.984.226-87 25/04/2007 01 ano 45 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS06 Roney Luiz Torres Alves <strong>da</strong> Silva 109.715.806-34 25/04/2007 01 ano 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR07 Sérgio Pessoa <strong>de</strong> Paula Castro 791.625.096-91 25/04/2007 01 ano 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR08 César Raimundo <strong>da</strong> Cunha 732.701.806-91 25/04/2007 01 ano 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR10 Júlio Ribeiro Pires 133.179.976-72 25/04/2007 01 ano 48 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS11 José Augusto Madureira 044.601.976-34 28/11/2007 05 meses 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR11/04/2008 19:59:03Pág: 5307


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5 CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 17.281.106/0001-0303.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTORCA 28/11/20072.505 328 SIM NÃO7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS04/05/2007AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO9 - EXISTEM AÇÕES EM CIRCULAÇÃOSIMORDINÁRIAS10 - QUANTIDADE (Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>) 11 - PERCENTUAL34.828.66430,24PREFERENCIAIS00,00TOTAL12 - QUANTIDADE (Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>) 13 - PERCENTUAL 14 - QUANTIDADE (Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>) 15 - PERCENTUAL34.828.66430,2416 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO1 - CLASSE2 - QUANTIDADE (Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>) 3 - PERCENTUAL11/04/2008 19:59:24Pág: 18308


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5 CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 17.281.106/0001-0303.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES ORDINÁRIAS E/OU PREFERENCIAIS1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL3 - CPF/CNPJ4 - NACIONALIDADE5 - UF6 - AÇÕES ORDINÁRIAS 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - TOTAL DE AÇÕES 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS14 - CONTROLADOR(Mil) (Mil) (Mil)15/1 - CLASSE 15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS 15/3 - % PREFERENCIAIS(Mil)001 GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS 18.715.615-0001/60 BRASILEIRA MG61.189 53,13 0 0,00 61.189 53,13 SIM SIM002 PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE 18.715.383-0001/40 BRASILEIRA MG11.135 9,67 0 0,00 11.135 9,67 SIM NÃO004 CODEMIG 19.791.581-0001/55 BRASILEIRA MG7.642 6,64 0 0,00 7.642 6,64 30/11/2007NÃO NÃO997 AÇÕES EM TESOURARIA370 0,32 0 0,00 370 0,32998 OUTROS34.829 30,24 0 0,00 34.829 30,24999 TOTAL115.165 100,00 0 0,00 115.165 100,0011/04/2008 19:59:32Pág: 19309


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5 CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 17.281.106/0001-0303.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS1 - ITEM2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL004CODEMIG30/11/20071 - ITEM2 - NOME/RAZÃO SOCIAL3 - CPF/CNPJ4 - NACIONALIDADE 5 - UF6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.COTAS (Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s) (Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s) (Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s)004001Governo do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais18.715.615-0001/60 Brasileira MG130.794 98,64 0 0,00 130.794 98,64 11/07/2007004002Outros1.798 1,36 0 0,00 1.798 1,36004999TOTAL132.592 100,00 0 0,00 132.592 100,0011/04/2008 19:59:36Pág: 20310


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5 CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 17.281.106/0001-0303.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES ORDINARIAS E/OU PREFERENCIAIS1 - ITEM2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL004001Governo do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais11/07/20071 - ITEM2 - NOME/RAZÃO SOCIAL3 - CPF/CNPJ4 - NACIONALIDADE 5 - UF6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.COTAS (Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s) (Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s) (Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s)11/04/2008 19:59:36Pág: 21311


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 17.281.106/0001-0304.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL1 - Data <strong>da</strong> Última Alteração: 08/03/20062- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 4 - NOMINATIVA5 - VALOR NOMINAL6 - QTD. DE AÇÕES7 - SUBSCRITO8 - INTEGRALIZADOOU ESCRITURAL(Reais)(Mil)(Reais Mil)(Reais Mil)01 ORDINÁRIAS ESCRITURAL 115.165 2.632.242 2.632.24202 PREFERENCIAIS 0 0 003 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 004 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 005 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 006 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 007 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 008 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 009 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 010 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 011 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 099 TOTAIS 115.165 2.632.242 2.632.24211/04/2008 19:59:54 Pág: 22312


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL3 - CNPJ01944-5CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS17.281.106/0001-0304.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS1- ITEM 2 - DATA DAALTERAÇÃO3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL(Reais Mil)4 - VALOR DA ALTERAÇÃO(Reais Mil)5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS(Mil)8 - PREÇO DA AÇÃO NAEMISSÃO(Reais)02 14/07/20041.616.715 306.153 Bens e JCP Acionistas 2.662 115,000000000003 21/12/20041.711.087 94.373 JCP Acionistas e R$ 821 115,000000000004 27/04/20051.715.989 4.902 JCP Acionistas e R$ 43 115,000000000005 16/01/20061.818.780 102.791 JCP Acionistas R$ 894 115,000000000006 06/02/20062.541.857 723.077 Subscrição Pública 30.769 23,500000000007 08/03/20062.632.242 90.385 Subscrição <strong>de</strong> lote suplementar 3.846 23,500000000011/04/2008 19:59:58 Pág: 23313


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS17.281.106/0001-0304.03 - BONIFICAÇÃO / DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS1- ITEM 2 - DATA APROVAÇÃO 3 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 4 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 5 - QUANTIDADE DE AÇÕES 6 - QUANTIDADE DE AÇÕESANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO(Reais)(Reais)(Mil)(Mil)01 16/01/2006 20.137 80.54911/04/2008 20:00:03 Pág: 24314


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS17.281.106/0001-0304.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO1 - QUANTIDADE2 - VALOR3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO(Mil)0(Reais Mil)3.000.00015/12/200504.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO1- ITEM 2 - ESPÉCIE3 - CLASSE4 - QUANTIDADE DE AÇÕESAUTORIZADAS À EMISSÃO(Mil)11/04/2008 20:00:10 Pág: 25315


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS17.281.106/0001-0305.01 - AÇÕES EM TESOURARIA1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 3 - CLASSE 4 - REUNIÃO 5 - PRAZO PARA AQUISIÇÃO 6 - QUANTIDADE A SER 7 - MONTANTE A SERADQUIRIDA DESEMBOLSADO(Mil)(Reais Mil)8 - QUANTIDADE JÁADQUIRIDA(Mil)9 - MONTANTE JÁDESEMBOLSADO(Reais Mil)01 ORDINÁRIAS 31/12/1998 Já adquiri<strong>da</strong>s 1 0 370 9.35611/04/2008 20:00:15 Pág: 26316


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS17.281.106/0001-0306.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS1 - ITEM 2 - PROVENTO3 - APROVAÇÃO DA 4 - DATA DA 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO8 - ESPÉCIE 9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO 11 - DATA DEDISTRIBUIÇÃO APROVAÇÃO EXERCÍCIO LÍQUIDO NO PERÍODO PROVENTO POR AÇÃO DAS AÇÕES DAS AÇÕES PROVENTOINÍCIO DEEVENTODISTRIBUIÇÃO SOCIAL(Reais Mil)(Reais Mil) PAGAMENTO01 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO AGO 30/04/2004 31/12/200394.116 3,1740900000 ORDINÁRIA23.565 30/06/200402 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO AGO 30/04/2004 31/12/200394.116 3,1740900000 PREFERENCIAL26.032 30/06/200403 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 05/08/2004 31/12/2004253.030 3,7024120000 ORDINÁRIA33.854 30/06/200504 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 05/08/2004 31/12/2004253.030 3,7024120000 PREFERENCIAL33.855 30/06/200505 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 25/11/2004 31/12/2004253.030 1,9687600000 ORDINÁRIA18.002 30/06/200506 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 25/11/2004 31/12/2004253.030 1,9687600000 PREFERENCIAL18.002 30/06/200507 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 23/03/2005 31/12/2004253.030 2,0115690000 ORDINÁRIA18.394 30/06/200508 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 23/03/2005 31/12/2004253.030 2,0115690000 PREFERENCIAL18.393 30/06/200509 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 29/04/2005 31/12/2005288.622 3,1367192690 ORDINÁRIA29.969 05/05/200610 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 29/04/2005 31/12/2005288.622 3,1367192690 PREFERENCIAL29.969 05/05/200611 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/05/2005 31/12/2005288.622 0,7989334580 ORDINÁRIA7.650 05/05/200612 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/05/2005 31/12/2005288.622 0,7989334580 PREFERENCIAL7.650 05/05/200613 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 24/06/2005 31/12/2005288.622 0,7676942750 ORDINÁRIA7.351 05/05/200614 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 24/06/2005 31/12/2005288.622 0,7676942750 PREFERENCIAL7.351 05/05/200615 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 26/08/2005 31/12/2005288.622 0,4548411010 ORDINÁRIA4.355 05/05/200616 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 26/08/2005 31/12/2005288.622 0,4548411010 PREFERENCIAL4.356 05/05/200617 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 16/12/2005 31/12/2005288.622 3,0450005540 ORDINÁRIA29.157 05/05/200618 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 16/12/2005 31/12/2005288.622 3,0450005540 PREFERENCIAL29.158 05/05/200620 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 12/05/2006 31/12/2006356.437 0,1600000000 ORDINÁRIA18.367 07/05/200721 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 14/07/2006 31/12/2006356.437 0,2155683750 ORDINÁRIA24.746 07/05/200722 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 13/11/2006 31/12/2006356.437 0,2400000000 ORDINÁRIA27.551 07/05/200723 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 23/03/2007 31/12/2006356.437 0,1744316250 ORDINÁRIA20.024 07/05/200724 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 29/05/2007 31/12/2007329.323 0,1800000000 ORDINÁRIA20.66325 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 31/08/2007 31/12/2007329.323 0,2700000000 ORDINÁRIA30.99526 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 19/03/2008 31/12/2007329.323 0,2400000000 ORDINÁRIA27.55011/04/2008 20:00:20 Pág: 27317


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS17.281.106/0001-0306.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO ADA AÇÃO SOCIALVOTO8 - TAG ALONG %9 - PRIORIDADENO REEMBOLSODE CAPITAL17 - OBSERVAÇÃO10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO12 - % DIVIDENDO 13 - R$/AÇÃO14 - CUMULA-TIVO15 - PRIORITÁ-RIO16 - CALCULADO SOBRE01 ORDINÁRIA 100,00 NÃO PLENO 100,000,00 0,0000006.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO)21/05/2007 25,0011/04/2008 20:00:23 Pág: 28318


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS17.281.106/0001-0307.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORESNO LUCRO2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS 3 - PERIODICIDADEADMINISTRADORES(Reais Mil)SIM217MENSAL07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:31/12/20072 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/20063 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/20054- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMOEXERCÍCIO7 - VALOR DO PENÚL-TIMO EXERCÍCIO8 - VALOR DO ANTEPE-NÚLTIMO EXERCÍCIO(Reais Mil)(Reais Mil)(Reais Mil)01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 002 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 20.675 23.911 19.40703 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 145 138 14204 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 005 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 0 0 006 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 83.970 69.689 57.04507 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 17.162 10.632 9.75708 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 329.323 356.437 288.62209 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 011/04/2008 20:00:29 Pág: 29319


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - Informações AnuaisData-Base - 31/12/2006Reapresentação EspontâneaLegislação Societária01944-5 CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 17.281.106/0001-0309.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS1. PERÍODO DE CONSUMONosso faturamento é calculado em função do volume <strong>de</strong> água consumido pelo cliente. Este volumeé apurado num período <strong>de</strong> consumo ocorrido entre duas leituras. Portanto, o período <strong>de</strong> consumo éum fator <strong>de</strong>terminante no consumo objeto do faturamento. A Companhia vem fazendo um esforçomuito gran<strong>de</strong> no sentido <strong>de</strong> manter o período médio <strong>de</strong> consumo ao longo do ano com o objetivo <strong>de</strong>amenizar possíveis impactos no valor <strong>da</strong> conta <strong>de</strong> água e conseqüentemente reclamações por partedos clientes. Mesmo assim, observa-se que o período <strong>de</strong> consumo do mês <strong>de</strong> fevereiro fica abaixodos <strong>de</strong>mais meses, conforme <strong>de</strong>monstrado no quadro abaixo:QUADRO 1PERÍODOS MÉDIOS DE CONSUMO EM DIASANO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez1998 31,60 28,60 30,70 29,70 31,70 30,20 30,10 30,80 30,20 30,60 31,20 30,601999 31,05 29,05 29,9 30,60 31,00 30,50 31,10 29,40 30,25 30,65 30,30 31,552000 31,25 29,40 31,50 29,30 31,45 29,80 30,55 31,45 29,70 30,55 30,40 31,602001 30,95 28,15 30,80 30,80 30,75 30,10 30,15 31,45 29,70 30,55 30,50 30,502002 30,50 29,60 29,40 30,70 30,80 29,40 30,90 31,40 30,20 30,80 29,95 31,752003 30,60 28,10 31,70 29,40 31,20 29,85 30,45 31,40 30,20 30,80 30,80 30,502004 31,00 28,30 30,60 30,55 31,05 30,15 31,45 30,80 30,40 30,55 30,35 30,502005 30,80 29,70 29,50 30,70 30,55 29,35 30,80 31,35 29,80 30,55 30,30 31,552006 30,95 28,85 30,10 30,00 30,00 30,55 31,25 31,45 29,70 30,55 30,40 31,502007 30,95 28,85 30,10 30,00 30,00 30,55 31,25 31,45 29,7030,55 30,50 30,50Como o período <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> fevereiro é historicamente menor, o consumo <strong>de</strong> água no mês <strong>de</strong>faturamento acaba sendo afetado. É importante ressaltar que apenas um dia significa 3,33% seconsi<strong>de</strong>rarmos um mês com 30 dias.Apesar do período <strong>de</strong> consumo do mês <strong>de</strong> fevereiro ser menor que os <strong>de</strong>mais, verifica-se que o volumeconsumido não diminui na mesma proporção. Este fato é explicado por ser um período <strong>de</strong> temperaturasmuito eleva<strong>da</strong>s que provocam um aumento natural do consumo.11/04/2008 20:00:55 Pág: 74320


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - Informações AnuaisData-Base - 31/12/2006Reapresentação EspontâneaLegislação Societária01944-5 CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 17.281.106/0001-0309.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS2. VOLUME FATURADOO quadro abaixo <strong>de</strong>monstra o comportamento mensal do volume faturado <strong>de</strong> água nos últimos <strong>de</strong>zanos.QUADRO 2VOLUME FATURADO (1000 m3)meses 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007JAN 50.144 50.015 50.201 51.376 49.160 51.418 51.621 51.072 52.941 47.941FEV 47.444 49.413 48.293 49.384 48.536 49.407 48.140 49.959 53.325 45.134MAR 49.794 49.330 50.881 52.445 48.947 54.643 50.231 50.702 48.508 48.819ABR 48.275 50.012 48.688 51.553 51.330 50.382 49.778 52.163 44.955 49.755MAI 49.452 49.964 50.830 50.450 52.068 51.551 50.372 51.523 46.691 47.893JUN 46.880 49.230 49.523 46.956 49.301 50.046 48.776 49.402 45.426 47.488JUL 46.587 49.789 49.890 47.051 50.870 51.098 49.905 50.373 47.071 49.113AGO 48.205 48.968 50.369 49.012 52.084 51.818 49.410 51.605 46.786 49.225SET 50.130 51.501 49.599 48.297 51.879 51.377 52.367 52.230 47.279 49.600OUT 51.092 51.828 51.431 48.320 53.013 53.293 53.670 53.031 47.459 52.629NOV 48.627 49.873 52.341 49.070 52.835 52.825 52.340 53.486 46.661 52.520DEZ 49.038 50.231 51.160 49.547 53.837 51.655 51.820 52.052 48.570 49.607Volume faturado dividido por 1000.Apesar <strong>de</strong> o volume faturado aumentar na maioria dos anos, po<strong>de</strong>-se afirmar que o aumento não émotivado pelo aumento per capita <strong>de</strong> consumo, mas pelo crescimento do número <strong>de</strong> economias,po<strong>de</strong>ndo ser crescimento vegetativo ou crescimento motivado por assunção <strong>de</strong> novas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Em 2004, o volume faturado foi menor que 2003, apesar do crescimento do número <strong>de</strong> economias.Em 2006, o volume faturado foi menor que 2005, <strong>de</strong>vido a alteração do consumo básico <strong>de</strong> 10 para6 m³ com restruturação tarifaria <strong>de</strong> 2006.16,4016,2016,0015,8015,6015,4015,2015,00VOLUME POR ECONOMIA, MÉDIO MENSAL DOS ÚLTIMOS 10 ANOSVolume por economia média mensal dos últimos 10 anos16,18 16,2216,1116,1816,0115,9215,9515,8615,7315,5915,5915,44jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov <strong>de</strong>z11/04/2008 20:00:55 Pág: 75321


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - Informações AnuaisData-Base - 31/12/2006Reapresentação EspontâneaLegislação Societária01944-5 CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 17.281.106/0001-0309.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOSNo período com temperaturas mais baixas ocorre uma diminuição no volume faturado, conformeconsta nos meses <strong>de</strong> junho e julho.Conforme tabela acima o pico <strong>de</strong> consumo ocorre nos meses <strong>de</strong> março e outubro e a diminuição nosmeses <strong>de</strong> junho e junho. O gráfico abaixo apresenta uma média dos últimos 10 anos, em que sepo<strong>de</strong> afirmar a existência do efeito sazonal nos meses citados.QUADRO 3FATORES SAZONAIS – MÉDIA 10 ANOSMês JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZFator 1,02 0,98 1,02 1,01 1,01 0,97 0,98 0,99 1,00 1,02 1,00 1,00A partir <strong>de</strong> uma média <strong>de</strong> consumo geral <strong>da</strong> empresa, i<strong>de</strong>ntificaram-se os meses em que o consumoesteve acima <strong>da</strong> média e os que estiveram abaixo <strong>da</strong> média, conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:1,031,021,011,000,990,980,970,960,950,94FATORES SAZONAIS – MÉDIA DE 10 ANOSVolume média mensal dos últimos 10 anosjan fev mar abr mai jun jul ago set out nov <strong>de</strong>zUm outro fator importantíssimo na análise do perfil <strong>de</strong> consumo <strong>da</strong> empresa é a tendência <strong>de</strong>diminuição do consumo per capita. No <strong>de</strong>correr dos anos a empresa vem convivendo com estareali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> que<strong>da</strong> no consumo por economia provocando, também, diminuição <strong>da</strong> receita poreconomia.11/04/2008 20:00:55 Pág: 76322


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - Informações AnuaisData-Base - 31/12/2006Reapresentação EspontâneaLegislação Societária01944-5 CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 17.281.106/0001-0309.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOSRelativamente à que<strong>da</strong> do consumo por economia, são vários os fatores <strong>de</strong>terminantes:a) O crescimento <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> se dá na periferia on<strong>de</strong> o consumo é menor que nas regiões centrais;b) Diminuição <strong>da</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> industrial provoca<strong>da</strong> pela estagnação econômica;c) Redução do tamanho <strong>da</strong>s famílias;d) Modificação <strong>da</strong> tipologia dos imóveis – maior predileção por imóveis verticais;e) Necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas;f) Conscientização <strong>da</strong> população;g) Diminuição <strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdícios.h) Alteração do consumo básico.1. IMPACTO DO RACIONAMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA NO CONSUMO DEÁGUAEm 2001, o país viveu um racionamento <strong>de</strong> energia elétrica inédito, pelo menos nos últimos anos.A seca prolonga<strong>da</strong> diminuiu abruptamente o nível <strong>da</strong>s represas e o país <strong>da</strong>s águas abun<strong>da</strong>ntespassou a conviver com o risco <strong>de</strong> um colapso do sistema elétrico. Diante <strong>de</strong>ste quadro o governofe<strong>de</strong>ral implantou medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> racionamento <strong>de</strong> energia elétrica. O que se constatou foi que oracionamento do consumo <strong>da</strong> energia elétrica <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ou o racionamento do consumo <strong>de</strong> água,conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir.1000 m³VOLUME FATURADO (m 3 )80.00078.00076.00074.00072.00070.00068.00066.00064.00062.00076.88675.82075.14474.10472.27774.311 74.19273.19371.32270.36976.82475.48975.17972.272 72.977 73.639 72.76269.04472.92772.17871.75470.806 71.00969.080jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov <strong>de</strong>z2000 2001O gráfico acima <strong>de</strong>monstra o impacto do racionamento <strong>de</strong> energia elétrica no consumo e água apartir do mês <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2001.Po<strong>de</strong>-se afirmar que se as medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> racionamento <strong>de</strong> energia elétrica passarem a fazer parte <strong>da</strong>vi<strong>da</strong> dos brasileiros, teremos que conviver com mais um importante fator sazonal.11/04/2008 20:00:55 Pág: 77323


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL3 - CNPJ01944-5CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS17.281.106/0001-0310.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS3 - % RECEITA LÍQUIDA01 Abastecimento <strong>de</strong> água 64,2402 Esgotamento sanitário 28,1903 Serviços diversos 7,5711/04/2008 20:00:58 Pág: 78324


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL3 - CNPJ01944-5CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS17.281.106/0001-0310.03 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS1- ITEM 2- ITEM 3 - NOME DO PRODUTO/ NOME DO CLIENTE4 - % DE PARTICIPAÇÃO DO CLIENTE NA RECEITA LÍQUIDA001 SANEAMENTO BÁSICO E ESGOTAMENTO SANITÁRIO - NATUREZA PRIVADA001 001 Fiat Automóveis S/A0,57001 002 Vallourec e Mannesmann Tubess0,40001 003 CCPR MG0,19001 004 Teksid do Brasil0,21002 SANEAMENTO BÁSICO E ESGOTAMENTO SANITÁRIO - NATUREZA PÚBLICA002 001 Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Belo Horizonte1,45002 002 Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>da</strong> Educação1,42002 003 Polícia Civil do estado <strong>de</strong> Minas Gerais0,31002 004 Fun<strong>da</strong>ção Hospital do Estado <strong>de</strong> Minas0,16002 005 Santa Casa <strong>de</strong> Misericori<strong>da</strong>0,22002 006 Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Contagem0,1611/04/2008 20:01:12 Pág: 79325


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL3 - CNPJ01944-5CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS17.281.106/0001-0313.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE3 - ENDEREÇO4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)14 - OBSERVAÇÃO01 Edifício Se<strong>de</strong>Rua Mar <strong>de</strong> Espanha nº 525Belo Horizonte MG 24.554,00017,000 18 SIM NÃO NÃO02 Sistema Rio MansoBrumadinhoBrumadinho MG 90.136.600,00055,000 17 NÃO SIM NÃO03 Sistema Serra AzulMateus LemeMateus Leme MG 70.039.300,00020,000 26 NÃO NÃO NÃO04 Sistema Rio <strong>da</strong>s VelhasNova LimaNova Lima MG 1.500.000,00021,000 35 NÃO NÃO NÃO05 ETE do Ribeirão Arru<strong>da</strong>sSabaráSabará MG 643.000,00098,000 7 NÃO SIM NÃO06 Sistema JuramentoJuramentoJuramento MG 22.886.000,0008,410 25 NÃO NÃO NÃO11/04/2008 20:01:42 Pág: 112326


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL3 - CNPJ01944-5CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS17.281.106/0001-0313.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE3 - ENDEREÇO4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)14 - OBSERVAÇÃO07 ETE do Ribeirão do OnçaBelo HorizonteBelo Horizonte MG 712.211,000 62.211,000 3 NÃO NÃO NÃO11/04/2008 20:01:42 Pág: 113327


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - Informações AnuaisData-Base - 31/12/2006Reapresentação EspontâneaLegislação Societária01944-5 CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 17.281.106/0001-0314.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTONota: As informações a seguir têm por embasamento as expectativas e projeções <strong>da</strong>Companhia, as quais estão sujeitas a riscos, incertezas e suposições, e, portanto, po<strong>de</strong>rãonão se concretizar, ou serem altera<strong>da</strong>s, a qualquer tempo, no todo ou em parte.11/04/2008 20:02:10 Pág: 222328


SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSIAN - INFORMAÇÕES ANUAISData-Base - 31/12/2006Legislação SocietáriaReapresentação Espontânea01.01 - IDENTIFICAÇÃO1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ01944-5CIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS 17.281.106/0001-0316.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIM. 4 - % LUCRO 5 - PROVISÃO 6 - VL.PROVISIONADOLÍQUIDO LÍQUIDO(Reais Mil)8 - OBSERVAÇÃO7 - VL. TOTAL AÇÕES(Reais Mil)01 TRABALHISTA 1,00 13,00 SIM 23.76644.27702 FISCAL/TRIBUTÁRIA 6,00 72,00 SIM 5.569238.36603 OUTRAS 57,00 618,00 SIM 4.807 2.035.38411/04/2008 20:02:34 Pág: 233329


[PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO]330


ANEXO CDemonstrações Financeiras referentes aos exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007e 2006 e Parecer dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.331


[PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO]332


Companhia <strong>de</strong>Saneamento <strong>de</strong> MinasGerais - COPASADemonstrações Financeiras referentes aosexercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e<strong>de</strong> 2006 e Parecer dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesDeloitte Touche Tohmatsu Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes333


COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASADEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E DE 2006CONTEÚDORelatório <strong>da</strong> AdministraçãoQuadro 1 - Balanço patrimonialQuadro 2 - Demonstração dos resultadosQuadro 3 - Demonstração <strong>da</strong>s mutações do patrimônio líquidoQuadro 4 - Demonstração <strong>da</strong>s origens e aplicações <strong>de</strong> recursosNotas Explicativas334


RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOExercício <strong>de</strong> 2007Mensagem <strong>da</strong> AdministraçãoEm 2007 continuamos nossa trajetória na busca <strong>de</strong> resultados ca<strong>da</strong> vez melhores enovamente <strong>de</strong>mos passos importantes em direção à meta global <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> altos índices <strong>de</strong>atendimento à população <strong>de</strong> Minas Gerais, principalmente até o ano <strong>de</strong> 2010. Os resultadospositivos que vêm sendo obtidos a partir <strong>de</strong> 2003, não apenas em termos econômico-financeiros,mas também na gestão administrativa e operacional comprovam o acerto <strong>da</strong> estratégia <strong>de</strong> atuação<strong>da</strong> Companhia, que fechou o exercício com uma receita operacional líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> R$ 1.863,5milhões, lucro líquido <strong>de</strong> R$ 329,3 milhões e EBITDA <strong>de</strong> R$ 666,1 milhões. Quando são<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s as provisões <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas não recorrentes o EBITDA é ajustado para R$ 763,0milhões.O respeito às metas pactua<strong>da</strong>s com o Governo do Estado em 2003, as quais foramrevisa<strong>da</strong>s em 2005, <strong>de</strong> aumentar a cobertura dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto nas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s jáopera<strong>da</strong>s, reduzir as per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> faturamento, aumentar o volume <strong>de</strong> esgoto tratado, aumentar amargem EBITDA e, principalmente, aumentar o número <strong>de</strong> pessoas beneficia<strong>da</strong>s com a prestação<strong>de</strong> serviços <strong>da</strong> COPASA, tem levado a empresa a uma melhoria contínua em quase todos osindicadores elencados <strong>de</strong>ntro do planejamento estratégico, sejam operacionais, ambientais,sociais, econômicos ou financeiros.A aprovação do marco regulatório (Lei 11.445), reivindicado há mais <strong>de</strong> 20 anos pelosetor <strong>de</strong> saneamento, em 05/01/2007, possibilitou à Companhia as bases jurídico-institucionaispara expansão e renovação <strong>de</strong> concessões.Atenta à política que busca a universalização dos serviços <strong>de</strong> saneamento básico noEstado, a COPASA continuou investindo substancialmente na implantação, ampliação emo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong> suas instalações, preten<strong>de</strong>ndo executar, até 2010 o maior programa <strong>de</strong>investimentos em saneamento <strong>da</strong> história <strong>de</strong> Minas.São investimentos <strong>de</strong>cisivos que possibilitaram a expansão dos serviços prestados àpopulação. Em relação à água trata<strong>da</strong>, a empresa caminha firme rumo à excelência noatendimento, tendo atingido o índice <strong>de</strong> 97,8% <strong>da</strong> população urbana atendi<strong>da</strong> nas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s emque atua, que hoje cobrem 61,4% <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a população <strong>de</strong> Minas Gerais, correspon<strong>de</strong>ndo a 12milhões <strong>de</strong> pessoas.Quanto aos sistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitário, a expansão foi ain<strong>da</strong> maior, resultado doesforço empreendido para aumentar a cobertura nas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s opera<strong>da</strong>s e para obter novasconcessões. Foram construí<strong>da</strong>s novas Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgoto (ETE), novos projetosforam encaminhados para licitação, em outras locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s os projetos foram contratados einiciados e outras uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s que já estavam em operação passaram por revitalizações importantes.Não se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar a criação <strong>da</strong>s subsidiárias, como outra relevante açãoleva<strong>da</strong> a cabo no exercício <strong>de</strong> 2007: COPANOR – COPASA Serviços <strong>de</strong> Saneamento Integradodo Norte e Nor<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> Minas Gerais S/A, a COPASA – Águas Minerais <strong>de</strong> Minas S/A, e aCOPASA Serviços <strong>de</strong> Irrigação S/A.Também assinamos contratos <strong>de</strong> cooperação técnica, sendo um internacional, com aESSAP – Empresa <strong>de</strong> Serviços Sanitários do Paraguai e outro, no âmbito nacional, com aSANECAP – Cia. <strong>de</strong> Saneamento <strong>da</strong> Capital em Cuiabá (MS). Preten<strong>de</strong>mos reforçar e ampliar335


nossa presença e posição <strong>de</strong> mercado, aproveitando novas oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios, fortalecernossa marca e relacioná-la, ca<strong>da</strong> vez mais, a serviços e produtos <strong>de</strong> elevado padrão <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Todo este trabalho, que contribuiu para Minas avançar e melhorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>sua população, tem sido reconhecido pela socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Em 2007, a COPASA continuou suatrajetória como empresa <strong>de</strong> excelência no cenário nacional, recebendo vários prêmios, <strong>de</strong>ntre osquais se <strong>de</strong>stacam os seguintes:• Melhores <strong>da</strong> Dinheiro – escolhi<strong>da</strong>, pela terceira vez consecutiva, como a melhor empresado setor <strong>de</strong> “Serviços Públicos” pela Revista Isto é Dinheiro, <strong>da</strong> Editora Três;• Prêmio Balanço Anual 2007 - a Gazeta Mercantil e o Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Mercado <strong>de</strong>Capitais – IBMEC conce<strong>de</strong>ram o prêmio à COPASA como a melhor empresa nacional nacategoria Saneamento e Limpeza;• Prêmio Excelência Empresarial - Concedido em 2007 pela revista ConjunturaEconômica, <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção Getúlio Vargas, em que fomos eleitos a melhor empresanacional <strong>de</strong> saneamento;• PNQS – Prêmio Nacional <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> em Saneamento, com dois troféus – Ouro ePlatina;• Prêmio Ser Humano 2007, promovido pela Associação Brasileira <strong>de</strong> Recursos Humanos<strong>de</strong> Minas Gerais ABRH-MG, em que fomos vencedores na categoria Gestão <strong>de</strong> Pessoas,com o trabalho “Processo Seletivo Interno para Cargos <strong>de</strong> Confiança na COPASA – MG:uma mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> paradigma em uma empresa pública”;• IX Prêmio Minas Desenvolvimento Empresarial – concedido pela Revista MercadoComum;• Prêmio Brasil <strong>de</strong> Meio Ambiente - promovido pelo Jornal do Brasil, revista Forbes,Gazeta Mercantil e revista JB Ecológico. A empresa foi <strong>de</strong>staque com o Programa <strong>de</strong>Despoluição do Rio <strong>da</strong>s Velhas - Meta 2010.A atuação <strong>da</strong> COPASA no exercício <strong>de</strong> 2007 mostra que a empresa segue firme nocaminho do crescimento sustentado, contribuindo <strong>de</strong> forma significativa para o <strong>de</strong>senvolvimentoeconômico-social do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. O futuro traz boas perspectivas e, mais do quenunca, a empresa está consciente e prepara<strong>da</strong> para assumir as responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>sque estão se abrindo, mantendo o foco na contínua geração <strong>de</strong> valor e na preservação e melhoria<strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental, que resultam na melhoria permanente do Índice <strong>de</strong> DesenvolvimentoHumano <strong>da</strong>s regiões on<strong>de</strong> atua.Conjuntura EconômicaNossa principal base <strong>de</strong> atuação, o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, por sua dimensão territorial ediversi<strong>da</strong><strong>de</strong> econômica e social, possui características semelhantes às <strong>da</strong> economia nacional. Suaposição central no território brasileiro favorece a interação econômica com o restante do país e o<strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong> economia nacional influencia significativamente o <strong>de</strong>senvolvimento do Estado,resultando em trajetórias <strong>de</strong> crescimento do Brasil e <strong>de</strong> Minas fortemente correlaciona<strong>da</strong>s. Nosúltimos anos Minas vem apresentando taxas <strong>de</strong> crescimento superiores às do Brasil. Segundo aFun<strong>da</strong>ção João Pinheiro, o PIB mineiro cresceu 3,9% em 2006 e seu valor, estimado em R$208,7bilhões, correspon<strong>de</strong>u a 8,9% do PIB nacional. O Brasil cresceu 3,7% no mesmo período.336


O <strong>de</strong>senvolvimento mineiro, espera-se, <strong>de</strong>verá continuar acima <strong>da</strong> média nacional.Segundo <strong>da</strong>dos do IBGE, divulgado em 11/02/2008, Minas li<strong>de</strong>rou a expansão <strong>da</strong> indústria em2007, com crescimento <strong>de</strong> 8,6%, ficando bem acima <strong>da</strong> média nacional que foi <strong>de</strong> 6,0%. Estatendência <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> Minas está associa<strong>da</strong>, também, à continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> conjunturaeconômica externa favorável, caracteriza<strong>da</strong> pela <strong>de</strong>man<strong>da</strong> crescente por commodities produzi<strong>da</strong>sno Estado, e pelo <strong>de</strong>sempenho satisfatório <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s econômicas como o agronegócio,extração <strong>de</strong> minério <strong>de</strong> ferro e <strong>de</strong> setores industriais importantes do Estado, <strong>de</strong>ntre os quais<strong>de</strong>stacam-se o <strong>de</strong> veículos automotores, celulose e papel, si<strong>de</strong>rúrgico e <strong>da</strong> construção civil, alémdos efeitos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s investimentos do Governo Estadual e suas estatais, como a COPASA e aCEMIG .Em relação ao setor <strong>de</strong> saneamento, os avanços foram significativos, a começar pelapromulgação, em 05 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, <strong>da</strong> Lei nº 11.445 que estabeleceu as diretrizes gerais emâmbito nacional para o setor <strong>de</strong> saneamento básico, com regras para orientar a prestação dosserviços. Esta regulação do setor veio trazer mais segurança aos atores e novas oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>investimentos.Os recursos previstos pelo Programa <strong>de</strong> Aceleração do Crescimento – PAC foram outroincentivo para o crescimento do setor. A expansão do mercado brasileiro <strong>de</strong> imóveis, comvolume expressivo <strong>de</strong> lançamentos em 2007 <strong>de</strong>vido, principalmente, ao aumento <strong>da</strong> ren<strong>da</strong> e docrédito imobiliário, com prazos maiores e juros menores, foi, sem dúvi<strong>da</strong>, um dos fatores quecontribuíram para elevar a nossa base <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumidoras. Finalmente consi<strong>de</strong>rar que,mantidos os fun<strong>da</strong>mentos macroeconômicos, os programas sociais <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e osprogramas <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> emprego, o crescimento <strong>da</strong> ren<strong>da</strong> <strong>da</strong>s famílias ten<strong>de</strong> a influenciarfavoravelmente as empresas que atuam no setor <strong>de</strong> saneamento básico, quer seja pela elevação doconsumo ou pela redução dos atuais níveis <strong>de</strong> inadimplência.Expansão <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>sConcessõesCumprindo sua missão institucional <strong>de</strong> ser um dos agentes do <strong>de</strong>senvolvimentoeconômico e social do Estado, a COPASA não só vem assegurando o atendimento nas áreas on<strong>de</strong>já atuava, como também vem expandindo seu mercado. Foram renova<strong>da</strong>s sete concessões emse<strong>de</strong>s municipais, sendo 6 com serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água - Francisco Dumont, MateusLeme, Novo Oriente <strong>de</strong> Minas, Prata, União <strong>de</strong> Minas e Vargem Alegre - e 1 com esgotamentosanitário na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> União <strong>de</strong> Minas. Além disso, conseguimos antecipar a renovação <strong>de</strong> seiscontratos <strong>de</strong> concessão para abastecimento <strong>de</strong> água e dois <strong>de</strong> esgotamento sanitário que estavampara vencer nos próximos anos.No exercício <strong>de</strong> 2007 foram assina<strong>da</strong>s duas novas concessões para abastecimento <strong>de</strong> águacom as ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Barbacena e Rio Novo e quatro novas concessões para prestação dos serviços<strong>de</strong> esgotamento sanitário em Barbacena, Estrela do In<strong>da</strong>iá, Francisco Dumont e Santa Rita <strong>de</strong>Cal<strong>da</strong>s.Em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste esforço, a COPASA chegou em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 como concessionáriapara prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água em 611 municípios do estado e em 184 para a prestação <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário. Se levarmos em consi<strong>de</strong>ração o total <strong>de</strong> locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s quetiveram seus serviços concedidos à COPASA chegaremos a 1035 para abastecimento <strong>de</strong> água e302 para esgotamento sanitário.337


InvestimentosDo total <strong>de</strong> investimentos realizados em 2007 R$ 360,9 milhões foram investidos emsistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, R$ 404,5 milhões foram <strong>de</strong>stinados aos sistemas <strong>de</strong> coleta etratamento <strong>de</strong> esgotos e R$ 36,8 milhões foram investidos em programas <strong>de</strong> melhoria e<strong>de</strong>senvolvimento operacional, <strong>de</strong>senvolvimento empresarial, bens <strong>de</strong> uso geral e outros.Os investimentos, tendo em vista a dispersão geográfica <strong>da</strong> atuação <strong>da</strong> COPASA,mostraram-se presentes em to<strong>da</strong>s as regiões do estado, <strong>de</strong>stacando-se: as obras <strong>de</strong> ampliação eimplantação em inúmeros sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e/ou esgotamento sanitário emmunicípios integrantes <strong>da</strong>s bacias dos rios <strong>da</strong>s Velhas e Ver<strong>de</strong> Gran<strong>de</strong>, afluentes do Rio SãoFrancisco e nas regiões do Vale do Jequitinhonha, Doce, Mucuri, São Mateus e na região Nortedo estado. Destacam-se, <strong>de</strong>ntre estas, a ampliação do sistema produtor do Rio <strong>da</strong>s Velhas naRegião Metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte, do sistema <strong>de</strong> esgotamento sanitário <strong>de</strong> Montes Clarose <strong>de</strong> Ipatinga e a ampliação do tratamento secundário <strong>da</strong> estação do Ribeirão do Onça - ETEOnça.As principais fontes <strong>de</strong> recursos utiliza<strong>da</strong>s para realizar os investimentos em 2007 foram:recursos próprios, financiamentos <strong>da</strong> CEF e do BNDES e os recursos obtidos <strong>da</strong> oferta inicial <strong>de</strong>ações (Initial Public Offering – IPO), concluí<strong>da</strong> em março <strong>de</strong> 2006.A projeção dos investimentos a serem realizados nos próximos anos está apresenta<strong>da</strong> no quadroabaixo:2008 2009 2010(R$ milhões)Atuais Concessões 542,0 367,0 365,0Sistemas <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água 177,0 124,0 105,0Sistemas <strong>de</strong> Esgotamento Sanitário 335,0 211,0 228,0Outros 30,0 32,0 32,0Novas Concessões 458,0 483,0 480,0Sistemas <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água 149,0 149,0 151,0Sistemas <strong>de</strong> Esgotamento Sanitário 309,0 334,0 329,0Total 1.000,0 850,0 845,0Principais Programas e AçõesA COPASA <strong>de</strong>senvolveu e implantou diversos outros programas e ações durante o ano <strong>de</strong>2007, merecendo <strong>de</strong>staque os que se seguem:• Com autorização <strong>da</strong> Assembléia Legislativa <strong>de</strong> Minas Gerais, foram cria<strong>da</strong>s assubsidiárias, Copanor –“COPASA - Serviços <strong>de</strong> Saneamento Integrado do Norte e Nor<strong>de</strong>ste<strong>de</strong> Minas Gerais S/A” para prover sistemas <strong>de</strong> água e esgoto nas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do Norte <strong>de</strong>Minas e <strong>da</strong>s Bacias Hidrográficas dos Rios Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Buranhém,Itanhém e Jucuruçu; a COPASA- “Águas Minerais <strong>de</strong> Minas S/A” volta<strong>da</strong> para a exploraçãodos recursos hidrominerais do Estado, <strong>de</strong>ntre eles as tradicionais fontes <strong>de</strong> águas minerais <strong>de</strong>Caxambu, Lambari, Cambuquira e Araxá, e a COPASA – “Serviços <strong>de</strong> Irrigação S/A” quetem por objetivo administrar e explorar o sistema <strong>de</strong> irrigação <strong>da</strong> Etapa II do Projeto Jaíba, naregião Norte do estado.Assinados contratos <strong>de</strong> assistência técnica entre a COPASA e a Empresa <strong>de</strong> ServiçosSanitários do Paraguai – ESSAP, envolvendo a capacitação e transferência <strong>de</strong> tecnologia e,338


entre a COPASA e a Prefeitura <strong>de</strong> Cuiabá (MS) com o objetivo <strong>de</strong> contribuir para o Programa<strong>de</strong> Reestruturação Empresarial <strong>da</strong> Cia. <strong>de</strong> Saneamento <strong>da</strong> Capital – SANECAP.• Reforma e mo<strong>de</strong>rnização do Sistema Produtor do Rio <strong>da</strong>s Velhas, que envolvem recursos<strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 140 milhões, visando mo<strong>de</strong>rnizar e ampliar o maior, mais antigo e maisestratégico sistema produtor <strong>de</strong> água trata<strong>da</strong> <strong>da</strong> Região Metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte.• Assinatura <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> serviço para o início imediato <strong>da</strong>s obras <strong>da</strong> adutora noroeste, novalor total <strong>de</strong> 65,8 milhões <strong>de</strong> reais. Com 27.859 metros <strong>de</strong> extensão, a adutora vai interligaros sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água <strong>da</strong>s ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Confins, Lagoa Santa, São José <strong>da</strong> Lapae Vespasiano ao sistema integrado <strong>da</strong> região metropolitana <strong>da</strong> bacia do Rio Paraopeba (Manso,Serra Azul e Várzea <strong>da</strong>s Flores). Atualmente, esses municípios são abastecidos por poçosartesianos. Também está prevista a ampliação <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> armazenamento dosreservatórios Nova Pampulha e Céu Azul em 20 milhões <strong>de</strong> litros.• O Programa Caça-Esgoto (Meta 2010) elimina os lançamentos in<strong>de</strong>vidos nos cursosd’água <strong>da</strong> RMBH, encaminhando os esgotos para as estações <strong>de</strong> tratamento. Além disso, aCOPASA participa, na forma <strong>de</strong> convênios com as Prefeituras, <strong>da</strong> urbanização <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong>vales e <strong>de</strong>spoluição <strong>de</strong> cursos d´água nas ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Betim, Contagem, Vespasiano, Ribeirão<strong>da</strong>s Neves e Ibirité, que juntos com a implantação <strong>de</strong> novas estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos,contribuem para a <strong>de</strong>spoluição e revitalização <strong>da</strong> bacia do rio São Francisco.• A AGE aprovou a realização dos seguintes empreendimentos: Copanor no valor <strong>de</strong> R$545 milhões, barragens contra inun<strong>da</strong>ções na Bacia do Rio Sapucaí no valor <strong>de</strong> R$ 310milhões e a adutora <strong>de</strong> transferência <strong>da</strong>s Bacias do Rio <strong>da</strong>s Velhas e do Rio Paraopeba naRMBH no valor <strong>de</strong> R$ 160 milhões.• Continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> cooperação com o Governo do Estado, através <strong>da</strong> SEDRU noatendimento a pequenas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s carentes <strong>de</strong> infra-estrutura sanitária, sob cobertura <strong>de</strong>convênio. Essas ações estão conti<strong>da</strong>s no programa estruturador do Governo <strong>de</strong>nominado“Saneamento Básico: mais saú<strong>de</strong> para todos”, totalizando R$ 17,8 milhões em sistemassimplificados <strong>de</strong> água, estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos, módulos sanitários, resíduos sólidose sistema <strong>de</strong> esgotamento sanitário. Em outros convênios (Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong>Planejamento e Gestão - SEPLAG/ Projeto Vi<strong>da</strong> no Vale e Proágua/Instituto Mineiro <strong>de</strong>Gestão <strong>da</strong>s Águas - IGAM), os valores investidos em 2007, totalizaram aproxima<strong>da</strong>mente R$47,6 milhões.• Continui<strong>da</strong><strong>de</strong> na implantação do Programa “3T – Telemedição, Telesupervisão eTelecomando”. Com o pleno funcionamento <strong>de</strong>sse sistema, a empresa po<strong>de</strong>rá realizar umagestão otimiza<strong>da</strong> <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção e distribuição <strong>de</strong> água na Região Metropolitana <strong>de</strong>Belo Horizonte. Definido e aprovado esse mo<strong>de</strong>lo, preten<strong>de</strong>-se que seja expandido para asprincipais uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s do interior do Estado, formando uma gran<strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos e informaçõesoperacionais volta<strong>da</strong> para a operação dos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água.• Consoli<strong>da</strong>ção do processo <strong>de</strong> licitações para compra <strong>de</strong> materiais e serviços porintermédio <strong>de</strong> “pregões”, eletrônico e presencial. Foram realizados 744 pregões durante o ano<strong>de</strong> 2007, estimando-se que tenham proporcionado uma economia <strong>de</strong> R$ 28,5 milhões nessascompras, e ganhos em agili<strong>da</strong><strong>de</strong>, transparência e redução <strong>de</strong> burocracia.• Continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> prevenção <strong>da</strong> poluição e <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção ambiental, com foco narecuperação e conservação dos recursos hídricos, e com o apoio <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> educaçãosanitária e ambiental.• Aprimoramento do Plano <strong>de</strong> Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), com <strong>de</strong>staque para a<strong>de</strong>finição dos critérios <strong>de</strong> provimento <strong>da</strong>s carreiras <strong>de</strong> técnico especialista e analista master,339


permitindo a quem investir na própria competência profissional ter condições <strong>de</strong> alcançarreconhecimento e remuneração compatíveis com sua <strong>de</strong>dicação.• Publicação do terceiro Balanço Social, mantendo-a no rol <strong>da</strong>s empresas que <strong>de</strong>senvolvema consciência crítica e o estímulo <strong>da</strong>s idéias e iniciativas que contribuem para a prática <strong>da</strong>responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> social e ambiental.EstratégiasDentro <strong>de</strong> seus objetivos estratégicos, a COPASA busca expandir e aperfeiçoar suasoperações <strong>de</strong> forma a maximizar valor para seus acionistas e cumprir sua missão <strong>de</strong> proversoluções em saneamento mediante a cooperação técnica e a prestação <strong>de</strong> serviços públicos <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário. Dessa forma, contribui para a melhoria <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, <strong>da</strong>s condições ambientais e do <strong>de</strong>senvolvimento econômico-social <strong>da</strong>s áreason<strong>de</strong> atua. Para alcançar tais objetivos, suas estratégias são as seguintes:• Expandir sua atuação no setor <strong>de</strong> saneamento no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.‣ operar em 2008, to<strong>da</strong>s as concessões <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitárioobti<strong>da</strong>s até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007;‣ aumentar até 2010, o índice <strong>de</strong> atendimento <strong>da</strong>s populações <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s on<strong>de</strong> jáopera para 100% no caso <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e para 95% nos serviços <strong>de</strong>esgotamento sanitário;‣ atingir até 2010, a cobrança <strong>da</strong> tarifa plena referente ao esgotamento sanitário nosmunicípios on<strong>de</strong>, por não tratar os esgotos, pratica <strong>de</strong>scontos sobre as respectivastarifas;‣ obter até 2010 as concessões para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário em (i)51 municípios com população superior a 15 mil habitantes e, ain<strong>da</strong> (ii) outros 108municípios com população inferior a 15.000 habitantes;‣ obter até 2010, as concessões para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário em 33 municípios <strong>de</strong> Minas com população superior a 15 milhabitantes.Por meio <strong>de</strong> sua atual política <strong>de</strong> gestão, a COPASA preten<strong>de</strong>:• Continuar aprimorando, através <strong>de</strong> investimentos contínuos, a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos serviços,tanto para água quanto para esgoto, e dos procedimentos operacionais que adota.• Continuar com sua política <strong>de</strong> aprimoramento <strong>da</strong> gestão. A partir <strong>de</strong> 2003, a companhiaacredita ter <strong>da</strong>do um salto qualitativo com a implantação do planejamento estratégico, o qualestabeleceu objetivos, metas e ações estratégicas para a orientação <strong>de</strong> seus negócios. Por meio<strong>de</strong>sse plano, que é revisado periodicamente, foram estabelecidos indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhoque afetam, inclusive, parte <strong>da</strong> remuneração <strong>de</strong> seus empregados.• Continuar o <strong>de</strong>senvolvimento iniciado com a implantação do ERP/ SAP, ampliando osmódulos a serem monitorados pela ferramenta, a capacitação dos usuários e a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dosrelatórios gerenciais.• Promover o fortalecimento <strong>da</strong> marca “COPASA” associando-a a produtos e serviços <strong>de</strong>alta quali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Nesse sentido, em razão do reconhecimento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> seu trabalho,foram estabelecidos convênios <strong>de</strong> cooperação com parceiros, o que resulta em aumento <strong>de</strong>nossa exposição no Brasil e no exterior. Adicionalmente, a COPASA Águas Minerais340


epresenta uma oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios que lhe permite explorar comercialmente quatrofontes <strong>de</strong> água mineral <strong>de</strong> reconheci<strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> internacional.• Continuar expandindo sua atuação mediante cooperação técnica com municípios fora doEstado <strong>de</strong> Minas Gerais e do Brasil, bem como com o setor privado, utilizando suareconheci<strong>da</strong> capacitação técnica para prover soluções diversifica<strong>da</strong>s na área <strong>de</strong> saneamento.Caso surjam oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s que aten<strong>da</strong>m aos seus padrões <strong>de</strong> rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, a companhiaespera operar sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário fora do Estado <strong>de</strong>Minas Gerais utilizando, para tanto, nossa expertise gerencial e operacional.A COPASA acredita que a estratégia global que adota lhe permitirá aten<strong>de</strong>r à gran<strong>de</strong><strong>de</strong>man<strong>da</strong> por serviços <strong>de</strong> saneamento básico com melhor quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e mais agili<strong>da</strong><strong>de</strong>, e, ao mesmotempo, melhorar seus resultados operacionais e sua situação econômico-financeira.SubsidiáriasDurante o ano <strong>de</strong> 2007 com autorização <strong>da</strong> Assembléia Legislativa <strong>de</strong> Minas Gerais, aCOPASA pô<strong>de</strong> criar a Copanor, a COPASA Águas Minerais <strong>de</strong> Minas e a COPASA Serviços <strong>de</strong>Irrigação, através <strong>da</strong>s quais preten<strong>de</strong>mos reforçar nossa presença e posição <strong>de</strong> mercado,aproveitar oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios, fortalecer nossa marca e relacioná-la a serviços e produtos<strong>de</strong> elevado padrão <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>.COPASA Águas Minerais <strong>de</strong> Minas S.A.Em 22 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, assinamos um protocolo <strong>de</strong> intenções <strong>de</strong> cooperação técnicacom a CODEMIG, que é titular dos direitos minerários <strong>da</strong>s águas minerais <strong>de</strong> Caxambu,Cambuquira, Lambari e Araxá e proprietária dos parques <strong>de</strong> águas localizados nos municípios <strong>de</strong>Caxambu, Cambuquira e Lambari, bem como <strong>de</strong> outros direitos minerários, que representampotencial <strong>de</strong> exploração futuro neste setor.Em 11 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, fomos autorizados a constituir a subsidiária integral volta<strong>da</strong>para a exploração <strong>de</strong> recursos hidrominerais no Estado e, em 11 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007 foi constituí<strong>da</strong> aCOPASA Águas Minerais, sob a forma <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> por ações <strong>de</strong> capital fechado. As marcas“Caxambu”, “Cambuquira”, “Araxá” e “Lambari” serão sucessivamente lança<strong>da</strong>s em MinasGerais e em outros estados no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> 2008.O investimento total previsto é <strong>de</strong> R$ 35,0 milhões e o potencial <strong>de</strong> produção é <strong>de</strong> 150milhões <strong>de</strong> litros <strong>de</strong> água mineral por ano, sendo que a produção mínima prevista é <strong>de</strong> 4,8milhões por ano em Araxá, 3 milhões em Cambuquira e Lambari e 36 milhões <strong>de</strong> litros por anoem Caxambu.Os investimentos aplicados no exercício <strong>de</strong> 2007 em manutenção e compra <strong>de</strong>equipamentos e na reforma e mo<strong>de</strong>rnização <strong>da</strong>s fábricas representam o montante <strong>de</strong> R$ 13,9milhões, sendo que para 2008 estão previstos investimentos <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 7,2 milhões paraaplicação em obras e instalações e aquisição <strong>de</strong> máquinas, aparelhos e equipamentos paraassunção <strong>de</strong> novas fontes e criação <strong>de</strong> novas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> envase e <strong>de</strong> distribuição.COPASA Serviços <strong>de</strong> Saneamento Integrado do Norte e Nor<strong>de</strong>ste <strong>de</strong> Minas Gerais S.A - CopanorEm abril <strong>de</strong> 2007, foi promulga<strong>da</strong> a Lei nº 16.698/07, que autorizou a criação <strong>de</strong> umasubsidiária integral com a atribuição <strong>de</strong> planejar, executar, ampliar, remo<strong>de</strong>lar e explorar serviçospúblicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário, a coleta, a reciclagem, o tratamento ea disposição final do lixo urbano, doméstico e industrial, a drenagem e manejo <strong>da</strong>s águas pluviais341


urbanas, em locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> região <strong>de</strong> planejamento do Norte <strong>de</strong> Minas e <strong>da</strong>s Bacias Hidrográficasdos Rios Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Buranhém, Itanhém e Jucuruçu.Em conseqüência foi cria<strong>da</strong>, em 26 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007, a Copanor, uma subsidiária integralsob a forma <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> por ações <strong>de</strong> capital fechado, com se<strong>de</strong> em Teófilo Otoni, MG. Oobjetivo <strong>da</strong> Copanor é operar os sistemas <strong>de</strong> água e esgoto em locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s com populaçãocompreendi<strong>da</strong> na faixa <strong>de</strong> 200 até 5.000 habitantes e prestando serviços com padrão <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong>a<strong>de</strong>quado e tarifas reduzi<strong>da</strong>s, possibilita<strong>da</strong>s por custos operacionais menores e investimentos nãoonerosos, patrocinados pelo Governo do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.O projeto envolvendo a Copanor está focado, inicialmente, na região nor<strong>de</strong>ste do Estado<strong>de</strong> Minas Gerais, on<strong>de</strong> serão atendi<strong>da</strong>s aproxima<strong>da</strong>mente 400 mil pessoas. Os investimentosnecessários para a implantação dos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e coleta e tratamento <strong>de</strong>esgoto, estimados em aproxima<strong>da</strong>mente R$ 545,0 milhões, serão feitos diretamente pelo Governodo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, e o cronograma inicial prevê a entra<strong>da</strong> em operação <strong>de</strong> todos ossistemas até 2010.Através <strong>da</strong> atuação <strong>da</strong> Copanor, comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s antes sem acesso a serviços <strong>de</strong> saneamentobásico terão oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar significativamente sua quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, saú<strong>de</strong> eeducação, promovendo sua inclusão social. Além disso, pela transferência <strong>da</strong>s concessões queatualmente são <strong>de</strong>ficitárias à Copanor, os resultados financeiros <strong>da</strong> COPASA serão positivamenteimpactados, sem prejuízo do atendimento à população <strong>de</strong> tais regiões.Para o exercício <strong>de</strong> 2008 estão previstos investimentos <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 205,0 milhões aserem aplicados na manutenção e a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> infra-estrutura operacional e na implantação <strong>de</strong>sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário com tratamento.COPASA Serviços <strong>de</strong> Irrigação S. A.A Lei nº 16.698/07 autorizou a criação <strong>de</strong> uma subsidiária integral com o objetivo <strong>de</strong>administrar, executar e explorar os serviços do sistema <strong>de</strong> irrigação do Projeto Jaíba II, bem comoa realizar sua manutenção. Em 27 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007 foi cria<strong>da</strong> a COPASA Serviços <strong>de</strong> Irrigação,sob a forma <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> por ações <strong>de</strong> capital fechado, para a operação do sistema <strong>de</strong> irrigaçãoem uma área total <strong>de</strong> 34,8 mil hectares, dos quais 11,3 mil correspon<strong>de</strong>m a área <strong>de</strong> reservaambiental e 19,3 mil hectares <strong>de</strong> área irrigável, no âmbito do Projeto Jaíba II.O Projeto Jaíba é um projeto conjunto <strong>de</strong> perímetro <strong>de</strong> irrigação promovido pelo GovernoFe<strong>de</strong>ral e pelo Governo do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, concebido para ser um catalisador do<strong>de</strong>senvolvimento econômico e social <strong>da</strong> região Norte <strong>de</strong> Minas Gerais.Os investimentos iniciais em infra-estrutura serão realizados pelo Governo <strong>de</strong> Minas, novalor total estimado <strong>de</strong> R$ 10 milhões para o período <strong>de</strong> 2008 a 2011. Para o exercício <strong>de</strong> 2008estão previstos cerca <strong>de</strong> R$ 5,5 milhões <strong>de</strong>stinados às operações <strong>de</strong> manutenção e a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong>infra-estrutura operacional, bem como à aquisição <strong>de</strong> máquinas, aparelhos e equipamentos.Cooperação técnicaAlém disso, a empresa vem expandindo seus serviços por meio <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong>cooperação e assistência técnica, firmando contratos ou convênios com diversas empresas dosetor <strong>de</strong> saneamento, <strong>de</strong>ntre os quais <strong>de</strong>stacamos:EPAL – Empresa Pública <strong>de</strong> Águas (Angola)342


A partir <strong>da</strong> assinatura do convênio em 1º. <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, no valor <strong>de</strong> US$ 250mil, a COPASA vem <strong>de</strong>senvolvendo ações <strong>de</strong> cooperação nas mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> assistência técnicae transferência <strong>de</strong> tecnologia em abastecimento público <strong>de</strong> água.O convênio prevê, além <strong>da</strong> transferência <strong>de</strong> tecnologia nas áreas <strong>de</strong> engenharia, obras eoperação do sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, a elaboração <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoinstitucional nas áreas administrativa, <strong>de</strong> transporte, recursos humanos, planejamento, comercial,financeira, informática e meio ambiente, entre outros. O convênio foi celebrado pelo prazo <strong>de</strong> umano contado <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> sua assinatura po<strong>de</strong>ndo ser prorrogado mediante comum acordo entre aspartes.Em junho <strong>de</strong> 2007 foi realiza<strong>da</strong> nossa primeira visita técnica a Angola para iniciar ostreinamentos dos funcionários <strong>da</strong> EPAL. A partir <strong>de</strong> então, complementando o intercâmbio,vários empregados <strong>da</strong> COPASA foram enviados a Angola para executar as etapas do trabalhoprevistas no contrato.Por outro lado, funcionários <strong>da</strong> EPAL, entre diretores, gerentes e profissionaisoperacionais visitaram a COPASA para conhecerem mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>mente a empresa. O grupovisitou uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais na capital e no interior, além <strong>de</strong> conhecer algumas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>apoio que serão objeto do <strong>de</strong>senvolvimento institucional <strong>da</strong>quela companhia. O objetivo <strong>de</strong>ssasvisitas é estreitar o relacionamento profissional entre as duas empresas.SANECAP - Cuiabá (MS)Foi assinado, no dia 05 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2007, um contrato <strong>de</strong> assistência técnica com aprefeitura <strong>de</strong> Cuiabá, com o objetivo <strong>de</strong> auxiliar no Programa <strong>de</strong> Reestruturação Empresarial <strong>da</strong>Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>da</strong> Capital (Sanecap). O contrato tem um valor <strong>de</strong> R$ 700 mil, para<strong>da</strong>r cobertura aos trabalhos pelos próximos dois anos. A COPASA vai prestar serviços <strong>de</strong>consultoria, além <strong>de</strong> fornecer soluções no intuito <strong>de</strong> aperfeiçoar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos serviçosprestados.O termo do contrato tem a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> racionalizar, mo<strong>de</strong>rnizar e aperfeiçoar osprocessos operacionais, comerciais e gerenciais <strong>da</strong> Sanecap, na busca do incremento <strong>da</strong> receitaoperacional. A COPASA vai promover o treinamento dos empregados visando sua capacitaçãopara as novas formas <strong>de</strong> trabalho, bem como para a a<strong>de</strong>quação aos serviços.ESSAP – ParaguaiEm setembro foi assinado um contrato <strong>de</strong> assistência técnica entre a COPASA e aEmpresa <strong>de</strong> Serviços Sanitários do Paraguai (ESSAP). Os trabalhos envolvem capacitação <strong>de</strong>empregados e transferência <strong>de</strong> tecnologia. O convênio tem prazo <strong>de</strong> um ano e o valor do contratoé US$ 200 mil.O principal objetivo <strong>de</strong>sse contrato é o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> gestão operacional do sistema<strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água metropolitano <strong>de</strong> Assunção, por meio <strong>da</strong> transferência do know how <strong>da</strong>COPASA em combater e reduzir per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água e em gerenciar sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> porte, aumentando a oferta <strong>de</strong> água sem necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliar o sistema.Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento TecnológicoA COPASA empreen<strong>de</strong> diversas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> pesquisa e inovação, volta<strong>da</strong>s para o<strong>de</strong>senvolvimento tecnológico dos processos <strong>de</strong> produção e distribuição <strong>de</strong> água, coleta etratamento <strong>de</strong> esgotos e preservação ambiental, <strong>de</strong>ntre os quais <strong>de</strong>stacamos o combate às per<strong>da</strong>s<strong>de</strong> água e <strong>de</strong> faturamento, ao atendimento integrado <strong>de</strong> nossos clientes, à informatização <strong>da</strong>s343


áreas <strong>de</strong> manutenção e à automação <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais. A<strong>de</strong>mais, <strong>de</strong>senvolvemosinúmeras pesquisas em diversas áreas do conhecimento científico, quer seja por meio <strong>de</strong> parceriascom fornecedores <strong>de</strong> equipamentos e materiais, quer seja com instituições <strong>de</strong> ensino e pesquisa<strong>de</strong> renome, como a Pontifícia Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Minas Gerais e a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>Minas Gerais, volta<strong>da</strong>s para o <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico dos processos <strong>de</strong> produção edistribuição <strong>de</strong> água, coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos e preservação ambiental.Dentre os programas acima mencionados, <strong>de</strong>stacamos o Sistema <strong>de</strong> AtendimentoIntegrado – SATI, que visa a obter ganhos <strong>de</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong>, redução dos índices <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong>água na distribuição, elevação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos serviços prestados e assegurar a satisfação dosclientes, por meio <strong>de</strong> melhorias nos processos e <strong>da</strong>s técnicas <strong>de</strong> execução dos serviços.Destacamos também nosso Sistema Gerencial <strong>de</strong> Manutenção Eletromecânica – SIGMA, que<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1985 vem reestruturando e informatizando as áreas <strong>de</strong> manutenção e que atualmente estáinserido no sistema integrado ERP – Enterprise Resource Planning, que entrou em operação emoutubro <strong>de</strong> 2006.Acredita-se que a empresa possua atualmente a maior re<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos terrestre do Estado <strong>de</strong>Minas Gerais, que permite que todos os nossos pontos remotos <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos convirjam para umúnico ponto em nossa se<strong>de</strong> regional <strong>de</strong> Belo Horizonte, possibilitando maior integração eagili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos processos e facilitando a administração dos <strong>da</strong>dos. Desta forma, nossas 592uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços localiza<strong>da</strong>s em se<strong>de</strong>s municipais do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais on<strong>de</strong> atuamos,po<strong>de</strong>m acessar essa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos e obter informações sobre a Companhia.Outro importante projeto é o <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos sem fio, via GPRS, <strong>de</strong>nominadoSILEIM - Sistema <strong>de</strong> Leitura e Impressão Simultânea, que permite a execução <strong>da</strong>s leituras dosmedidores <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s consumidoras, o processamento, a emissão e a entrega instantânea <strong>da</strong>nota fiscal/fatura aos nossos clientes no ato <strong>da</strong> medição. Dentre os resultados obtidos após aimplantação <strong>de</strong>ste novo projeto, que está em fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento em todo Estado,<strong>de</strong>stacamos: (i) redução em 42,9% do custo direto <strong>de</strong> leitura e entrega <strong>de</strong> faturas(aproxima<strong>da</strong>mente R$16,0 milhões/ano); (ii) redução do prazo <strong>de</strong> leitura do hidrômetro e emissão<strong>da</strong> nota fiscal/fatura, que atualmente é feita no ato <strong>da</strong> medição; e (iii) possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> redução dociclo <strong>de</strong> faturamento <strong>de</strong> 14 para 9 dias.Em 2005, foi assinado contrato para implantação <strong>de</strong> um sistema integrado <strong>de</strong> gestãoempresarial – ERP, por meio <strong>da</strong> utilização do software <strong>de</strong> gestão fornecido pela SAP. O prazo <strong>de</strong>implementação foi <strong>de</strong> 12 meses, com mais 5 meses <strong>de</strong> operação assisti<strong>da</strong>. O sistema entrou emoperação em outubro <strong>de</strong> 2006, conforme previsto no cronograma inicial, com a implantação dosmódulos: Finanças, Recursos Humanos, Controladoria e Orçamentos, Empreendimentos,Manutenção e Gestão <strong>de</strong> Frota, Suprimentos, Licitações e Auto-Atendimento (Portal). O valor gastoneste projeto foi aproxima<strong>da</strong>mente R$ 42 milhões. Atualmente está em <strong>de</strong>senvolvimento, com prazo<strong>de</strong> encerramento previsto para abril <strong>de</strong> 2008, a implantação do SAP na subsidiária Águas Minerais <strong>de</strong>Minas, pelo mesmo Consórcio que gerenciou sua implantação na COPASA.A área <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico tem celebrado contratos <strong>de</strong> cooperação técnicacom empresas <strong>de</strong> diversas especiali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do setor <strong>de</strong> saneamento para implantação <strong>de</strong> novastecnologias. Dentre as novas tecnologias prospecta<strong>da</strong>s, visando sua introdução na empresa<strong>de</strong>stacamos as seguintes:• Caminhão <strong>de</strong> recomposição asfáltica a quente – transporta asfalto quente, mantendo suatemperatura em níveis a<strong>de</strong>quados para pequenas recomposições, melhorando sensivelmente aquali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos serviços.344


• Produção <strong>de</strong> biodiesel com óleo residual <strong>de</strong> cozinha – objetiva minimizar o lançamento<strong>de</strong>ste óleo nas re<strong>de</strong>s coletoras <strong>de</strong> esgotamento sanitário. Faz parte do projeto o envolvimento<strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> na sua coleta, criando assim uma nova consciência ambiental. O biodieselgerado nesse processo, po<strong>de</strong>rá ser aplicado nos veículos <strong>da</strong> frota <strong>da</strong> empresa, uma vez que jáforam i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong>s refinarias para produzir o biocombustível.• Aproveitamento <strong>de</strong> metano na co-geração <strong>de</strong> energia – o projeto propõe oaproveitamento do biogás para co-geração <strong>de</strong> energia elétrica e secagem do lodo resultantedo processo <strong>de</strong> tratamento para a ETE Arru<strong>da</strong>s.• Desidratação <strong>de</strong> lodo em UTR e ETE - objetiva prospectar soluções tecnológicas para a<strong>de</strong>sidratação <strong>de</strong> lodo. Esta tecnologia po<strong>de</strong>rá ser aplica<strong>da</strong> em diversas estações <strong>de</strong> tratamento<strong>de</strong> água ou esgoto, evitando investimento em aquisição <strong>de</strong> áreas para secagem do lodo econstrução <strong>de</strong> lagoas.• Microvala – objetiva <strong>de</strong>senvolver metodologia que diminui as dimensões <strong>da</strong>s valas feitaspela empresa, resultando em menores <strong>da</strong>nos à pavimentação e evitando transtornos para opúblico.Desempenho OperacionalEm 2007, a população atendi<strong>da</strong> pela COPASA aumentou em 475 mil pessoas, atingindoquase 12 milhões <strong>de</strong> habitantes. Este número representa um índice <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> 97,8% emsua área <strong>de</strong> atuação e <strong>de</strong> 61,4% em relação à população total do Estado. O número <strong>de</strong> municípiosatendidos com prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água passou <strong>de</strong> 584, em 2006, para 596 em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007.Este <strong>de</strong>sempenho se refletiu no número <strong>de</strong> ligações <strong>da</strong> empresa, que apresentou acréscimo<strong>de</strong> 138 mil ligações fatura<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água, sendo 23,4 mil ligações referentes ao início <strong>de</strong> faturamento<strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> água em novas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s. A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água foi amplia<strong>da</strong> em 3,5%(1.339 km), perfazendo um total <strong>de</strong> quase 40.000 km. A tabela a seguir <strong>de</strong>staca os <strong>da</strong>dos gerais <strong>de</strong>atendimento com abastecimento <strong>de</strong> água:COPASADados Gerais <strong>de</strong> Atendimento com Abastecimento <strong>de</strong> Água2006 - 2007Itens Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s 2006 2007Municípios com concessão (1) número 610 611Municípios com operação (2) número 584 596População atendi<strong>da</strong> (3) mil habitantes 11.508 11.983Índice <strong>de</strong> atendimento (4) % 97,7 97,8Atendimento à população do estado (5) % 59,3 61,4Ligações fatura<strong>da</strong>s mil uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s 3.036 3.174Extensão <strong>de</strong> re<strong>de</strong> km 38.359 39.698Volume <strong>de</strong> água faturado 1.000 m³/ano 575.671 589.718Volume água produzido 1.000 m³/ano 828.801 862.234(1) - Total <strong>de</strong> municípios on<strong>de</strong> a empresa <strong>de</strong>tém qualquer concessão: se<strong>de</strong>s, vilas, povoados ou outros.(2) - Total <strong>de</strong> municípios on<strong>de</strong> a empresa <strong>de</strong>tém qualquer operação: se<strong>de</strong>s, vilas, povoados ou outros.(3) - População conecta<strong>da</strong> à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> água.(4) - População atendi<strong>da</strong> em relação à população <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s com prestação <strong>de</strong> serviços.(5) - População atendi<strong>da</strong> em relação à população total (urbana + rural) do estado.345


Em relação aos sistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitário, a expansão foi maior, resultado doesforço empreendido para aumentar a cobertura <strong>de</strong>sses serviços e maximizar os ganhos <strong>de</strong> escalae escopo. O número <strong>de</strong> municípios operados aumentou 20%, passando <strong>de</strong> 90 municípios em 2006para 108 no ano <strong>de</strong> 2007, beneficiando uma população total <strong>de</strong> 6,2 milhões <strong>de</strong> habitantes, comincremento <strong>de</strong> 453 mil pessoas atendi<strong>da</strong>s. O atendimento em relação à população total do Estadoaumentou <strong>de</strong> 29,9% para 32% em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.Esse atendimento é realizado por meio <strong>de</strong> 1,52 milhão <strong>de</strong> ligações fatura<strong>da</strong>s <strong>de</strong> esgoto,representando um aumento <strong>de</strong> 127 mil ligações (9,1%) em relação ao ano <strong>de</strong> 2006. Dessas, 68,7mil referem-se ao início <strong>de</strong> faturamento <strong>de</strong> novas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s. A re<strong>de</strong> coletora expandiu em 660km, totalizando mais <strong>de</strong> 13.000 km.A tabela a seguir mostra os principais <strong>da</strong>dos relativos aos serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário:COPASA MGDados Gerais <strong>de</strong> Atendimento com Esgotamento Sanitário2006 - 2007Itens Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s 2006 2007Municípios com concessão (1) número 180 184Municípios com operação (2) número 90 108População atendi<strong>da</strong> (3) mil habitantes 5.791 6.244Índice <strong>de</strong> atendimento (4) % 81,7 81,0Atendimento à população do estado (5) % 29,9 32,0Ligações fatura<strong>da</strong>s mil uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s 1.392 1.519Extensão <strong>de</strong> re<strong>de</strong> km 12.563 13.223Volume <strong>de</strong> esgoto faturado 1.000 m³/ano 303.869 317.726Volume <strong>de</strong> esgoto tratado 1.000 m³/ano 75.913 100.916(1) - Total <strong>de</strong> municípios on<strong>de</strong> a empresa <strong>de</strong>tém qualquer concessão: se<strong>de</strong>s, vilas, povoados ou outros.(2) - Total <strong>de</strong> municípios on<strong>de</strong> a empresa <strong>de</strong>tém qualquer operação: se<strong>de</strong>s, vilas, povoados ou outros.(3) - População conecta<strong>da</strong> à re<strong>de</strong> coletora <strong>de</strong> esgoto.(4) - População atendi<strong>da</strong> em relação à população <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s com prestação <strong>de</strong> serviços.(5) - População atendi<strong>da</strong> em relação à população total (urbana + rural) do estado.Outro avanço significativo foi relativo ao volume <strong>de</strong> esgoto tratado, que atingiu 100,9milhões <strong>de</strong> m³, com elevação <strong>de</strong> 32,9% em relação ao ano anterior, <strong>de</strong>vido ao início <strong>de</strong> operação<strong>de</strong> 31 Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos - ETEs em diversas ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s do Estado, entre as quais<strong>de</strong>stacamos Betim, Bueno Brandão, Carlos Chagas, Janaúba, Malacacheta e São João Del Rei, e,ain<strong>da</strong>, à ampliação do volume tratado pela ETE Onça, localiza<strong>da</strong> na Região Metropolitana <strong>de</strong>Belo Horizonte.A expansão <strong>da</strong> empresa no último ano elevou o volume faturado <strong>de</strong> água trata<strong>da</strong> em 14,0milhões <strong>de</strong> m³ (2,4%) e em 11,8 milhões <strong>de</strong> m³ (3,9%) o volume faturado <strong>de</strong> esgoto.Contribuíram para este resultado a ampliação do número <strong>de</strong> pessoas atendi<strong>da</strong>s com serviços <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário nas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s on<strong>de</strong> já operávamos essessistemas e o início <strong>de</strong> faturamento dos sistemas <strong>de</strong> água em novas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, <strong>de</strong>ntre as quais346


<strong>de</strong>stacam-se as se<strong>de</strong>s municipais <strong>de</strong> Açucena, Chácara, Conceição do Mato Dentro, Congonhas,Franciscópolis e Tabuleiro, e <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> esgoto em novas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, como as se<strong>de</strong>smunicipais <strong>de</strong> Campina Ver<strong>de</strong>, Cláudio, Congonhas, Curvelo, Extrema, Itapecerica e Salinas.Outro resultado bastante positivo é a produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> do quadro <strong>de</strong> pessoal, a qual é medi<strong>da</strong>pela relação empregados/1.000 ligações (água + esgoto) que passou <strong>de</strong> 2,50 empregados/1000ligações em 2006 para 2,36 em 2007, principalmente <strong>de</strong>vido ao crescimento verificado nonúmero <strong>de</strong> ligações e ao contingenciamento do quadro <strong>da</strong>s áreas administrativas.O quadro a seguir apresenta, para o período indicado, o <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> alguns indicadoresoperacionais comerciais:COPASA MGIndicadores <strong>de</strong> Desempenho Operacional/Comercial2006 - 2007Indicador Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s 2006 20071-Empregados nº 11.067 11.0802-Empregados/ligações (A+E) emp/1.000 ligações 2,50 2,363-Volume faturadoÁgua 1.000 m³/ano 575.671 589.718Esgoto 1.000 m³/ano 303.869 317.726Total 1.000 m³/ano 879.540 907.4444-Volume <strong>de</strong> água produzido 1.000 m³/ano 828.801 862.2345-Índice <strong>de</strong> hidrometração % 99,77 99,746-Índice <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> faturamento (1) % 30,6 31,67-Água Não Converti<strong>da</strong> em Receita - ANCR (1) l/ligação/dia 259,6 261,0(1) - Média anual.O indicador Água Não Converti<strong>da</strong> em Receita – ANCR, que representa a diferença entre ovolume distribuído e o volume efetivamente faturado aos consumidores atingiu 260,9 l/lig/dia em2007. Os estudos tem <strong>de</strong>monstrado que tal indicador, que inclui basicamente, as per<strong>da</strong>s reais <strong>de</strong>água <strong>de</strong>correntes do rompimento <strong>de</strong> tubulações, os furtos e as imprecisões <strong>de</strong> medição, é um dosmenores <strong>de</strong>ntre as empresas <strong>de</strong> saneamento do Brasil.Este <strong>de</strong>sempenho é resultado do Programa <strong>de</strong> Combate e Redução <strong>da</strong>s Per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Água -PRPA, que a empresa implantou e vem <strong>de</strong>senvolvendo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2003 tendo como base conceitos doPrograma Nacional <strong>de</strong> Combate ao Desperdício <strong>de</strong> Água - PNCDA e <strong>da</strong> International WaterAssociation – IWA, com recursos financeiros assegurados <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> R$ 100 milhões. Atravésdo PRPA buscamos implantar um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão integra<strong>da</strong> <strong>de</strong> combate às per<strong>da</strong>s, acompanhara evolução dos indicadores <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> água e implementar ações que visam eliminar as causasmais freqüentes <strong>de</strong>stas per<strong>da</strong>s.O índice <strong>de</strong> inadimplência total, que correspon<strong>de</strong> à divisão do saldo <strong>de</strong> contas a receberpelo valor total faturado, consi<strong>de</strong>rando <strong>da</strong>dos acumulados <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Jan/98, apresentou um pequenoaumento neste exercício, <strong>de</strong> 0,08 pontos percentuais, porém, mesmo assim, continua sendoconsi<strong>de</strong>rado um dos melhores do país e referência para as <strong>de</strong>mais companhias que atuam nosetor.347


Inadimplência total2006 1,57%2007 1,65%Buscando evitar os prejuízos resultantes <strong>da</strong> aplicação <strong>da</strong> Lei Fe<strong>de</strong>ral 11.445 <strong>de</strong> 05 <strong>de</strong>fevereiro <strong>de</strong> 2007, que estabeleceu novas regras para a interrupção dos serviços no caso <strong>de</strong>inadimplência (ações <strong>de</strong> suspensão e tamponamento só po<strong>de</strong>m ser realizados 30 dias após aemissão do aviso <strong>de</strong> corte), a COPASA procurou ajustar rapi<strong>da</strong>mente seu sistema comercial àsnovas regras, o que resultou em um índice <strong>de</strong> inadimplência em 2007 praticamente igual aoexcelente resultado obtido em 2006.Controle <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> ÁguaA re<strong>de</strong> laboratorial <strong>da</strong> COPASA, composta <strong>de</strong> 29 laboratórios, subdivi<strong>de</strong>-se emLaboratórios Central, Regionais, Distritais e centenas <strong>de</strong> Laboratórios Locais, os quais estãodistribuídos por todo o Estado e cobrindo to<strong>da</strong>s as locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s opera<strong>da</strong>s pela COPASA. Acobertura laboratorial continua sendo substancialmente incrementa<strong>da</strong>, tanto física comotecnicamente. As obras dos novos e mo<strong>de</strong>rnos laboratórios já foram concluí<strong>da</strong>s. Várias uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sforam reforma<strong>da</strong>s e construí<strong>da</strong>s, como por exemplo os Laboratórios Regionais <strong>de</strong> Teófilo Otoni,Varginha, e Leopoldina, além dos Distritais e Locais.Foram aplicados até o final <strong>de</strong> 2007 recursos <strong>da</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 15 milhões em obras eaquisição <strong>de</strong> equipamentos. Os equipamentos mais antigos foram substituídos por outros maismo<strong>de</strong>rnos e, ain<strong>da</strong>, foram adquiridos novos equipamentos, os quais tem contribuído para arealização <strong>de</strong> mais um milhão <strong>de</strong> análises mensais.O rigor no monitoramento e controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> em to<strong>da</strong>s as etapas <strong>da</strong> captação,tratamento e distribuição <strong>de</strong> água foi atestado pela British Stan<strong>da</strong>rds Institution – BSI, queratificou em 2006 a certificação ISO 9001 – 2000 do Sistema <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> doLaboratório Central, em Belo Horizonte. Em cumprimento à legislação, a COPASAdisponibiliza em sua home page e em to<strong>da</strong>s as contas <strong>de</strong> água, informações sobre parâmetrosbásicos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s on<strong>de</strong> opera o serviçopúblico <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água.A Portaria nº 518, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, edita<strong>da</strong> pelo Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> do GovernoFe<strong>de</strong>ral que regula a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água a ser distribuí<strong>da</strong> à população, estabelece, em seu CapítuloIV, artigo 11, os padrões <strong>de</strong> potabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água para consumo humano no Brasil, que seequivalem aos padrões internacionais adotados em países <strong>de</strong>senvolvidos. No Estado <strong>de</strong> MinasGerais, compete às Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipais o controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água.A COPASA busca sempre aten<strong>de</strong>r à regulamentação em vigor e, para tanto, possui umrigoroso sistema <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> que realiza análises antes, durante e <strong>de</strong>pois do processo<strong>de</strong> tratamento <strong>da</strong> água, assim como em milhares <strong>de</strong> pontos, tecnicamente selecionados, em to<strong>da</strong> amalha <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição por on<strong>de</strong> corre a água a ser entregue à população.Des<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, seus clientes estão recebendo informações sobre a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>água que estão consumindo. Nas contas <strong>de</strong> água são informados os principais parâmetrosestabelecidos pela Portaria 518, do Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>: cloro, cor, flúor, coliformes, turbi<strong>de</strong>z,348


pH e escherichia coli. Além disso, são discriminados os valores <strong>de</strong> referência e as explicaçõessobre ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>sses parâmetros.Desempenho financeiroOs resultados econômico-financeiros <strong>da</strong> COPASA em 2007 mostram que a Companhiaobteve bons indicadores financeiros no ano. A receita operacional líqui<strong>da</strong> atingiu R$1.863,5milhões, o que representa um crescimento <strong>de</strong> 10,8% sobre os R$1.681,9 milhões registrados em2006, <strong>de</strong>vido à a<strong>de</strong>são <strong>de</strong> 475 mil novos habitantes com o serviço <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> 453 mil novoshabitantes com o serviço <strong>de</strong> esgotamento sanitário, <strong>da</strong>ndo continui<strong>da</strong><strong>de</strong> ao nosso Plano <strong>de</strong>Expansão e também <strong>de</strong>vido ao reajuste tarifário ocorrido em março <strong>de</strong> 2007.Receita Líqui<strong>da</strong> (R$/milhões)2.0001.8001.6001.4001.2001.0008001.863,51.681,91.476,61.109,31.194,4877,62002 2003 2004 2005 2006 2007Resultado Operacional <strong>da</strong> CompanhiaO resultado operacional <strong>da</strong> Companhia medido pelo EBITDA (Lucro antes dos juros,impostos, <strong>de</strong>preciações e amortizações) atingiu R$ 666,1 milhões, com um crescimento <strong>de</strong> 1,51%em relação ao registrado no exercício <strong>de</strong> 2006 que foi <strong>de</strong> R$ 656,2 milhões. Esse resultado foiimpactado pelas provisões não recorrentes (PIS/COFINS, Crédito-prêmio do IPI), provisões essasque totalizaram R$ 96,9 milhões no ano.Tivemos também, aumento nas <strong>de</strong>spesas com o fundo <strong>de</strong> pensão dos empregados -Previminas, <strong>de</strong>vido à necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cobertura do déficit do Plano Atuarial. Estes doisprovisionamentos impactaram diretamente o EBITDA. No entanto, se excluirmos as <strong>de</strong>spesas nãorecorrentes no valor <strong>de</strong> R$ 96,9 milhões, o EBITDA no exercício foi <strong>de</strong> R$ 763,0 milhões, 20,6%maior que o registrado em 2006. Essas provisões serão explica<strong>da</strong>s no item Custos Operacionais,ao longo <strong>de</strong>ste relatório.349


EBITDA (R$/milhões)800700600500400300200763,0586,5 656,2 666,1399,5 466,2285,02002 2003 2004 2005 2006 2007EBITDAEBITDA AjustadoCustos OperacionaisOs custos operacionais, que compreen<strong>de</strong>m os custos dos serviços prestados, <strong>de</strong>spesasadministrativas, <strong>de</strong>spesas comerciais e outras <strong>de</strong>spesas operacionais, totalizaram R$ 1.453,3milhões no exercício <strong>de</strong> 2007, uma elevação <strong>de</strong> 15,67% em relação aos R$ 1.275,3 milhõesregistrados no exercício <strong>de</strong> 2006.Essa elevação nos custos po<strong>de</strong> ser justifica<strong>da</strong> pelos provisionamentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas, a saber:Créditos-prêmio <strong>de</strong> IPIA Companhia constituiu provisão no valor <strong>de</strong> R$ 64,6 milhões, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> créditosprêmio<strong>de</strong> IPI adquiridos no ano <strong>de</strong> 2001, que foram utilizados em compensações <strong>de</strong> débitostributários, no período <strong>de</strong> 2001 e 2002. O Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça vinha reconhecendo, atérecentemente, o direito do crédito-prêmio <strong>de</strong> IPI. Contudo, um parecer <strong>de</strong> consultores externos,acatado pelos nossos consultores legais internos, que foi solicitado em função <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>da</strong> seçãodo STJ <strong>de</strong> 24/10/2007, levou a Administração <strong>da</strong> Companhia a constituir a presente provisão atéque seja pacificado o entendimento sobre a matéria visto que essa <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> julgamento<strong>de</strong>finitivo pelo Pleno do Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, órgão cuja competência ain<strong>da</strong> não foi<strong>de</strong>safia<strong>da</strong> sobre o assunto.PIS/PASEP e CofinsProvisão <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong> utilização <strong>de</strong> créditos <strong>de</strong> PIS/PASEP e COFINS nas contribuiçõesrealiza<strong>da</strong>s no período janeiro <strong>de</strong> 2004 a agosto <strong>de</strong> 2007, cuja <strong>de</strong>dutibili<strong>da</strong><strong>de</strong> foi objeto <strong>de</strong>questionamento por parte dos Auditores Externos. Consi<strong>de</strong>rando-se que a legislação vigente éomissa quanto à <strong>de</strong>finição dos créditos sobre insumos utilizados na prestação dos serviços doobjeto social <strong>da</strong> Companhia e as incertezas e divergências <strong>de</strong> interpretação quanto àaplicabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do texto legal, a Companhia proce<strong>de</strong>u ao reconhecimento, no valor <strong>de</strong> R$ 40,2milhões, através <strong>de</strong> provisionamentos <strong>da</strong>s diferenças apura<strong>da</strong>s, até que seja <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> a base legal<strong>de</strong> tais créditos.350


Custos Operacionais (R$/milhões)1.5001.20090060030001.4531.2571.1328999927752002 2003 2004 2005 2006 2007Lucro líquido e Rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>No que se refere ao lucro líquido apurado em 2007, o valor foi <strong>de</strong> R$ 329,3 milhões, umaredução <strong>de</strong> 7,61% em relação aos R$ 356,4 milhões registrados em 2006, sendo que as provisõestributárias e a provisão do passivo atuarial do plano <strong>de</strong> benefício patrocinado pela Companhia,contribuíram para que os resultados fossem reduzidos. Por outro lado, as receitas financeirasprovenientes do caixa <strong>da</strong> Companhia influenciaram <strong>de</strong> forma positiva os resultados.A rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> sobre o Patrimônio líquido <strong>da</strong> Companhia no exercício <strong>de</strong> 2007 foi <strong>de</strong>9,4% contra registrado em 2006.Lucro Líquido (R$/milhões)300253,0288,6356,4329,310094,1-1002002 2003 2004 2005 2006 2007-90,0Remuneração aos Acionistas e Desempenho <strong>da</strong>s AçõesLevando-se em consi<strong>de</strong>ração os resultados alcançados no exercício, a administração <strong>da</strong>Companhia <strong>de</strong>clarou juros sobre o capital próprio imputados aos divi<strong>de</strong>ndos mínimosobrigatórios aos <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> ações em 11 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007, no valor bruto <strong>de</strong> R$ 20,6 milhões,perfazendo um valor bruto <strong>de</strong> R$ 0,18 por ação e aos <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> ações em 11 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>2007 no valor bruto <strong>de</strong> R$ 30,9 milhões, perfazendo um valor bruto <strong>de</strong> R$ 0,27 por ação.Foi também <strong>de</strong>clarado pelo Conselho <strong>de</strong> Administração juros sobre o capital próprioimputados aos divi<strong>de</strong>ndos mínimos obrigatórios, aos <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> ações em 28 <strong>de</strong> março <strong>de</strong>2008, no valor bruto <strong>de</strong> R$ 27,6 milhões ou R$ 0,24 por ação. Assim, o total <strong>de</strong> juros sobre o351


capital próprio imputados aos divi<strong>de</strong>ndos mínimos obrigatórios, referentes ao exercício <strong>de</strong> 2007foi <strong>de</strong> R$ 79,2 milhões ou R$ 0,69 por ação. Esse valor correspon<strong>de</strong> a 25,3% do lucro líquido doexercício <strong>de</strong>duzi<strong>da</strong> a reserva legal. A <strong>da</strong>ta do pagamento do montante do crédito <strong>de</strong> juros sobre ocapital próprio atribuído aos acionistas <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> na Assembléia Geral dos acionistasque aprovar as <strong>de</strong>monstrações financeiras do exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007. igerado.As ações <strong>da</strong> Companhia ajusta<strong>da</strong>s pelos juros sobre o capital próprio/divi<strong>de</strong>ndos,avançaram 26,48 % ao longo do exercício. Sua cotação ajusta<strong>da</strong> aos juros sobre o capitalpróprio/divi<strong>de</strong>ndos que era <strong>de</strong> R$ 24,51 no último pregão <strong>de</strong> 2006, fechou no valor <strong>de</strong> R$ 31,00em 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, último pregão do ano.Com o objetivo <strong>de</strong> fomentar a liqui<strong>de</strong>z <strong>da</strong>s suas ações, a Companhia contratou o UBSPactual para exercer a função <strong>de</strong> formador <strong>de</strong> mercado, pelo período <strong>de</strong> 12 meses, prorrogávelautomaticamente por igual período, sendo que a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> iniciou em 10 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007.Governança Corporativa e Relações com InvestidoresAs ações <strong>da</strong> Companhia são negocia<strong>da</strong>s no Novo Mercado, que é o nível mais alto <strong>de</strong>Governança Corporativa<strong>da</strong> Bovespa e é composto por empresas que se comprometem voluntariamentea cumprir práticas <strong>de</strong> boa governança corporativa e maiores exigências <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informaçõesem relação àquelas já impostas pela legislação brasileira.Dentre outros direitos <strong>de</strong>tidos pelos acionistas <strong>da</strong> Companhia, po<strong>de</strong>mos citar o direito ao voto,pois a Companhia possui apenas ações ordinárias, concessão <strong>de</strong> tag along <strong>de</strong> 100% (condições idênticasàs ofereci<strong>da</strong>s ao acionista majoritário, no caso <strong>de</strong> alienação do controle), atuação com um Conselho <strong>de</strong>Administração <strong>de</strong> no mínimo <strong>de</strong> 20% <strong>de</strong> conselheiros in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, sendo que a Companhia possuíaem 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 apenas quatro membros <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, num total <strong>de</strong> nove membros doConselho.Além <strong>de</strong>sses direitos, a Companhia, seus Acionistas, Administradores e membros do ConselhoFiscal obrigam-se a resolver por meio <strong>de</strong> arbitragem, to<strong>da</strong> e qualquer disputa oucontrovérsia que possa surgir entre eles, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que não envolvam direitos indisponíveis, conformecláusula Compromissória constante <strong>de</strong> seu Estatuto Social.Acredita-se que as boas práticas <strong>de</strong> governança geram valor à empresa ao facilitar seu acesso aocapital e contribuir para a sua pereni<strong>da</strong><strong>de</strong>.Assim, com o objetivo <strong>de</strong> se aproximar ain<strong>da</strong> mais dos analistas e investidores, durante oexercício <strong>de</strong> 2007 a Companhia participou <strong>de</strong> vários eventos. Dentre esses eventos, po<strong>de</strong>m ser cita<strong>da</strong>s asreuniões no âmbito <strong>da</strong> Associação dos Analistas e Profissionais <strong>de</strong> Investimento do Mercado <strong>de</strong>Capitais – APIMEC, para a apresentação e discussão aberta sobre o <strong>de</strong>sempenho e os resultados <strong>da</strong>COPASA em Belo Horizonte, São Paulo, Rio <strong>de</strong> Janeiro, Juiz <strong>de</strong> Fora e Uberlândia, bem comodiversos seminários. A Companhia esteve presente também na Expo Money realiza<strong>da</strong> em BeloHorizonte, quando recebeu cerca <strong>de</strong> 2.100 participantes interessados em conhecer melhor a Companhia.Situação FinanceiraA Companhia finalizou o ano com uma posição <strong>de</strong> caixa, bancos e aplicações financeiras<strong>de</strong> R$ 989,5 milhões. A dívi<strong>da</strong> bruta total em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 era <strong>de</strong> R$ 1.459,1 milhões,sendo 94,5% em reais e 5,5% em dólar. O montante <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> é extremamente confortável emrelação à geração <strong>de</strong> caixa <strong>da</strong> Companhia.Em 2007 foram negociados os seguintes financiamentos:352


▪ <strong>Banco</strong> Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico e Social - BNDESDebêntures 2ª emissão - foi celebrado, em 23 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, Instrumento Particular <strong>de</strong>Escritura <strong>da</strong> 2ª Emissão <strong>de</strong> Debêntures Conversíveis em Ações, com Garantia Flutuante. Essaemissão é composta por 1.130.000 <strong>de</strong>bêntures, com valor unitário <strong>de</strong> R$ 124,80 totalizando R$141.024 mil, em série única. A <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> emissão é 1º. <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007 e o vencimento final <strong>da</strong>rse-áem 1º. <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2013. Ca<strong>da</strong> <strong>de</strong>bênture po<strong>de</strong>rá ser converti<strong>da</strong> a partir do 1º dia do 13º mêscontado <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> emissão. O custo financeiro <strong>da</strong>s <strong>de</strong>bêntures pelo valor <strong>de</strong> R$ 31,20, é <strong>de</strong> 2,3%aa acrescidos <strong>da</strong> Taxa <strong>de</strong> Juros <strong>de</strong> Longo Prazo – TJLP. Até 3 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 foramsubscritas e integraliza<strong>da</strong>s a totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s <strong>de</strong>bêntures, atualiza<strong>da</strong>s conforme estabelecido naescritura, no montante <strong>de</strong> R$ 143.628.358,20.O banco man<strong>da</strong>tário e escriturador <strong>da</strong> operação é o Bra<strong>de</strong>sco e o agente fiduciário a PlannerCorretora <strong>de</strong> Valores.Debêntures 3ª emissão – foi celebrado, em 23 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, Instrumento Particular <strong>de</strong>Escritura <strong>da</strong> 3ª Emissão <strong>de</strong> Debêntures Simples. Essa emissão é composta por 450 <strong>de</strong>bêntures <strong>da</strong>espécie com valor nominal unitário <strong>de</strong> R$ 1,0 milhão, totalizando R$ 450,0 milhões, em 18séries, no valor <strong>de</strong> R$ 25,0 milhões ca<strong>da</strong>. A <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> emissão é 06 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, e o prazopara subscrição é <strong>de</strong> até 30 meses a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> emissão. Foram subscritas, em 26 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o montante <strong>de</strong> R$ 150.685.918,92 correspon<strong>de</strong>ndo a 150 <strong>de</strong>bêntures <strong>da</strong> 1ª à 6ªsérie, <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente atualiza<strong>da</strong>s conforme escritura. Esses recursos correspon<strong>de</strong>m aos préinvestimentosrealizados e pagos pela COPASA <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> água e esgoto que compõem ofinanciamento. O custo financeiro <strong>da</strong>s <strong>de</strong>bêntures é <strong>de</strong> 2,3% aa acrescidos <strong>da</strong> Taxa <strong>de</strong> Juros <strong>de</strong>Longo Prazo – TJLP. O prazo <strong>da</strong> liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> é <strong>de</strong> 144 meses, sendo 30 meses <strong>de</strong>carência contados a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> emissão. O vencimento final <strong>da</strong>r-se-á em 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2019.▪ Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral - CEFContrato <strong>de</strong> Financiamento – Foi celebrado contrato <strong>de</strong> financiamento, em 3 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007,no valor <strong>de</strong> R$ 180.706.016,52 cujos os recursos serão <strong>de</strong>stinados em sua gran<strong>de</strong> maioria aoPrograma <strong>de</strong> Água e Esgoto <strong>da</strong> Região Metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte. O prazo <strong>de</strong> amortização<strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> é <strong>de</strong> 240 meses sendo o período <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> 14 a 32 meses, cujo período éestabelecido em função do tipo <strong>de</strong> empreendimento. O custo financeiro é <strong>de</strong> 8,5% a.a. acrescido<strong>da</strong> Taxa Referencial <strong>de</strong> Juros - TR.Adicionalmente, encontram-se também em fase <strong>de</strong> negociação os seguintes financiamentos:<strong>Banco</strong> Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES▪ Contrato <strong>de</strong> financiamento – No encerramento do exercício encontrava-se em fase final <strong>de</strong>negociação o contrato <strong>de</strong> financiamento no valor <strong>de</strong> R$ 48.361 mil, cujos recursos serão<strong>de</strong>stinados ao programa <strong>de</strong> esgotamento sanitário e <strong>de</strong>senvolvimento institucional <strong>da</strong> COPASA.O prazo <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> é <strong>de</strong> 120 meses, sendo 36 <strong>de</strong> carência. O custo financeiro é <strong>de</strong>2,3% a.a. acrescido <strong>da</strong> Taxa <strong>de</strong> Juros <strong>de</strong> Longo Prazo - TJLP.▪ Contrato <strong>de</strong> financiamento - referente ao Programa <strong>de</strong> Aceleração <strong>de</strong> Crescimento (PAC) doGoverno Fe<strong>de</strong>ral, os projetos já foram hierarquizados pelo Ministério <strong>da</strong>s Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s para acaptação <strong>de</strong> R$ 578,2 milhões no âmbito do Programa Saneamento para Todos. Financiamentoem análise no BNDES.353


Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral- CEF▪ Contrato <strong>de</strong> financiamento - referente ao Programa <strong>de</strong> Aceleração <strong>de</strong> Crescimento (PAC) doGoverno Fe<strong>de</strong>ral, cujos projetos já foram hierarquizados pelo Ministério <strong>da</strong>s Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, para acaptação <strong>de</strong> R$ 52,0 milhões no âmbito do Programa Saneamento para Todos.► Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, dos financiamentos contratados nos anos anteriores com a CEF,BNDES e empréstimos socializados com Unibanco/Bra<strong>de</strong>sco e Itaú, restavam ain<strong>da</strong> R$ 779,9milhões a serem liberados nos próximos exercícios, para serem aplicados no Programa <strong>de</strong> Obras<strong>da</strong> empresa.Atuação socialRecursos HumanosA COPASA encerrou o exercício <strong>de</strong> 2007 com 11.080 colaboradores, um incremento <strong>de</strong>13 empregados em relação ao ano <strong>de</strong> 2006. A tabela abaixo indica a evolução <strong>de</strong> seu quadro <strong>de</strong>profissionais, nos períodos indicados:Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro2007 2006Número por categoria profissionalTécnico e operacional 6.682 6.241Administrativo 4.398 4.826Número <strong>de</strong> empregados por localização geográficaSe<strong>de</strong> Administrativa 1.534 2.169Região metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte (exceto Se<strong>de</strong>Administrativa) 3.239 2.681Interior 6.307 6.217Total 11.080 11.067A COPASA <strong>de</strong>u continui<strong>da</strong><strong>de</strong> em 2007 aos dois planos <strong>de</strong> remuneração criados a partir <strong>de</strong>2003, os quais contribuem diretamente para os resultados <strong>da</strong> Companhia, que são: a Gratificação<strong>de</strong> Desempenho Institucional (GDI) - gratificação concedi<strong>da</strong> a todos os empregados em razão doresultado do trabalho coletivo e a Gratificação <strong>de</strong> Desempenho Gerencial (GDG) - gratificaçãoconcedi<strong>da</strong> aos empregados ocupantes <strong>de</strong> cargo <strong>de</strong> confiança, formalmente <strong>de</strong>signados por meio<strong>de</strong> processo seletivo interno, em função <strong>da</strong> apuração <strong>da</strong> performance <strong>da</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong> organizacionalque gerencia, e, ain<strong>da</strong>, ao Programa <strong>de</strong> Participação nos Lucros - PL que beneficia também atodos os empregados, tendo sido instituído em 2005, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a legislaçãotrabalhista brasileira aplicável, mas também vincula<strong>da</strong> a indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho empresarial.Em 2007, foram investidos, <strong>de</strong>ntro do Programa <strong>de</strong> Educação Corporativa,aproxima<strong>da</strong>mente R$0,9 milhão em ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> capacitação para o trabalho e <strong>de</strong>senvolvimentoprofissional, correspon<strong>de</strong>ndo a mais <strong>de</strong> 233 mil horas <strong>de</strong> treinamento.A empresa <strong>de</strong>senvolve anualmente o Programa <strong>de</strong> Educação Corporativa, que tem comoum <strong>de</strong> seus objetivos a difusão do conhecimento instalado, aten<strong>de</strong>ndo as priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s ecompetências essenciais. O programa visa, ain<strong>da</strong>, a otimização <strong>da</strong> aplicação dos recursos pormeio <strong>de</strong> agentes <strong>de</strong> educação corporativa, capacitando multiplicadores para repasse doconhecimento internamente, contemplando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a suplência <strong>de</strong> educação básica até cursos <strong>de</strong>354


pós-graduação, incluindo a participação <strong>de</strong> empregados em cursos técnicos <strong>de</strong> segundo grau emcongressos e seminários.Outro programa que teve início em 2007 é o Programa Trainee, que tem como objetivo<strong>de</strong>senvolver nos participantes habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s e potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s no âmbito <strong>da</strong> gestão empresarial econstituir-se como oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> crescimento profissional, buscando proporcionar uma visãosistêmica <strong>da</strong> organização e dos seus principais processos, e um melhor entendimento dosnegócios <strong>da</strong> empresa, preparando <strong>de</strong> forma profissional e objetiva a sucessão <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> empresa.Nessa primeira etapa o programa contou com a participação <strong>de</strong> 12 empregados pré-selecionados.A COPASA <strong>de</strong>senvolve, ain<strong>da</strong>, diversos projetos para o seu público interno e acaba <strong>de</strong>reformular o seu plano <strong>de</strong> carreiras, cargos e salários para oferecer melhores perspectivas <strong>de</strong>crescimento profissional.Programas sociaisA COPASA possui uma forte orientação social, tendo como objetivos a ética e aresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> sócio-empresarial. Realiza diversos investimentos em projetos culturais esociais, e na formação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s com as quais interage. Dentre seusprincipais projetos <strong>de</strong>stacam-se:- Projetos <strong>de</strong>senvolvidos para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>:Confiágua – Ao longo <strong>da</strong> Estra<strong>da</strong> Real, a COPASA implantou, em parceria com o Sebrae, Sesi eInstituto Estra<strong>da</strong> Real, este programa criado pelo Governo do Estado para promover o turismo econtribuir para a geração <strong>de</strong> novos empregos. Hotéis, pousa<strong>da</strong>s, restaurantes e outrosestabelecimentos passam a ter um “pós-ven<strong>da</strong>” <strong>da</strong> COPASA. A empresa que já garante aquali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> água que chega aos estabelecimentos, passa a realizar o controle <strong>da</strong>s instalaçõeshidráulicas internas <strong>de</strong>stes estabelecimentos e atesta, por meio <strong>de</strong> um selo, que a água estáa<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> para todos os usosPrograma <strong>de</strong> Estagiários - <strong>de</strong>stinado a estu<strong>da</strong>ntes dos níveis médio profissionalizante esuperior, promove uma articulação entre o aprendizado teórico e prático e propicia experiênciaprofissional que po<strong>de</strong>rá contribuir para sua inserção <strong>de</strong>sses jovens no mercado <strong>de</strong> trabalho.Galeria <strong>de</strong> Arte COPASA - espaço <strong>de</strong>stinado a divulgar os novos talentos <strong>da</strong>s artes plásticas emMinas Gerais, com uma programação regular <strong>de</strong> exposições monta<strong>da</strong> a partir <strong>de</strong> Edital <strong>de</strong>Concorrência Pública.Programa <strong>de</strong> Doação <strong>de</strong> Papel Reciclável - coleta e doação <strong>de</strong> papel, papelão e outros materiaisrecicláveis a diversas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s carentes.Programa <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Carentes - ações <strong>de</strong> educação ambiental emobilização <strong>de</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s carentes volta<strong>da</strong>s para a melhoria <strong>da</strong>s condições sanitárias,ambientais e visuais <strong>de</strong> pequenos povoados, recuperando a auto-estima e resgatando a ci<strong>da</strong><strong>da</strong>niados habitantes locais.Programa <strong>de</strong> Implantação <strong>de</strong> Tecnologias Alternativas para Pequenas Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s -emprego <strong>de</strong> tecnologias alternativas <strong>de</strong> baixo custo, tais como a construção <strong>de</strong> estações <strong>de</strong>tratamento <strong>de</strong> água e esgoto em ferrocimento, para atendimento a pequenas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Centro <strong>de</strong> Referência do Ci<strong>da</strong>dão - CRC - programa <strong>de</strong>senvolvido em parceria com aSecretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Desenvolvimento Social e Esportes <strong>de</strong> Minas Gerais, CEMIG, PolíciaMilitar e Facul<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito <strong>da</strong> UFMG para implantação <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> atendimento em vilas efavelas com alta taxa <strong>de</strong> violência.355


- Projetos <strong>de</strong>senvolvidos para empregados <strong>da</strong> empresa e familiares:Programa <strong>de</strong> Educação - promove a alfabetização <strong>de</strong> 1ª a 8ª série <strong>de</strong> empregados, após o horário<strong>de</strong> trabalho, em salas <strong>de</strong> aula monta<strong>da</strong>s na própria empresa.Programa <strong>de</strong> Prevenção e Atendimento ao Sujeito em Relação ao Álcool e às Drogas -PASA - abor<strong>da</strong> a prevenção e o tratamento do alcoolismo, tabagismo e outras <strong>de</strong>pendênciasquímicas, que comprometem o relacionamento interpessoal e laboral <strong>de</strong> empregados, numaperspectiva bio-psico-social volta<strong>da</strong> para a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> e recuperação doindivíduo.Programa <strong>de</strong> Apoio e Prevenção à AIDS - APA - trabalha na prevenção, promovendo açõesinformativas <strong>de</strong> forma a propiciar ao empregado condições para evitar a contaminação pordoenças sexualmente transmissíveis, entre elas a AIDS. Presta assistência ao empregado portadordo vírus HIV, doentes <strong>de</strong> AIDS e seus familiares.Programa <strong>de</strong> Preparação para Aposentadoria - PPA - objetiva minimizar o impactoprovocado no indivíduo pela passagem do estágio <strong>de</strong> trabalho para o pós-trabalho, preparando-opara uma nova vi<strong>da</strong> e para assumir novos papéis sociais que lhe garantam o sentido <strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>da</strong> vi<strong>da</strong>.Programa <strong>de</strong> Apoio à Família e ao Adolescente - oferece orientações médicas, psicológicas esociais para grupos <strong>de</strong> adolescentes, filhos <strong>de</strong> empregados <strong>da</strong> empresa.Galeria <strong>de</strong> Arte dos Empregados <strong>da</strong> COPASA - espaço <strong>de</strong> valorização dos empregados,<strong>de</strong>stinado a estimular sua expressão artística, <strong>de</strong>scobrir novos talentos e a humanizar as relaçõesempresariais.Coral COPASA - composto por empregados e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, participa <strong>de</strong> eventos sociais eculturais, divulgando o nome <strong>da</strong> Empresa.Cia. <strong>de</strong> Teatro Água Viva - composta por empregados <strong>da</strong> COPASA, <strong>de</strong> forma lúdica, vemmotivando e provocando reflexões sobre temas relacionados à saú<strong>de</strong> do trabalhador.Além <strong>de</strong>ssas ações a COPASA patrocina vários eventos culturais, artísticos, sociais eesportivos que, além <strong>de</strong> possibilitarem o crescimento cultural <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>, também trazemlazer, saú<strong>de</strong> e entretenimento para a população. Dentre os eventos patrocinados em 2007, através<strong>da</strong> Lei <strong>de</strong> Incentivo Fiscal ou <strong>de</strong> recursos próprios <strong>da</strong> empresa, merecem <strong>de</strong>staque: ExpressoMelodia, Museu Clube <strong>da</strong> Esquina, Dia Mundial <strong>da</strong> Água, Concertos no Parque, Dia doVoluntariado, além <strong>de</strong> corri<strong>da</strong>s, caminha<strong>da</strong>s e campeonatos <strong>de</strong> natação.Ain<strong>da</strong> em 2007 foram assinados três convênios <strong>de</strong> cooperação técnica e financeira entre aCOPASA e a Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Defesa Social, sendo o primeiro, com recursoscompartilhados entre os dois órgãos, para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações corretivas e preventivas,que consistem na elaboração <strong>de</strong> projetos e na execução <strong>de</strong> obras e serviços para a a<strong>de</strong>quação emelhoria dos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as uni<strong>da</strong><strong>de</strong>sprisionais e sócio-educativas do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, bem como na implantação <strong>de</strong> sistemas<strong>de</strong> aquecimento solar.Já o segundo convênio, com recursos <strong>da</strong> COPASA, estabelece a parceria para aprofissionalização, capacitação e re-socialização <strong>de</strong> 30 presos do Sistema Prisional <strong>de</strong> MinasGerais, integrando-os às equipes <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> água <strong>da</strong> COPASA nas ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Ribeirão<strong>da</strong>s Neves e Ipaba, respectivamente. Ressalte-se que somos a primeira empresa do setor a tomaruma iniciativa <strong>de</strong>sta natureza.356


Quanto ao terceiro convênio, a COPASA em parceria com o SENAI, ofereceu em 2007 ocurso <strong>de</strong> Aprendizagem Social em Saneamento Básico a 40 jovens <strong>de</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s em situação<strong>de</strong> risco social.Meio AmbienteA COPASA é uma empresa comprometi<strong>da</strong> com o controle <strong>de</strong> aspectos e impactos sobre omeio ambiente, segurança e saú<strong>de</strong> ocupacional relacionados às nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, produtos eserviços. Além disso, possui preocupação contínua com o cumprimento rigoroso <strong>de</strong> to<strong>da</strong> alegislação ambiental, seja na esfera fe<strong>de</strong>ral, estadual ou municipal.A política ambiental, aprova<strong>da</strong> por seu Conselho <strong>de</strong> Administração em junho <strong>de</strong> 2005,tem como principais objetivos aten<strong>de</strong>r à legislação ambiental, avaliar o <strong>de</strong>sempenho ambiental <strong>de</strong>seus sistemas produtivos, reduzir os impactos ambientais e prevenir a poluição em todos os seusprocessos, produtos e serviços, implantar um Sistema <strong>de</strong> Gestão Ambiental, atuar em conjuntocom a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e instituições fe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais nas bacias hidrográficas on<strong>de</strong>está presente, em busca <strong>da</strong> recuperação e preservação dos mananciais, além <strong>de</strong> promover acomunicação com seus acionistas, fornecedores, clientes, órgãos governamentais e a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>com o objetivo <strong>de</strong> motivar e disseminar ações responsáveis <strong>de</strong> conservação e <strong>de</strong>fesa do meioambiente.Nesse sentido em 2007, foram investidos cerca <strong>de</strong> R$54 milhões nas ações <strong>de</strong> elaboração<strong>de</strong> diagnósticos, estudos e projetos, pesquisa e monitoramento <strong>de</strong> recursos hídricos, proteção epreservação <strong>de</strong> mananciais, tratamento <strong>de</strong> esgoto e em outras ações <strong>de</strong> meio ambiente.Sua política ambiental é abrangente, possuindo inclusive, ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> conscientização <strong>da</strong>população e programas internos <strong>de</strong> conscientização <strong>de</strong> seus mais <strong>de</strong> 11 mil empregados.Nesse sentido <strong>de</strong>stacam-se os seguintes projetos <strong>de</strong>senvolvidos:Projeto Chuá: programa <strong>de</strong> educação ambiental e sanitária <strong>de</strong>senvolvido, com o apoio <strong>da</strong>ssuperintendências regionais <strong>de</strong> ensino, para proporcionar aos estu<strong>da</strong>ntes <strong>da</strong> 5ª série do 1º grau umprimeiro contato com um sistema <strong>de</strong> saneamento básico, visando o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma novaconsciência naqueles que serão os consumidores do futuro. Oferece material didático paraprofessores e alunos, visitas às estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água <strong>da</strong> empresa em várias ci<strong>da</strong><strong>de</strong>smineiras e promove, no interior do Estado, um concurso <strong>de</strong> cartilhas sobre a água, compremiação para os vencedores.Programa Integrado <strong>de</strong> Proteção dos Mananciais - SIPAM: <strong>de</strong>senvolvido em parceria com aEMATER, Polícia Militar Ambiental, IEF, enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s ambientalistas e a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s baciasseleciona<strong>da</strong>s, <strong>de</strong>stina-se à recuperação <strong>de</strong> bacias hidrográficas por meio <strong>de</strong> diversas ações <strong>de</strong>conscientização e mobilização <strong>da</strong>s comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, que resultam no plantio <strong>de</strong> mata ciliar,recuperação <strong>de</strong> nascentes, uso racional <strong>de</strong> agrotóxicos, prevenção <strong>de</strong> incêndios e educaçãoambiental, <strong>de</strong>ntre outras.Programa <strong>de</strong> Visitas aos Centros <strong>de</strong> Educação Ambiental: promove educação ambientalatravés <strong>de</strong> visitas monitora<strong>da</strong>s <strong>de</strong> estu<strong>da</strong>ntes <strong>da</strong> Região Metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte, <strong>de</strong>todos os níveis, às reservas ambientais <strong>da</strong> COPASA.Destaca-se, ain<strong>da</strong>, o Projeto Manuelzão, <strong>de</strong>senvolvido em parceira com a Universi<strong>da</strong><strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais – UFMG, que promove ações integra<strong>da</strong>s <strong>de</strong> revitalização e preservação<strong>da</strong> bacia do Rio <strong>da</strong>s Velhas, principal fonte <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água para a região metropolitana <strong>de</strong>Belo Horizonte.357


Saneamento RuralA COPASA é o instrumento do Governo Estadual no atendimento às pequenaslocali<strong>da</strong><strong>de</strong>s carentes <strong>de</strong> infra-estrutura sanitária, por meio do Programa “Saneamento Básico:mais saú<strong>de</strong> para todos”. Esse programa objetiva a implantação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong>água, <strong>de</strong> esgotamento sanitário, usinas <strong>de</strong> reciclagem e compostagem <strong>de</strong> resíduos sólidos e <strong>de</strong>módulos sanitários resi<strong>de</strong>nciais em comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s rurais, se<strong>de</strong>s municipais e assentamentos, sendoque a maior parte <strong>de</strong>stas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s situa-se no norte <strong>de</strong> Minas e no Vale do Jequitinhonha.Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, foi assinado novo convênio entre a COPASA e a SEDRU – SecretariaEstadual <strong>de</strong> Desenvolvimento Regional e Política Urbana, com recursos financeiros do Governodo Estado, no valor <strong>de</strong> R$ 27,9 milhões, visando a implementação <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> saneamento (água,esgoto e resíduos sólidos) em locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s carentes, fora <strong>da</strong> área <strong>de</strong> concessão <strong>da</strong> COPASA.PROJETO PILOTO VIDA NO VALE (SEPLAG/COPASA)Implantação e ampliação dos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário emdiversas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, situa<strong>da</strong>s nas bacias dos rios Jequitinhonha,Mucuri, São Mateus,. O Programa busca a universalização do saneamento básico nas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>scompreendi<strong>da</strong>s no âmbito <strong>de</strong>stas bacias hidrográficas, <strong>de</strong> maneira sustentável, através <strong>de</strong>parcerias entre o Governo do Estado, as Prefeituras Municipais e a COPASA (por meio <strong>de</strong> suasubsidiária COPANOR). Em 2007 foram investidos aproxima<strong>da</strong>mente R$ 18,0 milhões, recursosestes oriundos do Tesouro Estadual.PROÁGUAEm Minas Gerais, o PROÁGUA/Semi-árido é coor<strong>de</strong>nado pelo Instituto Mineiro <strong>de</strong>Gestão <strong>da</strong>s Águas – IGAM com apoio técnico <strong>da</strong> COPASA. Em 2007 foram implantados 24sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, 07 sistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitário / estação <strong>de</strong> tratamento<strong>de</strong> esgoto e 844 módulos sanitários, beneficiando cerca <strong>de</strong> 48.000 pessoas. Os investimentos, nomontante <strong>de</strong> R$ 29,6 milhões, foram realizados com recursos do Ministério do Meio Ambiente.Prêmios recebidosEm 2007, a COPASA continuou sua trajetória como empresa <strong>de</strong> excelência no cenárionacional, recebendo vários prêmios, <strong>de</strong>ntre os quais se <strong>de</strong>stacam os seguintes:• Melhores <strong>da</strong> Dinheiro – A COPASA foi escolhi<strong>da</strong>, pela terceira vez consecutiva, como amelhor empresa do setor <strong>de</strong> “Serviços Públicos”. A premiação, concedi<strong>da</strong> pela Revista Isto éDinheiro, <strong>da</strong> Editora Três, elege anualmente empresas pelo seu balanço, sob os aspectos <strong>de</strong>responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> social, meio ambiente, inovação tecnológica, gestão financeira, governançacorporativa e recursos humanos.• Prêmio Balanço Anual - A Gazeta Mercantil e o Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Mercado <strong>de</strong> Capitais –Ibmec conce<strong>de</strong>ram à COPASA o Prêmio Balanço Anual 2007, como a melhor empresa nacionalna categoria Saneamento e Limpeza. Em sua 31ª edição, o prêmio apresenta ampla análise <strong>de</strong><strong>da</strong>dos empresariais, elabora<strong>da</strong> a partir dos balanços <strong>de</strong> 2006 <strong>da</strong>s companhias em atuação noBrasil. A escolha <strong>da</strong>s melhores foi feita com base em critérios <strong>de</strong> rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do capital,358


<strong>de</strong>terminados pelo Ibmec. As 30 empresas vencedoras foram seleciona<strong>da</strong>s num universo <strong>de</strong> 10mil companhias, representantes dos setores <strong>da</strong> indústria, comércio, serviços e agronegócio.• Prêmio Excelência Empresarial - Concedido em 2007 pela revista Conjuntura Econômica, <strong>da</strong>Fun<strong>da</strong>ção Getúlio Vargas, a COPASA foi eleita a melhor empresa nacional <strong>de</strong> saneamento <strong>de</strong>2006. Os critérios avaliados são os indicadores contábeis, a estrutura <strong>de</strong> capital, a lucrativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, aliqui<strong>de</strong>z, o <strong>de</strong>sempenho econômico-financeiro e o posicionamento <strong>de</strong> mercado, entre outrosaspectos.• Prêmio Nacional <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> em Saneamento - PNQS - A COPASA ganhou dois troféus –Ouro e Platina - e consagrou-se também como finalista na categoria Inovação <strong>da</strong> Gestão emSaneamento (IGS). O Departamento Operacional Oeste (DPOE), em Araxá, recebeu oreconhecimento máximo como melhor uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> saneamento do Brasil e foi con<strong>de</strong>cora<strong>da</strong> com otroféu Platina Nível III. Esta categoria é inédita na premiação do PNQS e foi introduzi<strong>da</strong> nestaedição. O gran<strong>de</strong> vencedor na categoria Ouro – Nível II, foi o Departamento Operacional Norte(DPNT), localizado em Montes Claros. Já o Departamento Operacional Leste (DPLE), recebeu oCertificado <strong>de</strong> Compromisso com a Excelência, com o compromisso <strong>de</strong> melhorar o processo <strong>de</strong>gestão.Criado em 1997, o PNQS – Prêmio Nacional <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> em Saneamento - objetiva premiar asmelhores empresas <strong>de</strong> saneamento. Os principais objetivos do PNQS são agregar valor, estimularações para a melhoria dos processos operacionais e gerenciais <strong>da</strong>s empresas e promover aexcelência nos serviços prestados para a população, com a conseqüente melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>. O PNQS foi o primeiro prêmio <strong>da</strong> América Latina i<strong>de</strong>alizado especialmente para o setor <strong>de</strong>saneamento e é concedido pelo Comitê Nacional <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>da</strong> Associação Brasileira <strong>de</strong>Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).• Prêmio Ser Humano - A COPASA foi uma <strong>da</strong>s vencedoras do Prêmio Ser Humano 2007 nacategoria Gestão <strong>de</strong> Pessoas, com o trabalho “Processo Seletivo Interno para Cargos <strong>de</strong>Confiança na COPASA – MG: uma mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> paradigma em uma empresa pública”.O prêmio, em sua sétima edição, tem o objetivo <strong>de</strong> reconhecer e premiar os trabalhos <strong>de</strong> sucessonas categorias: Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Social e Gestão <strong>de</strong> Pessoas, sendo promovido pela AssociaçãoBrasileira <strong>de</strong> Recursos Humanos <strong>de</strong> Minas Gerais ABRH-MG.• IX Prêmio Minas Desenvolvimento Empresarial – A COPASA foi uma <strong>da</strong>s 25 vencedoras<strong>da</strong> categoria “Empresa Excelência <strong>de</strong> Minas”, concedido pela Revista Mercado Comum. Aescolha <strong>da</strong>s vencedoras mineiras obe<strong>de</strong>ceu a critérios rigorosos e estritamente técnicos, como aanálise isenta <strong>de</strong> balanços, <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> lucro e per<strong>da</strong>s; e dos relatórios <strong>de</strong> administraçãodivulgados, com base no exercício encerrado no ano <strong>de</strong> 2006. Outro elemento levado em contafoi o XI Ranking <strong>de</strong> Empresas Mineiras, que compreen<strong>de</strong>u o estudo e or<strong>de</strong>namento <strong>de</strong> mais <strong>de</strong>600 empresas no Estado.• Prêmio Brasil <strong>de</strong> Meio Ambiente - No início do ano a COPASA ganhou este prêmio que épromovido pelo Jornal do Brasil, revista Forbes, Gazeta Mercantil e revista JB Ecológico. Aempresa foi <strong>de</strong>staque estadual com o Programa <strong>de</strong> Despoluição do Rio <strong>da</strong>s Velhas - Meta 2010,<strong>de</strong>senvolvido em conjunto com a Secretaria Estado <strong>de</strong> Planejamento e Gestão <strong>de</strong> Minas Gerais(SEPLAG), em articulação com o comitê <strong>da</strong> bacia.O papel <strong>da</strong> COPASA foi reconhecido pela comissão julgadora por sua contribuição para ocumprimento <strong>da</strong> Meta 2010, também conheci<strong>da</strong> por Linha Azul, i<strong>de</strong>aliza<strong>da</strong> pelo ProjetoManuelzão. A iniciativa prevê a navegação, a pesca e a natação no Rio <strong>da</strong>s Velhas, em seu trechometropolitano, até 2010. Atualmente existem 16 estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto - ETEs em359


operação na bacia do rio <strong>da</strong>s Velhas, e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 2 anos serão mais 10, que beneficiarão umapopulação <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 5 milhões <strong>de</strong> habitantes em seu entorno.Relacionamento com os auditoresOs trabalhos <strong>de</strong> auditoria <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras encerra<strong>da</strong>s em 31.12.2007,elabora<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com a legislação brasileira, foram realizados pela Deloitte ToucheTohmatsu Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.360


QUADRO 1COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASABALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E DE 2006(Em milhares <strong>de</strong> reais)Consoli<strong>da</strong>do ControladoraATIVO NOTA 2007 2007 2006CIRCULANTEDisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s 04 989.907 989.493 830.292Contas a receber <strong>de</strong> clientes 05 335.819 335.819 257.873Estoques 28.066 26.512 26.780Impostos a recuperar 8.658 8.658 17.790Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos 19 376 376 -Créditos diversos 06 13.510 13.358 7.506Total do ativo circulante 1.376.336 1.374.216 1.140.241NÃO CIRCULANTERealizável a longo prazo:Contas a receber <strong>de</strong> clientes 05 185.574 185.574 172.111Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos 19 52.352 52.352 17.495Depósitos judiciais 16 13.899 13.899 2.177Caução em garantia <strong>de</strong> financiamentos 10 e 11 50.700 50.700 34.305Créditos diversos 07 39.614 42.538 19.288Investimentos 08 1.219 15.150 965Imobilizado 09 3.859.219 3.846.815 3.376.944Intangível 09 182.868 182.868 161.123Diferido 3.186 - -Total do ativo não circulante 4.388.631 4.389.896 3.784.408TOTAL DO ATIVO 5.764.967 5.764.112 4.924.649As notas explicativas anexas são parte integrante <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras361


QUADRO 1 (página 2)COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASABALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E DE 2006(Em milhares <strong>de</strong> reais)Consoli<strong>da</strong>do ControladoraPASSIVO NOTA 2007 2007 2006CIRCULANTEEmpréstimos e financiamentos 10 95.760 95.760 90.027Debêntures - juros remuneratórios 11 48.590 48.590 20.825Empreiteiros e fornecedores 93.332 92.600 122.314Impostos, taxas e contribuições 34.152 34.042 27.212Provisões tributárias 17 5.392 5.392 -Provisão para férias 51.054 51.054 47.965Provisão para contingências - - 15.955Participação dos empregados nos lucros 15 20.821 20.821 23.930Juros sobre o capital próprio 14 77.135 77.135 87.712Convênio <strong>de</strong> cooperação técnica 23 37.726 37.726 51.350Plano <strong>de</strong> previdência complementar 22 12.887 12.887 9.994Energia elétrica 12 33.134 33.134 13.910Obrigações diversas 12 12.542 12.529 26.940Total do passivo circulante 522.525 521.670 538.134NÃO CIRCULANTEExigível a longo prazo:Empréstimos e financiamentos 10 765.324 765.324 663.003Debêntures 11 549.411 549.411 259.772Provisão para contingências 16 32.737 32.737 -Provisões tributárias 17 104.767 104.767 -Plano <strong>de</strong> previdência complementar 22 153.896 153.896 103.292Energia elétrica 12 59.723 59.723 66.072Adiantamento para futuro aumento <strong>de</strong> capital 8.797 8.797 -Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos 19 15.855 15.855 17.495Obrigações diversas 12 40.574 40.574 19.830Total do passivo não circulante 1.731.084 1.731.084 1.129.464PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social 14 2.632.242 2.632.242 2.632.242Reservas <strong>de</strong> capital 70.388 70.388 47.403Reservas <strong>de</strong> lucros 808.728 808.728 577.406Total do patrimônio líquido 3.511.358 3.511.358 3.257.051TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.764.967 5.764.112 4.924.649As notas explicativas anexas são parte integrante <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras362


QUADRO 2COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASADEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM31 DE DEZEMBRO DE 2007 E DE 2006(Em milhares <strong>de</strong> reais) Consoli<strong>da</strong>do ControladoraNOTA 2007 2007 2006RECEITA OPERACIONAL BRUTAServiços <strong>de</strong> água 1.559.249 1.559.249 1.323.966Serviços <strong>de</strong> esgoto 517.584 517.584 541.0712.076.833 2.076.833 1.865.037DEDUÇÃO DA RECEITA BRUTAImpostos inci<strong>de</strong>ntes sobre ven<strong>da</strong>s (189.941) (189.941) (171.435)Descontos e abatimentos (23.416) (23.416) (11.690)(213.357) (213.357) (183.125)RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 1.863.476 1.863.476 1.681.912Custo dos serviços prestados (886.127) (886.127) (756.430)LUCRO BRUTO 977.349 977.349 925.482Despesas comerciais (118.319) (118.319) (147.517)Despesas administrativas (288.809) (288.809) (308.444)Outras <strong>de</strong>spesas operacionais 25 (160.103) (160.103) (44.128)Outras receitas operacionais 33.632 33.632 31.494LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS DESPESAS ERECEITAS FINANCEIRAS 443.750 443.750 456.887Despesas financeiras 25 (73.444) (73.444) (71.409)Receitas financeiras 25 116.242 116.242 126.140Juros sobre o capital próprio 14 (79.208) (79.208) (90.688)LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS VARIAÇÕES MONETÁRIAS 407.340 407.340 420.930RESULTADO DE VARIAÇÕES MONETÁRIAS E CAMBIAISDespesas <strong>de</strong> variações monetárias e cambiais 25 (32.205) (32.205) (50.228)Receitas <strong>de</strong> variações monetárias e cambiais 25 37.818 37.818 61.7505.613 5.613 11.522LUCRO OPERACIONAL 412.953 412.953 432.452RECEITAS (DESPESAS) NÃO OPERACIONAIS LÍQUIDAS 25 25 (806)LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES 412.978 412.978 431.646Provisão para imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> 19 (116.393) (116.393) (114.048)Provisão para contribuição social sobre o lucro líquido 19 (25.649) (25.649) (27.938)LUCRO APÓS OS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES 270.936 270.936 289.660REVERSÃO DOS JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 14 79.208 79.208 90.688LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 350.144 350.144 380.348Participação dos empregados nos lucros 15 (20.821) (20.821) (23.911)LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 329.323 329.323 356.437Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ações em circulação no fim do exercício 114.794.772 114.794.772 114.794.772Lucro líquido por ação (em R$) 2,87 2,87 3,10As notas explicativas anexas são parte integrante <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras363


QUADRO 3COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASADEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO(Em milhares <strong>de</strong> reais)Nota Reservas <strong>de</strong> capital Reservas <strong>de</strong> lucrosAuxílios, Total doCapital doações e Ações em Retenção Lucros patrimôniosocial subvenções tesouraria Total Legal <strong>de</strong> lucros Totalacumulados líquidoSALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE2005 1.715.989 39.051 (9.190) 29.861 31.789 279.868 311.657 - 2.057.507Integralização em dinheiro 813.462 - - - - - - - 813.462Ingresso proveniente <strong>de</strong> adiant. p/ aumento <strong>de</strong>capital 102.791 - - - - - - - 102.791Doações e subvenções - 17.542 - 17.542 - - - - 17.542Lucro líquido do exercício - - - - - - - 356.437 356.437Distribuição proposta: - - - - - - - - -. Reserva legal - - - - 17.822 - 17.822 (17.822) -. Juros sobre o capital próprio - - - - - - - (90.688) (90.688). Retenção <strong>de</strong> lucros - - - - - 247.927 247.927(247.927) -SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE2006 2.632.242 56.593 (9.190) 47.403 49.611 527.795 577.406 - 3.257.051Doações e subvenções - 22.985 - 22.985 - - - - 22.985Ajuste <strong>de</strong> exercícios anteriores 27 - - - - - (18.793) (18.793) - (18.793)Lucro líquido do exercício - - - - - - - 329.323 329.323Distribuição proposta: - - - - - - - - -. Reserva legal 14 - - - - 16.466 - 16.466 (16.466) -. Juros sobre o capital próprio 14 - - - - - - - (79.208) (79.208). Retenção <strong>de</strong> lucros 14 - - - - - 233.649 233.649(233.649) -SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE2007 2.632.242 79.578 (9.190) 70.388 66.077 742.651 808.728 - 3.511.358As notas explicativas anexas são parte integrante <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras.364


QUADRO 4COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASADEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOSPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E DE 2006(Em milhares <strong>de</strong> reais)Consoli<strong>da</strong>doControladoraNOTA 2007 2007 2006ORIGENS DE RECURSOSRecursos originados <strong>da</strong>s operações (conforme abaixo) 651.828 651.828 528.600Financiamentos 566.473 566.473 160.162Aumento do exigível a longo prazo 67.796 67.796 -Integralização <strong>de</strong> capital em dinheiro 14 - - 813.462Ingressos por adiantamento para aumento <strong>de</strong> capital 8.797 8.797 -Doações e subvenções para investimento 22.985 22.985 17.542Total <strong>da</strong>s origens 1.317.879 1.317.879 1.519.766APLICAÇÃO DE RECURSOSJuros sobre o capital próprio 14 79.208 79.208 90.688Aumento do realizável a longo prazo 89.390 92.314 7.888Adições ao imobilizado 726.691 714.287 708.271Adições em investimentos 08 254 254Integralização <strong>de</strong> capital em controla<strong>da</strong> 08 - 13.931 -Adições ao diferido 3.186 - -Transferência do passivo não circulante para o passivo circulante 167.446 167.446 75.625Total <strong>da</strong>s aplicações 1.066.175 1.067.440 882.472AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 251.704 250.439 637.294VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTEAtivo circulanteNo início do período 1.140.241 1.140.241 336.847No fim do período 1.376.336 1.374.216 1.140.241236.095 233.975 803.394Passivo circulanteNo início do período 538.134 538.134 372.034No fim do período 522.525 521.670 538.13415.609 16.464 (166.100)AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 251.704 250.439 637.294DEMONSTRAÇÕES DOS RECURSOS ORIGINADOS DASOPERAÇÕESLucro líquido do exercício 329.323 329.323 356.437Itens que não afetam o capital circulante:Depreciação e amortização 09 222.337 222.337 199.367Custo residual do ativo imobilizado baixado 334 334 1.072Encargos financeiros e variação cambial e monetária sobreo realizável e o exigível a longo prazo (4.294) (4.294) (28.276)Provisões tributárias 17 104.767 104.767 -Provisão para passivo atuarial 22 18.154 18.154 -Ajuste <strong>de</strong> exercícios anteriores 27 (18.793) (18.793) -TOTAL ORIGINADO DAS OPERAÇÕES 651.828 651.828 528.600As notas explicativas anexas são parte integrante <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras365


COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASANOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DEDEZEMBRO DE 2007 E DE 2006(Em milhares <strong>de</strong> reais - exceto quando indicado <strong>de</strong> outra forma)01. CONTEXTO OPERACIONALA Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais, <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong> “COPASA”, “Controladora” ou“Companhia”, é uma socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista, <strong>de</strong> capital aberto, controla<strong>da</strong> peloGoverno do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Seu objeto é planejar, projetar, executar, ampliar,remo<strong>de</strong>lar, administrar e explorar serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong>esgotamento sanitário, po<strong>de</strong>ndo atuar no Brasil e no exterior. A Companhia está vincula<strong>da</strong> àarbitragem na Câmara <strong>de</strong> Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissóriaconstante do seu Estatuto Social.A COPASA possui 100% <strong>de</strong> participação societária nas seguintes empresas em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007:• Subsidiária Integral COPASA Águas Minerais <strong>de</strong> Minas S/A, cria<strong>da</strong> pela Lei Estadual nº.16.693, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, com o objeto <strong>de</strong> produzir, envasar, distribuir e comercializaráguas minerais <strong>da</strong>s fontes <strong>da</strong>s quais seja proprietária ou concessionária, além <strong>de</strong> administrar eexplorar os Parques <strong>da</strong>s Águas <strong>de</strong> Caxambu, Araxá, Cambuquira e Lambari.• Subsidiária Integral COPASA Serviços <strong>de</strong> Saneamento Integrado do Norte e Nor<strong>de</strong>ste <strong>de</strong>Minas Gerais S/A - COPANOR, cria<strong>da</strong> pela Lei Estadual nº. 16.698, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong>2007, com o objeto <strong>de</strong>: planejar, projetar, executar, ampliar, remo<strong>de</strong>lar, explorar e prestarserviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário; coleta, reciclagem,tratamento e disposição final do lixo urbano, doméstico e industrial; drenagem e manejo<strong>da</strong>s águas pluviais urbanas em locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> região <strong>de</strong> planejamento do Norte <strong>de</strong> Minas e<strong>da</strong>s Bacias Hidrográficas dos Rios Jequitinhonha, Mucuri, São Mateus, Buranhém,Itanhém e Jucuruçu.• Subsidiária Integral COPASA Serviços <strong>de</strong> Irrigação S/A, cria<strong>da</strong> pela Lei Estadual nº. 16.698,<strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2007, que tem por objeto administrar, executar e explorar os serviços dosistema <strong>de</strong> irrigação do Projeto Jaíba e realizar a sua manutenção, para o que po<strong>de</strong>rá utilizarrecursos e pessoal próprio ou <strong>de</strong> terceirizados. A Subsidiária, sempre que vantajoso em termoseconômicos po<strong>de</strong>rá contratar, mediante regular processo <strong>de</strong> licitação, a execução <strong>da</strong>s obras eserviços necessários à operação do sistema, bem como adquirir produtos, equipamentos emateriais que se façam necessários ao <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Atuamos em 879 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s no Estado <strong>de</strong> Minas Gerais (não auditado) (851 em 2006 - nãoauditado), em operações <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e/ou operações <strong>de</strong> esgotamento sanitário,merecendo <strong>de</strong>staque as vinte maiores concessões <strong>de</strong> água e esgoto <strong>da</strong>s quais a Companhia é<strong>de</strong>tentora:366


Locali<strong>da</strong><strong>de</strong>Concessões <strong>de</strong> esgotamentoConcessões <strong>de</strong> águasanitárioNº. <strong>de</strong> economias(não auditado) Vencimento Locali<strong>da</strong><strong>de</strong> VencimentoBelo Horizonte 871.278 2032 Belo Horizonte 2032Contagem 196.167 2073 Contagem 2073Betim 111.330 2042 Montes Claros 2028Montes Claros 101.134 2028 Betim 2042Divinópolis 76.220 2033 Ipatinga 2022Ribeirão <strong>da</strong>s Neves 72.429 2034 Ribeirão <strong>da</strong>s Neves 2034Ipatinga 68.028 2022 Santa Luzia 2013Santa Luzia 58.525 2013 Varginha 2013Patos <strong>de</strong> Minas (*) 46.308 2007 Pouso Alegre 2026Varginha 42.464 2013 Conselheiro Lafaiete 2009Pouso Alegre 41.712 2026 Araxá 2032Ibirité 41.358 2034 Lavras 2034Conselheiro Lafaiete 39.160 2009 Teófilo Otoni 2034Teófilo Otoni 36.587 2034 Itajubá 2034Sabará (*) 35.955 2007 Alfenas 2033Lavras 33.220 2034 Ibirité 2034Araxá 32.170 2032 Coronel Fabriciano 2033Itajubá 29.953 2034 Pará <strong>de</strong> Minas 2009Ubá 29.625 2014 Três Corações 2034Alfenas 27.631 2033 Vespasiano 2034(*) O contrato <strong>de</strong> concessão com o Município <strong>de</strong> Patos <strong>de</strong> Minas encerrou-se em 05 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007e com o Município <strong>de</strong> Sabará em 03 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007, entretanto, a Companhia já iniciounegociações para a renovação <strong>de</strong>stes contratos, o que <strong>de</strong>ve estar concluído em breve. Ofaturamento para o ano <strong>de</strong> 2007 em Patos <strong>de</strong> Minas foi <strong>de</strong> R$17,4 milhões e em Sabará foi <strong>de</strong>R$14,0 milhões, ou 1,14% e 0,87% do faturamento <strong>de</strong> água <strong>da</strong> Companhia, respectivamente.Nos sistemas operados pela Copasa, os bens pertencentes aos Municípios foramincorporados ao imobilizado <strong>da</strong> Companhia como ativos intangíveis, pelo valor <strong>de</strong>terminadoem laudos técnicos <strong>de</strong> avaliação econômico-financeira, e são <strong>de</strong>preciados pelo métodolinear, com base na estimativa <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> útil dos mesmos, exceto os bens pertencentes aossistemas <strong>de</strong> Além Paraíba e Ipatinga, que são <strong>de</strong>preciados <strong>de</strong> acordo com os prazosestabelecidos contratualmente.Na maioria dos contratos há previsão <strong>da</strong>s prefeituras participarem com 20% dosinvestimentos em saneamento realizados no município, sob a forma <strong>de</strong> integralização <strong>de</strong>capital na Companhia. Findo o prazo <strong>de</strong> concessão, e não havendo renovação <strong>da</strong> mesma, osbens incorporados ao patrimônio <strong>da</strong> Copasa, bem como aqueles <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>investimentos <strong>da</strong> Companhia, reverterão ao patrimônio do Município, <strong>de</strong>duzi<strong>da</strong> aparticipação no capital, mediante in<strong>de</strong>nização à Copasa, com exceção <strong>de</strong> Além Paraíba eIpatinga que serão <strong>de</strong>volvidos livres <strong>de</strong> quaisquer ônus. Esta in<strong>de</strong>nização, nos contratosassinados até junho <strong>de</strong> 2006, correspon<strong>de</strong> ao valor do ativo líquido do sistema. Nos contratosassinados a partir <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2006, a in<strong>de</strong>nização <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> pelo Município passou a sercalcula<strong>da</strong> com base em laudos técnicos <strong>de</strong> avaliação dos bens integrantes do sistema, à época<strong>da</strong> <strong>de</strong>volução do mesmo. No caso <strong>da</strong> Prefeitura <strong>de</strong> Belo Horizonte, cujo contrato <strong>de</strong>concessão foi renovado em 2002, vi<strong>de</strong> comentários adicionais na nota 18.367


02. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs <strong>de</strong>monstrações financeiras foram elabora<strong>da</strong>s e apresenta<strong>da</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com aspráticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil e com as normas expedi<strong>da</strong>s pela Comissão <strong>de</strong> ValoresMobiliários - CVM.03. SUMÁRIO DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS(a) Apuração do resultadoAs receitas e <strong>de</strong>spesas são reconheci<strong>da</strong>s e apropria<strong>da</strong>s segundo o regime <strong>de</strong> competência.As receitas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário não fatura<strong>da</strong>ssão reconheci<strong>da</strong>s como contas a receber <strong>de</strong> clientes a faturar, com base em estimativasmensais, <strong>de</strong> forma que as receitas se contraponham aos custos na competência a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>.(b) Ativos circulante e não circulanteOs estoques <strong>de</strong> manutenção são avaliados pelo custo médio <strong>de</strong> aquisição, não exce<strong>de</strong>ndoao valor <strong>de</strong> mercado. Os <strong>de</strong>mais ativos são apresentados pelo valor histórico, incluindo,quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais incorridos, embase pró-rata dia.(c) Provisão para créditos <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção duvidosaCalcula<strong>da</strong> com base na análise dos créditos e registra<strong>da</strong> em montante consi<strong>de</strong>rado pelaAdministração como suficiente para cobrir potenciais per<strong>da</strong>s nas contas a receber, <strong>de</strong>acordo com os seguintes critérios:Contas a receber <strong>de</strong> clientes- Valores até R$5, vencidos há mais <strong>de</strong> 180 dias:Tais créditos, exceto os relativos ao Governo do Estado e à Prefeitura Municipal <strong>de</strong> BeloHorizonte, são consi<strong>de</strong>rados como per<strong>da</strong>s assim que atingem 180 dias <strong>de</strong> atraso, sendodiretamente baixados contra o resultado, na rubrica <strong>de</strong>spesas comerciais.- Valores acima <strong>de</strong> R$5, vencidos há mais <strong>de</strong> 180 dias:É constituí<strong>da</strong> provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos para todos os créditos, exceto para osrelativos ao Governo do Estado e à Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Belo Horizonte, vencidosentre 180 e 360 dias, a crédito <strong>da</strong> rubrica provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos e a débitodo resultado. Assim que o crédito ultrapassa 360 dias <strong>de</strong> atraso, o mesmo é baixadocontra o resultado.368


- Outros créditos a receber <strong>de</strong> órgãos do Governo Municipal e Fe<strong>de</strong>ral:A partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2003, <strong>de</strong> acordo com posição adota<strong>da</strong> pela Administração,os créditos a receber <strong>de</strong> órgãos do Po<strong>de</strong>r Fe<strong>de</strong>ral e Municipal, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> convênios,contratos e outras operações, vencidos há mais <strong>de</strong> 360 dias, passaram a ser integralmenteprovisionados.- Provisão complementar:A Administração também constitui provisão complementar para outros créditos a vencere vencidos há menos <strong>de</strong> 180 dias, para clientes que possuem fatura(s) inseri<strong>da</strong>(s) naprovisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos.(d) InvestimentosAs participações em socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s controla<strong>da</strong>s são avalia<strong>da</strong>s pelo método <strong>da</strong> equivalênciapatrimonial, sendo as <strong>de</strong>mais participações societárias permanentes avalia<strong>da</strong>s pelométodo do custo <strong>de</strong> aquisição.(e) Ativo ImobilizadoDemonstrado ao custo <strong>de</strong> aquisição corrigido até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1995, com base emíndices oficiais, combinado com os seguintes aspectos:• ativo imobilizado <strong>de</strong>preciado segundo as taxas <strong>de</strong>scritas na nota 09;• ao imobilizado são acrescidos os juros sobre financiamentos para obras, incorridos atéa <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> entra<strong>da</strong> <strong>da</strong>s mesmas em operação.(f) Passivos circulante e não circulanteSão <strong>de</strong>monstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quandoaplicável, dos correspon<strong>de</strong>ntes encargos e variações monetárias e cambiais incorridos,em base pró-rata dia.(g) Juros sobre o capital próprioOs juros a pagar a acionistas, calculados nos termos <strong>da</strong> Lei nº. 9.249/95, são registradosno resultado, na rubrica <strong>de</strong>spesas financeiras, conforme <strong>de</strong>termina a legislação fiscal.Para fins <strong>de</strong> publicação <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras, os juros sobre o capital própriosão revertidos do resultado e apresentados a débito <strong>de</strong> lucros acumulados.(h) Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição socialRegistrados pelo regime <strong>de</strong> competência <strong>de</strong> exercícios, às alíquotas <strong>de</strong> 25% para oimposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e 9% para a contribuição social, calculados sobre os lucros tributáveisajustados conforme legislação específica. São constituídos imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e369


contribuição social diferidos sobre diferenças intertemporais, prejuízos fiscais e basenegativa <strong>de</strong> contribuição social sobre o lucro líquido, se houver (“créditos tributáriosativos”).(i) Uso <strong>de</strong> estimativasA preparação <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras requer que a Administração efetueestimativas e adote premissas, no seu melhor julgamento, que afetam os montantesapresentados <strong>de</strong> ativos, passivos, <strong>de</strong>spesas e receitas. Os valores reais po<strong>de</strong>m diferir<strong>da</strong>queles estimados.(j) Princípios <strong>de</strong> consoli<strong>da</strong>çãoAs <strong>de</strong>monstrações financeiras consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s foram prepara<strong>da</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com asNormas e Procedimentos <strong>de</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> 21 (NPC 21) - Normas <strong>de</strong> Consoli<strong>da</strong>ção,emitidos pelo IBRACON, em março <strong>de</strong> 1982, e Instrução CVM nº. 247, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> março<strong>de</strong> 1996, e incluem as <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>da</strong>s empresas menciona<strong>da</strong>s na nota 08.Na consoli<strong>da</strong>ção foram observados os seguintes principais critérios:• Eliminação dos saldos <strong>da</strong>s contas <strong>de</strong> ativos e passivos entre as empresas consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s;• Eliminação dos investimentos e do resultado <strong>da</strong> equivalência patrimonial contra orespectivo patrimônio líquido <strong>da</strong> empresa investi<strong>da</strong>; e• Eliminação <strong>da</strong>s receitas e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> transações entre as empresasconsoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s.(k) Alteração <strong>da</strong> Legislação Societária Brasileira, com vigência a partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008Em 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, foi promulga<strong>da</strong> a Lei n° 11.638/07, que altera, revoga eintroduz novos dispositivos à Lei <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s por Ações, nota<strong>da</strong>mente em relação aocapítulo XV, sobre matéria contábil, que entra em vigor a partir do exercício que seinicia em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008. Essa Lei teve, principalmente, o objetivo <strong>de</strong> atualizar alegislação societária brasileira para possibilitar o processo <strong>de</strong> convergência <strong>da</strong>s práticascontábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil com aquelas constantes <strong>da</strong>s normas internacionais <strong>de</strong>contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> (IFRS) e permitir que novas normas e procedimentos contábeis sejamexpedi<strong>da</strong>s pela Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários em consonância com os padrõesinternacionais <strong>de</strong> contabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Algumas alterações <strong>de</strong>vem ser aplica<strong>da</strong>s a partir doinício do próximo exercício, enquanto outras <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> normatização por parte dosórgãos reguladores.As modificações na legislação societária são aplicáveis para to<strong>da</strong>s as companhiasconstituí<strong>da</strong>s na forma <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s anônimas, incluindo companhias <strong>de</strong> capital aberto,bem como esten<strong>de</strong> às socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte disposições relativas à elaboração edivulgação <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações financeiras. Conforme <strong>de</strong>finido na Lei, consi<strong>de</strong>ra-se <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> porte, para os fins exclusivos <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> Lei, a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> ou conjunto <strong>de</strong>socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total370


superior a R$240 milhões ou receita bruta anual superior a R$300 milhões.Adicionalmente, companhias <strong>de</strong> capital fechado po<strong>de</strong>rão optar por observar as normassobre <strong>de</strong>monstrações financeiras expedi<strong>da</strong>s pela Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários paraas companhias abertas.As principais modificações que po<strong>de</strong>rão afetar a Companhia são sumaria<strong>da</strong>s comosegue:• Substituição <strong>da</strong> Demonstração <strong>da</strong>s Origens e Aplicações <strong>de</strong> Recursos pelaDemonstração dos Fluxos <strong>de</strong> Caixa;• Inclusão <strong>da</strong> <strong>de</strong>monstração do valor adicionado, que <strong>de</strong>monstra o valor adicionado pelaCompanhia, bem como a composição <strong>da</strong> origem e alocação <strong>de</strong> tais valores;• Criação <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> escrituração <strong>da</strong>s transações para aten<strong>de</strong>r à legislaçãotributária e, na seqüência, os ajustes necessários para a<strong>da</strong>ptação às práticas contábeis;• Criação <strong>de</strong> novo subgrupo <strong>de</strong> contas, intangível, que inclui ágio, para fins <strong>de</strong>apresentação no balanço patrimonial. Essa conta registrará os direitos que tenham porobjeto bens incorpóreos <strong>de</strong>stinados à manutenção <strong>da</strong> Companhia ou exercidos comessa finali<strong>da</strong><strong>de</strong>, inclusive o fundo <strong>de</strong> comércio adquirido;• Obrigatorie<strong>da</strong><strong>de</strong> do registro no ativo imobilizado dos direitos que tenham por objetobens corpóreos <strong>de</strong>stinados à manutenção <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> Companhia, inclusive os<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> operações que transfiram à Companhia os benefícios, riscos e controledos bens (por exemplo, o “leasing” financeiro);• Modificação do conceito para valores registrados no diferido. Somente as <strong>de</strong>spesaspré-operacionais e os gastos <strong>de</strong> reestruturação que contribuirão, efetivamente, para oaumento do resultado <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um exercício social e que não configurem tãosomente uma redução <strong>de</strong> custos ou acréscimo na eficiência operacional;• Obrigatorie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Companhia analisar, periodicamente, a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> recuperaçãodos valores registrados no ativo imobilizado, intangível e diferido, se houver, com oobjetivo <strong>de</strong> assegurar que: (i) per<strong>da</strong> por não recuperação <strong>de</strong>sses ativos será registra<strong>da</strong>como resultado <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões para <strong>de</strong>scontinuar as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s relativas a referidos ativosou quando há evidência que os resultados <strong>da</strong>s operações não serão suficientes paraassegurar a realização <strong>de</strong> referidos ativos e (ii) o critério utilizado para <strong>de</strong>terminar aestimativa <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> útil remanescente <strong>de</strong> tais ativos com o objetivo <strong>de</strong> registrar<strong>de</strong>preciação, amortização e exaustão é revisado e ajustado;• Requerimentos que as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive <strong>de</strong>rivativos,sejam registra<strong>da</strong>s (i) pelo seu valor <strong>de</strong> mercado ou valor equivalente, quando se tratar<strong>de</strong> aplicações <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s à negociação ou disponíveis para ven<strong>da</strong>; e (ii) pelo valor <strong>de</strong>custo <strong>de</strong> aquisição ou valor <strong>de</strong> emissão, atualizado conforme disposições legais oucontratuais, ajustado ao valor provável <strong>de</strong> realização, quando este for inferior;371


• Criação do subgrupo <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> ajustes <strong>de</strong> avaliação patrimonial no patrimôniolíquido, para permitir: (i) o registro <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s avaliações <strong>de</strong> ativos a preços <strong>de</strong>mercado, principalmente instrumentos financeiros; (ii) registro <strong>de</strong> variação cambialsobre investimentos societários no exterior avaliados pelo método <strong>de</strong> equivalênciapatrimonial (até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 essa variação cambial era registra<strong>da</strong> noresultado do exercício); (iii) ajustes dos ativos e passivos a valor <strong>de</strong> mercado, emrazão <strong>de</strong> fusão e incorporação ocorri<strong>da</strong> entre partes não relaciona<strong>da</strong>s que estiveremvincula<strong>da</strong>s à efetiva transferência <strong>de</strong> controle;• Introdução do conceito <strong>de</strong> ajuste a valor presente para as operações ativas e passivas<strong>de</strong> longo prazo e para as relevantes <strong>de</strong> curto prazo;• Revogação <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> registrar: (i) prêmio recebido na emissão <strong>de</strong><strong>de</strong>bêntures; e (ii) doações e subvenções para investimento (incluindo incentivosfiscais) diretamente como reservas <strong>de</strong> capital em conta <strong>de</strong> patrimônio líquido. Issosignifica que as doações e as subvenções para investimento passarão a ser registra<strong>da</strong>sno resultado do exercício. Para evitar a distribuição como divi<strong>de</strong>ndos, o montante <strong>da</strong>sdoações e subvenções po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>stinado, após transitar pelo resultado, para reserva<strong>de</strong> incentivos fiscais;• Requerimento que em transações que envolvam incorporação, fusão ou cisão entrepartes in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e que ocorra a efetiva transferência <strong>de</strong> controle, os ativos epassivos <strong>da</strong> companhia a ser incorpora<strong>da</strong> ou <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> fusão ou cisão serãocontabilizados pelo seu valor <strong>de</strong> mercado.Em razão <strong>de</strong>stas alterações terem sido recentemente promulga<strong>da</strong>s e, algumas ain<strong>da</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rem<strong>de</strong> normatização por parte dos órgãos reguladores para serem aplica<strong>da</strong>s, a Administração <strong>da</strong>Companhia ain<strong>da</strong> não conseguiu avaliar todos os efeitos que referi<strong>da</strong>s alterações po<strong>de</strong>riamresultar em suas <strong>de</strong>monstrações financeiras e nos resultados dos exercícios seguintes.04. DISPONIBILIDADESControladora Consoli<strong>da</strong>do31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007Caixa e bancos (*) 166.378 40.175 166.792Títulos e valores mobiliários (**) 823.115 790.117 823.115989.493 830.292 989.907(*) O aumento do saldo <strong>de</strong> caixa e bancos ocorreu em virtu<strong>de</strong> do recebimento, em 26 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, do valor <strong>de</strong> R$150.000 relativo ao <strong>de</strong>sembolso <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures nãoconversíveis. Parcela <strong>de</strong> R$35.000 foi utiliza<strong>da</strong> na quitação <strong>de</strong> compromissos diversos,e o restante, no valor <strong>de</strong> R$115.000, foi mantido em conta corrente.(**) A Controladora mantém aplicados os recursos próprios provenientes <strong>de</strong> sua ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>,além <strong>da</strong>queles auferidos pela ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> ações, ocorri<strong>da</strong> em fevereiro <strong>de</strong> 2006, emCertificados <strong>de</strong> Depósito Bancário - CDB, que são títulos <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> fixa, cuja372


emuneração é basea<strong>da</strong> substancialmente na variação do Certificado <strong>de</strong> DepósitoInterbancário – CDI, que, em 2007, foi <strong>de</strong> 101,20% a 106%. Os saldos <strong>de</strong>stasaplicações, efetua<strong>da</strong>s junto a diversas instituições, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, é <strong>de</strong>R$823.115, sendo R$791.223 <strong>de</strong> recursos próprios e R$31.892 <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong>convênios. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, estes saldos eram <strong>de</strong> R$790.117, compostopor R$729.172 e R$60.945, respectivamente. As receitas financeiras oriun<strong>da</strong>s <strong>da</strong>saplicações <strong>de</strong> recursos próprios em 2007 totalizaram R$86.944 (R$98.543 em 2006).05. CLIENTESOs valores a receber <strong>de</strong> clientes têm a seguinte composição por vencimento:Controladora31/12/2007 31/12/2006a) CirculanteValores faturadosA vencer 89.558 87.656Vencidos até 30 dias 52.191 43.123Vencidos <strong>de</strong> 31 até 60 dias 22.297 12.135Vencidos <strong>de</strong> 61 até 90 dias 11.170 7.166Vencidos <strong>de</strong> 91 até 180 dias 16.371 13.598Vencidos acima <strong>de</strong> 180 dias 11.556 12.818203.143 176.496Valores a faturar 147.743 99.465350.886 275.961(-) Provisão para créditos <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção duvidosa (*) (15.067) (18.088)Total circulante 335.819 257.873b) Ativo não circulante: realizável a longo prazoValores a faturar 185.574 172.111Saldo <strong>de</strong> clientes - circulante e longo prazo 521.393 429.984A conta <strong>de</strong> clientes inclui R$5.497 <strong>de</strong> faturas emiti<strong>da</strong>s contra o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, eR$2.395 faturados contra o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.O saldo <strong>de</strong> valores a faturar <strong>de</strong>monstrado no realizável a longo prazo refere-se a débitosrenegociados com a Prefeitura <strong>de</strong> Belo Horizonte, conforme mencionado na nota 18.(*) Além do montante <strong>da</strong> reversão <strong>de</strong> provisão para créditos <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção duvidosa, aCompanhia contabilizou R$29.177 <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s na realização <strong>de</strong> créditos a receber,<strong>de</strong>bitados diretamente ao resultado do exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, narubrica <strong>de</strong>spesas comerciais. Em 2006, essas per<strong>da</strong>s foram <strong>de</strong> R$50.051. A partir <strong>de</strong>2005, a Companhia passou a reconhecer baixa <strong>de</strong> faturas <strong>de</strong> parcelamento <strong>de</strong> débitos <strong>de</strong>prefeituras, face ao não cumprimento dos prazos <strong>de</strong> pagamentos <strong>de</strong>terminados emcontrato.373


Tais valores po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>talhados como segue:Controladora31/12/2007 31/12/20061. Baixa direta <strong>de</strong> valores até R$5, vencidos há mais <strong>de</strong> 180 dias,e acima <strong>de</strong> R$5, vencidos há mais <strong>de</strong> 360 dias 29.177 48.7572. (Reversão) complemento <strong>de</strong> provisão para créditos <strong>de</strong>liqui<strong>da</strong>ção duvidosa para créditos a vencer e vencidos hámenos <strong>de</strong> 180 dias, referente clientes específicos que não vêmhonrando suas obrigações (3.021) 1.29426.156 50.051Foram recuperados, em 2007, créditos já baixados no montante <strong>de</strong> R$20.246 (R$18.040 em2006), contabilizados como outras receitas operacionais.A movimentação <strong>da</strong> provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos foi a seguinte:Controladora2007 20061. Saldo do início do exercício 18.088 16.7942. (Reversão) provisão constituí<strong>da</strong> no exercício (3.021) 1.2943. Saldo no final do exercício 15.067 18.08806. ATIVO CIRCULANTE - CRÉDITOS DIVERSOSSão representados por:Controladora Consoli<strong>da</strong>do31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007Adiantamentos a empregados (*) 6.932 7.302 7.079Despesas antecipa<strong>da</strong>s (**) 5.519 - 5.524Diversos 907 204 90713.358 7.506 13.510(*) Refere-se, principalmente, a adiantamento <strong>de</strong> férias no valor <strong>de</strong> R$6.835 pago aosempregados que gozaram férias no mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.(**) Refere-se a compra <strong>de</strong> créditos para o programa <strong>de</strong> alimentação dos empregados <strong>da</strong>Companhia.374


07. ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO - OUTROSControladora Consoli<strong>da</strong>do31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007Aplicação financeira vincula<strong>da</strong> (*) 39.137 18.628 39.137Empréstimos Águas Minerais (**) 1.691 - -Empréstimos Copanor (***) 1.233 - -Diversos 477 660 47742.538 19.288 39.614(*) Refere-se a recursos financeiros <strong>da</strong> Agência Nacional <strong>de</strong> Águas - ANA, em po<strong>de</strong>r <strong>da</strong>COPASA, no âmbito do Programa <strong>de</strong> Despoluição <strong>de</strong> Bacias Hidrográficas -PRODES, a ser transferido na forma <strong>de</strong> pagamento pelo esgotamento sanitário tratado<strong>da</strong> estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto - ETE Onça, no Município <strong>de</strong> Belo Horizonte,mediante o cumprimento <strong>da</strong>s metas <strong>de</strong> volume <strong>de</strong> esgoto tratado e <strong>de</strong> abatimento <strong>de</strong>cargas poluidoras. Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, a Companhia recebeu R$18.720 nosmesmos mol<strong>de</strong>s do financiamento anterior, direcionado para a construção <strong>da</strong> ETEBetim Central, no Município <strong>de</strong> Betim. Face ao não cumprimento <strong>da</strong>s metas, aCompanhia mantêm registro <strong>de</strong>sses recursos em seu exigível a longo prazo, em conta<strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito para obras (nota 12).(**) Refere-se a salários e encargos <strong>de</strong> funcionários cedidos pela Companhia à CopasaÁguas Minerais <strong>de</strong> Minas S.A., no período <strong>de</strong> junho a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, e que serãoreembolsados a partir do momento em que a referi<strong>da</strong> subsidiária entrar em operação.(***) Refere-se a gastos com perfuração <strong>de</strong> poços profundos assumidos pela Companhia emmunicípios inseridos na área <strong>de</strong> atuação <strong>da</strong> COPANOR. Esses gastos serão ressarcidosposteriormente pela referi<strong>da</strong> subsidiária.375


08. INVESTIMENTOSControladora Consoli<strong>da</strong>do31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007Em socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s controla<strong>da</strong>s avalia<strong>da</strong>spelo Método <strong>da</strong> Equivalência PatrimonialCopasa Águas Minerais <strong>de</strong> Minas S.A. 13.929 - -Copanor 1 - -Copasa Serviços <strong>de</strong> Irrigação S.A. 1 - -Subtotal 13.931 - -Em socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s não controla<strong>da</strong>s e não coliga<strong>da</strong>savalia<strong>da</strong>s pelo Método do Custo <strong>de</strong> AquisiçãoPro<strong>de</strong>mge - Cia. Processamento <strong>de</strong> MG 959 959 959Brasil Telecom 66 - 66Telesp 99 - 99Vivo Participações 43 - 43TIM Participações 30 - 30Outras 22 6 22Subtotal 1.219 965 1.219Total 15.150 965 1.219As principais informações sobre as investi<strong>da</strong>s controla<strong>da</strong>s são como segue:31/12/2007Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>scontrola<strong>da</strong>sQuanti<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> açõesParticipaçãoCopasa (%)Adiant. p/fut. Aum.CapitalCapitalsocialPatrimôniolíquido Divi<strong>de</strong>ndosLucro(prejuízo)Copasa ÁguasMinerais S.A. 13.929 100,00 13.928 1 13.929 - -Copanor 1 100,00 - 1 1 - -Copasa Serviços <strong>de</strong>Irrigação S.A. 1 100,00 - 1 1 - -Total 13.931 13.928 3 13.931 - -A movimentação dos investimentos em socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s controla<strong>da</strong>s é a seguinte:EquivalênciaPatrimonialAportes/aquisiçõesDivi<strong>de</strong>ndospropostos Outros 31/12/200731/12/2006Copasa ÁguasMinerais S.A. - - 13.929 - - 13.929Copanor - - 1 - - 1Copasa Serviços <strong>de</strong>Irrigação S.A. - - 1 - - 1Total - - 13.931 - - 13.931376


09. IMOBILIZADODescriçãoCustoControladora Consoli<strong>da</strong>do31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007Depreciação eamortizaçãoacumula<strong>da</strong> Líquido Líquido LíquidoSistemas <strong>de</strong> águaTerrenos florestas/preservação ambiental 95.379 - 95.379 94.250 95.379Construção e poços tubulares profundos 2.949.523 1.576.887 1.372.636 1.277.496 1.372.636Instalações elétricas 14.972 11.812 3.160 3.426 3.160Máquinas e equipamentos (DN) * 17.838 9.138 8.700 7.557 8.700Máquinas e equipamentos (DA) * 361.296 299.318 61.978 52.533 61.978Equipamentos <strong>de</strong> perfuração <strong>de</strong> poços 1.801 1.028 773 102 773SUBTOTAL 3.440.809 1.898.183 1.542.626 1.435.364 1.542.626Sistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitárioTerrenos 3.565 - 3.565 3.162 3.565Construções 1.411.248 402.394 1.008.854 732.735 1.008.854Instalações elétricas 240 65 175 94 175Máquinas e equipamentos (DN) * 4.147 2.939 1.208 625 1.208Máquinas e equipamentos (DA) * 31.101 22.299 8.802 13.076 8.802SUBTOTAL 1.450.301 427.697 1.022.604 749.692 1.022.604Bens <strong>de</strong> uso geralTerrenos 1.537 - 1.537 1.499 1.537Construções 98.025 62.992 35.033 28.375 35.033Instalações elétricas 25 19 6 8 6Móveis e utensílios 5.392 3.261 2.131 2.106 2.173Máquinas e equipamentos (DN) * 34.050 20.607 13.443 13.964 14.924Ferramentas 84 84 - - -Equipamentos <strong>de</strong> informática 44.810 29.251 15.559 13.222 15.602Veículos 93.323 58.770 34.553 29.247 34.649Motocicletas 5.013 2.780 2.233 827 2.233Equipamentos pesados 5.883 4.080 1.803 1.057 1.803SUBTOTAL 288.142 181.844 106.298 90.305 107.960Outras imobilizações 52.483 - 52.483 19.623 52.618Estoque para obras 69.451 - 69.451 76.674 69.451Obras em an<strong>da</strong>mento 1.053.353 - 1.053.353 1.005.286 1.063.960SUBTOTAL 1.175.287 - 1.175.287 1.101.583 1.186.029TOTAL ATIVO IMOBILIZADO 6.354.539 2.507.724 3.846.815 3.376.944 3.859.219Ativos intangíveisLicença para uso <strong>de</strong> software 45.688 14.167 31.521 2.363 31.521Diretrizes, métodos e processos 18.317 14.839 3.478 4.202 3.478Servidões administrativas 3.643 1.737 1.906 1.943 1.906Direito <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> concessões 162.052 16.291 145.761 152.449 145.761Outros intangíveis 391 189 202 166 202TOTAL ATIVO INTANGÍVEL 230.091 47.223 182.868 161.123 182.868(*) DN - <strong>de</strong>preciação normal; DA - <strong>de</strong>preciação acelera<strong>da</strong>.377


Os bens alocados nos municípios em que os contratos não estabelecem in<strong>de</strong>nização aotérmino <strong>da</strong> concessão, sistemas <strong>de</strong> Além Paraíba e Ipatinga, são amortizados <strong>de</strong> acordo comos prazos estabelecidos contratualmente. Os <strong>de</strong>mais bens integrantes do ativo imobilizadosão <strong>de</strong>preciados pelo método linear, com base nas estimativas <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> útil dos mesmos, <strong>de</strong>acordo com as taxas abaixo indica<strong>da</strong>s:% anualConstrução 4Poços tubulares profundos 4Móveis e utensílios 10Máquinas e equipamentos (DN - <strong>de</strong>preciação normal) 10Máquinas e equipamentos (DA - <strong>de</strong>preciação acelera<strong>da</strong>) 20Instalações elétricas 10Equipamentos <strong>de</strong> perfuração <strong>de</strong> poços 15Veículos e ferramentas 20Equipamentos <strong>de</strong> informática 20Equipamentos pesados 25A amortização dos bens intangíveis é realiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> acordo com as seguintes taxas:% anualLicença para uso <strong>de</strong> software 20Diretrizes, métodos e processos 10Servidões administrativas são valores pagos aos proprietários <strong>de</strong> faixas <strong>de</strong> terrenos utiliza<strong>da</strong>spela Companhia para a passagem <strong>de</strong> adutoras. Esses ativos são amortizados <strong>de</strong> acordo com oprazo <strong>de</strong> vigência dos contratos <strong>de</strong> concessão dos municípios on<strong>de</strong> os mesmos estãolocalizados.Direito <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> concessões retrata a participação financeira <strong>da</strong> Companhia emobras <strong>de</strong> esgotamento sanitário e <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong> vales, a serem executa<strong>da</strong>s pelasprefeituras (nota 13), e são amortizados <strong>de</strong> acordo com o prazo <strong>de</strong> vigência dos contratos <strong>de</strong>concessão dos municípios assumidos.Outras imobilizações compõem-se basicamente <strong>de</strong> adiantamentos para aquisições <strong>de</strong>terrenos.As <strong>de</strong>preciações e amortizações do exercício totalizaram R$222.337 (R$199.367 em 2006) eforam apropria<strong>da</strong>s ao resultado.Os sistemas <strong>de</strong> água representam bens e instalações em 879 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s (não auditado) (851em 2006 - não auditado) do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, sendo explorados <strong>de</strong> acordo com oscontratos <strong>de</strong> concessões firmados com os municípios, cujos prazos variam entre 18 e 99anos, sendo, em sua maior parte, com prazo <strong>de</strong> 30 anos.O saldo <strong>da</strong> conta obras em an<strong>da</strong>mento é representado, substancialmente, porempreendimentos para expansão e criação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> água, R$394.770 (R$425.895 em2006), e <strong>de</strong> esgotamento sanitário, R$472.863 (R$537.290 2006).378


No Exercício, a Companhia capitalizou, na conta obras em an<strong>da</strong>mento, juros e encargos novalor <strong>de</strong> R$48.485 (R$44.721 em 2006).10. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOSControladora31/12/2007 31/12/2006Longoprazo CirculanteLongoprazoTaxas% a.a. ÍndiceCirculanteEm moe<strong>da</strong> nacionalDestinados ao imobilizado. Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral 49.234 499.266 33.835 342.221 (1) TR 2022. Governo Estadual/BDMG 7.576 25.542 7.968 29.821 (2) IGP-M 2016. Tesouro Nacional 29.244 169.761 27.510 195.312 5,38 TR 2014Subtotal 86.054 694.569 69.313 567.354Em moe<strong>da</strong> estrangeiraDestinados ao imobilizado. <strong>Banco</strong> do Brasil S.A. 2.039 2.037 2.456 4.911 (3) Cambial 2009. União Fe<strong>de</strong>ral - bônus (*) 7.667 68.718 9.359 90.738 (4) Cambial 2024. Governo Estadual/BDMG - - 8.899 - 5,93 Cambial 2007Subtotal 9.706 70.755 20.714 95.649Total 95.760 765.324 90.027 663.003Prazofinal(1) Taxas variáveis <strong>de</strong> 6,50% a 11,00%, mais 2% <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> administração - média em31/12/2007 <strong>de</strong> 10,68% a.a. (i<strong>de</strong>m em 2006).(2) Taxas variáveis <strong>de</strong> 8,21% a 10,07% - média em 31/12/2007 <strong>de</strong> 8,87% a.a. (i<strong>de</strong>m em2006).(3) Libor + spread 13/16 <strong>de</strong> 1% a.a.(4) Cesta <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros - União Fe<strong>de</strong>ral - bônus:Bônus Taxa <strong>de</strong> juros ComissãoDebt Conversion Bond Libor + spread 7/8 <strong>de</strong> 1% a.a. 0,2% a.a.New Money Bonds Libor + spread 7/8 <strong>de</strong> 1% a.a. 0,2% a.a.Flirb Libor + spread 13/16 <strong>de</strong> 1% a.a. 0,2% a.a.C-Bond 8% a.a. 0,2% a.a.Discount Bond Libor + spread 13/16 <strong>de</strong> 1% a.a. 0,2% a.a.Par Bond 6% a.a. 0,2% a.a.El Bond Libor + spread 13/16 <strong>de</strong> 1% a.a. 0,2% a.a.Brazilian Investment Bonds 6% a.a. 0,2% a.a.(*) O montante <strong>de</strong>ssa dívi<strong>da</strong>, originalmente contraí<strong>da</strong> junto a instituições financeiras externas,foi inserido no acordo concluído pelo governo brasileiro com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> financeira379


internacional, para reestruturação <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> externa do setor público brasileiro com oscredores privados internacionais. Nos termos <strong>de</strong>sse acordo, aprovado pelo Senado Fe<strong>de</strong>ralatravés <strong>da</strong> Resolução n.º 98, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, a dívi<strong>da</strong> foi troca<strong>da</strong> por bônusemitidos pela União, que se tornou <strong>de</strong>vedora perante os credores externos.Em substituição às parcelas <strong>de</strong> principal, foram emitidos vários tipos <strong>de</strong> bônus, sob taxas <strong>de</strong>juros condizentes com aquelas usuais do mercado financeiro internacional, a saber:Tipo do bônus Valor (US$) EmissãoPrazo emanosCarênciaem anosAmortizaçãoDebt Conversion Bond 6.417.816,65 15.04.94 18 10 17 parcelas semestraisNew Money Bonds 564.191,28 15.04.94 15 7 17 parcelas semestraisFlirb 572.507,83 15.04.94 15 9 13 parcelas semestraisC-Bond 8.306.161,12 15.04.94 20 10 21 parcelas semestraisDiscount Bond 10.451.037,13 15.04.94 30 - Única ao final <strong>de</strong> 30 anosPar Bond 14.966.432,54 15.04.94 30 - Única ao final <strong>de</strong> 30 anosBrazilian Investment Bonds 1.562.313,76 31.08.89 25 10 30 parcelas semestraisTotal 42.840.460,31Em 03 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007, foi assinado contrato <strong>de</strong> financiamento junto à Caixa EconômicaFe<strong>de</strong>ral, no valor <strong>de</strong> R$181.000, para execução <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário emdiversas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, com as seguintes características:• Encargos financeiros: juros <strong>de</strong> 6% a.a. e spread <strong>de</strong> 0,5% a.a.;• Taxa <strong>de</strong> administração: 2% a.a.;• In<strong>de</strong>xador: taxa referencial <strong>de</strong> juros - TR;• Prazo <strong>de</strong> amortização: 240 meses;• Prazo <strong>de</strong> carência: 10 a 48 meses;• Garantia: conta reserva correspon<strong>de</strong>nte a 01 vez o serviço <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> mensal e receitavincula<strong>da</strong> correspon<strong>de</strong>nte a 3 vezes o serviço <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> mensal.Até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 foram liberados R$2.862.As parcelas <strong>de</strong> longo prazo vencem como segue:ControladoraAno <strong>de</strong> vencimento 31/12/2007 31/12/20062008 - 85.8272009 107.709 87.9712010 111.749 83.4542011 115.926 86.7722012 119.132 88.7022013 117.530 81.3602014 78.117 41.7662015 em diante 115.161 107.151765.324 663.003380


Em relação aos financiamentos a Companhia oferece as seguintes garantias:1. União Fe<strong>de</strong>ral - bônus:São garantidos até o saldo do contrato pelo aval do Governo do Estado <strong>de</strong> Minas Geraise pelas receitas tarifárias <strong>da</strong> Companhia, até o limite suficiente para o pagamento <strong>da</strong>sprestações e <strong>de</strong>mais encargos <strong>de</strong>vidos em ca<strong>da</strong> vencimento.1.1. Discount Bond e Par Bond:Como garantia acessória <strong>de</strong>sse financiamento, a Companhia mantém caucionado no<strong>Banco</strong> do Brasil o montante <strong>de</strong> R$21.152, atualizado até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007(R$23.082 em 2006), mediante aplicação <strong>da</strong> média dos preços dos Bônus <strong>de</strong> CupomZero do Tesouro dos Estados Unidos <strong>da</strong> América, registrado na rubrica caução <strong>de</strong>garantia <strong>de</strong> financiamentos.2. Contrato <strong>de</strong> cessão fiduciária <strong>de</strong> crédito e <strong>de</strong> vinculação <strong>de</strong> créditos:No intuito <strong>de</strong> garantir o cumprimento <strong>da</strong>s obrigações <strong>da</strong> Companhia, assumi<strong>da</strong>s noscontratos <strong>de</strong> repasse <strong>de</strong> recursos provenientes do Fundo <strong>de</strong> Garantia por Tempo <strong>de</strong>Serviço - FGTS, no âmbito do Programa Saneamento Para Todos, assinado entre a CaixaEconômica Fe<strong>de</strong>ral, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> como gestora, e Unibanco, foram celebrados contratos <strong>de</strong>cessão fiduciária e <strong>de</strong> vinculação <strong>de</strong> créditos em 04 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2006, com os agentesadministradores Bra<strong>de</strong>sco, Itaú e Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral, conforme <strong>de</strong>monstradoabaixo:ContratoNúmeroValorprincipalCessãofiduciáriaGarantiasContavincula<strong>da</strong>ContareservaAbertura crédito I 256.428Cessão fiduciária 2006 1637 17.000 17.000 9.708I Termo aditivo 2006 2933 17.000 17.000Abertura crédito II 284.593Cessão fiduciária 2006 1639 15.300 15.300I Termo aditivo 2006 2934 15.300 15.300Total 541.021 - - 9.708Para estes contratos a Companhia oferece as seguintes garantias:• Cessão fiduciária <strong>de</strong> parcela dos direitos <strong>de</strong> créditos <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> prestação <strong>de</strong>serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário, prestados pelaCOPASA aos seus consumidores privados, em montante equivalente aos valoresmínimos <strong>de</strong> R$17.000 e R$15.300 ao mês, não cumulativos, corrigidos pelo IPC-Adivulgado pela FIP;381


• Cessão fiduciária <strong>de</strong> parcela dos direitos <strong>da</strong> ce<strong>de</strong>nte contra a Caixa EconômicaFe<strong>de</strong>ral, relativos aos recursos <strong>de</strong>positados na conta vincula<strong>da</strong> e na conta reserva,mantidos em fundos, aplicações financeiras ou <strong>de</strong>tidos sob qualquer outra mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>,<strong>de</strong>correntes do pagamento dos créditos cedidos. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 o fundo<strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z composto pelo saldo <strong>da</strong> conta reserva, que <strong>de</strong>ve correspon<strong>de</strong>r a 3 (três)vezes o valor <strong>da</strong>s parcelas vincen<strong>da</strong>s, e que está registra<strong>da</strong> na rubrica caução <strong>de</strong>garantia <strong>de</strong> financiamentos é <strong>de</strong> R$9.708 (R$4.622 em 2006);• Demais financiamentos:• Os contratos <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos celebrados junto à Caixa EconômicaFe<strong>de</strong>ral, <strong>de</strong>stinados à execução <strong>de</strong> obras e serviços <strong>de</strong> expansão <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e ligaçõesprediais, estão garantidos por <strong>de</strong>pósitos em conta <strong>de</strong> caução cujo saldo mínimocorrespon<strong>da</strong> a 1 (uma) vez o valor do encargo mensal, para o contrato assinado em 09<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, e a 3 (três) vezes o valor do encargo mensal, para o contratoassinado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, calculados com base na última cobrança disponívelpara estes contratos. O saldo <strong>de</strong>sta conta, registra<strong>da</strong> na rubrica caução <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong>financiamentos, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, é <strong>de</strong> R$714 (R$653 em 2006).• Os <strong>de</strong>mais financiamentos são garantidos por aval do Governo do Estado <strong>de</strong> MinasGerais e pelas receitas tarifárias <strong>da</strong> Companhia.A Companhia possui em seus contratos <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos cláusulasrestritivas que obrigam o cumprimento <strong>de</strong> garantias especiais, conforme <strong>de</strong>scrito abaixo:(1) Covenants <strong>de</strong> contratos sindicalizados:ÍndiceLimiteExigível total/patrimônio líquido igual ou menor que 1,0EBITDA/serviço <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> igual ou maior que 1,55Ligação <strong>de</strong> água e esgoto/nº. funcionários igual ou maior que 350(2) Covenants <strong>de</strong> contratos com a CEF - os contratos assinados originalmente com oUnibanco, com recursos do FGTS, foram posteriormente transferidos para a gestão <strong>da</strong>CEF, conforme <strong>de</strong>scrito no item 2 “Contrato <strong>de</strong> cessão fiduciária <strong>de</strong> crédito e <strong>de</strong>vinculação <strong>de</strong> créditos:”, acima <strong>de</strong>scritas.ÍndiceLimiteExigível total/patrimônio líquido igual ou menor que 1,0EBITDA/serviço <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> igual ou maior que 1,7Liqui<strong>de</strong>z corrente (ajustado) superior a 0,9Ligação <strong>de</strong> água e esgoto/nº. funcionários maior que 365Salientamos que até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, a Companhia não havia violado nenhuma <strong>da</strong>scláusulas restritivas relativas aos empréstimos e financiamentos acima <strong>de</strong>scritos.382


11. DEBÊNTURESEm junho <strong>de</strong> 2004, a Companhia realizou a colocação <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples, nãoconversíveis em ações, em lançamento privado, mediante subscrição exclusiva pelo <strong>Banco</strong><strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES. Foram 300 (trezentas) <strong>de</strong>bêntures <strong>de</strong>R$1.000, cuja emissão foi realiza<strong>da</strong> em 12 (doze) séries <strong>de</strong> R$25.000 ca<strong>da</strong> uma, até 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.Os termos e condições contratuais foram os seguintes:• Data <strong>de</strong> emissão 15 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004• Prazo10 anos• Carência do principal 36 meses• Amortização84 meses• Vencimento final 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2014• RemuneraçãoTJLP + 3,58% a.a.• Garantia20% <strong>da</strong> receita arreca<strong>da</strong><strong>da</strong>, mais a conta reservaEssa 1ª emissão está garanti<strong>da</strong> por 20% <strong>da</strong> receita tarifária <strong>da</strong> Companhia, e por uma contareserva, cujo saldo mínimo correspon<strong>de</strong> ao pagamento <strong>de</strong> 3 (três) parcelas mensaisvincen<strong>da</strong>s, relativas às <strong>de</strong>bêntures <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as séries coloca<strong>da</strong>s e subscritas, <strong>de</strong>positado emum fundo <strong>de</strong> investimento, registrado na rubrica caução <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> financiamentos. Em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o montante caucionado é <strong>de</strong> R$19.126 (R$5.948 em 2006).Os recursos <strong>de</strong>ssa emissão <strong>de</strong>stinam-se ao financiamento <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> ampliação emo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário nas áreas <strong>de</strong>concessão.O preço <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> série será equivalente ao valor nominal acrescido dos jurosmencionados, calculados pro-rata temporis, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> emissão até a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> efetivasubscrição.Subscrições realiza<strong>da</strong>s (1ª emissão):Debêntures não conversíveisSériesData <strong>de</strong>subscriçãoControladora31/12/2007 31/12/2006LongoLongoCirculante prazo Circulante prazo1ª e 2ª 30/06/2004 7.886 43.023 4.247 50.5443ª e 4ª 09/11/2004 7.886 43.023 4.247 50.5445ª e 6ª 29/07/2005 7.886 43.023 4.247 50.5447ª 19/12/2005 3.943 21.511 2.124 25.2728ª e 9ª 24/04/2006 7.887 43.022 4.247 50.54410ª 19/12/2006 3.943 21.511 1.713 32.32411ª e 12ª 23/03/2007 7.887 43.022 - -47.318 258.135 20.825 259.772383


Em 23 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007, o BNDES e a COPASA assinaram contratos no valor <strong>de</strong>R$591.055, sendo R$141.055 em <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações ordinárias (2ª emissão) eR$450.000 em <strong>de</strong>bêntures simples (3ª emissão).As <strong>de</strong>bêntures conversíveis possuem um prazo <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> 59 meses contados a partir <strong>da</strong><strong>da</strong>ta <strong>de</strong> emissão, 01 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007, sendo que a amortização <strong>de</strong>verá ocorrer a partir <strong>de</strong>2012 em duas parcelas anuais e iguais. A remuneração será <strong>de</strong> TJLP + 2,3% a.a., e a opçãopela conversão se <strong>da</strong>rá a partir do 13º mês após a emissão <strong>da</strong>s <strong>de</strong>bêntures, ao preço <strong>de</strong>R$31,20 por ação, preço este atualizável pelo Termo <strong>de</strong> Capitalização TC = [(1 + TJLP) /1,06]n/360-1, sendo n = número <strong>de</strong> dias entre a <strong>da</strong>ta do evento financeiro e a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong>capitalização ou liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong>s <strong>de</strong>bêntures.Foi assegurado aos acionistas <strong>da</strong> Companhia o direito <strong>de</strong> preferência para a subscrição <strong>da</strong>s<strong>de</strong>bêntures na proporção do número <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão <strong>da</strong> COPASA que possuíam no dia30 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007, sendo que para subscrever 01 (uma) <strong>de</strong>bênture, seria necessário que oacionista possuísse 102 (cento e duas) ações <strong>da</strong> COPASA. O prazo para exercer o direito <strong>de</strong>preferência era <strong>de</strong> 30 dias contados a partir do dia 30 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007, <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> publicação doAviso aos Acionistas, vencido, portanto, às 16:00 horas do dia 28 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007. Asações <strong>da</strong> COPASA (CSMG3) foram negocia<strong>da</strong>s ex direito <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures <strong>de</strong>s<strong>de</strong>o dia 31 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007.Os <strong>de</strong>sembolsos <strong>da</strong>s <strong>de</strong>bêntures conversíveis estão ocorrendo conforme <strong>de</strong>monstrado noquadro abaixo:Subscrições realiza<strong>da</strong>s - 2ª emissão:Debêntures conversíveisControladora31/12/2007 31/12/2006LongoLongoSéries Data <strong>de</strong> subscrição Circulante prazo Circulante prazo1ª 28/08/2007 276 88.955 - -2ª 06/09/2007 155 49.824 - -3ª 03/12/2007 8 2.472439 141.251 - -As <strong>de</strong>bêntures simples, não conversíveis em ações, realiza<strong>da</strong>s em lançamento privado,mediante subscrição exclusiva pelo <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico e Social -BNDES são constituí<strong>da</strong>s por 450 (quatrocentos e cinqüenta) <strong>de</strong>bêntures <strong>de</strong> R$1.000, cujaemissão está sendo realiza<strong>da</strong> em 18 (<strong>de</strong>zoito) séries <strong>de</strong> R$25.000 ca<strong>da</strong> uma.384


Os termos e condições contratuais são os seguintes:• Data <strong>de</strong> emissão 01 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007• Prazo12 anos• Carência do principal 30 meses• Amortização114 meses• Vencimento final 01 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2019• Remuneração TJLP + 2,3% a.a.• GarantiaFlutuante e com cessão e vinculação <strong>de</strong> recebíveis, mais a contareservaEssa 3ª emissão está garanti<strong>da</strong> pelo valor mensal mínimo <strong>de</strong> R$18.000, atualizadoanualmente pelo IPCA, relativo à receita tarifária <strong>da</strong> Companhia, e por uma conta reserva,cujo saldo mínimo correspon<strong>da</strong> ao pagamento <strong>de</strong> 3 (três) parcelas mensais vincen<strong>da</strong>s,relativas às <strong>de</strong>bêntures <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as séries coloca<strong>da</strong>s e subscritas, <strong>de</strong>positado em um fundo <strong>de</strong>investimento, registrado na rubrica caução <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> financiamentos. Essa caução, novalor <strong>de</strong> R$3.430, só foi efetiva<strong>da</strong> em 29 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2008 (em 2006 não havia valorcaucionado).O primeiro <strong>de</strong>sembolso <strong>da</strong> 3ª emissão ocorreu em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, conforme <strong>de</strong>monstradono quadro abaixo:Subscrições realiza<strong>da</strong>s - 3ª emissão:Debêntures não conversíveisControladora31/12/2007 31/12/2006LongoLongoSéries Data <strong>de</strong> subscrição Circulante prazo Circulante prazo1ª a 6ª 06/12/2007 833 150.025 - -833 150.025 - -Os recursos provenientes <strong>da</strong> 2ª e 3ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures serão utilizados no Plano <strong>de</strong>Investimentos <strong>da</strong> Companhia para o período 2007/2010, sendo R$199.000 <strong>de</strong>stinados àmo<strong>de</strong>rnização, ampliação e implantação <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água, R$237.000 paramo<strong>de</strong>rnização, ampliação e implantação <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto, R$136.000para otimização <strong>da</strong>s operações, com melhoria no controle <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s e R$20.000para estudos e projetos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário, bemcomo investimentos em novas concessões e <strong>de</strong>senvolvimento institucional.A Companhia possui em seus contratos <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures cláusulas restritivas que obrigam ocumprimento <strong>de</strong> garantias especiais, conforme <strong>de</strong>scrito abaixo:ÍndiceLimiteEBITDA/serviço <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> igual ou maior que 1,5margem EBITDA igual ou maior que 33%Grau <strong>de</strong> endivi<strong>da</strong>mento igual ou menor que 70%EBITDA/receita operacional líqui<strong>da</strong> igual ou maior que 36%dívi<strong>da</strong> líqui<strong>da</strong>/EBITDA igual ou menor que 3,0385


Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o Covenant EBTIDA/receita operacional líqui<strong>da</strong> ficou abaixodo limite estipulado para as <strong>de</strong>bêntures, em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong>s provisões tributárias não recorrentes,menciona<strong>da</strong>s na nota 17. Em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> não recorrência <strong>de</strong>ssa provisão, o BNDES, emcorrespondência oficial, autorizou a Companhia a não consi<strong>de</strong>rar as referi<strong>da</strong>s provisões nocálculo do EBTIDA, fazendo então com que a Companhia aten<strong>de</strong>sse à restrição contratual.12. OBRIGAÇÕES DIVERSAS E ENERGIA ELÉTRICAControladoraConsoli<strong>da</strong>do31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007LongoLongoLongoCirculante prazo Circulante prazo Circulante prazoEnergia elétrica (*) 33.134 59.723 13.910 66.072 33.134 59.723Prefeituras (**) 8.255 - 18.787 - 8.255 -Depósitos para obras (***) - 40.574 - 19.830 - 40.574Diversas 4.274 - 8.153 - 4.287 -45.663 100.297 40.850 85.902 45.676 100.297(*) Refere-se a parcelamento <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong> oriun<strong>da</strong> <strong>de</strong> faturas venci<strong>da</strong>s, conforme termo <strong>de</strong>acordo e reconhecimento <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong> formalizado junto à Companhia Energética <strong>de</strong>Minas Gerais - CEMIG, no qual a Companhia reconheceu a dívi<strong>da</strong> <strong>de</strong> R$78.495, quefoi negocia<strong>da</strong> em 96 parcelas mensais e sucessivas até setembro <strong>de</strong> 2012, atualiza<strong>da</strong>spelo IGP-M e acresci<strong>da</strong>s <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 0,5% ao mês. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007,restam 57 parcelas a serem pagas. Em 2006, o valor <strong>da</strong> provisão <strong>da</strong>s faturas relativasa <strong>de</strong>zembro, no valor <strong>de</strong> R$15.169, foi lançado na rubrica <strong>de</strong> fornecedores,explicando assim a diminuição do saldo <strong>de</strong>sta conta em 2007.(**) O saldo é composto por débitos relativos a encontro <strong>de</strong> contas e a compromissosassumidos quando <strong>da</strong> renovação <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> concessões com diversas prefeituras.A redução no saldo ocorreu porque o débito junto à Prefeitura Municipal <strong>de</strong> BeloHorizonte, relativo a repasses tarifários vinculados à prestação dos serviços <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário no município, que era classificado nesta conta, passou a serlançado, a partir <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007, na conta <strong>de</strong> fornecedores, através <strong>da</strong> interfacecomercial.(***) Refere-se a repasse <strong>de</strong> recursos realizados pela Agência Nacional <strong>de</strong> Água - ANA,como contraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> participação do Governo Fe<strong>de</strong>ral na construção <strong>da</strong> Estação <strong>de</strong>Tratamento <strong>de</strong> Esgoto Sanitário do Ribeirão Arru<strong>da</strong>s, em Belo Horizonte. Conformeprevisto na cláusula 6ª do contrato 012/2003 assinado com a Agência Nacional <strong>de</strong>Águas - ANA em 21 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2003, a liberação do pagamento pelo esgototratado será efetua<strong>da</strong> à Companhia em duas parcelas trimestrais e sucessivas após acertificação <strong>da</strong>s metas <strong>de</strong> abatimento <strong>de</strong> cargas poluidoras a ser emiti<strong>da</strong> pela referi<strong>da</strong>agência. O prazo <strong>de</strong> vigência contratual inicialmente previsto para 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 foi aditado para 1ª <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2013, <strong>de</strong>vendo a solicitação <strong>de</strong> emissão <strong>da</strong>386


certificação pela Companhia ser requeri<strong>da</strong> até 1º <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2009, conforme oprevisto no 3º Termo Aditivo ao referido contrato, assinado em 15 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007.O valor atualizado até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 relativo a este repasse é <strong>de</strong> R$21.783.Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, a Companhia recebeu valor <strong>de</strong> R$18.720 relativo a novorepasse <strong>de</strong> recursos realizados pela Agência Nacional <strong>de</strong> Água - ANA, comocontraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> participação do Governo Fe<strong>de</strong>ral na construção <strong>da</strong> Estação <strong>de</strong>Tratamento <strong>de</strong> Esgoto Sanitário <strong>de</strong> Betim Central, em Betim. Conforme previsto nacláusula 6ª do contrato 039/2007 assinado com a Agência Nacional <strong>de</strong> Águas - ANAem 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, a liberação do pagamento pelo esgoto tratado seráefetua<strong>da</strong> à Companhia em doze parcelas trimestrais e sucessivas após a certificação<strong>da</strong>s metas <strong>de</strong> abatimento <strong>de</strong> cargas poluidoras a ser emiti<strong>da</strong> pela referi<strong>da</strong> agência. Asolicitação <strong>de</strong> emissão <strong>da</strong> certificação pela Companhia <strong>de</strong>ve ser requeri<strong>da</strong> até 30 <strong>de</strong>junho <strong>de</strong> 2009, conforme o previsto no referido contrato. O valor atualizado até 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 relativo a este repasse é <strong>de</strong> R$18.79113. COMPROMISSOSA Copasa assinou contratos para construção <strong>de</strong> novos empreendimentos, on<strong>de</strong> as obrigaçõessão contabiliza<strong>da</strong>s à medi<strong>da</strong> em que os serviços são executados. Listamos a seguir osprincipais contratos com empreiteiros e fornecedores (não auditado):ContratadoValorData <strong>da</strong>assinaturaPrazo emDias (1)Construtora Passarelli Lt<strong>da</strong>. 65.820 14/11/2007 540Construtora EMCCAMP Lt<strong>da</strong>. 21.824 08/11/2007 1.020SONEL Soc. Nacional Eletric. e Hidr. Lt<strong>da</strong>. 20.324 09/03/2007 540COMIM Construtora Lt<strong>da</strong>. 8.609 28/09/2007 720Consórcio BBL Engenharia – COMIM 8.165 30/11/2007 540Construtora Passarelli Lt<strong>da</strong>. 8.065 30/10/2007 300Construtora R Fonseca Lt<strong>da</strong>. 5.325 03/10/2007 360Indústrias Químicas Cataguases Lt<strong>da</strong>. 4.644 28/12/2007 360Indústrias Químicas Cataguases Lt<strong>da</strong>. 3.430 22/06/2007 365GEOPAV Engenharia <strong>de</strong> Infra-estrutura Lt<strong>da</strong>. 3.251 06/08/2007 540(1) Contados a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta fixa<strong>da</strong> na primeira or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> serviço.Na renovação ou revisão <strong>de</strong> alguns contratos <strong>de</strong> concessões, a Companhia assumiucompromissos <strong>de</strong> participar financeiramente <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> esgotamento sanitário e <strong>de</strong>tratamento <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong> vales, a serem executa<strong>da</strong>s pelas prefeituras. Das obras executa<strong>da</strong>s,aquelas pertencentes aos logradouros públicos (canalização <strong>de</strong> córregos, aveni<strong>da</strong>s sanitárias)são trata<strong>da</strong>s como ativos intangíveis sob o título direito <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> concessões, eamortiza<strong>da</strong>s no prazo remanescente <strong>da</strong> concessão. Os interceptores <strong>de</strong> esgoto sãoincorporados ao imobilizado <strong>da</strong> Companhia.387


Os principais valores compromissados estão relacionados aos seguintes municípios:ValoresMunicípios Empenhados Realizados % realizaçãoBetim 80.286 73.521 91,57Belo Horizonte (nota 18) 170.000 - -Contagem 81.363 47.043 57,82Montes Claros 121.941 52.733 43,24Ribeirão <strong>da</strong>s Neves 86.411 65.844 76,20Teófilo Otoni 54.360 - -14. PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DIVIDENDOS(a) CapitalControladora31/12/2007 31/12/2006Capital autorizado 3.000.000 3.000.000Capital a subscrever (367.758) (367.758)Capital subscrito e integralizado 2.632.242 2.632.242O capital subscrito e integralizado está representado por 114.794.772 ações ordináriascuja composição acionária é a seguinte:Controladora31/12/2007 31/12/2006Acionistas Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> % Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> %Estado <strong>de</strong> Minas Gerais 61.188.867 53,13 68.830.404 59,77Prefeitura <strong>de</strong> Belo Horizonte 11.134.984 9,67 11.134.984 9,67CODEMIG 7.641.537 6,64 - -Capital Group Internacional – Inc (*) - - 5.766.800 5,01Outros 34.829.384 30,24 29.062.584 25,23Subtotal 114.794.772 99,68 114.794.772 99,68Ações em tesouraria 370.176 0,32 370.176 0,32Total 115.164.948 100,00 115.164.948 100,00Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, o Capital Group International Inc. possuía 5,01% <strong>de</strong>participação acionária na Companhia. Conforme correspondência recebi<strong>da</strong> <strong>de</strong> seurepresentante no Brasil, a participação acionária do mesmo foi reduzi<strong>da</strong>, ficando abaixodos 5% exigidos pela CVM para divulgação individualiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> acionistas. Desta forma,as ações remanescentes do Capital Group passam a integrar o conjunto <strong>da</strong>s ações quecompõe o Free Float <strong>da</strong> Companhia, <strong>de</strong>ntro do saldo <strong>de</strong> “Outros”.O Conselho <strong>de</strong> Administração, em reunião realiza<strong>da</strong> em 18 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2005,referen<strong>da</strong><strong>da</strong> em Assembléia Geral Extraordinária e Assembléia Especial realiza<strong>da</strong>s em15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, aprovou o aumento do capital autorizado <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong>388


R$2.000.000 para R$3.000.000, através <strong>de</strong> reforma estatutária. Este aumento teve suaeficácia condiciona<strong>da</strong> à a<strong>de</strong>são <strong>da</strong> Companhia ao Novo Mercado.Em Assembléia Geral Extraordinária realiza<strong>da</strong> em 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2006, foi <strong>de</strong>libera<strong>da</strong>a proposta <strong>de</strong> aumento do capital social <strong>da</strong> Companhia, no valor <strong>de</strong> R$102.791,correspon<strong>de</strong>nte à emissão <strong>de</strong> 446.919 ações ordinárias nominativas e 446.919 açõespreferenciais nominativas, sem valor nominal, pelo preço <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> R$115,00 ereferente à capitalização <strong>de</strong> créditos líquidos e certos <strong>de</strong>tidos pelos acionistas contra aCompanhia relativos aos juros sobre o capital próprio <strong>de</strong>clarados nas reuniões doConselho <strong>de</strong> Administração, o que resultou na alteração do capital social <strong>de</strong>R$1.715.989 para R$1.818.780.As Assembléias Geral Extraordinária e Especial realiza<strong>da</strong>s em 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2006,também aprovaram a conversão <strong>da</strong> totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s ações preferenciais <strong>da</strong> Companhia emações ordinárias. Esta conversão teve sua eficácia condiciona<strong>da</strong> à aprovação <strong>da</strong> a<strong>de</strong>são<strong>da</strong> Companhia ao Novo Mercado.As referi<strong>da</strong>s eficácias <strong>da</strong> reforma estatutária e <strong>da</strong> conversão <strong>da</strong> totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s açõespreferenciais <strong>da</strong> Companhia tiveram início com a <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong> aumento do capitalsocial <strong>de</strong>ntro do limite do capital autorizado no montante <strong>de</strong> R$723.077, mediante aemissão para distribuição pública <strong>de</strong> 30.769.231 ações ordinárias, to<strong>da</strong>s nominativas,escriturais e sem valor nominal, ao preço <strong>de</strong> R$23,50 ca<strong>da</strong>, <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> pelo Conselho<strong>de</strong> Administração em reunião realiza<strong>da</strong> em 06 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006, resultando naalteração do capital social <strong>de</strong> R$1.818.780 para R$2.541.857.Consi<strong>de</strong>rando que, no processo <strong>de</strong> oferta pública <strong>de</strong> ações os coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> ofertabrasileira tiveram a opção <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> um lote suplementar <strong>de</strong> ações ordinárias,outorgado pela Companhia, nos termos do Instrumento Particular <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong>Distribuição <strong>de</strong> Ações <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong>sta Companhia, e, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o artigo24 <strong>da</strong> Instrução CVM nº. 400, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, o Conselho <strong>de</strong>Administração, em reunião realiza<strong>da</strong> no dia 08 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong>liberou a emissão<strong>de</strong> 3.846.153 ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal, ao preço <strong>de</strong>R$23,50 ca<strong>da</strong>, e, o aumento do capital social <strong>da</strong> Companhia, <strong>de</strong>ntro do limite <strong>de</strong> seucapital autorizado, que passou <strong>de</strong> R$2.541.857 para R$2.632.242, correspon<strong>de</strong>ndo a umaumento <strong>de</strong> R$90.385, <strong>de</strong>vido à opção <strong>de</strong> distribuição manifesta<strong>da</strong> pelos referidoscoor<strong>de</strong>nadores, face à constatação do excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong>.(b) Ações em tesourariaA Companhia possui 370.176 ações ordinárias <strong>de</strong> sua própria emissão em tesouraria, novalor <strong>de</strong> R$9.190, adquiri<strong>da</strong>s principalmente do acionista Estado <strong>de</strong> Minas Gerais,através <strong>de</strong> operações vincula<strong>da</strong>s a acertos <strong>de</strong> débitos oriundos <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços<strong>de</strong> água e esgoto e convênios <strong>de</strong> cooperação técnica.389


(c) Retenção <strong>de</strong> lucrosA Administração propõe a retenção <strong>de</strong> lucros no montante <strong>de</strong> R$233.649, para futurosinvestimentos <strong>da</strong> Companhia, em linha com o “plano <strong>de</strong> ação” aprovado pelo Conselho<strong>de</strong> Administração, a ser executado a longo prazo.(d) Remuneração aos acionistasO Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong> Companhia propôs à Assembléia Geral Ordinária quesejam creditados juros sobre o capital próprio imputados aos divi<strong>de</strong>ndos, conformefacultado pela Lei nº. 9.249/95, no montante <strong>de</strong> R$79.208 (R$0,69 por ação),correspon<strong>de</strong>nte ao limite <strong>de</strong> 25% do lucro do exercício, calculado antes <strong>de</strong> computadosos juros, conforme permitido pela legislação fiscal.Conforme facultado pela Lei nº. 9.249/95 e <strong>de</strong>ntro dos limites permitidos por esta, osjuros foram contabilizados como <strong>de</strong>spesas financeiras do exercício, gerando o benefíciofiscal <strong>de</strong> R$26.931. Para fins societários, os juros sobre o capital próprio estão sendoapresentados a débito <strong>de</strong> lucros acumulados, uma vez que foram imputados aosdivi<strong>de</strong>ndos previstos no Estatuto <strong>da</strong> Companhia.Nos termos do Estatuto, os acionistas <strong>de</strong> qualquer espécie gozam do direito <strong>de</strong> receberdivi<strong>de</strong>ndos <strong>de</strong> 25% do lucro líquido do exercício. Para aten<strong>de</strong>r a esta disposiçãoestatutária, a Administração enten<strong>de</strong> que os juros sobre o capital próprio propostoscobrem o montante requerido, conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:Controladora2007 2006Lucro líquido do exercício 329.323 356.437Reserva legal - (5%) (16.466) (17.822)Base para cálculo dos divi<strong>de</strong>ndos 312.857 338.615Divi<strong>de</strong>ndos - (25%) 78.214 84.654Juros sobre o capital próprio antecipados 79.208 90.688Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> na fonte (*) (3.599) (4.121)Valor líquido para distribuição 75.609 86.567(*) Os juros sobre o capital próprio estão sujeitos à retenção <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> nafonte <strong>de</strong> 15%, exceto para os acionistas imunes ou isentos.A Composição do saldo <strong>da</strong> conta <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio é a seguinte:Juros sobre o capital próprio antecipados 79.208Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> na fonte recolhido antecipa<strong>da</strong>mente (2.121)Saldo remanescente dos exercícios <strong>de</strong> 2003 a 2006 48Saldo <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio no passivo circulante 77.135390


15. PARTICIPAÇÃO DOS EMPREGADOS NOS LUCROSA Administração <strong>da</strong> Companhia, aten<strong>de</strong>ndo ao disposto no Acordo Coletivo 2005/2007assinado com os sindicatos dos empregados, aprovou a regulamentação do Programa <strong>de</strong>Participação dos Empregados nos Lucros <strong>da</strong> Empresa, conforme <strong>de</strong>liberado em reunião <strong>de</strong>28 outubro <strong>de</strong> 2005 e em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a legislação vigente. O montante a serdistribuído será equivalente a 25% dos divi<strong>de</strong>ndos mínimos obrigatórios pagos aosacionistas, ou seja, 6,25% do lucro líquido do exercício, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>duzi<strong>da</strong> a reserva legal, eterá como parâmetro <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho para fins <strong>de</strong> alcance <strong>de</strong> metas, o percentual <strong>de</strong>realização do Programa <strong>de</strong> Investimentos <strong>da</strong> Companhia aprovado para o exercício, onúmero <strong>de</strong> ligações por empregado e o resultado operacional financeiro.Do montante a ser distribuído, 30% serão divididos em partes iguais a todos os empregadose 70% <strong>de</strong> forma proporcional ao salário.A Companhia provisionou, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o montante <strong>de</strong> R$20.821, para fazerface a esse compromisso, conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:Controladora2007 2006Lucro líquido do exercício antes <strong>da</strong>s participações 350.144 380.348Ajustes <strong>de</strong> provisão do IR/CSLL <strong>de</strong> 2006 (*) 13 104Lucro líquido do exercício antes <strong>da</strong>s participações 350.157 380.452(-) Reserva legal - antes <strong>da</strong>s participações - (5%) (17.508) (19.023)Lucro líquido após <strong>de</strong>dução <strong>da</strong> reserva legal 332.649 361.429Divi<strong>de</strong>ndos mínimos obrigatórios - (25%) 83.162 90.357Valor bruto <strong>da</strong> PL 2006 (25% dos divi<strong>de</strong>ndos) 20.791 22.589Valor do resíduo <strong>da</strong> PL do exercício anterior (**) 2.656 3.978Valor <strong>da</strong> PL a ser distribuí<strong>da</strong> em 2007 23.447 26.567Índice <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho institucional <strong>de</strong> 2007 88,8% 90,0%Valor <strong>da</strong> PL a ser paga referente a 2007 20.821 23.911(*) Refere-se a ajustes <strong>da</strong> provisão do imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e <strong>da</strong> contribuição social sobreo lucro líquido que não foi contabiliza<strong>da</strong> em 2006. O cálculo <strong>da</strong> participação doslucros é feito adicionando-se esses ajustes.(**) Refere-se à diferença entre o valor <strong>da</strong> PL a ser distribuído e o valor <strong>da</strong> PL a serpago. Esse resíduo é gerado em função do não cumprimento <strong>da</strong> meta <strong>de</strong><strong>de</strong>sempenho institucional estabeleci<strong>da</strong>. Entretanto, <strong>de</strong> acordo com o previsto noRegulamento <strong>da</strong> PL, este valor será incorporado ao valor <strong>da</strong> PL a ser distribuí<strong>da</strong> noexercício seguinte.391


16. CONTINGÊNCIASO critério adotado pela Companhia, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ouvi<strong>da</strong> a Procuradoria Jurídica, é o <strong>de</strong>constituir provisão para as ações cíveis e tributárias consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como per<strong>da</strong>s prováveis, epara ações trabalhistas consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como per<strong>da</strong>s prováveis e possíveis, assim como paraobrigações legais. A partir <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, as provisões para contingências queestavam registra<strong>da</strong>s no passivo circulante, foram reclassifica<strong>da</strong>s para o passivo nãocirculante.(a) Processos com probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> provável e possível para trabalhistaA Companhia figura como parte em vários processos judiciais que surgem no cursonormal <strong>de</strong> suas operações, os quais incluem processos <strong>de</strong> natureza cível, trabalhista etributária.A Companhia, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ouvi<strong>da</strong> sua Procuradoria Jurídica e sua Administração,constituiu provisão para essas contingências, como sendo suficientes para cobrirprováveis per<strong>da</strong>s. Essas provisões estão apresenta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com a natureza <strong>da</strong>scorrespon<strong>de</strong>ntes causas, <strong>da</strong> seguinte forma:ControladoraNatureza 31/12/2007 31/12/2006ProvisãoDepósitosjudiciaisProvisãoLíqui<strong>da</strong> ProvisãoDepósitosjudiciaisProvisãolíqui<strong>da</strong>• Cível (*) 4.807 659 4.148 3.235 5 3.230• Trabalhista (**) 23.766 743 23.023 7.441 1.612 5.829• Tributária (***) 5.569 3 5.566 5.279 560 4.71934.142 1.405 32.737 15.955 2.177 13.778A movimentação <strong>da</strong>s contingências e dos <strong>de</strong>pósitos judiciais no exercício foi a seguinte:NaturezaSaldo em31/12/2006 Adições Reversões UtilizaçõesSaldo em31/12/2007Cível 3.235 4.800 544 2.684 4.807Trabalhista 7.441 19.112 1.039 1.748 23.766Tributária 5.279 750 - 460 5.569Subtotal 15.955 24.662 1.583 4.892 34.142Depósitos judiciais 2.177 1.987 - 2.759 1.405Total 13.778 22.675 1.583 2.133 32.737Os <strong>de</strong>talhes sobre as provisões constituí<strong>da</strong>s são como segue:(*) As provisões cíveis relacionam-se a processos <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização por <strong>da</strong>nos morais emateriais ou pedidos <strong>de</strong> reembolso relativos a pagamentos a maior ou emduplici<strong>da</strong><strong>de</strong>. A COPASA estima a provisão com base nos valores faturadospassíveis <strong>de</strong> questionamento e em <strong>de</strong>cisões judiciais recentes.392


O Ministério Público do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais ajuizou ação civil públicaquestionando o reajuste tarifário realizado em 2003 para o Município <strong>de</strong> BeloHorizonte. A ação questiona o fato <strong>de</strong> o reajuste ter sido aplicado sobre as contasemiti<strong>da</strong>s a partir do reajuste tarifário e não sobre o período <strong>de</strong> consumo, e propõe aimpugnação do mesmo. A <strong>de</strong>cisão final ampara parcialmente o pedido inicial,con<strong>de</strong>nando-nos a restituir aos consumidores a parcela paga referente ao período<strong>de</strong> consumo anterior à <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> vigência do reajuste. O valor está em fase <strong>de</strong>liqui<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> sentença, e está estimado, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, em R$2.481,integralmente provisionado.(**) As ações nas quais a Companhia tem responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> direta, em sua maioria,estão relacionados a <strong>da</strong>nos morais e materiais em razão <strong>de</strong> doença ocupacional ouaci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> trabalho, horas extras, horas "in itinere", adicionais <strong>de</strong> insalubri<strong>da</strong><strong>de</strong> epericulosi<strong>da</strong><strong>de</strong>, sobreaviso, diferenças salariais <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> isonomia <strong>de</strong> função,questionamentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>missão por justa causa, restabelecimento do plano <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>baixo risco e <strong>da</strong> continui<strong>da</strong><strong>de</strong> do pagamento <strong>de</strong> cesta-básica. Temosprovisionamento para to<strong>da</strong>s as ações trabalhistas classifica<strong>da</strong>s como <strong>de</strong> risco <strong>de</strong>per<strong>da</strong> provável e/ou possível, o que representa aproxima<strong>da</strong>mente 53,7% do valor<strong>de</strong> risco estimado <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as ações trabalhistas.Figuramos também na condição <strong>de</strong> litisconsorte passivo com responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>subsidiária, sendo a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> principal <strong>de</strong> empreiteiras por nós contrata<strong>da</strong>spara a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> manutenção e construção. Nestes casos,quando acolhido o pedido inicial, as referi<strong>da</strong>s empreiteiras, via <strong>de</strong> regra, arcamcom o ônus <strong>da</strong> con<strong>de</strong>nação. Contudo, caso tais empreiteiras não tenham condiçõesfinanceiras para arcar com o pagamento <strong>da</strong> con<strong>de</strong>nação, po<strong>de</strong>mos ser compelidosjudicialmente a satisfazer o débito trabalhista, pelo que consi<strong>de</strong>ramos essas açõescomo per<strong>da</strong> provável e/ou possível. Nesses casos, constituímos provisão <strong>de</strong>recursos para eventuais con<strong>de</strong>nações, no valor <strong>de</strong> R$1.189, levando-se emconsi<strong>de</strong>ração a existência <strong>de</strong> empreiteiras com dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s financeiras e,conseqüentemente, caracteriza<strong>da</strong>s como potenciais inadimplentes.Dentre as 484 ações trabalhistas propostas diretamente contra nós, 279 ações sãorelativas a pedidos <strong>de</strong> restabelecimento do plano <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> baixo risco, <strong>da</strong>s quais épossível haver con<strong>de</strong>nações em obrigação <strong>de</strong> fazer, e outros 35 processos sãoreferentes à reivindicação <strong>da</strong> continui<strong>da</strong><strong>de</strong> do pagamento <strong>de</strong> cesta-básica,totalizando aproxima<strong>da</strong>mente R$5.700 em provisões. Estas ações estão sendopropostas por empregados afastados por doença ou aposentados por invali<strong>de</strong>z.Além disso, atualmente, somos parte também em oito processos administrativosoriginados <strong>de</strong> inspeção feita pela Delegacia Regional do Trabalho, que nos autuouprincipalmente por não incluir os reflexos <strong>de</strong> horas extras no repouso semanalremunerado, enten<strong>de</strong>ndo que isso significa subtração <strong>de</strong> salário, lavrando autos <strong>de</strong>infração com multa inci<strong>de</strong>nte a ca<strong>da</strong> empregado que se encontrava nessa situação,cuja multa teve repercussão nos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> FGTS e multa fundiária, totalizando393


R$5.964. Estimamos que a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> <strong>de</strong> sete processos é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>possível e, portanto, provisionamos o valor <strong>de</strong> R$5.962.Ain<strong>da</strong> há uma ação <strong>de</strong> execução pela qual o Ministério Público do Trabalho alegaque a Companhia <strong>de</strong>scumpriu termo <strong>de</strong> ajustamento <strong>de</strong> conduta, que versa sobre acontratação <strong>de</strong> empregados e <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços e obras. Consi<strong>de</strong>ramosnossa chance <strong>de</strong> per<strong>da</strong> para essa ação como possível, tendo sido provisionado ovalor <strong>de</strong> R$6.529, em curso na 36ª vara do trabalho <strong>de</strong> Belo Horizonte.(***) As mais relevantes são as seguintes:• Em fevereiro <strong>de</strong> 1994, foi ajuiza<strong>da</strong> contra a União ação <strong>de</strong>claratória cumula<strong>da</strong>com a repetição <strong>de</strong> indébito, visando excluir <strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculo <strong>da</strong> contribuiçãosocial sobre o lucro líquido a <strong>de</strong>spesa relativa ao imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> pessoajurídica apurado, bem como as <strong>de</strong>spesas relativas às <strong>de</strong>preciações, amortizações,custos dos bens baixados e a diferença <strong>da</strong> correção monetária do IPC/BTNF.Além disso, foi requeri<strong>da</strong> a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> compensar a base <strong>de</strong> cálculonegativa <strong>da</strong> contribuição social apura<strong>da</strong> nos exercícios anteriores a 1992. Essaação transitou em julgado em fevereiro <strong>de</strong> 2005 e a Fazen<strong>da</strong> Nacional executoua Companhia, que está negociando o parcelamento do pagamento doshonorários advocatícios no valor <strong>de</strong> R$1.548, atualizado até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007.• Em 1992, a Secretaria <strong>da</strong> Receita Fe<strong>de</strong>ral autuou a Companhia por insuficiência<strong>de</strong> recolhimento do FINSOCIAL no período <strong>de</strong> 01/01/1983 a 30/03/1989, porenten<strong>de</strong>r que a contribuição <strong>de</strong>veria ser com base na receita bruta e não combase no imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> <strong>de</strong>vido ou como se <strong>de</strong>vido fosse. A Companhiarecorreu administrativamente <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão mas não logrou êxito junto ao conselho<strong>de</strong> contribuintes. Em agosto <strong>de</strong> 1994, foi proposta ação <strong>de</strong>claratória cumula<strong>da</strong>com repetição <strong>de</strong> indébito contra a União Fe<strong>de</strong>ral visando a restituição dosvalores pagos a maior em <strong>de</strong>corrência <strong>da</strong> majoração in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong> e inconstitucional<strong>da</strong>s alíquotas do FINSOCIAL, bem como <strong>da</strong> <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> inexistência <strong>de</strong>relação jurídica obrigacional no tocante à incidência <strong>da</strong>s leis que majoraram amesma. Diversas instâncias foram percorri<strong>da</strong>s até que, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, aação foi transita<strong>da</strong> em julgado e a Fazen<strong>da</strong> Nacional executou a Companhia, queestá negociando o parcelamento do pagamento dos honorários advocatícios novalor <strong>de</strong> R$3.585, atualizado até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.(b) Processos com probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> possívelA COPASA discute em juízo outras ações para as quais tem expectativa <strong>de</strong> per<strong>da</strong>possível. Para essas ações não foi constituí<strong>da</strong> provisão para fazer face a eventuaisper<strong>da</strong>s, tendo em vista que a Companhia consi<strong>de</strong>ra ter sólido embasamento jurídico quefun<strong>da</strong>mente os procedimentos adotados para a <strong>de</strong>fesa na esfera judicial.Os processos judiciais em an<strong>da</strong>mento nas instâncias administrativas e judiciais, perantediferentes tribunais, nos quais a Companhia é parte passiva, estão assim distribuídos:394


ControladoraNatureza 31/12/2007 31/12/2006• Cível (*) 281.937 205.781• Tributária (**) 7.322 31.383289.259 237.164(*) Referem-se a ações <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizações ajuiza<strong>da</strong>s por clientes que pleiteiam reparaçãopor <strong>da</strong>nos materiais e morais e lucros cessantes causados a terceiros, estandodistribuí<strong>da</strong>s em diversas instâncias, varas judiciais e juizados especiais e po<strong>de</strong>mser dividi<strong>da</strong>s em:• Ações IndividuaisSomos parte em um número significativo <strong>de</strong> ações individuais in<strong>de</strong>nizatórias emrazão <strong>de</strong> <strong>de</strong>sligamento <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água e <strong>da</strong>nos causados por obras.Tais ações foram propostas no curso normal <strong>de</strong> nossos negócios e envolvem<strong>da</strong>nos morais e materiais, tais como in<strong>de</strong>nizações por <strong>da</strong>nos a imóveis eautomóveis, aci<strong>de</strong>ntes causados durante a exploração <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<strong>de</strong>ntre outras matérias. Não acreditamos que tais ações judiciais causarão,isola<strong>da</strong>mente ou em conjunto, efeito material adverso sobre nossos negócios,resultados operacionais, condição financeira ou perspectivas. O valor <strong>de</strong>ssascontingências é <strong>de</strong> aproxima<strong>da</strong>mente R$25.300.• Ações ColetivasSomos parte em ações civis públicas e ações populares que pleiteiam aanulação, suspensão ou impugnação <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> nossos contratos <strong>de</strong> concessão,firmados com os municípios <strong>de</strong> Almenara, Caratinga, Campina Ver<strong>de</strong>,Cataguases, Divinópolis, Frutal, Lavras, Leopoldina, Nanuque, Ribeirão <strong>da</strong>sNeves, São Gotardo e Três Corações. A<strong>de</strong>mais, a Companhia, o Município <strong>de</strong>Belo Horizonte e a SUDECAP - Superintendência <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>da</strong>Capital são <strong>de</strong>man<strong>da</strong>dos em uma ação popular que pe<strong>de</strong> a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong>invali<strong>da</strong><strong>de</strong> do convênio <strong>de</strong> cooperação celebrado entre as partes. Tal ação estáem fase <strong>de</strong> julgamento, sendo que já apresentamos razões finais pleiteando aextinção do processo em razão do não cabimento <strong>da</strong> ação popular e, no mérito, aimprocedência do pedido em razão <strong>da</strong> legali<strong>da</strong><strong>de</strong> do convênio. Em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, não havia <strong>de</strong>cisão proferi<strong>da</strong> em nenhuma <strong>de</strong>ssas ações e,com exceção <strong>de</strong> Caratinga, não havíamos constituído provisão para as referi<strong>da</strong>sações, uma vez que consi<strong>de</strong>ramos, com base nos critérios <strong>de</strong>scritos acima, nossapossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> como remota em algumas ações e possível em outras.Ressalte-se ain<strong>da</strong> a existência <strong>de</strong> prece<strong>de</strong>nte favorável à Companhia proferidopelo Tribunal <strong>de</strong> Justiça do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, sobre caso análogo, bemcomo pareceres <strong>de</strong> renomados juristas sobre o assunto também favoráveis aonosso posicionamento, ou seja, à legali<strong>da</strong><strong>de</strong> dos contratos <strong>de</strong> concessãocelebrados e do convênio <strong>de</strong> cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.395


Somos parte ain<strong>da</strong> em uma ação <strong>de</strong> execução por quantia certa e <strong>de</strong> obrigação <strong>de</strong>fazer, <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong>s obrigações ajusta<strong>da</strong>s em termo <strong>de</strong> ajustamento <strong>de</strong> condutacelebrado com o Ministério Público Estadual no Município <strong>de</strong> Betim, cujovalor, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, era <strong>de</strong> R$31.902. Opusemos embargos àexecução, com vistas a provar que as obras, objeto do referido instrumento,foram executa<strong>da</strong>s <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r o aumento populacional <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nado nomunicípio, bem como que a realização <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> infra-estrutura, que nãoforam por nós executa<strong>da</strong>s, são <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> do município. Referidoprocesso está em fase <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> perícia judicial para comprovação <strong>da</strong>salegações. Consi<strong>de</strong>ramos a chance <strong>de</strong> per<strong>da</strong> nessa ação como possível, razãopela qual não foi constituí<strong>da</strong> provisão.• Ações AmbientaisSomos parte em diversas ações civis públicas e ações populares envolvendoquestões ambientais, em <strong>de</strong>corrência do curso normal <strong>de</strong> nossas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s.Essas <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s judiciais são, em gran<strong>de</strong> parte, relaciona<strong>da</strong>s à recuperação <strong>de</strong>supostos <strong>da</strong>nos ambientais, construção <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto einvestimentos em preservação do meio ambiente. Apesar <strong>da</strong> maioria <strong>de</strong>ssasações não possuírem valores <strong>de</strong> causa expressivos, po<strong>de</strong>mos ser obrigados ainvestir valores significativos na construção <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento e/ou nosabstermos <strong>de</strong> algumas <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong> práticas relaciona<strong>da</strong>s aos nossos negócios.Uma ação popular <strong>de</strong> natureza ambiental <strong>de</strong> que somos parte possui valor <strong>de</strong>causa relevante, representando R$54.361. Esta ação popular possui como objetoa reparação <strong>de</strong> <strong>da</strong>nos causados pelo <strong>de</strong>spejo <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos no Rio São Francisco.Não houve <strong>de</strong>cisão judicial em relação a esta ação, e <strong>de</strong> acordo com nossasestimativas, nossa possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> é classifica<strong>da</strong> como possível.• Termos <strong>de</strong> Ajustamento <strong>de</strong> Conduta - TACsFirmamos diversos TACs com o Ministério Público do Estado <strong>de</strong> Minas Geraisversando sobre questões ambientais, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> investigações cíveis eadministrativas. Firmamos ain<strong>da</strong> um TAC no curso <strong>de</strong> uma ação civil públicaproposta pelo Ministério Público, que prevê a execução do sistema completo <strong>de</strong>esgotamento sanitário no Município <strong>de</strong> Paracatu, bem como uma in<strong>de</strong>nizaçãocivil no valor <strong>de</strong> R$100.As obrigações <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>sses TACs correspon<strong>de</strong>m, na maioria dos casos, àrealização <strong>de</strong> obras para a instalação ou melhoria <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento básicoe a construção <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos, para que o esgoto coletadonão seja <strong>de</strong>scartado sem tratamento diretamente em cursos d’água. Os recursosnecessários para o cumprimento dos TACs assinados pela Companhia estãoincluídos em nosso programa <strong>de</strong> investimentos.396


(**) A mais relevante é a seguinte:A Companhia foi autua<strong>da</strong> pela Secretaria <strong>da</strong> Receita Fe<strong>de</strong>ral, em abril <strong>de</strong> 2004, pornão ter incluído nas bases <strong>de</strong> cálculo do PASEP e <strong>da</strong> COFINS as receitasfinanceiras provenientes <strong>da</strong>s variações monetárias <strong>de</strong> obrigações gera<strong>da</strong>s peladiminuição <strong>da</strong> taxa do dólar norte-americano. A exigência tributária atualiza<strong>da</strong> até31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 é <strong>de</strong> R$23.763 e po<strong>de</strong> ser classifica<strong>da</strong> como contingênciapossível, uma vez que não há jurisprudência relaciona<strong>da</strong> ao assunto. ACompanhia, entretanto, interpôs recurso administrativo visando impugnar econtestar o auto <strong>de</strong> notificação e lançamento constante do procedimento tributário,e manterá sua posição <strong>de</strong> discordância em instâncias superiores até a <strong>de</strong>cisão final.Basea<strong>da</strong> em parecer dos seus assessores jurídicos, a Administração enten<strong>de</strong> não sernecessária a constituição <strong>de</strong> provisão para esta autuação.Em relação à COFINS convêm mencionar que o recurso interposto na esferaadministrativa teve seu provimento negado em 14/06/2005, e, no que se refere aoPIS/PASEP, o recurso administrativo ain<strong>da</strong> está em julgamento perante o segundoconselho <strong>de</strong> contribuintes. Entretanto, o Superior Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, em recente<strong>de</strong>cisão, <strong>de</strong>clarou a inconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Lei nº. 9.718/98 no que diz respeitoao alargamento <strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculo <strong>da</strong>s contribuições em questão. Diante <strong>de</strong> talsituação, a Companhia preten<strong>de</strong> utilizar <strong>da</strong> via judicial visando a anulação do atoadministrativo que constituiu o crédito tributário amparado em legislaçãoinconstitucional.17. PROVISÕES TRIBUTÁRIASControladoraConsoli<strong>da</strong>do31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007CirculanteLongoprazo CirculanteLongoprazo CirculanteLongoprazoIRPJ/CSLL 5.392 - - - 5.392 -PIS/PASEP/COFINS (*) - 40.163 40.163Crédito-prêmio <strong>de</strong> IPI (**) - 64.604 - - - 64.604Total 5.392 104.767 - - 5.392 104.767(*) O valor <strong>de</strong> R$40.163, atualizado até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, é <strong>de</strong>corrente <strong>da</strong>utilização <strong>de</strong> créditos presumidos <strong>de</strong> PIS/PASEP e COFINS nas contribuiçõesrealiza<strong>da</strong>s no período janeiro <strong>de</strong> 2004 a agosto <strong>de</strong> 2007. A Companhia enten<strong>de</strong> que alegislação vigente é omissa quanto à <strong>de</strong>finição <strong>da</strong> <strong>de</strong>terminação dos créditos sobreinsumos utilizados na prestação dos serviços do seu objeto social. Face à conclusão doestudo conduzido por consultores externos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, que culminou com orefinamento <strong>da</strong> estimativa <strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculo dos referidos tributos, a Administração<strong>de</strong>cidiu constituir a presente provisão até que seja <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> a base legal <strong>de</strong> tais créditos.(**) Em 2001, adquirimos <strong>de</strong> terceiros, com <strong>de</strong>ságio <strong>de</strong> 15,0%, o valor <strong>de</strong> R$65.800 emcréditos-prêmio <strong>de</strong> IPI, os quais foram utilizados para compensação <strong>de</strong> débitos397


tributários próprios. Esse valor, atualizado até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, correspon<strong>de</strong> aomontante <strong>de</strong> R$137.900. Os mencionados créditos foram adquiridos com base emliminares proferi<strong>da</strong>s em ações judiciais propostas pelas empresas ce<strong>de</strong>ntes dos créditos.Apesar <strong>de</strong> a Secretaria <strong>da</strong> Receita Fe<strong>de</strong>ral ter emitido os correspon<strong>de</strong>ntes documentoscomprobatórios do pedido <strong>de</strong> compensação, o fisco tem entendido em diversassituações que os créditos adquiridos não são passíveis <strong>de</strong> compensação, seja em razão<strong>de</strong> sua origem (créditos cedidos por terceiros), seja em razão <strong>de</strong> sua natureza (créditoprêmio<strong>de</strong> IPI), seja em razão <strong>da</strong> provisorie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> cessão (as ações ain<strong>da</strong> nãotransitaram em julgado). O Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça vinha reconhecendo, atérecentemente, o direito do crédito-prêmio <strong>de</strong> IPI. Contudo, houve recente modificação<strong>da</strong> jurisprudência <strong>de</strong>ste órgão, que passou a concluir pela tese <strong>de</strong> que, por se tratar <strong>de</strong>incentivo <strong>de</strong> natureza setorial, o termo <strong>de</strong> sua vigência teria ocorrido em 05 <strong>de</strong> outubro<strong>de</strong> 1990.Enten<strong>de</strong>mos que a matéria <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> julgamento <strong>de</strong>finitivo pelo Pleno do SupremoTribunal Fe<strong>de</strong>ral.Diante do cenário jurispru<strong>de</strong>ncial atual, nossos consultores externos classificam apossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> envolvendo esse assunto como sendo maior do que a <strong>de</strong> êxito.Por outro lado, julgamos haver bons fun<strong>da</strong>mentos jurídicos para sustentar que parte <strong>da</strong>scompensações foi tacitamente homologa<strong>da</strong>. Assim, há sólidos argumentos para seafirmar a extinção <strong>da</strong>s obrigações junto à Receita Fe<strong>de</strong>ral em relação aos processos nosquais tenha <strong>de</strong>corrido mais <strong>de</strong> cinco anos entre a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> <strong>de</strong>claração <strong>da</strong> compensação equalquer notificação <strong>da</strong> Receita Fe<strong>de</strong>ral ten<strong>de</strong>nte a infirmar a compensação realiza<strong>da</strong>.Nossos consultores externos, no que diz respeito à homologação <strong>da</strong>s compensaçõespleitea<strong>da</strong>s há mais <strong>de</strong> cinco anos, sem que tenha havido notificação <strong>da</strong> Receita Fe<strong>de</strong>ralten<strong>de</strong>nte a infirmar as compensações pleitea<strong>da</strong>s, estimam como possíveis as chances <strong>de</strong>per<strong>da</strong> nessa parte <strong>da</strong> contingência. Assim, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 o saldo <strong>de</strong>staprovisão é <strong>de</strong> R$64.604, conforme cálculos elaborados pela Companhia, acrescido <strong>de</strong>multa moratória e taxa SELIC, sendo <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rado o valor relativo aos créditostributários que teriam sido compensados há mais <strong>de</strong> cinco anos sem que tenha havidohomologação ou rejeição expressa por parte <strong>da</strong> Receita Fe<strong>de</strong>ral.18. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO EM BELOHORIZONTEO Estado e o Município assinaram, em 13 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002, convênio <strong>de</strong> cooperação,assegurando à Companhia a continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> prestação dos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong>água e esgotamento sanitário em Belo Horizonte por mais 30 anos.Em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004, foi celebrado o Primeiro Termo Aditivo a este convênio. Osprincipais itens do convênio <strong>de</strong> cooperação, consoli<strong>da</strong>dos pelo aditivo, são os seguintes:1º) To<strong>da</strong>s as tubulações <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> doMunicípio, existentes em 23 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2000, foram transferi<strong>da</strong>s, por alienação, para opatrimônio <strong>da</strong> Companhia, após <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente avalia<strong>da</strong>s, mediante pagamento sob a398


forma <strong>de</strong> participação acionária do Município no capital <strong>da</strong> Companhia, observado odisposto na Lei Municipal nº. 8.754, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004. A compra dos citadosbens foi referen<strong>da</strong><strong>da</strong> pela Assembléia Geral Extraordinária - AGE, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong>2004, e concretizou-se pelo valor <strong>de</strong> R$280.220, conforme laudo <strong>de</strong> avaliação elaboradopor empresa especializa<strong>da</strong>.2º) Findo o prazo <strong>de</strong>ste convênio, os bens alienados à Companhia e incorporados ao seupatrimônio serão revertidos ao patrimônio do Município, mediante recompra, apósavaliação contemporânea.3º) Os bens <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> investimentos efetuados pela Companhia, a partir <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> maio<strong>de</strong> 2000 e até o fim <strong>de</strong> vigência <strong>de</strong>ste convênio, também serão incorporados aopatrimônio do Município e ressarcidos à Companhia após avaliação contemporânea.4º) O Município <strong>de</strong>clarou e reconheceu o débito <strong>de</strong> sua responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> no valor global <strong>de</strong>R$70.662, referido à <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002, correspon<strong>de</strong>nte a faturas <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> água e esgoto emiti<strong>da</strong>s até novembro <strong>de</strong> 2002, ain<strong>da</strong> pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>pagamento. O montante <strong>de</strong>sse débito está sendo pago em 335 parcelas mensais econsecutivas equivalentes, ca<strong>da</strong> uma, a 202.838,77 m3 <strong>de</strong> água, a partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong>2005. O valor em moe<strong>da</strong> corrente <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> parcela será calculado multiplicando-se ovolume a ser quitado pelo valor <strong>da</strong> tarifa média fatura<strong>da</strong> por m3 em Belo Horizonte,acrescido <strong>de</strong> juros simples remuneratórios <strong>de</strong> 0,5% ao mês, contados a partir <strong>de</strong>novembro <strong>de</strong> 2002.5º) A Companhia assumirá os custos do Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental e Saneamentodos Fundos <strong>de</strong> Vale e dos Córregos em Leito Natural <strong>de</strong> Belo Horizonte - DRENURBS,até o valor máximo <strong>de</strong> R$170.000, a ser pago ao Município em parcelas mensais noprazo <strong>de</strong> 24 anos a partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008. Os valores serão corrigidosmonetariamente segundo índice a ser estabelecido pelas partes antes do início dospagamentos.399


19. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL(a) Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> do exercícioO valor registrado como <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> nas <strong>de</strong>monstrações financeirasestá calculado conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:Controladora2007 2006Lucro antes dos impostos e contribuições 412.978 431.646Participação dos empregados nos lucros (20.821) (23.911)392.157 407.735Adições• Realização <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> correção monetária especial 14.098 14.321• Doações/subvenções lança<strong>da</strong>s no patrimônio líquido 22.774 19.870• Receitas <strong>de</strong> anos/períodos anteriores 14.372 -• Provisões temporariamente não <strong>de</strong>dutíveis 171.818 28.103• Despesa <strong>de</strong> variação cambial diferi<strong>da</strong>, referente a per<strong>da</strong>ssobre operações não liqui<strong>da</strong><strong>da</strong>s 4.823 6.968• Outras 3.844 1.624231.729 70.886Exclusões• Provisões não <strong>de</strong>dutíveis - baixas <strong>de</strong> processos judiciaisliqui<strong>da</strong>dos 4.891 2.836• Reversão <strong>de</strong> provisões não <strong>de</strong>dutíveis 1.583 11.698• Reversão <strong>de</strong> contas incobráveis 27.256 -• Outras 17.292 8.31251.022 22.846Base <strong>de</strong> cálculo 572.864 455.775Alíquota (25%) 143.216 113.944Complemento <strong>de</strong> provisão referente ao imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> doexercício <strong>de</strong> 2005/2006 13 104Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> diferido (26.836) -Total provisionado 116.393 114.048400


(b) Contribuição social do exercícioO valor registrado como <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> contribuição social nas <strong>de</strong>monstrações financeirasestá calculado conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:Controladora2007 2006Lucro antes dos impostos e contribuições 412.978 431.646Participação dos empregados nos lucros (20.821) (23.911)392.157 407.735Adições• Realização <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> correção monetária especial 14.098 14.321• Receitas <strong>de</strong> anos/períodos anteriores 14.372 -• Provisões temporariamente não <strong>de</strong>dutíveis 171.818 28.103• Despesa <strong>de</strong> variação cambial diferi<strong>da</strong>, referente a per<strong>da</strong>ssobre operações não liqui<strong>da</strong><strong>da</strong>s 4.823 6.968• Outras 3.206 917208.317 50.309Exclusões• Provisões não <strong>de</strong>dutíveis - baixas <strong>de</strong> processos judiciaisliqui<strong>da</strong>dos 4.891 2.836• Reversão <strong>de</strong> provisões não <strong>de</strong>dutíveis 28.839 11.698• Outras 286 4234.016 14.576Subtotal 566.458 443.468Compensação <strong>de</strong> base <strong>de</strong> cálculo negativa (169.937) (133.040)Base <strong>de</strong> cálculo 396.521 310.428Alíquota (9%) 35.687 27.938Contribuição social diferi<strong>da</strong> (10.038) -Total provisionado 25.649 27.938(c) Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidosEm atendimento à Medi<strong>da</strong> Provisória nº. 2.158/99, a Companhia apura a variaçãocambial para fins fiscais pelo regime <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o exercício social <strong>de</strong> 2003. Face aoexposto, o excesso <strong>de</strong> variação cambial contabiliza<strong>da</strong> pelo regime <strong>de</strong> competênciaacumula um saldo, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, <strong>de</strong> R$46.631. A Companhia mantémprovisionado no exigível a longo prazo o imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> constituído à alíquota <strong>de</strong>25% e a contribuição social constituí<strong>da</strong> à alíquota <strong>de</strong> 9% <strong>de</strong>ste saldo, conforme quadroabaixo.401


A Companhia possui também, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, créditos tributários <strong>de</strong>imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong>, constituídos alíquota <strong>de</strong> 25% e <strong>de</strong> contribuição social, constituídos àalíquota <strong>de</strong> 9%, conforme quadro abaixo:Impostos diferidosem31/12/2007Ativos PassivosBase <strong>de</strong> cálculo1. Receita <strong>de</strong> variação cambial diferi<strong>da</strong>, referente a ganhos sobreoperações não liqui<strong>da</strong><strong>da</strong>s - 46.6312. Base negativa <strong>de</strong> contribuição social 4.183 -3. Provisão para crédito <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção duvidosa 15.067 -4. Provisão para contingências 34.142 -5. Provisão tributária - crédito prêmio <strong>de</strong> IPI 64.604 -6. Provisão tributária - PASEP/COFINS 40.163 -Total 158.159 46.631Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos:Sobre débitosImposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> (46.631 x 25%) - 11.658Contribuição social (46.631 x 9%) - 4.197Sobre créditosImposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> (153.976 x 25%) 38.494 -Contribuição social (158.159 x 9%) 14.234 -Valor registrado 52.728 15.855Em reuniões realiza<strong>da</strong>s em 29 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2008 pelo Conselho <strong>de</strong> Administração, e em 27<strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2008 pelo Conselho Fiscal, foi aprovado estudo técnico elaborado pelaDiretoria Financeira e <strong>de</strong> Relações com Investidores, referente à projeção <strong>de</strong> lucrativi<strong>da</strong><strong>de</strong>futura ajusta<strong>da</strong> a valor presente, que evi<strong>de</strong>ncia a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> realização do ativo fiscaldiferido em um prazo máximo <strong>de</strong> 10(<strong>de</strong>z) anos, conforme <strong>de</strong>finido na Instrução CVM nº. 371.Conforme o estudo técnico, os lucros tributáveis futuros permitem a realização do ativofiscal diferido existente em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, conforme estimativa a seguir:ExercíciosExpectativa <strong>de</strong> realizaçãoControladora2008 3762009 6.3762010 3.3512011 17.4782012 5.2152013 em diante 19.93252.728402


Caso haja fatores relevantes que venham a modificar as projeções, essas serão revisa<strong>da</strong>sdurante os exercícios.As realizações dos créditos tributários relacionados às provisões para contingênciasforam aloca<strong>da</strong>s nos últimos anos <strong>de</strong> nossas projeções, em função <strong>da</strong> dificul<strong>da</strong><strong>de</strong> em seprever, no momento atual, o <strong>de</strong>sfecho e a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> encerramento <strong>de</strong>sses litígios.20. INSTRUMENTOS FINANCEIROS(a) Valor <strong>de</strong> mercado dos instrumentos financeirosOs valores <strong>de</strong> mercado dos instrumentos financeiros <strong>da</strong> Companhia, comparados comseus valores contábeis, são como segue:Controladora31/12/2007Contábil Mercado (*)Ativos:Aplicações financeiras 823.115 823.115Caução <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> financiamentos (notas 10 e 11) eaplicações financeiras vincula<strong>da</strong>s (nota 7) 89.837 89.837912.952 912.952Passivos:Empréstimos e financiamentos (nota 10) 861.084 842.346Debêntures não conversíveis (nota 11) (**) 456.311 456.311Debêntures conversíveis (nota 11) 141.690 143.4721.459.085 1.442.129(*) Não auditado.(**) Debêntures priva<strong>da</strong>s, não negociáveis e sem valor <strong>de</strong> mercado.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, a sujeição do endivi<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> Companhia apresentava-se<strong>da</strong> seguinte forma:ÍndiceEndivi<strong>da</strong>mentorelacionado (%)TR 51,2IGP-M 2,3Dólar - EUA 5,5TJLP 41,0A Companhia não possui contratos <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> índices, juros e ou indicadores, tampoucopossui quaisquer outros instrumentos financeiros que possam ser caracterizados como<strong>de</strong>rivativos.403


(b)Concentração <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> créditoParte substancial <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s é pulveriza<strong>da</strong> entre um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> clientes. No caso<strong>de</strong>sses clientes, o risco <strong>de</strong> crédito é mínimo <strong>de</strong>vido à gran<strong>de</strong> carteira e aos procedimentos<strong>de</strong> controle, que monitoram esse risco.Os créditos <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção duvidosa estão a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente cobertos por provisão parafazer face a eventuais per<strong>da</strong>s na sua realização.(c) Moe<strong>da</strong> estrangeiraAs operações em moe<strong>da</strong> estrangeira consistem em financiamentos <strong>de</strong>stinados a obrasespecíficas <strong>de</strong> melhoria e ampliação dos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> coleta etratamento <strong>de</strong> esgotamento sanitário. A Companhia não possui garantias quanto àproteção <strong>de</strong> riscos cambiais.A exposição <strong>da</strong> Companhia em moe<strong>da</strong> estrangeira, representa<strong>da</strong> pelo seu endivi<strong>da</strong>mentoem dólares dos Estados Unidos <strong>da</strong> América, totalizava R$80.461 em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2007 (R$116.363 em 2006), cerca <strong>de</strong> 5,5% <strong>de</strong> seu endivi<strong>da</strong>mento total (cerca <strong>de</strong> 11,5%em 2006). A Companhia mantém, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, caução no valor <strong>de</strong>R$21.152 (R$23.082 em 2006) como garantia <strong>de</strong> parte dos financiamentos em moe<strong>da</strong>estrangeira (nota 10).21. POLÍTICA DE SEGUROSA Companhia possui apólices <strong>de</strong> seguros com cobertura <strong>de</strong> <strong>da</strong>nos causados por incêndios eoutros multi-riscos que contemplam parte <strong>de</strong> seus bens. Para outros tipos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes quepo<strong>de</strong>riam afetar suas construções, poços, veículos e <strong>de</strong>mais bens do seu ativo imobilizadonão há cobertura contrata<strong>da</strong>, face ao histórico <strong>de</strong> não ocorrência <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s significativas<strong>de</strong>correntes dos riscos acima mencionados.A Companhia contratou a apólice nº. 1030204471 que cobre bens dos seguintes riscos:Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s Garantia ValorRua Mar <strong>de</strong> Espanha, 453/525 -Edifício Se<strong>de</strong> e COPESanto Antônio, Belo Horizonte, MGIncêndio/raio/explosão Adim.Tumulto/greve/lock-out/saque/atos dolosos17.8421BR 356, km 04 - Estação <strong>de</strong> tratamento Incêndio/raio/explosão 19.223Morro RedondoBelve<strong>de</strong>re, Belo Horizonte, MG Tumulto/greve/lock-out/saque/atos dolosos 1Rod. BR - 040, km 544 Almoxarifado Incêndio/raio/explosão <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> produção 9.418CentralMutuca, Nova Lima, MG Tumulto/greve/lock-out/saque/atos dolosos 1Av. Ximango, 780 - Almoxarifado <strong>da</strong> Incêndio/raio/explosão <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> tubos 1.260SPALBarreiro, Belo Horizonte, MG Tumulto/greve/lock-out/saque/atos dolosos 1404


22. PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Companhia, em 07 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1982, assinou convênio <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são e tornou-sepatrocinadora <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> Social <strong>de</strong> Minas Gerais - FUNDASEMG, cujosdireitos e obrigações foram posteriormente assumidos pela PREVIMINAS, que foi cria<strong>da</strong>com o objetivo <strong>de</strong> complementar a aposentadoria dos funcionários participantes,assegurando a manutenção do seu plano <strong>de</strong> benefícios na referi<strong>da</strong> fun<strong>da</strong>ção. A contribuição<strong>da</strong> Companhia é equivalente à dos empregados participantes, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com as LeisComplementares nº. 108 e 109, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2001, e seu valor é <strong>de</strong>terminado a partir <strong>de</strong>estudos atuariais previamente elaborados.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, com base em laudo atuarial elaborado por AtuárioIn<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte registrado na CVM e contratado em processo <strong>de</strong> licitação pública aCompanhia reconheceu em suas <strong>de</strong>monstrações financeiras um passivo atuarial líquido <strong>de</strong>R$108.025, <strong>de</strong> acordo com a NPC 26 do IBRACON, referen<strong>da</strong><strong>da</strong> pela Deliberação CVM nº.371, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000, que representava a diferença entre o valor presente <strong>da</strong>sobrigações <strong>da</strong> Companhia relativamente aos participantes empregados, aposentados,pensionistas e dos ativos garantidores. De acordo com esses cálculos, a Companhia <strong>de</strong>veriaain<strong>da</strong> registrar passivo <strong>de</strong> R$208.954 (R$221.282 em 2005) em exercícios futuros,correspon<strong>de</strong>nte à parcela dos custos atuariais diferi<strong>da</strong> pelo tempo médio remanescente <strong>de</strong>trabalho estimado para os empregados participantes do plano.Os cálculos estão <strong>de</strong>monstrados a seguir:(i) Conciliação dos ativos e passivosControladora31/12/2007 31/12/2006Valor presente <strong>da</strong>s obrigações atuariais (1.032.073) (846.834)Valor justo dos ativos 633.869 529.854Per<strong>da</strong>s a serem reconheci<strong>da</strong>s em exercícios futuros 239.052 175.790Passivo líquido a ser reconhecido no balanço patrimonial (159.152) (141.190)(ii) Despesas reconheci<strong>da</strong>s na <strong>de</strong>monstração do resultadoCusto do serviço corrente 28.894 26.210Custos dos juros 86.716 77.683Rendimento esperado do ativo do plano (63.386) (53.164)Contribuição dos empregados (13.837) (12.552)Amortização do custo <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s atuariais 5.521 7.891Total <strong>da</strong> <strong>de</strong>spesa reconheci<strong>da</strong> nos exercícios <strong>de</strong> 2006 e 2005 43.908 46.068(iii) Movimentação do passivo líquido atuarialValor presente <strong>da</strong> obrigação atuarial líqui<strong>da</strong> no início do ano 846.834 770.150Custo do serviço corrente 15.056 13.658Custos dos juros 86.716 77.683405


Controladora31/12/2007 31/12/2006Rendimento esperado do ativo do plano 95.696 (3.583)Contribuição dos empregados 13.838 12.552Amortização <strong>de</strong> (ganho) per<strong>da</strong> atuarial líqui<strong>da</strong> reconheci<strong>da</strong> em 2006 - -Contribuições reais <strong>da</strong> Companhia no ano (26.067) (23.626)Valor presente <strong>da</strong> obrigação atuarial líqui<strong>da</strong> no final do ano 1.032.073 846.834(iv) Evolução do valor justo dos ativosValor justo dos ativos do plano no início do ano 529.854 444.678Rendimento real do valor justo dos ativos 63.386 53.164Contribuições recebi<strong>da</strong>s 42.091 35.685Benefícios pagos (26.067) (23.626)(Ganhos) per<strong>da</strong>s atuariais sobre os ativos do plano (apurados pordiferença) 24.604 19.953Valor justo dos ativos do plano no final do ano 633.868 529.854406


Controladora31/12/2007 31/12/2006(v) Evolução do valor presente <strong>da</strong>s obrigaçõesValor presente <strong>da</strong>s obrigações no início do ano 846.834 770.150Custo do serviço corrente 28.894 26.210Custos dos juros 86.716 77.683Benefícios pagos (26.067) (23.626)(Ganho) per<strong>da</strong> atuarial sobre obrigação atuarial no início doexercício (apurados por diferença) 95.696 (3.583)Valor presente <strong>da</strong>s obrigações atuariais no final do ano 1.032.073 846.834(vi) Premissas atuariaisEstatísticas diversas e outros fatores que visam antecipar eventos futuros no cálculo <strong>da</strong> <strong>de</strong>spesa edo passivo relativo ao Plano <strong>de</strong> Benefício Patrocinado pela Copasa. Esses fatores incluempremissas sobre taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto e o retorno esperado do ativo. Adicionalmente, a Companhia seutiliza <strong>de</strong> fatores subjetivos, tais como índices <strong>de</strong> <strong>de</strong>missões, rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> paraestimar esses fatores.A companhia <strong>de</strong>ve registrar ain<strong>da</strong> passivo <strong>de</strong> R$239.052 em exercícios futuros,correspon<strong>de</strong>nte à parcela dos custos atuariais diferido pelo tempo médio remanescente <strong>de</strong>trabalho estimado para os empregados participantes do plano.(vii) Despesas previstas para o exercício <strong>de</strong> 2008 (consi<strong>de</strong>rando ajustes mencionadosanteriormente)Custos do serviço corrente 35.530Custo dos juros 104.310Rendimento esperado do ativo do plano (72.299)Amortização <strong>de</strong> (ganho) per<strong>da</strong> atuarial reconhecido no ano <strong>de</strong> 2007 9.391Contribuições dos participantes (17.801)Despesa a ser reconheci<strong>da</strong> na <strong>de</strong>monstração do resultado do exercício findo em31.12.2008 59.131407


Hipóteses econômicas*Taxa <strong>de</strong> crescimento salarial (ativos)31/12/2007 31/12/2006Empregados: 6,297%a.a. Até 5 anos <strong>de</strong> serviço: 6,08%a.a.Autopatrocinados: 4,50%a.a. Acima: 5,04%..Taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto financeiro 10,25%a.a. 10,24%a.a.Rendimento a longo prazo 11,25%a.a. 11,80%a.a.Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> salarial/benefícios 10,00% 68,10%a.a.Hipóteses <strong>de</strong>mográficasMortali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> inválidos RP-2000 Disabled** Ex-CAPEntra<strong>da</strong> em invali<strong>de</strong>z Wyatt 1985 Class 1** Álvaro Vin<strong>da</strong>sRotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> T-1 Withdrawal Table 0,77%a.a até 55 anosAtivos: 70% casados e esposa3 anos mais jovem;Assistidos: 90 casados e esposa3 anos mais jovem.Composição familiarAtivos e Assistidos:90% Casados e esposa4 anos mais jovem.* Taxas nominais** Tábuas específicas por sexo.As premissas atuariais utiliza<strong>da</strong>s pela Companhia são revisa<strong>da</strong>s regularmente e po<strong>de</strong> divergir<strong>de</strong> forma relevante dos resultados atuais <strong>de</strong> acordo com as mu<strong>da</strong>nças <strong>de</strong> mercado econdições econômicas, fatos regulatórios, regulamentos judiciais, aumento ou diminuiçãonos índices <strong>de</strong> <strong>de</strong>missões ou na expectativa <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> dos participantes. Essas diferençaspo<strong>de</strong>m resultar em um impacto relevante no montante <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa com enti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>previdência priva<strong>da</strong> registra<strong>da</strong> na Companhia.Do total <strong>de</strong> R$166.783 <strong>de</strong> passivo atuarial líquido reconhecido pela COPASA, atualizado até31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, R$5.742 (sendo que neste total consta R$485 referente a juros <strong>de</strong>curto prazo) e R$94.008 estão registrados na conta previminas/contribuição especial, nopassivo circulante e passivo não circulante, respectivamente, além <strong>da</strong> provisão registra<strong>da</strong> naconta previminas/passivo atuarial líquido, registrado no exigível a longo prazo, no valor <strong>de</strong>R$59.888, constituí<strong>da</strong> pelos valores <strong>de</strong> R$8.569, lançado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, eR$51.319, sendo R$33.165 lançado contra ajustes <strong>de</strong> exercícios anteriores e R$18.154lançado contra resultado do exercício <strong>de</strong> 2007. A companhia tem registrado em outrasobrigações a pagar o valor <strong>de</strong> R$7.145, referente a contribuições normais.408


23. CONVÊNIOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICAReferem-se, principalmente, a recursos recebidos, a partir <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2006, oriundos <strong>de</strong>convênio assinado pela Companhia com a Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> DesenvolvimentoRegional e Política Urbana - SEDRU, cujo objetivo é a cooperação técnica e financeira paraampliação <strong>da</strong> cobertura dos sistemas públicos <strong>de</strong> saneamento básico, nas regiões do Vale doJequitinhonha, Estra<strong>da</strong> Real (em Ouro Preto) e outras regiões do interior do Estado <strong>de</strong> MinasGerais.Do saldo líquido <strong>de</strong> convênios divulgado no passivo circulante, no valor <strong>de</strong> R$37.726,R$35.842 refere-se a saldo <strong>de</strong> convênios assinados com o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, eR$1.884 refere-se a outros convênios firmados com prefeituras municipais e outrasautarquias, com a mesma finali<strong>da</strong><strong>de</strong> e executados em regiões do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.24. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASAlém do saldo a pagar à CEMIG, <strong>de</strong>monstrado na nota 12, e os convênios <strong>de</strong>scritos na nota23, as <strong>de</strong>mais transações com partes relaciona<strong>da</strong>s resumem-se, basicamente, àquelasefetua<strong>da</strong>s com o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte. Os saldos eoperações mais relevantes são como segue:Controladora31/12/2007 31/12/2006SUDECAP COPANORCOPASAEstadoEstadoÁguasPBHMGMGMineraisPBHATIVOCirculante• Clientes- valores faturados - - - 5.497 2.395 7.654 4.251- valores a faturar - - - - 7.786 - 6.931Não circulante• Realizável a longo prazo- clientes - valores a faturar - - - - 185.574 - 172.111- empréstimos - 1.233 1.691 - - - -• Investimentos - 1 13.929 - - - -PASSIVOCirculante• Fornecedores 1.836 - - - - - -• Juros sobre o capital próprio - - - 47.493 7.683 55.064 8.908• Adiantamento para futuroaumento <strong>de</strong> capital - - - - 8.797 - -• Outras obrigações- Prefeituras – repasse- - - - 3.808 - 6.994tarifário- Convênios (nota 23) - - - 35.842 - 50.093 -TRANSAÇÕES• Receitas <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> água eesgotamento - - - 63.045 22.273 53.395 18.716409


• Custo dos serviços prestados - - - - (46.777) - (41.409)• Outras <strong>de</strong>spesas operacionais - - - - - (381) -• Receitas financeiras - juros - - - - 11.264 - 10.191• Receitas <strong>de</strong> variaçõesmonetárias - - - - 11.713 - 23.289Os saldos e operações com partes relaciona<strong>da</strong>s são realizados a preços e condiçõesconsi<strong>de</strong>rados pela Administração como compatíveis com os praticados no mercado,excetuando-se quanto à forma <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção financeira, que po<strong>de</strong>rá acontecer através <strong>de</strong>negociações especiais (encontro <strong>de</strong> contas), conforme previsto e comentado na nota 18.• Convênio <strong>de</strong> cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo HorizonteCelebramos convênio <strong>de</strong> cooperação com o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte para a prestação<strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário conforme nota 18.• Convênio operacional com o Município <strong>de</strong> Belo HorizonteCelebramos em 07 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006 convênio operacional com o Município <strong>de</strong> BeloHorizonte para a integração e compatibilização do planejamento, controle e execução <strong>de</strong>empreendimentos <strong>da</strong> SUDECAP - Superintendência e Desenvolvimento <strong>da</strong> Capital, eoutros órgãos municipais, e <strong>da</strong> COPASA, para elaboração <strong>de</strong> projetos, execução <strong>de</strong>serviços <strong>de</strong> implantações e manutenções em infra-estrutura <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água,esgotamento sanitário, urbanização, tratamento <strong>de</strong> fundo <strong>de</strong> vales, drenagem pluvial e<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s volta<strong>da</strong>s para a educação higiênico sanitária. De acordocom o § 1º e o § 2º <strong>da</strong> cláusula 2ª, em situações previamente acor<strong>da</strong><strong>da</strong>s, serviços <strong>de</strong>responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> COPASA po<strong>de</strong>rão ser executados pela SUDECAP, e serviços <strong>de</strong>responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> SUDECAP po<strong>de</strong>rão ser executados pela COPASA. Anualmente aspartes celebrarão encontro <strong>de</strong> contas referente aos custos dos serviços executados por ca<strong>da</strong>uma, com o pagamento atualizado dos débitos apurados sendo realizado em 30 (trinta)dias após a efetivação do encontro <strong>de</strong> contas. Entretanto, em 20 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, foicelebrado o 1º termo aditivo, incluindo novo parágrafo à cláusula 5ª, <strong>de</strong>terminando que osdébitos oriundos <strong>de</strong> programas sociais <strong>de</strong>vam ser pagos 30 (trinta) dias após a liberação <strong>da</strong>medição, e não mais no encontro <strong>de</strong> contas anual. Em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> alteração ocorri<strong>da</strong> atravésdo 1º termo aditivo, a Companhia efetuou pagamentos à SUDECAP em 08 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong>2007, no valor <strong>de</strong> R$1.257, e em 09 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007, no valor <strong>de</strong> R$1.816, estandopen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> pagamento o valor <strong>de</strong> R$1.836, a ser efetuado em 2008. Estes pagamentos sereferem a obras realiza<strong>da</strong>s pela SUDECAP relativas à construção <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário no Aglomerado <strong>da</strong> Serra, em Belo Horizonte, que foramincorpora<strong>da</strong>s ao patrimônio <strong>da</strong> Companhia. Em 2007, não houve transações que afetassemo resultado, bem como não existem saldos passíveis <strong>de</strong> encontro <strong>de</strong> contas.• Fornecimento <strong>de</strong> energiaSomos um dos principais consumidores <strong>de</strong> energia elétrica do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais,sendo a energia forneci<strong>da</strong> principalmente pela CEMIG, controla<strong>da</strong> pelo nosso maior410


acionista, o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Possuímos mais <strong>de</strong> 300 contratos <strong>de</strong> energia elétrica,sendo que ca<strong>da</strong> um é específico <strong>de</strong> uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong> consumidora, conforme nota 12.• Contratos <strong>de</strong> financiamento com o BDMGCelebramos diversos contratos <strong>de</strong> financiamento com o BDMG no curso normal <strong>de</strong> nossosnegócios.• Contratos com a CODEMIGAssinamos com a CODEMIG, no dia 22 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, um protocolo <strong>de</strong> intenções <strong>de</strong>cooperação técnica e, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2006, um contrato <strong>de</strong> arren<strong>da</strong>mento para assumiros direitos minerários <strong>da</strong>s águas minerais <strong>de</strong> Araxá, Cambuquira, Caxambu e Lambari,conforme nota 01.• Garantia do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais em contratos <strong>da</strong> Companhia com a UniãoOs contratos abaixo relacionados <strong>de</strong>screvem garantias presta<strong>da</strong>s pelo Estado <strong>de</strong> MinasGerais em contratos envolvendo a Companhia e a União:Contrato Particular <strong>de</strong> Refinanciamento e Financiamento <strong>da</strong> Dívi<strong>da</strong> <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1990: comoforma e meio <strong>de</strong> pagamento <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>, o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais ce<strong>de</strong>u e transferiu os créditosque forem feitos a sua conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos provenientes <strong>da</strong>s cotas do Fundo <strong>de</strong> Participação dosEstados até o limite suficiente ao pagamento <strong>da</strong>s prestações e <strong>de</strong>mais encargos <strong>de</strong>vidos a ca<strong>da</strong>mês. Em 31<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo em aberto <strong>de</strong>sses contratos é <strong>de</strong> R$4.076, conformenota 10.Contrato Particular <strong>de</strong> Confissão e Composição <strong>de</strong> Dívi<strong>da</strong>s com União <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong>1994: em caso <strong>de</strong> inadimplência contratual, a União ficou autoriza<strong>da</strong> pelo Estado <strong>de</strong>Minas Gerais: (i) a compensar quaisquer quantias com recursos <strong>de</strong> receitas próprias equotas <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados tributos, em quantias suficientes para liqui<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> referi<strong>da</strong>inadimplência; e (ii) a requerer a transferência <strong>de</strong> recursos existentes nas contas <strong>de</strong>centralização <strong>de</strong> receitas próprias do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais manti<strong>da</strong>s junto a uma<strong>de</strong>termina<strong>da</strong> instituição financeira, em quantias suficientes para liqui<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> referi<strong>da</strong>inadimplência. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo em aberto <strong>de</strong>sses contratos é <strong>de</strong>R$199.005, conforme nota 10.Contrato <strong>de</strong> Confissão e Consoli<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Dívi<strong>da</strong> com a União <strong>de</strong> 05 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1998: oEstado <strong>de</strong> Minas Gerais ce<strong>de</strong>u e transferiu à União, créditos que forem feitos à sua conta<strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos provenientes <strong>da</strong>s receitas <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados tributos, até o limite suficientepara pagamento <strong>da</strong>s prestações e <strong>de</strong>mais encargos <strong>de</strong>vidos em ca<strong>da</strong> vencimento. Em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o saldo em aberto <strong>de</strong>sses contratos é <strong>de</strong> R$76.385, conforme nota 10.411


25. OUTRAS INFORMAÇÕES(a) Despesas e receitas financeiras:A variação verifica<strong>da</strong> no resultado financeiro do exercício <strong>de</strong> 2007 em relação aoexercício <strong>de</strong> 2006 está assim representa<strong>da</strong>:Discriminação01/01/2007 a31/12/2007Controladora01/01/2006 a31/12/2006 VariaçãoReceitas financeiras 154.060 187.890 (33.830)Despesas financeiras (184.857) (212.325) 27.468Resultado (30.797) (24.435) (6.362)A redução <strong>de</strong> R$6.362 foi motiva<strong>da</strong> pela ocorrência dos seguintes eventos:ValorReceitas financeiras1 Redução <strong>de</strong> receitas financeiras relativas a variações monetárias e cambiais,. <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> ganhos cambiais gerados pela reversão <strong>de</strong> passivos, em função <strong>da</strong>que<strong>da</strong> do dólar norte-americano e <strong>da</strong> atualização do débito <strong>da</strong> PrefeituraMunicipal <strong>de</strong> Belo Horizonte (nota 18) (23.932)2.3.Aumento <strong>de</strong> receitas financeiras relativas aos juros inci<strong>de</strong>ntes sobre débitos <strong>de</strong>clientes e <strong>da</strong> Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Belo Horizonte (nota 18) 2.846Redução <strong>de</strong> receitas financeiras relativas a rendimentos sobre aplicaçõesfinanceiras (11.598)4 Redução <strong>de</strong> outras receitas financeiras (1.146)(33.830)Despesas financeiras1 Redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas financeiras relativas à CPMF e <strong>de</strong>spesas bancárias 3.0842.Redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas financeiras relativas a juros e variações monetárias ecambiais, causa<strong>da</strong>s pela reversão <strong>de</strong> ativos cambiais em função <strong>da</strong> que<strong>da</strong> dodólar norte-americano 18.0233 Aumento <strong>de</strong> multas e juros sobre impostos e contribuições (3.411)4 Redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas financeiras relativas a juros sobre o capital própriocreditado aos acionistas 11.4805 Aumento <strong>de</strong> outras <strong>de</strong>spesas financeiras (1.708)27.468(b) Outras <strong>de</strong>spesas operacionaisA variação ocorri<strong>da</strong> em outras <strong>de</strong>spesas operacionais refere-se, principalmente, àprovisões tributárias efetua<strong>da</strong>s relativas à COFINS e PIS/PASEP, no valor <strong>de</strong> R$40.163412


e <strong>de</strong> Créditos-Prêmio <strong>de</strong> IPI, no valor <strong>de</strong> R$64.604, conforme nota 17, bem como pelaprovisão <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> contribuição referente ao passivo atuarial, no valor <strong>de</strong> R$18.154,conforme nota 22, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa com provisão para contingências referente a novosprocessos no período, no valor <strong>de</strong> R$24.662.26. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXAAs <strong>de</strong>monstrações do fluxo <strong>de</strong> caixa refletem as operações <strong>de</strong> financiamento, investimento eoperações <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong>riva<strong>da</strong>s dos registros contábeis preparados <strong>de</strong> acordo com aspráticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil, e têm sido apresentados em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com aNorma e Procedimento <strong>de</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> nº. 20 (NPC 20), emiti<strong>da</strong> pelo Instituto <strong>de</strong>Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do Brasil - IBRACON - “Demonstrações do Fluxo <strong>de</strong> Caixa”.Controladora Consoli<strong>da</strong>do31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007Fluxo <strong>de</strong> caixa nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais:Lucro líquido do exercício 329.323 337.644 329.323Ajustes para reconciliar o lucro líquido e o caixa líquidoProvisão para créditos <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção duvidosa 3.021 1.294 3.021Juros auferidos no exercício sobre contas a receber <strong>de</strong> clientes (11.263) (10.191) (11.263)Variação monetária (VM) auferi<strong>da</strong> no exercício sobre contas a receber <strong>de</strong>clientes (11.713) (23.289) (11.713)Variação cambial (VC) incorri<strong>da</strong> no exercício sobre caução <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong>financiamentos 3.791 2.155 3.791Rendimento no exercício sobre caução <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> financiamentos (1.777) (1.700) (1.777)Baixas líqui<strong>da</strong>s <strong>de</strong> imobilizado 334 1.072 334Depreciação e amortização 222.337 194.626 222.337Juros incorridos no exercício sobre empréstimos 52.631 23.376 52.631VM / VC incorri<strong>da</strong> no exercício sobre empréstimos (4.919) 12.176 (4.919)Provisões Tributárias 104.767 - 104.767Provisões para contingências 18.959 2.440 18.959Provisão <strong>de</strong> passivo atuarial 18.154 41.734 18.154Juros incorridos no exercício sobre Previminas/Cemig 7.415 10.031 7.415VM incorri<strong>da</strong> no exercício sobre Previminas/Cemig 14.556 8.338 14.556Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos (36.873) - (36.873)Lucro ajustado 708.743 599.706 708.743Redução (aumento) no ativo operacional:Contas a receber <strong>de</strong> clientes - circulante e longo prazo (57.082) (36.082) (57.082)Estoque 268 (5.445) (1.286)Impostos a recuperar 9.132 (7.004) 9.132Despesas antecipa<strong>da</strong>s (5.519) 4.630 (5.524)Depósitos judiciais (13.899) - (13.899)Caução em garantia <strong>de</strong> financiamentos (18.409) (2.357) (18.409)Créditos diversos (23.583) (667) (20.806)Aumento (redução) no passivo operacional:Empreiteiros e fornecedores (29.714) 44.429 (28.982)Impostos, taxas e contribuições 6.830 4.493 6.940Provisões tributárias 5.392 - 5.392Provisões para férias 3.089 10.795 3.089Participação dos empregados nos lucros (3.109) 4.381 (3.109)413


Controladora Consoli<strong>da</strong>do31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007Convênio <strong>de</strong> cooperação técnica (13.624) 43.150 (13.624)Aumento <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> previdência complementar - circulante e longo prazo 2.371 517 2.371Energia elétrica circulante e longo prazo 17.207 (10.692) 17.207Obrigações diversas - circulante e longo prazo 6.333 14.363 6.346Caixa líquido gerado nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais 594.426 664.217 596.499414


Controladora Consoli<strong>da</strong>do31/12/2007 31/12/2006 31/12/2007Fluxo <strong>de</strong> caixa nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento:Integralização <strong>de</strong> capital em controla<strong>da</strong> (13.931) - -Adições <strong>de</strong> imobilizado (642.817) (641.268) (655.221)Adições em investimentos (254) - (254)Adições no diferido - - (3.186)Caixa líquido (consumido) nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento (657.002) (641.268) (658.661)Fluxo <strong>de</strong> caixa nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento:Recursos oriundos <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> ações - 813.462 -Captação <strong>de</strong> novos empréstimos 566.359 176.537 566.359Pagamento <strong>de</strong> principal – empréstimos (130.665) (82.238) (130.665)Pagamento <strong>de</strong> juros sobre empréstimos (106.433) (81.039) (106.433)Juros sobre o capital próprio pagos no exercício (80.988) (57.132) (80.988)Pagamento <strong>de</strong> principal - Previminas/Cemig (19.080) (16.638) (19.080)Pagamento <strong>de</strong> juros - Previminas/Cemig (7.416) (8.698) (7.416)Caixa líquido gerado nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento 221.777 744.254 221.777Aumento (redução) líquido no saldo <strong>de</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s 159.201 767.203 159.615Saldo <strong>de</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s no início do exercício 830.292 63.089 830.292Saldo <strong>de</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s no final do exercício 989.493 830.292 989.907Informações suplementares <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixaJuros pagos sobre empréstimos 106.433 81.039 106.433Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social pagos 148.527 142.808 148.527254.960 223.847 254.960Transações que não afetaram o caixaCapitalização <strong>de</strong> juros sobre empréstimos 48.485 44.721 48.485Imobilizado recebido na forma <strong>de</strong> doação 22.985 17.542 22.98571.470 62.263 71.47027. AJUSTE DE EXERCÍCIOS ANTERIORESA Companhia proce<strong>de</strong>u, no exercício <strong>de</strong> 2007, ao reconhecimento <strong>de</strong> ajustes <strong>de</strong> exercíciosanteriores, referentes a ajustes <strong>de</strong> passivo atuarial do exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2006, com base em laudo atuarial emitido por atuário in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte contratado em processo<strong>de</strong> licitação pública, e ajustes <strong>de</strong> baixas contra resultado (per<strong>da</strong>s), realiza<strong>da</strong>s à épocain<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente, referentes à atualizações monetárias e juros <strong>de</strong> faturas <strong>de</strong> água e esgoto,conforme o discriminado abaixo:1) O ajuste do passivo atuarial referente ao exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006<strong>de</strong>correu em função <strong>da</strong> metodologia <strong>de</strong> cálculo utiliza<strong>da</strong> na preparação do laudo atuarialter sido questiona<strong>da</strong> pelos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong> Companhia. Esta metodologiautilizava-se do rendimento real dos ativos do plano para esses períodos, limitado aorendimento efetivo dos ativos <strong>de</strong> investimentos do plano, ao invés <strong>de</strong> se utilizar <strong>da</strong>spremissas atuariais anteriormente <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s. Referido procedimento culminou com aprecipitação <strong>de</strong> ganhos atuariais nos resultados <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2005, e com o diferimento<strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s atuariais para o futuro, com conseqüente <strong>de</strong>créscimo do passivo atuarial, o415


que não é aceito pelas práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil Este reconhecimento foiobjeto <strong>de</strong> ressalva dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes nas <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>da</strong>Companhia em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e nas informações trimestrais em 31 <strong>de</strong> março<strong>de</strong> 2007 e 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007;2) A Companhia instituiu a partir do exercício <strong>de</strong> 2003, norma para o reconhecimento <strong>de</strong>atualização monetária e aplicação <strong>de</strong> juros sobre parcelamentos <strong>de</strong> débitos, on<strong>de</strong> taisreceitas financeiras somente são reconheci<strong>da</strong>s contabilmente quando do efetivorecebimento <strong>da</strong>s respectivas faturas (regime <strong>de</strong> caixa), face à inadimplência einexistência <strong>de</strong> garantia real <strong>de</strong> recebimento, o que se verifica na quase totali<strong>da</strong><strong>de</strong> dosprocessos <strong>de</strong> parcelamento. Entretanto, esses valores quando faturados à época,incorporaram por erro o Contas a Receber <strong>da</strong> Companhia, mas não o resultadofinanceiro. Sendo assim, quando do momento <strong>da</strong> baixa <strong>da</strong>s faturas, valores <strong>de</strong>atualização monetária e juros foram baixados sem terem sido auferidos anteriormente.Assim sendo, e, em cumprimento ao disposto na Deliberação CVM nº. 506, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> junho<strong>de</strong> 2006, a Companhia proce<strong>de</strong>u à elaboração <strong>de</strong> nota para <strong>de</strong>monstrar os efeitos <strong>de</strong>correntesdos ajustes <strong>de</strong>scritos nos itens “1” e “2” acima, retroativos a 01 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2007, comosegue:Saldo em01/01/2007 antesdos ajustesSaldo ajustadoem 01/01/2007AjustesD/(C) D/(C) D/(C)Item 1Plano <strong>de</strong> previdência complementar - exigível alongo prazo 103.292 33.165 136.457Despesa com provisão <strong>de</strong> passivo atuarial líquido (8.569) (33.165) (41.734)Item 2Reversão <strong>de</strong> baixas in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s <strong>de</strong> faturas (50.051) 14.372 (35.679)Crédito <strong>de</strong> contas a receber <strong>de</strong> clientes 257.783 14.372 272.245Patrimônio líquido - reserva <strong>de</strong> lucros 577.406 (18.793) 558.61328. EXIGIBILIDADE DO IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS ESERVIÇOS - ICMSDe acordo com a Lei Estadual nº. 9.944, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1989, e o Decreto Estadual nº.38.104/96, a Companhia passou a ser contribuinte do ICMS, em regime especial, inci<strong>de</strong>ntesobre o fornecimento <strong>de</strong> água canaliza<strong>da</strong>, tendo efetuado o recolhimento <strong>de</strong> tal imposto nosanos <strong>de</strong> 1989 a 1991. Contudo, em 1991, suspen<strong>de</strong>mos o referido recolhimento em<strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão liminar no âmbito <strong>da</strong> Ação Direta <strong>de</strong> Inconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong> (ADIN)nº. 567-7, que <strong>de</strong>terminou que tal cobrança necessitaria <strong>de</strong> lei específica que a instituísse. Areferi<strong>da</strong> ADIN foi <strong>de</strong>clara<strong>da</strong> prejudica<strong>da</strong> por per<strong>da</strong> <strong>de</strong> objeto, e esta questão foi pacifica<strong>da</strong>pelo Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, através <strong>da</strong> Ação Direta <strong>de</strong> Inconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong> nº. 2.224,publica<strong>da</strong> em 21 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, cuja <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>finiu que o fornecimento <strong>de</strong> água trata<strong>da</strong>416


a consumidores finais constitui prestação <strong>de</strong> serviço público essencial, por expressa<strong>de</strong>terminação constitucional. Entretanto, como o mérito <strong>da</strong> ação ain<strong>da</strong> não foi julgado, emuito embora existam manifestações do STF e do STJ, bem como reiterado entendimento <strong>da</strong>jurisprudência mineira, no sentido <strong>de</strong> que não haveria incidência do ICMS no fornecimento<strong>de</strong> água potável por empresas concessionárias <strong>de</strong>sse serviço público, até o presente momentonão há um entendimento <strong>de</strong>finitivo do Po<strong>de</strong>r Judiciário. Em razão <strong>da</strong> suspensão dorecolhimento, o valor do referido imposto não está atualmente inserido no cálculo <strong>de</strong> nossastarifas, não sendo cobrado <strong>de</strong> nossos clientes e, tampouco, repassado ao Governo Estadualbem como inexiste qualquer autuação por parte <strong>da</strong> Fazen<strong>da</strong> Estadual que justifiqueconstituição <strong>de</strong> provisão para o referido imposto.29. FATOS RELEVANTESEm 30 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007, os acionistas Companhia <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> MinasGerais - CODEMIG e o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte protocolaram, perante a Comissão <strong>de</strong>Valores Mobiliários - CVM, pedido <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> oferta pública secundária <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>nossa emissão (oferta), sob a coor<strong>de</strong>nação do BB <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Investimento S.A., na quali<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nador lí<strong>de</strong>r, e do Citigroup Global Markets Brasil Corretora <strong>de</strong> Câmbio, Títulos eValores Mobiliários S.A., e com a participação, na quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> estruturador <strong>da</strong> oferta, do<strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> Minas Gerais S.A - BDMG. Em 24 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008,referidos acionistas solicitaram à CVM a interrupção <strong>da</strong> oferta, em razão <strong>de</strong> condiçõesadversas <strong>de</strong> mercado, tendo sido este pedido <strong>de</strong>ferido em 25 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008. O prazo <strong>de</strong>interrupção fin<strong>da</strong> em 23 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.30. EVENTOS SUBSEQUENTESEm fevereiro <strong>de</strong> 2008, <strong>de</strong> acordo com a Resolução nº. 73 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008, <strong>da</strong>Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Desenvolvimento Regional e Política Urbana, foi autorizado oreajuste médio <strong>de</strong> 9,47% nas tarifas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong>esgotos <strong>da</strong> Companhia, a partir <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2008.Em 29 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2008, foi aprova<strong>da</strong> pelo Conselho <strong>de</strong> Administração a integralização<strong>de</strong> capital pela COPASA em sua subsidiária integral COPASA Águas Minerais <strong>de</strong> MinasS.A., no montante <strong>de</strong> R$13.928. O referido aumento <strong>de</strong> capital também foi aprovado pelaAssembléia Geral Extraordinária <strong>da</strong> COPASA Águas Minerais <strong>de</strong> Minas S.A., em 05 <strong>de</strong>março <strong>de</strong> 2008.417


DIRETORIA EXECUTIVAMÁRCIO AUGUSTO VASCONCELOS NUNESHERCULANO ANGHINETTICARLOS GONÇALVES DE OLIVEIRA SOBRINHODIEGO LEONARDO DE ANDRADE CARVALHOGELTON PALMIERI ABUDJUAREZ AMORIMMARCIO LUIZ MURTA KANGUSSUMARCOS ANTÔNIO TEIXEIRARICARDO AUGUSTO SIMÕES CAMPOSDiretor Presi<strong>de</strong>nteDiretor Vice-presi<strong>de</strong>nteDiretor <strong>de</strong> Meio Ambiente e NovosNegóciosDiretor <strong>de</strong> Operação SudoesteDiretor <strong>de</strong> Gestão CorporativaDiretor <strong>de</strong> Operação MetropolitanaDiretor <strong>de</strong> Operação NorteDiretor <strong>de</strong> Planejamento e Gestão <strong>de</strong>EmpreendimentosDiretor Financeiro e <strong>de</strong> Relações comInvestidoresCONTADOR RESPONSÁVELGERALDO MAGELA MOREIRA CALÇADO Contador - CRCMG - 36.109CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOAntonio Augusto Junho Anastasia (Presi<strong>de</strong>nte)Márcio Augusto Vasconcelos Nunes (Vice-Presi<strong>de</strong>nte)Ênio Ratton LombardiEucli<strong>de</strong>s Garcia <strong>de</strong> Lima FilhoFlávio José Barbosa <strong>de</strong> AlencastroGeraldo <strong>de</strong> Oliveira FariaJoão Antônio Fleury TeixeiraJosé Carlos CarvalhoRonaldo Vasconcelos NovaisPARECER DO CONSELHO FISCALO Conselho Fiscal <strong>da</strong> COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS – COPASA,em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o Estatuto Social <strong>da</strong> Companhia e com o disposto na Lei n.º 6.404/76,examinou as <strong>de</strong>monstrações financeiras, a proposta <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos <strong>da</strong> Companhiae os <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>monstrativos elaborados pela e a pedido <strong>da</strong> COPASA, relativos ao exercício <strong>de</strong> 31<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.Com base nos documentos examinados, nos esclarecimentos prestados pelos representantes <strong>da</strong>Companhia, e pelo representante <strong>da</strong> Deloitte Touche Tohmatsu Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, osmembros do Conselho, abaixo assinados, concluíram que as referi<strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeirasexpressam a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente a situação financeira e patrimonial <strong>da</strong> Companhia.Em consonância com o disposto no art. N.º 6.404/76, opinaram favoravelmente quanto àaprovação dos referidos documentos na Assembléia Geral Ordinária <strong>de</strong> acionistas <strong>da</strong>418


COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS – COPASA, que será realiza<strong>da</strong> até odia 30 <strong>da</strong> abril <strong>de</strong> 2008.Belo Horizonte, 18 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2008.Francisco Eduardo Queiroz CançadoMaron Alexandre MattarMurilo Campos Vala<strong>da</strong>resPaulo Elisiário NunesTânia Guimarães Campos419


PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTESAos Acionistas e Administradores <strong>da</strong>Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais - COPASA MGBelo Horizonte - MG1. Examinamos o balanço patrimonial, individual (controladora) e consoli<strong>da</strong>do, <strong>da</strong> Companhia<strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais - COPASA MG e controla<strong>da</strong>s, levantado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2007, e as respectivas <strong>de</strong>monstrações do resultado, <strong>da</strong>s mutações do patrimônio líquido(controladora) e <strong>da</strong>s origens e aplicações <strong>de</strong> recursos correspon<strong>de</strong>ntes ao exercício findonaquela <strong>da</strong>ta, elaborados sob a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sua Administração. Nossaresponsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> é a <strong>de</strong> expressar uma opinião sobre essas <strong>de</strong>monstrações financeiras.2. Nosso exame foi conduzido <strong>de</strong> acordo com as normas brasileiras <strong>de</strong> auditoria e compreen<strong>de</strong>u:(a) o planejamento dos trabalhos, consi<strong>de</strong>rando a relevância dos saldos, o volume <strong>da</strong>stransações e o sistema contábil e <strong>de</strong> controles internos <strong>da</strong> Companhia e <strong>de</strong> suas controla<strong>da</strong>s;(b) a constatação, com base em testes, <strong>da</strong>s evidências e dos registros que suportam os valorese as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação <strong>da</strong>s práticas e <strong>da</strong>s estimativascontábeis mais representativas adota<strong>da</strong>s pela Administração <strong>da</strong> Companhia e <strong>de</strong> suascontrola<strong>da</strong>s, bem como <strong>da</strong> apresentação <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras toma<strong>da</strong>s em conjunto.3. Em nossa opinião, as <strong>de</strong>monstrações financeiras referi<strong>da</strong>s no parágrafo 1 representama<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira,individual e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>, <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais - COPASA MG em31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007, o resultado <strong>de</strong> suas operações, as mutações do seu patrimôniolíquido (controladora) e as origens e aplicações <strong>de</strong> seus recursos correspon<strong>de</strong>ntes ao exercíciofindo naquela <strong>da</strong>ta, <strong>de</strong> acordo com as práticas contábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil.4. Conforme mencionado na nota explicativa nº. 18 às <strong>de</strong>monstrações financeiras, a partir <strong>de</strong> 20<strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1989, a Companhia passou a ser contribuinte, em regime especial, do impostosobre circulação <strong>de</strong> mercadorias e serviços - ICMS, relativamente ao fornecimento <strong>de</strong> águatrata<strong>da</strong>. De acordo com a opinião <strong>de</strong> seus assessores jurídicos, para a consecução <strong>da</strong> referi<strong>da</strong>cobrança seriam necessários atos normativos específicos regulamentando o assunto. Até opresente momento, não há nenhuma <strong>de</strong>finição por parte do Po<strong>de</strong>r Executivo Estadualexigindo a cobrança do referido imposto, bem como este não é parte integrante do cálculotarifário <strong>da</strong> Companhia, o qual é promulgado pelo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.Conseqüentemente, referido imposto não vem sendo cobrado dos consumidores e tampoucorepassado ao Governo Estadual.5. As <strong>de</strong>monstrações financeiras individuais (controladora) levanta<strong>da</strong>s em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2006, apresenta<strong>da</strong>s para fins comparativos, foram por nós audita<strong>da</strong>s, conforme pareceremitido em 22 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, que continha: (i) ressalva com relação aos cálculos dopassivo atuarial atribuíveis aos exercícios <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 e <strong>de</strong> 2005, <strong>de</strong>vido àutilização <strong>de</strong> critérios distintos adotados pela Companhia, para a <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong>sestimativas dos ganhos e per<strong>da</strong>s atuariais atribuíveis a esses exercícios (utilizando-se dosrendimentos reais para a <strong>de</strong>terminação dos ganhos atuariais e <strong>de</strong> valores estimados para a420


<strong>de</strong>terminação <strong>da</strong>s per<strong>da</strong>s atuariais), o que não é aceito pelas práticas contábeis adota<strong>da</strong>s noBrasil, levando o passivo não circulante a estar apresentado a menor e o patrimônio líquido aestar apresentado a maior em R$33.165 mil naquela <strong>da</strong>ta. Essa ressalva foi elimina<strong>da</strong> nesta<strong>da</strong>ta, uma vez que a Companhia ajustou estes efeitos para fins comparativos nas presentes<strong>de</strong>monstrações financeiras; (ii) parágrafo <strong>de</strong> ênfase quanto ao mesmo assunto mencionado noparágrafo 4 acima e (iii) ressalva por limitação <strong>de</strong> escopo <strong>de</strong> exame referente à metodologiaadota<strong>da</strong> pela Companhia para cálculo <strong>da</strong> parcela do crédito presumido <strong>da</strong> Cofins e do Pasep,basea<strong>da</strong> na opinião <strong>de</strong> seus consultores legais internos quanto à interpretação <strong>da</strong>s normaslegais que disciplinam o assunto, que se encontrava em processo <strong>de</strong> revisão. Conforme<strong>de</strong>scrito na nota explicativa nº. 17 às <strong>de</strong>monstrações financeiras, foi concluído estudoconduzido por consultor externo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, que culminou com a revisão <strong>da</strong> estimativa <strong>da</strong>base <strong>de</strong> cálculo dos referidos tributos, com o conseqüente registro <strong>de</strong> R$40.163 mil a título <strong>de</strong>provisões tributárias, no passivo não circulante, motivo pelo qual nosso presente parecer nãoinclui qualquer menção com relação a esse assunto.6. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo <strong>de</strong> emitir parecer sobre as <strong>de</strong>monstraçõesfinanceiras referi<strong>da</strong>s no parágrafo 1, toma<strong>da</strong>s em conjunto. As <strong>de</strong>monstrações do fluxo <strong>de</strong>caixa, individuais (2007 e 2006) e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> (2007), que estão sendo apresenta<strong>da</strong>s parapropiciar informações suplementares sobre a Companhia, não são requeri<strong>da</strong>s pelas práticascontábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil. As <strong>de</strong>monstrações do fluxo <strong>de</strong> caixa foram submeti<strong>da</strong>s aosmesmos procedimentos <strong>de</strong> auditoria <strong>de</strong>scritos no parágrafo 2 e, em nossa opinião, essas<strong>de</strong>monstrações suplementares estão a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente apresenta<strong>da</strong>s, em todos os seus aspectosrelevantes, em relação às <strong>de</strong>monstrações financeiras, individuais e consoli<strong>da</strong><strong>da</strong>s, menciona<strong>da</strong>sno parágrafo 1, toma<strong>da</strong>s em conjunto.Belo Horizonte, 18 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2008DELOITTE TOUCHE TOHMATSUAuditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesCRC-2SP 011.609/O-8 S/MGWalmir BolgheroniContadorCRC-SP 139.601/O-9 T/MG421


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ANEXO DDemonstrações Financeiras referentes aos exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006e 2005 e Parecer dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.423


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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOExercício <strong>de</strong> 2006Senhores Acionistas,A Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais - COPASA MG, socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mistacontrola<strong>da</strong> pelo Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, leva à apreciação <strong>de</strong> V.Sas. o seu relatório <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>sreferente ao exercício <strong>de</strong> 2006, aqui apresentado <strong>de</strong> forma sucinta, contendo os balanços patrimoniais,a <strong>de</strong>monstração dos resultados, a <strong>de</strong>monstração <strong>da</strong>s origens e aplicações <strong>de</strong> recursos e a <strong>de</strong>monstração<strong>da</strong>s mutações do patrimônio líquido, acompanhados dos pareceres do Conselho Fiscal e dos AuditoresIn<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.IntroduçãoPrestar serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário, contribuir paraa melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> população, <strong>de</strong>senvolver ações <strong>de</strong> preservação ambiental e ser umagente <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento econômico e social, são os objetivos que fazem <strong>da</strong> COPASA uma empresaestratégica e <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mental importância para Minas Gerais e para o Brasil.No ano <strong>de</strong> 2006, a história <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais foi marca<strong>da</strong> por umacontecimento <strong>de</strong> enorme repercussão para a empresa. Em fevereiro <strong>da</strong>quele ano teve início anegociação <strong>de</strong> suas ações na Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São Paulo (Bovespa), a partir <strong>de</strong> uma operação <strong>de</strong>lançamento primário <strong>de</strong> ações (Initial Public Offering - IPO), quando foram captados R$ 813 milhõespara novos investimentos.Lista<strong>da</strong>s no Novo Mercado <strong>da</strong> Bovespa, as ações <strong>da</strong> COPASA têm merecido a confiança <strong>de</strong> milhares<strong>de</strong> investidores, <strong>de</strong>ntro e fora do país, aos quais a empresa tem se esforçado para correspon<strong>de</strong>rseguindo uma estratégia <strong>de</strong> atuação volta<strong>da</strong> para a expansão <strong>da</strong>s suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, e tambémaperfeiçoando sua gestão e suas práticas administrativas. Atenta à função social dos serviços quepresta, e seguindo as diretrizes <strong>de</strong> seu acionista controlador, a empresa também não se <strong>de</strong>scui<strong>da</strong> <strong>da</strong>missão <strong>de</strong> fazer chegar seus serviços a todos os segmentos <strong>da</strong> população <strong>de</strong> Minas Gerais.Os números relativos às suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais e aos seus resultados econômicofinanceirosmostram o bom <strong>de</strong>sempenho <strong>da</strong> Organização e indicam o seu gran<strong>de</strong> potencial para ofuturo.Relatório <strong>de</strong> Ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>sEm 2006, a COPASA <strong>de</strong>u continui<strong>da</strong><strong>de</strong> à sua política agressiva <strong>de</strong> investir na reposição,melhoria e ampliação <strong>da</strong>s suas instalações, equipamentos e <strong>de</strong>mais itens materiais associados à suacapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços. Dos recursos aplicados pela empresa, 46% foram <strong>de</strong>stinados àimplantação, ampliação e melhoria nos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, 50% em sistemas <strong>de</strong>esgotamento sanitário, incluindo o tratamento <strong>de</strong> efluentes e 4% em programas <strong>de</strong> melhoriaoperacional e <strong>de</strong>senvolvimento empresarial. Destacam-se os investimentos nos sistemas <strong>de</strong>abastecimento <strong>de</strong> água e esgotos nas bacias do Rio <strong>da</strong>s Velhas e Rio Ver<strong>de</strong> Gran<strong>de</strong>; nas regiões doVale do Jequitinhonha, Mucuri e São Mateus, nas obras <strong>de</strong> ampliação do sistema Rio <strong>da</strong>s Velhas e aconclusão <strong>da</strong> 1ª Etapa <strong>da</strong> Estação <strong>de</strong> Tratamento do Ribeirão do Onça (ETE Onça). Tambémmereceram atenção especial os programas <strong>de</strong> melhoria operacional e <strong>de</strong>senvolvimento empresarial.4251


Esses investimentos estão em consonância com a expansão <strong>da</strong> empresa, registrando-se que apopulação atendi<strong>da</strong> pela Copasa com abastecimento <strong>de</strong> água aumentou em 372 mil pessoas, atingindo11,5 milhões <strong>de</strong> habitantes em 2006. Este número representa um índice <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> 97,7% emsua área <strong>de</strong> atuação e <strong>de</strong> 59,3% em relação à população total do Estado. O número <strong>de</strong> municípiosatendidos com prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água passou <strong>de</strong> 570 em 2005, para 584 no ano <strong>de</strong> 2006.O número <strong>de</strong> ligações apresentou um acréscimo <strong>de</strong> 108 mil ligações <strong>de</strong> água fatura<strong>da</strong>s. Dessas,27,3 mil referem-se a ligações em sistemas em novas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s, com <strong>de</strong>staque para as se<strong>de</strong>smunicipais <strong>de</strong> Alvinópolis, Itutinga, Lagoa Doura<strong>da</strong>, Prados e Santa Bárbara. A extensão <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong>distribuição <strong>de</strong> água foi amplia<strong>da</strong> em 957 km. (acréscimo <strong>de</strong> 2,6%), perfazendo um total <strong>de</strong> 38.334 km.A tabela a seguir <strong>de</strong>staca os <strong>da</strong>dos gerais <strong>de</strong> atendimento com abastecimento <strong>de</strong> água:Em relação aos sistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitário, o avanço foi mais representativo, fruto dosinvestimentos realizados para aumentar a cobertura <strong>de</strong>sse serviço. O número <strong>de</strong> municípios atendidosaumentou em 15,4%, passando <strong>de</strong> 78 municípios em 2005 para 90 municípios no ano <strong>de</strong> 2006,beneficiando uma população total <strong>de</strong> 5,8 milhões <strong>de</strong> pessoas. Registrou-se um incremento <strong>de</strong> 200 milpessoas atendi<strong>da</strong>s. Com isso, a cobertura em relação à população total do Estado aumentou <strong>de</strong> 29,2%em 2005, para 29,9% em 2006. Entretanto, o índice <strong>de</strong> atendimento na área <strong>de</strong> atuação <strong>da</strong> empresaapresentou ligeira redução, <strong>de</strong>vido ao início <strong>de</strong> operação em locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s com baixo índice <strong>de</strong>atendimento, principalmente no segundo semestre <strong>de</strong> 2006.Esse atendimento é realizado por meio <strong>de</strong> 1.392 mil ligações <strong>de</strong> esgoto fatura<strong>da</strong>s, representandouma elevação <strong>de</strong> 62.700 ligações (4,7%) comparativamente ao ano anterior. Dessas, 13.600 ligaçõesreferem-se ao início <strong>de</strong> faturamento <strong>de</strong> novas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Nossa re<strong>de</strong> coletora expandiu em 7,1% ou832 km, totalizando 12.530 km. O volume tratado <strong>de</strong> esgoto aumentou 17,9%, atingindo 75,9 milhões<strong>de</strong> m³. Contribuiu para esse resultado o início <strong>de</strong> operação <strong>da</strong> ETE Onça, em Belo Horizonte, nosegundo semestre <strong>de</strong> 2006.A tabela a seguir mostra os principais <strong>da</strong>dos relativos aos serviços <strong>de</strong> esgotamento sanitário:426


COPASA MGDados Gerais <strong>de</strong> Atendimento com Esgotamento Sanitário2005 - 2006Itens Uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s 2005 2006Municípios com Concessão (1) número 169 180Municípios com Operação (2) número 78 90População Atendi<strong>da</strong> (3) mil habitantes 5.592 5.791Índice <strong>de</strong> Atendimento (4) % 82,6 81,7Atendimento à População do Estado (5) % 29,2 29,9Ligações Fatura<strong>da</strong>s mil uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s 1.330 1.392Extensão <strong>de</strong> Re<strong>de</strong> km 11.698 12.530Volume Faturado <strong>de</strong> Esgoto 1.000 m³/ano 318.856 303.869Volume Tratado <strong>de</strong> Esgoto 1.000 m³/ano 64.394 75.913(1) - Total <strong>de</strong> municípios on<strong>de</strong> a empresa <strong>de</strong>tém qualquer concessão: se<strong>de</strong>s, vilas, povoados ou outros(2) - Total <strong>de</strong> municípios on<strong>de</strong> a empresa <strong>de</strong>tém qualquer operação: se<strong>de</strong>s, vilas, povoados ou outros(3) - População conecta<strong>da</strong> à re<strong>de</strong> coletora <strong>de</strong> esgoto(4) - População atendi<strong>da</strong> em relação à população <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s com prestação <strong>de</strong> serviços(5) - População atendi<strong>da</strong> em relação à população total (urbana + rural) do EstadoComo se po<strong>de</strong> observar, em 2006 verificou-se uma redução no volume faturado, tanto paraágua quanto para esgoto. Isto se <strong>de</strong>u em <strong>de</strong>corrência <strong>da</strong> a<strong>de</strong>quação <strong>da</strong> estrutura tarifária a partir <strong>de</strong>março <strong>da</strong>quele ano, quando o consumo mínimo faturado foi reduzido <strong>de</strong> 10 m3/mês para 6 m3/mês.Essa redução aconteceu concomitantemente ao reajuste tarifário, <strong>de</strong> forma a que seus efeitos pu<strong>de</strong>ssemser compensados para não redun<strong>da</strong>r em per<strong>da</strong> <strong>de</strong> receita.A empresa expandiu seu mercado, assinando 02 novas concessões <strong>de</strong> água nos municípios <strong>de</strong>Onça do Pitangui e Santana do Riacho, além <strong>de</strong> 11 novos municípios com concessões paraesgotamento sanitário: Botelhos, Camanducaia, Campina Ver<strong>de</strong>, Campo Florido, Chapa<strong>da</strong> do Norte,Comercinho, Curvelo, Desterro do Melo, Minas Novas, Mutum e Santana do Riacho.Foram renova<strong>da</strong>s concessões em 24 se<strong>de</strong>s municipais, sendo 22 com serviços <strong>de</strong> abastecimento<strong>de</strong> água e 2 com esgotamento sanitário (Itaobim e Martinho Campos). Entre as concessões renova<strong>da</strong>s<strong>de</strong> água, <strong>de</strong>stacam-se as <strong>de</strong> Campina Ver<strong>de</strong>, Cássia, Curvelo, Itaobim, Martinho Campos, Mutum eVazante. Em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste esforço, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, a Copasa <strong>de</strong>tinha a concessão paraprestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água em 610 municípios do Estado, e em 180 para a prestação dos serviços <strong>de</strong>esgotamento sanitário.Com a expansão <strong>da</strong> prestação dos serviços e com a correção tarifária aplica<strong>da</strong> a partir <strong>de</strong> março<strong>de</strong> 2006, a Companhia fechou o exercício com uma Receita Operacional Bruta <strong>de</strong> R$ 1,865 bilhão <strong>de</strong>reais que, <strong>de</strong>duzidos os tributos, resultou em uma Receita Operacional Líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> R$ 1,681 bilhão. OLucro Líquido apurado no exercício totalizou R$ 356 milhões.No final <strong>de</strong> 2006, a COPASA MG contava com 11.067 empregados, tendo acrescentado 241empregados ao seu quadro <strong>de</strong> funcionários durante aquele ano. O índice <strong>de</strong> produtivi<strong>da</strong><strong>de</strong> medido pelarelação empregado/mil ligações fechou o exercício com o valor <strong>de</strong> 2,50 emp./1000 lig.A COPASA MG <strong>de</strong>senvolveu e implantou diversos outros programas e ações durante o ano <strong>de</strong>2006, merecendo <strong>de</strong>staque os que se seguem:427


• Implantação e início <strong>de</strong> operação do sistema integrado <strong>de</strong> gestão empresarial com a tecnologia“Enterprise Resource Planning - ERP”, com o qual a Companhia já está gerenciando seu negócioutilizando uma plataforma comum e um banco <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos único, em um mesmo ambientecomputacional.• Consoli<strong>da</strong>ção do processo <strong>de</strong> licitações para compra <strong>de</strong> materiais e serviços por intermédio <strong>de</strong>“pregões”, eletrônico e presencial. Foram realizados 664 pregões durante o ano <strong>de</strong> 2006,estimando-se que tenham proporcionado uma economia <strong>de</strong> R$ 23 milhões nessas compras, eganhos em agili<strong>da</strong><strong>de</strong>, transparência e redução <strong>de</strong> burocracia.• Continui<strong>da</strong><strong>de</strong> na implantação do Programa “3T - Telemedição, Telesupervisão e Telecomando”,apoiado na tecnologia SCADA - Supervisory Control and Data Acquisition, e associado àstecnologias <strong>de</strong> Geoprocessamento e <strong>de</strong> Simulação e Mo<strong>de</strong>lagem Hidráulica. Com o plenofuncionamento <strong>de</strong>sse sistema, a empresa po<strong>de</strong>rá realizar uma gestão otimiza<strong>da</strong> <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>produção e distribuição <strong>de</strong> água na Região Metropolitana <strong>de</strong> Belo Horizonte. Definido e aprovadoesse mo<strong>de</strong>lo, preten<strong>de</strong>-se que seja expandido para as principais uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s do interior do Estado,formando uma gran<strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos e informações operacionais volta<strong>da</strong> para a operação dossistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água.• Continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> prevenção <strong>da</strong> poluição e <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção ambiental, com foco narecuperação e conservação dos recursos hídricos, e com o apoio <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> educação sanitária eambiental.• Ratificação, em 2006, <strong>da</strong> certificação ISO 9001-2000 para o Sistema <strong>de</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> doLaboratório Central <strong>de</strong> Belo Horizonte, sustenta<strong>da</strong> no rigor do monitoramento e no controle <strong>da</strong>quali<strong>da</strong><strong>de</strong> em to<strong>da</strong>s as etapas <strong>de</strong> captação, tratamento e distribuição <strong>da</strong> água forneci<strong>da</strong> pela empresaà população. To<strong>da</strong> a re<strong>de</strong> laboratorial existente está sendo incrementa<strong>da</strong>, física e tecnicamente,inclusive com a construção já inicia<strong>da</strong> <strong>de</strong> novos laboratórios regionais em Teófilo Otoni, Ipatinga eVarginha. Nas faturas/contas apresenta<strong>da</strong>s aos clientes, são informados <strong>da</strong>dos sobre a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>água, cumprindo integralmente o que estabelece a portaria 518 do Ministério <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong>.• Desenvolvimento <strong>de</strong> ações visando uma gestão integra<strong>da</strong> <strong>de</strong> Recursos Humanos, ajusta<strong>da</strong> aosobjetivos estratégicos <strong>da</strong> empresa, implicando em a<strong>de</strong>quações no Regulamento do Plano <strong>de</strong>Carreira e também no estabelecimento <strong>de</strong> novos critérios para crescimento dos gerentes,associados a indicadores <strong>de</strong> resultados que impactam a “Gratificação <strong>de</strong> Desempenho Gerencial”.• Publicação do segundo Balanço Social, mantendo-a no rol <strong>da</strong>s empresas que <strong>de</strong>senvolvem aconsciência crítica e o estímulo <strong>da</strong>s idéias e iniciativas que contribuem para a prática <strong>da</strong>responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> social e ambiental.428


• Assinatura <strong>de</strong> convênios <strong>de</strong> cooperação internacional com a Berlinwasser Internacional (BWI), ecom a Empresa Pública <strong>de</strong> Águas <strong>de</strong> Angola (EPAL). A primeira é uma empresa alemã,responsável pelos serviços <strong>de</strong> água e esgoto <strong>da</strong> região <strong>de</strong> Berlim, com a qual a COPASA vem<strong>de</strong>senvolvendo cooperação técnica nas áreas <strong>de</strong> projetos e gestão <strong>de</strong> água e esgoto nos dois países,com possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizar tecnologias e o know-how <strong>da</strong>s duas companhias. Com o acordo, aCopasa preten<strong>de</strong> preparar-se para ingressar no negócio internacional <strong>de</strong> água e esgoto, por meio <strong>da</strong>troca <strong>de</strong> informações e know-how em projetos <strong>de</strong> consultoria e <strong>de</strong> investimentos.Com a EPAL, a COPASA firmou um convênio <strong>de</strong> cooperação para transferir tecnologia e práticasmo<strong>de</strong>rnas para gerenciamento do sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> Luan<strong>da</strong>, em Angola.• Continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> cooperação com o Governo do Estado no atendimento a pequenaslocali<strong>da</strong><strong>de</strong>s carentes <strong>de</strong> infra-estrutura sanitária, sob a cobertura <strong>de</strong> convênio pelo qual a empresa éressarci<strong>da</strong> dos gastos efetuados. Essas ações estão conti<strong>da</strong>s no programa estruturador do Governo<strong>de</strong>nominado “Saneamento Básico: mais saú<strong>de</strong> para todos”.Pelo trabalho realizado, a COPASA tem merecido o reconhecimento por importantes enti<strong>da</strong><strong>de</strong>spúblicas e priva<strong>da</strong>s, cabendo registrar as seguintes manifestações no ano <strong>de</strong> 2006:‣ Prêmio <strong>da</strong> World Wildlife Foun<strong>da</strong>tion (WWF) como uma <strong>da</strong>s 15 melhores experiências emsaneamento, com o Sistema Integrado <strong>de</strong> Proteção aos Mananciais (SIPAM).‣ “Melhores <strong>da</strong> Isto É Dinheiro” pelo segundo ano consecutivo, prêmio concedido pela revistaIsto É Dinheiro, na categoria <strong>de</strong> melhor empresa do país no setor <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública.‣ Prêmio Nacional <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> em Saneamento (PNQS), concedido pela Associação Brasileira<strong>de</strong> Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), sendo dois troféus Ouro e dois troféus prata,contribuindo para o seu recor<strong>de</strong> <strong>de</strong> 28 estatuetas já recebi<strong>da</strong>s.‣ Troféu Ouro no Prêmio Mineiro <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> (PMQ), concedido pela segun<strong>da</strong> vez ao Distritosediado em Patos <strong>de</strong> Minas, que engloba 21 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> bacia do Rio Paranaíba.‣ Prêmio Ser Humano 2006, concedido pela Associação Brasileira <strong>de</strong> RecursosHumanos/Regional MG às empresas que apresentam as melhores práticas em gestão <strong>de</strong>pessoas.‣ Troféu Melhores <strong>de</strong> HOJE, promovi<strong>da</strong> pela Revista Encontro e o Jornal Hoje em Dia, pelaproteção e recuperação do meio ambiente e a ampliação dos sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos.‣ Prêmio “As Maiores <strong>de</strong> Minas 2006”, oferecido pelo jornal Estado <strong>de</strong> Minas em parceria com aFe<strong>de</strong>ração <strong>da</strong>s Indústrias do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais.‣ Reconheci<strong>da</strong> pelo Programa <strong>de</strong> Combate ao Desperdício <strong>de</strong> Água (PNCDA), ligado aoMinistério <strong>da</strong>s Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, para firmar convênio <strong>de</strong> cooperação técnica com duas empresas alemãsespecializa<strong>da</strong>s em controle <strong>de</strong> pressão e pesquisa <strong>de</strong> vazamentos. Durante 02 anos, a VAG-Armaturen Gmbh e a SebaKMT fornecerão gratuitamente, equipamentos, tecnologias eassistência técnica para o Programa <strong>de</strong> Redução <strong>de</strong> Per<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Água (PRPA) <strong>de</strong>senvolvido pelaCOPASA.429


Auditoria ExternaOs auditores externos foram contratados para prestar, exclusivamente, serviços <strong>de</strong> auditoria <strong>da</strong>s<strong>de</strong>monstrações financeiras, fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>s em princípios que preservaram a sua total in<strong>de</strong>pendência.430


QUADRO 1COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASABALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005(Em milhares <strong>de</strong> reais)NotaATIVO Explicativa 2006 2005CIRCULANTEDisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s 40.175 28.666Títulos e valores mobiliários 4 790.117 34.423Contas a receber <strong>de</strong> clientes 5 257.873 229.716Estoques 26.780 21.335Impostos a recuperar 17.790 10.786Créditos diversos 6 7.506 7.291Despesas antecipa<strong>da</strong>s - 4.630Total do ativo circulante 1.140.241 336.847NÃO CIRCULANTERealizável a longo prazo:Contas a receber <strong>de</strong> clientes 5 172.111 146.372Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos 18 17.495 19.864Depósitos judiciais 2.177 911Caução em garantia <strong>de</strong> financiamentos 9 e 10 34.305 32.403Créditos diversos 7 19.288 18.836Investimentos 965 965Imobilizado 8 3.376.944 2.975.595Intangível 8 161.123 54.639Total do ativo não circulante 3.784.408 3.249.585TOTAL DO ATIVO 4.924.649 3.586.432As notas explicativas anexas são parte integrante <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras431


QUADRO 1 (página 2)COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASABALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005(Em milhares <strong>de</strong> reais)NotaPASSIVO Explicativa 2006 2005CIRCULANTEEmpréstimos e financiamentos 9 90.027 83.982Empreiteiros e fornecedores 122.314 77.885Debêntures - juros remuneratórios 10 20.825 7.105Impostos, taxas e contribuições 27.212 22.719Provisão para férias 47.965 37.170Provisão para contingências 15 15.955 12.249Participação dos empregados nos lucros 14 23.930 19.549Juros sobre o capital próprio 13 87.712 54.156Convênio <strong>de</strong> cooperação técnica 24 51.350 8.200Plano <strong>de</strong> previdência complementar 21 9.994 10.970Obrigações diversas 11 40.850 38.049Total do circulante 538.134 372.034PASSIVO NÃO CIRCULANTEExigível a longo prazo:Empréstimos e financiamentos 9 663.003 664.104Debêntures 10 259.772 184.903Plano <strong>de</strong> previdência complementar 21 103.292 94.520Adiantamento para futuro aumento <strong>de</strong> capital - 102.791Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos 18 17.495 19.864Obrigações diversas 11 85.902 90.709Total do passivo não circulante 1.129.464 1.156.891PATRIMÔNIO LÍQUIDO 13Capital social 2.632.242 1.715.989Reservas <strong>de</strong> capital 47.403 29.861Reservas <strong>de</strong> lucros 577.406 311.657Total do patrimônio líquido 3.257.051 2.057.507TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 4.924.649 3.586.432As notas explicativas anexas são parte integrante <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras432


QUADRO 2COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASADEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005(Em milhares <strong>de</strong> reais)RECEITA OPERACIONAL BRUTANotaExplicativa 2006 2005Serviços <strong>de</strong> água 1.323.966 1.133.166Serviços <strong>de</strong> esgoto 541.071 504.4661.865.037 1.637.632DEDUÇÃO DA RECEITA BRUTAImpostos inci<strong>de</strong>ntes sobre ven<strong>da</strong>s (171.435) (150.506)Descontos e abatimentos (11.690) (10.546)(183.125) (161.052)RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 1.681.912 1.476.580Custo dos serviços prestados (756.430) (678.226)LUCRO BRUTO 925.482 798.354Despesas comerciais (147.517) (140.239)Despesas administrativas (308.444) (292.191)Outras <strong>de</strong>spesas operacionais (44.128) (20.987)Outras receitas operacionais 31.494 30.833LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS DESPESAS E RECEITASFINANCEIRAS 456.887 375.770Despesas financeiras 25 (71.409) (63.063)Receitas financeiras 25 126.140 28.845Juros sobre o capital próprio 13 (90.688) (156.966)LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS VARIAÇÕES MONETÁRIAS 420.930 184.586RESULTADO DE VARIAÇÕES MONETÁRIAS E CAMBIAISDespesas <strong>de</strong> variações monetárias e cambiais 25 (50.228) (26.218)Receitas <strong>de</strong> variações monetárias e cambiais 25 61.750 60.15211.522 33.934LUCRO OPERACIONAL 432.452 218.520DESPESAS NÃO OPERACIONAIS LÍQUIDAS (806) (1.447)LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES 431.646 217.073Provisão para imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> 18 (114.048) (51.931)Provisão para contribuição social sobre o lucro líquido 18 (27.938) (13.937)LUCRO APÓS OS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES 289.660 151.205REVERSÃO DOS JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 90.688 156.966LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 380.348 308.171Participação dos empregados nos lucros 14 (23.911) (19.549)LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 356.437 288.622Quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ações em circulação no fim do exercício 114.794.772 19.151.009Lucro líquido por ação (em R$) 3,10 15,07As notas explicativas anexas são parte integrante <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras433


QUADRO 3COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASADEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005(Em milhares <strong>de</strong> reais)Reservas <strong>de</strong> capital Reservas <strong>de</strong> lucrosAuxílios, Total doCapital doações e Ações em Retenção Lucros patrimôniosocial subvenções tesouraria Total Legal <strong>de</strong> lucros Total acumulados líquidoSALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 1.711.087 19.663 (9.190) 10.473 17.358 162.522 179.880 - 1.901.440Integralização em dinheiro 4.902 - - - - - - - 4.902Doações e subvenções - 19.388 - 19.388 - - - - 19.388Ajustes <strong>de</strong> exercícios anteriores - - - - - - - 121 121Lucro líquido do exercício - - - - - - - 288.622 288.622Distribuição proposta: - - - - - - - - -. Reserva legal - - - - 14.431 - 14.431 (14.431) -. Juros sobre o capital próprio - - - - - - - (156.966) (156.966). Retenção <strong>de</strong> lucros - - - - - 117.346 117.346 (117.346) -SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2005 1.715.989 39.051 (9.190) 29.861 31.789 279.868 311.657 - 2.057.507Integralização em dinheiro 813.462 - - - - - - - 813.462Ingresso proveniente <strong>de</strong> adiantamento para102.791 - - - - - - - 102.791aumento <strong>de</strong> capitalDoações e subvenções - 17.542 - 17.542 - - - - 17.542Lucro líquido do exercício - - - - - - - 356.437 356.437Distribuição proposta: - - - - - - - - -. Reserva legal - - - - 17.822 - 17.822 (17.822) -. Juros sobre o capital próprio - - - - - - - (90.688) (90.688). Retenção <strong>de</strong> lucros - - - - - 247.927 247.927 (247.927) -SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 2.632.242 56.593 (9.190) 47.403 49.611 527.795 577.406 - 3.257.051As notas explicativas anexas são parte integrante <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras.434


QUADRO 4COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASADEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005(Em milhares <strong>de</strong> reais)ORIGENS DE RECURSOSNotasExplicativas 2006 2005Recursos originados <strong>da</strong>s operações (conforme abaixo) 528.600 475.122Aumento do exigível a longo prazo 160.162 167.862Integralização <strong>de</strong> capital em dinheiro 13 813.462 4.902Ingressos por adiantamento para aumento <strong>de</strong> capital - 95.515Doações e subvenções para investimento 17.542 19.388Total <strong>da</strong>s Origens 1.519.766 762.789APLICAÇÃO DE RECURSOSJuros sobre o capital próprio 13 90.688 156.966Aumento do realizável a longo prazo 7.888 4.958Aquisição <strong>de</strong> bens do imobilizado e diferido 708.271 493.251Transferência do passivo não circulante para o passivo circulante 75.625 74.456Total <strong>da</strong>s Aplicações 882.472 729.631AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 637.294 33.158VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTEAtivo CirculanteNo início do exercício 336.847 271.141No fim do exercício 1.140.241 336.847803.394 65.706Passivo CirculanteNo início do exercício 372.034 339.486No fim do exercício 538.134 372.034(166.100) (32.548)AUMENTO (REDUÇÃO) DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 637.294 33.158DEMONSTRAÇÕES DOS RECURSOS ORIGINADOS DAS(APLICADOS NAS) OPERAÇÕESLucro líquido do exercício 13 356.437 288.622Itens que não afetam o capital circulante:Depreciação e amortização 8 199.367 185.458Valor residual do ativo imobilizado baixado 1.072 2.157Valor residual do ativo diferido baixado - 25.223Encargos financeiros e variação cambial e monetária sobre orealizável e o exigível a longo prazo (28.276) (26.459)Ajustes <strong>de</strong> exercícios anteriores que afetaram o capital circulante líquido - 121TOTAL ORIGINADO DAS OPERAÇÕES 528.600 475.122As notas explicativas anexas são parte integrante <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras435


COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASANOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005(Em milhares <strong>de</strong> reais - exceto quando indicado <strong>de</strong> outra forma)1. CONTEXTO OPERACIONALA Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais - COPASA é uma socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista,<strong>de</strong> capital aberto, controla<strong>da</strong> pelo Governo do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais. Seu objeto é planejar,projetar, executar, ampliar, remo<strong>de</strong>lar, administrar e explorar serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento<strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário, po<strong>de</strong>ndo atuar no Brasil e no exterior.Atuamos em 851 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s mineiras (não auditado) (830 em 2005 - (não auditado)), emoperações <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e/ou operações <strong>de</strong> esgotamento sanitário, merecendo<strong>de</strong>staque as vinte maiores concessões <strong>de</strong> água e esgoto <strong>da</strong>s quais a Companhia é <strong>de</strong>tentora:Locali<strong>da</strong><strong>de</strong>Concessões <strong>de</strong> águaConcessões <strong>de</strong> esgotamento sanitárioNº <strong>de</strong>economias(nãoauditado) Vencimento Locali<strong>da</strong><strong>de</strong> VencimentoBelo Horizonte 851.171 2032 Belo Horizonte 2032Contagem 190.875 2073 Contagem 2073Betim 106.734 2042 Montes Claros 2028Montes Claros 96.398 2028 Betim 2042Divinópolis 74.077 2033 Ipatinga 2022Ribeirão <strong>da</strong>s Neves 69.514 2034 Santa Luzia 2013Ipatinga 65.615 2022 Ribeirão <strong>da</strong>s Neves 2034Santa Luzia 56.546 2013 Varginha 2013Patos <strong>de</strong> Minas 45.221 2007 Pouso Alegre 2026Varginha 41.055 2013 Conselheiro Lafaiete 2009Pouso Alegre 40.238 2026 Araxá 2032Ibirité 39.491 2034 Lavras 2034Conselheiro Lafaiete 37.414 2009 Teófilo Otoni 2034Teófilo Otoni 35.149 2034 Itajubá 2034Sabará 35.063 2007 Alfenas 2033Lavras 32.201 2034 Coronel Fabriciano 2033Araxá 31.469 2032 Pará <strong>de</strong> Minas 2009Itajubá 29.338 2034 Ibirité 2034Ubá 28.797 2014 Nova Serrana 2027Alfenas 27.117 2033 Frutal 2033436


2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs <strong>de</strong>monstrações financeiras foram elabora<strong>da</strong>s e apresenta<strong>da</strong>s em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com as práticascontábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil e com as normas expedi<strong>da</strong>s pela Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários-CVM. Essas <strong>de</strong>monstrações financeiras incorporam as alterações trazi<strong>da</strong>s pelos seguintesnormativos contábeis: (i) Normas e Procedimentos <strong>de</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> 27 (NPC 27) - Apresentaçãoe Divulgações, emitido pelo Instituto dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do Brasil - IBRACON, em 03<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2005, aprova<strong>da</strong> pela Deliberação CVM nº 488, naquela mesma <strong>da</strong>ta; e (ii) Normas eProcedimentos <strong>de</strong> Contabili<strong>da</strong><strong>de</strong> 22 (NPC 22) - Provisões, Passivos, Contingências Passivas eContingências Ativas, emitido pelo IBRACON, em 03 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2005, aprova<strong>da</strong> pelaDeliberação CVM nº 489, naquela mesma <strong>da</strong>ta. Nas <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes aoexercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2005, apresenta<strong>da</strong>s para fins <strong>de</strong> comparação, foramefetua<strong>da</strong>s <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s reclassificações para a<strong>de</strong>quá-las às Deliberações menciona<strong>da</strong>s, e permitiraos usuários a comparabili<strong>da</strong><strong>de</strong> com o exercício corrente. As principais alterações resultantes <strong>da</strong>aplicação <strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>liberações foram a apresentação do grupo “Não Circulante” no ativo e nopassivo e a apresentação <strong>da</strong> conta “Intangível”, classifica<strong>da</strong> no grupo “Não circulante”.3. SUMÁRIO DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS(a) Apuração do resultadoAs receitas e <strong>de</strong>spesas são reconheci<strong>da</strong>s e apropria<strong>da</strong>s segundo o regime <strong>de</strong> competência. Asreceitas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário não fatura<strong>da</strong>s sãoreconheci<strong>da</strong>s como contas a receber <strong>de</strong> clientes a faturar, com base em estimativas mensais,<strong>de</strong> forma que as receitas se contraponham aos custos na competência a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>.(b) Ativos circulante e não circulanteOs estoques <strong>de</strong> manutenção são avaliados pelo custo médio <strong>de</strong> aquisição, não exce<strong>de</strong>ndo aovalor <strong>de</strong> mercado. Os <strong>de</strong>mais ativos são apresentados pelo valor histórico, incluindo, quandoaplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais incorridos, em base pro-ratadia.(c) Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidososCalcula<strong>da</strong> com base na análise dos créditos e registra<strong>da</strong> em montante consi<strong>de</strong>rado pelaAdministração como suficiente para cobrir potenciais per<strong>da</strong>s nas contas a receber, <strong>de</strong> acordocom os seguintes critérios:Contas a receber <strong>de</strong> clientes- Valores até R$5, vencidos há mais <strong>de</strong> 180 dias:Tais créditos, exceto os relativos ao Governo do Estado e Prefeitura Municipal <strong>de</strong> BeloHorizonte, são consi<strong>de</strong>rados como per<strong>da</strong>s assim que atingem 180 dias <strong>de</strong> atraso, sendodiretamente baixados contra o resultado, na rubrica <strong>de</strong>spesas comerciais.437


- Valores acima <strong>de</strong> R$5, vencidos há mais <strong>de</strong> 180 dias:É constituí<strong>da</strong> provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos para todos os créditos, exceto para osrelativos ao Governo do Estado e à Prefeitura Municipal <strong>de</strong> Belo Horizonte, vencidos entre180 e 360 dias, a crédito <strong>da</strong> rubrica provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos e a débito doresultado. Assim que o crédito ultrapassa 360 dias <strong>de</strong> atraso, o mesmo é baixado contra oresultado.- Outros créditos a receber <strong>de</strong> órgãos do Governo Municipal e Fe<strong>de</strong>ral:A partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2003, <strong>de</strong> acordo com posição adota<strong>da</strong> pela Administração, oscréditos a receber <strong>de</strong> órgãos do Po<strong>de</strong>r Fe<strong>de</strong>ral e Municipal, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> convênios,contratos e outras operações, vencidos há mais <strong>de</strong> 360 dias, passaram a ser integralmenteprovisionados.- Provisão complementar:A Administração também constitui provisão complementar para créditos a vencer e vencidoshá menos <strong>de</strong> 180 dias, para clientes específicos, que não vêm honrando suas obrigações juntoà Companhia.(d) PermanenteDemonstrado ao custo <strong>de</strong> aquisição corrigido até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1995, com base emíndices oficiais, combinado com os seguintes aspectos:• ativo imobilizado <strong>de</strong>preciado segundo as taxas <strong>de</strong>scritas na nota 8;• ao imobilizado são acrescidos os juros sobre financiamentos para obras, incorridos até a<strong>da</strong>ta <strong>de</strong> entra<strong>da</strong> dos sistemas em operação.(e) ConcessõesNos sistemas operados pela Copasa, os bens pertencentes aos Municípios foram incorporadosao imobilizado <strong>da</strong> Companhia como ativos intangíveis, pelo valor <strong>de</strong>terminado em laudostécnicos <strong>de</strong> avaliação econômico-financeira, e são <strong>de</strong>preciados pelo método linear, com basena estimativa <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> útil dos mesmos, exceto os bens pertencentes aos sistemas <strong>de</strong> AlémParaíba e Ipatinga, que são <strong>de</strong>preciados <strong>de</strong> acordo com os prazos estabelecidoscontratualmente.Na maioria dos contratos há previsão <strong>da</strong>s prefeituras participarem com 20% dos investimentosem saneamento realizados no município, sob a forma <strong>de</strong> integralização <strong>de</strong> capital naCompanhia. Findo o prazo <strong>de</strong> concessão, e não havendo renovação <strong>da</strong> mesma, os bensincorporados ao patrimônio <strong>da</strong> Copasa, bem como aqueles <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> investimentos <strong>da</strong>Companhia, reverterão ao patrimônio do Município, <strong>de</strong>duzi<strong>da</strong> a participação no capital,mediante in<strong>de</strong>nização à Copasa, com exceção <strong>de</strong> Além Paraíba e Ipatinga que serão<strong>de</strong>volvidos livres <strong>de</strong> quaisquer ônus. Esta in<strong>de</strong>nização, nos contratos assinados até junho <strong>de</strong>2006, correspon<strong>de</strong> ao valor do ativo líquido do sistema. Nos contratos assinados a partir <strong>de</strong>julho <strong>de</strong> 2006, a in<strong>de</strong>nização <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> pelo Município passou a ser calcula<strong>da</strong> com base emlaudos técnicos <strong>de</strong> avaliação dos bens integrantes do sistema, à época <strong>da</strong> <strong>de</strong>volução domesmo. No caso <strong>da</strong> Prefeitura <strong>de</strong> Belo Horizonte, cujo contrato <strong>de</strong> concessão foi renovado em2002, vi<strong>de</strong> comentários adicionais na nota 17.438


(f) Passivos circulante e não circulanteSão <strong>de</strong>monstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, doscorrespon<strong>de</strong>ntes encargos e variações monetárias e cambiais incorridos, em base pro-rata dia.(g) Juros sobre o capital próprioOs juros a pagar a acionistas, calculados nos termos <strong>da</strong> Lei n.º 9.249/95, são registrados noresultado, na rubrica <strong>de</strong>spesas financeiras, conforme <strong>de</strong>termina a legislação fiscal. Para fins <strong>de</strong>publicação <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras, os juros sobre o capital próprio são revertidos doresultado e apresentados a débito <strong>de</strong> lucros acumulados.(h) Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição socialRegistrados pelo regime <strong>de</strong> competência <strong>de</strong> exercícios, às alíquotas <strong>de</strong> 25% para o imposto <strong>de</strong>ren<strong>da</strong> e 9% para a contribuição social, calculados sobre os lucros tributáveis ajustadosconforme legislação específica. São constituídos imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição socialdiferidos sobre diferenças intertemporais, prejuízos fiscais e base negativa <strong>de</strong> contribuiçãosocial sobre o lucro líquido (“créditos tributários ativos”).(i) Uso <strong>de</strong> estimativasA preparação <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras requer que a Administração efetue estimativas eadote premissas, no seu melhor julgamento, que afetam os montantes apresentados <strong>de</strong> ativos,passivos, <strong>de</strong>spesas e receitas. Os valores reais po<strong>de</strong>m diferir <strong>da</strong>queles estimados.4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOSA Companhia mantém aplicados os recursos próprios provenientes <strong>de</strong> sua ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>, além<strong>da</strong>queles auferidos pela ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> ações, ocorri<strong>da</strong> em fevereiro <strong>de</strong> 2006, em Certificados <strong>de</strong>Depósito Bancário - CDB, que são títulos <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> fixa, cuja remuneração é basea<strong>da</strong>substancialmente na variação do Certificado <strong>de</strong> Depósito Interbancário - CDI. O saldo <strong>de</strong>staaplicação, efetua<strong>da</strong> junto a diversas instituições, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, é <strong>de</strong> R$790.117,sendo R$729.172 <strong>de</strong> recursos próprios e R$60.945 <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> convênios. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 2005, estes saldos eram <strong>de</strong> R$34.423, composto por R$27.736 e R$6.687, respectivamente. Asreceitas financeiras oriun<strong>da</strong>s <strong>da</strong>s aplicações <strong>de</strong> recursos próprios em 2006 totalizaram R$98.543(R$6.410 em 2005).439


5. CLIENTESOs valores a receber <strong>de</strong> clientes têm a seguinte composição por vencimento:31/12/2006 31/12.2005a) CirculanteValores faturadosA vencer 87.656 64.382Vencidos até 30 dias 43.123 43.008Vencidos <strong>de</strong> 31 até 60 dias 12.135 11.771Vencidos <strong>de</strong> 61 até 90 dias 7.166 4.954Vencidos <strong>de</strong> 91 até 180 dias 13.598 15.517Vencidos acima <strong>de</strong> 180 dias 12.818 13.088176.496 152.720Valores a faturar 99.465 93.790275.961 246.510(-) Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos (*) (18.088) (16.794)Total circulante 257.873 229.716b) Ativo não circulanteValores a faturar 172.111 146.372Saldo <strong>de</strong> clientes - curto e longo prazos 429.984 376.088A conta <strong>de</strong> clientes inclui R$7.654 <strong>de</strong> faturas emiti<strong>da</strong>s contra o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, eR$4.251 faturados contra o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte.O saldo <strong>de</strong> valores a faturar <strong>de</strong>monstrado no realizável a longo prazo refere-se a débitosrenegociados com a Prefeitura <strong>de</strong> Belo Horizonte, conforme mencionado na nota 17.(*) Além do montante <strong>da</strong> provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos, a Companhia contabilizouR$50.051 <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s na realização <strong>de</strong> créditos a receber, <strong>de</strong>bitados diretamente ao resultado doexercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, na rubrica <strong>de</strong>spesas comerciais. Em 2005, essasper<strong>da</strong>s foram <strong>de</strong> R$50.629. A partir <strong>de</strong> 2005, a Companhia passou a reconhecer baixas <strong>de</strong>faturas <strong>de</strong> parcelamento <strong>de</strong> débitos <strong>de</strong> prefeituras, face ao não cumprimento dos prazos <strong>de</strong>pagamentos <strong>de</strong>terminados em contrato.Tais valores po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>talhados como segue:31/12/2006 31/12/20051. Baixa direta <strong>de</strong> valores até R$5, vencidos há mais <strong>de</strong> 180dias, e acima <strong>de</strong> R$5, vencidos há mais <strong>de</strong> 360 dias 48.757 47.6132. Complemento <strong>de</strong> provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos paracréditos a vencer e vencidos há menos <strong>de</strong> 180 dias, referenteclientes específicos que não vêm honrando suas obrigações 1.294 3.01650.051 50.629Foram recuperados, em 2006, créditos já baixados no montante <strong>de</strong> R$18.040 (R$21.426 em2005), contabilizados como outras receitas operacionais.440


A movimentação <strong>da</strong> provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos foi a seguinte:2006 20051. Saldo do início do exercício 16.794 13.7782. Provisão constituí<strong>da</strong> no exercício 1.294 3.0163. Saldo no final do exercício 18.088 16.7946. CRÉDITOS DIVERSOSSão representados por:31/12/2006 31/12/2005Adiantamentos a empregados (*) 7.302 5.610Diversos 204 1.6817.506 7.291(*) Refere-se, principalmente, a adiantamento <strong>de</strong> férias no valor <strong>de</strong> R$ 7.008 pago aosempregados que gozaram férias no mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.7. ATIVO NÃO CIRCULANTE - CRÉDITOS DIVERSOS31/12/2006 31/12/2005Aplicação financeira vincula<strong>da</strong> (*) 18.628 17.123Diversos 660 1.71319.288 18.836(*) Refere-se a recursos financeiros <strong>da</strong> Agência Nacional <strong>de</strong> Águas - ANA, em po<strong>de</strong>r <strong>da</strong> Copasa,no âmbito do Programa <strong>de</strong> Despoluição <strong>de</strong> Bacias Hidrográficas - PRODES”, a ser transferidona forma <strong>de</strong> pagamento pelo esgotamento sanitário tratado <strong>da</strong> estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto- ETE Onça, no Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, mediante o cumprimento <strong>da</strong>s metas <strong>de</strong> volume<strong>de</strong> esgoto tratado e <strong>de</strong> abatimento <strong>de</strong> cargas poluidoras. Face ao não cumprimento <strong>da</strong>s metas,a Companhia mantêm registro <strong>de</strong>sses recursos em seu exigível a longo prazo, em conta <strong>de</strong><strong>de</strong>pósito para obras (nota 11).441


8. IMOBILIZADODescriçãoCusto31/12/2006 31/12/2005Depreciação eAmortizaçãoAcumula<strong>da</strong> Líquido LíquidoSistemas <strong>de</strong> águaTerrenos florestas/preservação ambiental 94.250 - 94.250 92.803Construção e poços tubulares profundos 2.744.684 1.467.188 1.277.496 1.276.083Instalações elétricas 14.579 11.153 3.426 3.553Máquinas e equipamentos (DN) * 15.613 8.056 7.557 6.960Máquinas e equipamentos (DA) * 333.817 281.284 52.533 45.569Equipamentos <strong>de</strong> perfuração <strong>de</strong> poços 1.084 982 102 -SUBTOTAL 3.204.027 1.768.663 1.435.364 1.424.968Sistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitárioTerrenos 3.162 - 3.162 3.139Construções 1.084.898 352.163 732.735 649.407Instalações elétricas 140 46 94 61Máquinas e equipamentos (DN) * 3.418 2.793 625 669Máquinas e equipamentos (DA) * 30.499 17.423 13.076 16.887SUBTOTAL 1.122.117 372.425 749.692 670.163Bens <strong>de</strong> uso geralTerrenos 1.499 - 1.499 1.499Construções 89.189 60.814 28.375 25.083Instalações elétricas 25 17 8 14Móveis e utensílios 5.065 2.959 2.106 2.120Máquinas e equipamentos (DN) * 32.447 18.483 13.964 12.154Máquinas e equipamentos (DA) * - - - 5Equipamentos <strong>de</strong> perfuração <strong>de</strong> poços - - - 110Ferramentas 84 84 - -Equipamentos <strong>de</strong> informática 36.812 23.590 13.222 16.824Veículos 75.203 45.956 29.247 36.988Motocicletas 2.740 1.913 827 -Equipamentos pesados 4.581 3.524 1.057 950SUBTOTAL 247.645 157.340 90.305 95.747Outras imobilizações 19.623 - 19.623 28.544Estoque para obras 76.674 - 76.674 36.697Obras em an<strong>da</strong>mento 1.005.286 - 1.005.286 719.476SUBTOTAL 1.101.583 - 1.101.583 784.717TOTAL ATIVO IMOBILIZADO 5.675.372 2. 298.428 3.376.944 2.975.595Ativos intangíveisLicença para uso <strong>de</strong> software 9.306 6.943 2.363 2.361Diretrizes, métodos e processos 18.057 13.855 4.202 4.903Servidões administrativas 3.528 1.585 1.943 1.451Direito <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> concessões (**) 162.041 9.592 152.449 45.828Outros intangíveis 297 131 166 96TOTAL ATIVO INTANGÍVEL 193.229 32.106 161.123 54.639(*) DN - Depreciação normal; DA - Depreciação acelera<strong>da</strong>.(**) A Companhia participa financeiramente <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> esgotamento sanitário e <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong> vales, aserem executa<strong>da</strong>s pelas Prefeituras, cujos <strong>de</strong>sembolsos são tratados como direito <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> concessões eamortizados durante o prazo <strong>de</strong> concessão (vi<strong>de</strong> nota 12). Os valores <strong>de</strong>stes <strong>de</strong>sembolsos se encontravamregistrados como Obras em An<strong>da</strong>mento e foram transferidos para o Intangível durante o ano <strong>de</strong> 2006 o queocasionou a variação i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> neste item.442


Os bens alocados nos municípios em que os contratos não estabelecem in<strong>de</strong>nização ao término <strong>da</strong>concessão, sistemas <strong>de</strong> Além Paraíba e Ipatinga, são amortizados <strong>de</strong> acordo com os prazosestabelecidos contratualmente. Os <strong>de</strong>mais bens integrantes do ativo imobilizado são <strong>de</strong>preciadospelo método linear, com base nas estimativas <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> útil dos mesmos, <strong>de</strong> acordo com as taxasabaixo indica<strong>da</strong>s:% anualConstrução 4Poços tubulares profundos 4Móveis e utensílios 10Máquinas e equipamentos (DN - <strong>de</strong>preciação normal) 10Máquinas e equipamentos (DA - <strong>de</strong>preciação acelera<strong>da</strong>) 20Instalações elétricas 10Equipamentos <strong>de</strong> perfuração <strong>de</strong> poços 15Veículos e ferramentas 20Equipamentos <strong>de</strong> informática 20Equipamentos pesados 25A amortização dos bens intangíveis é realiza<strong>da</strong> <strong>de</strong> acordo com as seguintes taxas:% anualLicença para uso <strong>de</strong> software 20Diretrizes, métodos e processos 10Servidões administrativas são valores pagos aos proprietários <strong>de</strong> faixas <strong>de</strong> terrenos utiliza<strong>da</strong>s pelaCompanhia para a passagem <strong>de</strong> adutoras. Esses ativos são amortizados <strong>de</strong> acordo com o prazo <strong>de</strong>vigência dos contratos <strong>de</strong> concessão dos municípios on<strong>de</strong> os mesmos estão localizados.Direito <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> concessões são amortizados <strong>de</strong> acordo com o prazo <strong>de</strong> vigência doscontratos <strong>de</strong> concessão dos municípios assumidos.Outras imobilizações compõem-se basicamente <strong>de</strong> adiantamentos para aquisições <strong>de</strong> terrenos.As <strong>de</strong>preciações e amortizações do exercício totalizaram R$199.367 (R$185.458 em 2005) eforam apropria<strong>da</strong>s ao resultado.Os sistemas <strong>de</strong> água representam bens e instalações em 851 locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s (não auditado) (830 em2005 - não auditado) do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, sendo explorados <strong>de</strong> acordo com os contratos <strong>de</strong>concessões firmados com os municípios, cujos prazos variam entre 18 e 99 anos, sendo, em suamaior parte, com prazo <strong>de</strong> 30 anos.O saldo <strong>da</strong> conta obras em an<strong>da</strong>mento é representado, substancialmente, por empreendimentospara expansão e criação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> água, R$425.895 (R$247.503 em 2005), e <strong>de</strong> esgotamentosanitário, R$537.290 (R$448.983 em 2005).No exercício, a Companhia capitalizou, na conta obras em an<strong>da</strong>mento, juros e encargos no valor<strong>de</strong> R$44.721 (R$26.602 em 2005).443


9. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS31/12/2006 31/12/2005LongoLongoCirculante prazo Circulante prazoTaxas% a.a. ÍndiceEm moe<strong>da</strong> nacionalDestinados ao imobilizado. Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral 33.835 342.221 15.683 216.824 (1) TR 2022. Governo Estadual/BDMG 7.968 29.821 7.349 37.076 (2) IGP-M 2016. Tesouro Nacional 27.510 195.312 31.033 212.139 5,38 TR 2014. Instituições priva<strong>da</strong>s (*) - - 3.811 74.372 (3) TR 2015Subtotal 69.313 567.354 57.876 540.411Em moe<strong>da</strong> estrangeiraDestinados ao imobilizado. <strong>Banco</strong> do Brasil S.A. 2.456 4.911 2.762 8.021 (4) Cambial 2009. União Fe<strong>de</strong>ral - bônus (**) 9.359 90.738 13.380 106.095 (5) Cambial 2024. Governo Estadual/BDMG 8.899 - 9.964 9.577 5,93 Cambial 2007Subtotal 20.714 95.649 26.106 123.693Total 90.027 663.003 83.982 664.104(*) O saldo dos financiamentos com recursos do FGTS obtidos junto ao Unibanco, Bra<strong>de</strong>sco e Itaú foi transferidopara a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral, que é a gestora dos recursos do FGTS.(1) Taxas variáveis <strong>de</strong> 6,50% a 11,00%, mais 2% <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> administração - média em 31/12/06 <strong>de</strong> 10,68% a.a.(8,93% em 2005).(2) Taxas variáveis <strong>de</strong> 8,21% a 10,07% - média em 31/12/06 <strong>de</strong> 8,87% a.a. (i<strong>de</strong>m em 2005).(3) Taxas variáveis <strong>de</strong> 8,00% a 9,50%, mais 2% <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> administração - em 31/12/2006 o saldo <strong>de</strong> instituiçõespriva<strong>da</strong>s foi somado ao valor <strong>da</strong> CEF (média <strong>de</strong> 11,21% em 2005).(4) Libor + spread 13/16 <strong>de</strong> 1% a.a.(5) Cesta <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros - União Fe<strong>de</strong>ral - bônus:Bônus Taxa <strong>de</strong> juros ComissãoDebt Conversion Bond Libor + spread 7/8 <strong>de</strong> 1% a.a. 0,2% a.a.New Money Bonds Libor + spread 7/8 <strong>de</strong> 1% a.a. 0,2% a.a.Flirb Libor + spread 13/16 <strong>de</strong> 1% a.a. 0,2% a.a.C-Bond 8% a.a. 0,2% a.a.Discount Bond Libor + spread 13/16 <strong>de</strong> 1% a.a. 0,2% a.a.Par Bond 6% a.a. 0,2% a.a.El Bond Libor + spread 13/16 <strong>de</strong> 1% a.a. 0,2% a.a.Brazilian Investment Bonds 6% a.a. 0,2% a.a.(**) O montante <strong>de</strong>ssa dívi<strong>da</strong>, originalmente contraí<strong>da</strong> junto a instituições financeiras externas, foi inserido no acordoconcluído pelo governo brasileiro com a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> financeira internacional, para reestruturação <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>externa do setor público brasileiro com os credores privados internacionais. Nos termos <strong>de</strong>sse acordo, aprovadopelo Senado Fe<strong>de</strong>ral através <strong>da</strong> Resolução n.º 98, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, a dívi<strong>da</strong> foi troca<strong>da</strong> por bônusemitidos pela União, que se tornou <strong>de</strong>vedora perante os credores externos.PrazoFinal444


Em substituição às parcelas <strong>de</strong> principal, foram emitidos vários tipos <strong>de</strong> bônus, sob taxas <strong>de</strong> juroscondizentes com aquelas usuais do mercado financeiro internacional, a saber:Tipo do bônus Valor (US$) EmissãoPrazo emanosCarênciaem anosAmortizaçãoDebt Conversion Bond 7.839.200,45 15.04.94 18 10 17 parcelas semestraisNew Money Bonds 939.744,49 15.04.94 15 7 17 parcelas semestraisFlirb 953.583,22 15.04.94 15 9 13 parcelas semestraisC-Bond 9.584.032,07 15.04.94 20 10 21 parcelas semestraisDiscount Bond 10.444.503,76 15.04.94 30 - Única ao final <strong>de</strong> 30 anosPar Bond 15.235.633,66 15.04.94 30 - Única ao final <strong>de</strong> 30 anosBrazilian InvestmentBonds 1.821.506,91 31.08.89 25 10 30 parcelas semestraisTotal 46.818.204,56Em relação aos financiamentos a Companhia oferece as seguintes garantias:1. União Fe<strong>de</strong>ral - bônus:São garantidos até o saldo do contrato pelo aval do Governo do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais epelas receitas tarifárias <strong>da</strong> Companhia, até o limite suficiente para o pagamento <strong>da</strong>s prestaçõese <strong>de</strong>mais encargos <strong>de</strong>vidos em ca<strong>da</strong> vencimento.1.1. Discount Bond e Par Bond:Como garantia acessória <strong>de</strong>sse financiamento, a Companhia mantém caucionado no <strong>Banco</strong> doBrasil o montante <strong>de</strong> R$23.082, atualizado até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 (R$25.340 em 2005),mediante aplicação <strong>da</strong> média dos preços dos Bônus <strong>de</strong> Cupom Zero do Tesouro dos EstadosUnidos <strong>da</strong> América, registrado na rubrica caução <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> financiamentos.1.2. Contrato <strong>de</strong> Cessão Fiduciária <strong>de</strong> Crédito e <strong>de</strong> Vinculação <strong>de</strong> CréditosNo intuito <strong>de</strong> garantir o cumprimento <strong>da</strong>s obrigações <strong>da</strong> Companhia, assumi<strong>da</strong>s nos contratos<strong>de</strong> repasse <strong>de</strong> recursos provenientes do Fundo <strong>de</strong> Garantia por Tempo <strong>de</strong> Serviço - FGTS, noâmbito do Programa Saneamento Para Todos, assinado entre a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral<strong>de</strong>signa<strong>da</strong> como gestora e Unibanco, foram celebrados Contratos <strong>de</strong> Cessão Fiduciária e <strong>de</strong>vinculação <strong>de</strong> Créditos em 04/07/06 com os agentes administradores Bra<strong>de</strong>sco, Itaú e CEF,tendo como garantias: (a) a cessão fiduciária em garantia <strong>de</strong> parcela dos direitos <strong>de</strong> créditos <strong>da</strong>Copasa <strong>de</strong>correntes <strong>da</strong> Receita oriun<strong>da</strong> dos serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotos sanitários, prestados aos seus consumidores privados, em montante equivalente aosvalores mínimos <strong>de</strong> R$17.000 e R$15.300 ao mês, não cumulativos, corrigidos pelo IPCAdivulgados pela FIP; (b) a cessão fiduciária <strong>de</strong> parcela dos direitos <strong>da</strong> ce<strong>de</strong>nte contra a CEF,relativos aos recursos <strong>de</strong>positados na Conta Vincula<strong>da</strong> e Conta Reserva, mantidos em fundos,aplicações financeiras ou <strong>de</strong>tidos sob qualquer outra mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>correntes do pagamentodos créditos cedidos; e (c) recursos constantes no fundo <strong>de</strong> Liqui<strong>de</strong>z, conforme abaixo<strong>de</strong>finido, nos termos dos contratos:445


Contrato Número Valor Principal GarantiasCessão Fiduciária Conta Vincula<strong>da</strong> Conta ReservaAbertura Crédito I 256.428Cessão Fiduciária 2006 1637 17.000 17.000 4.564I Termo Aditivo 2006 2933 17.000 17.000Abertura Crédito II 284.593Cessão Fiduciária 2006 1639 15.300 15.300I Termo Aditivo 2006 2934 15.300 15.300Totais 541.021 - - 4.5642. Demais financiamentos:• Diversos contratos <strong>de</strong> financiamento assinados com várias instituições financeiras, visandoa execução <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> saneamento básico nas locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s opera<strong>da</strong>s, foram englobados emum Termo <strong>de</strong> Vinculação <strong>de</strong> Receitas celebrado junto ao Unibanco em 29 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong>2002, e estão garantidos pela vinculação <strong>de</strong> 20% <strong>da</strong>s receitas tarifárias <strong>da</strong> Companhia parao pagamento <strong>da</strong>s obrigações pecuniárias, e por <strong>de</strong>pósitos em conta <strong>de</strong> caução cujo saldomínimo correspon<strong>da</strong> a 3 (três) vezes o valor <strong>da</strong>s parcelas vincen<strong>da</strong>s, relativas a estescontratos. O saldo <strong>de</strong>sta conta, registra<strong>da</strong> na rubrica caução <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> financiamentos,em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, é <strong>de</strong> R$4.622 (R$3.062 em 2005).• Os contratos <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos celebrados junto à Caixa EconômicaFe<strong>de</strong>ral, <strong>de</strong>stinados à execução <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento institucional em diversosmunicípios <strong>de</strong> Minas Gerais e à execução <strong>de</strong> obras e serviços <strong>de</strong> expansão <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s eligações prediais, estão garantidos por <strong>de</strong>pósitos em conta <strong>de</strong> caução cujo saldo mínimocorrespon<strong>da</strong> a 1 (uma) vez o valor do encargo mensal, para o contrato assinado em 09 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, e a 3 (três) vezes o valor do encargo mensal, para o contrato assinadoem 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, calculados com base na última cobrança disponível para estescontratos. O saldo <strong>de</strong>sta conta, registra<strong>da</strong> na rubrica caução <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> financiamentos,em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, é <strong>de</strong> R$653 (em 2005 esta caução não existia).• Os <strong>de</strong>mais financiamentos são garantidos por aval do Governo do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais epelas receitas tarifárias <strong>da</strong> Companhia.As parcelas <strong>de</strong> longo prazo vencem como segue:Ano <strong>de</strong> vencimento 31/12/2006 31/12/20052007 - 85.2282008 85.827 73.9462009 87.971 75.1542010 83.454 74.0832011 86.772 77.0492012 88.702 78.3632013 81.360 73.8592014 41.766 32.8692015 em diante 107.151 93.553663.003 664.104446


10. DEBÊNTURESEm junho <strong>de</strong> 2004, a Companhia realizou a colocação <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples, não conversíveis emações, em lançamento privado, mediante subscrição exclusiva pelo <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> DesenvolvimentoEconômico e Social - BNDES. Serão 300 (trezentas) <strong>de</strong>bêntures <strong>de</strong> R$1.000, cuja emissão serárealiza<strong>da</strong> em 12 (doze) séries <strong>de</strong> R$25.000 ca<strong>da</strong> uma. Já foram subscritas 10 (<strong>de</strong>z) séries até 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.Os termos e condições contratuais são os seguintes :• Data <strong>de</strong> emissão 15 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004• Prazo10 anos• Carência do principal36 meses• Amortização84 meses• Vencimento final 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2014• RemuneraçãoTJLP + 3,58% a.a.• Garantia20% <strong>da</strong> receita arreca<strong>da</strong><strong>da</strong>, mais a conta reservaEssa emissão está garanti<strong>da</strong> por 20% <strong>da</strong> receita tarifária <strong>da</strong> Companhia, e por uma conta reserva,cujo saldo mínimo correspon<strong>de</strong> ao pagamento <strong>de</strong> 3 (três) parcelas mensais vincen<strong>da</strong>s, relativas às<strong>de</strong>bêntures <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as séries coloca<strong>da</strong>s e subscritas, <strong>de</strong>positado em um fundo <strong>de</strong> investimento,registrado na rubrica caução <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> financiamentos. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, omontante caucionado é <strong>de</strong> R$5.948 (R$4.001 em 2005).Os recursos <strong>de</strong>ssa emissão <strong>de</strong>stinam-se ao financiamento <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> ampliação emo<strong>de</strong>rnização <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário nas áreas <strong>de</strong>concessão.O preço <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> série será equivalente ao valor nominal acrescido dos jurosmencionados, calculados pro-rata temporis, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> emissão até a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> efetivasubscrição.Subscrições realiza<strong>da</strong>s:SériesData <strong>de</strong>subscrição31/12/2006 31/12/2005LongoLongoCirculante prazo Circulante prazo1ª e 2ª 30/06/2004 4.247 50.544 1.013 52.8223ª e 4ª 09/11/2004 4.247 50.544 1.014 52.8275ª e 6ª 29/07/2005 4.247 50.544 1.014 52.8507ª 19/12/2005 2.124 25.272 4.064 26.4048ª e 9ª 24/04/2006 4.247 50.544 - -10ª 19/12/2006 1.713 32.324 - -20.825 259.772 7.105 184.903447


11. OBRIGAÇÕES DIVERSAS31/12/2006 31/12/2005Circulante Longo prazo Circulante Longo prazoEnergia elétrica (*) 13.910 66.072 12.749 73.304Prefeituras (**) 18.787 - 21.414 -Depósitos para obras (***) - 19.830 - 17.373Diversas 8.153 - 3.886 3240.850 85.902 38.049 90.709(*) Refere-se a parcelamento <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong> oriun<strong>da</strong> <strong>de</strong> faturas venci<strong>da</strong>s, conforme termo <strong>de</strong> acordoe reconhecimento <strong>de</strong> dívi<strong>da</strong> formalizado junto à Companhia Energética <strong>de</strong> Minas Gerais -CEMIG, no qual a Companhia reconheceu a dívi<strong>da</strong> <strong>de</strong> R$78.495, que foi negocia<strong>da</strong> em 96parcelas mensais e sucessivas até setembro <strong>de</strong> 2012, atualiza<strong>da</strong>s pelo IGP-M e acresci<strong>da</strong>s<strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 0,5% ao mês. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, restam 69 parcelas a serem pagas.(**) Parte <strong>de</strong>ste saldo, no montante <strong>de</strong> R$6.994, refere-se a débito junto à Prefeitura Municipal<strong>de</strong> Belo Horizonte, relativo a repasses tarifários vinculados à prestação dos serviços <strong>de</strong>água e esgotamento sanitário no município. O saldo inclui também débitos, no valor <strong>de</strong>R$11.793, relativos a encontro <strong>de</strong> contas e a compromissos assumidos quando <strong>da</strong>renovação <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> concessões com outras prefeituras.(***) Refere-se a repasse <strong>de</strong> recursos realizados pela Agência Nacional <strong>de</strong> Água - ANA, comocontraparti<strong>da</strong> <strong>da</strong> participação do Governo Fe<strong>de</strong>ral na construção <strong>da</strong> Estação <strong>de</strong> Tratamento<strong>de</strong> Esgoto Sanitário do Ribeirão Arru<strong>da</strong>s em Belo Horizonte.12. COMPROMISSOSA Copasa assinou contratos para construção <strong>de</strong> novos empreendimentos, on<strong>de</strong> as obrigações sãocontabiliza<strong>da</strong>s à medi<strong>da</strong> em que os serviços são executados. Listamos a seguir os principaiscontratos com empreiteiros (informações não audita<strong>da</strong>s):ContratadoValorData <strong>da</strong>assinaturaPrazo emDias (1)Construtora Andra<strong>de</strong> Gutierrez S.A. 73.298 22/05/2006 480Construtora Andra<strong>de</strong> Gutierrez S.A. 64.210 22/05/2006 480Construtora Andra<strong>de</strong> Gutierrez S.A. 50.399 14/10/2005 480Consórcio Comim/Convap 49.974 21/12/2005 480Consórcio Orteng/Talvent 28.137 24/11/2005 480Global Engenharia 26.241 20/12/2006 720Stemag Engenharia e Construtora Lt<strong>da</strong>. 24.982 05/06/2006 120SONEL Soc. Nacional Eletric. e Hidr. Lt. 21.349 07/10/2005 480Construtora Passarelli Lt<strong>da</strong>. 19.668 30/08/2006 540Stemag Engenharia e Construtora Lt<strong>da</strong>. 17.604 26/10/2006 1.020Consórcio Enops - Ampara - Sanenco 11.640 28/11/2005 400(1) Contados a partir <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta fixa<strong>da</strong> na primeira or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> serviço.Na renovação ou revisão <strong>de</strong> alguns contratos <strong>de</strong> concessões, a Companhia assumiu compromissos<strong>de</strong> participar financeiramente <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> esgotamento sanitário e <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong>vales, a serem executa<strong>da</strong>s pelas prefeituras. Os <strong>de</strong>sembolsos relativos às obras <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong> vales,448


à medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> sua realização, estão sendo tratados como ativo imobilizado intangível, sob o títulodireito <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> concessões e amortizados durante o prazo <strong>de</strong> concessão. Os principaisvalores compromissados estão relacionados aos seguintes municípios:ValoresMunicípios Empenhados Realizados % realizaçãoBetim 80.286 73.521 91,57Belo Horizonte (nota 17) 170.000 - -Contagem 81.363 24.366 29,95Montes Claros 121.941 41.489 34,02Ribeirão <strong>da</strong>s Neves 86.411 55.304 64,00Teófilo Otoni 54.360 - -Como parte integrante do seu Plano Estratégico, a Companhia assinou contrato, em 22 <strong>de</strong>setembro <strong>de</strong> 2005, com o objetivo <strong>de</strong> adquirir e implantar uma solução integra<strong>da</strong> <strong>de</strong> gestãoempresarial, incluindo software núcleo, softwares adicionais, serviços <strong>de</strong> implementação,instalação, análise e a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> processos, gestão <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça organizacional, ajustes ea<strong>de</strong>quação dos programas já existentes, além <strong>da</strong> manutenção e garantia, cuja implantação seconcretizou na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> 01 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2006.13. PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DIVIDENDOS(a) Capital31/12/2006 31/12/2005Capital autorizado 3.000.000 2.000.000Capital a subscrever (367.758) (284.011)Capital subscrito e integralizado 2.632.242 1.715.989O capital subscrito e integralizado está representado por 114.794.772 ações ordinárias.O Conselho <strong>de</strong> Administração, em reunião realiza<strong>da</strong> em 18 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2005, referen<strong>da</strong><strong>da</strong>em Assembléia Geral Extraordinária e Assembléia Especial realiza<strong>da</strong>s em 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2005, aprovaram o aumento do capital autorizado <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong> R$2.000.000 paraR$3.000.000, através <strong>de</strong> reforma estatutária. Este aumento teve sua eficácia condiciona<strong>da</strong> àa<strong>de</strong>são <strong>da</strong> Companhia ao Novo Mercado.Em Assembléia Geral Extraordinária realiza<strong>da</strong> em 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2006, foi <strong>de</strong>libera<strong>da</strong> aproposta <strong>de</strong> aumento do capital social <strong>da</strong> Companhia, no valor <strong>de</strong> R$102.791, correspon<strong>de</strong>nteà emissão <strong>de</strong> 446.919 ações ordinárias nominativas e 446.919 ações preferenciaisnominativas, sem valor nominal, pelo preço <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> R$115,00 e referente àcapitalização <strong>de</strong> créditos líquidos e certos <strong>de</strong>tidos pelos acionistas contra a Companhiarelativos aos juros sobre o capital próprio <strong>de</strong>clarados nas reuniões do Conselho <strong>de</strong>Administração, o que resultou na alteração do capital social <strong>de</strong> R$1.715.989 paraR$1.818.780.As Assembléias Geral Extraordinária e Especial realiza<strong>da</strong>s em 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2006, tambémaprovaram a conversão <strong>da</strong> totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s ações preferenciais <strong>da</strong> Companhia em açõesordinárias. Esta conversão teve sua eficácia condiciona<strong>da</strong> à aprovação <strong>da</strong> a<strong>de</strong>são <strong>da</strong>Companhia ao Novo Mercado.449


As referi<strong>da</strong>s eficácias <strong>da</strong> reforma estatutária e <strong>da</strong> conversão <strong>da</strong> totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s açõespreferenciais <strong>da</strong> Companhia tiveram início com a <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong> aumento do capital social<strong>de</strong>ntro do limite do capital autorizado no montante <strong>de</strong> R$723.077, mediante a emissão paradistribuição pública <strong>de</strong> 30.769.231 ações ordinárias, to<strong>da</strong>s nominativas, escriturais e sem valornominal, ao preço <strong>de</strong> R$23,50 ca<strong>da</strong>, <strong>de</strong>termina<strong>da</strong> pelo Conselho <strong>de</strong> Administração em reuniãorealiza<strong>da</strong> em 06 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006, resultando na alteração do capital social <strong>de</strong>R$1.818.780 para R$2.541.857.Consi<strong>de</strong>rando que, no processo <strong>de</strong> oferta pública <strong>de</strong> ações os coor<strong>de</strong>nadores <strong>da</strong> ofertabrasileira têm a opção <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> um lote suplementar <strong>de</strong> ações ordinárias, outorgadopela Companhia, nos termos do Instrumento Particular <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong> Ações<strong>de</strong> emissão <strong>de</strong>sta Companhia, e, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o artigo 24 <strong>da</strong> Instrução CVM nº 400,<strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, o Conselho <strong>de</strong> Administração, em reunião realiza<strong>da</strong> no dia 08 <strong>de</strong>março <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong>liberou a emissão <strong>de</strong> 3.846.153 ações ordinárias, nominativas, escriturais,sem valor nominal, ao preço <strong>de</strong> R$23,50 ca<strong>da</strong>, e, o aumento do capital social <strong>da</strong> Companhia,<strong>de</strong>ntro do limite <strong>de</strong> seu capital autorizado, que passou <strong>de</strong> R$2.541.857 para R$2.632.242,correspon<strong>de</strong>ndo a um aumento <strong>de</strong> R$90.385, <strong>de</strong>vido à opção <strong>de</strong> distribuição manifesta<strong>da</strong>pelos referidos coor<strong>de</strong>nadores, face à constatação do excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>man<strong>da</strong>.(b) Ações em tesourariaA Companhia possui 370.176 ações ordinárias <strong>de</strong> sua própria emissão em tesouraria, no valor<strong>de</strong> R$9.190, adquiri<strong>da</strong>s principalmente do acionista Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, através <strong>de</strong>operações vincula<strong>da</strong>s a acertos <strong>de</strong> débitos oriundos <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgotoe convênios <strong>de</strong> cooperação técnica.(c) Retenção <strong>de</strong> lucrosA Administração propõe a retenção <strong>de</strong> lucros no montante <strong>de</strong> R$247.927, para futurosinvestimentos <strong>da</strong> Companhia, em linha com o “plano <strong>de</strong> ação” aprovado pelo Conselho <strong>de</strong>Administração, a ser executado a longo prazo.(d) Remuneração aos acionistasO Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong> Companhia propôs à Assembléia Geral Ordinária que sejamcreditados juros sobre o capital próprio imputados aos divi<strong>de</strong>ndos, conforme facultado pelaLei n.º 9.249/95, no montante <strong>de</strong> R$90.688 (R$0,79 por ação), correspon<strong>de</strong>nte ao limite <strong>de</strong>25% do lucro do exercício, calculado antes <strong>de</strong> computados os juros, conforme permitido pelalegislação fiscal.450


Conforme facultado pela Lei n.º 9.249/95 e <strong>de</strong>ntro dos limites permitidos por esta, os jurosforam contabilizados como <strong>de</strong>spesas financeiras do exercício, gerando o benefício fiscal <strong>de</strong>R$30.834. Para fins <strong>de</strong> publicação <strong>da</strong>s <strong>de</strong>monstrações financeiras, os juros sobre o capitalpróprio estão sendo apresentados a débito <strong>de</strong> lucros acumulados, uma vez que foramimputados aos divi<strong>de</strong>ndos previstos no Estatuto <strong>da</strong> Companhia.Nos termos do Estatuto, os acionistas <strong>de</strong> qualquer espécie gozam do direito <strong>de</strong> receberdivi<strong>de</strong>ndos <strong>de</strong> 25% do lucro líquido do exercício. Para aten<strong>de</strong>r a esta disposição estatutária, aAdministração enten<strong>de</strong> que os juros sobre o capital próprio propostos cobrem o montanterequerido, conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:2006Lucro líquido do exercício 356.437Reserva legal - (5%) (17.822)Base para cálculo dos divi<strong>de</strong>ndos 338.615Divi<strong>de</strong>ndos - (25%) 84.654Juros sobre o capital próprio antecipados 90.688Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> na fonte (*) (4.121)Valor líquido para distribuição 86.567(*) Os juros sobre o capital próprio estão sujeitos à retenção <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> na fonte <strong>de</strong> 15%,exceto para os acionistas imunes ou isentos.14. PARTICIPAÇÃO DOS EMPREGADOS NOS LUCROSA Administração <strong>da</strong> Companhia, aten<strong>de</strong>ndo ao disposto no Acordo Coletivo 2005/2007 assinadocom os sindicatos dos empregados, aprovou a regulamentação do Programa <strong>de</strong> Participação dosEmpregados nos Lucros <strong>da</strong> Empresa, conforme <strong>de</strong>liberado em reunião <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2005 eem conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a legislação vigente. O montante a ser distribuído será equivalente a 25%dos divi<strong>de</strong>ndos mínimos obrigatórios pagos aos acionistas, ou seja, 6,25% do lucro líquido doexercício, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>duzi<strong>da</strong> a reserva legal, e terá como parâmetro <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho para fins <strong>de</strong>alcance <strong>de</strong> metas, o percentual <strong>de</strong> realização do Programa <strong>de</strong> Investimentos <strong>da</strong> Companhiaaprovado para o exercício, o número <strong>de</strong> ligações por empregado e o resultado operacionalfinanceiro.Do montante a ser distribuído, 30% serão divididos em partes iguais a todos os empregados e 70%<strong>de</strong> forma proporcional ao salário.451


A Companhia provisionou, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, o montante <strong>de</strong> R$23.911, para fazer facea esse compromisso, conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:2006Lucro líquido do exercício antes <strong>da</strong>s participações 380.348Ajustes <strong>de</strong> provisão do IR/CSLL <strong>de</strong> 2005* 104Lucro líquido do exercício antes <strong>da</strong>s participações 380.452(-) Reserva legal - antes <strong>da</strong>s participações - (5%) (19.023)Lucro líquido após <strong>de</strong>dução <strong>da</strong> reserva legal 361.429Divi<strong>de</strong>ndos mínimos obrigatórios - (25%) 90.357Valor bruto <strong>da</strong> PL 2006 (25% dos divi<strong>de</strong>ndos) 22.589Valor do resíduo <strong>da</strong> PL <strong>de</strong> 2005 3.978Valor <strong>da</strong> PL a ser distribuí<strong>da</strong> em 2006 26.567Índice <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho institucional <strong>de</strong> 2006 90,0%Valor <strong>da</strong> PL a ser paga referente a 2006 23.911(*) Refere-se a ajustes <strong>da</strong> provisão do Imposto <strong>de</strong> Ren<strong>da</strong> e <strong>da</strong> Contribuição Social sobre o lucrolíquido que não foi contabiliza<strong>da</strong> em 2005. O cálculo <strong>da</strong> participação dos lucros é feitaadicionando esses ajustes.15. CONTINGÊNCIASO critério adotado pela Companhia, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ouvi<strong>da</strong> a Procuradoria Geral, é o <strong>de</strong> constituirprovisão para as ações consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s como per<strong>da</strong>s prováveis.(a) Processos com probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> provávelA Companhia figura como parte em vários processos judiciais que surgem no curso normal <strong>de</strong>suas operações, os quais incluem processos <strong>de</strong> natureza cível, trabalhista, tributária.A Companhia, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ouvi<strong>da</strong> a Procuradoria Geral e sua Administração, constituiuprovisão para essas contingências, como sendo suficientes para cobrir prováveis per<strong>da</strong>s.Essas provisões estão apresenta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com a natureza <strong>da</strong>s correspon<strong>de</strong>ntes causas, <strong>da</strong>seguinte forma:Natureza 31/12/2006 31/12/2005• Cível (*) 3.235 4.492• Trabalhista (**) 7.441 4.423• Tributária (***) 5.279 3.33415.955 12.249452


Os <strong>de</strong>talhes sobre as provisões constituí<strong>da</strong>s são como segue:(*) As provisões cíveis relacionam-se a processos <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização por <strong>da</strong>nos morais emateriais ou pedidos <strong>de</strong> reembolso relativos a pagamentos a maior ou em duplici<strong>da</strong><strong>de</strong>.A Copasa estima a provisão com base nos valores faturados passíveis <strong>de</strong>questionamento e em <strong>de</strong>cisões judiciais recentes.(**) As reclamações trabalhistas referem-se basicamente a questionamentos proferidos porex-empregados <strong>da</strong> Companhia e <strong>de</strong> empresas prestadoras <strong>de</strong> serviços(responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> solidária), pleiteando equiparação, diferenças salariais, FGTS empequena monta, horas extras e outras verbas trabalhistas. Para essas reclamações, aCompanhia, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ouvidos seus assessores jurídicos, constitui provisão, estimandoos valores provisionados com base na natureza dos grupos <strong>de</strong> questionamento e em<strong>de</strong>cisões judiciais recentes.(***) As mais relevantes são as seguintes:• Em fevereiro <strong>de</strong> 1994, foi ajuiza<strong>da</strong> contra a União ação <strong>de</strong>claratória cumula<strong>da</strong> coma repetição <strong>de</strong> indébito, visando excluir <strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculo <strong>da</strong> contribuição socialsobre o lucro líquido a <strong>de</strong>spesa relativa ao imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> pessoa jurídicaapurado, bem como as <strong>de</strong>spesas relativas às <strong>de</strong>preciações, amortizações, custos dosbens baixados e a diferença <strong>da</strong> correção monetária do IPC/BTNF. Além disso, foirequeri<strong>da</strong> a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> compensar a base <strong>de</strong> cálculo negativa <strong>da</strong> contribuiçãosocial apura<strong>da</strong> nos exercícios anteriores a 1992. Essa ação transitou em julgado emfevereiro <strong>de</strong> 2005 e a Fazen<strong>da</strong> Nacional executou a Companhia, que estánegociando o parcelamento do pagamento dos honorários advocatícios no valor <strong>de</strong>R$1.468, atualizado até <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.• Em 1992, a Secretaria <strong>da</strong> Receita Fe<strong>de</strong>ral autuou a Companhia por insuficiência <strong>de</strong>recolhimento do FINSOCIAL no período <strong>de</strong> 01/01/1983 a 30/03/1989, por enten<strong>de</strong>rque a contribuição <strong>de</strong>veria ser com base na receita bruta e não com base no imposto<strong>de</strong> ren<strong>da</strong> <strong>de</strong>vido ou como se <strong>de</strong>vido fosse. A Companhia recorreuadministrativamente <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão mas não logrou êxito junto ao conselho <strong>de</strong>contribuintes. Em agosto <strong>de</strong> 1994, foi proposta ação <strong>de</strong>claratória cumula<strong>da</strong> comrepetição <strong>de</strong> indébito contra a União Fe<strong>de</strong>ral visando a restituição dos valores pagosa maior em <strong>de</strong>corrência <strong>da</strong> majoração in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong> e inconstitucional <strong>da</strong>s alíquotas doFINSOCIAL, bem como <strong>da</strong> <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> inexistência <strong>de</strong> relação jurídicaobrigacional no tocante à incidência <strong>da</strong>s leis que majoraram a mesma. Diversasinstâncias foram percorri<strong>da</strong>s até que, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, a ação foi transita<strong>da</strong>em julgado e a Fazen<strong>da</strong> Nacional executou a Companhia, que está negociando oparcelamento do pagamento dos honorários advocatícios no valor <strong>de</strong> R$3.401,atualizado até <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.(b) Processos com probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> possívelA Copasa discute em juízo outras ações para as quais tem expectativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sfecho favorável.Para essas ações não foi constituí<strong>da</strong> provisão para fazer face a eventuais per<strong>da</strong>s, tendo emvista que a Companhia consi<strong>de</strong>ra ter sólido embasamento jurídico que fun<strong>da</strong>mente osprocedimentos adotados para a <strong>de</strong>fesa na esfera judicial.Os processos judiciais em an<strong>da</strong>mento nas instâncias administrativas e judiciais, perantediferentes tribunais, nos quais a Companhia é parte passiva, estão assim distribuídos:453


Natureza 31/12/2006 31/12/2005• Cível (*) 205.781 111.842• Tributária (**) 31.383 26.186237.164 138.028(*) Referem-se a ações <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizações ajuiza<strong>da</strong>s por clientes que pleiteiam reparação por<strong>da</strong>nos materiais e morais e lucros cessantes causados a terceiros, estando distribuí<strong>da</strong>sem diversas instâncias, varas judiciais e juizados especiais.(**) A mais relevante é a seguinte:A Companhia foi autua<strong>da</strong> pela Secretaria <strong>da</strong> Receita Fe<strong>de</strong>ral, em abril <strong>de</strong> 2004, por nãoter incluído nas bases <strong>de</strong> cálculo do PASEP e <strong>da</strong> COFINS as receitas financeirasprovenientes <strong>da</strong>s variações monetárias <strong>de</strong> obrigações gera<strong>da</strong>s pela diminuição <strong>da</strong> taxado dólar norte-americano. A exigência tributária atualiza<strong>da</strong> até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006é <strong>de</strong> R$21.024 e po<strong>de</strong> ser classifica<strong>da</strong> como contingência possível, uma vez que não hájurisprudência relaciona<strong>da</strong> ao assunto. A Companhia, entretanto, interpôs recursoadministrativo visando impugnar e contestar o auto <strong>de</strong> notificação e lançamentoconstante do procedimento tributário, e manterá sua posição <strong>de</strong> discordância eminstâncias superiores até a <strong>de</strong>cisão final. Basea<strong>da</strong> em parecer dos seus assessoresjurídicos, a Administração enten<strong>de</strong> não ser necessária, no momento, a constituição <strong>de</strong>provisão para esta autuação.Em relação à COFINS convêm mencionar que o recurso interposto na esferaadministrativa teve seu provimento negado em 14/06/2005, e, no que se refere aoPIS/PASEP, o recurso administrativo ain<strong>da</strong> está em julgamento perante o segundoconselho <strong>de</strong> contribuintes. Entretanto, o Superior Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, em recente <strong>de</strong>cisão,<strong>de</strong>clarou a inconstitucionali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Lei nº 9.718/98 no que diz respeito ao alargamento<strong>da</strong> base <strong>de</strong> cálculo <strong>da</strong>s contribuições em questão. Diante <strong>de</strong> tal situação, a Companhiapreten<strong>de</strong> utilizar <strong>da</strong> via judicial visando a anulação do ato administrativo que constituiuo crédito tributário amparado em legislação inconstitucional.(c) Processos com probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> per<strong>da</strong> remotaOs processos judiciais em an<strong>da</strong>mento nas instâncias administrativas e judiciais, perantediferentes tribunais, nos quais a Companhia é parte passiva, e para os quais não foi constituí<strong>da</strong>provisão, pois a Companhia consi<strong>de</strong>ra ter sólido embasamento jurídico para <strong>de</strong>fesa na esferajudicial, estão assim distribuídos:Natureza 31/12/2006 31/12/2005• Cível (*) 1.494.103 999.714• Trabalhista (**) 14.536 2.773• Tributária (***) 213.765 115.915• Ambientais (****) 137.000 87.0001.859.404 1.205.402(*) Referem-se a ações <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizações ajuiza<strong>da</strong>s por clientes que pleiteiam reparação por<strong>da</strong>nos materiais e morais, lucros cessantes causados a terceiros, revisão <strong>de</strong> processoslicitatórios e <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> concessão, estando distribuí<strong>da</strong>s em diversas instâncias evaras judiciais. Como exemplo citamos:454


• Um ci<strong>da</strong>dão ajuizou, em 2005 e 2006, 21 ações populares contra a Companhia, novalor atualizado, até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong> R$461.296, pleiteandouniformização dos procedimentos licitatórios e o refazimento dos mesmos. ACompanhia acredita ter argumentos <strong>de</strong> mérito para <strong>de</strong>fesa judicial, principalmenteporque uma <strong>de</strong>ssas ações, no valor <strong>de</strong> R$154.727 foi extinta sem o exame do mérito<strong>da</strong> ação, tendo o autor recorrido <strong>da</strong> <strong>de</strong>cisão que está pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> julgamento noTribunal <strong>de</strong> Justiça <strong>de</strong> Minas Gerais.• Em 2005, um ci<strong>da</strong>dão ajuizou ação no valor atualizado, até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>2006, <strong>de</strong> R$527.456 pleiteando anulação do contrato <strong>de</strong> concessão e reparação <strong>de</strong><strong>da</strong>no ambiental no Município <strong>de</strong> Ribeirão <strong>da</strong>s Neves. A Justiça Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>clinou <strong>da</strong>competência e remeteu o processo para a Justiça Estadual, Comarca <strong>de</strong> Ribeirão <strong>da</strong>sNeves, on<strong>de</strong> o Ministério Público se integrou como pólo ativo ao processo, queconta também com a Prefeitura <strong>de</strong> Ribeirão <strong>da</strong>s Neves no pólo passivo.• Em 2006, a Companhia foi cita<strong>da</strong> na condição <strong>de</strong> litisconsorte passiva em outraação no valor atualizado, até 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong> R$543.684, ajuiza<strong>da</strong> poroutro ci<strong>da</strong>dão pleiteando anulação do contrato <strong>de</strong> concessão e reparação <strong>de</strong> <strong>da</strong>noambiental no Município <strong>de</strong> Ribeirão <strong>da</strong>s Neves, sendo que integram o pólo passivo<strong>da</strong> li<strong>de</strong>, o Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, e aSecretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SENAD.A Companhia contestou em juízo, <strong>de</strong>monstrando a inconsistência <strong>da</strong>s alegações,opôs exceção <strong>de</strong> incompetência do foro <strong>de</strong> Ribeirão <strong>da</strong> Neves para julgar a ação eapresentou impugnação ao valor <strong>da</strong> causa, por enten<strong>de</strong>r ser este exorbitante earbitrário, estando no aguardo <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> 1ª instância.(**) Referem-se a processos <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> solidária movidos por ex-empregados <strong>de</strong>prestadoras <strong>de</strong> serviços e empreiteiras, sendo que gran<strong>de</strong> parte do montante envolvidoencontra-se em discussão nas instâncias judiciais, e, em caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>sfavorável,são passíveis <strong>de</strong> ressarcimento através <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto em pagamentos ain<strong>da</strong> nãoefetuados a essas empresas.(***) As mais relevantes são como segue:• A Fazen<strong>da</strong> Pública do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte impetrou ações <strong>de</strong> cobrança <strong>de</strong>IPTU, ISSQN e taxa <strong>de</strong> fiscalização contra a Companhia, que vem embargando asexecuções junto ao Tribunal <strong>de</strong> Justiça <strong>de</strong> Minas Gerais on<strong>de</strong> conseguiu 34 <strong>de</strong>cisõesfavoráveis, mas a Fazen<strong>da</strong> Pública vem recorrendo ao Superior Tribunal <strong>de</strong> Justiça,e as ações, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, somavam R$210.545. A Companhiaenten<strong>de</strong> que esta situação será pacifica<strong>da</strong> assim que for cumprido o item “4.2” <strong>da</strong>cláusula quarta do 1º termo aditivo ao convênio <strong>de</strong> cooperação técnica assinadoentre o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, a Companhia, o Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e aSuperintendência <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>da</strong> Capital, para a prestação compartilha<strong>da</strong><strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e saneamento básico em Belo Horizonte, queprevê:“As partes signatárias se comprometem a efetuar um encontro geral <strong>de</strong> contas comvistas a quitação recíproca <strong>de</strong> débitos, inclusive os sob judice ou em fase <strong>de</strong>cobrança administrativa na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> início <strong>de</strong> vigência <strong>de</strong>ste instrumento, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> jásuspen<strong>de</strong>ndo, <strong>de</strong> parte a parte, to<strong>da</strong>s as ações judiciais em curso, bem como firmam455


o compromisso <strong>de</strong> não ingressar em juízo com novas ações, até que sejaformalizado o termo <strong>de</strong> ajuste.”(****) Em 2005 e 2006, o Ministério Público do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais nas ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>Teófilo Otoni e Caratinga, um ci<strong>da</strong>dão <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Montes Claros e outro na ci<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> Januária, impetraram ação civil pública e ação popular nas varas cíveis <strong>da</strong>srespectivas comarcas, pleiteando reparação <strong>de</strong> <strong>da</strong>no ambiental em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> poluiçãodos cursos d’água dos municípios. A reparação se <strong>da</strong>ria por meio <strong>da</strong> construção <strong>de</strong>estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto e resíduos sólidos, com custo aproximado <strong>de</strong>R$137.000. A ação <strong>de</strong> Teófilo Otoni está suspensa, a <strong>de</strong> Caratinga em fase probatória<strong>de</strong> apresentação <strong>de</strong> quesitos e a <strong>de</strong> Montes Claros e Januária aguar<strong>da</strong>m <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> 1ªinstância.16. EXIGIBILIDADE DO IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS ESERVIÇOS - ICMSDe acordo com a Lei Estadual n.º 9.944, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1989, e Decreto Estadualn.º 43.080/02, a Companhia passou a ser contribuinte do ICMS sobre o fornecimento <strong>de</strong> águatrata<strong>da</strong>, em regime especial. A matéria referente à cobrança do ICMS sobre o fornecimento <strong>de</strong>água continua gerando controvérsia no cenário jurídico, tendo em vista a ausência <strong>de</strong> leiespecífica e <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição por parte do Po<strong>de</strong>r Executivo quanto à cobrança do imposto.Consequentemente, o referido imposto não vem sendo cobrado dos consumidores e tampoucorepassado ao Governo Estadual.17. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO EM BELOHORIZONTEO Estado e o Município assinaram, em 13 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002, convênio <strong>de</strong> cooperação,assegurando à Companhia a continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> prestação dos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário em Belo Horizonte por mais 30 anos.Em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004, foi celebrado o Primeiro Termo Aditivo a este convênio. Os principaisitens do convênio <strong>de</strong> cooperação, consoli<strong>da</strong>dos pelo aditivo, são os seguintes:1º) To<strong>da</strong>s as tubulações <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> esgotamento sanitário <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> doMunicípio, existentes em 23 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2000, foram transferi<strong>da</strong>s, por alienação, para opatrimônio <strong>da</strong> Companhia, após <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente avalia<strong>da</strong>s, mediante pagamento sob a forma <strong>de</strong>participação acionária do Município no capital <strong>da</strong> Companhia, observado o disposto na LeiMunicipal n.º 8.754, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004. A compra dos citados bens foi referen<strong>da</strong><strong>da</strong>pela Assembléia Geral Extraordinária - AGE, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 e concretizou-se pelovalor <strong>de</strong> R$280.220, conforme laudo <strong>de</strong> avaliação elaborado por empresa especializa<strong>da</strong>.2º) Findo o prazo <strong>de</strong>ste convênio, os bens alienados à Companhia e incorporados ao seupatrimônio serão revertidos ao patrimônio do Município, mediante recompra, após avaliaçãocontemporânea.3º) Os bens <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> investimentos efetuados pela Companhia, a partir <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong>2000 e até o fim <strong>de</strong> vigência <strong>de</strong>ste convênio, também serão incorporados ao patrimônio doMunicípio e ressarcidos à Companhia após avaliação contemporânea.4º) O Município <strong>de</strong>clarou e reconheceu o débito <strong>de</strong> sua responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> no valor global <strong>de</strong>R$70.662, referido à <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002, correspon<strong>de</strong>nte a faturas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong>456


água e esgoto emiti<strong>da</strong>s até novembro <strong>de</strong> 2002, ain<strong>da</strong> pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> pagamento. O montante<strong>de</strong>sse débito está sendo pago em 335 parcelas mensais e consecutivas equivalentes, ca<strong>da</strong> uma,a 202.838,77 m3 <strong>de</strong> água, a partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2005. O valor em moe<strong>da</strong> corrente <strong>de</strong> ca<strong>da</strong>parcela será calculado multiplicando-se o volume a ser quitado pelo valor <strong>da</strong> tarifa médiafatura<strong>da</strong> por m3 em Belo Horizonte, acrescido <strong>de</strong> juros simples remuneratórios <strong>de</strong> 0,5% aomês, contados a partir <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002.5º) A Companhia assumirá os custos do Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental e Saneamento dosFundos <strong>de</strong> Vale e dos Córregos em Leito Natural <strong>de</strong> Belo Horizonte - DRENURBS, até ovalor máximo <strong>de</strong> R$170.000, a ser pago ao município em parcelas mensais no prazo <strong>de</strong> 24anos a partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008. Os valores serão corrigidos monetariamente segundo índice aser estabelecido pelas partes antes do início dos pagamentos.18. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL(a) Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> do exercícioO valor registrado como <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> nas <strong>de</strong>monstrações financeiras estácalculado conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:2006 2005Lucro antes dos impostos e contribuições 431.646 217.073Participação dos empregados nos lucros (23.911) (19.549)407.735 197.524Adições• Realização <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> correção monetária especial 14.321 15.397• Doações/subvenções lança<strong>da</strong>s no patrimônio líquido 19.870 16.056• Provisões temporariamente não <strong>de</strong>dutíveis 28.103 12.988• Despesa <strong>de</strong> variação cambial diferi<strong>da</strong>, referente a per<strong>da</strong> sobre operações não liqui<strong>da</strong><strong>da</strong>s 6.968 -• Outras 1.624 1.34470.886 45.785Exclusões• Provisões não <strong>de</strong>dutíveis - baixa <strong>de</strong> processos judiciais liqui<strong>da</strong>dos 2.836 1.216• Reversão <strong>de</strong> provisões não <strong>de</strong>dutíveis 11.698 7.957• Receita <strong>de</strong> variação cambial diferi<strong>da</strong>, referente a ganhos sobre operações não liqui<strong>da</strong><strong>da</strong>s- 4.529• Outras 8.312 6.90722.846 20.609Subtotal 455.775 222.700Compensação <strong>de</strong> prejuízo - (20.574)Base <strong>de</strong> cálculo 455.775 202.126Alíquota (25%) 113.944 50.532Complemento <strong>de</strong> provisão referente ao imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> dos exercícios <strong>de</strong> 2004/2005 104 1.399Total provisionado 114.048 51.931457


(b) Contribuição social do exercícioO valor registrado como <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> contribuição social nas <strong>de</strong>monstrações financeiras estácalculado conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:2006 2005Lucro antes dos impostos e contribuições 431.646 217.073Participação dos empregados nos lucros (23.911) (19.549)407.735 197.524Adições• Realização <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> correção monetária especial 14.321 15.397• Provisões temporariamente não <strong>de</strong>dutíveis 28.103 12.988• Despesa <strong>de</strong> variação cambial diferi<strong>da</strong>, referente a ganhos sobreoperações não liqui<strong>da</strong><strong>da</strong>s 6.968 -• Outras 917 86550.309 29.250Exclusões• Provisões não <strong>de</strong>dutíveis - baixa <strong>de</strong> processos judiciais liqui<strong>da</strong>dos 2.836 1.216• Reversão <strong>de</strong> provisões não <strong>de</strong>dutíveis 11.698 7.957• Receita <strong>de</strong> variação cambial diferi<strong>da</strong>, referente a ganhos sobreoperações não liqui<strong>da</strong><strong>da</strong>s - 4.529• Outras 42 3914.576 13.741Subtotal 433.468 213.033Compensação <strong>de</strong> base <strong>de</strong> cálculo negativa (133.040) (63.910)Base <strong>de</strong> cálculo 310.428 149.123Alíquota (9%) 27.938 13.421Complemento <strong>de</strong> provisão referente ao imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> dos exercícios <strong>de</strong>2004/2005 - 516Total provisionado 27.938 13.937(c) Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidosEm atendimento à Medi<strong>da</strong> Provisória 2.158/99, a Companhia apura a variação cambial parafins fiscais pelo regime <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o exercício social <strong>de</strong> 2003. Face ao exposto, o excesso<strong>de</strong> variação cambial contabiliza<strong>da</strong> pelo regime <strong>de</strong> competência acumula um saldo, em 31 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong> R$51.454 <strong>de</strong> créditos relativos a ganhos cambiais diferidos. ACompanhia mantém provisionado no exigível a longo prazo o imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> constituído àalíquota <strong>de</strong> 25% e a contribuição social constituí<strong>da</strong> à alíquota <strong>de</strong> 9% <strong>de</strong>ste saldo.A Companhia possui também créditos no valor <strong>de</strong> R$42.612 e R$216.732 <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong>ren<strong>da</strong> e contribuição social, respectivamente, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, compostos porprovisões temporariamente in<strong>de</strong>dutíveis e pela base negativa <strong>da</strong> contribuição social, querepresenta um crédito fiscal <strong>de</strong> 34%, calculados sobre estes valores.45834


Conforme <strong>de</strong>finido pela Instrução CVM 371/2002, a Companhia <strong>de</strong>verá aten<strong>de</strong>rcumulativamente a três condições: apresentar histórico <strong>de</strong> rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> em pelo menos trêsanos, expectativa <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> lucros tributáveis futuros, fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> em estudo técnico <strong>de</strong>viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> que permitam a realização do ativo fiscal diferido em um prazo máximo <strong>de</strong> <strong>de</strong>zanos, e apresentar esses lucros a valor presente com base no prazo estimado para a realização.Até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, por ain<strong>da</strong> não aten<strong>de</strong>r a estes requisitos, a Companhia constituiuprovisão integral para passivos tributários diferidos, mas limitou a constituição dos créditostributários ativos ao valor do passivo, conforme <strong>de</strong>scrito a seguir:Impostos diferidos em31/12/2006Ativos PassivosBase <strong>de</strong> cálculo1. Receita <strong>de</strong> variação cambial diferi<strong>da</strong>, referente a ganhos sobre operaçõesnão liqui<strong>da</strong><strong>da</strong>s - 51.4542. Base negativa <strong>de</strong> contribuição social 174.120 -3. Provisão para crédito <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção duvidosa 18.088 -4. Provisão para contingências 15.955 -5. Previdência complementar 8.569 -Total 216.732 51.454Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social diferidos:Sobre débitosImposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> (51.454 x 25%) - 12.864Contribuição social (51.454 x 9%) - 4.631Sobre créditosImposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> (42.612 x 25%) 10.653 -Contribuição social (216.732 x 9%) 19.506 -30.159 17.495(-) Crédito tributário não registrado (12.664) -Valor efetivamente registrado 17.495 17.49519. INSTRUMENTOS FINANCEIROS(a) Valor <strong>de</strong> mercado dos instrumentos financeirosOs valores <strong>de</strong> mercado dos instrumentos financeiros <strong>da</strong> Companhia, comparados com seusvalores contábeis, são como segue:31/12/2006Contábil MercadoAtivos:Aplicações financeiras 790.117 790.117Caução <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> financiamentos (notas 9 e 10) e aplicaçõesfinanceiras vincula<strong>da</strong>s (nota 7) 52.933 52.933843.050 843.050Passivos:Empréstimos e financiamentos (nota 9) 753.030 710.279Debêntures (nota 10) (*) 280.597 280.5971.033.627 990.876(*) Debêntures priva<strong>da</strong>s, não negociáveis e sem valor <strong>de</strong> mercado.459


Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, a sujeição do endivi<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> Companhia apresentava-se <strong>da</strong>seguinte forma:ÍndiceEndivi<strong>da</strong>mentorelacionado (%)TR 57,7IGP-M 3,6Dólar - EUA 11,3TJLP 27,4A Companhia não possui contratos <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> índices, juros e ou indicadores, tampoucopossui quaisquer outros instrumentos financeiros que possam ser caracterizados como<strong>de</strong>rivativos.(b) Concentração <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> créditoParte substancial <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s é pulveriza<strong>da</strong> entre um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> clientes. No caso<strong>de</strong>sses clientes, o risco <strong>de</strong> crédito é mínimo <strong>de</strong>vido à gran<strong>de</strong> carteira e aos procedimentos <strong>de</strong>controle, os quais monitoram esse risco.Os créditos <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção duvidosa estão a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente cobertos por provisão para fazerface a eventuais per<strong>da</strong>s na sua realização.(c) Moe<strong>da</strong> estrangeiraAs operações em moe<strong>da</strong> estrangeira consistem em financiamentos <strong>de</strong>stinados a obrasespecíficas <strong>de</strong> melhoria e ampliação dos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> coleta etratamento <strong>de</strong> esgotamento sanitário. A Companhia não possui garantias quanto à proteção <strong>de</strong>riscos cambiais.A exposição <strong>da</strong> Companhia em moe<strong>da</strong> estrangeira, representa<strong>da</strong> pelo seu endivi<strong>da</strong>mento emdólares dos Estados Unidos <strong>da</strong> América, totalizava R$116.363 em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006(R$149.799 em 2005), cerca <strong>de</strong> 11,5% <strong>de</strong> seu endivi<strong>da</strong>mento total (cerca <strong>de</strong> 15,9% em 2005).20. POLÍTICA DE SEGUROS (não auditado)A Companhia possui apólices <strong>de</strong> seguros com cobertura <strong>de</strong> <strong>da</strong>nos causados por incêndios e outrosmulti-riscos que contemplam parte <strong>de</strong> seus bens. Para outros tipos <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes que po<strong>de</strong>riamafetar suas construções, poços, veículos e <strong>de</strong>mais bens do seu ativo imobilizado não há coberturacontrata<strong>da</strong>. Embora não tenha experimentado per<strong>da</strong>s significativas <strong>de</strong>correntes dos riscos acimamencionados, a Administração está realizando estudos para reavaliar a atual política <strong>de</strong> seguros.460


21. PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTARA Companhia, em 07 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1982, assinou convênio <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são e tornou-se patrocinadora<strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> Seguri<strong>da</strong><strong>de</strong> Social <strong>de</strong> Minas Gerais - FUNDASEMG, cujos direitos e obrigaçõesforam posteriormente assumidos pela PREVIMINAS, que foi cria<strong>da</strong> com o objetivo <strong>de</strong>complementar a aposentadoria dos funcionários participantes, assegurando a manutenção do seuplano <strong>de</strong> benefícios na referi<strong>da</strong> fun<strong>da</strong>ção. A contribuição <strong>da</strong> Companhia é equivalente à dosempregados participantes, em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com as Leis Complementares nº. 108 e 109, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong>maio <strong>de</strong> 2001, e seu valor é <strong>de</strong>terminado a partir <strong>de</strong> estudos atuariais previamente elaborados.Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, com base no relatório elaborado por Atuário In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>acordo com a NPC 26 do IBRACON, referen<strong>da</strong><strong>da</strong> pela Deliberação CVM nº 371, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong><strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000, a Companhia reconheceu em suas <strong>de</strong>monstrações financeiras um passivoatuarial líquido <strong>de</strong> R$108.025, que representa a diferença entre o valor presente <strong>da</strong>s obrigações <strong>da</strong>Companhia relativamente aos participantes empregados, aposentados, pensionistas e dos ativosgarantidores. De acordo com esses cálculos, a Copasa <strong>de</strong>ve ain<strong>da</strong> registrar passivo <strong>de</strong> R$ 208.954(R$ 221.282 em 2005) em exercícios futuros, correspon<strong>de</strong>nte à parcela dos custos atuariaisdiferi<strong>da</strong> pelo tempo médio remanescente <strong>de</strong> trabalho estimado para os empregados participantesdo plano. Os cálculos estão <strong>de</strong>monstrados a seguir:(i) Conciliação dos ativos e passivos2006 2005Valor presente <strong>da</strong>s obrigações atuariais (846.833) (770.150)Valor justo dos ativos 529.854 444.678Per<strong>da</strong>s a serem reconheci<strong>da</strong>s em exercícios futuros 208.954 221.282Passivo líquido a ser reconhecido no balanço patrimonial (108.025) (104.190)(ii) Despesas reconheci<strong>da</strong>s na Demonstração do ResultadoCusto do serviço corrente 26.210 30.268Custos dos juros 77.683 51.912Rendimento esperado do ativo do plano (73.117) (57.541)Contribuição dos empregados (12.552) (10.615)Amortização do custo <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s atuariais 8.743 -Total <strong>da</strong> <strong>de</strong>spesa reconheci<strong>da</strong> no exercício corrente 26.967 14.024(iii) Movimentação do passivo líquido atuarialValor presente <strong>da</strong> obrigação atuarial líqui<strong>da</strong> no início do ano 104.190 102.971Custo do serviço corrente 26.210 30.268Custos dos juros 77.683 51.912Rendimento esperado do ativo do plano (73.117) (57.541)Contribuição dos empregados (12.552) (10.615)Amortização do (Ganho) Per<strong>da</strong> atuarial líqui<strong>da</strong> reconheci<strong>da</strong> no ano 8.743 -Contribuições reais <strong>da</strong> Companhia no ano (23.132) (12.805)Valor presente <strong>da</strong> obrigação atuarial líqui<strong>da</strong> no final do ano 108.025 104.190461


2006 2005(iv) Evolução do valor justo dos ativosValor justo dos ativos do plano no início do ano 444.677 382.496Rendimento real do valor justo dos ativos 73.117 57.541Contribuições recebi<strong>da</strong>s 35.685 23.421Benefícios pagos (23.626) (18.781)(Ganhos) Per<strong>da</strong>s atuariais sobre os ativos do plano (apurados por diferença) - -Valor justo dos ativos do plano no final do ano 529.853 444.677(v) Evolução do Valor presente <strong>da</strong>s obrigaçõesValor presente <strong>da</strong>s obrigações no início do ano 770.149 468.540Custo do serviço corrente 26.210 30.268Custos dos juros 77.683 51.912Benefícios pagos (23.626) (18.781)(Ganho) Per<strong>da</strong> atuarial sobre obrigação atuarial no iníciodo exercício ( apurados por diferenças) (3.583) 238.210Valor presente <strong>da</strong>s obrigações atuariais no final do ano 846.833 770.149(vi) Despesas previstasCustos do serviço corrente 28.894Custo dos juros 86.716Rendimento esperado do ativo do plano (87.175)Amortização <strong>de</strong> (ganho) per<strong>da</strong> atuarial reconhecido no ano 7.531Contribuições dos participantes (13.837)Despesa a ser reconheci<strong>da</strong> na Demonstração do Resultado 22.129(vii) Premissas atuariaisEstatísticas diversas e outros fatores que visam antecipar eventos futuros no cálculo <strong>da</strong> <strong>de</strong>spesa e do passivorelativo ao Plano <strong>de</strong> Benefício Patrocinado pela Copasa. Esses fatores incluem premissas sobre taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontoe o retorno esperado do ativo. Adicionalmente, a Companhia se utiliza <strong>de</strong> fatores subjetivos, tais como índices <strong>de</strong><strong>de</strong>missões, rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong> e mortali<strong>da</strong><strong>de</strong> para estimar esses fatores.462


HIPÓTESES E BASES UTILIZADAS NOS CÁLCULOSHipóteses econômicas 2006 2005Taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto Atuarial 10,24% p.a. 11,30% p.a.Retorno dos Ativos no exercício 16,23% p.a. 14,96% p.a.Crescimento SalarialAté 5 anos <strong>de</strong> serviço 6,08% p.a. 7,10% p.a.Acima <strong>de</strong> 5 anos <strong>de</strong> serviço 5,04% p.a. 6,05% p.a.Obs. O crescimento salarial é limitado a 40% do salário atual, <strong>de</strong>scontado <strong>da</strong>inflação.Crescimento dos Benefícios 4,00% p.a. 5,00% p.a.Inflação 4,00% p.a. 5,00% p.a.Fator <strong>de</strong> Capaci<strong>da</strong><strong>de</strong>-Benefícios 98,10% p.a. 97,42% p.a.-Salários 98,10% p.a. 97,42% p.a.Hipóteses BiométricasMortali<strong>da</strong><strong>de</strong> geral AT 2000 AT2000Entra<strong>da</strong> em invali<strong>de</strong>z Alvaro Vin<strong>da</strong>s Alvaro Vin<strong>da</strong>sMortali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Inválidos Ex-CAP Ex-CAPTaxa <strong>de</strong> rotativi<strong>da</strong><strong>de</strong>Até 55 anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> 0,77% p.a. 0,77% p.a.Acima <strong>de</strong> 55 anos <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong> 0,00% p.a. 0,00% p.a.I<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Aposentadoria100% na 1ª i<strong>da</strong><strong>de</strong>em que for elegívelao benefício100% na 1ª i<strong>da</strong><strong>de</strong>em que for elegívelao benefícioParticipantes Assistidos Participantes Assistidos% <strong>de</strong> reversão em pensão 70% 90% 70,00% 90%Diferença <strong>de</strong> i<strong>da</strong><strong>de</strong>s (x-y) anos 3 anos 3 anos 3 anos 3 anosINFORMAÇÕES ADICIONAIS1) Os <strong>da</strong>dos ca<strong>da</strong>strais individuais utilizados são <strong>de</strong> 31/08/2006.2) Os Ativos do Plano estão posicionados em 31/12/2006.3) A rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ativos <strong>de</strong> investimentos reconhecidos foram os idênticos ao valores <strong>de</strong> rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> obti<strong>da</strong>s na elaboração <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>monstrativo.4) As hipóteses e bases utiliza<strong>da</strong>s para a estimação dos valores para o próximo exercício são as mesmas do exercício <strong>de</strong> 2006.No que se refere se refere à taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto e à taxa <strong>de</strong> retorno dos ativos do Plano, temos asseguintes consi<strong>de</strong>rações:• Taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontoA taxa <strong>de</strong> juros (taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto) utiliza<strong>da</strong> foi <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> a partir do pressuposto <strong>de</strong> que aparcela do custo do benefício avaliado seja coberta pelas receitas <strong>de</strong> aplicações dos capitais(ativos do Plano) no mercado financeiro, <strong>de</strong> tal sorte que gera um retorno financeiro ourentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> real, acima do índice <strong>de</strong> reajuste dos benefícios do Plano, equivalente a taxa <strong>de</strong>juros técnicos. Por <strong>de</strong>finição, a Copasa optou por manter a mesma taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontoutiliza<strong>da</strong> na PREVIMINAS, qual seja <strong>de</strong> 6,00% ao ano mais a inflação anual <strong>de</strong> longo prazo,<strong>de</strong>fini<strong>da</strong> em 5,00% para no exercício <strong>de</strong> 2005 e 4,00% para o exercício <strong>de</strong> 2006, emconformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a Lei Complementar nº 109, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2001 e na Resolução CGPCnº 18, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2006, em que é previsto a taxa máxima <strong>de</strong> juros técnico real <strong>de</strong> 6,00 %ao ano.• Taxa <strong>de</strong> retorno dos ativos do PlanoEm atenção ao artigo 19 <strong>da</strong> Deliberação CVM 371/00, os rendimentos dos ativos do Plano são<strong>da</strong>dos pelos retornos obtidos com os investimentos, divi<strong>de</strong>ndos, aluguéis e outras receitas,ganhos e per<strong>da</strong>s, realizados ou não, <strong>de</strong>rivados dos ativos do plano, <strong>de</strong>duzidos os custos <strong>de</strong> suaadministração e <strong>de</strong> todo e qualquer tributo inci<strong>de</strong>nte sobre as receitas, sobre o resultado e sobreos próprios ativos do plano.463


Consi<strong>de</strong>rando ain<strong>da</strong>, que o rendimento efetivo dos ativos do plano reflete as mu<strong>da</strong>nças no valorjusto dos ativos do plano mantido durante o período a ser reconhecido, e que o rendimento dosativos do plano é um elemento redutor <strong>da</strong> <strong>de</strong>spesa reconheci<strong>da</strong> na <strong>de</strong>monstração do resultado <strong>da</strong>patrocinadora, temos a consi<strong>de</strong>rar que:i) Observando-se o histórico do retorno dos investimentos obtidos pelo administrador eexecutor do Plano PREVIMINAS, no período <strong>de</strong> 2002 a 2006, eAno Rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Obti<strong>da</strong>2002 17,93%2003 27,65%2004 17,73%2005 19,83%2006 18,20%ii) Que quando <strong>da</strong> elaboração dos <strong>de</strong>monstrativos em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com a Deliberação CVM371/00, dos exercícios <strong>de</strong> 2005 e 2006, os resultados <strong>de</strong> rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> já são <strong>de</strong>conhecimento público;A Copasa <strong>de</strong>cidiu por utilizar a taxa <strong>de</strong> retorno efetiva obti<strong>da</strong>s para os exercícios <strong>de</strong> 2005 e2006, limitado ao rendimento efetivo dos ativos <strong>de</strong> investimentos do Plano, conformeabaixo:AnoRentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Obti<strong>da</strong>conforme cálculos <strong>da</strong>Deliberação CVM 371/00Taxa <strong>de</strong> Inflaçãoutiliza<strong>da</strong>Rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> líqui<strong>da</strong><strong>de</strong> inflação2005 14,956% 5,00% 9,482%2006 16,231% 4,00% 11,761%Analisando as taxas <strong>de</strong> rentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> dos ativos utiliza<strong>da</strong>s, observamos que as mesmas sãoinferiores às obti<strong>da</strong>s pela PREVIMINAS na administração do Plano, o que assegura ummaior conservadorismo na obtenção dos custos reconhecidos nos exercícios <strong>de</strong> 2005 e2006.As premissas atuariais utiliza<strong>da</strong>s pela Companhia são revisa<strong>da</strong>s regularmente e po<strong>de</strong>mdivergir <strong>de</strong> forma relevante dos resultados atuais <strong>de</strong> acordo com as mu<strong>da</strong>nças <strong>de</strong> mercado econdições econômicas, fatos regulatórios, regulamentos judiciais, aumento ou diminuiçãonos índices <strong>de</strong> <strong>de</strong>missões ou na expectativa <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> dos participantes. Essas diferençaspo<strong>de</strong>m resultar em um impacto relevante no montante <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa com enti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>previdência priva<strong>da</strong> registra<strong>da</strong> na Companhia.Do total <strong>de</strong> R$108.025 <strong>de</strong> passivo atuarial líquido reconhecido pela Copasa, R$4.733 eR$94.723 foram registrados na conta Previminas/contribuição especial, no passivocirculante e passivo não circulante, respectivamente, além <strong>da</strong> provisão registra<strong>da</strong> na contaPreviminas/passivo atuarial líquido no valor <strong>de</strong> R$8.569. A companhia tem registrado em“outras obrigações a pagar” o valor <strong>de</strong> R$5.261, referente a contribuições normais .464


22. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASAlém do saldo a pagar à CEMIG, <strong>de</strong>monstrado na nota 11, as <strong>de</strong>mais transações com partesrelaciona<strong>da</strong>s resumem-se, basicamente, àquelas efetua<strong>da</strong>s com o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais e com oMunicípio <strong>de</strong> Belo Horizonte. Os saldos e operações mais relevantes são como segue:31/12/2006 31/12/2005ATIVO Estado Município Estado MunicípioCirculante• Clientes- valores faturados 7.654 4.251 5.927 7.601- valores a faturar - 6.931 - 5.666• Outros créditos- convênios - - - -Realizável a longo prazo• Clientes - valores a faturar - 172.111 - 146.372PASSIVOCirculante• Juros sobre o capital próprio 55.064 8.908 53.738 -• Outras obrigações- Prefeituras - repasse tarifário - 6.994 - 9.938- Convênios (nota 24) 50.903 - 3.571 -TRANSAÇÕES• Receitas <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> água e esgotamento 53.395 18.716 44.360 15.359• Custo dos serviços prestados - (41.409) - (35.225)• Outras <strong>de</strong>spesas operacionais (381) - (280) -• Receitas financeiras - juros - 10.191 - 7.690• Receitas <strong>de</strong> variações monetárias - 23.289 - 31.376Os saldos e operações com partes relaciona<strong>da</strong>s são realizados a preços e condições consi<strong>de</strong>radospela Administração como compatíveis com os praticados no mercado, excetuando-se quanto àforma <strong>de</strong> liqui<strong>da</strong>ção financeira, que po<strong>de</strong>rá acontecer através <strong>de</strong> negociações especiais, conformeprevisto e comentado nas notas 17 e 23.23. ENCONTRO DE CONTAS COM O ESTADO DE MINAS GERAISA Companhia e o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais celebraram, em 20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, acordovisando a quitação mútua <strong>de</strong> débitos e créditos recíprocos, existentes até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003.Foram contemplados os valores relacionados a seguir:DiscriminaçãoValor1. Débitos <strong>de</strong> órgãos e enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s estaduais <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água eesgotamento sanitário prestados pela Companhia 20.3382. Débitos <strong>de</strong> órgãos e enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s estaduais oriundos <strong>de</strong> convênios firmados com a Companhia 33.0723. Débito tributário <strong>da</strong> Companhia para com o Estado, relativo ao convênio 93/1208 e termosaditivos, atualizado até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004 (60.375)Saldo líquido (6.965)Após a quitação dos saldos <strong>de</strong>scritos, foi apurado o remanescente <strong>de</strong> R$6.965 a favor do Estado<strong>de</strong> Minas Gerais, que seria consi<strong>de</strong>rado para fins <strong>de</strong> aumento <strong>da</strong> participação do Estado no capital465


social <strong>da</strong> Companhia, condicionado à <strong>de</strong>liberação pertinente pela Assembléia Geral <strong>de</strong>Acionistas, conforme termos do acordo.Em junho <strong>de</strong> 2005, a Companhia <strong>de</strong>cidiu, juntamente com o Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, pelaquitação do saldo apurado a favor <strong>de</strong>ste, ao invés <strong>de</strong> convertê-lo em ações, conforme previstoanteriormente. Em conseqüência <strong>de</strong>ssa <strong>de</strong>cisão, o referido valor foi reclassificado <strong>de</strong> adiantamentopara futuro aumento <strong>de</strong> capital para a conta <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> acionistas e sua liqui<strong>da</strong>ção ocorreu em29 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2005.24. CONVÊNIOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICAReferem-se, principalmente, a recursos recebidos, em 2006, oriundos <strong>de</strong> convênio assinado pelaCompanhia com a Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Desenvolvimento Regional e Política Urbana -SEDRU, cujo objetivo é a cooperação técnica e financeira para ampliação <strong>da</strong> cobertura dossistemas públicos <strong>de</strong> saneamento básico.25. OUTRAS INFORMAÇÕES(a) Despesas e receitas financeiras:A variação verifica<strong>da</strong> no resultado financeiro do exercício <strong>de</strong> 2006 em relação ao exercício <strong>de</strong>2005, está assim representa<strong>da</strong>:Discriminação01/01/2006 a31/12/200601/01/2005 a31/12/2005 VariaçãoReceitas financeiras 187.890 88.997 98.893Despesas financeiras (212.325) (246.247) 33.922Resultado (24.435) (157.250) 132.815O aumento <strong>de</strong> R$132.815 foi motivado pela ocorrência dos seguintes eventos:ValorReceitas financeiras1. Aumento, em relação ao mesmo período do ano anterior, <strong>de</strong> receitas financeirasrelativas a variações monetárias e cambiais, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> ganhos cambiaisgerados pela reversão <strong>de</strong> passivos, em função <strong>da</strong> que<strong>da</strong> do dólar norte-americano1.5982. Aumento <strong>de</strong> receitas financeiras relativas a atualização do débito <strong>da</strong> PrefeituraMunicipal <strong>de</strong> Belo Horizonte (nota 17) 2.3913. Aumento <strong>de</strong> receitas financeiras relativas a rendimentos sobre aplicaçõesfinanceiras efetua<strong>da</strong>s com recursos oriundos <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> ações <strong>da</strong> Companhia emfevereiro <strong>de</strong> 2006 94.904Despesas financeiras98.8931. Aumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas financeiras relativas a CPMF e outras, inci<strong>de</strong>ntes sobre amovimentação dos valores recebidos pela ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> ações (8.346)466


Valor2. Aumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas financeiras relativas a juros e variações monetárias ecambiais, causa<strong>da</strong> pela reversão <strong>de</strong> passivos cambiais em função <strong>da</strong> que<strong>da</strong> do dólarnorte-americano (24.010)3. Redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas financeiras relativas a juros sobre o capital próprio creditadosaos acionistas 66.278(b) Despesas com publici<strong>da</strong><strong>de</strong> e propagan<strong>da</strong>:33.922As <strong>de</strong>spesas com publici<strong>da</strong><strong>de</strong> e propagan<strong>da</strong> são registra<strong>da</strong>s em <strong>de</strong>spesas administrativas etotalizaram R$21.535 em 2006 (R$16.236 em 2005). O crescimento ocorrido nesta <strong>de</strong>spesa<strong>de</strong>veu-se, principalmente, aos custos <strong>da</strong> oferta pública <strong>de</strong> ações <strong>da</strong> Companhia, ocorri<strong>da</strong> emfevereiro <strong>de</strong> 2006, e à divulgação <strong>da</strong> inauguração <strong>da</strong> Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos doRibeirão do Onça - ETE Onça, realiza<strong>da</strong> em junho <strong>de</strong> 2006.26. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXAAs <strong>de</strong>monstrações do fluxo <strong>de</strong> caixa refletem as operações <strong>de</strong> financiamento, investimento eoperações <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong>riva<strong>da</strong>s dos registros contábeis preparados <strong>de</strong> acordo com as práticascontábeis adota<strong>da</strong>s no Brasil, e têm sido apresentados em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o SFAS nº 95 -“Demonstrações do Fluxo <strong>de</strong> Caixa”.31/12/2006 31/12/2005Fluxo <strong>de</strong> Caixa nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais:Lucro líquido do trimestre 356.437 288.622Ajustes para reconciliar o lucro líquido e o caixa líquidoDepreciação e amortização 199.367 185.458Baixa líqui<strong>da</strong>s <strong>de</strong> imobilizado 1.072 2.157Despesa <strong>de</strong> amortização do diferido - passivo atuarial - 20.740Despesa <strong>de</strong> amortização do diferido - Congonhas - 4.483Juros incorridos no período sobre empréstimos 68.098 65.527CM / VC incorridos no período sobre empréstimos 12.175 (3.207)Outros - 121Redução (Aumento) no ativo operacional:Contas a receber - curto e longo prazo (53.896) (61.692)Estoque <strong>de</strong> manutenção (5.445) (469)Despesas antecipa<strong>da</strong>s - (967)Outros ativos - (1.198)Redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas antecipa<strong>da</strong>s 4.630 -Redução <strong>de</strong> outros ativos (10.841) -467


31/12/2006 31/12/2005Aumento (redução) no passivo operacional:Empreiteiros e fornecedores 31.680 23.289Impostos, taxas e contribuições 4.493 2.414Provisões tributárias - -Provisões para férias 10.795 3.145Provisões para processos em litígio 3.706 799Participação dos empregados nos lucros - 9.669Redução <strong>da</strong> participação dos empregados nos lucros 4.381 (19.420)Outras obrigações - curto e longo prazo 61.689 -Pagamento <strong>de</strong> juros sobre empréstimos (83.278) (65.950)Caixa líquido gerado nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s operacionais 605.063 453.521Fluxo <strong>de</strong> caixa nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento:Recursos oriundos <strong>da</strong> ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> ações 813.462 -Aumento em investimentos - (3)Adições <strong>de</strong> imobilizado (690.729) (473.860)Caixa líquido (consumido) nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento (122.733) (473.863)Fluxo <strong>de</strong> caixa nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento:Captação <strong>de</strong> novos empréstimos 176.537 189.018Pagamento <strong>de</strong> principal - empréstimos (79.999) (77.737)Juros sobre o capital próprio pagos no período (57.132) (56.723)Encargos financeiros <strong>de</strong>correntes do prazo <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> JCP - 2.323Caixa líquido gerado nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento 39.406 56.881Aumento líquido no saldo <strong>de</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s 767.202 36.539Saldo <strong>de</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s no início do exercício 63.089 26.550Saldo <strong>de</strong> disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s no final do exercício 830.291 63.089Informações suplementares <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixaJuros pagos sobre empréstimos 83.278 65.950Imposto <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> e contribuição social pagos 142.808 61.025226.086 126.975Transações que não afetaram o caixaImobilizado recebido na forma <strong>de</strong> doação 17.542 19.33827. INFORMAÇÕES POR SEGMENTOS DE NEGÓCIOS (não auditado)A Companhia possui dois segmentos <strong>de</strong> negócios, que são distribuição <strong>de</strong> água trata<strong>da</strong> e coleta etratamento <strong>de</strong> esgotamento sanitário. O lucro operacional por segmento é representado pelareceita, <strong>de</strong>duzi<strong>da</strong> dos custos diretos e <strong>de</strong>spesas operacionais direta e indiretamente alocáveis aestes segmentos. Os ativos e passivos i<strong>de</strong>ntificáveis por segmento estão apresentadossepara<strong>da</strong>mente. Os ativos e passivos corporativos não foram diretamente atribuídos a ca<strong>da</strong>segmento <strong>de</strong> negócio.468


A Companhia avalia a performance por segmento com base em informações gera<strong>da</strong>s pelosregistros contábeis, sendo que diversas <strong>de</strong>spesas são aloca<strong>da</strong>s por meio <strong>de</strong> rateio, na seguinteapresentação:DescriçãoÁgua2006 2005EsgotamentmentoEsgota-Sanitário Total Água sanitárioTotalReceita bruta <strong>de</strong> serviços 1.323.966 541.071 1.865.037 1.133.166 504.466 1.637.632Impostos sobre serviços 121.577 49.858 171.435 103.849 46.657 150.506Descontos e Abatimentos 8.288 3.402 11.690 7.277 3.269 10.546Receita líqui<strong>da</strong> <strong>de</strong> serviços 1.194.101 487.811 1.681.912 1.022.040 454.540 1.476.580Custo serviços prestados 536.309 220.121 756.430 467.976 210.250 678.226Lucro bruto 657.792 267.690 925.382 554.064 244.290 798.354Despesas operacionais líqui<strong>da</strong>s 332.655 135.940 468.595 294.783 127.801 422.584Lucro operacional antes <strong>da</strong>s<strong>de</strong>spesas financeiras 325.137 131.750 456.887 259.281 116.489 375.770Observações:(a) Praticamente todos os usuários do segmento <strong>de</strong> esgotamento sanitário estão incluídos nosegmento <strong>de</strong> água;(b) Os volumes faturados do segmento <strong>de</strong> esgotamento sanitário são <strong>de</strong>rivados dos volumesfaturados do segmento <strong>de</strong> água.(c) Exclusivamente para o ano <strong>de</strong> 2006 e 2005 os custos e <strong>de</strong>spesas foram apropriados <strong>de</strong> formaproporcional à receita <strong>de</strong> bruta <strong>de</strong> água e esgoto.28. FATOS RELEVANTES1) A COPASA concluiu os estudos <strong>de</strong> viabili<strong>da</strong><strong>de</strong> econômica e assinou, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>2006, contrato <strong>de</strong> arren<strong>da</strong>mento com a Companhia <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico <strong>de</strong> MinasGerais - CODEMIG, para assumir os direitos minerários <strong>da</strong>s águas minerais <strong>de</strong> Araxá,Cambuquira, Caxambu e Lambari.Os estudos indicaram que o investimento inicial previsto foi <strong>de</strong> R$25.000 (não auditado), paraaten<strong>de</strong>r a uma capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produção e comercialização anual <strong>de</strong> no mínimo 30 milhões <strong>de</strong>litros <strong>de</strong> água mineral, e <strong>de</strong> no máximo 150 milhões <strong>de</strong> litros, previstos para serem atingidosem 3 (três) anos.O contrato <strong>de</strong> arren<strong>da</strong>mento prevê o início <strong>da</strong>s operações em um prazo máximo <strong>de</strong> 180 (centoe oitenta) dias, e compreen<strong>de</strong> os direitos minerários, equipamentos e instalação <strong>de</strong> envase comto<strong>da</strong>s as benfeitorias, instalações, móveis e áreas, por um prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) anos,renováveis por mais 15 (quinze), com o pagamento <strong>de</strong> royalties à CODEMIG, no valor <strong>de</strong>R$18,00/m3 <strong>de</strong> água comercializa<strong>da</strong>.469


Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, a COPASA aguar<strong>da</strong>va a autorização para a criação <strong>da</strong> empresasubsidiária responsável pela exploração econômica dos recursos hidrominerais do Estado,inclusive dos parques <strong>de</strong> águas, o que se efetivou com a publicação <strong>da</strong> Lei nº 16.693, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> 2007.A <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> início <strong>da</strong> operação e comercialização <strong>da</strong>s águas minerais esta prevista para oprimeiro semestre do ano <strong>de</strong> 2007.2) Em 13 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, foi aprovado o Projeto <strong>de</strong> Lei nº 3.374/2006, que autoriza aCOPASA a criar empresa subsidiária integral, com a atribuição <strong>de</strong> planejar, projetar, executar,ampliar, remo<strong>de</strong>lar e explorar serviços públicos <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamentosanitário, a coleta, a reciclagem, o tratamento e a disposição final do lixo urbano, doméstico eindustrial, a drenagem e manejo <strong>da</strong>s águas pluviais urbanas, em locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong> região <strong>de</strong>planejamento do Norte <strong>de</strong> Minas e <strong>da</strong>s Bacias Hidrográficas dos Rios Jequitinhonha, SãoMateus, Buranhém, Itanhém e Jucuruçu.29. EVENTOS SUBSEQUENTESO Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong> Companhia aprovará, em reunião a ser realiza<strong>da</strong> em 23 <strong>de</strong>março <strong>de</strong> 2007, um complemento <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio no valor <strong>de</strong> R$20.024(R$0,174 por ação, aproxima<strong>da</strong>mente), à todos os <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> ações <strong>da</strong> Companhia em 03 <strong>de</strong>abril <strong>de</strong> 2007, <strong>de</strong>vendo tais ações ser negocia<strong>da</strong>s “ex-juros sobre capital próprio” a partir <strong>de</strong> 04 <strong>de</strong>abril <strong>de</strong> 2007, como forma <strong>de</strong> manter a equivalência do valor total <strong>de</strong> créditos <strong>de</strong> juros sobre ocapital próprio com o valor <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos mínimos obrigatórios a serem distribuídos sobre o lucrolíquido auferido no exercício <strong>de</strong> 2006, <strong>de</strong> acordo com o <strong>de</strong>terminado no Estatuto Social <strong>da</strong>Companhia.DIRETORIA EXECUTIVAMÁRCIO AUGUSTO VASCONCELOS NUNESCARLOS MEGALE FILHOCARLOS GONÇALVES DE OLIVEIRA SOBRINHOCASSIO DRUMOND DE PAULA LEMOSEDGARD BATISTA REIS FILHOGERALDO DAVID ALCÂNTARAJUAREZ AMORIMRICARDO AUGUSTO SIMÕES CAMPOSDiretor Presi<strong>de</strong>nteDiretor Vice-presi<strong>de</strong>nteDiretor Técnico e <strong>de</strong> Meio AmbienteDiretor <strong>de</strong> Operação SudoesteDiretor <strong>de</strong> Operação LesteDiretor <strong>de</strong> Operação Centro NorteDiretor <strong>de</strong> Operação MetropolitanaDiretor Financeiro e <strong>de</strong> Relações comInvestidoresCONTADOR RESPONSÁVELGERALDO MAGELA MOREIRA CALÇADO Contador - CRCMG - 36.109470


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ANEXO EDeclarações <strong>de</strong> Veraci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Companhia, dos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e doCoor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r473


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ANEXO FCópia dos atos societários e governamentais relacionados à <strong>Oferta</strong>, a saber: (i) LeiMunicipal nº 9.420, <strong>de</strong> 01 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007; (ii) Lei Estadual nº 12.762, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong>janeiro <strong>de</strong> 1998; (iii) Decreto nº 44.626, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007; e (iv) versãoregistra<strong>da</strong> ata <strong>de</strong> Assembléia Geral Extraordinária <strong>da</strong> CODEMIG, inicia<strong>da</strong> em 05 <strong>de</strong>novembro <strong>de</strong> 2007, suspensa e concluí<strong>da</strong> em 29 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007.483


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Diário Oficial do Município - Belo Horizonte Ano XIII - Nº: 2.900 - 08/02/2007Po<strong>de</strong>r ExecutivoSecretaria Municipal <strong>de</strong> GovernoLei nº 9.420 <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007 - Anexo ÚnicoLEI N° 9.420 DE 1º DE AGOSTO DE 2007Autoriza a ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> ações e títulos patrimoniais <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte e dáoutras providências.O Povo do Município <strong>de</strong> Belo Horizonte, por seus representantes, <strong>de</strong>creta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º - Fica o Executivo autorizado a alienar as ações <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais S/A- COPASA -, conforme relação constante do Anexo Único <strong>de</strong>sta Lei.§ 1º - O Executivo enviará à Câmara Municipal <strong>de</strong> Belo Horizonte, no prazo <strong>de</strong> 30 (trinta) dias após aefetiva alienação dos títulos patrimoniais, relatório contendo todos os <strong>da</strong>dos referentes à transaçãorespectiva, bem como, a ca<strong>da</strong> 3 (três) meses, informações a respeito do an<strong>da</strong>mento <strong>da</strong>s obras <strong>de</strong> que trata oart. 2° <strong>de</strong>sta Lei e <strong>da</strong> execução financeira <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> um dos contratos celebrados.§ 2º - Na hipótese <strong>da</strong>s ações, o relatório <strong>de</strong> que trata o § 1º <strong>de</strong>ste artigo <strong>de</strong>verá ser complementado com asinformações referentes às cotações mínima, média e máxima <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s ações vendi<strong>da</strong>s, na <strong>da</strong>ta <strong>da</strong>ven<strong>da</strong>, nas bolsas <strong>de</strong> valores <strong>de</strong> Minas Gerais, São Paulo e Rio <strong>de</strong> Janeiro.Art. 2º - Os recursos provenientes <strong>da</strong> alienação serão utilizados <strong>da</strong> seguinte forma:I - 15% (quinze por cento) na realização <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> recapeamento <strong>de</strong> vias públicas;II - 40% (quarenta por cento) será <strong>de</strong>stinado ao Fundo Municipal <strong>de</strong> Saneamento;III - 15% (quinze por cento) será <strong>de</strong>stinado ao Fundo Municipal <strong>de</strong> Habitação;IV - 20% (vinte por cento) na realização <strong>de</strong> obras do Orçamento Participativo;V - 10% (<strong>de</strong>z por cento) no pagamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriações na Aveni<strong>da</strong> Antônio Carlos.Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> sua publicação.Belo Horizonte, 1º <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007Fernando Damata PimentelPrefeito <strong>de</strong> Belo Horizonte(Originária do Projeto <strong>de</strong> Lei n° 1.421/07, <strong>de</strong> autoria do Executivo)ANEXO ÚNICOLEVANTAMENTO DAS AÇÕES- Ações <strong>da</strong> COPASA: 11.134.984 (onze milhões, cento e trinta e quatro mil, novecentas e oitenta e quatro)Ações Ordinárias485


LEI 12.762, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1998Autoriza o Po<strong>de</strong>r Executivo aaumentar e a integralizar ocapital social <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong>Saneamento <strong>de</strong> Minas Gerais -COPASA-MG -, e dá outrasprovidências.O Povo do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, por seus representantes,<strong>de</strong>cretou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:Art. 1º - Fica o Po<strong>de</strong>r Executivo autorizado a aumentar e a integralizar o capital social <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong>Minas Gerais - COPASA-MG - com até a totali<strong>da</strong><strong>de</strong> do patrimônio do Fundo <strong>de</strong> Financiamento para Água e Esgotos doEstado <strong>de</strong> Minas Gerais - FAE-MG -, subconta do Fundo Estadual <strong>de</strong> SaneamentoBásico - FESB.§ 1º - Da totali<strong>da</strong><strong>de</strong> do patrimônio <strong>de</strong> que trata o "caput" <strong>de</strong>ste artigo, até R$100.000.000,00 (cem milhões <strong>de</strong> reais),referentes a retornos <strong>de</strong> financiamentos concedidos com recursos do FESB/FAE, assim como os recursos resultantes <strong>de</strong>aplicações financeiras <strong>de</strong> suas disponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> caixa, serão transferidos às seguintes enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e fundos estaduais:I - até R$40.000.000,00 (quarenta milhões <strong>de</strong> reais) para a Fun<strong>da</strong>ção Rural Mineira - Colonização e DesenvolvimentoAgrário - RURALMINAS -, para aplicação específica e exclusiva no Programa <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>da</strong> AgriculturaIrriga<strong>da</strong> nos Vales dos Rios Pardo e Jequitinhonha - PDI-GEPAR -;II - até R$10.000.000,00 (<strong>de</strong>z milhões <strong>de</strong> reais) para o <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong> Minas Gerais - BDMG -, naforma <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> capital, para aplicação exclusiva em programas e projetos <strong>de</strong> apoio a produtores rurais, <strong>de</strong>acordo com recomen<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>da</strong> Agricultura, Pecuária eAbastecimento;III - até R$10.000.000,00 (<strong>de</strong>z milhões <strong>de</strong> reais) para o Fundo Estadual <strong>de</strong> Desenvolvimento Rural - FUNDERUR -,<strong>de</strong> que trata a Lei nº 11.744, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1995;IV - até R$40.000.000,00 (quarenta milhões <strong>de</strong> reais) para o Fundo <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano - FUNDEURB -, <strong>de</strong> quetrata a Lei nº 11.392, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1994.§ 2º - As transferências <strong>de</strong> que trata este artigo serão feitas <strong>de</strong> forma escalona<strong>da</strong>, conforme <strong>de</strong>finição do Po<strong>de</strong>rExecutivo.§ 3º - Fica o Po<strong>de</strong>r Executivo autorizado a abrir os respectivos créditos adicionais, até os valores limites<strong>de</strong>finidos nos incisos I a IV do § 1º <strong>de</strong>ste artigo, para fazer face às transferências autoriza<strong>da</strong>s.(Artigo com re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo art. 1º <strong>da</strong> Lei nº 12990, <strong>de</strong> 30/7/1998.)Art. 2º - (Vetado).Art. 3º - Fica autoriza<strong>da</strong> a alienação <strong>de</strong> ações <strong>da</strong> COPASA-MG pelo Estado à União, a enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s por esta controla<strong>da</strong>s e aoutras pessoas físicas ou jurídicas, resguar<strong>da</strong>do o controle acionário pelo Estado.Parágrafo único - (Vetado).Art. 4º - A COPASA-MG po<strong>de</strong>rá promover a fusão, a cisão e a incorporação necessárias ao cumprimento <strong>de</strong> suasfinali<strong>da</strong><strong>de</strong>s.486


Art. 5º - Esta Lei entra em vigor na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> sua publicação.Art. 6º - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente os §§ 1º e 2º do artigo 4º e o artigo 6º <strong>da</strong> Lei nº6.084, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1973.Da<strong>da</strong> no Palácio <strong>da</strong> Liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, em Belo Horizonte, aos 14 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1998.Eduardo Azeredo - Governador do EstadoPUBLICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 15/01/1998 PÁG. 1 COL. 1Fonte: Assembléia Legislativa do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais (http://hera.almg.gov.br/cgi-bin/nphbrs?d=NJMG&p=1&u=http://www.almg.gov.br/njmg/chama_pesquisa.asp&l=20&r=1&f=G&SECT1=IMAGE&SECT3=PLUROFF&SECT6=HITIMG&SECT7=LINKON&SECT8=DIRINJMG&SECT9=TODODOC&co1=E&co2=E&co3=E&s1=Lei&s2=12762&s3=&s4=)487


DECRETO 44.626, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007Dispõe sobre aumento do capitalsocial <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong>Desenvolvimento Econômico <strong>de</strong>Minas Gerais - CODEMIG,mediante incorporação <strong>de</strong> açõesordinárias <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong>Saneamento do Estado <strong>de</strong> MinasGerais - COPASA, e dá outrasprovidênciasO VICE-GOVERNADOR, no exercício do cargo <strong>de</strong> GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso<strong>da</strong>s atribuições que lhe conferem os incisos II e VII do art. 90, <strong>da</strong> Constituição do Estado,DECRETA:Art. 1º. Fica o Secretário <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Fazen<strong>da</strong> autorizado, em nome do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, a transferir àCompanhia <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico <strong>de</strong> Minas Gerais - CODEMIG, para serem imediatamente incorpora<strong>da</strong>s aseu patrimônio, mediante aumento <strong>de</strong> seu capital social, 7.641.537 (sete milhões, seiscentos e quarenta e um mil,quinhentos e trinta e sete) ações ordinárias <strong>da</strong> Companhia <strong>de</strong> Saneamento do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais - COPASA."Art. 2º. As ações <strong>da</strong> COPASA transferi<strong>da</strong>s à CODEMIG po<strong>de</strong>rão ser aliena<strong>da</strong>s nas melhores condições <strong>de</strong> mercado, eos recursos provenientes <strong>da</strong> alienação serão utilizados em obras e serviços <strong>de</strong> competência estatutária <strong>da</strong> CODEMIG.Art. 3º. A alienação em bolsa <strong>da</strong>s ações transferi<strong>da</strong>s po<strong>de</strong>rá ser feita por intermédio do <strong>Banco</strong> <strong>de</strong> Desenvolvimento <strong>de</strong>Minas Gerais ou por outra enti<strong>da</strong><strong>de</strong> financeira idônea a ser contrata<strong>da</strong> pela CODEMIG.Art. 4º. Este Decreto entra em vigor na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> sua publicação.Palácio <strong>da</strong> Liber<strong>da</strong><strong>de</strong>, em Belo Horizonte, aos 27 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007; 219º <strong>da</strong> Inconfidência Mineira e 186º <strong>da</strong>In<strong>de</strong>pendência do Brasil.ANTONIO AUGUSTO JUNHO ANASTASIA - Governador em Exercício.PUBLICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 28/09/2007 PÁG. 11 COL. 1RETIFICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 10/11/2007 PÁG. 4 COL. 1Fonte: Assembléia Legislativa do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais (http://hera.almg.gov.br/cgi-bin/nphbrs?d=NJMG&p=1&u=http://www.almg.gov.br/njmg/chama_pesquisa.asp&l=20&r=1&f=G&SECT1=IMAGE&SECT3=PLUROFF&SECT6=HITIMG&SECT7=LINKON&SECT8=DIRINJMG&SECT9=TODODOC&co1=E&co2=E&co3=E&s1=Decreto&s2=44626&s3=&s4=)488


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[PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO]494


Anexo GCópia <strong>da</strong> ata do Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>da</strong> CODEMIG e do Decreto do Município<strong>de</strong> Belo Horizonte, os quais aprovaram o Preço por Ação.495


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